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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

Universidade

Estadual de Londrina

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

JOSÉ BERNARDES

Londrina

2010

2

JOSÉ BERNARDES

UNIDADE DIDÁTICA

Produção Didático-Pedagógica

„Inclusão Escolar: a presença do aluno com deficiência física

(paraplegia e tetraplegia) nas aulas de Educação Física de 5ª série

na modalidade de handebol do ensino regular’.

Material didático para conclusão do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE (2009)

Orientador: Prof. Dr. Nilton Munhoz Gomes

Universidade Estadual de Londrina

Londrina

2010

3

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO

PROFESSOR PDE – 2009

1. NOME DO PROFESSOR PDE: José Bernardes

2. DISCIPLINA/ ÁREA: Educação Física

3. IES: Universidade Estadual de Londrina

4. ORIENTADOR: Dr. Nilton Munhoz Gomes

5. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO (EXCETO PROFESSOR PDE

TITULADO):

Através das aulas ministradas no decorrer destes anos, quando nos

deparamos com alunos com necessidades especiais, sentimos muitas dificuldades

de inserir os mesmos nas atividades práticas de Educação Física.

A Declaração de Salamanca (1994) diz que todas as pessoas com

necessidades educativas especiais, devem ter acesso às escolas, e como tal; serem

incluídos em sua proposta de ensino, onde os alunos com necessidades especiais

façam parte no atual processo, onde possam participar, integrar-se e incluir-se

totalmente em prol de sua escolarização.

Com isso, o professor deve buscar meios e estratégias para inserir o

aluno com Necessidades Especiais no contexto escolar, independentemente qual

tipo de deficiência ele tenha, sem discriminação obtendo uma integração e

sociabilização com os demais alunos.

6. TITULO DA PRODUÇÃO-DIDÁTICO PEDAGOGICA

A presença do aluno com deficiência física (paraplegia e tetraplegia)

nas aulas de Educação Física de 5ª série na modalidade de handebol do ensino

regular.

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7. JUSTIFICATIVA DA PRODUÇÃO:

O presente estudo justifica-e em proporcionar ao Professor de

Educação Física da Educação Básica Paranaense conteúdos para suas aulas

como apoio pedagógico que possa contribuir para Inclusão Escolar.

8. OBJETIVO GERAL DA PRODUÇÃO:

Apresentar propostas metodológicas para a inserção de alunos com

DF (paraplegia e tetraplegia) na modalidade de handebol nas aulas de Educação

Física regular a partir das perspectivas de alunos sem deficiência.

9. TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

( ) FOLHAS ( ) OAC ( X ) OUTROS ( DESCREVER): Caderno

Pedagógico

para a elaboração deste Caderno Pedagógico, utilizaram-se da pesquisa em livros,

artigos, sites da internet Inclusão Escolar e também do desporte Handebol como

conteúdo estruturante.

10. PÚBLICO ALVO:

Alunos da Educação Básica do Escola Estadual João de Santa

Londrina, 05/05/2010.

______________________________________________________

Professor PDE

INCLUSÃO ESCOLAR

5

http://www.pi.gov.br/materia_especial.php?id=35422 - 45k > Acessado em 30/04/10

Entende-se por inclusão a garantia do acesso contínuo ao espaço

comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por

relações de acolhimento a diversidade humana, de aceitação das diferenças

individuais. Aceitar a inclusão é ter a capacidade de entender e reconhecer o outro

e, assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós,

afinal, todos somos diferentes.

O processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais, e simultaneamente estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade busca, em parceria,equacionarproblemas,decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. (SASSAKI, 1997, p 41).

A inclusão deve acolher todas as pessoas, sem exceção EDLER

(1998, p. 170) enfatiza que todos devem participar da vida acadêmica, em escolas

consideradas comuns e em classes regulares devendo ser desenvolvido um trabalho

pedagógico que sirva para todos, indiscriminadamente.

WERNECK, (1997, p. 42), vai nos dizer que “a inclusão vem quebrar

barreiras cristalizadas em torno de grupos estigmatizados”; isso caracteriza a

necessidade dessa inclusão, a qual deve aprender a refletir criticamente e a

pesquisar, sem medo de ser arriscar, mas com muita coragem de criar e de

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questionar o que está estabelecido, em busca dos rumos inovadores tão

necessários à inclusão.

No entanto cabe a escola apostar nessa transformação, acreditando

no aluno, respeitando seu ritmo de aprendizagem e elevando sua auto-estima,

portanto devemos reconhecer que somos diferentes, e para isso ocorrer devemos

ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor.

Participar de um processo inclusivo é estar predisposto, sobretudo, a

considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de

aprender sobre si mesmo e sobre cada um dos outros em uma situação de

diversidade de idéias, sentimentos e ações. (PEDRINELLI, 2002, p. 54)

A escola inclusiva implica uma nova postura da escola comum, pois

propõe um novo projeto pedagógico. Ela capacita seus professores, prepara-se,

organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para todos, visando

um processo abrangente, dinâmico, que evolui constantemente, não limitado ou

restrito por salas de aulas numerosas, nem por falta de recursos adequados. Para

uma educação inclusiva de qualidade, é urgente que façamos uma redefinição de

planos, traçando uma meta de fazermos essa escola voltada para a cidadania global

plena, livre de preconceitos, que reconhece e valoriza as diferenças. “É preciso que

tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o

direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza." (MANTOAN,2003,p.34).

Recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que

diga não á exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma

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rede de saberes que se entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma

tradicional.

De acordo com as Leis de Diretrizes da Rede Pública do Estado do

Paraná, a educação especial deve ser oferecida na rede regular de ensino, gerando

uma modificação nos estabelecimentos de ensino e no sistema educacional, visando

viabilizar a educação de pessoas com deficiência segundo uma perspectiva inclusiva

desde a Educação Infantil até os níveis mais elevados de instrução e ser oferecida

preferencialmente na rede regular de ensino.

A Declaração de Salamanca, quando discute Princípios, Política e

Prática em Educação Especial (1994) destaca que:

Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a

oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.

Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades

de aprendizagem que são únicas.

Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais

deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta

diversidade de tais características e necessidades.

Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à

escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada

na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.

Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios

mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades

acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação

para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à

maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo

da eficácia de todo o sistema educacional.

O Parecer nº 13/2009 deixa claro a importância do Decreto MEC nº

6.571/2008. Sua relevância está evidente, ao garantir recursos de acessibilidade

para os alunos em situação de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

superdotação/altas habilidades na educação básica. Revela avanços, estimulando e

dando sustentabilidade ao processo de inclusão escolar no Brasil, cuja importância é

inquestionável. O Parecer nº 13/2009 é balizado pela Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEESP, 2008). Que traz como

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esta inclusão deve ocorrer de maneira satisfatória e efetiva para aqueles que dela

necessitam.

Assim, ao adotar a proposta de Educação Inclusiva, todos os alunos,

independentemente do tipo ou grau de comprometimento, devem ser matriculados

diretamente no ensino regular, cabendo à escola se adaptar para atender às suas

necessidades. Isto, certamente, não é simples, pois para oferecer uma educação de

qualidade para todos os educandos, inclusive os que têm necessidades especiais, a

escola precisa reorganizar sua estrutura de funcionamento, metodologia e recursos

pedagógicos, e principalmente, conscientizar e capacitar seus profissionais para

essa nova realidade. Este último aspecto merece destaque, já que diversos estudos

vêm apontando a melhoria da formação de professores como condição essencial e

premente para a efetivação da Educação Inclusiva (BUENO, 1999, p. 7-25; GLAT &

PLETSCH, 2004, p. 3-8).

ttp://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial... - 38k> acessado em 30/04/10

Assim, ao adotar a proposta de Educação Inclusiva, com sua ênfase

em práticas pedagógicas diversificadas e adaptadas às necessidades educacionais

de todos os alunos, a escola estará, em última instância, desenvolvendo um trabalho

preventivo, e contribuindo em direção à meta de equiparação de oportunidades

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educacionais, sem a qual não se poderá construir uma sociedade verdadeiramente

democrática.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 85) citam que “A

Educação Física para alcançar todos os alunos deve tirar proveito dessas diferenças

ao invés de configurá-las como desigualdades”. Com isso estará contribuindo para

que todos, sem exceção, possam usufruir desta prática, tendo a oportunidade de

mostrar suas possibilidades e potencialidade, independente de sua condição.

O projeto político pedagógico da Escola Estadual João de Santa –

Ensino Fundamental, onde atuo, tem como objetivo geral proporcionar aos

educandos formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades,

priorizando as pessoas e garantindo o acesso a apropriação do conhecimento,

visando integrar a diversidade social, cultural e cognitiva, bem como a preparação

para o exercício consciente da cidadania. As adaptações pedagógicas são

modificações realizadas além do planejamento, nos objetivos da escola, nos

conteúdos, nas atividades, nas estratégias de aplicação desse conteúdo e de

avaliação.

O currículo escolar é construído a partir do projeto pedagógico da

escola (comumente conhecido como PPP), que é o guia sugerido sobre o que,

quando e como ensinar; e o que, como e quando avaliar. Ou seja, é a expressão

política e cultural dos interesses, aspirações, dúvidas e expectativas da comunidade

escolar. Em reuniões pedagógicas da Escola Estadual João de Santa muitas vezes

foi cogitado que se faz necessário, e urgente um incentivo governamental para

adequação de espaço físico, oferta de cursos de capacitação e demanda para

contratação de pessoas qualificadas. Só assim a escola vai se tornar adequada à

inclusão.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) vêm contribuindo

para levar a disciplina de Educação Física a um lugar de destaque na formação de

cidadãos críticos, participativos e com responsabilidades sociais.

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Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) vêm contribuindo

para levar a disciplina de Educação Física a um lugar de destaque na “formação de

cidadãos críticos, participativos e com responsabilidades sociais.”

A interação entre os alunos vira a ser fundamental no

desenvolvimento do aprendizado, de acordo com Vigotsky sabemos que para ele o

aprendizado se dá de forma melhor e mais eficaz num ambiente de interação, nas

relações entre os alunos e não no individual. Grigo Letto vai nos dizer que “o

estímulo à interação aluno-aluno parece contribuir para desenvolver a autonomia do

aprendiz e ajudá-lo a converter o conhecimento externo em seu próprio” (Grigo

Letto, 2001 pg.394), e da mesma forma “a interação aluno-aluno parece contribuir

para o desenvolvimento da autoconfiança e autonomia do aprendiz” (Grigo Letto,

2001 pg.395). Na escola o contexto é dinâmico e as pessoas regulam suas ações de

acordo com ele

A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve assumir então outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida. (BETTI, 2002, p.75).

Para um melhor entendimento e visualização, faz-se necessário uma

breve contextualização da Educação Física na escola.

Situando-se historicamente, a disciplina de Educação Física no

Brasil, nas Diretrizes Curriculares, optou-se por retratar os movimentos que a

constituíram como componente curricular.

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas

corporais receberam em solo nacional ocorreram a partir de teorias oriundas da

Europa. Sob a égide de conhecimentos médicos e de instrução física militar, e então

denominada ginástica, surgiram devido a preocupação com o desenvolvimento da

saúde e da formação moral dos cidadãos brasileiros.

No final da década de 1930, o esporte começou a se popularizar e

passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação

Física.

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No inicio da década de 40, através da organização desportiva

brasileira, com o intuito de fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país

(Leandro, 2002 p. 58), as aulas de Educação Física assumiram os códigos

esportivos de rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação

rígida e a racionalização de meios e técnicas. Trata-se não mais do esporte da

escola, mas sim o esporte na escola. A escola tornou-se um celeiro de atletas, a

base da pirâmide esportiva (BRACHT, 1992, p. 22).

Predominava-se o interesse na formação de atletas que

apresentassem “talento natural” com o objetivo de participar de competições

nacionais e internacionais.

A Educação Física de caráter esportiva foi duramente criticada pela

corrente pedagógica da psicomotricidade que surgiu no mesmo período.

Com a Psicomotricidade, houve um deslocamento da polarização da

Educação do movimento para Educação pelo movimento, ficando a primeira

nitidamente em segundo plano (BRACHT, 1999, p, 27).

A perspectiva esportiva recebeu forte critica da corrente da

psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às perspectivas teórico-

metodológicos baseada no modelo didático da esportivozação. Tais fundamentos

valorizam a formação integral da criança, acreditando que esta se dá no

desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.

Com o movimento de abertura política e o início de um processo de

democratização social, que culminou o fim da Ditadura Militar em meados dos anos

de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de reformulação.

Houve mudanças na ideologia pedagógica da Educação Física que

contribuíram para uma nova tendência progressista (desenvolvimista e a

construtivista). A desenvolvimista defendia a idéia de que o movimento era o

principal meio e fim da Educação Física e a construtivista defendia a formação

integral construtivista e interacionista, que incluía as dimensões afetivas e cognitivas

ao movimento humano. As concepções críticas abordadas na Educação Física

baseiam-se nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica que são: crítico-

superadora e crítico-emancipatória. A crítico-superadora tem como objetivo a cultura

corporal a partir dos conteúdos: esporte, ginástica, jogos, lutas e dança. Na crítico-

emancipatoria o movimento humano em sua expressão é o alvo para o processo

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ensino/aprendizagem, pois está presente em todas as vivências e relações

expressivas que constituem o “ser no mundo”.

“Garantir o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural [...] Por isso as aulas de educação física podem revelar excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana, para que o outro seja considerado [...] busca-se, com isso, uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas, tendo o respeito e o convívio social como pressuposto básico de convivência”. (SEED 2008, p.49,60 e 61).

Os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação

Básica, de acordo com a Secretaria do Estado do Paraná são os seguintes: Esporte;

Jogos e brincadeiras; Ginástica; Lutas; e Dança. (SEED 2008, p. 63).

http://sentidos.uol.com.br/galeria/mostra_galeria.asp?galer..>acessado em 30/04/10

“O educador na sua prática, quer queira quer não, é um veiculador

de valores. É nesse sentido que reside a ligação da forma de ensino com seu

conteúdo” (Bracht,1992, p.74).

Este estudo especificamente está discutindo questões acerca do

esporte, e este pode ser coletivos e individuais e são abordados com métodos

teórico/prático, facilitando ao aluno sua aprendizagem o desenvolvimento de

ACESSO E INSTALAÇÕES

ADEQUADAS

PARA

TODOS!!!

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habilidades físicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas. O professor

de educação física deve conhecer as potencialidades de seus alunos com

necessidades educativas especiais e não excluir das aulas, muitas vezes, sob o

pretexto de preservá-los. A escola opta por dispensá-los da educação física, por

considerar professor despreparado para dar aula para esses alunos e o professor

muitas vezes, não tendo o interesse em trabalhar com esse aluno utiliza o mesmo

discurso a seu favor.

As aulas de educação física oferecem um amplo aprimoramento de

capacidade e habilidades aos alunos, devido ao grande número de conteúdos

estruturantes desta disciplina.

O Desporto Escolar é um instrumento educativo, que vem

assumindo o valor e a importância que merece no combate ao insucesso e

abandono escolar, na inclusão, na igualdade de oportunidades, de benefício para a

saúde e desenvolvimento de importante instrumento na melhoria da aprendizagem

dos nossos alunos.

Sendo assim, é fundamental a inclusão dos alunos com DF nas

aulas de educação física, considerando que o professor deve fazer adaptações nas

atividades conforme as necessidades de cada aluno. Para tanto, precisamos de

conhecimentos básicos sobre a DF que a paraplegia e a tetraplegia ocasionam nos

indivíduos..

WINNICK, (2004, p.6 e 7) afirma que o Esporte Adaptado estimula e

incentiva a participação e a excelência em diversos ambientes. Acredita-se que esse

modelo proporciona maior participação dos portadores de deficiência no esporte, e

que levará a opções mais criativas e padrões de agrupamento em todos os níveis da

prática esportiva.

A Educação Física Adaptada também pode ser conceituada como a Educação que envolve modificações ou ajustamentos das atividades tradicionais da Educação Física para permitir às crianças com deficiências participar com segurança de acordo com suas capacidades funcionais. (DUARTE; LIMA 2003, p. 92).

O professor deve priorizar uma formação contínua, aprender a lidar

com situações diversificadas com as que nos deparamos dia a dia em nossa

profissão. A realização das aulas é o ponto chave da inclusão. É nesta hora que

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toda teoria é (ou pelos menos deveria ser) colocada em prática. Este processo

envolve desde o início da preparação das aulas até o processo de execução,

tornando a aula própria as necessidades dos discentes.

Entende-se por handebol adaptado, as adequações das regras que

possibilitam a participação, o desenvolvimento físico, afetivo e mental, a interação

entre alunos com DF e sem DF, motivando e melhorando a auto-estima. Portanto

esta adaptação é necessária para a inclusão de alunos com DF nas escolas

regulares.

Experiências esportivas modificadas ou especialmente designadas para suprir as necessidades especiais de indivíduos. O âmbito do esporte adaptado inclui a integração de pessoas portadoras de deficiências com pessoas 'normais', e lugares nos quais que se incluem apenas pessoas com condições de deficiência. (Winnick apud Araújo, 1997).

Diante desta realidade, o handebol que queremos introduzir na

escola é o handebol convencional, porém, diante da presença de aluno com DF se

faz necessário aplicar essas „adaptações‟ para que esse aluno participe ativamente

na aula.

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CRONOGRAMA DE AÇÃO

AULA 1

Objetivo:

1) Esclarecer sobre o Programa de Desenvolvimento Educacional, sua finalidade e

objetivos.

2 ) Iniciar uma discussão sobre Inclusão Escolar de alunos com necessidades

educacionais especiais nas aulas de Educação Física.

Este projeto está sendo desenvolvido pelo PDE.

Vocês sabem o que é PDE ?

É um Programa de Desenvolvimento Educacional. É uma política pública que

estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior e os da

Educação Básica, através de atividades teóricas-práticas orientadas, tendo

como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na

prática escolar da escola pública paranaense.

O que ele visa?

Visa capacitar professores a desenvolver e aplicar seus projetos nas suas

respectivas escolas e ampliar seus conhecimentos nas diversas áreas da

Educação Escolar.

Objetivos do PDE:

Proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-

metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.

Capacitar professores a desenvolver e aplicar seus projetos nas suas

respectivas escolas e ampliar seus conhecimentos nas diversas áreas da

Educação Escolar.

MATERIAL DE APOIO: www.diaadia educação.pr.gov.br( 10.07.2010.)

O meu projeto é sobre Inclusão.

Vocês sabem o que é Inclusão?

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Participar de um processo inclusivo é estar predisposto, sobretudo, a

considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de

aprender sobre si mesmo e sobre cada um dos outros em uma situação de

diversidade de idéias, sentimentos e ações. (PEDRINELLI, 2002, p. 54).

Quem faz parte desta Inclusão ?

Alunos que necessitam de uma educação diferente daquela realizada no dia a

dia da escola para aprender.

Quem são esses alunos?

Alunos com deficiência (intelectual, visual, auditiva, física); Alunos com altas

habilidades/superdotados, por exemplo, aqueles alunos que tem talentos e

habilidades com desempenho acima da média, apresentando grande

facilidade para desempenhar o trabalho escolar, como por exemplo, grande

habilidade para desenhar, praticar esportes, ou resolver situação problemas

de qualquer natureza; alunos que tem facilidade em compreender tudo, tiram

sempre ótimas notas e estão sempre interessados em saber mais e mais;

Alunos com hiperatividade, que não conseguem ficar quietos;

Alunos com auto- estima, entre outras condições que o aluno necessita para

aprender na sala.

MATERIAL DE APOIO:

pt.wikipedia.org/wiki/Deficiência (10.07.2010.)

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf (10.07.2010.)

Todos nós devemos fazer parte da Inclusão Escolar respeitando

todos da mesma maneira, para tanto, devemos conhecer e respeitar os direitos

citados na Lei da Salamanca/2004, que nos apresenta algumas considerações:

A LEI de SALAMANCA/2004 cita alguns dos direitos:

Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a

oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.

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Toda criança possui características, interesses, habilidades e

necessidades de aprendizagem que são únicas.

Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas

educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em

conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.

Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à

escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia

centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades.

Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem

os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se

comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando

educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à

maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da

eficácia de todo o sistema educacional.

O meu projeto vai trabalhar com a modalidade de Handebol visando

a Inclusão de alunos com deficiência física (paraplegia e tetraplegia) nas aulas de

educação física.

O professor fará perguntas verbais e em seguida distribuirá um texto

de apoio para ser pesquisado, e respondido pelos alunos, conforme atividade

VER ANEXO 1

1 Vocês sabem o que é Handebol? .

2 Alguém aqui já jogou?

Respostas pessoais verbalizadas pelos alunos conforme suas experiências.

3. Quantos jogadores precisam ter?

São sete jogadores que iniciam a partida sendo seis na linha e um no gol.

. 4 Como é a quadra?

A quadra deve ser retangular plana sólida, e livre de obstáculos.

5 Onde eles jogam a bola?

A bola é jogada no gol somente com as mãos.

. 6 Qual é o objetivo do jogo?

R. O objetivo do jogo de handebol é fazer o maior numero de gols possíveis.

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O handebol é uma modalidade da Educação Física criada pelo

alemão Karl Schelenz em 1917, ele foi o responsável pelo desenvolvimento deste

esporte na Alemanha. No Brasil o handebol surgiu em 1930, a Confederação

Brasileira de Handebol foi fundada em 1º de junho de 1930 na cidade de São Paulo.

O jogo é semelhante ao futebol e tem o mesmo objetivo de marcar gols, mas é

jogado com as mãos, por isso o nome do Inglês (Hand=Mão) + (Ball=Bola). O

handebol é um esporte que desenvolve resistência, habilidade, coordenação,

agilidade, velocidade e força. Além de ser coletivo é excelente para o

condicionamento físico. Os fundamentos do handebol são: empunhadura, recepção,

passes, arremessos, dribles e progressão.

TEXTO DE APOIO:

O Handebol é um esporte coletivo,disputado por duas equipes que

entram na quadra com sete jogadores de cada lado, sendo seis na linha e um no

gol. O objetivo do jogo é fazer gol mas utilizando somente as mãos,não podendo

invadir à área, o jogador na posse da bola não poderá ficar com ela nas mãos por

mais de três segundo a quadra é retangular 40 metros de comprimento por 20

metros de largura.

Vocês sabem o que é deficiência física?

Deficiência Física é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou

mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do

comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.

MATERIAL DE APOIO:

http://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/DeficienciaFisica.htm

(Pesquisado em 05/06/2010)

Conhece alguém?

Os alunos verbalizarão de acordo com suas experiências e o professor fará

uma explicação com o apresentado pelos alunos e o conceito trazido por ele.

Como ele é?

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Os alunos verbalizarão de acordo com suas experiências.

Bem, nossas aulas neste bimestre será sobre o Handebol, como um

aluno cadeirante pode participar das aulas.

Como vocês serão avaliados?

Pela participação em sala de aula durante as aulas teóricas, pesquisas, com a

prática nas atividades propostas.

AULA 2

Objetivo:

1. Discutir com os alunos sobre a diversidade humana:

2. Levar os alunos a experimentar situações de exclusão social.

Conversa inicial sobre diversidade.

Vocês sabem o que é diversidade?

Diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias,características

ou elementos diferentes entre si,em determinado assunto,situação ou

ambiente.

MATERIAL DE APOIO:

pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade

http://videomaniaco.powerminas.com/blog/video-motivacional-com-nick-vujicic-um-

exemplo-de-vida/ 14.05.2010.

http://videomaniaco.powerminas.com/blog/video-motivacional-com-nick-vujicic-um-

exemplo-de-vida/ 14.05.2010.

http://www.youtube.com/watch?v=fofeRC78tCQ&feature=player_embedded14.05.20

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Em seguida será apresentado o vídeo e o professor fará um comentário sobre

a diversidade.(10-07-2010)

Aplicação do conceito com os alunos da turma:

O professor escolherá um menino e uma menina e explicará que apesar dos

diferentes gêneros, somos iguais. No quê?

O professor apontará as semelhanças.

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O professor irá escolher dois alunos um alto e outro baixo e explicará as

diferenças e falará que apesar das diferenças somos iguais, e temos que

aprender a viver com as diferenças;

O professor escolherá quatro alunos diferentes: Japonês, negro, branco e

polaco e explicará que apesar das diferenças, somos iguais;

Dinâmica – estereótipos

O professor dividirá a turma em 5 grupos. Depois de divididos os grupos,

estes deverão sentar em círculos distantes entre si. Cada aluno receberá um

pedaço de fita crepe. O aluno deverá fazer um „rolinho‟ com a fita (o lado que

adere (cola) deve ficar para fora), em seguida o aluno colará este „rolinho‟ em

sua testa. Na seqüência o professor colará neste „rolinho‟ uma etiqueta em

cada aluno do grupo (cada aluno do grupo terá uma etiqueta diferente do

outro). Nesta etiqueta estará escrito uma palavra (ver abaixo) O aluno não

poderá saber o que está escrito em sua etiqueta.

Palavras: inteligente, líder, boas idéias, péssimas idéias, preguiçoso,

desatento.

O professor solicitará que cada grupo elabore uma aula de Educação Física, os

grupos deverão:

descrever as atividades propostas;

citar o que cada aluno deverá fazer nesta aula;

quem será responsável pelo material;

quem ministrará cada atividade, e outras questões que o professor julgar

pertinente.

Durante a elaboração da aula, cada aluno deverá tratar o colega conforme a

etiqueta que estiver fixada em sua testa, não podendo falar o que está escrito.

Ao final da atividade, ainda sem saber o que estava escrito na etiqueta, cada

aluno deverá comentar como se sentiu durante a mesma:

Vocês se sentiram bem durante a atividade?

Os alunos verbalizarão seus sentimentos na atividade.

Alguém não se sentiu bem?

21

Os alunos verbalizarão seus sentimentos na atividade

Alguém se sentiu importante?

Os alunos verbalizarão seus sentimentos na atividade.

Alguém foi rejeitado?

Os alunos verbalizarão seus sentimentos na atividade.

Vocês sabem o que é discriminação?

Discriminação é o ato de considerar que certas características que uma

pessoa tem são motivos para que sejam vedados direitos que os outros tem.

É considerar que a diferença implica diferentes direitos.

MATERIAL DE APOIO:

http://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/DeficienciaFisica.htm

(Pesquisado em 05/06/2010)

E preconceito, o que é?

O preconceito não passa de um conceito que criamos antes de saber o que

aquilo realmente é, onde por esse falso conceito muitas vezes maltratamos o

próximo e nem pensamos nas conseqüências daquele ato.

MATERIAL DE APOIO:

www.artigonal.com › Psicologia&Auto-Ajuda 15.07.2010.

Em seguida será apresentado o Vídeo, (pen drive) – Comercial coca-

cola(diversidade humana)

http://www.youtube.com/watch?v=HbCTVJKRwTk&feature=related

Pesquisado 20.07.2010.

Para encerrar a aula, cada aluno escolherá uma qualidade para seu par e

entregará com um bombom.

22

AULA 3

Objetivos:

1. Identificar a percepção dos alunos sobre a participação de pessoas com

deficiência Física na modalidade Handebol.

2. Mostrar aos alunos através de vídeos as possibilidades de participação do

DF na modalidade Handebol.

Será entregue aos alunos uma folha para que ele se identifique e

responda as seguintes perguntas:

VER ANEXO 2

1. Você acha que uma pessoa com deficiência física consegue jogar Handebol?

2. Você acha que uma pessoa que não anda pode jogar Handebol?

3. Você acha que uma pessoa que não anda e não mexe os braços, pode jogar

Handebol?

Obs: Os alunos darão respostas pessoais conforme as suas experiências

vivenciadas ou não.

Apresentação de vídeos sobre tudo a ver –Handebol cadeiras de rodas

MATERIAL DE APOIO:

http://www.youtube.com/watchttp://www.nartube.com/4c6aaec5b0748e8716b2a85fc

d105b4df9d7958e:Z9kvVrjTIEE.html h?v=YXBjdkus0_4&feature=related 11.05.10.

http://www.youtube.com/watch?v=YXBjdkus0_4&feature=related 11.05.10.

http://www.univision.com/uv/video/Unipar-Campus-Cianorte--Cadeirantes-

joga/id/963080207 11.05.10. 11.05.10

O professore tecerá comentários sobre o vídeo,mostrando a

possibilidade de participação dos DF(cadeirantes)no jogo de handebol.

3.3 Tarefa: pesquisar o que é: paraplegia/tetraplegia?

23

AULA 4

Objetivos:

1. Esclarecer sobre o que é paraplegia e tetraplegia

2. Identificar através de atividades de verificação o aprendizado dos alunos.

O professor pedirá a alguns alunos que falem sobre o que encontraram na

atividade para casa (Tarefa)

O professor entregará um material para cada aluno (texto informativo e

ilustrativo) sobre o que é paraplegia e tetraplegia. VER ANEXO 3

Em seguida, o professor, fará a explanação do material entregue com a tarefa

realizada pelos alunos.

Exercícios de verificação (avaliativos)

ANEXO 4

Atividade: cruzadinha

1. paralisia total ou parcial das pernas e do tronco – 10 letras

PARAPLEGIA

2. paralisia total ou parcial de braços, pernas e tronco - 11 letras

TETRAPLEGIA

3. jogo de Handebol – 8 letras

ESPORTE

4. membros superiores – 6 letras

BRAÇOS

5. membros inferiores – 6 letras

PERNAS

6. presença de alunos com necessidades educacionais especiais na escola

regular – 8 letras

INCLUSÃO

7 Respeito e convivência com as diferenças – 11 letras

DIVERSIDADE

24

Atividade: caça-palavras (encontre as palavras abaixo relacionadas)

Queda Ferimento-Arma de Fogo

Acidente Lesão

Doença Mergulho Raso

Paraplegia Tetraplegia

Diversidade Cadeirante

Handebol Respeito

T

E S P O R T E

T

B R A Ç O S

A

P A R A P L E G I A

L E

D I V E R S I D A D E R

G I N C L U S A O

I A

A S

P A R A P L E G I A M L H I P B J Ç P B N M Z A R T

E C T R F E R I M E N T O R M T E S A S G E F G E E

D I E G B S N E R C A D E I R A N T E E D R E G S T

Q D O V E A R V R V D K D N D D I Y E D D G D D P R

U E E A R O E A R V E A R C D M V E A R V U E A E A

F N E A Q U E D A G D A S L O J E E A R V L E A I P

C T E A E A R O E A R V E S E A R V E A R H E A T L

C E D G J K V E E A R V H A N D E B O L A O E A O E

T E A R V E A N E A R V J O Ç O E A R V E A R V E G

A R M A D E F O G O P S E A A V E A R V E R E A R I

R E A R V E A A V N D D A N D D N E A R V A N D D A

Y H H Y J O P Q S D F N K L Ç P O I U Y T S R E W Q

D I V E R S I D A D E F I S I C A H M B F O F D S A

25

AULA 5

Objetivos:

1. Relembrar o que é paraplegia e tetraplegia.

2. Levar os alunos vivenciar situações com a cadeira de rodas (conduzir e ser

conduzido)

O Professor fará um fechamento sobre o que é paraplegia e tetraplegia

Apresentação de uma cadeira de rodas

Experimentação da Cadeira de rodas

Os alunos andarão sozinhos com a cadeira de rodas (técnicas de manuseio)

Os alunos conduzirão outros alunos na cadeira de rodas.

Os alunos participarão de uma atividade recreativa simulando a presença de

um aluno cadeirante, ora conduzindo a cadeira ora sendo conduzido; o

professor dará oportunidade para que todos possam experimentar a cadeira

de rodas.

MATERIAL DE APOIO:

Castro,Mauerberg de Atividade Física:Adaptada/Eliane Mauerberg-deCastro.

Ribeirão Preto, SP: Tecmedd,2005. Capítulo 3 p.53 à 74.

PEDRO AMÉRICO DE SOUZA- O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia(capítulo

6,7,e 8,p.54 à 69).

AULA 6

Objetivos:

1. Formar os grupos para elaboração das atividades práticas.

2. Explicar como funcionará as aulas em que os alunos elaborarão as

atividades práticas com a presença de alunos cadeirantes

(paraplegia/tetraplegia) nas aulas de Educação Física.

Atividades:

26

Os alunos serão divididos pelo professor em 5 grupos (nº de alunos conforme

a turma) e estes grupos permanecerão até o término do projeto. O professor

deverá criar uma estratégia para que os grupos se identifiquem. ( N., Cores,

Times)

O professor explicará detalhadamente como funcionarão as aulas durante o

projeto bem como, reforçará a importância da participação dos alunos no

projeto e que seu envolvimento e dedicação serão de extrema importância

para que o projeto alcance seus objetivos.

Explicará que os grupos quando estiverem reunidos deverão realizar as

atividades com o máximo de empenho buscando realizar as tarefas da melhor

maneira possível.

AULA 7

Objetivo:

1. Levar os alunos a conhecer e executar os passes do Handebol tradicional

PASSES DO HANDEBOL:

O professor(a) fará uma breve explicação sobre o passe do HANDEBOL,

ressaltando seu objetivo, e demonstração de como deve ser executado.

Ex: O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se

encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a

progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passes:lateral, passe de

ombro, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc.

Desenvolvimento da aula:

Sugestões de Atividades:

Atividade 1:

. Os alunos serão colocados em círculos e através da demonstração inicial

dada pelo professor(a), realizarão o passes do handebol, sempre com um

aluno no centro do círculo, que passará a bola para os alunos no sentido

horário. Ao sinal do prof., troca-se o aluno central, e desta forma todos terão a

oportunidade ser o líder no passe.

27

Atividade 2:

JOGO AMIGO INIMIGO (ou times de futebol, ou cores, meninos e meninas,

etc.)

Divide-se os alunos em dois grupos;

Solta a bola normal no centro da quadra, onde será disputada pelos alunos

representantes de suas equipes;

O jogo consiste em ver quem fica por mais tempo de posse da bola.

A equipe que não estiver com a posse de bola, tentará tomar do

adversário,quando conseguir a posse da bola irá passar os seus

companheiros ficando o maior tempo possível estipulado pelo professor.

O professor(a) deverá fazer intervenções caso a bola permaneça de posse

por muito tempo com uma equipe, como por exemplo: Estipular minutos para

a troca da posse da bola.

Atividade 3:

O professor irá numerar os alunos de um (1) até o último, os alunos correndo

na quadra em várias direções, ao sinal do professor o número 1 que esta com

a bola deverá passar para o numero (2 )através do mesmo se manifestando

falando alto seu numero,quando chegar a bola ao último retorna ao aluno

numero (1). Esta atividade também poderá ser realizada regressivamente.

AULA 8

Objetivo:

Os grupos deverão criar atividades de passe do handebol buscando a

participação do aluno DF (paraplegia e tetraplegia).

Atividade.

1- Os alunos serão divididos em grupos,conforme o numero de alunos e

discutirão entre si que como o aluno incluso cadeirante poderá praticar os

passes de handebol nas aulas práticas de Educação Física.esses grupos irão

permanecer até o final do projeto.

28

2- Os alunos após a divisão em grupos irão criar estratégias próprias de passes

de handebol para que alunos cadeirantes incluso possam participar nas aulas

práticas de Educação Física.

AULA 9

Objetivos:

Aplicação das estratégias elaboradas pelos alunos.

AULA 10

Objetivo:

Levar os alunos a conhecer e realizar os dribles convencionais do handebol e

feed back da aula.(convencional).

Atividades:

01- Os alunos posicionados em fileira irão passar driblando entre os cones procurando

alternar as mãos de execução do drible.

AULA 11

Objetivo:

Os grupos deverão criar atividades de drible do handebol buscando a

participação do aluno DF (paraplegia e tetraplegia).

AULA 12

Objetivo:

Aplicação das estratégias elaboradas pelos alunos.

29

AULA 13

Objetivo:

Demonstrar os posicionamentos do handebol (convencional) em quadra

Levar os alunos a participar de atividades lúdicas envolvendo posicionamentos em

quadra do handebol.

Atividade:

01- Os alunos posicionados em quadra deverão ocupar suas posições táticas de

defesa procurando reconhece-lás e executa-lás. Da mesma forma será

realizado na posição tática ofensiva.

AULA 14

Objetivo:

Os grupos deverão criar atividades de posicionamento em quadra do

handebol buscando a participação do aluno DF (paraplegia e tetraplegia).

AULA 15

Objetivo:

Aplicação das estratégias elaboradas pelos alunos.

AULA 16

Objetivo:

Jogo de handebol e feed back (convencional).

Atividade:

01- Os alunos deverão realizar um jogo de handebol gigante para vivenciar o conteúdo

aplicado nas aulas.

30

AULA 17

Objetivo:

Os grupos deverão criar atividades de jogo do handebol buscando a

participação do aluno DF (paraplegia e tetraplegia).

AULA 18

Objetivo:

Aplicação das estratégias elaboradas pelos alunos.

AULA 19

Objetivo:

Aplicação das estratégias apresentadas pelos.

AULA 20

Objetivo:

Visita à UEL (Universidade Estadual de Londrina) para proporcionar

situações de jogo e convivência com atletas de handebol na condição de

DF(paraplegia).

AULA 21

Objetivo:

Retomar as questões da aula 3 e fazer feedback sobre as possibilidades do

aluno incluso cadeirante DF (paraplegia/tetraplegia) na modalidade Handebol

(Avaliação final) VER ANEXO 2

31

O programa está dividido por por temas,em um pois de acordo com

as necessidades,o mesmo poderá incluir conteúdos em um encontro(aula),dois ou

mais, bem como trabalhar dois temas em uma aula.

32

ANEXOS

ANEXO 1

1. Vocês sabem o que é Handebol?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Alguém aqui já jogou?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Quantos jogadores precisa ter?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. Como é a quadra?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5. Onde eles jogam a bola?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6. Qual é o objetivo do jogo?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

33

MATERIAL DE APOIO:

O handebol é uma modalidade da Educação Física criada pelo alemão Karl

Schelenz em 1917, ele foi o responsável pelo desenvolvimento deste esporte na

Alemanha. No Brasil o handebol surgiu em 1930, a Confederação Brasileira de

Handebol foi fundada em 1º de junho de 1930 na cidade de São Paulo. O jogo é

semelhante ao futebol e tem o mesmo objetivo de marcar gols, mas é jogado com as

mãos, por isso o nome do Inglês (Hand=Mão) + (Ball=Bola). O handebol é um

esporte que desenvolve resistência, habilidade, coordenação, agilidade, velocidade

e força. Além de ser coletivo é excelente para o condicionamento físico. Os

fundamentos do handebol são: empunhadura, recepção, passes, arremessos,

dribles, progressão.

TEXTO DE APOIO:

O Handebol é um esporte coletivo,disputado por duas equipes que entram na

quadra com sete jogadores de cada lado, sendo seis na linha e um no gol. O

objetivo do jogo é fazer gol mas utilizando somente as mãos,não podendo invadir à

área, o jogador na posse da bola não poderá ficar com ela nas mãos por mais de

três segundo a quadra é retangular 40 metros de comprimento por 20 metros de

largura.

34

ANEXO 2

Questionário de Sondagem/ Diagnóstico

Nome do aluno:_______________________________________________

Turma:______________________Data:____/____/_______N.________

1-Você acha que uma pessoa com deficiência física consegue jogar Handebol?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2-Você acha que uma pessoa que não anda pode jogar Handebol?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3-Você acha que uma pessoa que não anda e não mexe os braços, pode jogar

Handebol?

35

ANEXO 3

Texto informativo e ilustrativo

AS LESÕES À MEDULA

E OS RESPECTIVOS TIPOS DE PARALISIA FÍSICA

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/diferenca-paraplegia-tetraplegia-510231.shtml

36

ANEXO 4

Atividade: CRUZADINHA

1. Paralisia total ou parcial das pernas e do tronco – 10 letras

Resposta:

2. Paralisia total ou parcial de braços, pernas e tronco - 11 letras

Resposta:

3. Jogo de Handebol - 8 letras

Resposta:

4. Membros superiores – 6 letras

Resposta:

5. Membros inferiores – 6 letras

Resposta:

6. Presença de alunos com necessidades educacionais especiais na escola

regular – 8 letras

Resposta:

7. Respeito e convivência com as diferenças – 11 letras

Resposta:

37

ANEXO 5

Atividade: caça-palavras

(encontre as palavras abaixo

relacionadas)

Queda

Ferimento-Arma de Fogo

Acidente

Lesão

Doença

Mergulho Raso

Paraplegia

Tetraplegia

Diversidade

Cadeirante

Handebol

Respeito

P A R A P L E G I A M L H I P B J Ç P B N M Z A R T

E C T R F E R I M E N T O R M T E S A S G E F G E E

D I E G B S N E R C A D E I R A N T E E D R E G S T

Q D O V E A R V R V D K D N D D I Y E D D G D D P R

U E E A R O E A R V E A R C D M V E A R V U E A E A

F T E A Q U E D A G D A S L A J E E A R V L E A I P

C E E A E A R O E A R V E S E A R V E A R H E A T L

C M D G J K V E E A R V H A N D E B O L A O E A O E

T E A R V E A N E A R V J O G O E A R V E A R V E G

A R M A D E F O G O P S E A R V E A R V E R E A R I

R E A R V E A A V N D D A N D D N E A R V A N D D A

Y H H Y J O P Q S D F N K L Ç P O I U Y T S R E W Q

D I V E R S I D A D E F I S I C A H M B F O F D S A

38

ANEXO 6

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Estamos realizando na Escola Estadual João de Santa um Projeto PDE

(Programa de Desenvolvimento Educacional) na área de Educação Física, intitulado

A presença do aluno com deficiência física (paraplegia e tetraplegia) nas aulas de

educação física de 5.série na modalidade de handebol do ensino regular.

Eu permito que ________________________________participe deste projeto. Os

objetivos desta pesquisa são: É que o aluno com deficiência física tenha os mesmos

Direitos de participar nas aulas de Educação Física, quanto aos demais alunos não

deficientes. Fazer com que o aluno não deficiente passe por situações como

deficiente nas aulas práticas de Educação Física.Caso aceite participar deste projeto

de pesquisa, gostaríamos que soubesse que:

a) Os dados coletados através da entrevista poderão ser divulgados em trabalhos

apresentados em eventos técnico-científicos e publicações técnicas da área;

b) Na utilização e apresentação dos dados coletados, será preservado o anonimato

dos participantes;

Agradecemos sua atenção e participação.

Eu,_________________________________________________________________

__________________________ portador da RG.________________ declaro estar

ciente de que a participação é voluntária e que fui devidamente esclarecido (a)

quanto aos objetivos e procedimentos desta pesquisa.

Cambé, ____de ______________de 2010

_________________________________

Assinatura do Participante

39

REFERÊNCIAS

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de pesquisa, 19, 51 – 54.

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1992.

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Brasília: MEC, 1996

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na educação básica/ Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2008.

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educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas.

Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3. Nº5, 7-25, 1999.

CLEMENTE, C. A. Vencendo barreiras: histórias de superação e inclusão da

pessoa portadora de deficiência. Osasco: Espaço da Cidadania, 2002.

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Inclusão nos Novos Currículos. In: C. Coll; . Pozo & C. Sarabia (Eds.) Os

conteúdos na reforma (pg. 121 – 169). S. L.: Artmed.

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12, n. 3, p. 451-452.

40

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Guanabara Koogan, 2003.

DUARTE, E; LIMA, S. T. Atividade Física para Pessoas com Necessidades

Especiais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

EDLER, C.R. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA Ed. 1998.

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Disponível em http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/issue/view/1133

GHIRALDELLI JUNIOR, P. EDUCAÇÃO Física Progressista; A pedagogia Crítico

– Social dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyol, 1991.

GLAT, R; PLETSCH, M. D. O papel da universidade frente às políticas públicas

para Educação Inclusiva. Revista Benjamim Constant, ano 10, nº 29, p. 3-8, 2004.

GRIGO LETTO, M.; CARMAGNANI, A. M. G. (Orgs) Inglês como língua

estrangeira: identidade, práticas e textualidade. S. Paulo: Xaumanitas, 2201.

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partir das possibilidades: Handebol Adaptado; Disponível em:

www.efdeportes.com/efd72/handebol.htm. Acesso em 25/03/10

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MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas, 1996.

PEDRINELLI, V.J. Possibilidades na diferença: o processo de inclusão, de

todos nós. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Revista

Integração. Ano 14, Edições Especial, 2002.

Prof. Especialista Alexandre Vieira. Sócio-diretor da Evoluton – Cursos para

Preparação Profissional. Pós-graduado em Bases Fisiológicas / Educação

Física – Cref. 3.123. Pós-graduado em Bases Fisiológicas do Treinamento

Desportivo – UNIFESP.

41

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SALAMANCA, Lei. Espanha, 1994. Disponível em:

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SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio

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WERNECK, Cláudia. Ninguém mais vai ser bonzinho, na sociedade inclusiva.

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Fonte: Manual de Convivência – Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida,

de Mara Gabrilli, e Sergio Lianza, professor-responsável pela disciplina de

reabilitação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Todas

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42

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