DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009€¦ · 3.2 ESPECÍFICOS - Refletir de forma crítica os...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – CONSCIENTIZAR PARA SOBREVIVER
MARILE DAGIOS
PDE CIÊNCIAS
PATO BRANCO PR 2009
MARILE DAGIOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL- CONSCIENTIZAR PARA SOBREVIVER
Projeto elaborado como parte do Programa de Desenvolvimento e
Educação – PDE.
Orientador: Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara IES vinculada: Universidade Estadual do Centro-Oest e – UNICENTRO,
Guarapuava/PR
PDE CIÊNCIAS
PATO BRANCO/PR 2009
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO.................................................................................... 04
2. INTRODUÇÃO........................................................................................ 05
3. OBJETIVOS............................................................................................ 07
3.1 GERAL.................................................................................................... 07
3.2 ESPECÍFICOS......................................................................................... 07
4. DISCUSSÃO DO TEMA........................................................................ 08
4.1 EFEITO ESTUFA x AQUECIMENTO GLOBAL....................................... 08
4.2 CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL.............................. 10
4.3 SOLUÇÕES PARA DIMINUIR O AQUECIMENTO GLOBAL................ 11
4.4 AQUECIMENTO GLOBAL NO BRASIL................................................. 14
4.5 EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL NO BRASIL.......................... 14
4.6 DESERTIFICAÇÃO................................................................................. 15
4.7 QUEIMADAS......................................................................................... 18
4.8 EFEITO QUEIMADAS............................................................................. 19
5. SUGESTÕES DE ATIVIDADES.............................................................. 20
6. OFICINAS................................................................................................ 25
7. SUGESTÕES DE LEITURAS E PESQUISAS COMPLEMENTARES.... 28
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 29
9. REFERÊNCIAS....................................................................................... 30
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1- DADOS DE IDENTIFICAÇÂO Professor PDE: Marile Dagios
Área PDE: Ciências
NRE: Pato Branco PR
Professor Orientador IES: Prof. Dr. Ricardo Yoshimitsu Miyahara
IES vinculada: UNICENTRO - Guarapuava
Escola de implementação: Centro Estadual de Educação Básica para Jovens
e Adultos de Pato Branco - CEEBJA
Público objeto da intervenção:
Alunos jovens e adultos do ensino fundamental de Ciências - Fase II
Tema de estudo do professor PDE
Educação Ambiental Título
Educação Ambiental - Conscientizar para Sobreviver
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2- INTRODUÇÃO
Na perspectiva de uma intervenção inovadora no ensino de Ciências,
esta proposta vincula-se ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE,
visando oferecer elementos diferenciados na metodologia, que propiciem a
conscientização ambiental.
Diante deste contexto é oportuno citar Paulo Freire (1983), em
Pedagogia do oprimido, “consciência” implica o movimento dialético entre o
desvelamento crítico da realidade e a ação social transformadora, segundo o
princípio de que os seres humanos se educam reciprocamente e mediados
pelo mundo. Considera-se assim, que por meio de ações pedagógicas pode-se
construir um cidadão favorável a tomada de iniciativas em defesa da qualidade
de vida, do bem-estar público, da responsabilização dos verdadeiros agentes
da degradação e da luta por direitos ambientais. Neste sentido, “importa, em
primeiro lugar, desenvolver a consciência essencial de que a questão
ambiental se origina e se expressa no conflito entre interesses privados e
públicos pelo acesso e pela apropriação dos recursos naturais.” (Loureiro,
2005).
Ao conscientizar para sobreviver deve-se relacionar educação, meio
ambiente e cidadania ativa que se materializa por meio da participação social
para assegurar sua concretização. Supõe compreender a crise ambiental como
um conflito entre interesses públicos e privados. Para (Carvalho, 1992) é
preciso recolocar os objetivos da prática educativa, situando-os para além da
esfera comportamental. Se a educação quer realmente transformar a realidade
não basta intervir na mudança dos comportamentos sem intervir nas condições
do mundo em que as pessoas habitam. Podemos então redefinir a prática
educativa como aquela que, juntamente com outras práticas sociais, é
produtora de saberes e valores e, por excelência, constitutiva da esfera pública
e da política, onde exerce a ação humana.
Santos (1995) lembra o alerta de Benjamin ao afirmar que “a crise, a
verdadeira crise, é continuar tudo como está”.
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Nesta unidade didática serão abordados conceitos para compreender as
causas e conseqüências dos principais impactos ambientais, que estão
ocorrendo no planeta Terra, e atividades significativas que irão desenvolver
nos alunos a sensibilização para a mudança de atitudes e hábitos de
preservação ambiental, tornando-os aptos a decidir e atuar na realidade sócio-
ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada
um e da sociedade local e global.
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3- OBJETIVOS
3.1 GERAL
Contribuir com uma nova abordagem no processo de conscientização
ambiental, para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na
realidade sócio-político-ambiental de um modo comprometido com a vida, com
o bem estar de cada um e da sociedade local e global.
3.2 ESPECÍFICOS
- Refletir de forma crítica os aspectos políticos e econômicos inerentes a
questão ambiental.
- Fornecer aos alunos informações sobre os principais impactos
ambientais que estão ocorrendo a nível local e global.
- Subsidiar os professores, da rede estadual de educação, com
sugestões de atividades significativas que complementem sua ação
pedagógica na temática Educação Ambiental.
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4 – DISCUSSÃO DO TEMA
Todos os dias, acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas, as
catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no
clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores
como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus
Celsius, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o
número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e
destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo
(fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O
que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar
que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Portanto, todos esses fatores são importantes para introduzir a
conscientização ambiental no ambiente escolar. Proporcionando assim, uma
mudança no comportamento da sociedade partindo dos conhecimentos
adquiridos na escola.
A seguir serão abordados alguns temas importantes para iniciar com os
alunos a discussão sobre a importância da preservação do meio ambiente e as
causas que podem afetar o clima do planeta.
4.1- Efeito Estufa x Aquecimento Global
A poluição atmosférica é a principal causa do aquecimento global.
Pesquisadores que avaliam o clima mundial afirmam que o aquecimento global
está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes,
principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel,
etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido
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nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil
dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes
gases absorvem grande parte da radiação infravermelha emitida pela Terra,
dificultando a dispersão do calor.
É importante ressaltar que o desmatamento e a queimada de florestas e
matas também colaboram para este processo, eliminando todo carbono, das
estruturas das árvores, na atmosfera sob a forma de CO2. Os raios do Sol
atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes
dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. O
esquema, da Figura 1, mostra como ocorre o efeito estufa. Embora este
fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica
suas conseqüências em nível global, como mostra a Figura 2 abaixo.
Figura 1: Esquema mostrando como ocorre o efeito estufa. Fonte: www.stoa.usp.br/paulopras/weblog (acesso 25/02/2010).
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Figura 2: Consequências do Aquecimento Global Fonte: www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm (acesso em 23/02/2010).
Um dos gases que acelerou o aquecimento global, mas que hoje é proibido é o
CFC – Cloro, Flúor, Cloro (Cl-F-Cl). Ele era responsável por quebrar as
moléculas de O3 (camada de ozônio) transformando em moléculas mas
instáveis e abrindo um enorme buraco na camada de ozônio, fazendo com que
os raios solares entrassem no planeta, mas com a “barreira” de gases tóxicos,
os raios não saíssem da atmosfera, tornando o clima insuportável.
4.2- Conseqüências do aquecimento global
Como conseqüência do aquecimento global, é possível citar alguns
efeitos notórios em todo planeta. Como por exemplo:
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo,
está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da
águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas
cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a
morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários
ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente
em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é
aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
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- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com
que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes
tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas
de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda
de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
4.3 - Soluções para diminuir o Aquecimento Global
Algumas soluções simples são citadas a seguir, como por exemplo:
- Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e trocar
pelo uso de biocombustíveis (exemplo: biodiesel) e etanol.
- Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de
combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em
escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
- Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas
indústrias.
- Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis:
hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de
energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.
- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte
coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.
- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
- Recuperação do gás metano nos aterros sanitários.
- Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
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- Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-
se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento
global.
- Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de
carbono.
- Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar
energia (uso da energia solar para aquecimento da água e eletricidade).
Algumas reuniões e conferências foram realizada no intuito de discutir e
criar metas para que o meio ambiente não seja destruído pela ação do homem.
Pode-se citar alguns pontos imporntates como:
•••• Protocolo de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão
dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16
fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da
temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país
que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que
ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Na busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162
países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as
nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua emissão de gases que
provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de
1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012.
Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são
respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão,
Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coréia do Sul.
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• Conferência de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali
(Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um
avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações, os Estados Unidos
concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi
estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de
informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes.
As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
• Conferência de Copenhague
A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi
realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de
Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de
centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar
as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com
um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram
tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos,
principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo
de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).
De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando
à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve
também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem
investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão
fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios
para a comunidade internacional.
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4.4- O Aquecimento global no Brasil
Quando o assunto é aquecimento global no Brasil, a Floresta Amazônica é a
área mais afetada, as alterações climáticas são tantas que muitas espécies de
animais e de plantas podem ser extintas.
A temperatura do nosso país pode aumentar, os efeitos do aquecimento
global são tantos que nenhum lugar do planeta estará livre. As florestas e as
vegetações irão sofrer muito com o aumento da temperatura.
No futuro as mudanças serão tantas que muitos especialistas dizem que
o nosso território poderá diminuir por causa de ondas gigantes e outros efeitos
da natureza. Devemos tratar o mais rápido possível desse problema para evitar
danos futuros.
4.5- Efeitos do aquecimento global no Brasil
No Brasil, os efeitos do aquecimento global só estão se multiplicando e
fazendo a cada dia mais catástrofes se instalarem no pais. Esse frio
descomunal que está afetando o país, é um dos efeitos do aquecimento global
aqui no Brasil, como por exemplo a queda brusca de temperatura.
As enchentes no nordeste, a seca nunca antes vista no sul, são
exemplos de que o Brasil está se tornando o alvo das maiores catástrofes
climáticas do aquecimento global, já que poucos países estão tendo tantas
mudanças assim em pouco tempo, como está acontecendo no nosso país.
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Figura 3: Um dos principais efeitos do aquecimento global: enchentes
Fonte: www.blogers.com.br/efeitos-do-aquecimento-global-aqui-no-brasil/ acesso
em 04/03/2010.
Fonte: http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&q=imagens+pato+branco+enchentes acesso em 04/03/2010.
A Comissão do senado que estuda os efeitos do aquecimento global no
Brasil, publicou informações dizendo que se não for tomados devidos cuidados,
o Brasil pode ser o país que mais vai sofrer com os efeitos do aquecimento,
primeiro as enchentes, depois as marés altas, e também o frio descontrolado
no país inteiro.
4.6- Desertificação
Desertificação é o fenômeno de transformação de terras com potencial
produtivo em terras inférteis, como mostra a Figura 4. Esse fenômeno ocorre
em regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco, destruindo cerca de
60mil km² de terras por ano no mundo todo
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Figura 4: Processo de desertificação Fonte: www.suapesquisa.com/o_que_e/desertificacao.htm (acesso 19/05/2010).
A desertificação começou a ser estudada durante os anos 30, quando
uma série de tempestades de areia varreu o meio oeste dos EUA, passando
pelos estados de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado e cobrindo
cidades inteiras. O desastre, que apelidou a região de “Dust Bowl” (“Prato de
poeira”), forçou a migração de milhares de pessoas para outros estados,
trazendo, também, problemas sócio-econômicos como o desemprego e a
pressão sobre a infra-estrutura das cidades. Aliás, este é um dos vários
problemas causados pelo processo de desertificação.
As perdas econômicas anuais devido ao processo de desertificação
chegam a 4 bilhões de dólares no mundo todo e 100 milhões de dólares só no
Brasil. O problema se agrava ainda mais pelo fato de a maior parte das regiões
atingidas pelo processo de desertificação ser de regiões pobres em países
subdesenvolvidos, como por exemplo, a África onde em meados da década de
70, 500 mil pessoas morreram de fome na região conhecida como Sahel
devido a processos de desertificação. (fonte: Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura).
Mais tarde, a Eco 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento e Meio Ambiente), traçaria como objetivo principal das
nações o Desenvolvimento Sustentável do Planeta, bem como a elaboração de
uma Convenção para o Combate a Desertificação. Nessa Convenção foram
elaborados estudos sobre os principais problemas decorrentes da
desertificação a suas causas.
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Dentre as causas listadas pela Convenção encontra-se o uso intensivo e
inadequado do solo em regiões de ecossistemas frágeis com baixa capacidade
de recuperação resultando na salinização de solos pela irrigação mal
planejada. O sobre-pastoreio, o desmatamento, o esgotamento do solo e dos
recursos hídricos e o manejo inadequado na agropecuária são outros fatores
que agravam o problema.
Além de tornar a região vulnerável à seca causando prejuízos diretos na
agricultura e pecuária com perdas sensíveis para a economia dos locais
atingidos, a desertificação causa perda da biodiversidade, perda dos solos por
erosão e diminuição dos recursos hídricos levando ao abandono das terras
pela população, que migra para as cidades gerando outro problema: o aumento
dos problemas ambientais e sócio-econômicos urbanos.
No Brasil algumas regiões apresentam características geoclimáticas e
ecológicas que favoreceram a aceleração do processo totalizando uma área de
18,7 mil km² de áreas chamadas de núcleos de desertificação em cidades do
Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. Outras regiões atingidas
pelo processo de desertificação no Brasil são as regiões do semi-árido, da
Bahia, Sergipe, Paraíba, Amazônia, Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul,
São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Entretanto, atualmente, as regiões que apresentam maiores estágios de
desertificação encontram-se na China. O país que costumava apresentar uma
média de seis tempestades de areia por ano, registrou 8 tempestades até abril
de 2006, prejudicando seriamente sua capacidade produtiva. O que não
significa prejuízo apenas para a China, mas para a economia do mundo inteiro.
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4.7- Queimadas
A prática das queimadas é muito utilizada até os dias de hoje,
acarretando aos sistemas ecológicos e diversos tipos de agricultura resultados
negativos.
Figura 5: Queimada
Fonte:http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/q_desenvolvimento.html
acesso em 01/03/2010.
É importante ressaltar que existe diferença entre queimada e incêndio.
Incêndio é uma queimada sem controle. Na Amazônia, por exemplo, em sua
produção agrícola necessita desmatar e queimar a floresta para que seja
gerado uma nova área de plantio, porém se esta queimada não for controlada
poderá ocasionar um incêndio de grandes proporções.
Na agricultura queimar é o sistema de mais baixo custo para limpar uma
área, por isso é bastante utilizada. A mesma está sob a responsabilidade do
grande e pequeno agricultor, mas como os pequenos agricultores estão em
maior quantidade decai sobre eles a maior parcela de culpa pelo maior número
de focos de incêndio.
Ao queimar uma área agrícola os objetivos do agricultor são controlar as
pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita . Ao
mesmo tempo em que as queimadas facilitam a vida do agricultor, trazendo
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benefícios em curto prazo, elas também prejudicam a biodiversidade, a
dinâmica dos ecossistemas, aumentam a erosão do solo, afeta a qualidade do
ar e pode acarretar danos ao patrimônio público e privado (quando ocorrem
queimadas próximas as rodovias, rede elétrica e entre limites de áreas
agrícolas).
4.8 – Os Efeitos das Queimadas
Ao realizar a queimada ocorre a degradação do solo, alterando
características físicas, químicas e biológicas de todo o ecossistema.
O empobrecimento do solo causado pela eliminação dos
microorganismos essenciais para a fertilização através da queimada, altera os
nutrientes, como o cálcio, enxofre e potássio. Esta também deixa o solo
desprotegido uma vez que árvores, arbustos e outros tipos de vegetação foram
destruídos.
Outros pontos que sofrem muito em conseqüência da queimada são o
ciclo do carbono e o ciclo hidrológico.
No ciclo hidrológico ocorre a precipitação (chuva) como conseqüência da
evaporação das águas dos oceanos. Parte dessa água é captada pela
vegetação e a outra é absorvida pelo solo, onde tem destino ao lençol freático,
mas a queimada deixa o solo ressecado impedindo este processo de
infiltração.
Quanto ao ciclo do carbono, a queimada libera gases contendo o
elemento carbono, em especial CO2 (gás carbônico) e CH4 (metano). Tais
gases são bloqueadores de calor e seu acúmulo na atmosfera pode alterar o
balanço de energia do planeta e aumentou a temperatura média da superfície
(efeito estufa).
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5- SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Como recurso didático-pedagógico será utilizada a representação social
que é uma teoria contemporânea que busca compreender como o indivíduo ou
a coletividade interpretam os fenômenos sociais. As representações sociais,
que circulam e comunicam como determinada temática refletem o contexto
sócio-histórico e cultural no qual o sujeito está inserido. São passíveis de ser
modificadas, de tornar-se mais elaboradas, mais contextualizadas. Não deve
ficar apenas na identificação, mas deve-se ir além, desconstruindo velhos
hábitos e reconstruindo novas representações.
Para que o processo ensino-aprendizagem seja melhor articulado e para
enriquecer a prática docente serão utilizados como ferramentas pedagógicas
para o ensino-aprendizagem:
•Na perspectiva da representação social de meio ambiente em sala de aula,
deve-se utilizar jornais e revistas de diferentes matizes, ricas em notícias e
imagens que abrangem diversos aspectos do meio ambiente, buscando
compreender como os alunos que são atores sociais, captam e interpretam
questões ambientais, e de certa forma, como pensam e agem em sua realidade
próxima. A atividade será finalizada com painéis expostos na comunidade
escolar, traçando um paralelo entre ambientes conservados e degradados.
•Recursos pedagógicos/tecnológicos:
•Slides Perigo no Saco de Lixo – em:
http://www.youtube.com/watch?v=rigR_zDpHyg
Sinopse: As fotografias aqui apresentadas revelam o tratamento inadequado
que o mundo está dando ao Planeta Terra e medidas para reverter este
quadro. Imagens chocantes do descuido e da falta de informação. Cita-se o
consumo anual de sacos plásticos no mundo inteiro; a importância da
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reciclagem; a poluição causadas pelos navios; como os sacos plásticos
misturam-se com as paisagens em diferentes locais da Terra, até nos mais
extremos, no mar, nos rios, nos lagos, juntando-se aos seres vivos que nela
habitam, contaminando-a e atingindo a cadeia alimentar. Também são
elencadas medidas alternativas para evitar o uso dos sacos plásticos.
•Slides Conscientização ambiental voltada para a problemática do lixo – em:
http://www.slideshare.net/zilda.2007/conscientizao-ambiental Sinopse: Os
slides são educativos e didáticos. De uma maneira ordenada explicam o que é
lixo, tipos de lixo quanto a origem e composição, o que fazer para Reduzir,
Reutiliza e Reciclar, seu destino, conceitua reciclagem , porque reciclar?
Coleta seletiva, tipos de papel, metal e plásticos recicláveis e não recicláveis,
simbologia e cores na reciclagem, tempo de decomposição, resíduos
perigosos, metais pesados, problemas e soluções relacionadas aos pneus,
reciclagem do óleo de cozinha.
•Vídeo Earth Song Michael Jackson - em:
http://www.youtube.com/watch?v=oJEqJ9yALx8 Acesso em 11/02/2010.
Sinopse : O clipe é educativo, com imagens filmadas em quatro continentes:
Floresta Amazônica : onde grande parte dessa floresta mostrada já não existe
mais e as pessoas mostradas no vídeo são nativos da região e não são atores
profissionais; Croácia: As cenas foram filmadas na zona de guerra com
residentes da área; Tanzânia : esta metragem inclui “Masais”na sua própria
aldeia. Nenhum animal foi prejudicado de qualquer modo durante a criação do
vídeo. As cenas de tratamento desumano de animais eram reais e foram
adquiridas de arquivos documentais. Enquanto a filmagem estava em
progresso um elefante africano ( não retratado no vídeo) foi morto por
caçadores clandestinos. Nova Iorque : As cenas de fogo florestais foram
criadas em um set de seis acres existente ao ar livre em um capo de grão em
Warwichk, Nova York. O tiroteio da metragem ocorreu dentro da mesma
semana que milhares de acres da floresta de Long Island e Nova Jearsey
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foram destruídos devido a um incêndio criminoso. Revela o sonho de um
planeta melhor e mais humano.
Vídeo Poema Planet Earth - em
http://www.youtube.com/watch?v=_VWXsFM1nIo
Sinopse: Autor e narrador do Poema Planet Earth Michael Jackson descreve
com sensibilidade e talento seu amor e cuidado ao planeta Terra, retratando
sua fragilidade, força e beleza , com belas imagens e pergunta: Você se
importa?
•Vídeo Aquecimento Global – nosso planeta agoniza – em
http://www.youtube.com/watch?v=1apGmcIX8xk&feature=related)
Sinopse: o vídeo faz um alerta às grandes interferências ambientais no
planeta Terra e suas consequências no meio ambiente e na qualidade de vida.
As imagens são significativas revelando imagens dos impactos ambientais
atuais. A música é do grupo musical Cold Play.
•Vídeo Meio ambiente – Educação e Consciência Ambien tal – em
http://www.youtube.com/watch?v=YMFyAIZIiw8/
Sinopse: retrata imagens de uma planeta conservado e degradado. Nos faz
refletir o que queremos e como podemos contribuir para a preservação
ambiental. As imagens falam por sim mesmas, a trilha sonora é do filme “o
último dos moicanos”.
•Vídeo Meio Ambiente - USJT – em
http://www.youtube.com/watch?v=6aM_rp5JYAM
Sinopse: O vídeo é curto 1’54 onde apresenta imagens de grande impacto
visual, e nos faz refletir sobre o planeta que almejamos viver e deixar aos
nossos semelhantes.
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•Reflexões:
1−A água é bombeada dos rios e reservatórios para sua casa. Quanto mais
água desperdiçar, maiores as probabilidades de que mais um vale tenha de ser
submerso e transformado em reservatório, ou outro rio comece a secar,
acabando também a vida selvagem à sua volta. Além disso, quanto mais água
suja deixar ir pelo cano abaixo, maiores serão as dificuldades nas estações de
tratamento de esgotos. Seja qual for o meio que encontrar para ajudar a poupá-
la – como fechar uma torneira que pinga, escovar os dentes ou fazer a barba
com a torneira fechada, tomar banho mais rápido, aproveitar a água da chuva
para lavar calçadas e regar as plantas -, estará contribuindo para a proteção do
ambiente. Detergentes, ceras, sabões em pó, cosméticos podem conter
fosfato, o que aumenta o crescimento de algas, tornando a água espessa e
verde. O excesso de algas consome o oxigênio da água, provocando a asfixia
e a morte de peixes e outros animais. (Nehme e koff e Pereira, 1989, p 32).
•Discussão:
Nossa sensibilização pode gerar atitudes favoráveis que provoque
mudança de comportamento. É possível o comprometimento de cada um para
evitar o desperdício?
O solo e a água também são poluídos pelo lixo. Frequentemente são
feitos depósitos em lugares inadequados (perto de rios e outras fontes de
água) e a céu aberto, causando mau cheiro, provocando a proliferação de
moscas e mosquitos. Até mesmo quando enterrado, certo tipo de lixo pode
contaminar o solo e os lençóis de água subterrâneos. O lixo industrial, por
exemplo, é altamente tóxico e provoca efeitos destrutivos no meio ambiente.
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Há lixos que se decompõem rapidamente, integrando-se ao solo, como o
papel, os restos de alimentos, a madeira e que são chamados biodegradáveis.
Há lixos que levam um longo tempo pra se decompor como as latas, chapinhas
e outros objetos fabricados com laminas de ferro. Existem lixos que não se
decompõem, como os recipientes plásticos e são denominados não
biodegradáveis.
•Discussão:
Você está informado sobre as questões ambientais da sua cidade? Nela
existe um programa de reciclagem de lixo? Você como cidadão faz a
separação do lixo?
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6- OFICINAS
•Como oficina de sensibilização propõe-se a montagem de uma tenda de
plástico preto, que será exposta aos efeitos dos raios do Sol, para mostrar
o efeito estufa e da degradação do meio ambiente numa forma intensa,
onde por meio de experiências sensitivas tais como: táteis, olfativas,
visuais e auditivas os alunos sintam a dinâmica dos problemas ambientais
globais, para que possam ter a capacidade de avaliar e agir efetivamente
no sistema. A própria tenda representará o efeito estufa. Diante de cada
sensação será feita a devida reflexão dos impactos ambientais, de como
podemos mudar nossos hábitos e atitudes diárias estimulando também a
participação social como uma prática objetiva que transforma a
consciência cidadã em ação social ou cidadania participante.
•Oficina Sacolas de Lixo no Varal , para analisarmos questões
ambientais a partir do dia a dia do aluno na perspectiva de uma reflexão
crítica e abrangente a respeito dos valores culturais da sociedade de
consumo, do consumismo, do industrialismo, do modo de produção
capitalista e dos aspectos políticos e econômicos da questão do lixo,
favorecendo assim, ações que melhorem sua qualidade de vida da sua
comunidade e assim repercuta no planeta. De acordo com Layrargues
(2005), nas práticas educativas que se insere na lógica da metodologia da
resolução de problemas ambientais locais de modo pragmático, tornando a
reciclagem do lixo uma atividade-fim, em vez de considerá-la um tema-
gerador para o questionamento das causas e conseqüências da questão
do lixo, remete-nos de forma alienada à discussão dos aspectos técnicos
da reciclagem, evadindo-se da dimensão política. Afirma ainda que a
discussão conduzida pela educação ambiental está consideravelmente
deslocada do eixo da formação da cidadania enquanto atuação coletiva na
27
esfera pública, já que há um expressivo silêncio no que se refere à
implementação de alternativas para o tratamento do lixo por intermédio da
regulação estatal ou dos mecanismos de mercado.
Além disso, a questão do lixo, nas suas variadas facetas, ainda não se
tornou objeto de demanda social específica pela criação de políticas
públicas, a exemplo das lutas socioambientais já consolidadas em
alguns movimentos sociais. As dispersas e isoladas iniciativas de
criação de cooperativas de catadores de lixo, por exemplo, ainda não
alcançaram uma articulação ampla e coesa o suficiente para
transformar essa atividade em política pública. É, então, na tentativa de
resgatar o significado político-ideológico da reciclagem que
apresentamos a presente reflexão:
•Sugestão para assistir ao vídeo A História das Coisas - Annie
Leonard em:
http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E&feature=related
Sinopse:
Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os
produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior
parte delas longe de nossos olhos.
É um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos
subterrâneos de nossos padrões de consumo.
Revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um
alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
Nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma
como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.
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•Durante uma semana, amostras de lixo produzido na escola será coletado e
armazenado em sacolas plásticas e penduradas no varal levando em conta a
quantidade, informações sobre a produção do material, a necessidade de sua
utilização, sua composição, tipo de material, origem e destino final. As sacolas
serão abertas na sala de aula (ou no pátio da escola). Formaremos grupos de
alunos para escolher cada um o seu material a ser pesquisado ou
escolheremos apenas um material a ser pesquisado e ao analisarmos o lixo
faremos as seguintes reflexões: Como está a limpeza do quintal da minha
casa? Como posso reciclar? Quais os benefícios que esta ação produz? A
prefeitura municipal faz a coleta semanalmente do lixo reciclável? Como esse
material é produzido? Que recursos naturais requerem na fabricação? Há
elementos tóxicos na sua composição? Como é o processo de degradação
desse material depois de seu descarte? De que regiões do planeta são
retirados os recursos naturais para produzir esse material? Esse material
poderia ser substituído por outro? Que tipo de embalagens devo preferir ao
comprar no supermercado? Que fatores sociais, políticos e econômicos estão
envolvidos na reciclagem?
•Após coletados os dados do questionamento iremos socializar com o grande
grupo, evidenciando qual é o discurso ecológico oficial, enunciado pelo
ambientalismo governamental, representante da ideologia hegemônica e
encarregado de manter os valores culturais instituídos na sociedade.
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7- SUGESTÕES DE LEITURAS E PESQUISA COMPLEMENTARES
Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania – Biblioteca do
professor – Governo do Estado do Paraná – Editora Cortez – 2005.
Sinopse: Elucida que a realização humana só pode ser produto do
trabalho coletivo, da ação política articulada e vinculada à práticas
educativas que almejam a concretização da cidadania plena e ecológica.
Afirma que crise ambiental mais do que uma questão ética é uma questão
política; mais que individual é privada, é uma questão coletiva e pública.
Reflete criticamente sobre como a Educação ambiental vem sendo
conduzida na práxis do movimento ambientalista.
•Documentário Uma Verdade Inconveniente – Al Gore. Em
<http://www.youtube.com/watch?v=p5OEX7n39uc>
Sinopse: Al Gore foi candidato a presidência da república dos Estados
Unidos no ano de 2000 e foi derrotado por George W Bush. Por esse
documentário recebeu o premio Nobel da Paz em 2007 e o Oscar de
melhor documentário. Trata-se de um alerta a população mundial sobre a
intervenção negativa e irracional do homem no planeta pela grande
emissão de gases e poluição causadores do aquecimento global causando
alterações no sistema climático, trazendo destruição de cidades por
enchentes, inundações pelo aumento do nível do mar, maremotos, secas,
epidemias, altos índices de câncer de pele e ondas de calor fatais.
Apresenta dados numéricos, gráficos e estatísticas alarmantes, critíca a
atuação dos Estados Unidos como maior poluidor do planeta e por não
assinar o Tratado de Kyoto. Sendo Al Gore um político, o documentário traz
conotação política partidária e de auto-promoção.
30
•Filme de curta metragem A Ilha das Flores (meio ambiente e problemas
sociais) em:
<http://www.youtube.com/watch?v=KAzhAXjUG28&feature=related>
8- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Numa iniciativa como essa, que visa gerar uma mudança de atitude e de
comportamento dos alunos frente a um assunto, é preciso levar em conta que
as pessoas têm comportamentos diferentes pois seus valores são individuais e
reagem diferentemente aos estímulos. O caminho para provocar essa mudança
pode ser feito pela educação, pela transmissão de informações e de
conhecimento para que os alunos possam formar valores e mudar suas
atitudes frente à questão definida, entendendo seu papel no meio ambiente e
gerando um comportamento que contribua para evitar o desperdício. Nessa
ação o professor busca transmitir conhecimentos que talvez nunca tenha sido
olhado de frente pela maioria dos jovens e adultos desde sua infância, época
em que há a formação maciça dos valores.
31
9- REFERÊNCIAS
•AZEVEDO, C.G, Verde cotidiano – o meio ambiente em discussão – Texto
Uso de jornais e revistas na perspectiva da representação social de meio
ambiente em sala de aula.
•BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação de
jovens e adultos. Brasília. 2000.
•CAMPOS, Dinailson Corrêa; et al. "Balanço do Carbono no Sistema de
Colheita Sem Queima da Cana-de-açúcar". Acesso em 01/03/2010.
•CERQUEIRA, Wagner de. Ecologia. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com> Acesso: 28/04/2010.
•CARRIEL, Eduardo - Atualidades, Brasil, Meio ambiente - Acesso em
16/11/2009
•DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências – Seed.
Curitiba PR: 2008.
•Disponível na internet: [email protected]. (acesso em 07/12/2009).
•Disponível na internet Vídeo Meio ambiente – Educação e Consciência
Ambiental - http://www.youtube.com/watch?v=YMFyAIZIiw8/ Acesso em
11/01/2010.
•Disponível na internet vídeo Earth Song Michael Jackson
http://www.youtube.com/watch?v=oJEqJ9yALx8 (acesso em 11/02/2010).
32
•Disponível na internet Slides Perigo no Saco de Lixo -
http://www.youtube.com/watch?v=rigR_zDpHyg (acesso em 13/09/2009)
•Disponível na internet Vídeo Aquecimento Global – nosso planeta agoniza
- <http://www.youtube.com/watch?v=1apGmcIX8xk&feature=related> acesso
em 25/08/2009.
•Disponível na internet - www.suapesquisa.com/aquecimento global .htm
(acessado em 22/11/2009)
•Disponível na internet - Atualidades, Brasil, Meio ambiente (acessado em
31/03/09 Matheus (BLOGERS) acessado em 12/11/2009.
•Disponível na internet - www.brasilescola.com (acesso 02.12.2009).
•Disponível na Internet - Atualidades, Educação (acesso 16/12/2009) Roberto.
http://www.blogers.com.br/como-acontece-o-aquecimento-global/
•FARIA, Caroline. Desertificação. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/geografia/desertificacao/> Acesso em: 18/10/2009.
•LEONARD, Annie. A História das Coisas – Disponível:
<http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E&feature=related> Acesso em
24/03/2009
•LOUREIRO, C.F.B; LAYRARGUES, P.P; CASTRO, R.S.de (orgs); BAETA,
A.M.B; SORRENTINO, M; SATO, M; BRUGGER,P; Educação Ambiental:
repensando o espaço da cidadania. Editora Cortez, São Paulo, 2005.
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