Custeio

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1  Administração e Análise de Custos Prof.Mônica Capítulo 3 Capítulo 3

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1 Administração e Análise de CustosProf.Mônica

Capítulo 3Capítulo 3

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2 Administração e Análise de CustosProf.Mônica

GASTOS: CUSTOS, DESPESAS E INVESTIMENTOS

GASTO INVESTIMENTO

DESPESA

CUSTO

PERDA

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3 Administração e Análise de CustosProf.Mônica

Princípios Contábeis aplicadosPrincípios Contábeis aplicados

a Custosa CustosRealização da Receita

Confrontação Despesas x Receitas

Custo Histórico

Consistência

Prudência

Relevância

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Princípio da realização da receita

Determina este princípio oreconhecimento contábil doresultado apenas quando darealização da receita. Ocorre

a realização da receita, emregra, quando datransferência do bem ou doserviço para terceiros.

Normalmente, as indústrias sóreconhecem o resultadoobtido em sua atividade, nomomento em que há atransferência do bemelaborado para o adquirente.

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Princípio da confrontação entre despesas e

receitas ou Princípio da competência

Pelo momento do reconhecimento da receita, temos o reconhecimentodas despesas (esforços).

Esforço 1: Despesas especificamente incorridas para a consecuçãodaquelas receitas que estão sendo reconhecidas. Exemplo: custo daprodução do bem ora vendido.

Esforço 2: Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas,e não necessariamente daqueles que agora estão sendocontabilizadas. Exemplo: propaganda, despesas da administração.

Custeio pleno (RKW) atribui todos os gastos inclusive despesas financeiras, aosprodutos, porém fere os princípios contábeis.

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Princípio do custo histórico como base de

valor 

Os ativos são registrados contabilmente por seuvalor original de entrada, ou seja, histórico.

 Venda $ 6.500 Custo $ 5.000 = LB 1.500 Venda $ 6.500 Custo $ 5.500 = LB 1.000 (inflação 10%) Venda $ 6.500 Custo $ 5.800 = LB 700 (valor reposição)

 A contabilidade/IR aceita como lucro, o total de $ 1.500.

 As empresas são obrigadas a trabalhar com sistemas paralelos àcontabilidade oficial para manter suas informações de custos emvalores efetivamente utilizáveis para fins gerenciais.

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Princípio da consistência ou uniformidade

Quando existem diversas alternativas parao registro contábil de um mesmo evento,todas válidas dentro dos princípios, deve

a empresa adotar uma delas de formaconsistente. A alternativa adotada deveser utilizada sempre, não podendo aentidade mudar o critério em cadaperíodo. Caso mude, demonstrar em

notas explicativas.

Exemplo: Distribuição dos custos de manutenção emfunção de horas-máquina, valor do equipamento, média

passada etc.

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Princípio do conservadorismo ou prudência

 A posição conservadora (precaução) seráevidenciada para antecipar prejuízo e nunca

antecipar lucro.

Exemplo 1: Estoque com custo de aquisição (ou de fabricação) seja de $ 10milhões e o valor de mercado fosse de $ 8 milhões.

 Antecipação de um prejuízo de $ 1,9 milhão.

Exemplo 2: Dívida da empresa com terceiros (2 montantes).Deverá registrar o maior valor.

Exemplo 3: Sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado.Constituição de uma provisão ou baixa para o resultado.

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Princípio do materialidade ou relevância

Por meio da materialidade, definiremos o que ématerial (relevante) e o que o contador deve

informar em seus relatórios. Análise custo x benefício

Exemplo 1: Alguns materiais de consumo industrial. Tratamento menosrigoroso para itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastostotais (valores irrisórios).

Serão englobados como custos já na aquisição, sem controle e baixa pordiversos períodos.

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CUSTEIOS

CUSTEIO significa apropriação decustos.

Custeio por absorção Custeio variável Custeio ABC Custeio RKW Etc.

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CUSTEIO POR ABSORÇÃO

Método derivado da aplicação dos princípios decontabilidade geralmente aceitos e também aceito para

o Imposto de Renda.

Consiste na apropriação de todos os custos de produçãoaos bens elaborados.

Todos os gastos relativos ao esforço de produção sãodistribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.

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Custeio por AbsorçãoCusteio por AbsorçãoEmpresas de ManufaturaEmpresas de Manufatura

CUSTOS

ESTOQUEDE

PRODUTOS

DESPESAS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RECEITA

CPV

LUCRO BRUTO

DESPESAS

LUCRO OPERACIONAL

VENDA

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ENCARGOS FINANCEIROS

Despesas financeiras Contabilidade é tratado comodespesa e não como custo

Os encargos financeiros não são considerados itensoperacionais, já que não derivam da atividade da

empresa.

Representa remuneração de terceiros.São gastos de falta de capital próprio e não gastos de

produção.

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Difícil separação, na prática, de custos

e despesas

Teoricamente, separa-se: gastosrelativos ao processo deprodução (custos) e os

relativos à administração,vendas e aos financiamentos(despesas).

E na prática?

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Difícil separação, na prática, de

custos e despesas

1. Única administração (sem separar da que realmente pertence àprodução)

2. Gasto geral da administração (parte despesas e parte custo)3. Gasto com departamento de recursos humanos4. Gasto com departamento de contabilidade (financeira e de custos)5. Gasto com departamento de compras que efetua aquisições para a

produção quanto para a administração, vendas, etc.

Dificuldade prática

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Difícil separação, na prática, de

custos e despesas

 Algumas regras:a) Valores irrelevantes dentro dos gastos totais

da empresa não devem ser rateados.

Exemplificando: gasto com o depto de pessoalfor de 0,3% dos gastos totais, tratá-lo comodespesa integral, sem rateio para a fábrica(conservadorismo e materialidade)

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Difícil separação, na prática, de

custos e despesas

 Algumas regras:b) Valores relevantes, porém repetitivos a cada período,

que numa eventual divisão teriam sua parte maiorconsiderada como despesa, tornar-se como despesa(conservadorismo)

Exemplificando: administração centralizada, incluindo

produção, que representa 67% dos gastos totais deempresa, sendo 2/3 destes gastos como despesas,Logo, é melhor critério é tratá-los como despesa.

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Difícil separação, na prática, de

custos e despesas

 Algumas regras:c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário

devem ser evitados para apropriação doscustos.

Exemplificando: apropriação dos honorários da

diretoria, o mais indicado é tratar comodespesa, devido dificuldade de critério derateio)

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Onde terminam os custos de

produção

Define o momento em que o produto está prontopara venda. Até aí, todos os gastos são custos. A

partir desse momento, despesas.

Exemplo:Gastos com embalagens (depende da aplicação); quando umproduto é colocado para venda tanto a granel quanto em pequenasquantidades, seu custo terminou quando do término de sua

produção. Como a embalagem só é aplicada após as vendas, deveser tratada como despesa.Se os produtos já são colocados à venda embalados, então inclui noseu custo total.

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Gastos de pesquisa e desenvolvimento

de produtos novos

Dois tratamentos:1. Despesas de período:

No Brasil para efeito do IR, não há ativação,e todos os gastos são descarregados na

conta de resultado no período em quesão incorridos.

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2. Investimentos para amortização na formade custo dos produtos elaborados

futuramente.

São colocados na forma de ativos diferidos

para serem distribuídos aos bens eserviços quando da sua produção.

Gastos de pesquisa e desenvolvimento

de produtos novos

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Gastos dentro da produção que

não são custos

Uso de instalações, equipamentos e mão-de-obra daprodução para elaboração de bens ou execução deserviços destinados à venda.

Exemplo: serviços de manutenção do prédio, reforma epintura de equipamentos não fabris, com uso do pessoalda manutenção da fábrica.

Fazer apontamento da mão-de-obra e dos materiais

utilizados (despesa ou imobilização).

Deve levar em conta o princípio da materialidade.