CURSO DECURSO DEPÁRA-QUEDISMO - ASLPÁRA-QUEDISMO - ASL

ESCOLA DE PARAQUEDISMO TROPOSFERA

INSTRUTOR GILVAN BARBOSA

GYN PARAQUEDISMOINSTRUTOR GABRIEL PIRES

CLUBE DE PARAQUEDISMO MORRINHOSINSTRUTOR EURÍPEDES PIRES

PREZADO ALUNOPREZADO ALUNO

Estamos iniciando você, em um dos esportes mais emocionante, radical e gratificante que já se tem conhecimento. Estas Escolas estão filiada a Federação Goiana de Pára-quedismo e Confederação Brasileira de Pára-quedismo.

O método que será empregado é o ASL (Accelerated Static Line) técnicas e materiais de última geração, possibilitando-lhe não só realizar seu primeiro salto, mas também, prosseguir o treinamento até que você tenha condições de saltar livre, com completo domínio de seu corpo no espaço.

Esta apostila que você está recebendo não é um guia completo da instrução básica de primeiro salto e sim uma síntese dos pontos de maior importância que facilitarão sua memorização e consulta posterior, se ela eventualmente não responder a algumas dúvidas que você possa Ter, consulte o seu instrutor ele terá o máximo prazer em atendê-lo (a).

Durante o período de instrução, consulte esta apostila antes de cada salto, sigam de forma correta e atenta as instruções aqui contidas e as ministradas durante o curso.

“Confie no seu instrutor e acima de tudo em sua própria capacidade”.

Bons Saltos!!!

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

1 – Ao se apresentar para saltar, você deverá estar trajando um training de malha e tênis. Traga-os de casa.

2 – Você receberá de seu Instrutor todo o material necessário para a realização do salto. ( Pára-quedas, Capacete com rádio, Altímetro e macacão se for o caso.)

3 – Equipe-se “Sempre” na presença de seu Instrutor.

4 – Aproxime-se sempre da aeronave “Somente” na presença do Instrutor.

5 – A aproximação da aeronave é sempre feita por traz, “Nunca” pela frente.

6 – Não haverá saltos com vento superior a 4 m/s. 14 km p/h.

7 – Tire as suas dúvidas sempre com seu instrutor e nunca com outro atleta .

Aba protetora do pino do reserva.

Fita static line do reserva (stevens)

Pino do reserva

Aba dos tirantes

Contêiner do reserva

Contêiner do principal

Cabo da extremidade da fita static line

Cabo do disparador automático do reserva (FXC)

Cabo do reserva

Fita static line e gancho de ancoragem

Aba protetora do cabo da

extremidade da fita static line

PARTETRASEIR

A

PARTEFRONTAL Sistema 3 argolas

Disparador automático do reserva (FXC)

Punho de acionamento do reserva

Punho (vermelho) desconector

Stevens

Tirante lateral

Ajustador do tirante de peito

Tirante de perna eMosquetão com ajustador de tirante

Tirante de peito

EQUIPAMENTOEQUIPAMENTO

SISTEMA DE LIBERAÇÃO 3 ARGOLAS:SISTEMA DE LIBERAÇÃO 3 ARGOLAS:

Este funcionamento consiste em existirem 3 argolas, a maior delas fixada no equipamento as outras simetricamente menores fixadas aos tirantes do velame principal, passando uma através da outra e dividindo proporcionalmente as forças existentes; a menor fixada em sua parte superior através de uma linha (LOOP) que transpõe os tirantes e é presa pelo cabo flexível do desconector, ou seja, no momento em que o cabo não prende mais esta linha (LOOP), a argola menor é liberada, passando por dentro da do meio e esta pela maior, deixando os tirantes completamente livres do equipamento.

DISPARADOR AUTOMÁTICO – FXCDISPARADOR AUTOMÁTICO – FXCFunciona por variação da pressão, ou seja, caso a pressão varie rápido demais, na altura programada ele dispara. No nosso caso, encontra-se instalado para acionar o reserva.Só pode ser manuseado pelo Instrutor e se constitui em uma das “Partes Sensíveis” do material.

STEVENS SISTENSSTEVENS SISTENS

Trata-se de uma fita ligada em uma das suas extremidades ao tirante frontal direito do pára-quedas principal, e, a outra ao pino do reserva, sendo assim, no momento em que se efetua a liberação do velame através do desconector, esta fita extrai o pino do reserva e assegura a abertura do mesmo.

SISTEMA STEVENS

CABO DISPARADOR

DO FXC

CABO DO PUNHO

DO RESERVA

PINO DO RESERVA

FREE BAG

Trata-se de uma fita, ligada em uma das suas extremidades ao pilotinho e outra à bolsa.Ao se acionar o reserva esta se desligara do mesmo e ficara livre ao espaço. FREE BAG é composto de uma bolsa, fita e pilotinho com mola.

SISTEMA STATIC LINE

No sistema Static Line o equipamento encontra-se apto para saltos semi-automático, ou seja, abertura do pára-quedas principal é realizada através de uma fita ligada em um de suas extremidades à aeronave pelo gancho de ancoragem e a outra a bolsa ou através de velcros ao pilotinho extrator. O movimento em queda do aluno faz com que esta se distenda e libere do equipamento o pino flexível, dando início à seqüência de abertura.

Capacete com RádioCapacete com Rádio

AltímetroAltímetro

SAIDA DA AERONAVE

Dirigindo-se para a aeronave, embarcando ou movimentando-se no interior da mesma. PROTEJA SEMPRE os PUNHOS. (Desconector e Reserva).

- Você será questionado: - Pronto para o Salto?- Altura?

COMANDOS DE SALTOS

1º COMANDO: “PONHA OS PÉS PARA FORA”Mão esquerda no batente dianteiro.Os dois pés no estribo. Mão direita no batente traseiro.OLHE PARA O INSTRUTOR.

2º COMANDO: “MONTANTE”Levante-se no estribo. Leve a mão direita até a asa. Retire os pés do estribo.OLHE PARA O INSTRUTOR.

3º COMANDO: “REFERÊNCIA”Olhe para cima. Concentre-se na posição “X”. Solte-se do montante. Mantenha a posição “X” e inicie a contagem.

CONTAGEM

Sela... Um mil... Dois mil... Três mil... Check

POSIÇÃO “X”Ver posição com seu Instrutor

VISUAL

FUNCIONAL

1 – Velame retangular, células abertas e infladas.2 – Linhas esticadas e desembaraçadas.3 – Slider “Baixo”.

1 – Flarer por cinco segundos.2 – Curva de 90° à direita.3 – Curva de 90° à esquerda.4 – Localização da área.

CHECK

Panes e AnormalidadesA possibilidade de ocorrer uma pane é real. O pára-quedismo é um esporte

potencialmente perigoso. ESTEJA PREPARADO (A).Conceitos:Anormalidade – ocorrência em que deve ser tomada uma correção PODE SE TORNAR UMA PANE.Pane – ocorrência que exige PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA imediato.

Procedimento de Emergência- OLHE PARA O VERMELHO (DESCONECTOR)- PEGUE- OLHE PARA O OUTRO LADO (PUNHO DO RESERVA)- PUXE, PUXE!!- POSIÇÃO.

OCORRÊNCIA EM PRINCÍPIO É O QUE VOCÊ DEVE FAZER

Células nas pontas fechadas Anormalidade

1 – Puxar ambos os BATOQUES, em toda a extensão dos braços, por 5 segundos.2 – Repetir o procedimento acima se necessário.3 – CHEQUE VISUAL E FUNCIONAL.

Slider Alto Anormalidade

1 – Puxar ambos os BATOQUES, em toda a extensão dos braços, por 5 segundos.2 – Repetir o procedimento acima se necessário.3 – CHEQUE VISUAL E FUNCIONAL.

Rasgo Anormalidade 1 – CHEQUE VISUAL E FUNCIONAL.1 ou 2 linhas arrebentadas Anormalidade 1 – CHEQUE VISUAL E FUNCIONAL.

Três ou mais linhas arrebentadas Pane 1 – Procedimento de Emergência.

Twist Anormalidade

1 – Separar ambos os tirantes com as mãos.2 – NÃO PUXAR os BATOQUES antes de desfazer o TWIST.3 – “Pedalar” ou “Chutar” no sentido contrário da torção.4 – Se não desfizer o twist, até 2.500 pés (faixa vermelha no altímetro) faça o procedimento de emergência.5-Após desfazer o Twist, faça em seguida o CHEQUE VISUAL e FUNCIONAL.

Panes de alta velocidade.

Pane1 – Procedimento de emergência.

SE O VELAME NÃO PASSAR NO CHEK VISUAL E FUNCIONAL FAÇA O PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA.

Seqüência de Abertura

09 CELULAS

LINHASBATOCK

SLIDER

PILOTINHO

TIRANTES DIANTEIROS E TRAZEIROS

TIRANTES DE PERNAS

VELAME STUDENTRETANGULAR

Procedimento de emergência na Aeronave

1 – Até 1500´, permanecerá na aeronave na posição de pouso de emergência.2 – De 1500´ a 3000´, saída rápida de mergulho.3 – De 3000´ em diante, saída rápida no montante.OBS: - Seguir rigorosamente as orientações do Instrutor.

- Não hesitar em cumprir as determinações.

Procedimento de emergência no pouso

1 – Sem rádio ou longe da área de pouso:- Vento de nariz, meio freio, pés e joelhos juntos, aterragem de cinco pontos;

2 – Em árvore:- Manter os pés juntos, meio freio, cotovelos juntos ao corpo e rosto virado para o

lado;

3 – Em cerca:- Manter os pés juntos, meio freio, cotovelos juntos ao corpo e arrebentar a cerca

com os pés;

4 – Em rede de fios:- Pernas esticadas, um pé sobre o outro, meio freio;

5 – Em telhado:- Meio freio, maior área do corpo em contato com o telhado;

6 – Na água:- Soltar o Stevens, meio freio olhando para o desconector e desconectar somente

após tocar na água;

7 – Arrastado muito forte pelo vento:- Soltar o Stevens e desconectar.

Comandos de Rádio

Curva de 90°

Pequena curva de 45°

Curva à

Atenção para o pouso... Atenção... Flare!

EsquerdaDireita

EsquerdaDireita

EsquerdaDireita

Até mandar parar

Importante: O Pouso SEMPRE SERÁ com vento de nariz.

Trafego de pouso

Papo FinalEsperamos que você tenha adquirido os conhecimentos básicos necessário para o

início do treinamento prático.Sabemos que surgirão dúvidas e curiosidades, portanto NÃO DEIXE DE

PERGUNTAR AO SEU INSTRUTOR. Duvidas geram falhas na execução do procedimento correto, podendo acarretar acidentes ou incidentes.

Treine bastante e massifique suas ações até que elas se tornem reflexas e condicionadas. Não podemos perder tempo raciocinando.

Apesar de sabermos dos riscos potenciais, temos certeza de que tudo ocorrerá em perfeitas condições de normalidade se as instruções forem seguidas corretamente.

Agora procure seu Instrutor para um condicionamento prático controlado onde seus aprendizados serão avaliados. Vamos agora ao que verdadeiramente interessa.

Instrutores: Gilvan Barbosa Gabriel Pires Eurípedes Pires

Ponto “A” 1000´

PS

Ponto “B” 600´

Ponto “C” 300´

VentoAlvo

QUADRANTE PERDA DE ALTURA.

Você permanece nele até chegar ao ponto “A”

Bons Saltos!