CURSO FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE- Aula 2: Sexualidade e psicanálise: uma nova paisagem

Fundamentos da Psicanálise

Tema:

Sexualidade e psicanálise: uma nova paisagem

Coordenação Alexandre SimõesALEXANDRE

SIMÕES

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de autor reservados.

4 grandes momentos clínicos do percurso

freudiano:

1) a cura através da catarse e suasambiguidades;

2) a análise das formações doinconsciente: o recalque e sua suspensãona transferência;

3) o período da „transferência comoresistência‟ e da análise terminável;

4) a análise da resistência, a „reaçãoterapêutica negativa‟ e a análiseinterminável;

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A clínica da neurose na atualidade:

Clínica da queixa

Clínica da angústia

Clínica da inibição

Clínica da atuação

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Sexualidade e Psicanálise:

a instauração de uma paisagem

PsicanáliseSexologia

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A psicanálise freudiana assumirá boa parte do

vocabulário da Sexologia vigente ao final do século

XIX.

Todavia, não devemos perder de vista o

robusto trabalho de transformação

conceitual que será empreendido por

Freud nesse âmbito

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Saberes e práticas acerca da sexualidade:

Psicanálise

Instaura, sob diversos modos, a

desconfiança face ao óbvio;

Por exemplo, desconfiança quanto ao

modelo da complementariedade

(calcado na sexualidade

heterocentrada);

Sexologia

Atrelada à linhagem Biologicista:

– Aborda a sexualidade pela

perspectiva da função

(chegando a demarcar, pois,

disfunções);

– Estabelece o destino da

sexualidade como uma

inerência já inscrita nos

corpos (em seus traçados

anatômicos e genitais);

– Daí, a obviedade dos corpos;

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A trajetória dos

Três ensaios sobre a teoria da sexualidade

e suas implicações

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Primeira implicação:

Deslocamento do corpo:

Corpo demarcado pelas linhas

da Anatomia, Embriologia e

Fisiologia

Corpo demarcado

pelas traçado do sintoma

Corpo demarcado

pelo traçado das zonas erógenas

Corpo demarcado

pela fantasia

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Os corpos iniciam-se na interioridade do

organismo e terminam na pele ?

Corpo demarcado pelo traçado das zonas

erógenas

Corpo demarcado pelo traçado do sintoma

Corpo demarcado pela fantasia

Corpo demarcado pelas linhas da Anatomia,

Embriologia e Fisiologia

Corpo pulsional

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Segunda implicação:

Abordar o campo da sexualidade (e,

por extensão, a dimensão psíquica)

como composto por elementos

díspares:

ou seja, a sexualidade não é uma

paisagem contínua, porém, um território

composto por zonas erógenas (que são

buracos circundados), objetos (alvos),

etc.

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A sexualidade, habitando corpos,

revela estes corpos

como retalhos costurados

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A sexualidade e seus compósitos

Estabelecimento de um circuito:

sujeito

outro

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Estabelecimento de um circuito:

sujeito

objeto

Opacidade no

objeto

Opacidade no

sujeito

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Entre sujeito e objeto ... uma solda,

ao invés da ligação inerente de um com o outro

“Chamou-nos a atenção que imaginávamos como

demasiadamente íntima a ligação entre a pulsão

sexual e o objeto sexual. A experiência obtida nos

casos considerados anormais nos ensina que,

neles, há entre a pulsão sexual e o objeto sexual

apenas uma solda, que corríamos o risco de não

ver em consequência da uniformidade do quadro

normal, em que a pulsão parece trazer consigo o

objeto. Assim, somos instruídos a afrouxar o

vínculo que existe em nossos pensamentos entre

a pulsão e o objeto. É provável que, de início, a

pulsão sexual seja independente de seu objeto, e

tampouco deva ela sua origem aos encantos

deste.”

(FREUD, S., Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, p. 138/139)

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A grande novidade teórica - com amplas

repercussões clínicas - dos Três ensaios sobre a

teoria da sexualidade:

a pulsão

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Pulsão, em Freud:

estabelecerá uma conexão entre

elementos

(que se encontram separados)

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Prosseguiremos com o tema: A pulsão e sua ruptura com a natureza.

Até lá!

Acesso a este conteúdo:

www.alexandresimoes.com.br

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