Drogas e sexualidade

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Dossiê DROGAS E SEXUALIDADE

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Dossiê sobre o tema polêmico DROGAS E SEXUALIDADE, desenvolvido pelo 3º Ano da EE Prof. Dr. Oswaldo dos Santos Soares, São Vicente, em 2009, na matéria de DAC, pela Prof. Ana Paula R. de Olive

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Dossiê

DROGAS E SEXUALIDADE

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Introdução

• Neste trabalho você verá como os jovens hoje em dia estão lidando quando o assunto são Drogas e Sexualidade.

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Juventude e Drogas

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• Os jovens têm sido apontados, no mundo todo, como grupo mais suscetível não só à AIDS, mas também às drogas. Parte-se da idéia de ser esta faixa etária mais suscetível a comportamentos de risco, de um modo geral. Isso decorre das características comuns a esta fase da vida, apontadas por diferentes áreas do conhecimento. Citamos algumas: momento de transitoriedade e, portanto, de ambigüidade (nem criança, nem adulto); autonomia e responsabilidade relativas; conflito com o mundo adulto (necessidade de opor-se para auto-afirmar-se no processo de construção de identidade); crise potencial com emergência de um novo corpo, nova imagem de si mesmo e vivência da sexualidade; sentimento de invulnerabilidade e potencialidade para auto-destruição; ansiedade frente às exigências pouco definidas e às demandas difíceis de serem cumpridas em relação à família, trabalho, lazer e consumo.

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O poder do exemplo • Muitos jovens são levados ao contato

com as drogas através dos próprios colegas e outros por

• uma curiosidade inicial diante de comentários a respeito dos poderes afrodisíacos e fantásticos das

• drogas. Muitos outros para pertencerem a um determinado grupo são submetidos a um "batismo" na

• droga. Outros usam para provarem que são "machos", fortes e destemidos.

• O ambiente pernicioso do bairro e de algumas escolas também são causas da iniciação de

• jovens no mundo das drogas.

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• No entanto, tais características comuns se expressam de maneira diferente, conforme o contexto em que os jovens vivem. Como categoria sociohistórica, a juventude apresenta diversidades na sua forma de existir, o que a coloca em diferentes graus de vulnerabilidade em relação às drogas. São diferenças de classe, de região, de estilos que coexistem, ao mesmo tempo, com características comuns a esta faixa etária.

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Existem Vários Tipos de Drogas

• As Drogas tóxicas agem de várias maneiras sobre o nosso sistema nervoso central, interferindo no funcionamento normal de nossas atividades físico - mentais, diminuindo, perturbando ou estimulando essas atividades. De acordo com ação, que têm sobre as funções de nosso cérebro e sobre todas as nossas ações. Muitas vezes as drogas psicotrópicas são classificadas por especialistas, cientistas e estudiosos em três tipos principais: as depressoras,as estimulantes e as perturbadoras.Por exemplo:Drogas Estimulantes, Drogas Perturbadoras, Depressores, álcool, SolventesMais atraentes

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Depressores

Os entorpecentes ditos depressores da atividade do sistema nervoso central são substância que diminuem o ritmo da atividade cerebral, ocasionando maior lentidão aos estímulos nervosos, ou

seja, agem em especial sobre as nossas áreas sensoriais e motoras, causando um descontrole na resposta do organismo aos estímulos externos. Em outras palavras, essas drogas conduzem a

um estado de "dormência", no qual um dos nossos reflexos se torna mais demorado.Como consequência, o indivíduo fica

"desligado" do que acontece à sua volta. Popularmente, um bom exemplo é o "enrolar a língua para falar" ou o "cambalear" ou

"trançar as pernas", comuns nas pessoas que consomem álcool em excesso. Dosses muito altas dessas substâncias podem levar

ao estado de coma e consequentemente à morte.

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Drogas Estimulantes

Algumas drogas são conhecidas por estimularem as atividades do sistema nervoso central, propiciando uma rápida e enganosa

sensação de euforia, bem-estar, agitação, redução do apetite e do sono, muito difundidas entre os jovens, como aquelas que

deixaram o indivíduo "ligado", mas que têm efeitos extremamente perigosos e muito nocivos sobre o nosso organismo. Algumas

dessas drogas estão entre as mais usadas, principalmente pelos jovens, como é o caso da cocaína e do seu derivado, o crack.

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Drogas Perturbadoras

Todas as drogas perturbam a atividade do sistema nervoso central, desregulando suas atividades normais,

algumas deprimindo, outras estimulando. Entretanto alguns tóxicos têm como efeito específico desorganizar o funcionamento normal de nosso cérebro, causando

alucinações visuais ou auditivas, ou ainda perturbações psíquicas. Essas drogas são chamadas de

alucinógenos. Entre eles, podemos destacar: o LSD, a maconha, os cogumelos e as plantas alucinógenas.

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Álcool é droga de uso mais freqüente entre jovens

Aos 12 anos de idade, quase 13% dos estudantes brasileiros já usaram algum tipo de droga ilícita pelo menos uma vez, e 7% experimentaram

cigarros. Mas a droga que ainda faz mais sucesso entre os jovens brasileiros continua a ser o álcool. O quinto levantamento nacional sobre

consumo de drogas entre estudantes, preparado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), mostrou que, dos 48.155 jovens que participaram da

pesquisa, 41% já tinham usado bebidas alcoólicas entre os 10 e os 12 anos. Aos 18 anos, 81% deles já haviam bebido.

O álcool também é a droga de uso mais freqüente entre os jovens e foi considerado pelos pesquisadores um "grande problema de saúde pública".

Entre os entrevistados, 11,7% afirmaram que faziam uso freqüente de bebidas alcoólicas - no mínimo seis vezes por mês - e 6,7%, uso pesado

(pelo menos 20 dias por mês).

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Solventes

Entre as drogas ilegais, os solventes são os que aparecem com maior uso. Cola de sapateiro, acetona e benzina, entre outros, já foram usados por

15,5% dos jovens, e 14% afirmam que usaram pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa. Apesar de serem ilegais e terem venda restrita, essas substâncias são comuns no comércio, já que, originalmente, não são

drogas.

O Brasil é o campeão no uso de solventes, em uma comparação com outros 24 países, e tem um número alto de jovens que já usaram algum tipo de

droga pelo menos uma vez na vida. São 22,6%, enquanto no Uruguai são 13,5%, e, no Chile, 19,8%.

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Mais atraentes

As drogas legais, como tabaco e álcool, são as que atraem os mais jovens. A média de idade das

crianças que iniciam o uso dessas substâncias é em torno de 12 anos, enquanto maconha e cocaína

aparecem um pouco mais tarde, em torno dos 14 anos.

O levantamento mostra, principalmente, que o uso de drogas é uma realidade nas escolas e isso afeta

o seu desempenho escolar.

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Desempenho escolar

Entre os 48 mil alunos entrevistados, 54,4% dos que já haviam usado algum tipo de droga estavam pelo menos um ano

atrasado em relação à série correta para sua idade. Mais da metade também tinha faltas constantes.

De acordo com o secretário nacional antidrogas, Paulo Roberto Uchoa, o resultado da pesquisa mostra que a prevenção ao uso

de drogas deve começar muito cedo, já que o uso também começa cedo. Os dados da pesquisa serão trabalhados com os Ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social, que tem

políticas específicas para crianças e adolescentes.

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POR QUE OS JOVENS SE ATIRAM ÀS

DROGAS ?• O mundo está cada vez mais competitivo e exige um preparo intelectual cada vez maior. A• globalização por sua vez também sufoca quem foge dela. O jovem se vê imaturo e despreparado• para decidir e encarar as exigências provenientes da globalização. Hoje a infância e a

adolescência• estão sendo abreviadas. Se exige de uma criança e de um jovem uma responsabilidade muito• grande. Por outro lado, o jovem encontra o conflito de 3 gerações: os avós, os pais e os filhos.• Gerações distintas: a primeira paternalista, autoritária, machista; a segunda liberal e pais

dedicados• ao trabalho para o sustento da família; a terceira, jovens solitários, sem conhecer a dimensão de• família, dedicados a malhação, culto pelo corpo e aos mil cursos ou muitas vezes dedicados a

"faço o• que quero, quando quero, onde quero", sem nenhum objetivo mas se sentindo donos do mundo• quando reunidos em suas gangs.• Muitos recorrem a droga como forma de resolver conflitos internos ou como forma de fugir de• conflitos pessoais, sociais e sobretudo familiares. Ou mesmo para relaxarem diante de tanta• exigência social. Daí para uma primeira vez é fácil, mas para um última vez é difícil. É como um• labirinto: fácil de entrar, mas difícil de sair.

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Juventude e risco nas sociedades atuais

• Para os jovens, atualmente, viver o momento de passagem, da infância à idade adulta, sem uma cosmologia ou um universo de reconhecimento comum, torna-se ainda mais incerto e complexo. Os universos de reconhecimento comuns previnem e interpretam a desordem, portanto, as incertezas e perigos próprios dos momentos de mudança e dos acontecimentos, sobretudo aqueles ligados à vida e à morte: o sexo, a procriação, o nascimento, as doenças, os infortúnios. Diferentemente dos rituais das sociedades tradicionais, que instrumentalizam melhor os sujeitos para vivenciaram as mudanças e interpretarem os perigos, os rituais atuais são pulverizados, surgem e desaparecem ao sabor da moda, proporcionando aos jovens, desta forma, apenas ilhas de segurança. Eles não os preparam para os momentos de passagem e de mudança e, com dificuldades, possibilitam a transmissão da herança de uma geração a outra. Neste contexto atual, como bem sugere Balandier (1994), os jovens seriam levados a tornarem-se seus próprios produtores de significações, construindo-as, em certo sentido, num tipo de bricolage, através de seus próprios recursos e sob o impulso das circunstâncias, das necessidades imediatas e das influências recebidas. Eles se tornariam, assim, os artesãos-bricoleur de suas próprias práticas e representações do mundo.

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Jovens e Sexualidade

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Jovens e os dilemas da sexualidade

• O comportamento do jovem mudou nos últimos anos, a sexualidade é vista de maneira bastante banalizada, assim como também os relacionamentos afetivos. A aparente liberdade gera conflito, principalmente entre os jovens que estão vivendo um momento de transição entre a adolescência e a vida adulta.

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• Atualmente, os jovens estão iniciando a vida sexual mais cedo. A sexualidade tem sido discutida de forma mais “aberta”, nos discursos pessoais, nos meios de comunicação, na literatura e artes. Entretanto, segundo a professora Ana Cláudia, essa aparente “liberdade sexual” não torna as pessoas mais “livres”, pois ainda há bastante repressão e preconceito sobre o assunto. Além disso, as regras de como devemos nos comportar sexualmente prevalecem em todos os discursos, o que torna uma questão velada de repressão.

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• Ela cita a questão da virgindade feminina, que antes era supervalorizada e hoje é vista como um problema para muitas meninas. Muitas garotas iniciam a vida sexual de forma precipitada, mais para responder a uma exigência do grupo do que a uma escolha pessoal, o que as tornam menos propensas a assumir as responsabilidades que uma vida sexual ativa requer. Ana Cláudia explica que essa cobrança do grupo, também é vista como um tipo de repressão, pois parece que hoje as pessoas perderam a possibilidade de assumir ‘ser’ ou ‘não ser’ virgem, diante da cobrança do grupo social. Outro exemplo diz respeito às cobranças exigidas ao papel feminino. Atualmente, cobra-se da mulher a entrada no mercado de trabalho, e por conseqüência isso pode resultar em uma maior autonomia. Mas, apesar disso, ainda hoje é exigido também da mulher que ela se case, tenha filhos e seja uma boa mãe. Ter que se casar ou ter filhos parecem condições inerentes à felicidade pessoal. A mulher que tem uma opção de vida diferente dessa é vista como infeliz.

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• Outro exemplo ainda, diz respeito aos relacionamentos amorosos. Na década de 80 surge a expressão “ficar com”. Essa expressão representa uma nova condição de relacionamento em que as pessoas irão manter contatos físicos e afetivos durante um curto tempo, sem que isso signifique um vínculo duradouro. O “ficar com”, apesar de aparentar uma grande liberdade sexual está repleto de regras. Essas regras dependem do grupo social (idade,classe social e educacional) e momento histórico

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Sexualidade na adolescência e principais dúvidas de jovens e

pais.

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Os jovens estão despertando cada vez mais cedo

para a vida sexual?

Se pensarmos que aos 15 anos 50% dos meninos e meninas já tiveram a primeira relação sexual, temos de concluir que a iniciação sexual está acontecendo mais cedo. Comparado com os dados obtidos não muitos anos atrás, o primeiro beijo também é uma experiência que ocorre mais cedo. Sem dúvida, essa precocidade é estimulada

pelos meios de comunicação deste século XXI - Internet, TV, imprensa falada e escrita, bancas de jornal, etc. – e até por muitos pais que, por exemplo, aplaudem a dança

erotizada da menina de cinco anos, mas se assustam e ficam preocupados quando ela, aos dez anos, começa a namorar.

Eu defendo que, apesar de todo o apelo à sexualidade, é preciso não saltar etapas e preservar a infância. Como não dá para fugir dessa exposição constante, o jovem deve

ser informado sobre todas as questões que envolvem a sexualidade, sobre seus riscos e perigos, sempre lembrando que ela é um impulso normal e fonte de prazer. Por isso, é

fundamental conversar com os jovens para que o sexo seja praticado com responsabilidade.

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Conclusão

• A criança e o jovem de hoje se sentem, muitas vezes abandonados afetivamente. O pai e a mãe

• trabalham. Os filhos raramente encontram os pais, ficando com babás, empregadas, professores e

• orientadores de atividades. Assim muitos jovens acabam buscando algo para preencher essa

• ausência ou para fugir dessa realidade. A droga acaba sendo uma alternativa de solução para eles.

• Pesquisas e testes psicológicos mostraram que muitos jovens não se sentem amados pelas

• próprias famílias. O problema das drogas é complexo. Suas causas são muitas e precisam ser atacadas com

• decisão e objetividade. A CPI do narcotráfico apenas começou os trabalhos de definição dos

• verdadeiros e grandes causas do tráfico de drogas internacional que utiliza o Brasil como rota, mas

• não deve ficar apenas nesse levantamento. É preciso punir rigorosamente o segmento da sociedade

• que faz jogo duplo, isto é, em público defende a repressão ao mundo da droga e nas suas mansões e

• apartamentos de luxo comandam o tráfico se enriquecendo com a desgraça dos filhos dos próprios

• amigos.

• A sociedade que reprime, muitas vezes é a mesma que cria o drogado. É um segmento parasita.

• Para qualquer ação, antes de tudo devemos saber que o viciado é vítima. É conseqüência de

• uma escola despreocupada com os valores, de uma família sem diálogo, de uma internet sem

• controle, de meios de comunicação sem critérios morais, de um poder legislativo e executivo

• ineficiente e egoísta, de uma policia despreparada e subornada.

• O viciado é vítima de sua angústia, de sua solidão num mundo de competitividade muito grande;

• é vítima de si próprio e da sociedade que o marginaliza. De um povo sem esperança, empobrecido,

• sem emprego, abandonado, vivendo da solidariedade.

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Bibliografias

http://www.ssrevista.uel.br/c_v3n1_jovens.htm

http://www.anitamulher.com.br/anita/sexualidade-na-adolescencia-e-principais-duvidas-de-jovens-e-pais/

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Feito por:

Anna Thays nº 07Flávia Marques nº12

Série: 3º ano A