CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROGRAMA DE...

32
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROGRAMA DE MESTRADO DISCIPLINA: CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS PROFa. RESPONSÁVEL: VERA REGINA PEREIRA DE ANDRADE DPC 3136- 3 créditos primeiro trimestre de 2013 PLANO DE CURSO 1. PROGRAMA UNIDADE I : O UNIVERSO POLÍTICO-CONCEITUAL DA CIDADANIA: CIRCUNSCREVENDO A CIDADANIA ENQUANTO CONCEITO E PRÁXIS DA MODERNIDADE À COLONIALIDADE UNIDADE II : O UNIVERSO RELACIONAL DA CIDADANIA: ELEGENDO QUESTÕES RELACIONAIS FUNDAMENTAIS UNIDADE III: O UNIVERSO PLURAL DA CIDADANIA: PRIORIZANDO A CONSTRUÇÃO DE CIDADANIAS ESPECÍFICAS OFICINA CIDADÃ: FAZENDO A ACADEMIA DIALOGAR COM A RUA E A TEORIA COM A EMPIRIA

Transcript of CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROGRAMA DE...

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

PROGRAMA DE MESTRADO

DISCIPLINA: CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

PROFa. RESPONSÁVEL: VERA REGINA PEREIRA DE ANDRADE

DPC 3136- 3 créditos –primeiro trimestre de 2013

PLANO DE CURSO

1. PROGRAMA

UNIDADE I :

O UNIVERSO POLÍTICO-CONCEITUAL DA CIDADANIA:

CIRCUNSCREVENDO A CIDADANIA ENQUANTO CONCEITO E

PRÁXIS DA MODERNIDADE À COLONIALIDADE

UNIDADE II :

O UNIVERSO RELACIONAL DA CIDADANIA: ELEGENDO QUESTÕES

RELACIONAIS FUNDAMENTAIS

UNIDADE III:

O UNIVERSO PLURAL DA CIDADANIA: PRIORIZANDO A

CONSTRUÇÃO DE CIDADANIAS ESPECÍFICAS

OFICINA CIDADÃ: FAZENDO A ACADEMIA DIALOGAR COM A RUA

E A TEORIA COM A EMPIRIA

2. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA LEITURAS E METODOLOGIA

-1ª aula: 14/03

- Apresentação dos participantes

- Apresentação do plano de curso e definição de seu desenvolvimento

-2ª aula: 21/03

UNIDADE I

Temática: O conceito e o senso comum dominante de cidadania na

modernidade eurocêntrica. Estado-Nação, nacionalidade e cidadania.

Elementos para a reconstrução do conceito de cidadania.

Metodologia: Discussão de tema-textos

Leituras básicas indicadas:

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Cidadania: do direito aos direitos

humanos. São Paulo: Acadêmica, 1993. (exceto capítulo III)

______ Sistema penal Maximo x cidadania mínima. Códigos da violência na

era da globalização. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2003. ( capítulo II)

- 3ª aula: 28/03

UNIDADE I

Temática: A mudança do conceito e do senso comum dominante sobre a

cidadania na modernidade eurocêntrica . Cidadania e direitos humanos:

ambigüidade política constitutiva

Metodologia: Discussão de tema-textos

Leituras básicas indicadas:

MARSHALL, Thomas Hamprey A. Cidadania, classe social e status. Tradução

por: Meton Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. (Capítulo III:

cidadania e classe social - p. 57-114).

COELHO, Lígia Martha C. Sobre o conceito de cidadania: uma crítica a

Marshall, uma atitude antropofágica. In: COELHO, Lígia Martha C. et. al.

Cidadania/Emancipação. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1990. p. 9-29

BARBALET, J.M. A cidadania. Lisboa, Estampal 1989.

-4ª aula: 04/04

Temática : Cidadania direitos humanos subjetividade e emancipação

UNIDADE I e II

Metodologia: Seminário

Leituras básicas indicadas:

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice. O social e o político na

pós-modernidade. 2ª.ed. São Paulo: Cotez, 1996. Subjectividade, cidadania e emancipação. p.235-279.

______. Os direitos humanos na pós-modernidade. Direito e sociedade.

Coimbra, n.4, p.3-12, mar. 1989.

______. Uma concepção multicultural de Direitos Humanos. Lua Nova:

Revista de Cultura e Política, v. 39, 1997/1.

BARATTA, Alessandro. Direitos Humanos: entre a violência estrutural e a

violência penal. Fascículos de Ciências Penais. Porto Alegre, n. 2, p. 44-61,

abr./maio/jun. 1993.

-5ª aula: 11/04

UNIDADE I e II

Temática: Globalizações e cidadania

Globalização hegemônica ou de cima para baixo ( globalização neoliberal do

capitalismo) e cidadania: caminhos da regulação

Globalização contra-hegemônica ( de baixo para cima): novos espaços, novos

sujeitos e novos direitos de cidadania.

Metodologia: Seminário

Leituras básicas indicadas:

BAUMAN, Zigmund. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de

Janeiro: Zahar, 1999.

GOMÉZ, José María. Política e democracia em tempos de globalização.

Petrópolis: Vozes, 2000.

SADER, Emir e GENTILI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismos: as políticas

sociais e o Estado democrático. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra.

ALVAREZ, Sônia, DAGNINO, Evelina, ESCOBAR, Arturo. Cultura e Política

nos Movimentos sociais Latino-americanos. Novas leituras. Belo Horizonte,

UFMG, 2000.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Democratizar a democracia - os caminhos

da democracia participativa. Volume 1. 3ª edição, Rio de Janeiro: Civilização

brasileira. 2005.

MENEGAT, Marildo. A atualidade da barbárie. . Discursos sediciosos: Crime,

Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Cortesia, n. 9, p.. 143-153 .1º e 3º

semestre de 2004.

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.

______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.

- 6ª aula: 18/04

UNIDADE I e II

Temática: Geopolítica cidadã: da cidadania nacional à cidadania

multicultural, global, cosmopolita , eco-cidadania

Metodologia: Seminário

Leituras básicas indicadas:

WOLKMER, Maria de Fátima. Cidadania cosmopolita, ética intercultural e

globalização neoliberal. Seqüência. Florianópolis, n. 46,p. 29-49 , jul 2006.

VIEIRA, Liszt. Os argonautas da cidadania: a sociedade civil na

globalização. Rio de Janeiro:Record, 2001. Capítulo 1 (Em torno do conceito

de cidadania) e capítulos 14 a 17.

______. Entre a terra e o céu: a cidadania do nacional ao global. In:

ANNONI, Danielle (Org.) Os novos conceitos do novo direito Internacional.

Cidadania Democracia e Direitos Humanos. Rio de Janeiro, América

Jurídica, 2002. pp.387-408

SCHERER-WARREN, Ilse. BENAKOUCHE, Tâmara, LEIS, Héctor Ricardo,

COSTA, Sérgio, WERLW, Denílson Luiz, FIORI, Neide Almeida e LISBOA,

Armando de Melo. Cidadania e multiculturalismo. A Teoria social no Brasil

contemporâneo. Lisboa: Socius/Editora da UFSC, 2000.

CORTINA, Adela. Ciudadanos del mundo. Hacia una teoría de la ciudadanía.

Madrid: Alianza, 1999.

WARAT, Luis Alberto. Eco-cidadania e direito. Alguns aspectos da

modernidade, sua decadência e transformação. Seqüência. Florianópolis,

n.28, p. 96-110, jun. 1994. 27

- 7ª aula: 25/06

UNIDADE I e II

Temática: O conceito de cidadania na colonialidade periférica brasileira

Metodologia: Seminário

Leituras básicas indicadas:

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de

Janeiro, Civilização Brasileira, 2001. 5

DAMATTA, Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no

Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São

Paulo: Companhia das Letras, 1995. 470 p

______. Os Brasileiros: 1.Teoria do Brasil. 4 ed. Rio de Janeiro: Vozes,

1978.

GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. 10. ed. São Paulo: FTD, 1994.

OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista/O ornitorrinco. São Paulo,

Boitempo, 2003. 150 páginas

Epistemologia pós- colonial

DUSSEL, Enrique D. O encobrimento do outro: a origem do mito da

modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.

LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências

sociais – perspectivas latino-americanas. Tradução de Júlio César Casarin

Barroso Silva. Buenos Aires: CLACSO, 2005, pp. 227-279.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o

desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2005. ( Introdução e capítulo

I )

______. Gramática do tempo – para uma nova cultura política. Volume 4.

São Paulo: Cortez, 2006.

SANTOS, Boaventura de Sousa , MENESES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, 2010.

- 8ª aula: 02/05

UNIDADE I e II

Temática: A mudança do pacto: Da cidadania às cidadanias excluídas do

contrato social moderno. Reencontrando os ismos e as unidades perdidas

da modernidade. Do colonizador ao colonizado, do proprietário ao não

proprietário, do masculino ao feminino, do adulto à criança, o adolescente, o

idoso; do humano à natureza e o animal

Para além do colonialismo, do capitalismo, do patriarcalismo, do racismo, do

especismo.

Metodologia: Seminário e Exibição do Documentário TERRÁQUEOS (10

minutos)

Leituras básicas indicadas:

BARATTA, Alessandro. Ética e Pós-modernidade. In: KOSOVSKI, Ester

(Org.). Ética na Comunicação. Rio de Janeiro: Mauad, 1995. p.113-131.

______. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In

CAMPOS, Carmen Hein de. (Org.). Criminologia e Feminismo. Porto Alegre:

Sulina, 1999, p.48.

FELIPE, Sõnia T. Ética e experimentação animal. Fundamentos

abolicionistas.Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.

REGAN, Tom. Jaulas vazias: encarando o desafio dos direito dos

animais.Tradução de Regina Rehda. Porto Alegre: Lugano, 2006.

SINGER, Peter. Libertação animal. Tradução de Marli Winckler. Porto

Alegre/São Paulo: Lugano, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Produzir para viver - os caminhos da

produção não capitalista. Volume 2. 2ª edição, Rio de Janeiro: Civilização

brasileira. 2005

PATMAN, Carole. El contrato sexual. Trad. Maria Luisa Femenías.

Barcelona: Antropos; Mexico: Universidad Autonoma Metropolitana, 1995.

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A soberania patriarcal. O sistema de

justiça criminal no tratamento da violência sexual contra a mulher. Revista

Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo: Revista dos Tribunais, n. 48,

maio-jun. 2004. p. 260-290. Ou Seqüência. Florianópolis, n. 50, p.71-102,

dez.2005.

______. Sexo e gênero: a mulher e o feminino na Criminologia e no sistema

de justiça criminal. Boletim do IBCCrim. São Paulo: Revista dos ______.

______. A sociedade espelhada: o humano e o animal. Jornal Miguelito. Ano

V, n.58, Florianópolis, verão 2007, p.8 e Cangablog (08.07.2011) Disponível

em http://cangarubim.blogspot.com

MÉSZÁROS, ISTVÁN. A crise estrutural do capital. Tradução Francisco

Raul Cornejo. São Paulo: Boitempo, 2009.

_____. Para além do capital: Rumo a uma teoria da transição. Tradução

Paulo Cezar Castanheiras e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2002.

-9ª aula: 09/05

UNIDADE III

Tema/problema

Metodologia: Interação entre teoria e empiria na forma de Oficina 4

10ª aula 16/05)

Unidade III – oficina cidadã (3 mestrandos)

Tema/problema

Metodologia: Interação entre teoria e empiria na forma de Oficina 4

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Delimitar o universo teórico-conceitual da cidadania e de sua relação com

os direitos humanos, da modernidade eurocêntrica (antropocêntrica,

capitalista, patriarcal, racista) à colonialidade periférica;

2. Dimensionar, conceitual e empiricamente, a cidadania e sua ambigüidade;

2. Situar a complexidade e pluralidade do universo de construção da

cidadania e ilustrá-lo a partir da discussão de temas fundamentais a ela

ralacionados, e da construção de cidadanias específicas;

3. Situar o movimento da cidadania, da modernidade à colonialidade, no

marco da sociedade antropocêntrica, capitalista patriarcal e racista, e a

relação de conservação-transformação social que a dimensão da cidadania

potencializa nesta sociedade;

4. Promover o diálogo do saber acadêmico com o senso comum, da academia

com a rua, dos autores com os atores da cidadania, confrontando teoria e

empiria;

5.Contribuir, no movimento desta investigação e experiência, para a

sensibilização humanista e o engajamento crítico dos operadores jurídicos

nos processos de transformação social emancipatória.

4. METODOLOGIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O programa será desenvolvido em dez encontros, conforme temas, leituras

e metodologias acima indicados. A orientação específica sobre a organização

da discussão de textos, seminários e oficinas, será dada oportunamente.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação, que será realizada pela Professora, procurará expressar o

compromisso e a dedicação do aluno para com a disciplina, levando em

consideração tanto a capacidade de cumprir regras formais, quanto o global

desempenho e crescimento acadêmico , no âmbito do plano proposto.

Nesse sentido, a avaliação será realizada em caráter permanente, e

abrangerá os seguintes itens: assiduidade e pontualidade às aulas , leituras

e qualidade da participação nas aulas e oficinas, amadurecimento

teórico(tendo por referente a contrastação entre o início e final da

disciplina) e produção de artigo a ser entrega no prazo de 30 dias a contar

da realização da última aula da disciplina.

Será também realizada auto-avaliação e avaliação da disciplina, por parte

dos alunos.

6. ORIENTAÇÕES SOBRE AS OFICINAS:

Formato pressupostos e objetivos

As oficinas (à falta de melhor nome), realizadas ao final da disciplina, após

um preparo em nível de base teórica e metodológica, constituirão uma

experiência de contrastação e interação entre Academia e Rua, entre

Teoria e Empiria da cidadania e dos direitos humanos, entre saber

acadêmico e saber empírico, a partir de um tema-problema eleito pelos

mestrandos, no marco do Plano de Ensino.

O FOCO das Oficinas é discutir, com metodologia livre e centralidade na

voz do(s) sujeito(s) focados, se os conceitos e as teorizações sobre

cidadania e direitos humanos trabalhados na base teórica (primeiro

momento) da disciplina dão conta das percepções e demandas empíricas da

cidadania e/ou que elementos se pode extrair da empiria para a teoria.

Tendo por referência uma visão Contrutivista-interacionista do

conhecimento, e uma “Ética da alteridade”, pretendem constituir-se em

espaço destinado à vivência de encontros, de aproximações entre os

acadêmicos e o “Outro”, em nome do qual e de cuja cidadania e direitos se

fala (homens, mulheres, crianças, negros, trabalhadores, homossexuais,

índios, sem-terra, deficientes, categorias, natureza, animais..), evitando a

reprodução de posturas tanto do modelo assistencialista ( levar o saber

para a comunidade ...carente) quanto do modelo laboratorial ( experimentar

o saber na comunidade, vertida em laboratório) de extensão universitária.

O pressuposto, aqui, é o de que tanto a Universidade, como a Comunidade na

qual se insere produzem saberes, através de suas teorias acadêmicas (tidas

como

“cientificas‟), ou teorias do senso comum (“every days theories”), através

de suas vivências e trocas, encontros e desencontros, muito embora os

saberes comunitários, muitas vezes hauridos na militância social e política,

tenham seu reconhecimento sonegado e seu estatuto inferiorizado pelo

império do cientificismo secular.

Contra a onipotência e o narcisismo acadêmico, a perspectiva é, pois, a da

horizontalidade, assumindo-se que nos distintos espaços sociais, incluindo o

da Universidade, existe produção de saberes; muito embora o saber

universitário pretenda se distinguir pelo status científico ( episteme)

técnico ou tecnológico, que às vezes se aproxima, às vezes de distancia de

outros saberes, vertidos em senso comum ( doxa) ou emergentes.

Tal perspectiva de horizontalidade impõe, a sua vez, uma abertura sensível

para uma atenta e humilde postura de escuta ( dos discursos, das ações, das

atitudes) e aprendizado, diferente da postura, muitas vezes arrogante, de

quem só tem a ensinar.

São, pois, objetivos das Oficinas:

A.Contrastar base teórica com base empírica da cidadania e dos direitos

humanos, sob os recortes que os grupos escolherem, seja para ilustrá-la,

fortalecê-la ou infirmá-la; seja para trazer novos e enriquecedores

elementos empíricos, que ela não incorpora, ou novos desafios para

amadurecê-la, fortalecê-la, desconstruí-la, demonstrando a importância da

interação entre teoria e empiria;

B.Incentivar a criatividade didático-pedagógica , a reflexão crítica, a

humildade científica e a sensibilização humanista, demonstrando a

multiplicidade de trabalhos e ações que se pode fazer a partir desta

interação, sempre voltados para a compreensão e formas de intervenção

transformadora da realidade.

Atitude e metodologia orientadora:

Trata-se, portanto, de um processo de dupla via, de Escuta-Fala, em que se

valorizará escutará tanto a voz do saber acadêmico (autores da cidadania e

dos direitos humanos de que se fala), quanto a voz dos envolvidos nas

situações-problema (os atores da cidadania e dos direitos humanos, em

nome dos quais se fala), numa relação dialogal, buscando-se tanto uma

compreensão da cidadania e dos direitos humanos acadêmica e

vivencialmente sustentada, quanto uma sensibilização humanista dos

profissionais do Direito.

A atitude dos grupos não deve ser, pois, a do sujeito (acadêmico) que vai

em busca de um objeto, mas a de um sujeito, dotado de um aprendizado e de

um saber, que vai “ escutar” outros sujeitos , dotados de outros

aprendizados outros saberes e outras experiências, que podem coincidir ou

não com os saberes que se está manejando.

Com as oficinas pretende-se transcender a metodologia didático-pedagógica

tradicional e os muros da Universidade, em busca de uma maior criatividade

e inventiva nos recursos pedagógicos, sendo de livre construção dos

mestrandos. Estimular-se-á, desta forma, o impacto de imagens, falas,

entrevistas, expressões artísticas e culturais (como poesia, música,

fotografia, recursos teatrais, artesanato, etc.)

3. Preparo: processo e produto

- Construídas em grupo (em torno de 3 mestrandos);

- Liberdade de construção e apresentação (em sala de aula ou no local que

desejarem, com ou sem convidados) no marco da proposta;

- Entrega ( para Professora e colegas), na data da apresentação, de um

texto, contendo registro do “Processo de construção das Oficinas“, com a

descrição sintética ( em torno de 4 laudas) dos seguintes itens: escolha do

tema/problema e justificativa, metodologia de abordagem, síntese do

processo vivenviado, aspectos mais relevantes ( positivos, negativos) e

conclusões ( sempre contrastando conceitos e teorias com empiria da

cidadania e dos direitos humanos).

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, José Augusto Lindgren. Cidadania, direitos humanos e globalização.

Cidadania e Justiça: Revista da Associação dos Magistrados brasileiros. Ano

3, n.7, 2º sem 1999. p. 92-110.

ANNONI, Danielle (Org.) Os novos conceitos do novo Direito Internacional:

cidadania, democracia e direitos humanos. Rio de Janeiro: América Jurídica,

2002.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1983.

ARRUDA JUNIOR, Edmundo Lima de; Gonçalves, Marcus Fabiano. Direito:

ordem e desordem, eficácia dos direitos humanos e globalização.

Florianópolis: IDA, 2004.

AVRITZER, Leonardo (Org.). Sociedade civil e a democratização. Belo

Horizonte: Del Rey, 1994. (p?)

______. Em busca de um padrão de cidadania mundial. Lua Nova. Cedec: n.

55 e 56, p. 29-56, 2002.

BAPTISTA, Dulce (Org.). Cidadania e subjetividade: novos contornos e

múltiplos sujeitos. São Paulo: Imaginário, 1997.

BARATTA, Alessandro. Direitos Humanos: entre a violência estrutural e a

violência penal. Fascículos de Ciências Penais. Porto Alegre, n. 2, p.44-61,

abr./maio/jun. 1993.

______. Ética e Pós-modernidade. In: KOSOVSKI, Ester (Org.). Ética na

Comunicação. Rio de Janeiro: Mauad, 1995. p.113-131.

______. Defesa dos Direitos Humanos e Política Criminal. Discursos

sediciosos: Crime, Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Cortesia, n. 3, p.57-

69, 1º sem. 1997. 10

______. O paradigma do gênero: da questão criminal à questão humana. In:

CAMPOS, Carmen Hein de. Criminologia e feminismo. Porto Alegre: Sulina,

1999. p.19-80.

BARBALET, J.M. A cidadania. Lisboa: Estampal, 1989.

BARCELLONA, Pietro. Postmodernidad y comunidad. El regreso a la

vinculación social Madrid: Trotta, 1992.

______. O egoísmo maduro e a insensatez do capital. São Paulo: Ícone,

1995.

BATISTA, Paulo Nogueira. O Consenso de Washington: a visão neoliberal

dos problemas latino-americanos. Cadernos da Dívida Externa. São Paulo:

Pedex, n. 6, 1994.

BAUMAN, Zigmund Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro:

Zahar, 1999.

______. Em busca da política. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

BECK, Ulrich. O que é globalização? Equívocos do globalismo: resposta à

globalização. Tradução de André Carone. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

BEDIN, Gilmar. Os direitos do homem e o neoliberalismo. 2. ed. Ijuí:

UNIJUÍ, 1998.

BENDIX, Reinhard. Estado Nacional y Ciudadania. Buenos Aires: Amorrortu,

1964.

BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Cidadania e democracia. Lua Nova

Revista de Cultura e Política. São Paulo, n.33, p.5-16, 1994.

BERGALLI, Roberto; RESTA, Eligio (Comp.) Soberanía: un principio que se

derrumba. Aspectos metodológicos y jurídico-políticos. Barcelona:

Paidós/Instituto Internacional de Sociologia Jurídica de Oñati, 1996.

BESTER, Gisela Maria. Direito, Democracia representativa e caráter

masculino da cidadania. Revista da Faculdade de Direito da UFSC. Porto

Alegre, n. 1, p. 69-76, 1998b. 11

BIANCHETTI, Lucídio e MACHADO, Ana Maria Netto ( Org.) Bússola do

escrever.Desafios e estratégias na orientação e escrita da teses e

dissertações. Florianópolis/São Paulo, Editora da UFSC?Cortez Editora,

2006.

BIELEFELDT, Heiner. Filosofia dos direitos humanos. Tradução de

Dankwart Bernsmüller. São Leopoldo: Unisinos, 2000

BITTAR, Eduardo C.B. (Coord.) Educação e Metodologia para os Direitos

Humanos. São Paulo: Quartier Latin, 2008.

BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do

jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

______. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

BOFF, Leonardo. Nova era: a civilização planetária. 2. ed. São Paulo: Ática,

1994.

BONACCHI, Gabriella; GROPPI, Ângela (Orgs.) O dilema da cidadania.

Direitos e Deveres das Mulheres. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo:

Unesp, 1995.

BOURDIEU, Pierre (Coord.). A miséria do mundo. 4. ed. Petrópolis – RJ:

Vozes, 1997.

BRAGA, José Carlos de Souza. A financeirização da riqueza. Economia e

Sociedade, n. 2, Instituto de Economia da Unicamp, Campinas, p, 25-27,

1993.

BUFFA, Ester et al. Educação e cidadania. Quem educa o cidadão? São

Paulo: Cortez, 1987.

CADERNOS DE DIREITO E CIDADANIA I – Dialogando sobre Direitos

Humanos. São Paulo: Artchip, 1999.

CAMPOS, Rogerio Fraga de. Cidadania e política. Logos. Canoas, ano 7, n. 3,

p.84-89, 2. sem.1995.

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos. Conflitos multi-

culturais da globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995. 12

CAPELLA, Juan Ramón. Os cidadãos servos. Porto Alegre: Sergio A. Fabris,

1998.

CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos

sistemas vivos. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo:

Cultrix, 1996.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense,

2003.

CHENAIS, François. A mundialização do capital. Tradução de Silvana Finzi

Foã. São Paulo: Xamã, 1996.

CHOMSKY, Noam. O lucro ou as pessoas?: neoliberalismo e ordem global.

Tradução de Pedro Jorgesen Jr. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

______. Consenso de Washington é uma fraude. Disponível em:

<www.jt.com.br/jt/caderno/sa1130ªhtm.>. Acesso em: 17 set. 2003.

Entrevista concedida ao Jornal da Tarde em 30/11/96.

______; DIETERICH, Heinz. La sociedad global: educación, mercado y

democracia. México: Joaquín Mortiz, 1996.

CHOSSUDOVSKI, Michel. A globalização da pobreza: impactos das

reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999.

CHRISTIE, Nils. A indústria do controle do delito. A caminho dos GULAGs

em estilo ocidental. Tradução por Luis Leiria. São Paulo: Forense, 1998.

COELHO, Lígia Martha C. et. al. Cidadania/Emancipação. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, p. 9-29, 1990.

COMPARATO, Fábio Konder. A nova cidadania. In: 14a. Conferência Nacional

da Ordem dos Advogados do Brasil. Textos. Vitória, OAB, 1992, p. 23-32.

______. A afirmação histórica dos direitos humanos. 2 ed., São Paulo:

Saraiva, 2001. 13

COVRE, Maria de Lourdes (Org.) A cidadania que não temos. São Paulo:

Brasiliense, 1986.

DAGNINO, E. (Ed.), Os anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo:

Brasiliense, 1994.

DEMO, Pedro. Cidadania menor. Algumas indicações quantitativas de nossa

pobreza política. Petrópolis: Vozes, 1992.

______. Cidadania tutelada e cidadania assistida. Campinas: Autores

Associados, 1995.

DE OLIVEIRA, Miguel Darcy. Cidadania e globalização: a política externa

brasileira e as ONG's. Brasília: Instituto Rio Branco, 1999.

DI GIORGI, Beatriz; CAMPILONGO, Celso Fernandes; PIOVESAN, Flávia

(Coords.). Direito, cidadania e justiça. São Paulo: Revista dos Tribunais,

1995.

DIALONGANDO SOBRE DIREITOS HUMANOS.Cadernos de Direito e

Cidadania I . São Paulo, Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva,

IEDC – Instituto de Estudos Direito e Cidadania, 1999.

DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em Pedaços. Direitos Humanos no

Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

______. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os direitos

humanos no Brasil. São Paulo: Ätica, 1999. 14

DOWBOR, Ladislau; IANNI, Octavio. EDGAR, Paulo (Orgs.). Desafios da

Globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.

DRAIBE, SÕNIA M. As políticas sociais e o Neoliberalismo. Revista USP,

São Paulo: Usp, n. 17, 1993.

DUSSEL, Enrique D. 1492 – O Encobrimento do Outro: a origem do mito da

modernidade. Petrópolis: Vozes, 1993.

________. Ética da Libertação: na idade da globalização e da exclusão.

2.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

ENGEHARD, Philippe. O homem mundial: poderão as sociedades humanas

sobreviver? Tradução de João C. A. Duarte. Lisboa: Instituto Piaget, 1996.

ESTRUCH MANAN, Alejandro. La aproximación sociologica al debate sobre

el estado de bienestar: del keynesianismo a la post-socialdemocracía. In:

ROSANVALLON, Pierre. Lá crísis del estado providencia. Tradução de

Alejandro Estruch Manjón. Madrid: Civitas, 1995. p. 11-24.

FARIA, José Eduardo (Org.) Direito e globalização econômica: implicações e

perspectivas. São Paulo: Malheiros, 1996.

______. O direito na economia globalizada. São Paulo: Malheiros, 2000.

FARIAS, Eduardo; KUNTZ, Rolf. Qual o futuro dos direitos? Estado,

mercado e justiça na estruturação capitalista. São Paulo: Max Limonad,

2001.

FEATHERSTONE, Mike (Org.). Cultura global. Nacionalismo, globalização e

modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

FERNANDES, Luis. Neoliberalismo e reestruturação do capitalismo. In:

SADER, Emir e GENTILI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas

sociais e o Estado democrático. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 54-61,

2003

FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

FIGUEIREDO, Wilma de M. Cidadão, Estado e Políticas no Brasil

contemporâneo. Brasília: UnB, 1986.

FIORI, Jorge Luis. Globalização, Estados Nacionais e Políticas Públicas.

Ciência Hoje. v. 16. n. 96, p. 24-31, dez. 1993. 15

______. O novo papel do Estado frente à globalização. Os Moedeiros

Falsos. 4 ed. Petrópolis: Vozes, p. 241-251, 1998.

FISCHER, Nilton B.; MOLL, Jacqueline (Orgs.). Por uma nova esfera pública.

A experiência do orçamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2000.

FISCHER, Tânia (Org.). Poder local, governo e cidadania. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 1993.

FORRESTER, Viviane. O horror econômico. Tradução de Álvaro Lorencini.

São Paulo: UNESP, 1997.

______. Uma estranha ditadura. Tradução de Vladimir Safatle. São Paulo:

UNESP, 2001.

FRANÇA, Maria Inês (Org.). Desejo, barbárie e cidadania. Petrópolis:

Vozes, 1994.

FREITAS JÚNIOR, Antonio Rodrigues. Globalização, Mercosul e Crise do

Estado-Nação. São Paulo: LTr, 1997.

FREITAS, M. C. de (Org.). A reinvenção do futuro. São Paulo: Cortez;

Bragança Paulista: USF - IFAN, p. 55-75, 1996.

_____; IANNI, Octavio; REZENDE, Paulo E. (Orgs.). Desafios da

globalização. Petrópolis: Vozes, 1998.

FUKUYAMA, Francis. O fim da história e o último homem. Rio de Janeiro:

Rocco, 1992.

GALEANO, Eduardo. A escola do crime. Discursos sediciosos. Crime, direito

e sociedade. Rio de Janeiro, ano 1, n. 2, p. 15-16, 2º semestre de 1996.

______. De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso. Tradução de Sergio

Faraco. Porto Alegre: L&PM, 1999.

GADELHA, Regina Maria A. Fonseca, (org). Globalização, Metropolização e

Políticas Neoliberais. São Paulo: Educ, 1997. 16

GENRO, Tarso F. "O novo espaço público". Folha de São Paulo. Caderno Mais,

09.06.96. p. 3.

______. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 1999.

GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. Tradução de Raul

Fiker. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1991.

______. Para além da esquerda e da direita. São Paulo: UNESP, 1996.

GOLDENSTEIN, Lídia. Repensando a dependência. São Paulo: Paz e Terra,

1994.

GOMES, Ciro; UNGER, Roberto Mangabeira. O Próximo Passo: Uma

Alternativa Prática ao Neoliberalismo. Rio de janeiro: Topbocks, 1996.

GOMEZ DE LA TORRE, Ignacio Berdugo. Derechos humanos y derecho

penal. Nuevo Foro Penal. Colombia, n.39, p.42-57, enero/marzo l988.

GOMÉZ, José María. Globalização, Estado-nação e Cidadania. In: GOMÉZ,

José María. Política e democracia em tempos de globalização. Petrópolis:

Vozes, 2000. p.13-86.

______. Reinventando a comunidade política, globalizando a cidadania. In:

_____. Política e democracia em tempos de globalização. Petrópolis: Vozes,

2000. p. 87-139.

GONZÁLEZ VIDAURRI, Alicia. Globalización, post-modernidad y política

criminal. Revista Brasileira de Ciências Criminais, IBCCrim, nº 36, p. 9-32,

out-dez 2001.

GRINOVER, Ada Pellegrini; FERNANDES, Antônio Scarance; GOMES

GUERRA FILHO, Willis Santiago (Coord.). Dos direitos humanos aos direitos

fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997.

HAYEK, Friedrich August Von. Os fundamentos da liberdade. Tradução

Anna Maria Capovilla e José Ítalo Stelle. Brasília: UnB - São Paulo : Visão,

1983.

______. Direito, Legislação e Liberdade. 3V. São Paulo: Visão, 1985. 17

______. O caminho da servidão. Tradução Anna Maria Capovilla, José Ítalo

Stelle e Liane de Morais Ribeiro. 5 ed. Rio de Janeiro: Instituto Liberall,

1990.

HELD, David. A democracia, o estado-nação e o sistema global. Lua Nova.

Revista de Cultura e Política. São Paulo, n.23, p. 145-193, 1991.

______. Ciudadanía y autonomía. La Política. Barcelona, n. 3, p. 41-66, 1996.

______. La democracia y el orden global: del estado moderno al gobierno

cosmopolita. Barcelona: Paidós, 1997.

______; MCGREW, Anthony. Prós e contras da globalização. Tradução por

Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

HIRSCHMAN, Albert. De consumidor a cidadão: atividade privada e

participação na vida pública. São Paulo: Brasiliense, 1983.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX – 1914-1991.

Tradução de Marcos Santarrita. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras,

2002.

______. A era dos impérios – 1875-1914. Tradução de Sieni Maria Campos;

Yolanda Steidel de Toledo. 6. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2001.

______. A era das revoluções – 1789-1848. 15. ed., São Paulo: Paz e Terra,

2001.

______. As conseqüências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

HOLANDA, Francisco V. Xavier. Do liberalismo ao neoliberalismo. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 1998.

HOUTART, François; POLET, Francois. O outro Davos. Mundialização de

resistências e de lutas. São Paulo: Cortez, 2002.

HURRELL, Andrew. Sociedade internacional e governança global. Lua Nova.

Revista de Cultura e Política, São Paulo, n.46, p. 55-75, 1991.

ICOPA-IV - International conference on penal abolition, Kazimierz Dolny

22-25 May. [s.d.]. 18

IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1999a.

______. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999b.

______. Globalização: Novo Paradigma das Ciências Sociais. In: ADORNO,

Sérgio (Org.). A Sociologia entre a Modernidade e a Contemporaneidade.

Porto Alegre: UFGRS, 1995.

______. Teorias da globalização. 9. ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2001.

JELIN, Elizabeth. Construir a cidadania: uma visão desde baixo. Lua Nova:

Revista de Cultura e Política. São Paulo, n.33, p.39-57, 1994.

JACOBI, Pedro. Políticas sociais e ampliação da cidadania.Rio de Janeiro,

SVG, 2002.

JOACHIM SCHNEIDER, Hans. La criminalidad en los medios de

comunicación de masas. Doctrina Penal. Buenos Aires, n.45, p. 75-102,

enero/marzo 1989.

JUAN MONETA, Carlos. El proceso de globalización: percepciones y

desarrollo. In: _____; QUEAN, Carlos. Las regras del juego. América

Latina, globalización y regionalismo. Buenos Aires: Corrigedor, 1994.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. Tradução por

Beatriz Viana Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1975.

KURZ, Roberto. A Falta de Autonomia do Estado e os Limites da Política: Os

últimos combates. 5 ed. Petrópolis: Vozes, p. 91-115, 1998.

LAFER, Celso. A Reconstrução dos Direitos Humanos. São Paulo: Companhia

das Letras, 2001, 406 p.

LAMO DE ESPINOSA, Emilio. Culturas, estados, ciudadanos. Madrid:

Alianza, 1995.

LEFORT, Claude. A Invenção democrática os limites do totalitarismo.

Tradução de Isabel Marva Loureiro. São Paulo: Brasiliense, 1983. 19

LESBAUPIN, Ivo; STEIL, Carlos; BOFF, Clodovis. Hegemonia Neoliberal,

Democracia em Declínio e Reação da Sociedade Civil. Para Entender a

Conjuntura Atual. Petrópolis: Vozes/Iser, p. 9-36, 1996.

LIMA JÚNIOR, Edmundo Arruda. Direito , marxismo e liberalismo. Ensaios

para uma Sociologia crítica do Direito. Florianópolis: Cesusc, 2001.

______. Globalización neoliberal y derecho: las trampas de la crisis e

paradigmas. Travesías – Política Cultura y Sociedad en Iberoamérica,

Espanha, v.1, n.1,p.5-39, 1996.

LÖWY, Michael. Além do neoliberalismo: a alternativa socialista. In:

CARCANHOLO, R. Malagoti (Org). Neoliberalismo: A tragédia do nosso

tempo. São Paulo: Cortez, 1998. p. 36-44.

MACEDO, Ubiratan Borges de. Liberalismo e Justiça Social. São Paulo:

Ibrasa, p. 117-128, 1995.

MAGNOLI, Demétrio. Globalização: Estado nacional e espaço mundial. São

Paulo: Moderna, 1999.

MANGAS MARTÍN, Araceli. La ciudadanía de la Unión Europea. In: _____.

El defensor del pueblo. Madrid: Universidad Carlos III, 1993.

MARTIN, Hans-Peter; SCHUMANN, Harald. A Armadilha da Globalização: o

assalto à democracia e ao bem-estar social. Trad. Waldttaut U.E e Clara

C.W. Sackiewicz. São Paulo: Globo, 1997.

MATHIAS, Paul. La ciudad de internet. Barcelona: Bellaterra, 1998.

MATTHEWS, Roger. Descarcelarión y control social: fantasías y realidades.

Poder y Control. Barcelona, n.3, p.71-93, 1987.

MCINTOSH, Mary. La organización del crimen. Tradução por Nicolás Grab.

México: Siglo Veintiuno, l977.

McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensão do homem.

Tradução de Décio Pignatari. 5. ed. São Paulo: Cultrix, 1964. 20

MENEGAT, Marildo. A atualidade da barbárie. . Discursos sediciosos: Crime,

Direito e Sociedade. Rio de Janeiro: Cortesia, n. 9, p.. 143-153 .1º e 3º

semestre de 2004.

MÉSZÁROS, ISTVÁN. A crise estrutural do capital. Tradução Francisco

Raul Cornejo. São Paulo: Boitempo, 2009.

_____. Para além do capital: Rumo a uma teoria da transição. Tradução

Paulo Cezar Castanheiras e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2002.

MORIN, Edgar; KERN, Anne Brigitte. Terra-pátria. Tradução de Paulo

Azevedo Neves da Silva. Porto Alegre: Sulina, 1995.

MOREIRA, Nelson Camatta. Sistema normativo de proteção dos direitos

humanos: a interação entre os tratados internacionais de direitos humanos

e ordenamento jurídico brasileiro. Revista de Estudos Criminais. Porto

Alegre: Notadez/!TEC, n.11, p 124-137, 2003.

MORENO, Isidoro. Derechos humanos, ciudadanía e interculturalidad. In:

DÍAZ, E. M. Y.; SIERRA, S. O. (Editores). Repensando la ciudadanía.

Sevilha: El Monte, 1999.

MEZZAROBA, Orides (Org.) Humanismo latino e estado no Brasil.

Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003.

MUÑOZ G., Jesus Antonio. Derecho y impunidad. Revista Hispanoamericana.

Barcelona, n.l, p.67-82, 1991.

NETTO, José Paulo. Crise do socialismo e ofensiva neoliberal. São Paulo:

Cotez,1993.

______. Repensando o balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir e

GENTILI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado

democrático. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, p. 29-34, 2003.

NEZDER, Gizlene. Violência & cidadania. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1994.

______. Globalização, violência e direitos. Revista de Estudos Criminais.

Porto Alegre: Notadez/!TEC, n.11, p 9-22, 2003.

NAÇÕES UNIDAS-ILANUD. O que é e o que faz. Revista do ILANUD. São

Paulo, n. 01, 1997.

OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista. O ornitorrinco. São Paulo:

Boitempo, 2003.

_____. “Neoliberalismo à brasileira”. In: SADER, Emir. GENTILLI, Pablo.

(orgs.). (Pós) Neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado Democrático.

Rio de Janeiro: Paz e Terra. 3ª edição, 1995. ,p. 24-28.

_____. A navegação venturosa: ensaios sobre Celso Furtado. São Paulo:

Boitempo, 2003.

_____. “Formação Econômica do Brasil”. Em: MOTA, Lourenço Dantas.

Introdução ao Brasil – um banquete no trópico. 3 ed. São Paulo: Senac, 2001.

_____. “Diálogo na nova tradição: Celso Furtado e Florestan Fernandes” Em:

NOVAES, Adauto (org.). A crise do Estado-nação. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2003.

_____. A Economia da Dependência Imperfeita. 5 ed. Rio de Janeiro:

Edições

OLIVEIRA, Francisco de; PAOLI, Maria Célia (Orgs.). Os sentidos da

democracia: políticas do dissenso e hegemonia global. 2. ed. Petrópolis:

Vozes, 2000.

OLIVEIRA, Luciano. Direitos humanos e política de segurança: notas em

torno de um debate necessário. Revista trimestral do Conselho Estadual de

defesa dos direitos do homem e do cidadão. João Pessoa, ano I, n. 1, p. 5-10,

mar.94.

______.A luta pelos direitos humanos: uma nota a favor do otimismo .

Revista Direitos humanos Gajop. Segurança , justiça e cidadania. Recife ,

Gajop, fev/98, p.8-10.

______. Os direitos sociais e econômicos como direitos humanos:

problemas de efetivação. Direitos humanos: os desafios do século XXI.

Brasília p. 155-163, 2002.

OLIVEIRA, Miguel Darcy de. Cidadania e Globalização: a política externa

brasileira e as ONGS. Brasília: Instituto Rio Branco; Fundação Alexandre

Gusmão; Centro de Estudos Estatégicos. 1999.

OLIVEIRA, Odete M. de (coord) Relações Internacionais & Globalização:

grandes desafios. Ijuí: Unijuí, 1997. p. 123-149.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de et al. A pós-modernidade. Campinas:

Unicamp, l987.

PAOLI, Maria Célia. Movimentos Sociais, Cidadania, Espaço Público:

Perspectivas Brasileiras para os Anos 90. Revista Crítica de Ciências

Sociais. Coimbra, n.33, p.115-134, out. 1991.

PAVIANI, Jayme; DAL RI JUNIOR, Arno (Orgs.). Globalização e

humanismo latino no Brasil de hoje. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.

______. O humanismo latino no Brasil de hoje. Belo Horizonte: PUC Minas,

2001.

PATMAN, Carole. El contrato sexual. Trad. Maria Luisa Femenías.

Barcelona: Antropos; Mexico: Universidad Autonoma Metropolitana, 1995.

22

PETRAS, James F. Os fundamentos do neoliberalismo. In: RAMPINELLIM

W. J. E OURIQUES; Nildo D. (Orgs.). No fio da Navalha: Crítica das

Reformas Neoliberais de FHC. 2. ed. São Paulo: Xamã, 1998. p. 15-38.;

PINSKY, Jaime; ELUF, Luiza Nagib. Brasileiro(a) ‚ assim mesmo: cidadania e

preconceito. São Paulo: Contexto, 1993.

PINTO, João Batista Moreira. O Direito e os novos movimentos sociais. São

Paulo: Acadêmica, 1991.

QUINTANA, Fernando. La Onu y la exegesis de los derechos humanos.

Porto Alegre: Sérgio Fabris, 1999.

QUIRINO, Célia Galvão; MONTES, Maria Lúcia. Constituições brasileiras e

cidadania. São Paulo: Ática, 1987.

MÉSZÁROS, ISTVÁN. A crise estrutural do capital. Tradução Francisco

Raul Cornejo. São Paulo: Boitempo, 2009.

_____. Para além do capital: Rumo a uma teoria da transição. Tradução

Paulo Cezar Castanheiras e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2002.

RAMOS FILHO, Wilson. Direito Pós-Moderno: Caos Criativo e

Neoliberalismo. Direito e Neoliberalismo: Elementos para uma Leitura

Interdisciplinar. Curitiba: IBEJ, p. 79-113, 1996.

REIS, Elisa. Cidadania: história, teoria e utopia . In: PANDOLFI, Dulce

Chaves, et al ( Orgs.) Cidadania, Justiça e Violência .Rio de Janeiro: Getúlio

Vargas, 1999. p.11-17

RIBEIRO, Darcy. Os Brasileiros: 1.Teoria do Brasil. 4 ed. Rio de Janeiro:

Vozes, 1978.

ROBERTSON, Roland. Globalização: teoria social e cultura global. Tradução

de João R. Barroso. Petrópolis: Vozes, 2000.

______. Mapeamento da condição global: globalização como conceito

central. In: FEATHERSTONE, Mike. Cultura global: nacionalismo,

globalização e modernidade. Tradução de Attilio Brunetta. Petrópolis:

Vozes, 1999.

ROSANVALLON, Pierre. La crísis del estado providencia. Tradução de

Alejandro Estruch Manjón. Madrid: Civitas, 1995.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social.

ROSENMANN, Marcos Roitman. Las razones de la democracia. Toledo:

Sequitur, 1998. 23

ROUANET, Sergio Paulo. Mal-estar na modernidade. Rio de Janeiro:

Companhia das Letras, 2001.

SADER, Emir e GENTILI, Pablo (Orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas

sociais e o Estado democrático. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

______. Pós-neoliberalismo II: que Estado para que democracia?

Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

SANCHEZ RÚBIO, David; HERRERA FLORES, Joaquín; CARVALHO, Salo de

(Orgs.). Direitos Humanos e Globalização: fundamentos e possibilidades

desde a Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Reinventar a democracia. Lisboa: Fundação

Mária Soares/Cadernos democráticos, [s.d.].

_____ (Org.). Globalização: fatalidade ou utopia? Porto Alegre: Afronta-

mento, 2001.

______ (Org.). A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez,

2002.

______. Democratizar a democracia - os caminhos da democracia

participativa. Volume 1. 3ª edição, Rio de Janeiro: Civilização brasileira.

2005

SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987. 24

______. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SANTOS, Maria Odete. O globo se alarga, se estreita e se afasta: a

comunidade imaginária mundial. Revista Rural. Florianópolis, v. 5, n.8, p. 3-11.

jul./dez. 1996.

SCHERER-WARREN, Ilse. Movimentos Sociais. São Paulo: Loyola, 1996.

______. Redes de movimento sociais. São Paulo: Loyola, 1993.

______. Cidadania Sem Fronteiras: ações coletivas na rea da globalização.

São Paulo: Hucitec, 1999.

SCHERER-WARREN, Ilse. BENAKOUCHE, Tâmara, LEIS, Héctor Ricardo,

COSTA, Sérgio, WERLW, Denílson Luiz, FIORI, Neide Almeida e LISBOA,

Armando de Melo . Cidadania e multiculturalismo. A Teoria social no Brasil

contemporâneo. Lisboa, Socius/Editora da UFSC, 2000.

SENNETT, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade.

Tradução por Lygia Araújo Watanabe. São paulo: Companhia das letras,

1988.

SHWENDINGER, Herman e Julia. Defensores da ordem ou guardiões dos

direitos humanos. In: TAYLOR, WALTON, YOUNG (Org.).Criminologia

Crítica. Tradução por Juarez Cirino dos Santos e Sérgio Tancredo. Rio de

Janeiro: Graal, 1980. p. 135-178.

SILVA, Fátima D. da. As ONGs e a sociedade civil: uma constante busca de

construção da cidadania. Espaço Jurídico: Revista Jurídica de Direito. São

Miguel do Oeste, v. 2, n. 2, p. 151-174, 2000.

SODRÉ, Nelson Werneck. A Farsa do neoliberalismo. 2 ed. Rio de Janeiro:

Graphia, 1995.

SOUSA JÚNIOR, José Geraldo de. Movimentos sociais - emergência de

novos sujeitos: o sujeito coletivo do Direito. In: ARRUDA JÚNIOR,

Edmundo Lima de (Org.) Lições de Direito Alternativo. São Paulo:

Acadêmica, 1991. p. 131-142. 25

SOUSA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo:

Moderna, 1994.

SOUZA, Ricardo Timm de. O tema da golobalização enquanto questão ética

fundamental: algumas dimensões da abordagem do problema. Revista de

Estudos Criminais. Porto Alegre: Notadez/!TEC, ano 2, n. 8, p. 126-135,

2003.

SPINK, Mary Jane Paris (Org.) A cidadania em construção: uma reflexão

transdisciplinar. São Paulo: Cortez, 1994.

STAPLES, Robert. La ciencia de la liberacion negra: la sociologia negra.

Capítulo Criminológico. Maracaibo, n.1, p.93-97, 1973.

TAVARES, Maria da Conceição; FIORL, José Luís. (Des)ajuste global e

modernização conservadora. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

TEIXEIRA, Elenaldo Celso. Participação cidadã na sociedade civil global. Lua

Nova: Revista de Cultura Política. São Paulo, n.46, p. 135-168, 1999.

______. O local e o global: limites e desafios da participação cidadã. São

Paulo: Cortez; Recife: EQUIP; Salvador: UFBA, 2001.

TEIXEIRA, João Gabriel Lima Cruz (Coord.) A construção da cidadania.

Brasília: UnB, 1986.

Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. Departamento de Sociologia,

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo, v. 9, n. 1, maio 1997.

TOURAINE, Alan. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.

______. O que é a democracia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.

______. Como Sair do Liberalismo? São Paulo: Edusc, 2000.

TRINDADE, Hélgio ( Org.) A Universidade em ruínas. Na república dos

professores. Petrópolis, RJ:Vozes/Rio Grande do Sul: CIPEDES, 1999.

V.V. AUTORES. Cadernos de Direito e Cidadania I – Dialogando sobre

Direitos Humanos. São Paulo: Artchip, 1999. 26

VIEIRA, José Ribas. "A cidadania - Sua complexidade teórica e o direito".

Revista de Informação Legislativa. Brasília: Senado Federal, n. 135, p. 219-

224. jul.set./1997.

VIEIRA, Liszt. Sociedade civil e espaço global. Revista da Fundação SEAD.

São Paulo, v. 10, n.4, p. 107-109, 1996.

______. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.

______. Os argonautas da cidadania. A sociedade civil na globalização. Rio

de Janeiro: Record, 2001.

ZAFFARONI, Eugenio R. Derechos humanos y sistemas penales en America

Latina. In: CASTRO, Lola Aniyar de. Criminologia en America Latina. Roma:

UNICRI, 1990.

______.(Coord.) Sistemas Penales y Derechos Humanos en America Latina.

Primer Informe. Buenos Aires: Depalma, 1984.

______.(Coord.) Sistemas Penales y Derechos Humanos en America Latina.

Informe Final. Buenos Aires: Depalma, 1984.

WACQUANT, Löic. As Prisões da Miséria. Tradução de André Telles. Rio de

Janeiro: Zahar, 2001a.

______. Punir os Pobres. A nova gestão da miséria nos Estados Unidos. Rio

de Janeiro: Instituto Carioca de Criminologia/Freitas Bastos, 2001b.

WALFE, Alan. Três caminhos para o desenvolvimento: mercado, estado e

sociedade. Desenvolvimento e cooperação internacional e as ONGs. Rio de

Janeiro: IBASE-NUD, 1992.

WANDERLEY, Luis Eduardo. "Rumos da ordem pública no Brasil: a

construção do público". In: São Paulo em Perspectiva. São Paulo: Seade, n. 4,

out.dez., 1996.

WARAT, Luis Alberto. Eco-cidadania e direito. Alguns aspectos da

modernidade, sua decadência e transformação. Seqüência. Florianópolis,

n.28, p. 96-110, jun. 1994. 27

______. Malestares ecológicos y ecologia política. Seqüência, Florianópolis,

n.32, p.15-29, jul 1996.

______. Por quien cantan las sirenas. Joaçaba: UNOESC/CPGD-UFSC,

1996.

WOLKMER, Carlos Antônio (Org.). Humanismo e Cultura Jurídica no Brasil.

Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003.

______. O que a história tem a dizer sobre educação em direitos humanos.

In: BITTAR, Eduardo C.B. (Coord.) Educação e Metodologia para os Direitos

Humanos. São Paulo: Quartier Latin, 2008. pp. 205-217. 28