Curso de Farmácia Relatorio

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CURSO DE FARMÁCIA

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CURSO DE FARMÁCIA

GURUPI – TO

OUTUBRO/2015

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ARTHUR DE SOUSA FERREIRA

Relatório apresentado para disciplina de Controle de Qualidade de Medicamentos, do curso de farmácia, 7° período, do Centro Universitário UNIRG, como requisito parcial de avaliação.

Orientador: Prof.ª Jeane.

GURUPI – TO

OUTUBRO/ 2015

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INTRODUÇÃO

A eficácia dos antiinflamatórios não-esteróides no tratamento da

hipersensibilidade que se segue após a injúria de nervos periféricos é

controversa, sendo as respostas clínicas consideradas modestas (Fields et al.,

1999; MacPherson, 2002). No entanto, Marquez e Ferreira (1987) relataram

que infusões locais de dipirona eram capazes de induzir analgesia de longa

duração em pacientes portadores de dores neuropáticas intratáveis. Além

disso, uma única administração intraplantar de dipirona também foi capaz de

bloquear totalmente a hiperalgesia persistente induzida por PGE2 em ratos

(Ferreira et al., 1990). Nos trabalhos citados anteriormente, a administração

sistêmica de dipirona não foi efetiva para induzir efeito analgésico significativo

nestes modelos de dor crônica.

Embora os fármacos antiinflamatórios e analgésicos não-esteróides atuem

inibindo a ciclooxigenase e conseqüentemente a síntese de prostaglandinas

(Vane, 1971) e deste modo possam aliviar significativamente as dores de

origem inflamatória, este mecanismo de ação não parece efetivo no controle da

dor neuropática (Fields et al., 1999). Entretanto, para a dipirona, tem sido

sugerido mecanismo de ação analgésico distinto dos outros fármacos

antiinflamatórios não-esteróides do tipo do ácido acetilsalicílico. A dipirona

parece atuar exercendo bloqueio direto da hiperalgesia inflamatória por PGE2,

supostamente promovendo dessensibilização dos nociceptores periféricos

(Lorenzetti, Ferreira, 1985).

Segundo CARDOSO,2005, o ácido salicílico  é um ácido orgânico, de fórmula

química C7H6O3, pertencente ao grupo dos hidroxiácidos (possui uma hidroxila 

e uma carboxila em sua estrutura), no seu estado puro é sólido, apresenta

forma de cristais brancos ou de pó cristalino, inodoro, pouco solúvel em água,

mas solúvel em solventes polares e éter. O nome salicílico vem do latim salix,

que quer dizer árvore do salgueiro, de onde foi isolado pela primeira vez.

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Pode ser produzido a partir da biossíntese da fenilalanina, um tipo de

aminoácido. Nos vegetais, o ácido salicílico é um hormônio, geralmente

encontrado sob a forma de éter metílico e atua como retardador do

envelhecimento natural das flores, processo conhecido como senescência.

Também estimula a resistência individual de algumas espécies vegetais.

Metodologia cientifica

1-Identificação Dipirona sódica

Adicione 20 gotas da solução oral de dipirona em um béquer, em seguida, com

ajuda de uma pipeta, adicione 2 mL de peróxido de hidrogênio 30%.

Resultado: Desenvolve-se coloração azul, que desaparece rapidamente,

passando a vermelho intenso.

Resultado de acordo? Sim. Obteve a cor roxa

2-Identificação Ácido Salicílico

Características físicas. Pó esponjoso, branco e cristalino ou cristais brancos,

geralmente em forma de agulhas finas, inodoro e de sabor a princípio

adocicado, passando a azedo. O produto sintético é branco e inodoro. O obtido

de substâncias naturais é ligeiramente corado de amarelo ou róseo e com leve

odor de salicilato de metila.

Resultado de acordo? Sim de acordo

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Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel em acetona, facilmente

solúvel em etanol e éter etílico, ligeiramente solúvel em clorofórmio.

Misture 500mg de ácido salicílico com 2mL de cada um destes solventes

citados acima.

Resultado de acordo? Sim de acordo

Misture 1mL da solução de ácido salicílico 1% com 5mL de solução de cloreto

férrico 10% e plote um gráfico em que o eixo x é a absorbância e o eixo y é o

comprimento de onda, faça a leitura nos seguintes comprimentos de onda:

300nm, 350nm, 400nm, 450nm, 500nm, 550nm, 600nm, 650nm, 700nm.

300nm 350nm 400nm 450nm 500nm 550nm 600nm 650nm 700nm

0 0

1.937

1.144

1.664

1.328

0.934

0.5550.337000000000001

Comprimento de Onda

Abisorbância

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TESTES FISICOS

INTRODUÇÃO

O teste de determinação de volume é requerido para produtos líquidos

em recipientes para doses múltiplas e produtos líquidos em recipientes para

dose única. O teste se aplica tanto a preparações líquidas quanto a

preparações líquidas obtidas a partir de pós para reconstituição. O teste não é

requerido para produtos líquidos em recipientes para dose única quando, na

monografia individual, constar requerimento para Uniformidade de doses

unitárias. Produtos líquidos em recipientes para doses múltiplas (exceto

injetáveis) Separar 10 unidades. Remover os lacres metálicos, quando for o

caso. Retirar rótulos que possam sofrer danos durante o teste. Pesar,

individualmente, cada recipiente com as respectivas tampas. Homogeneizar,

remover e reunir os conteúdos e reservar para a determinação da densidade

de massa. (Brasil, 2010)

Para realizar o teste, é necessário determinar, previamente, o peso

médio de unidades do lote. Pesar, individualmente, 20 comprimidos e

determinar o peso médio. Pode-se tolerar não mais que duas unidades fora dos

limites especificados na Tabela 1, em relação ao peso médio, porém, nenhuma

poderá estar acima ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas. (Brasil,

2010).

A apresentação dos dados de Controle de Qualidade (especificações) no

ato da regularização do produto. Nas inspeções, é exigida a apresentação das

especificações, dos métodos de ensaio e dos registros das análises. A

empresa deve cumprir o estabelecido no Termo de Responsabilidade,

constante do dossiê de registro/notificação, por meio do qual declara que os

produtos atendem aos regulamentos e outros dispositivos legais referentes ao

controle de processo e de produto acabado, e aos demais parâmetros técnicos

relativos às Boas Práticas de Fabricação. (ANVISA 2008)

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METODOLOGIA CIENTIFICA

Peso médio

Pesar individualmente 10 comprimidos de determinado medicamento e, em

seguida, realizar a média verificando se os mesmos encontram-se dentro da

variação de ±10%.

Densidade

- Tarar um béquer na balança;

- Pipetar 1 mL de determinada solução medicamentosa dentro do béquer;

- Anotar o peso

Densidade = m__ 8,46=0,846

v (1mL)

Solução de NaHSO4

M = m1__ 0,01=m1 2,48

MM. V 248.0,1

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RESULTADOS

Peso médio

Peso em gramas

1 cp 0,61

2 cp 0,62

3 cp 0,59

4 cp 0,60

5 cp 0,59

6 cp 0,58

7 cp 0,59

8 cp 0,59

9 cp 0,59

10 cp 0,60

SOMA 5,96/10

MEDIA 0,596

+ 10% 0,655

- 10% 0,536

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CONCLUSÃO

Concluímos neste experimento que podemos observar o ensaio físico, é nossa média esta dentro da variação de 10% (0,536mg a 0,655mg), E que a densidade do Alcool deve ser feita rapidamente por ser Volatil.