Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de...
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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
DO CURSO DE
ENGENHARIA DO AMBIENTE
Ano lectivo 2010-2011
Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente
BEJA, 2011
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
i
ÍNDICE
Introdução 1
1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos 2
2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos 4
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos 4
2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que
estiveram na origem do Ciclo de Estudos actual)
4
3. Estrutura curricular 4
4. Plano de estudos 6
5. Estágios 8
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade 14
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo 14
6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos 16
6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação
periódica do ciclo de estudos
16
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição
de acções de melhoria
16
7. Recursos Materiais 17
7.1. Áreas disponíveis 17
7.2. Equipamentos 19
8. Pessoal Docente 21
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos 21
8.2. Estrutura etária do corpo docente 25
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ii
8.3. Caracterização do corpo docente por género 25
8.4. Caracterização do corpo docente por tipo de contratação 26
8.5. Regime de Prestação de Serviços 26
8.6. Categorias profissionais 27
8.7. Outros indicadores relacionados com o pessoal docente afecto ao ciclo de estudos 28
9. Estudantes 30
9.1. Caracterização dos estudantes 30
9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular 30
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência 30
9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais 31
9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais 33
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos) 33
9.3. Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11 35
9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante 35
9.5. Estudantes com Apoio Social (3 anos) 36
10. Resultados Académicos 37
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular 37
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular 43
10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante 48
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3) 48
10.5. Taxa de Abandono 49
11. Grau de satisfação de Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares 50
12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem 59
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico
dos estudantes
59
12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica 60
12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego 60
12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria
do processo ensino/aprendizagem
60
12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos
créditos
61
13. Empregabilidade 62
14. Resultados das actividades científica, tecnológica e artística 62
14.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas
nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
62
14.1.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas
nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
63
14.1.2. Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos, nos últimos 3 anos e na
área do ciclo de estudos
66
14.1.3. Comunicações orais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos 66
14.1.4. Comunicações em painel (“poster”), nos últimos 3 anos e na área do ciclo de
estudos
70
14.2. Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e
internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
72
14.3. Actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à
comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
75
14.3.1. Patentes 75
14.3.2. Actividades de desenvolvimento tecnológico 75
14.3.3. Prestação de Serviço à comunidade 75
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14.4. Seminários, Congressos, Encontros realizados nos últimos 3 anos e no âmbito do
ciclo de estudos
77
15. Internacionalização 78
16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos 79
17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 83
18. PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA 87
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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INTRODUÇÃO
No presente Relatório apresenta-se uma caracterização do curso de Engenharia do Ambiente,
ministrado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, nomeadamente: a sua
Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos, memória histórica, estrutura curricular, plano
de estudos, estágios efectuados pelos estudantes, organização interna e mecanismos de garantia
da qualidade, recursos materiais, pessoal docente, estudantes, resultados académicos, grau de
satisfação dos alunos relativamente às Unidades Curriculares (UC), ambiente de
ensino/aprendizagem, empregabilidade, resultados das actividades científica e tecnológica,
internacionalização, protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos. Na
parte final do Relatório, apresenta-se uma análise SWOT do ciclo de estudos, sendo tecidas
considerações relativas a proposta de acções de melhoria a serem adoptadas.
O Relatório foi elaborado no sentido de dar resposta ao exigido no Artigo 68º dos Estatutos deste
Instituto, publicados no Diário da República, 2ª série, de 2 de Setembro de 2008, dizendo respeito
ao Relatório de Avaliação do curso no ano lectivo 2010/2011.
Os dados sobre docentes, alunos e resultados obtidos na avaliação das unidades curriculares,
utilizados na elaboração deste Relatório, foram fornecidos pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação
e Procedimentos (GQAP), do Instituto Politécnico de Beja.
O Relatório que aqui se apresenta foi discutido e aprovado por unanimidade em reunião plenária
da Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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1- Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos
- Designação do Ciclo de Estudos: Engenharia do Ambiente
- Código: 9099
- Grau: Licenciatura
- Unidade Orgânica: Escola Superior Agrária (do Instituto Politécnico de Beja)
- Regime de funcionamento: Diurno
- Área científica predominante do ciclo de estudos: 851– Tecnologia de Protecção do
Ambiente
- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180
- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 6 semestres (3 anos)
- Condições de acesso e ingresso: o aluno possuir o Ensino Secundário completo e as Provas
de Ingresso: 02-Biologia e Geologia, ou 07-Física e Química, ou 16-Matemática. Para além disso, os
estudantes podem candidatar-se através dos regimes especiais previstos na legislação em vigor, podendo-
se destacar transferências, mudanças de curso, reingresso, titulares de DET, de provas de maiores de 23
anos, entre outras modalidades.
- Objectivos definidos para o ciclo de estudos: O Plano de Estudos do Curso de
Engenharia do Ambiente pretende conferir competências ao nível:
A. Do conhecimento e compreensão
Estas passam pelo conhecimento científico e tecnológico:
Do meio natural, dos diferentes ecossistemas e suas interacções;
Das técnicas de avaliação da qualidade do meio ambiente e dos impactes provocados
pelas fontes poluidoras;
Dos métodos de controlo da qualidade ambiental e
De conhecimento mais actual em alguns domínios da área de intervenção profissional.
B. Da aplicação do conhecimento, compreensão e avaliação
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Estas passam pela:
B.1 Intervenção na resolução de problemas do ambiente designadamente, na prevenção,
avaliação e controlo de poluição que passa pelo planeamento, projecto, exploração,
conservação e avaliação do funcionamento de:
Sistemas de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos;
Sistemas de abastecimento de água;
Sistemas de tratamento de águas;
Sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais;
Infraestruturas de saneamento e
Sistemas de efluentes gasosos.
B.2 Intervenção na avaliação e resolução de problemas ambientais, nomeadamente:
Tratamento e recuperação de solos;
Poluição atmosférica e sonora;
Recuperação ambiental de áreas degradadas e
Higiene e segurança no trabalho.
B.3 Intervenção em equipas de análise e avaliação de impacte ambiental e auditoria
ambiental.
B.4 Assessoria técnica em processos de licenciamento e fiscalização ambientais.
B.5 Colaboração em programas de experimentação incluindo os de I-D&E.
B.6 Elaboração de pareceres relativos à resolução de problemas técnicos da área do
ambiente, (recolha, selecção e interpretação da informação relevante para soluções
fundamentadas).
C. Comunicação
Estas passam por saber receber e transmitir informação, ideias, levantar problemas e
apresentar soluções a audiências especializadas ou não, envolvendo informação científica,
tecnológica, económica, social e ambiental.
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D. Aptidões de aprendizagem e seu desenvolvimento
Pretende conferir competências necessárias ao aperfeiçoamento do conhecimento com
elevada autonomia promovendo a aprendizagem e capacitação em Tecnologias de Informação
e Comunicação.
2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos
O curso de Engenharia do Ambiente foi criado através do Despacho nº 12344/2006 Série II, de
12 de Junho de 2006 (http://dre.pt/pdf2sdip/2006/06/113000000/0854508545.pdf), tendo
tido o seu início de funcionamento no ano lectivo 2006/2007.
A publicação da estrutura curricular e plano de curso ocorreu através do Despacho
nº15350L/2007 (2ª série), do Diário da República nº133 de 12 de Julho de 2007
(http://dre.pt/pdf2sdip/2007/07/133000002/0006900077.pdf), e da Rectificação nº
1351/2007 (2ª série), do Diário da República nº164 de 27 de Agosto de 2007
(http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=2&iddr=164.2007&iddip=2007060458).
2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que estiveram na
origem do Ciclo de Estudos actual)
O curso resultou da adequação da licenciatura bietápica (B+L) em Engenharia do Ambiente -
Ramo Engenharia Sanitária, ministrado na Escola Superior Agrária de Beja (ESAB), Instituto
Politécnico de Beja, o qual tinha sido autorizado pelo Ministério da Educação, através da
portaria nº 16/2001 de 10 de Janeiro, tendo funcionado na ESAB até ao ano lectivo 2005/2006,
inclusive.
3. Estrutura Curricular
Na Tabela 1 indicam-se as áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do
grau de licenciado em Engenharia do ambiente. Não existem unidades curriculares optativas na
estrutura curricular do curso.
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Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.
Área Científica Sigla
(Código CNAEF) ECTS obrigatórios %
Economia 314 4 2
Biologia Bioquímica 421 15 8
Ciências do Ambiente 422 11 6
Física 441 5 3
Química 442 18 10
Ciências da Terra 443 4 2
Matemática 461 11 6
Estatística 462 3,5 2
Informática na óptica do utilizador 482 3 2
Metalurgia metalomecânica 521 11 6
Tecnologias dos Processos Químicos 524 5 3
Arquitectura e Urbanismo 581 7,5 4
Construção Civil e Engenharia Civil 582 12 7
Protecção do Ambiente 850 8 4
Tecnologia de Protecção do Ambiente 851 47 26
Serviços de Saúde Pública 853 12 7
Segurança e Higiene no Trabalho 862 3 2
TOTAL 180 180 100
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4. Plano de estudos
As Tabelas 2. A), B) e C) traduzem a organização do plano de estudos do curso de Engenharia
do Ambiente, bem como o número de horas de trabalho, o tipo de horas de contacto e o
número de créditos, associados a cada unidade curricular (UC) que integram o plano de
estudos.
Tabela 2. A) – Plano de estudos do 1º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Unidades Curriculares
Área
Cientifica
Ano do
Curso Semestre
Tempo de trabalho
(horas)
Créditos Total Contacto
Matemática 461 1 1 162 T: 30; PL: 45 6
Química Orgânica 442 1 1 162 T: 30; PL: 45 6
Química 442 1 1 162 T: 30; PL: 45 6
Física 441 1 1 135 T: 30; PL: 30 5
Tecnologias de Informação e de
Comunicação 482 1 1 81 TP: 45 3
Introdução aos Problemas
Ambientais 422 1 1 108 TP: 45 4
Matemática Aplicada 461 1 2 135 TP: 45 5
Bioquímica 421 1 2 162 T: 30; PL: 45 6
Ecologia 422 1 2 108 TP: 45 4
Microbiologia 421 1 2 135 T: 30; PL: 45 5
Dinâmica de Fluidos 521 1 2 162 T: 30; PL: 30 6
Desenho Técnico 581 1 2 108 TP: 45 4
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Tabela 2. B) – Plano de estudos do 2º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Unidades Curriculares
Área
Cientifica
Ano do
Curso Semestre
Tempo de trabalho
(horas)
Créditos Total Contacto
Introdução à Química do Ambiente 442 2 1 162 TP: 45 6
Estatística 462 2 1 94,5 TP: 45 3,5
Tecnologias de Transporte e
Tratamento de Águas e Efluentes I 851 2 1 135 TP: 60 5
Equipamentos e Controle de
Processos e Automatismo 521 2 1 135 TP: 45 5
Saúde Pública 853 2 1 54 T: 30 2
Topografia e Cartografia 581 2 1 94,5 TP: 45 3,5
Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos 853 2 1 135 TP: 45 5
Ecotoxicologia 421 2 2 108 T: 15; PL: 30 4
Tecnologias de Transporte e
Tratamento de Águas e Efluentes II 851 2 2 135 TP: 75 5
Ecologia das Águas Interiores 422 2 2 81 TP: 30 3
Métodos Instrumentais de Análise 524 2 2 135 T: 15; PL: 45 5
Hidrogeologia 443 2 2 108 TP: 45 4
Dimensionamento de ETA I 851 2 2 135 TP: 45 5
Elaboração e Análise de Projectos 314 2 2 108 TP: 30 4
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Tabela 2. C) – Plano de estudos do 3º ano do curso de Engenharia do Ambiente.
Unidades Curriculares
Área
Cientifica
Ano do
Curso Semestre
Tempo de trabalho
(horas)
Créditos Total Contacto
Dimensionamento de ETA II 851 3 1 162 TP: 60 6
Poluição Atmosférica e Sonora I 851 3 1 81 TP: 45 3
Valorização de Resíduos 853 3 1 135 TP: 60 5
Dimensionamento de Sistemas de
Abastecimento de Água 582 3 1 162 TP: 75 6
Dimensionamento de ETAR I 851 3 1 135 TP: 45 5
Poluição e Descontaminação de Solos 851 3 1 135 T: 15; P: 45 5
Dimensionamento de ETAR II 851 3 2 162 TP: 45 5
Higiene e Segurança 862 3 2 81 TP: 45 3
Poluição Atmosférica e Sonora II 851 3 2 108 TP: 45 4
Química do Ambiente 851 3 2 108 T: 15; P: 45 4
Dimensionamento de Sistemas de
Drenagem de Águas Pluviais e
residuais 582 3 2 162 TP: 60 6
Estágio 850 3 2 189 OT: 60 8
5. Estágios
Na Tabela 3 encontra-se a informação relativa aos locais onde os alunos do 3º ano de Engenharia
do Ambiente realizaram o seu Estágio Curricular. Pode ser igualmente consultada nessa Tabela a
distribuição dos alunos pelos locais de estágio e a informação relativa aos orientadores externos
que acompanharam os alunos na instituição receptora. Todos os alunos foram acompanhados por
orientadores externos com, pelo menos, grau de licenciatura.
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Tabela 3 – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.
Nome Tema do Estágio Local de Estágio Orientador
Interno Orientador(es)
Externo(s)
André Filipe da Silva Brígida
Controlo operacional da ETA de Alcantarilha ETA de Alcantarilha Doutora Fátima Carvalho
Engº Rui Sancho
Ana Maria Ferreira Chaveiro Espinho
Contribuição para o estudo do Sistema de Tratamento de Lmas da ETAR do Seixalinho (Montijo)
SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A.,
Drª Adelaide Almeida
Engª Cristina Santos
Ana Patrícia de Jesus Alexandre
Estudo da utilização de uma água residual tratada para rega: O caso da ETAR da Mina Juliana - Beja
Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja
Doutora Paula Alvarenga
Drª Carla Cavaco / Engº Ricardo Gomes
Ana Rita Godinho Rosa
Flúor na Saúde Humana: caso prático da Aldeia de Chãos e Foros do Locário
Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal
Doutora Patrícia Palma
Dr. Mário Jorge / Engª Sanitarista Inês Mateus
Andreia Sofia da Palma Guedelha
Avaliação da qualidade do composto produzido na Empresa Terra Fértil
Terra Fértil - Centro de Compostagem da Carregueira (Chamusca)
Doutora Paula Alvarenga
Engª Irina Domingos
Ângela Sofia Marvanejo Parola
ETAR de Portalegre ETAR de Portalegre Drª Adelaide Almeida
Engº Joaquim Lizardo / Engª Margarida Sabino
António Fernando Estevens Baptista
Contribuição para a caracterização das águas residuais do Hospital José Joaquim Fernandes (Beja)
Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja
Drª Adelaide Almeida
Engº Rui Ruivo
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Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.
António José Rodrigues Guiomar Cano Brito
Fiscalização no Litoral Alentejano às Empresas que operam na área dos resíduos no âmbito do Plano Regional de Acção de Operação em Resíduos
Comissão de Coordenação da Região do Alentejo, Serviço Sub-Regional do Litoral (Santo André)
Engª Anabela Durão
Arqª Rita Soudo
Bruno Filipe Pacheco Arvanas
Caracterização de resíduos de embalagens na Estação de Triagem da AMCAL
AMCAL Drª Ana Pardal
Engº Carlos Monteiro
Cátia Eduarda Martins Aleixo
Funcionamento da ETAR Poente de Albufeira Águas do Algarve Drª Adelaide Almeida
Engª Noémia bento
Clarisse Manuela Gomes Mourinha
Avaliação da qualidade ecológica em linhas de água utilizando macroinvertebrados bentónicos
Universidade de Évora/ Laboratório de Águas
Engª Anabela Durão
Doutora Mª Manuela Morais / Drª Joana Rosado
Cláudia Alexandra da Silva Pessoa
Contribuição para o estudo do funcionamento das ETAR'S Seia, São Romão e Oliveira do Hospital
Águas do Zêzere e Côa - Grupo Águas de Portugal
Drª Adelaide Almeida
Engª Agnelo
Cláudia Palma Colaço Estação de Tratamento de Água da Mina Neves-Corvo
Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente - Área de Gestão de Água e Resíduos
Doutora Fátima Carvalho
Drª Mafalda Oliveira
Daniel Filipe Tiago Valente
Plano de emergência das TERA´s de Colares, Montelavar e Negrais
Serviço Municipalizado de Águas e Saneamento (SMAS)-Sintra
Doutor Humberto Chaves
Engª Mónica Fialho
Eva Ferro Gomes Contribuição para a optimização do processo de coagulação na ETA de Alvito
Águas Públicas do Alentejo S.A. Engª Teresa Carvalhos
Engº Alexandre Leal
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Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.
Francisco André Zeferino Santos
Valorização de resíduos orgânicos e secagem de lamas
Renascimento - Gestão e Reciclagem de resíduos S.A. (Loures)
Doutor Humberto Chaves
Engº Evaristo Cutileiro
Francisco José Monteiro Lopes
Avaliação do Risco Ambiental da actividade da CO carga -transporte ferroviário de mercadorias perigosas
CP - Caminhos-de-ferro - Departamento de Ambiente
Doutor Humberto Chaves
Engª Isabel Marques
Frederico Alexandre Fernandes Gomes
Actualização dos dados PRTR e Sistema de Gestão Ambiental da Cimpor Indústria S.A.
CIMPOR Indústria S.A. Engª Teresa Carvalhos
Engº Rodrigo Fonseca
Gabriel Tomás Guerreiro
Análise dos níveis de cloro residual na rede de distribuição e nas águas lúdicas do concelho de Aljustrel
Câmara Municipal de Aljustrel Doutora Fátima Carvalhos
Engª Elisabete Benedito
Gonçalo Oliveira Santos
Aproveitamento energético de biogás no Aterro Sanitário do Barlavento
Aterro Sanitário do Barlavento - ALGAR (Portimão)
Doutor Humberto Chaves
Engº Walter Ferreira
Helder Manuel Alves Victória
Análise de Produção de Resíduos Hospitalares Perigosos nas Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde
Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja
Drª Ana Pardal
Engº Hugo Nereu
Isabel Maria Sousa Bacalhau
Acompanhamento dos Procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental nos Projectos do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva
EDIA (Beja) Engª Anabela Durão
Drª Luísa Pinto
João Miguel de Sousa Fortio
Optimização do circuito de recolha de RSU no Concelho de Sousel
Câmara Municipal de Sousel Drª Ana Pardal
Dr. João Paulo Encarnação
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Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.
Joaquim António Gomes Valério
Valorização de resíduos agrícolas e agro-industriais por compostagem
Escola Profissional e de Desenvolvimento Rural de Serpa
Doutora Paula Alvarenga
Engº Nelson Correia
Luís Augusto Lopes Pacheco
Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental no Regimento de Infantaria nº 3 - Sistemas de Abastecimento e Drenagem de Águas
Regimento de Infantaria nº 3 - Beja Engª Anabela Durão
Coronel de Infantaria Desidério M. Vilas Leitão (Mestre)
Luís Carlos Serpa
Acompanhamento do Sistema de Compsotagem de Verdes e Madeira não contaminada da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Associação de Muicípios da Ilha de São Miguel - Açores
Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Associação de Muicípios da Ilha de São Miguel Açores
Doutora Paula Alvarenga
Engª Sara Santos Silva / Engº André Furtado
Márcia Isabel dos Santos Farto
Fe e Mn na saúde Humana: caso prático de Aldeida do Cano (Santiago de Cacém)
Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal
Doutora Patrícia Palma
Dr. Mário Jorge / Engª Sanitarista Inês Mateus
Maria Olinda Menezes
Avaliação da eficiência de remoção de matéria orgânica e sólidos suspensos totais em algumas lagoas da zona húmida artificial da ETAR do Sado (Beja)
Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja / Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Controle da Qualidade de Águas
Drª Adelaide Almeida
Engº Carlos Martins
Mauro Tiago Guerra Cabral
Produção de biogás através de um aterro Sanitário AMARSUL (Setúbal) Doutor Humberto Chaves
Engº Luís Santos
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Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.
Melody Angélique Cardoso Resende
Contribuição para o estudo da eficiência de remoção de azoto na ETAR de Setúbal
Luságua, Serviços ambientais S.A. (ETAR de Setúbal)
Drª Adelaide Almeida
Engª Ana Quintão
Nuno Ricardo Reis Rodrigues
Estudos de fitoestabilização de solos degradados por actividades mineiras
Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente / Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Controlo da Qualidade de Solos
Doutora Paula Alvarenga
Engº Henrique Gama
Pedro Nuno Valejo Castanheiro
Acompanhamento da Instalação do novo Sistema de Resíduos Sólidos de deposição de resíduos sólidos urbanos no Município de Portimão
EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão
Drª Ana Cristina Pardal
Engª Margarida Madeira
Susana Isabel Corda Nunes
Quantificação de espécies reactivas de oxigénio pelo método iodométrico
Centro de Biotecnologia e Bioengenharia, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa
Drª Adelaide Almeida
Professora Susete Dias Martins / Engª Magda Fernandes
Tiago Filipe Caetano dos Santos
Síntese de biodiesel a partir de óleos vegetais usando éter di-etílico como co-solvente
Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Desenvolvimento e Controle da Qualidade de Biocombustíveis
Drª Ana Cristina Pardal
Não se aplica
Vânia Cristina Raposo Poeiras
Pedidos de utilização de recursos hídricos na Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P.
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P. (Beja)
Doutora Patrícia Palma
Engª Ana Gonçalves /Engª Marília Marques
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A organização interna do curso de Engenharia do Ambiente ao longo do ano lectivo 2010/2011
teve por base o definido nos Estatutos do Instituto Politécnico (Despacho normativo nº
47/2008), publicados no Diário da República, 2ª série, Nº 169, de 2 de Setembro de 2008, e
nos Estatutos da Escola Superior Agrária de Beja, aprovados pelo Presidente do IPB, em 22 de
Janeiro de 2010. O modelo de gestão descrito nestes documentos contempla a figura do
Coordenador de curso e da Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso.
O Coordenador de curso deverá ser um professor de carreira ou um docente equiparado a
professor a tempo integral, eleito pelos docentes que leccionam as UC no respectivo curso e
por um estudante por cada ano curricular do mesmo, exercendo essas funções com um
mandato de dois anos.
São competências do Coordenador de Curso:
a. Assegurar o normal funcionamento do curso;
b. Representar o curso junto dos órgãos de gestão da respectiva unidade orgânica e IPB;
c. Contribuir para a promoção do curso, em articulação com os órgãos legalmente
competentes do Instituto;
d. Propor ao Director da unidade orgânica o numerus clausus e as regras de ingresso no
curso, ouvida a Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso;
e. Preparar, em articulação com as estruturas competentes da unidade orgânica, as
propostas de alteração do plano de estudos do curso, a submeter ao Conselho
Técnico-científico;
f. Organizar as propostas gerais ou individuais de creditação;
g. Coordenar os programas das UC do curso e garantir o seu bom funcionamento;
h. Coordenar as actividades de tutoria e de estágio no âmbito do respectivo curso;
i. Informar o Director da unidade orgânica sobre situações de desempenho por parte de
docentes no curso que sejam susceptíveis de reserva ou reparo;
j. Identificar e submeter ao Director o levantamento das necessidades do curso, no
âmbito da docência, de equipamentos didácticos, bibliográficas e outras de idêntica
natureza.
Para o exercício das suas competências, o Coordenador de curso dispõe da colaboração da
Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso, que funciona na sua dependência. A
Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso é constituída pelo Coordenador de curso,
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
15
que preside, e por um número de alunos e docentes correspondente, cada um deles, ao
número de anos do curso. Os docentes que integram a Comissão são designados pelo
respectivo Coordenador, devendo designar-se um docente por cada um dos anos do curso em
que obrigatoriamente leccione. Os alunos que integram a Comissão são eleitos, um por cada
um dos anos lectivos do curso, pelos pares.
Compete à Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso coadjuvar o Coordenador de
Curso nas actividades de coordenação científica, nomeadamente:
a. Dar parecer sobre todos os assuntos para que seja consultada;
b. Colaborar na elaboração das propostas de numerus clausus e das regras de ingresso no
curso;
c. Colaborar na preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a
submeter ao Conselho Coordenador da Actividade Académica;
d. Participar na coordenação dos programas das UC do curso, garantindo o seu bom
funcionamento;
e. Coordenar as metodologias de avaliação de conhecimentos das UC do curso,
garantindo que são cumpridos os objectivos de ensino/aprendizagem;
f. Servir de primeira instância na resolução de conflitos de carácter pedagógico que
surjam no âmbito do curso;
g. Colaborar nas actividades de tutoria do respectivo curso;
h. Colaborar na elaboração dos relatórios anuais de avaliação do curso.
As matérias científicas relativas ao curso são tratadas em reuniões exclusivamente reservadas
aos docentes. Na Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso o Coordenador de curso
exerce sempre voto de qualidade.
No ano lectivo a que reporta este relatório, a Comissão Técnico-científica e Pedagógica
(CTCPC) de curso teve a seguinte composição:
Coordenador de Curso: Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga
Docente responsável do 1º Ano: Patrícia Alexandra Dias Brito Palma
Docente responsável do 2º Ano: Humberto Manuel Índio Tomas Chaves
Docente responsável do 3º Ano: Maria Teresa Borralho Marques dos Carvalhos
Representante dos Alunos 1º Ano: Marta Machado
Representante dos Alunos 2º Ano: Sara Biscaia
Representante dos Alunos 3º Ano: Eva Gomes
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões
relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, tendo como referência as avaliações das
unidades curriculares efectuadas no final de cada semestre e ainda o relatório de avaliação
elaborado no final de cada ano lectivo. São analisados os resultados de cada unidade
curricular, que reflectem a opinião dos alunos, relativamente a aspectos relacionados com
metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica professor/aluno, entre
outros.
6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica
do ciclo de estudos
No final de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de opinião
relativamente a cada UC. Esses dados são tratados pelo GQAP e disponibilizados às CTCPC.
Esta análise quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a
entrevistas em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas
entrevistas, são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à
mesma UC e têm como principal objectivo, serem diagnosticados os factores multi-causais que
justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com os dados obtidos, a
CTCPC elabora o relatório de avaliação, apresentando propostas de medidas correctivas a
serem adoptadas. Este relatório é remetido para o Conselho Técnico-científico, o Conselho
Pedagógico e o GQAP para que possam actuar no âmbito das suas competências, dando
cumprimento ao estabelecido nos Estatutos do Instituto.
6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de
acções de melhoria
Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a alunos e
docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças,
sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de superação dos problemas
detectados. A coordenação de curso reúne semestralmente com todos os docentes, dando
orientações e sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da
monitorização, para que de forma continuada se promova o sucesso escolar.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Sempre que as avaliações mostrem necessidade de reestruturação, mesmo que fora dos
períodos de análise definidos pelo Instituto Politécnico, que têm carácter bienal, a
Coordenação define uma comissão para o estudo, avaliação e implementação de eventuais
reestruturações.
7. Recursos Materiais
7.1. Áreas disponíveis
Não existem instalações na ESAB afectas, unicamente, ao curso de Engenharia de Ambiente,
mas sim a todos os cursos ministrados nesta instituição. Relativamente às salas de aula, que
são 16, as suas áreas estão compreendidas entre 35,4 m2 e 153,7 m2. Encontram-se 12 no
Edifico Central, duas no Centro Experimental e duas no Centro Hortofrutícola. Para além
destas, existem duas salas de aula de informática, com 84 m2 e 63 m2, equipadas com postos
de trabalho individual. A ESAB tem um anfiteatro com a capacidade de 162 lugares, o qual
permite a realização de conferências, seminários, congressos e colóquios, nas áreas técnico-
científicas ministradas na Instituição.
Para além destes espaços físicos, de uso comum a todos os cursos, o curso de Engenharia do
Ambiente, dada a sua especificidade, é leccionado em determinados espaços do tipo
laboratorial, que a seguir se descrevem (Tabela 4).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 4 – Espaços físicos laboratoriais onde são ministradas aulas do curso de Engenharia do
Ambiente.
Instalações Área (m2)
Laboratório de Química (*) 75,0
Laboratório de Bioquímica/Química Orgânica (*) 86,7
Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas Residuais (*) 101,0
Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas (*) 86,8
Laboratório de Ecotoxicologia e Fitorremediação (*) 21,4
Laboratório de Protecção de Plantas 60,5
Laboratórios de Microbiologia (2) 74,2 e 58,0
Laboratório de Biologia e Botânica 59,3
Laboratório de Topografia 49,2
Laboratório de Ecologia 44,5
Salas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) 16,0
(*) Instalações e áreas afectas, maioritariamente, ao curso de Engenharia do Ambiente.
Para além destes Laboratórios, existem salas de equipamento específico, as quais necessitam
de um espaço físico reservado, nomeadamente a sala de espectrofotometria de absorção
atómica, a sala da cromatografia iónica, a sala da cromatografia líquida e gasosa e a sala
climatizada. Nos Laboratórios descritos encontram-se também salas de preparações e salas de
serviços (incluem salas de stock de reagentes, depósito e conservação de amostras, salas de
lavagens e de apoio).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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7.2. Equipamentos
O equipamento ao dispor do curso de Engenharia do Ambiente é o existente nas salas e nos
laboratórios acima referidos. Todas as salas de aula, incluindo os laboratórios, apresentam
retroprojectores. As salas de aula apresentam equipamento audio-visual retroprojector e
projectores multimédia fixos. Outros equipamentos audiovisuais móveis encontram-se à
disposição dos docentes como televisores, leitores de vídeos, ecrãs de parede retrácteis, etc.
Mais importante que este equipamento geral, é o equipamento específico existente nos
laboratórios (Tabela 5).
O recurso a este equipamento é facultado aos alunos estagiários para o desenvolvimento de
actividades experimentais inerentes ao seu trabalho de estágio, assim como aos docentes em
formação e com projectos de investigação.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 5 - Equipamento específico, existente nos espaços físicos laboratoriais, ao dispor do
curso de Engenharia do Ambiente.
Laboratório Equipamento específico
Química (*) 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Mantas de Digestão Kjeltec e Selectra;
Mantas de CQO Record 6; Oxitop IS 12; câmara de CBO TS 606;
Turbidimetro 550; Bio-simulador Mark 2; Jar-test JF/6; Destiladores de
Azoto B316; Banhos termostatizados; Mufla; 4 Estufas de secagem; 3
Balanças técnicas e 3 Balanças analíticas; 2 Aparelhos Kjeltec; Equipamento
para medição de CQO e CBO5; Turbidimetro; Biosimulador; Jarrtest;
Fitoclima (2 câmaras de simulação fitoclimática); Luminotox (detector de
luminescência); 1 Centrifuga refrigerada, 1 Autoclave, 1 Congelador
vertical.
Química
Orgânica/Bioquímica (*)
Controlo de Qualidade
de Águas (*)
Ecotoxicologia e
Fitorremediação (*)
Salas de Equipamento
Específico (*)
Espectrofotómetro de absorção atómica Spectra20 e 220FS, equipado com
Câmara de grafite GTA 96; Gerador de Hidretos VGA 77; Cromatógrafo
iónico 761-IC; Cromatógrafo gás-líquido 3800; Cromatógrafo líquido de alta
pressão Prostar 310; Analisador de carbono orgânico total (COT) TS 606.
Microbiologia Câmara de fluxo laminar; Microscópio com ligação a câmara de vídeo e
monitor.
Ecologia Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico
com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio
triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar;
Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar
Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha
Luminosa.
Protecção de Plantas
Biologia e Botânica
Sala de SIG Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Receptor
GPS Garmin V; 112 cartas militar digitalizadas.
Topografia 6 Teodolítos; 5 Níveis; 3 Pantógrafos; 6 Planímetros.
(*) Equipamento específico utilizado, maioritariamente, por docentes e alunos do curso de
Engenharia do Ambiente.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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8. Pessoal Docente
A caracterização do pessoal docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente tem por base
a sua composição no lectivo 2010-2011, com os dados fornecidos pelo Serviço de Recursos
Humanos (Tabela 6).
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos
No ano lectivo 2010-2011 o corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente foi
composto por 24 docentes, que estão associados a cinco Departamentos diferentes:
Biociências (5 docentes), Ciências Empresariais (1 docente), Engenharia (3 docentes),
Matemática e Ciências Físicas (2 docentes), e Tecnologias e Ciências Aplicadas (13 docentes).
O corpo docente é, pois, constituído maioritariamente por docentes provenientes do
Departamento de Tecnologias e Ciências Aplicadas: 54,2% dos docentes que leccionam o
curso.
O total de ETI afecto ao curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo em apreço foi de
6,03, valor que se manteve relativamente ao ano lectivo anterior.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 6 – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Nome Categoria Habilitação Académica
Área de formação Relação Jurídica de
Emprego Regime
Idade (*)
Sexo ETI (no IPB)
ETI (no ciclo de estudos)
Alice de Jesus Teixeira Equip. Assistente 2º Triénio
Licenciatura Engenharia Agrícola CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 40 F 1 0,13
Ana Cristina Diniz Vicente Pardal Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado Química CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 35 F 1 0,45
Ana Maria Caeiro Lebre Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Civil CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 51 F 1 0,28
Anabela Cândida Ramalho Durão Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado Engenharia Sanitária CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 46 F 1 0,66
António Manuel da Costa Nunes Ribeiro
Prof. Coord. s/agregação Mestrado Produção Animal CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 56 M 1 0,06
Carlos Manuel Marques Ribeiro Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agro-Industrial
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 44 M 1 0,03
Carlos Manuel Sequeira José Equip. Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Agrícola CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 47 M 1 0,13
Humberto Manuel Índio Tomas Chaves
Professor Adjunto Doutoramento Química CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 47 M 1 0,58
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Nome Categoria Habilitação Académica
Área de formação Relação Jurídica de
Emprego Regime
Idade (*)
Sexo ETI (no IPB)
ETI (no ciclo de estudos)
Isabel Maria Pereira Caldas Baer Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado Olivicultura, Azeite e Azeitona de Mesa
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 43 F 1 0,13
João Jorge Mestre Dias Equip. Assistente 2º Triénio
Mestrado Engenharia Mecânica
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 36 M 1 0,21
Luís Eduardo Perfeito Santa Maria Equip. Professor Adjunto Mestrado Gestão de Recursos Naturais
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 46 M 1 0,03
Luís Miguel Pinheiro da Luz Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Sistemas de Informação Geográfica
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 42 M 1 0,13
Maria Adelaide Araújo Almeida Professor Adjunto Mestrado Engenharia Sanitária CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 47 F 1 0,58
Maria de Fátima Nunes de Carvalho Professor Adjunto Doutoramento Ciências Químicas CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 49 F 1 0,58
Maria Isabel Costa Gonçalves Valente Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Gestão de Empresas CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 37 F 1 0,08
Maria Isabel Fernandes Cardoso Patanita
Professor Adjunto Doutoramento Produção Vegetal CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 46 F 1 0,06
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Nome Categoria Habilitação Académica
Área de formação Relação Jurídica de
Emprego Regime
Idade (*)
Sexo ETI (no IPB)
ETI (no ciclo de estudos)
Maria Teresa Borralho Marques dos Carvalhos
Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Engenharia Sanitária CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 48 F 1 0,41
Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos
Professor Adjunto Mestrado Ciência e Tecnologia dos Alimentos
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 48 F 1 0,02
Nuno Bartolomeu Mendes Godinho de Alvarenga
Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agro Alimentar
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 42 M 1 0,08
Nuno Manuel Ramos dos Santos Beja Equip. Professor Adjunto Mestrado Materiais Lenhocelulósicos
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 41 M 1 0,15
Patrícia Alexandra Dias Brito Palma Professor Adjunto Doutoramento Farmácia (Toxicologia)
CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)
Exclusividade 35 F 1 0,37
Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga
Professor Adjunto Doutoramento Engenharia do Ambiente
CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 42 F 1 0,56
Rosa Maria Cabral Salgado da Cunha Fernandes
Prof. Coord. s/agregação Doutoramento Farmácia (bioquímica) CTFP por tempo indeterminado
Exclusividade 59 F 1 0,19
Silvia Maria das Fontes Godinho Equip. Assistente 1º Triénio Licenciatura Estatística e Investigação Operacional
CTFP a termo resolutivo certo
Exclusividade 33 F 1 0,13
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
25
8.2. Estrutura etária do corpo docente
As idades dos docentes do curso variam entre 33 anos e 59 anos (Tabela 6), com uma aparente
distribuição regular de idades em todo o intervalo. Porém, se agruparmos os docentes por
níveis etários (Tabela 7), verificamos que mais de metade do corpo docente se situa no
intervalo etário dos 40 aos 49 anos (66,7%), seguido da faixa etária dos 30 aos 39 anos (20,8%).
Tabela 7 – Distribuição dos docentes por intervalos etários (Fonte: Serviço de Recursos
Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Intervalos etários (anos) Nº de docentes %
< 29 0 0,0
30-39 5 20,8
40-49 16 66,7
50-59 3 12,5
>60 0 0,0
Soma 24 100
8.3. Caracterização do corpo docente por género
O corpo docente do curso de Engenharia do Ambiente, no ano lectivo 2010-2011, foi
constituído, maioritariamente, por docentes do sexo feminino (Tabela 8), o que corresponde a
62,5% do total dos docentes do curso.
Tabela 8 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por
género (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Género Nº de Docentes %
Feminino 15 62,5
Masculino 9 37,5
Soma 24 100
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
26
8.4. Caracterização do corpo docente por tipo de contratação
Na Tabela 9 apresenta-se a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do
Ambiente por tipo de relação jurídica contratual: contrato de trabalho em funções públicas
(CTFP) a termo resolutivo certo ou CTFP por tempo indeterminado. No ano lectivo ao qual
reporta este relatório, o corpo docente do curso de Engenharia do Ambiente foi constituído,
em partes iguais, por docentes com um CTFP por tempo indeterminado e por docentes com
CTFP a termo resolutivo certo.
Tabela 9 - Distribuição dos docentes género (número e percentagem) (Fonte: Serviço de
Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Tipo de relação jurídica de emprego Nº de Docentes %
CTFP a termo resolutivo certo 12 50,0
CTFP por tempo indeterminado 11 45,8
CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)
1 4,2
Soma 24 100
8.5. Regime de Prestação de Serviços
Na Tabela 10 apresenta-se a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do
Ambiente por regime de prestação de serviço, onde se pode verificar que, no ano lectivo 2010-
2011, todos os docentes prestaram serviço em regime de dedicação exclusiva.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
27
Tabela 10 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por
regime de prestação de serviço (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e
DSD 2010/11).
Regime de prestação de serviço Nº de Docentes %
Regime de exclusividade 24 100
Tempo parcial 0 0
Soma 24 100
8.6. Categorias profissionais
Quando se analisa a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente
por categorias, no ano lectivo 2010-2011 (Tabela 11), verifica-se que este se encontrou
distribuído de uma forma equitativa entre professores de carreira (50%) e docentes
equiparados a Professores Adjuntos (12,5%) ou Equiparados a Assistentes de 1º e de 2º triénio
(37,5%).
Tabela 11 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por
categorias (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Categoria nº de docentes %
Prof. Coordenador s/agregação 2 8,3
Professor Adjunto 10 41,7
Equiparado a Professor Adjunto 3 12,5
Equiparado a Assistente 2º Triénio 8 33,3
Equiparado a Assistente 1º Triénio 1 4,2
Total 24 100
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
28
8.7. Outros indicadores relacionados com o pessoal docente afecto ao ciclo de estudos
No ano lectivo 2010-2011 o corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente foi
composto por 24 docentes.
O total de ETI afecto ao curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo em apreço foi de
6,03, valor que se manteve relativamente ao ano lectivo anterior.
Ora, considerando que, nesse mesmo ano lectivo, o número de alunos no curso foi de 98,
resulta um rácio aluno / docente de 16,3, acima do valor de 11 alunos/professor indicado pelo
MCTES para cursos deste tipo de formação.
De facto, considerando esse rácio indicativo do MCTES (1 docente para 11 alunos), para o total
dos 98 alunos que frequentavam os 3 anos do curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo
2010/2011, seriam necessários 9 ETI docentes.
Este ratio torna evidente a existência de um deficit em termos de ETI, sendo possível a
afectação de 9-6 = 3, ou seja, mais 3 ETI docentes ao curso de Engenharia do Ambiente.
Estes valores acentuam a gravidade de uma situação já apontada em relatórios anteriores: o
número de ETI afectos ao Curso de Engenharia do Ambiente é inferior ao necessário, sendo
notória a carência de docentes afectos ao curso.
Na Tabela 12 apresentam-se alguns indicadores de apreciação do corpo docente afecto ao
ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente. Salientam-se os seguintes aspectos:
. Todos os docentes desenvolvem a sua actividade na Instituição em regime de tempo integral;
. Uma percentagem elevada de docentes possui Doutoramento (33,3%), sendo essa
percentagem ainda superior quando se considera os ETI docentes (40,6%);
. A percentagem de docentes (ETI) com doutoramento na área científica do ciclo de estudos é
reduzida (9,3%), mas irá aumentar a curto prazo1 para 18,9%, e a médio prazo2 deverá
1 As provas de Doutoramento da Drª Adelaide Almeida aguardam marcação, estando a tese já entregue.
A sua área científica de Doutoramento é em Engenharia do Ambiente (0,58 ETI).
2 A data prevista para entrega da tese de Doutoramento da Engª Anabela Durão é Julho de 2012. A sua
área científica de Doutoramento é em Ciências do Ambiente (0,66 ETI).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
29
aumentar para 29,9%, valor que já se pode considerar adequado. Para além disso, acrescente-
se o facto de toda a investigação aplicada efectuada por outros docentes doutorados do curso
ser feita na área das Tecnologias de Protecção do Ambiente: são disso exemplo o Doutor
Humberto Chaves, a Doutora Fátima Carvalho e a Doutora Patrícia Palma, como se pode
comprovar pela lista de publicações científicas que se apresentam neste Relatório.
. Não existem especialistas na área científica do ciclo de estudos, sendo desejável que haja
actividade por parte do pessoal docente afecto ao ciclo de estudos no sentido de se
submeterem a provas para aquisição do título de especialista na área.
. Estabilidade do corpo docente afecto ao ciclo de estudos, com 79,2% dos seus docentes a
manterem a sua ligação ao ciclo de estudos há, pelo menos, 3 anos.
Tabela 12 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por
categorias (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).
Indicador Número (*)
% (**)
Docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na Instituição 24 100,0
Total de ETI do ciclo de estudos 6,03 -
Docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento 2,45 40,6
Docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do ciclo de estudos
0,56 9,3
Docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos
1 4,2
Docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista 0 0,0
Docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos
0 0,0
(Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do ciclo de estudos) / Número total de docentes do ciclo de estudos
0,33 33,3
Docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista.
0 0,0
Docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos
19 79,2
Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de especialista
10 41,7
(*) Número de docentes ou de ETI, conforme o caso.
(**) Cálculo da percentagem relativa ao número de docentes ou de ETI, conforme o caso.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
30
9. Estudantes
Neste capítulo iremos apresentar os dados referentes aos estudantes do curso de Engenharia
do Ambiente, considerando o ano lectivo de 2010/2011.
9.1. Caracterização dos estudantes
9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular
Verifica-se que mais de metade (51%) dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente, no ano
2010/2011, tinha idades compreendidas entre os 20 e os 23 anos, não havendo, porém,
estudantes com idade inferior a 20 anos (Tabela 13). Significativo é, também, o número de
estudantes com idade ≥ 28 anos (25,5%).
A distribuição de géneros dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente, no ano 2010/2011,
é bastante equilibrada: 48% dos alunos do sexo feminino e 52% dos alunos do género
masculino.
Tabela 13 - Distribuição dos estudantes por ano curricular, Idade e Género (Fonte: Gabinete de
Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).
Idade
1º Ano 2º Ano 3º Ano
Total % Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género %
M F M F M F
Menos de 20 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0
20-23 20 10 10 58,8 10 4 6 52,6 20 12 8 44,4 50 51,0
24-27 7 4 3 20,6 3 2 1 15,8 13 6 7 28,9 23 23,5
≥ 28 7 6 1 20,6 6 1 5 31,6 12 7 5 26,7 25 25,5
Total 34 20 14 100 19 7 12 100 45 25 20 100 98 100
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência
Mais da metade dos estudantes do curso de Engenharia do Ambiente, no ano lectivo
2010/2011, são provenientes do distrito de Beja: 51,5% (Tabela 14). Seguem-se, em
representatividade, os distritos de Évora (13,4% dos estudantes), o distrito de Setúbal (10,3%
dos estudantes) e o distrito de Faro (9,3% dos estudantes).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
31
Tabela 14 - Distribuição dos estudantes por distrito de proveniência (Fonte: Gabinete de
Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).
Distrito
1º Ano 2º Ano 3º Ano
Total % Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
%
Região Autónoma Açores (Angra do Heroísmo) 0 0,0 0 0,0 1 2,2 1 1,0
Beja 20 60,6 10 52,6 20 44,4 50 51,5
Évora 4 12,1 2 10,5 7 15,6 13 13,4
Faro 2 6,1 2 10,5 5 11,1 9 9,3
Região Autónoma Madeira (Funchal) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Guarda 0 0,0 0 0,0 1 2,2 1 1,0
Leiria 1 3,0 0 0,0 1 2,2 2 2,1
Lisboa 0 0,0 1 5,3 4 8,9 5 5,2
Portalegre 1 3,0 0 0,0 2 4,4 3 3,1
Porto 1 3,0 0 0,0 0 0,0 1 1,0
Santarém 0 0,0 1 5,3 1 2,2 2 2,1
Setúbal 4 12,1 3 15,8 3 6,7 10 10,3
Total 33 100 19 100 45 100 97 100
9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais
Cerca de 1/3 dos Pais e Mães dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente possuem
escolaridade equivalente ao 12º ano (Tabelas 15 e 16). Uma percentagem muito reduzida
possui formação superior: 4,1% das Mães e 5,1% dos Pais.
Por haver um número muito significativo de Alunos para os quais não se sabe qual é a
escolaridade das Mães e dos Pais (31,6% de cada um dos grupos), não nos é possível tecer
mais considerações acerca destes dados.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
32
Tabela 15 – Escolaridade da Mãe (Fonte: GQAP, dados a 7/09/2011).
Habilitações
1º Ano 2º Ano 3º Ano Mãe
Mãe % Mãe % Mãe % Total %
Superior 1 2,9 3 15,8 0 0,0 4 4,1
Especialização Tecnológica (nivel 4) 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0
Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Secundário (12º ano) 11 32,4 10 52,6 18 40,0 39 39,8
Básico 3 (9º ano) 6 17,6 2 10,5 1 2,2 9 9,2
Básico 2 (6º ano) 6 17,6 0 0,0 0 0,0 6 6,1
Básico 1 (4º ano) 6 17,6 0 0,0 1 2,2 7 7,1
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0
Não sabe ler nem escrever 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Não Definido 2 5,9 4 21,1 25 55,6 31 31,6
Total 34 100 19 100 45 100 98 100
Tabela 16 – Escolaridade do Pai (Fonte: GQAP, dados a 7/09/2011).
Habilitações
1º Ano 2º Ano 3º Ano Pai
Pai % Pai % Pai % Total %
Superior 2 5,9 2 10,5 1 2,2 5 5,1
Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Secundário (12º ano) 8 23,5 9 47,4 16 35,6 33 33,7
Básico 3 (9º ano) 3 8,8 4 21,1 1 2,2 8 8,2
Básico 2 (6º ano) 7 20,6 0 0,0 1 2,2 8 8,2
Básico 1 (4º ano) 11 32,4 0 0,0 1 2,2 12 12,2
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0
Não sabe ler nem escrever 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
Não Definido 2 5,9 4 21,1 25 55,6 31 31,6
Total 34 100 19 100 45 100 98 100
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
33
9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais
Por observação dos dados constantes da Tabela 17, podemos afirmar que não existe nenhum
grupo profissional que possa caracterizar de uma forma marcada os Pais e Mães dos
Estudantes em Engenharia do Ambiente, não havendo informação relativa à profissão de
61,2% das Mães e de 56,1% dos Pais.
Salienta-se o grupo profissional de “Pessoal dos Serviços e Vendedores” no caso das Mães, com
11,2% a trabalhar neste sector, e os grupos profissionais dos “Operários, Artífices e Trabalhadores
Similares” e dos “Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio”, com 10,2% dos Pais a trabalharem em
cada um destes sectores.
Tabela 17 – Caracterização da profissão das Mães e Pais dos estudantes (Fonte: Gabinete de
Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).
Grupo Profissional
Mãe Pai
Total % Total %
Agricultores e Trabalhadores Qualificados da
Agricultura e Pescas 3 3,1 4 4,1
Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 2 2,0 1 1,0
Membros das Forças Armadas 0 0,0 2 2,0
Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores
da Montagem 1 1,0 7 7,1
Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0 0,0 10 10,2
Pessoal Administrativo e Similares 8 8,2 2 2,0
Pessoal dos Serviços e Vendedores 11 11,2 5 5,1
Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros
Superiores de Empresa 0 0,0 0 0,0
Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 9 9,2 10 10,2
Trabalhadores não Qualificados 4 4,1 2 2,0
Não Definido 60 61,2 55 56,1
Total 98 100 98 100
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Considerando o número de alunos colocados no conjunto das três fases do concurso nacional de acesso
no curso de Engenharia do Ambiente (Tabela 18), verificou-se uma diminuição desse valor nos últimos
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
34
três anos lectivos. De facto, nos últimos dois anos lectivos, apenas cerca de ¼ das vagas colocadas a
concurso foram preenchidas. Esta tendência decrescente foi combatida garantindo a entrada de alunos
por regimes de ingresso outros que não o concurso nacional de acesso, como sejam os provenientes dos
Cursos de Especialização Tecnológica (CET) em funcionamento: CET em Qualidade Ambiental e CET em
Análises Químicas e Microbiológicas.
Tabela 18 – Dados relativos ao Concurso Nacional de Acesso para o curso de Engenharia do
Ambiente nos 3 últimos anos lectivos (Fonte: Serviços Académicos I, dados a 4/5/2010).
Procura do ciclo de estudos 2008/2009 2009/2010 2010/2011
1ª Fase
Vagas 40 40 30
Nº Candidatos 69 54 38
Nº Candidatos 1ª opção 6 1 4
Nº Colocados 13 4 5
Nº Colocados 1ª opção 6 1 4
Nº Inscritos 10 3 5
Nº Inscritos 1ª opção 6 1 4
Nota Mínima 111,90 112,40 123,3
Nota Média 122,00 115,40 126,5
Vagas Sobrantes 30 37 25
2ª Fase
Nº Candidatos 72 37 18
Nº Candidatos 1ª opção 3 0 3
Nº Colocados 14 7 3
Nº Colocados 1ª opção 3 0 3
Nº Inscritos 11 5 2
Nº Inscritos 1ª opção 3 0 2
Nota Mínima 112,00 112,40 115,1
Nota Média 120,40 116,80 125,0
Vagas Sobrantes 19 32 23
3º Fase
Nº Candidatos 3 6 1
Nº Colocados 0 0 0
Nº Inscritos 0 0 0
Vagas Sobrantes 19 32 23
Total das 3 Fases
Vagas 40 40 30
Nº Colocados 27 (67,5%) 11 (27,5%) 8 (26,7%)
Nº Inscritos 21 (52,5%) 8 (20%) 7 (23,3%)
Vagas Sobrantes 19 32 23
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
35
9.3. Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11
Considerando os alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano, no ano lectivo 2010/2011
(Tabela 19), verifica-se a percentagem de alunos colocados através do regime geral (concurso
nacional de acesso) manteve-se relativamente ao ano lectivo anterior.
Os alunos titulares de Diplomas de Especialização Tecnológica (DET), representaram neste ano
de avaliação do curso 38,5% das colocações, um valor superior ao do ano anterior, onde esse
valor representou 20% do total de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano. No ano lectivo
em análise, este regime de ingresso foi o mais representativo.
Verificou-se um decréscimo dos alunos colocados através do regime especial para alunos > 23
anos, com 7,7% das colocações.
.
Tabela 19 – Dados relativos ao regime de ingresso no ciclo de estudos no ano lectivo
2010/2011 (Fonte: Serviços Académicos I, Dados Inquérito RAIDES10).
Regime de Ingresso 2010/2011 %
Reingresso 2 7,7
Mudança de curso 1 3,8
Transferência 2 7,7
Titular curso medio e superior 2 7,7
Oriundos ensino superior estrangeiro 0 0,0
Missão diplomática 0 0,0
Bolseiros no estrangeiro ou Missão Oficial 0 0,0
Oficiais Forças Armadas 0 0,0
Bolseiros PALOP 0 0,0
Estrangeiros de missão diplomática 0 0,0
Atletas alta competição 0 0,0
Timor Leste 0 0,0
Titular DET 10 38,5
Maiores de 23 2 7,7
Alunos colocados pelo Concurso Nacional de Acesso 7 26,9
Total de Alunos 1º ano 1ª vez 26 100
9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Os trabalhadores estudantes representaram cerca de 27,6% do total de estudantes
matriculados no curso no ano lectivo 2010/2011 (Tabela 20), repartidos pelos três anos
curriculares do curso.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
36
Tabela 20 – Estudantes trabalhadores - Ano Lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 7/09/2011).
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 10 7 3
2º 5 0 5
3º 12 9 3
Total 27 16 11
9.5. Estudantes com Apoio Social (3 anos)
De acordo com informação dos Serviços de Acção Social do IPB (Tabela 21), no ano lectivo em
análise, o número de alunos bolseiros inscritos no curso de Engenharia do Ambiente era de 24,
os quais representavam 24,5% do total de alunos inscritos no curso. Este valor corresponde a
um decréscimo na percentagem de alunos apoiados socialmente, tendência que já se tinha
feito sentir no ano lectivo anterior.
Tabela 21 – Estudantes Bolseiros - Ano Lectivo 2010/2011 (Fonte: Serviços de Acção Social,
Dados a 04/05/2011).
Apoio Social 2008/2009 2009/2010 2010/2011
Nº Estudantes Bolseiros 48 32 24
Nº total de Estudantes 132 121 98
% de Estudantes com Apoio Social 36,4 26,4 24,5
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
37
10. Resultados Académicos
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular
Nas Tabelas 22, 23 e 24 apresenta-se a distribuição das classificações obtidas nas avaliações
realizadas por UC, no ano lectivo 2010/2011, bem como a percentagem de classificações
positivas (iguais ou superiores a dez valores). Pela análise das Tabelas, constata-se que, a
distribuição das classificações é maioritariamente positiva para todas as UC.
A percentagem de avaliações positivas apresenta sempre valores elevados, sendo, no 2º e 3º
ano curriculares, de 100% para muitas das UC.
As classificações foram agrupadas em intervalos, respectivamente: ≤ 3, [4-6], [7-9], [10-12],
[13-15], [16-18] e ≥ 19, considerando uma escala até 20 valores. Verifica-se que as
classificações das UC localizam-se, maioritariamente, nos intervalos [10-12] e [13-15] (Fig. 1),
respectivamente 29,2% e 28,7% da totalidade das UC. Nos gráficos das Fig. 2, 3 e 4, é possível
analisar a distribuição das classificações por UC, tendo sido considerados os intervalos atrás
referidos.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
38
Tabela 22 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 1º
ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
An
o
curr
icu
lar
Có
dig
o U
C
Unidades Curriculares
Avaliações
Intervalos de classificações
Avaliações % avaliações
Realizadas ≥ 10 positivas
(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100
1º ano
11000 Matemática 28 4 5 1 16 1 1 0 18 64
11001 Química Orgânica 24 0 5 0 14 5 0 0 19 79
11002 Química 28 0 2 2 9 14 1 0 24 86
11003 Física 38 0 6 7 20 4 1 0 25 66
11004 Tecnologias de Informação e Comunicação 26 0 0 0 10 8 8 0 26 100
11005 Introdução aos Problemas Ambientais 23 0 0 0 4 15 4 0 23 100
11006 Matemática Aplicada 32 0 0 0 18 8 5 1 32 100
11007 Bioquímica 46 3 6 1 30 6 0 0 36 78
11008 Ecologia 25 0 0 3 13 9 0 0 22 88
11009 Microbiologia 29 0 1 2 18 8 0 0 26 90
11010 Dinâmica de Fluidos 31 1 3 3 21 3 0 0 24 77
11011 Desenho Técnico 24 0 0 1 2 13 8 0 23 96
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
39
Tabela 23 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 2º
ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
An
o
curr
icu
lar
Có
dig
o U
C
Unidades Curriculares
Avaliações
Intervalos de classificações
Avaliações % avaliações
Realizadas ≥ 10 positivas
(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100
2º ano
11012 Introdução à Química do Ambiente 14 1 3 2 7 1 0 0 8 57
11013 Estatística 16 0 1 3 12 0 0 0 12 75
11014 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluentes I 12 0 0 0 2 9 1 0 12 100
11015 Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 28 0 3 0 16 9 0 0 25 89
11016 Saúde Pública 17 0 2 0 13 2 0 0 15 88
11017 Topografia e Cartografia 14 1 1 2 8 1 1 0 10 71
11018 Gestão Integrada de Resíduos Sólidos 20 0 0 3 7 9 1 0 17 85
11019 Ecotoxicologia 18 3 4 0 9 2 0 0 11 61
11020 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluente II 13 0 0 0 4 5 4 0 13 100
11021 Ecologia das Águas Interiores 16 0 0 4 3 8 1 0 12 75
11022 Métodos Instrumentais de Análise 13 0 0 0 4 6 3 0 13 100
11023 Hidrogeologia 10 0 0 0 1 7 2 0 10 100
11024 Dimensionamento de ETA I 18 0 0 0 8 10 0 0 18 100
11025 Elaboração e Análise de Projectos 16 0 0 0 3 9 4 0 16 100
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
40
Tabela 24 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 3º
ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
An
o
curr
icu
lar
Có
dig
o U
C
Unidades Curriculares
Avaliações
Intervalos de classificações
Avaliações % avaliações
Realizadas ≥ 10 positivas
(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100
3º ano
11026 Dimensionamento de ETA II 32 0 0 0 4 14 14 0 32 100
11027 Poluição Atmosférica e Sonora I 36 0 1 0 19 10 6 0 35 97
11028 Valorização de Resíduos 35 0 0 0 11 18 6 0 35 100
11029 Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 39 0 0 0 1 34 4 0 39 100
11030 Dimensionamento de ETAR I 36 0 2 2 20 9 3 0 32 89
11031 Poluição e Descontaminação de Solos 35 0 0 1 10 20 4 0 34 97
11032 Dimensionamento de ETAR II 35 0 0 0 1 25 9 0 35 100
11033 Higiene e Segurança 38 0 0 0 0 24 14 0 38 100
11034 Poluição Atmosférica e Sonora II 35 0 1 1 14 14 5 0 33 94
11035 Química do Ambiente 39 0 0 2 25 10 2 0 37 95
11036 Dim. Sistemas Drenagem Águas Pluviais e Residuais 37 0 0 1 9 24 3 0 36 97
11037 Estágio(*) 35 0 0 0 0 6 27 2 35 100
(*) As classificações da UC Estágio foram consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
41
0
5
10
15
20
25
30
≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥19
% d
e c
las
sif
ica
çõ
es
Intervalos de classificações
Figura 1 – Distribuição percentual das classificações das avaliações realizadas no ano lectivo
2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
Figura 2 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 1º ano curricular, no
ano lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
≥19
16-18
13-15
10-12
7-9
4-6
≤3
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
42
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
≥19
16-18
13-15
10-12
7-9
4-6
≤3
Figura 3 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 2º ano curricular, no
ano lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
≥19
16-18
13-15
10-12
7-9
4-6
≤3
Figura 4 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 3º ano curricular, no ano
lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011). As classificações da UC Estágio foram
consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
43
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular
Nas Tabelas 25, 26 e 27 apresentam-se as taxas de sucesso nas diferentes UC do ciclo de
estudos, calculadas em relação ao total de alunos avaliados e em relação ao total de alunos
inscritos.
Se, considerando as taxas de sucesso calculadas relativamente ao total de alunos avaliados,
elas são sempre > 50%, algumas UC do 1º e 2º ano curriculares do curso possuem taxas de
sucesso inferiores a 50%, quando considerando o total dos alunos inscritos à UC. Estão nesta
situação as UC de Matemática e Química Orgânica, do 1º ano do ciclo de estudos, e Introdução
à Química do Ambiente, Topografia e Cartografia e Ecotoxicologia do 2º ano ciclo de estudos.
Como se pode observar pela Tabela 27 e pela Figura 7, este fenómeno deixa de ser relevante
no 3º ano do curso, em que se observam taxas de sucesso superiores a 81,4% dos alunos
inscritos, na totalidade das UC.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
44
Tabela 25 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011).
Ano Curricular
Unidade Curricular
Alunos Taxa
Inscritos Não Avaliados Aprovados Avaliados Aprovados/Avaliados
(%) Aprovados/Inscritos
(%)
1º
An
o
Matemática 43 15 18 28 64,29 41,86
Química Orgânica 40 4 19 36 52,78 47,50
Química 34 1 24 33 72,73 70,59
Física 49 10 25 39 64,10 51,02
Tecnologias de Informação e Comunicação 34 7 26 27 96,30 76,47
Introdução aos Problemas Ambientais 26 0 23 26 88,46 88,46
Matemática Aplicada 43 9 33 34 97,06 76,74
Bioquímica 57 10 36 47 76,60 63,16
Ecologia 30 4 22 26 84,62 73,33
Microbiologia 35 1 27 34 79,41 77,14
Dinâmica de Fluídos 42 8 24 34 70,59 57,14
Desenho Técnico 29 3 23 26 88,46 79,31
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
45
Tabela 26 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011).
Ano Curricular
Unidade Curricular
Alunos Taxa
Inscritos Não Avaliados Aprovados Avaliados Aprovados/Avaliados
(%) Aprovados/Inscritos
(%)
2º
An
o
Introdução à Química do Ambiente 17 3 8 14 57,14 47,06
Estatística 18 2 12 16 75,00 66,67
Tecnologias de Transporte e Tratamentode Água e Efluentes I 12 0 12 12 100,00 100,00
Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 29 1 25 28 89,29 86,21
Saúde Pública 20 3 15 17 88,24 75,00
Topografia e Cartografia 23 4 10 19 52,63 43,48
Gestão Intregada de Resíduos Sólidos 21 1 17 20 85,00 80,95
Ecotoxicologia 25 4 11 21 52,38 44,00
Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluente II 17 4 13 13 100,00 76,47
Ecologia das Águas Interiores 22 0 12 22 54,55 54,55
Métodos Instrumentais de Análise 16 1 13 15 86,67 81,25
Hidrogeologia 16 6 10 10 100,00 62,50
Dimensionamento de ETA I 21 3 18 18 100,00 85,71
Elaboração e Análise de Projectos 21 4 16 17 94,12 76,19
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
46
Tabela 27 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011). (*) As avaliações da UC Estágio
foram consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).
Ano Curricular
Unidade Curricular
Alunos Taxa
Inscritos Não
Avaliados Aprovados Avaliados
Aprovados/Avaliados (%)
Aprovados/Inscritos (%)
3º
An
o
Dimensionamento de ETA II 34 2 32 32 100,00 94,12
Poluição Atmosférica e Sonora I 38 2 35 36 97,22 92,11
Valorização de Resíduos 36 2 34 34 100,00 94,44
Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 42 5 35 37 94,59 83,33
Dimensionamento de ETAR I 39 2 33 37 89,19 84,62
Poluição e Descontaminação de Solos 37 0 31 37 83,78 83,78
Dimensionamento de ETAR II 36 0 35 36 97,22 97,22
Higiene e Segurança 39 0 38 39 97,44 97,44
Poluição Atmosférica e Sonora II 38 3 33 35 94,29 86,84
Química do Ambiente 43 0 37 43 86,05 86,05
Dimensionamento de Sistemas de Drenagem Águas Pluviais e Resíduais 39 0 34 39 87,18 87,18
Estágio* 43 8 35 35 100,00 81,40
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
47
Figura 5 – Taxas de sucesso, por UC do 1º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.
Figura 6 – Taxas de sucesso, por UC do 2º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
48
Figura 7 – Taxas de sucesso, por UC do 3º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.
10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante
Sem informação no ano lectivo em análise.
10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3)
Na Tabela 28 apresenta-se a taxa de sucesso do ciclo de estudos para o ano Lectivo
2009/2010, o ano lectivo anterior ao analisado neste Relatório, por impossibilidade de análise
dos valores relativos ao presente ano lectivo. Esse facto é consequência de, a maioria dos
alunos que frequentaram o 3º ano do curso em 2010/2011 ainda não terminaram o seu curso
por lhes faltar exames de Época de Finalistas ou, o que acontece na maioria dos casos, por
ainda não terem entregado e discutido o seu Relatório de Estágio, podendo fazê-lo até 31 de
Dezembro do corrente.
A taxa de sucesso foi calculada relativamente ao número de alunos que concluíram o curso no
nº de anos de duração do ciclo de estudos, neste caso, em 3 anos curriculares.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
49
Tabela 28 – Taxas de sucesso / tempo de conclusão do ciclo de estudos. Cálculo feito para o
ano Lectivo 2009/2010 (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011). * N anos = nº de anos de duração
do Ciclo de Estudos
Duração do Ciclo de Estudos
(Nº de Anos)
Inscritos 1º ano 1ª vez
Diplomados no Ano Lectivo 2009/2010 Taxa de Sucesso
% Ano Lectivo 2007/2008
< N anos*
N anos
*
N anos *
+ 1
N anos *
+ 2
> N anos *
+ 3
TOTAL DE DIPLOMADOS
3 52 19 5 1 25 36,54
10.5. Taxa de Abandono
De acordo com a informação disponibilizada pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos do IPB, a taxas de abandono na transição do ano lectivo 2009/10 para o ano
lectivo 2010/11 no curso de Engenharia do Ambiente foi de 22,11%, superior ao valor do ano
lectivo anterior, que foi de 17,5%.
Tabela 29 – Taxas de abandono do curso de Engenharia do Ambiente calculada na transição do
ano lectivo 2009/10 para o ano lectivo 2010/11 (Fonte: CME. Data: 06/09/2011).
Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO
Total Alunos
Inscritos (1)
Total Alunos
Diplomados (2)
Alunos Transitados para o ano
seguinte
Total Alunos
Inscritos (3)
Alunos Inscritos
1ª vez (4)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
120 25 95 98 24 74 21 22,11
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
50
11. Grau de satisfação dos Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares
Todo o processo de avaliação das UC no IPBeja foi da responsabilidade do “Conselho para
Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos”, os quais,
para além de terem elaborado os questionários, efectuaram o respectivo tratamento dos
resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do curso (2 por cada ano
curricular).
No ano lectivo 2010/2011 foi feita uma avaliação das Unidades Curriculares que integram o
Plano Curricular do curso de Engenharia do Ambiente, por aplicação de questionários aos
alunos do curso, em versão papel. No 1º semestre os questionários foram distribuídos e
recebidos pelo(a) Aluno(a) de cada um dos anos curriculares com assento no CTCP de curso,
enquanto no 2º semestre essa tarefa esteve a cargo de um Funcionário Administrativo.
Relativamente à aplicação dos questionários aos Docentes, foi testado um sistema de resposta
on-line, o qual foi, em nossa opinião, pelo menos nos moldes exactos em que o processo
decorreu, ineficaz. De facto, a taxa de respostas foi baixa e os resultados obtidos foram
fornecidos às Coordenações de Curso sem qualquer tipo de tratamento e tardiamente (7 de
Dezembro), dificultando a sua análise. Por algum motivo que desconhecemos, o ficheiro Excel
que nos foi fornecido não contém, inclusive, as respostas de alguns Docentes que
responderam ao questionário on-line. Em face do exposto, essas respostas não vão ser alvo de
apreciação neste Relatório.
As conclusões que se seguem resultaram da análise conjunta das respostas dos alunos ao
inquérito (Tabelas 30 a 35) e das entrevistas efectuadas aos representantes dos alunos do cada
um dos anos do Curso de Engenharia do Ambiente.
Pode-se afirmar, relativamente aos indicadores:
Preparação inicial e motivação para as UC: Os alunos foram unânimes em considerar
que a preparação inicial dos alunos não é a adequada às necessidades de cada UC,
uma vez que se obteve um elevado nº de respostas cotadas abaixo de 3. No 3º ano
curricular aumenta o nº de respostas que consideram que a preparação inicial dos
alunos, face às necessidades, é a adequada, sendo satisfatória a motivação para as UC
desse ano curricular.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
51
Adequação das salas e equipamentos: Em algumas UC, verificou-se algum
descontentamento relativamente e este indicador. Porém, a maioria considera
adequadas as salas e equipamentos disponíveis. Também aqui, foi averiguado quais
eram os espaços físicos que se tornavam mais desajustados à leccionação das
matérias em questão, tendo sido feito essa ajuste na marcação das salas.
Elementos de estudo: Os alunos consideraram que os elementos de estudo
fornecidos foram suficientes e adequados. Apesar disto, constata-se uma certa
inércia, por parte dos alunos em pesquisarem autonomamente informação que possa
ser utilizada como material de estudo.
Volume de trabalho, processo de avaliação adoptado e metodologias de ensino
utilizadas: A média das respostas obtidas indicou que estes indicadores parecem estar
ajustados às necessidades dos alunos.
Carga horária das UC: Surpreendentemente, tendo em conta o grau de satisfação
manifestado nos indicadores anteriores, os alunos pontuaram negativamente este
item. Este facto deverá ser investigado, para que medidas correctivas possam ser
tomadas, caso isso seja possível. Na verdade, em Relatórios anteriores, foi apontada
negativamente pelos Alunos a diminuição de carga horária de algumas UC decorrente
de exigências de adequação a Bolonha. Se for esse o caso, a CTCP de curso não terá
possibilidade de corrigir essa situação
Relevância das matérias para o Curso: Os alunos demonstraram satisfação
relativamente ao conteúdo das UC para a sua formação em Engenharia do Ambiente.
A pontuação dada aumenta à medida que se avança no curso, obtendo-se uma
maioria de UC com média de respostas acima dos 4 valores para os alunos finalistas
(3º ano curricular).
Disponibilidade do docente fora da sala de aula e relação docente/alunos: Como no
ano anterior, os alunos manifestaram o seu agrado relativamente a todo o seu
relacionamento com os docentes.
A apreciação feita pelos representantes dos alunos do Curso de Engenharia do Ambiente às
UC do curso, em entrevista, foi canalizada para o docente respectivo que, em conjunto com os
elementos da CTCP de curso, delinearam estratégias para adequar/melhorar o
funcionamento/sucesso escolar das mesmas no próximo ano lectivo.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
52
Esta estratégia passou, inclusive, por uma reestruturação do Plano Curricular do curso. Por
exemplo, a pontuação obtida na UC “Introdução à Química do Ambiente”, de um modo geral
baixa, deveu-se ao seu conteúdo programático, talvez um pouco desajustado das
necessidades inerentes à formação em Engenharia do Ambiente e à pequena carga horária e
sua tipologia associada à complexidade dos conteúdos. A fim de inverter esta situação, a UC
foi eliminada do plano de estudos actual, tendo sido substituída por uma outra, cujos
conteúdos parecem estar mais próximos das necessidades dos alunos nesta área de formação.
Foi esse também o caso da UC de “Ecologia das Águas Interiores”, que foi substituída por uma
de “Gestão Ambiental”, que permitirá a integração de conteúdos necessários e que estavam
em falta na formação de 1º ciclo que era ministrada aos nossos Alunos.
Apesar de o actual modelo de inquérito possuir já algumas modificações, que tinham sido
apontadas anteriormente como “pontos fracos” desse modelo, ainda subsistem alguns
constrangimentos que tornaram a análise das respostas dúbia em algumas das situações:
UC em que existe mais do que um docente, sendo a opinião expressa em bloco,
englobando todos os docentes da UC, o que enviesa alguns dos resultados;
Nalguns casos o nº de respostas ao inquérito foi baixo, por estarem poucos alunos na
sala, afectando a representatividade das opiniões expressas.
Apesar destes factos, a análise das respostas foi útil, permitindo aos docentes e à CTCP de
curso ter ideia de alguns dos “pontos fracos” e dos “pontos fortes” de cada UC do curso,
apontando algumas medidas correctivas que serão necessárias introduzir, a curto ou médio
prazo.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
53
Tabela 30- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 1º ano /
1º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
1º ano /1º semestre
Mat
em
átic
a
Qu
ímic
a O
rgân
ica
Qu
ímic
a
Físi
ca
Tecn
olo
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C
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Intr
od
uçã
o a
os
Pro
ble
mas
A
mb
ien
tais
Aluno Preparação inicial 2,75 2,50 3,11 2,41 3,18 3,50
Motivação do Aluno 3,44 3,29 4,00 2,88 3,67 3,50
Assiduidade à UC 3,47 4,14 3,78 3,47 3,83 4,50
Dedicação a esta UC 3,06 3,23 3,75 3,12 3,42 3,75
Recursos materiais
Adequação das salas 3,81 3,79 3,78 3,75 3,92 4,00
Quantidade de equipamentos 3,87 3,71 3,67 3,73 3,58 4,00
Qualidade dos equipamentos 4,00 3,79 3,67 3,63 2,83 4,00
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
3,50 3,86 3,89 3,50 3,75 2,00
Volume de trabalho necessário 3,75 3,64 3,78 3,81 3,58 4,50
Método de avaliação 4,00 3,64 4,00 3,94 4,00 3,75
Relevância das matérias para o Curso 3,50 3,71 4,00 3,44 3,82 3,50
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
3,44 3,21 4,00 3,06 3,83 4,00
Assiduidade dos alunos 3,56 3,39 3,75 3,25 3,75 0,00
Adequação das metodologias de ensino 3,94 3,62 4,25 3,20 4,00 4,00
Carga horária de contacto da UC 1,87 1,77 1,89 1,78 1,92 2,00
Docente Motivação do(s) docente(s) 3,94 4,00 4,44 3,73 4,25 4,00
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
4,00 4,14 4,11 3,60 4,08 4,33
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos
4,44 4,14 4,33 3,38 4,17 4,50
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
54
Tabela 31- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 1º ano /
2º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
1º ano /2º semestre
Mat
em
átic
a A
plic
ada
Bio
qu
ímic
a
Eco
logi
a
Mic
rob
iolo
gia
Din
âmic
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e Fl
uid
os
De
sen
ho
Téc
nic
o
Aluno Preparação inicial 3,08 2,95 3,14 3,00 2,76 3,00
Motivação do Aluno 3,58 3,42 3,57 3,50 3,33 3,38
Assiduidade à UC 3,92 3,84 3,57 4,00 3,78 4,06
Dedicação a esta UC 3,33 3,32 2,86 3,25 3,33 3,50
Recursos materiais
Adequação das salas 4,17 3,84 4,00 4,00 3,82 3,06
Quantidade de equipamentos 4,09 3,79 3,86 4,25 3,71 3,60
Qualidade dos equipamentos 4,09 3,84 3,33 4,00 3,72 3,25
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
3,75 3,58 3,57 3,67 3,94 3,38
Volume de trabalho necessário 3,42 3,63 3,57 3,67 3,78 3,56
Método de avaliação 3,92 3,42 3,14 3,67 3,89 3,94
Relevância das matérias para o Curso 3,42 3,53 3,71 3,67 3,83 3,88
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
3,73 3,26 4,00 3,58 3,53 3,75
Assiduidade dos alunos 3,67 3,58 3,29 3,83 3,82 3,94
Adequação das metodologias de ensino 3,83 3,53 3,71 3,67 3,53 3,88
Carga horária de contacto da UC 2,09 2,05 2,17 2,00 2,11 2,00
Docente Motivação do(s) docente(s) 4,00 3,74 3,43 3,92 3,82 3,88
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
4,17 3,89 3,71 3,83 3,94 3,88
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos
4,25 3,84 3,71 3,92 3,94 4,06
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
55
Tabela 32- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 2º ano /
1º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
2º ano /2º semestre
Intr
od
uçã
o à
Qu
ímic
a d
o A
mb
ien
te
Esta
tíst
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Tecn
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graf
ia
Ge
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Inte
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e R
esíd
uo
s Só
lido
s
Aluno Preparação inicial 2,88 3,15 2,78 2,89 2,63 2,14 2,33
Motivação do Aluno 2,88 3,42 3,11 3,22 3,63 3,57 3,67
Assiduidade à UC 4,50 4,23 4,00 4,11 4,50 4,57 4,33
Dedicação a esta UC 3,13 3,54 3,22 3,22 3,25 3,43 3,00
Recursos materiais
Adequação das salas 4,38 3,92 4,22 4,56 4,50 3,43 4,33
Quantidade de equipamentos 4,25 4,15 4,00 4,33 4,38 3,29 4,00
Qualidade dos equipamentos 4,00 3,54 3,56 3,11 3,25 3,29 4,00
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
2,75 4,23 3,11 3,44 3,75 3,71 3,67
Volume de trabalho necessário 3,00 3,54 2,89 3,56 3,25 3,57 3,33
Método de avaliação 3,38 4,00 3,11 3,56 2,88 4,00 1,67
Relevância das matérias para o Curso 3,38 3,31 4,11 3,44 4,00 4,14 3,67
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
2,88 3,46 3,14 3,11 3,63 3,57 3,67
Assiduidade dos alunos 3,63 3,92 3,44 3,44 3,88 3,57 3,67
Adequação das metodologias de ensino 3,00 4,00 2,67 3,22 3,63 3,86 3,67
Carga horária de contacto da UC 2,00 2,00 2,89 2,00 2,00 2,00 2,00
Docente Motivação do(s) docente(s) 3,50 4,25 2,67 3,78 4,00 4,00 4,33
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
3,25 4,00 3,56 3,67 4,13 3,86 4,00
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos
3,63 4,15 3,44 4,11 4,25 3,86 4,00
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
56
Tabela 33- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 2º ano /
2º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
2º ano /2º semestre
Eco
toxi
colo
gia
Tecn
olo
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Tran
spo
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Águ
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A I
Elab
ora
ção
e A
nal
ise
de
Pro
ject
os
Aluno Preparação inicial 2,78 2,86 3,00 2,90 2,83 2,69 2,60
Motivação do Aluno 3,36 3,57 3,17 3,60 3,67 3,15 3,20
Assiduidade à UC 4,27 4,29 4,33 4,40 4,50 4,08 4,40
Dedicação a esta UC 3,09 3,29 3,00 3,40 3,00 2,92 3,20
Recursos materiais
Adequação das salas 3,82 3,29 4,50 3,90 4,33 3,38 4,40
Quantidade de equipamentos 3,91 3,14 4,33 3,70 4,17 3,54 4,40
Qualidade dos equipamentos 4,09 3,29 4,17 3,80 3,50 3,31 4,40
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
3,91 3,00 3,33 4,00 3,67 3,54 3,75
Volume de trabalho necessário 3,55 3,14 3,17 3,50 3,67 3,62 3,60
Método de avaliação 3,27 2,86 3,00 4,10 4,00 3,31 3,00
Relevância das matérias para o Curso 3,91 3,86 3,17 4,00 3,83 4,08 3,00
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
3,73 3,57 3,50 3,70 3,50 3,23 3,40
Assiduidade dos alunos 3,91 3,71 3,17 3,80 3,33 3,54 4,00
Adequação das metodologias de ensino
3,91 3,43 3,00 3,70 3,50 3,15 3,40
Carga horária de contacto da UC 1,91 2,71 2,00 1,80 2,00 2,08 2,00
Docente Motivação do(s) docente(s) 4,09 3,86 3,17 4,30 3,67 3,62 3,40
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
3,80 3,71 3,17 4,30 3,50 3,69 3,40
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos
3,82 4,00 3,33 4,10 3,67 3,62 3,40
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
57
Tabela 34- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 3º ano /
1º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
3º ano /1º semestre
Dim
ensi
on
amen
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Po
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Des
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tam
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ão
de
Solo
s
Aluno Preparação inicial 3,22 2,89 3,10 2,90 3,48 3,44
Motivação do Aluno 3,26 3,39 3,05 3,22 3,56 3,85
Assiduidade à UC 3,96 3,83 4,30 4,16 4,16 4,15
Dedicação a esta UC 3,61 3,06 3,10 3,94 3,52 3,70
Recursos materiais
Adequação das salas 3,48 3,89 2,70 2,31 3,84 3,56
Quantidade de equipamentos 3,22 3,56 3,25 2,22 3,52 3,07
Qualidade dos equipamentos 3,00 3,72 3,05 2,56 3,25 3,07
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
3,04 3,33 3,30 3,38 3,44 4,26
Volume de trabalho necessário 3,43 3,33 3,55 3,59 3,72 3,74
Método de avaliação 3,39 3,72 3,40 3,34 3,56 4,30
Relevância das matérias para o Curso 4,04 3,89 3,75 4,16 4,16 4,07
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
3,35 3,44 3,05 3,36 3,67 3,81
Assiduidade dos alunos 3,50 3,59 3,50 4,13 3,79 3,73
Adequação das metodologias de ensino 3,30 3,56 2,85 3,06 3,64 4,19
Carga horária de contacto da UC 2,00 2,00 2,10 2,06 2,00 2,04
Docente Motivação do(s) docente(s) 3,74 4,00 3,65 3,52 3,96 4,48
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
3,43 3,83 3,60 2,88 4,21 4,74
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos 3,87 4,06 3,45 3,25 4,08 4,78
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
58
Tabela 35- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 3º ano /
2º semestre do ciclo de estudos.
Indicador
3º ano /2º semestre
Dim
ensi
on
amen
to d
e ET
AR
II
Hig
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Segu
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amen
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stem
as d
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ren
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Águ
as P
luvi
ais
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esid
uai
s
Aluno Preparação inicial 3,05 3,14 3,18 3,36 3,07
Motivação do Aluno 3,15 3,57 3,45 3,77 3,50
Assiduidade à UC 4,35 4,50 4,00 4,45 4,50
Dedicação a esta UC 3,75 3,57 3,36 3,64 4,29
Recursos materiais
Adequação das salas 2,30 2,50 3,64 3,59 2,36
Quantidade de equipamentos 2,10 3,00 3,73 3,50 2,36
Qualidade dos equipamentos 2,60 2,86 3,59 3,55 2,79
UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem
3,35 3,43 4,05 3,91 3,29
Volume de trabalho necessário 3,80 3,57 3,59 3,95 3,86
Método de avaliação 3,70 3,43 3,82 3,91 3,21
Relevância das matérias para o Curso 4,25 3,79 3,71 4,27 4,07
Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos
3,50 3,64 3,55 3,86 3,50
Assiduidade dos alunos 3,70 3,57 3,62 4,10 3,86
Adequação das metodologias de ensino 3,10 3,36 3,68 3,95 3,43
Carga horária de contacto da UC 1,95 2,08 2,19 2,00 2,00
Docente Motivação do(s) docente(s) 3,60 3,79 4,09 4,32 3,79
Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto
3,15 3,93 4,05 4,14 3,07
Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos 3,15 3,71 4,36 4,45 3,36
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
59
12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos
estudantes
Os docentes que leccionam as UC do curso de Engenharia do Ambiente são os interlocutores
privilegiados do apoio pedagógico e aconselhamento aos alunos do curso. De facto, é através
do contacto diário com os estudantes que os docentes se apercebem de situações que
precisam de intervenção posterior ou que dão o aconselhamento que os estudantes solicitam.
O Coordenador de curso, bem como os outros membros da CTCP de curso têm, também, um
papel fundamental, principalmente pela visão global que têm da estrutura do curso e pelo
apoio que prestam na definição dos estágios.
É para o Coordenador de curso, e respectiva CTCP, que se encaminham os estudantes que
pretendem obter um primeiro aconselhamento, bem como para onde se aconselha que se
devem dirigir em primeira instância, quando surge algum conflito pedagógico que já
ultrapassou a esfera de resolução com o(s) docente(s) da UC.
O Conselho Pedagógico, enquanto órgão integrador das perspectivas das diferentes Unidades
Orgânicas (UO), aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências
necessárias, sempre que essas falhas pedagógicas não tenham sido resolvidas ao nível da
Coordenação de curso.
Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico
Pedagógico (GAPP) (https://www.ipbeja.pt/sas/gapp/Paginas/default.aspx), que proporciona:
1. Serviços de Consulta gratuitas e numa atmosfera confidencial:
Consultas de Avaliação e Aconselhamento Psicológico
Aconselhamento Alimentar
Aconselhamento Vocacional/Profissional
Apoio Pedagógico
Apoio à Sexualidade
2. Actividades, Acções de Sensibilização e Acções de Formação no âmbito da prevenção de
comportamentos de risco, promoção da saúde e do bem-estar e do desenvolvimento pessoal e
social.
3. Actividades e Projectos de Investigação-Acção no âmbito do Ensino Superior.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
60
12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
Todos os anos as Associações de Estudantes e as Tunas das diferentes UO organizam variados
eventos (e.g. recepção ao caloiro, festas, semana académica, eventos desportivos e
culturais/científicos) que contribuem para a integração dos novos alunos na instituição.
A Presidência, as Direcções das UO, as CTCP de curso e os gabinetes de apoio ao aluno
(Gabinete de Apoio à Actividade Desportiva (GAAD), GAPP e Gabinete de Inserção na Vida
Activa (GIVA)) promovem uma sessão de boas vindas no início do ano lectivo, na qual são
explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e dos
respectivos cursos
Os alunos ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo Gabinete de
Mobilidade e Cooperação (GMC).
12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego
Todos os anos o GAPP disponibiliza um Workshop para os alunos finalistas de cada curso
subordinado ao tema: “Preparação para Procedimentos de Recrutamento e Selecção”, onde se
abordam metodologias de procura de emprego no País e no Espaço Económico Europeu, se
treinam os participantes na elaboração do Curriculum Vitae, na resposta a anúncios de
emprego, elaboração de uma carta de candidatura e de uma carta de candidatura espontânea.
São ainda abordados documentos legais sobre os direitos e deveres do trabalhador e do
empregador e sobre a tramitação dos procedimentos concursais na Administração Pública.
O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo desenvolvem acções de reflexão e de incentivo
a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores, nomeadamente,
seminários sobre empreendedorismo, apoio à concepção e validação ideias/planos de negócio.
12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do
processo ensino/aprendizagem
Todo o processo de avaliação das UC no IPBeja é, como foi dito anteriormente, da
responsabilidade do “Conselho para Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade,
Avaliação e Procedimentos”, os quais, para além de elaborarem os questionários, efectuam o
respectivo tratamento dos resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
61
curso. Aa entrevistas em painel têm como objectivo conhecer os factores multi-causais que
justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das variáveis
consideradas.
Estes resultados são apresentados à CTCP de curso que os analisa, discute e, se necessário,
propõe acções de melhoria nos aspectos considerados mais frágeis. Porém, muito importante
neste processo é a transmissão dessa informação, atempadamente, ao docente da UC. Será
ele o principal actor no delineamento de estratégias para adequar/melhorar o
funcionamento/sucesso escolar das mesmas, que poderá fazer em colaboração com a CTCP de
curso.
12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos
A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus das Escolas e pelo Gabinete de
Mobilidade e Cooperação (GMC) (https://www.ipbeja.pt/servicos/gmc/Paginas/default.aspx),
monitoriza o processo de reconhecimento e garante a sua efectivação. Esta equipa tomou as
seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:
- Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização
períodos de estudo Erasmus em instituições parceiras;
- Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;
- Divulgação das oportunidades de mobilidade directamente junto dos estudante e com
recurso ao-email e página Web do GMC;
- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais.
No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de
períodos de mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005,
de 22 de Fevereiro e no ECTS User’s Guide 2009. A participação do IPB em Programas de
Mobilidade, o Erasmus ou outros, está associada ao estabelecimento de um compromisso
entre a instituição e as actividades de mobilidade, nomeadamente a definição prévia de um
Programa de Estudos (Learning Agreement) ou Programa de Estágio Profissional (Training
Agreement) e o total reconhecimento académico dos períodos de mobilidade realizados pelos
estudantes. Este compromisso foi estabelecido com a Comissão Europeia através da emissão
da Carta Universitária Erasmus 2008-2013 (EUC) e com a Agência Nacional para a Gestão do
Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida através da assinatura anual da convenção
financeira que subsidia a mobilidade Erasmus no Instituto Politécnico de Beja.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
62
13. Empregabilidade
Na Tabela 36 reportam-se os resultados da inserção no mercado de trabalho dos alunos
diplomados em 2009. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário (via e-mail
e telefónico) efectuado aos alunos diplomados no ano lectivo 2008/2009. Pelos dados verifica-se
que 58,3% dos recém-diplomados se encontram numa situação de empregados, ¼ do total a
trabalhar na área do ciclo de estudos.
Tabela 36 – Resultados da inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009
(Fonte: Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a Junho de 2011).
Alunos Diplomados Ano
Lectivo 2008/2009
Alunos Contactados Diplomados empregados
na área do ciclo de estudos
Diplomados empregados em outros sectores de
actividades
Nº % Nº % Nª %
18 12 66,7 3 25,0 4 33,3
14. Resultados das actividades científica, tecnológica e artística
14.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos nos últimos 3 anos (2009-2011) e na
área do ciclo de estudos
A investigação desenvolvida pelos docentes, na área científica do curso de Engenharia do
Ambiente, tem sido acompanhada por um esforço desse corpo docente de divulgação dos
resultados obtidos, quer em revistas nacionais e internacionais com arbitragem científica, quer
em Congressos Científicos à escala nacional e internacional.
No 3 últimos anos lectivos foi possível a publicação, por parte do corpo docente directamente
ligado ao curso de Engenharia do Ambiente, e na área científica do mesmo, de:
- 22 Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica;
- 2 Artigos em revistas de circulação nacional com arbitragem científica;
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
63
- 6 Artigos em Livros de Actas de Congressos Científicos, todos de âmbito
internacional;
- 23 Comunicações orais em Congressos Científicos;
- 18 Comunicações sob a forma de painel.
Nos sub-capítulos seguintes, do ponto 14.1., enumeramos as referidas publicações.
14.1.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas
nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-
Queda, A.C. (2009). Reclamation of a mine contaminated soil using biologically reactive organic
matrices. Waste Management & Research. 27: 101-111.
Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-
Queda, A.C. (2009). Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (I)
Effects on soil chemical characteristics. Chemosphere. 74: 1292-1300.
Alvarenga, P., Palma, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte,
E., Cunha-Queda, A.C. (2009). Organic residues as immobilizing agents in aided
phytostabilization: (II) Effects on soil biochemical and ecotoxicological characteristics.
Chemosphere. 74: 1301-1308.
Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de
Alda, M.J., Barceló, D., Barbosa, I.R. (2009). Risk assessment of representative and priority
pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal) using on-line solid
phase extraction-liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Environment
International. 35(3): 545-551.
Lampis, S., Ferrari, A., Cunha-Queda, A.C., Alvarenga, P., Di Gregorio, S., Vallini, G. (2009).
Selenite resistant rhizobacteria stimulate SeO32- phytoextraction by Brassica juncea in
bioaugmented water-filtering artificial beds. Environmental Science and Pollution Research.
16: 663-670.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
64
Palma, P., Palma, V.L., Matos, C., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.
(2009). Effects of atrazine and endosulfan sulphate on the ecdysteroid system of Daphnia
magna. Chemosphere.74: 676-681.
Palma, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R. (2009). Endosulfan
sulphate interferes with reproduction, embryonic development and sex differentiation in
Daphnia magna. Ecotoxicology and Environmental Safety. 72: 344-350.
Palma, P., Palma, V.L., Matos, C., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.
(2009). Assessment of the pesticides atrazine, endosulfan sulphate and chlorpyrifos for
juvenoid-related endocrine activity using Daphnia magna. Chemosphere. 76: 335-340.
Palma, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R. (2009).
Embryo-toxic effects of environmental concentrations of chlorpyrifos on the crustacean
Daphnia magna. Ecotoxicology and Environmental Safety. 72: 1714-1718.
Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.
(2010). Evaluation of surface water quality using an ecotoxicological approach: a case study of
the Alqueva Reservoir (Portugal). Environmental Science and Pollution Research. 17:703-716.
Pérez, J.R., Loureiro, S., Menezes, S., Palma, P., Fernandes, R.M., Barbosa, I. R., Soares,
A.M.V.M. (2010). Assessment of water quality in the Alqueva Reservoir (Portugal) using
bioassays. Environmental Science and Pollution Research. 17: 688-702.
Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.
(2010). Assessment of anthropogenic sources of water pollution using multivariate statistical
techniques: a case study of the Alqueva’s Reservoir, Portugal.
Environmental Monitoring and Assessment.165:539-552.
Cunha-Queda, C., Alvarenga, P., Nobre, A., de Varennes, A. (2010). Effect of municipal solid
waste compost on mine soils as evaluated by chemical, biological and biochemical properties
of soil. Compost Science & Utilization, Vol. 18, No. 2, 89-96.
Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, Beltrán, F. (2010). Influence of oxygen and free radicals
promoters on the UV- 254 nm photolysis of diclofenac. Chemical Engineering Journal, 163: 35-
40.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
65
Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Carbajo, M. (2010). UV-C photolysis of endocrine
disruptors. The influence of inorganic peroxides. Journal of Hazardous Materials 174: 393-397.
Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Carbajo, M. (2010). UV-C radiation based methods for
aqueous metoprolol elimination. Journal of Hazardous Materials, 179: 357-362.
Beja, N.M.R.S. (2010). Os Montados. In Montado - XI Feira do Montado de Portel. Ed. Câmara
Municipal de Portel, pp. 26 – 28. Portel.
Ferro, M., Sgherri, C., Romani, M., Carvalho, M.F., Izzo, R. (2010). Tomato irrigated with boron
enriched fresh water: effects on leaves and berries. Agrochimica, Vol. LIV - N. 6 .
J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martinez (2010). Rape oil transesterification over
heterogeneous catalyst, Fuel Processing Technology, 91: 1530–1536.
Rivas, J., Prazeres, A.R., Carvalho, F. Beltrán, F. (2010). Treatment of cheese whey wastewater:
combined coagulation- flocculation and aerobic biodegradation. Journal of Agriculture and
Food Chemistry. 58, 7871–7877.
Alvarenga, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda, A.C.
(2011). Utilização de Lolium perenne L. na fitoestabilização controlada de solos degradados por
actividades mineiras. Revista das Ciências Agrárias. In press.
Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Sagasti, J.J. (2011). UV-C and UV-C/peroxide elimination of
selected pharmaceuticals in secondary effluents. Desalinization 279: 115-120.
Palma, P., Barbosa, I.R. (2011). Embryo-toxic effects of atrazine environmental concentrations
on the crustacean Daphnia magna. Global Journal of Environmental Science and Technology.
1:12.
Rivas, F. J., Prazeres, A., Carvalho, F. (2011). Aerobic Biodegradation of Pre-coagulated Cheese
Whey Wastewater. Journal of Agriculture and Food Chemistry, 59, 2511-2517.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
66
14.1.2. Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos, nos últimos 3 anos e na
área do ciclo de estudos
Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2009). Nitrogen
Removal in a Vertical Flow Constructed Wetland Planted with Vetiveria zizanioides. Livro de
Actas da 3rd Wetland Polluntat Dynamics and Control WETPOL 2009. Barcelona (Espanha), 20
a 24 Setembro, 2009.
Rivas, J., Gimeno, O., Carbajo, M., Borralho, T. (2009). Catalytic decomposition of potassium
monopersulfate. Influence of variables. Proceedings of World Academy of Science and
Technology. Amsterdam (The Netherlands), September 2009- ISSN 2070-3724.57: 294-298.
Rivas, J., Gimeno, O., Carbajo, M., Borralho, T. (2009). Catalytic decomposition of potassium
monopersulfate. Influence of Kinetics. Proceedings of World Academy of Science and
Technology. Amsterdam (The Netherlands), September 2009- ISSN 2070-3724. 57 : 308-311.
Rivas, F.J., Gimeno, O., Carbajo, Borralho, T. (2010). Aqueous ranitidine elimination in
photolytic processes. Proceedings of World Academy of Science, Engineering and Technology
66.
Encinar, J.M., González, J.F., Martínez, G., Pardal, A. (2010). Transesterification of vegetables
oil in subcritical methanol conditions. 18th European Biomass Conference and Exhibition, 3-7
May 2010, Lyon, France.
Encinar, J.M., González, J.F., Pardal, A., Martinez G. (2010). Transesterification of rapeseed oil
with methanol in the presence of various co-solvents. Venice 2010, Third International
Symposium on Energy from Biomass and Waste (ISBN 978-88-6265-008-3).
14.1.3. Comunicações orais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,
A.C. (2009). Utilização de resíduos orgânicos na fitoestabilização assistida de solos degradados
por actividades mineiras: compostos versus lamas residuais. Comunicação apresentada no
Encontro Anual sobre a Ciência do Solo em Portugal (EACS’09) (8 a 10 de Julho de 2009), Faro,
Portugal.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
67
Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,
A.C. (2009). Assisted phytostabilization: a sustainable remediation strategy for abandoned
mine lands. Lecture presented at the Final Conference of the COST Action 859 -
“Phytotechnologies to promote sustainable land use and improve food safety”. Ascona,
Switzerland, 12 - 16 October 2009 (http://w3.gre.ac.uk/cost859/meetings.html).
Carvalho, F. (2009). “We and the Water”. Colloquium included in the “Cultural Week of the
Senior University of Beja”. Beja, Portugal.
Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2009). Nitrogen
Removal in a Vertical Flow Constructed Wetland Planted with Vetiveria zizanioides. Livro de
Actas da “3rd Wetland Pollutant Dynamics and Control - WETPOL2009”. Barcelona (Espanha),
20 a 24 Setembro, 2009.
Carvalho, M.F.N., Rivas F.J., Prazeres A.R.S. (2009). Tratamiento de aguas residuales de la
industria del queso: coagulación con hierro III a diferentes pH. Congreso sobre Tecnologías del
Agua - Water´09. Instituto para la Sostenibilidad de los Recursos (ISR), Noviembre, Madrid,
Espanha.
Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2010). Tratamento de
efluentes de suinicultura numa ZHA plantada com Vetiveria zizanioides. Comunicação oral
apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no tratamento e controlo de
qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010, Beja.
Carvalhos, M., T. (2010). A problemática dos ECD’s nas águas de consumo e sua remoção.
Comunicação oral apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no tratamento
e controlo de qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010, Beja.
Carvalho, M.F.N., Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. (2010). Tratamento de águas residuais de
queijarias. Comunicação oral apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no
tratamento e controlo de qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010,
Beja.
Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,
A.C. (2010). Using organic residues as amendments on a mine contaminated soil: positive
versus negative effects. Oral communication presented at the SETAC Europe (Society of
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
68
Environmental Toxicology and Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville, Spain.
p. 111 (HM01A-5).
Alvarenga, P., Fernandes, R.M., Cunha-Queda, A.C. (2010). Effect of amendments and a plant
cover on the immobilization/mobilization of metals(oids) in a mine-contaminated soil. Oral
communication presented at the “International Conference on Environmental Pollution and
Clean Bio/Phytoremediation” (EPCR). Pisa, Itália, 16-19 de Junho de 2010. p.15.
Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,
A.C. (2010). Utilização de resíduos orgânicos na fitoestabilização de solos de minas
abandonadas. Comunicação oral apresentada no Seminário "Valorização de resíduos
orgânicos: da produção à aplicação", 18 de Maio de 2010, ESA/IPB, Beja.
Durão, A., Brito, D., Leitão, P., Fernandes, R.M., Morais, M.M. (2010). Avaliação
do escoamento gerado na bacia hidrográfica do rio Ardila. Comunicação oral apresentado no
colóquio: Gestão da água: situação actual e perspectivas futuras. Escola Superior Agrária de
Beja, 17 de Novembro de 2010.
Beja, N. (2010). Prevenção de incêndios florestais em montado de sobro. Comunicação
apresentada em S. Teotónio - Odemira, Feira FACECO, 24/07/2010 Odemira.
Beja, N. (2011). A prevenção de incêndios na sustentabilidade da floresta mediterrânica
portuguesa. Comunicação apresentada na Biblioteca de Beja, integrada num Workshop da
Semana Europeia da Sustentabilidade, 12/04/2011 Beja.
Palma, P. (2011). Avaliação da qualidade de massas de água superficiais recorrendo a
ferramentas ecotoxicológicas: caso-estudo da Albufeira Alqueva. Comunicação Oral
apresentada no Simpósio “Margem Sul Portuguesa, Processos e Equilíbrios”, 10 de Novembro
de 2011, CIMA/ Universidade Algarve, Faro.
Durão, A., Leitão, P., Brito, D., Fernandes, R.M., Neves, R., Morais, M.M. (2011). Estimation of
transported pollutant load in Ardila catchment using the SWAT model. Comunicação oral
apresentada na "Session C3 - Instream sediment & pollutant transport", 2011 International
SWAT Conference, June 15-17, 2011, University of Castilla La Mancha, Toledo, Spain. p.34 Book
of Abstracts. http://swatmodel.tamu.edu/media/41296/book-of-abstracts.pdf
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
69
Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, F.J. (2011). Reutilização de águas residuais da indústria de
“Queijo Serpa” para rega da cultura de tomate. II-Efeitos na produção e qualidade do fruto. VI
Congresso Ibérico de Agroengenharia. 5 a 7 de Setembro de 2011. Setembro de 2011.
Universidade de Évora, Portugal.
Carvalho, F., Prazeres, A., Rivas, F.J. (2011). Reciclagem de fósforo e matéria orgânica por
precipitação química de águas residuais industriais para posterior valorização agrícola”. VI
Congresso Ibérico de Agroengenharia. 5 a 7 de Setembro de 2011. Universidade de Évora,
Portugal.
Alvarenga, P., Palma, P., Almeida, M.A., Carvalho, M.F., Carvalhos, M.T., Pardal, A.C., Chaves,
H. (2011). Qualidade do Ambiente no Alentejo: Soluções Globais para problemas Locais.
Comunicação oral apresentada no âmbito do Seminário “Investigação Aplicada ao
Desenvolvimento Regional e nacional: Projectos e estudos realizados no IPBeja” – 28ª
OVIBEJA, 4 de Maio de 2011, Beja.
Chaves, H. (2011). Biodiesel – Novos desafios. Comunicação apresentada no Colóquio
“Biodiesel - Situação actual e futura”, que se realizou na Superior Agrária de Beja, 18 de Maio
de 2011, ESA/IPB.
Pardal, A. (2011). Estudo da reacção de transesterificação do óleo de colza, na presença de
vários co-solventes. Comunicação apresentada no Colóquio “Biodiesel - Situação actual e
futura”, que se realizou na Superior Agrária de Beja, 18 de Maio de 2011, ESA/IPB.
Alvarenga, P., Palma, P., Cunha-Queda, A.C. (2011). Site specific risk assessment of soils from S.
Domingos Mine (Portugal): chemical and ecotoxicological evaluation. Oral presentation at the
Symposium 13 of the 11th International Conference on the Biogeochemistry of Trace Elements
(11th ICOBTE). 3-7 July 2011, Florence (Italy).
Alvarenga, P., de Varennes, A., Cunha-Queda, A.C. (2011). Effect of amendments and a plant
cover on the immobilization/mobilization of trace metal(loids) in a mine-contaminated soil.
Comunicação oral apresentada no Workshop: “Food safety and soil quality: from concepts to
practical applications”. Centre for Environmental and Marine Studies (CESAM) & Department
of Chemistry, University of Aveiro, 12th October 2011, Aveiro.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
70
14.1.4. Comunicações em painel (“poster”), nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martínez, S. Román (2009). “Rape oil
transesterification over heterogeneous catalyst”. 3rd International Congress of Energy and
Environment Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009.
Publicação: Book of abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 59.
J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martínez, S. Román (2009). “Biodiesel synthesis in
subcritical methanol conditions. 3rd International Congress of Energy and Environment
Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009. Publicação: Book of
abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 58.
J.M. Encinar, J.F. González, G. Martínez, A. Pardal, S. Román (2009). FAME by soybean oil
transesterification using microwave irradiation. 3rd International Congress of Energy and
Environment Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009.
Publicação: Book of abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 57.
J.M. Encinar, J.F. González, G. Martínez, A. Pardal (2010). Transesterification of vegetables oil
in subcritical methanol conditions. 18th European Biomass Conference & Exhibition From
Research to Industry and Markets. Lyon (França), Maio 2010. Publicação: Proceedings
Congress VP 3.3.6.
Alvarenga, P., Fernandes, R.M., Lourenço, p., Folgado, R., de Varennes, A., and Cunha-Queda,
A.C. (2010). Assisted phytostabilization in the remediation of a mine contaminated soil: semi-
field experiment. Livro de Resumos do SETAC Europe (Society of Environmental Toxicology and
Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville, Spain. p. 210 (TH 147).
Palma, P., Fernandes, Barbosa, I.R. (2010). Embryo-toxic effects of atrazine environmental
concentrations on the crustacean Daphnia magna. Livro de Resumos do SETAC Europe (Society
of Environmental Toxicology and Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville,
Spain. p. 146 (TU 140).
Carvalho, M.F.N., Rivas F.J., Patanita, M., Prazeres, A.R.S., Dores, J. (2010). Reuse of serpa
cheese whey wastewater in culture of tomato. I - Effects on the composition of the soil.
Congresso Nacional de Rega e Drenagem, Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Maio,
Beja, Portugal.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
71
Carvalho, M.F.N., Prazeres A.R.S. (2010). New method to remove organic matter in drinking water
treatment. 2010 IWA World Water Congress in Montreal (Canada), September 2010.
Palma, P., Alvarenga, P., Mateus, M.C., Reis, M.M., Moreira Santos, M., Lopes, I., Ribeiro, R.,
Barbosa, I.R. (2011). Introducing of EcotoxTools Project: Ecotoxicological tools for assessing
agriculture associated environmental risks in Southern Europe big man-made freshwater
reservoirs. Livro de Resumos de 20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a
Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.144.
Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de
Alda, M.J., Barceló, D., Barbosa, I.R. (2011). Assessment of representative and priority
pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal). Livro de Resumos de
20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge
for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.160.
Alvarenga, P., Palma, P., Lourenço, P., Folgado, R., de Varennes, A., Cunha-Queda, A.C. (2011).
Quality assessment of soils from S. Domingos Mine (Portugal): chemical, biochemical and
ecotoxicological evaluation. Comunicação apresentada no “SETAC Europe 21st Annual
Meeting”, Milão (Itália), 15-19 de Maio de 2011, p. 121 (MO 188).
Patrícia Palma, L. Ledo, I.R.Barbosa, P. Alvarenga. (2011). Ecotoxicological indicators used in
environmental risk assessment of Alqueva reservoir (Portugal). Livro de Resumos de
International Conference on Occupational and Environmental Health (ICOEH 2011). 17-19
Outubro. Porto. Portugal. p. 112.
Durão, A., Brito, D., Morais, M.M., Fernandes, R.M., Neves, R. (2011). Influence of land use on
nutrients transport using SWAT model: Study case of Ardila Watershed. Poster apresentado no
painel “Water Resources and Water Management”, International Conference on Ecohydrology
and Climate Change, September 15-17, 2011, Instituto Politécnico de Tomar, Tomar, Portugal.
p.115 Book of Abstracts. http://www.ecohcc11.ipt.pt/download/Poster_Session1.pdf
Carvalho, F., Almeida, A., Almeida, P. Prazeres, A. (2011). Airplane wastewater:
characterization and a pre-treatment step. XIV Congresso Mundial da Água. IWRA, 25 a 29 de
Setembro de 2011. Porto Galinhas Brasil.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
72
Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J. (2011). Cheese whey wastewater treatment by acidic
precipitation. XIV Congresso Mundial da Água. IWRA. 25 a 29 de Setembro de 2011. Porto
Galinhas, Brasil.
Carvalho, M.F.N., Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. (2011). Effect of alkalizing agent in the pre-
treatment of cheese whey wastewater by coagulation-flocculation process. XIV Congresso
Mundial da Água. IWRA. 25 a 29 de Setembro de 2011. Porto Galinhas, Brasil.
Prazeres, A.R.S., Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J., Patanita, M., Dôres, J. (2011). Management of
wastewater from small and medium-scale cheese making plants. XI Congresso Nacional de
Engenharia do Ambiente. 20 e 21 Maio, Lisboa, Portugal.
Prazeres, A.R.S., Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J., Patanita, M., Dôres, J. (2011). Reutilização de
águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. III – Efeitos na caracterização química das
folhas de tomate (Lycopersicum esculentum mill.) em diferentes níveis de salinidade”. XI
Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente. 20 e 21 Maio, Lisboa, Portugal.
14.2. Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e
internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
No Tabela 37 apresenta-se a listagem de projectos de I&D, com financiamento externo,
nacionais e internacionais, desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos,
enquanto na Tabela 38 se apresenta o mesmo tipo de informação, mas relativa a projectos
sem financiamento externo, os quais são desenvolvidos no âmbito da formação de docentes
ou de alunos, com apoio dos recursos físicos afectos ao curso.
Obviamente, existem outros projectos de I&D desenvolvidos por e/ou com a colaboração de
docentes do curso, mas afectos a outras áreas do conhecimento.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2009-2010
Tabela 37 - Projectos com financiamento desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos (2009-2011).
TÍTULO DO(s) PROJECTO(s) LOCAL (Instituição)
DE REALIZAÇÃO Entidades Parceiras
DATA ENTIDADE(s) OU PROGRAMA(s)
FINANCIADOR(es)
Docentes envolvidos na
equipa de investigação INÍCIO TERMO
A remediação in situ de solos contaminados por metais pesados. Uso de polímeros de poliacrilato e de resíduos orgânicos compostados (POCI/AMB/57586/2004)
ESAB Instituto Superior de Agronomia
2005 2009 Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - Programa POCI
Rosa Maria Fernandes; Paula Alvarenga
COST ACTION 859 - Phytotechnologies to promote sustainable land use management and improve food chain safety. Working Group 4: Integration and application of phytotechnologies.
Vários Países Europeus
Várias Instituições em vários Países Europeus
Outubro de 2004
Outubro de 2009
Programa COST Paula Alvarenga
EcotoxTools: Ferramentas ecotoxicológicas para avaliação de risco ambiental associado a actividades agrícolas, em grandes albufeiras do sul de Portugal
ESAB, Universidade de Coimbra, CSIC –
Instituto de Investigaciones
Quimicas e Ambientales de
Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ.
Aveiro
Universidade de Coimbra, CSIC – Instituto de Investigaciones Quimicas e Ambientales de Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ. Aveiro e EDIA
Junho 2010 Junho 2013
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PTDC/AAC-AMB/103547/2008)
Patrícia Palma; Paula Alvarenga, Rosa Maria Fernandes
Projecto Europeu COST Action 0905: Mineral Improved Crop Production for Healthy Food and Feed – WG1 Soil Plant Interactions (http://www.umb.no/Costaction)
Vários Países Europeus
Várias Instituições em vários Países Europeus
2010 2015 Programa COST Paula Alvarenga
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
74
Tabela 38 – Projectos sem financiamento externo desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos (2009-2011).
TÍTULO DO(s) PROJECTO(s) LOCAL (Instituição) DE
REALIZAÇÃO Entidades Parceiras
DATA
Âmbito
Docentes envolvidos na
Equipa de Investigação
INÍCIO TERMO
Estudo da Tratabilidade de Lixiviados Provenientes do Aterro Sanitário da AMCAL por Processos Físico-Químicos
ESAB
Universidade de Évora, AMCAL (Associação dos Municípios do Centro Alentejano)
2004 2009
Realizado no âmbito de Tese de Mestrado de Análises Químicas e Ambientais, da Aluna Alexandra Isabel Godinho Afonso, na Universidade de Évora
Fátima Carvalho
Gestão de Águas Residuais Provenientes de Pequenas e Médias Empresas de Fabrico de Queijo
ESAB
Universidade de Extremadura (UNEX), Queijaria Guilherme (Serpa – Portugal)
2008 2012
Realizado no âmbito de Tese de Doutoramento em Ciências Químicas da Aluna Ana Rita da Silva Prazeres, na Universidade de Extremadura (UNEX)
Fátima Carvalho
Tratamento de efluente de suinicultura por recurso à fitorremediação
ESAB Instituto Superior Técnico
2005 2009
Projecto desenvolvido no âmbito das provas de Doutoramento em Engª do Ambiente de Maria Adelaide Almeida no Instituto Superior Técnico
Maria Adelaide Almeida; Rosa Maria Fernandes
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
75
14.3. Actividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos
últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
14.3.1. Patentes
Carvalho, M.F.N, Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. “ Tratamento de Águas Residuais da Indústria de
Queijo Mediante Processos em Serie de Precipitação Química e Biodegradação Aerobia” em
22.12.2011. Pedido Nacional de Patente nº 20101000097268 código 0198.
14.3.2. Actividades de desenvolvimento tecnológico
Estudo da tratabilidade das águas Residuais do Matadouro de Beja por processos físico-
químicos alternativos . Entidades Envolvidas: IPBEJA/SAPJU. 2010 e 2011
Inicio de uma colaboração científica para avaliação da qualidade da água residual produzida
no processo de fabrico de explosivos com vista à sua possível reutilização. SEC- Sociedade de
explosivos Civis, S.A. Aljustrel, no seu Projecto Ambiental SEC/IPBEJA. Inicio, Julho 2010.
Aplicação de testes de tratabilidade, efectuados no laboratório de águas da Escola Superior
Agrária de Beja, às águas residuais resultantes da actividade mineira da mina de Aljustrel e
estancadas em lagoas de retenção. Estes testes tiveram por principal objectivo a
caracterização das águas residuais, a obtenção do melhor coagulante/ precipitante, a
obtenção experimental das concentrações óptimas para a precipitação de metais e correcção
de pH, de modo a permitir a sua descarga em meio hídrico. Foram ainda calculadas as
quantidades de reagente necessárias para o volume de água armazenada, as concentrações
das soluções a utilizar e estudado o seu modo de aplicação.
14.3.3. Prestação de Serviço à comunidade
A Prestação de Serviço à comunidade no âmbito do curso tem sido efectuada através da
estrutura designada por “Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas”
(http://www.esab.ipbeja.pt/ambiente/laboratorios.htm). Este desenvolve a sua actividade na
prestação de serviços à comunidade, nomeadamente na análise de águas de origem e com
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
76
finalidades diversas: água para consumo humano (Dec.-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto), água
de rega, água superficial e subterrânea destinadas à produção de água para consumo humano,
água residual industrial (Dec.-Lei 236/98 de 1 de Agosto), águas residuais urbanas (Dec.-Lei nº
152/97 de 19 de Junho) e lamas residuais urbanas e de composição similar (Dec.-Lei
nº118/2006 de 21 de Junho) ( http://www.esab.ipbeja.pt/ambiente/analises_efectuadas.htm).
Deste modo, tem sido possível apoiar a actividade de Instituições/Empresas, públicas e
privadas, no âmbito do controle da qualidade de águas (das várias origens e para vários usos),
águas residuais urbanos e industriais, lamas, solos (fitorremediação), acústica, ecotoxicologia
ambiental e das matérias transversais à protecção do Ambiente, como é o caso do
desenvolvimento de tecnologias de produção de energia a partir de matérias vegetais, animais
e resíduos orgânicos.
De entre as muitas entidades, públicas e privadas, a quem já foram prestados serviços e com
quem, na maioria dos casos, foram estabelecidos protocolos, temos a salientar: Câmara
Municipal de Beja, Câmara Municipal Serpa, Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo,
Câmara Municipal de Aljustrel, Câmara Municipal de Moura, Câmara Municipal de Almodôvar,
Câmara Municipal de Mértola, Câmara Municipal de Castro Verde, Câmara Municipal de
Barrancos, Câmara Municipal de Odemira, Câmara Municipal de Alvito, Serviços
Municipalizados de Água e Saneamento de Beja, SAPJU-Sociedade Agro-Pecuária Lda, AABA-
Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo, Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, CQAS
– Controlo de Qualidade Alimentar do Sul, Lda, MCA-Segurança Alimentar, Empresa de
Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA (EDIA), Unidade de Saúde Pública do Baixo
Alentejo.
A actividade do Laboratório nos últimos três anos permitiu a análise de um número
considerável de parâmetros como prestação de serviço à comunidade, todas sujeitas a
facturação (Tabela 39).
Tabela 39 – Número de análises realizadas no “Laboratório de Controlo da Qualidade de
Águas” da ESA-IPBeja, em prestação de serviço à comunidade, por tipo de amostra.
Nº de parâmetros analisados
2008 2009 2010
Águas de consumo 2111 961 247
Águas de rega 942 237 473
Águas residuais 1950 1850 1555
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
77
Outras 0 12 25
TOTAL 5003 3060 2300
14.4. Seminários, Congressos, Encontros realizados nos últimos 3 anos e no âmbito do ciclo
de estudos
Palestra intitulada: “Tratamento de efluentes de suinicultura em zonas húmidas artificiais”,
apresentada pela Drª Maria Adelaide Almeida no âmbito das actividades de divulgação do
curso de Engenharia do Ambiente, Auditório da Escola Superior Agrária de Beja, 10 de
Novembro 2009.
Sessão Técnico-científica: "Novos desafios no tratamento e controlo da qualidade de água",
organizado pelas docentes do curso de Engenharia do Ambiente Doutora Fátima Carvalho e
Engª Teresa Carvalhos (30 de Abril de 2010), no âmbito da 27ª OVIBEJA.
Seminário "Valorização de resíduos orgânicos: da produção à aplicação", com organização
conjunta das Comissões Técnico-científicas e Pedagógicas dos Cursos de Agronomia e de
Engenharia do Ambiente, que se realizou a 18 de Maio de 2010, ESA/IPB.
Mini Curso “Avaliação Ecotoxicológica do Efeito de Contaminantes nos Ecossistemas Aquático
e Terrestre”, no âmbito das acções de divulgação dos Cursos da ESA/IPB junto dos alunos do
ensino secundário, o qual teve a sua 1ª Edição a 11/Maio/2010, com organização das docentes
Doutora Paula Alvarenga e Doutora Patrícia Palma
(http://www.esab.ipbeja.pt/MiniCursos/B1.jpg).
Colóquio: "Gestão da água: situação actual e perspectivas futuras ", organizado pelas docentes
do curso de Engenharia do Ambiente Doutora Patrícia Palma e Engª Anabela Durão, que se
realizou na Superior Agrária de Beja, 17 de Novembro de 2010, ESA/IPB.
Colóquio: “Biodiesel - Situação actual e futura ", organizado pelos docentes do curso de
Engenharia do Ambiente Doutor Humberto Chaves e Drª Ana Pardal, que se realizou na
Superior Agrária de Beja, 18 de Maio de 2011, ESA/IPB.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
78
Fevereiro de 2011 - Organização da 2ª Edição do Mini-Curso “Avaliação Ecotoxicológica do
Efeito de Contaminantes nos Ecossistemas Aquático e Terrestre”, no âmbito das acções de
divulgação dos Cursos da ESA/IPB junto dos alunos do ensino secundário.
INTERNATIONAL SEMINAR: Vilnius College of Higher Education / IPBEJA - ESA “Organic
Chemistry Application in Daily Life“. IPBeja, 05 de MAIO 2011.
15. Internacionalização
Neste ponto do relatório, apresentam-se os dados referentes à internacionalização de
docentes e alunos no âmbito do curso de Engenharia do Ambiente, ao abrigo do programa de
mobilidade Erasmus, ao longo do ano lectivo 2010/2011 (de Outubro de 2010 a Julho de 2011)
(Tabela 40).
Tabela 40 – Internacionalização de docentes e alunos no âmbito do curso de Engenharia do
Ambiente, ao abrigo do programa de mobilidade Erasmus (Fonte: Gabinete de Mobilidade e
Cooperação, dados a 08/08/2011).
Programas de Mobilidade
Alunos / Docentes Nº Países
Alunos recebidos 2 Lituânia
Alunos enviados 2 Espanha
Docentes recebidos 3 Brasil e Lituânia
Docentes enviados 2 Brasil
Para além da mobilidade de estudantes ao abrigo do Programa ERASMUS, registaram-se duas
mobilidades internacionais no âmbito do ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente de
alunas de Doutoramento. A registar:
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
79
2010: Mobilidade Internacional da aluna Tania Pardo, do “Centro de Edafologia Y Biologia
Aplicada - CEBAS – CSIC Murcia (Espanha), que efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório
de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em
Ciências do Ambiente (6/9/2010 a 6/12/2010), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.
2011: Mobilidade Internacional da aluna Rebeca Manzano Gutierrez, da Universidad
Autónoma de Madrid (Espanha), que efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório de
“Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em
Química Agrícola (4/4/2011 a 4/7/2011), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.
16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos
Paula Alvarenga é Membro integrado da equipa da Unidade de Investigação em Química
Ambiental do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa
(financiamento plurianual da FCT).
Patrícia Palma é Membro integrado da equipa de investigação do Centro de Investigação
Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (financiamento plurianual da FCT)
No âmbito do projecto de I&D – EcotoxTools, foram estabelecidas parcerias entre a Escola
Superior Agrária do IPBeja e as seguintes instituições:
Centro de estudos Farmacêuticos, Universidade de Coimbra (CET/FF/UC);
Consejo Superior de Investigaciones Cientificas – Instituto de Investigaciones
Quimicas e Ambientales de Barcelona (IIQAB);
Instituto do Mar (IMAR), Departamento de Zoologia – Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra;
Universidade do Algarve;
Universidade de Aveiro;
Universidade de Coimbra
CIMAR (Centro de Ciências do Mar), Universidade de Aveiro; e
Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
80
No âmbito da candidatura ao projecto de I&D "PTDC/AAC-AMB/119273/2010 - ResOrgRisk -
Avaliação do risco ambiental da utilização de resíduos orgânicos como correctivos do solo"3,
foram estabelecidas parcerias entre a Escola Superior Agrária do IPBeja e as seguintes
instituições:
Universidade de Coimbra, Instituto do Mar (IMAR), Departamento de Zoologia –
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra;
Instituto Superior de Agonomia - Unidade de Investigação em Química Ambiental;
Terra Fértil,
AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central,
Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos,
ATRAITERRA, Sociedade Agrícola.
Apresentação de uma candidatura ao Programa de Cooperação Transnacional, ao abrigo do
Convénio FCT / CNR (Itália) para o biénio 2011/2012, intitulada: “Estudo da potencial
valorização de resíduos industriais: o caso da utilização de gesso vermelho como correctivo na
fitoestabilização assistida de solos degradados por actividades mineiras”, entre a Escola
Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, e o National Research Council (CNR) -
Institute of Ecosystem Studies (ISE), secção de Pisa (Itália). Apesar da candidatura não ter
recebido financiamento, espera-se que surja a possibilidade de desenvolvimento de outros
trabalhos conjuntos.
2010 - Parceria com a Universidade de Pisa (Itália) – Departamento de Química, Agricultura e
Biotecnologia, em colaboração com o Prof. Ricardo Izzo, para a realização do estágio do
Licenciado em Engª do Ambiente pela ESAB, Miguel Ferro, ao abrigo do Programa Leonardo da
Vinci. Esse estágio teve a duração de 6 meses, subordinado ao tema: “Analysis on the Main
Antioxidants of Berries of Tomato Fruits Irrigated With Water Rich in Boron”, tendo sido
orientado na ESAB pela Doutora Maria de Fátima Carvalho.
Parceria com o Technological Institute of Construction, AIDICO, Valência, Espanha, para a
realização do estágio ERASMUS da Aluna do 2º Ano de Engenharia do Ambiente Eva Gomes. O
estágio decorreu de Julho a Outubro de 2010, subordinado ao tema: “Natural Wetlands:
3 O Projecto obteve recomendação para financiamento, tendo a sua data prevista de início de
actividades em Janeiro de 2012.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
81
Problems and Solutions”, tendo sido orientado na ESAB pela Doutora Maria de Fátima
Carvalho.
Parceria com o “Centro de Edafologia Y Biologia Aplicada - CEBAS – CSIC Murcia (Espanha)”,
para a realização da mobilidade Internacional da aluna de Doutoramento Tania Pardo, que
efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da
ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em Ciências do Ambiente (6/9/2010 a
6/12/2010), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.
Parceria com a “Universidad Autónoma de Madrid (Espanha)”, para a realização da
mobilidade Internacional da aluna de Doutoramento Rebeca Manzano, que efectuou um
estágio de 3 meses no Laboratório de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no
âmbito do seu Doutoramento em Química Agrícola (4/4/2011 a 4/7/2011), sob orientação da
Professora Paula Alvarenga.
Ana Cristina Dinis Vicente Pardal, Maria de Fátima Nunes de Carvalho e Maria Teresa Borralho
Marques dos Carvalhos participaram, no âmbito do “Life Long Learning Programme
Groungtvi”g a convite do Vilnius College of Higher Education – Faculty of Thechnologies and
Department of Landscape Architecture, no Workshop “ Environmental Competences in
Lithuania: Aknowledge, Feel and Create”, que se realizou de 10 a 16 de Outubro de 2010 em
Vilnius na Lituânia.
Parceria com a ESDIME na leccionação de uma aula de “Métodos Instrumentais de Análise –
Espectrofotometria de Absorção Molecular” aos alunos do Curso de Controlo da Qualidade
Alimentar da ESDIME (3h), 14 de Julho de 2011, ESA/IPB.
O contacto com o tecido empresarial e o sector público é feito não só através da prestação de
serviço à comunidade, já referida, mas também através dos contactos estabelecidos para a
realização de estágios por parte dos alunos finalistas de Engenharia do Ambiente. Durante o
ano lectivo 2010/2011 foram as seguintes as entidades de acolhimento para Estágio dos
Alunos de Engenharia do Ambiente, com as quais foram celebrados protocolos institucionais
para o efeito:
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Instituição
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P. (Beja)
Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal
Águas do Algarve
Águas do Zêzere e Côa - Grupo Águas de Portugal
Águas Públicas do Alentejo S.A.
AMARSUL (Setúbal)
AMCAL (Cuba)
Associação de Municípios da Ilha de São Miguel Açores
Aterro Sanitário do Barlavento - ALGAR (Portimão)
Câmara Municipal de Aljustrel
Câmara Municipal de Sousel
Centro de Biotecnologia e Bioengenharia, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de
Lisboa
CIMPOR Indústria S.A.
Comissão de Coordenação da Região do Alentejo, Serviço Sub-Regional do Litoral (Santo André)
CP - Caminhos de Ferro - Departamento de Ambiente
EDIA (Beja)
EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão
Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja
Escola Profissional e de Desenvolvimento Rural de Serpa
ETA de Alcantarilha
ETAR de Portalegre
Luságua, Serviços ambientais S.A. (ETAR de Setúbal)
Regimento de Infantaria nº 3 - Beja
Renascimento - Gestão e Reciclagem de resíduos S.A. (Loures)
Serviço Municipalizado de Águas e Saneamento (SMAS) - Sintra
SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A.,
Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente - Área de Gestão
de Água e Resíduos
Terra Fértil - Centro de Compostagem da Carregueira (Chamusca)
Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja
Universidade de Évora/ Laboratório de Águas
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
83
17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
Com base em toda a informação objectiva apresentada ao longo deste Relatório, e noutras
informações ou factos testemunhados como docentes do curso, passamos a enumerar uma lista
dos principais pontos fortes (Tabela 41), pontos fracos (Tabela 42), oportunidades (Tabela 43) e
constrangimentos (Tabela 44) da formação em Engenharia do Ambiente ministrada na ESA-IPBeja.
Tabela 41 – Principais Pontos Fortes identificados no curso de Engenharia do Ambiente.
Pontos Fortes
O curso de Engenharia do Ambiente confere formação na área do “Ambiente e Água”,
identificado como um dos Sectores Estratégicos na óptica do PRIAlentejo, PROT e Impactes
previsíveis do projecto de Fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos recursos humanos do
Alentejo4.
Capacidade instalada e uma vasta experiência na prestação de serviços à comunidade na área
científica do curso.
Facilidade no estabelecimento de parcerias/protocolos com outras entidades da área da
Engenharia do Ambiente, essencial para assegurar o estágio dos alunos.
Forte dinâmica de desenvolvimento de Projectos de I&D na área científica do curso.
Curso de índole bastante prático, onde os alunos adquirem competências para projectar e
dimensionar sistemas de abastecimento de água e saneamento básico, estações de
tratamento de águas residuais, etc.
Infraestruturas modernas e bem equipadas, que permitem um apoio laboratorial de “aprender
fazendo” ao curso e capacitam o corpo docente para o desenvolvimento de projectos de I&D.
De acordo com os resultados dos inquéritos, mantém-se o bom relacionamento entre
docentes, não docentes e alunos, facto já anteriormente mencionado como um ponto forte do
curso.
Corpo docente activo, técnica e cientificamente habilitado, e com vontade de investir na sua
4 Plano Estratégico do Instituto Politécnico de Beja 2010-2013 (IPBEja, 2010).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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formação, o que se comprova pela dinâmica de formação de doutores, que tem aumentado
nos últimos anos, e pelo elevado nº de docentes em doutoramento na área científica do curso.
Boa capacidade de internacionalização, que pode ser inferida pela divulgação dos resultados
das actividades de I&D dos seus docentes.
Organização de Seminários/Congressos/Encontros no IPB, no âmbito do curso, que
aumentaram em número, relativamente ao ano lectivo anterior.
Reconhecimento do bom funcionamento do curso por parte dos estudantes e docentes, o que
pode ser concluído a partir das respostas dadas aos inquéritos de avaliação das UC do curso.
Bom acompanhamento dos alunos por parte dos docentes (presencialmente ou através das
novas tecnologias, como por exemplo através da plataforma de elearning da ESAB).
Adesão dos docentes do curso à plataforma de e-learning da ESA-IPBeja, como se comprova
pelo elevado número de UC do curso com conteúdos “on-line”.
Esforço crescente de disponibilização de informação on-line, na página do IPB e da ESAB, mais
apelativa para os potenciais candidatos ao curso de Engenharia do Ambiente, o que foi
conseguido através da criação da “Página do Curso”: http://www.ipbeja.pt/cursos/esa-
eab/Paginas/default.aspx
Manutenção dos CET em “Qualidade Ambiental”, o qual permite aumentar a dinâmica na
captação de alunos.
Existência do Mestrado em Engenharia do Ambiente (2º ciclo da formação adequada a
Bolonha), o que permite uma continuidade de formação por parte dos alunos, e colmatar as
lacunas existentes na formação do 1º ciclo em algumas áreas específicas de formação.
A licenciatura é reconhecida pela ANET (Associação Nacional de Engenheiros Técnicos).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 42 – Principais Pontos Fracos identificados no curso de Engenharia do Ambiente.
Pontos Fracos
Estratégia de marketing pouco eficaz junto dos potenciais candidatos ao curso de Engenharia
do Ambiente.
Medidas de combate ao insucesso escolar, quando existentes, com pouca receptividade por
parte dos alunos, sendo estes os primeiros a detectar as suas lacunas na preparação inicial.
Inexistência de unidades de formação extracurriculares, optativas, que pudessem colmatar
algumas necessidades de formação específicas por parte dos alunos, dependendo das suas
apetências ou de adequação ao mercado de trabalho.
Lacunas nalgumas matérias específicas da formação do Engenheiro do Ambiente (e.g.
ferramentas de gestão ambiental e de avaliação de impacte, ferramentas de SIG, etc.)
Sobrecarga horária dos docentes, fruto da carência de docentes afectos ao curso: comprovou-
se neste relatório a possibilidade da afectação de mais 3 ETI docente ao curso de Engenharia
do Ambiente.
Atribuição aos docentes do curso de um número de horas lectivas acima do máximo
estipulado, o que dificulta bastante a sua dedicação a outras actividades igualmente
importantes, como as de I&D, divulgação do curso e interacção com a comunidade.
A inserção dos diplomados do 1º ciclo Engenharia do Ambiente, adaptado a Bolonha, no
mercado de trabalho é de 58,3%, valor abaixo do desejável.
Tecido empresarial da região é fraco na área do curso, o que dificulta o desenvolvimento de
parcerias, a integração dos alunos em estágio e a sua empregabilidade/inserção na vida
activa.
Inexistência de uma turma em horário pós-laboral, que dificulta o aproveitamento escolar a
um número considerável de alunos trabalhadores-estudantes, por incapacidade de assistir às
aulas obtendo dessa forma a admissão em algumas UC.
Inexistência/mau funcionamento/desconhecimento por parte dos alunos de um Gabinete que
apoie a sua inserção na vida activa pós-graduação.
O número de parcerias internacionais no âmbito do curso ainda é insuficiente, o que dificulta
alguma da mobilidade internacional dos alunos.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 43 – Oportunidades identificadas no curso de Engenharia do Ambiente.
Oportunidades
Desenvolvimento da actividade envolvente do Aeroporto de Beja, Projecto de Fins Múltiplos
do Alqueva e Porto de Sines, com criação de necessidades na área no controle da qualidade do
ambiente.
Aproveitamento da água da Albufeira do Alqueva para diferentes propósitos (e.g. consumo
humano, regadio, produção de energia) com necessidade de monitorização e controle da
qualidade e/ou aconselhamentos ao tratamento.
A importância das energias renováveis na sustentabilidade dos recursos naturais, que abre
uma nova área de aposta para o ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente.
A localização de algumas explorações mineiras no Baixo Alentejo (Faixa Piritosa Ibérica), o que
introduz a necessidade de técnicos habilitados com conhecimentos na área das tecnologias de
protecção do ambiente, nomeadamente: tratamento de águas residuais, tratamento de
resíduos, reabilitação da paisagem, descontaminação de solos, entre outras.
Uma necessidade crescente de manter uma “Boa Qualidade do Ambiente” na região Alentejo,
onde a vertente turística constitui uma das áreas de desenvolvimento económico mais
importantes para a região.
Necessidades crescentes de formação ao longo da vida.
Optimização e rentabilização da prestação de serviços prestados à comunidade e dos projectos
de I&D em curso e/ou já realizados
Com o desenvolvimento da agricultura intensiva, que a introdução do regadio proporciona,
ocorre uma degradação dos sistemas naturais (e.g. recurso hídricos, solos, ar), sendo
necessária a intervenção crescente de recursos humanos com formação especializada na área
das tecnologias de protecção do ambiente.
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 44 – Constrangimentos identificados no curso de Engenharia do Ambiente.
Constrangimentos
Cursos existentes na região com público-alvo concorrente. Não só cursos leccionados noutros
Estabelecimentos de Ensino Superior, mas também outros cursos neste mesmo
Estabelecimento;
O IPBeja está localizado entre duas universidades com ensino nesta área. A universidade de
Évora localiza-se a 80 km e a Universidade do Algarve a 140 km. O facto de haver um estigma
em relação ao ensino politécnico leva a que os potenciais candidatos procurem em primeiras
prioridades aquelas instituições;
Associação por parte dos candidatos de exigências nas áreas da Matemática e Física às
formações em engenharia, o que provoca um reduzido número de candidatos do contingente
geral;
Um número considerável dos candidatos a Engenharia do Ambiente é originário das escolas
profissionais. Neste tipo de ensino a prioridade é uma formação prática que condiciona as
competências dos alunos para a realização das provas nacionais de acesso;
Regressão demográfica sobretudo ao nível da população mais jovem;
Desequilíbrio crescente entre a apetência pelo litoral relativamente ao interior, proporcionada
pela litoralização cada vez maior dos recursos oferecidos às populações;
Agudização da retracção do financiamento público;
Fraca articulação entre ensino superior e meio empresarial na região.
18. PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA
A divulgação da licenciatura em Engenharia do Ambiente foi, no ano transacto, a sua maior
fraqueza. Importa corrigir os métodos de divulgação deste curso. Se necessário, envolver os
docentes que a ele mais estão ligados.
No campo das ameaças, observa-se a concorrência de outras formações, a baixa demografia
contribuindo ambas para um número reduzido de candidatos, observado este ano no
contingente geral. Importa perceber o que se passou para, serem introduzidas as respectivas
correcções no sentido de minimizar este problema em anos posteriores. É ainda fundamental
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
88
investir, como até aqui, na integração de diferentes graus de ensino na mesma área (CET +
Licenciatura + Mestrado) bem como na qualificação e fixação do corpo docente.
Apontam-se algumas propostas de medidas correctivas a serem adoptadas com vista à correcção
de alguns dos pontos fracos/constrangimentos identificados, potenciado os pontos fortes e
actuando ao nível das oportunidades que se colocam ao ciclo de estudos em Engenharia do
Ambiente (Tabela 45).
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
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Tabela 45 – Propostas de medidas correctivas a serem adoptadas com vista à melhoria da qualidade do curso de Engenharia do Ambiente.
Propostas de medidas correctivas
Tempo de
implementação
da medida
Prioridade
Indicador de
implementação
Aumentar a agressividade da estratégia de marketing do curso de Engenharia do
Ambiente junto dos alunos potenciais candidatos ao curso, implementando medidas
tais como:
1. Convidar/receber grupos de alunos de Escolas Secundárias e Profissionais nas
instalações da ESAB, com programas de visita adequadas quer em função da
proveniência, quer da idade e da motivação dos alunos – “Dias Abertos”.
2. Organização de Mini-cursos em áreas temáticas da Engenharia do Ambiente
integradoras das matérias dos planos curriculares dos seus alunos. Há a
experiência de um Mini-Curso na área da “Efeito ecotoxicológica de
contaminantes nos ecossistemas aquáticos e terrestres”, tendo a oferta
formativa sido alargada neste ano lectivo a outras áreas de intervenção dos
docentes do curso: “Demonstração de tratamento de lixiviados de aterros
sanitários por precipitação química e fitorremediação”, “Produção de
biodiesel” e “Poluição sonora e medição de ruído”.
5 meses Alta Nº de Alunos do CNA candidatos
ao curso
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
90
3. Estabelecer protocolos com as Escolas Secundárias e com as Escolas
Profissionais para apoiar, na ESAB, alguma formação específica necessária a
estudantes do 11º e 12º ano e as Provas de Aptidão Profissional dos alunos
das Escolas Profissionais.
Realização de reuniões periódicas do Coordenador de Curso, com a Comissão
Técnico-científica e Pedagógica do Curso, na qual têm assento alunos representantes
dos vários anos do curso, que permita:
1. Identificar as dificuldades dos alunos, propondo medidas correctivas ou
proporcionando o seu acompanhamento;
2. Divulgar as medidas de combate ao insucesso escolar, quando existentes,
identificando a necessidade de outras.
2º semestre do
ano lectivo
2011/2012
Alta Taxas de sucesso do próximo
Relatório
Dinamizar a organização de Seminários/Congressos/Encontros no IPB, no âmbito do
curso de Engenharia do Ambiente.
2º semestre do
ano lectivo
2011/2012
Média Nº de
Seminários/Congressos/Encontros
realizados no IPB, no âmbito do
curso de Engenharia do Ambiente
Incentivar o estabelecimento de Protocolos/Parcerias formais com entidades ligadas
à Engenharia do Ambiente.
2º semestre do
ano lectivo
2011/2012
Média Nº de Protocolos celebrados
Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011
91
Tentar acompanhar mais de perto o desenvolvimento de infra-estruturas que estão a
surgir na região, potenciais fornecedores de estágios ou empregadores dos nossos
alunos (e.g. Águas do Alentejo).
2º semestre do
ano lectivo
2011/2012
Média Nº de Protocolos celebrados
Incentivar a mobilidade internacional, ao abrigo do Programa ERASMUS e outras, por
parte de docentes e alunos do curso.
2º semestre do
ano lectivo
2011/2012
Média Nº de Alunos e docentes em
Mobilidade Internacional
A sobrecarga horária dos docentes, fruto da carência de docentes afectos ao curso,
deve ser contrariada: ela lesa substancialmente a qualidade do ensino ministrado,
inviabiliza mais investigação por parte do corpo docente e compromete a sua
formação.
Próxima
distribuição de
serviço docente
Média Nº de ETI afectos ao curso