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  • CURRCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAO ESPRITA

    INFANTO-JUVENIL

  • CURRCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAO ESPRITA

    INFANTO-JUVENIL

    l

    Ceclia Rocha e Equipe

    FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA

  • SumrioREAPRESENTAO ---------------------------------------- 7 APRESENTAO ------------------------------------------- 9

    1 - FUNDAMENTAO ---------------------------------------- 11

    2 - OBJETIVOS ------------------------------------------------- 13

    3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ---------------- 14a) caracterizao; b) elementos do processo; c) experincias de aprendizagem.

    4 - METODOLOGIA -------------------------------------------- 20

    5 - PLANO CURRICULAR ------------------------------------- 21a) caracterizao; b) estrutura pedaggica das EEE; c) contedo programtico.

    6 AVALIAO ------------------------------------------------ 25a) Tcnicas b) Instrumentos

    7 CONTEDO PROGRAMTICO (Desdobramento)

    Maternal ------------------------------------------------ 29 Jardim de Infncia ------------------------------------ 45 1 Ciclo de Infncia ---------------------------------- 65 2 Ciclo de Infncia ---------------------------------- 85 3 Ciclo de Infncia --------------------------------- 105 1 Ciclo de Juventude ------------------------------ 1332 Ciclo de Juventude ------------------------------ 1673 Ciclo de Juventude ------------------------------ 209

    8 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ----------------------- 261

  • REAPRESENTAOEstamos propondo ao Movimento Esprita esta nova

    edio do Currculo para Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil, revista e ampliada, fruto das observaes colhidas, aps oito anos da sua utilizao.

    Um projeto curricular deve estar aberto s modifica-es e correes que se fizerem necessrias aps sua aplicao e desenvolvimento.

    Sua estrutura deve ser suficientemente flexvel para in-tegrar e mesmo potencializar essas novas contribuies, em um processo de enriquecimento progressivo. (Coll, Csar, Psicolo-gia e Currculo. Ed. tica. So Paulo, 1996. p. 154)

    Esta nova edio, atendendo s observaes e con-tribuies dos companheiros da rea de infncia e juventude, acrescentou novas subunidades de estudo com seus conte-dos mnimos, contemplando aspectos da vida em sociedade e da vivncia crist, complementando assim a seqncia de temas j apresentados nas edies anteriores.

    Com essas modificaes as subunidades do Currcu-lo so suficientes para compor um cronograma de aulas, para todos os ciclos, durante um ano letivo.

    Tambm achamos conveniente incluir um quadro com a relao de atividades de ensino-aprendizagem que pode-ro ser utilizadas nos diversos ciclos da Escola de Evangeli-zao.

    A parte referente avaliao tambm foi ampliada com o propsito de reforar sua importncia e auxiliar o e-vangelizador a melhor compreend-la.

    Com as modificaes acima citadas, acreditamos oferecer ao Movimento Esprita um Currculo renovado, que possa atender s necessidades das crianas e jovens que freqentam as Escolas de Evangelizao e, que, ao mesmo tempo, disponibilize ao evangelizador novos subsdios para o desempenho da sua tarefa.

    Braslia, janeiro de 2006

  • APRESENTAO Esta nova verso do Currculo de Ensino Doutrin-rio-Evanglico, oferecido pela Federao Esprita Brasilei-ra ao Movimento Esprita nacional, resultante de um grande intercmbio de experincias vivenciadas por esse mesmo Movimento e repassadas a todos os envolvidos na tarefa de evangelizao infanto-juvenil, por meio das reunies das Comisses Regionais do CFN, abrangendo as regies Norte, Nordeste, Centro e Sul do Pas. , pois, produto dos mais profcuos debates e discusses em tor-no do que convm delicada e complexa tarefa de colo-car as novas geraes em contato com a mensagem do Cristo e com os ensinamentos do Espiritismo. Procurou-se, realizando um trabalho consistente e cooperativo, a coerncia com os objetivos gerais da Evangelizao Esprita. Fiel a essa coerncia, elegeu-se uma metodologia inspirada em Jesus e em Kardec, sem priv-la dos recur-sos atuais das reas de ensino e aprendizado, levando-se em conta, tambm, as necessidades do meio social. Com esse procedimento, so atendidas as expec-tativas do pensamento moderno no campo da Educao, sem que se percam de vista as diretrizes que norteiam a tarefa evangelizadora, dirigida criana e ao jovem. Esperamos que a presente proposta curricular venha ocupar o espao que lhe devido por atender, de modo amplo, os anseios daqueles que se dedicam ao trabalho de Evangelizao Esprita junto aos que de-sabrocham para a vida fsica, ansiosos por renovao espiritual.

    Braslia, 24 de outubro de 1997

  • 1 - FUNDAMENTAO H mil facetas de encarar um mesmo fato. Ns prprios, ao longo dos anos, vamos mudando nossa interpretao a respeito de assuntos e problemas que nos pareciam definitivamente equaciona-dos e que hoje apresentam novos ngulos bem distanciados daque-les que, em dado momento, nos pareceram conclusivos.

    Esse fenmeno retrata, com fidelidade, o processo que carac-teriza a evoluo do pensamento. As experincias pessoais aliadas s alheias, ao estudo, observao e reflexo nos levam a refor-mular conceitos que geram toda uma mudana na maneira de pen-sar, de sentir e de agir maneira que peculiar a cada indivduo.

    No campo do ensino em geral, temos visto, ao longo do tempo, mudanas, por vezes radicais, nos enfoques e metodologias educa-cionais, na sua filosofia de interpretao, bem como na de procedi-mentos nos quais identificamos focos de ateno e de interesses, seno antagnicos, pelo menos to diversos que parecem nunca se encontrar.

    Estabelecer linhas mestras ou um eixo filosfico em torno do qual possamos nos encontrar no tarefa fcil nesse labirinto de en-foques to diversificados e de ngulos de viso to parciais, com os quais cada um de ns costuma ver os fatos relativos educao, es-pecialmente Evangelizao Esprita.

    Todavia, com o devido respeito aos filsofos, pedagogos, psi-clogos de todas as Escolas antigas e atuais, e a outros expoentes das Cincias afluentes da Educao, temos em mira as bases do Evangelho de Jesus o maior filsofo, o mais competente dos pedagogos e as da Codificao Kardequiana, as quais enfeixam os princpios norteadores, capazes de orientar todo o processo de renovao do homem, no rumo do seu aperfeioamento moral, tico, afetivo, intelectual e social.

    Ponto de encontro de todos os espritas, denominador comum a todos os que professam o Espiritismo, esses princpios nos levaro aos fins a que nos propomos com a Evangelizao Esprita, ainda que por caminhos bastante diversificados.

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    Esses caminhos, entretanto, tm uma meta comum Jesus.

    Vs me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou (Joo, 13:13), asseverava Jesus, dando cumprimento a toda uma proposta educacional, cujo fim ltimo pode ser sintetizado nes-sas palavras:

    Sede, pois, vs outros, perfeitos, como perfeito o vosso Pai Celestial. (Mateus, 5:48)

    Perfectibilidade, integrao com as leis divinas, autoconheci-mento, transformao para o bem, eis a meta que toda educao, verdadeiramente inspirada nos postulados cristos, deve buscar.

    Sendo o Espiritismo a revivescncia do Cristianismo, nada mais natural que ele tenha no seu interior uma dimenso essencial-mente educativa, uma proposta de educao moral voltada para a formao do homem cristo, do homem de bem.

    So essas as idias que fundamentam esta nova verso do Currculo, entendido como uma proposta norteadora da organizao de experincias pedaggicas a serem vivenciadas por evangelizan-dos e evangelizadores, com vistas construo de uma nova era pa-ra a Humanidade, propiciada pela ao transformadora que caracteri-za a mensagem crist-esprita.

    2 - OBJETIVOS Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as rela-es da matria bruta: as leis fsicas, cujo estudo pertence ao dom-nio da Cincia.

    As outras dizem respeito especialmente ao homem considera-do em si mesmo e nas suas relaes com Deus e com seus seme-lhantes. Contm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: so as leis morais. (Ref. 21. Parte 3, cap. I, perg. 617.)

    O conhecimento de si mesmo , portanto, a chave do progres-so individual. (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 919.)

    O homem de bem respeita, enfim, em seus semelhantes, to-dos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer

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    que os mesmos direitos lhe sejam respeitados. (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 918.)

    Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da Evangelizao Infanto-Juvenil:

    a) Promover a integrao do evangelizando: consigo mesmo; com o prximo; com Deus.

    b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: da lei natural que rege o Universo; da natureza, origem e destino dos Espritos bem como de

    suas relaes com o mundo corporal.

    c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crtico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidado do Universo, agente de transformao de seu meio, rumo a toda perfeio de que suscetvel.

    3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMa) Caracterizao

    Ao elaborarem-se as orientaes pedaggicas em que se baseia este Currculo, buscou-se, nas figuras de Jesus e de Kardec, a inspirao e as informaes necessrias. Observa-se que ambos esto identificados com a edu-cao do homem e que suas idias oferecem um roteiro seguro para a Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil. Jesus ensinou por meio do exemplo e, durante sua pregao, utilizava situaes concretas com histrias da vi-vncia do dia-a-dia do povo.

    Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observao, na anlise dos fenmenos e no amor, lies a-preendidas do mtodo pestalozziano. Imprimiu em seu traba-lho objetividade, clareza, lgica, raciocnio reto, linguagem apropriada e inteligvel, o que tornou sua obra modelo de bom senso e de conciso.

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    Nesses dois exemplos de educadores est baseado o processo pedaggico utilizado neste Currculo. O presente plano curricular foi elaborado a partir do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, visan-do a obter um direcionamento coerente dos contedos de en-sino, tal como procederam Jesus e Kardec o Mestre, na referncia ao cotidiano, que foi o veculo de Suas sublimes li-es e o Codificador, na elaborao da Obra Bsica que alicera a Doutrina Esprita.

    b) Elementos do Processo Ensino-Aprendizagem x O Evangelizando O evangelizando um ser espiritual, criado por Deus

    e que participa dos dois planos da vida: do fsico e do espiritual.

    Como ser espiritual, traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetria evolutiva; seu destino toda a per-feio de que suscetvel e, para isso, conta com o tempo necessrio, pois que seu esforo de aperfeioamento no se circunscreve, apenas, a uma existncia terrena. (Ref.30, p.29)

    Nesse processo de auto-aperfeioamento, o educando se transforma e transforma a realidade que o circunda.

    Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, ao mesmo tempo que integrado com seu grupo social e com a Natureza, da qual faz parte.

    x O Evangelizador , do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma

    bagagem acumulada ao longo da sua trajetria de evoluo, vivenciando, ele tambm, o processo de auto-aperfeioa-mento e auxiliando a construo de um mundo melhor.

    Como facilitador do conhecimento esprita, oferecido pe-lo Centro Esprita s novas geraes, o evangelizador dever reunir determinadas caractersticas que favoream seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizan-do e o conhecimento adquirido, de maneira sistematizada, na Doutrina.

    Assim, importante que ele: conhea os contedos doutrinrios;

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    seja um referencial de comportamento tico, luz dos ensinamentos de Jesus;

    esteja convencido de que a Evangelizao Esprita ir contribuir para a transformao moral da Humanidade;

    tenha entusiasmo pela tarefa; seja flexvel e receptivo aquisio de novos

    conhecimentos; tenha uma viso integrada do Currculo da Evangeli-

    zao e de sua insero no Movimento Esprita; saiba escolher metodologias que possibilitem ao

    evangelizando construir, elaborar e expressar seu co-nhecimento;

    tenha sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento, o aluno e sua realidade.

    x A Famlia Qual, para este (o Esprito), a utilidade de passar pelo estado de infncia?

    Encarnando, com o objetivo de se aperfeioar, o Esp-rito, durante esse perodo, mais acessvel s impresses que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educ-lo. (Ref. 21. Parte 2, cap. VII, perg. 383.)

    Os pais espritas so depositrios da confiana de Deus no encaminhamento dos filhos na vida terrena e, sendo a famlia o ponto de origem do evangelizando, seu respaldo indispensvel ao desenrolar do processo de evangelizao.

    Para tanto, pais ou responsveis pelos evangelizandos precisam:

    estar conscientizados de que a educao de seus filhos deve estar embasada nos fundamentos espritas;

    acompanhar, de perto, a atuao da Escola de Evange-lizao do Centro que freqentam;

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    participar das reunies de Pais e Evangelizadores; freqentar os grupos de estudo.

    Quando a famlia fica alheia ao processo de evangeliza-o, coloca-se em situao de flagrante incoerncia perante aquilo em que cr ou admite como certo e o que faz ou induz os outros a fazer. (Ref. 30, p. 31.)

    x O Meio Social O isolamento absoluto contrrio lei da Natureza: por

    isso o homem busca viver em sociedade. Isolado, no lhe possvel progredir por no dispor de todas as faculdades. (Ref.21. Parte 3, cap. VII, perg. 766, 767 e 768.)

    A convivncia com os outros homens que lhe faculta a elaborao do conhecimento.

    Vivenciando os princpios espritas, evangelizando, evangelizador e famlia se integraro com o meio social mais amplo, contribuindo para a construo de um mundo mais evangelizado.

    x Os Contedos de Ensino Buscando em Cristo e em Kardec os fundamentos para

    a linha didtico-pedaggica adotada, lembramos a palavra evanglica, quando ensina: Ningum, depois de acender uma candeia, a pe em lugar escondido, nem debaixo do al-queire, mas no velador a fim de que os que entram vejam a luz. (Lucas, 11:33.)

    Os contedos estabelecidos neste Currculo esto dis-postos de tal modo que, bem aplicados, levaro ao atingimen-to dos objetivos propostos. Assim, alm do conjunto de co-nhecimentos doutrinrios, so contemplados os hbitos, as a-titudes, as habilidades e os valores a serem desenvolvidos e vivenciados pelos evangelizandos. Na sua organizao, fo-ram considerados os aspectos de seleo, adequao e rele-vncia, tornando-os bastante significativos.

    A matria de ensino est apresentada numa seqncia que permite a sua distribuio ao longo do tempo destinado ao estudo, objetivando-se que os assuntos se relacionem e

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    se reforcem, dentro dos critrios de continuidade e seqncia, bem como no de flexibilidade.

    Esto includos, tambm, os aspectos da integrao ver-tical e horizontal, assim entendidos: vertical, quando conside-ra sua ordenao seqencial, lgica e especfica, em que de-terminados temas ou aes preparam as seguintes, facilitan-do a aprendizagem em decorrncia do nvel crescente de complexidade dos assuntos; horizontal, quando considera a importncia do seu relacionamento com outros contedos ou com outras reas do conhecimento, situados no mesmo nvel de complexidade. Essa dupla integrao facilita a assimilao e evita a fragmentao do conhecimento, proporcionando a sua percepo integral.

    c) Experincias de Aprendizagem Antigamente, a escola, instituio social criada para

    transmitir o conhecimento sistematizado s geraes imatu-ras, adotava mtodos de ensino e aprendizagem que hoje so considerados obsoletos.

    Neles, os contedos eram tratados verbalisticamente e o papel do aluno era somente o de memoriz-los e reproduzi- -los muito bem, escrita e oralmente.

    A partir do sculo passado, a viso de alguns pensa-dores e o desenvolvimento cada vez mais acelerado das cincias e da tecnologia determinaram mudanas no rela-cionamento do homem com o meio fsico e com os seus semelhantes.

    Assim, a escola passou a ser chamada no s para transmitir o saber acumulado pela Humanidade hoje mais complexo, vasto e bastante diversificado como tambm pa-ra incentivar outras reas da mente, relativas capacidade de reflexo, de avaliao crtica e de criao.

    As experincias de aprendizagem previstas pela Escola Esprita de Evangelizao so situaes simuladas, planeja-das pelo Evangelizador para serem vivenciadas pelo educan-do, com o fim de favorecer a aquisio dos contedos de en-sino. Portanto, nessas experincias, a nfase dada s ativi-dades do educando, pois ele aprende por meio do que faz.

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    Essa viso educativa forma um consenso em torno de alguns aspectos importantes da aprendizagem:

    x Construo do conhecimento Deve ser entendida como a capacidade que tem o edu-

    cando de estabelecer relaes dos contedos especficos, de que est se apropriando, com outras reas do conheci-mento, com sua prpria bagagem haurida em outras e-xistncias , tirando concluses e construindo seu prprio saber.

    A construo do conhecimento envolve as trs dimen-ses da personalidade humana:

    y Dimenso cognitiva que se refere seleo e estruturao dos conhecimentos; aprendizagem significativa, ao saber aliado ao desenvolvimento do raciocnio; capacidade de resolver problemas e de enfrentar situaes novas, utilizando os conhe-cimentos adquiridos. y Dimenso socioafetiva diz respeito a valores, mo-

    tivaes, afeto, relacionamentos, segurana, auto-confiana, equilbrio emocional, concentrao e en-frentamento de dificuldades.

    A desateno aos aspectos socioafetivos pode ser decisiva na construo do conhecimento, por ocasionar um bloqueio ao processo de aprendizagem.

    y Dimenso psicomotora envolve as condies fsi-cas, tais como: o controle motor, a postura, a ali-mentao e a resistncia fsica.

    Alm do preparo intelectual e do emocional, o evan-gelizando precisa estar em boa forma fsica para a sua for-mao integral.

    Concorrendo para o alcance dos objetivos propostos, as atividades do evangelizando devero ser:

    Dinmicas e desafiadoras que, despertando o in-teresse e a curiosidade do evangelizando, propor-cionem sua participao ativa, levando-o a aplicar

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    solues evanglico-doutrinrias na resoluo dos problemas cotidianos.

    Significativas que tenham interesse para o evangelizando; que venham ao encontro de suas expectativas.

    Encadeadas que obedeam a uma determinada seqncia gradativa, do mais fcil para o mais dif-cil, do mais simples para o mais complexo, da par-te para o todo, do prximo para o distante, do co-nhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato.

    Individuais que estejam ao nvel de cada evange-lizando, em particular, permitindo o atendimento s diferenas individuais, pois, embora o desenvol-vimento se processe por leis universais, condicio-nam-se s circunstncias crmicas particulares (condies bio-psico-scio-econmico-culturais-espirituais).

    Grupais que proporcionem ao evangelizando ati-vidades com outros evangelizandos, facilitando o processo de convivncia fraterna nos padres da solidariedade e da tolerncia, aproveitando-se o ensejo para estabelecimento de laos afetivos e de formao de grupos espontneos caractersticas do processo de socializao da criatura, na infn-cia e na adolescncia.

    Essas condies devem ser observadas na elabora-o do momento didtico que caracteriza o encontro evange-lizador e evangelizando.

    Portanto, ao elaborar o seu plano de aula, o evange-lizador precisa buscar atividades que atendam aos aspectos anteriormente citados.

    x Expresso do conhecimento Nenhuma experincia de aprendizagem pode abrir

    mo do momento da expresso do conhecimento, adquirido pelo evangelizando.

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    Pela expresso ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expresso oral, escrita, grfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interao pensamento e linguagem e a interao social. por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.

    4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o mtodo foi definido no captulo que trata do processo ensino-aprendizagem.

    Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currculo sugere que os ensinamen-tos (transmisso e apropriao do conhecimento) partam das situa-es da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizaes. Parte do simples para o complexo e se amolda s experincias socioculturais e espirituais do evangelizando.

    Partindo-se da realidade externa a sociocultural que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimenso espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispe, a sua evangeliza-o. Guardadas as diferenas, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situaes concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar s culminncias da sabedoria espiritual que as Suas lies encerram.

    Do mesmo modo, recomenda o presente Currculo que se te-nha como orientao o mtodo adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificao Esprita, obtendo, pela organizao e sabedoria das perguntas, a excelncia das respostas.

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    Pela expresso ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expresso oral, escrita, grfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interao pensamento e linguagem e a interao social. por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.

    4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o mtodo foi definido no captulo que trata do processo ensino-aprendizagem.

    Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currculo sugere que os ensinamen-tos (transmisso e apropriao do conhecimento) partam das situa-es da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizaes. Parte do simples para o complexo e se amolda s experincias socioculturais e espirituais do evangelizando.

    Partindo-se da realidade externa a sociocultural que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimenso espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispe, a sua evangeliza-o. Guardadas as diferenas, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situaes concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar s culminncias da sabedoria espiritual que as Suas lies encerram.

    Do mesmo modo, recomenda o presente Currculo que se te-nha como orientao o mtodo adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificao Esprita, obtendo, pela organizao e sabedoria das perguntas, a excelncia das respostas.

    O mtodo adotado deve, ainda, considerar o raciocnio e a re-flexo, permitindo ao evangelizando elaborar as prprias concluses, incorporando-as definitivamente ao seu patrimnio pessoal.

    Em razo disso, sugere-se uma metodologia que propicie a participao ativa dos evangelizandos por meio de: problematizao, debate, exposio interativo-dialogada, pesquisa, experimentao, trabalho em grupo, dramatizao, construo de modelos, estudo do meio, seminrio, apresentao de aulas pelos alunos, artes cni-cas (msica, teatro e suas modalidades), artes plsticas (desenho, pintura, modelagem etc.), e outros procedimentos que estejam de acordo com essa mesma orientao metodolgica.

    5 - PLANO CURRICULARa) Caracterizao: sendo o currculo definido como um con-

    junto de experincias vividas pelo aluno, sua organizao envolve:

    Ncleo central (contedos doutrinrios) a ser desenvolvi-do mediante atividades didticas, atividades de expres-so artstica, recreativas e de autoconhecimento, que permitam ao evangelizando viver de acordo com os prin-cpios da Doutrina Esprita.

    Parte complementar, caracterizada por prticas educati-vas que favoream a integrao do evangelizando na Casa Esprita e enriqueam a sua vivncia da Doutrina, tais como: atividades de assistncia social, administrati-vas, campanhas educativas etc.

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    b) Estrutura Pedaggica da Escola de Evangelizao Esp-rita Infanto-Juvenil

    JUVENTUDE - 3 Ciclo 18 a 21 anos

    JUVENTUDE - 2 Ciclo 15 a 17 anos

    JUVENTUDE - 1 Ciclo 13 e 14 anos

    INFNCIA - 3 Ciclo 11 e 12 anos

    INFNCIA - 2 Ciclo 9 e 10 anos

    INFNCIA - 1 Ciclo 7 e 8 anosJARDIM

    5 e 6 anosMATERNAL3 e 4 anos

    ORDENAO SEQENCIAL DOS CONTEDOS

    INTEGRAO HORIZONTAL

    c) Contedo programtico Considerando que a proposta da Evangelizao Esprita oferecer ao evangelizando o conhecimento e a prtica da Doutrina Esprita, fundamentada na filosofia do Cristo, o contedo programtico ser desenvolvido em quatro mdu-los, contendo unidades e subunidades:

    Mdu lo I - O Espiritismo x I Unidade: A Criao Divina x II Unidade: A ligao do Homem com Deus x III Unidade: Bases do Espiritismo

    Mdulo II - O Cristianismo x I Unidade: Antecedentes Histricos x II Unidade: Jesus e sua Doutrina x III Unidade: Jesus e Kardec

    Inte

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    Mdulo III - Conduta EspritaVivncia Evanglica x I Unidade: O Auto-aperfeioamento x II Unidade: Relaes Familiares x III Unidade: Relaes Sociais x IV Unidade: Relaes do Homem com a Natu-

    rezaMdulo IV - Movimento Esprita x I Unidade: Espiritismo e Movimento Esprita x II Unidade: A Organizao do Movimento

    Esprita Os mdulos I e II, O Espiritismo e O Cristianismo permi-tem conhecer os fundamentos da Doutrina Esprita e da Doutrina do Cristo, correlacionando-os entre si e dando oportunidade ao evangelizando, com o apoio do mdulo III, Conduta Esprita, da sua vivncia e aplicao. O mdulo IV, Movimento Esprita, d uma viso da vasta seara, alm de outras, nas quais o evangelizando realizar a prtica da convivncia fraterna com seus semelhantes e a da cooperao nas atividades coletivas de socorro, de estudo, de trabalho, de divulgao, enfim, da construo de um mundo melhor pelo esforo conjunto.

    d) Quadro de recursos de ensino-aprendizagem, sugeridos para as vrias faixas etrias

    ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C

    1. Atividades cooperativas X X X X X X 2. Biblioteca X X X X X X X X 3. Campanhas educativas X X X X X X X X 4. Canto X X X X X X X X 5. Cine debate X X X 6. Composio de textos X X X X X 7. Computador / Internet X X X X X 8. Confraternizaes estaduais X X X X 9. Consulta a jornais, revistas

    etc. X X X X X X

    10. Contao de histrias X X X X 11. Coro falado e jogral X X X X X X X 12. Desenho e pintura X X X X X 13. Dinmicas de grupo X X X X X X

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    ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C

    14. Discusso circular X X X X 15. Dobradura X X X X X 16. Dramatizao X X X X X 17. Entrevistas X X X X X 18. Excurses X X X X 19. Exploso de idias X X X X X X 20. Exposio dialogada X X X X X X X X 21. Exposio narrativa X X X X X X X X 22. Expresso corporal X X X X X X X 23. Fantoches e bonecos variados X X X X 24. Feira cultural e de arte X X X X X X X 25. Festividades e comemoraes X X X X X X X X 26. Filmes X X X X X X X X 27. Formulao de hipteses X X X X X 28. Ilustraes X X X X X X X X 29. Instrumentos musicais (bandinha rtmica)

    X X X X

    30. Integrao na Casa Esprita a) Atividade doutrinria b) Assistncia social c) Atividades administrativas d) Evangelizao da Infncia e) Atividades de apoio

    X

    X

    X

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    XXXXX

    XXXXX

    31. Intercmbio X X X 32. Jogos de imitao X X X 33. Jogos de sombras X X X X X 34. Jogos didticos X X X X X X X 35. Jogos recreativos X X X X X 36. Jogral ou coro falado X X X X X 37. Livros e revistas X X X X X X X X 38. Maquetes X X X X 39. Modelagem X X X X 40. Multimdia (datashow) X X X X X 41. Msica: CDs, fitas cassete X X X X X X X X 42. Painel simples e integrado X X X X 43. Passeios X X X X X X X X 44. Perguntas e respostas X X X X X X X X 45. Poesia, contos X X X X X X X X 46. Quadro mural X X X X X X X X 47. Recorte e colagem X X X X X 48. Relato de experincias X X X X 49. Seminrio, simpsio X X X X

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    ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C

    50. Situao-problema X X X X X X 51. Teatro X X X X X 52. Televiso X X X X X X X 53. Trabalho com fichas X X X X X 54. Transparncias X X X X 55. Visitas assistenciais X X X X X

    6 - AVALIAO Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, inter-rogava a minha conscincia, passava revista ao que fizera e pergun-tava a mim mesmo se no faltara a algum dever (...). Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas aes, inquiri como a qualificareis, se praticada por outra pessoa. (...) (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 919.) Avaliar uma atitude prpria do ser humano diante das aes intencionais que promove. Entretanto, avaliar no aprovar, desapro-var ou simplesmente medir conhecimentos.

    , sobretudo, estar atento, no caso especfico da Evangeliza-o Infanto-Juvenil, aos resultados, isto , s mudanas de compor-tamento, observveis, ao longo do processo ensino-aprendizagem, por meio de:

    1. Coleta de dados sobre comportamento cognitivo, afetivo e social, registrando os aspectos relacionados freqncia e participao do evangelizando, e sobre aquisio de co-nhecimentos e mudanas de comportamento (observveis).

    2. Anlise dos dados levantados. 3. Comparao desses dados com os objetivos estabelecidos.

    Desse estudo comparativo, pode-se inferir se os resultados esperados foram alcanados, total ou parcialmente, e concluir que medidas devero ser tomadas para que o processo ensino- -aprendizagem, efetivamente, favorea a consecuo dos objetivos da tarefa evangelizadora. oportuno salientar que, na coleta de dados sobre o compor-tamento (cognitivo, afetivo e social), devem figurar todos os envolvi-dos no processo educativo: evangelizador, evangelizando, famlia e meio social.

  • 26

    Em se tratando de Evangelizao do homem, fcil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado especfico da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus , porquanto as transformaes internas, as grandes revo-lues nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito auto-avaliao de cada indivduo, a ca-minho da evoluo plena.

    Tcnicas de avaliao As tcnicas de avaliao so formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliao, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma tcnica de avaliao de fundamental im-portncia o que se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petncia a ser avaliada, uma tcnica especfica deve ser escolhida. Pode ser:

    a) de conhecimento evoca informaes tericas, estruturas, fa-tos especficos, critrios, princpios etc.;

    b) de compreenso refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicao e no apenas o repetir de palavras;

    c) de aplicao diz respeito habilidade para usar abstraes em situaes particulares e concretas;

    d) de anlise a capacidade de desdobrar uma comunicao em suas partes ou unidades (processo de anlise);

    e) de sntese capacidade de organizar as partes de uma comu-nicao em um todo (processo de sntese);

    f) de julgamento refere-se habilidade para fazer julgamentos ou emitir juzos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.

    Instrumentos de avaliao Os instrumentos de avaliao podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. So ins-trumentos objetivos:

    a) questionrios (perguntas abertas e/ou fechadas);

  • 27

    Em se tratando de Evangelizao do homem, fcil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado especfico da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus , porquanto as transformaes internas, as grandes revo-lues nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito auto-avaliao de cada indivduo, a ca-minho da evoluo plena.

    Tcnicas de avaliao As tcnicas de avaliao so formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliao, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma tcnica de avaliao de fundamental im-portncia o que se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petncia a ser avaliada, uma tcnica especfica deve ser escolhida. Pode ser:

    a) de conhecimento evoca informaes tericas, estruturas, fa-tos especficos, critrios, princpios etc.;

    b) de compreenso refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicao e no apenas o repetir de palavras;

    c) de aplicao diz respeito habilidade para usar abstraes em situaes particulares e concretas;

    d) de anlise a capacidade de desdobrar uma comunicao em suas partes ou unidades (processo de anlise);

    e) de sntese capacidade de organizar as partes de uma comu-nicao em um todo (processo de sntese);

    f) de julgamento refere-se habilidade para fazer julgamentos ou emitir juzos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.

    Instrumentos de avaliao Os instrumentos de avaliao podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. So ins-trumentos objetivos:

    a) questionrios (perguntas abertas e/ou fechadas);

    b) escolha de uma resposta (falso-verdadeiro, mltipla escolha, associao etc.);

    c) evocao de uma resposta (completar lacunas, numerao etc.);

    d) ordenao de elementos (ordem correta, montagem, etapas seqenciais etc.);

    Esses instrumentos atendem, em geral, aos indicadores quantitativos.

    Os principais instrumentos subjetivos so:

    a) instrues para escrever, justificar, desenhar, pintar, modelar esboar etc.;

    b) dissertaes ou respostas discursivas;

    c) histrias para serem contadas, relatos de experincias, estudo de caso, anlise de um problema etc.

    Os instrumentos subjetivos so mais utilizados quando se pre-tende detectar valores qualitativos.

    Em princpio, um instrumento de avaliao considerado bom e representativo da realidade quando utiliza, de forma equilibrada, indicado-res quantitativos e indicadores qualitativos.

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    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x A

    s pl

    anta

    sS

    endo

    Deu

    s o

    cria

    dor

    de to

    das

    as c

    oisa

    s, ta

    m-

    bm

    crio

    u as

    pla

    ntas

    . A

    s pl

    anta

    s t

    m v

    ida

    e bu

    scam

    seu

    alim

    ento

    na

    terr

    a e

    na

    gua.

    E

    xist

    em v

    rio

    s tip

    os d

    e pl

    anta

    s: a

    s qu

    e d

    o flo

    -re

    s e

    fruto

    s; a

    s r

    vore

    s gr

    ande

    s e

    as p

    lant

    as r

    aste

    i-ra

    s, a

    s qu

    e se

    rvem

    de

    alim

    ento

    s et

    c.

    x Flo

    res

    e fru

    tos

    Qua

    ndo

    as p

    lant

    as c

    resc

    em, d

    o f

    lore

    s e

    fru

    -to

    s.A

    s flo

    res

    so

    de v

    rio

    s tip

    os e

    cor

    es.

    Ela

    s se

    des

    envo

    lvem

    a p

    artir

    de

    uma

    pequ

    ena

    sem

    ente

    joga

    da a

    o so

    lo.

    Os

    fruto

    s se

    rvem

    de

    alim

    ento

    s ao

    s ho

    men

    s e

    aos

    anim

    ais.

    x O S

    olO

    Sol

    ilum

    ina

    a Te

    rra e

    nos

    d

    calo

    r e lu

    z.

    O S

    ol a

    pare

    ce t

    odas

    as

    man

    hs

    e de

    sapa

    rece

    de

    pois

    , pro

    duzi

    ndo

    a no

    ite.

    Deu

    s cr

    iou

    o S

    ol q

    ue a

    quec

    e e

    ilum

    ina

    a Te

    rra.

  • 36

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    DU

    LO I

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    5

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x A L

    ua e

    as

    estre

    las

    A L

    ua e

    as

    estre

    las

    apar

    ecem

    no

    cu

    no

    ite.

    Ela

    s ilu

    min

    am a

    Ter

    ra q

    uand

    o o

    Sol

    se

    esco

    nde.

    A L

    ua

    di

    fere

    nte

    do S

    ol, n

    o te

    m c

    alor

    e a

    luz

    que

    irrad

    ia n

    o lh

    e

    prp

    ria.

    Exi

    stem

    mui

    tas

    estre

    las

    que

    brilh

    am n

    o c

    u.

    x Os

    anim

    ais

    Os

    anim

    ais

    so

    sere

    s vi

    vos

    cria

    dos

    por D

    eus.

    Exi

    stem

    vr

    ios

    tipos

    de

    anim

    ais:

    os

    anim

    ais

    de

    plo

    s, o

    s an

    imai

    s de

    pen

    as e

    os

    de e

    scam

    as.

    Ele

    s po

    dem

    viv

    er n

    a te

    rra o

    u na

    s g

    uas.

    Alg

    uns

    pode

    m v

    oar,

    mas

    out

    ros

    s s

    e ar

    rast

    am.

    Dev

    emos

    pr

    oteg

    -lo

    s co

    mo

    a

    toda

    a

    obra

    da

    Cria

    o.

    x Os

    inse

    tos

    Os

    inse

    tos

    tam

    bm

    faz

    em p

    arte

    da

    cria

    o

    de

    Deu

    s.

    Exi

    stem

    vr

    ios

    tipos

    de

    inse

    tos

    com

    o: a

    belh

    as,

    mos

    quito

    s, m

    osca

    s, fo

    rmig

    as e

    tc.

    Todo

    s t

    m u

    ma

    fun

    o n

    a C

    ria

    o D

    ivin

    a.

    Par

    a pr

    eser

    var

    a sa

    de

    fsic

    a, d

    evem

    os m

    ante

    r a

    casa

    lim

    pa e

    livr

    e d

    os in

    seto

    s qu

    e p

    odem

    tra

    nsm

    i-tir

    doe

    nas

    .

  • 37

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    DU

    LO I

    -

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    6

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x Os

    min

    erai

    sO

    s an

    imai

    s e

    as p

    lant

    as t

    m v

    ida.

    Os

    min

    erai

    s n

    o po

    ssue

    m v

    ida.

    Os

    min

    erai

    s s

    o re

    pres

    enta

    dos

    pelo

    s di

    fere

    ntes

    tip

    os

    de

    pedr

    as, p

    elo

    our

    o, p

    ela

    pra

    ta, p

    elo

    ferr

    o

    etc.

    Cad

    a tip

    o de

    min

    eral

    ser

    ve p

    ara

    uma

    dete

    rmi-

    nada

    fun

    o.

    Os

    hom

    ens

    utili

    zam

    as

    pedr

    as p

    ara

    cons

    truir

    casa

    s e

    ruas

    , o fe

    rro

    para

    con

    stru

    ir po

    ntes

    , o o

    uro

    e a

    prat

    a pa

    ra fa

    zer j

    ias

    .

    As

    pedr

    as e

    sto

    sob

    re a

    ter

    ra e

    den

    tro d

    as

    g

    uas

    dos

    rios

    e do

    s m

    ares

    .

    II. A

    LIG

    A

    O

    DO

    HO

    - M

    EM C

    OM

    DEU

    S A

    GR

    AD

    ECEN

    DO

    A D

    EUS

    x A p

    rece

    Dev

    emos

    agr

    adec

    er a

    Deu

    s po

    r to

    das

    as o

    bras

    da

    sua

    cria

    o.

    Ess

    e ag

    rade

    cim

    ento

    cha

    ma-

    se p

    rece

    ou

    ora

    o

    e, a

    o fa

    z-lo

    , dev

    emos

    fica

    r em

    sil

    ncio

    e p

    ensa

    r nas

    co

    isas

    bon

    itas

    cria

    das

    por E

    le.

  • 38

    MA

    TER

    NA

    LM

    D

    ULO

    II

    O C

    RIS

    TIA

    NIS

    MO

    Je

    sus

    Cris

    to v

    eio

    ao m

    undo

    ens

    inar

    a le

    i do

    amor

    e a

    frat

    erni

    dade

    ent

    re o

    s ho

    men

    s.E

    le n

    os e

    nsin

    ou a

    ser

    fra

    tern

    os,

    amig

    os,

    resp

    eito

    sos

    para

    com

    tod

    os e

    aci

    ma

    de t

    udo

    a au

    xilia

    r

    aque

    les

    que

    est

    o m

    ais

    nece

    ssita

    dos

    do q

    ue n

    s.

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    I. JE

    SUS

    E SU

    A D

    OU

    - TR

    INA

    O N

    ASC

    IMEN

    TO D

    E JE

    SUS

    Jesu

    s na

    sceu

    em

    Bel

    m,

    da J

    udi

    a. O

    loc

    al

    onde

    Ele

    nas

    ceu

    era

    mui

    to s

    impl

    es

    um

    a es

    treba

    -ria

    lu

    gar o

    nde

    se g

    uard

    am a

    nim

    ais.

    S

    ua v

    inda

    foi m

    uito

    impo

    rtant

    e pa

    ra a

    Hum

    ani-

    dade

    , pel

    as li

    es

    de

    amor

    que

    sem

    pre

    ensi

    nou.

    A F

    AM

    LIA

    DE

    JESU

    SO

    pai

    de

    Jesu

    s ch

    amav

    a-se

    Jos

    e

    a m

    e, M

    aria

    . Je

    sus

    era

    um b

    om fi

    lho,

    obe

    deci

    a a

    seus

    pai

    s,

    ajud

    ava-

    os n

    as ta

    refa

    s de

    cas

    a.

    O p

    ai d

    e Je

    sus

    era

    carp

    inte

    iro (t

    raba

    lhav

    a co

    m

    mad

    eira

    ) e J

    esus

    o a

    uxilia

    va n

    a of

    icin

    a.

    JESU

    S N

    OSS

    OM

    ESTR

    EJe

    sus

    conh

    ece

    mui

    tas

    cois

    as.

    Ele

    sab

    e m

    ais

    do q

    ue n

    s.

    Vei

    o ao

    mun

    do p

    ara

    ensi

    nar

    os h

    omen

    s a

    se-

    rem

    bon

    s.

    Jesu

    s ,

    po

    rtant

    o,

    o no

    sso

    mes

    tre,

    porq

    ue

    mes

    tre

    aqu

    ele

    que

    ensi

    na.

  • 39

    MA

    TER

    NA

    LM

    D

    ULO

    III

    CO

    ND

    UTA

    ESP

    RIT

    A

    VIV

    NC

    IA E

    VAN

    GL

    ICA

    O

    Cris

    tiani

    smo

    e o

    Esp

    iritis

    mo

    troux

    eram

    par

    a a

    Hum

    anid

    ade

    as n

    orm

    as d

    e be

    m v

    iver

    . V

    iver

    o E

    spiri

    tism

    o qu

    er d

    izer

    col

    ocar

    em

    pr

    tica

    o am

    or a

    o pr

    xim

    o e

    a ca

    ridad

    e.

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    I. R

    ELA

    ES F

    AM

    I-LI

    AR

    ESA

    FA

    ML

    IA

    D

    DIV

    A D

    IVIN

    A

    x O q

    ue

    a f

    amli

    a e

    com

    o vi

    ve

    Deu

    s cr

    iou

    os h

    omen

    s, o

    s an

    imai

    s e

    as p

    lant

    as.

    Todo

    s os

    ele

    men

    tos

    da s

    ua c

    ria

    o fo

    ram

    reun

    i-do

    s em

    fam

    lias

    . A

    ssim

    , exi

    stem

    as

    fam

    lias

    dos

    hom

    ens,

    as

    dos

    anim

    ais

    e as

    das

    pla

    ntas

    .A

    s pe

    ssoa

    s de

    um

    a fa

    mli

    a vi

    vem

    , na

    mai

    oria

    da

    s ve

    zes,

    em

    gru

    pos.

    O

    s an

    imai

    s de

    um

    a m

    esm

    a es

    pci

    e ou

    fam

    lia

    vive

    m e

    m b

    ando

    s.

    x A o

    rgan

    iza

    o d

    as

    fam

    lias

    As

    fam

    lias

    so

    con

    stitu

    das

    pel

    o pa

    i, pe

    la m

    e e

    pe

    los

    irmo

    s ou

    por

    aqu

    eles

    que

    so

    resp

    ons

    veis

    por

    n

    s.Ta

    mb

    m fa

    zem

    par

    te d

    a fa

    mli

    a os

    av

    s.

    Toda

    s as

    pes

    soas

    da

    fam

    lia

    tm

    dev

    eres

    a

    cum

    prir.

    O p

    rimei

    ro d

    ever

    a

    mar

    a t

    odos

    os

    que

    fa-

    zem

    par

    te d

    a fa

    mli

    a.

  • 40

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    DU

    LO II

    I

    C

    ON

    DU

    TA E

    SPR

    ITA

    V

    IVN

    CIA

    EVA

    NG

    LIC

    A

    C

    ON

    TIN

    UA

    O 1

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x A s

    ade

    da

    fam

    lia

    Par

    a m

    ante

    r a s

    ade

    , as

    pess

    oas

    deve

    m c

    uida

    r do

    cor

    po q

    ue D

    eus

    lhes

    deu

    e d

    o lu

    gar o

    nde

    vive

    m.

    Pod

    emos

    aju

    dar

    a m

    ante

    r no

    ssa

    fam

    lia

    com

    sa

    de,

    col

    abor

    ando

    na

    limpe

    za e

    na

    cons

    erva

    o

    do

    loca

    l em

    que

    viv

    emos

    .

    x Col

    abor

    ao

    na

    fa-

    mli

    aA

    vid

    a em

    fam

    lia

    torn

    a-se

    mel

    hor q

    uand

    o to

    dos

    se a

    juda

    m e

    coo

    pera

    m.

    Mes

    mo

    as c

    rian

    as p

    eque

    nas

    pode

    m c

    oope

    rar

    nas

    tare

    fas

    da c

    asa.

    C

    oope

    rar

    sign

    ifica

    ass

    umir

    um

    a ta

    refa

    e r

    ea-

    liz-

    la.

    x Obe

    din

    cia

    As

    pess

    oas

    de u

    ma

    fam

    lia

    norm

    alm

    ente

    se

    amam

    e q

    uere

    m o

    bem

    -est

    ar u

    mas

    das

    out

    ras.

    Nos

    sos

    pais

    ou

    resp

    ons

    veis

    tud

    o fa

    zem

    par

    a qu

    e na

    da d

    e m

    al n

    os a

    cont

    ea.

    P

    orta

    nto,

    dev

    emos

    obe

    dece

    r-lh

    es p

    orqu

    e el

    es

    sabe

    m o

    que

    m

    elho

    r par

    a n

    s.

    Obe

    dece

    ndo

    aos

    noss

    os p

    ais

    ou r

    espo

    nsv

    eis,

    ev

    itam

    os p

    erig

    os.

  • 41

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    D

    ULO

    III

    CO

    ND

    UTA

    ESP

    RIT

    A

    VIV

    NC

    IA E

    VAN

    GL

    ICA

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    2

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    II. R

    ELA

    ESSO

    CIA

    ISO

    S N

    OSS

    OS

    AM

    IGO

    SN

    ingu

    m p

    ode

    vive

    r soz

    inho

    .N

    s d

    epen

    dem

    os u

    ns d

    os o

    utro

    s.

    Aqu

    elas

    pes

    soas

    que

    nos

    so

    sim

    ptic

    as s

    e to

    rnam

    , com

    o te

    mpo

    , nos

    sos

    amig

    os.

    n

    eces

    srio

    term

    os a

    mig

    os.

    AS

    FAM

    LIA

    S D

    OS

    NO

    SSO

    S A

    MIG

    OS

    Nos

    sos

    amig

    os ta

    mb

    m t

    m s

    uas

    fam

    lias

    . A

    s fa

    mli

    as d

    os n

    osso

    s am

    igos

    pod

    em o

    u n

    o se

    r co

    nstit

    uda

    s co

    mo

    a no

    ssa,

    mas

    , co

    mo

    a no

    ssa,

    m

    erec

    em c

    arin

    ho e

    resp

    eito

    .

    AM

    OR

    AO

    PR

    XI

    MO

    O p

    rxi

    mo

    o

    noss

    o se

    mel

    hant

    e, i

    sto

    , u

    ma

    pess

    oa c

    omo

    ns.

    A

    pro

    fess

    ora,

    o m

    otor

    ista

    do

    ni-

    bus,

    o v

    arre

    dor d

    e ru

    a, o

    lixe

    iro, o

    ven

    dedo

    r de

    sorv

    e-te

    s et

    c, s

    o c

    onsi

    dera

    dos

    noss

    o pr

    xim

    o, e

    com

    o ta

    l m

    erec

    em n

    ossa

    sim

    patia

    , ate

    no

    e c

    onsi

    dera

    o.

    x Am

    izad

    eA

    lm

    das

    pes

    soas

    da

    noss

    a fa

    mli

    a ex

    iste

    m o

    u-tra

    s qu

    e vi

    vem

    nas

    cas

    as v

    izin

    has

    s n

    ossa

    s; q

    ue

    fre

    qen

    tam

    a m

    esm

    a es

    cola

    , qu

    e tra

    balh

    am j

    unta

    s,

    etc.

    e p

    elas

    qua

    is te

    mos

    afe

    io

    . E

    sses

    so

    os

    noss

    os a

    mig

    os.

  • 42

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    D

    ULO

    III

    CO

    ND

    UTA

    ESP

    RIT

    A

    VIV

    NC

    IA E

    VAN

    GL

    ICA

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    3

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    Par

    a vi

    ver

    bem

    com

    ele

    s, d

    evem

    os t

    er s

    empr

    e bo

    as m

    anei

    ras,

    tra

    tar

    todo

    s co

    m c

    arin

    ho,

    faze

    r pe

    -qu

    enos

    favo

    res

    e n

    o br

    igar

    .

    x Ale

    gria

    Ser

    ale

    gre

    m

    ostra

    r qu

    e se

    gos

    ta d

    a vi

    da, d

    os

    amig

    os e

    do

    prx

    imo.

    E

    m to

    dos

    os lu

    gare

    s de

    vem

    os e

    star

    ale

    gres

    ; na

    esco

    la,

    em c

    asa,

    nas

    brin

    cade

    iras,

    ond

    e qu

    er q

    ue

    se

    ja.

    x Bon

    dade

    Ser

    bom

    a

    juda

    r a q

    uem

    pre

    cisa

    , s

    er a

    mv

    el,

    re

    spei

    tar a

    s pe

    ssoa

    s, o

    s an

    imai

    s et

    c.

    Dev

    emos

    trat

    ar to

    dos

    com

    car

    inho

    e b

    onda

    de.

    As

    pess

    oas

    e os

    ani

    mai

    s se

    sen

    tem

    fel

    izes

    qu

    ando

    so

    trat

    ados

    com

    bon

    dade

    .

    x Res

    peito

    ao

    se

    me-

    lhan

    teS

    emel

    hant

    e

    toda

    cria

    tura

    que

    se

    asse

    mel

    ha a

    n

    s, q

    ue s

    e pa

    rece

    con

    osco

    : os

    pai

    s, o

    s irm

    os,

    os

    amig

    os,

    toda

    s as

    pes

    soas

    , en

    fim,

    so

    os

    noss

    os

    se

    mel

    hant

    es.

    Cum

    pre-

    nos

    trata

    r o

    sem

    elha

    nte

    mui

    to b

    em,

    com

    car

    inho

    e b

    onda

    de, a

    ssim

    com

    o de

    seja

    mos

    que

    el

    es n

    os tr

    atem

    .

  • 43

    MA

    TER

    NA

    L

    M

    D

    ULO

    III

    CO

    ND

    UTA

    ESP

    RIT

    A

    VIV

    NC

    IA E

    VAN

    GL

    ICA

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    4

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x Col

    abor

    ao

    Um

    a da

    s m

    anei

    ras

    de d

    emon

    stra

    r am

    or p

    elas

    pe

    ssoa

    s

    cola

    bora

    ndo

    com

    ela

    s.

    Col

    abor

    ar c

    om o

    s o

    utro

    s

    aju

    d-lo

    s e

    m s

    uas

    tare

    fas,

    fa

    zer a

    lgun

    s fa

    vore

    s,

    int

    eres

    sar-

    se p

    elas

    su

    as n

    eces

    sida

    des.

    Col

    abor

    ar

    ser

    vir.

    III. R

    ELA

    ES

    DO

    H

    OM

    EM C

    OM

    A

    NA

    TUR

    EZA

    RES

    PEIT

    O

    NA

    TUR

    EZA

    x Am

    or

    s pl

    anta

    s

    As

    plan

    tas

    so

    cria

    das

    por

    Deu

    s e

    deve

    m s

    er

    resp

    eita

    das

    e cu

    idad

    as c

    om c

    arin

    ho.

    Ela

    s no

    s d

    o al

    imen

    tos,

    enf

    eita

    m n

    osso

    s ja

    rdin

    s e

    nos

    do

    boa

    som

    bra.

    C

    olab

    oram

    os c

    om a

    pre

    serv

    ao

    da

    Nat

    urez

    a

    man

    tend

    o os

    qui

    ntai

    s e

    jard

    ins

    limpo

    s.

    x Am

    or a

    os a

    nim

    ais

    Os

    anim

    ais

    fora

    m c

    riado

    s po

    r Deu

    s.

    Dev

    emos

    res

    peita

    r os

    ani

    mai

    s, p

    ropo

    rcio

    nand

    o--lh

    es c

    ondi

    es

    par

    a qu

    e vi

    vam

    bem

    e p

    ossa

    m c

    um-

    prir

    o pa

    pel q

    ue lh

    es c

    abe

    na C

    ria

    o.

  • Jardim d

    e

    Infncia

    Curriculo Final06.indd 45 10/10/2006 14:44:23

  • Jardim d

    e

    Infncia

    Curriculo Final06.indd 45 10/10/2006 14:44:23

  • 47

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    DU

    LO I

    O

    ESP

    IRIT

    ISM

    O

    Por

    mei

    o do

    con

    heci

    men

    to d

    o E

    spiri

    tism

    o, o

    hom

    em, o

    ser

    inte

    ligen

    te d

    a C

    ria

    o, a

    pren

    de a

    res-

    peita

    r a

    obra

    div

    ina,

    da

    qual

    ele

    u

    ma

    expr

    ess

    o, a

    o m

    esm

    o te

    mpo

    em

    que

    apr

    ende

    a li

    gar-s

    e ao

    Pai

    C

    riado

    r. UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    I. A

    CR

    IA

    O

    DIV

    INA

    C

    OR

    PO: D

    D

    IVA

    DIV

    INA

    Dd

    iva

    um

    a do

    ao

    mui

    to e

    spec

    ial e

    que

    m a

    re

    cebe

    no

    pre

    cisa

    ped

    ir e

    nem

    pag

    ar a

    lgo

    em tr

    oca.

    M

    as n

    ingu

    m t

    em d

    ireito

    adq

    uirid

    o so

    bre

    a d

    diva

    .

    co

    mo

    um e

    mpr

    stim

    o pa

    ra s

    er u

    sado

    enq

    uant

    o fo

    r ne

    cess

    rio

    e c

    onve

    nien

    te.

    O c

    orpo

    u

    ma

    ddi

    va D

    ivin

    a,

    o in

    stru

    men

    to d

    e m

    anife

    sta

    o

    do

    Esp

    rito

    e

    nos

    co

    nced

    ido

    pelo

    im

    enso

    am

    or q

    ue D

    eus

    tem

    por

    ns

    . S

    endo

    ins

    trum

    ento

    de

    traba

    lho

    do E

    spri

    to,

    de-

    vem

    os c

    onse

    rv-

    lo e

    m c

    ondi

    es

    tal

    que

    pos

    sam

    os,

    por

    mei

    o de

    le,

    exer

    cer

    as f

    un

    es p

    ara

    as q

    uais

    re

    enca

    rnam

    os.

    Pod

    emos

    con

    side

    rar

    noss

    o co

    rpo

    com

    o um

    a ro

    u-pa

    pre

    cios

    a e

    prec

    isam

    os c

    uida

    r del

    a co

    m m

    uito

    car

    i-nh

    o pa

    ra q

    ue s

    e co

    nser

    ve e

    m c

    ondi

    es

    de

    ser u

    sada

    po

    r mui

    to te

    mpo

    .

  • 48

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    DU

    LO I

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    1

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    x Cui

    dado

    s co

    m o

    co

    rpo

    O c

    orpo

    a

    mor

    ada

    do E

    spri

    to e

    por

    isso

    dev

    e re

    cebe

    r cui

    dado

    esp

    ecia

    l. D

    a m

    esm

    a m

    anei

    ra q

    ue g

    osta

    mos

    de

    ver a

    cas

    a em

    que

    mor

    amos

    sem

    pre

    limpa

    e b

    em a

    rrum

    ada,

    a

    casa

    do

    noss

    o E

    spri

    to d

    eve

    esta

    r em

    per

    feita

    s co

    ndi-

    es

    par

    a as

    tare

    fas

    que

    deve

    real

    izar

    . U

    ma

    das

    final

    idad

    es d

    e D

    eus

    nos

    ter

    cria

    do f

    oi

    alca

    nar

    a f

    elic

    idad

    e, o

    cre

    scim

    ento

    esp

    iritu

    al e

    inte

    -le

    ctua

    l e a

    evo

    lu

    o m

    oral

    . O

    s cu

    idad

    os c

    om o

    cor

    po d

    evem

    ser

    rel

    ativ

    os a

    tu

    do a

    quilo

    que

    nos

    d

    aleg

    ria e

    bem

    -est

    ar,

    e ta

    nto

    pode

    ser

    a s

    ade

    fsi

    ca c

    omo

    a m

    enta

    l. As

    sim

    , con

    side

    rand

    o to

    do c

    uida

    do e

    pro

    gram

    ao

    qu

    e en

    volv

    e a

    prep

    ara

    o d

    o no

    sso

    corp

    o fs

    ico,

    mai

    s au

    men

    ta n

    ossa

    resp

    onsa

    bilid

    ade

    na s

    ua p

    rese

    rva

    o.

    O C

    OR

    PO:

    x H

    igie

    ne n

    a al

    imen

    -ta

    o

    A a

    limen

    ta

    o

    nece

    ssr

    ia p

    ara

    man

    ter o

    cor

    po

    sadi

    o. A

    dqui

    rir b

    ons

    hbi

    tos

    alim

    enta

    res

    um

    a da

    s m

    elho

    res

    man

    eira

    s de

    man

    ter a

    sa

    de d

    o co

    rpo.

    O C

    OR

    PO:

    x D

    ifere

    nas

    fsi

    cas

    Exi

    stem

    dife

    ren

    as f

    sica

    s en

    tre a

    s cr

    iatu

    ras:

    ra-

    a,

    peso

    , al

    tura

    , co

    r et

    c.;

    inde

    pend

    ente

    men

    te d

    esse

    s fa

    tore

    s, t

    odas

    so

    filh

    as d

    e D

    eus

    e to

    das

    mer

    ecem

    re

    spei

    to e

    am

    izad

    e.

  • 49

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    DU

    LO I

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    2

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    DEU

    S, P

    AI E

    CR

    IAD

    OR

    Deu

    s

    noss

    o P

    ai p

    orqu

    e no

    s cr

    iou.

    C

    riou

    tam

    bm

    tudo

    o q

    ue e

    xist

    e no

    Uni

    vers

    o (o

    S

    ol, a

    Ter

    ra, a

    Lua

    , as

    estre

    las

    etc.

    ). P

    odem

    os u

    tiliz

    ar a

    s ob

    ras

    da c

    ria

    o de

    vr

    ias

    man

    eira

    s, m

    as s

    empr

    e co

    m r

    espe

    ito e

    de

    acor

    do c

    om

    noss

    as n

    eces

    sida

    des.

    D

    eus

    crio

    u os

    Mun

    dos

    para

    ser

    em t

    amb

    m

    ap

    enas

    enq

    uant

    o fo

    rem

    nec

    ess

    rios

    para

    nos

    sa e

    vo-

    lu

    o

    loca

    is d

    e ed

    uca

    o e

    aju

    ste

    de s

    entim

    ento

    s.

    Pod

    emos

    diz

    er q

    ue D

    eus

    no

    sso

    Pai

    por

    que

    nos

    crio

    u e

    ch

    amad

    o de

    Cria

    dor p

    orqu

    e cr

    iou

    tudo

    o

    que

    exis

    te n

    o U

    nive

    rso.

    E

    le s

    e re

    vela

    atra

    vs

    da s

    ua C

    ria

    o.

    PRO

    VID

    NC

    IAD

    IVIN

    AD

    eus

    sem

    pre

    ouve

    , v

    e at

    ende

    aos

    ped

    idos

    jus-

    tos

    de s

    eus

    filho

    s.

    Deu

    s a

    ma

    e n

    o se

    esq

    uece

    dos

    seu

    s fil

    hos.

    D

    eus

    pro

    tege

    tod

    a a

    Sua

    cria

    o.

    D

    evem

    os c

    onfia

    r em

    Deu

    s co

    mo

    conf

    iam

    os n

    a-qu

    eles

    que

    nos

    am

    am e

    nos

    pro

    tege

    m, s

    ejam

    ele

    s os

    pa

    is, o

    u pr

    otet

    ores

    , ou

    amig

    os e

    tc.

  • 50

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    DU

    LO I

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    3

    UN

    IDA

    DES

    SUB

    UN

    IDA

    DES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    II. A

    LIG

    A

    O

    DO

    HO

    - M

    EM C

    OM

    DEU

    S C

    ON

    CEI

    TO D

    EPR

    ECE

    A p

    rece

    ou

    ora

    o o

    utra

    coi

    sa n

    o

    sen

    o u

    ma

    conv

    ersa

    que

    ent

    rete

    mos

    com

    Deu

    s, n

    osso

    Pai

    . C

    onve

    rsam

    os to

    dos

    os d

    ias

    com

    nos

    sos

    pais

    ; o

    mes

    mo

    deve

    mos

    faze

    r com

    rela

    o

    a D

    eus.

    A

    O

    DA

    PR

    ECE

    Se

    tens

    ora

    do,

    verd

    adei

    ram

    ente

    , en

    cont

    ras-

    te

    em p

    rofu

    nda

    com

    unh

    o co

    m

    as

    font

    es

    do

    gran

    de

    Bem

    . Que

    , sob

    o im

    puls

    o do

    Cria

    dor,

    far-

    te-

    o fru

    ir lu

    -ci

    dez

    e al

    egria

    , sa

    de

    e no

    vas

    ener

    gias

    . (R

    ef.

    38,

    cap.

    28.

    ) Q

    uand

    o pe

    dim

    os a

    Deu

    s pa

    ra q

    ue n

    os a

    jude

    e

    aos

    noss

    os ir

    mo

    s, r

    eceb

    emos

    da

    Sua

    bon

    dade

    um

    a re

    spos

    ta c

    ompa

    tvel

    com

    o c

    onte

    do

    da

    prec

    e.

    Deu

    s se

    mpr

    e no

    s of

    erec

    e aq

    uilo

    que

    mer

    ece-

    mos

    ou

    de q

    ue p

    reci

    sam

    os.

    EFEI

    TOS

    DA

    PR

    ECE

    O h

    bito

    de

    orar

    aju

    da a

    cria

    r as

    cond

    ie

    s pa

    ra

    que

    os e

    spri

    tos

    amig

    os n

    os a

    mpa

    rem

    e n

    os a

    uxili

    em.

    A p

    rece

    nos

    aju

    da m

    ante

    ndo

    noss

    a ca

    lma,

    nos

    m

    omen

    tos

    de d

    ificu

    ldad

    es.

  • 51

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    DU

    LO I

    O E

    SPIR

    ITIS

    MO

    CO

    NTI

    NU

    A

    O

    4

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    O h

    bito

    de

    orar

    dev

    e se

    r cul

    tivad

    o em

    toda

    s as

    cr

    iatu

    ras

    e es

    se a

    pren

    diza

    do d

    eve

    inic

    iar

    enqu

    anto

    so

    mos

    peq

    ueno

    s.

    Qua

    ndo

    faze

    mos

    um

    a pr

    ece

    atra

    mos

    , par

    a pe

    r-to

    de

    ns,

    bon

    s es

    prit

    os q

    ue fo

    rtale

    cem

    nos

    sa v

    onta

    -de

    e n

    os a

    juda

    m a

    ven

    cer o

    mal

    . P

    reci

    sam

    os a

    pren

    der a

    ped

    ir na

    s no

    ssas

    pre

    ces

    aqui

    lo q

    ue v

    ai n

    os fa

    zer b

    em e

    traz

    er fe

    licid

    ade.

  • 52

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IAM

    D

    ULO

    II

    O C

    RIS

    TIA

    NIS

    MO

    Cris

    tiani

    smo:

    dou

    trina

    de

    amor

    , fun

    dam

    enta

    da n

    os e

    nsin

    os d

    e Je

    sus.

    Je

    sus

    veio

    mos

    trar

    aos

    hom

    ens

    o ca

    min

    ho d

    o ve

    rdad

    eiro

    bem

    , aj

    udan

    do-o

    s a

    dese

    nvol

    ver

    a

    ca

    ridad

    e e

    o am

    or a

    o pr

    xim

    o. P

    rom

    eteu

    par

    a m

    ais

    tard

    e um

    Con

    sola

    dor,

    que,

    hoj

    e, r

    econ

    hece

    mos

    no

    Esp

    iritis

    mo.

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S

    I. J

    ESU

    S E

    SUA

    DO

    U-

    TRIN

    AA

    VID

    A D

    E JE

    SUS

    N

    asci

    men

    to

    Qua

    se t

    udo

    o qu

    e sa

    bem

    os d

    a vi

    da d

    e Je

    sus

    vem

    de

    narr

    ativ

    as r

    evel

    adas

    nos

    eva

    ngel

    hos,

    de

    ori-

    gem

    gre

    ga, q

    ue s

    igni

    fica

    boa

    nova

    .O

    nas

    cim

    ento

    de

    Jesu

    s

    o ep

    isd

    io q

    ue a

    ssin

    a-la

    o in

    cio

    da

    era

    cris

    t.

    Seg

    undo

    os

    evan

    gelis

    tas,

    o f

    ato

    acon

    tece

    u na

    p

    oca

    do r

    ecen

    seam

    ento

    ord

    enad

    o pe

    lo i

    mpe

    rado

    r ro

    man

    o C

    sar

    Aug

    usto

    . E

    sse

    cens

    o, o

    prim

    eiro

    rea

    li-za

    do n

    a P

    ales

    tina,

    tinh

    a po

    r ob

    jetiv

    o re

    gula

    rizar

    a c

    o-br

    ana

    de

    impo

    stos

    . M

    ateu

    s, s

    egui

    do p

    or L

    ucas

    , af

    irma

    que

    Jesu

    s na

    sceu

    em

    Bel

    m

    hoj

    e te

    rrit

    rio p

    ales

    tino.

    Jos

    , o

    es

    poso

    de

    Mar

    ia,

    futu

    ra m

    e d

    e Je

    sus,

    per

    tenc

    ia a

    um

    a fa

    mli

    a or

    igin

    ria

    daq

    uela

    cid

    ade

    e a

    regr

    a do

    re-

    cens

    eam

    ento

    exi

    gia

    que

    cada

    ind

    ivd

    uo s

    e al

    ista

    sse

    em s

    ua lo

    calid

    ade

    de o

    rigem

    . Por

    isso

    , a m

    aior

    ia d

    os

    espe

    cial

    ista

    s ac

    eita

    Bel

    m s

    em re

    serv

    as.

  • 53

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    D

    ULO

    II

    O C

    RIS

    TIA

    NIS

    MO

    C

    ON

    TIN

    UA

    O 1

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

    D

    OS

    MN

    IMO

    S D

    e pa

    ssag

    em p

    or e

    ssa

    cida

    de, J

    os

    e M

    aria

    pro

    cu-

    rara

    m o

    nde

    se a

    loja

    r. M

    as n

    o h

    avia

    um

    luga

    r par

    a el

    es

    na h

    ospe

    daria

    . Est

    ando

    o lo

    cal c

    heio

    , dev

    ido

    ao g

    rand

    e n

    mer

    o de

    pes

    soas

    vin

    das

    de o

    utra

    s re

    gie

    s pa

    ra o

    re-

    cens

    eam

    ento

    , o c

    asal

    teve

    que

    se

    acom

    odar

    nos

    fund

    os

    da h

    ospe

    daria

    , nu

    m e

    stb

    ulo,

    jun

    to

    man

    jedo

    ura

    dos

    an

    imai

    s. F

    oi a

    que

    Mar

    ia d

    eu

    luz.

    A V

    IDA

    DE

    JESU

    S

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    ua in

    fnc

    ia

    A in

    fnc

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    a ju

    vent

    ude

    de J

    esus

    no

    dev

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    r si

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    uito

    dife

    rent

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    qua

    lque

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    deu

    da

    Gal

    ilia

    , naq

    uela

    po

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    No

    tem

    po d

    e Je

    sus,

    o a

    nalfa

    betis

    mo

    era

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    deus

    do

    sexo

    mas

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    o. P

    ois,

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    etar

    13

    anos

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    men

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    com

    pare

    cer

    si

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    goga

    e l

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    ma

    pass

    agem

    da

    Tor

    (as

    Sag

    rada

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    scrit

    uras

    juda

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    sus

    teve

    cer

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    ente

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    sa e

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    Nas

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    eu e

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    que

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    Jes

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    a es

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    oca,

    as

    prof

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    de

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    ara

    filho

    , com

    a

    cita

    o:

    N

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    , ad

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    com

    a

    prof

    undi

    dade

    dos

    ens

    inam

    ento

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    e ac

    abar

    a de

    pro

    fe-

    rir n

    a si

    nago

    ga.

  • 54

    JAR

    DIM

    DE

    INF

    NC

    IA

    M

    D

    ULO

    II

    O C

    RIS

    TIA

    NIS

    MO

    C

    ON

    TIN

    UA

    O 2

    UN

    IDA

    DES

    SU

    BU

    NID

    AD

    ES

    CO

    NTE

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    MN

    IMO

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    tos

    da in

    fnc

    ia d

    e Je

    -su

    s, s

    o e

    les:

    1)V

    isita

    dos

    Mag

    os

    um

    gru

    po d

    e s

    bios

    apa-

    rece

    u em

    Jer

    usal

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    m re

    i dos

    jude

    us. (

    Mt,

    2:2)

    .

    2)Fu

    ga p

    ara

    o E

    gito

    D

    eus

    diss

    e a

    Jos

    que

    fugi

    sse

    para

    o E

    gito

    com

    tod

    a a

    fam

    lia.

    Ap

    s a

    mor

    te d

    e H

    erod

    es, J

    os

    volto

    u, e

    fixo

    u re

    sid

    ncia

    em

    N

    azar

    . 3)V

    isita

    ao

    Tem

    plo

    Q

    uand

    o tin

    ha