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CURRCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAO ESPRITA
INFANTO-JUVENIL
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CURRCULO PARA AS ESCOLAS DE EVANGELIZAO ESPRITA
INFANTO-JUVENIL
l
Ceclia Rocha e Equipe
FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA
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SumrioREAPRESENTAO ---------------------------------------- 7 APRESENTAO ------------------------------------------- 9
1 - FUNDAMENTAO ---------------------------------------- 11
2 - OBJETIVOS ------------------------------------------------- 13
3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ---------------- 14a) caracterizao; b) elementos do processo; c) experincias de aprendizagem.
4 - METODOLOGIA -------------------------------------------- 20
5 - PLANO CURRICULAR ------------------------------------- 21a) caracterizao; b) estrutura pedaggica das EEE; c) contedo programtico.
6 AVALIAO ------------------------------------------------ 25a) Tcnicas b) Instrumentos
7 CONTEDO PROGRAMTICO (Desdobramento)
Maternal ------------------------------------------------ 29 Jardim de Infncia ------------------------------------ 45 1 Ciclo de Infncia ---------------------------------- 65 2 Ciclo de Infncia ---------------------------------- 85 3 Ciclo de Infncia --------------------------------- 105 1 Ciclo de Juventude ------------------------------ 1332 Ciclo de Juventude ------------------------------ 1673 Ciclo de Juventude ------------------------------ 209
8 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ----------------------- 261
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REAPRESENTAOEstamos propondo ao Movimento Esprita esta nova
edio do Currculo para Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil, revista e ampliada, fruto das observaes colhidas, aps oito anos da sua utilizao.
Um projeto curricular deve estar aberto s modifica-es e correes que se fizerem necessrias aps sua aplicao e desenvolvimento.
Sua estrutura deve ser suficientemente flexvel para in-tegrar e mesmo potencializar essas novas contribuies, em um processo de enriquecimento progressivo. (Coll, Csar, Psicolo-gia e Currculo. Ed. tica. So Paulo, 1996. p. 154)
Esta nova edio, atendendo s observaes e con-tribuies dos companheiros da rea de infncia e juventude, acrescentou novas subunidades de estudo com seus conte-dos mnimos, contemplando aspectos da vida em sociedade e da vivncia crist, complementando assim a seqncia de temas j apresentados nas edies anteriores.
Com essas modificaes as subunidades do Currcu-lo so suficientes para compor um cronograma de aulas, para todos os ciclos, durante um ano letivo.
Tambm achamos conveniente incluir um quadro com a relao de atividades de ensino-aprendizagem que pode-ro ser utilizadas nos diversos ciclos da Escola de Evangeli-zao.
A parte referente avaliao tambm foi ampliada com o propsito de reforar sua importncia e auxiliar o e-vangelizador a melhor compreend-la.
Com as modificaes acima citadas, acreditamos oferecer ao Movimento Esprita um Currculo renovado, que possa atender s necessidades das crianas e jovens que freqentam as Escolas de Evangelizao e, que, ao mesmo tempo, disponibilize ao evangelizador novos subsdios para o desempenho da sua tarefa.
Braslia, janeiro de 2006
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APRESENTAO Esta nova verso do Currculo de Ensino Doutrin-rio-Evanglico, oferecido pela Federao Esprita Brasilei-ra ao Movimento Esprita nacional, resultante de um grande intercmbio de experincias vivenciadas por esse mesmo Movimento e repassadas a todos os envolvidos na tarefa de evangelizao infanto-juvenil, por meio das reunies das Comisses Regionais do CFN, abrangendo as regies Norte, Nordeste, Centro e Sul do Pas. , pois, produto dos mais profcuos debates e discusses em tor-no do que convm delicada e complexa tarefa de colo-car as novas geraes em contato com a mensagem do Cristo e com os ensinamentos do Espiritismo. Procurou-se, realizando um trabalho consistente e cooperativo, a coerncia com os objetivos gerais da Evangelizao Esprita. Fiel a essa coerncia, elegeu-se uma metodologia inspirada em Jesus e em Kardec, sem priv-la dos recur-sos atuais das reas de ensino e aprendizado, levando-se em conta, tambm, as necessidades do meio social. Com esse procedimento, so atendidas as expec-tativas do pensamento moderno no campo da Educao, sem que se percam de vista as diretrizes que norteiam a tarefa evangelizadora, dirigida criana e ao jovem. Esperamos que a presente proposta curricular venha ocupar o espao que lhe devido por atender, de modo amplo, os anseios daqueles que se dedicam ao trabalho de Evangelizao Esprita junto aos que de-sabrocham para a vida fsica, ansiosos por renovao espiritual.
Braslia, 24 de outubro de 1997
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1 - FUNDAMENTAO H mil facetas de encarar um mesmo fato. Ns prprios, ao longo dos anos, vamos mudando nossa interpretao a respeito de assuntos e problemas que nos pareciam definitivamente equaciona-dos e que hoje apresentam novos ngulos bem distanciados daque-les que, em dado momento, nos pareceram conclusivos.
Esse fenmeno retrata, com fidelidade, o processo que carac-teriza a evoluo do pensamento. As experincias pessoais aliadas s alheias, ao estudo, observao e reflexo nos levam a refor-mular conceitos que geram toda uma mudana na maneira de pen-sar, de sentir e de agir maneira que peculiar a cada indivduo.
No campo do ensino em geral, temos visto, ao longo do tempo, mudanas, por vezes radicais, nos enfoques e metodologias educa-cionais, na sua filosofia de interpretao, bem como na de procedi-mentos nos quais identificamos focos de ateno e de interesses, seno antagnicos, pelo menos to diversos que parecem nunca se encontrar.
Estabelecer linhas mestras ou um eixo filosfico em torno do qual possamos nos encontrar no tarefa fcil nesse labirinto de en-foques to diversificados e de ngulos de viso to parciais, com os quais cada um de ns costuma ver os fatos relativos educao, es-pecialmente Evangelizao Esprita.
Todavia, com o devido respeito aos filsofos, pedagogos, psi-clogos de todas as Escolas antigas e atuais, e a outros expoentes das Cincias afluentes da Educao, temos em mira as bases do Evangelho de Jesus o maior filsofo, o mais competente dos pedagogos e as da Codificao Kardequiana, as quais enfeixam os princpios norteadores, capazes de orientar todo o processo de renovao do homem, no rumo do seu aperfeioamento moral, tico, afetivo, intelectual e social.
Ponto de encontro de todos os espritas, denominador comum a todos os que professam o Espiritismo, esses princpios nos levaro aos fins a que nos propomos com a Evangelizao Esprita, ainda que por caminhos bastante diversificados.
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Esses caminhos, entretanto, tm uma meta comum Jesus.
Vs me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou (Joo, 13:13), asseverava Jesus, dando cumprimento a toda uma proposta educacional, cujo fim ltimo pode ser sintetizado nes-sas palavras:
Sede, pois, vs outros, perfeitos, como perfeito o vosso Pai Celestial. (Mateus, 5:48)
Perfectibilidade, integrao com as leis divinas, autoconheci-mento, transformao para o bem, eis a meta que toda educao, verdadeiramente inspirada nos postulados cristos, deve buscar.
Sendo o Espiritismo a revivescncia do Cristianismo, nada mais natural que ele tenha no seu interior uma dimenso essencial-mente educativa, uma proposta de educao moral voltada para a formao do homem cristo, do homem de bem.
So essas as idias que fundamentam esta nova verso do Currculo, entendido como uma proposta norteadora da organizao de experincias pedaggicas a serem vivenciadas por evangelizan-dos e evangelizadores, com vistas construo de uma nova era pa-ra a Humanidade, propiciada pela ao transformadora que caracteri-za a mensagem crist-esprita.
2 - OBJETIVOS Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as rela-es da matria bruta: as leis fsicas, cujo estudo pertence ao dom-nio da Cincia.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considera-do em si mesmo e nas suas relaes com Deus e com seus seme-lhantes. Contm as regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: so as leis morais. (Ref. 21. Parte 3, cap. I, perg. 617.)
O conhecimento de si mesmo , portanto, a chave do progres-so individual. (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 919.)
O homem de bem respeita, enfim, em seus semelhantes, to-dos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer
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que os mesmos direitos lhe sejam respeitados. (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 918.)
Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da Evangelizao Infanto-Juvenil:
a) Promover a integrao do evangelizando: consigo mesmo; com o prximo; com Deus.
b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: da lei natural que rege o Universo; da natureza, origem e destino dos Espritos bem como de
suas relaes com o mundo corporal.
c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crtico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidado do Universo, agente de transformao de seu meio, rumo a toda perfeio de que suscetvel.
3 - O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEMa) Caracterizao
Ao elaborarem-se as orientaes pedaggicas em que se baseia este Currculo, buscou-se, nas figuras de Jesus e de Kardec, a inspirao e as informaes necessrias. Observa-se que ambos esto identificados com a edu-cao do homem e que suas idias oferecem um roteiro seguro para a Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil. Jesus ensinou por meio do exemplo e, durante sua pregao, utilizava situaes concretas com histrias da vi-vncia do dia-a-dia do povo.
Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observao, na anlise dos fenmenos e no amor, lies a-preendidas do mtodo pestalozziano. Imprimiu em seu traba-lho objetividade, clareza, lgica, raciocnio reto, linguagem apropriada e inteligvel, o que tornou sua obra modelo de bom senso e de conciso.
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Nesses dois exemplos de educadores est baseado o processo pedaggico utilizado neste Currculo. O presente plano curricular foi elaborado a partir do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, visan-do a obter um direcionamento coerente dos contedos de en-sino, tal como procederam Jesus e Kardec o Mestre, na referncia ao cotidiano, que foi o veculo de Suas sublimes li-es e o Codificador, na elaborao da Obra Bsica que alicera a Doutrina Esprita.
b) Elementos do Processo Ensino-Aprendizagem x O Evangelizando O evangelizando um ser espiritual, criado por Deus
e que participa dos dois planos da vida: do fsico e do espiritual.
Como ser espiritual, traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetria evolutiva; seu destino toda a per-feio de que suscetvel e, para isso, conta com o tempo necessrio, pois que seu esforo de aperfeioamento no se circunscreve, apenas, a uma existncia terrena. (Ref.30, p.29)
Nesse processo de auto-aperfeioamento, o educando se transforma e transforma a realidade que o circunda.
Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, ao mesmo tempo que integrado com seu grupo social e com a Natureza, da qual faz parte.
x O Evangelizador , do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma
bagagem acumulada ao longo da sua trajetria de evoluo, vivenciando, ele tambm, o processo de auto-aperfeioa-mento e auxiliando a construo de um mundo melhor.
Como facilitador do conhecimento esprita, oferecido pe-lo Centro Esprita s novas geraes, o evangelizador dever reunir determinadas caractersticas que favoream seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizan-do e o conhecimento adquirido, de maneira sistematizada, na Doutrina.
Assim, importante que ele: conhea os contedos doutrinrios;
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seja um referencial de comportamento tico, luz dos ensinamentos de Jesus;
esteja convencido de que a Evangelizao Esprita ir contribuir para a transformao moral da Humanidade;
tenha entusiasmo pela tarefa; seja flexvel e receptivo aquisio de novos
conhecimentos; tenha uma viso integrada do Currculo da Evangeli-
zao e de sua insero no Movimento Esprita; saiba escolher metodologias que possibilitem ao
evangelizando construir, elaborar e expressar seu co-nhecimento;
tenha sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento, o aluno e sua realidade.
x A Famlia Qual, para este (o Esprito), a utilidade de passar pelo estado de infncia?
Encarnando, com o objetivo de se aperfeioar, o Esp-rito, durante esse perodo, mais acessvel s impresses que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educ-lo. (Ref. 21. Parte 2, cap. VII, perg. 383.)
Os pais espritas so depositrios da confiana de Deus no encaminhamento dos filhos na vida terrena e, sendo a famlia o ponto de origem do evangelizando, seu respaldo indispensvel ao desenrolar do processo de evangelizao.
Para tanto, pais ou responsveis pelos evangelizandos precisam:
estar conscientizados de que a educao de seus filhos deve estar embasada nos fundamentos espritas;
acompanhar, de perto, a atuao da Escola de Evange-lizao do Centro que freqentam;
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participar das reunies de Pais e Evangelizadores; freqentar os grupos de estudo.
Quando a famlia fica alheia ao processo de evangeliza-o, coloca-se em situao de flagrante incoerncia perante aquilo em que cr ou admite como certo e o que faz ou induz os outros a fazer. (Ref. 30, p. 31.)
x O Meio Social O isolamento absoluto contrrio lei da Natureza: por
isso o homem busca viver em sociedade. Isolado, no lhe possvel progredir por no dispor de todas as faculdades. (Ref.21. Parte 3, cap. VII, perg. 766, 767 e 768.)
A convivncia com os outros homens que lhe faculta a elaborao do conhecimento.
Vivenciando os princpios espritas, evangelizando, evangelizador e famlia se integraro com o meio social mais amplo, contribuindo para a construo de um mundo mais evangelizado.
x Os Contedos de Ensino Buscando em Cristo e em Kardec os fundamentos para
a linha didtico-pedaggica adotada, lembramos a palavra evanglica, quando ensina: Ningum, depois de acender uma candeia, a pe em lugar escondido, nem debaixo do al-queire, mas no velador a fim de que os que entram vejam a luz. (Lucas, 11:33.)
Os contedos estabelecidos neste Currculo esto dis-postos de tal modo que, bem aplicados, levaro ao atingimen-to dos objetivos propostos. Assim, alm do conjunto de co-nhecimentos doutrinrios, so contemplados os hbitos, as a-titudes, as habilidades e os valores a serem desenvolvidos e vivenciados pelos evangelizandos. Na sua organizao, fo-ram considerados os aspectos de seleo, adequao e rele-vncia, tornando-os bastante significativos.
A matria de ensino est apresentada numa seqncia que permite a sua distribuio ao longo do tempo destinado ao estudo, objetivando-se que os assuntos se relacionem e
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se reforcem, dentro dos critrios de continuidade e seqncia, bem como no de flexibilidade.
Esto includos, tambm, os aspectos da integrao ver-tical e horizontal, assim entendidos: vertical, quando conside-ra sua ordenao seqencial, lgica e especfica, em que de-terminados temas ou aes preparam as seguintes, facilitan-do a aprendizagem em decorrncia do nvel crescente de complexidade dos assuntos; horizontal, quando considera a importncia do seu relacionamento com outros contedos ou com outras reas do conhecimento, situados no mesmo nvel de complexidade. Essa dupla integrao facilita a assimilao e evita a fragmentao do conhecimento, proporcionando a sua percepo integral.
c) Experincias de Aprendizagem Antigamente, a escola, instituio social criada para
transmitir o conhecimento sistematizado s geraes imatu-ras, adotava mtodos de ensino e aprendizagem que hoje so considerados obsoletos.
Neles, os contedos eram tratados verbalisticamente e o papel do aluno era somente o de memoriz-los e reproduzi- -los muito bem, escrita e oralmente.
A partir do sculo passado, a viso de alguns pensa-dores e o desenvolvimento cada vez mais acelerado das cincias e da tecnologia determinaram mudanas no rela-cionamento do homem com o meio fsico e com os seus semelhantes.
Assim, a escola passou a ser chamada no s para transmitir o saber acumulado pela Humanidade hoje mais complexo, vasto e bastante diversificado como tambm pa-ra incentivar outras reas da mente, relativas capacidade de reflexo, de avaliao crtica e de criao.
As experincias de aprendizagem previstas pela Escola Esprita de Evangelizao so situaes simuladas, planeja-das pelo Evangelizador para serem vivenciadas pelo educan-do, com o fim de favorecer a aquisio dos contedos de en-sino. Portanto, nessas experincias, a nfase dada s ativi-dades do educando, pois ele aprende por meio do que faz.
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Essa viso educativa forma um consenso em torno de alguns aspectos importantes da aprendizagem:
x Construo do conhecimento Deve ser entendida como a capacidade que tem o edu-
cando de estabelecer relaes dos contedos especficos, de que est se apropriando, com outras reas do conheci-mento, com sua prpria bagagem haurida em outras e-xistncias , tirando concluses e construindo seu prprio saber.
A construo do conhecimento envolve as trs dimen-ses da personalidade humana:
y Dimenso cognitiva que se refere seleo e estruturao dos conhecimentos; aprendizagem significativa, ao saber aliado ao desenvolvimento do raciocnio; capacidade de resolver problemas e de enfrentar situaes novas, utilizando os conhe-cimentos adquiridos. y Dimenso socioafetiva diz respeito a valores, mo-
tivaes, afeto, relacionamentos, segurana, auto-confiana, equilbrio emocional, concentrao e en-frentamento de dificuldades.
A desateno aos aspectos socioafetivos pode ser decisiva na construo do conhecimento, por ocasionar um bloqueio ao processo de aprendizagem.
y Dimenso psicomotora envolve as condies fsi-cas, tais como: o controle motor, a postura, a ali-mentao e a resistncia fsica.
Alm do preparo intelectual e do emocional, o evan-gelizando precisa estar em boa forma fsica para a sua for-mao integral.
Concorrendo para o alcance dos objetivos propostos, as atividades do evangelizando devero ser:
Dinmicas e desafiadoras que, despertando o in-teresse e a curiosidade do evangelizando, propor-cionem sua participao ativa, levando-o a aplicar
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solues evanglico-doutrinrias na resoluo dos problemas cotidianos.
Significativas que tenham interesse para o evangelizando; que venham ao encontro de suas expectativas.
Encadeadas que obedeam a uma determinada seqncia gradativa, do mais fcil para o mais dif-cil, do mais simples para o mais complexo, da par-te para o todo, do prximo para o distante, do co-nhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato.
Individuais que estejam ao nvel de cada evange-lizando, em particular, permitindo o atendimento s diferenas individuais, pois, embora o desenvol-vimento se processe por leis universais, condicio-nam-se s circunstncias crmicas particulares (condies bio-psico-scio-econmico-culturais-espirituais).
Grupais que proporcionem ao evangelizando ati-vidades com outros evangelizandos, facilitando o processo de convivncia fraterna nos padres da solidariedade e da tolerncia, aproveitando-se o ensejo para estabelecimento de laos afetivos e de formao de grupos espontneos caractersticas do processo de socializao da criatura, na infn-cia e na adolescncia.
Essas condies devem ser observadas na elabora-o do momento didtico que caracteriza o encontro evange-lizador e evangelizando.
Portanto, ao elaborar o seu plano de aula, o evange-lizador precisa buscar atividades que atendam aos aspectos anteriormente citados.
x Expresso do conhecimento Nenhuma experincia de aprendizagem pode abrir
mo do momento da expresso do conhecimento, adquirido pelo evangelizando.
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Pela expresso ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expresso oral, escrita, grfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interao pensamento e linguagem e a interao social. por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.
4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o mtodo foi definido no captulo que trata do processo ensino-aprendizagem.
Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currculo sugere que os ensinamen-tos (transmisso e apropriao do conhecimento) partam das situa-es da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizaes. Parte do simples para o complexo e se amolda s experincias socioculturais e espirituais do evangelizando.
Partindo-se da realidade externa a sociocultural que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimenso espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispe, a sua evangeliza-o. Guardadas as diferenas, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situaes concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar s culminncias da sabedoria espiritual que as Suas lies encerram.
Do mesmo modo, recomenda o presente Currculo que se te-nha como orientao o mtodo adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificao Esprita, obtendo, pela organizao e sabedoria das perguntas, a excelncia das respostas.
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Pela expresso ele libera e apresenta exteriormente o que elaborou interiormente. A expresso oral, escrita, grfica ou gestual revela o resultado do processo ensi- no-aprendizagem, a interao pensamento e linguagem e a interao social. por meio dela que o evangeliza- dor avalia parte dos resultados do processo ensino- -aprendizagem.
4 - METODOLOGIA Em suas linhas gerais, o mtodo foi definido no captulo que trata do processo ensino-aprendizagem.
Com efeito, inspirado na metodologia de Jesus, o processo ensino-aprendizagem visto neste Currculo sugere que os ensinamen-tos (transmisso e apropriao do conhecimento) partam das situa-es da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educan-do, para depois estabelecer as generalizaes. Parte do simples para o complexo e se amolda s experincias socioculturais e espirituais do evangelizando.
Partindo-se da realidade externa a sociocultural que en-volve o educando, procura-se atingir a sua dimenso espiritual, pro-movendo-se, com os recursos de que se dispe, a sua evangeliza-o. Guardadas as diferenas, segue o Evangelizador as pegadas de Jesus, valendo-se das situaes concretas da vida dos evangelizan-dos para chegar s culminncias da sabedoria espiritual que as Suas lies encerram.
Do mesmo modo, recomenda o presente Currculo que se te-nha como orientao o mtodo adotado por Allan Kardec que, entre outros procedimentos didticos, consegue, por meio de perguntas e respostas, estabelecer as bases da Codificao Esprita, obtendo, pela organizao e sabedoria das perguntas, a excelncia das respostas.
O mtodo adotado deve, ainda, considerar o raciocnio e a re-flexo, permitindo ao evangelizando elaborar as prprias concluses, incorporando-as definitivamente ao seu patrimnio pessoal.
Em razo disso, sugere-se uma metodologia que propicie a participao ativa dos evangelizandos por meio de: problematizao, debate, exposio interativo-dialogada, pesquisa, experimentao, trabalho em grupo, dramatizao, construo de modelos, estudo do meio, seminrio, apresentao de aulas pelos alunos, artes cni-cas (msica, teatro e suas modalidades), artes plsticas (desenho, pintura, modelagem etc.), e outros procedimentos que estejam de acordo com essa mesma orientao metodolgica.
5 - PLANO CURRICULARa) Caracterizao: sendo o currculo definido como um con-
junto de experincias vividas pelo aluno, sua organizao envolve:
Ncleo central (contedos doutrinrios) a ser desenvolvi-do mediante atividades didticas, atividades de expres-so artstica, recreativas e de autoconhecimento, que permitam ao evangelizando viver de acordo com os prin-cpios da Doutrina Esprita.
Parte complementar, caracterizada por prticas educati-vas que favoream a integrao do evangelizando na Casa Esprita e enriqueam a sua vivncia da Doutrina, tais como: atividades de assistncia social, administrati-vas, campanhas educativas etc.
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b) Estrutura Pedaggica da Escola de Evangelizao Esp-rita Infanto-Juvenil
JUVENTUDE - 3 Ciclo 18 a 21 anos
JUVENTUDE - 2 Ciclo 15 a 17 anos
JUVENTUDE - 1 Ciclo 13 e 14 anos
INFNCIA - 3 Ciclo 11 e 12 anos
INFNCIA - 2 Ciclo 9 e 10 anos
INFNCIA - 1 Ciclo 7 e 8 anosJARDIM
5 e 6 anosMATERNAL3 e 4 anos
ORDENAO SEQENCIAL DOS CONTEDOS
INTEGRAO HORIZONTAL
c) Contedo programtico Considerando que a proposta da Evangelizao Esprita oferecer ao evangelizando o conhecimento e a prtica da Doutrina Esprita, fundamentada na filosofia do Cristo, o contedo programtico ser desenvolvido em quatro mdu-los, contendo unidades e subunidades:
Mdu lo I - O Espiritismo x I Unidade: A Criao Divina x II Unidade: A ligao do Homem com Deus x III Unidade: Bases do Espiritismo
Mdulo II - O Cristianismo x I Unidade: Antecedentes Histricos x II Unidade: Jesus e sua Doutrina x III Unidade: Jesus e Kardec
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Mdulo III - Conduta EspritaVivncia Evanglica x I Unidade: O Auto-aperfeioamento x II Unidade: Relaes Familiares x III Unidade: Relaes Sociais x IV Unidade: Relaes do Homem com a Natu-
rezaMdulo IV - Movimento Esprita x I Unidade: Espiritismo e Movimento Esprita x II Unidade: A Organizao do Movimento
Esprita Os mdulos I e II, O Espiritismo e O Cristianismo permi-tem conhecer os fundamentos da Doutrina Esprita e da Doutrina do Cristo, correlacionando-os entre si e dando oportunidade ao evangelizando, com o apoio do mdulo III, Conduta Esprita, da sua vivncia e aplicao. O mdulo IV, Movimento Esprita, d uma viso da vasta seara, alm de outras, nas quais o evangelizando realizar a prtica da convivncia fraterna com seus semelhantes e a da cooperao nas atividades coletivas de socorro, de estudo, de trabalho, de divulgao, enfim, da construo de um mundo melhor pelo esforo conjunto.
d) Quadro de recursos de ensino-aprendizagem, sugeridos para as vrias faixas etrias
ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C
1. Atividades cooperativas X X X X X X 2. Biblioteca X X X X X X X X 3. Campanhas educativas X X X X X X X X 4. Canto X X X X X X X X 5. Cine debate X X X 6. Composio de textos X X X X X 7. Computador / Internet X X X X X 8. Confraternizaes estaduais X X X X 9. Consulta a jornais, revistas
etc. X X X X X X
10. Contao de histrias X X X X 11. Coro falado e jogral X X X X X X X 12. Desenho e pintura X X X X X 13. Dinmicas de grupo X X X X X X
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ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C
14. Discusso circular X X X X 15. Dobradura X X X X X 16. Dramatizao X X X X X 17. Entrevistas X X X X X 18. Excurses X X X X 19. Exploso de idias X X X X X X 20. Exposio dialogada X X X X X X X X 21. Exposio narrativa X X X X X X X X 22. Expresso corporal X X X X X X X 23. Fantoches e bonecos variados X X X X 24. Feira cultural e de arte X X X X X X X 25. Festividades e comemoraes X X X X X X X X 26. Filmes X X X X X X X X 27. Formulao de hipteses X X X X X 28. Ilustraes X X X X X X X X 29. Instrumentos musicais (bandinha rtmica)
X X X X
30. Integrao na Casa Esprita a) Atividade doutrinria b) Assistncia social c) Atividades administrativas d) Evangelizao da Infncia e) Atividades de apoio
X
X
X
X
XXXXX
XXXXX
31. Intercmbio X X X 32. Jogos de imitao X X X 33. Jogos de sombras X X X X X 34. Jogos didticos X X X X X X X 35. Jogos recreativos X X X X X 36. Jogral ou coro falado X X X X X 37. Livros e revistas X X X X X X X X 38. Maquetes X X X X 39. Modelagem X X X X 40. Multimdia (datashow) X X X X X 41. Msica: CDs, fitas cassete X X X X X X X X 42. Painel simples e integrado X X X X 43. Passeios X X X X X X X X 44. Perguntas e respostas X X X X X X X X 45. Poesia, contos X X X X X X X X 46. Quadro mural X X X X X X X X 47. Recorte e colagem X X X X X 48. Relato de experincias X X X X 49. Seminrio, simpsio X X X X
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ATIVIDADES INFNCIA JUVENTUDE Mat Jard 1C 2C 3C 1C 2C 3C
50. Situao-problema X X X X X X 51. Teatro X X X X X 52. Televiso X X X X X X X 53. Trabalho com fichas X X X X X 54. Transparncias X X X X 55. Visitas assistenciais X X X X X
6 - AVALIAO Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, inter-rogava a minha conscincia, passava revista ao que fizera e pergun-tava a mim mesmo se no faltara a algum dever (...). Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas aes, inquiri como a qualificareis, se praticada por outra pessoa. (...) (Ref. 21. Parte 3, cap. XII, perg. 919.) Avaliar uma atitude prpria do ser humano diante das aes intencionais que promove. Entretanto, avaliar no aprovar, desapro-var ou simplesmente medir conhecimentos.
, sobretudo, estar atento, no caso especfico da Evangeliza-o Infanto-Juvenil, aos resultados, isto , s mudanas de compor-tamento, observveis, ao longo do processo ensino-aprendizagem, por meio de:
1. Coleta de dados sobre comportamento cognitivo, afetivo e social, registrando os aspectos relacionados freqncia e participao do evangelizando, e sobre aquisio de co-nhecimentos e mudanas de comportamento (observveis).
2. Anlise dos dados levantados. 3. Comparao desses dados com os objetivos estabelecidos.
Desse estudo comparativo, pode-se inferir se os resultados esperados foram alcanados, total ou parcialmente, e concluir que medidas devero ser tomadas para que o processo ensino- -aprendizagem, efetivamente, favorea a consecuo dos objetivos da tarefa evangelizadora. oportuno salientar que, na coleta de dados sobre o compor-tamento (cognitivo, afetivo e social), devem figurar todos os envolvi-dos no processo educativo: evangelizador, evangelizando, famlia e meio social.
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Em se tratando de Evangelizao do homem, fcil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado especfico da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus , porquanto as transformaes internas, as grandes revo-lues nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito auto-avaliao de cada indivduo, a ca-minho da evoluo plena.
Tcnicas de avaliao As tcnicas de avaliao so formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliao, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma tcnica de avaliao de fundamental im-portncia o que se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petncia a ser avaliada, uma tcnica especfica deve ser escolhida. Pode ser:
a) de conhecimento evoca informaes tericas, estruturas, fa-tos especficos, critrios, princpios etc.;
b) de compreenso refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicao e no apenas o repetir de palavras;
c) de aplicao diz respeito habilidade para usar abstraes em situaes particulares e concretas;
d) de anlise a capacidade de desdobrar uma comunicao em suas partes ou unidades (processo de anlise);
e) de sntese capacidade de organizar as partes de uma comu-nicao em um todo (processo de sntese);
f) de julgamento refere-se habilidade para fazer julgamentos ou emitir juzos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.
Instrumentos de avaliao Os instrumentos de avaliao podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. So ins-trumentos objetivos:
a) questionrios (perguntas abertas e/ou fechadas);
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Em se tratando de Evangelizao do homem, fcil deduzir-se que os recursos acima apontados se referem a comportamentos, que podem ser identificados por todos os integrantes do processo do aprendizado especfico da Doutrina Esprita e do Evangelho de Jesus , porquanto as transformaes internas, as grandes revo-lues nos modos de sentir, de pensar e de agir constituem tarefa individual e dizem respeito auto-avaliao de cada indivduo, a ca-minho da evoluo plena.
Tcnicas de avaliao As tcnicas de avaliao so formas ou meios utilizados para operacionalizar a avaliao, tendo como base os indicadores e os objetivos propostos. Na escolha de uma tcnica de avaliao de fundamental im-portncia o que se deseja verificar. Conforme a habilidade ou com-petncia a ser avaliada, uma tcnica especfica deve ser escolhida. Pode ser:
a) de conhecimento evoca informaes tericas, estruturas, fa-tos especficos, critrios, princpios etc.;
b) de compreenso refere-se ao entendimento de uma men-sagem contida numa comunicao e no apenas o repetir de palavras;
c) de aplicao diz respeito habilidade para usar abstraes em situaes particulares e concretas;
d) de anlise a capacidade de desdobrar uma comunicao em suas partes ou unidades (processo de anlise);
e) de sntese capacidade de organizar as partes de uma comu-nicao em um todo (processo de sntese);
f) de julgamento refere-se habilidade para fazer julgamentos ou emitir juzos de valor sobre um fato, assunto ou aconteci-mento.
Instrumentos de avaliao Os instrumentos de avaliao podem ser classificados em ob-jetivos e subjetivos, segundo os indicadores selecionados. So ins-trumentos objetivos:
a) questionrios (perguntas abertas e/ou fechadas);
b) escolha de uma resposta (falso-verdadeiro, mltipla escolha, associao etc.);
c) evocao de uma resposta (completar lacunas, numerao etc.);
d) ordenao de elementos (ordem correta, montagem, etapas seqenciais etc.);
Esses instrumentos atendem, em geral, aos indicadores quantitativos.
Os principais instrumentos subjetivos so:
a) instrues para escrever, justificar, desenhar, pintar, modelar esboar etc.;
b) dissertaes ou respostas discursivas;
c) histrias para serem contadas, relatos de experincias, estudo de caso, anlise de um problema etc.
Os instrumentos subjetivos so mais utilizados quando se pre-tende detectar valores qualitativos.
Em princpio, um instrumento de avaliao considerado bom e representativo da realidade quando utiliza, de forma equilibrada, indicado-res quantitativos e indicadores qualitativos.
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52
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os,
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ia, e
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ouvi
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mira
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com
a
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undi
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dos
ens
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ento
s qu
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a de
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fe-
rir n
a si
nago
ga.
-
54
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2:2)
.
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ncia
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N
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