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1 CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTODA EDUCAÇÃO BÁSICA

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALAgnelo Queiroz

SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃOMarcelo Aguiar

SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Jacy Braga Rodrigues

SUBSECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO BÁSICAEdileuza Fernandes da Silva

DIRETOR DA ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOFrancisco José da Silva

COORDENADORA DO ENSINO FUNDAMENTALRosana César de Arruda Fernandes

Colaboradores

Achiles de Almeida Fernando, Adelino de C. B. Martins, Ademar Santana Bernardes, Adilson Alves Gonçalves, Adilson dos Santos, Adriana Carneiro Portela, Adriana Dias da Silva, Adriana Guimarães Rocha Campos, Adriana Quidute, Adriana Tosta Mendes, Adriano Carvalho dos Santos, Adrião Henrique da Silva, Agda Gonçalves da Costa, Alberto Roberto Costa, Alcides Geraldo Hack, Alcides Rogério de Brito, Aleska Carvalho Marques de Matos, Alessandra Campos Coepke, Alessandra Edver Milhomem, Alessandro Alves de Sousa, Alessandro Henriques Gomes, Alex Santana Dias, Alexandra Pereira da Silva,Alexandre de Pádua de Sousa Rodrigues, Alexandre Machado, Alexandre Moreira dos Santos, Aline Cristyna G. Alves, Aline Torres Baena, Alsira Lourdes de Sá Deusdará, Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro, Alzira Dayrell de Magalhães Neta, Amanda B. Menezes, Amanda dos Santos Pontes, Amanda Modesto M. Vieira, Ana Cláudia Correa dos Santos, Ana Eveline C. M. Machado, Ana José Marques, Ana Lígia de Araújo David, Ana Lígia de Araújo David, Ana Lúcia A. de Souza, Ana Lúcia Sartori, Ana Márcia de Sousa Melo, Ana Maria Alves Queiroz, Ana Maria de Araújo, Ana Paula de Souza Patrício, Ana Paula Duran Rodrigues, Ana Paula Fernandes Barbosa, Ana Paula Moreira Bahouth, Ana Paula Nunes, Ana Paula Oliveira Maranhão, André Anderson da Silva Nunes, André Felipe de Araujo Arraes, André Rabelo de Sousa, André Takashi Yamanaka, Andrea Cristina Gevaerd de Aguiar, Andrea Ferreira Passos, Andrea Kaiser Cabral Brandão, Andrea Kaiser, Andréia Alessandra A. de Freitas, Andréia Costa Tavares, Andréia Seixas Cardoso, Andreia Silva Costa, Andressa dos Santos Guidini, Anésia Vasconcelos, Ângela Divina da Silva

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Couto, Antônia Luciana C. Fina, Antônio Carlos F. Braz, Antônio José A. Sousa, Antonio Lázaro Rodrigues Junior, Aparecida Donizeth Ferreira de Sá, Ariosvaldo Vieira de Sousa, Aristéia Isabel Porto, Arnaldo Evaristo Ricardo, Aura Maria Michetti Furtado, Áurea Maria dos Santos Sousa, Bárbara Brito Tocantins, Bárbara Cristina G. de Miranda, Bárbara Lhorrana A. L. Brasil, Breno Ramiris Vargas da Silva, Bruno da Silva Anselmo, Bruno Gonçalves Monteiro, Carla Nayara O. Castro, Carlos Alberto Resende, Carlos Lindember S. Vilela, Carlos Roberto R. de Almeida, Carolina Gabriele Ferreira, Cecília Emerich da Cruz, Celestino Neto Guimarães, Célia Cristina Rossi, Celma Maria P. da Silva, César Augusto de Souza Oliveira, Chaianne Carla Farias Barbosa, Chirleny Pereira Barbosa, Christiane de Castro Quartieri, Cilene da Silva Patrício, Cíntia Mattão da Silva Nunes, Ciro José Casimiro Dias, Cladis Henriques de Vasconcelos, Clara Regina L. Queiroz, Clarice Pereira Cavalcante, Claudelis Duarte, Claúdia de Andrade Cambu, Cláudia Ferreira Sousa, Cláudia Reis de Almeida, Clébia Ferreira da Cruz, Clécia Alves de Souza, Cleinaan Lima Martins, Clemente Silva, Clesio Lopes do Nascimento, Conceição Maria Alves de Araújo, Conceição Maria Alves de Araújo, Cristiane Alves Machado, Cristiane Matida de Melo Del Fiaco, Cristina de F. Rocha, Daiane Caroline M. Santos, Daiane Marques da Silva, Dalmir Armando, Daniel Fama de Freitas, Daniel Felipe da Silveira Pinheiro, Daniel Gustavo Barnabé dos Santos, Daniel Luiz Mota, Daniela P. Rodrigues, Darlene Alves de Almeida, Darlene Alves de Almeida, David Langrafe, Davys Luis Paxiuba Durcan, Dayanne Ferreira Costa, Débora Alves S. da Silva, Débora Gonçalves de Bastos, Deborah Moema Campos Ribeiro, Deborah Raquel de Almeida Pereira Passos, Deire Lúcia de Oliveira, Delton Naranda de Avila, Denise D. Alves Sousa, Denise de Jesus Vieira Corrêa, Denize da Rocha P. Bacelar, Derli Luiz de Oliveira, Deuselina Alacoque, Deuselina Xavier Alacoque, Dhara Cristina de Souza Rodrigues, Dhione Vieira Carvalho, Dianna Cristina F. Lima, Diego Rossani Vasconcelos Silva, Domingos Sávio L. Oliveira, Donizete Batista de Souza, Douglas dos Santos Ferreira, Dyago Paulo Muniz de Lima, Dymas Júnior de Souza Oliveira, Ederlânia Morais Rodrigues Machado, Edicarlos Albino, Edilson Fernandes do Nascimento, Edilson Fernandes do Nascimento, Edimilson de Sousa Caldas, Edinalda Barroso Menezes, Edinalva Vitorino dos Santos Pinheiro, Edjane Pereira Tavares Rabelo, Edson Kleber de Araújo, Eduardo da Costa Oliveira, Edvaldo Alves de Souza, Efraina Soares dos Santos, Elaine Cristina M. S. Neves, Eliana Leal de Araújo, Eliane de S. Marçal de Lima, Elias de Araújo Borges, Elida Sandes Bringel, Eliene Nunes de Jesus, Elisa Araújo Pinheiro, Elisabete de O. Afonso Souza, Elisama Inácio Severino, Elisandra Cardoso, Elisângela da S. Freitas, Elisete Oliveira da Mata, Elizia Corrêa de Souza, Elizia Corrêa de Souza, Ellen Cristina da Silva Soares, Emanuel Marques de Souza, Emerson Alves dos Santos, Eric Naves, Erisevelton Silva Lima, Eronaldo Soares de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes, Everaldo J.B. Diniz, Fabiana de Melo Gouvêa, Fabiano R. Marcolino, Fábio

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Faria, Fabio Roberto Corrêa, Fábio Roberto Viana de Oliveira, Fabíola Gonzaga Freitas, Fanuel Sousa Cerqueira, Felipe Serra, Fernanda B. C. Bernardo, Fernanda G. Mourão, Fernanda Machado Costa, Fernanda Valéria, Fernando de Oliveira Silva, Filipe Alcântara, Filomena F. Noronha, Flávia Antunes Silva Barichello, Flávia Denofre de Sousa, Flávio Alexandre Lopes de Lima, Flávio Eduardo C. Pedrosa, Flávio Rodrigues Xavier, Florisvaldo de Jesus, Fracimary Macedo Marques, Franciele Santini Cunha, Francijane Lima dos Santos, Francimeire Nava Bueno, Francisca de Sales Lima, Francisca Edna Lins de Paula, Francisca Eva Pereira, Francisco Antônio da Silva Neto, Francisco Antônio da Silva, Francisco Celso Leitão Freitas, Francisco Thiago Silva, Gabriel Antunes, Gabriel Pereira de Deus, Gabriela Cristina Luiz Ribeiro Vieira, Gabriela de Andrade, Genivaldo Fernandes Inácio, Geracina Moreira Germano Lopes, Geraldo Pereira da Silva Filho, Geraldo Richard M. Silva, Gercina P. O. Guedes, Gerson Carlos Vieira, Gilberto Alves Barbosa, Gilton Lázaro de Lima, Gilvan Ederson L. de Souza, Giovanni Anselmo Vieira, Gisele A. Figueiredo, Gisele Cristina, Gisele David Sousa, Gisele Rocha do Nascimento, Giselle da Silva Ramos Cardoso, Greyce Caroline V. dos Santos, Guilherme Eduardo Pereira, Guilherme Pamplona Beltrão Luna, Haroldo A. Eleotério, Heitor M. Kanegae, Helen Oliveira da Silva, Helena de Jesus Ramos Arruda, Helena N. do Couto Reis, Hélia Cristina Sousa Giannetti, Heloísa Alves de Sousa, Heloísa Helena Fonseca, Henrique Semensato Holgado, Herinaldo Henriques de Oliveira, Hilarião Gomes de S. Neto, Hilda Maria F. Crispim, Hodney Rosa da Silva, Hugo Rafael Soares de A. Souza, Humberto Pereira dos Santos, Ígor Meneses Mota, Ilma Correa Bittencourt, Inêz Lucas, Iranete dos Santos Marques, Irene Fernandes da Mota, Iron da Silva Braga Filho, Isabel Cristina M. G. Porto, Ítalo Barros dos Santos, Itamir Bezerra, Ivani Lima dos Santos, Ivo Marçal Vieira Júnior, Jacinto Agi, Jades Daniel Nogalha de Lima, Jailton Lopes Vicente, Jairo Gonçalves Carlos, Jairo S. Peixoto, Janaína Rodrigues Theodoro, Jandson J. Santos, Janete Alcântara Cordeiro Soares, Janildes Rodrigues Avelino, Jean de Sousa Costa, Jefferson de Lira Pereira, Jennifer Naomi Zupnek, Joanny Danielle do Lago Costa, João Almeida e Silva, João Augusto Carreiro Morais, João Batista da S. Alves, João Batista Rodrigues, João de Pádua Cawestri, João Marcos C. Marçal, João Nunes, Jocília Seixas de Morais, Jônatas Silveira Fialho, Jorge A. C. Albuquerque, Jorge A.C.L. Santos, Jorge Luiz de C. Oliveira, José Alberto Oliveira, José Augusto Borges, José Carlos Touret de Faria, José Eduardo Fernandes de Sousa e Silva, José Eduardo Todecasto, José Geovano de Araújo,José Milton Alves dos Santos, José Milton Alves dos Santos, José Paulo B. S. Filho, José Roberto B. Vilela, José Soares Ribeiro Neto, Jose Vanderlei R. Gonçalves Junior, José Waldir Modesto, Joselle de Oliveira R. Caldas, Josiane Marques C. Costa, Josilene Cristina da Rocha, Júlia Frazão Viana, Juliana Aires S. Pisano, Juliana Naiomi Nunes Toratani, Juliana Rocha P. Souza, Juliana Viegas Mundim, Juliane Almeida Carvalho, Juscelino da Silva Sant’Ana, Juscelino da Silva Santos, Karen Cristina do

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Amaral Gomes, Karina Ap. Martins, Karine M. C. Lemos, Karine Macedo Spezia, Karine Martins C. de Lemos, Karlla da Silva Vieira, Kátia Franca Vasconcellos, Katia Isis M. Souza, Kátia Pradera, Katiúscia Andréia de Medeiros Balduino, Keila Márcia de Paula, Keila Tatiane Soares Formiga, Kellen Nogueira de F. A. Alves, Kelly Cristina de Almeida Moreira, Kelly Regina de Jesus, Kênia José da Rocha, Kerly Cristina F. Tolentino, Kilson Eduardo Bottentuit Silva, Kléuber Ferrari Merli, Kotaro Uchigasaki, Ladiane Carvalho Sales, Laíse Heleny Soares, Larissa Germana, Laura Alves da Silva, Lázara Santana, Leandro de Oliveira Nardi, Lécia Maria Campos Alves Carvalho, Leila Aparecida Dias Pineo, Leila Carioca M. Pereira, Lenita M S e Silva, Leonardo Bernardes Nogueira, Leonardo Valadares Campos, Leonice Pereira dos Santos, Leticia Martins dos Santos, Lídia de O. Cunha Nunes, Lídia de Oliveira Cunha Nunes, Lídia Lima, Lilian Cristina da P. e Sena, Lilian dos Santos Brandão, Liliane Aparecida Barbosa, Liliane Cristina Barbosa, Liziane Gomes R. Oliveira, Loraine Borges Guimarães, Lucas A. Miranda, Lucas Alves de Oliveira, Luciana da Mata Barbosa Macedo, Luciana de A.B. Ribeiro, Luciana Duarte Dutra, Luciana Ferreira de Moraes Takahashi, Luciana Florentino de Lima, Luciana M. de Araujo, Luciana Machado de Freitas, Luciano Dartora, Luciany Oliveira Osório Borges, Luciene Cristina Peixoto Oliveira, Lucilene de S. Gomes, Luís Filipe Ferreira Anastácio, Luís Gustavo F. Venturelli, Luiz Alberto Fiuza dos Santos, Luiz Carlos Resende, Luiz Eduardo Mendes Batista, Luiz Felipe da Silva Soares, Luiz Gonzaga Gadelha, Luzelline Cardoso de Carvalho, Luzia Aparecida Carnicelli, Luziana da Silva Araújo, Luzimeire Cristiane Soares Santana, Madeleine Cássia Andrade, Magda de Loureto Hipólito, Mara Lúcia Alves Rocha, Mara Silva Pereira, Marcela Akyke Machado, Marcela G.B. Domiciano, Marcelia Lopes N. de Oliveira, Marcelino José da Cruz Filho, Marcelo Maciel de Lima, Márcia Maria da Silva, Márcia Maria Viana Coimbra, Márcia P. de Sales Raposo, Marcio Barrio Mendes, Marcio Gonçalves da Silva, Marco Cézar da Silva Perez, Marcos José R. Barbosa, Marcus Vinícios de S. Oliveira, Margareth Oliveira de Godoy, Margareth Rodrigues Lobal, Maria Abadia Braga, Maria Andreza Costa Barbosa, Maria Aparecida da Silva Prado, Maria Braz Ribeiral, Maria Celeste, Maria Chaves de C. da Silva, Maria da Glória Bomfim Yung, Maria das Graças Dias Goulart, Maria de Fátima B. Muniz, Maria de Fátima M. Silva, Maria de Lurdes dos Santos, Maria do Rosário Loiola Nascimento, Maria Edilene da Cruz, Maria Eliana Silva de Almeida, Maria Graciele Oliveira, Maria Helena C. Moniz Freire, Maria Helena Custódio, Maria Lúcia O. Santos, Maria Luiza Nogueira A. Inglês, Maria Luiza Nogueira Aboim, Maria Wanuza Marques da Silva, Mariana B. Torres, Mariana Freire Barros, Mariane Ferreira da Silva, Marilena M. Azevedo, Marilene Francisco Lopes, Marília Alves, Marília Luiz do Nascimento, Marília Teresinha de Souza Machado, Marina Maria de Oliveira Nascimento, Marina Silva Lima Alves, Marivone Ribeiro, Marlene S. C. Santos, Marx Lamare Félix, Mateus Ferreira de Moura, Mauro Márcio Santana Costa, Melissa Martins Alves, Meri Costa, Messias

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Miguel Fernans, Michelle Katarina da Silva, Michelle Medeiros, Millena de Oliveira Lacerda, Mirailde Teles de Faria, Mircéa Cândida Cardoso, Mircéa Cândida Frasão, Míriam Mascolo Santos, Mírian Fiuza Braga, Mirian Mascolo Santos, Moacir Clodoaldo de Mesquita, Moema Filippi da Silva, Mônica A. P. Wefforp, Mônica F. Bastos, Múcio Fernando Lacerda da Silva, Murilo Silva Carvalho, Nair Cristina da Silva Tuboiti, Naíra Giselle de Brito Carvalho, Natália Souza Resende, Neide Rodrigues de Sousa, Neurizete R. Maciel, Neuzeline dos Santos Morais e Silva, Nilma Cupertino D. de Jesus, Nilzete Barbosa dos Santos, Nitis Nanci Manzon, Odenice Rodrigues Lopes Mariz, Odete Roseli S. Bortaluzzi, Orlando Pereira dos Santos, Osires Rezende, Otávio Alves de Oliveira, Paloma Maciel de Santana, Pamella Karina T. de Quadros, Patrícia de Souza Rodrigues, Patrícia Gardina de N. e Deus Vieira, Patrícia Moreira Campos Curado, Patrícia Rodrigues Lopes Araújo, Paula Esteter Colaço, Paula Valéria Ribeiro de C. Araújo, Paulo Campos de Oliveira, Paulo Cesar Alves Filho, Paulo Cesar Machado Moreira, Paulo Henrique Ferreira, Pedro Fabiano Gonzaga, Pedro Silva de Almeida, Perpétua Rodrigues Porto, Priscila Cordeiro Vidal, Priscila Menandro Mendes, Rachel Alves da Silva, Rachel Angélica de Andrade Cota, Rafael dos Santos Dias Nunes, Rafael Gauche, Rafael Pereira de Souza, Rafael Souza da Costa, Rafaela de Oliveira Alves Pires, Raimunda V. R. Ferreira, Raiza de Miranda Vasconcelos, Rander Pereira do Vale, Ranielle Carlos Pereira, Raquel Melo de Oliveira, Raquel Passos Chaves Morbach, Raquel R. de Oliveira V. Toscano, Rebeca Flor da Silva, Reginaldo S. Farias, Renan dos Reis, Renata Caxito de Assis, Renata de Oliveira Ramires, Renata F. Pacheco, Renata Pacini Valls Carvalho, Renata Parreira Peixoto, Renata Pereira Nunes da Silva, Renato Rodrigues, Ricardo Andrade, Rita de Cássia Cota Pereira, Rita de Cássia da Costa, Rivânia de Araújo Resende, Roberto da Silva Alves, Roberto Liáo Junior, Robson Raymundo da Silva, Rodrigo Gomes de Souza, Romildo Queiroz, Ronaldo Lopes Bezerra, Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho, Roni Ivan Rocha de Oliveira, Ronivaldo Lustosa, Rosalina Gabriel Alves, Rosana Carneiro M. de Castro, Rosana Carneiro, Rosana César de Arruda Fernandes, Rosana Sarkis Campos, Rosane Machado Barbosa Mostacatto, Rosária Rosa dos Santos, Rose Mary de Sousa Guimarães, Rosendo Eloi dos S. Cruz, Rosiene Aparecida Noronha Ribeiro, Rosilane Terezinha de Sousa, Rosilene Andrade de Souza, Rosiline Pereira de Sales, Rosimary Dias da Silva, Rubens Paes Ribeiro, Ruth de Oliveira Tavares, Salatiel Sousa, Salomão Carvalho de Castro, Samara Gonçalves, Sandra Cristina A. Almeida, Sandra de Fátima Xavier, Sandra Gilda da Silva, Sandra Helena Aguiar Vieira, Sandra Leila de Souza, Sandra Lopes Teixeira, Sandra Regina S. Oliveira, Sandro Batista da Silva, Saul Guimarães Filho, Savia A. Dantas, Selma Elias de Macedo, Selma Marcelina de Medeiros, Sérgio Jesus dos Santos, Sérgio Luiz Antunes Neto Carreira, Sheila Mendes Mota, Shirley Fiuza Dias, Silon Silva de Ataíde, Silvestre Lopes Soares, Silvia Gardênia C. Sabino, Simone Bordignon Giongo, Simone Moura Gonçalves, Simone Santos de

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Oliveira, Sofia Bethlem, Soleane Emerick Ferreira, Sonaly Carvalho de M. da Silva, Sônia M. Barbosa, Sônia Sant’Anna de Araújo, Sônia Sant’Anna, Susie Ferrira Barreto, Tábata Nunes, Tamar Rabelo de Castro, Tânia Alves de Oliveira, Tânia M. Y. Ofigi, Tânia Maria Rodrigues Silva, Tarcilio Ribeiro de Negreiros, Tatiana Aparecida Fanti, Tatiana Ribeiro Varetto, Tatiane Rocha Vieira, Telma Maria de Sousa Andrade, Teresa Cristina de Sousa Alves, Thafares Rodrigues da Costa, Thaís Lopes, Thalita Oliveira Honorato, Tiago Luís da Silva Baldez, Valdeci Moreira de Sousa, Valéria Porto Duro, Valmira Alves dos Santos, Valquíria P. da Silva Bezerra, Vanda do Carmo B. Ferreira, Vanda M. de A. Cavalcante, Vando da Silva Oliveira, Vanêssa Oliveira R. de S. Fonseca, Vanessa Saraiva Freitas, Vângela do Carmo Oliveira Vasconcelos, Vania da Costa Amaral, Vania Elisabeth Andrino Bacellar, Vanise Persiani Rega, Vanusa Crus de Freitas, Vany Maria Ramos, Vera Lúcia da Silva, Vera Lúcia Santos de Oliveira, Vera Lúcia Valentin dos Santos, Verônica Maria da Silva, Victor Bernardes de Souza, Vilma Nunes da Silva, Vinícius Lobo de Araújo, Virgenia Maria Bezerra Carneiro, Virgínia Gonçalves Feitosa, Vitória Marques Cantanhêde, Vivian Alves de Moura, Vivian Lourenço Lima, Viviana Rodrigues de Carvalho, Viviane Coelho da Silva de Lima, Viviane dos Santos Aguiar, Wag Sil, Wagner F. Santana, Waleska Araújo, Waleska Carvalho G. Damasceno, Walmy Silva Siqueira, Walser Viana Barbosa, Wédina Maria Barreto Pereira, Welba dos S. Barbosa, Wellington Raw, Willian L. de Faria Junior, Wilson Aleixo Vieira, Wilson Barboza da Silva, Zuleika Soares Fernandes Gomes.

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Coordenadora da fase inicial de elaboração do currículoSandra Zita Silva Tiné

RevisãoEdileuza Fernandes da SilvaErisevelton Silva LimaRosana César de Arruda Fernandes

DiagramaçãoEduardo Silva FerreiraFilipe Jonathan Santos de Carvalho

CapaEduardo Silva FerreiraThiago Luiz Ferreira Lima

Layout dos cadernosMárcia Castilho de Sales

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...............................................................................................

LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA ...............................................................

ARTE: ARTES VISUAIS ..................................................................................

ARTE: ARTES CÊNICAS .................................................................................

ARTE: MÚSICA ..............................................................................................

EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................

MATEMÁTICA ................................................................................................

CIÊNCIAS NATURAIS .....................................................................................

HISTÓRIA .......................................................................................................

GEOGRAFIA ...................................................................................................

ENSINO RELIGIOSO ......................................................................................

REFERÊNCIAS ...............................................................................................

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INTRODUÇÃO

No cenário educacional brasileiro, o Ensino Fundamental constitui-se como eixo central das discussões voltadas para assegurar o direito à educação. A estrutura e organização dessa etapa da Educação Básica têm sido objeto de mudanças em busca de melhorias que promovam a qualidade social (DCN 2013 – Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010), entendida para além do acesso de estudantes à escola, assegurando também sua permanência no processo escolar, por meio da democratização de saberes e da formação integral rumo à emancipação, ou seja, qualidade que se configura como questão de Direitos Humanos. A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) compreende que tal qualidade se consolida à medida que se garante acesso, permanência e aprendizagens dos estudantes para que se insiram com dignidade no meio social, econômico e político da vida moderna.

Nesse sentido, a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos que tornou obrigatório o ingresso da criança na escola a partir dos seis anos de idade, estabelecida pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação (PNE), acarretou a necessidade de reorganizar essa etapa escolar, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Básica, que estabelecem o acolhimento de estudantes, na lógica do cuidar e educar, como forma de assegurar a aprendizagem de todos (DCN 2013 – Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010). A obrigatoriedade, nesse caso, implica diretamente a reorganização administrativa e pedagógica das unidades escolares e, por conseguinte, sua estrutura curricular que nessa secretaria compreende a organização escolar em ciclos e seriação.

A avaliação formativa foi adotada como concepção e prática norteadora para toda a Educação Básica e suas respectivas modalidades e, neste caso, para o Ensino Fundamental, independentemente da organização escolar seriada ou em ciclos e fundamenta-se na utilização de diferentes instrumentos e procedimentos a fim de possibilitar as aprendizagens de todos na escola. A avaliação formativa possibilita análise e apreciação do processo de ensino e de aprendizagem, oportunizando a progressão continuada e assistida das aprendizagens de todos os estudantes de maneira responsável. Com base nessa concepção, torna-se possível corroborar avanços, progressos e a continuação de aprendizagens durante toda a trajetória dos estudantes. Para que se sustente a avaliação formativa, o estímulo às práticas como autoavaliação para estudantes e demais profissionais da unidade escolar, bem como o feedback constituem-se elementos imprescindíveis para tornar

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o processo avaliativo em um espaço-tempo das aprendizagens de todos no interior da escola (LIMA, 2012).

A proposta de trabalho no Ensino Fundamental, com as diferentes áreas do conhecimento, requer ação didática e pedagógica sustentada em eixos transversais do Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF): Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade. Considerando a importância da articulação de componentes curriculares de forma interdisciplinar e contextualizada, o currículo propõe ainda eixos integradores: alfabetização, somente para o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), letramentos e ludicidade para todo o Ensino Fundamental.

Para que o currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar, a organização do trabalho pedagógico da escola é imprescindível. A utilização de estratégias didático-pedagógicas deve ser desafiadora e provocadora, levando em conta a construção dos estudantes, suas hipóteses e estratégias na resolução de problemas apresentados. Conselho de Classe preferencialmente participativo, análise das aprendizagens para reorganização da prática docente, formação continuada no lócus da escola, coordenação pedagógica como espaço e tempo de trabalho coletivo, entre outros, constituem-se como aspectos fundamentais para essa construção. O ambiente educativo rico em recursos, materiais didáticos atrativos e diversificados e situações problematizadoras, que contemplem todas as áreas do conhecimento disponibilizadas aos estudantes, promove a reconstrução das aprendizagens por meio da ação investigativa e criadora.

Os objetivos do Ensino Fundamental estão pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e ressignificados pelas Diretrizes Pedagógicas desta Secretaria de Educação:

- Possibilitar as aprendizagens, a partir da democratização de saberes, em uma perspectiva de inclusão considerando os eixos transversais: Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

- Promover as aprendizagens tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e a formação de atitudes e valores, permitindo vivências de diversos letramentos.

- Oportunizar a compreensão do ambiente natural e social, dos processos histórico-geográficos, da diversidade étnico-cultural, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes e da cultura, dos direitos humanos e de princípios em que se fundamenta a sociedade brasileira, latino-americana e mundial.

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- Fortalecer vínculos da escola com a família, no sentido de proporcionar diálogos éticos e a corresponsabilização de papéis distintos, com vistas à garantia de acesso, permanência e formação integral dos estudantes.

- Compreender o estudante como sujeito central do processo de ensino, capaz de atitudes éticas, críticas e reflexivas, comprometido com suas aprendizagens, na perspectiva do protagonismo infanto-juvenil.

Os estudantes do Ensino Fundamental assumem em seu percurso formativo a condição de sujeitos de direito e constroem gradativamente sua cidadania (DCN, 2013). Nessa etapa da vida, os estudantes de 11 a 14 anos, independentemente de sua condição de vida, buscam referências para formação de princípios para enfrentar situações do cotidiano. Este é um momento em que a capacidade de simbolizar, perceber e compreender o mundo e suas diversidades, por meio de relações socioculturais, possibilita a estruturação de seu modo de pensar e agir no mundo, além da construção de sua autonomia e de sua identidade. Ao promover experiências pessoais e coletivas com o objetivo de formação de estudantes colaborativos, pesquisadores, críticos, corresponsáveis por suas aprendizagens, a escola ressignifica o currículo articulando conteúdos com eixos transversais e integradores.

Dentro do contexto da Educação Básica, os Anos Finais do Ensino Fundamental constituem uma fase que requer atenção especial por parte do poder público e de todos os agentes que nela atuam, no sentido de iniciativas e ações que reconheçam suas especificidades e que busquem alternativas para suas problemáticas. Como fase intermediária, protagoniza ruptura na lógica organizacional em relação a sua fase anterior, o que exige um olhar diferente para a comunidade escolar e seus estudantes, que agora estão submetidos a uma organização que contempla uma quantidade maior de docentes e de componentes curriculares.

Ao estabelecer uma nova relação com o mundo que os cerca, os estudantes dos Anos Finais utilizam uma linguagem peculiar que reflete suas visões sobre o mundo e sobre si mesmos. Inseridos em um mundo digital, seus processos de construção do conhecimento são muito mais dinâmicos, constituindo novas formas de interação com os outros, utilizando diferentes códigos para expressão e posicionamento frente ao mundo (DCNEB-2013).

Nesse sentido, os conteúdos estão organizados a partir de diferentes áreas do conhecimento, porém articulam-se em uma perspectiva de unidade, progressividade e espiralização, vinculados, diretamente, à função social. Cada área do conhecimento apresenta o desafio de promover a ampliação para as aprendizagens contextuais, dialógicas e significativas em que o ponto

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de partida deve ser orientado por levantamento de conhecimentos prévios do grupo de estudantes com o qual o professor atua. Assim, a organização interna está sustentada, levando em consideração especificidades de cada área, no sentido de explicitar essencialidades à aprendizagem e promover o trabalho interdisciplinar articulado com eixos transversais e integradores do currículo em movimento.

A organização curricular deve proporcionar a discussão e reflexão da prática pedagógica para além da sala de aula, ampliando-a a toda unidade escolar e sua comunidade, como exercício de planejamento coletivo e de ação concretizadora da proposta pedagógica; uma educação para além da escola, que busque ensinar na perspectiva de instigar, provocar, seduzir o outro para o desejo de aprender, por meio de relações que possam ser estabelecidas entre conteúdos e a realidade dos estudantes.

Nessa ótica, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal se ancora na pedagogia histórico-crítica e na psicologia histórico-cultural, considerando que o trabalho pedagógico apoia-se na prática social e, por meio da mediação, da linguagem e da cultura, as aprendizagens ocorrerão na interação do sujeito com o meio e com os outros.

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LÍNGUA PORTUGUESA

As primeiras experiências e registros de ensino da Língua Portuguesa no Brasil foram realizados por jesuítas, que tinham como objetivo a catequização da população indígena. Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal e a instituição do decreto de 1759, o ensino da Língua Portuguesa tornou-se obrigatório nas escolas brasileiras, mudando “as condições de produção do saber linguístico, privilegiando-se o estabelecimento do português como língua obrigatória” (BEREMBLUM, 2003, p. 66). Após a Independência e a partir da necessidade de criação de uma identidade nacional, a escola passa a ser cenário para a consolidação da língua oficial e homogeneização de culturas coexistentes no Brasil e não o espaço para o reconhecimento da diversidade (LUZ, 2009).

Até meados do século XX, o ensino da Língua Portuguesa valorizava o estudo da gramática desvinculado de textos e de situações comunicativas. A partir da segunda metade do século, quando os estudos linguísticos lançaram novos olhares sobre a linguagem, a Sociolinguística trouxe reflexões que repercutiram na concepção de ensino. Nesse período, surgem várias pesquisas discutindo e refletindo sobre práticas discursivas e de letramento, valorizando o papel fundamental da Língua de promover a comunicação (LUZ, 2009).

Em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais passaram a atender novas demandas curriculares provenientes de um contexto de reestruturação política, econômica e social do país. O ensino da língua, então, priorizou aspectos interacional e dinâmico vinculados a contextos de uso em detrimento de uma visão estanque, reduzida à gramática.

Nessa perspectiva, atualmente, o ensino da língua materna tem por objetivo precípuo desenvolver competências comunicativas integrando análise linguística, leitura/escuta e produção oral/escrita de textos que circulam em diferentes esferas de comunicação. Esses textos são gêneros discursivos/textuais, materializados e considerados como “tipos relativamente estáveis de enunciados” (BAKHTIN, 2003).

Dessa forma, é importante que o professor entenda que gêneros textuais se referem a textos específicos encontrados no cotidiano (poemas, reportagens, debates, e-mails, artigos científicos, anúncios), enquanto tipos textuais dizem respeito a modos textuais (narração, exposição, injunção/instrução, descrição, argumentação) que podem aparecer com certa predominância ou articulados entre si na organização interna de gêneros (MARCUSCHI, 2008).

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18

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

A análise linguística nas séries/anos finais do Ensino Fundamental compreende reflexões sobre o uso da língua na produção de discursos, com o objetivo de promover interação entre os sujeitos em diversas situações comunicativas, possibilitando posicionamentos como cidadãos críticos. Além disso, a análise linguística considera as atividades metalinguísticas, semânticas e pragmáticas, de modo que estudantes se apropriem de instrumentos para identificar unidades e compreender relações entre essas em um determinado contexto.

Com relação à leitura/escuta de textos, são considerados aspectos envolvidos na compreensão leitora de gêneros textuais, tais como: conteúdo temático (distribuição de informação e tratamento dado ao tema), construção composicional de gêneros (plano de organização textual) e estilo (escolhas lexicais, arranjo de conectivos entre outros). Dessa forma, a leitura/escuta, em aulas de Língua Portuguesa, deve ser vista não só como acesso à informação, mas também como oportunidade de ampliação de visão de mundo. Nesse contexto, se constitui como forma específica de leitura, uma vez que propicia a fruição estética e o prazer de ler, tanto voltado para entretenimento, quanto para construção e desconstrução de sentidos.

Na aprendizagem da produção de textos orais e escritos, por sua vez consideram-se as condições da esfera de circulação do gênero: quem, para quem, para quê, quando, como e o que se produz. Precedente à produção textual, é indispensável a discussão da temática a ser abordada, bem como a apreensão do gênero proposto.

Nesse sentido, o ensino da Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental contempla temas definidos pelos PCN (1998): oralidade e expressão, leitura, conhecimentos literários, produção de textos orais e escritos, análise e reflexão sobre a língua, presentes em todo o processo de desenvolvimento curricular, por meio de trabalho com gêneros textuais, de forma articulada.

Dessa forma, práticas de análise linguística, leitura/escuta e produção de textos constituem-se como eventos de letramento que perpassam todos os anos/séries/ciclos, considerando níveis de dificuldade de estudantes e progressão da aprendizagem. Assim, diante das demandas sociais contemporâneas e das políticas públicas de educação em vigor, o ensino de Língua Portuguesa deve estar vinculado a Eixos Transversais que fundamentam todo o Currículo da Educação Básica do Distrito Federal, a saber: Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

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19

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

OS

DIR

EITO

S H

U-

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– 6

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Va

riaçã

o lin

guís

tica

• Ti

pos

e gê

nero

s te

xtua

is

• N

arra

ção

• El

emen

tos

da n

arra

tiva

• En

redo

: or

dem

lin

ear

(situa

ção

inic

ial,

conf

lito,

clím

ax e

de

sfec

ho)

e or

dem

não

line

ar

• Se

ntid

o de

nota

tivo

e co

nota

tivo

• Des

criç

ão d

e pe

rson

agen

s (d

iver

sida

de X

est

ereó

tipos

) e

cená

rios

(am

bien

tes

típic

os b

rasile

iros)

• Diá

logo

em

tex

to n

arra

tivo

• Le

itur

a de

tex

tos

inst

ruci

onai

s: rec

eita

s, b

ulas

, m

anua

is

• Le

itur

a de

te

xtos

jo

rnal

ístic

os

com

ên

fase

em

te

mas

re

laci

onad

os à

cid

adan

ia

• Im

agen

s qu

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rram

: hi

stór

ia e

m q

uadr

inho

s

• Le

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a de

fáb

ulas

, an

edot

as,

lend

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cont

os p

opul

ares

e

mitos

gre

gos,

afric

anos

e in

díge

nas

• Pr

oduç

ão d

e gê

nero

s te

xtua

is: ca

rtão

, car

ta p

esso

al, b

ilhet

e,

men

sage

m e

letr

ônic

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ula,

rec

eita

s e

regr

as d

e jo

gos

• U

tiliz

ar a

s va

rieda

des

lingu

ístic

as,

sabe

ndo

adeq

uá-l

as a

ci

rcun

stân

cias

da

situ

ação

com

unic

ativ

a de

que

par

ticip

am.

• Com

pree

nder

e

inte

rpre

tar

text

os

orai

s e

escr

itos

em

di

fere

ntes

situa

ções

de

part

icip

ação

soc

ial.

• Va

loriz

ar a

leitur

a co

mo

font

e de

info

rmaç

ão, vi

a de

ace

sso

a m

undo

s cr

iado

s pe

la l

itera

tura

e p

ossibi

lidad

e de

fru

ição

es

tétic

a.

• Va

ler-

se d

a lin

guag

em e

m r

elaç

ões

pess

oais,

send

o ca

paz

de e

xpre

ssar

sen

timen

tos,

exp

eriê

ncia

s, id

eias

e o

pini

ões.

• U

tiliz

ar a

lin

guag

em c

omo

inst

rum

ento

de

apre

ndiz

agem

, ac

esso

, co

mpr

eens

ão e

uso

de in

form

açõe

s co

ntid

as no

s te

xtos

.

• Con

hece

r e

anal

isar

crit

icam

ente

uso

s

da lín

gua

com

o ve

ícul

o de

val

ores

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reco

ncei

tos

de c

lass

e,

cred

o, g

êner

o, p

roce

dênc

ia e

ou

etni

a.

• Des

envo

lver

o

letram

ento

, ut

iliza

ndo

o te

xto

e su

a di

vers

idad

e no

pro

cess

o de

con

stru

ção

de s

igni

ficad

os, as

sim

co

mo

a ex

pres

são

do p

ensa

men

to.

• Rec

onhe

cer

e id

entif

icar

prin

cipa

is d

ifer

ença

s tip

ológ

icas

do

s te

xtos

.

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20

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Id

entif

icar

ele

men

tos

que

cons

titue

m o

s di

vers

os g

êner

os

orai

s ou

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ritos

e p

rodu

zi-l

os.

• Rec

onhe

cer, ide

ntifi

car

e re

fletir

sob

re a

fun

ção

das

clas

ses

de p

alav

ras

em d

ifer

ente

s te

xtos

.

• Rec

onhe

cer

regi

stro

s fo

rmal

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nfor

mal

, de

aco

rdo

com

as

cond

içõe

s de

pro

duçã

o/re

cepç

ão d

e te

xto.

• Ex

plor

ar a

son

orid

ade

de p

alav

ras,

com

vis

tas

à se

para

ção

silá

bica

e à

ton

icid

ade.

• Cria

ção

de h

istó

rias

narr

ativ

as

• El

abor

ação

de

resu

mos

• Pr

oduç

ão d

e te

xtos

ver

bal e

não

verb

al

• Ree

scrit

a de

fras

es e

pará

graf

os ut

iliza

ndo

sinô

nim

os e

antô

nim

os

• Cria

ção

de rel

ato

pess

oal

• Pr

oduç

ão d

e na

rrat

ivas

em

e 3ª

pess

oas

• Cria

ção

de d

iálo

go

• Cria

ção

de tex

tos

narr

ativ

os e

exp

ositi

vos

• El

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ação

de

hi

stór

ias

em

quad

rinho

s co

m

uso

de

onom

atop

eia

• Cria

ção

de p

oem

a -

ritm

o e

rima

• Le

tra

e fo

nem

a

• En

cont

ros

vocá

licos

/ co

nson

anta

is

• Díg

rafo

s

• Dífon

os

• Sí

laba

• Su

bsta

ntiv

o

•Adj

etiv

o

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21

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Loc

ução

adj

etiv

a

•Art

igos

def

inid

os e

inde

finid

os

•Ort

ogra

fia (

j, g,

s, z,

x, ch

)

•Ace

ntua

ção

gráf

ica

•Pro

nom

es p

esso

ais,

pos

sess

ivos

, de

mon

stra

tivos

, in

defin

idos

•Num

eral

•Ver

bo (

mod

o in

dica

tivo)

•Int

erje

ição

•Fra

ses

•Pon

tuaç

ão

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22

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

OS

DIR

EITO

S H

U-

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– 7

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• O

rgan

izaç

ão tem

pora

l no

tex

to n

arra

tivo

• Ti

pos

de d

iscu

rso:

dire

to e

indi

reto

• Le

itur

a de

tex

tos

jorn

alís

ticos

com

ênf

ase

em q

uest

ões

de

gêne

ros

na c

onte

mpo

rane

idad

e

• Le

itur

a de

tex

tos

regi

onai

s: o

cer

rado

, m

atriz

da

cultur

a br

asile

ira

• Te

xtos

tea

trai

s

• Rep

rese

ntaç

ão tea

tral

• Te

xto

expo

sitiv

o

• Te

xto

argu

men

tativ

o

• M

úsic

a re

gion

al

• Le

itur

a de

letras

de

mús

icas

de

estil

os v

aria

dos

com

ênf

ase

em c

idad

ania

• Po

esia

• Pa

ródi

a

• Cria

ção

de a

rtig

os jo

rnal

ístic

os (

anún

cios

e c

lass

ifica

dos)

• El

abor

ação

de

re

port

agen

s e

entrev

ista

s –

(not

ícia

,

• U

tiliz

ar a

s va

rieda

des

lingu

ístic

as,

sabe

ndo

adeq

uá-l

as à

s ci

rcun

stân

cias

da

situ

ação

com

unic

ativ

a de

que

par

ticip

am.

• Com

pree

nder

e in

terp

reta

r te

xtos

ora

is e

esc

ritos

, ve

rbai

s e

não

verb

ais,

em

difer

ente

s situ

açõe

s de

par

ticip

ação

soc

ial.

• Va

loriz

ar a

lei

tura

com

o fo

nte

de inf

orm

ação

, re

corr

endo

a

mat

eria

is e

scrit

os e

m fun

ção

de d

ifer

ente

s ob

jetiv

os.

• Va

ler-

se

da

lingu

agem

pa

ra

mel

hora

r a

qual

idad

e de

su

as

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ções

pe

ssoa

is,

send

o ca

paz

de

expr

essa

r se

us

sent

imen

tos,

exp

eriê

ncia

s, i

deia

s e

opin

iões

, be

m c

omo

de

acol

her, int

erpr

etar

e c

onside

rar

os d

os o

utro

s, c

ontrap

ondo

-os

qua

ndo

nece

ssár

io.

• U

sar

conh

ecim

ento

s ad

quiri

dos

por

mei

o da

pr

átic

a de

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flexã

o so

bre

a lín

gua

para

exp

andi

r po

ssib

ilida

des

de u

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da li

ngua

gem

e c

apac

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e de

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lise

crític

a.

• Con

hece

r e

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isar

crit

icam

ente

os

usos

da

língu

a co

mo

veíc

ulo

de v

alor

es e

pre

conc

eito

s de

cla

sse,

cre

do,

gêne

ro,

proc

edên

cia

e ou

etn

ia.

• Id

entif

icar

/ana

lisar

tex

tos

curt

os p

rodu

zido

s co

m d

ifer

ente

s as

pect

os tip

ológ

icos

em

difer

ente

s es

fera

s.

• Pr

oduz

ir gê

nero

s na

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ivos

, obs

erva

ndo

dife

rent

es d

iscu

rsos

na

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ivos

, be

m c

omo

o fo

co d

a pe

ssoa

do

disc

urso

.

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Pr

oduz

ir gê

nero

s or

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escr

itos

exp

ositi

vos e

argu

men

tativ

os

mai

s cu

rtos

liga

dos

a di

fere

ntes

esf

eras

.

• Com

pree

nder

rela

ções

de

suje

ito

e ve

rbo

na o

raçã

o e

mos

trar

o

pape

l de

sses

ter

mos

na

funç

ão ref

eren

ciaç

ão.

• Ana

lisar

di

fere

ntes

di

scur

sos

veic

ulad

os

por

mei

os

de

com

unic

ação

, co

nsid

eran

do d

iver

sas

tecn

olog

ias.

• Des

envo

lver

est

raté

gias

de

leitur

a.

• Lo

caliz

ar in

form

açõe

s ex

plíc

itas

e im

plíc

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em

um

tex

to

man

chet

e, e

ntre

vist

a)

• Cria

ção

de p

oesia

• G

êner

o, n

úmer

o e

grau

do

subs

tant

ivo

e do

adj

etiv

o; g

êner

o e

núm

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do a

rtig

o

• G

êner

o e

núm

ero

dos

num

erai

s e

dos

pron

omes

• Po

ntua

ção

• Fr

ase,

ora

ção

e pe

ríod

o

• Reg

ras

de a

cent

uaçã

o

• Te

rmos

ess

enci

ais

da o

raçã

o

• Ti

pos

de s

ujei

to

• Fo

rmas

nom

inai

s do

ver

bo

• Ve

rbos

reg

ular

es e

aux

iliar

es (

tem

pos

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odos

)

• Adv

érbi

o, loc

ução

adv

erbi

al e

adj

unto

s ad

verb

iais

• Ti

pos

de p

redi

cado

• Pr

epos

ição

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24

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

OS

DIR

EITO

S H

U-

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– 8

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Po

nto

de v

ista

do

narr

ador

• Ti

pos

expo

sitiv

o e

argu

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tativ

o: r

esum

os,

rese

nhas

de

míd

ia, fic

ham

ento

s

• Cha

rges

, an

edot

as

• Crô

nica

s

• Po

esia

s (rel

acio

nada

s às

cul

tura

s in

díge

na e

afric

ana)

e

outras

• M

emór

ias

• El

abor

ação

de

re

port

agen

s co

m

ênfa

se

em

tem

a de

su

sten

tabi

lidad

e

• El

abor

ação

de

crític

a

• Cria

ção

de c

harg

es

• Cria

ção

de tex

to in

stru

cion

al:

regr

as d

e jo

go

• Rev

isão

de

clas

ses

gram

atic

ais

• Ve

rbos

re

gula

res

(tem

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prim

itivo

s e

deriv

ados

) e

irreg

ular

es

• Ace

ntua

ção

gráf

ica

• Rec

onhe

cer

a re

levâ

ncia

da

prát

ica

cida

dã e

hum

anis

ta e

m

aqui

siçã

o de

sab

eres

.

• Va

loriz

ar a

leitur

a co

mo

elem

ento

do

proc

esso

com

unic

ativ

o.

• Apr

opria

r-se

de

conh

ecim

ento

s in

terd

isci

plin

ares

e a

plic

á-lo

s na

pro

duçã

o do

s m

ais

varia

dos

disc

urso

s.

• Ana

lisar

e r

efle

tir s

obre

a l

íngu

a e

sua

dive

rsid

ade

em

dife

rent

es s

itua

ções

com

unic

ativ

as.

• Id

entif

icar

e a

nalis

ar g

êner

os d

e di

fere

ntes

con

stitui

ções

tip

ológ

icas

(na

rrar

, des

crev

er, e

xpor

, arg

umen

tar e

pre

scre

ver)

em

di

fere

ntes

es

fera

s (e

scol

ar,

jorn

alís

tica,

te

levi

siva

, lit

erár

ia).

• Pr

oduz

ir te

xtos

na

rrat

ivos

o lin

eare

s,

expo

sitiv

os,

argu

men

tativ

os e

pre

scrit

ivos

-inj

untiv

os.

• Com

pree

nder

a re

laçã

o de

suj

eito

e v

erbo

s pa

ra e

stru

tura

ção

sint

átic

a,

bem

co

mo

ques

tões

de

corr

ente

s de

di

fere

ntes

fo

rmas

de

estr

utur

ação

.

• In

cent

ivar

o a

luno

a o

uvir,

tra

nsm

itir

e de

bate

r id

eias

de

man

eira

org

aniz

ada.

• Ana

lisar

di

fere

ntes

di

scur

sos

veic

ulad

os

por

mei

os

de

com

unic

ação

, co

nsid

eran

do a

s di

vers

as tec

nolo

gias

.

Page 25: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

25

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Lo

caliz

ar in

form

açõe

s ex

plíc

itas

e im

plíc

itas

em

um

tex

to.

• Com

para

r e

rela

cion

ar t

exto

s de

difer

ente

s gê

nero

s, c

om

rela

ção

a co

nteú

do e

for

ma.

• Des

envo

lver

arg

umen

tos

e ap

rese

ntar

pos

icio

nam

ento

crític

o co

m rel

ação

a id

eias

apr

esen

tada

s em

div

erso

s te

xtos

.

• Rec

onhe

cer

o va

lor

expr

essivo

de

recu

rsos

lin

guís

ticos

e

para

lingu

ístic

os e

o e

feito

de s

entid

o ge

rado

por

ele

s.

• Am

plia

r o

repe

rtór

io d

e le

itur

a.

• Aum

enta

r e

apro

fund

ar e

sque

mas

cog

nitiv

os p

ela

ampl

iaçã

o do

léx

ico

e de

sua

s re

spec

tivas

red

es s

emân

ticas

.

• U

so d

os p

orqu

ês

• Con

otaç

ão e

den

otaç

ão

• Adj

unto

adn

omin

al e

com

plem

ento

nom

inal

• Pe

ríod

o sim

ples

, or

ação

abs

olut

a

• Pe

ríod

o co

mpo

sto,

ora

ção

prin

cipa

l

• Tr

ansitiv

idad

e ve

rbal

, co

mpl

emen

to v

erba

l

• Voz

es v

erba

is

• Cla

ssifi

caçã

o de

ver

bos

quan

to à

pre

dica

ção

• Apo

sto

e vo

cativ

o

• N

oçõe

s de

col

ocaç

ão p

rono

min

al

• Con

junç

ões

coor

dena

tivas

• O

raçõ

es c

oord

enad

as

Page 26: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

26

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

OS

DIR

EITO

S H

U-

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

PO

RTU

GU

ESA

– 9

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Hum

or e

m d

iver

sos

gêne

ros

• M

isté

rio e

sus

pens

e em

div

erso

s gê

nero

s

• El

emen

tos

e tip

os d

e de

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• Le

itur

a de

con

tos,

crô

nica

s e

poes

ia c

onte

mpo

râne

os d

e cu

ltur

as a

fric

anas

, in

díge

nas

e ou

tras

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esia

: ve

rsifi

caçã

o e

mét

rica

• Con

stru

ção

de tex

tos

de h

umor

• Con

stru

ção

de tex

tos

de m

isté

rio e

sus

pens

e

• El

abor

ação

de

deba

te c

om ê

nfas

e em

Dire

itos

Hum

anos

• El

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de

te

xto

argu

men

tativ

o: re

senh

a, pa

rágr

afo

diss

erta

tivo,

car

ta d

e re

clam

ação

, ar

tigo

de o

pini

ão, et

c.

• N

oçõe

s de

reda

ção

ofic

ial: e

labo

raçã

o de

ofíc

io, m

emor

ando

, re

quer

imen

to,

cart

a co

mer

cial

, co

nvite

, fo

rmul

ário

, cu

rríc

ulo

pess

oal,

etc.

• Rac

iocí

nio

crític

o, p

rosp

ectiv

o e

inte

rpre

tativ

o de

que

stõe

s so

cioa

mbi

enta

is

• Po

esia

visua

l e

de c

orde

l

• Es

trut

ura

de p

alav

ras

• Rec

onhe

cer

a re

levâ

ncia

da

prát

ica

cida

dã e

hum

anis

ta n

a aq

uisiçã

o de

sab

eres

.

• Va

loriz

ar a

leitur

a co

mo

elem

ento

de

proc

esso

com

unic

ativ

o.

• Apr

opria

r-se

de

conh

ecim

ento

s in

terd

isci

plin

ares

e a

plic

á-lo

s na

pro

duçã

o de

var

iado

s di

scur

sos.

• Com

pree

nder

e ref

letir

sob

re o

uso

da

língu

a em

difer

ente

s situ

açõe

s de

inte

raçã

o.

• Con

fron

tar

opin

iões

, ex

pres

sar

idei

as,

desp

erta

ndo

a cr

itici

dade

por

mei

o de

arg

umen

tos.

• Id

entif

icar

e c

onst

ruir

o hu

mor

, su

spen

se e

mis

tério

em

di

vers

os g

êner

os tex

tuai

s.

• O

bser

var

e id

entif

icar

el

emen

tos

pert

inen

tes

a gê

nero

s te

xtua

is.

• Pr

omov

er de

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, an

alisar

, id

entif

icar

e

elab

orar

te

xtos

ar

gum

enta

tivos

.

• Rec

onhe

cer es

trut

uras

e p

roce

ssos

de

form

ação

de

pala

vras

pa

ra a

mpl

iaçã

o do

léx

ico.

• Rec

onhe

cer

e co

mpr

eend

er o

uso

e f

unçõ

es d

a po

ntua

ção

na p

rodu

ção

de s

entid

o do

tex

to.

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27

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Com

pree

nder

o p

apel

de

estr

utur

as li

nguí

stic

as n

a co

nstr

ução

do

tex

to.

• Id

entif

icar

, an

alisar

e u

tiliz

ar f

igur

as d

e es

tilo,

pen

sam

ento

s e

sint

axe

em tex

tos

liter

ário

s e

não

liter

ário

s.

• Ana

lisar

di

fere

ntes

di

scur

sos

veic

ulad

os

por

mei

os

de

com

unic

ação

, co

nsid

eran

do d

iver

sas

tecn

olog

ias.

• Com

para

r e

rela

cion

ar t

exto

s de

difer

ente

s gê

nero

s, c

om

rela

ção

a co

nteú

do e

for

ma.

• Com

pree

nder

e p

rodu

zir

gêne

ros

text

uais (

liter

ário

s e

não

liter

ário

s) q

ue a

bord

em p

lura

lidad

e cu

ltur

al.

• Pr

oces

sos

de f

orm

ação

de

pala

vras

• Ace

ntua

ção

gráf

ica

• Po

ntua

ção

• Pe

ríod

o co

mpo

sto

por

subo

rdin

ação

: or

açõe

s su

bsta

ntiv

as,

adje

tivas

e a

dver

biai

s

• Con

cord

ânci

a ve

rbal

• Con

cord

ânci

a no

min

al

• Reg

ênci

a ve

rbal

e n

omin

al

• Fi

gura

s de

est

ilo, pe

nsam

ento

e s

inta

xe

• Col

ocaç

ão p

rono

min

al

• Hom

ônim

os e

par

ônim

os

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28

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), constitui-se como direito de todo cidadão a aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna. No Brasil o ensino de língua estrangeira teve início com a chegada dos jesuítas, em 1500. Ensinavam língua portuguesa, ainda como estrangeira, a povos que aqui se encontravam. Uma vez oficializado o português, outras línguas começaram a ser ensinadas nos moldes dos jesuítas, a partir de 1759. Com a chegada da família real, em 1808, francês e inglês foram introduzidos no currículo escolar. Após a proclamação da República em 1889, as línguas inglesa e alemã se tornaram opcionais no currículo.

No século XX, sucessivas reformas alternaram o ensino da língua estrangeira entre caráter obrigatório e optativo. A Reforma Capanema fez do latim, francês e inglês disciplinas do então colegial, enquanto no ginasial, o latim foi substituído pelo espanhol. A Lei de Diretrizes e Bases, Lei n. 4.024 de 1961, retirou o caráter obrigatório do ensino de línguas. Em 1976, o MEC resgatou parcialmente o ensino de línguas, tendo decretado a obrigatoriedade de LEM no 2º grau. Finalmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei n. 9.394 de 1996, tornou o ensino de LEM obrigatório desde o ensino fundamental (anos finais).

O ensino e a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna - LEM, nessa etapa, tem como propósito o desenvolvimento do educando para a construção do exercício da cidadania e para a qualificação para o mundo do trabalho, seja ele no âmbito do exercício profissional ou acadêmico. O ensino de outras línguas contribui para aprimoramento pessoal, formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do estudante.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei n. 9.394/96, art. 26, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum a ser complementada por uma parte diversificada, ambas planejadas de tal modo que tecnologias da informação e da comunicação perpassem a proposta curricular desde a educação infantil até o ensino médio.

O presente currículo visa à substituição do eixo gramatical (metalinguística, das classes e funções gramaticais) como condutor da prática de ensino e de aprendizagem pelo uso da língua como comunicação genuína, caracterizado por práticas sociais significativas e reais (ALMEIDA FILHO, 1993). Assim, o aspecto gramatical passa a ter espaço equilibrado

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29

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

em relação ao eixo comunicativo. O conteúdo gramatical passa a ser trazido à baila de acordo com a necessidade de desenvolvimento comunicacional do estudante.

Importante distinguir aqui concepções sobre o ensino de línguas estrangeiras, inclusive porque revelam também concepções e práticas avaliativas. Krashen (1982) postulou pela primeira vez a diferença entre aquisição e aprendizagem. Esses conceitos se referem a dois processos mentais diferentes no estudo de uma segunda língua. Para o autor, enquanto a aprendizagem é focada em regras gramaticais, memorização de itens linguísticos e treinamento de habilidades linguísticas, aquisição se dá de forma subconsciente por meio do uso da língua estudada o que implicaria letramento. Almeida Filho (1987) sustenta que o ensino de línguas deve criar ambientes adequados para o uso da língua a fim de favorecer o processo de aquisição muito mais do que o da aprendizagem.

No estudo da língua, portanto, a construção do aluno como sujeito do discurso relaciona-se ao desenvolvimento de sua capacidade de agir no mundo por meio da palavra em língua estrangeira em várias habilidades comunicativas (PCN, 1998).

Para circular na língua estudada, temáticas relativas a educação ambiental, consciência familiar, respeito ao próximo e valorização da própria identidade, assim como a apreciação de costumes e valores de outros povos poderão contribuir para o referido desenvolvimento comunicacional do aprendiz. A opção por determinada área no currículo se expressa, sobretudo, pela função social requerida dela no contexto em que se insere. A ideia consiste em que o ensino do idioma possa ser articulado com elementos da cultura, da história, da sociedade e das relações que se estabelecem no contexto do qual faz parte. Cuidar para que não se valorizem apenas países ou culturas dominantes, para desmistificar o ensino da língua, tornando-o mais crítico. O trajeto da língua e do processo de colonização deve ser considerado na condução do trabalho pedagógico; afinal as matrizes culturais que originam determinados idiomas possuem ou deixaram seu lastro no movimento de aculturação e domínio de determinados povos. Entendemos que trazer tal debate à tona faz com que o ensino do idioma não seja uma mera repetição de normas gramaticais; ao contrário, tornará o processo em aprendizagens refletidas e significadas para além da reprodução mecânica de palavras ou termos.

Assim, atividades comunicativas, tais como projetos, tarefas, conteúdos interdisciplinares, temas transversais, jogos, leitura, teatro, uso de tecnologias, música, entre outros, servirão para propiciar ambiente

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30

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

temático adequado para o desenvolvimento das aprendizagens e fomentar a construção da autonomia de estudantes no processo.

Os conteúdos apresentados a seguir visam nortear a prática docente reflexiva e de qualidade social, colaborando com a formação do indivíduo em suas dimensões com vistas a sua integralidade. O ensino e a aprendizagem da língua estrangeira cumprem papel especial quando educam para a cidadania e para os direitos humanos, quando educam para a sustentabilidade e, também, para a diversidade.

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31

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

EST

RA

NG

EIR

A –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Asp

ecto

s cu

ltur

ais

• Con

scie

ntiz

ação

sob

re a

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ersida

de lin

guís

tico-

cultur

al n

o Bra

sil e

no m

undo

e in

cent

ivo

ao e

stud

o de

out

ras

língu

as

• Es

tímul

o à

apre

ndiz

agem

da

LEM

e d

esen

volv

imen

to d

e di

fere

ntes

est

raté

gias

de

apre

ndiz

agem

des

sa lí

ngua

• Rec

onhe

cim

ento

da

Influ

ênci

a da

LEM

no

Bra

sil

e su

as

impl

icaç

ões

na c

ultu

ra e

no

mun

do d

o trab

alho

Con

heci

men

tos

lingu

ístico

s

• Se

nsib

iliza

ção

em rel

ação

aos

son

s da

líng

ua

• Rec

onhe

cim

ento

de

iden

tidad

es e

pap

éis

soci

ais

• Des

criç

ão

de

ambi

ente

s es

cola

res,

fa

mili

ares

e

outros

so

licitad

os p

elo

estu

dant

e

• Ex

pres

são

de p

erce

pção

esp

aço-

tem

pora

l

• Id

entif

icaç

ão d

e re

laçõ

es d

e po

sse

• Rep

rese

ntaç

ão d

e qu

antid

ades

• Id

entif

icaç

ão e

exp

ress

ão d

e gê

nero

s, q

ualid

ades

, es

tado

s e

cara

cter

ístic

as d

e pe

ssoa

s e

obje

tos

• Se

nsib

iliza

r-se

par

a o

estu

do d

e LE

M p

or m

eio

de r

ecur

sos

lúdi

cos

que

auxi

liem

no

pr

oces

so de

ap

rend

izag

em e

no

dese

nvol

vim

ento

da

com

petê

ncia

est

raté

gica

.

• Rel

acio

nar

cont

eúdo

s lin

guís

ticos

de

LE

M co

m a

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a m

ater

na e

iden

tific

ar d

ifer

ente

s co

ntex

tos

de u

so.

• Com

pree

nder

peq

ueno

s co

man

dos

do d

ia a

dia

e c

onst

ruir

diál

ogos

sim

ples

.

• Com

pree

nder

difer

ente

s gê

nero

s te

xtua

is.

• Des

envo

lver

as

qu

atro

ha

bilid

ades

(o

uvir,

fa

lar,

ler

e es

crev

er)

por

mei

o de

rec

orte

s co

mun

icat

ivos

.

• U

tiliz

ar

estr

utur

as

lingu

ístic

as

e gr

amat

icai

s pa

ra

com

pree

nsão

de

aspe

ctos

cul

tura

is e

com

unic

ativ

os d

a LE

M.

• Des

envo

lver

voc

abul

ário

pro

post

o e

solic

itad

o no

con

text

o da

aul

a ou

de

suas

ext

ensõ

es, m

étod

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e le

itur

a e

prod

ução

de

tex

to.

• Va

loriz

ar a

iden

tidad

e pe

ssoa

l.

• M

anus

ear

adeq

uada

men

te o

dic

ioná

rio.

• Com

pree

nder

o t

erm

o su

sten

tabi

lidad

e, e

stim

ulan

do o

uso

ra

cion

al d

e be

ns e

ser

viço

s am

bien

tais

Page 32: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

32

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Ora

lidad

e

• U

so d

e sa

udaç

ões,

apr

esen

taçõ

es p

esso

ais

e co

man

dos

• Con

stru

ção

de d

iálo

gos

sim

ples

• Com

pree

nsão

de

text

os/d

iálo

gos

• U

so d

e m

ater

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irtu

ais e

da re

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undi

al d

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mpu

tado

res

para

des

envo

lvim

ento

de

tare

fas

Leit

ura

e co

mpr

eensã

o te

xtos

• Le

itur

a de

div

erso

s gê

nero

s te

xtua

is, co

mo

capa

s de

rev

ista

, re

ceitas

, qu

adrin

hos,

cha

rges

, gr

áfic

os,

pági

nas

da i

nter

net,

inst

ruçõ

es,

rótu

los,

fic

has

de i

nfor

maç

ões

pess

oais,

canç

ões

e ou

tros

• Id

entif

icaç

ão e

nom

eaçã

o de

gên

eros

• Pr

oced

imen

tos

de le

itur

a: re

cupe

raçã

o de

in

form

açõe

s,

assu

ntos

, te

mas

e v

ocab

ulár

io

• Rec

onhe

cim

ento

via

mem

ória

ou

expe

riênc

ia p

esso

al d

e pa

lavr

as e

m tex

tos

• Des

envo

lvim

ento

de

estrat

égia

s de

inte

rpre

taçã

o de

tex

tos:

as

soci

ação

de

info

rmaç

ões

de t

exto

s a

seu

conh

ecim

ento

pr

évio

ou

de m

undo

• Des

envo

lvim

ento

de

proc

esso

s de

pre

diçã

o de

inf

orm

açõe

s es

critas

no

te

xto

pela

an

álise

de

recu

rsos

o ve

rbai

s,

imag

ens,

log

os e

títul

os c

onhe

cido

s, e

tc.

Page 33: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

33

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Pro

duçã

o de

tex

tos

escr

itos

• Pr

eenc

him

ento

de

form

ulár

ios

com

info

rmaç

ões

pess

oais

• U

so d

e le

tras

mai

úscu

las

• U

so d

e po

ntua

ção

• El

abor

ação

de

fras

es e

peq

ueno

s di

álog

os

• Dia

gram

ação

do

text

o

Page 34: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

34

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

EST

RA

NG

EIR

A –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Asp

ecto

s cu

ltur

ais

• Es

tudo

de

fe

stiv

idad

es

e ev

ento

s hi

stór

icos

ou

co

mem

orat

ivos

, as

sim

com

o ex

pres

sões

de

relig

iosida

de d

e pa

íses

ond

e se

fal

a a

LEM

Con

heci

men

tos

lingu

ístico

s

• Ex

pres

são

de o

pini

ão

• Ex

pres

são

de g

osto

s e

pref

erên

cias

• Ex

pres

são

de a

ções

no

pres

ente

• Des

criç

ão e

exp

ress

ão d

e po

nto

vist

a so

bre

a pr

ópria

rot

ina

• Ex

pres

são

de q

ualid

ades

, es

tado

s e

cara

cter

ístic

as d

os s

eres

• U

so d

e vo

cábu

los

que

expr

essa

m rel

açõe

s de

pos

se

• Id

entif

icaç

ão d

e fó

rmul

as d

e lo

caliz

ação

esp

acia

l e tem

pora

l

• Com

pree

nsão

e

aplic

ação

de

m

edid

as

de

dura

ção

de

fenô

men

os

• Rec

onhe

cim

ento

e q

uant

ifica

ção

da e

xist

ênci

a de

pes

soas

, lu

gare

s e

obje

tos

• Dem

onst

raçã

o da

fre

quên

cia

em q

ue o

corr

em d

eter

min

adas

ões

• Com

unic

ar-s

e de

for

ma

sim

ples

, em

esf

eras

de

expr

essã

o or

al e

esc

rita,

res

pond

endo

e f

azen

do p

ergu

ntas

, ut

iliza

ndo

expr

essõ

es u

suai

s e

fam

iliar

es p

ara

apre

sent

ar-s

e, a

pres

enta

r al

guém

, de

scre

ver

ativ

idad

es (

com

o su

as r

otin

as), lug

ares

e

pess

oas.

• Id

entif

icar

e c

onhe

cer

aspe

ctos

da

cultur

a de

paí

ses

que

fala

m a

líng

ua e

stud

ada.

• Es

tabe

lece

r re

laçõ

es e

ntre

dat

as c

omem

orat

ivas

, ev

ento

s es

peci

ais

e fe

stiv

ais

do Bra

sil

com

os

de

ou

tros

pa

íses

, en

foca

ndo

aspe

ctos

soc

iocu

ltur

ais.

• Rel

acio

nar

cont

eúdo

s lin

guís

ticos

do

idio

ma

estu

dado

com

a

língu

a m

ater

na e

iden

tific

ar d

ifer

ente

s co

ntex

tos

de u

so.

• Com

pree

nder

difer

ente

s gê

nero

s te

xtua

is.

• Com

pree

nder

o v

ocab

ulár

io e

exp

ress

ões

mai

s freq

uent

es

do d

ia a

dia

, de

for

ma

escr

ita

ou v

erba

l, ut

iliza

ndo

uma

série

de

fra

ses

e ex

pres

sões

par

a de

scre

ver

em t

erm

os s

impl

es

pess

oas

e lu

gare

s, c

ondi

ções

de

vida

, fo

rmaç

ão e

ativ

idad

e pr

ofission

al a

tual

ou

pass

ada.

• Com

pree

nder

de

form

a gl

obal

pro

paga

ndas

e p

eque

nos

víde

os.

• Com

unic

ar-s

e de

for

ma

clar

a e

coer

ente

, m

as a

inda

de

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35

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

form

a sim

ples

, re

spon

dend

o e

faze

ndo

perg

unta

s, u

tiliz

ando

vo

cabu

lário

e t

empo

s ve

rbai

s es

pecí

ficos

e a

dequ

ados

a c

ada

tópi

co.

• Le

r e

com

pree

nder

tex

tos

em d

iver

sos

gêne

ros

rela

cion

ados

ao

nív

el d

o es

tuda

nte.

• Le

r e

escr

ever

tex

tos

curt

os e

sim

ples

, ta

is c

omo

e-m

ails

, re

cado

s, c

artõ

es p

osta

is d

escr

even

do lug

ares

, ca

rtas

pes

soai

s de

con

vite

e d

e ag

rade

cim

ento

, re

lato

s de

aco

ntec

imen

tos

pass

ados

e r

espo

nder

que

stio

nário

s de

car

áter

pro

fission

al e

pe

ssoa

l.

• Des

envo

lver

o v

ocab

ulár

io p

ropo

sto

e o

solic

itad

o pe

los

estu

dant

es, m

étod

os d

e le

itur

a e

prod

ução

de

text

o.

• Con

hece

r e

usar

a L

EM c

omo

inst

rum

ento

de

aces

so à

in

form

ação

.

• Es

timul

ar o

res

peito

a di

fere

nças

soc

iocu

ltur

ais.

• Va

loriz

ar

dive

rsas

co

mpo

siçõ

es

fam

iliar

es,

a vi

da

em

com

unid

ade

e o

mei

o am

bien

te.

Ora

lidad

e

• U

so d

e sa

udaç

ões

e co

man

dos

em p

eque

nos

diál

ogos

• El

abor

ação

e c

ompr

eens

ão d

e di

fere

ntes

fal

as e

exp

osiç

ões

de id

eias

Leit

ura

e co

mpr

eensã

o de

tex

tos

• Le

itur

a de

di

vers

os

gêne

ros

text

uais

com

o ró

tulo

s,

emba

lage

ns,

logo

mar

cas,

slog

ans,

pu

blic

idad

e,

cart

azes

, le

gend

as,

anún

cios

, re

ceitas

, re

gras

de

jogo

s, v

erbe

tes

de

enci

clop

édia

, bi

ogra

fias,

ane

dota

s, h

istó

rias

em q

uadr

inho

s,

text

os n

ão v

erba

is, te

xtos

mis

tos

(ver

bal e

não

verb

al)

• Pr

oced

imen

tos

de le

itur

a: re

cupe

raçã

o de

in

form

açõe

s,

sequ

ênci

as, as

sunt

os, te

mas

e v

ocab

ulár

io

• Pr

oces

sos

de int

erpr

etaç

ão d

e te

xtos

: as

soci

ação

de

tem

as

de tex

tos

a se

u co

nhec

imen

to p

révi

o ou

de

mun

do

• Pr

oces

sos

de p

redi

ção

de i

nfor

maç

ões

escr

itas

no

text

o pe

la a

nális

e de

rec

urso

s nã

o ve

rbai

s, im

agen

s, log

os,

títu

los,

pa

lavr

as, da

tas,

etc

.

• Rec

onhe

cim

ento

via

mem

ória

ou

expe

riênc

ia p

esso

al d

e pa

lavr

asem

tex

tos

• Ass

ocia

ção

títu

lo e

tex

to (

pred

ição

)

• Pr

oduç

ão d

e te

xtos

esc

ritos

• N

oçõe

s el

emen

tare

s de

par

ágra

fo

• Pr

oduç

ão d

e pe

quen

os p

arág

rafo

s

• O

bser

vaçã

o de

reg

ras

de o

rtog

rafia

• Dia

gram

ação

de

text

os

• Des

envo

lvim

ento

de

coes

ão e

coe

rênc

ia

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36

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

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RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

EST

RA

NG

EIR

A –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Asp

ecto

s cu

ltur

ais

• Es

tudo

de

gêne

ros

liter

ário

s em

LEM

• Pe

squi

sa s

obre

paí

ses

em q

ue a

LEM

é lí

ngua

mat

erna

, co

m

espe

cial

foc

o em

pon

tos

turíst

icos

, ga

stro

nom

ia e

laze

r

• Es

tran

geiri

smos

– a

influ

ênci

a da

LEM

no

Bra

sil

Con

heci

men

tos

lingu

ístico

s

• Ex

pres

são

de a

ções

no

pres

ente

, pa

ssad

o e

futu

ro

• U

so

de

term

os

que

subs

titue

m

elem

ento

s (c

oisa

s ou

pe

ssoa

s) d

o di

scur

so

• Com

pree

nsão

e u

so d

e te

rmos

e e

xpre

ssõe

s qu

e m

odifi

cam

a

expr

essã

o de

açõ

es n

o te

mpo

e n

o es

paço

• Com

pree

nsão

e u

so d

e ex

pres

sões

idio

mát

icas

• O

ralid

ade

• Rel

ato

de e

xper

iênc

ias

vivi

das

e pe

rspe

ctiv

as p

ara

o fu

turo

• O

bser

vaçã

o de

gên

eros

do

disc

urso

ora

l: c

arac

teríst

icas

da

lín

gua

fala

da e

m d

eter

min

adas

situa

ções

e a

dequ

ação

pl

anej

ada

da fal

a (s

itua

ções

sim

ulad

as)

• Con

stru

ção

e co

mpr

eens

ão d

e te

xtos

ora

is

• Com

unic

ar-s

e de

for

ma

clar

a e

coer

ente

, em

mod

alid

ade

escr

ita

ou or

al,

com

ce

rta

espo

ntan

eida

de,

em as

sunt

os

corr

ique

iros

com

o fa

míli

a,

trab

alho

, la

zer

e ou

tros

, ar

gum

enta

ndo

e qu

estio

nand

o co

ncei

tos

e su

posiçõ

es.

• Id

entif

icar

e c

onhe

cer a

cultur

a de

paí

ses

que

fala

m a

LEM

.

• Con

hece

r lo

cais d

e in

tere

sse

cultur

al,

artís

tico

e am

bien

tal

que

se t

orna

ram

ref

erên

cias

mun

diai

s.

• Rel

acio

nar

cont

eúdo

s lin

guís

ticos

da

LE

M co

m a

língu

a m

ater

na e

iden

tific

ar d

ifer

ente

s co

ntex

tos

de u

so.

• Difer

enci

ar tem

pos

de a

ções

em

discu

rsos

ora

is e

esc

ritos

.

• Com

pree

nder

difer

ente

s gê

nero

s te

xtua

is

• Des

envo

lver

as

qu

atro

ha

bilid

ades

: ou

vir,

fala

r,

ler

e es

crev

er.

• U

tiliz

ar

estr

utur

as

lingu

ístic

as

e gr

amat

icai

s pa

ra

com

pree

nsão

de

aspe

ctos

cul

tura

is e

com

unic

ativ

os d

a LE

M.

• Des

envo

lver

o v

ocab

ulár

io p

ropo

sto,

mét

odos

de

leitur

a e

prod

ução

de

text

o.

• Rec

onhe

cer

a pr

esen

ça d

a LE

M n

o co

tidia

no.

• U

sar

a LE

M c

omo

inst

rum

ento

de

aces

so à

info

rmaç

ão.

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37

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Es

timul

ar o

res

peito

às d

ifer

ença

s so

cioc

ultu

rais.

• Com

pree

nder

o t

erm

o su

sten

tabi

lidad

e es

timul

ando

o u

so

raci

onal

de

bens

e s

ervi

ços

ambi

enta

is.

Leit

ura

e co

mpr

eensã

o de

tex

tos

• Le

itur

a de

div

erso

s gê

nero

s te

xtua

is c

omo

map

as, b

iogr

afia

s,

rótu

los,

slog

ans,

fo

lhet

os pu

blic

itár

ios,

re

ceitas

, re

gras

de

jo

gos,

man

chet

es,

anún

cios

, re

port

agen

s, a

rtig

os,

verb

etes

de

dic

ioná

rio e

enc

iclo

pédi

a, t

exto

s in

form

ativ

os, hi

stór

ia e

m

quad

rinho

s, a

nedo

tas,

leg

enda

s de

film

es,

canç

ões,

poe

mas

, te

xtos

não

ver

bais, te

xtos

mis

tos

(ver

bal e

não

verb

al)

• Pr

oced

imen

tos

de le

itur

a: re

cupe

raçã

o de

in

form

açõe

s,

sequ

ênci

a,

assu

ntos

, te

mas

, vo

cabu

lário

, es

trat

égia

s de

de

cifraç

ão, se

leçã

o, a

ntec

ipaç

ão, in

ferê

ncia

e v

erifi

caçã

o

• Pr

oces

sos

de int

erpr

etaç

ão d

e te

xtos

: as

soci

ação

de

tem

as

de tex

tos

a se

u co

nhec

imen

to p

révi

o ou

de

mun

do

• Ef

eito

s de

sen

tido

prod

uzid

os n

o te

xto

pelo

uso

int

enci

onal

de

pal

avra

s, e

xpre

ssõe

s, rec

urso

s gr

áfic

o-vi

suai

s e

pont

uaçã

o

Pro

duçã

o de

tex

tos

escr

itos

• Pr

oduç

ão d

e te

xtos

sob

re e

xpec

tativ

as e

per

spec

tivas

de

vida

• Es

crita

de n

arra

tivas

• O

bser

vaçã

o de

reg

ras

de o

rtog

rafia

• Dia

gram

ação

de

text

os

• Des

envo

lvim

ento

de

coes

ão e

coe

rênc

ia

Page 38: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- LI

NG

UA

EST

RA

NG

EIR

A –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Asp

ecto

s cu

ltur

ais

• Con

heci

men

to de

pr

oduç

ões

esté

ticas

, de

ce

ntro

e

de

perif

eria

, e

liter

atur

as d

e pa

íses

que

fal

am a

LEM

• Com

pree

nsão

de

di

fere

nças

so

ciop

olític

as e

ideo

lógi

cas

entre

países

que

fal

am a

LEM

Con

heci

men

tos

lingu

ístico

s

• Ex

pres

são

de o

pini

ão, go

stos

e p

refe

rênc

ias

• Des

criç

ão e

exp

ress

ão d

e po

ntos

de

vist

a

• Com

pree

nsão

e u

so d

e di

fere

ntes

cor

rela

ções

de

tem

pos

no d

iscu

rso

• Rep

rodu

ção

dire

ta e

indi

reta

da

fala

de

pers

onag

ens

de u

m

disc

urso

Ora

lidad

e

• Fo

rmul

ação

de

perg

unta

s e

resp

osta

s em

sal

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aul

a,

cons

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a

situ

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de

in

terlo

cuçã

o e

solic

itan

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imen

to d

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rma

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a

• Ex

pres

são

de o

pini

ões e

com

entá

rios so

bre

tem

as e

ass

unto

s di

scut

idos

em

cla

sse

• Com

pree

nder

discu

rsos

e c

onfe

rênc

ias m

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ngas

, seg

uind

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a ar

gum

enta

ção

com

plex

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as

sunt

os

do

cotid

iano

ex

traí

dos

de s

ites,

jor

nais,

revi

stas

, se

riado

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TV,

víd

eos

e fil

mes

orig

inai

s, i

nter

agin

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rma

clar

a e

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m

odal

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oal,

argu

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tand

o e

ques

tiona

ndo

conc

eito

s e

supo

siçõ

es.

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entif

icar

e c

onhe

cer

text

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em L

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onhe

cer

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va

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lingu

ístic

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pa

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ond

e a

LEM

é fal

ada.

• Rel

acio

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cont

eúdo

s lin

guís

ticos

com

a lín

gua

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erna

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iden

tific

ar d

ifer

ente

s co

ntex

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de u

so.

• Com

pree

nder

difer

ente

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xtua

is.

• Des

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lver

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qu

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ades

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fala

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ler

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crev

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• U

tiliz

ar

estr

utur

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lingu

ístic

as

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amat

icai

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com

pree

nsão

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ctos

cul

tura

is e

com

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envo

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vo

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, m

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itur

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prod

ução

de

text

o.

• Con

hece

r e

usar

a L

EM c

omo

inst

rum

ento

de

aces

so à

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39

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

info

rmaç

ão.

• Es

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pree

nder

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sten

tabi

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stim

ulan

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ra

cion

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ns e

ser

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• Com

pree

nder

difer

ença

s id

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de a

LEM

é fal

ada.

• Rep

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ão d

e pa

péis d

e en

trev

ista

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ntre

vist

ado

em s

itua

ções

sim

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as, co

m p

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ento

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• Com

pree

nsão

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rmaç

ões

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m

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s in

form

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• Des

envo

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ento

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resp

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pro

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icos

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taçã

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rel

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xpec

tativ

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tivas

de

vida

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scur

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ral: c

arac

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icas

da

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lada

em

de

term

inad

as situ

açõe

s; ad

equa

ção

plan

ejad

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fa

la

(situa

ções

sim

ulad

as)

• Com

pree

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tex

tos

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Leit

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eensã

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tex

tos

• Le

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erso

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os t

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ais,

com

o re

gras

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jogo

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man

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anún

cios

, re

port

agen

s,

artig

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de

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cion

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e

enci

clop

édia

, te

xtos

in

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ativ

os,

biog

rafia

s,

lege

ndas

de

film

es,

hist

ória

em

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con

tos,

poe

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xtos

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xtos

m

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• Pr

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tos

de le

itur

a: re

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o de

in

form

açõe

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sequ

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as,

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ntos

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mas

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ação

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tem

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tos

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40

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• Ef

eito

s de

sen

tido

prod

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m tex

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elo

uso

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ras,

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rec

urso

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Pro

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ncia

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• Com

pree

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rmul

ação

de

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ços

• Fo

rmul

ação

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text

os

Page 41: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

41

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

ARTE: ARTES VISUAIS

A arte constitui uma forma ancestral de comunicação e faz parte da história do desenvolvimento humano desde os primórdios da civilização. Por meio dos sentidos, o homem percebe o mundo e cria suas formas de registro e expressão para que possa compreender melhor sua realidade e interferir no meio em que vive (SANS, 2001). Além de articular manifestações que se fundamentam num fazer artístico que se utiliza de meios e materiais tradicionais, as Artes Visuais acolhem mídias resultantes de avanços tecnológicos e estéticos do século XX (PCN, 1988).

A arte é uma das expressões da humanidade e se modifica à medida que homem e mundo se transformam: da pintura rupestre à cultura visual, de rituais primitivos ao teatro contemporâneo. Como conhecimento, a arte gera significados, alarga a imaginação e refina os sentidos, potencializando processos cognitivos (EISNER, 2002). A Arte torna-se valiosa na educação quando permite a exploração de múltiplos significados e sentidos, permitindo ao indivíduo construir novas formas de agir e compreender o universo. São muitas as visões e funções da arte na sociedade o que estimula estudos e pesquisas quanto a sua relação com aspectos culturais ao longo da história (FISCHER, 1983).

O ensino da arte no Brasil teve início com os jesuítas com a função de transmitir padrões e modelos de culturas predominantes e com um olhar distante de culturas indígenas e africanas. Nessa perspectiva, permaneceu historicamente com visão utilitarista e imediatista (PCN, 1997). A arte segue um padrão hegemônico até as transformações advindas com os pressupostos da modernidade. O movimento modernista trouxe experiências inovadoras para o ensino da arte, tais como: valorização da livre expressão, sensibilidade, originalidade e também necessidade de reflexão e debate mais aprofundado sobre as diversas formas de vivenciar, ensinar e aprender Arte (BARBOSA, 1982).

Dessa forma, em 1971, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 5.692/71, a arte é incluída no currículo escolar com o título de Educação Artística, mas é considerada “atividade educativa” e não disciplina (PCN, 1997). Somente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, Lei n0. 9.394/96, a Arte é considerada obrigatória na educação básica: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, em diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (LDBEN, 1996, art. 26, §2º).

Os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam a importância da arte

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42

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

para os processos de ensino e de aprendizagem que se articulam às demais áreas de conhecimento, criativamente.

O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma compreensão do mundo no qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar referências a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender (BRASIL, 1997, p. 20-21).

Para que o ensino da arte dialogue com as diversas áreas de conhecimento e promova o desenvolvimento integral do aluno, a teoria e a prática precisam estar articuladas. Essa articulação pode ser desenvolvida a partir da interseção entre o fazer, o apreciar e o contextualizar, ações propostas pela Abordagem Triangular, apresentadas por Ana Mae Barbosa (1991). Esta proposta é uma das formas de organizar o trabalho em arte, pautando-o na reflexão do objeto sociocultural e histórico para a aprendizagem significativa. A Abordagem Triangular, segundo Rizzi:

[...] permite uma interação dinâmica e multidimensional entre as partes e o todo e vice-versa, do contexto do ensino da arte, ou seja, entre as disciplinas básicas da área, entre outras disciplinas, no inter-relacionamento das quatro ações decorrentes: decodificar, experimentar, refletir e informar(2008, p. 345).

A arte promove experiências coletivas e individuais; não só contempla a visão particular como a incita; está intrinsecamente revelando e desvelando mundos particulares, contribuindo, assim, para a valoração de si e da construção de atitudes e valores sociais de respeito à diferença no e do outro. Assim, as diversas manifestações de arte e de cultura formam um indivíduo plural, capaz de conhecer a história construída pela humanidade, o patrimônio do mundo e o reconhecimento como protagonista. A arte, como forma de comunicar, de criar e de sensibilizar, cumpre seu papel de fortalecer laços de identidade do homem para que se reconheça como sujeito de sua própria história.

A construção de conteúdos de Artes Visuais para os Anos Finais, em instituições educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal, pautou-se em cronologia histórica, procurando articular-se a conteúdos de

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43

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

outras matérias com vistas a facilitar a interdisciplinaridade. Desta forma, procurou-se evitar ou reforçar visões mais particularizadas geograficamente em movimentos artísticos, considerando que seja abordada de maneira integrada, fundamentada e consistente. Contemplou-se a necessidade de alfabetização e letramento visual que trabalhem elementos visuais contextualizados no momento histórico, em uma construção pedagógica que garanta formação continuada e possibilite o entendimento de princípios articuladores da obra de arte, a apreciação e a análise daquilo que veem, ouvem e ou compõem a identidade cultural do indivíduo.

Por ensino e aprendizagem de Artes Visuais entende-se o processo criador de contemplação e de ressignificação, envolvendo diversas formas pelas quais pode manifestar-se. Nessa perspectiva, tais aprendizagens estarão a serviço da Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

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44

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

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ED

UCA

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M E

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EDU

CA

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O P

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EIXO

S IN

TEG

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DIC

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MEN

TOS

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RTE

: A

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AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Int

rodu

ção

de d

ifer

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s fo

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lingu

agen

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pres

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s,

sens

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is

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mo

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co

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ão

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ana:

art

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isua

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teat

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fot

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cine

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blic

idad

e, T

V, a

rqui

tetu

ra, po

esia

, lit

erat

ura,

dan

ça

•Art

e Rup

estre

(per

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Pal

eolít

ico

e N

eolít

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ceitos

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inal

idad

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e em

difer

ente

s co

ntex

tos

hist

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soc

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a Art

e co

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lingu

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uni

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al

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udo

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lem

ento

s da

ling

uage

m v

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linh

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plan

o, t

extu

ra,

figur

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itm

o, v

olum

e, p

ropo

rção

, eq

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rio,

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etria

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dim

ension

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ade

e trid

imen

sion

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ade

•Est

udo

e sim

bolo

gia

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res

em di

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cu

ltur

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soci

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es

•Est

udo

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ifer

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s tip

os d

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o

•Est

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dem

ais

povo

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igra

ntes

) e

suas

inf

luên

cias

na

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al

•Ant

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ente

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de

Bra

sília

/DF

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cipa

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cara

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ístic

as

de

cultur

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da

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no

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ral.

•Loc

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ar

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oduç

ões

artís

ticas

o

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de

elem

ento

s bá

sico

s da

ling

uage

m v

isua

l.

•Rec

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cer

a pr

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ão v

isua

l co

mo

prod

uto

cultur

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à an

álise

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ent

endi

men

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•Ind

icar

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cer

prod

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s vi

suai

s do

/no

Dis

trito

Fede

ral,

e su

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uiçã

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al.

•Ana

lisar

difer

ente

s re

pres

enta

ções

art

ístic

as, c

omo

lingu

agem

es

tétic

a e

com

unic

acio

nal.

•Com

pree

nder

a e

volu

ção

do h

omem

a p

artir

da

apre

ciaç

ão

da

arte

ru

pest

re

bras

ileira

e

das

dem

ais

man

ifes

taçõ

es

artís

ticas

ao

long

o da

his

tória

.

•Rel

acio

nar

o es

tudo

da

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da

pré-

hist

ória

bra

silie

nse

a as

pect

os h

istó

ricos

e g

eogr

áfic

os d

o DF.

•Apr

ecia

r e

ente

nder

as

man

ifes

taçõ

es c

ultu

rais d

e vá

rios

grup

os é

tnic

o-ra

ciai

s qu

e co

mpõ

em a

naç

ão b

rasile

ira e

m

seu

univ

erso

plu

ricul

tura

l.

•Des

envo

lver

a c

apac

idad

e de

lei

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e a

nális

e de

ele

men

tos

das

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s vi

suai

s, c

onte

xtua

lizan

do-o

s em

est

ilos/

mov

imen

tos

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45

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

artís

ticos

da

Pré-

hist

ória

à I

dade

Méd

ia e

util

izar

as

noçõ

es

trab

alha

das

em s

uas

prod

uçõe

s ar

tístic

as.

•Con

hece

r e

valo

rizar

a c

ultu

ra v

isua

l lo

cal e

glob

al;

fom

enta

r a

plur

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ade

cultur

al n

o es

paço

esc

olar

.

•Pro

pici

ar m

omen

tos de

ent

rete

nim

ento

, exp

osiç

ão, a

prec

iaçã

o e

frui

ção

da p

rodu

ção

artís

tica.

Des

pert

ar r

efle

xão

cole

tiva

e de

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• Id

entif

icar

, co

nhec

er e

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os

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ento

s da

lin

guag

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visu

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hist

ória

da

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e o

s fo

rmad

ores

da

cultur

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asile

ira,

bem

com

o re

conh

ecer

-se

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o su

jeito

de m

udan

ça d

e su

a fo

rmaç

ão c

ultu

ral.

•Rec

onhe

cer, r

espe

itar

e v

alor

izar

no

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to f

amili

ar,

esco

lar

e re

gion

al a

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ersida

de c

ultu

ral.

•Loc

aliz

ar

e an

alisar

em

pr

oduç

ões

artís

ticas

o

uso

de

elem

ento

s bá

sico

s da

ling

uage

m v

isua

l.

•Rec

onhe

cer

a pr

oduç

ão v

isua

l co

mo

prod

uto

cultur

al s

ujei

to

à an

álise

e ao

ent

endi

men

to.

•Ind

icar

e c

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cer

prod

uçõe

s vi

suai

s do

/no

Dis

trito

Fede

ral,

e su

a co

ntrib

uiçã

o pa

ra a

con

stru

ção

da id

entid

ade

cultur

al.

•Ana

lisar

difer

ente

s re

pres

enta

ções

art

ístic

as, c

omo

lingu

agem

es

tétic

a e

com

unic

acio

nal.

•Com

pree

nder

a e

volu

ção

do h

omem

a p

artir

da

apre

ciaç

ão d

a ar

te r

upes

tre

bras

ileira

e d

as d

emai

s m

anifes

taçõ

es a

rtís

ticas

ao

lon

go d

a hi

stór

ia.

•Prin

cipa

is

cara

cter

ístic

as

da

Art

e M

edie

val:

Rom

ânic

a e

Gót

ica

•Art

e pr

é-co

lom

bian

a –

civi

lizaç

ões

mai

a,

aste

ca,

Inca

, m

araj

oara

, Sa

ntar

ém e

out

ras

•Int

rodu

ção

de d

ifer

ente

s fo

rmas

de

lingu

agen

s ex

pres

siva

s,

sens

oria

is

e sine

stés

icas

co

mo

form

a de

co

mun

icaç

ão

hum

ana:

ar

tes

visu

ais,

te

atro

, m

úsic

a, fo

togr

afia

, ci

nem

a,

publ

icid

ade,

TV,

arq

uite

tura

, po

esia

, lit

erat

ura,

dan

ça

•Art

e Rup

estre

(per

íodo

Pal

eolít

ico

e N

eolít

ico)

•Con

ceitos

e

final

idad

es da

Art

e em

di

fere

ntes

co

ntex

tos

hist

óric

os e

soc

iais;

a Art

e co

mo

lingu

agem

uni

vers

al

•Est

udo

de e

lem

ento

s da

ling

uage

m v

isua

l: c

or, po

nto,

linh

a,

plan

o, t

extu

ra,

figur

a, r

itm

o, v

olum

e, p

ropo

rção

, eq

uilíb

rio,

sim

etria

, bi

dim

ension

alid

ade

e trid

imen

sion

alid

ade

•Est

udo

e sim

bolo

gia

de

core

s em

di

fere

ntes

cu

ltur

as e

soci

edad

es

•Est

udo

de d

ifer

ente

s tip

os d

e de

senh

o

•Est

udo

de m

atriz

es c

ultu

rais b

rasile

iras

(ind

ígen

a, a

fric

ana,

eu

rope

ia e

dem

ais

povo

s im

igra

ntes

) e

suas

inf

luên

cias

na

form

ação

da

arte

e d

a cu

ltur

a na

cion

al

•Ant

eced

ente

s da

his

tória

de

Bra

sília

/DF

•Prin

cipa

is

cara

cter

ístic

as

de

cultur

as

da

antig

uida

de:

Mes

opot

âmia

, Eg

ito,

Gré

cia

e Rom

a

Page 46: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

46

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Rel

acio

nar

o es

tudo

da

ar

te da

pr

é-hi

stór

ia br

asili

ense

a

aspe

ctos

his

tóric

os e

geo

gráf

icos

do

DF.

•Apr

ecia

r e

ente

nder

as

m

anifes

taçõ

es cu

ltur

ais

de vá

rios

grup

os é

tnic

o-ra

ciai

s qu

e co

mpõ

em a

naç

ão b

rasile

ira e

m s

eu

univ

erso

plu

ricul

tura

l.

•Des

envo

lver

a c

apac

idad

e de

lei

tura

e a

nális

e de

ele

men

tos

das

arte

s vi

suai

s, c

onte

xtua

lizan

do-o

s em

est

ilos/

mov

imen

tos

artís

ticos

da

Pré-

hist

ória

à I

dade

Méd

ia e

util

izar

as

noçõ

es

trab

alha

das

em s

uas

prod

uçõe

s ar

tístic

as.

•Con

hece

r e

valo

rizar

a c

ultu

ra v

isua

l lo

cal e

glob

al;

fom

enta

r a

plur

alid

ade

cultur

al n

o es

paço

esc

olar

.

•Pro

pici

ar m

omen

tos de

ent

rete

nim

ento

, exp

osiç

ão, a

prec

iaçã

o e

frui

ção

da p

rodu

ção

artís

tica.

Des

pert

ar r

efle

xão

cole

tiva

e de

bate

.

•Ide

ntifi

car, c

onhe

cer

e ut

iliza

r os

ele

men

tos

da l

ingu

agem

vi

sual

, a

hist

ória

da

arte

e o

s fo

rmad

ores

da

cultur

a br

asile

ira,

bem

com

o re

conh

ecer

-se

com

o su

jeito

de m

udan

ça d

e su

a fo

rmaç

ão c

ultu

ral.

•Prin

cipa

is c

arac

teríst

icas

da

Art

e Biz

antin

a

•Prin

cipa

is

cara

cter

ístic

as

da

Art

e M

edie

val:

Rom

ânic

a e

Gót

ica

•Art

e pr

é-co

lom

bian

a –

civi

lizaç

ões

mai

a,

aste

ca,

Inca

, m

araj

oara

, Sa

ntar

ém e

out

ras

Page 47: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

47

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: A

RTE

S VIS

UA

IS –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Inf

luên

cia

da Ig

reja

Cat

ólic

a em

pr

oduç

ões

artís

ticas

na

Id

ade

Méd

ia

•Ren

asci

men

to –

prin

cipa

is c

arac

teríst

icas

da

arqu

itetu

ra, us

o da

per

spec

tiva,

do

clar

o-es

curo

e rea

lism

o da

pin

tura

; id

eais

clás

sico

s de

bel

eza:

equ

ilíbr

io d

a sim

etria

e r

egul

arid

ade

de

form

as e

cor

es;

cria

ção

de v

olum

es e

jogo

de

luz

e so

mbr

a da

es

cultur

a e

pint

ura

resu

ltan

tes

de u

ma

inte

rpre

taçã

o ci

entíf

ica

da rea

lidad

e. O

bras

dos

gra

ndes

mes

tres

do

rena

scim

ento

•Art

e da

Con

tra-

Ref

orm

a: B

arro

co

•Bar

roco

com

o o

prim

eiro

est

ilo a

rtís

tico

bras

ileiro

, di

fere

nças

re

gion

ais

e a

cont

ribui

ção

do n

egro

em

seu

des

envo

lvim

ento

•Roc

ocó

– O

rigen

s e

cara

cter

ístic

as g

erai

s

•Neo

clas

sici

smo

em m

anifes

taçõ

es a

rtís

ticas

no

Oci

dent

e

•Est

ilo N

eocl

ássico

introd

uzid

o no

Bra

sil pe

la M

issã

o Art

ístic

a Fr

ance

sa.

Prin

cipa

is a

rtis

tas

e su

rgim

ento

da

Esco

la Im

peria

l de

Bel

as A

rtes

•Aca

dem

icism

o br

asile

iro -

art

ista

s br

asile

iros

oriu

ndos

da

Aca

dem

ia N

acio

nal de

Bel

as A

rtes

•Rom

antis

mo

em m

ovim

ento

s da

art

e no

oci

dent

e

•Rom

antis

mo

em m

anifes

taçõ

es a

rtís

ticas

bra

sile

iras

•Rea

lism

o em

mov

imen

tos

da a

rte

no o

cide

nte

•Rea

lism

o em

man

ifes

taçõ

es a

rtís

ticas

bra

sile

iras

•Ide

ntifi

car

e ut

iliza

r em

pr

oduç

ões

artís

ticas

el

emen

tos

básico

s da

ling

uage

m v

isua

l.

•Con

hece

r, va

loriz

ar,

resp

eita

r es

paço

s re

serv

ados

à

arte

, re

conh

ecer

sua

impo

rtân

cia

para

a c

onst

ruçã

o e

pres

erva

ção

de b

ens

artís

ticos

e c

ultu

rais b

rasile

iros.

•Apr

ecia

r m

anifes

taçõ

es

artís

ticas

ao

lo

ngo

da

hist

ória

da

hu

man

idad

e e

suas

in

fluên

cias

e

cont

ribui

ções

co

mo

inst

rum

ento

de

tran

sfor

maç

ão s

ocia

l.

•Des

envo

lver

a c

apac

idad

e de

lei

tura

e a

nális

e de

ele

men

tos

das

arte

s vi

suai

s co

ntex

tual

izan

do-o

s em

est

ilos/

mov

imen

tos

artís

ticos

, do

Ren

asci

men

to a

o Rea

lism

o.

•Con

hece

r e

valo

rizar

a p

lura

lidad

e do

pat

rimôn

io c

ultu

ral

bras

ileiro

e d

e ou

tros

pov

os,

posici

onan

do-s

e de

man

eira

cr

ític

a co

ntra

qua

lque

r di

scrim

inaç

ão b

asea

da e

m d

iver

sida

de

cultur

al,

soci

al,

étni

ca,

de gê

nero

, cr

ença

, re

ligiã

o ou

de

qu

alqu

er n

atur

eza.

•Con

scie

ntiz

ar

de

man

eira

am

pla

ques

tões

e

inda

gaçõ

es

sobr

e in

diví

duos

em

seu

con

text

o so

cial

.

•Con

hece

r, r

espe

itar

e v

alor

izar

a d

iver

sida

de d

e ex

pres

sões

ar

tístic

as res

pons

ávei

s pe

la f

orm

ação

da

arte

bra

sile

ira, al

ém

de id

entif

icar

div

erso

s ar

tista

s e

suas

car

acte

ríst

icas

.

Page 48: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

48

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: A

RTE

S VIS

UA

IS –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Am

bien

te c

ultu

ral

artís

tico

do s

écul

o XVIII

e X

IX n

o Bra

sil.

Nas

cim

ento

da

foto

graf

ia

•Im

pres

sion

ism

o: i

níci

o da

s gr

ande

s te

ndên

cias

de

arte

no

sécu

lo X

X;

influ

ênci

a da

fot

ogra

fia

•Fot

ogra

fia;

Pont

ilhism

o

•Rea

lism

o: a

rqui

tetu

ra c

ivil

urba

na;

arqu

itetu

ra e

“pi

ntur

a so

cial

•Mov

imen

to d

as A

rtes

e O

fício

s e

o Art

Nou

veau

•Art

e na

Am

éric

a La

tina

em o

bras

de

Frid

a Kah

lo,

Die

go

Riv

era,

Jos

é Cle

men

te O

rozc

o e

outros

•Art

ista

s pr

ecur

sore

s do

Mod

erni

smo

Bra

sile

iro

•Pro

sper

idad

e br

asile

ira n

o sé

culo

XX e

a A

rte

•Mov

imen

to M

oder

nist

a Bra

sile

iro –

nov

as ten

dênc

ias

da a

rte

bras

ileira

, su

a re

laçã

o co

m d

iver

sas

cultur

as

•Sem

ana

de A

rte

Mod

erna

e b

usca

de

uma

iden

tidad

e cu

ltur

al

naci

onal

. Art

ista

s, in

tele

ctua

is e

lite

rato

s qu

e pa

rtic

ipar

am d

a Se

man

a de

192

2

•Mod

erni

smo

Bra

sile

iro a

pós

a Se

man

a da

Art

e M

oder

na

•Com

pree

nder

a a

rte

com

o fa

to h

istó

rico

cont

extu

aliz

ado

em

dive

rsas

cul

tura

s, c

onhe

cend

o, res

peitan

do e

obs

erva

ndo

sua

cons

tant

e m

udan

ça.

•Ent

ende

r a

prod

ução

visua

l co

mo

prod

uto

cultur

al s

ujei

to à

an

álise

e ao

ent

endi

men

to.

•Com

pree

nder

e

reco

nhec

er

dife

rent

es

lingu

agen

s co

mo

form

a de

com

unic

ação

hum

ana.

•Rec

onhe

cer

e ut

iliza

r pr

oced

imen

tos

artís

ticos

par

a an

álise,

en

tend

imen

to e

fru

ição

da

prod

ução

visua

l.

•Com

pree

nder

a inf

luên

cia

de e

stilo

s/m

ovim

ento

s oc

iden

tais

do s

écul

o XX s

obre

pro

duçõ

es v

isua

is b

rasile

iras.

•Des

envo

lver

a c

apac

idad

e de

leitur

a e

anál

ise

dos

elem

ento

s da

s ar

tes

visu

ais

cont

extu

aliz

ando

-os

nos

mov

imen

tos

artís

ticos

do

sécu

lo X

VIII

ao

XX.

•Des

envo

lver

a

com

pree

nsão

da

di

vers

idad

e ar

tístic

a e

cultur

al:

-exp

erim

enta

r e

conh

ecer

m

ater

iais,

inst

rum

ento

s e

proc

edim

ento

s ar

tístic

os di

vers

os em

ar

te (A

rtes

Visua

is,

Dan

ça, M

úsic

a, A

rtes

Cên

icas

) em

cul

tura

s di

vers

as;

-con

stru

ir um

a re

laçã

o de

aut

ocon

fianç

a co

m a

pro

duçã

o

Page 49: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

49

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

artís

tica

pess

oal

e co

nhec

imen

to

esté

tico,

re

spei

tand

o a

próp

ria p

rodu

ção

e a

de c

oleg

as;

-ide

ntifi

car, r

elac

iona

r e

com

pree

nder

difer

ente

s fu

nçõe

s de

ar

te, trab

alho

e p

rodu

ção

de a

rtis

tas;

-pes

quisar

e

sabe

r or

gani

zar

info

rmaç

ões

sobr

e ar

te

em

cont

ato

com

art

ista

s, o

bras

de

arte

, fo

ntes

de

com

unic

ação

e

info

rmaç

ão.

•Con

hece

r e

valo

rizar

man

ifes

taçõ

es c

ultu

rais a

fro-

bras

ileira

s e

indí

gena

s na

cul

tura

bra

sile

ira.

•Con

hece

r el

emen

tos

da lin

guag

em v

isua

l re

laci

onan

do-o

s à

hist

ória

da

arte

e à

s im

agen

s co

tidia

nas.

•(Re)

conh

ecer

a

impo

rtân

cia

do di

álog

o en

tre

as di

vers

as

área

s do

con

heci

men

to,

refo

rçan

do a

im

port

ânci

a da

Art

e na

for

maç

ão d

a so

cied

ade

por

mei

o de

est

ilos/

mov

imen

tos

artís

ticos

e

cultur

ais,

be

m

com

o id

entif

icá-

los

dent

ro

do

cont

exto

his

tóric

o vi

gent

e.

•Exp

ress

ioni

smo,

Cub

ism

o e

Surr

ealis

mo

no B

rasil. P

rinci

pais

inov

açõe

s na

art

e br

asile

ira e

inf

luên

cia

euro

peia

- t

eoria

an

trop

ofág

ica,

sim

plifi

caçã

o da

for

ma

Page 50: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

50

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: A

RTE

S VIS

UA

IS –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Rel

ação

ent

re a

rte

e m

erca

do

•Inf

luên

cia

da tec

nolo

gia

em rea

lizaç

ões

artís

ticas

atu

ais

•Ten

dênc

ias de

nov

as p

rofis

sões

liga

das a

arte

e a

tec

nolo

gias

co

ntem

porâ

neas

•Inf

luên

cias

de

mov

imen

tos

artís

ticos

do

sécu

lo X

IX s

obre

pr

oduç

ões

mod

erni

stas

bra

sile

iras

•Im

pres

sion

ism

o: I

níci

o da

s gr

ande

s te

ndên

cias

de

arte

no

sécu

lo X

X;

obse

rvaç

ão d

e ef

eito

s da

luz

sol

ar s

obre

obj

etos

; so

mbr

as lu

min

osas

e c

olor

idas

; co

ntra

stes

de

luz

e so

mbr

a

•Difer

ença

ent

re C

OR lu

z e

CO

R p

igm

ento

•Fot

ogra

fia e

Pon

tilhi

smo

•Pós

-Im

pres

sion

ism

o:

uso

arbi

trár

io

da

cor,

defin

ida

e lim

itad

a po

r lin

has

de c

onto

rno

visíve

is

•Exp

ress

ioni

smo:

ten

dênc

ia p

ara

trad

uzir

em l

inha

s e

core

s se

ntim

ento

s m

ais

dram

átic

os d

o ho

mem

•Cub

ism

o: ab

ando

no da

pe

rspe

ctiv

a; cu

bism

o an

alític

o e

cubi

smo

sint

étic

o (c

onst

ruçã

o e

cola

gem

)

•Est

udo

de a

spec

tos da

art

e af

rican

a re

laci

onad

os a

o Cub

ism

o

•Con

hece

r e

utili

zar

elem

ento

s bá

sico

s da

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guag

em v

isua

l em

es

paço

bi

dim

ension

al

e trid

imen

sion

al

em

dife

rent

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poss

ibili

dade

s ex

pres

siva

s.

•Ide

ntifi

car

prof

issõ

es q

ue e

nvol

vem

o u

nive

rso

artís

tico.

•Rec

onhe

cer

influ

ênci

as da

ci

ênci

a e

da te

cnol

ogia

so

bre

prod

uçõe

s vi

suai

s do

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ulo

XX.

•Rec

onhe

cer

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rent

es

tipos

de

ob

ra

de

arte

e

suas

ca

ract

erís

ticas

pró

pria

s, e

com

pree

nder

ten

dênc

ias

artís

ticas

do

séc

ulo

XX.

•Com

pree

nder

m

anifes

taçõ

es

artís

ticas

em

di

vers

os

cont

inen

tes

e su

a in

fluên

cia

na a

rte

real

izad

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Bra

sil.

•Per

cebe

r de

sdob

ram

ento

s no

ce

nário

m

undi

al de

no

vas

tecn

olog

ias

digi

tais rel

acio

nada

s à

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.

•Des

envo

lver

a c

apac

idad

e de

lei

tura

e a

nális

e de

ele

men

tos

de

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s vi

suai

s,

cont

extu

aliz

ando

-os

em

mov

imen

tos

artís

ticos

do

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lo X

X a

té o

s di

as a

tuai

s.

•Des

envo

lver

um

pen

sam

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ref

lexi

vo s

obre

a r

ealid

ade

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rtir

da a

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ític

a, d

a pe

squi

sa e

inve

stig

ação

do

obje

to

artís

tico

cont

extu

aliz

ado.

•Com

pree

nder

o u

nive

rso

poét

ico

da li

ngua

gem

visua

l.

Page 51: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

51

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Com

pree

nder

e u

tiliz

ar a

art

e co

mo

lingu

agem

, m

ante

ndo

uma

atitud

e de

bu

sca

pess

oal

e ou

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letiv

a, ar

ticul

ando

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perc

epçã

o,

a im

agin

ação

, a

emoç

ão,

a in

vest

igaç

ão,

a se

nsib

ilida

de e

a re

flexã

o ao

re

aliz

ar e

frui

r pr

oduç

ões

artís

ticas

.

•Con

stru

ir um

a re

laçã

o de

au

toco

nfia

nça

com

a

prod

ução

ar

tístic

a pe

ssoa

l e

conh

ecim

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es

tétic

o,

resp

eita

ndo

a pr

ópria

pro

duçã

o e

a do

s co

lega

.

•Rel

acio

nar

os e

lem

ento

s da

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guag

em v

isua

l às

pro

duçõ

es

hist

óric

as e

imag

ens

cotid

iana

s.

•Exp

erim

enta

r e

conh

ecer

m

ater

iais,

inst

rum

ento

s e

proc

edim

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s ar

tístic

os

dive

rsos

em

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te

(Art

es

Visua

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Dan

ça, M

úsic

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eatro)

, de

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o qu

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util

ize

nos

trab

alho

s pe

ssoa

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iden

tifiq

ue-o

s e

inte

rpre

te-o

s na

ap

reci

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e

cont

extu

aliz

á-lo

s cu

ltur

alm

ente

.

•Con

hece

r e

iden

tific

ar os

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tilos

/mov

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tos

artís

ticos

e

a cu

ltur

a pr

oduz

ida

pela

hu

man

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e; re

spei

te e

valo

rizar

a

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rsid

ade

cultur

al e

perc

eber

a

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co

mo

lingu

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ex

pres

siva

est

étic

a e

com

unic

acio

nal.

•Abs

trac

ioni

smo:

rel

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de

elem

ento

s da

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guag

em v

isua

l:

pont

o, li

nha

e pl

ano

•Dad

aísm

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igno

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igni

ficad

o em

obr

as d

e M

arce

l Duc

ham

p e

Rea

dym

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(Par

adig

mas

da

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con

tem

porâ

nea)

•Sur

real

ism

o:

valo

rizaç

ão

de

pesq

uisa

s ci

entíf

icas

; in

cons

cien

te e

son

hos

em e

xpre

ssõe

s ar

tístic

as

•Est

udo

de m

eios

de

com

unic

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de

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sa e

inf

luên

cias

no

com

port

amen

to d

a so

cied

ade

•Int

rodu

ção

à le

itur

a da

obr

a de

art

e re

laci

onan

do e

lem

ento

s bá

sico

s da

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guag

em vi

sual

ao

es

tilo

artís

tico

e pe

ríod

o hi

stór

ico

•Int

rodu

ção

a no

vas te

ndên

cias

da

arte

no

sécu

lo X

X. I

nflu

ênci

a e

dom

ínio

dos

Est

ados

Uni

dos

na A

rte

Pós

– m

oder

na

•Op

Art

/ P

op A

rt

•Art

e co

ncre

ta

•Exp

ress

ioni

smo

abst

rato

•Int

rodu

ção

a tran

sfor

maç

ões

esté

ticas

e tec

noló

gica

s da

art

e no

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ulo

XX:

-Art

e po

r co

mpu

tado

r –

víde

o ar

te

-Art

e co

ncei

tual

-Hip

er-r

ealis

mo

-Min

imal

Art

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52

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

-Ins

tala

ções

.

-Hap

peni

ng.

-Bod

y Art

, et

c.

•Art

e Con

tem

porâ

nea

no B

rasil e

no D

istrito

Fede

ral.

Page 53: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

53

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

ARTE: ARTES CÊNICAS

Desde os tempos imemoriais, os impulsos vitais do corpo cênico pulsam na dança misteriosa que ritualiza o ato da caça, em personificação divina de forças da natureza que disputam entre si ritos de adoração humana, em metamorfose corporal do ator que traz de volta a voz de poetas imortalizados por suas obras e, também, no palhaço que desperta o riso em trágicas situações cotidianas e ultrapassa limites da fantasia. Estas são apenas algumas das manifestações da necessidade que tem a humanidade de evocar em seu corpo mundos completamente diferentes (COURTNEY, 1980).

Ao longo da história do Brasil, o ensino das Artes Cênicas foi usado como instrumento de imposição cultural e de domínio. Esse caráter “educativo” foi bastante explorado por sacerdotes cristãos para catequização de povos indígenas. Somente no século XX, com o processo de popularização da Educação, o Teatro transforma-se em componente curricular (JAPIASSU, 2009), mas, como as demais linguagens artísticas, sofre forte influência de tendências tradicionalista e escolanovista (HANSTED/GOHN, 2013).

Foi a partir da Lei de Diretrizes e Bases de 1961 (Lei 4.024/61) que a Arte foi incluída no currículo escolar da Educação Básica, como atividade complementar com foco na linguagem teatral. Posteriormente, a Lei de Diretrizes e Bases de 1971 (lei 5.692/71) implementou a disciplina Educação Artística que contemplou a dança, a música, o teatro e as artes plásticas, na tentativa de realizar um trabalho integrado entre essas diversas linguagens. Com o crescimento do movimento Arte-Educação nos anos 1980 e 1990, a Arte se fortalece como componente curricular, sendo regulamentada pelo art. 26, §2º da LDB de 1996 (BRASIL, LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que determina que: “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. Esse cenário aponta para uma reflexão crítica, pois, embora a disciplina Arte exista na lei, seu processo histórico exige a prática de um professor polivalente, que deve ministrar todas as linguagens artísticas. Em virtude do formato da Lei (LDB/1996) e a carência de estrutura, professores acabam optando pelo ensino de artes visuais.

O ensino e a aprendizagem de Artes Cênicas irão requerer a ruptura da ocupação tradicional da escola e da sala de aula; o teatro e demais possibilidades de manifestação de artes cênicas devem ser gestados desde o Projeto Político-Pedagógico da Escola de maneira que se lhe assegurem

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54

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

tempos, condições materiais e recursos próprios para sustentação de espaço criador e de potencial criativo de estudantes. As Artes Cênicas devem ser espaço de articulação entre demais saberes e produções artísticas e permitir singular apropriação histórica, social, política e geográfica de temas e elementos por ela trabalhados.

O processo de criação de cenas oportuniza o fortalecimento da coletividade, permite criar sentimentos de pertencimento e desenvolve a capacidade crítica por meio da convivência e interação com diferentes culturas em diversos contextos históricos. Nesse sentido, o currículo proposto visa a uma maior vinculação do estudante às linguagens de cena, com produção e reflexão crítica que se desenvolve a partir da relação corpórea sensorial com o conhecimento da história das artes cênicas em nível mundial e suas relações com o Brasil.

Todas estas preocupações permeiam o currículo proposto, que possui enfoque no uso da Metodologia Triangular que sugere que o ensino da arte seja construído a partir de três eixos: o fazer artístico, a contextualização histórica e a apreciação estética (Barbosa, 1991). O ensino de arte baseado nesse tripé possibilita ir além do desenvolvimento cognitivo do estudante: ao considerar aspectos sociais, históricos e políticos, contempla diversas dimensões da integralidade do ser humano e se aproxima da concepção de educação integral anunciada pelo Currículo em Movimento da Secretaria de Estado de Educação do DF.

Não percamos de vista o encantamento do mundo oferecido pelas Artes Cênicas. Ou, por que não um desencantamento? Ultrapassar o métron (ALBIN, 1996) de cada um, despertar a sensibilidade, promover potencialidades expressivas sem perder de vista a dimensão mágica, ritualística e ancestral de linguagens imortais facilitam a articulação entre diversos saberes por meio dos eixos integradores, ludicidade e letramentos fundamentados por eixos transversais: Educação para a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

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55

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

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RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: A

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S CÊN

ICA

S –

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Con

heci

men

to a

rtís

tico

com

o pr

oduç

ão,

frui

ção

e co

ntex

to

hist

óric

o

•Mul

tiplic

idad

e da

obr

a cê

nica

•His

tória

do

Teat

ro, da

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do

circ

o:

- Con

ceito

de T

eatro,

de

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a e

de c

irco

com

o lin

guag

ens

artís

ticas

- O

rigem

do

Teat

ro c

omo

expr

essã

o da

div

ersida

de h

uman

a

- Ritua

is li

túrg

icos

em

difer

ente

s cu

ltur

as: as

pect

os d

os p

ovos

- In

díge

nas

e af

ro-b

rasile

iros;

mitol

ogia

- Te

atro

Gre

go:

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e a

rqui

tetu

ra

- Tr

agéd

ia e

Com

édia

- Te

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Rom

ano:

asp

ecto

s hi

stór

icos

e a

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tetu

ra

•Ele

men

tos

da

lingu

agem

te

atra

l:

corp

o,

voz,

ex

pres

são

corp

oral

, fig

urin

o,

ilum

inaç

ão,

sono

plas

tia,

cená

rio,

maq

uiag

em e

ade

reço

s

•His

tória

do

Teat

ro B

rasilie

nse

•Con

sciê

ncia

co

rpor

al:

post

ura,

la

tera

lidad

e,

loco

moç

ão,

resp

iraçã

o, t

ônus

, re

laxa

men

to

•Des

envo

lver

po

tenc

ial

cria

dor,

capa

cida

de

de

leitur

a e

rele

itur

a de

ele

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tos

teat

rais.

•Per

cebe

r as

ar

tes

cêni

cas

com

o ci

ênci

a vo

ltad

a pa

ra a

form

ação

crític

a, p

olític

a e

soci

al.

•Apr

ecia

r o

faze

r ar

tístic

o, co

ntex

tual

izan

do su

a pr

oduç

ão

com

te

atro

, da

nça,

ci

rco,

m

itol

ogia

s de

di

vers

as cu

ltur

as,

teat

ro b

rasilie

nse

e m

anifes

taçõ

es c

ultu

rais b

rasile

iras.

•Con

hece

r e

valo

rizar

as

Art

es C

ênic

as c

omo

lingu

agem

e

form

a de

exp

ress

ão.

•Con

hece

r e

valo

rizar

man

ifes

taçõ

es c

ultu

rais a

fro-

bras

ileira

s.

•Con

hece

r gê

nero

s dr

amát

icos

.

•Con

hece

r el

emen

tos

da li

ngua

gem

tea

tral

.

•Con

hece

r pr

oduç

ões

cêni

cas

bras

ilien

ses.

•Fre

quen

tar

espa

ços

cultur

ais

e ex

erci

tar

atitud

es d

e pl

atei

a.

•Apr

ecia

r e

inte

rpre

tar

elem

ento

s cê

nico

s em

pr

oduç

ões

cultur

ais.

•Con

hece

r e

utili

zar

técn

icas

de

ex

pres

são

corp

oral

e

expr

essivi

dade

voc

al.

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56

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Mov

imen

to e

xpre

ssiv

o: a

ções

cor

pora

is b

ásic

as d

e m

ovim

ento

•Ele

men

tos

form

ais

de d

ança

: m

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exp

ress

ivo,

ritm

o,

equi

líbrio

, ei

xo, or

ient

ação

esp

acia

l, co

mpo

siçã

o co

reog

ráfic

a

•Est

udo

de m

ovim

ento

exp

ress

ivo

em m

anifes

taçõ

es c

ênic

as

afro

-bra

sile

iras:

m

arac

atu,

co

ngad

a,

bum

ba-m

eu-b

oi,

capo

eira

, frev

o, e

ntre

out

ras

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l: a

rtic

ulaç

ão, p

roje

ção,

dic

ção,

ent

onaç

ão

e pr

ojeç

ão d

e vo

z as

soci

ados

a m

ovim

ento

s re

spira

tório

s e

resp

iraçã

o di

afra

gmát

ica

•Jog

os d

ram

átic

os c

om e

lem

ento

s de

açã

o cê

nica

•For

maç

ão d

e pl

atei

a

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57

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

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ERSI

DA

DE

/ CID

AD

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IA E

ED

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ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: A

RTE

S CÊN

ICA

S –

7º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Con

heci

men

to a

rtís

tico

com

o pr

oduç

ão,

frui

ção

e co

ntex

to

hist

óric

o

•Con

ceito

de A

rte,

de

Teat

ro,

de D

ança

e d

e Circ

o co

mo

lingu

agen

s ar

tístic

as e

de

com

unic

ação

•Tea

tro

Med

ieva

l

- P

rinci

pais g

êner

os tea

trai

s

•Tea

tro

no B

rasil Col

ônia

- T

eatro

Jesu

ític

o: tea

tro

com

o ca

tequ

ese

(Jos

é de

Anc

hiet

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- C

oméd

ia d

e Cos

tum

es (

Mar

tins

Pena

)

•Man

ifes

taçõ

es

cultur

ais

afro

-bra

sile

iras

e in

díge

nas

na

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a br

asile

ira

•Ele

men

tos

da

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te

atra

l:

figur

ino,

ilu

min

ação

, so

nopl

astia

, ce

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, m

aqui

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e a

dere

ços

•Con

sciê

ncia

co

rpor

al:

post

ura,

la

tera

lidad

e,

loco

moç

ão,

resp

iraçã

o, t

ônus

, re

laxa

men

to

•Cul

tura

Pop

ular

e E

rudi

ta (

valo

rizaç

ão e

con

text

ualiz

ação

)

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l:

artic

ulaç

ão,

proj

eção

, di

cção

, en

tona

ção

e pr

ojeç

ão

da

voz

asso

ciad

as

a m

ovim

ento

s

•Con

hece

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58

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

ARTE: MÚSICA

A música é tão antiga quanto a humanidade. A partir da música, expressamos ideias sobre nós mesmos, sobre os outros, sobre o mundo, sobre nossa existência. Utilizando formas sonoras, essa manifestação artística é uma maneira de articular e organizar o pensamento, num discurso que expressa emoções e o interior do ser humano (SWANWICK ,2003).

A história da educação musical no Brasil atravessou vários momentos de lutas, que interferiram nas relações entre o ensino de música e as políticas governamentais. A partir dos anos trinta, como parte do projeto de nacionalização do governo Vargas e de sua política educacional autoritária, a aula de música torna-se obrigatória para todos os níveis de ensino. O projeto de implementação do canto orfeônico em escolas se alastra por todo o país e ganha um grande impulso com a adesão do compositor Heitor Villa-Lobos que, ao assumir a presidência da Superintendência de Educação Musical e Artística (Sema) de escolas públicas do Rio de Janeiro, criou o Curso de Orientação e Aperfeiçoamento do Ensino de Música e Canto Orfeônico, destinado à formação de professores especializados. O repertório utilizado era baseado principalmente no folclore nacional e tinha como intuito básico a preservação de valores culturais do povo. Mesmo com a imensa atividade educativa proporcionada pelo movimento do canto orfeônico nas décadas de trinta e quarenta, tornando-se importante iniciativa de educação musical em nosso país, ficaram bem claras as deficiências metodológicas e a vinculação com o governo autoritário da época (SOUZA, 2002). Com o fim do Estado Novo, o canto orfeônico perde força, devido a seu caráter ideológico e o contexto político que o sustentava. Consequentemente, a presença da música na escola regular diminui consideravelmente.

A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 4024/61, o ensino de artes passa a ser obrigatório, apenas para o ensino médio, mas com um caráter complementar. Em pleno regime militar, a LDB de 1961 é alterada pela Lei 5.692/71, que se dirige ao ensino de 1º e 2º graus e obriga em seu artigo 7,º a inclusão da disciplina Educação Artística, juntamente com Educação Moral e Cívica, Educação Física e Programas de Saúde. Mesmo que o ensino de arte tenha sido contemplado no corpo da lei, as linguagens artísticas privilegiadas pelo componente curricular designado como Educação Artística não foram definidas claramente.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura espaço para a arte na escola, como já fora assegurado em 1971, ao dizer que: “o ensino de arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio -, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (Lei 9.394/96, art. 26, § 2º). Nas escolas “continuam a persistir a indefinição e a ambiguidade que permitem a multiplicidade,

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

uma vez que a expressão “ensino de arte” pode ter diferentes interpretações, sendo necessário defini-la com maior precisão” (PENNA, 2004, p. 23).

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de 2011 para os ensinos fundamental e médio retratam uma orientação oficial para a prática. Na parte específica de Música, são propostos conteúdos a partir de três eixos norteadores: produção, apreciação e reflexão, que se estendem a outras linguagens artísticas. A partir da aprovação da Lei 11.769/2008, é garantido que a música seja um conteúdo obrigatório da organização curricular das escolas em todo o país, mas ainda não se configura como disciplina específica.

Reconhecer diversas formas de diálogo e interação que a música permite é reconhecer a riqueza expressiva que faz parte de sua natureza, “a música como um fenômeno cultural constitui uma das mais ricas e significativas expressões do homem, sendo produto de vivências, crenças, valores e significados que permeiam sua vida” (QUEIROZ, 2004, p. 52.). A música permite ampliar a compreensão que os estudantes têm de si mesmos e do meio em que vivem, refletindo sobre seus valores, suas crenças, seus sonhos, percebendo-se como seres criativos e autônomos, membros de uma sociedade que produz conhecimentos, hábitos e costumes, que constrói sua própria cultura, em um movimento constante e dinâmico.

Como fenômeno cultural, a música pode ser considerada veículo universal de comunicação, pois não há registro na história de qualquer agrupamento humano que não tenha realizado experiências musicais como meio de expressar seu interior e as características de sua cultura. A universalidade da música permite que cada cultura tenha sua própria linguagem musical organizando, transmitindo e compreendendo sua produção cultural de forma particular e única.

A diversidade e a riqueza cultural da música não permitem que ela esteja presa a limites geográficos nem a fronteiras. Essa diversidade possibilita que cada indivíduo compreenda seu próprio universo musical de maneira bem intimista, proporcionando visões e linguagens diferentes dentro do mesmo fenômeno (QUEIROZ, 2004).

Para o desenvolvimento musical, a vivência musical deve estar sempre presente. Podemos aprender música falando sobre ela, analisando, refletindo, criando, desde que a produção de estudantes seja sempre valorizada. O desenvolvimento musical não ocorre somente com atividades que envolvam a execução instrumental e a leitura musical, mas também por meio da audição, da composição e da improvisação, organizando e ampliando a compreensão musical que os alunos possuem. “Aprender música implica proporcionar diferentes formas de participação musical em sala de aula, em que conceitos estanques não servem à própria prática musical, que é, por natureza, dinâmica” (LEAL, 2001).

O ponto de partida para a construção do conhecimento deve ser a própria música, o fazer musical e as diversas formas de interação que ela permite. O objetivo

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

central deve ser a expressividade e a reflexão, seja uma composição própria ou de outra pessoa. Durante o aprendizado de determinada música, podemos incentivar estudantes a experimentarem outras maneiras de execução, analisando e refletindo sobre os resultados musicais. Ao apreciar determinada obra, podemos realizar pesquisa sobre o compositor, a época em que a obra foi composta, o contexto político, histórico e filosófico, refletir e discutir sobre o impacto da obra na sociedade, ampliando a compreensão musical do estudante.

Para consolidar uma aprendizagem musical significativa, é imprescindível compreender as funções que a música exerce na sociedade contemporânea e suas particularidades como ciência e área de conhecimento. É muito importante também refletir sobre processos cognitivos e sociais que subsidiam a construção do conhecimento musical, que ocorre por meio da prática e da experiência sonora. É neste sentido que objetivos e conteúdos presentes neste currículo devem articular um movimento dialógico, onde as aprendizagens se darão a partir do próprio indivíduo e de suas experiências musicais.

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a co

nstr

ução

da

cultur

a m

usic

al b

rasile

ira.

Page 66: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

66

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Des

envo

lver

a p

erce

pção

mus

ical

par

a an

álise

audi

tiva

de

aspe

ctos

da

mús

ica

indí

gena

e a

fric

ana.

•Des

envo

lver

a p

erce

pção

mus

ical

par

a an

álise

audi

tiva

de

aspe

ctos

da

mús

ica

med

ieva

l.

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l e

inst

rum

enta

ção:

- C

uida

dos

com

a v

oz

- R

espi

raçã

o

•Ini

ciaç

ão à

esc

rita

e a

leitur

a m

usic

al:

- F

igur

as r

ítm

icas

de

som

e s

ilênc

io

- S

ínco

pe

•Esc

rita,

leitur

a e

solfej

o do

e 2º

tet

raco

rdes

em

ton

alid

ade

mai

s ag

radá

vel ao

reg

istro

voca

l do

est

udan

te

•Mús

icos

e g

rupo

s m

usic

ais

de s

ua c

idad

e e

do D

istrito

Fede

ral

•Eve

ntos

e e

spaç

os d

e pr

oduç

ão m

usic

al e

m s

ua c

idad

e e

no D

istrito

Fede

ral,

por

exem

plo:

Clu

be d

o Cho

ro,

Esco

la d

e M

úsic

a de

Bra

sília

, Te

atro

Nac

iona

l, Cas

a do

Can

tado

r

•Difer

ente

s gr

upos

étn

icos

, su

as m

anifes

taçõ

es m

usic

ais

e su

as c

ontrib

uiçõ

es p

ara

a co

nstr

ução

do

patrim

ônio

cul

tura

l do

Bra

sil e

do D

istrito

Fede

ral

•Mús

ica

indí

gena

•Mús

ica

afric

ana

•Mús

ica

antig

a e

med

ieva

l

•Mús

ica

jesu

íta

no B

rasil

Page 67: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: M

ÚSI

CA

– 7

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Son

s do

cor

po, da

nat

urez

a e

do a

mbi

ente

•Fun

ções

da

mús

ica

em s

ocie

dade

•Man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

loca

is, re

gion

ais

e na

cion

ais

•Art

ista

s qu

e co

ntrib

uíra

m p

ara

a fo

rmaç

ão d

o

patrim

ônio

mus

ical

do

Dis

trito

Fede

ral

•Mús

icas

da

atua

lidad

e

•Not

ação

mus

ical

esp

ontâ

nea

e co

nven

cion

al

•Noç

ões

de c

ompa

sso

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l e

inst

rum

enta

l:

- Es

cala

Dia

tôni

ca

mai

or

e m

enor

(n

a to

nalid

ade

mai

s ag

radá

vel ao

reg

istro

voca

l do

est

udan

te)

- Fi

gura

s de

som

e s

ilênc

io s

ubdi

vidi

ndo

até

o m

eio

tem

po

- Tr

íade

s m

aior

es

- Cad

ênci

a ha

rmôn

ica

I-IV

-V(e

m c

aso

de p

rátic

a in

stru

men

tal)

- Cél

ulas

rítm

icas

que

car

acte

rizam

a M

úsic

a Po

pula

r Bra

sile

ira

(bai

ão, co

co, xo

te, sa

mba

, bo

i, m

arac

atu.

..)

•Inf

luên

cia

de m

anifes

taçõ

es m

usic

ais

de d

iver

sas

cultur

as d

o

•Ref

letir

e d

iscu

tir s

obre

o q

ue é

mús

ica.

•Viv

enci

ar e

exp

erim

enta

r di

vers

as m

anei

ras

do faz

er m

usic

al.

•Rea

lizar

ativ

idad

es m

usic

ais

que

cont

empl

em:

com

posiçã

o,

impr

ovisaç

ão, ar

ranj

o m

usic

al e

exp

erim

enta

ção

sono

ra.

•Con

stru

ir in

stru

men

tos

mus

icai

s co

m d

iver

sos

mat

eria

is.

•Viv

enci

ar o

faz

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usic

al p

or m

eio

da p

rátic

a de

con

junt

o.

•Ide

ntifi

car

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

loca

is.

•Pes

quisar

e

anal

isar

as

pect

os m

usic

ais

de m

anifes

taçõ

es

loca

is, re

gion

ais

e na

cion

ais.

•Ana

lisar

crit

icam

ente

a m

úsic

a de

míd

ia.

•Cria

r, c

anta

r, e

scre

ver

e ex

ecut

ar m

elod

ias.

•Cria

r e

exec

utar

linh

as r

ítm

icas

com

sub

divi

são

de a

té m

eio

tem

po.

•Des

envo

lver

a p

erce

pção

mus

ical

par

a an

álise

audi

tiva

de

inte

rval

os d

e te

rça

e su

bdiv

isõe

s de

mei

o te

mpo

.

•Exe

cuta

r cé

lula

s rítm

icas

qu

e ca

ract

eriz

am

a m

úsic

a br

asile

ira.

•Cria

r ar

ranj

os p

ara

mús

icas

pop

ular

es.

Page 68: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

68

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Ref

letir

sob

re a

inf

luên

cia

da m

úsic

a in

díge

na,

afric

ana

e eu

rope

ia n

a co

nstr

ução

da

cultur

a m

usic

al b

rasile

ira.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os d

a m

úsic

a br

asile

ira d

o sé

culo

XVIII

.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os d

a m

úsic

a re

nasc

entis

ta.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os d

a m

úsic

a ba

rroc

a.

•Apr

ecia

r di

vers

os g

êner

os m

usic

ais.

•Des

envo

lver

a p

erce

pção

mus

ical

par

a an

álise

audi

tiva

de

aspe

ctos

da

mús

ica

bras

ileira

.

plan

eta

na c

ultu

ra m

usic

al n

acio

nal

•Ins

trum

ento

s m

usic

ais

de d

iver

sas

cultur

as d

o pl

anet

a

•Mús

ica

bras

ileira

do

sécu

lo X

VIII

•Mús

ica

rena

scen

tista

•Mús

ica

barr

oca

Page 69: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

69

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

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RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: M

ÚSI

CA

– 8

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Rep

ertó

rio

mus

ical

do

co

tidia

no,

prod

uzid

o em

su

a co

mun

idad

e lo

cal,

regi

onal

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acio

nal

•Con

trib

uiçõ

es

de

dive

rsas

cu

ltur

as

do

plan

eta

para

a

cons

truç

ão d

o pa

trim

ônio

cul

tura

l br

asile

iro

•Ele

men

tos

básico

s da

lin

guag

em

mus

ical

em

di

vers

as

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

do p

lane

ta

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l (n

a to

nalid

ade

mai

s ag

radá

vel

ao

regi

stro

voc

al d

e es

tuda

ntes

) e

inst

rum

enta

l

- E

scal

a Dia

tôni

ca m

aior

e m

enor

(co

mpa

ssos

e a

ndam

ento

s)

- C

ompa

ssos

bin

ário

s, ter

nário

s e

quat

erná

rios

- T

ríade

s m

aior

es e

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ores

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adên

cias

har

môn

icas

: I –

IIm –

IIIm

– IV –

V –

VIm

(em

ca

so d

e pr

átic

a in

stru

men

tal)

- F

igur

as r

ítm

icas

de

som

e s

ilênc

io s

ubdi

vidi

ndo

até

um

quar

to d

e te

mpo

• M

úsic

a er

udita

e po

pula

r br

asile

ira d

o sé

culo

XIX

• M

úsic

a Clá

ssic

a

• M

úsic

a Rom

ântic

a

•Ref

letir

e d

iscu

tir s

obre

o q

ue é

mús

ica.

•Viv

enci

ar e

exp

erim

enta

r di

vers

as m

anei

ras

do faz

er m

usic

al.

•Ide

ntifi

car

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

loca

is.

•Rea

lizar

at

ivid

ades

qu

e co

ntem

plem

: co

mpo

siçã

o,

impr

ovisaç

ão, ar

ranj

o m

usic

al e

exp

erim

enta

ção

sono

ra.

•Con

stru

ir in

stru

men

tos

mus

icai

s co

m d

iver

sos

mat

eria

is.

•Viv

enci

ar o

faz

er m

usic

al p

or m

eio

da p

rátic

a de

con

junt

o.

•Cria

r, c

anta

r, e

scre

ver

e ex

ecut

ar m

elod

ias.

•Cria

r e

exec

utar

lin

has

rítm

icas

com

som

e s

ilênc

io,

com

su

bdiv

isõe

s de

até

um

qua

rto

de tem

po.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os

de m

anifes

taçõ

es m

usic

ais

loca

is.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is, hi

stór

icos

da

mús

ica

clás

sica

.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os

da m

úsic

a ro

mân

tica.

•Ref

letir

so

bre

a in

fluên

cia

da m

úsic

a in

díge

na,

afric

ana,

eu

rope

ia e

de

outras

loc

alid

ades

na

cons

truç

ão d

a cu

ltur

a m

usic

al b

rasile

ira.

Page 70: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

70

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os d

a m

úsic

a br

asile

ira d

o sé

culo

XIX

.

•Exe

cuta

r cé

lula

s rítm

icas

que

car

acte

rizam

a m

úsic

a br

asile

ira

em s

uas

dife

rent

es reg

iões

.

•Des

envo

lver

a p

erce

pção

mus

ical

par

a an

álise

audi

tiva

de

aspe

ctos

da

mús

ica

bras

ileira

.

Page 71: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

71

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- A

RTE

: M

ÚSI

CA

– 9

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Ten

dênc

ias

esté

ticas

e d

e m

ovim

ento

s de

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ifes

tos

artís

ticos

bra

sile

iros

(bos

sa n

ova,

tro

pica

lism

o,

canç

ão

de

prot

esto

, jo

vem

gu

arda

, m

angu

e be

at,

entre

outros

)

•Mús

ica

popu

lar

bras

ileira

em

seu

s di

vers

os p

erío

dos

•Mús

ica

e te

cnol

ogia

•Exp

ress

ivid

ade

voca

l (e

m

tona

lidad

e m

ais

agra

dáve

l ao

re

gist

ro v

ocal

de

estu

dant

es)

e in

stru

men

tal:

- E

scal

a di

atôn

ica

e ha

rmôn

ica

men

or (tr

íade

s e

tétrad

es d

o ca

mpo

har

môn

ico

mai

or (

em c

aso

de p

rátic

a in

stru

men

tal)

•Mús

ica

Mod

erna

e C

onte

mpo

râne

a

•Mús

ica

bras

ileira

dos

séc

ulos

XX e

. XXI

•Inf

luên

cia

de m

anifes

taçõ

es m

usic

ais

de d

iver

sas

cultur

as d

o pl

anet

a na

cul

tura

mus

ical

nac

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l

•Ref

letir

e d

iscu

tir s

obre

o q

ue é

mús

ica.

•Viv

enci

ar e

exp

erim

enta

r di

vers

as m

anei

ras

do faz

er m

usic

al.

•Pes

quisar

ana

lisar

asp

ecto

s m

usic

ais,

soc

iais,

hist

óric

os d

a m

úsic

a m

oder

na e

con

tem

porâ

nea.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

influ

ênci

a da

tec

nolo

gia

na m

úsic

a.

•Apr

ecia

r di

vers

os g

êner

os m

usic

ais.

•Rea

lizar

Ativ

idad

es m

usic

ais

que

cont

empl

em:

com

posiçã

o,

impr

ovisaç

ão, ar

ranj

o m

usic

al e

exp

erim

enta

ção

sono

ra.

•Viv

enci

ar di

vers

as fo

rmas

do

fa

zer

mus

ical

po

r m

eio

da

prát

ica

de c

onju

nto.

•Cria

r e

solfej

ar m

elod

ias

com

int

erva

los

de t

erça

, qu

inta

e

oita

va.

•Ana

lisar

crit

icam

ente

a m

úsic

a de

míd

ia.

•Ide

ntifi

car

man

ifes

taçõ

es m

usic

ais

loca

is.

•Ref

letir

sob

re a

inf

luên

cia

da m

úsic

a eu

rope

ia,

indí

gena

, af

rican

a e

de o

utra

s lo

calid

ades

do

plan

eta,

na

cons

truç

ão d

a cu

ltur

a m

usic

al b

rasile

ira.

•Pes

quisar

e a

nalis

ar a

spec

tos

mus

icai

s, s

ocia

is e

his

tóric

os

da m

úsic

a br

asile

ira d

os s

écul

os X

X e

XXI.

Page 72: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

72

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física no Brasil vem acompanhando as mudanças sociais e políticas do país desde sua chegada, por volta de 1810. Inicialmente foi dominada por visão higienista que propunha atividade física voltada para forjar um indivíduo “forte”, “saudável”, indispensável ao desenvolvimento da nação. Esse entendimento associou a Educação Física à educação do físico, à instrução do corpo para o desenvolvimento da aptidão física.

Em seguida, passamos a ter uma Educação Física militarista que visava promover o adestramento físico, na perspectiva da disciplina moral com objetivo de preparação do sujeito no cumprimento de deveres cidadãos, em defesa da Nação (SOARES, 1994).

Durante a Ditadura Militar (1964 a 1980), a Educação Física teve caráter predominantemente esportista / tecnicista em que modalidades esportivas eram trabalhadas de forma hegemônica em aulas escolares. A partir da década de 1980, correntes pedagógicas orientaram-se pela teoria crítica, trazendo novas formas de contribuir com a cidadania e a justiça social, buscando o desenvolvimento de estudantes de forma integral.

A Educação Física trata pedagogicamente de saberes relativos a movimentos corporais produzidos com intencionalidade em diversos contextos sociais e históricos, constituindo campo da Cultura Corporal. A LDB, Lei nº 9.394/96, em seu artigo 26, §3º, a entende como componente curricular obrigatório e deve estar integrada ao projeto político-pedagógico da escola, disponibilizando-se para um diálogo permanente com os demais componentes curriculares.

Como campo de conhecimento pedagógico ligado à cultura corporal, a Educação Física contribui para formação integral do estudante nas dimensões afetiva, cognitiva, social e motora. Essa unidade no processo de ensino e de aprendizagem permite correlacionar dimensões humanas a conhecimentos socialmente construídos, propiciando abordagem articulada a eixos transversais do currículo: Educação para a Diversidade, Cidadania, Educação em e para os Direitos Humanos e Educação para a Sustentabilidade.

As práticas que constituem a cultura corporal podem ser compreendidas como o conjunto de danças, esportes, ginásticas, jogos, lutas, atividades rítmico-expressivas e outras intimamente ligadas a práticas sociais, construídas e reconstruídas no transcorrer da história humana. Tais práticas expressam formas e representações simbólicas de realidades vivenciadas pelo homem com sentido lúdico, artístico, agonístico e estético entre outros (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

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73

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

O trato do conhecimento do componente curricular Educação Física reflete sua direção epistemológica, organizada a partir da seleção e sistematização de objetivos e do projeto de educação onde seja explicitada: relevância social, adequação às possibilidades sociocognitivas de estudantes, contemporaneidade e simultaneidade de conteúdos como dados da realidade, sem preocupação em vencer etapas, mas com complementaridade de conhecimentos.

A dinâmica curricular no âmbito da Educação Física deve articular a possibilidade de fruição e apreensão crítica dessa prática social. Assim, a cultura corporal cumpre demandas que se desenvolvem em múltiplas dimensões da vida - social, econômica, afetiva, cognitiva, mediadas por intervenções pedagógicas sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história.

Na organização de objetivos propostos do trabalho pedagógico, o professor deve buscar equilíbrio entre objetivos e conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, visando atender o desejado desenvolvimento integral e consequente humanização do estudante.

A especificação de conteúdos relativos a elementos da cultura corporal (esporte, ginástica, jogos, lutas, atividades rítmico-expressivas), pela própria característica de construção permanente dessas práticas, aborda vasto rol de movimentos, que muitas vezes vão modificando-se, o que possibilita ao professor não restringir-se a conteúdos relacionados na proposta curricular.

No que diz respeito à avaliação, os Parâmetros Curriculares Nacionais (2001) consideram que “a avaliação deva ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam dimensionar avanços e dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo”.

O currículo amplia o conceito de saúde compreendendo-a como um direito social mais abrangente do que apenas a ausência de doença ou saúde física. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a conceitua como “um estado de bem-estar físico, mental e social”, em que a Educação Física tem muito a contribuir, não só por conceitos que fazem parte de seus conteúdos, mas também, pela conscientização sobre condições de vida e de direitos humanos com vistas ao bem-estar social.

Diante dessa condição multifacetada da Educação Física, propostas curriculares ora apresentadas visam estimular o professor, em sua prática pedagógica, desenvolvimento de aulas atraentes, contextualizadas que provoquem nossos estudantes para a reflexão e a experiência acerca das variadas práticas corporais.

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74

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

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/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

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TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- ED

UCA

ÇÃ

O F

ÍSIC

A -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Ges

tos,

exp

ress

ão c

orpo

ral,

ritm

o, d

ança

•Hab

ilida

des

loco

mot

oras

: ca

min

har

e co

rrer

co

orde

nand

o m

embr

os s

uper

iore

s e

infe

riore

s; s

alta

r ob

stác

ulos

ver

ticai

s e

horiz

onta

is;

desloc

ar-s

e la

tera

lmen

te;

post

uras

est

átic

as

e di

nâm

icas

: Pr

atic

ar a

aut

ocor

reçã

o po

stur

al n

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har,

sent

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rreg

ar, eq

uilib

rar-

se e

m d

eslo

cam

ento

•Hab

ilida

de

Man

ipul

ativ

as

Prop

ulsiva

s -

Arr

emes

sar

em

desloc

amen

to, c

oord

enan

do m

embr

os in

ferio

res

e su

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res,

ch

utar

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de

sloc

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to

ante

ro-p

oste

rior

e la

tera

l, ar

rem

essa

r pa

ra a

tingi

r al

vo e

m d

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cam

ento

, re

cebe

r e

reba

ter

arre

mes

sos

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dife

rent

es

dist

ânci

as,

quic

ar

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desloc

amen

to

•Hab

ilida

de d

e es

tabi

lidad

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nclin

ar-s

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difer

ente

s di

reçõ

es,

alon

gar-

se,

mov

imen

tar

o tron

co,

a ci

ntur

a pé

lvic

a e

esca

pula

r em

rot

ação

e c

ircun

daçã

o, g

irar

•Pos

tura

s es

tátic

as

e di

nâm

icas

: Pr

atic

ar

a au

toco

rreç

ão

post

ural

no

ca

min

har,

sent

ar,

carr

egar

, eq

uilib

rar-

se

em

desloc

amen

to

• Jo

gos

coop

erat

ivos

, jo

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popu

lare

s,

de

esta

feta

, ad

apta

dos,

jog

os p

ré-d

espo

rtiv

os,

inic

iaçã

o ao

s es

port

es e

lu

tas,

ativ

idad

es c

iece

nses

, br

inca

deira

s, jog

os e

brin

qued

os

cant

ados

e e

xerc

ício

s gi

nást

icos

•Com

pree

nder

o c

orpo

com

o in

stru

men

to d

e ex

pres

são

e se

nsib

ilida

de,

a pa

rtir

de d

iver

sas

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as d

e m

ovim

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e

lingu

agen

s.

•Par

ticip

ar

de

ativ

idad

es

recr

eativ

as

que

poss

ibili

tem

co

mbi

naçã

o de

hab

ilida

des

mot

oras

bás

icas

e int

rodu

ção

de

habi

lidad

es m

otor

as e

spec

ífic

as.

•Con

hece

r e

part

icip

ar d

e jo

gos,

lut

as, es

port

es, gi

nást

icas

e

ativ

idad

es r

ítm

ico-

expr

essiva

s de

for

ma

orie

ntad

a, rec

reat

iva

e co

mpe

titiv

a.

•Con

hece

r e

part

icip

ar d

e jo

gos,

lut

as,

espo

rtes

, gi

nást

icas

e

ativ

idad

es

rítm

ico-

expr

essiva

s e

suas

re

laçõ

es

com

o

dese

nvol

vim

ento

de

ca

paci

dade

s fís

icas

e

elem

ento

s ps

icom

otor

es.

•Viv

enci

ar

e va

loriz

ar

a co

nsci

ênci

a co

rpor

al,

perm

itind

o o

auto

conh

ecim

ento

, re

conh

ecen

do

suas

ca

paci

dade

s e

limitaç

ões

atra

vés

de

ativ

idad

es

rítm

icas

, ex

pres

siva

s e

espo

rtiv

as.

•Par

ticip

ar d

e pr

átic

as c

orpo

rais a

dapt

ando

sua

s ca

paci

dade

s às

car

acte

ríst

icas

da

ativ

idad

e.

•Res

gata

r brin

cade

iras e

jogo

s, v

iven

cian

do-o

s pa

ra a

mpl

iaçã

o de

opo

rtun

idad

es lú

dica

s.

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75

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Exp

erim

enta

r a c

riaçã

o e

adap

taçã

o de

regr

as q

ue p

ossibi

litem

a

part

icip

ação

de

todo

s em

ativ

idad

es p

ropo

stas

.

•Viv

enci

ar situ

açõe

s-pr

oble

ma

por

mei

o de

br

inca

deira

s e

jogo

s.

•Com

pree

nder

pr

oces

sos

hist

óric

o-so

ciai

s re

laci

onad

os

a br

inca

deira

s,

jogo

s,

luta

s,

espo

rtes

, at

ivid

ades

rítm

ico-

expr

essiva

s e

giná

stic

as.

•Val

oriz

ar o

pró

prio

des

empe

nho

em s

itua

ções

com

petit

ivas

, re

crea

tivas

ou

coop

erat

ivas

des

vinc

ulad

as d

o re

sultad

o.

•Val

oriz

ar o

out

ro c

omo

agen

te for

mad

or, pa

rte

inte

gran

te d

o pr

oces

so d

e ap

rend

izag

em.

•Com

pree

nder

de

form

a sa

udáv

el a

dispu

ta c

omo

elem

ento

in

eren

te à

com

petiç

ão e

não

com

o at

itud

e de

riv

alid

ade

fren

te

aos

dem

ais.

•Viv

enci

ar a

tivid

ades

que

for

tale

çam

o c

onví

vio

e o

trab

alho

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equ

ipe.

•Ide

ntifi

car

a po

stur

a co

rpor

al a

dequ

ada,

evi

tand

o situ

açõe

s pr

ejud

icia

is e

m a

ções

do

cotid

iano

.

•Viv

enci

ar

exer

cíci

os

de

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gam

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co

nsci

entiz

ando

-se

sobr

e m

uscu

latu

ras

dire

tam

ente

re

laci

onad

as

ao

equi

líbrio

co

rpor

al.

•Viv

enci

ar d

ança

s fo

lcló

ricas

e reg

iona

is, co

mpr

eend

endo

seu

s co

ntex

tos

de m

anifes

taçã

o.

•Viv

enci

ar e

rec

onhe

cer rit

mos

, dan

ças

e jo

gos

da c

ultu

ra a

fro-

•For

ça,

velo

cida

de,

agili

dade

, re

sist

ênci

a,

equi

líbrio

, fle

xibi

lidad

e,

late

ralid

ade,

pe

rcep

ção

espa

ço-t

empo

ral,

perc

epçã

o vi

so-m

otor

a (ó

culo

-ped

al e

ócu

lo-m

anua

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•Reg

ras

de inc

lusã

o e

part

icip

ação

em

ativ

idad

es.

Reg

ras

de

inib

ição

à v

iolê

ncia

•Orig

em e

evo

luçã

o da

s gi

nást

icas

e a

tivid

ades

circ

ense

s, d

os

Jogo

s co

oper

ativ

os, jo

gos

popu

lare

s, e

spor

tes

e lu

tas

•Vitór

ia, d

erro

ta, s

uper

ação

, ace

itaç

ão, r

espe

ito,

com

pree

nsão

, ét

ica

•Coo

pera

ção,

inte

graç

ão, m

edia

ção

não

viol

enta

de

conf

litos

, ex

ercí

cio

do d

iálo

go

•Aut

ocor

reçã

o po

stur

al n

o ca

min

har, s

enta

r, d

eita

r, l

evan

tar

carr

egar

, eq

uilib

rar-

se e

m d

eslo

cam

ento

, de

svio

s po

stur

ais

(lor

dose

, ci

fose

, es

colio

se), e

tc.

•Gru

pos

Mus

cula

res

(dor

sais,

lom

bare

s,

abdo

min

ais,

do

s m

embr

os s

uper

iore

s e

infe

riore

s)

•Qua

drilh

as,

bum

ba-m

eu-b

oi,

boi

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bá,

capo

eira

, frev

o,

cira

nda,

ca

tira,

ca

rimbó

, m

acul

elê,

pa

u-de

-fita,

ba

ndei

rão,

fa

ndan

go,

baiã

o, xa

xado

, ch

ula,

bo

i de

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amão

, ba

lain

ha,

curu

ru, sirir

i, et

c.

•Cap

oeira

, m

acul

elê,

sam

ba d

e ro

da, qu

arup

, ac

yigu

a, a

tiaru

, bu

zoa,

jagu

ar, ka

hê-t

uagê

, et

c.

•Stree

t Dan

ce, Fu

nk, Dan

ças

Circ

ular

es, Bre

ak, et

c.

•Rep

ouso

, Ritm

o,

Inte

nsid

ade,

Fr

equê

ncia

, Rep

etiç

ão,

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

bras

ileira

e in

díge

na p

or m

eio

de s

ua e

xpre

ssiv

idad

e co

rpor

al.

•Viv

enci

ar

man

ifes

taçõ

es

de

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as

urba

nas

emer

gent

es,

com

pree

nden

do s

eu c

onte

xto

cultur

al.

•Ado

tar at

itud

es d

e re

spei

to m

útuo

, di

gnid

ade

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lidar

ieda

de,

repu

dian

do q

ualq

uer

espé

cie

de d

iscr

imin

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e p

reco

ncei

to,

refo

rçan

do c

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itos

de

cida

dani

a.

•Per

cebe

r,

resp

eita

r e

valo

rizar

as

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fere

nças

in

divi

duai

s (g

êner

o, e

tnia

s, o

rient

açõe

s se

xuai

s, c

lass

es s

ocia

is,

biot

ipos

, et

c.), a

prov

eita

ndo

situ

açõe

s de

con

flito

com

o m

omen

tos

de

apre

ndiz

agem

e d

e va

loriz

ação

do

diál

ogo.

•Con

hece

r co

ncei

tos

nece

ssár

ios

para

a p

rátic

a de

ativ

idad

e fís

ica

que

prop

orci

onem

ben

efíc

ios

à sa

úde.

•Com

pree

nder

a d

iver

sida

de d

e pa

drõe

s de

saú

de,

bele

za e

es

tétic

a co

rpor

al,

anal

isan

do c

ritic

amen

te p

adrõ

es d

ivul

gado

s pe

la m

ídia

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vita

ndo

o co

nsum

ism

o e

o pr

econ

ceito.

•Con

hece

r no

ções

bás

icas

de

higi

ene

e al

imen

taçã

o vo

ltad

as

para

um

est

ilo d

e vi

da s

audá

vel e

sust

entá

vel.

Inte

rval

os, et

c.

•Div

ersida

de

de

biot

ipos

, pa

drõe

s de

es

tétic

a im

post

os

soci

alm

ente

, m

arke

ting

e co

nsum

o,

anor

exia

, bu

limia

, vi

gore

xia,

alc

oore

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•Con

heci

men

to

do

próp

rio

corp

o.

Ass

eio

Cor

pora

l.

Uso

ad

equa

do

de

vest

uário

. Cui

dado

s na

m

anip

ulaç

ão

e hi

gien

izaç

ão d

e al

imen

tos.

Noç

ões

de a

limen

taçã

o eq

uilib

rada

e

hidr

ataç

ão

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77

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

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/ CID

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ED

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M E

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S D

IREI

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HU

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NO

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EIXO

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LIN

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TIVO

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•Hab

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rrer

co

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nand

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embr

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uper

iore

s e

infe

riore

s; s

alta

r ob

stác

ulos

ver

ticai

s e

horiz

onta

is;

desloc

ar-s

e la

tera

lmen

te.

Post

uras

est

átic

as

e di

nâm

icas

: pr

atic

ar a

aut

ocor

reçã

o po

stur

al a

o ca

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har,

sent

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rreg

ar, eq

uilib

rar-

se e

m d

eslo

cam

ento

•Hab

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des

man

ipul

ativ

as

prop

ulsiva

s:

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mes

sar

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desloc

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to, c

oord

enan

do m

embr

os in

ferio

res

e su

perio

res,

ch

utar

em

des

loca

men

to a

nter

opos

terio

r e

late

ral,

arre

mes

sar

para

at

ingi

r al

vo

em

desloc

amen

to,

rece

ber

e re

bate

r ar

rem

esso

s em

difer

ente

s di

stân

cias

, qui

car e

m d

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cam

ento

•Hab

ilida

de d

e es

tabi

lidad

e ax

ial: i

nclin

ar-s

e em

difer

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s di

reçõ

es,

alon

gar-

se,

mov

imen

tar

o tron

co,

a ci

ntur

a pé

lvic

a e

esca

pula

r em

rot

ação

e c

ircun

duçã

o, g

irar

•Pos

tura

s es

tátic

as

e di

nâm

icas

: pr

atic

ar

a au

toco

rreç

ão

post

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min

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sent

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carr

egar

, eq

uilib

rar-

se

em

desloc

amen

to

•Jog

os

coop

erat

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, jo

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popu

lare

s,

de

esta

feta

, ad

apta

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jog

os p

ré-d

espo

rtiv

os,

inic

iaçã

o em

esp

orte

s e

luta

s, a

tivid

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circ

ense

s, b

rinca

deira

s, j

ogos

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rinqu

edos

ca

ntad

os e

exe

rcíc

ios

giná

stic

os

•Siste

mas

sico

s de

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sput

a.

Org

aniz

ação

de

eq

uipe

s e

com

petiç

ões.

Ela

bora

ção

de re

gula

men

tos

sim

ples

.Arb

itrag

em.

•Par

ticip

ar

de

ativ

idad

es

recr

eativ

as

que

poss

ibili

tem

a

com

bina

ção

de h

abili

dade

s m

otor

as b

ásic

as e

a i

ntro

duçã

o de

hab

ilida

des

mot

oras

esp

ecífic

as.

•Con

hece

r e

part

icip

ar d

e jo

gos,

lut

as, es

port

es, gi

nást

icas

e

ativ

idad

es r

ítm

ico-

expr

essiva

s de

for

ma

orie

ntad

a, rec

reat

iva

e co

mpe

titiv

a.

•Col

abor

ar

na

orga

niza

ção

de

cam

peon

atos

, gi

ncan

as

e ou

tros

eve

ntos

em

âm

bito

esc

olar

.

•Rec

onhe

cer

jogo

s, l

utas

, es

port

es,

giná

stic

as e

ativ

idad

es

rítm

ico-

expr

essiva

s e

suas

rel

açõe

s co

m o

des

envo

lvim

ento

de

cap

acid

ades

físic

as e

ele

men

tos

psic

omot

ores

.

•Viv

enci

ar

e va

loriz

ar

a co

nsci

ênci

a co

rpor

al,

perm

itind

o au

toco

nhec

imen

to,

reco

nhec

endo

su

as

capa

cida

des

e lim

itaç

ões

atra

vés

de

ativ

idad

es

rítm

ico-

expr

essiva

s e

espo

rtiv

as.

•Par

ticip

ar d

e pr

átic

as c

orpo

rais a

dapt

ando

sua

s ca

paci

dade

s às

car

acte

ríst

icas

da

ativ

idad

e.

•Cria

r, r

ecria

r e

resg

atar

brin

cade

iras

e jo

gos

vive

ncia

ndo-

os

para

am

plia

ção

de o

port

unid

ades

lúdi

cas.

•Exp

erim

enta

r a

cria

ção

e ad

apta

ção

de

regr

as

que

poss

ibili

tem

a p

artic

ipaç

ão d

e to

dos

nas

ativ

idad

es p

ropo

stas

.

Page 78: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

78

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Viv

enci

ar situ

açõe

s-pr

oble

ma

por

mei

o de

br

inca

deira

s e

jogo

s.

•Com

pree

nder

pr

oces

sos

hist

óric

o-so

ciai

s re

laci

onad

os

a br

inca

deira

s,

jogo

s,

luta

s,

espo

rtes

, at

ivid

ades

rítm

ico-

expr

essiva

s e

giná

stic

as.

•Val

oriz

ar o

pró

prio

des

empe

nho

em s

itua

ções

com

petit

ivas

, re

crea

tivas

ou

coop

erat

ivas

des

vinc

ulad

as d

e re

sultad

o.

•Viv

enci

ar v

aria

dos

papé

is a

ssum

idos

no

cont

exto

esp

ortiv

o (g

olei

ro, de

fesa

, at

acan

te, té

cnic

o, t

orce

dor, á

rbitro

).

•Val

oriz

ar o

out

ro c

omo

agen

te for

mad

or, pa

rte

inte

gran

te d

o pr

oces

so d

e ap

rend

izag

em.

Com

pree

nder

de

form

a sa

udáv

el

a di

sput

a co

mo

elem

ento

ine

rent

e à

com

petiç

ão e

não

com

o at

itud

e de

riv

alid

ade

fren

te a

os d

emai

s.

•Viv

enci

ar

exer

cíci

os

de

alon

gam

ento

co

nsci

entiz

ando

-se

sobr

e m

uscu

latu

ras

dire

tam

ente

re

laci

onad

as

ao

equi

líbrio

co

rpor

al.

•Con

hece

r e

vive

ncia

r pr

átic

as de

m

anifes

taçõ

es co

rpor

ais

radi

cais,

alte

rnat

ivas

ou

não

conv

enci

onai

s as

soci

adas

a u

m

estil

o de

vid

a at

ivo

e su

sten

táve

l.

•Ado

tar at

itud

es d

e re

spei

to m

útuo

, di

gnid

ade

e so

lidar

ieda

de,

repu

dian

do q

ualq

uer

espé

cie

de d

iscr

imin

ação

e p

reco

ncei

to,

refo

rçan

do c

once

itos

de

cida

dani

a.

•Per

cebe

r, res

peitar

e v

alor

izar

difer

ença

s in

divi

duai

s (g

êner

o,

etni

as,

orie

ntaç

ões

sexu

ais,

cl

asse

s so

ciai

s, bi

otip

os,

etc.

),

apro

veitan

do

situ

açõe

s de

co

nflit

o co

mo

mom

ento

s de

•For

ça,

velo

cida

de,

agili

dade

, re

sist

ênci

a,

equi

líbrio

, fle

xibi

lidad

e,

late

ralid

ade,

pe

rcep

ção

espa

ço-t

empo

ral,

perc

epçã

o vi

so-m

otor

a (ó

culo

-ped

al e

ócu

lo-m

anua

l)

•Reg

ras

de inc

lusã

o e

part

icip

ação

nas

ativ

idad

es.

Reg

ras

de

inib

ição

à v

iolê

ncia

•Orig

em e

evo

luçã

o da

s gi

nást

icas

e a

tivid

ades

circ

ense

s, d

os

Jogo

s co

oper

ativ

os, jo

gos

popu

lare

s, e

spor

tes

e lu

tas

•Vitór

ia, d

erro

ta, s

uper

ação

, ace

itaç

ão, r

espe

ito,

com

pree

nsão

, ét

ica

•Coo

pera

ção,

inte

graç

ão, m

edia

ção

não

viol

enta

de

conf

litos

, ex

ercí

cio

do d

iálo

go

•Qua

drilh

as,

Bum

ba m

eu b

oi,

Boi

Bum

bá,

Cap

oeira

, Fr

evo,

Cira

nda,

Cat

ira,

Car

imbó

, M

acul

elê,

Pau

-de-

Fita

, Ban

deirã

o,

Fand

ango

, Bai

ão,

Xax

ado,

Chu

la,

Boi

de

Mam

ão,

Bal

ainh

a,

Cur

uru,

Siri

ri, et

c.

•Cap

oeira

, M

acul

elê,

Sa

mba

de

Rod

a,

Qua

rup,

Acy

igua

, Atia

ru, Buz

oa, Ja

guar

, Kah

ê-Tu

agê,

etc

.

•Yog

a, t

ai c

hi c

huan

, pi

late

s, le

par

kour

, slac

klin

e, e

tc.

•Con

heci

men

to

do

próp

rio

corp

o.

Ass

eio

corp

oral

. U

so

adeq

uado

de

ve

stuá

rio.

Cui

dado

s na

m

anip

ulaç

ão

e hi

gien

izaç

ão d

e al

imen

tos.

Noç

ões

de g

rupo

s al

imen

tare

s.

Pirâ

mid

e al

imen

tar

•Rep

ouso

, Ritm

o,

Inte

nsid

ade,

Fr

equê

ncia

, Rep

etiç

ão,

Inte

rval

os, et

c.

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79

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

apre

ndiz

agem

e v

alor

izaç

ão d

o di

álog

o.

•Rec

onhe

cer

e va

loriz

ar di

vers

idad

e de

pa

drõe

s de

sa

úde,

be

leza

e e

stét

ica

corp

oral

, an

alisan

do c

ritic

amen

te p

adrõ

es

divu

lgad

os

pela

m

ídia

e

evitan

do

o co

nsum

ism

o e

o pr

econ

ceito.

•Con

hece

r,

inte

ragi

r e

expe

rimen

tar

dife

rent

es

prát

icas

co

rpor

ais qu

e po

ssib

ilite

m n

ovas

apr

endi

zage

ns d

e m

ovim

ento

s e

expr

essõ

es.

•Con

hece

r no

ções

bás

icas

de

higi

ene

e al

imen

taçã

o vo

ltad

as

para

um

est

ilo d

e vi

da s

audá

vel e

sust

entá

vel.

•Con

hece

r co

ncei

tos

nece

ssár

ios

para

a p

rátic

a de

ativ

idad

e fís

ica

que

prop

orci

onem

ben

efíc

ios

à sa

úde.

•Con

hece

r fu

nçõe

s or

gâni

cas

rela

cion

adas

com

a a

tivid

ade.

•Fun

ções

de

apar

elho

s e

sist

emas

org

ânic

os

Page 80: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

80

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- ED

UCA

ÇÃ

O F

ÍSIC

A -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Reg

ras

de inc

lusã

o e

part

icip

ação

nas

ativ

idad

es.

Reg

ras

de

inib

ição

à v

iolê

ncia

•Jog

os a

dapt

ados

, jo

gos

pré-

desp

ortiv

os, in

icia

ção

a es

port

es

e lu

tas,

ativ

idad

es c

ircen

ses,

gin

ástic

as e

dan

ças

•Sis

tem

as d

e di

sput

a. O

rgan

izaç

ão d

e eq

uipe

s e

com

petiç

ões.

El

abor

ação

de

regu

lam

ento

s. A

rbitra

gem

•Orig

em e

evo

luçã

o da

s gi

nást

icas

e a

tivid

ades

circ

ense

s, d

e jo

gos

coop

erat

ivos

, jo

gos

popu

lare

s, e

spor

tes

e lu

tas

•Qua

drilh

as,

bum

ba-m

eu-b

oi,

boi

bum

bá,

capo

eira

, frev

o,

cira

nda,

cat

ira,

carim

bó,

mac

ulel

ê, p

au-d

e-fita

, ba

ndei

rão,

fa

ndan

go,

baiã

o, x

axad

o, c

hula

, bo

i de

mam

ão,

bala

inha

, cu

ruru

, sirir

i, et

c.

•Cap

oeira

, m

acul

elê,

sam

ba d

e ro

da, qu

arup

, ac

yigu

a, a

tiaru

, bu

zoa,

jagu

ar, ka

hê-t

uagê

, et

c.

•Stree

t da

nce,

fun

k, d

ança

s ci

rcul

ares

, br

eak,

etc

.

•Aut

ocor

reçã

o po

stur

al n

o ca

min

har, s

enta

r, c

arre

gar, d

eita

r,

leva

ntar

, ce

ntro

de

equi

líbrio

, eq

uilib

rar-

se e

m d

eslo

cam

ento

, de

svio

s po

stur

ais,

etc

.

•Gru

pos

mus

cula

res

(dor

sais,

lom

bare

s,

abdo

min

ais,

do

s m

embr

os s

uper

iore

s e

infe

riore

s), pl

anos

ana

tôm

icos

•Des

envo

lver

ha

bilid

ades

m

otor

as

básica

s e

espe

cífic

as

utili

zada

s em

div

ersa

s m

odal

idad

es e

spor

tivas

, gi

nást

icas

e

ativ

idad

es r

ítm

ico-

expr

essiva

s.

•Con

hece

r as

re

gras

do

s es

port

es co

letiv

os e

indi

vidu

ais,

re

laci

onan

do-a

s co

m n

orm

as d

e co

nvív

io s

ocia

l.

•Con

hece

r e v

iven

ciar

as té

cnic

as e

ou

tátic

as re

lativ

as a

jogo

s,

luta

s, e

spor

tes,

gin

ástic

as e

ativ

idad

es r

ítm

ico-

expr

essiva

s.

•Par

ticip

ar d

a or

gani

zaçã

o de

cam

peon

atos

, gin

cana

s e

outros

ev

ento

s em

âm

bito

esc

olar

.

•Com

pree

nder

pr

oces

sos

hist

óric

o-so

ciai

s re

laci

onad

os

a br

inca

deira

s,

jogo

s,

luta

s,

espo

rtes

, at

ivid

ades

rítm

ico-

expr

essiva

s e

giná

stic

as.

•Viv

enci

ar d

ança

s fo

lcló

ricas

e r

egio

nais c

ompr

eend

endo

seu

co

ntex

to s

ocio

cultur

al.

•Viv

enci

ar e

rec

onhe

cer

ritm

os,

danç

as e

jog

os d

a cu

ltur

a af

ro-b

rasile

ira e

ind

ígen

a po

r m

eio

de s

ua e

xpre

ssiv

idad

e co

rpor

al.

•Viv

enci

ar m

anifes

taçõ

es de

da

nças

ur

bana

s em

erge

ntes

, co

mpr

eend

endo

seu

con

text

o cu

ltur

al.

•Ide

ntifi

car

e an

alisar

a p

ostu

ra c

orpo

ral ad

equa

da,

evitan

do

situ

açõe

s pr

ejud

icia

is n

as a

ções

do

cotid

iano

.

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81

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Viv

enci

ar

exer

cíci

os

de

alon

gam

ento

co

nsci

entiz

ando

-se

sobr

e m

uscu

latu

ras

dire

tam

ente

re

laci

onad

as

ao

equi

líbrio

co

rpor

al.

•Con

hece

r e

iden

tific

ar c

once

itos

nec

essá

rios

para

a p

rátic

a de

at

ivid

ade

físic

a qu

e pr

opor

cion

em b

enef

ício

s à

saúd

e.

•Com

pree

nder

a d

iver

sida

de d

e pa

drõe

s de

saú

de,

bele

za e

es

tétic

a co

rpor

al,

anal

isan

do c

ritic

amen

te p

adrõ

es d

ivul

gado

s pe

la m

ídia

e e

vita

ndo

o co

nsum

ism

o e

o pr

econ

ceito.

•Viv

enci

ar a

tivid

ades

que

for

tale

çam

o c

onví

vio

e o

trab

alho

em

equ

ipe.

•Con

hece

r,

inte

ragi

r e

expe

rimen

tar

dife

rent

es

prát

icas

co

rpor

ais qu

e po

ssib

ilite

m n

ovas

apr

endi

zage

ns d

e m

ovim

ento

s e

expr

essõ

es.

•Viv

enci

ar situ

açõe

s-pr

oble

ma

por

mei

o de

br

inca

deira

s e

jogo

s.

•Viv

enci

ar v

aria

dos

papé

is a

ssum

idos

no

cont

exto

esp

ortiv

o (g

olei

ro, de

fesa

, at

acan

te, té

cnic

o, t

orce

dor, á

rbitro

).

•Rel

acio

nar

os j

ogos

, lu

tas,

esp

orte

s, g

inás

ticas

e a

tivid

ades

rítm

ico-

expr

essiva

s co

m o

des

envo

lvim

ento

das

cap

acid

ades

fís

icas

e e

lem

ento

s ps

icom

otor

es.

•Viv

enci

ar

e va

loriz

ar

a co

nsci

ênci

a co

rpor

al,

perm

itind

o o

auto

conh

ecim

ento

, re

conh

ecen

do

suas

ca

paci

dade

s e

limitaç

ões

atra

vés

de

ativ

idad

es

rítm

icas

, ex

pres

siva

s e

espo

rtiv

as.

•Com

pree

nder

a d

ispu

ta c

omo

um e

lem

ento

da

com

petiç

ão

e nã

o co

mo

uma

atitud

e de

riv

alid

ade

fren

te a

os d

emai

s,

reco

nhec

endo

o d

esem

penh

o do

out

ro c

omo

base

par

a a

•Rep

ouso

, rit

mo,

in

tens

idad

e,

freq

uênc

ia,

repe

tição

, in

terv

alos

, et

c.

•Div

ersida

de

de

biot

ipos

, pa

drõe

s de

es

tétic

a im

post

os

soci

alm

ente

, m

arke

ting

e co

nsum

o,

anor

exia

, bu

limia

, vi

gore

xia,

alc

oore

xia

•Coo

pera

ção,

inte

graç

ão, m

edia

ção

não

viol

enta

de

conf

litos

, ex

ercí

cio

do d

iálo

go

•Yog

a, t

ai c

hi c

huan

, pi

late

s, e

tc.

•For

ça,

velo

cida

de,

agili

dade

, re

sist

ênci

as,

equi

líbrio

, fle

xibi

lidad

e,

late

ralid

ade,

pe

rcep

ção

espa

ço-t

empo

ral,

perc

epçã

o vi

so-m

otor

a (ó

culo

-ped

al e

ócu

lo-m

anua

l)

•Vitór

ia, d

erro

ta, s

uper

ação

, ace

itaç

ão, r

espe

ito,

com

pree

nsão

, ét

ica

•Gên

ero,

etn

ias,

orie

ntaç

ões

sexu

ais,

cla

sses

soc

iais, bi

otip

os,

étic

a, i

nclu

são,

res

peito

mút

uo,

coop

eraç

ão,

solid

arie

dade

, pa

rtic

ipaç

ão s

ocia

l, pr

incí

pios

dem

ocrá

ticos

•Jog

os p

opul

ares

, jo

gos

coop

erat

ivos

, br

inca

deira

s, e

spor

tes

e da

nças

•Ska

te,

slac

klin

e,

le

park

our,

esca

lada

, al

pini

smo,

ra

pel,

arvo

rism

o, c

ircui

tos

e trilh

as, et

c.

•Ass

eio

corp

oral

. U

so

adeq

uado

de

ve

stuá

rio.

Cui

dado

s na

m

anip

ulaç

ão e

higi

eniz

ação

de

al

imen

tos.

N

oçõe

s de

gr

upos

alim

enta

res,

pirâ

mid

e al

imen

tar. Q

ueim

a de

cal

oria

s,

hidr

ataç

ão,

elim

inaç

ão

e re

posiçã

o de

nu

trie

ntes

, ga

sto

ener

gétic

o

Page 82: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

82

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

próp

ria e

volu

ção.

•Ado

tar at

itud

es d

e re

spei

to m

útuo

, di

gnid

ade

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lidar

ieda

de,

repu

dian

do q

ualq

uer

espé

cie

de d

iscr

imin

ação

e p

reco

ncei

to,

refo

rçan

do o

s co

ncei

tos

de c

idad

ania

.

•Val

oriz

ar o

pró

prio

des

empe

nho

em s

itua

ções

com

petit

ivas

, re

crea

tivas

ou

coop

erat

ivas

des

vinc

ulad

as d

o re

sultad

o.

•Per

cebe

r, res

peitar

e v

alor

izar

difer

ença

s in

divi

duai

s (g

êner

o,

etni

as,

orie

ntaç

ões

sexu

ais,

cl

asse

s so

ciai

s, bi

otip

os,

etc.

),

apro

veitan

do

situ

açõe

s de

co

nflit

o co

mo

mom

ento

s de

ap

rend

izag

em e

val

oriz

ação

do

diál

ogo.

•Cria

r, rec

riar e

resg

atar

brin

cade

iras,

jogo

s, e

spor

tes

e da

nças

vi

venc

iand

o-os

par

a am

plia

ção

de o

port

unid

ades

mot

oras

.

•Par

ticip

ar d

e pr

átic

as c

orpo

rais a

dapt

ando

sua

s ca

paci

dade

s às

car

acte

ríst

icas

da

ativ

idad

e.

•Con

hece

r e

vive

ncia

r pr

átic

as de

m

anifes

taçõ

es co

rpor

ais

radi

cais,

alte

rnat

ivas

ou

não

conv

enci

onai

s as

soci

adas

a u

m

estil

o de

vid

a at

ivo

e su

sten

táve

l.

•Con

hece

r no

ções

bás

icas

de

nutriç

ão a

ssoc

iada

s a

um e

stilo

de

vid

a sa

udáv

el.

•Con

hece

r e

iden

tific

ar c

once

itos

nec

essá

rios

para

a p

rátic

a de

at

ivid

ade

físic

a qu

e pr

opor

cion

e be

nefíc

ios

à sa

úde.

•Com

pree

nder

a d

iver

sida

de d

e pa

drõe

s de

saú

de,

bele

za e

es

tétic

a co

rpor

al,

anal

isan

do c

ritic

amen

te p

adrõ

es d

ivul

gado

s pe

la m

ídia

e e

vita

ndo

o co

nsum

ism

o e

o pr

econ

ceito.

• Es

tabe

lece

r a

rela

ção

entre

funç

ões

orgâ

nica

s e

a at

ivid

ade

físic

a.

•Fun

ções

de

apar

elho

s e

sist

emas

org

ânic

os

Page 83: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

83

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

LIN

GU

AG

ENS

- ED

UCA

ÇÃ

O F

ÍSIC

A -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Jog

os

adap

tado

s,

jogo

s pr

é-de

spor

tivos

, in

icia

ção

em

espo

rtes

e lu

tas,

ativ

idad

es c

ircen

ses,

gin

ástic

as e

dan

ças

•Sis

tem

as d

e di

sput

a. O

rgan

izaç

ão d

e eq

uipe

s e

com

petiç

ões.

El

abor

ação

de

regu

lam

ento

s. A

rbitra

gem

•Orig

em e

evo

luçã

o de

gin

ástic

as e

ativ

idad

es c

ircen

ses,

de

jogo

s co

oper

ativ

os, jo

gos

popu

lare

s, e

spor

tes

e lu

tas

•Yog

a, t

ai c

hi c

huan

, pi

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s, le

par

kour

, slac

klin

e, e

tc.

•For

ça,

velo

cida

de,

agili

dade

, re

sist

ênci

a,

equi

líbrio

, fle

xibi

lidad

e,

late

ralid

ade,

pe

rcep

ção

espa

ço-t

empo

ral,

perc

epçã

o vi

so-m

otor

a (ó

culo

-ped

al e

ócu

lo-m

anua

l)

•Gên

ero,

etn

ias,

orie

ntaç

ões

sexu

ais,

cla

sses

soc

iais, bi

otip

os,

étic

a, i

nclu

são,

res

peito

mút

uo,

coop

eraç

ão,

solid

arie

dade

, pa

rtic

ipaç

ão s

ocia

l, pr

incí

pios

dem

ocrá

ticos

•Jog

os p

opul

ares

, jo

gos

coop

erat

ivos

, br

inca

deira

s, e

spor

tes

e da

nças

•Ska

te,

slac

klin

e,

le

park

our,

esca

lada

, al

pini

smo,

ra

pel,

arvo

rism

o, c

ircui

tos

e trilh

as, et

c.

•Fun

ções

de

apar

elho

s e

sist

emas

org

ânic

os

•Pro

fission

alism

o no

esp

orte

(atle

tas,

árb

itros

, diri

gent

es, m

ídia

s,

méd

icos

, fis

iote

rape

utas

, ps

icól

ogos

, nu

tricio

nist

as, et

c.)

•Con

hece

r e

vive

ncia

r té

cnic

as e

ou

tátic

as r

elat

ivas

a jog

os,

luta

s, e

esp

orte

s, g

inás

ticas

e a

tivid

ades

rítm

ico-

expr

essiva

s.

•Par

ticip

ar d

a or

gani

zaçã

o de

cam

peon

atos

, gin

cana

s e

outros

ev

ento

s no

âm

bito

esc

olar

.

•Com

pree

nder

os

pr

oces

sos

hist

óric

o-so

ciai

s re

laci

onad

os

a br

inca

deira

s, jo

gos,

lu

tas,

es

port

es,

ativ

idad

es rítm

ico-

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essiva

s e

giná

stic

as.

•Viv

enci

ar v

aria

dos

papé

is a

ssum

idos

no

cont

exto

esp

ortiv

o (g

olei

ro, de

fesa

, at

acan

te, té

cnic

o, t

orce

dor, á

rbitro

).

•Apl

icar

e a

perf

eiço

ar d

iver

sas

habi

lidad

es ine

rent

es a

jog

os,

espo

rtes

, lu

tas,

gin

ástic

as e

ativ

idad

es r

ítm

ico-

expr

essiva

s.

•Viv

enci

ar

exer

cíci

os

de

alon

gam

ento

, co

nsci

entiz

ando

-se

sobr

e m

uscu

latu

ras

dire

tam

ente

re

laci

onad

as ao

eq

uilíb

rio

corp

oral

.

•Con

hece

r e

iden

tific

ar c

once

itos

nec

essá

rios

para

a p

rátic

a de

ativ

idad

e fís

ica

que

prop

orci

one

bene

fício

s à

saúd

e.

•Con

hece

r co

ncei

tos

básico

s de

prim

eiro

s so

corr

os.

•Viv

enci

ar e

val

oriz

ar a

con

sciê

ncia

Cor

pora

l, pe

rmiti

ndo

o au

toco

nhec

imen

to,

reco

nhec

endo

cap

acid

ades

e l

imitaç

ões

atra

vés

de a

tivid

ades

rítm

icas

, ex

pres

siva

s e

espo

rtiv

as.

•Com

pree

nder

a d

iver

sida

de d

e pa

drõe

s de

saú

de,

bele

za e

Page 84: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

84

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

esté

tica

corp

oral

, an

alisan

do c

ritic

amen

te p

adrõ

es d

ivul

gado

s pe

la m

ídia

e e

vita

ndo

o co

nsum

ism

o e

o pr

econ

ceito.

•Cria

r, re

cria

r e

resg

atar

brin

cade

iras,

jogo

s, e

spor

tes

e da

nças

, vi

venc

iand

o-as

par

a am

plia

ção

de o

port

unid

ades

mot

oras

.

•Par

ticip

ar d

e pr

átic

as c

orpo

rais,

adap

tand

o su

as c

apac

idad

es

às c

arac

teríst

icas

da

ativ

idad

e.

•Con

hece

r e

vive

ncia

r pr

átic

as de

m

anifes

taçõ

es co

rpor

ais

radi

cais,

alte

rnat

ivas

ou

não

conv

enci

onai

s as

soci

adas

a u

m

estil

o de

vid

a at

ivo

e su

sten

táve

l.

•Est

abel

ecer

re

laçã

o en

tre

funç

ões

orgâ

nica

s e

ativ

idad

e fís

ica,

se

ndo

capa

z de

el

abor

ar

um

prog

ram

a bá

sico

de

co

ndic

iona

men

to físic

o.

•Com

pree

nder

crit

icam

ente

con

diçõ

es d

e trab

alho

lig

adas

ao

mun

do p

rofis

sion

al rel

ativ

o às

ativ

idad

es físic

as.

Page 85: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

85

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

MATEMÁTICA

A Matemática, há tempos, é conceituada como ciência de padrões, de rigor e

de exatidão, resultando em um componente relacionado somente à memorização de

números, de fórmulas, de relações e de medidas. Contudo, o ensino e a aprendizagem

da matemática podem ser diferentes, ao considerar diversos saberes, procedimentos

metodológicos e educacionais significantes para estudantes.

Os conceitos apresentados sobre a Matemática foram historicamente

construídos durante décadas no Brasil e no mundo, baseando-se em tendências

pedagógicas que fundamentaram movimentos ocorridos no âmbito da educação.

Uma das tendências marcantes foi a Formalista Moderna, que gerou uma mobilização

intensa de professores e matemáticos em função do Movimento da Matemática

Moderna. Esse movimento internacional ocorrido nas décadas de 1960/1970, após a

Segunda Guerra Mundial, teve o propósito de unificar os três campos fundamentais

da Matemática: Aritmética, Álgebra e Geometria, dando ênfase a aspectos estruturais

e lógicos da Matemática, pois se acreditava em um progresso científico e tecnológico

da nova sociedade industrial e num currículo escolar vigorando no desenvolvimento

e disseminação de ideias modernistas (PCN, 1998).

É importante destacar que todos os movimentos de reorganização curricular

ocorridos no Brasil foram insuficientes para ressignificar concepções de muitos

professores, pois cada educador constrói seu ideal e sua postura pedagógica a partir

de conjecturas teóricas, de reflexão sobre a prática e de sua história como estudante

e professor (PCN, 1998).

Na atualidade, aos conceitos referentes à Matemática foram acrescidos a

função de promover a formação do cidadão crítico, desenvolvendo capacidades de

estruturação de pensamentos funcionais e relevantes às aplicações na vida prática e

na resolução de problemas de diversos campos de atividade.

O ensino da Matemática considera a formação de capacidades intelectuais

e funcionais como base da formação integral, possibilitando a articulação da

disciplina com outras áreas do conhecimento no que se refere à multidisciplinaridade,

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Esses conhecimentos não devem

permanecer como corpos do pensamento, mas como lançadores de pontes que

religam a parte ao todo e unem diferenças, sejam elas culturais, sociais, religiosas ou

de natureza profissional (MORAES, 2008).

Atualmente, é necessário articular conceitos matemáticos com a vida diária dos

estudantes, pois a aprendizagem, segundo Maturana e Valera (2001), constitui um

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86

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

fenômeno interpretativo da realidade na construção, reconstrução e desconstrução

de conceitos, priorizando autonomia e reflexão da e na sociedade. Assim, ensinar e

aprender matemática consideram a criticidade, participação e solidariedade, visando

a uma educação humanística e integral.

Tratar da aprendizagem no contexto que envolve a educação humanística é

conhecer e compreender a condição humana, partir do processo de construção da

subjetividade, construir vivência de valores e espaços de diálogo, criar ambientes

de aprendizagens capazes de promover a diversidade, desenvolver práticas que se

transformam em saberes de ação e reflexão, como coloca Batalloso (2012). É uma

finalidade educacional permanente de construção-reconstrução, criação-recriação de

nossa própria humanidade.

Portanto, pensar em currículo de Matemática na atualidade é estabelecer

estratégias para a ação educativa, integrando processos que envolvam objetivos

educacionais, conteúdos e procedimentos metodológicos, sem esquecer as

aprendizagens. As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica

configuram o currículo como um conjunto de valores e práticas que proporcionam

produção, socialização de significados no espaço social, contribuindo intensamente

para a produção de identidades socioculturais dos estudantes (DCN, 2013).

Como uma grande área de pesquisa, a Educação Matemática, criada no

século XX, refere-se ao ensino e à aprendizagem, norteando tendências como:

Etnomatemática, História da Matemática, Modelagem Matemática, Resolução de

Situações-Problema, Materiais Manipuláveis e Jogos, entre outras.

D’Ambrósio (1996) esclarece que essas tendências têm um sentido subjetivo;

refletem a maneira como o educador matemático concebe e interpreta a Matemática.

Fiorentini e Lorenzato (2007, p. 5) colocam o conhecimento matemático a serviço

da educação, como um importante instrumento para a formação intelectual e social,

pois é possível concebê-la num contexto estabelecido por dimensões histórico-

epistemológicas, psicocognitivas, histórico-culturais e sociopolíticas.

Tais perspectivas contribuem para o ensino da Matemática articulado à

formação integral do cidadão crítico, consciente de seus direitos e deveres e de

valores em que se fundamenta a sociedade à qual pertence, possibilitando uma

educação que conduza ao respeito, solidariedade e cooperação.

Nesta perspectiva, o currículo da Matemática aponta para a necessidade

de trabalhar conteúdos organizados em blocos como: números e operações,

grandezas e medidas, espaço e forma, e tratamento da informação, concretizando e

desenvolvendo competências que contemplam pensamento matemático, ciência da

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87

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

cognição, política e história, fazendo uso de linguagens para dar sentido ao contexto

sociocultural do educando.

Os conteúdos elencados neste currículo propõem áreas mais abrangentes, de

modo a contribuir com a flexibilização de práticas pedagógicas, possibilitando que o

trabalho se aproxime cada vez mais da multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade. Assim, reconhece o professor como um profissional autônomo,

ao possibilitar a utilização de mediações e abordagens distintas e personalizadas.

Aqui não se esgotam todos os assuntos pertinentes à prática nos Anos Finais

do Ensino Fundamental, por considerar que o professor pode acrescentar o que

melhor se adequar ao público, momento projeto político-pedagógico da unidade

escolar, bem como sua expectativa do percurso pedagógico neste currículo. Educar

por meio da Matemática requer reflexões de todos os envolvidos no que concerne

a questões epistemológicas e sociais que norteiam projetos político-pedagógicos

de unidades escolares. Essas reflexões estão fundamentadas no trabalho coletivo,

que deve considerar estudos e ações que promovam Educação para a Cidadania,

Educação para a Sustentabilidade, Educação para a Diversidade e Educação para e

em Direitos Humanos, permitindo a construção de conhecimentos necessários ao

desenvolvimento da integração social e formação para o pleno exercício de direitos

e deveres do estudante.

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88

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

MATE

TICA

- 6

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Sist

ema

de n

umer

ação

•Orig

em e

evo

luçã

o do

s nú

mer

os:

abor

dage

m h

istó

rica

de

sist

emas

de

num

eraç

ão

•Bas

e de

cim

al

•Noç

ões

de c

onju

ntos

e s

ímbo

los

mat

emát

icos

Núm

eros

nat

urai

s e

oper

açõe

s

•Est

rutu

raçã

o do

rac

iocí

nio

lógi

co e

seq

uenc

ial

•Rep

rese

ntaç

ão g

eom

étric

a: p

osic

iona

men

to d

a re

ta

•Situa

ções

-pro

blem

a e

expr

essõ

es

num

éric

as

envo

lven

do

adiç

ão,

subt

raçã

o, m

ultip

licaç

ão,

divi

são,

pot

enci

ação

e r

aiz

quad

rada

•Núm

eros

prim

os e

com

post

os

•Múl

tiplo

s e

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sore

s

•Crit

ério

s de

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isib

ilida

de d

e nú

mer

os n

atur

ais

•Mín

imo

múl

tiplo

com

um c

om ê

nfas

e em

situa

ções

-pro

blem

a

•Máx

imo

divi

sor

com

um c

om ê

nfas

e em

situa

ções

-pro

blem

a

•Ide

ntifi

car

conh

ecim

ento

s m

atem

átic

os

com

o m

eios

de

co

mpr

eens

ão e

con

vers

ão d

o m

undo

.

•Est

imul

ar

inte

ress

e,

curio

sida

de,

espí

rito

de

inve

stig

ação

e

dese

nvol

vim

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da

capa

cida

de p

ara

reso

lver

situa

ções

-pr

oble

ma.

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re te

mas

mat

emát

icos

com

difer

ente

s ca

mpo

s e

conh

ecim

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s de

out

ras

área

s cu

rric

ular

es.

•Int

erag

ir co

m s

eus

pare

s de

for

ma

coop

erat

iva,

tra

balh

ando

co

letiv

amen

te

na

busc

a de

so

luçõ

es

para

pr

oble

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pr

opos

tos.

•Ide

ntifi

car

aspe

ctos

co

nsen

suai

s,

resp

eita

ndo

toda

s as

di

vers

idad

es, be

m c

omo

todo

s os

con

text

os s

ocia

is a

bord

ados

po

r m

eio

da E

tnom

atem

átic

a.

•Rec

onhe

cer s

itua

ções

que

pod

em ser

des

critas

em

ling

uage

m

mat

emát

ica

e se

rem

cap

azes

de

aplic

á-la

s.

•Util

izar

a

Mat

emát

ica

Fina

ncei

ra

com

o fe

rram

enta

pa

ra

tom

ada

de d

ecisõe

s no

cot

idia

no.

•Res

olve

r de

safio

s e

prob

lem

as

que

envo

lvam

ra

cioc

ínio

gico

.

•Com

pree

nder

e

real

izar

pr

oces

sos

de cá

lcul

os m

enta

is e

escr

itos

com

ope

raçõ

es n

o Con

junt

o de

Núm

eros

Nat

urai

s.

Page 89: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

89

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Con

ceitua

r fraç

ões

e ap

licá-

las

na r

esol

ução

de

prob

lem

as

rela

cion

ando

-as

com

núm

eros

dec

imai

s e

porc

enta

gem

.

•Con

hece

r,

com

pree

nder

e

aplic

ar

conc

eito

s bá

sico

s de

ge

omet

ria e

est

atís

tica.

Fraç

ões

•Def

iniç

ão,

iden

tific

ação

e

repr

esen

taçã

o al

gébr

ica

e ge

omét

rica

•Ope

raçõ

es /

situa

ções

-pro

blem

a

Núm

eros

dec

imai

s

•Def

iniç

ão,

iden

tific

ação

e

repr

esen

taçã

o al

gébr

ica

e ge

omét

rica

•Sis

tem

a M

onet

ário

•Ope

raçõ

es /

situa

ções

-pro

blem

a

•Noç

ões

de p

orce

ntag

em

Uni

dade

s de

med

idas

con

venc

ionai

s e

não

con

venc

ionai

s,

prin

cipa

is t

ransf

orm

açõe

s e

inst

rum

ento

s de

med

idas

•Com

prim

ento

•Mas

sa

•Cap

acid

ade

•Tem

po

Intr

oduç

ão à

Geo

met

ria

•Pon

to, re

ta e

pla

no

Page 90: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

90

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Con

ceitua

r fraç

ões

e ap

licá-

las

na r

esol

ução

de

prob

lem

as

rela

cion

ando

-as

com

núm

eros

dec

imai

s e

porc

enta

gem

.

•Con

hece

r,

com

pree

nder

e

aplic

ar

conc

eito

s bá

sico

s de

ge

omet

ria e

est

atís

tica.

•Âng

ulos

•Pos

içõe

s re

lativ

as e

ntre

as

reta

s

•Fig

uras

pla

nas:

con

ceitos

, re

pres

enta

ção

e cl

assific

ação

•Triâ

ngul

os e

qua

drilá

tero

s

•Circ

unfe

rênc

ia e

círc

ulo

•Rai

o e

diâm

etro

•Per

ímet

ro

Noç

ões

de E

stat

ística

•Ide

ntifi

caçã

o e

clas

sific

ação

de

gráf

icos

e t

abel

as

Page 91: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

91

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

MATE

TICA

- 7

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Núm

eros

inte

iros

e o

pera

ções

•Orig

em e

est

rutu

raçã

o de

núm

eros

inte

iros

•Rep

rese

ntaç

ão p

or c

onju

nto,

alg

ébric

a e

geom

étric

a•N

úmer

os o

post

os, m

ódul

o, c

ompa

raçõ

es e

sim

etria

•Adi

ção,

sub

traç

ão, m

ultip

licaç

ão, di

visã

o, p

oten

ciaç

ão e

rai

z qu

adra

da•E

xpre

ssõe

s nu

mér

icas

e s

itua

ções

-pro

blem

a

Núm

eros

rac

ionai

s e

oper

açõe

s•Ide

ntifi

caçã

o, c

once

ito

e re

pres

enta

ção

geom

étric

a•A

diçã

o,

subt

raçã

o,

mul

tiplic

ação

, di

visã

o,

pote

ncia

ção

e ra

dici

ação

•Exp

ress

ões

num

éric

as e

situa

ções

-pro

blem

a.

Equa

ção

de P

rim

eiro

gra

u•O

pera

ções

, ex

pres

sões

e s

ente

nças

mat

emát

icas

•Con

junt

o un

iver

so e

con

junt

o ve

rdad

e•R

esol

ução

de

situ

açõe

s-pr

oble

ma

•Ine

quaç

ões

•Equ

açõe

s de

prim

eiro

gra

u co

m d

uas

variá

veis

•Sis

tem

a de

equ

açõe

s de

prim

eiro

gra

u co

m d

uas

variá

veis

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re te

mas

mat

emát

icos

com

difer

ente

s ca

mpo

s e

conh

ecim

ento

s de

out

ras

área

s cu

rric

ular

es.

•Int

erag

ir co

m s

eus

pare

s de

for

ma

coop

erat

iva,

tra

balh

ando

co

letiv

amen

te

na

busc

a de

so

luçõ

es

para

pr

oble

mas

pr

opos

tos.

•Ide

ntifi

car

aspe

ctos

co

nsen

suai

s,

resp

eita

ndo

toda

s as

di

vers

idad

es, be

m c

omo

todo

s os

con

text

os s

ocia

is a

bord

ados

po

r m

eio

da E

tnom

atem

átic

a.

•Rec

onhe

cer s

itua

ções

que

pod

em ser

des

critas

em

ling

uage

m

mat

emát

ica

e ca

paze

s de

apl

icá-

las.

•Util

izar

Mat

emát

ica

Fina

ncei

ra c

omo

ferr

amen

ta n

o co

tidia

no

para

tom

ada

de d

ecisõe

s.

•Res

olve

r de

safio

s e

prob

lem

as

que

envo

lvam

ra

cioc

ínio

gico

.

•Rac

ioci

nar,

expr

essa

r-se

m

atem

atic

amen

te

e ap

licar

m

étod

os

mat

emát

icos

no

qu

e se

re

fere

op

eraç

ões

com

mer

os i

ntei

ros,

núm

eros

rac

iona

is,

equa

ções

e s

iste

mas

de

eq

uaçõ

es

com

re

pres

enta

ção

no

plan

o ca

rtes

iano

, pr

opor

cion

alid

ade,

con

heci

men

tos

geom

étric

os e

arit

mét

icos

, no

ções

de

esta

tístic

a e

mat

emát

ica

finan

ceira

, be

m c

omo

suas

apl

icaç

ões

na p

rátic

a.

•Est

imul

ar o

pen

sam

ento

lóg

ico

e a

capa

cida

de d

e ab

stra

ção

Page 92: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

92

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

da l

ingu

agem

mat

emát

ica

para

a s

oluç

ão d

e pr

oble

mas

do

cotid

iano

.

•Com

pree

nder

o

sign

ifica

do

de

med

idas

, po

r m

eio

de

situ

açõe

s-pr

oble

ma

que

expr

essa

m

seu

uso

no

cont

exto

so

cial

e e

m o

utra

s ár

eas

do c

onhe

cim

ento

, po

ssib

ilita

ndo

a co

mpa

raçã

o en

tre

gran

deza

s.

Pla

no

cart

esia

no

•Pon

tos

no p

lano

car

tesian

o

Raz

ão e

pro

porç

ão•G

rand

ezas

dire

tam

ente

e in

vers

amen

te p

ropo

rcio

nais

•Reg

ra d

e tr

ês s

impl

es e

com

post

a•P

orce

ntag

em e

juro

s sim

ples

Pro

porc

ional

idad

e•A

mpl

iaçã

o e

redu

ção

de fig

uras

geo

mét

ricas

•Áre

as d

e fig

uras

pla

nas

•Com

para

ção

de p

erím

etro

e á

rea

de fig

uras

pro

porc

iona

is

Ângu

los

•Con

stru

ção

e cl

assific

ação

•Ele

men

tos

•Bisse

triz

Pol

ígon

os•C

onst

ruçã

o, id

entif

icaç

ão e

cla

ssifi

caçã

o•P

olíg

onos

regu

lare

s: p

ropr

ieda

des,

con

stru

ção

e ca

ract

erís

ticas

Figu

ras

espa

ciai

s•C

once

itos

e r

epre

sent

açõe

s: p

rism

as,

cilin

dros

, pi

râm

ides

, co

nes

e es

fera

s

Page 93: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

93

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Cál

culo

de

volu

me

de s

ólid

os ret

angu

lare

s•R

elaç

ão e

ntre

vol

ume

e ca

paci

dade

Noç

ões

de e

stat

ística

•Cál

culo

de

méd

ia a

ritm

étic

a e

pond

erad

a•Int

erpr

etaç

ão

de

méd

ias

aritm

étic

as

nos

mei

os

de

com

unic

ação

•Ide

ntifi

caçã

o, c

lass

ifica

ção

e co

nstr

ução

de

gráf

icos

e tab

elas

•Int

erpr

etaç

ão d

e ta

bela

s e

gráf

icos

Page 94: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

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IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

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RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

MATE

TICA

- 8

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Pot

enci

ação

e r

adic

iaçã

o•P

ropr

ieda

des

•Raí

zes

exat

as e

apr

oxim

adas

Núm

eros

irr

acio

nai

s•D

efin

ição

, id

entif

icaç

ão

e re

pres

enta

ção

algé

bric

a e

geom

étric

a•H

istó

ria d

e nú

mer

os:

núm

ero

PI,

com

prim

ento

e á

rea

de

circ

unfe

rênc

ia

Núm

eros

rea

is•R

elaç

ões

e re

conh

ecim

ento

de

conj

unto

s N

, Z, Q

, irr

acio

nais

e re

ais

•Def

inição

, ide

ntifi

caçã

o e

repr

esen

taçã

o al

gébr

ica

e ge

omét

rica

Mon

ômio

s e

polin

ômio

s•D

efin

ição

, ide

ntifi

caçã

o e

repr

esen

taçã

o al

gébr

ica

e ge

omét

rica

•Val

or n

umér

ico

•Ope

raçõ

es c

om p

olin

ômio

s•P

rodu

tos

notá

veis

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re te

mas

mat

emát

icos

com

difer

ente

s ca

mpo

s e

conh

ecim

ento

s de

out

ras

área

s cu

rric

ular

es.

•Int

erag

ir co

m s

eus

pare

s de

for

ma

coop

erat

iva,

tra

balh

ando

co

letiv

amen

te

na

busc

a de

so

luçõ

es

para

pr

oble

mas

pr

opos

tos.

•Ide

ntifi

car

aspe

ctos

co

nsen

suai

s,

resp

eita

ndo

toda

s as

di

vers

idad

es, be

m c

omo

todo

s os

con

text

os s

ocia

is a

bord

ados

pe

la E

tnom

atem

átic

a.

•Rec

onhe

cer s

itua

ções

que

pod

em ser

des

critas

em

ling

uage

m

mat

emát

ica

e ca

paze

s de

apl

icá-

las.

•Util

izar

Mat

emát

ica

Fina

ncei

ra c

omo

ferr

amen

ta n

o co

tidia

no

para

tom

ada

de d

ecisõe

s.

•Res

olve

r de

safio

s e

prob

lem

as q

ue e

nvol

vam

raci

ocín

io ló

gico

.

•Rac

ioci

nar, e

xpre

ssar

-se

mat

emat

icam

ente

e a

plic

ar m

étod

os

mat

emát

icos

no

que

se r

efer

e a

(ope

raçõ

es c

om n

úmer

os

reai

s,

mon

ômio

s e

polin

ômio

s,

equa

ções

e

sist

emas

de

eq

uaçõ

es, r

epre

sent

açõe

s no

pla

no c

arte

sian

o, c

onhe

cim

ento

s ge

omét

ricos

e a

ritm

étic

os,

noçõ

es d

e es

tatís

tica

e ed

ucaç

ão

finan

ceira

), b

em c

omo

suas

apl

icaç

ões

prát

icas

.

•Est

imul

ar o

pen

sam

ento

lóg

ico

e a

capa

cida

de d

e ab

stra

ção

da l

ingu

agem

mat

emát

ica

para

a s

oluç

ão d

e pr

oble

mas

do

cotid

iano

.

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95

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Expr

essõ

es a

lgéb

rica

s•F

ator

ação

•Sim

plifi

caçã

o de

exp

ress

ões

algé

bric

as

Sist

emas

de

equa

ções

de

prim

eiro

gra

u•M

étod

os d

e re

solu

ção

de s

itua

ções

-pro

blem

a•R

epre

sent

ação

geo

mét

rica

Ângu

los

•Cla

ssifi

caçã

o e

cons

truç

ão•Â

ngul

os o

post

os p

elo

vért

ice,

âng

ulos

adj

acen

tes,

âng

ulos

co

nsec

utiv

os e

bisse

triz

•Âng

ulos

com

plem

enta

res

e su

plem

enta

res

•Âng

ulos

for

mad

os p

or re

tas

para

lela

s co

rtad

as p

or tra

nsve

rsal

Estu

do d

e po

lígon

os•P

ropr

ieda

des

e cl

assific

ação

de

triâ

ngul

os e

qua

drilá

tero

s•S

oma

de

ângu

los

inte

rnos

e

exte

rnos

de

triâ

ngul

os

e qu

adril

áter

os

Figu

ras

plan

as•C

ompo

siçã

o e

deco

mpo

siçã

o•Á

reas

de

figur

as p

lana

s as

soci

adas

à á

rea

do ret

ângu

lo

Noç

ões

de E

stat

ística

•Con

stru

ção

e an

álise

de t

abel

as e

grá

ficos

•Com

pree

nsão

e in

terp

reta

ção

de fre

quên

cias

e a

mos

tras

•Méd

ia a

ritm

étic

a sim

ples

e m

édia

pon

dera

da

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96

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

MATE

TICA

- 9

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Pot

enci

ação

e r

adic

iaçã

o•D

efin

ição

e id

entif

icaç

ão•P

ropr

ieda

des

e op

eraç

ões

•Ext

raçã

o da

rai

z•S

impl

ifica

ção

de rad

icai

s•O

pera

ções

com

rad

icai

s•R

acio

naliz

ação

Equa

ções

do

grau

•Con

ceito

His

tóric

o•R

esol

ução

de

equa

ção

do 2

º gr

au/s

itua

ções

-pro

blem

a•F

órm

ula

de B

hásk

ara

Funç

ões

do 1

º e

grau

•Def

iniç

ão,

iden

tific

ação

e

repr

esen

taçã

o al

gébr

ica

e ge

omét

rica

•Est

udo

da R

eta

•Est

udo

da P

aráb

ola

Sist

emas

de

equa

ções

de

1º e

grau

s•M

étod

os d

e re

solu

ção

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re te

mas

mat

emát

icos

com

difer

ente

s ca

mpo

s e

conh

ecim

ento

s de

out

ras

área

s cu

rric

ular

es.

•Int

erag

ir co

m s

eus

pare

s de

for

ma

coop

erat

iva,

tra

balh

ando

co

letiv

amen

te

na

busc

a de

so

luçõ

es

para

pr

oble

mas

pr

opos

tos.

•Ide

ntifi

car

aspe

ctos

con

sens

uais,

resp

eita

ndo

dive

rsid

ades

, be

m c

omo

cont

exto

s so

ciai

s ab

orda

dos

pela

Etn

omat

emát

ica.

•Rec

onhe

cer s

itua

ções

que

pod

em ser

des

critas

em

ling

uage

m

mat

emát

ica

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r ca

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s de

apl

icá-

las.

•Util

izar

Mat

emát

ica

Fina

ncei

ra c

omo

ferr

amen

ta n

o co

tidia

no

para

tom

ada

de d

ecisõe

s.

•Res

olve

r de

safio

s e

prob

lem

as q

ue e

nvol

vam

raci

ocín

io ló

gico

.

•Rac

ioci

nar,

expr

essa

r-se

m

atem

atic

amen

te

e ap

licar

m

étod

os m

atem

átic

os no

qu

e se

re

fere

: a

Equa

ções

do

gra

u, s

iste

mas

de

equa

ções

de

1º e

grau

s, r

elaç

ão

entre

gran

deza

s,

unid

ade

de

med

idas

, co

nhec

imen

tos

de g

eom

etria

pla

na e

esp

acia

l, fu

nçõe

s do

e 2º

gra

us,

esta

tístic

a, p

roba

bilid

ade,

mat

emát

ica

finan

ceira

, po

tenc

iaçã

o e

radi

ciaç

ão, be

m c

omo

suas

apl

icaç

ões

prát

icas

.

•Est

imul

ar o

pen

sam

ento

lóg

ico

e a

capa

cida

de d

e ab

stra

ção

da

lingu

agem

m

atem

átic

a à

solu

ção

de

prob

lem

as

do

cotid

iano

.

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97

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Rep

rese

ntaç

ão g

eom

étric

a

Mat

emát

ica

finan

ceira

•Jur

os s

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com

post

o

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ras

plan

as e

esp

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is•P

erím

etro

e á

rea

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nais

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inte

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um p

olíg

ono

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quer

•Sól

idos

geo

mét

ricos

: ár

ea e

vol

ume

•Raz

ão d

e se

mel

hanç

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ropo

rçõe

s e

teor

ema

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ales

•Sem

elha

nça

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riâng

ulos

•Teo

rem

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Pitág

oras

•Rel

açõe

s m

étric

as n

o triâ

ngul

o re

tâng

ulo

•Pol

ígon

os in

scrit

os e

circ

unsc

ritos

em

um

a ci

rcun

ferê

ncia

Raz

ões

trig

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étrica

s•S

eno,

cos

seno

e t

ange

nte

Noç

ões

de c

onta

gem

e p

roba

bilid

ade

•Noç

ões

de p

roba

bilid

ade

•Prin

cípi

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ultip

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ivo

•Esp

aço

amos

tral

Page 98: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

98

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Esta

tíst

ica

•Col

eta

de d

ados

•Am

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em•C

onst

ruçã

o de

tab

elas

e g

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os/

situ

açõe

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oble

ma

•Med

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ma

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adas

à p

esqu

isa

•His

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olíg

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de

freq

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99

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

CIÊNCIAS NATURAIS

No Brasil, até a década de 1960 as decisões curriculares eram definidas por um programa oficial para o Ensino de Ciências, sob a responsabilidade do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Lei nº 4.024/61), um grupo de docentes da Universidade de São Paulo passou a dedicar-se à elaboração de materiais didáticos para professores e cidadãos interessados em assuntos científicos. Assim, apenas a partir de 1960 o ensino de Ciências no Brasil passou a ter como objetivos essenciais a aquisição de conhecimentos atualizados e representativos do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como vivência de processos de investigação científica. Equipes técnico-pedagógicas, ligadas a secretarias de educação e a instituições responsáveis pela formação de docentes passaram a atualizar conteúdos para o ensino de Ciências, elaborar subsídios didáticos e oferecer cursos de capacitação a professores (NASCIMENTO, 2010).

Nos últimos anos, diversas transformações ocorreram na sociedade e, consequentemente, na escola. Este currículo tem como objetivo subsidiar o diálogo entre esses agentes, pois, como Paulo Freire (2011) ressalta, somos sujeitos inacabados, logo o currículo não pode ser inflexível e conclusivo, mas deve acompanhar as mudanças da sociedade.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), o componente curricular de Ciências Naturais, no ensino fundamental tem como objetivos a compreensão da natureza como um todo dinâmico e o homem como agente transformador de sua realidade; da ciência como um processo de produção de conhecimento, portanto, uma atividade humana associada a aspectos sociais, históricos, políticos, econômicos, culturais e ainda a compreensão da relação entre conhecimento científico e tecnologia e como essa relação pode modificar condições de vida da sociedade moderna.

Tendo em vista o contexto social de cada comunidade, o currículo contempla temas e conteúdos que possibilitem ao estudante um novo olhar sobre o mundo conhecido. Além de estudar a natureza em seus aspectos mais gerais e fundamentais, o ensino de Ciências tem como base a iniciação científica que contribuirá para a formação Integral do estudante. Nesse sentido, visto como um facilitador de abstração, contribui com a capacidade de recriar e romper com conceitos do senso comum, atendendo a objetivos de se propor problemas, levantar hipóteses, realizar experimentações e fundamentar conclusões, servindo de suporte para o estudo de acontecimentos físicos, químicos e biológicos do universo. O entendimento do mundo natural

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100

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

deve servir para a formação do pensamento crítico, capacitando o estudante a atuar na realidade na qual está inserido como agente transformador.

Neste contexto, a formação continuada do educador é imprescindível para atualizar e produzir o conhecimento científico. Em um mundo dominado pela tecnologia e repleto de informações, é necessário que o educador seja mediador do processo, por meio de suas intervenções, reconhecendo necessidades dos estudantes, sua realidade, considerando-o como ser pensante capaz de agir na sociedade por meio da compreensão do mundo e de suas transformações, bem como contribuir com a produção de conhecimento científico.

Para tanto, é fundamental que o processo de ensino e de aprendizagem supere a simples transmissão do conhecimento e a memorização, considerando a interdisciplinaridade como elemento facilitador do diálogo com outras áreas do conhecimento e a construção da autonomia do sujeito que aprende nessa trajetória.

Assim, ao considerar o letramento científico que incentiva a educação para a pesquisa, como fator primordial na aprendizagem de estudantes, o ensino de Ciências Naturais articula eixos transversais que fundamentam todo o currículo da Educação Básica do Distrito Federal: Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade.

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101

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

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/ CID

AD

AN

IA E

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UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S N

ATU

RA

IS -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Teo

ria e

for

maç

ão d

o un

iver

so e

do

sist

ema

sola

r

•G

aláx

ias

e es

trel

as

•Teo

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sobr

e a

orig

em d

a vi

da n

a Te

rra

•Con

diçõ

es p

ara

a vi

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a Te

rra

•Noç

ões

de a

stro

nom

ia e

sua

s te

cnol

ogia

s

Ecos

sist

emas

•Im

port

ânci

a e

pres

erva

ção

de e

coss

iste

mas

•Nív

eis

ecol

ógic

os d

e or

gani

zaçã

o do

indi

vídu

o à

bios

fera

•Sus

tent

abili

dade

e c

onse

rvaç

ão

•Fat

ores

bió

ticos

e a

biót

icos

e c

ondi

ções

de

sobr

eviv

ênci

a

•Ser

es a

utot

rófic

os e

het

erot

rófic

os

•Hab

itat

e n

icho

eco

lógi

co

•Cad

eia

alim

enta

r e

dife

renc

iaçã

o en

tre

sere

s au

totr

ófic

os e

he

tero

tróf

icos

•T

eia

alim

enta

r•B

iom

as

bras

ileiro

s:

cara

cter

ístic

as

gera

is,

dete

rmin

ante

s ec

ológ

icos

, fa

una

e flo

ra

•Ada

ptaç

ões

de s

eres

viv

os n

o Cer

rado

•Apr

ovei

tam

ento

de

recu

rsos

nat

urai

s do

Cer

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•Con

heci

men

tos

trad

icio

nais (

plan

tas

med

icin

ais

e gê

nero

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imen

tício

s)

•Con

serv

ação

e m

anej

o de

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ssis

tem

as,

dese

nvol

vim

ento

su

sten

táve

l e

educ

ação

am

bien

tal

e ex

tinçã

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imai

s e

•Com

pree

nder

co

ncei

tos

básico

s de

Ciê

ncia

s N

atur

ais

para

mel

hor

inte

r-re

laçã

o de

ser

es v

ivos

com

o a

mbi

ente

, re

conh

ecen

do

o se

r hu

man

o co

mo

part

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tegr

ante

da

na

ture

za e

tra

nsfo

rmad

or d

o m

eio

em q

ue v

ive.

•Com

pree

nder

o u

nive

rso

e o

plan

eta

Terr

a, t

eoria

s so

bre

a or

igem

da

vida

e c

ondi

ções

nec

essá

rias

para

a v

ida

na T

erra

, be

m c

omo

a in

tera

ção

de s

eres

viv

os c

om á

gua,

ar

e so

lo,

ente

nden

do a

impo

rtân

cia

de e

coss

iste

mas

, sua

s in

ter-

rela

ções

e

noçõ

es d

e su

sten

tabi

lidad

e, a

ssim

com

o tran

sfor

maç

ões

do

ambi

ente

cau

sada

s po

r in

terf

erên

cia

hum

ana

e su

a re

laçã

o co

m

o eq

uilíb

rio/d

eseq

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rio

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enta

l, id

entif

ican

do

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idas

de

prot

eção

e rec

uper

ação

.

•Apr

imor

ar a

cid

adan

ia a

mbi

enta

l em

um

a vi

são

pros

pect

iva,

cr

ític

a e

tran

sfor

mad

ora

de de

safio

s am

bien

tais a

sere

m

enfren

tado

s pe

las

atua

is e

fut

uras

ger

açõe

s.

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102

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

plan

tas;

trá

fico

de a

nim

ais

silv

estres

Ar

•Com

posiçã

o do

ar

•C

iclo

do

oxig

ênio

•Atm

osfe

ra

•Cam

adas

atm

osfé

ricas

•Pre

ssão

atm

osfé

rica

•Im

port

ânci

a do

ar

para

o m

eio

ambi

ente

•E

feitos

glo

bais d

a po

luiç

ão a

tmos

féric

a

•Aqu

ecim

ento

glo

bal e

sua

s in

terf

erên

cias

no

cicl

o hi

drol

ógic

o gl

obal

•P

olui

ção

do a

r •D

oenç

as t

rans

missíve

is p

elo

ar

Águ

a•D

ecla

raçã

o U

nive

rsal

dos

Dire

itos

da

Águ

a

•Est

ados

físic

os d

a ág

ua

•Mud

ança

s de

est

ado

físic

o da

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a

•Cic

lo h

idro

lógi

co

•R

ecur

sos

hídr

icos

•Aba

stec

imen

to h

ídric

o

Pre

ssão

•Noç

ões

de flu

tuaç

ão d

e co

rpos

: de

nsid

ade,

em

puxo

e ten

são

supe

rfic

ial

•Á

gua

e os

eco

ssis

tem

as ter

rest

res

e aq

uátic

os•T

rata

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to d

a ág

ua

•Tip

os d

e ág

ua:

potá

vel,

dest

ilada

, po

luíd

a, s

alga

da,

salo

bra,

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103

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

term

al, et

c.•U

so rac

iona

l da

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a •T

rata

men

to d

e ág

uas

residu

ais

(esg

otos

) •P

olui

ção

da á

gua

•Doe

nças

rel

acio

nada

s co

m a

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a

Solo

•Sol

o e

ecos

sist

emas

•Tip

os d

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lo

•S

olo

e ag

ricul

tura

(no

ções

de

cicl

o do

nitro

gêni

o)

•Noç

ões

de m

anej

o e

cons

erva

ção

do s

olo

(ass

orea

men

to,

eros

ão,

corr

eção

do

so

lo,

quei

mad

as,

desm

atam

ento

, re

flore

stam

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, et

c.)

•Con

sum

o su

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táve

l

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ixo:

rea

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eita

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to, re

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agem

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oenç

as rel

acio

nada

s co

m o

sol

o

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ões

de h

igie

ne

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104

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

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AD

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IREI

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EDU

CA

ÇÃ

O P

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EIXO

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DIC

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TRA

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TOS

CIÊ

NCIA

S N

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RA

IS -

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O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Car

acte

ríst

icas

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sere

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vos

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veis d

e or

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zaçã

o•N

oçõe

s de

orig

em d

a vi

da•E

volu

ção

de s

eres

viv

os

Mic

rosc

opia

•Mic

rosc

ópio

: hi

stór

ia e

fun

cion

amen

to•C

once

itos

e p

roce

dim

ento

s bá

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s•N

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ica

para

mic

rosc

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•Im

port

ânci

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est

udos

de

mic

rosc

opia

•Noç

ões

de c

itol

ogia

e o

rgan

izaç

ão c

elul

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e se

res

vivo

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stru

tura

s bá

sica

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cél

ulas

ani

mai

s e

vege

tais

Cla

ssific

ação

dos

ser

es v

ivos

•Víru

s -

Estr

utur

a vi

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-

Car

acte

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icas

ger

ais

-

Doe

nças

hum

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vira

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Soro

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e c

alen

dário

de

vaci

naçã

o -

doen

ças

vira

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Rei

nos

•Mon

era,

pro

tista

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gi•P

rinci

pais c

arac

teríst

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e d

ifer

ença

s•P

aras

itol

ogia

•End

opar

asitas

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ctop

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hum

anos

•Com

pree

nder

co

ncei

tos

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nive

rso

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plan

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Terr

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impo

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maç

ões

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ambi

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cau

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terf

erên

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hum

ana

e su

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laçã

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o eq

uilíb

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eseq

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entif

ican

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med

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prot

eção

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ar a

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adan

ia a

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safio

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fut

uras

ger

açõe

s.

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105

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Im

port

ânci

a e

utili

zaçã

o de

alg

as,

bact

éria

s, p

roto

zoár

ios

e fu

ngos

pel

o ho

mem

•Cal

endá

rio d

e va

cina

ção

- do

ença

s ba

cter

iana

s

Veg

etai

s

•Evo

luçã

o e

clas

sific

ação

•Órg

ãos

das

plan

tas:

rai

z, c

aule

, fo

lha,

flo

r, fru

to e

sem

ente

•Fot

ossínt

ese,

tra

nspi

raçã

o e

resp

iraçã

o•T

rans

port

e de

sub

stân

cias

(se

iva

brut

a e

elab

orad

a)•P

lant

as m

edic

inai

s e

plan

tas

tóxi

cas

•Noç

ões

de fitot

erap

ia, al

opat

ia e

hom

eopa

tia•C

uida

dos

com

aut

omed

icaç

ão

Ani

mai

s•C

arac

teríst

icas

e c

lass

ifica

ção

de in

vert

ebra

dos

•Car

acte

ríst

icas

e c

lass

ifica

ção

de v

erte

brad

os•C

arac

teríst

icas

ada

ptat

ivas

de

anim

ais

no b

iom

a Cer

rado

•Hom

eost

ase:

-

Con

trol

e de

te

mpe

ratu

ra

corp

órea

em

an

imai

s (h

omeo

térm

icos

e h

eter

otér

mic

os)

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106

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S N

ATU

RA

IS -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

• N

ívei

s de

org

aniz

ação

do

orga

nism

o hu

man

o

Cél

ula

• Es

trut

ura

celu

lar, o

rgan

elas

cel

ular

es e

sua

s fu

nçõe

s

Teci

dos

• Car

acte

ríst

icas

, tip

os e

fun

ções

de

teci

dos

hum

anos

Nutr

ição

•Tip

os d

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imen

tos

e su

as c

ompo

siçõ

es•E

stud

o de

rót

ulos

e a

valia

ção

nutric

iona

l de

alim

ento

s•T

ecno

logi

as d

e pr

oduç

ão e

pre

paro

de

alim

ento

s•C

onse

rvaç

ão d

e al

imen

tos

•Die

ta e

alim

enta

ção

equi

libra

da (

pirâ

mid

e al

imen

tar)

•Nut

rição

e p

rátic

as d

espo

rtiv

as•A

limen

taçã

o sa

udáv

el e

dis

túrb

ios

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enta

res

•Hig

iene

de

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ento

s•D

oenç

as:

into

xica

ções

, ve

rmin

oses

, di

arre

ias,

des

idra

taçã

o,

obes

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e, d

iabe

te e

hip

erte

nsão

Sist

emas

dig

estó

rio,

res

pira

tório,

urinár

io e

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diov

ascu

lar

•Ana

tom

ia e

fisio

logi

a•D

oenç

as re

laci

onad

as ao

sist

ema

dige

stór

io,

resp

irató

rio,

card

iova

scul

ar e

urin

ário

•Com

pree

nder

co

ncei

tos

básico

s de

Ciê

ncia

s N

atur

ais

para

mel

hor

inte

r-re

laçã

o de

ser

es v

ivos

com

o a

mbi

ente

, re

conh

ecen

do

o se

r hu

man

o co

mo

part

e in

tegr

ante

da

na

ture

za e

tra

nsfo

rmad

or d

o m

eio

em q

ue v

ive.

•Com

pree

nder

o u

nive

rso

e o

plan

eta

Terr

a, t

eoria

s so

bre

a or

igem

da

vida

e c

ondi

ções

nec

essá

rias

para

a v

ida

na T

erra

, be

m c

omo

a in

tera

ção

de s

eres

viv

os c

om á

gua,

ar

e so

lo,

ente

nden

do a

impo

rtân

cia

de e

coss

iste

mas

, sua

s in

ter-

rela

ções

e

noçõ

es d

e su

sten

tabi

lidad

e, a

ssim

com

o tran

sfor

maç

ões

do

ambi

ente

cau

sada

s po

r in

terf

erên

cia

hum

ana

e su

a re

laçã

o co

m

o eq

uilíb

rio/d

eseq

uilíb

rio

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enta

l, id

entif

ican

do

med

idas

de

prot

eção

e rec

uper

ação

.

•Apr

imor

ar a

cid

adan

ia a

mbi

enta

l em

um

a vi

são

pros

pect

iva,

cr

ític

a e

tran

sfor

mad

ora

de de

safio

s am

bien

tais a

sere

m

enfren

tado

s pe

las

atua

is e

fut

uras

ger

açõe

s.

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Tra

nspo

rte

de n

utrie

ntes

, ga

ses

e ex

cret

as•S

iste

ma

imun

ológ

ico

(mec

anism

os d

e de

fesa

e v

acin

as)

•Int

egra

ção

entre

sist

emas

Sist

ema

loco

mot

or•Im

port

ânci

a da

est

rutu

ra d

e lo

com

oção

•Tip

os e

funç

ões d

e m

úscu

los,

art

icul

açõe

s, liga

men

tos,

tend

ões

e os

sos

•Doe

nças

e t

raum

atism

os d

o sist

ema

loco

mot

or

Sist

ema

ner

voso

e ó

rgão

s se

nso

riai

s•O

rgan

izaç

ão e

fun

cion

amen

to•D

oenç

as rel

acio

nada

s a

sist

ema

nerv

oso,

órg

ãos

sens

oria

is e

tran

stor

nos

men

tais

•Pro

blem

as c

ausa

dos

por

polu

ição

son

ora

e vi

sual

•Dro

gas

lícitas

e il

ícitas

•D

roga

s sint

étic

as

Sist

ema

endó

crin

o•F

unçõ

es e

car

acte

ríst

icas

das

prin

cipa

is g

lând

ulas

•Reg

ulaç

ão h

orm

onal

•Doe

nças

rel

acio

nada

s ao

sis

tem

a en

dócr

ino

Sist

ema

geni

tal

•Ana

tom

ia e

fisio

logi

a•N

oçõe

s de

em

brio

logi

a•G

ravi

dez

e pa

rto

•Noç

ões

de g

enét

ica

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Ado

lesc

ênci

a e

sexu

alid

ade

•Fas

es d

o de

senv

olvi

men

to h

uman

o•C

uida

dos

e hi

gien

e co

m o

cor

po•D

oenç

as

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alm

ente

tran

smissíve

is

(DST

) /S

índr

ome

da

Imun

odef

iciê

ncia

Adq

uirid

a (A

IDS)

•Gra

vide

z na

ado

lesc

ênci

a e

plan

ejam

ento

fam

iliar

•Mét

odos

con

trac

eptiv

os•C

ompo

rtam

ento

, di

vers

idad

e de

nero

e

sexu

alid

ade:

re

spei

to à

s di

fere

nças

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S N

ATU

RA

IS -

AN

O

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Fenô

men

os•Ide

ntifi

caçã

o do

s di

fere

ntes

fen

ômen

os n

a na

ture

za•T

rans

form

açõe

s do

s fe

nôm

enos

•Con

ceitos

de

fenô

men

os q

uím

icos

e físic

os

Mat

éria

e e

ner

gia

•Con

ceitos

e p

ropr

ieda

des

Quí

mic

a•H

istó

ria d

a Q

uím

ica

Áto

mos

•Con

ceito

•Ele

men

tos

quím

icos

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ela

perió

dica

•Noç

ões

de R

eaçõ

es q

uím

icas

Funç

ões

quím

icas

•Noç

ões

de s

ais,

bas

es, óx

idos

e á

cido

s

Pro

prie

dade

s es

pecí

fica

s da

mat

éria

e s

uas

aplic

açõe

s•S

ubst

ânci

as, m

istu

ras

e so

luçõ

es•P

roce

ssos

de

sepa

raçã

o no

dia

a d

ia•E

nerg

ia n

ucle

ar

•Com

pree

nder

os

conc

eito

s bá

sico

s de

Ciê

ncia

s N

atur

ais

para

um

a m

elho

r in

ter-

rela

ção

dos

sere

s vi

vos

com

o a

mbi

ente

, re

conh

ecen

do

o se

r hu

man

o co

mo

part

e in

tegr

ante

da

na

ture

za e

tra

nsfo

rmad

or d

o m

eio

em q

ue v

ive.

•Com

pree

nder

os

conc

eito

s bá

sico

s de

quí

mic

a e

de f

ísic

a a

part

ir de

sua

s ap

licab

ilida

des

no c

otid

iano

.

•Apr

imor

ar a

cid

adan

ia a

mbi

enta

l em

um

a vi

são

pros

pect

iva,

cr

ític

a e

tran

sfor

mad

ora

de de

safio

s am

bien

tais a

sere

m

enfren

tado

s pe

las

atua

is e

fut

uras

ger

açõe

s.

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Noç

ões

de M

icro

tecn

olog

ia•N

oçõe

s de

Nan

otec

nolo

gia

Físi

ca•H

istó

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a Fí

sica

Mec

ânic

a•N

oçõe

s de

rep

ouso

, m

ovim

ento

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ncia

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traj

etór

ia•V

eloc

idad

e e

acel

eraç

ão•Int

eraç

ões

mec

ânic

as•G

ravi

dade

•For

ça e

mov

imen

to

Ener

gia

•Ene

rgia

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ovim

ento

•Tip

os d

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ergi

a•M

edid

as p

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econ

omiz

ar e

nerg

ia•T

raba

lho

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ndim

ento

•Máq

uina

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elaç

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ples

com

o t

raba

lho

exer

cido

pel

o co

rpo

hum

ano

•Noç

ões

de e

letric

idad

e•M

agne

tism

o

Onda

s•C

arac

teríst

icas

das

ond

as:

com

prim

ento

de

onda

, am

plitud

e,

freq

uênc

ia, pe

ríod

o e

ener

gia

•Ond

as e

som

•Luz

, es

pelh

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ntes

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stru

men

tos

óptic

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blem

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diaç

ões

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

HISTÓRIA

O ensino de História no Brasil teve início na primeira metade do século XIX, com a inserção desse componente no currículo escolar. Com a preocupação de construir a origem histórica da nação, a partir da Independência, foi elaborada a história nacional fundamentada no eurocentrismo. O Estado passou a intervir mais na educação, no período das décadas de 1930 e 1940, criando faculdades de filosofia no Brasil, consolidando a produção de conhecimento científico e cultural de forma autônoma, orientada por uma política nacionalista e desenvolvimentista. Com a criação do colégio Pedro II, em 1837, o ensino de História tornou-se obrigatório, pautado em estudos voltados para o pensamento clássico e humanístico, inspirado no modelo francês, objetivando a formação de cidadãos proprietários e escravistas (PCN, 2001).

Inspirado na pedagogia norte-americana dos anos trinta, o Brasil substituiu História e Geografia por Estudos Sociais, seguindo o modelo escolanovista (Libâneo, 2013). No ensino tradicional, compreendido pelo período de 1837 a 1970, era prática comum a memorização de datas e nomes de personagens considerados os mais significativos da História, a partir de uma metodologia técnica que desconsiderava a reflexão sobre os fatos. Com a promulgação da Lei nº 5.692/71, os Estudos Sociais assumem caráter nacionalista e ufanista atendendo a projeto educacional advindo do golpe militar de 1964. Nas primeiras cinco séries do então 1º grau, os Estudos Sociais baseavam-se em experiências vividas a partir de atividades de integração social, enquanto nas séries seguintes do 1º grau, como área de estudo, integrou conteúdos de Ciências Humanas. No segundo grau, subdividia-se em áreas de História e Geografia.

O ensino de História sofreu em seu decurso influência de diversas correntes históricas e filosóficas como o positivismo inspirado em Auguste Comte (1929), ideias integralistas de Plínio Salgado (1926), defesa por uma história genuinamente brasileira de Sérgio Buarque de Holanda (1936), visão histórica de uma política moderna de Eric Hobsbawm (1984), história marxista cultural de Perry Anderson (1976), ideias econômicas e sociais da Escola francesa de Annales: Marc Bloch (2001), mais recentemente movimento da Nova História Cultural discutindo a realidade sócio-histórica de instituições para além da política, Peter Burke (1992), Jacques Le Goff (1993), entre outros. Contraditoriamente, a prática escolar consolidou a memorização, ou seja, fixação de conteúdos de maneira fragmentada e não contemplou a apreensão de conhecimentos, o que se configurou como materialização de um currículo coleção (BERNSTEIN, 1997) desconsiderando a realidade sociocultural de sujeitos. Paradigmas contemporâneos como sustentabilidade

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

e avanços tecnológicos contribuem para ressignificação do ensino e da aprendizagem, representando novo desafio às práticas pedagógicas no cotidiano escolar, na perspectiva da realidade histórica.

O estudo da história ao incentivar reflexões sobre relações entre o passado e o presente, em espaços locais, regionais e mundiais possibilita ao aluno ampliar a compreensão de sujeito histórico e crítico, que tem autonomia para organizar estratégias de intervenção na realidade diante de questões sociais, políticas individuais e coletivas. Neste sentido, propicia a emancipação, contribuindo para a formação de identidades culturais de estudantes.

O ambiente escolar voltado para as aprendizagens de leitura e interpretação de diversas realidades por meio de situações em que o estudante seja crítico, argumentativo e defenda seu ponto de vista, é fundamental para incentivar a prática de atitudes de solidariedade, cooperação, responsabilidade, solução pacífica de conflitos, respeito diferenças culturais, étnicas, de gênero e rejeitar qualquer forma de discriminação, preconceito, injustiça e desigualdade étnico-racial e social. Assim, valorizar direitos fundamentais do ser humano é uma preocupação que não pode ser ignorada ao ensinar e aprender História. Nesta perspectiva, resgatar a memória histórica da contribuição econômica, social, política e cultural de povos indígenas e africanos para a formação do Brasil contemporâneo, reconhecendo em suas histórias semelhanças e diferenças, permanências e rupturas, conflitos e contradições sociais que consistem também em saberes importantes ao estudo da história e colaboram para a construção efetiva e cotidiana de uma Educação para as Relações Étnico-raciais.

O ensino, a aprendizagem e o processo avaliativo – numa perspectiva formativa (VILLAS BOAS, 1995) - da história no Distrito Federal DF precisam contemplar a realidade histórica, social, política, econômica, cultural e ambiental de diferentes regiões administrativas, considerando as complexas realidades da juventude e suas problemáticas socioeconômicas e culturais, bem como segregação espacial de Regiões Administrativas do Distrito Federal e entorno. Sob essa ótica, eixos transversais: Educação para a Diversidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos, Educação para a Sustentabilidade se articulam e perpassam a construção de conhecimentos históricos. Esses eixos interligados pelos principais conceitos de componente curricular: estrutura, meios de produção, cultura, política, sujeitos, fontes, tempos e espaços históricos podem ser desenvolvidos por meio de um currículo integrado (BERNSTEIN, 1977; SANTOMÉ, 1998) e contribuir significativamente para a formação multidimensional do estudante com vistas a transformação da realidade social vivida.

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

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S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

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EDU

CA

ÇÃ

O P

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SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

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TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S H

UM

AN

AS

- H

ISTÓ

RIA

- 6

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Intr

oduç

ão a

os e

studo

s hi

stór

icos

. O

tra

balh

o (o

fíci

o) d

o hi

stor

iado

r. M

emór

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nte

his

tórica

e n

arra

tiva

•Per

iodi

zaçã

o da

His

tória

•Tem

po e

His

tória

Pré

– H

istó

ria

•Orig

em e

evo

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eolít

ico,

Neo

lític

o e

Idad

e do

s M

etai

s

Estu

dos

intr

odutó

rios

e

aspe

ctos

ge

rais

do

co

ntinen

te

africa

no

•Cos

mog

onia

s Afric

anas

: an

cest

ralid

ade

e re

ligio

sida

de:

- C

ultu

ra a

fro-

bras

ileira

- H

istó

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ompa

rada

das

cos

mol

ogia

s•C

ivili

zaçã

o Eg

ípci

a•V

arie

dade

de

po

vos

afric

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, fo

rmas

de

or

gani

zaçã

o so

ciop

olític

a de

po

vos

afric

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an

tes

da

cheg

ada

de

euro

peus

: Im

pério

s de

Gan

a, M

ali e

Song

ai,

Rei

nos

Ach

anti,

Abo

e Con

go. Civ

iliza

ção

Ioru

Os

Prim

eiro

s H

abit

ante

s da

s A

mér

icas

Pré

-His

tória

Bra

sile

ira

•Pré

-his

tória

do

Plan

alto

Cen

tral

•Pro

mov

er n

o al

uno

inte

ress

e po

r co

nhec

imen

to h

istó

rico,

de

senv

olve

ndo

a ca

paci

dade

de

perc

eber

a h

isto

ricid

ade

de

elem

ento

s pr

esen

tes

em n

ossa

soc

ieda

de.

•Pro

mov

er e

cap

acitar

no

educ

ando

, po

tenc

ialid

ades

par

a a

cons

truç

ão d

e se

u co

nhec

imen

to.

•Com

pree

nder

obj

etos

e fat

os h

istó

ricos

.

•Com

para

r di

vers

as

teor

ias

acer

ca

do

surg

imen

to

e de

senv

olvi

men

to d

o se

r hu

man

o na

ter

ra,

bem

com

o su

as

rela

ções

com

o m

eio

ambi

ente

no

períod

o da

pré

-his

tória

.

•Com

pree

nder

a i

mpo

rtân

cia

da a

rque

olog

ia n

o es

tudo

de

dive

rsas

fon

tes

hist

óric

as p

ara

a re

cons

titui

ção

do p

erío

do:

mod

o de

vid

a no

pal

eolít

ico

e ne

olític

o, e

mud

ança

s qu

e a

revo

luçã

o ag

ríco

la t

roux

e pa

ra e

sses

gru

pos

hum

anos

.

•Ide

ntifi

car

e di

fere

ncia

r te

oria

s da

che

gada

dos

prim

eiro

s gr

upos

hu

man

os no

Con

tinen

te Am

eric

ano

e no

Bra

sil

e id

entif

icar

sítio

s ar

queo

lógi

cos

e ve

stíg

ios

enco

ntra

dos

dos

prim

eiro

s ha

bita

ntes

do

Bra

sil e

do P

lana

lto

Cen

tral

•Ide

ntifi

car as

prin

cipa

is c

arac

teríst

icas

da

civi

lizaç

ão a

fric

ana,

co

nhec

er os

pr

inci

pais re

inos

e

impé

rios

e de

stac

ar su

as

cara

cter

ístic

as; en

fatiz

ar sua

cul

tura

reco

nhec

endo

a p

rese

nça

de u

ma

arte

ref

inad

a e

orig

inal

.

•Com

pree

nder

e

apon

tar

as

prin

cipa

is

cara

cter

ístic

as

do

Page 114: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

114

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

proc

esso

de

tran

siçã

o de

com

unid

ades

prim

itiva

s es

tabe

lece

ndo

rela

ções

com

as

tran

sfor

maç

ões

no t

empo

. A f

orm

ação

de

prim

eira

s ci

dade

s e

surg

imen

to d

e pr

imei

ras

civi

lizaç

ões.

•Con

hece

r e

resp

eita

r o

mod

o de

vid

a de

difer

ente

s gr

upos

so

ciai

s, e

m d

iver

sos

tem

pos

e es

paço

s, e

m sua

s m

anifes

taçõ

es

cultur

ais,

ec

onôm

icas

, po

lític

as

e so

ciai

s,

reco

nhec

endo

se

mel

hanç

as e

difer

ença

s en

tre

eles

; re

conh

ecer

mud

ança

s e

perm

anên

cias

em

viv

ênci

as h

uman

as,

pres

ente

s em

sua

re

alid

ade

e em

out

ras

com

unid

ades

, pr

óxim

as o

u di

stan

tes

no t

empo

e n

o es

paço

; va

loriz

ar o

pat

rimôn

io s

ocio

cultur

al

e re

spei

tar

a di

vers

idad

e, r

econ

hece

ndo-

a co

mo

dire

ito

de

povo

s e

indi

vídu

os co

mo

elem

ento

de

fo

rtal

ecim

ento

da

de

moc

raci

a.

•Car

acte

rizar

ec

onom

ia,

soci

edad

e e

relig

ião

das

prim

eira

s ci

viliz

açõe

s;

dest

acar

a

ação

de

se

res

hum

anos

no

ap

rove

itam

ento

da

s ág

uas

de

rios

e su

a im

port

ânci

a na

co

nstr

ução

de

uma

civi

lizaç

ão.

•Con

stru

ir um

co

njun

to

de

conh

ecim

ento

s re

fere

ntes

a

conc

eito

s, p

roce

dim

ento

s e

atitud

es rel

acio

nado

s à

hist

ória

e à

im

port

ânci

a de

seu

est

udo,

con

side

rand

o ev

oluç

ão,

conc

eito

s e

períod

os p

ara

sua

form

ação

pes

soal

, co

m o

obj

etiv

o de

co

nhec

er a

Áfric

a co

mo

surg

imen

to da

hu

man

idad

e, be

m

com

o a

impo

rtân

cia

de se

u pa

trim

ônio

ét

nico

-cul

tura

l na

co

nstr

ução

da

soci

edad

e.

Car

acte

ríst

icas

e leg

ado

cult

ural

da

antigu

idad

e:•M

esop

otâm

icos

, fe

níci

os e

per

sas

•Gre

gos

•Rom

anos

: cr

ise

do s

écul

o III

e In

vasõ

es B

árba

ras

Page 115: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

115

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S H

UM

AN

AS

- H

ISTÓ

RIA

- 7

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Idad

e M

édia

•Alta

Idad

e M

édia

•Civ

iliza

ção

Islâ

mic

a•B

aixa

Idad

e M

édia

•Feu

dalis

mo:

car

acte

ríst

icas

pol

ític

as, ec

onôm

icas

e s

ocia

is

Form

ação

das

mon

arqu

ias

nac

ionai

s

Ren

asci

men

to a

rtís

tico

e c

ultu

ral

Ref

orm

a Pro

test

ante

e C

ontr

arre

form

a

Expa

nsão

com

erci

al e

mar

ítim

a eu

rope

ia a

par

tir do

séc

ulo

XV

Civ

iliza

ções

pré

-col

ombi

anas

: M

aias

, A

stec

as e

Inca

s. S

uas

inte

raçõ

es c

om o

mei

o am

bien

te

Col

oniz

ação

das

Am

éric

as E

span

hol

a, Ingl

esa

e Fr

ance

sa

Col

oniz

ação

do

Bra

sil

•Deg

rada

ção

ambi

enta

l na

eco

nom

ia c

olon

ial do

Bra

sil

•Mat

rizes

cul

tura

is in

díge

nas e

afric

anas

; di

vers

idad

e de

pov

os

indí

gena

s no

Bra

sil; lu

ta p

ela

terr

a; c

omér

cio

de e

scra

viza

dos

vind

os d

a Áfric

a; v

ário

s gr

upos

de

afric

anos

tra

zido

s pa

ra

o Bra

sil; inf

luên

cia

negr

a e

indí

gena

; re

sist

ênci

a in

díge

na e

af

rican

a à

escr

avid

ão.

•Pro

mov

er n

o al

uno

inte

ress

e pe

lo c

onhe

cim

ento

his

tóric

o,

dese

nvol

vend

o a

capa

cida

de d

e pe

rceb

er a

his

toric

idad

e de

el

emen

tos

pres

ente

s em

nos

sa s

ocie

dade

.

•Pro

mov

er e

cap

acitar

no

educ

ando

, po

tenc

ialid

ades

par

a a

cons

truç

ão d

e se

u co

nhec

imen

to.

•Ide

ntifi

car

o su

rgim

ento

de

um

a no

va vi

são

de m

undo

eu

rope

ia,

com

ref

lexo

no

pens

amen

to r

elig

ioso

, na

s ar

tes

e no

ava

nço

cien

tífic

o, q

ue f

avor

eceu

a e

xpan

são

mar

ítim

a eu

rope

ia,

tran

sfor

man

do e

ampl

iand

o re

laçõ

es co

mer

ciai

s du

rant

e a

Idad

e M

oder

na.

•Com

pree

nder

o p

roce

sso

de f

orm

ação

do

feud

alism

o na

Eu

ropa

Oci

dent

al c

om b

ase

na c

ombi

naçã

o de

ele

men

tos

rom

anos

e g

erm

ânic

os;

cara

cter

izar

o f

euda

lism

o no

pla

no

soci

al, ec

onôm

ico

e cu

ltur

al.

•Car

acte

rizar

est

rutu

ras

polít

icas

da

Idad

e M

édia

, de

stac

ando

fo

rmas

des

cent

raliz

adas

de

pode

r e

post

erio

r co

nsol

idaç

ão

do po

der

abso

lutis

ta;

anal

isar

a

rupt

ura

do pe

nsam

ento

m

edie

val e

a in

trod

ução

do

ideá

rio r

enas

cent

ista

com

o fa

tor

dese

ncad

eant

e da

men

talid

ade

mod

erna

.

•Evi

denc

iar m

udan

ças oc

orrid

as n

a Eu

ropa

a p

artir

do

sécu

lo X

I, re

laci

onan

do ino

vaçõ

es t

écni

cas

e cr

esci

men

to p

opul

acio

nal;

com

pree

nder

o

revi

gora

men

to

do

com

érci

o,

das

cida

des

e a

form

ação

da

burg

uesia

com

o pr

oces

sos

inte

rliga

dos

e ca

ract

eriz

ar f

eira

s, c

idad

es e

cor

pora

ções

med

ieva

is.

Page 116: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

116

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Car

acte

rizar

a d

outrin

a lu

tera

na,

deba

ter

sobr

e a

refo

rma

cató

lica

e a

into

lerâ

ncia

rel

igio

sa p

ratic

ada

por

mem

bros

da

Inqu

isiç

ão.

•Tra

balh

ar o

pro

cess

o de

for

maç

ão d

e m

onar

quia

s na

cion

ais

com

ênf

ase

na m

onar

quia

por

tugu

esa;

rel

acio

nar

mud

ança

s so

cioe

conô

mic

as

a no

vas

atitud

es

e id

eias

su

rgid

as

no

Ren

asci

men

to

e trab

alha

r co

ncei

tos

de

rena

scim

ento

, hu

man

ism

o,

mec

enat

o,

natu

ralis

mo,

in

divi

dual

ism

o e

antrop

ocen

trism

o.

•Rel

acio

nar

a po

lític

a m

erca

ntili

sta

com

o

avan

ço pa

ra a

colo

niza

ção

da A

mér

ica;

ide

ntifi

car

dife

renç

as e

sem

elha

nças

en

tre

mov

imen

tos

mig

rató

rios

na

Am

éric

a co

loni

al

e m

ovim

ento

s at

uais. C

ompa

rar r

egim

es d

e trab

alho

em

col

ônia

s es

panh

olas

, in

gles

as e

por

tugu

esas

.

•Com

pree

nder

a

impo

rtân

cia

econ

ômic

a e

polít

ica

da

inco

rpor

ação

de

área

s da

Am

éric

a es

panh

ola

ao B

rasil;

•Def

inir

o pa

pel da

s en

trad

as e

ban

deira

s pa

ra o

ala

rgam

ento

de

fro

ntei

ras.

•Con

hece

r ca

ract

erís

ticas

fu

ndam

enta

is

do

Bra

sil

em

dim

ensõ

es

soci

ais,

m

ater

iais

e cu

ltur

ais

com

o m

eio

para

co

nstr

uir

prog

ress

ivam

ente

a n

oção

de

iden

tidad

e na

cion

al e

pe

ssoa

l e

sent

imen

to d

e pe

rtin

ênci

a ao

paí

s.

•Enf

atiz

ar o

mov

imen

to b

arro

co c

omo

iden

tific

ador

de

uma

arte

nac

iona

l e

esta

bele

cer

parâ

met

ros

entre

cultur

a er

udita

e cu

ltur

a po

pula

r.

•Est

abel

ecer

rela

ções

ent

re soc

ieda

des aç

ucar

eira

e m

iner

ador

a e

apon

tar

suas

prin

cipa

is c

arac

teríst

icas

.

•Int

rodu

ção

de tec

nolo

gia

afric

ana

em a

gric

ultu

ra e

min

eraç

ão

Abs

olutism

o

Rev

oluç

ão Ingl

esa

Ilum

inis

mo

Page 117: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

117

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Dem

onst

rar

o ca

ráte

r el

itist

a da

In

conf

idên

cia

Min

eira

e

faze

r co

mpa

raçã

o co

m a

Con

jura

ção

Bai

ana,

ana

lisan

do s

eus

mot

ivos

.

•Car

acte

rizar

est

rutu

ras

polít

icas

da

Idad

e M

édia

, de

stac

ando

fo

rmas

des

cent

raliz

adas

de

pode

r e

post

erio

r co

nsol

idaç

ão d

o po

der

abso

lutis

ta.

•Con

ceitua

r o

Ilum

inism

o e

conh

ecer

as

idei

as e

sua

s cr

ític

as

às

cara

cter

ístic

as

polít

icas

e

cultur

ais

dos

sécu

los

XVII

e XVIII

; co

nhec

er a

lgun

s do

s pr

inci

pais p

ensa

dore

s e

idei

as q

ue

defe

ndia

m.

•Com

pree

nder

os

fato

res

que

leva

ram

à R

evol

ução

Ingl

esa.

Page 118: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

118

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

UCA

ÇÃ

O E

M E

PA

RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S H

UM

AN

AS

- H

ISTÓ

RIA

- 8

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Rev

oluç

ão Indu

strial

ingl

esa

•Sis

tem

a ca

pita

lista

e p

roce

ssos

de

uso

irrac

iona

l de

recu

rsos

am

bien

tais

Inde

pendê

ncia

das

tre

ze c

olôn

ias

nor

te-

amer

ican

as

Rev

oluç

ão F

ranc

esa

Fran

ça:

Gov

erno

de N

apol

eão

Bon

apar

te

Per

íodo

Joa

nino

Crise

do

sist

ema

colo

nial

Inde

pendê

ncia

de

Paí

ses

da A

mér

ica

Latina

Inde

pendê

ncia

do

Bra

sil

Con

ceit

os d

e Es

tado

, N

ação

, Si

stem

a Pol

ític

o e

Form

as d

e G

over

no

•Pro

mov

er n

o al

uno

inte

ress

e pe

lo c

onhe

cim

ento

his

tóric

o,

dese

nvol

vend

o a

capa

cida

de d

e pe

rceb

er a

his

toric

idad

e de

el

emen

tos

pres

ente

s em

nos

sa s

ocie

dade

.

•Pro

mov

er e

cap

acitar

no

educ

ando

, po

tenc

ialid

ades

par

a a

cons

truç

ão d

e se

u co

nhec

imen

to.

•Per

cebe

r a

impo

rtân

cia

do m

ovim

ento

de

idei

as c

onhe

cido

po

r ilu

min

ism

o pa

ra

com

pree

nder

a

Inde

pend

ênci

a do

s Es

tado

s U

nido

s e

a Rev

oluç

ão Fr

ance

sa.

Rel

acio

nar

com

lu

tas

pela

lib

erda

de n

a ép

oca

colo

nial

, m

obili

zar

conc

eito

s re

volu

cion

ário

s de

lib

erda

de e

igu

alda

de p

ara

refle

tir s

obre

a

soci

edad

e br

asile

ira n

a at

ualid

ade.

•Rel

acio

nar

a cr

ise

do s

iste

ma

colo

nial

com

tra

nsfo

rmaç

ões

mun

diai

s de

corr

ente

s da

Rev

oluç

ão Ind

ustria

l e

da e

xpan

são

da F

ranç

a na

pole

ônic

a.

•Ide

ntifi

car

a qu

ebra

de

pa

cto

colo

nial

co

mo

iníc

io

do

proc

esso

de

inde

pend

ênci

a e

apon

tar ca

usas

e c

onse

quên

cias

ec

onôm

icas

, so

ciai

s e

polít

icas

da

tran

sfer

ênci

a da

co

rte

port

ugue

sa p

ara

o Bra

sil; s

itua

r a

Ingl

ater

ra c

omo

prin

cipa

l be

nefic

iária

da

ab

ertu

ra do

s po

rtos

br

asile

iros

às na

ções

am

igas

.

•Ent

ende

r co

mo

ocor

reu

a in

depe

ndên

cia

do Bra

sil,

bem

co

mo

mud

ança

s e

perm

anên

cias

adv

inda

s de

sse

proc

esso

; re

laci

onar

co

m o

proc

esso

de

in

depe

ndên

cia

das

dem

ais

colô

nias

la

tino-

amer

ican

as,

iden

tific

ando

se

us

limite

s;

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119

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

com

pree

nder

que

a d

epen

dênc

ia e

a fra

gilid

ade

econ

ômic

a de

pa

íses

lat

ino-

amer

ican

os e

stão

rel

acio

nada

s co

m o

pro

cess

o de

col

oniz

ação

e d

e or

gani

zaçã

o de

sses

Est

ados

; situ

ar o

Bra

sil

no c

onte

xto

de a

lianç

as p

olític

as e

eco

nôm

icas

da

Am

éric

a La

tina,

na

atua

lidad

e.

•Car

acte

rizar

Est

ado,

naç

ão,

dife

rent

es s

iste

mas

pol

ític

os e

fo

rmas

de

gove

rno;

apo

ntar

sua

s di

fere

nças

e s

emel

hanç

as;

cons

ider

ar a

im

port

ânci

a da

ela

bora

ção

de u

ma

Con

stitui

ção

para

org

aniz

ação

pol

ític

a de

um

paí

s e

disc

utir

sobr

e o

real

al

canc

e de

no

rmas

co

nstit

ucio

nais

dian

te

da

atua

lidad

e br

asile

ira.

•Con

text

ualiz

ar o

pro

cess

o de

for

maç

ão d

o Es

tado

bra

sile

iro

dura

nte

o im

pério

; ap

onta

r pr

inci

pais a

spec

tos

e co

ntex

to d

e as

sem

blei

as c

onst

itui

ntes

de

1923

e 1

924;

traç

ar p

anor

ama

de d

ificu

ldad

es e

conô

mic

as e

soc

iais b

rasile

iras

do P

rimei

ro

Rei

nado

.

•Rel

acio

nar a

s cha

mad

as re

voltas

rege

ncia

is a

em

bate

s pol

ític

os,

econ

ômic

os e

soc

iais d

o pe

ríod

o e

suas

con

sequ

ênci

as.

•Des

crev

er ca

ract

erís

ticas

do

sist

ema

polít

ico

bras

ileiro

do

culo

XIX

.

•Car

acte

rizar

ec

onom

ia

cafe

eira

da

se

gund

a m

etad

e do

culo

XIX

; id

entif

icar

sem

elha

nças

e p

erm

anên

cias

com

a

cultur

a ca

navi

eira

; ap

onta

r co

ndiç

ões

favo

ráve

is p

ara

o su

rto

indu

stria

l do

séc

ulo

XIX

no

Bra

sil e

rela

cion

ar t

rans

form

açõe

s da

soc

ieda

de b

rasile

ira e

da

indu

stria

lizaç

ão c

om a

lav

oura

ca

feei

ra.

•Car

acte

rizar

as

pect

os

polít

icos

, ec

onôm

icos

, so

ciai

s e

cultur

ais

do S

egun

do R

eina

do b

em c

omo

o pr

oces

so d

e cr

ise

Prim

eiro

Rei

nad

o

Per

íodo

Reg

enci

al

Segu

ndo

Rei

nado

: Ec

onom

ia c

afee

ira, Im

igra

ção,

In

dust

rial

izaç

ão e

Soc

ieda

de B

rasi

leira

da s

egunda

met

ade

do s

écul

o XIX

Crise

da

Mon

arqu

ia n

o Bra

sil

Abo

lição

da

Escr

avid

ão e

sua

s im

plic

açõe

s•E

xclu

são

soci

al•D

iscr

imin

ação

e rac

ism

o•M

isci

gena

ção

e id

eolo

gia

de b

ranq

ueam

ento

Pro

clam

ação

da

Rep

úblic

a

Page 120: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

120

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

da m

onar

quia

no

Bra

sil,

dete

ctan

do pr

inci

pais fa

tore

s qu

e co

ntrib

uíra

m p

ara

a Pr

ocla

maç

ão d

a Rep

úblic

a.

•Ide

ntifi

car

mud

ança

s de

m

enta

lidad

e e

de in

tere

sses

em

to

rno

da q

uest

ão d

a es

crav

idão

; an

alisar

o p

roce

sso

de c

rise

da m

onar

quia

no

Bra

sil,

dete

ctan

do pr

inci

pais fa

tore

s qu

e co

ntrib

uíra

m pa

ra a

Proc

lam

ação

da

Rep

úblic

a. Des

crev

er

tran

sfor

maç

ões

em r

elaç

ões

de t

raba

lho

a pa

rtir

do s

écul

o XIX

; co

ntra

star

o t

raba

lho

escr

avo

com

o t

raba

lho

livre

e

com

para

r co

ndiç

ões

do tra

balh

ador

ao

final

do

sécu

lo X

IX c

om

o da

atu

alid

ade

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121

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

EIXO

S TR

AN

SVER

SAIS

: ED

UCA

ÇÃ

O P

AR

A A

DIV

ERSI

DA

DE

/ CID

AD

AN

IA E

ED

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ÇÃ

O E

M E

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RA

O

S D

IREI

TOS

HU

MA

NO

S /

EDU

CA

ÇÃ

O P

AR

A A

SU

STEN

TABIL

IDA

DE

EIXO

S IN

TEG

RA

DO

RES

: LU

DIC

IDA

DE

E LE

TRA

MEN

TOS

CIÊ

NCIA

S H

UM

AN

AS

- H

ISTÓ

RIA

- 9

º A

NO

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Expa

nsã

o Im

perial

ista

do

sécu

lo X

IX

Neo

colo

nial

ism

o na

Áfr

ica

e Á

sia

I Guer

ra M

undi

al –

191

4 a

191

8

Anar

quis

mo

e so

cial

ism

o utó

pico

e c

ientífico

Rev

oluç

ão R

uss

a

Rep

úblic

a Vel

ha

Crise

do

Cap

ital

ism

o e

Reg

imes

Tot

alit

ário

s

Rev

oluç

ão d

e 19

30

Per

íodo

s do

Gov

erno

Var

gas

II Guer

ra M

undi

al –

193

9 a

1945

Guer

ra F

ria

Gov

ernos

pop

ulis

tas

no

Bra

sil de

1945 a

196

4

Gov

erno

Mili

tar

no

Bra

sil e

na

Am

éric

a La

tina

•Con

hece

r e

resp

eita

o

mod

o de

vida

de

dife

rent

esgr

upos

so

ciai

s, e

m d

iver

sos

tem

pose

espa

ços,

em

sua

s m

anifes

taçõ

es

cultur

ais,

ec

onôm

icas

, po

lític

as

e so

ciai

s,

reco

nhec

endo

se

mel

hanç

as e

difer

ença

s en

tre

eles

; re

conh

ecer

mud

ança

s e

prem

anên

cias

nas

viv

ênci

as h

uman

as,

pres

ente

s em

sua

re

alid

ade

e em

out

ras

com

unid

ades

, pr

óxim

as o

u di

stan

tes

no tem

po e

no

espa

ço;

valo

rizar

o p

atrim

ônio

soc

iocu

ltur

al e

re

spei

tar

a di

vers

idad

e, r

econ

hece

ndo-

a co

mo

um d

ireito

de

povo

s e

indi

vídu

os e

com

o um

ele

men

to d

e fo

rtal

ecim

ento

da

dem

ocra

cia.

•Pro

mov

er n

o al

uno

o in

tere

sse

pelo

con

heci

men

t hi

stór

ico,

de

senv

olve

ndo

a ca

paci

dadd

e de

per

cebe

r a

hist

oric

idad

e de

el

emen

tos

pres

ente

s em

nos

sa s

ocie

dade

.

•Pro

mov

er e

cap

acitar

no

educ

ando

, po

tenc

ialid

ades

par

a a

cons

truç

ão d

e se

u co

nhec

imen

to.

•Com

pree

nder

o

proc

esso

de

ex

pans

ão

e do

min

ação

im

peria

lista

no

culo

XIX

, co

mo

um no

vo co

linia

lism

o e

apon

tar

seu

desd

obra

men

to p

ara

a Am

éric

a La

tina.

•Ind

icar

for

mas

de

resist

ênci

a e

orga

niza

ção

de o

pert

ário

s do

iní

cio

do s

écul

o XX e

da

atua

lidad

e. R

elac

ioná

-las

com

co

ncor

rent

es id

eoló

gica

s do

res

pect

ivo

mom

ento

his

tóric

o.

•Des

crev

er a

par

tilha

do

cont

inen

te a

fric

ano

e as

iátic

o de

ntro

do

con

text

o de

impe

rialis

mo.

Per

cebe

r a

dive

rsid

ade

cultur

al,

hist

óric

a e

soci

al q

ue c

arac

teriz

ava

os p

ovos

que

hab

itav

am a

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122

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

Áfric

a e

a Ásia

no s

écul

o XIX

.

•Ana

lisar

a P

rimei

ra G

uerr

a M

undi

al e

sua

s co

nseq

uênc

ias

para

o

Bra

sil.

•Car

acte

rizar

a R

evol

ução

Rus

sa e

prin

cipa

is teo

rias

soci

alis

tas

difu

ndid

as p

elo

mov

imen

to o

perá

rio n

o m

undo

.

•Car

acte

rizar

o

regi

me

repu

blic

ano

fede

ralis

ta

bras

ileiro

; ap

onta

r se

mel

hanç

as

e di

fere

nças

en

tre

Mon

arqu

ia

e Rep

úblic

a; id

entif

icar

pon

tos

fund

amen

tais d

a Con

stitui

ção

de

1891

e c

ompa

rá-l

a à

Con

stitui

ção

de 1

824.

•Com

pree

nder

sis

tem

a de

dom

inaç

ão o

ligár

quic

a, e

fetiv

ado

atra

vés

de c

oron

elism

o, p

olític

a de

gov

erna

dore

s e

polít

ica

do c

afé

com

lei

te;

iden

tific

ar p

erm

anên

cias

des

sas

prát

icas

po

lític

as n

a at

ualid

ade.

•Apo

ntar

raz

ões

e or

igen

s de

mov

imen

tos

popu

lare

s ru

rais

e ur

bano

s do

per

íodo

, traç

ando

par

alel

o co

m m

ovim

ento

s po

pula

res

da a

tual

idad

e.

•Ana

lisar

o c

arát

er d

a re

ligio

sida

de p

opul

ar n

o Bra

sil; d

escr

ever

se

u as

pect

o hi

stór

ico

e su

as in

fluên

cias

cu

ltur

ais;

m

ostrar

qu

e, ao

lo

ngo

da hi

stór

ia,

polê

mic

as,

conf

litos

, di

fere

nças

e

afin

idad

es en

tre

indi

vídu

os e

naçõ

es ga

nhar

am ca

ráte

r re

ligio

so o

u m

ístic

o.

•Ana

lisar

cris

e do

cap

ital

ism

o lib

eral

, su

rgim

ento

de

sist

emas

to

talit

ário

s na

Eu

ropa

e

polít

icas

in

terv

enci

onis

tas

na

econ

omia

. Ex

plic

ar a

s pr

inci

pais c

isõe

s de

ord

em o

ligár

quic

a br

asile

ira; an

alisar

mot

ivos

de

seu

esgo

tam

ento

e re

laci

oná-

los

com

fat

ores

que

con

duzi

ram

à c

rise

de 1

929

e ao

mov

imen

to

revo

luci

onár

io d

e 19

30.

Pro

cess

o de

red

emoc

ratiza

ção

do B

rasi

l e

da A

mér

ica

Latina

“Des

colo

niza

ção”

dos

con

tinen

tes

africa

no

e as

iático

Sist

emas

soc

ialis

tas

e cr

ises

da

atua

lidad

e

Mov

imen

tos

pan-a

fric

anis

ta e

pan

-ara

bism

o

“Nov

a Rep

úblic

a Bra

sile

ira”

– a

par

tir

de 1

988

Pol

ític

as

públ

icas

re

laci

onad

as

a qu

estõ

es

de

gêner

o,

igua

ldad

e ét

nico

-rac

ial,

idos

o,

cria

nça

e ad

oles

cente

e

outr

os

Glo

baliz

ação

e n

ova

orde

m m

undi

al

Page 123: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

123

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Ide

ntifi

car

orig

ens

de n

ovos

gru

pos

soci

ais

esse

ncia

lmen

te

urba

nos;

rel

acio

nar

a bu

sca

de u

ma

iden

tidad

e na

cion

al c

om

mov

imen

tos

cultur

ais

da d

écad

a de

192

0;

cont

extu

aliz

ar o

pa

pel

da m

ulhe

r na

soc

ieda

de d

o sé

culo

XX;

desc

reve

r a

situ

ação

do

negr

o na

soc

ieda

de b

rasile

ira a

pós

a ab

oliç

ão.

•Car

acte

rizar

em

pe

ríod

os do

go

vern

o Va

rgas

trab

alhi

smo,

na

cion

alism

o e

auto

ritar

ism

o.

•Com

pree

nder

a S

egun

da G

uerr

a M

undi

al, de

ntro

do

cont

exto

de

exp

ansion

ism

o na

zist

a; a

nalis

ar im

pact

o e

cons

equê

ncia

s de

sse

gran

de c

onfli

to s

ob a

spec

tos

soci

ais,

étic

os e

cul

tura

is;

expl

icar

o im

peria

lism

o no

rte-

am

eric

ano

e su

as c

onse

quên

cias

pa

ra o

Bra

sil e

Am

éric

a La

tina.

•Com

pree

nder

o m

undo

pós

-gue

rra;

ana

lisar

o s

urgi

men

to d

e no

vas

orga

niza

ções

pol

ític

as m

undi

ais

no c

onte

xto

conh

ecid

o co

mo

“Gue

rra

Fria

”; r

elac

iona

r es

sas

nova

s or

gani

zaçõ

es c

om

a bi

part

ição

de

eixo

s po

lític

os, se

us c

onfli

tos

e al

inha

men

tos;

de

scre

ver

impa

cto

do av

anço

te

cnol

ógic

o e

cien

tífic

o em

re

laçõ

es d

e trab

alho

e d

e co

mpo

rtam

ento

, da

s so

cied

ades

no

períod

o.

•Rel

acio

nar

indu

stria

lizaç

ão b

rasile

ira,

aber

tura

par

a o

capi

tal

estran

geiro

a p

artir

da

déca

da d

e 19

50,

com

o p

roce

sso

de

urba

niza

ção

e co

nseq

uent

e êx

odo

rura

l; a

valia

r a

impo

rtân

cia

da

cria

ção

de

Bra

sília

, ne

sse

cont

exto

, co

mo

fato

r de

de

senv

olvi

men

to,

urba

niza

ção

e in

tegr

ação

do

Cen

tro-

Oes

te

do p

aís.

•Ide

ntifi

car

cara

cter

ístic

as d

e go

vern

os p

opul

ista

s no

Bra

sil de

19

45

a 19

64 e

com

para

r co

m p

rátic

as p

olític

as d

a at

ualid

ade;

co

mpr

eend

er a

est

rutu

ra d

emoc

rátic

a do

per

íodo

e r

azõe

s de

su

a qu

eda

em 1

964.

Page 124: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO …deg.unb.br/images/dtg/cil/legislacoes/Currículo_em...de Almeida, Esthel Duarte de Freitas, Eva Cristina Medeiros, Evaldo Carvalho Fernandes,

124

CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

OBJE

TIVO

SCO

NTE

ÚD

O

•Des

crev

er p

rinci

pais m

ovim

ento

s cu

ltur

ais da

déc

ada

de 196

0,

no m

undo

e n

o Bra

sil; a

nalis

ar s

uas

influ

ênci

as n

a at

ualid

ade,

id

entif

ican

do p

erm

anên

cias

e d

ifer

ença

s.

•Int

erpr

etar

o c

onte

xto

hist

óric

o de

exp

eriê

ncia

s au

torit

ária

s da

Am

éric

a La

tina;

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

GEOGRAFIA

O estudo da Geografia nos diferentes momentos da história passou por reflexões referentes a seus objetos e métodos, o que influenciou de forma distinta a prática pedagógica. Inicialmente era marcada pelo positivismo, sustentada em explicações objetivas e quantitativas da realidade, utilizando o discurso científico neutro; portanto, enfantizava a realidade objetiva entre o homem e a natureza. Atualmente, a Geografia traz uma nova dimensão, para além da interação homem e natureza, ao incorporar representações simbólicas construídas entre a materialidade de lugares com os quais interagem (PCN, 1998).

A Geografia moderna, científica foi sistematizada por seus precursores Alexander Von Humbolt e Karl Ritter, no século XIX. A partir deles, a Geografia ganha forma acadêmica e escolar em que a visão de mundo é a totalidade das coisas naturais e humanas, na qual homens vivem e sobrevivem (ANDRADE, 1987).

A Geografia é uma ciência que interpreta o espaço natural e humanizado, de acordo com transformações da dinâmica social, inspirada na realidade atual para entender o mundo por meio de diversas apropriações de lugares, suas interações e suas contradições. Tais transformações espaciais, ao longo do tempo histórico, geram novo espaço e novas relações espaciais. É o que Milton Santos denomina de metamorfose do espaço habitado. O autor esclarece que a história não se escreve fora do espaço, e não há sociedade “a-espacial”.

O espaço é uma dimensão do cidadão. Nele vivemos, produzimos e existimos; logo, sua compreensão é peça fundamental para o cidadão perceber sua posição no mundo. Assim, é relevante e necessário considerar mudanças ocorridas com transformações do meio técnico-científico-informacional, que promoveram modificações com o encurtamento de distâncias, aproximando mundos diferentes. Essa perspectiva influencia modos de agir e de pensar da humanidade.

O componente curricular de Geografia é baseado em conhecimentos que promovam a compreensão de diversas categorias geográficas, como: espaço, lugar, paisagem, região e território, pois estudar Geografia é basicamente ler o mundo e construir cidadania. Nesse sentido, o ensino da Geografia tem por objetivo levar o estudante a compreender diversas interações do ser humano com a natureza, de forma interdisciplinar e adquirir conhecimento para atuar conscientemente no espaço vivido.

No ensino e na aprendizagem da Geografia é importante criar condições

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

pedagógicas para que o estudante consiga olhar, observar, descrever, registrar e analisar o espaço geográfico, considerando e valorizando o conhecimento prévio do estudante, despertando a consciência crítica, política e ambiental, possibilitando a construção de sociedades menos desiguais.

Contudo, o caminho para esse fim se dá por meio da prática cidadã, de valores éticos e de respeito às diferenças, a fim de promover aprendizagens contextuais e significativas. Apresentar temas, conteúdos problematizados a partir da prática social permite interações proveitosas e atendimento ao preceito de organização escolar a serviço da formação e transformação social do educando e nele mesmo.

Os conceitos básicos em Geografia constituem-se como objetivos para o 6º ano, levando o estudante a compreender seu lugar, interações com seu espaço de vivência, localização e conhecimento do planeta Terra, como também entender e utilizar a cartografia.

A partir do 7º Ano, a proposta de trabalho se dá com a cartografia, no intuito de levar o estudante a localizar continentes, oceanos e mares do mundo, com ênfase em continentes específicos da fase escolar em que se encontra, bem como conhecer o território nacional, suas regiões e compreender aspectos físicos, ambientais, sociais, econômicos e demográficos brasileiros.

Para o 8º e 9º anos, o enfoque remete ao mundo, dividido por continentes, cujo objetivo é conhecer e refletir sobre aspectos físicos, ambientais, sociais e econômicos dos mesmos.

Ensinar e aprender Geografia insere-se na perspectiva de compreensão do espaço geográfico como elemento e fruto de transformações tecnológicas, sociais e políticas que sempre impulsionaram tais modificações. Contudo, a Geografia proposta não exclui o homem da centralidade de suas preocupações, bem como não o isenta das responsabilidades de suas ações e movimentos revelados e confirmados pelo veio da História. Cônscios de que aprender depende, também, do ensinar mediado pela linguagem e ressignificado por meio da leitura e da escrita. Conhecimentos aqui abordados podem, na prática, possibilitar Educação para a Cidadania, Educação para a Diversidade, Educação para a Sustentabilidade e Educação em e para os Direitos Humanos.

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CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICAEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

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ENSINO RELIGIOSO

A humanidade sempre empreendeu a jornada da religião movida por sua espiritualidade. Esse movimento, ao longo do tempo, construiu um valioso patrimônio cultural e edificou importantes valores para relações em sociedade. Essas experiências representam a busca do ser humano pelo sentido da vida.

O Ensino Religioso, ao ser inserido no contexto educacional público, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996 e a Lei Orgânica do Distrito Federal de 1993, tornou necessário respeitar regras advindas desse espaço, que não é proselitista, mas pedagógico, laico e pluralista. Assim, esse componente curricular deve construir sua identidade a partir desses parâmetros, valorizando a riqueza cultural e religiosa de comunidades regionais, nacionais e internacionais e incentivando o respeito a essa diversidade. No Distrito Federal, a Lei Orgânica estabelece a oferta obrigatória do Ensino Religioso, com matrícula facultativa, nos Ensinos Fundamental e Médio.

O conceito de religião está intrinsecamente ligado a conceitos de religiosidade, que “[...] traduz o ethos de um povo, ou seja, estilo de vida, disposições morais e estéticas, caráter e visão de mundo deste [...]” e de fé, que “[...] ao dar-se conta de sua religiosidade, a pessoa a expressará, direcionando-a e dando-lhe uma ‘cara’. Quando a religiosidade assume uma forma própria, pode-se dizer que a pessoa está vivenciando determinada fé” (BALTAZAR, 2003, p. 38).

Nesse sentido, a religião é uma decisão pessoal, enquanto a fé se configura como manifestação dessa decisão, indo ao encontro do social. No desenvolvimento da fé, pessoas que têm o mesmo sentimento passam a compartilhá-lo de maneira sistemática, comungando rituais e desenvolvendo atitudes de solidariedade, lealdade e aliança. “Quando isso acontece, forma-se uma religião: um grupo que crê nas mesmas coisas, reza junto, têm rituais e orações em comum e é fiel, unido e solidário entre si” (MACHADO, 2005, p. 111, 112).

Cada religião faz afirmações firmes e diferentes sobre questões importantes, por exemplo, a existência de um ou mais deuses e o destino da pessoa após a morte. Entretanto, diante de um mundo plural, onde a convivência com a diversidade é uma realidade, o princípio é o de que opções

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religiosas são legítimas e precisam ser respeitadas. Afinal, as verdades de cada religião são afirmações de fé, feitas pelo que se acredita e não pelo que se viu (MACHADO, 2005).

O século XX testemunhou um aflorar da consciência espiritual da humanidade ainda que, paradoxalmente, a busca por benefícios que uma vida material possa oferecer tenha aumentado radicalmente. Não obstante, essa consciência espiritual resultou em uma procura por respostas, o que conduziu multidões a migrarem e transitarem pelas mais diferentes vertentes religiosas. No Brasil, isto resultou num novo quadro do perfil religioso do país, que se encontra mais plural (IBGE, 2010). A crescente pluralidade religiosa brasileira passa a ser constatada também no Ensino Religioso, mesmo que ainda apresentando-se de forma tímida, no que concerne a representações religiosas minoritárias.

O Ensino Religioso está em plena construção em nosso país. Como consequência de uma história predominantemente cristã, ainda deixa muitas dúvidas e poucas certezas, sobre respeitar regras advindas do contexto educacional público que é pedagógico, laico e pluralista. Contudo, é fato que o Ensino Religioso não é um espaço para favorecimento a sistemas,ideologias e proselitismo religiosos, mas para dar ênfase à igualdade, respeito e diversidade presentes em nossa formação como povo e à integralidade do ser humano.

A complexidade do fenômeno religioso abrange muitas faces e variáveis, exigindo de professores conhecimentos sobre tradições religiosas, suas perspectivas civilizatórias e contextos histórico-culturais que as representam. Requer, inclusive, que sejam consideradas possibilidades de pessoas não acreditarem nos fenômenos religiosos, no sagrado e ou no transcendental. Mesmo diante de sua pluralidade, todas as religiões possuem elementos indispensáveis para sua organização e constituição: Experiência Religiosa; Símbolo; Mito; Rito e Doutrina.

Se a Constituição Federal instituiu um Estado laico e ao mesmo tempo obrigou entes federados a ofertarem o ensino religioso em escolas públicas, isso ocorreu no sentido de permitir que estudantes conheçam a existência de religiões e crenças diferentes das praticadas por seus familiares e, com isso, aprendam a respeitá-las. Desse modo, é importante que a atuação docente contemple no desenvolvimento de temas e conteúdos elementos constitutivos de diversas religiões em atividades didático-pedagógicas.

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Portanto, a organização curricular, ao considerar as temáticas Alteridade e Simbolismo Religioso tem como função relacionar conteúdos em uma teia integral e integradora. A Alteridade desenvolve-se a partir do conceito de ethos, em uma perspectiva familiar, comunitária e social. O Simbolismo Religioso desenvolve-se a partir de conceitos de Ritos, Mitos, Sagrado e Transcendente.

A ideia da alteridade aqui posta está intrinsecamente ligada à de justiça. Isto se faz por meio da percepção do próprio eu e, a partir disso, da aceitação da existência do outro. Nesse sentido, “[...] a justiça é vista a partir da ideia da ‘ética da alteridade’ vista como uma forma de se abrir o espírito para se compreender a realidade, que é algo externo a mim, diferente de mim” (OLIVEIRA; PAIVA, 2010, p 143).

A convivência com o diferente e com o próximo é a base da ética. Sendo o outro diferente de mim, tenho que ser capaz de viver e aceitar o diverso, a singularidade de quem vive e convive comigo. Há que se considerar, dessa forma, as mais diversas manifestações religiosas presentes no Brasil, assim como a ausência de manifestações, dando-lhes o mesmo grau de importância.Sendo assim, valorizam-se conceitos como paz, tolerância, diversidade, respeito, amizade, amor, autoestima, caráter, honestidade, humanidade e ética.

Os símbolos exercem grande influência sobre a vida social, pois, por meio deles, torna-se possível concretizar realidades abstratas, morais e mentais da sociedade. Assim, o simbolismo religioso tem a capacidade de ligar seres humanos ao sobrenatural. A religião é dotada de vários símbolos, que servem, ainda, para unir valores e expressões mais concretas. Portanto, os símbolos criam e recriam a participação coletiva de grupos sociais, fazendo visíveis as crenças sociais.

O Ensino Religioso requer a organização do trabalho pedagógico pautada na exploração de músicas, filmes, pinturas, lendas, parlendas, histórias e outros, enfatizando o caráter lúdico e o pensamento crítico e reflexivo, por meio de aulas dialogadas, que valorizem experiências religiosas dos próprios estudantes e seus conhecimentos prévios em articulação com conteúdos em uma abordagem interdisciplinar. Nessa perspectiva, o Ensino Religioso favorece a convivência e a paz entre pessoas que comungam ou não crenças diversas.

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Para que se estabeleçam diálogos inter-religiosos em etapas da Educação Básica, utilização da investigação científica e reflexão pautada na filosofia constituem-se fundamentais ao oportunizar aprendizagens para a formação integral do ser humano, com propósitos coerentes e éticos que suscitem respeito às diferenças religiosas para além da territorialidade geográfica.

O conhecimento das concepções de mundo que existem nas diferentes tradições religiosas implica estudar o meio ambiente, a história, a política e a economia de sociedades em que esses elementos se integram e se definem.

É imprescindível que os profissionais que atuam no Ensino Religioso tenham a percepção de que os conhecimentos trazidos pelos estudantes, em geral, apresentam visões de senso comum, naturalizadas, empíricas e sincréticas (SAVIANI, 1991). Portanto, cabe a esses profissionais se posicionarem de maneira objetiva e crítica em relação ao papel sociocultural do Ensino Religioso. Nesse sentido, a função do professor como mediador será exercida ao articular saberes apresentados por estudantes e conteúdos a serem trabalhados na escola, contemplando os eixos transversais: Educação para a Diversidade, Educação para a Sustentabilidade, Cidadania e Educação em e para os Direitos Humanos.

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