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FESTIVAL DE INVERNORodrigo Domingues Bueno ([email protected]), Lúcia Mion, Paulo ChiesaUFPR

O Festival de Inverno da UFPR reúne e integra o trabalho de professores e profissionais de reconhecida competência nas áreas deteatro, música, dança, artes visuais, artesanato, circo, recreação e lazer; ofertando oficinas, cursos e espetáculos durante uma semanana cidade de Antonina, litoral do Paraná. Na 12a. edição do Festival, durante os dias 13 e 20 de Julho de 2002., ofertaram-se 70oficinas e cursos, num total de 1880 vagas para o público infantil, juvenil e adulto. Para os participantes mais experientes, foramprogramados cursos teóricos e de aprimoramento sobre temas diversos relacionados às artes, arte-educação, e às práticaspedagógicas com pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais. Também aconteceram exposições e mesas-redondasdebatendo comunitariamente o trabalho de artistas, professores, estudantes e grupos artísticos. Nessa linha, o 12o. Festival inovou aopromover a reflexão e o debate sobre si próprio. Durante os sete dias também ocorreram shows e espetáculos abertos ao público nasmodalidades de circo, dança, teatro, música erudita e popular. O programa está sendo criteriosamente avaliado, com o propósito demelhor conhecer o impacto de suas atividades sobre os participantes e o ambiente social e cultural da população antoninense. Espera-se que a avaliação aponte diretrizes e linhas de ação para projetos acadêmicos que trabalham durante o ano todo os problemassociais e ambientais da população local e regional – aliando arte e ciência ao ensino, pesquisa e extensão.

POLÍTICA DE PATRIMÔNIO, POLÍTICA DE EXTENSÃO NA UFRN: UMA UTOPIA DOPOSSÍVELWani Fernandes Pereira ([email protected])UFRN

O projeto “Museu, Educação, Patrimônio”, em desenvolvimento no Museu Câmara Cascudo/UFRN a partir de 1999, tem ambicionadoimplementar e divulgar conhecimentos na área de museologia, estabelecendo sua interface com a educação e a preservação depatrimônio; desenvolver atividades que abordem, transmitam e atualizem conhecimentos voltados para uma educação patrimonialista;incentivar e implementar ações pedagógicas que tenham por referência o Patrimônio em geral, visando à construção de uma ética e deuma cidadania planetária, por fim capacitar profissionais vinculados às instituições de cultura em geral, para gerar conhecimentos etécnicas de preservação de acervos. Não se restringindo apenas à formação técnica do pessoal, tem-se como intenção estender a suaatuação junto a instituições afins e público em geral, interessados naquelas temáticas. Realizando cursos, treinamentos, conferências,exposições temporárias e itinerantes, exibição de espetáculos, tem se contribuído para uma política de preservação que revitaliza ereafirma o Museu Câmara Cascudo enquanto museu universitário, na produção e disseminação de conhecimentos; seu perfil precursorcom a formação de coleções e acervos obtidos a partir das suas atividades de pesquisa; sua potencialidade como instituiçãoextensionista e de caráter lúdico.

OFICINA DE ARTE DA CASA PEQUENO DAVILívia Marques Carvalho; Maria Helena M. Magalhães; Maria do Carmo B. Araújo; Joaquim Miguel Amorim;Reinaldo Tavares; Márcia Cristina da Silva Lima; Marx LamareUFPB

O trabalho descreve as práticas desenvolvidas na Oficina de Arte da Casa Pequeno Davi, uma Organização Não Governamental(ONG) localizada em um dos bairros mais pobres da periferia de João Pessoa. Esta ONG tem como missão contribuir para a promoçãoe defesa dos direitos da criança e do adolescente em situação de risco social, por meio de ações de educação integral e deintervenção nos espaços políticos de João Pessoa. Os trabalhos realizados nesta oficina de arte são tomados como base parareflexões sobre o papel da arte como meio capaz de possibilitar a reconstrução pessoal e social dos usuários da oficina. Analisam-seas abordagens metodológicas empregadas e a atuação desta ONG como protagonista de desenvolvimento e de educação.

030302160PLANEJAMENTO MUNICIPAL, GESTÃO TURÍSTICO-CULTURAL E EDUCAÇÃO: AÇÕESCOMUNITÁRIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO TRIUNFO – PRCicilian Luiza Löwen Sahr ([email protected])UEPG

O projeto é uma iniciativa de extensão universitária que procura incentivar junto ao município de São João do Triunfo, no Paraná, autilização de suas potencialidades de desenvolvimento local. O município localiza-se na área de influência imediata da UniversidadeEstadual de Ponta Grossa. A idéia do projeto é propiciar ao município - através de ações ligadas ao planejamento municipal, a gestãoturístico-cultural e a educação - a formação e capacitação de recursos humanos, a busca pelo cooperativismo e associativismo etambém, a geração de trabalho e renda. No eixo ‘planejamento municipal’ procura-se desenvolver um trabalho de conscientizaçãoacerca de sua importância, a elaboração de material-base para este e o treinamento da aplicação da técnica metaplan neste processo.No eixo ‘gestão turístico-cultural’ procura-se dar apoio à implantação do PNMT e desenvolver ações no trecho de maior potencialturístico do município, localizado entre a área central e a Vila Palmira, antigo porto fluvial. No eixo ‘educação’ desenvolve-se, a partir docontato com as diferentes comunidades, um pequeno livro didático sobre o município. Realiza-se, também, curso de capacitação paraprofessores sobre a história e geografia do município, e curso de capacitação para guias de turismo local. A atuação integrada nos trêseixos é a tônica do projeto.

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000502004EXTENSÃO E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTOJosé Francisco de Melo NetoUFPB

Este trabalho se constitui numa reflexão teórica sobre as formulações conceituais de extensão. Mostra, inicialmente, o movimento emtorno do conceito de extensão, a partir da formulação da extensão com ‘via de única’, avançando para a perspectiva da via de mãodupla. Neste aspecto, vai mostrando o papel do Fórum de Pró-Reitores em Extensão na superação dessas formulações, apontandopara a perspectiva da extensão como um trabalho social. Avançando, indica a perspectiva da extensão como um ‘trabalho socialútil’.Com esta perspectiva, a extensão pode superar os conceitos anteriores e abrir amplas possibilidades de reflexão que apontempara a construção de um conhecimento novo. Torna-se possível, agora, a visão de que atividades extensionistas podem desenvolverreflexões a partir da realidade estabelecida, como um primeiro passo para a busca desse conhecimento. Continuando a reflexão,conduz o percurso para a produção de categorias teóricas que, mantendo-se no campo das reflexões teóricas, constrói as próprias enovas categorias de análises para uma maior rigorosidade da análise. A partir desse momento, recupera os elementos concretosanteriores, permeando-os dessas novas abordagens teóricas. Estabelece-se, dessa maneira, um movimento útil e necessário e,sobretudo, dialético da produção do conhecimento O texto busca apresentar essa possibilidade dinâmica da produção doconhecimento que parte do concreto, evoluindo para o abstrato, resgatando o concreto, agora, com novas percepções. Dessa forma,restabelece os desejos de realização da extensão que seja capaz de produzir conhecimento e que se preste ao ensino.

0020011000PATRIMÔNIO ARQUIVÍSTICO E CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOSLúcia de Fátima Guerra Ferreira, Gloriete Rodrigues Pimentel, Laudereida Marques MoraisUFPB

A ineficiência, ou mesmo ausência, de políticas públicas na área de preservação do patrimônio cultural, no qual se insere oarquivístico, tem causado danos irreparáveis à memória nacional. O descaso com os acervos arquivísticos está proporcionando adestruição de documentos fundamentais tanto para a produção do conhecimento histórico como para a construção da identidade locale exercício da cidadania, que inclui o direito de acesso à informação. A partir desta problemática, o Núcleo de Documentação eInformação Histórica Regional - NDIHR, da Universidade Federal da Paraíba, mantém um Programa Permanente de Documentação eMemória Regional que desenvolve projetos de arrolamento de fontes primárias e secundárias para a história regional, assessoria àorganização de arquivos da comunidade, elaboração de tabelas de Temporalidade de Documentos e realização de cursos (lato sensue de extensão) de capacitação em organização de arquivos para servidores públicos do Estado e municípios paraibanos, bem comopara pessoas que trabalham com documentação de modo geral. Os cursos abordam técnicas de organização arquivística, questõeslegais de acesso à informação, meios de difusão cultural, entre outras temáticas. Embora a capacitação de recursos humanos, por sisó, seja insuficiente para mudar a realidade dos arquivos correntes e permanentes, percebe-se que a realização de cursos deextensão, nesta área, tem contribuído para a sensibilização e mobilização local em prol da preservação dos suportes materiais damemória, bem como para a agilidade nos trâmites burocráticos das organizações.

0020021000HISTÓRIA E MEMÓRIA EM SOBRADO-PBLúcia de Fátima Guerra Ferreira, Danieli Machado Bezerra, Aryklécia Pereira dos SantosUFPB

O projeto "Ação Interdisciplinar nas Comunidades de Sobrado", implementado pela Universidade Federal da Paraíba através deparceria com Programa Universidade Solidária - Módulo Regional, desenvolveu ações nas áreas de Saúde, com capacitação deAgentes Comunitários de Saúde e atividades educativas e preventivas com alunos da rede pública de ensino e comunidade em geral;de Educação, com capacitação de professores e algumas ações com alunos e a comunidade; Organização social, com palestras paramembros de associações comunitárias e comunidade em geral.Uma das vertentes na área de Educação foi dedicada a discussão eimplementação de atividades segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, especialmente na temática Pluralidade Cultural. Outravertente procurou unir cultura e história com a realização de uma Gincana, entre os alunos da segunda fase do ensino fundamental,que teve entre outros resultados uma exposição sobre as raízes culturais e históricas do município. Nessa linha, tratou-se também darelação história local e memória, utilizando-se dos recursos da história oral e promovendo a discussão sobre a importância dapreservação dos registros históricos. A partir das visitas domiciliares e das entrevistas, a comunidade foi instada a rememorar,especialmente, fatos da década de 1960 e comparar o processo histórico daquela conjuntura com a atual. Vale ressaltar que omunicípio destacou-se, à época, pela mobilização e liderança no Movimento das Ligas Camponesas. Equipe e comunidade interagiramno confronto entre o que está registrado na historiografia e o que está na lembrança de cada um, os esquecimentos, os silêncios, bemcomo os sentimentos contraditórios ao se olhar o passado.

011302043REGISTRO DO COTIDIANO CULTURAL DE LAGOA DE VELHOSAdriene do Socorro Chagas ([email protected])

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OBJETIVO: Registrar a cultura dos cidadãos do município de Lagoa de Velhos – distante 97 km da capital do Rio Grande do Norte - apartir de seu cotidiano (trabalho, lazer, manifestação religiosa, etc), este obtido por meio da vivência do trabalho de campo de umprojeto maior: PROGRAMA FÊNIX – projeto-piloto de extensão universitário integrado. METODOLOGIA: as periódicas viagens decampo ao município (final de outubro de 2000 a dezembro de 2001) possibilitaram uma observação participante direta interacional,sendo registrado em diário de campo e material fotográfico o trabalho de pesquisa tanto do PROGRAMA FÊNIX quanto do cotidianodos velho-lagoenses. Objetivava-se, nesse momento, o presente etnográfico em que se buscou traçar o dia-a-dia de um município, afim de trazer à tona as suas peculiares formas de interação social, isto é, sua cultura. RESULTADOS: Conseguiu-se, através desteprojeto de extensão, uma interação entre comunidade e universidade, onde ambas saíram enriquecidas de conhecimentos eexperiências. E com o registro em fotografias dessa experiência é possível resgatar, sempre que se precisar, os elementos da culturalocal, seja para fins de análise do/no tempo presente, seja para futuras considerações.

014602052MUSICLUBE DA PARAÍBA: MANIFESTAÇÕES CULTURAIS À MARGEM DA CIDADEMaria Elena FaustinoUFPB

O setor turístico como atividade econômica é, com certeza, o que mais cresce e a cultura pode ser analisada como destino turístico. A Paraíba,historicamente, famosa por seus talentos musicais, não poderia deixar de exaltar a música paraibana como atrativo cultural e turístico, no entanto,os artistas locais ainda se encontram totalmente à margem da economia turística, e sua exclusão já se dá na fase de planejamento dos programase políticas para o setor, e perpassa todo o processo de implantação e gestão dos mesmos. Apesar disso, em João Pessoa, existe uma entidadeque atua na produção cultural local, o Musiclube da Paraíba, que faz uma arte de resistência às ideologias dominantes. O Musiclube, como umtodo, encontra-se ameaçado em sua existência, porque seus profissionais se ressentem de estratégias que lhes dêem visibilidade como produtorcultural. Isso se deve a falta de consciência turística-cultural, tanto por parte do poder público, dos empresários; como por parte da população. Aprodução cultural do Musiclube se mantém na sua proposta de autenticidade criadora, numa tentativa de conciliação de uma arte que é colocada àmargem - por não corresponder aos interesses dominantes, dos quais faz parte a indústria cultural e turística - com alternativas que atinjamos visitantes que queiram ter opções além das que a mass-mídia lhes oferece. A produção do Musiclube é baseada na cultura local, embora comconteúdos que discutem o social, político e econômico numa perspectiva crítica e de resistência às políticas globalizantes. Difundem que através dacultura, poder-se-á combater a ideologia, o “Analfabetismo Cultural”, através de uma “Guerrilha Cultural”, preservando o aspecto inventivo dacultura, à medida que a vivência dos artistas está inserida no contexto cultural da sua música, envolvidos pelo imaginário cultural que é referênciapara a concepção de suas idéias, que lhes chegam através de seus antepassados. O Musiclube viabiliza sua atuação através da ida aos bairrosperiféricos de João Pessoa, com o objetivo de resgatar a identidade cultural dessas comunidades, assim como também na luta pelademocratização da programação das emissoras de rádio da Paraíba. Portanto, buscam novas possibilidades para a problematização de umaatuação política-poética dentro da realidade, a fim de garantir a população o direito à cidadania, para melhoria das condições de vida dacomunidade. Além da arte, defendem o estudo acadêmico e experimental; pessoal e em grupo como instrumentos para ampliar o potencial criativoe enfrentar a luta pela democratização cultural.

018102074CASA DE CULTURA VILLA MARIAJ. V. Alvarenga, D. R. de Andrade, M. S. Sthel, E. S. Mesquita e D. Rangel.UENF

Num belo palacete em estilo eclético construído em 1918 em lugar privilegiado na cidade de Campos dos Goytacazes funciona a Casade Cultura Villa Maria, da UENF. Doado em testamento à comunidade campista, pela proprietária, D.Maria Queiroz de Oliveira, esteespaço, hoje, sob a direção da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, serve ao propósito de promover a integração dacomunidade de Campos e adjacências em projetos culturais e de aperfeiçoamento profissional. Com uma estrutura habilitada parareceber desde a criança até o idoso que, num ambiente agradável e acolhedor, podem participar de diversas atividades, o ProjetoCasa de Cultura Villa Maria oferece, gratuitamente: cursos de informática – com uma média de atendimento de 500 a 600 pessoas porano, proporcionando treinamento nas tecnologias mais atuais da computação; fonoteca – possui um rico acervo fonográfico dediferentes estilos musicais, onde, somente no período de 2001/2002, foram realizadas cerca de 11.994 audições; sala de leitura“Adilson Rangel” – esta sala recebe de 250 a 300 visitas por mês, dentre estudantes de primeiro e segundo graus e pessoas dacomunidade que ali podem encontrar desde enciclopédias e livros para pesquisa escolar até jornais diários, revistas e obras deliteratura nacional e estrangeira, tendo recebido 9.439 consultas somente nos dois últimos anos; videoteca – com grande número devídeos de filmes educativos e de diferentes gêneros da obra cinematográfica, realizou entre 2001 e 2002, aproximadamente, 3.387mostras. E além destas atividades de formação e integração social, a Casa de Cultura Villa Maria oferece, ao longo de cada ano,diversos eventos culturais, tais como exposições, oficinas, encontros, palestras, shows e seminários nas áreas de teatro, dança,cinema, artes plásticas, cultura popular, música e literatura, totalizando 4.307eventos de janeiro de 2001 até a presente data. Todasestas atividades também são oferecidas gratuitamente. Este é,portanto, um projeto de grande relevância sócio-cultural que prima porproporcionar à comunidade, indiscriminadamente, um trânsito livre e gratuito pelo patrimônio histórico-cultural da humanidade.

020302112A MÚSICA DO COMEÇO DO MUNDOGenildo Moreira Angelim; Elinaldo Menezes BragaUFPB/UFCG

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(INTRODUÇÃO) No Nordeste brasileiro encontramos as bandas cabaçais com seus ritmos tradicionais (marcha, caboré e valsa) queremontam à época da colonização. Também chamada de banda de couro, banda de pifes, zabumba ou esquenta mulher, o cabaçal éum conjunto instrumental constituído, na maioria das vezes, de pífanos ou pifes e tambores fabricado com materias da culturanordestina (tabocas, troncos de árvores e couro de bode). Embora ativamente presentes no cotidiano nordestino margeam o cenárioartístico-cultural. Daí a gênese do projeto Cabaçal, realizado pelo Núcleo de Extensão Cultural do CFP – Campus V da UFPB queobjetiva contribuir para a (re)valorização e dinamização dessa manifestação musical. (METODOLOGIA) Além de mapear,registrar em vídeo, áudio e fotografia, realizar e apoiar eventos em que as bandas cabaçais do Sertão Paraibano possam mostrar seutrabalho, o projeto viabiliza o intercâmbio e a divulgação desses grupos através da mídia televisiva, radiofônica e escrita.(RESULTADOS) Foram catalogadas bandas nas regiões de Cajazeiras, São José de Piranhas, Bonito de Santa Fé, Conceição, SantaHelena, Triunfo, Cachoeira dos Índios, Pombal, Tavares, Diamante, Monte Horebe, Itaporanga etc.. As participações em eventos como:O Riso da Terra (João Pessoa), Sextas Musicais (UFPB/Cajazeiras), Seminário de Cultura Popular (FAFIC/Cajazeiras) e Arte noCampus (UFPB/Cajazeiras) resultaram em reportagens, artigos e crônicas, veiculados em nível local, estadual e nacional. O projetotem também contribuído para a auto-estima dos artistas. (CONCLUSÃO) Os resultados alcançados comprovam que as bandascabaçais sobrevivem às transformações culturais e permanecem como marcas tradicionais de suas regiões, contribuindo para amanutenção da nossa identidade e despertando encantamento nas gerações que ainda não conhecem "a música do começo domundo".

020402152RESGATANDO A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTEMintza Idesis Jácome ([email protected])UFRN

OBJETIVO: O seguinte trabalho é um trabalho interdisciplinar, que pretende divulgar atividades pedagógicas que foram desenvolvidasa partir dos interesses e das necessidades de alfabetizandos adultos, que foi desenvolvido e realizado no Projeto de Extensão:Redução do Analfabetismo, realizado pela Prefeitura de Natal/UFRN. O que queremos aqui enfatizar é que as atividades explicitadassão possíveis de ser realizadas, apesar da escassez de recursos do nosso sistema educacional. A importância da temáticadesenvolvida se dá por se tratar do local em que vivemos e que muitas vezes não conhecemos e/ou valorizamos. Busca-se preservar evalorizar a nossa cidade despertando para uma conscientização que contribuirá para a nossa formação enquanto cidadãos plenos etransformadores, promovendo o conhecimento de lugares por nós desconhecidos (monumentos históricos e pontos turísticos).Pretendemos, em suma, propiciar o conhecimento da nossa cidade em todos os seus aspectos. METODOLOGIA: A Metodologiaidealizada para se tentar atingir os objetivos são: Aulas expositivas; Passeios Pedagógicos; Estudo do meio; Aulas de campo.Pretendemos divulgar essas atividades a critério de sugestão e enriquecimento da prática docente dos participantes. RESULTADOSESPERADOS: Esperamos que este trabalho sirva de incentivo e de sugestão de atividade, para enriquecimento da prática docente dosparticipantes. Bem como a abertura para a discussão em torno da EJA, e da interdisciplinaridade na educação e na EJA.

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020702121FORMA QUE TE QUERO LIVREAna Araújo, Anna Ferreira, Candice Tomé, Carolina Sousa, Luis Gomes, Aluizia MárciaUFPB

(INTRODUÇÃO) A arte é uma função essencial, indispensável às sociedades. Acompanha o homem desde a pré-história, realizou asua primeira escrita. Usando-a o homem compreende-se melhor. A representação da forma no papel ou no espaço é um dos suportesde manifestação da arte. O impulso de criar nasce com o homem, revela-se no primeiro gesto. O exercício da liberdade de criar é umaprendizado que começa na infância. Por isso este projeto escolheu trabalhar com crianças. Seu objetivo é contribuir com o objetocriativo para a formação da cidadania. Os trabalhos realizam-se no Centro Comunitário da Cidade dos Funcionários I para atender acrianças na faixa etária de 4 a 12 anos, nos finais de semana. (METODOLOGIA) Faz-se laboratórios com os bolsistas na universidade,elegem-se conteúdos, testam-se experimentos, repassa-se a experiência às crianças. Com os resultados obtidos retorna-se aolaboratório para avaliação e configuração da etapa posterior de trabalho. Na comunidade o bolsista é um agente cultural que atuacomo facilitador. Na universidade o bolsista é pesquisador de processos e materiais para serem aplicados nos eventos.(RESULTADOS) A comunidade funciona como um banco de dados, que alimenta em fluxo contínuo a experiência. Baseado neles épossível identificar e trabalhar o interesse infantil, que produz objetos (como bolsa de brincar) ou domina repertórios (como cores etexturas). O conjunto de ações leva ao conhecimento de coisas, que atuam como um fator de contribuição a mudanças.(CONCLUSÃO)Os dados compilados não são conclusivos. A experiência possibilita investigações aprofundadas nas áreas de educação e sociedade.Observa-se, contudo, que com investimento é possível estabelecer relações positivas entre o ser e o meio, capazes de transformarações.

037002406O TEATRO NA UNIVERSIDADE: TEORIA E PRÁTICAMauro Roque de Souza Junior; Lenilza Teodoro dos SantosUNEB

Diante de um contexto contemporâneo voltado para busca de significações na construção do objeto do conhecimento, percebe-se aimportância da criatividade e do processo criador, onde a arte e a ciência se distinguem e ao mesmo tempo se integram em uma novaconcepção do ser humano. O teatro constitui-se como uma importante modalidade artística, sendo uma arte que usa todo o serhumano como seu meio de interlocução, onde mente, emoção, imaginação, voz e corpo se harmonizam inteiramente para comunicaruma idéia ou experiência em movimentos, gestos e palavras de significação. Com base na percepção de um ambiente receptivo, e dainexistência de um trabalho efetivo voltado para a comunidade do município de Eunápolis (BA), esta atividade de extensão universitáriapropõe a formação de um grupo de estudos teatrais, a fim de estudar, pesquisar, analisar e discutir os fundamentos básicos da artedramática; promover a interação entre os diversos componentes da Universidade do Estado da Bahia e comunidade regional. Estetrabalho está sendo operacionalizado através do estudo da arte dramática, discussão e debates sobre assuntos pertinentes, além deoficinas de sensibilização e relaxamento. A partir dos primeiros resultados do Grupo, fez-se necessário a implantação de um grupo deteatro universitário para atender aos anseios desta comunidade. Encontra-se em fase de preparação e ensaios, uma peça adaptada daobra de Monteiro Lobato, carregada de intertextualidade, que será apresentada em novembro próximo, como primeiro resultado doprojeto de extensão.

040102492SUJEITOS SOCIAIS EM MOVIMENTO: OFICINAS PEDAGÓGICAS DE CULTURA POPULARCOM CRIANÇAS E ADOLESCENTESMaria do Amparo Caetano de Figueirêdo - [email protected]; Geruíza Pereira da Nóbrega; Simone CastroPontes; Vandmar Ferreira da Silva - [email protected]; Maria Eliane Praxedes [email protected]; Francisca das Chagas F. Vieira; Maria Betânia AraújoUFPB

Este trabalho relata uma experiência em extensão desenvolvida com crianças e adolescentes da comunidade do Alto do Céu, emMandacaru - João Pessoa/PB, a partir das oficinas pedagógicas de cultura popular. As oficinas têm como objetivo conhecer, identificare revelar as expressões culturais vivenciadas pelas crianças e adolescentes, trabalhando a cultura como expressão da criatividade,resistência, organização e luta, como também, enquanto instrumento de socialização e fortalecimento do sentimento de pertencimentoao grupo. Esta ação faz parte do Projeto Movimento e Cidadania: Uma Ação de Formação e Organização de Meninos e Meninas deRua, e vem sendo desenvolvida desde abril de 1999, em parceria com o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua -Comissão de João Pessoa/PB e é vinculada ao Programa Bolsa de Extensão - PROBEX / PRAC / UFPB, Campus I. O trabalho érealizado através dos seguintes recursos metodológicos: diário de campo, observação participante, levantamento de dados sobre arealidade das crianças, dos adolescentes e de suas famílias, registros etnográficos e oficinas pedagógicas. A partir da realização dasoficinas, observa-se que as crianças e os adolescentes têm um conhecimento e vivência da cultura popular, sobretudo, por fazeremparte do grupo de percussão, a Banda Ilê-Odara, formada por meninos e meninas da própria comunidade e do Movimento Nacional deMeninos e Meninas de Rua. A participação destes na banda tem despertado para um conhecimento mais amplo sobre aspectos dacultura popular, especificamente dos ritmos e danças populares: o coco, a ciranda, a capoeira, o caboclinho, o toré, o cavalo marinho,a barca, o maracatu, entre outros. Dessa forma, as crianças e os adolescentes têm a oportunidade de trabalhar com distintasexpressões da cultura popular do seu bairro, município, estado e região. Esta ação tem contribuído para a valorização das suasorigens étnicas, a troca de experiências, ampliando a consciência sobre a cultura popular como expressão da sua identidade individuale coletiva. As oficinas têm possibilitado às crianças e aos adolescentes um espaço lúdico, de manifestação cultural, de reflexão e deconvivência, fortalecendo a cultura da solidariedade e da cidadania que possa neutralizar a banalização da vida. Assim, através desse

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trabalho, busca-se reforçar o processo de formação e organização das crianças e dos adolescentes enquanto um espaço deconstrução coletiva de saberes e formas de luta pela defesa de seus direitos.

046302269RESGATE DA ARTE DA CANTARIAAderlaine Patrícia de Souza, Carlos Alberto Pereira, José Aurélio Medeiros da LuzUFOP

A cantaria é uma técnica antiga que remonta ao período neolítico na Historia da Humanidade. Seu aperfeiçoamento deu-se com acivilização egípcia, ainda no século IV a.C. sendo, a partir de então, propagada através do tempo e do espaço. Por definição, a cantariaconsiste na rocha lavrada ou aparelhada em formas geométricas para ser utilizada em construções. No Brasil, esta arte foi empregadadesde o século XVI, atingindo seu ápice e primor no século XVIII, nas regiões mineiras. A arquitetura barroca do município de OuroPreto é um exemplo típico da dominância e do esplendor da arte canteira, caracterizando-se pela abundância de detalhes e elementosestruturais construídos em cantaria. Considerando a importância do ofício de canteiro para a preservação do patrimônio histórico ecultural brasileiro e principalmente mineiro, o reduzido número de artesãos existentes e o estado de deterioração das peças em OuroPreto, o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto criou, em 2000, uma Oficina de Cantaria. Osseus objetivos são a formação de novos profissionais canteiros, a recuperação dos monumentos em cantaria em estado dedeterioração, a promoção do desenvolvimento e fomento na comunidade e principalmente nos educandos da rede de ensino de OuroPreto de atitudes de respeito, valorização e preservação do Patrimônio Cultural de Ouro Preto. A oficina conta com 15 alunos dacomunidade, dando preferência a pessoas sem profissão, pedreiros, artesãos ou de ofícios afins.Nela, os alunos aprendem sobre aHistória da arte de Ouro Preto e toda a técnica necessária para a realização do trabalho. As aulas são ministradas pelo Sr. JoséRaimundo Pereira, de 79 anos, único artista da área, no Estado de Minas Gerais, que utiliza o quartzito na execução de suas obras. Otrabalho é totalmente manual e as ferramentas por eles utilizadas são as mesmas empregadas nos primórdios da cantaria em OuroPreto. O projeto tem gerado bons resultados, com a participação dos alunos em várias exposições e em algumas reformas demonumentos, como a cruz do Chafariz do Rosário e a Ponte de Antônio Dias em Ouro Preto. Espera-se que ao final de dois anos –tempo previsto para o curso - os alunos estejam aptos para realizar a manutenção e restauro do rico acervo arquitetônico em cantariaexistente em Ouro Preto e demais cidades históricas mineiras.Patrocínio: Fundação Educativa RTV de Ouro Preto, ALCAN Alumínio doBrasil S.A. e Fundação Gorceix

046502490BANCO DE DADOS SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENARogério C. Campos, Adriana C. Salgado, Célia V. AlmeidaUFMG

O Projeto Banco de Dados sobre Educação Indígena se desenvolve na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais(FaE-UFMG),com apoio da Pró-Reitoria de Extensão - PROEX, reunindo pesquisadores e estudantes de iniciação científica ligados a projetosde pesquisa, produção de material didático e extensão relacionados com os movimentos indígenas e as escolas indígenas, em Minas Gerais,além de bibliotecários e auxiliares da biblioteca da FaE. O objetivo último do Projeto é disponibilizar aos pesquisadores universitários,professores das Escolas indígenas, professores do ensino fundamental e médio, através de um banco de dados de acervo e acesso universal,o material bibliográfico e documental do Projeto de Implantação das Escolas Indígenas em Minas Gerais. Esse acervo é composto por diversossuportes: livros, teses, dissertações, documentos institucionais diversos, materiais didático, fitas de áudio e vídeo, fotografias, etc. geradosdesde o início do referido Programa de Implantação das Escolas Indígenas que se originou na Faculdade de Educação da UFMG em convêniocom a Secretaria de Estado e Educação de Minas Gerais – SEC / MG, o Instituto Estadual de Floresta – IEF e a Fundação Nacional de apoioao índio – FUNAI, com apoio do Ministério de Educação de Cultura - MEC. O Banco de Dados poderá permitir, através dos meios técnicosadequados, o acesso a informações de natureza semelhante existentes em outros arquivos no país e n exterior. Para tanto, nosso trabalho temseguido os seguintes passos: 1O.) Reunião do material bibliográfico (teses, dissertações, livros e artigos) e a documentação institucional quefuncionará como registro de memória do Programa de Implantação de escolas indígenas para o monitoramento de atividades de continuação.2O.) Reunião de material visual (vídeos e fotografias). 3O.) Reunião de materiais didáticos produzidos pelas etnias envolvidas no programa alémde materiais didáticos de caráter intercultural e bilingüe utilizados e produzidos em outras escolas indígenas do país. 4O.) Catalogação de todoo material reunido, obedecendo aos parâmetros utilizados pela biblioteca da UFMG. 5O.) Construção de planilhas eletrônicas no ambienteWindows (Excel e Access) que favorecerão a sistematização de todo material formando o Banco de Dados e, posteriormente, disponibilizá-losatravés da Internet. Visando facilitar as consultas, os arquivos estão sendo organizados por grupos e subgrupos que poderão ser consultadosatravés de palavras – chave.047802736PROJETO SINOS ACORDAVera Lúcia Schneider BemvenutiUNISINOS

O Projeto Sinos Acorda foi criado em Agosto de 1997, pelo maestro José Pedro Boessio. Desde sua fundação, tem na OrquestraUnisinos e no Movimento Coral Unisinos seus pilares de uma construção, onde pais, alunos e professores procuram a cada dia criarcondições para que a criança, o jovem e o adulto tenham na sala de aula a motivação necessária para seu desenvolvimento técnico,musical e humano. O Projeto Sinos Acorda compreende as modalidades: Cordas, Sopros e Artes Visuais. Na modalidade cordas oaluno recebe aulas de violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Além das aulas de teoria e percepção, atividades vocais e musicalização.Atualmente o projeto atende 100 crianças e adolescentes e conta com a participação de 11 professores.

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051302307DIVERSIDADE CULTURAL E FORMAÇÃO DO UNIVERSITÁRIO EM TRABALHOSCOMUNITÁRIOS DE EXTENSÃOMauricio de Jesus Anias; Juliana Camila da Silva; Ana Paula do PatrocinioUNINOVE

A sociedade em que vivemos e o cotidiano de vida das pessoas não favorecem as relações interpessoais nas dimensões dasolidariedade e cooperação. Formas de exercício da cidadania carecem de maiores espaços de realização. Mobilizados pelanecessidade de vivenciar experiências sócio-comunitárias, um grupo de alunos universitários se propôs a realizar um trabalho social,voltado para uma população com grandes potenciais, porém com poucas oportunidades. Alunos do Centro Universitário Nove de Julho- UNINOVE tiveram a oportunidade de participar do Projeto Universidade Solidária, que permite aos jovens Universitários dos grandescentros realizarem um trabalho social em comunidades carentes no interior do país com o objetivo de informar e sensibilizar apopulação local sobre diversos assuntos. Por meio das atividades realizadas no Município de Vereda, extremo sul da Bahia, puderamvivenciar um impacto cultural ocasionado pelo contraste entre a realidade social dos grandes centros urbanos e a da comunidade local.Essa experiência possibilitou ao grupo descobrir prioridades diferentes na vida das pessoas, diversidades de valores, e a respeitar eouvir o outro como exercício essencial para um convívio harmonioso dentro de uma sociedade. Este impacto favorece a revisão deconceitos de cidadania e amplia a reflexão sobre as questões sociais que afligem o país na atualidade. Conviver e trabalhar compessoas de diferentes culturas é importante para a formação acadêmica universitária. O aluno universitário que se disponibiliza aconhecer outras realidades sociais garante utilizar na prática seus conhecimentos acadêmicos em prol de uma comunidade e assimampliar sua capacidade de análise da realidade social.

052102451CORAL CIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS "INSTRUMENTA VOCALIA"Maria José Telles Franco Marques; Fernandes Ferreira de Souza ([email protected], [email protected])UEMS / UFMS

O Projeto Coral Cidade Universitária de Dourados “Instrumenta Vocalia” é um projeto interinstitucional desenvolvido pelasUniversidades Estadual e Federal de Mato Grosso do Sul, UEMS E UFMS campus de Dourados e composto por professores e alunosdos diversos cursos e por membros da comunidade douradense. Tem por objetivos: divulgar a cultura regional e nacional, numprocesso de interação com a comunidade, tendo a música como veículo de expressão dos usos e costumes gerados no seio dessacomunidade, valorizando dessa forma, a criatividade humana; oportunizar a sociedade o conhecimento de um repertório de músicasclássicas, apresentando a beleza e o lirismo de grandes produções musicais, não esquecendo o multiculturalismo regional marcadofortemente, entre outras, pela influência paraguaia e, propiciar aos coralistas o desenvolvimento da inteligência musical fundamentadana teoria das inteligências múltiplas, para o desenvolvimento das capacidades cognitivas e do desenvolvimento bilateral do cérebro.São realizados 03 encontros semanais com duração de 02 horas cada um, quando são realizados os estudos das peças musicais nasua dimensão histórico-cultural, estudos das músicas com letras estrangeiras, exercícios de vozes e ensaios das músicas e decoreografias para as apresentações. Os recursos financeiros para a aquisição de instrumentos musicais, uniformes e transportes sãodisponibilizados pelas Instituições parceiras. O Coral tem se apresentado em eventos internos e externos, atendendo as solicitaçõespara apresentações, dos mais diversos seguimentos da sociedade de Dourados e do estado de Mato Grosso do Sul tais como:Encontro de Corais, Congressos Acadêmicos e de entidades de classes e religiosas, festas escolares e atividades cívicas entre outras.

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059202379ABORDAGEM PRELIMINAR E INTEGRADA DE QUESTÕES DE CULTURA E MEIOAMBIENTE NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DESANTA MARIA DA BOA VISTA - PE.Oliveira, B.C.R.; Campos, A. C.; Höfling, C.; Nakao, C.; Barbosa, E. G.; Fabbro, F. N.; Previato, J. K.; Mendonça, M.C.; Cortez, V. L.; Paula, W. N.; Correa, W. M.;USP

O município de Santa Maria da Boa Vista formulou, nos últimos anos, agendas DLIS baseadas em diagnósticos sobre a sua realidade.Várias questões, com presença bem marcada nestas agendas, enquadram-se nas áreas de Saúde e de Cultura e Meio Ambiente. Combase nestas demandas, uma equipe multidisciplinar de estudantes da Universidade de São Paulo, orientados por uma educadora,desenvolveu um trabalho de extensão universitária naquele município. As ações da equipe estiveram, por outro lado, embasadas nasexperiências acumuladas dentro da Universidade em atividades de extensão junto a municípios e grupos sociais organizados. Emparticular, neste caso, as atividades desenvolveram-se no âmbito dos Programas USP o Ano Inteiro Solidária e Universidade Solidária(Módulo Especial – Xingó) os quais, em termos gerais, visam contribuir para o desenvolvimento sustentável local, através do incentivoà participação da população em atividades que valorizem o sentimento de cidadania e fortaleçam as iniciativas para melhoria daqualidade de vida, propostas pelos diversos segmentos da comunidade do município.As ações em Cultura & Meio Ambiente foramdesenvolvidas, de modo integrado, dentro da perspectiva de valorização da cultura local e do fomento à consciência ecológica dapopulação. Com essa referência realizou-se um conjunto de atividades abrigadas sob a denominação UniSol em Fim de Tarde. Esteseventos serviram para aglutinar várias demandas de segmentos da população, tais como: a proposta de revitalização de um importanteprédio histórico do município (antigo Mercado Municipal); a promoção de eventos culturais para as crianças e adolescentes; a criaçãode novos espaços de convivência e lazer; a mobilização dos artistas locais para divulgação dos seus ofícios e multiplicação dos seusconhecimentos; e as discussões sobre a necessidade de recuperação da margem do rio São Francisco. Os instrumentos usadosincluíram uma série de oficinas, com destaque para as de desenho, construção de brinquedos, trabalhos em argila, cordel, esculturaem pedra sabão, teatro de bonecos, pintura, escultura em madeira e música. Em conclusão, é possível afirmar que a articulação dediversos segmentos da sociedade, nesse momento, é o que impulsiona o trato das questões ligadas à Cultura e ao Meio Ambiente emSanta Maria da Boa Vista. A realização de ações educativas como as presentes no “Unisol em Fim de Tarde” facilita de modosignificativo tal articulação.

068302523CULTURA POPULAR NA ESCOLAAna Cristina Marinho Lúcio ([email protected]); Paulo Anchieta Florentino da CunhaUFPB

(Objetivos) O projeto Cultura Popular na Escola pretende contribuir nas discussões acerca da diversidade, identidade cultural ecidadania. Temos como espaço de realização das atividades a Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Bartolomeu deGusmão, localizada no bairro Cristo Redentor, em João Pessoa. A vivência da cultura popular se realiza no cotidiano das pessoas semque muitas vezes elas se apercebam disso. A sala de aula, local privilegiado para o debate dessa realização cotidiana, deve ser melhorolhada, sobretudo pelos educadores. Nesse sentido, o projeto vem contribuir para o estímulo da vivência da cultura popular no espaçoda sala de aula, utilizando-se da divulgação de vídeos, áudios, artefatos culturais, fotografias, que fazem parte do acervo do LEO –Laboratório de Estudos da Oralidade e do NUPPO - Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular – UFPB, e, sobretudo,para a valorização das experiências dos próprios alunos e alunas da escola. (Metodologia) Professores de escolas públicas domunicípio e do estado foram convidados a participar de um curso de extensão no qual discutimos conceitos de cultura, literaturapopular e folclore e suas formas de abordagem na sala de aula. O curso demonstrou o interesse não só de professores de escolaspúblicas mas também de educadores populares. Alguns deles, que já desenvolviam atividades de aproximação ou contato com acultura popular, passaram a questionar práticas que remetem esta cultura para um lugar no passado, ou ainda como algo exótico,pitoresco, distante da vida da comunidade. Ao final do curso, educadores relataram o entusiasmo das crianças quando convidadas ailustrar histórias narradas pelos professores – contos que faziam parte do universo de experiências dos próprios educadores e que elesachavam que não poderiam estar presentes na sala de aula. (Resultados) Com a ajuda dos professores, e posteriormente dacomunidade (pais, parentes...) alguns alunos da escola se interessaram em desenvolver um texto para teatro, a partir das histórias quecirculam na comunidade (principalmente histórias de assombração, de entidades protetoras da mata, como a "Cumade Fulozinha"),canções e outras manifestações da cultura popular. Os trabalhos realizados até agora nos mostram os desafios que iremos enfrentar.Os caminhos que estamos percorrendo apontam um campo muito rico e diverso ao qual a cultura popular está inserida, mas que deveser melhor trabalhado e vivido. O projeto contribui para uma melhor sistematização desse saber e da vivência da cultura popular naescola.

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068902457CASAS DE FARINHA EM MATARACA - FORTALECIMENTO CULTURAL, SOCIAL EECONÔMICO.Luiza Botelho Lima ([email protected]); Ana Valéria Endres e Zulmira NóbregaUFPB

Os diversos âmbitos nos quais se insere a atividade turística tornam-na um fenômeno complexo, causador de vários impactos naslocalidades receptoras. Estes não possuem necessariamente um caráter negativo; muitos benefícios podem advir da atividade,sobretudo se a sua implementação estiver atrelada a um eficiente planejamento dotado de consciência ética, responsabilidade,respeito e que enfatize a participação da comunidade autóctone. O município paraibano de Mataraca abriga algumas casas de farinha,locais onde ainda se produz a farinha de mandioca, reuniam-se escravos e desenvolviam-se diversas manifestações culturais. Aimportância histórica, econômica, social e cultural destes espaços os transforma em um poderoso instrumento para o município. Alémde corresponderem a um potencial atrativo turístico, tais casas podem ser palco do resgate de costumes (recuperando a identidade e amemória locais), promover a auto-sustentabilidade quanto à farinha de mandioca e o lucro com a sua venda, e abrigar um grandeexemplo de trabalho participativo eficaz. No processo produtivo das casas de farinha, observa-se uma forte cooperação nas relaçõessociais e a participação de todos na produção da riqueza, modelo que poderia transcender à extensão da casa, e fortalecer a cidadaniae a capacidade participativa da população em âmbito geral. Atualmente, as casas encontram-se sub-utilizadas e desvalorizadas. Oobjetivo deste projeto consiste em envolver a comunidade no processo de resgate e fortalecimento dos seus valores culturais, sociais ehistóricos, no contexto do uso da casa de farinha, investindo na sua revalorização e tornando, conseqüentemente, o local cada vezmais propício para a visitação turística e para a produção. Promover debates e reflexões conjuntas, realizar entrevistas e pesquisas,trocar informação, são, dentre outras, as providências necessárias para atrair a participação da comunidade no projeto. A relevância doestudo estaria na sua intenção de auxiliar no fortalecimento de um rico espaço, o qual pode proporcionar à população de Mataraca amelhoria da qualidade de vida, através da renda gerada pelo turismo e pela venda da farinha; o aumento da auto-estima, visto queterão sua memória e costumes valorizados; e a conscientização da importância do poder da participação e da cidadania na luta por umfuturo coletivo mais justo e equânime.

069302456VOZ DE PESCADORES: MEMÓRIA E HISTÓRIA EM BARRA DO CAMARATUBAAndrea Ciacchi; Luiz Gonzaga Firmino Junior; André Gondim; Ariana Monteiro; Gekbede SilvaUFPB

A comunidade de Barra do Camaratuba, no município de Mataraca, no Litoral Norte do Estado da Paraíba, é composta de pescadoresque praticam a pesca artesanal, num quadro de manejo tradicional dos recursos naturais. A partir dos anos 70 do século passado, orelativo isolamento da comunidade vem sendo quebrado pela chegada de famílias da classe média urbana de cidades vizinhas, que aliforam construindo as suas casas de veraneio, pela instalação de trabalhadores assalariados da agricultura e, mais recentemente, pelosprojetos de desenvolvimento do turismo. Assim, todo um conjunto de atividades e vínculos tradicionais (trabalho, lazer, sociabilidadeetc.) vem sendo afetado por esses processos. Desde o 1999, desenvolvemos em Barra do Camaratuba uma pesquisa de reafirmaçãoda vida e da voz comunitárias, com a colaboração de três bolsistas de Iniciação Científica, alunos do curso de Ciências Sociais daUFPB. Pretendemos, com a pesquisa, reconstruir a história cultural, social e econômica da comunidade a partir dos depoimentos e davisão dos próprios moradores da Barra. Em cerca de dois anos de atividades, foram gravadas cerca de 30 horas de entrevistas, comdepoimentos e histórias de vida de homens e mulheres da comunidade. Agora, com este projeto de extensão, em colaboração, maisuma vez, com os moradores da Barra, pretendemos montar, organizar e editar um caderno (plaquete ou livro) que reúna a voz dacomunidade, a ser distribuído a cada família da Barra, e à Secretaria de Educação do Município, e aos alunos de vários cursos degraduação da UFPB. Com isso, imaginamos contribuir para a (re)escritura de uma história mais democrática, realizada a partir daparceria entre a voz da "academia" e a voz dos protagonistas da história, tão freqüentemente excluídos da possibilidade de contar-se asi mesmos. O projeto, além disso, insere-se na recente e significativa série de iniciativas que procuram opor-se não só a uma idéia deuniversidade fechada ao conhecimento popular, mas também a uma idéia de história que não considera a memória popular comoobjeto digno de atenção. Será justamente a partir do reconhecimento dos moradores da comunidade como sujeitos sociais, que estainiciativa irá atingir os seus objetivos principais.

072102472PROGRAMA DE ÍNDIO - AÇÃO EDUCATIVA E AUDIOVISUAL ENTRE OS ÍNDIOSPOTIGUARAMaria Helena Lins, Gretha Viana, Fernando Barbosa, Estêvão Palitot, Luciana Delmiro, Eduardo Côrtes, Oade deOliveira, Breno Barros, José Ciríaco SobrinhoUFPB

Os povos indígenas do Nordeste em particular, em face de cinco séculos de espoliação material e cultural, encontram-se hoje em ummomento diverso. São, em sua maioria, populações camponesas já em processo de urbanização e proletarização. Ocupando ascamadas mais subalternas da sociedade regional, apresentam um coeficiente numérico bastante elevado e em franco processo decrescimento demográfico. Por estarem há mais de trezentos anos integrados econômica e socialmente às realidades regionais, sãoalvos de constantes processos de expropriação territorial, que se apoiam em visões estereotipadas e preconceituosas, insistentementeveiculadas pelos setores hegemônicos locais e regionais que, interessados nos territórios indígenas e em seus recursos, negam aidentidade e os direitos dessas populações. O povo Potiguara possui uma população de aproximadamente 9 mil índios, habitando em25 aldeias, cada uma com seu representante, ou cacique local, e um representante do conjunto das aldeias, ou cacique geral. Dentreas funções dessas, e outras lideranças, estão o de representar o povo nas decisões e dissensões internas e junto a órgãos e

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instituições da sociedade envolvente. Tal processo de resistência e reelaboração cultural é contraditório diante do que é transmitidopelos sistemas educacionais que constroem o imaginário da população quanto a figura do índio brasileiro como sendo em suatotalidade moradores da floresta, que andam nus, moram em ocas, não falam o português e apontam muitas vezes a extinção do seríndio. O Projeto de Extensão Programa de Índio visa, através de exibição pública de materiais audiovisuais, vídeo e fotografia,desenvolver ações educativas que envolvam as comunidades Potiguara São Miguel e Cumaru, localizada no município de Baía daTraição (litoral norte do estado da Paraíba), na discussão de temáticas relativas a sua própria situação social e também estimulandocomparações com as experiências de outros povos indígenas e movimentos sociais, contribuindo desta forma para a integração social,a articulação e o fortalecimento das formas organizativas indígenas, despertando uma consciência regional que articule asexperiências vividas pelos Potiguara com as de outros povos indígenas e movimentos sociais da região.

075502519CURSO DE ESTILISMO E MODELAGEM DO VESTUÁRIOMaria Amélia Palhares, Dulce Gomes, Randerson FantoniUFMG

OBJETIVOS: Oferecer subsídios e orientação artística e técnica aos profissionais da área, com o objetivo de atingir um refinamento euma maior valorização do produto mineiro; Preparar e formar profissionais aptos a desenvolver trabalhos junto às indústrias, nas áreasde estilismo e/ou modelagem do vestuário, podendo interpretar tendências, criar coleções e orientar a execução das mesmas; Preparare formar profissionais aptos a pesquisar a matéria prima existente no mercado brasileiro explorando suas possibilidades para seconseguir um produto de alta qualidade; Conscientizar o profissional da necessidade de se alcançar padrão de qualidade que firmacada vez mais a posição da indústria de moda mineira METODOLOGIA: Teoria e prática - 1200 horas/aula, em 02 anos; Palestras eseminários - realizados por profissionais de renome no setor da moda, complentando conteúdo (atividades abertas ao público externo);Visitas a confecções, com possibilidades de estágio. (com supervisão dos professores). RESULTADOS DOS TRABALHOS:Participação e premiações a alunos e reconhecimento da qualidade do curso em vários concursos de moda de vanguarda do país.Número representativo de ex-alunos em atividades profissionais no mercado da moda, onde enfatizam a criação extrapolando asdemandas do mercado.

076402518Q-DANÇA: RELATOS E PROPOSIÇÕES PARA ARTE-EDUCAÇÃOAstrid Baecker Avila ([email protected]); Elisa Abrão ([email protected]); Flávia Costa([email protected]); Hellen Jaqueline Marques ([email protected]); Isabela Cristina de Oliveira Homem([email protected]); Luciana Kroll ([email protected]); Leonardo Lins ([email protected]); Karine Rodigheri([email protected]); Robson Marques Machado ([email protected]); Yara de Barros Sá([email protected])UFPR

Neste artigo apresentamos parte de nossas experiências concretas em dança e da reflexão crítica acerca da mesma como expressãocultural, o que resultou em uma construção teórica sintetizando em algumas propostas de arte-educação. Nos contrapomos ao usomercadológico da dança incentivado pela industria cultural, pois se reduz a simples repetição do movimento, sem levar emconsideração o ser humano crítico que é capaz de transformar e criar. Buscam-se então estratégias didáticas que permitem dar umaforma espontânea ao movimento - através da improvisação - e, ao mesmo tempo aprender técnicas já existentes de movimentação.Desenvolvemos aulas de dança sobre os patins, dança de rua, dança de salão, dança contemporânea e dança acrobática.Objetivamos propiciar um espaço de vivência da dança nos quais os/as alunos/alunas possam ter diferentes perspectivas da realidade.Conhecer diferentes estilos de dança, reconhecendo como forma de expressão e comunicação. Aprender, criar e recriar encenaçõestemáticas. Utilizar diferentes fontes de pesquisa, formas de linguagem e recursos didáticos e materiais através de problematizaçõesque resultem num processo de criação coreográfica. Estabelecer diferentes vínculos com a comunidade, envolvendo o público emgeral, através de apresentações, estudos, discussões, pesquisas. Buscar através do projeto estabelecer interfaces com outros projetosda UFPR e com outras áreas de conhecimento aprofundando as pesquisas temáticas. Divulgar o projeto através de apresentação dosrelatórios acadêmicos e das coreografias. O projeto desenvolve-se através de reuniões semanais de planejamento e avaliação,encontros quinzenais do grupo de estudo sobre a temática escolhida para coreografia - onde organizamos encontros e seminário quepermitam chamarmos pesquisadores de outras áreas do conhecimento para enriquecer nossa produção acadêmica, como tambémproporcionar trocas com outros projetos de temáticas afins, principalmente da área de música, artes plásticas e cênicas - e duas aulassemanais onde o próprio grupo faz aulas de dança. Cada aluno/a do projeto coordena um grupo de dança que também trabalha emtorno da temática central, que este ano tratará do tema trabalho. Consideramos de fundamental importância a democratização doacesso aos bens culturais, no nosso caso, a dança. Fazendo a comunidade entrar no espaço universitário como os projetos deextensão ocuparem os espaços da própria comunidade e das escolas. Finalizaremos o projeto com um espaço de apreciação emdança, socializando as produções dos grupos envolvidos no projeto que estabelece com o público uma forma de linguagem através daarte ampliando as referências para a apreciação crítica.

076602522A QUESTÃO INDÍGENA NO NORDESTEFrancisco Antônio Holanda de Farias, Mirna Nóbrega de Menezes Costa, Lucimeire Oliveira, Roberta Lima, MariaCristina, Jeane Borges, José Ciríaco SobrinhoUFPB

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Os índios brasileiros guardam uma diversidade cultural muito rica e possuem singularidades que os diferenciam entre si e do resto dasociedade nacional. A maioria possui um contato avançado com esta sociedade, a exemplo dos povos indígenas do Nordeste, queapesar de em grande parte desconhecerem a língua materna, e só falarem o Português, manifestam sinais de resistência expressosnos rituais, organização política e na reelaboração cultural. A temática indígena no ensino brasileiro vem sendo tratada de formainadequada, tanto pelos projetos pedagógicos como pelos livros didáticos. Os jovens aprendem que as populações indígenas tratam-se de grupos étnicos formados por pessoas que andam nuas, têm cabelos lisos, moram em ocas, falam Tupi e veneram o deus Tupã.O projeto de extensão A Questão Indígena no Nordeste vem desenvolvendo junto às escolas públicas, privadas e grupos sociais domunicípio de João Pessoa (PB), um processo de desmistificação e atualização das culturas indígenas, utilizando uma metodologiaparticipativa, numa perspectiva da educação popular que valoriza o saber dos grupos participantes. O Projeto configura-se numaamostra sobre as culturas dos povos indígenas do Nordeste e, em particular, dos povos Potiguara (PB) e Xukuru do Ororubá (PE), asexibições de vídeos, mostra de fotografias, palestras e apresentação de um esquete teatral agem na perspectiva de difundir e valorizaressas etnias, desconstruindo a concepção estereotipada do ser índio, presente tanto nas abordagens dos meios de comunicaçãoquanto nos procedimentos pedagógicos que integram o ensino brasileiro até hoje. Nesses três anos de experiência do Projeto “AQuestão Indígena no Nordeste”, os resultados obtidos foram positivos, o que fez crescer a demanda para outras escolas da redepública e particular, além de ter-se ampliado nosso campo de ação com solicitações de organizações da sociedade civil de JoãoPessoa e outros municípios, e também da Igreja Católica devido a Campanha da Fraternidade desse ano, cujo tema é Fraternidade ePovos Indígenas. No VI Encontro de Extensão da UFPB, o projeto foi agraciado com o 3O. lugar no Prêmio Elo Cidadão, na categoriaCultura.

077002521GRUPO PARAFOLCLÓRICO DA UFRN: UMA MEDIAÇÃO ENTRE O ENSINO, PESQUISA EEXTENSÃORita Luzia de Souza SantosUFRN

O Grupo Parafolclórico da UFRN é vinculado a Pró-Reitoria de Extensão e ao Departamento de Educação Física da UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte. Em seus dez anos de existência, tem se dedicado a pesquisar e a expressar as tradições da culturapopular brasileira. A pesquisa das manifestações folclóricas passa por uma releitura, considerado-se a linguagem cênica quecaracteriza a dança teatral, daí a denominação de Parafolclórico, ou seja, paralelo ao Folclore. Porém, na condição de Parafolclórico, ogrupo coloca-se atento para não distorcer o fato folclórico e empenhar-se em mostrar mais uma de suas possibilidades, a projeçãoartística, como forma de apreciar, divulgar e contextualizar as culturas locais. Dentre as atividades realizadas, destacam-se os ensaios,a realização de espetáculos, a pesquisa das manifestações folclóricas, as apresentações em eventos científicos, entre outras. O GrupoParafolclórico da UFRN dialoga com diversas áreas do conhecimento: Folclore, Arte, Educação Física, Ciências Sociais e outras,visando ampliar as suas possibilidades de comunicação. Através da linguagem do corpo, que se configura nos movimentos da dançapopular, busca contribuir para o desenvolvimento humano inserido em múltiplos contextos culturais.

077602530PROJETO DE EXTENSÃO PERMANENTE DE TEATRO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTESMônica Macedo e Edilson AlvesUFPB

Este trabalho é um relato do Projeto de Extensão Permanente que visa a integração do aluno da rede pública e privada com o universodo Teatro, tendo como ponto de partida a informação dos princípios básicos da arte da representação e sua repercussão no processode aprendizagem do aluno. Sendo realizado a cada semestre nas dependências do Núcleo de Teatro Universitário, contandoatualmente com a participação de um bolsista do PROBEX. Com uma clientela cuja faixa etária varia entre 7 e 18 anos, o Projetoencontra-se em sua 15ª edição, cerca de 2000 alunos já participaram ativamente das atividades realizadas.077602531FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATROEdilson Alves e Mônica MacedoUFPB

O Festival Estudantil de Teatro, realizado há 10 anos, é a oportunidade que as escolas tem de mostrar suas produções teatrais, é omomento de congraçamento entre as mesmas e quem se beneficia é a comunidade e o público em geral, que pode apreciar umaprodução realizada pelos alunos, geralmente bem cuidada e com temas bastante diversos.Durante o evento, o Núcleo de TeatroUniversitário oferece cursos e oficinas de aperfeiçoamento para professores e alunos, com o intuito de oportunizar o conhecimento detécnicas que venham contribuir para o enriquecimento de suas produções. Ao longo de sua realização, cerca de 200 escolas (públicase privadas), participaram do Festival.

0789021007ESTUDO DA LOCALIDADE - RESGATANDO MEMÓRIA, CONSTRUINDO HISTÓRIASVanessa da Silva MenezesUFF

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Objetivos: resgatar as memórias de localidades e bairros de Niterói, objetivando a produção de trabalhos educativos e a construção demateriais educativos e culturais. Metodologia: desenvolver projetos educativos em parcerias com escolas, realizar a pesquisa dehistória oral, fotográfica, documental e bibliográfica, produzir materiais educativos e culturais Resultados: o projeto ainda se encontraem execução, porém, os alunos já construíram biografias, através de materiais como livros e vídeos e trabalharam também naconstrução de autobiografias. No momento estão trabalhando em resgatar a história local por meio de história oral, realizandoentrevistas com antigos moradores da região, futuramente estarão construindo uma publicação com os dados obtidos.

079302611TURISMO E CULTURA COMO FATORES DE DESENVOLVIMENTO EM MATARACAMariana Mayer Freitas de Sousa; Ana Valéria Endres e Zulmira NóbregaUFPB

Desenvolvimento sempre esteve associado à ciência econômica, quando deveria perpassar todas as ciências sociais.Verificamos aí,os aspectos das teorias da globalização que remete a novas abordagens do desenvolvimento, quando o turismo passa a ser um elo dolocal com o global. O subdesenvolvimento é uma decorrência do ajuste estrutural que determina concentração de riqueza e renda,gerando pobreza como expressão da desigualdade social. O desenvolvimento só é possível quando todas as pessoas sãobeneficiadas. O turismo sustentável vinculado ao crescimento econômico promove o desenvolvimento social e o local. A Cultura,especialmente a Cultura Popular, tem emergido como fator preponderante de integração étnica e social e como processo detransformação da sociedade. Para que isso aconteça, o turismo deve buscar conhecer para respeitar a diversidade cultural, buscandoa participação ativa da população local em suas manifestações, tanto no planejamento como na implantação da atividade. O objetivodesse trabalho é conhecer e fortalecer as manifestações culturais e artísticas do município de Mataraca. A metodologia do mesmo temapoio em pesquisas de campo, entrevistas, debates e oficinas com as pessoas que já estão inseridas no campo cultural e artístico dacidade, como também com as interessadas na área. O trabalho está em uma fase inicial, onde a coleta de material e informaçõessobre a comunidade já foram levantadas. Portanto, sendo Mataraca um município com enorme potencial turístico cultural, por suasdiversas manifestações culturais e artísticas (gastronomia, artesanato, danças e folclore), a implantação de um possível projetoturístico com base na cultura como fator de desenvolvimento poderá ser uma alavanca para o turismo na localidade.

080502555BAIRRO DOS ESTADOS, ONTEM E HOJEAndréia Vieira da Silva; Mauro Guilherme Pinheiro KouryUFPB

(INTRODUÇÃO) Este subprojeto faz parte de uma pesquisa maior, intitulada “Medos Corriqueiros: A construção social da semelhançae da dessemelhança entre os habitantes urbanos das cidades brasileiras na contemporaneidade”, desenvolvido pelo GREM – Grupode Estudo e Pesquisa em Sociologia da Emoção. Tem como objetivo discutir e compreender as bases da construção social do medono imaginário do homem comum e habitante da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba. O presente estudo está sendodesenvolvido no Bairro dos Estados, um bairro de classe média da cidade de João Pessoa e destina-se a compreender o imagináriosocial dos medos cotidianos daquele bairro. Sua relevância científica deve-se ao fato de buscar a construção de mapas urbanos dasprincipais formas e manifestações de medo e violência na cidade e como o indivíduo desenvolve novas sociabilidades a partir de talfenômeno. (METODOLOGIA) Inicialmente, foi feita uma revisão de literatura correlata como subsídio ao conteúdo a ser desenvolvido.Posteriormente, teve início o trabalho de campo para melhor conhecimento do bairro, seus pontos principais e indivíduos que nelehabitam, bem como suas representações sociais acerca do medo. Durante a pesquisa de campo foram feitas observaçõesparticipantes em eventos locais, visita, entrevistas, ensaios fotográficos de modo a traçar o perfil do bairro, de seus moradores e decomo o bairro vive seus próprios medos. (RESULTADOS) No Bairro dos Estados, um bairro de classe média, o medo é tido como umelemento externo ao bairro. O imaginário social da população é constituído com base em moradores de favelas de áreascircunvizinhas, ou seja, o medo está presente, entretanto não se origina a partir deles. O anonimato e o individualismo sãocaracterísticas da sociabilidade moderna ali desenvolvida. Assim, temos remodelações espaciais e sociais que denotam novasconformações no bairro. (CONCLUSÃO) O fenômeno da urbanidade presente não só nas grandes metrópoles, mas também percebidoem cidades de menor porte como João Pessoa, mostra que o imaginário social acerca do medo e da violência em geral é crescente.Entretanto, apresenta-se de forma ambivalente onde o medo aparece não só como forma de ameaça/coerção, mas também comopossibilidade de uma ação reativa no desenvolvimento da sociabilidade cotidiana da metrópole. Agência Financiadora:PIBIC/CNPq/UFPB

082802584MEDOS CORRIQUEIROS: A POLICIA MILITAR E SUA AÇÃO NA CIDADE DE JOÃO PESSOAEdson Bertoldo Coelho; Mauro Guilherme Pinheiro KouryUFPB

Objetivos - Este trabalho é parte integrante do GREM - Grupo de Estudo e Pesquisa em Sociologia da Emoção e apresenta-se comosubprojeto no projeto maior da Pesquisa Medos corriqueiros: a construção da semelhança e da dessemelhança entre os habitantesurbanos brasileiros na contemporaneidade, sob a orientação do Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury. Esse subprojeto tem comoobjetivo compreender as diversas formas de atuação e operacionalidade do aparelho policial na cidade de João Pessoa-PB. Busca-seanalisar as práticas policiais cotidianas. Procura-se compreender em um primeiro momento como é socialmente construído o conceito

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de cidadania e quais os atributos que são utilizados para classificar indivíduos sociais como suspeitos, ou classe perigosa. Observarcomo ocorre a interação entre policiais militares e transeuntes urbanos pessoensse na prática do exercício militar ostensivo e de suasatribuições legais, onde não estejam evidenciadas ações violentas, e sim uma ação corriqueira de um militar da área de segurançapública. Busca-se analisar as práticas policiais cotidianas e a questão da cidadania de um lado e, do outro, como é constituída noimaginário urbano a imagem do policial militar. Busca-se também observar em um segundo momento como o policial interpreta arelação entre os mundos civil e militar. Esse estudo tem ainda como objetivo maior dar uma contribuição para a sociedade pessoense epara a policia militar em si em informações que auxilie uma maior compreensão sobre segurança pública nesta cidade. Metodologia –para a realização deste projeto tem sido usada a observação participante, analises de recortes de jornais, entrevistas com policiais elevantamentos de dados em órgãos públicos que sejam diretamente ligados a secretaria de segurança pública. Resultados – Estetrabalho ampliou o debate acadêmico e social sobre o papel da policia militar na cidade de João Pessoa, seu processo formativo, oimaginário do policial sobre si mesmo e a corporação e os outros cidadãos e como a população vivencia e imagina o policial e suaação no cotidiano da cidade.

083102582CONSTRUÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE CRUZ DAS ARMAS SOB A ÓTICA DO MEDOAlessa Cristina Pereira de SouzaUFPB

Objetivos: Este trabalho é parte integrante do GREM - Grupo de Estudos e Pesquisa em Sociologia da Emoção, e apresenta-se comosubprojeto do projeto "Medos Corriqueiros: a construção da semelhança e da dessemelhança entre os habitantes urbanos brasileirosna contemporaneidade", tendo como orientador o Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury. Busca-se nesse subprojeto analisar aconstrução e remodelação que vem sofrendo o bairro de Cruz das Armas, bairro popular da cidade de João Pessoa, Paraíba, nosúltimos anos, através da análise dos próprios moradores, tendo como foco principal o medo, enquanto construção de sociabilidades,bem como formulador de relações e conflitos. Em um segundo momento, os dados colhidos sobre a história do bairro, sua construçãoe reconstrução, serão repassados a comunidade local, para que estes vivenciem sua própria análise do bairro. Metodologia: Apesquisa busca seguir quatro momentos metodológicos de aproximação do objeto central: 1) a construção espacial e geográfica dobairro, tendo como fontes, os mapas da Prefeitura Municipal, os dados do IBGE, e a memória dos moradores; buscando sempredestacar os limites geográficos e sociais do bairro; 2) uma revisão bibliográfica sobre o urbano, o medo e sobre o bairro, com o objetivode aproximar o foco central de análise as objeto estudado, bem como de resgatar o passado do bairro, registrado de forma oficial; 3)observação participante no bairro, juntamente com a realização de entrevistas, com o intuito de resgatar o cotidiano do bairro emconfronto com a memória que os moradores tem do mesmo; 4) uma análise comparativa entre as formas de sociabilidades e relaçõessociais entre o bairro de ontem e o de hoje. Resultados: Cruz das Armas se apresenta como um bairro que, como conseqüência doadvento da modernidade, vem sofrendo remodelações que atingem todo o seu cotidiano, bem como as relações sociais e formas desociabilidades que se estabelecem tanto entre os moradores do bairro como entre estes e o restante da cidade.

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083502594DE OLHO NO PATRIMÔNIO: UMA LIÇÃO DE CIDADANIARosires de Andrade CarvalhoUFPB

O Centro Cultural de São Francisco, em parceria com a UFPB, CCHLA/Departamento de Artes, vem desenvolvendo este projeto desde1999, que até 2000 denominava-se Arte-Educação no Centro Cultural de São Francisco. Nesse primeiro período, ainda sem apoio doBANDEX, o projeto funcionou como campo de estágio para a prática de ensino em Artes Plásticas. O primeiro bolsista do BANDEX sócomeçou a atuar em 2000. Em 2001 com o nome De Olho no Patrimônio: Uma Lição de Cidadania, o projeto manteve seus objetivosde democratizar o acesso aos bens culturais, relacionando educação patrimonial com cidadania, caracterizando e contextualizando opopular, o barroco e o contemporâneo. A proposta para 2002 é expandir cada vez mais o atendimento a um número maior deestudantes que tem visitado o Centro Cultural buscando fruição e conhecimento sobre a Arte Barroca, Popular e Contemporânea aliexpostas, fomentando a discussão sobre questões didático-pedagógicas do ensino da Arte por meio do assessoramento aosprofessores envolvidos com o projeto em anos anteriores. A idéia consistia na melhoria qualitativa da proposta, preparando materialdidático de apoio para o trabalho dos professores em sala de aula. O projeto consta de três etapas: capacitação dos bolsistas,monitoria e assessoria aos professores do ensino médio e fundamental. A fundamentação metodológica se firma através da PropostaTriangular para o ensino da Arte elaborada pela professora Ana Mãe Barbosa, proposta a qual engloba a leitura, apreciação,contextualização e produção artística. Acreditamos que o projeto cumpre seus objetivos garantindo aos envolvidos uma experiênciaímpar em que a Arte é tomada como elemento gerador de leituras sobre o contexto em que é inserida.

085602700RETORNANDO AS ARTES POPULARES PARAIBANAS À COMUNIDADEVlader Nobre LeiteUFPB

(INTRODUÇÃO) A cultura popular, caracterizada por contrapor-se à cultura "oficial", traz em si um conhecimento de mundo "nãoelaborado, assistemático" das classes subalternas. Este projeto tem por fim dar maior visibilidade às manifestações populares dosbairros da Grande João Pessoa, e retornar à comunidade as pesquisas já realizadas sobre estas atividades, contribuindo para avalorização desta cultura e estimulando a continuidade destas práticas artísticas. METODOLOGIA) Para entender melhor o tema,realizaram-se várias leituras e seminários de textos sobre cultura popular, levantamento dos registros já existentes sobre as artespopulares paraibanas, escolha de membros das comunidades para entrevistas e amostra, com vídeos e painéis, sobre as pesquisas jáfeitas, trabalho este em conjunto com a equipe de pesquisadores do LEO (Laboratório de Estudos da Oralidade). (RESULTADOS) Nocurso do projeto, fez-se um levantamento dos registros existentes, encontrando-se um conjunto expressivo de vídeos, fotos,transcrições, gravações em áudio destas atividades; localização de membros das comunidades que guardam na memória váriasdestas manifestações já ocorridas; realização de uma Amostra, no Centro Social urbano; realização do "Riso da Terra".(CONCLUSÃO) Observou-se a importância de dar um retorno às comunidades daquilo que se tem pesquisado sobre suasmanifestações artísticas. Ao verem sua arte em vídeos e fotos, ao ouvirem suas vozes em gravações, estas pessoas relembrarambrincadeiras ocorridas no passado, cantaram músicas, dançaram, deram depoimentos sobre as manifestações artísticas. Concluiu-seque esta troca de experiências é vital para reavivar a memória dos bairros pessoenses e de suma importância para as pesquisasacadêmicas.

089502915ARTE, CULTURA, ESPORTE E LAZER: PROJETO ENGENHO DE SONHOSMaria Isabel Brandão de Souza Mendes e Raimundo MeloUFRN

O projeto Engenho de Sonhos resulta da união de um conjunto de 12 Organizações Não-Governamentais, Projetos e GruposComunitários. Visa elaborar uma proposta de enfrentamento da pobreza da região oeste de Natal localizada no Rio Grande do Norte.Tem como público-alvo crianças, adolescentes, jovens e suas respectivas famílias, residentes nos bairros de Cidade da Esperança,Cidade Nova, Felipe Camarão, Guarapes e Bom Pastor. Enfocando o protagonismo juvenil busca fortalecer a organização comunitáriapara que surjam novas oportunidades de crescimento para essas comunidades. Acredita que o jovem não deva ser considerado comoum problema, que atrapalha o desenvolvimento, e sim, como uma possibilidade de solucionar a pobreza e a exclusão, na medida emque possa ser valorizado, tomando e assumindo decisões, responsabilizando-os por coisas importantes, para suas vidas e de suascomunidades. Este projeto está dividido em 4 eixos temáticos: Saúde e Meio Ambiente; Educação e Comunicação; Geração deTrabalho e Renda e Arte, Cultura, Esporte e Lazer, sendo este último o foco de nossa pesquisa. Sabendo que essa população vive umprocesso de exclusão social e negação de sua cidadania, não tendo acesso a bens ou produtos culturais, carecendo de espaçosalternativos para a produção e difusão de suas manifestações artísticas, de lazer e do seu fazer cultural, temos como desafio conhecere recuperar as formas de pensar, agir e as manifestações que muitas vezes estão sufocadas por outros valores e práticas culturaishegemônicas na sociedade. Portanto, torna-se necessário além de incentivar as manifestações locais, socializar outras formas demanifestações. Desta maneira, a pesquisa vem trabalhando com os conceitos de Marginalização Social e Cultura de Movimento, tendocomo objetivo identificar as manifestações artísticas, culturais e práticas de lazer e de esporte existentes na localidade, refletindo sobrecomo essas práticas refletem o modo de pensar, agir e existir dessa população. Para tanto, estamos trabalhando com osprocedimentos da história oral e da Antropologia visual, o que nos tem permitido utilizar vários recursos para a coleta de dados, comoentrevistas, observação participante e documentação fotográfica. Gostaríamos de destacar que o uso da imagem na pesquisa, tanto nacoleta de dados, quanto para a apresentação dos resultados tem possibilitado novas formas e desafiantes relações entrepesquisadores e pesquisados, bem como uma maior troca de conhecimento. O uso da imagem também tem apontado para apossibilidade de retorno dos dados da pesquisa para a população objeto de estudo. Através de mostras fotográficas, exibições e

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debates de vídeos, a pesquisa tem contribuído para que os grupos façam uso do conhecimento produzido sobre a sua própriarealidade.

092002699POTENCIALIDADES TURÍSTICAS E ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DOSSÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DE DOZE MUNICÍPIOS DO OESTE E ALTO OESTE POTIGUARValdeci dos Santos Júnior, Márcia Milene Soares e Celiton MouraUERN

OBJETIVO: Elaboração de estudos científicos dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes em doze municípios dooeste e alto oeste potiguar, visando despertar no poder público municipal, a conscientização para preservação cultural e ambiental dosreferidos sítios, aliada a uma possível utilização turística. METODOLOGIA: a) levantamento bibliográfico referentes aos sítiosarqueológicos existentes nos municípios; b) visitas de prospecção aos sítios arqueológicos, efetuando levantamento fotográfico,videográfico e preenchimento de fichas bibliográficas; c) elaboração de relatórios técnicos, especificando as características científicasdos sítios visitados (conforme linha de estudos dos registros rupestres propostos pelas professoras Anne-Marie Pessis e GabrielaMartin, da Universidade Federal de Pernambuco), sua provável potencialidade no tocante a exploração turística e as formas depreservação ambiental na região; d) entrega dos relatórios as prefeituras municipais para subsidiar futuros projetos na área turística ede preservação ambiental e cultural dos sítios arqueológicos. RESULTADOS DOS TRABALHOS: a) Já foram entregues até a presentedata (09.09.2002), seis relatórios, abrangendo as prefeituras municipais do oeste e alto oeste potiguar: Baraúna, Caraúbas, Upanema,Portalegre, Francisco Dantas e Antonio Martins.

094602833AMAZONAS E ALAGOAS: TROCAS DE APRENDIZADO ENTRE CULTURAS DO NORTE ENORDESTE.Elisabete Brocki ([email protected]); Rosemeiry F. Rodrigues; Elciclei F. Santos ([email protected])UTAM/UFAM

O Instituto de Tecnologia da Amazônia, UTAM foi selecionado pelo Programa Universidade Solidária para desenvolver trabalho emextensão no Módulo Nacional 2002, com 10 estudantes universitários, no Município de Coqueiro Seco - AL em julho de 2002. Em visitaprecursora ao Município, foram priorizadas ações nas áreas de conservação dos recursos naturais, educação ambiental, higiene esaúde preventiva em escolas e povoados. Na capacitação dos universitários da UTAM e UFAM, optou-se por estratégia metodológicade planejamento participativo. O conteúdo específico e o planejamento das atividades de campo foram conjuntamente construídos apartir das demandas do município. Utilizou-se uma dinâmica de interpretação de fotos da viagem precursora, observando-se osconceitos prévios, as experiências e o espírito solidário dos capacitandos. O eixo condutor dos trabalhos no Município que beneficiou1/3 da população, foi constituído pelos temas transversais da educação (educação ambiental, pluralidade cultural, orientação sexual,ética e cidadania). Em cada escola de Coqueiro Seco houve uma formação para os professores sobre os temas transversais, comconteúdo e sugestões didático-pedagógicas, ocorrendo rica troca de experiências e comparações de realidades da educação deCoqueiro Seco e Amazonas, incluindo a educação indígena. Enquanto os professores participavam da formação, os estagiários doUniSol dialogaram com os alunos coqueirenses sobre os temas transversais. As atividades melhor avaliadas pela população estudantilforam aquelas de interpretação das múltiplas realidades: (1) caminhada ecológica de vivenciamento dos problemas ambientais locais e(2) comparação por meio de fotos, da cultura e ambiente, do Amazonas e de Coqueiro Seco. Nos povoados houve oficinas de trabalhoe dramatizações dirigidas às mulheres, jovens e lideranças sobre cidadania, saúde, conservação e saneamento ambiental. Houve umaatividade no último dia de mobilização dos segmentos sociais de Coqueiro Seco, na forma de Gincana Ambiental e ManifestaçãoCultural. Os amazonenses apresentaram o folguedo “Ciranda” e coreografias de “Toadas de Boi-Bumbá”, enquanto os coqueirensesapresentaram os folguedos “Chegança”, “Roda de Coco” e “Pastoril”. A Gincana Ambiental contribuiu para a aprendizagem sobre asmudanças ambientais, como assoreamento, poluição e redução dos estoques de peixe que vêm ocorrendo na Lagoa Mundaú, principaldespensa e fonte de renda para parte expressiva da população coqueirense. Durante o evento, houve uma exposição da culturamaterial do Amazonas e de Alagoas, com artesanato e artefatos indígenas, onde as fotos de ambos lugares foram expostas em redesde pesca. Vale ressaltar a importância das fotos como ferramenta de sensibilização cultural, observando-se os conceitos prévios e asexperiências, tanto na capacitação dos estudantes amazonenses, quanto nas atividades em Coqueiro Seco.94902723BRINCANDO COMO ANTIGAMENTE: UMA POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃOFlávia Santos de Oliveira ([email protected]), Arizângela da Silva Rodrigues ([email protected]),Márcia Ferreira Chaves ([email protected]), Tereza Izabel Pereira de Melo Silva ([email protected]),Thaís Simões Nobre Pires ([email protected])UFAL

Este estudo foi desenvolvido pelo núcleo de Problemáticas Significativas do Trabalho Pedagógico no Campo do Lazer – LEPEL -EDF/UFAL. O lazer é sem dúvida de grande relevância no mundo contemporâneo, pela sua amplitude e considerando o papel dasdisciplinas Recreação Comunitária, Estudos do Lazer e Educação Física Escolar no curso de licenciatura em Educação Física daUFAL. Este projeto expressou, de forma sistematizada e sintetizada, as ações pedagógicas/científicas que, a partir de umcompromisso coletivo, foram materializadas, acontecendo momentos de produção, transmissão e divulgação do saber – ensino –pesquisa – extensão. Contou com a participação de professoras e estudantes do curso de Educação Física e Teatro, tendo comopúblico alvo, a comunidade escolar circunvizinha da UFAL, especificamente crianças e adolescentes, e recebeu apoio da PROPEP ePROEX/UFAL. O OBJETIVO GERAL foi despertar interesse para o estudo da Recreação, junto aos grupos de atuação da área, para a

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realização de promoções semelhantes ou inclusão destas atividades em suas programações regulares; e, como OBJETIVOSESPECÍFICOS deflagrar o movimento de pesquisa, divulgação e incentivo a prática de jogos populares e brincadeiras em extinção;despertar interesse junto a população vicinal e escolar, para o desenvolvimento de jogos populares e brincadeiras em extinção;transmitir informações sobre confecções de brinquedos tradicionais de baixo custo; criar um banco de dados sobre jogos populares ebrincadeiras em extinção. METODOLOGIA: Foi oferecido um programa de oficinas lúdicas (jogos populares, confecção de pipas,pião...). Participaram cerca de 350 crianças que vieram de diversas escolas pública e militar. Foram utilizados materiais recicláveispara as oficinas. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS: O projeto foi realizado com sucesso, fornecendo um grande conhecimento práticopedagógico, como também interação, sociabilização e lazer de um modo salutar, instigando-nos para projetos futuros que venham aenriquecer a prática didática. Devido ao grande êxito deste projeto, estamos dando continuidade junto ao Departamento de EducaçãoFísica dentro do projeto “Domingo no Campus”, que é realizado uma vez por mês, organizado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX-UFAL).

094902727O TURISMO E O LAZER UNIDOS PARA UMA INTEGRAÇÃO SOCIALAndréa Flávia Santos de Oliveira ([email protected]); Arizângela da Silva Rodrigues([email protected]); Márcia Ferreira Chaves ([email protected]); Tereza Izabel Pereira de Melo Silva([email protected]); Thaís Simões Nobre Pires ([email protected])UFAL

Este pré-projeto surgiu nas disciplinas do núcleo de Problemáticas significativas do Trabalho Pedagógico no Campo do Lazer -LEPEL/UFAL, ministradas pela Profa. Drª. Márcia Chaves. A idéia inicial partiu de alunas que já haviam desenvolvido um trabalho deteatro em Xingó. O Instituto Xingó busca alternativas para proporcionar a melhoria da qualidade de vida e o bem estar social, incluindoentre suas áreas temáticas, a educação, estando nela incluída a Educação Física, entretanto sua prática não é realizada. A partir disto,este pré-projeto visa a integração da comunidade local e turística de Xingo. “O ensino da Educação Física tem também um sentidolúdico que busca instigar a criatividade humana à adoção de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do trabalhocomo no do lazer”.(COLETIVO DE AUTORES, 1992:40) OBJETIVO: Promover a integração através da Recreação/Lazer entrecrianças, jovens, adultos e idosos. METODOLOGIA: Através de reuniões analisamos as possibilidades da concretização do projeto,fazendo pesquisa sobre a região trabalhada na internet e visita a campo. Este estudo tem como característica a pesquisa participante,pois os pesquisadores visam uma integração com o grupo observado.“O observador, enquanto parte do contexto de observação,estabelece uma relação face a face com os observadores” (Gomes et alii, 1999: 59). Nossa amostra o as crianças, jovens, adultos eidosos. Os instrumentos utilizados são oficinas recreativas baseadas na cultura local. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Este pré-projetopode ser utilizado como fonte para futuras pesquisas, destacando as problemáticas significativas da prática pedagógica no campo dolazer e turismo, contribuindo na formação da iniciação científica de estudantes de educação física, assim como na socialização daproposta em eventos científicos.

094902798RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA NO R.U. COMO FORMA DE TRANSFORMAÇÃOAna Maria Pereira, Daniel de Andrade Cavalcanti, Francisco Alderir de Souza, Márcia Ferreira ChavesUFAL

O presente projeto consistiu numa proposta de intervenção, buscando associar a recreação, o lazer e a cultura na UniversidadeFederal de Alagoas. Neste sentido, compreendemos que a inter-relação entre a cultura, o lazer e a recreação precisam ser trabalhadosna nossa sociedade. Este Projeto tendo o apoio das Pró-Reitorias de Extensão e Estudantil com o objetivo de estimular e divulgaratividades de lazer e cultura, desenvolvidas pela Comunidade Acadêmica, incentivar o trabalho de pessoas envolvidas com a arte,promover brincadeiras lúdicas, vivências e oficinas como meio de resgate da cultura popular, e possibilitar uma maior integração entreos membros da Comunidade Universitária. Como meta visamos estimular a socialização de grupos ligados a cultura local e regional.Utilizamos como metodologia dinâmicas e oficinas que possibilitaram a expressão da ludicidade e criatividade entre os participantes.Sendo a realização do Projeto uma experiência positiva as Pró-Reitorias envolvidas solicitaram a continuidade do Projeto, resultandona sistematização e desenvolvimento da segunda fase denominada de PROJETO SURTO CULTURAL.

097502908ARTE CIDADÃ: UMA EXPERIÊNCIA PIONEIRA NA COMUNIDADE RODA DE FOGO -RECIFE/PEAdriana Lima de Carvalho ([email protected]), Maria Helena Câmara Lira, Paulo Henrique PedrosoEzequiel do NascimentoUFPE

O quadro de exclusão sócio-econômica que o Brasil apresenta é decorrente de um processo de formação histórica de longo curso, quetem se traduzido na exclusão de milhares de pessoas dos avanços sociais. O acesso restrito por grande parte da população a direitose serviços sociais básicos que garantem o acesso à cidadania, tais como Educação, Saúde e Moradia demonstram um quadro gravede miséria e exclusão social.O Projeto Cidadão Arte, que integra o Projeto UFPE Para Todos da Universidade Federal de Pernambuco,vem desempenhando esforços no intuito de construir uma nova realidade social. Pautado numa proposta multidisciplinar, o presenteProjeto reúne os departamentos de Educação, Serviço Social, Educação Física e Medicina da UFPE, com o objetivo de contribuir parao desenvolvimento comunitário e cultural da comunidade de Roda de Fogo, localizada na região metropolitana do Recife. Neste

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sentido, estão sendo implementadas atividades direcionadas as crianças e adolescentes da referida comunidade, visando avalorização e resgate de sua auto-estima, assim como ações que fomentam o exercício da cidadania. O objetivo é viabilizar ações quevenham combater o quadro de exclusão social enfrentado pelas crianças e adolescentes da comunidade, através da efetivação deações que as conscientizem de seus direitos, bem como a valorização de sua cultura.Nossa meta é desenvolver um trabalho educativocom nosso público alvo através de oficinas sócio-educativas e de Cultura Popular, subdividida em 3 turmas. O Maracatu (músicapernambucana), a Dança Popular Pernambucana (Frevo, Caboclinho, Ciranda, dentre outras) e o Teatro Popular são as atividadesprincipais a serem desenvolvidas nas disciplinas. O projeto ainda sugere que os conteúdos trabalhados nas oficinas sócio-educativas –como palestras e debates sobre temas como Direitos da Criança e do Adolescente, Educação e Saúde, Educação ambiental – sejamdebatidos e depois apresentados a toda comunidade, sob as diversas formas de expressão artística local.

098301757GRAVURA - ESTAMPA DA ARTELiana Miranda ChavesUFPB

A Gravura é a arte que traduz a luta do homem no domínio de superfícies. Trabalho este que resulta em imagens que surgem daspedras, das lascas de madeira, das chapas do metal. Responsável por um capítulo grandioso na História do ser humano, quedescobriu em cada época o instrumental para dominar os suportes mais diversos, a gravura segue a dança do tempo, que teve iníciona China no período anterior à era cristã, com a estampagem da seda, sendo utilizada inclusive na impressão tabular onde substituiuos livros medievais caligrafados Conhecida como a mãe da imprensa, devido à descoberta dos tipos móveis, teve importanteparticipação na disseminação do conhecimento através do trabalho editorial no desenvolvimento das ciências e das artes. Nesse longocaminho, a gravura renovou-se, acresceu-se de novos valores participando dos novos processos gráficos, para beirar o século XXIcomo arte independente podendo-se defini-la como a arte do traçado, resultante de incisão em uma superfície (pedra, madeira, metal,couros, etc.) de modo a permitir a prensagem, possibilitando múltiplos da imagem gravada.Considera-se gravura, a xilogravura, agravura em metal (talho doce ou buril, água forte, ponta seca, água tinta, maneira negra, verniz mole, etc.) e a litogravura, processosesses que permitem a estampa de arte. Nosso trabalho situa de modo claro a gravura em várias técnicas e formas bem como seuemprego na arte e na educação. Abrange os principais processos utilizados na estampa artística, como a papelogravura, a xilogravurae a gravura em metal e outras técnicas de impressão como a monotipia, o carimbo e o desenho cego, que caracteriza o mais realpossível os processos artesanais de impressão da imagem gráfica contribuindo desta forma para difundir essa milenar manifestaçãocultural. Sendo nosso propósito produzir o conjugado conhecimento e pensar o que pretendemos representar.

098302758PINTANDO O TECIDO... FAZENDO BATIKLiana Miranda ChavesUFPB

Batik é um nome javanês para uma das maneiras mais antigas e difundidas de pintar tecidos conhecidas pelo homem. É uma forma deimpressão com uma substância aplicada a uma superfície como revestimento protetor, que apesar de conhecido e praticado como umaarte nativa do sudoeste da Índia, Europa e partes da África, desenvolveu-se de maneira incomparável na ilha de Java, sendo nesta ilhada Indonésia que esta atingiu sua maior perfeição. Por ser bastante artesanal, tem como matéria - prima a cera de abelha, a parafina,pigmentos e elementos fixadores. A técnica na sua essência consiste em “bloquear” áreas do tecido a fim de que não absorvam apintura, o que possibilita ao artista uma atividade altamente criativa, proporcionando expressar-se tanto individual como coletivamente.O tingimento é feito a frio evitando assim que a cera derreta e restringindo a coloração da área não revestida pela cera. Os artesãosmedievais desenvolveram diversificadas técnicas para conseguirem novos padrões de estamparia - o Batik no seu método básico, oBatik estado ou o falso Batik e os processos especiais de impressão com pincéis e “tjaps” ou “canting” e com o uso de “tjantings” ou“carimbos”. Tudo feito à mão, como se o artista estivesse escrevendo uma história através do seu desenho. Antigamente, esta artedelicada era praticada apenas por mulheres aristocráticas, senhoras absolutas da técnica, que aplicavam em peças de seus vestuáriosou decorativas. Nosso trabalho objetiva resgatar as informações relativas a introdução do uso do Batik, na cultura brasileira, analisandoa evolução de suas técnicas a partir das influências tecnológicas e culturais, bem como, produzir peças com as técnicas que detemosapós serem adaptadas ao nosso clima, realidade e experiências.

100202792PROJETO ARTE ITINERANTE: AÇÃO PEDAGÓGICAMarília de Oliveira Garcia Diaz; Amanda Nunes GomesUFPB

Projeto Arte Itinerante: Ação pedagógica visa subsidiar o professor de arte na tarefa de formar apreciadores da produção artísticaparaibana, bem como favorecer a experiência da visualidade com exposições na galeria Arte na Escola e nas instituições escolares.Como procedimentos metodológicos são utilizados a produção de material de apoio, palestras, montagens de exposições de artistasregionais, visitas monitoradas e leitura de obras e trabalhos resultantes da prática no ensino da arte.Na análise avaliativa dasatividades do projeto, fica como saldo positivo a freqüência às exposições e palestras por parte de alunos do curso de EducaçãoArtística e professores da rede municipal, estadual, e particular de ensino, além da possibilidade de alfabetizar visualmente os alunosdas escolas envolvidas. Com a prática extensionista, o aluno da graduação configura um papel acrescido da experiência real nademocratização ao acesso à cultura e promoção da arte paraibana.

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101002790RUA DE LAZER RECREART UNIS-MGErondina Leal Barbosa (extensã[email protected])UNIS-MG

O incentivo à prática esportiva, cultural e a arte são uma das grandes armas para afastar jovens e crianças do risco das drogas eviolência, conseqüentemente melhoria da qualidade de vida da nossa sociedade. É por intermédio da escola que encontramos nossopúblico e levamos a ele motivação, prática esportiva, lazer e cultura. Para muitos o projeto é a oportunidade de mostrar seu talento àcomunidade, motivação em relação ao futuro, incentivando a prática esportiva, buscando uma integração da comunidade nasatividades extensionistas da escola que recebe o projeto e da Universidade.Assim, o objetivo do projeto é proporcionar momentosesportivos, culturais e de lazer ao ar livre, valorizando os talentos esportivos e artísticos. O projeto não tem fins lucrativos, conta comtrabalho voluntário de universitários e pessoas da comunidade. As oficinas são organizadas na própria escola de Ensino Fundamentalque solicita o projeto. O projeto já atendeu 56 escolas até o presente momento, atingindo um público de 26.500 crianças.

1020021000GEDEF – GRUPO EXPERIMENTAL DE DANÇA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICASally Ataíde Miguel, Chang Yen YinUAM

O GEDEF - Grupo Experimental de Dança da Faculdade de Educação Física da Universidade do Amazonas foi criado em 1987 pelaprofessora CHANG YEN YIN. Desde de sua fundação o grupo sempre foi formado por alunos universitários dos vários cursos degraduação da Universidade do Amazonas, a partir de 2001 como forma de ampliar a atividade da dança para além dos muros dauniversidade, o projeto se abriu para à comunidade em geral. Contudo, vale ressaltar que o propósito inicial do grupo continuou igualao de sua criação que é o de disponibilizar para os alunos do curso de educação física um “laboratório de dança” onde estes tenham apossibilidade de aprimorar técnicas de expressão corporal e dança, visando o desenvolvimento de um processo coreográfico capaz dese tornar publico através da elaboração de espetáculos específicos e próprios ou através de convites. As atividades do grupo sãorealizadas, além da coordenação por uma bolsista, que depois de um processo de capacitação inicial, tem a responsabilidade dedesenvolver junto aos participantes/bailarinos as coreografias para as possíveis apresentações. Essas atividades têm como objetivoprincipal auxiliar em sua formação profissional, tanto àquelas relacionadas à prática de ministrar aulas de dança, como as relacionadasà pesquisa de trilha sonora, como também as relacionadas ao processo de escolha dos melhores exercícios e movimentos parafinalização da coreografia, além disso, objetivasse prepará-la para enfrentar as mais variadas dificuldades como relação à convivênciaem grupo, uma vez que sendo uma atividade de extensão voluntária, ocorre grande rotatividade de integrantes e mantê-lo coeso,apresenta-se como um grande desafio, uma vez conseguindo, o desafio se transforma perfeitamente em sucesso. Por isso,acreditamos que as experiências vivenciadas acrescentarão em muito na formação desse profissional, pois a dança tem atraído cadavez mais adeptos, por acreditarem que a mesma aponta para a liberdade de expressão não verbal, a beleza estética das linhascorporais na buscada perfeição e porque a mesma associa ritmo e movimento coordenados que resultam em um bem estar nomomento em que se realiza. No que se refere às apresentações no ano de 2001 foram realizados aproximadamente sete, entre asquais: 2a. colocação no II FEUDAN categoria adulto-moderno; abertura da III Copa de Futsal da FEF; abertura da II Feira deCinesiologia; abertura e encerramento da Feira na Moto Honda; avaliação final da disciplina Rítmica; Participação nos festejos doencerramento do ano letivo da Faculdade de Educação Física. Os trabalhos apresentados foram: “Eclíptica”, “Grito do Silêncio” e“Bachianas”. Coreografias da acadêmica Sally Ataíde Miguel. Foram inscritas no mês quatro ao mês oito aproximadamente vinteintegrantes, porém, com as saídas e entradas dos integrantes e as interrupções devido ao período da greve universitária, somente setecomponentes se apresentaram nos eventos. Coordenada pela profa. Chang Yen Yin, o projeto é do Departamento de Ginástica, Dançae Atividades Lúdicas (DEGIN) da Faculdade de Educação Física (FEF) com apoio da PROEXT-FUA.

103202826BREVE INCURSÃO PELA HISTÓRIA DO NORDESTE INDÍGENA: SUBSÍDIOS PARA AÇÕESEDUCATIVASEstêvão Martins Palitot, Fernando BarbosaUFPB

Desde 1500, o Nordeste brasileiro viu suas populações indígenas serem submetidas aos mais variados tipos de violências e coaçõespor parte dos agentes coloniais. Da liberdade original à condição de população subalterna, a história indígena nesta região é marcadapor dois processos sociais, um, no passado, que causou sua ainda atual invisibilização, e o outro, no presente, que abre possibilidadespara a superação de determinadas situações históricas de dominação e perda de territórios, forçando o reconhecimento étnico porparte do Estado. Assim, este trabalho apresenta um breve resumo da história das populações indígenas no Nordeste, apontandoalguns nexos teóricos presentes na literatura etnológica e etno histórica sobre os processos de desaparecimento e etnogênese dessaspopulações. Os dados apresentados são resultado do levantamento e discussão de fontes bibliográficas, além de trabalhos de campojunto a populações indígenas da Paraíba, Ceará e Pernambuco. Tal sistematização de idéias constitui os subsídios teóricos queorientam as ações educativas do GT Indígena junto aos públicos com quem trabalha: estudantes das redes pública e particular daGrande João Pessoa e os índios Potiguara, da Baía da Traição.

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105802923O TURISMO RESGATANDO RAÍZES CULTURAIS COM DESENVOLVIMENTOPARTICIPATIVOMariene Cavalcante Borba e Ana Valéria EndresUFPB

O turismo resgatando raízes culturais com desenvolvimento participativo.A cultura é dinâmica. Com o tempo, vão se agregando ouperdendo valores, mas é relevante que não se deixe para trás características que marcam um grupo. As manifestações populares sãoessenciais no entrosamento da comunidade para assim buscarem as transformações necessárias na vida comunitária. Através desistemas simbólicos, o homem compõe o lugar em que vive, o qual está continuamente transformando, sendo a cultura, responsávelpor esse movimento de criação, transmissão e reformulação desse ambiente.O desenvolvimento sustentável visa o aproveitamentodas potencialidades sem que, contudo, sejam desgastadas. O Turismo sustentável, um dos principais agentes incentivadores dacultura, poderá contribuir no resgate de valores culturais. O Município de Mataraca, localizado no litoral norte da Paraíba, possui umacultura muito rica. Entretanto, as danças de roda (coco, ciranda etc) encontram-se esquecidas do cotidiano da comunidade. Destaforma, o objetivo principal deste trabalho é incentivar o resgate dessas manifestações culturais, motivando os antigos participantes areativarem os grupos que já existiam para que, posteriormente, aconteça a inserção de novos membros da comunidade. Com aproposta de planejamento participativo contribuindo para o desenvolvimento turístico, o reavivamento dos grupos de dança doMunicípio de Mataraca é uma maneira de incentivar o exercício da cidadania, levando a comunidade a fazer uso da cultura local, sendoagente transformador do ambiente no qual vive. A metodologia utilizada, definida de reuniões e oficinas, busca desenvolver discussõescom a comunidade a respeito do tema, considerando a importância do resgate da cultura popular local e o seu aproveitamento peloturismo.

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1194021002CULTURA POPULAR E CIDADANIAMaria Auxiliadora Gama PereiraUFPB

Após uma pesquisa feita em conjuntos residenciais em João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, os moradores reivindicaram oficinas de artee cultura popular, alegando que as crianças e adolescentes ficam na rua, por não ter uma ocupação dirigida. A FAC (Fundação deAção Comunitária), em parceria com a UFPB, criou o Projeto de Oficinas de Cultura Popular e Cidadania no dia 07 de agosto de 1997,destinado a atender às crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. Essa clientela teria que freqüentar as seguintes oficinas: DançasPopulares, Artes Plásticas, Iniciação Musical e Artes Cênicas. A pretensão dessas oficinas é manter essas crianças e adolescentesocupadas e entretidas, orientado-os para diminuir o índice de prostituição e uso de drogas, resgatando essa clientela através da arte edos seus valores culturais em busca da cidadania. Bayeux e Santa Rita são cidades do Estado da Paraíba, ficam próximas a JoãoPessoa e ambas tem em comum uma grande população. Estão entre as cinco maiores cidades do Estado; a economia de Santa Rita éfundamentada na agricultura e atividade comercial em pequenas proporções; e em Bayeux as atividades econômicas são asindustriais, agricultura e pesca do caranguejo. Na educação, Bayeux e Santa Rita possuem vários estabelecimentos de ensino de boaqualidade, tudo isto para diminuir o analfabetismo. Na cidade de Santa Rita fica o conjunto Nova Trindade II onde a população ébastante eclética, pois são oriundas de diversos bairros de João Pessoa, onde algumas famílias vivem de “biscates”. Em Bayeux fica oconjunto Antônio Mariz, mais conhecido como Mutirão, também tem uma população diversificada. Em João Pessoa o Projeto Oficinade Cultura Popular e Cidadania atua em um dos maiores bairros da capital, o conjunto Mangabeira I, no Centro Social Margarida MariaAlves.

FORMAÇÃO EM PRESERVAÇÃO DE ACERVOS: UMA PROPOSTA DE AÇÃO PARAMUDANÇA NAS PRÁTICAS CULTURAISMaria da Conceição Carvalho ([email protected]); Alcenir Soares dos Reis ([email protected]); RosemaryTofani Motta ([email protected])UFMG

Esta comunicação refere-se a parte de um programa de extensão mais amplo, cujo objetivo é atuar de forma sistemática no campo dapreservação de acervos através de ações/atividades que possibilitem a formação, treinamento e a conscientização de diferentespúblicos, visando ampliar a compreensão da relevância da manutenção/conservação dos bens culturais. Apresenta-se aqui aexperiência relativa às atividades desenvolvidas junto a escolares de primeiro e segundo graus de escolas públicas de Belo Horizonte,através de visitas monitoradas ao Laboratório de Preservação de Acervos da ECI/UFMG, tendo como fundamento teórico a visão doproblema da EDUCAÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO como uma questão de base, estratégica no processo histórico de transmissão dacultura. Objetivos: conscientizar a criança e o adolescente sobre a relação desejável entre preservação e uso dos bens culturais;discutir a noção de memória cultural da humanidade como recurso sustentável; transmitir noções sobre a história dos registrosinformacionais; apresentar noções de reparos em livros. Metodologia: 1. palestra, com recursos audiovisuais (Power Point),estimulando-se a participação dos ouvintes, sobre a evolução histórica das formas de registro do pensamento humano, da pré-históriaà informação virtual. 2. oficina de pequenos reparos em livros, de forma a estimular a discussão sobre a conservação preventiva e orespeito ao patrimônio público. 3. Avaliação das atividades desenvolvidas. Resultados: Professores e bibliotecários que acompanhamas visitas avaliam os objetivos e a execução do projeto devendo, tais informações, subsidiar reorientações/reformulações da atividade.

ARTE NA EDUCAÇÃO POPULAR: CONSTRUINDO E COMPARTILHANDO O SONHOLívia Marques Carvalho ([email protected]); Maura PennaUFPB

Este artigo pretende discutir alguns aspectos relacionados ao ensino da arte, no contexto de práticas educacionais alternativas quetrabalham com crianças e jovens em situação de pobreza, visando combater os processos de exclusão social. Foi tomada por baseuma experiência realizada por uma das autoras junto à Casa Pequeno Davi, uma Organização Não-Governamental (ONG) que atua nacidade de João Pessoa. A partir das práticas desenvolvidas na oficina de artes plásticas desta ONG, são analisadas de que forma aexpressão artística pode contribuir para a inclusão social. As abordagens metodológicas empregadas na oficina de arte plásticas sãodescritas e, a partir delas discute-se como um meio de expressão pessoal pode contribuir para a reconstrução pessoal e social destesegmento social. Destaca-se, ainda o papel das ONGs no Brasil, em seu trabalho educativo em prol de crianças e jovens em situaçãode pobreza.

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NOVOS TALENTOS, NASCENDO NAS NOSSAS TRADIÇÕESLaércia da Rocha; Evani Barbosa Santos; José Rodrigues Neto; Maria das Graças de Azevedo Siqueira e Comissão deExtensão do Departamento de Tecnologia Rural ([email protected])UFRPE

A implementação do Projeto fundamenta-se em quatro valores: 1. A necessidade de se criar ações na área de arte e cultura noDepartamento de Tecnologia Rural que venha a fortalecer e se agregar à formação do jovem universitário; 2. A possibilidade deapresentar novos talentos na área; 3. A perspectiva de integração e coesão social pela arte e cultura; 4. A necessidade de fortalecer aidentidade cultural. Diante do exposto a Comissão de Extensão encampou a idéia de se elaborar um projeto que estruturasse a Políticade arte e cultura do departamento. Com o mesmo elaborado e aprovado nas instancias cabíveis, surgiu o Projeto que se constitui apartir de um conjunto de atividades sócio-artístico-culturais, desenvolvendo-se de forma periódica (no fim de cada mês) nasdependências do departamento. O projeto envolverá várias formas de expressão artística, percorrendo do folclore nordestino aoclássico brasileiro, constando de apresentações artísticas como a dança, a música, o cinema, a poesia entre outras formas. O Projetotem como objetivo a promoção e valorização da arte e cultura como forma de coesão e identidade social. O mesmo é operacionalizadopor semanas temáticas, seguindo o calendário acadêmico e o regional, constituindo-se de palestras, exibição de filmes, encontro devioleiros, serestas, canto coral, recitais de poesias, entre outras formas de expressão artística. A tônica do Projeto é a arte e cultura sedesenvolvendo de forma contextualizada, permitindo perfeita sintonia com o que for trabalhado e seu momento histórico onde se deu.Desta forma teremos na Programação a Semana de Arte Moderna; Os Novos Talentos-Prata da Casa; Semana do Romantismo;Encontros de Violeiros, Seresteiros e Repentistas; O Cinema Novo; O desenho Animado na Cultura Nordestina.

PROJETO ARTE E CULTURA CATARINAClara Magna Nery Lima, Fernando Abath Cananéia ([email protected]), Carlos José Cartaxo, AndreaCiacchi, José Alberto da Silva, Ylkelaine de Lima dos Santos, Avanildo Damião Pedro Filho.UFPB

Projeto Arte e Cultura Catarina é um projeto de Extensão da UFPB/PRAC/COEX em convênio com a Prefeitura municipal de Cabedelo.A coordenação do Projeto se encontra na Fortaleza de Santa Catarina. Com três coordenadores, um supervisor e dois bolsistas,atende a 173 alunos em 06 dias da semana. O trabalho é desenvolvido dentro de uma visão multidisciplinar e interdisciplinar, buscandoo relacionamento harmônico entre as diversas áreas participantes; nas linguagens visuais, cênicas, gestão cultural,empreendedorismo, música e organização de projetos culturais e de comunidades nessa área. Objetivo: Pesquisas, registrar, difundir econstruir identidades culturais a partir das linguagens artísticas, visando na escola pública e na comunidade a construção de basecidadã através das artes. Metas: mapear as potencialidades artístico-culturais de Cabedelo; fortalecer a partir de ações concretas aextensão universitária cidadã; capacitar servidores públicos municipais e professores na área de arte-educação; proporcionar àcomunidade artística cultural acesso às novas tecnologia de extensão cultural; realizar atividades curriculares e interdisciplinares dearte nas 17 escolas do município; manter os convênios com AACC (Associação Artística e Cultural de Cabedelo) e FFSC (FundaçãoFortaleza de Santa Catarina), fortalecendo o processo de construção da identidade cultural.

FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG - PANORAMA DE EXCELÊNCIA CULTURAL E AÇÃOCRIATIVA: EIXO CURATORIAL E DIRECIONAMENTO CONCEITUALFabrício José Fernandino ([email protected]), Carlos Wolney Soares, Beatriz Dantas, Ernani Maletta, FernandoLinares, Fernando Rocha, Lúcia Castello Branco, Margarida Borghoff, Rodrigo Minelli, Sônia Queiroz, MárciaFonseca Rocha, Rossilene Azevedo Rossi Diana, Sérgio Renato Diniz Araújo, Régis Gonçalves, Alberto Antônio deOliveira, José Reinaldo Maia, Fabiana Lorentz Santana, Leonardo Brandão Oliveira Damasceno e Mariana HenriquesAzeredoUFMG

Criado em 1967 por um grupo de professores da Escola de Belas Artes da UFMG e da Fundação de Educação Artística de BeloHorizonte, o Festival de Inverno da UFMG é hoje um dos maiores programas de extensão da área de artes e cultura, promovido poruma instituição de ensino superior no país. Suas atividades são destinadas a profissionais das áreas de Artes, Letras e Comunicação,além de professores e estudantes. Em cada uma das áreas também são propostas oficinas destinadas a crianças e adolescentes eoficinas de iniciação e de atualização. Paralelamente, uma pauta de eventos é oferecida ao público em geral e tem sido umaoportunidade para o desencadeamento de ações criativas e a consolidação de grupos artísticos de renome nacional e internacional.Em suas edições anteriores, o Festival esteve presente em Ouro Preto, Diamantina, São João del Rei, Poços de Caldas e BeloHorizonte. O evento é realizado anualmente, no mês de julho, sempre mantendo sua proposta fundamental de ser um espaço deiniciação, aprofundamento, experimentação e pesquisa de novas linguagens artísticas. Outro fator importante a ser destacado é afunção social do Festival de Inverno da UFMG, que vem promovendo o desenvolvimento regional e a formação de recursos humanosna área cultural. Em 2000, 2001 e 2002, foi realizado em Diamantina, segunda cidade mineira a ser reconhecida pela Unesco comoPatrimônio Cultural da Humanidade. O Festival de Inverno da UFMG é viabilizado financeiramente graças às parcerias mantidas entrea UFMG e instituições públicas e privadas. O aporte financeiro é totalmente viabilizado por patrocínio e pelas leis de incentivo à cultura,cabendo à UFMG toda infra-estrutura gerencial, executiva e a cessão de equipamentos É meta, também, a publicação anual de umlivro/catálogo bilíngue, que registre e publique as idéias desenvolvidas no Festival e o resultado de suas oficinas. Desta forma,consolida-se o conceito do Festival como um poderoso instrumento de desenvolvimento cultural, intelectual e artístico.

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CAMINHO DA MODERNIDADE: ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DOCUMENTAL NODEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGENS DA PARAÍBA DER/PBBernardina Maria Juvenal Freire, Laudereida Eliana Marques Morais, Maria da Vitória Barbosa de LimaUFPB

O Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba, preocupado com a melhoria da qualidade de seus serviços implementou oPrograma de Qualidade, transformando essa iniciativa numa prática diária e numa busca constante de aperfeiçoamento. Essa iniciativasuscitou, também da Instituição, uma preocupação com a construção de sua memória através do tratamento, conservação erecuperação da massa documental acumulada desde a sua criação, principalmente, em virtude do alargamento de suas atribuições aolongo do tempo. Nessa direção implantou em parceria com Núcleo de Documentação e Informação Histórica e Regional – NDIHR e aCoordenação de Estágio em Biblioteconomia o Projeto de Gestão Documental, oportunizando aos alunos do Curso de Graduação emHistória e Biblioteconomia a realização de atividades práticas, sob a freqüente orientação de professores e arquivistas fortalecendo oprocesso de ensino-aprendizagem. A experiência aponta resultados positivos, tanto do ponto de vista institucional quanto do ponto devista pedagógico, além de oferecerem atividades de cunho teórico, através de cursos de média duração.

HIGIENIZAÇÃO: AÇÃO INTERVENCIONISTA NO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS ERODAGENS/PB.Bernardina Maria Juvenal Freire, Laudereida Eliana Marques Morais, Maria da Vitória Barbosa de LimaUFPB

Vivemos num tempo de espantosa facilidade para o registro dos fatos e eventos, entretanto, temos problemas com a questão dapreservação da memória. Nessa direção o Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba, através do Projeto de GestãoDocumental desenvolvido em parceria com o Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional e a Coordenação de Estágioem Biblioteconomia, preocupado em salvaguardar a memória institucional, armazenada em sua maioria em papel, envidou esforçosrumo a preservação. O papel sofre agressões do tempo e do homem; contundo, podemos interferir em ambas. Razão pela qual aequipe responsável pelo Projeto de Gestão Documental estabeleceu estratégias higienizadoras que diminuíssem o sofrimento dedocumentos, que ao longo de suas vidas foram deixados à margem, em detrimento muitas vezes da falta de conhecimento notratamento documental. A higienização do papel nos faz, ainda neste mundo de tecnologias avançadas, perceber a necessidade deutilizar métodos de limpeza mecânica usando trinchas e flanelas para remoção das sujidades extrínsecas, assim o papel dahigienização constitui-se em salvar a memória, retirando do documento o pó que o tempo do esquecimento depositou sobre ele. Étambém o caminho da paixão, muitos toques e retoques, carinhos e cuidados são necessários para preservação de um suporte, quecontém traços e fragmentos da memória histórica institucional.

050901304TAMBIÁ: MEDO, CULTURA E MEMÓRIARivamar Guedes da Silva ([email protected]), Mauro Guilherme Pinheiro Koury ([email protected])UFPB

Objetivos - Este trabalho é parte integrante do GREM - Grupo de Estudo e Pesquisa em Sociologia da Emoção e apresenta-se comosubprojeto no projeto maior da Pesquisa Medos corriqueiros: a construção da semelhança e da dessemelhança entre os habitantesurbanos brasileiros na contemporaneidade, sob a orientação do Prof. Dr. Mauro Guilherme Pinheiro Koury. Busca-se, neste subprojeto,construir a história do bairro de Tambiá, bairro de classe média da cidade de João Pessoa-PB, através das memórias de seus própriosmoradores, tendo o medo como núcleo organizador. Em um segundo momento, haverá o repasse para a comunidade dos dadoscolhidos sobre a história do bairro, contada a partir da perspectiva dos que o habitam. A pesquisa também se debruçará no estudo dosprocessos de sociabilidade gestados no bairro, tentando compreender melhor a organização social dessa comunidade e os tipos derelações sociais que norteiam suas práticas cotidianas e as formas assumidas para controle e exercício da cidadania. Metodologia: Apesquisa busca descrever: 1º) a constituição espacial desse logradouro, através do IBGE e órgãos da administração pública municipale memória dos residentes; a geografia do bairro, sua extensão e limites; e a população e domicílios, importantes indicadores sociaisque proporcionam uma visão ampliada de sua formação, de modo a podermos delimitar os espaços estudados no primeiro momentoda pesquisa; 2º) uma revisão bibliográfica sobre o bairro, com o objetivo de resgatar a história oficial e identificar possíveis fotografias eoutros documentos que ampliam o estudo; 3º) entrevistas com os moradores mais antigos, realizadas e discutidas no interior doGREM. Acompanhar o dia a dia dos moradores tem sido uma prática constante do trabalho, o que permite uma melhor percepção docampo.Resultados – Os moradores de Tambiá parecem existir na modernidade não apenas como um elemento de representaçãodemográfica, mas também como atores sociais capazes de apresentar um comportamento e formas de criação que dão vida e sentidoao próprio bairro e à cidade em geral.

LITERATURA POPULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1º E 2º GRAUS EM JOÃO PESSOAEvangelina Mª B. de Faria ([email protected]), Mª de Fátima B. Mesquita, Alessa Castro Nasiasene, MoamaLorena de Lacerda, Gersônia Cristina Andrade Sousa, Fabiana Correia B. de Araújo e Vera Lúcia de MeloUFPB

O PPLP, visando a dar continuidade ao seu programa, quis ampliar suas atividades, unindo a pesquisa com a extensão, na busca deuma maior disseminação da cultura popular. Esse projeto é fruto desse desejo, por isso tem como objetivo trabalhar junto aos

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professores e alunos da rede pública, para difundir a riqueza de nosso acervo ao mesmo tempo em que propõe uma nova pedagogiado ensino da leitura. Metodologicamente estrutura-se em duas direções: uma, no aprofundamento dos autores universais e paraibanosque trabalham a cultura do povo; outra, nos estudos de pesquisadores do campo da leitura. As obras populares ao lado das eruditasauxiliam numa complementação de visão acerca da complexidade da vida atual. Além disso, exercitar uma prática educativa queconsidere como ponto de partida a realidade, a cultura dos grupos sociais com quem se trabalha concorre para uma melhorassimilação do conteúdo. Os bolsistas, sob a orientação das coordenadoras, selecionam e preparam o material didático pararepassarem aos alunos e professores das escolas públicas. O resultado mais sensível é ver o prazer tanto dos professores quanto dosalunos em recriarem contos, estórias, parlendas, cantigas numa profunda identificação com a nossa cultura.

034502200FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE VERÃOLauro Pires Xavier Neto, José Gonçalves da Lopes Júnior, Líbia de Araújo PereiraUESB

O suporte multidisciplinar deste projeto tem um caráter tanto educativo como técnico. O envolvimento da comunidade e do poderpúblico municipal ocorre em todas as fases do projeto. Algumas ações beneficiam toda a população do município, outras as decomunidades rurais e as de grupos de ascendência polonesa. Ações específicas voltam-se para a equipe técnica e política daprefeitura, as lideranças comunitárias, as entidades de classe, ao setor empresarial, aos alunos e aos professores do município. A idéiaé que a continuidade dos processos desencadeados seja assumida por todos, de modo que se estabeleça a sustentabilidade dasações. O Festival Universitário de Verão, caracterizado como Projeto Esporádico de Extensão da Universidade Estadual do Sudoesteda Bahia, surgiu a partir da disciplina Organização Desportiva do curso de Educação Física, vislumbrando a necessidade de estruturarum evento que envolvesse a cultura popular, a música, o desporto e a literatura. Teve como objetivo geral incentivar a integração entrea comunidade universitária e a população do sudoeste da Bahia, através das manifestações sócio-culturais, entrelaçando com adiscussão de problemáticas regionais. O evento buscou também fomentar a prática de atividades culturais, esportivas, musicais e deliteratura, livres, conscientes e coletivas entre os discentes, docentes, funcionários da UESB e sociedade, propiciando momentos delazer, integração e discussão. O Festival Universitário de Verão esteve organizado em atividades específicas que propiciaram o amploresgate da cultural popular, bem como o debate sobre as problemáticas sociais e o desenvolvimento regional. Nesse sentindo foramprogramadas as seguintes atividades: a) Prática Desportiva; b) Mostra de Filmes; c) Apresentações Culturais da Região, envolvendogrupos folclóricos, dança, teatro, música, em especial a Noite de Ternos de Reis; d) Festival da Canção; e) Debates e palestras com osdiversos setores da sociedade; f) Exposição de Artes Plásticas; g) Oficinas de xadrez e massagem terapêutica. Os resultados obtidosdemostraram que existe um isolamento da UESB na participação concreta do cotidiano da cidade, que a cultura popular da região nãorecebe subsídios para dar continuidade a sua prática historicamente construída, e que a cultura esportiva do rendimento estáimpregnada nos atores que praticam atividades físicas.

072102507GUERREIROS DO ORORUBÁMirna Nóbrega, Gretha Viana, Estêvão Palitot, Fernando BarbosaUFPB

Vídeo documentário que aborda os processos de mobilização cultural e política do povo indígena Xukuru, cujo território está localizadona Serra do Ororubá, no município pernambucano de Pesqueira. É através da voz do próprio povo e das suas lideranças, mesmo dosque já tombaram, que este filme relata como os índios afirmam sua identidade e constroem a sua história através de suas assembléias,atos públicos e rituais e como, depois de 500 anos de massacres e opressão, a violência contra os povos indígenas ainda é umarealidade. GT INDÍGENA/SEAMPO/ CCHLA/UFPB, 2002, 17 min., cor, vídeocâmera: Fernando Barbosa, Estêvão Palitot; edição: MirnaNóbrega, Gretha Viana, Estêvão Palitot; edição digital: Lourenço Mola.092802747PROJETO SURTO CULTURALAna Maria Pereira, Francisco Alderir de Souza, Daniel de Andrade Cavalcanti, Geusa Correia dos Santos, MárciaFerreira Chaves, Maria da Penha CavalcanteUFAL

A arte sempre representou um papel fundamental na construção e sensibilização das sociedades nas mais diferentes épocas, sejaatravés da dança, teatro, música, artes plásticas e/ou literatura. Em muitos momentos teve destaque enquanto instrumento de reflexãopara transformação e é através de suas diversas modalidades que podemos apreender a história da humanidade. Hoje, taisexpressões, têm-se colocado como forma preponderante de reivindicação e construção de uma sociedade pautada na liberdade deação e pensamento, informando, discutindo e denunciando os problemas sociais. Neste sentido, a ARTE como instrumento educativo,resgate e afirmação cultural precisa ganhar espaço nos mais diversos âmbitos de aprendizado, pois, é a partir dessa perspectiva queestamos avançados nas discussões de temas até então considerados complexos como: drogas, relações de gênero/raça/etnia,promoção de políticas públicas, sexualidade/DSTs/AIDS etc. Portanto, a Universidade como pólo formador de conhecimento tem ocompromisso de se aproximar da sociedade civil e desmistificar a dicotomia entre arte/ciência, pois ambas são necessárias naconstrução e afirmação cultural de um povo. Neste sentido, o Projeto SURTO CULTURAL, em sua segunda fase, tendo caráterinterventivo, surge como proposta de desenvolver atividades de cunho educativo/cultural, tendo como objetivos preponderantes:fomentar a Cultura Alagoana no Campus da UFAL, possibilitar um intercâmbio cultural entre Comunidade Universitária e SociedadeCivil, estimular a criatividade artística cultural e sensibilizar a Comunidade Universitária sobre a importância da arte enquantoinstrumento de afirmação cultural. Temos utilizando como metodologia: oficinas de teatro, música, escultura em argília, arte eeducação, apresentações musicais e teatrais no Restaurante Universitário e halls do Campus da UFAL.

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109102984ECOTURISMO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIODE SAQUAREMA- RJAna Maria Brandão ([email protected]), Joseane Paiva BrandãoUFRJ

O turismo é considerado, atualmente, a mais promissora das atividades sociais, sendo resultante da conjugação de fatores sociais,políticos, econômicos, ideológicos, culturais, técnico-científicos e ambientais, que passaram a impulsioná-lo e a configurá-lo comofenômeno característico da sociedade moderna.O município de Saquarema situa-se entre o Oceano Atlântico e o conjunto montanhosoda Serra do Mar, na Região das Baixadas Litorâneas, conhecida como Região dos Lagos, a cerca de cem quilômetros da metrópolecarioca. Sua população é de 45 mil habitantes e graças a sua beleza e patrimônio natural com características de diversidade do seuquadro hidro-geo-ecológico (praias, lagoas, montanha, reserva biológica) e histórico-cultural (igreja, festa religiosa, sambaquis), revela-se bastante promissor à instalação do turismo sustentável. projeto do Laboratório de Climatologia e Análise Ambiental – CLIMAGEO,coordenado pela professora Ana Maria Brandão, através da Sub-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio deJaneiro/UFRJ, com a aprovação do Programa Universidade Solidária Regional que contou com parceria do Fórum de DesenvolvimentoLocal Integrado e Sustentável de Saquarema, do poder público e da sociedade local. Este visou construir um novo horizonteprofissional através da capacitação de jovens para atuar na atividade turística e contribuir para transformar o conteúdo histórico deSaquarema em produto turístico criando atrativos para seu turismo interno como ponto de partida para a ampliação de suas atividadeseconômicas e comerciais. Assim, este projeto de capacitação apresenta-se intimamente associado à melhora da qualidade de vida domunicípio, além de um importante instrumento de ação para a prática de educação ambiental e preservação do patrimônio local.Ocurso foi ministrado por equipe interdisciplinar (Geógrafos: Ana Brandão, Cristiane Cardoso e Francisco Pontes M. Ferreira (Jornalista);Historiadores: Carlos Henrique Paiva e Jacqueline de Cassia Lima; Arquiteta: Ana Cristina Villaça; Socióloga: Joseane Brandão) e teveduração de seis meses. Baseado em metodologia construtivista foram oferecidas atividades didático-pedagógicas de sensibilização,conscientização, educação ambiental, trabalhos de campo e oficinas sempre motivadas com recursos audiovisuais, como meta depreparar os jovens como agentes multiplicadores dessa experiência com a gestão do turismo sustentável em Saquarema. A articulaçãodos jovens como vigilantes ambientais e disseminadores das ações do projeto na comunidade por meio de palestras nas escolas ecaminhadas ecológicas em trilhas, a criação de Boletim Ambiental como instrumento de defesa do patrimônio ambiental e cultural deSaquarema e a produção de um vídeo com as principais atividades desenvolvidas no curso, estão entre os produtos gerados para osjovens envolvidos no projeto.

015302319I EXPOARTE DE NOSSA UNIVERSIDADE: GRUPO GUATÓCelso Ferreira da Cruz Victoriano ([email protected]); Nilce Maria da Silva ([email protected]);Zelma Maria de Assunção Mendes ([email protected])UNEMAT

OBJETIVO: Revitalização da cultura local por meio de suas práticas como: a dança, a arte plástica, poesia, teatro, artesanato,culinária, etc. voltada para a Cultura Pantaneira. Sensibilizar os elementos comprometidos com o processo participativo do ensino -aprendizagem da importância da divulgação da Cultura Mato-grossense, como também conscientizar a Comunidade de preserva-la,como legado histórico. METODOLOGIA: Grupo de pessoas da comunidade fazem repasse das danças aos grupos de alunos. Osalunos aprendizes fazem apresentações em toda solenidade festiva da Universidade, do Município e no Estado. Os grupos de dançassão formados por afinidades dos alunos. Com técnicas de repasse a coordenadora procura conhecer, divulgar e repassar com ênfase,a cultura local, para tal manterá comunicação com grupos folclóricos locais, identificando cultura adormecida, ao mesmo tempoprocurando colocar esses grupos de trabalho nos eventos municipais, estaduais, nacionais como divulgação. Grupos de tocadoresconhecedores da cultura local trabalham com as crianças/alunos da Escola Aplicação no sentido de construírem juntos osinstrumentos: viola de cocho, ganzá ou reco-reco, mocho ou bruaca, utilizados nas manifestações folclóricas, como: Cururu, Siriri, SãoGonçalo e outros. A Coordenadora, juntamente com pessoas da comunidade procuram com as crianças realizar coreografias dasdanças mato-grossenses; a repassarem o conhecimento na arte culinária local, como: paçoca de pilão; galinha com arroz; ensopadõesmato-grossenses; pixé; aloá; licores; bolos e doces referentes às guloseimas típicas das festas de santo, etc. Trabalho que vem sendorealizado com as crianças da Escola de Aplicação, acadêmicos, funcionários, docentes e comunidade através do envolvimento detodos à arte. RESULTADOS DO TRABALHO: Apresentações em encontros da Universidade, no Estado e no Município (comunidade),onde é percebido o crescimento da auto-estima das crianças e personagens envolvidos, e a consolidação com as suas raízes.Divulgação das potencialidades culturais e enriquecimento ainda mais do intelectual de nossas crianças, acadêmicos, funcionários,docentes e comunidade. Espera-se que com isso as crianças/alunos conheçam e construam saberes referentes à cultura mato-grossense e que esse saber perpetue às futuras gerações, para que a nossa cultura que é tão rica e importante no cenário não venhacom o tempo adormecer de vez e perder suas raízes.

PROJETO ARTES VISUAISRosires de Andrade Carvalho, Hugo José de Freitas PeregrinoUFPB

Agora, ao lado da ARTE SACRA-BARROCA e da ARTE POPULAR, permanentemente expostas no belo edifício do Convento deSanto Antônio da Paraíba, o visitante tem condições de apreciar as exposições do Projeto ARTES VISUAIS. Em 1999, pôde serconstatado um alto nível de qualidade nas mostras realizadas nos espaços expositivos do Centro Cultural de São Francisco. Assim,

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naquele ano, foram produzidas 12 exposições, com nomes como Martinho Patrício, Fabiano Gonper, José Patrício, Mário Simões, JoséRufino, Flauberto, Murilo Campelo, Marlene Almeida, Marília Diaz e Sérgio Lucena. Além dessas, foi montada também a exposição deexpressivo acervo da Pinacoteca da UFPB, que é referência da produção de três gerações de artistas paraibanos. Ao final, mais de5.000 pessoas haviam registrado sua assinatura no livro de visitas. A partir do ano 2000, procurando sistematizar essa nova vertentede atuação – a ARTE CONTEMPORÂNEA, e garantindo a um grande público em formação o acesso democrático às mais variadasformas de produção artística, o Centro Cultural de São Francisco, através do Setor de Arte e Cultura, passou a realizar o ProjetoARTES VISUAIS, tendo como base projeto de extensão coordenado pela profª Rosires de Andrade Carvalho (UFPB/CCHLA/D'ARTES)e pelo arquiteto Hugo Peregrino (UFPB/PRAC/COEX). Foram, então, realizadas até agosto de 2002 25 exposições de artecontemporânea (envolvendo mais de 33 artistas), além de dez (10) palestras com curadores e Encontros com os Artistas, atingindo umpúblico de mais de 12.000 pessoas, entre estudantes de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio, interessadose apreciadores da arte, artistas, professores e profissionais, assim como, turistas nacionais e estrangeiros. O Projeto procura, assim,divulgar, discutir e promover, a arte produzida nos dias atuais, evidenciando sua função educativa, tanto pela seleção dos artistas quedele têm participado, quanto pela qualidade da montagem e da abrangência dos eventos.

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