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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - CAMPUS UFV - FLORESTAL CENTRAL DE ENSINO E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORESTAL - CEDAF
DIRETORIA DE EXTENSÃO E CULTURA - DXT Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - Pronatec
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA(FIC)
Cuidador de Idosos
FLORESTAL 2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - CAMPUS UFV - FLORESTAL CENTRAL DE ENSINO E DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORESTAL - CEDAF
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Reitora da Universidade Federal de Viçosa
Nilda de Fátima Ferreira Soares
Pró-Reitor de Ensino
Vicente de Paula Lelis
Diretor Geral do Campus UFV-Florestal
Antônio César Pereira Calil
Diretor Administrativo
Rogério Duarte Torres
Diretor de Ensino
Adilson de Castro Antônio
Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação do Campus UFV-Florestal
Marco Antônio de Oliveira
Diretor de Extensão e Cultura do Campus UFV-Florestal
Fernando de Souza Bastos
Coordenador Geral do Pronatec do Campus UFV-Florestal
Fernando de Souza Bastos
Coordenador Adjunto do Pronatec do Campus UFV-Florestal
José Carlos Baffa Júnior
Supervisão Pedagógica
Janaina Castelo Branco Bento Gazire
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1 – Dados da Instituição
CNPJ 25944455000196
Razão Social UNIVERSIDADE FEDERAL DE VICOSA - UFV
Endereço Rodovia LMG 818 KM 06
Cidade/UF/CEP Florestal/MG/35690-000
Responsável pelo curso e
e-mail de contato e Telefone
Ricardo Wagner de Mendonça Trigo (31) [email protected]
Site da Instituição www.caf.ufv.br/pronatec
2 – Dados gerais do curso
Nome do curso Cuidador de Idosos Programa PRONATEC Previsão de Início e Término Preencher
Eixo tecnológico Ambiente e Saúde Características do curso Formação Inicial e Continuada Número de vagas por turma Preencher Frequência da oferta Conforme demanda Carga horária total 160 horas Periodicidade das aulas Quantas vezes por semana, quinzenal,
mensal, etc... Turno e horário das aulas Horário das aulas – início e término Local das aulas Divinópolis
3 – Justificativa
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, o Brasil
conta com aproximadamente 18 milhões de idosos que representam cerca de 10% da
população brasileira, e a projeção da Organização Mundial de Saúde- OMS indica que
no ano de 2025 o Brasil terá mais de 32 milhões de idosos.
O primeiro documento nacional a fazer referência aos direitos dos idosos foi a
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, determinando que “a família, a
sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua par-
ticipação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o
direito à vida”. Em 1988 foi criado o Comitê Nacional para a Promoção de Saúde dos
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Idosos junto ao Ministério da Saúde. Dentre as diretrizes adotadas por esse programa foi
proposto o atendimento dessa população por meio de equipes multidisciplinares no sen-
tido de reintegração do idoso.
Em 1990, a Lei Orgânica da Saúde- Lei Federal nº 8.080/90 assegurou a atenção
integral e especial à saúde dos idosos, os quais deverão também ter preferência de a-
tendimento no Sistema Único de Saúde- SUS para o tratamento das doenças que os
afetam. Em 1994, a Lei Federal nº 8.842/94 estabelece a Política Nacional do Idoso, as-
segurando aos idosos com sessenta anos de idade ou mais os seus direitos sociais, cri-
ando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na so-
ciedade.
Em 2004, passa a vigorar o Estatuto do Idoso- Lei Federal n° 10.741/03, destina-
do a regular os direitos assegurados as pessoa com idade igual ou superior a sessenta
anos, garantindo que o idoso goze de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral e de todas as oportunidades e facilidades
para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual,
espiritual e social.
A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO
sob o código 5162-10, que define o cuidador como alguém que “cuida a partir dos objeti-
vos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo
bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da
pessoa assistida”. É importante ressaltar que, a pessoa do cuidador também merece
cuidado para poder cuidar bem do outro. O Curso de Cuidador de Idoso também aborda-
rá essa questão da manutenção da integridade física, mental e emocional do profissio-
nal.
O processo natural de envelhecimento é conhecido como senescência e as alte-
rações associadas a alguma sobrecarga como doença, estresse ou acidentes que re-
queiram cuidados especializados denomina-se senilidade. Os problemas de saúde do
idoso são heterogêneos, individualizados, crônicos, pode desenvolver a dependência
parcial e/ou total do outro e repercutir na estrutura familiar. A presença de uma propor-
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ção cada vez maior de pessoas idosas na população e nas famílias que ainda estão na
vida ativa, evidencia o papel do Cuidador. Tal situação requer equipe multiprofissional
qualificada como nutricionista, médicos, cirurgiões dentistas, psicólogo, fisioterapeuta,
terapeuta ocupacional, educador físico, enfermagem e outros e o cuidador, seja da famí-
lia ou não, tem que estar integrado a essa equipe.
Em razão das informações expostas acima, a Central de Ensino e Desenvolvimento A-
grário de Florestal – CEDAF, vinculada à Universidade Federal de Viçosa, vêm a ofere-
cer via PRONATEC o curso de Cuidador de Idoso do Eixo Tecnológico Ambiente e Sa-
úde, visando o melhor bem estar biopsicossocial do idoso, das famílias e do profissional
de nossa região, assim contribuindo com o treinamento de mão de obra qualificada.
4 – Objetivos do curso
Objetivo Geral:
- Desenvolver as habilidades de cuidado com idoso respeitando os aspectos físico, men-
tal, social e legal. Capacitar, também, o estudante para o relacionamento humanizado
com o idoso, seus familiares e equipe multiprofissional.
Objetivos Específicos:
- Cuidar da pessoa do idoso;
- Promover o bem estar do idoso;
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- Cuidar da alimentação do idoso;
- Cuidar do ambiente domiciliar e/ou institucional
- Acompanhar o idoso em atividades externas (passeios, viagens e férias)
- Abordar o papel do idoso na sociedade atual;
- Conhecer os aspectos do processo de envelhecimento, as modificações corporais e os
efeitos psíquicos do envelhecer;
- Debater aspectos referentes aos direitos e deveres do familiar no cuidado com o idoso,
baseado na constituição federal e estatuto do idoso;
- Difundir as políticas públicas de atenção ao idoso;
- Abordar os cuidados de higiene do idoso e orientações básicas para as atividades de
vida diária;
- Conhecer procedimentos de primeiro socorros e locomoção da pessoa assistida; -
Conhecer as possibilidades de lazer e atividades lúdicas e esportivas com pessoas ido-
sas;
- Esclarecer sobre práticas alimentares adequadas para a população idosa;
- Trabalhar a sexualidade na terceira idade;
- Conhecer a realidade do idoso nas instituições de longa permanência para idoso (IL-
PI’s).
5 – Público-alvo
I - estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e
adultos;
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II - trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas
e pescadores;
III - beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de
renda entre outros que atenderem a critérios especificados no âmbito do Plano
Brasil sem Miséria;
IV - pessoas com deficiência;
V - povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;
VI - adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
VII - públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à
Bolsa-Formação; e
VIII - estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede
pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.
6 – Perfil profissional e áreas de atuação
O curso de Cuidador de Idoso visa desenvolver as competências do estudante
para atuar nos cuidados quanto à higiene pessoal, conforto, e alimentação, observando
possíveis alterações nas condições biopsicossociais. O processo de cuidar é a forma
como se dá o cuidado e é um processo interativo, que desenvolve ações, atitudes e
comportamentos com base no conhecimento científico, na experiência, intuição e tendo
como ferramenta principal o pensamento crítico. Essas ações, realizadas para o “cuidar”
e ser cuidado, visa promover, manter e recuperar a dignidade humana.
O Cuidador de Idoso é a pessoa capacitada para auxiliar o idoso o qual apresenta
limitações para realizar as atividades e tarefas da vida quotidiana, fazendo elo entre o
idoso, a família e serviços de saúde ou da comunidade. O Cuidador de idosos poderá
atuar de forma autônoma ou voluntária no atendimento ao público da terceira idade, em
Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), clínicas, hospitais, centros de a-
tenção ao idoso ou em domicílio.
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7 – Pré-requisito e mecanismo de acesso ao curso
Para participar do curso o estudante deverá ter no mínimo o Ensino Fundamental
Completo e o acesso será realizado através da indicação das demandantes e do
cadastro reserva dos alunos no Sistec - Sistema Nacional da Informação da Educação
Profissional e Tecnológica.
8 – Matriz curricular
O curso poderá ter o acréscimo de 50% além da carga horária mínima prevista no
Guia Pronatec de Cursos Fic, de acordo com o artigo 44 da Portaria 168, de 7 de março
de 2013. Essa carga horária extra, será usada de acordo com a necessidade de cada
turma, com a finalidade de suprir conhecimentos prévios e pré-requisitos necessários ao
desenvolvimento do conteúdo programático do curso. A carga horária adicional será um
reforço escolar, realizado através de aulas de português e matemática,
Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde
Componentes Curriculares Carga Horária (horas
relógio)
Sequência dos módulos
Envelhecimento Humano 20 1º
Cuidador de Idosos 20 2º
O Papel Social do Cuidador de Idosos 20 3º
Procedimentos Operacionais para i Cuidador de
idosos
100 4º
TOTAL 160 --------
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empreendedorismo ou outra área que e fizer necessária.
9 – Componentes curriculares
Disciplina/Ementa Carga Horária (horas relógio)
Sequência dos
módulos
Métodos e estratégias
pedagógicas
Envelhecimento Humano:
Processo de envelhecimento: Se-
nescência versus Senilidade. En-
velhecimento no Brasil. Anatomia e
Fisiologia Humana. Alterações Es-
truturais e Funcionais do Envelhe-
cimento:
Sistema Tegumentar
Sistema Muscular e Esquelético
Sistema Imunológico
Sistema Digestivo
Sistema Respiratório
Sistema Circulatório
Sistema Urinário
Sistema Nervoso/Cognição
Sistema Reprodutor/Sexualidade.
Qualidade de vida no envelheci-
mento (ativo/dependente):
Estímulo ao autocuidado e às ativi-dades de vida diária;
Atividades de lazer
Atividades Físicas
Adaptações ambientais/proteção do idoso.
20 1º Aulas teóricas
Cuidador de Idosos: O cuida-
do. O autocuidado. Quem é o
cuidador. O que é cuidar da
pessoa idosa. Como construir
uma relação de ajuda. Caracte-
rísticas necessárias para cons-
20 2º Aulas teóricas.
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truir uma relação de ajuda. O
profissional- legislações perti-
nentes. Relação do cuidador
com a pessoa a ser cuidada,
família e equipe de saúde. Cui-
dando do cuidador. Direitos e
deveres do profissional.
O Papel Social do Cuidador
de Idosos: Atitudes diante do
envelhecimento: vencendo o
próprio medo de envelhecer.
Estimulação da independência
no autocuidado. Resgate da au-
toestima, valores e afetividade.
A importância do papel do cui-
dador de idosos. Ética e valo-
res: cidadania; sigilo; solidarie-
dade; respeito ao próximo. Esta-
tuto do Idoso: Orientações ao
idoso, seus familiares e cuida-
dores com relação aos Direitos
do Idoso;Modalidades de aten-
ção à pessoa idosa. Serviços
disponíveis e direitos do cuida-
dor e da pessoa cuidada na ci-
dade de Viçosa.
20 3º Aulas teóricas .
Procedimentos Operacionais para o
cuidador de idosos:
1.Problemas Mais Comuns
relacionadas ao processo de
envelhecimento:
Instabilidade Postural/Alterações
100 4º Aulas teóricas e práticas.
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da Marcha/Imobilidade;
Incapacidade Cognitiva (Demência/
Acidente vascular encefálico
/Depressão);
Incontinência Urinária e Fecal;
Diarreia
Vômito
Desidratação
Febre
Hipertensão Arterial;
Diabetes;
Cânceres;
Distúrbios do sono.
2.Higiene:
Lavagem das mãos;
Higiene ambiental e do leito;
Banho de aspersão e de leito;
Higienização íntima/ troca de fral-
das;
Cuidados com cateter vesical e uri-
pen;
Cuidados com a colostomia e uros-
tomia;
Vestuário.
3.Cuidados com o Idoso com
dificuldade de locomoção:
Acessórios para auxílio da marcha;
Adaptações ambientais.
4.Cuidados Com o Idoso Inconsciente e
Acamado:
Posicionamento no leito/Conforto;
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Exercícios ativo e passivo;
Processos de transferências (leito,
cadeira de roda, cadeira de ba-
nho);
Comunicação.
5.Saúde Bucal:
Escovação;
Higienização de prótese;
Cárie;
Sangramentos;
Feridas bucais.
6.Cuidados Com a Medicação:
Plano de medicação diária;
Administração de medicação oral e
por inalação.
7.Calendário Básico de Vacinação
8.Cuidados Com a Nutrição:
Alimentação saudável/Pirâmide a-
limentar;
Dietas nutricionais nas doenças;
Cuidados com cateter nasogástri-
co, cateter nasoentérico e nutrição
enteral.
Cuidados com a jejunostomia.
9.Cuidados com o idoso com
problemas respiratórios:
Oxigenoterapia
Cuidados com a traqueostomia
10.Cuidados Com Feridas:
Úlceras de pressão (prevenção e tratamento);
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10 – Metodologia de ensino
A metodologia utilizada para ministrar as aulas e avaliar os alunos será através de
aulas expositivas, participativas e dialogadas sobre conceitos, exercícios e vivências,
práticas individuais e em grupo, interação com profissionais da área, vídeos
Pé diabético;
Feridas traumáticas;
Feridas cirúrgicas.
11.Emergências no Domicílio/ Primeiros
Socorros e Prevenção de Acidentes:
Parada Cardiorrespiratória/Suporte
Básico de Vida
Engasgamento
Desmaio
Convulsão
Queda (imobilização e transporte)
Desidratação
Hipoglicemia
Sangramento
Queimaduras
Choque elétrico
Intoxicação
Acidente com animais peçonhentos
12. Estímulos Sensoriais:
Estimulando o corpo e os sentidos.
TOTAL 160 ----------- -----------
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demonstrativos, dinâmicas, seminários, simulações, exposição de exemplos práticos e
rotineiros, buscando a aprendizagem e interação constante dos educandos.
Cada professor deverá elaborar o plano de ensino de sua respectiva disciplina, com
base nos objetivos e na ementa disponibilizada neste PPC.
11 – Avaliação do processo de ensino e aprendizagem A avaliação do curso será feita de maneira contínua e permanente no ambiente
escolar, durante todo o período de aprendizagem. Assim contribuindo para um melhor
desempenho, onde podemos resolver problemas e falhas no decorrer do processo ensi-
no-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento das capacidades dos alunos.
Os procedimentos de avaliação do curso serão realizados e definidos de comum
acordo entre a coordenação e a orientação dos cursos de Formação Inicial e Continua-
da. Todo o material produzido em aula será avaliado, assim como o envolvimento e a
participação dos alunos com as atividades propostas. Além disso, para ser considerado
aprovado o estudante deve obter pelo menos 75% de frequência sobre o total da carga
horária do curso.
12 – Bibliografia
BIBLIOGRÁFIA BÁSICA
BONFIM, Mirele Cardoso do; GONDIM, Sônia Maria Guedes. Trabalho emocional: de-mandas afetivas no exercício profissional. Salvador: Edufba, 2010. BRASIL, Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução CD/FND nº 4 de 16 de março de 2012. Brasília: MEC, 2012 BRASIL. Cuidar melhor e evitar a violência: manual do cuidador da pessoa idosa. Brasília, 2008. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Guia prático do cuidador. 2ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
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______. Política Nacional do Idoso. Portaria nº 1.395, de 09 de dezembro de 1999. Bra-sília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder executivo, Brasília, DF, 13 dez. 1999. Seção 1, p. 20-24. ______. Presidência da República. Casa Civil. Projeto de Lei 1209/2011 e Lei nº 12.513/2011, do dia 26 de outubro. Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC. Que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao es-tudante do Ensino Superior; e dá outras providências. 2011a. ______. Presidência da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação. Secreta-ria Executiva. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Guia PRONATEC de Cursos FIC. Brasília: 2011b. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras provi-dências. 41 Projeto Pedagógico Cuidador de Idoso. ______. Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presidência da Re-pública. Idosos brasileiros: indicadores de condição de vida e de acompanhamento de políticas. Brasília, DF, 2005. 142p. BRAZ, Elizabeth; CIOSAK, Suely Itsuko. O tornar-se cuidadora na senescência. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 13, n.2, p. 372-77, abr./jun. 2009.
BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR
CANELLA, Paulo; MALDONADO, Maria Tereza. Recursos de relacionamento para profissionais de saúde: a boa comunicação com clientes e seus familiares em consultó-rios, ambulatórios e hospitais. Ribeirão Preto, SP: Editora Novo Conceito, 2009. CARNEIRO,Rachel Shimba et al. Qualidade de Vida, Apoio Social e Depressão em Ido-sos: Relação com Habilidades Sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 20, n. 2, p. 229-237, 2006. CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. 3ª ed., Rio de Janeiro: Quality-mark, 2007. COSTA, Geni de Araújo. Atividade física, organizadora. Envelhecimento e a manu-tenção da saúde. Uberlândia: EDUFU,2010.303p.
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MORAIS, Olga Nazaré Pantoja de. Grupos de idosos: atuação da Psicogerontologia no enfoque preventivo. Psicologia Ciência e Profissão, v. 29, n. 4, p. 846-855, 2009. NERI, A. L. Palavras-chave em Gerontologia. 2ª ed. Campinas: Alínea,2005. OLIVEIRA, T.R.C; FRIGERIO, M.L.M.A. Association between nutrition and the pros-thetic in edentulous elderly. Gerodontology 2004; 21: 205-208. OLIVEIRA, T.R.C.; FREITAS, F.J.G.; GONCALVES, F.S.; VELOSO-POPOFF, D.A ; PORTA, S.R.S.; BRITO, M.R.S. ; RABELO, D.F ; CARVALHO, V.F. Estratégias de Atu-ação Multidisciplinar na Saúde do Idoso. In: Maria Salete Sandini Linden; João Paulo de Carli, Ricardo Cauduro; Adair Luiz Stefanello Busatto. (Org.). Multidisciplinaridade na Saúde Bucal. 4ªed.Porto Alegre: RGO Editora, Informação & Di-dática Ltda, 2010, v. , p. 87-91 43.
13 – Infraestrutura A Universidade Federal de Viçosa possui em seus campi uma ampla estrutura,
como biblioteca para consulta, onde existe um bom número de exemplares ligados às
disciplinas oferecidas, salas de aula, laboratórios, e todo material e equipamentos
disponíveis, à disposição do aluno do curso de Cuidador de Idoso.
Alguns cursos poderão ser ministrados fora dos campi, e em outros municípios,
desde que cumpram o termo de parceria. Todos foram definidos e vistoriados pelos
coordenadores do PRONATEC, e que de acordo com este termo, são limpos,
organizados e apropriados, com salas de aula e laboratórios, para a condução das
atividades teóricas e práticas das diversas disciplinas, durante o período de realização
dos cursos.
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14 - Certificação
O Certificado de conclusão do curso será emitido ao término do curso, desde que
o estudante esteja aprovado. A Direção de Extensão e Cultura(DXT) do campus Florestal
da Universidade Federal de Viçosa emitirá o certificado.
15 - Referências Bibliográficas
BRASIL. Guia PRONATEC de Formação Inicial e Continuada 2012. Disponível em:
<http://pronatec.mec.gov.br/fic/>. Acesso em 01 abr. 2014.