Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

36
CUIDADO E ASSESSORAMENTO PASTORAL (pt.III)

description

Parte da disciplina ministrada em Teresina. Um material adaptado de uma apostila de David Amador (pastor e psicanalista

Transcript of Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Page 1: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

CUIDADO E ASSESSORAMENTO

PASTORAL (pt.III)

Page 2: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

MODELOS BÁSICOS DE

ACONSELHAMENTO

Modelo Médico

Colocação Solução Focalização

Bíblica

Aspecto não

Bíblico

Doença Tratamento Mudança Interna DESVALORIZA

A

IMPORTÂNCIA

DO PECADO E

DA

OBEDIÊNCIA

Page 3: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Este modelo de Aconselhamento trabalha em cima do fato de que existe um trauma de infância, que é a causa dos problemas do presente. Portanto, é preciso descobrir a “doença” no inconsciente causada pelo acontecimento da infância para poder curar o psiquismo do paciente.

O paciente, é uma vítima da maneira em que os pais o criaram. Ele precisa de terapia pôr um longo prazo, a fim de descobrir e reestruturar os impulsos compulsivos, através do “insight” ou introvisão.

Os problemas são sintomas de uma doença subjacente pelo qual ele não tem culpa. É preciso descobrir ou trazer a superfície, as raízes para levar o paciente a encontrar a liberdade para poder superar o problema do momento.

Page 4: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Modelo: MORAL

Colocação Solução Focalização

Bíblica

Aspecto não

Bíblico

Irresponsabili

-dade/

pecado

Exortação

para mudar

de

comporta-

mento

Pecado e

Irrespons

abilidade

Pecado

torna-se

externo,

elimina o

relciona-

mento

Page 5: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Este modelo se preocupa com a responsabilidade moral do comportamento. As pessoas são mais obstinadas do que confusas. O problema não é uma doença, mas sim uma escolha pôr padrões de comportamentos incoerentes com os padrões morais. Esta é a raiz do problema.

É preciso manter em foco estes padrões de comportamento escolhido, identificando o comportamento irresponsável e exigindo uma mudança apropriada. Muita atenção é dada, pelo conselheiro, em desprender o cliente das suas muitas desculpas para continuar no seu comportamento irresponsável.

Mede-se o melhoramento, através da mudança no comportamento. Pouca atenção é dirigida para os motivos pôr trás do comportamento, exceto para insistir que motivos corretos levarão a um comportamento correto.

Page 6: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Modelo RELACIONAL

Colocação Solução Focalizaçã

o Bíblica

Aspecto não

Bíblico

Solidão/

Isolamento

Relacional

Afirmação/

Auto

expressão

A vida

depende de

relaciona-

mento com

Jesus

O Relaciona-

mento é tudo;

liberdade se

torna

libertinagem

Page 7: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

O problema principal do homem são os relacionamentos que não satisfazem. O problema não é psíquico, nem uma irresponsabilidade moral, mas sim uma tentativa de se proteger da temida dor relacional de um ser vazio.

O Conselheiro tenta fornecer para o seu cliente, um relacionamento afirmativo com a esperança de diminuir a sua solidão e oferecer um abrigo seguro em que ele possa experimentar novos padrões de relacionamento de menos agressividade e mais honestidade.

Page 8: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

ALGUMAS POSIÇÕES TEOLÓGICAS

REFERENTE A IMAGEM DE DEUS

A BÍBLIA DIZ:

1. As pessoas foram criadas a imagem de Deus, numa semelhança imaterial da Sua Pessoa. Pôr isso elas são dotadas de dignidade ( Gn. 1:26-28 )

2. Algo aconteceu para horrivelmente deturpar esta imagem. As pessoas são decaídas e depravadas.

O Aconselhamento Pastoral, ao lidar com os problemas apresentados, leva em conta a dignidade da imagem de Deus e a depravação do pecado como sendo elementos fundamentais do ser humano.

Page 9: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

1. Definição Restrita: “IMAGEM”

“Perfeição Moral” / “Virtude Moral”

Na criação, o homem gozou da perfeição moral de:

CONHECIMENTO - A capacidade de raciocinar corretamente para a obediência.

SANTIDADE - A capacidade para escolher a obediência

JUSTIÇA - Escolhas consistentemente corretas.O homem hoje é cego, tolo e totalmente pecaminoso, continuamente se dirige em rumos errados, e está cheio de injustiça pois sempre escolhe fazer o que não está certo. O homem incrédulo não traz a imagem de Deus.

Page 10: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

2. Definição Ampla: Imagem = “Domínio” / “Representante”

Atuamos em nome de Deus sobre o mundo fazendo uso da autoridade sobre a criação, como representantes d’Ele.

A imagem inclui elementos que pertencem ao homem como um ser humano e que o separa do mundo dos animais tal como: poder intelectual, afeição natural, e liberdade moral, que não foram perdidos na queda e que não pode ser perdido sem fazer o homem deixar de ser humano.

Page 11: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

3. Definição Romana: Imagem = “Capacidade Amoral” (um conflito entre o alto raciocínio e os baixos apetites carnais)

Adão foi criado moralmente neutro, mas com apetites que poderiam causar-lhe problemas sérios. Para evitar isto, Deus lhe deu uma porção de graça maior para ter com que manter estes apetites carnais sob controle, o que Adão não podia fazer sozinho, ele rejeitou esta graça e pecou.Para ser “salvo”, ele necessita de perdão, e de uma nova porção de graça para poder viver uma vida santa. A morte de Cristo fornece o perdão, e os Sacramentos dados pela Igreja fornecem a graça, que têm que ser juntados com os esforços do homem para conseguir a justificação perante Deus através das suas obras.

Page 12: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

CONSIDERAÇÕES GERAIS

A nossa semelhança com Deus se encontra na definição da personalidade. O homem possui qualidades de pessoalidade que o diferenciam dos seres não pessoais e que é uma cópia da personalidade de Deus, mas com duas diferenças extremamente importantes:

1. O HOMEM É DEPENDENTE

O Criador é independente, autossuficiente(totalmente suficiente em si mesmo ) e autônomo. O homem é uma criatura que em todo aspecto da sua existência é absolutamente dependente do Criador. Não temos nenhuma suficiência própria para manter a nossa própria existência e nem para funcionar corretamente.

Page 13: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

2. O HOMEM É DEPRAVADO

O elemento fundamental da queda do homem é a sua insistência em negar a sua dependência. Esta negação se mostra na sua flagrante rejeição às normas de Deus.Para descobrir a maneira sutil em que uma pessoa procura manter a sua independência intacta, é preciso prestar atenção na maneira em que ela se relaciona com os outros. O seu compromisso de evitar a dor e de viver pôr intermédio dos seus próprios recursos, se afastando daquilo que ameaça o seu auto respeito ou o seu anseio pela aceitação, vem da arrogância em dizer que é auto suficiente e onipotente para a sua vida.

Nós, obstinadamente recusamos ser dependentes e insistimos em lidar com as nossas situações através dos nossos próprios recursos e sabedoria. Se vivermos a nossa vida de tal maneira seremos destruídos se Deus não nos amparar. Sem esta dependência não poderemos viver a vida cristã na sua totalidade.

Page 14: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

AS CARACTERÍSTICAS DA

PESSOALIDADE

1. A CAPACIDADE PARA ANSIAR (“anelar”, “desejar veementemente”) No âmago do seu ser, as pessoas profunda e

subjetivamente anseiam pôr alguma coisa, algo que nunca tiveram.

2. A CAPACIDADE PARA AVALIAR O SENTIDO DAS ESCOLHAS E DOS ACONTECIMENTOS Quando algo difícil e doloroso nos acontece, não é

porque somos simplesmente vítimas de um Deus caprichoso que brinca com as nossas emoções. A realidade é que temos a capacidade de avaliar o sentido dos acontecimentos da vida conforme o caráter de Deus.

Page 15: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

3. A CAPACIDADE PARA ESCOLHER UMA DIREÇÃO E SEGUÍ-LA

Não importa o que aconteça em minha vida, nunca perco absolutamente a capacidade de fazer uma opção. Pode ser que as minhas opções fiquem extremamente limitadas, mas sempre, não importa o que aconteça, tenho a capacidade para optar pelo caminho da vida.

3. A CAPACIDADE PARA SUBJETIVAMENTE SENTIR.

Sentimos o nosso mundo como uma benção mista.Da mesma maneira em que sentimos a realidade da dor física de uma pancada, sentimos a realidade da dor relacional da rejeição ou do desrespeito.

Page 16: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

A maioria das pessoas têm sido tocadas mais

profundamente pela dor do que pelo prazer.

Por isso lutam duramente para anular e negar a

capacidade para sentir esta dor (e chamamos

isto de “maturidade cristã”!)

ASSIM COMO DEUS,

O HOMEM É UM SER PESSOAL QUE ANSEIA,

UM SER RACIONAL QUE PENSA,

UM SER VOLICIONAL QUE FAZ ESCOLHAS E

UM SER EMOCIONAL QUE SENTE.

Page 17: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

DICAS E ORIENTAÇÕES SOBRE ACONSELHAMENTO PASTORAL FAMILIAR

Quando uma pessoa busca um conselheiro, é porque tem problemas. Quando uma pessoa tem problemas, ela vive 4 estágios:

1. ANSEIOS

Anseio de ser aquilo para o qual Deus a criou.Anseio de ser amada e sentir-se segura (no caso da mulher )Anseio de ser respeitada e aceita (no caso do homem )

Page 18: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

2. DOR

Pôr ser o que não foi criado para ser

Pôr conviver com quem também não é

Pôr manter relacionamentos não saudáveis ou

situações significativas

3. EXIGÊNCIAS

Para ser amado e protegido (no caso da mulher )

Para ser respeitado no caso do homem )

Page 19: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

4. ESTRATÉGIAS

“Eu vou achar um meio para não sofrer mais”.

Neste caso, o Conselheiro precisa:

ENTRAR no ANSEIO e na DOR do cliente, a fim

de DESMASCARAR suas EXIGÊNCIAS e

ESTRATÉGIAS.

Page 20: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

ENTRAR:

1. ANSEIOS - O que é que esta pessoa

quer e não tem ou não consegue alcançar.

Amar e ser amado incondicionalmente.

(o problema, é onde o cliente busca isto - as vezes

é na independência de Deus )

Abordagem do presente e do passado.

2. DOR –

A dor no presente

A dor no passado

Page 21: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

DESMASCARAR:

1. EXIGÊNCIAS - Não vou sofrer!

Você tem que me tratar melhor do que isso!

Você tem que me amar!

Você tem que me respeitar!

2. ESTRATÉGIAS –

O que esta pessoa está fazendo com os seus anseios

e a dor de não ter o que tanto anseia:

Não se volta para Deus, a fim de encontrar o seu

valor e a sua segurança.

Page 22: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Nega a dor e as emoções negativas.

Enche a mente e a vida com outras coisas:

sucesso, bens, emprego, vícios sexuais, etc.

Enche a vida com outras pessoas:

esposa, filhos, amante, pais, etc.-

Acha meios de suprir aquilo que não é

possível garantir que Deus fará.

Faz exigências ou cobranças.

Page 23: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Dicas importantes- Aconselhamento

1. PRIMEIRA DICA:

Ao pensar em aconselhamento, lembre-se de que o aconselhamento é mais do que simplesmente descobrir comportamentos problemáticos ou inaceitáveis e exortar o cliente a mudá-los.

PERCEBA A DINÂMICA DO SER HUMANO (a sua dignidade)

1. As pessoas são impulsionadas pôr ANSEIOS ARDENTES de serem amadas, respeitadas, valorizadas e sentirem-se seguras, em relação às pessoas mais significantes para elas. As pessoas querem aceitação incondicional.

2. As pessoas trazem dentro de seus corações CRENÇAS bem definidas sobre como alcançarem estes anseios.

Page 24: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

3. As pessoas fazem ESCOLHAS DE METAS a serem alcançadas baseadas nas crenças de como preencher o anseio de serem amadas e respeitadas.

Frequentemente, estas crenças e estes comportamentos não são maneiras sadias de lidar com os problemas da vida

4. A dor, a raiva, e os temores, são algumas EMOÇÕES que vêm como resultado, quando o cliente não consegue controlar a sua vida para alcançar a felicidade desejada, quando não se sente amado ou valorizado o suficiente.

Page 25: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

2. SEGUNDA DICA:

O cliente vai tentar de tudo para fazer o conselheiro pensar que em geral as coisas estão indo relativamente bem. Ele só precisa de um pouco de ajuda porque tem um “probleminha” que está dificultando a sua capacidade de fazer a sua vida ser melhor.

PERCEBA A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA RADICAL.

O cliente está pedindo ao conselheiro um curativo, quando o problema, de fato, requer uma intervenção cirúrgica radical.

A maioria dos casamentos, ao serem examinados de perto, revelam um alto índice de superficialidade com ambos os cônjuges sofrendo de um profundo vazio e distanciamento do seu companheiro.

Page 26: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Aplicar um curativo significa simplesmente tentar consertar o comportamento superficial. Ele funciona da mesma maneira que o ANADOR: pode aliviar a dor de cabeça criada pôr um tumor, mas não elimina as causa.

Exemplo: Ensinando o casal a se comunicar melhor sem acusar um ao outro para poder resolver os seus desentendimentos. Isto é importante, mas não resolve o porquê da falta de compreensão e da comunicação.

Fazer uma intervenção cirúrgica significa mexer na própria estrutura das crenças básicas, a motivação, os alvos, e as estratégias que a pessoa tem e usa para procurar manter a sua autonomia e autossuficiência de Deus e das próprias pessoas com quem ela quer manter uma convivência.

Page 27: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

A DEPRAVAÇÃO

Na maioria das vezes, o ser humano, mesmo sendo bom crente, não aceita o respeito, a aceitação, e o amor de Deus como sendo suficiente. Ele acha que isto tem que vir, em primeiro lugar, das pessoas importantes para ele, que precisam satisfazer as suas necessidades profundas de amor e respeito.

O cliente acha que sabe onde encontrar o valor e o amor que procura, especialmente concentrando seus esforços no cônjuge, nos filhos, nos outros relacionamentos significativos, no sucesso na profissão, etc., exigindo que estes cumpram o papel que ele designou que cumprissem, (usando, assim, as pessoas e as coisas numa tentativa de conseguir maior respeito e segurança possível ).

Page 28: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

3. TERCEIRA DICA:

O cliente está buscando no conselheiro, ajuda para ALIVIÁ-LO DA DOR de viver num mundo de pessoas que infligem dor, e que realmente não amam bem uns aos outros. Se o conselheiro não o ajudar nesta busca, mas procurar usar a sua dor para levá-lo mais próximo de Deus, é bem provável que ele não aceitará o seu trabalho e até possa rejeitá-lo como conselheiro.

A VÍTIMA LEGÍTIMA

As pessoas carregam dentro de si, dores que são legítimas pois são causadas pelas pessoas significantes na sua vida, tanto no passado como no presente. São estas pessoas que não as amaram da forma como elas foram criadas pôr Deus para serem amadas.

Page 29: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Não temos recebido este respeito e amor na medida que precisamos, e isto nos causa muita dor e angústia.

Embora sendo vítimas, isto não significa que não somos responsáveis pelos nossos atos e a maneira como reagimos a esta dor.

AS EXIGÊNCIAS

As vezes a dor é tão grande, que nós exigimos que as pessoas não nos machuquem novamente.

Você tem que me amar!Você tem que me respeitar! São exigências para o alívio da dor!!!Não vou deixar meu coração sofrer!

Esta angústia é tão forte que, se nos deixarmos senti-la com toda a sua realidade, tememos que ela possa nos destruir. Pôr isso a necessidade de amortecer a dor e procurar alguma forma de garantir que a sua causa não seja repetida e que ela nunca possa ser totalmente sentida.

Page 30: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

AS ESTRATÉGIAS DE AUTO-PROTEÇÃO

Nós buscamos todos os meios para nos proteger da

dor que as pessoas nos causam. Esta autoproteção é

que nos leva para longe de Deus.

Nós insistimos no uso dos padrões de comportamento

os quais aprendemos desde a infância que

parecem, mais adequadamente, suprir o vazio que

esta dor nos causa. (pôr causa de nossas crenças)

Amigão

Brincalhão (frívolo / leviano )

Durão

Tímido

Page 31: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

Sendo que o ser humano não crê que Deus é

confiável para proteger da dor num mundo

decaído, ele então precisa encontrar meios

de fazer isto pôr si mesmo.

Pôr isso:

1. Os homens são fugitivos

(calados, ausentes, brutos), recusando a entrar

nas áreas onde o risco de fracassar é muito

grande, e...

2. As mulheres são controladoras

(gritar, chorar, ser manhosa), procurando

garantir que nunca serão abandonadas.

Page 32: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

O PUNHO LEVANTADO

Estas estratégias de autoproteção nem sempre

funcionam, ou não funcionam na medidas que

exigimos, isto leva as pessoas a ficarem

amargas, deprimidas e furiosas contra as

pessoas e contra Deus. (Rom. 8:7 ; Tg. 4:4 )

Page 33: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

4. QUARTA DICA:

É preciso entender e colocar em palavras os desejos profundos da pessoa, aquilo que tanto querem, mas não conseguem alcançar:

1. Quais são os anseios profundos do seu coração, especialmente naquilo que diz respeito ao seu relacionamento na área de amor / segurança e de valor / significado, especialmente ligado às pessoas mais significantes na sua vida?

2. Quais são as suas expectativas para seu casamento e quais destas expectativas estão ligadas à maneira de lidar com a dor que cada um traz da sua “bagagem” do passado?

Page 34: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

5. QUINTA DICA:

É preciso entrar na dor da pessoa, onde não foi amada e valorizada pelas pessoas mais importantes na sua vida e ser um ponto de apoio para ela.

Para isto, é preciso identificar e expor a legítima dor causada pelas pessoas que não a amaram da maneira que deveria ser amada (tratada). Ou seja, onde a pessoa foi uma verdadeira vítima de outras que deveriam tê-la tratado muito melhor.

Page 35: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

6. SEXTA DICA:

É preciso DESMASCARAR as exigências, ou

cobranças.

Para isto, é preciso entender como a pessoa

está lidando com esta dor que causa mágoas e

dores nos outros: -

Daí o porque da sua decisão: Não vou sofrer!

É necessário conduzi-lo as Escrituras: citar o

modelo de enfrentamento de Cristo quando

ultrajado (Fp, Hb.12)

Page 36: Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)