Críticas ao modelo das cinco forças competitivas
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Críticas ao modelo das cinco forças
competitivasQual é o impacto das
macrovariáveis do ambiente de
negócios no nível de rentabilidade
existente no ambiente competitivo?
As barreiras estruturais garantem
lucros acima da média no longo
prazo?
Falta foco na geração de valor para
o cliente e para a sociedade.
Por que existem cinco, e apenas
cinco forças na estrutura do
modelo?
Críticas ao modelo das cinco forças
competitivas
As cinco forças identificadas são, dependendo do nível de agregação,
mais ou menos mutuamente excludentes. Mas não é tão claro se elas
são exaustivas.
O modelo não leva em consideração a importância das empresas que
complementam a cadeia de valor da indústria e que podem ter
importância crítica na competitividade como um todo.
Por exemplo, o modelo não aborda os produtos coespecializados,
provenientes de outros segmentos da indústria, como no caso dos
sistemas operacionais de smartphones e desenvolvedores de apps.
Impacto das macrovariáveis do ambiente
de negócios
A estrutura básica da indústria também pode ser afetada por
forças econômicas transitórias, de curto prazo, provenientes das
flutuações dos ciclos econômicos, de picos de demanda, de
flutuações de preços de insumos, de acordos salariais ou de
alterações na política econômica e fiscal em anos eleitorais.
Esses fatores, que afetam a rentabilidade das empresas no curto
prazo, não são ou não devem ser os determinantes das
condições econômicas e tecnológicas das empresas no longo
prazo.
Entender a estrutura básica e realizar uma análise
estrutural da indústria é identificar as características
básicas do setor, enraizadas nos seus aspectos
econômicos e tecnológicos, e estas sim vão
modelar a arena na qual a estratégia competitiva
será estabelecida.
Qual é o papel das barreiras à entrada em
um ambiente de negócios de alta
velocidade de mudança? As barreiras à entrada são a
única razão para a lucratividade
acima da média de algumas
empresas e setores?
Quão efetivas são as barreiras à
entrada em setores que mudam
as suas fronteiras
continuamente?
Barreiras estruturais garantem
lucros infinitos acima da
média?
Uma empresa que ocupa uma posição dentro de
um setor bem protegido por barreiras estruturais
teria uma “vantagem competitiva sustentável”?
Dilema
ou
Projetar e fabricar melhores
produtos e serviços e oferecer
cada vez mais valor aos clientes
e à sociedade?
Encontrar um segmento de
mercado com barreiras
estruturais à entrada?
Duas visões distintas sobre o mesmo
desafio
Porter (1979): a essência da
estratégia é lidar com a
competição.
Drucker (1973): o único
propósito válido de um
negócio é criar um cliente.
Premissa básica
A competição em uma indústria
depende de cinco forças básicas. A
interação entre essas forças
determina o potencial de lucro de
uma indústria.
Mas o objetivo de um negócio não é
agregar valor aos clientes e à
sociedade?
Novas tendências impactaram o ambiente de
negócios e demoliram os paradigmas que
fundamentavam a análise da indústria por meio
das cinco forças competitivas.
Novas tendências
consumidores passaram a comandar as dinâmicas dos mercados;
globalização, internet, conectividade e geração de novos modelos
de negócios dissiparam boa parte das barreiras à entrada;
hoje é a informação que constrói o valor das organizações;
novas tecnologias, novos produtos e novos players redefiniram as
fronteiras das indústrias e
inovações disruptivas passaram a transformar um grande número
de indústrias, tornando a análise das cinco forças competitivas
uma ferramenta com pouco potencial explicativo e preditivo.
A competição tornou-se, estruturalmente,
um jogo de inovação orientada à geração
de valor para o cliente
Experimentação e inovação tornaram-
se capacidades organizacionais
fundamentais para as organizações.
As empresas passaram a ter de
provar-se continuamente, mostrando
ser capazes de inovar e, até mesmo, a
descontinuar antigos modelos de
negócios para dar a vez às novas
formas de gerar valor para os
consumidores.
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