Cronica Sobre o Desenvolvimento do Adolescente em Piaget

1
O Papel do professor. Victor Lepri 27/08/2015 Quando nos encontramos completamente abraçados por pensamentos e questões que nos remetem à gavetas das quais costumamos guardar nossas vivências e esquecê-las, sentimos como se estivéssemos remexendo todo esse arcabouço resguardado em um canto do nosso ser, que se recorda mas opta por esquecer. O estudo do aprendizado remete a todos os desequilíbrios que, após serem vividos passam a ser equilibradas sobre a semi-bagunça que se resguarda nesta gaveta de vivências e de pensamentos, de experiências e criações. Pensando o pensar começamos a pensar… sobre, como pensamos e tentamos relacionar aquilo que se pensa com aquilo que se vive, criando hipóteses de como aquilo que se pensa tem influencia naquilo que se vive ou, como aquilo que se vive influencia aquilo que se pensa. Aquilo que se pensa muitas vezes busca se estabelecer sobre aquilo que se vive, de uma forma, quase esquizofrênica, vivemos aquilo que pensamos ser, sendo taxados de loucos por aqueles que pensam pensar apenas aquilo que se vive. Não existe verdade maior do que aquela que inventamos, o real passa a ser uma criação de um ser que vive e cria, se relacionando com aquilo que se pensa e aquilo que se vê. Desequilibrando buscamos educar para que se possa pensar não sobre aquilo que se vê, mas, sobre aquilo que se pensa. Para que o educado seja taxado de semi-louco por viver aquilo que se pensa, de forma a não subordinar seu real ao real dos outros. Isso é educar. Criar.

description

Cronica Sobre o Desenvolvimento do Adolescente em Piaget

Transcript of Cronica Sobre o Desenvolvimento do Adolescente em Piaget

Page 1: Cronica Sobre o Desenvolvimento do Adolescente em Piaget

O Papel do professor.

Victor Lepri

27/08/2015

Quando nos encontramos completamente abraçados por pensamentos e questões que nos

remetem à gavetas das quais costumamos guardar nossas vivências e esquecê-las, sentimos como se

estivéssemos remexendo todo esse arcabouço resguardado em um canto do nosso ser, que se recorda

mas opta por esquecer.

O estudo do aprendizado remete a todos os desequilíbrios que, após serem vividos passam a

ser equilibradas sobre a semi-bagunça que se resguarda nesta gaveta de vivências e de pensamentos,

de experiências e criações. Pensando o pensar começamos a pensar… sobre, como pensamos e

tentamos relacionar aquilo que se pensa com aquilo que se vive, criando hipóteses de como aquilo

que se pensa tem influencia naquilo que se vive ou, como aquilo que se vive influencia aquilo que se

pensa.

Aquilo que se pensa muitas vezes busca se estabelecer sobre aquilo que se vive, de uma

forma, quase esquizofrênica, vivemos aquilo que pensamos ser, sendo taxados de loucos por aqueles

que pensam pensar apenas aquilo que se vive. Não existe verdade maior do que aquela que

inventamos, o real passa a ser uma criação de um ser que vive e cria, se relacionando com aquilo

que se pensa e aquilo que se vê.

Desequilibrando buscamos educar para que se possa pensar não sobre aquilo que se vê, mas,

sobre aquilo que se pensa. Para que o educado seja taxado de semi-louco por viver aquilo que se

pensa, de forma a não subordinar seu real ao real dos outros.

Isso é educar.

Criar.