CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA...

download CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA POSGRAP DA UFS

of 12

Transcript of CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA...

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    1/12

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPEPR-REITORIA DE PS-GRADUAO E PESQUISA

    CENTRO DE INOVAO E TRANSFERNCIA DETECNOLOGIA

    Programa Institucional de Iniciao em DesenvolvimentoTecnolgico e Inovao (PIBITI)

    CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DEACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA

    POSGRAP DA UFS

    rea do conhecimento: Cincia da ComputaoSubrea do conhecimento: Interface Homem Computador

    Especialidade do conhecimento: Acessibilidade Web

    Bolsista: Quelita Arajo Diniz da Silva(PIBITI/VOL)

    N Matricula: 10110008

    Orientador (a): Maria Augusta Silveira Netto Nunes

    Co-Orientador (a):Adicinia Aparecida de OliveiraDepartamento de Computao DCOMP

    (Relatrio Final)

    Agosto de 2010 agosto de 2011.RESUMO

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    2/12

    Essa Pesquisa busca analisar as questes e diretrizes que envolvem a AcessibilidadeWeb estud-las para implantar no Site da POSGRAP. Com isso, foi preciso mostrar a grandeimportncia do Site que a disponibilizao de Servios, Acervos Bibliogrficos e

    Documentos para os estudantes. Devido a essa relevncia pretende-se facilitar o acesso dasinformaes para uma maior diversidade de pblico, no qual, possui limitaes. Desse modo,a interao das pessoas portadoras de alguma deficincia com a tecnologia e internet proporcionar qualidade de vida e incluso social. Conclui-se ento, que programasadequados juntamente com o desenvolvimento apropriado da pgina ir adequar asfuncionalidades computacionais ao homem.

    Palavras Chaves: Acessibilidade, Site, Deficincia.

    SUMRIO

    1. INTRODUO................................................................... 04

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    3/12

    2. REVISO DA LITERATURA.......................................... 053. METODOLOGIA............................................................... 07

    4. RESULTADOS E DISCUSSO........................................ 085. CONCLUSES................................................................... 116. MATRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAO.... 117. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.............................. 12

    1 INTRODUOEsta pesquisa tem como propsito propiciar uma estrutura formalizada para o desenvolvimento

    de um modelo de Portal que prov acessibilidade para pessoas deficientes, ou ainda, no possuicondies de utilizarem com eficcia o portal da Ps-graduao (POSGRAP) da Universidade Federal

    de Sergipe (UFS). Provendo assim, simplicidade, versatilidade e satisfatoriedade aos internautas.Dentre as principais caractersticas do Portal POSGRAP, pode-se dizer que ele estabelece o

    espao institucional na Internet, a interface de comunicao on-line que apresenta as informaes

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    4/12

    acadmicas e administrativas das atividades de ensino. No se pode negar o poder que a Web possui,visto que vrios servios da POSGRAP para os diversos alunos esto disponveis via internet, o poder da Web vai alm de prover servios. De acordo, com Tim Berners-Lee (2006) [...] o poder da web

    est em sua universalidade. Acesso por todos, independentemente da deficincia um aspectoessencial.

    Consecutivamente, o objetivo desta rea de estudo permitir a construo da interface doPOSGRAP, na qual, os usurios especiais que a utilize no sintam dificuldades na sua interao como portal. Dessa forma, possvel obter as informaes desejadas, da perspectiva do usurio mesmoque este tenha alguma incapacidade fsica, motora ou cognitiva. Projetar interfaces fceis de usar significa projet-las de acordo com o modelo mental de seus usurios considerando, tambm aspectosde suas possveis limitaes fsicas (Paiva, 2000). Sendo assim, segundo o WCAG 1.0 as pginas

    devem assegurar uma transformao harmoniosa (tabela 1) Uma pgina com estas caractersticasmantm-se acessvel apesar da presena de quaisquer das limitaes, [...] Dentre as quais seencontram as deficincias fsicas, sensoriais e cognitivas, as limitaes de trabalho e as barreirastecnolgicas. (WCAG 1.0, 1999, p. 06).

    Tabela 1 - Transformao Harmoniosa. Adaptada de WCAG 1.0 1999.Caractersticas da Transformao Harmoniosa

    1. Separar a estrutura da Apresentao:

    Contedo

    Estrutura

    Apresentao2.Incluir Equivalentes Textuais3. Desenvolver o Portal, tratando os aspectos da Acessibilidade. Para queo Leitor de Tela, Dispositivo Braile e Sintetizador de Voz possamfuncionar perfeitamente.4. Criar documentos disponveis para qualquer tipo de tecnologia,

    principalmente, provendo a falta delas por qualquer motivo.

    Como foi dito, A acessibilidade quando possui caractersticas Harmoniosas j consegue eliminar vrios problemas das deficincias mais simples, por isso, que a deficincia 2 que seria tratada segundo plano de estudos ainda est em analise.

    O presente relatrio expressa o estudo desenvolvido durante os quatro primeiros meses da pesquisa e pretende nortear a importncia de construir um site acessvel. Mostrando tambm como ele pode auxiliar significativamente os diversos leitores da pgina UFS. Semelhantemente, melhorar osaspectos de acessibilidade deficientes seguindo as recomendaes do W3C.

    2 REVISO DA LITERATURAA Acessibilidade significa no apenas permitir que pessoas com deficincias ou mobilidade

    reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, servios e informao, mas aincluso e extenso do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada populao(Wikipdia, 2010). J A acessibilidade Digital diz respeito ao acesso da informao surgida no mundo

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    5/12

    de maneira fcil e adequada estabelecendo assim, a simplicidade naquilo que comum a todos, todossem exceo.

    A acessibilidade na internet refere-se s recomendaes do W3C World Wide Web Consortium

    Um consrcio de empresas de tecnologia fundada por Tim Berners Lee em 1994. Sua misso Conduzir a World Wide Web (WWW) para que atinja todo seu potencial, desenvolvendo diretrizesque garantam seu crescimento. (W3C, 2010). Segundo o W3C A maior parte do trabalho do W3Cgira em torno da padronizao de tecnologias da Web. Para realizar esse trabalho, o W3C segue processos que promovem o desenvolvimento de padres de alta qualidade baseados no consenso dacomunidade (W3C, 2010). O documento inicial contendo as normas que auxiliam osdesenvolvedores fornecerem o contedo web acessvel o WCAG Web Content AccessibilityGuidelines 1.0 de 1999. Atualmente, o documento atualizado conhecido como WCAG 2.0. As

    recomendaes abordam desde o tipo de fonte a ser usado, bem como seu tamanho e cor, de acordocom as necessidades do usurio, at as recomendaes relativas ao cdigo (HTML e CSS, por exemplo) (Wikipdia, 2010). uma questo fundamental que os desenvolvedores de pginas webadotem os padres de acessibilidade do WCAG 2.0.

    A Primeira Recomendao do WCAG 1.0 diz respeito, a fornecer alternativas ao contedosonoro e visual, ou seja, proporcionar um equivalente textual que, ao ser apresentado ao usurio,transmita a mesma finalidade que o contedo sonoro ou visual.

    Graas tecnologia os contedos das pginas web tiveram aspectos melhorados utilizando-se

    de imagens, vdeos, animaes, tabelas que do destaque as informaes e ao design, com isso,conseguem propiciar um esclarecimento maior e a visualizao dos objetos e leitura do texto aguaainda mais a lembrana do fato ocorrido. Concernente a isso, existe os equivalentes textuais que prope uma explicao em texto com a mesma finalidade de indicaes das imagens, vdeos,animaes, tabelas para o usurio deficiente visual e deficiente auditivo poderem acessar semdificuldade, so definidas abaixo de acordo com o WCAG 1.0 (tabela 2), como:

    Tabela 2 Tipos de Equivalentes Textuais. Adaptada de WCAG 1.0 1999.

    Equivalente Textual: Direcionado a: Descrio: Relacionado :

    1. DiscursoSintetizado

    Audio Equivalentes em udio reproduzido por sintetizadores de voz;

    Essencial paracegos.

    2. Braile Tato Equivalentes em Braile, visualizadosatravs de monitores Braille;

    Cegos/surdos.

    3. Texto Visvel Viso Equivalentes em texto, para aqueles queno enxergam as imagens ou estoimpossibilitados de visualiz-las;

    Surdos e a Maioriados usurios daweb.

    Alm dos equivalentes textuais, existem os Equivalentes no Textuais de Texto que tornamdocumentos acessveis s pessoas que tem dificuldade em acessar o texto escrito, favorece a quem no

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    6/12

    l ou possui embaraos na leitura, exemplificando, temos discurso pr-gravado, cones, vdeos quetraduzem o texto para linguagens de sinais.

    Segundo a W3C no WCAG 1.0 (1999, p.10) O poder dos equivalentes textuais reside na

    capacidade de serem comunicados de modo acessvel a pessoas com diferentes deficincias utilizandouma grande variedade de tecnologias (WCAG 1.0, 1999). Consequentemente, ao utilizar osEquivalentes Textuais e Equivalentes no Textuais de Texto, pode-se dizer que se tm pginas webque esto adentrando na acessibilidade para tratar a navegao das deficincias fsicas; sensoriais ecognitivas, limitaes de trabalho e localidade e as barreiras tecnolgicas existentes, pois, com isso jse obtm uma diversidade maior de usurios na pgina acessvel. Abaixo (tabela 3) especifica-sealgumas formas de ter equivalentes textuais, segundo o WCAG 1.0:

    Tabela 3 Primeira Recomendao Adaptada de: WCAG 1.0 1999.Recomendao: Exemplo de Utilizao Recomendao:

    Fornecer Equivalentes Textuais a elementos no textuais. - HTMLalt para IMG, INPUT E APPLETUtilizar um link para o Equivalente quando o alt nooferecer suporte. Ou seja, a descrio equivalente for

    grande.

    - HTMLlongdesc para IMG, FRAME.

    Nos mapas. Cada regio deve ser indicada comequivalentes textuais.

    - HTMLalt com AREA ou MAP.

    O WCAG 2.0 corrobora e afirma que, (2008, p. 6) A informao e os componentes dainterface do usurio tem de ser apresentados aos usurios em formas que eles possam perceber. Ouseja, fornecer alternativas em texto para componentes no textuais vdeo, imagem, entre outros. Nesse caso, o equivalente pode ser apresentado de acordo com a necessidade do usurio, braile, voztexto simples ou smbolos. Deve existir uma relao do contedo com a apresentao do site de formaagradvel e uma sequncia/ organizao do contedo que no comprometa o entendimento do leitor ao assunto abordado atesta a WCAG 2.0 (2008, p. 8) Criar contedos que possam ser apresentadosde diferentes maneiras sem perder informao ou estrutura. Alm disso, a cor e os aspectos sensoriaistais como, tamanho, forma, som no podem ser os nicos meios de transmitir informaes. Da mesmaforma, o som quando tocado numa pgina durante mais de trs segundos deve ter um mecanismo para pausar, parar e controlar o volume, desse jeito tem-se o requisito de conformidade, ou seja, nointerferncia do contedo.

    Segundo a WCAG 2.0 (2008, p. 11) Os componentes de interface de usurio e a navegaotm de ser operveis. Ou seja, de alguma forma as pessoas podem navegar por todas as ferramentasdisponveis e bem retratadas numa pgina web, podendo servir de forma significativa ao interessedesejado. Veja abaixo os Princpios Operveis, de acordo com o WCAG 2.0:

    Tabela 4 Princpios Operveis. Adaptada de WCAG 2.0 2008Recomendao CompetnciaTodas as Funcionalidades devem estar disponveis por teclado

    No Interferir o usurio de utilizar a pgina web por completo

    Dar tempo suficiente para a leitura do contedo O usurio pode desligar, ajustar ou prolongar o tempo.Informaes em: Movimento, Modo intermitente O usurio pode parar, pausar ou ocultar tais informaes

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    7/12

    ou deslocamentoInformaes em atualizao automtica O usurio pode parar, pausar, ocultar ou controlar a

    frequncia da atualizao de tais informaes.Sem Temporizao No essencial ao contedoInterrupes Adiadas ou suprimidas pelo usurio Nova Autenticao Ao expirar a sesso o usurio no perde os dados aps a

    nova autenticaoTrs Flashes No incluir contedo com mais de trs flashes no perodo

    de um segundoIgnorar blocos De contedo repetidosPgina com ttulo Para descrever a finalidadeOrdem de foco Ordenao das InformaesFinalidade do link determinada apenas do texto do link preferencialmente

    Varias Formas Para localizar uma pgina web num conjunto de pginasCabealhos e Etiquetas Descrevem a Finalidade e o tpicoFoco Visvel Foco do teclado visvelLocalizao Localizao do usurio no conjunto de pginas webCabealhos de Sesso Usadas para organizar o contedo

    3 METODOLOGIAEsta pesquisa foi desenvolvida baseada na concepo qualitativa da metodologia de pesquisa.

    Assim, ela expressa da seguinte maneira:Fizemos um levantamento Bibliogrfico sobre o tema da Pesquisa Acessibilidade Web, como

    tambm estudamos as Recomendaes do W3C, o documento WCAG 1.0 serviu como basefundamental para a descoberta de cdigos de implementao para o desenvolvimento do sitePOSGRAP acessvel e analisamos tambm o documento atualizado WCAG 2.0 que trouxe maisnovidades e um aprimoramento de nossos estudos.

    Nas Reunies Semanais, junto com a orientadora e co-orientadora da pesquisa tivemosconversas com um representante da Assessoria de Comunicao da UFS que nos norteou de forma precisa o planejamento para 2011 do novo design do portal. Nos familiarizando com o design paraincluir a acessibilidade. Nessas reunies surgiu a hiptese de expandir a pesquisa para as pginas dainstituio UFS por completo e no s da POSGRAP. Dessa forma, pretendemos criar um modelo padro para auxiliar um nmero maior de pessoas, visto que, atravs do sistema de cotas e inclusosocial efetivado no ano de 2010 a universidade objetiva receber mais alunos especiais, com isso, atendncia atenuar a quantidade de alunos deficientes.

    A Identificao dos problemas surgiu, principalmente, quando comparamos o portal UFS comoutras instituies Brasileiras e Internacionais. Vimos que, a Usabilidade do site ainda estcomprometida e as propostas de solues esto sendo analisadas. Quanto a Acessibilidade,Levantamos informaes acerca do processo de acessibilidade na web e como algumas deficincias podem ser auxiliadas na navegao do site ou ainda quais softwares e tecnologias assistivas existem

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    8/12

    para suprir as necessidades existentes. fizemos o levantamento bibliogrfico e nossa expectativa queate o inicio do semestre tenhamos um modelo pronto.

    Prximos Passos da Pesquisa:

    Implementar o Cdigo do Site Acessvel aos internautas especiais. Avaliar a qualidade do Portal POSGRAP atual com referencia a usabilidade e acessibilidade

    na web atravs da Avaliao por software especifico e avaliao humana. Identificar as aes voltadas ao processo de adaptao dos deficientes a navegao Web

    Acessvel. Identificar se h dificuldades de adaptao dos deficientes, e as consequncias no site atual da

    POSGRAP. Criar uma metodologia para melhorar os aspectos de acessibilidade a deficientes nos sites da

    POSGRAP da UFS. Viabilizar o teste em um estudo de caso no novo site da POSGRAP/UFS proposto pelo

    projeto.

    4 RESULTADOS E DISCUSSOA relevncia do trabalho se apresenta de forma emprica por se tratar de uma rea nova dentro

    da Interface Humano Computador, portanto, com poucos estudos realizados que sejam capazes desubsidiar de forma precisa a pesquisa realizada. Para tanto, busca-se gerar informaes e anlises dodesenvolvimento das pginas web com acessibilidade.

    Geralmente, quando um indivduo est usando a internet, ele tem uma meta um propsito,objetivo a cumprir, nessa busca incessante, ele especifica a ao que deseja seguir, executa atravsda percepo humana retm a informao e avalia de acordo com sua expectativa. Dessa forma, anossa pesquisa tem a pretenso de desenvolver um site que proporcionar um melhor acesso aousurio a obter a informao desejada atendendo as especificaes da interao Homem Computador eas expectativas de usurios especiais. Com isso, pretende-se melhores formas de ampliar o desejo deir busca cada vez mais de informaes.

    A Acessibilidade Representa para o nosso usurio no s o direito de acessar a rede deinformaes, mas tambm o direito de eliminao de barreiras arquitetnicas, de disponibilidade decomunicao, (...), programas adequados, de contedo e apresentao da informao em formatosalternativos. (Acessibilidade Brasil, 2010). Informaes sobre os diversos acontecimentos ocorridosno mundo; acesso a servios e produtos on-line; comunicar-se e resolver questes pessoais; so coisascorriqueiras e normais a qualquer pessoa, a acessibilidade na web prope o mesmo para os usuriosespeciais, dessa forma, tudo que pode ser consideradoacessado.com , deve ser acessado.com por portadores de alguma deficincia. Contudo, para se preparar pginas web para pessoas especificas,requerer-se uma analise desmedida sobre as dificuldades enfrentadas e as expectativas referentes a um bom uso do portal, por isso, apresentam-se as diferentes situaes e/ou problemas (Tabela 5) que podem ocorrer durante o acesso:

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    9/12

    Tabela 5 -- Situaes ocorridas com usurios nas paginas web. Adaptada de WCAG 1.0 1999. Dificuldades no acesso web:

    1. Incapacidade de ver, ouvir ou deslocar-se, ou dificuldade em interpretar certostipos de informao.

    2. Dificuldade visual para ler ou compreender textos.

    3. Incapacidade para usar o teclado ou o mouse, ou no dispor deles.

    4. Insuficincia de quadros, apresentando apenas texto ou dimenses reduzidas, ouuma ligao muito lenta Internet.

    5. Dificuldade para falar ou compreender, fluentemente, a lngua em que odocumento foi escrito.

    6. Ocupao dos olhos, ouvidos ou mos, por exemplo, ao volante a caminho doemprego, ou no trabalho em ambiente barulhento.

    7. Desatualizao, pelo uso de navegador com verso muito antiga, ou navegador completamente diferente dos habituais, ou por voz ou sistema operacional menosdifundido.

    notrio que no sculo XXI, a internet junto aos desenvolvedores de pginas Web estabrindo as portas para a acessibilidade, hoje pode-se observar diversos programas e ferramentas queso utilizados para a adequao das funcionalidades computacionais ao homem designadas por Tecnologias Assistivas possuindo o seguinte conceito "uma ampla gama de equipamentos, servios,estratgias e prticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivduos

    com deficincias" (Bersch e Tonolli, 2006 apud Cook e Hussey, 1995), exemplificando, temos: Navegao via teclado (figura 1), que a adaptao do deficiente com comprometimento da

    coordenao motora nas mos e no conseguem utilizar o mouse. Como tambm imagens contendoequivalentes textuais (figura 2), quando se passa o mouse por cima pode-se verificar o que a imagemest transmitindo, dessa forma quem no enxerga ter a capacidade de ouvir o que a imagem referidaatravs de reconhecimento de voz. H tambm vrios outros softwares e hardwares que so utilizadosna navegao web que desenvolvem um papel importante de auxilio as pessoas. Mas, todos essesdispositivos s iram funcionar corretamente quando o desenvolvimento da pgina est apropriado para

    respond-los. Com isso percebe-se a extrema necessidade de se implantar a acessibilidade no portalPOSGRAP utilizando as mais diversas tecnologias existentes.

    Figura 1: Navegao via Teclado para DeficinciaMotora.

    (http://prefeituracampusparty.wordpress.com/, 06 dedezembro de 2010.)

    Figura 2: Equivalente Textual para deficincia visual.

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    10/12

    (http://www.acessibilidadelegal.com/13-tudotem.php,06 de dezembro de 2010.)

    Figura 3: Avaliador da silva no portal do POSGRAP segundo as normas WCAG 1.0.

    O principal instrumento utilizado para a validao do portal foi o software de validaoautomtica da silva. De acordo com as normas correspondentes ao WCAG 1.0 sobre acessibilidade, aimagem acima (figura 3) do avaliador e sua homepage : http://www.dasilva.org.br/, tem o intuitode avaliar os portais de acordo com as recomendaes de acessibilidade, neste caso, o site avaliado foio POSGRAP com a homepage: http://www.posgrap.ufs.br/. Nela pde-se analisar que a Prioridade 1 o nvel mnimo de acessibilidade, que diz respeito s recomendaes que se no foram cumpridas podem impossibilitar o acesso aos documentos disponveis na Web para determinados grupos deusurios possui 43 erros. A Prioridade 2 formada por recomendaes que se no forem cumpridas podero dificultar o acesso de alguns usurios possui 240 erros e a Prioridade 3 com apenas umerro, diz respeito, as recomendaes que facilitam o acesso ao contedo Web. Ou seja, o internauta pode ser deparado com alguma barreira.

    5 CONCLUSES PARCIAIS O presente trabalho adentra na forma como um site pode propiciar o acesso de suas pginas

    por portadores de deficincias, j que se observa uma grande dimenso de pessoas que usam enecessitam de pginas web acessveis, alm de, Proporcionar pessoa com deficincia maior independncia, qualidade de vida e incluso social, atravs da ampliao de sua comunicao,mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integrao com afamlia, amigos e sociedade (Bersch; Tonolli, 2006). E para isso, uma tecnologia diferenciada e bem

    estruturada para compreender as dificuldades e transmitir a melhor informao possvel para as pessoas se faz necessrio, por isso que salientamos o que Queiroz almeja Desejamos umaacessibilidade por uma sociedade inclusiva, constituda de indivduos que enxerguem o que h afrente das deficincias: pessoas. Que percebam o que h por traz das incapacidades: falta detecnologia, conhecimento e atitude. (Queiroz, 2006). E para isso, se fez necessrio estudar umaforma diferenciada e bem estruturada para compreender as dificuldades e transmitir um melhor alcance da informao para as pessoas.

    Quando um portal web tem caractersticas da acessibilidade possui atributos a mais, ou seja, ocontedo fica mais acessvel a um pblico maior e o contedo multimdia (imagens, animaes,vdeos, entre outros) tambm o ser. Dessa forma, alm de uma gama grande de usurios beneficiar-sedas novas adequaes devido a limitaes impostas pelo prprio organismo, os diversos internautas

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    11/12

    tambm podero aproveitar dos benefcios, pois, consequentemente atende as expectativas deles,como por exemplo, quando algum acessa a internet dirigindo indo para o trabalho e no tem a possibilidade de ler o jornal dirio, atravs de um site acessvel, poder escutar o jornal do site e

    dirigir ao mesmo tempo. Nota-se, que pginas acessveis facilitam a vida de uma diversidade deusurios, independentemente, do tipo das situaes ocorridas com usurios de pginas web oudeficincia.

    6 MATERIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAOEstamos em preparao de um artigo cientifico para encaminharmos a uma publicao,

    visando reconhecer e auxiliar problemas de acessibilidade e usabilidade no site da POSGRAP daUFS, como contornar, ou, ainda, informar o que isso pode afetar no direito das pessoas e o acesso

    informao.

    7 REFERNCIAS BIBLIGRAFICAS

    ACESSIBILIDADE BRASIL. O que Acessibilidade? Disponvel em: Acesso em 18 de setembro de 2010.

    ACESSIBILIDADE BRASIL. Recomendaes W3C. Disponvel em: Acesso em 20 de setembro de 2010.

    ACESSIBILIDADE LEGAL.Acessibilidade web: tudo tem sua primeira vez - Parte I. Disponvelem: Acesso em: 25 de novembro de 2010.

    BERSCHE, Rita; TONOLLI , J. Carlos.Introduo ao Conceito de Tecnologia Assistiva.Disponvel em: Acesso em: 01 de janeiro de 2011.

    DA SILVA.O Primeiro Avaliador de Acessibilidade em Portugus para Websites. Disponvelem: Acesso em: 06 de Janeiro de 2011.

    PAIVA, A. Affective interactions: towards a new generation of computer interfaces. Springer-Verlag New York, Inc., New York, NY, USA, 2000.

    Prefeitura de So Paulo na Campus Party 2009.Acessibilidade de verdade. Disponvel em:http://prefeituracampusparty.wordpress.com/, acesso em: 28 de dezembro de 2010.

    Out-Law (2006)Berners-Lee Applies Web 2.0 to improve accessibility. Disponvel em:Acessoem 03 de dezembro de 2010.

    QUEIROZ, DE M. A.Acessibilidade web: Tudo tem sua Primeira Vez. Disponvel em: Acesso em 15 de setembro de 2010.

  • 8/6/2019 CRIANDO UMA METODOLOGIA PARA MELHORAR OS ASPECTOS DE ACESSIBILIDADE A DEFICIENTES NOS SITES DA PO

    12/12

    WIKIPDIA.A Enciclopdia Livre. Disponvel em: Acesso em18 de setembro de 2010.

    WIKIPDIA.A Enciclopdia Livre. Disponvel em: Acesso em: 11 de setembro de 2010.

    W3C. Recomendaes para a acessibilidade do contedo 1.0 WCAG 1.0. Verso Traduzida.Disponvel em: Acesso em: 15 de dezembrode 2010.

    W3C. Recomendaes para a acessibilidade do contedo 2.0 WCAG 2.0. Verso Traduzida.Disponvel em: Acesso em: 15 de dezembro de 2010.

    W3C. O W3C e a Web Semntica. Disponvel em: Acesso em: 04 de Janeiro de 2011.