Costa portuguesa_características e evolução

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EVOLUÇÃO DA COSTA PORTUGUESA CONTINENTAL Tipos de Costa Principais Características Sines

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EVOLUÇÃO DA COSTA PORTUGUESA CONTINENTAL

Tipos de Costa

Principais Características

Sines

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Factores que influenciam a

evolução da Costa

1.1

1 - Físicos2 - Humanos.

1.1 - Unidade geológica a que pertence a rocha

natureza da rocha idade de formação da rocha

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Factores que influenciam a evolução da Costa

1 – Físicos:

1.2 – Tipo de rochas

1.3 – Relevo

1.2 1.3

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O Tipo de Costa pode ser:

Baixa e Arenosa

Alta e Rochosa

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Formação do haff-delta

Fase inicial

Existia uma extensa baía

Aí desaguavam os rios Águeda, Vouga, Cértima.

A costa teria um aspecto mais recortado tal como o esquema mostra.

(a tracejado a configuração actual)

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Com o tempo, verificou-se:

um lento processo de depo-sição de areias

formação de dois cordões dunares litorais - um com orientação N/S, outro de Sul para Norte

O aparecimento de uma lagu-na com algumas ilhas dispersas no interior.

(Nos primeiros tempos da nacionalidade portuguesa, a “Ria de Aveiro” deveria ter um aspecto

semelhante ao do esquema)

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Fase Actual

formação da laguna

cordões litorais quase coalescentes

abertura artificial de comunicação com o mar.

Na laguna continuam a ser depositados os sedimentos fluviais transportados pelo Vouga e seus afluentes.Para evitar o isolamento da laguna relativamente ao mar, em Abril de 1808, a BARRA de Aveiro foi fixada definitivamente no local onde actualmente se encontra

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“Ria” ou “Haff-delta” são designações que a comunidade científica rejeita por não estarem de acordo coma realidade. Trata-se de uma LAGUNA que mantém três características: O sistema de ilhas entrecortadas por canais na zona central, associado à foz do rio

Vouga;

Os canais de Mira, de Ílhavo e de S. Jacinto/Ovar, que divergem a partir da zona central

para sul e para norte, paralelos à linha de costa;

A comunicação com o mar faz-se através de uma única barra, mantida artificialmente.

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Apresenta pequena profundidade

Comprimento máximo, com orientação NNE-SSW, de quase 50km

Largura máxima de 15km

Salinidade muito variável

Nela desaguam vários ribeiros e rios, dos quais o principal é o rio Vouga

É constituída por 4 braços principais: o de Ovar, o da Murtosa, o de Vagos e o de Mira.

Apresenta várias ilhas e ilhotas constituídas pela acumulação de materiais sedimentares

É um acidente geomorfológico bastante recente, sendo um exemplo notável, a nível mundial, de rápida evolução costeira a grande escala (evolução documentada desde o século X )

Tem problemas de assoreamento e de poluição no interior do corpo lagunar preocupantes.

diminuição da apanha do moliço

A laguna de Aveiro, impropriamente designada por “Ria” de Aveiro:

uma

causa

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práticas agrícolasobras de engenhariaactividades industriaissubida do nível do mar

Áreas agrícolas, urbanas e industriais que proliferam na Região. A poluição faz-se sentir ao nível:

das águas dos sedimentos

o que não vai permitir a depuração natural da laguna.

A barra artificial foi fixada em 1808, posteriormente foi sujeita a vários trabalhos de melhoramento. A construção dos quebra-mares foi efectuada na década de 1950, tendo-se procedido à sua ampliação entre 1983 e 1987.

E da Poluição

são:

A B A R R A

Outros factores do assoreamento são:

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Tômbolo de Peniche

Trata-se de uma península que se formou quando a forte

sedimentação marinha

originou um istmo

que ligou a ilha ao continente

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Tômbolo de Peniche e actual localização de Atouguia da Baleia

D. Dinis , "O Lavrador", desenvolveu a agricultura como também incrementou grandemente a pesca e o comércio marítimo e terrestre em Atouguia …criou nestas paragens um mercado importante e permanente, devido ao desenvolvimento que imprimiu à industria pesqueira local … o porto de Atouguia alcançou a sua maior pujança piscatória, sendo então considerado o maior porto pesqueiro da Nação Portuguesa … aqui se desenvolveram outras actividades afins; como a industria naval, de reparações e fornecimento de apréstimos para os mesmos fins.

http://www.atouguiadabaleia.net/

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Laguna deFaro

Formação litoral consti-tuída pela acumulação de detritos, entre a Quarteira e Cacela, resultante de um forte assoreamento em águas pouco profundas

Os detritos provêm fundamentalmente da costa rochosa de barla-vento, sendo arrastados por uma corrente de sentido oeste-este.

Formam-se restingas e ilhotas, separadas por braços de mar.

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Características e Evolução das ZONAS LITORAIS

1 - Espaços privilegiados para actividades: - culturais- desportivas- económicas- turísticas- de lazer

2- Locais de grande concentração populacional

3- Receptáculo de valiosos recursos naturais (insubstituíveis e não renováveis)

4 – Gozam de importância : - paisagística- patrimonial- ecológica

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CARACTERÍSTICAS E EVOLUÇÃO DAS ZONAS LITORAIS (que são)

Zonas extremamente dinâmicas, estando constantemente a sofrer evolução

Sistemas que se encontram em equilíbrio dinâmico e que resultam da interferência de inúmeros factores naturais ou antrópicos

AS FORMAS MODIFICAM-SE, MUDAM DE POSIÇÃO OU DESAPARECEM

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FENÓMENOS NATURAIS QUE INTERFEREM COM A DINÂMICA DA FAIXA LITORAL

Alternância entre REGRESSÕES e TRANSGRESSÕES marinhas (subidas e descidas do nível da água do mar)

Alternância entre períodos de GLACIAÇÃO e INTERGLACIAÇÃO (variações no nível médio das águas do mar)

Deformação das margens dos continentes, que resulta de MOVIMENTOS TECTÓNICOS (ascensão ou o afundamento das zonas litorais)

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FENÓMENOS ANTRÓPICOS QUE INTERFEREM COM A DINÂMICA DA FAIXA LITORAL

Agravamento do EFEITO DE ESTUFA (aumento da frequência e

intensidade dos temporais)

OCUPAÇÃO EXCESSIVA da faixa de litoral com estruturas de lazer e de recreio (implementação de estruturas

pesadas de engenharia)

DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE SEDIMENTOS que chegam ao litoral (barragens nos grandes rios e exploração de inertes)

DESTRUIÇÃO DAS DEFESAS NATURAIS, em consequência do

pisoteio das dunas, da construção desordenada e do arranque da cobertura vegetal

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Construção de ESPORÕES e QUEBRAS-MAR - Inconvenientes:

Custos elevados, tanto na construção como na manutenção

Impactos negativos no litoral, alteração da estética da

paisagem, e, a longo prazo, aumento de risco provocado pelas estruturas

Apenas oferecem protecção local e reduzida no tempo

M

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ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE SEDIMENTOS EM DETERMINADAS PRAIAS SEM CRIAR PERTURBAÇÕES

NA DINÂMICA LOCAL

Características:

Menos agressiva para a paisagem

Dispendiosa - mas é mais económica do que as obras

de engenharia

Processo repetitivo - em litorais muito energéticos

a acção tem, que ser continua e sistemática alimentação de sedimentos

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Programa FINISTERRA

Programa de intervenção na Orla Costeira Continental

Objectivo: Requalificar e reordenar o litoral português

Recuperação das dunasAlimentação artificial das praias Estabilização das arribas Manutenção e construção de esporões e

muros de protecção Demolição e remoção de estruturas

localizadas em áreas de risco

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http://www.inag.pt/inag2004/port/a_intervencao/planeamento/pooc/pooc.html

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Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira:

São Planos especiais de Ordenamento do Território

Preocupam-se, especialmente, com a

protecção e integridade biofísica do espaçovalorização dos recursos existentesconservação dos valores ambientais e

paisagísticos

Abrangem uma faixa ao longo do litoral, - zona terrestre de protecção - cuja largura máxima é de 500m

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Com os objectivos de:

Ordenar os diferentes usos e actividades específicas da orla costeira

Classificar as praias e regulamentar o uso balnearValorizar e qualificar as praias consideradas

estratégicas por motivos ambientais e turísticosEnquadrar o desenvolvimento das actividades

específicas da orla costeiraAssegurar a defesa e conservação da natureza;

As formas litorais resultam de fenómenos de natureza diversa e com expressões geográficas que ultrapassam os limites locais, regionais e mesmo nacionais

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FOZ do RIO DOURO

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Haff-Deltade

Aveiro

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NAZARÉ - contraste entre a costa alta e escarpada – falésia – e o areal a sul. É visível a plataforma de abrasão

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Berlenga

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Formação do Tômbolo de Peniche

Século XII Século XIV Século XV

Século XVI Século XXI

PenichePeniche

PenichePenichePeniche

Baleal

Peniche

Baleal

Peniche

Peniche

Atouguia

Atouguia

Atouguia

AtouguiaAtouguia

Embora haja contributo de sedimentos de origem flu-vial e continental, são os sedimentos marinhos os principais responsáveis pela formação do istmo que li-gou a antiga ilha de Peniche ao continente.Atouguia já não é porto marítimo

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Estuário do Tejo

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Cabo Espichel - Serra da ArrábidaEstuário do Sado

Península de Tróia

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Complexo Portuário de Sines

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Laguna de Faro