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Acusados foram ouvidos em depoimento e seriam colocado à disposição da Justiça. Polícia diz que pelo menos 200 bandidos integravam a Equipe Rex. [email protected] Tel.: 3216-1071 Preso por mutilar a companheira Neildo cortou a orelha da vítima com golpe de facão e colocou sal no ferimento para aumentar a dor da mulher. Página 7. Presos com carro e moto roubados Quatro acusados foram presos após perseguição. Polícia apreende joias e celulares com os ladrões. Página 7. Fim da Equipe Rex A Polícia efetuou ontem a prisão de doze integran- tes da “Equipe Rex”, or- ganização criminosa que agia na área da Terra-Firme acusada de tráfico de droga, roubo e pistolagem. As prisões foram resultado da operação “Terra Segura”, que tem como meta o cumprimento de 36 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. As prisões foram efetuadas por 200 poli- ciais civis e militares divididos em 58 equipes. Uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas. A investigação ini- ciou em novembro 2014 após o assassinato do cabo Antônio Figueiredo, conhecido como Cabo Pet, na Terra Firme. O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Je- annot Jansen, e o secretário adjunto de Gestão Operacio- nal da Segup, coronel Hilton Benigno, acompanharam a operação nas ruas do bair- ro. O delegado-geral Rilmar Firmino, que coordenou os trabalhos policiais, disse que a operação foi minuciosa na investigação e ágil durante a execução das prisões. O policial revelou que durante as investigações que prece- deram a operação, foi des- coberto que Equipe Rex era uma organização criminosa complexa com mais de 200 integrantes. O tamanho da quadrilha, disse, poderia ser um empecilho no momento dos cumprimentos dos man- dados de prisões. Pensando nisso, a operação foi montada com 58 equipes envolvendo 200 policiais civis e militares que agiram em várias locali- dades da Terra Firme. “Foi uma operação muito ASCOM / PC Acusados de matar policial em assalto são executados dentro de hospital BELÉM, QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2016 Allyson Sousa de Carva- lho e Erisson Neves de Melo foram assassinados ontem dentro do Hospital Municipal de Marabá. Os dois homens eram suspeitos de matar o sargento da Polícia Militar Marcos Rak Eduvirgem Ro- drigues, durante uma tenta- tiva de assalto. O PM reagiu e apesar de ter sido alvejado, conseguiu ferir os bandidos a bala. Todos acabaram feri- dos, mas o policial morreu em decorrência da gravidade dos ferimentos. As mortes estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Durante entrevista coleti- va ontem à tarde em Marabá, no auditório do Comando de Policiamento Regional 2, o su- perintendente da Polícia Civil, em Marabá, delegado Marcelo Delgado, juntamente com o comandante regional da PM, coronel Almério Moraes, dis- seram que policiais lotados na Divisão de Homicídios da Po- lícia Civil do Pará já iniciaram as investigações para esclare- cer as circunstâncias da morte do sargento Marcos Rak. Allyson e Erisson foram mortos a golpes de faca. Uma das vítimas foi quase degola- da, além de apresentar inúme- ras perfurações pelo corpo. Os homens procuraram atendi- mento no Hospital Municipal de Marabá, com ferimentos de bala. Logo depois de procurar socorro, eles foram identifi- cados como os dois suspeitos do latrocínio - roubo que tem como consequência a morte - do sargento Rak. A troca de tiros entre o PM e os assaltantes ocorreu no bairro de Nova Marabá por vol- ta das 19h30 de segunda-feira (18). Os policias do Grupo Tá- tico de Marabá foram aciona- dos para atender à ocorrência. O sargento reagiu ao assalto, baleou os dois assaltantes que o renderam, mas também foi ferido. O policial foi socorrido, mas não resistiu aos ferimen- tos e morreu no hospital. A Polícia Militar fez buscas em vão à procura dos suspei- tos. Algumas horas depois do crime, já no início da ma- drugada de ontem, os acusa- dos solicitaram atendimento médico e foram internados. A dupla havia buscado refúgio na casa de um dos suspeitos e eles foram socorridos por vizinhos. No local em que eles estavam escondidos a polícia encontrou um revol- ver calibre 38, vários apare- lhos celulares, a motocicleta usada no assalto e a pistola do policial vítima do crime. Allyson já havia sido preso, mas Erisson não tinha antece- dentes criminais. Em depoi- mento à polícia, familiares de Erisson informaram que ele trabalhava em uma loja de revenda de veículos usados. Os dois eram amigos. Depois de baleados os dois foram internados nos leitos 17 e 18 do bloco clínico cirúrgico. Na porta do quarto, policiais mili- tares foram destacados para a guarda dos acusados. Por volta das 3h, pelo me- nos 20 homens encapuzadas invadiram o hospital, rende- ram enfermeiros e médicos, além dos policiais que esta- vam acompanhando os acu- sados. Todos foram obrigados a se deitar no chão. Em segui- da, integrantes do grupo inva- diram o quarto, e de lá, eram ouvidos apenas os gritos das vítimas. Para sair do hospital o bando usou reféns como es- cudo humano. Eles levaram as arma dos policias da guarda, abandonadas na sequência na porta do hospital. Toda a ação foi filmada pelas câmeras de segurança do Hospital Muni- cipal, que já estão sendo anali- sadas. A Polícia Civil também já ouviu, em depoimento, oito testemunhas dos crimes. FOTOS: WHATSAPP Mais de 200 policiais vasculharam a Terra Firme e prenderam doze integrantes da organização criminosa acusada de tráfico de drogas, roubos e crimes de pistolagem que agia naquele bairro Mauro Alexandre dos Passos, conhecido como “Mauro Gor- do”. Mesmo preso, ele coman- dava de dentro do presídio várias ações criminosas atri- buídas à quadrilha. O policia disse que agora a Equipe Rex “foi completamente extinta”. Por volta de 5h30 de on- tem, as 58 equipes da ope- ração saíram em direção ao bairro da Terra- Firme e cum- priram doze dos mandados de prisão. Graciete Vale da Silva e Janilson Garcia da Sil- va foram presos em flagrante por tráfico. Jackson Gomes, Valery Ribeiro, Jeová Pantoja, Udysson Araújo, George Bar- bosa, Jameson Santos, Bruna Patrícia, Valter Serra e Wilson Rodrigues foram presos com autorização judicial. George Barbosa, que tam- bém foi preso, é líder comu- nitário do bairro. A polícia diz que ele tem envolvimento com a quadrilha e foi uma das pessoas que prestaram depoi- mento na CPI que investiga a chacina na Terra Firme, crimes em série ocorridos logo após a morte de Cabo Pet, atribuídos a milicianos ligados ao ex-mili- tar. A Equipe Rex é a principal rival dos milicianos do bairro da Terra Firme. Em novembro de 2014, integrantes do gru- po teriam executado o Cabo Pet para vingar o assassinato cometido contra os irmãos Adriano e André, que eram integrantes da quadrilha. Vítimas feridas pelo policial militar morto foram levadas ao hospital e estavam sob a guarda de policiais. Cerca de 20 homens encapuzados mataram os jovens a facadas. bem planejada e rápida na execução dos cumprimen- tos dos mandados, pois em virtude do grande número de integrantes foi necessá- rio um trabalho cauteloso”, argumenta Rilmar. Durante as investigações, as equipes da polícia identificaram que um dos chefes da quadrilha é Secretário de Segurança participou da operação Terra Segura OLIBERAL ARY SOUZA / O LIBERAL

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Acusados foram ouvidos em depoimento e seriam colocado à disposição da Justiça. Polícia diz que pelo menos 200 bandidos integravam a Equipe Rex.

[email protected] Tel.: 3216-1071

Preso por mutilar a companheiraNeildo cortou a orelha da vítima com golpe de facão e colocou sal no ferimento para aumentar a dor da mulher. Página 7.

Presos com carro e moto roubadosQuatro acusados foram presos após perseguição. Polícia apreende joias e celulares com os ladrões. Página 7.

Fim da Equipe RexA

Polícia efetuou ontem a prisão de doze integran-tes da “Equipe Rex”, or-ganização criminosa que

agia na área da Terra-Firme acusada de tráfico de droga, roubo e pistolagem. As prisões foram resultado da operação “Terra Segura”, que tem como meta o cumprimento de 36 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. As prisões foram efetuadas por 200 poli-ciais civis e militares divididos em 58 equipes. Uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas. A investigação ini-ciou em novembro 2014 após o assassinato do cabo Antônio Figueiredo, conhecido como Cabo Pet, na Terra Firme.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Je-annot Jansen, e o secretário adjunto de Gestão Operacio-nal da Segup, coronel Hilton Benigno, acompanharam a operação nas ruas do bair-ro. O delegado-geral Rilmar Firmino, que coordenou os trabalhos policiais, disse que a operação foi minuciosa na investigação e ágil durante a execução das prisões. O policial revelou que durante as investigações que prece-deram a operação, foi des-coberto que Equipe Rex era uma organização criminosa complexa com mais de 200 integrantes. O tamanho da quadrilha, disse, poderia ser um empecilho no momento dos cumprimentos dos man-dados de prisões. Pensando nisso, a operação foi montada com 58 equipes envolvendo 200 policiais civis e militares que agiram em várias locali-dades da Terra Firme.

“Foi uma operação muito

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Acusados de matar policial em assalto são executados dentro de hospital

BELÉM, QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2016

Allyson Sousa de Carva-lho e Erisson Neves de Melo foram assassinados ontem dentro do Hospital Municipal de Marabá. Os dois homens eram suspeitos de matar o sargento da Polícia Militar Marcos Rak Eduvirgem Ro-drigues, durante uma tenta-tiva de assalto. O PM reagiu e apesar de ter sido alvejado, conseguiu ferir os bandidos a bala. Todos acabaram feri-dos, mas o policial morreu em decorrência da gravidade dos ferimentos. As mortes estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Durante entrevista coleti-

va ontem à tarde em Marabá, no auditório do Comando de Policiamento Regional 2, o su-perintendente da Polícia Civil, em Marabá, delegado Marcelo Delgado, juntamente com o comandante regional da PM, coronel Almério Moraes, dis-seram que policiais lotados na Divisão de Homicídios da Po-lícia Civil do Pará já iniciaram as investigações para esclare-cer as circunstâncias da morte do sargento Marcos Rak.

Allyson e Erisson foram mortos a golpes de faca. Uma das vítimas foi quase degola-da, além de apresentar inúme-ras perfurações pelo corpo. Os

homens procuraram atendi-mento no Hospital Municipal de Marabá, com ferimentos de bala. Logo depois de procurar socorro, eles foram identifi-cados como os dois suspeitos do latrocínio - roubo que tem como consequência a morte - do sargento Rak.

A troca de tiros entre o PM e os assaltantes ocorreu no bairro de Nova Marabá por vol-ta das 19h30 de segunda-feira (18). Os policias do Grupo Tá-tico de Marabá foram aciona-dos para atender à ocorrência. O sargento reagiu ao assalto, baleou os dois assaltantes que o renderam, mas também foi

ferido. O policial foi socorrido, mas não resistiu aos ferimen-tos e morreu no hospital.

A Polícia Militar fez buscas em vão à procura dos suspei-tos. Algumas horas depois do crime, já no início da ma-drugada de ontem, os acusa-dos solicitaram atendimento médico e foram internados. A dupla havia buscado refúgio na casa de um dos suspeitos e eles foram socorridos por vizinhos. No local em que eles estavam escondidos a polícia encontrou um revol-ver calibre 38, vários apare-lhos celulares, a motocicleta usada no assalto e a pistola

do policial vítima do crime. Allyson já havia sido preso,

mas Erisson não tinha antece-dentes criminais. Em depoi-mento à polícia, familiares de Erisson informaram que ele trabalhava em uma loja de revenda de veículos usados. Os dois eram amigos. Depois de baleados os dois foram internados nos leitos 17 e 18 do bloco clínico cirúrgico. Na porta do quarto, policiais mili-tares foram destacados para a guarda dos acusados.

Por volta das 3h, pelo me-nos 20 homens encapuzadas invadiram o hospital, rende-ram enfermeiros e médicos,

além dos policiais que esta-vam acompanhando os acu-sados. Todos foram obrigados a se deitar no chão. Em segui-da, integrantes do grupo inva-diram o quarto, e de lá, eram ouvidos apenas os gritos das vítimas. Para sair do hospital o bando usou reféns como es-cudo humano. Eles levaram as arma dos policias da guarda, abandonadas na sequência na porta do hospital. Toda a ação foi filmada pelas câmeras de segurança do Hospital Muni-cipal, que já estão sendo anali-sadas. A Polícia Civil também já ouviu, em depoimento, oito testemunhas dos crimes.

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Mais de 200 policiais vasculharam a Terra Firme e prenderam doze integrantes da organização criminosa acusada de tráfi co de drogas, roubos e crimes de pistolagem que agia naquele bairro

Mauro Alexandre dos Passos, conhecido como “Mauro Gor-do”. Mesmo preso, ele coman-dava de dentro do presídio várias ações criminosas atri-buídas à quadrilha. O policia disse que agora a Equipe Rex “foi completamente extinta”.

Por volta de 5h30 de on-tem, as 58 equipes da ope-ração saíram em direção ao bairro da Terra- Firme e cum-priram doze dos mandados de prisão. Graciete Vale da Silva e Janilson Garcia da Sil-va foram presos em flagrante por tráfico. Jackson Gomes, Valery Ribeiro, Jeová Pantoja, Udysson Araújo, George Bar-bosa, Jameson Santos, Bruna Patrícia, Valter Serra e Wilson Rodrigues foram presos com autorização judicial.

George Barbosa, que tam-bém foi preso, é líder comu-nitário do bairro. A polícia diz que ele tem envolvimento com a quadrilha e foi uma das pessoas que prestaram depoi-mento na CPI que investiga a chacina na Terra Firme, crimes em série ocorridos logo após a morte de Cabo Pet, atribuídos a milicianos ligados ao ex-mili-tar. A Equipe Rex é a principal rival dos milicianos do bairro da Terra Firme. Em novembro de 2014, integrantes do gru-po teriam executado o Cabo Pet para vingar o assassinato cometido contra os irmãos Adriano e André, que eram integrantes da quadrilha.

Vítimas feridas pelo policial militar morto foram levadas ao hospital e estavam sob a guarda de policiais. Cerca de 20 homens encapuzados mataram os jovens a facadas.

bem planejada e rápida na execução dos cumprimen-tos dos mandados, pois em virtude do grande número de integrantes foi necessá-rio um trabalho cauteloso”, argumenta Rilmar. Durante as investigações, as equipes da polícia identificaram que um dos chefes da quadrilha é

Secretário de Segurança participou da operação Terra Segura

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O LIBERALBELÉM, QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2016 POLÍCIA 7

Passageiro mata mototaxista no Guamá. Página 8. CIDADES

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) recebeu on-tem o resultado do exame do médico Adel Ernesto Toledo, falecido no último dia 5 no Hospital de Clínicas Doutor Alberto Lima (HCAL), em Ma-capá. A sorologia do paciente e de sua esposa deu positiva para o vírus H1N1, conforme o Instituto Evandro Chagas, responsável pela realização do exame. Ainda não é possí-vel confirmar o local em que ele adquiriu a doença, tendo em vista que o médico havia chegado recentemente de Cuba, onde passou férias.

A Semsa alega que, des-de que foram notificados os primeiros casos suspeitos de H1N1, “vem adotando to-das as medidas preventivas preconizadas pelo órgão federal, uma delas foi a an-tecipação da campanha de vacinação, que estava pre-

vista para iniciar dia 30 de abril e acabou ocorrendo no dia 8 de abril. Com a confir-mação do óbito, a secretaria reiterou o pedido junto ao Ministério da Saúde (MS) para que uma nova remes-sa da vacina contra o vírus seja enviada para o muni-cípio, tendo em vista que a quantidade recebida, de 86.260 doses, não foi o su-ficiente para o público-alvo preconizado pelo MS, já que o cálculo realizado é base-ado com dados do último censo do IBGE (2010)”.

Segundo o órgão muni-cipal, “não há um surto da doença, mas que medidas preventivas individuais po-dem ser adotadas pela po-pulação, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, co-brir a boca com o braço ao tossir ou espirrar e utilizar álcool gel nas mãos”.

amapá

PAULO OLIVEIRACorrespondente

MACAPÁ (AP)

Vacinação no Iapen continuaA vacinação contra a gripe

H1N1 feita entre os internos do sistema prisional ama-paense deve ser concluída até a próxima semana. São quase 3 mil vacinas para os apenados do Instituto de Administração Penitenciário do Amapá (Iapen), centros de custódia dos bairros Novo Horizonte e Zerão, e no mu-nicípio de Oiapoque.

A vacinação obedece às prioridades estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS). Idosos e doentes crô-nicos foram os primeiros a ser vacinados. Agora, a cam-panha se concentra nos pa-vilhões do sistema fechado

e semiaberto. Em seguida, será feita na penitenciária feminina. Depois de todo o trabalho será feito um le-vantamento quantitativo da imunização.

Segundo o coordenador de Tratamento Penal, Antô-nio Nunes, a vacinação de pessoas privadas de liber-dade é importante devido à vulnerabilidade em que se encontram. “Estão todos dividindo o mesmo espaço, ideal para proliferação de micro-organismo. Um sim-ples contaminado na cela contamina todos os outros, inclusive funcionários e visi-tantes”, explicou.

Na próxima segunda-feira (25), às 8h, no plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a Escola do Legislati-vo farão o lançamento da Constituição em Miúdos. Uma ferramenta de educa-ção que será apresentada aos diretores e professo-res das escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas. A ideia é pro-

mover a cidadania e com o material em mãos os estu-dantes poderão conhecer seus direitos e deveres. O programa de Reabilita-ção do Amapá (Creap) en-tregou novas cadeiras de rodas, manuais, de banho e elétricas.O programa oferece órteses, próteses, bengalas, andadores e ou-tros meios que auxiliam na locomoção de pessoas com deficiência.

EXPRESSAS

Confirmada 2ª morte por H1N1

Crédito é restrito no AmapáA crise financeira no Esta-

do atingiu a maioria dos seg-mentos da economia e de ta-bela o mercado de crédito do Amapá. Há 3 anos esse setor tinha 60 empresas operan-do no Estado com cerca de 3 mil corretores. Com medo de calotes, e de que a dívida acumulada aumente, os ban-cos e financeiras decidiram suspender as operações até com a prefeitura da capital, que não deve um centavo de consignados.

O governo do Estado deve R$ 67 milhões para empre-sas como Banco do Brasil, Caixa Econômica, BMG, PAN, e Santander, entre outros.

Em 2014, o governo começou a descontar os empréstimos consignados nos salários dos servidores, mas não repassa-va aos bancos.

Essa receita de desespero por capital, que já tinha sido usada também em 2010, vol-tou à ativa em setembro de 2015. Sem receber, os bancos foram cortando os créditos dos servidores, o que repre-sentava uma injeção mensal na economia do Amapá na ordem de R$ 30 milhões.

Além de cortar o crédito, as financeiras começaram a demitir. Empresas que ti-nham 20 funcionários hoje operam apenas com dois.

Em operação conjunta, po-liciais civis e militares pu-seram fim a uma série de

assaltos praticados por um gru-po formado por cinco pessoas, dentre elas uma adolescente de 15 anos. Poucas horas antes de serem presos, os acusados haviam roubado um carro, em Belém, e depois seguiram para Santa Isabel do Pará, onde rou-baram uma moto. Eles foram perseguidos e interceptados pelos policiais em Benevides, na Região Metropolitana de Be-lém. Os quatro presos adultos são Josiel Augusto Sodré Teixei-ra, 18 anos; Jailson Marcos Vaz Costa, 23; Anderson do Nas-cimento Ferreira, 20, e Maria Aparecida de Oliveira Monteiro, 31. Eles foram apresentados no plantão da Seccional Urbana de Santa Isabel do Pará.

Segundo a delegada Priscilla Morgado, responsável pela au-tuação em flagrante do grupo, os presos são todos moradores da Pedreira, em Santa Isabel do Pará. Os crimes foram pra-ticados na segunda-feira, 18. Inicialmente, eles vieram para

Jovens presos com veículos roubadosBENEVIDESPolícia recupera carro, moto, joias e celulares com quatro suspeitos

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Acusados roubaram dois veículos para poder cometer os assaltos em série

Belém, com objetivo de praticar um assalto. Durante a madruga-da, eles roubaram um carro no cruzamento da rua Boaventura da Silva com travessa Quintino Bocaiuva, em Belém. O carro foi levado até Santa Isabel do Pará. Lá, ressalta a delegada, os cri-minosos praticaram um novo assalto. Desta vez, explica a po-

licial civil, eles roubaram uma moto e em seguida roubaram o telefone celular de uma pessoa que estava em frente à sua casa no município.

Após os crimes, a Polícia Civil de Santa Isabel, sob coor-denação da delegada Priscilla Morgado, em ação integrada com policiais militares, passou

a perseguir os assaltantes que tomaram rumo de Benevides, onde eles foram presos. Com eles, a moto e o carro rouba-dos foram recuperados, além do telefone celular. Também foram encontrados com os acusados outros telefones ce-lulares, um computador portá-til e joias roubados.

Imagens podem ajudar a identificar motociclistas

Oito homens usando capa-cetes de motociclista tentaram amedrontar a família da estu-dante de Medicina Myriam Ru-th da Silva Magalhães, depois que ela registrou boletim de ocorrência por ter sido agredi-da um um lutador de jiu-jitsu, no último dia 8, numa boate de Belém. Usando quatro mo-tocicletas, os homens para-ram em frente à residência da família, na Pedreira, na noite da última quinta-feira, 14, e ficaram olhando para dentro do imóvel. A mãe da vítima, Juciane Gonçalves, chamou a polícia e registrou novo bole-tim de ocorrência.

Segundo o delegado Miguel

Cunha, da Seccional Urbana da Sacramenta, onde a vítima registrou a ocorrência da agres-são, no último dia 12, Juciane estava sozinha em casa, quando os motociclistas desconhecidos apareceram. Eles escondiam os rostos com os capacetes e, por isso, não puderam ser identi-ficados. A mulher disse que, inicialmente, os rapazes che-garam em quatro motocicletas, pararam em frente à casa e passaram a olhar para dentro do imóvel. Eram cerca de 21 ho-ras. A mãe da estudante estava sozinha em casa. Em seguida, o bando tomou distância e conti-nuou olhando a residência da família. Amedrontada, Juciane telefonou para o advogado, que a orientou a apagar as luzes, su-bir para o piso superior do imó-vel e telefonar para a polícia.

“Quando a viatura da Polícia Militar chegou, eles (motociclistas e caronas) não estavam mais lá”, contou o de-

legado. “Deve haver câmeras de vigilância às proximidades que possam ajudar a identifi-car os acusados pelas placas das motocicletas”, acredita. Juciane registrou o boletim de ocorrência na seccional no dia seguinte. O delegado disse que o inquérito ainda não foi tom-bado e que deve tramitar para a Divisão de Atendimento Es-pecializado à Mulher (Deam), para onde também foi trans-ferida a apuração da violência sofrida pela jovem. O inqué-rito está sendo presidido pela delegada Leina Souza.

A agressão à estudante na boate Toca, em Nazaré, teve grande repercussão nas redes sociais e na imprensa. O agres-sor foi identificado como o luta-dor de jiu-jitsu Airton Carneiro. Ela foi espancada a socos e pon-tapés ao repelir o agressor, que a incomodava na casa noturna.

O advogado do acusado, Thiago Brito, emitiu nota con-

firmando que o cliente foi o autor da agressão. Na mesma nota, ele alegou que Myriam e Airton agrediram-se mutua-mente e que a confusão come-çou porque ela teria ofendido o lutador. O dono do Toca tam-bém emitiu nota confirmando a agressão, condenando o fato ocorrido e informando que acionou uma vitura policial pa-ra que Airton fosse retirado do local. O dono da academia de jiu-jitsu em que Airton treina também condenou a agressão e informou publicamente que o aluno foi suspenso das ativida-dades no estabelecimento.

A delegada Regina Rodri-gues, plantonista da Deam na noite da agressão, que se recusou a registrar da ocor-rência quando procurada pela vítima, foi afastada por deter-minação da Corregedoria ed Polícia Civil. Ela responde pro-cedimento e será lotada em outra delegacia.

INTIMIDAÇÃOGrupo tenta amedrontar mãe de jovem agredida por lutador de jiu-jitsu

Presos por mutilação e agressão a mulheresA Polícia prendeu, ontem,

em cumprimento a mandado de prisão preventiva, Neildo Reis da Rocha, acusado de le-são corporal e tortura contra a ex-companheira, em Altami-ra, sudoeste paraense. Ele teve mandado de prisão decretado pela Justiça da cidade após re-presentação da delegada Rena-ta Gurgel, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), da região. Há quatro meses, ele mutilou a ví-tima com um facão durante uma briga em casa.

Durante a confusão, Neil-do cortou uma das orelhas da mulher e depois jogou sal de cozinha no ferimento aberto para causar mais dor à víti-ma. Após o crime, o acusado fugiu. O caso foi denunciado à Deam, que instaurou in-quérito policial para apurar o crime. A vítima foi ouvida em depoimento, após receber atendimentos médicos na épo-ca, e revelou detalhes sobre a agressão cometida pelo então companheiro.

Neildo e Alex: mesmo crime com vítimas diferentes

A mulher também passou por exames periciais que ates-taram a lesão sofrida. Com base nas provas, ressaltou a delegada, foi solicitada a pri-são preventiva do acusado. A ordem de prisão foi expedida

na segunda-feira e o acusado foi encontrado em menos de 24 horas depois da decretação do mandado de prisão. Preso, Neildo permanecerá recolhido à disposição da Justiça para responder pelo crime.

OUTRO

Alex Santos da Silva, acu-sado de lesionar fisicamente e de fazer ameaças à compa-nheira, foi preso em flagrante anteontem, também em Alta-mira, sudoeste paraense. Ele foi localizado por policiais civis da Delegacia Especializa-da no Atendimento à Mulher (Deam). Conforme a delegada Renata Gurgel, titular da Deam de Altamira, o crime chegou ao conhecimento da unidade poli-cial depois que a vítima procu-rou ajuda para comunicar que havia sido agredida na cabeça e pernas pelo acusado.

Logo em seguida, uma equi-pe policial foi até o endereço de Alex e o prendeu em flagran-te. Ele já responde processo na Justiça por ter sido preso em flagrante em 5 de maio de 2014 por roubo majorado pelo concurso de pessoas e uso de arma de fogo ilegal. O acusado estava em liberdade provisória concedida pela Justiça desde 30 de junho do mesmo ano.

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O LIBERAL8 POLÍCIA

CIDADESBELÉM, QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2016

PLANTÃO

Diálogo contra conflitosCom relação aos conflitos agrários no Pará, apontados em relatório da Comissão Pastoral da Terra, a Secre-taria de Estado de Seguran-ça Pública e Defesa Social informa que a Polícia Civil realiza um trabalho preven-tivo, que envolve diálogo permanente, com lideranças de acampamentos, lideran-ças de movimentos sociais ligados à questão fundiária e fazendeiros, visando pre-venir situações que possam resultar em conflitos. O tra-balho é desenvolvimento pelas equipes de policiais civis das Delegacias de Con-

flitos Agrários, nas regiões sul, sudeste e sudoeste do Pará, sobretudo. Em caso de situações que possam gerar conflitos agrários, as Decas são acionadas por telefone ou por intermédio da Polícia Militar, que repassa à Dele-gacia qualquer ocorrência que possa estar ligada com conflitos motivados por dis-puta por terra. Além disso, a Segup afirma que tem man-tido ações conjuntas com a Ouvidoria Agrária Nacional, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, a fim de estabelecer medidas de prevenção e investigação.

Furto de pedais de bicicletasOs pedais das bicicletas do projeto bike Belém, loca-lizado na estação quatro, na praça Amazonas, em Belém foram roubados ontem. O serviço é realizado pela pre-feitura de Belém, em parce-ria com a empresa Samba Transportes Sustentáveis e começou a funcionar no dia 20 de março. No total, onze estações funcionam na cida-de, nos bairros da Cidade Ve-lha, Jurunas, Umarizal, Batis-

ta Campos e Campina. Para usar é preciso preencher um cadastro pelo aplicativo, dis-ponível para iOS e Android, ou pela internet e adquirir o passe. O sistema funciona de segunda-feira a domingo das 6h às 23h para retirada de bicicleta e 24h por dia pa-ra devolução. O usuário pode também optar pela mensali-dade de R$ 10 ou a diária de R$ 5 desde que algumas re-gras sejam obedecidas.

Insegurança no Ver-o-PesoFeirantes do Ver-o-Peso, principal ponto turístico de Belém, denunciam a insegu-rança no local. Eles explicam que os assaltos constantes têm afastado compradores e turistas da feira e causado prejuízos. Imagens feitas com um celular flagraram o momento em que uma mu-lher é cercada por quatro pessoas e assaltada. Após o crime, os suspeitos saem an-dando normalmente. Apesar de várias pessoas presen-ciarem o assalto ninguém interfere e nenhum policial

aparece nas filmagens. O local onde o crime ocorreu fica a poucos metros de uma câmera do Centro Integrado de Operações (Ciop) e de um posto de vigilância. De acor-do com a Polícia Militar todos os suspeitos que aparecem nas imagens foram presos, mas, depois, liberados por-que a vítima não registrou boletim de ocorrência. O ví-deo foi divulgado pelas redes sociais e teria sido filmado há 15 dias, mas quem fre-quenta o Ver-o-Peso diz que os assaltos são cotidianos.

Assaltante preso durante fugaUm homem foi preso em flagrante na manhã de on-tem, depois de assaltar uma casa no bairro do Maracanã, em Santarém, oeste do Pará. Durante a fuga, o criminoso que estava armado com um revólver calibre 38 abordou uma mulher que conduzia uma motocicleta, a fez re-fém e a obrigou a transpor-tá-lo para longe do local do crime. Para tentar fugir do criminoso, a motociclesta se jogou do veículo e os dois cairam ao chão. “Estava na rua Mapiri perto de casa, aí ele (assaltante) vinha subin-do correndo. Eu vinha com uma moça na moto, aí ele mandou ela descer já apon-tando a arma para gente. Ela

desceu, ele subiu na moto e disse que era para eu condu-zir a moto para tirar ele dali. Colocou a arma nas minhas costas e quando chegamos perto da Fernando Guilhon, ele pediu para eu dobrar para uma rua que não era asfalta-da, aí eu não entrei pegando a Fernando Guilhon e foi na hora que eu me joguei”, rela-tou a vítima que preferiu não ser identificada. O suspeito ainda tentou se esconder em uma casa, mas a residência foi cercada pelas viaturas da Polícia Militar. O criminoso foi preso e apresentado na 16ª Seccional de Polícia Civil, mas foi encaminhado para a Unidade de Polícia do bairro Santarenzinho.

Homicida goiano preso no ParáA Polícia prendeu, na ma-nhã de ontem, em Tucumã, no sudeste do Pará, o goiano Sebastião Pereira de Car-valho, 35 anos, que está na condição de foragido da Jus-tiça de Goiás, onde responde processo acusado de matar o próprio irmão Ailson Pereira de Carvalho, 33. O crime foi em dezembro do ano passa-do, na cidade de Aparecida de Goiânia, região metropo-litana da capital de Goiás. Desde a época do crime, o acusado fugiu de Goiás e estava escondido na casa de familiares da esposa, em Tu-cumã. A prisão foi efetuada pela equipe de policiais civis da delegacia do município após denúncia anônima. O delegado William Crispim, titular da Polícia Civil em Tucumã, explica que após receber a informação, os po-liciais civis foram ao endere-ço em que o foragido estava morando. Após localizá-lo, os policiais o conduziram até a Delegacia, onde foi feita uma verificação no banco de dados sobre foragidos de Jus-tiça e encontraram um man-

dado de prisão decretado pela Comarca de Aparecida de Goiânia contra Sebastião. Em depoimento ao delegado, o acusado admitiu ter morto o próprio irmão por parte de pai com um golpe de faca no peito, durante uma briga.

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Sebastião Pereira

Um mototaxista foi morto com um tiro ontem à noi-te no Guamá, em Belém.

A motivação do crime está sendo investigada pelas auto-ridades. De acordo com a po-lícia, o assassinato foi cometi-do pelo passageiro que estava na garupa da moto da vítima. Segundo informações pre-liminares, Diego Silva Faial, 29 anos, não tinha envolvi-mento com a criminalidade. O atirador fugiu e ainda não tinha sido identificado até o fechamento desta edição.

O crime ocorreu por volta das 19 horas na rua João de Deus, próximo à avenida Ber-nardo Sayão. Testemunhas re-lataram que Diego conduzia a motocicleta e que o passageiro atirou uma vez, atingindo a nu-ca da vítima. O assassino pulou da moto e saiu correndo. O mo-totaxista perdeu o controle do veículo, que saiu desgovernado até bater em um carro Ônix que estava estacionado. Algumas pessoas correram para tentar socorrer o rapaz, que ficou caí-do sobre a moto, mas ele já esta-va sem vida.

Segundo o cabo Gabriel, do 20º Batalhão da Polícia Militar

Passageiro executamototaxista a tiroNO GUAMÁVítima foi baleada na nuca ainda com o veículo em movimento

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Diego não tinha ligações com bandidos. Colegas de profissão lamentam a morte.

(BPM), um comparsa do crimi-noso o aguardava às proximi-dades e o atirador foi visto su-bindo na garupa de outra mo-tocicleta. “Não temos muitas informações além dessas. Até agora não há pistas do acusado ou do comparsa e também não sabemos ainda em que local a vítima foi chamada para esta corrida”, complementou.

O cabo PM afirmou ainda que Diego morava ali perto, na passagem Modelo, e não

tinha passagens pela polícia. “Pelo que soubemos até ago-ra, ele não tinha ligação com o crime. Então a motivação do assassinato ainda é um mis-tério”, complementou. Uma equipe de policiais da Divi-são de Homicídios deu início às investigações que deverão apontar a motivação e autoria do homicídio.

Amigos da vítima, também mototaxistas, reafirmaram que o rapaz era trabalhador.

“Ele era trabalhador, muito querido por todos. Até agora não consigo acreditar que is-so aconteceu”, desabafou um amigo, que preferiu não ter seu nome divulgado.

Assassino desconhecido fugiu na moto de comparsa que fazia cobertura

Assassinato é atribuído a “acerto de contas”

Acusado de envolvimento com crimes, Elielzo Dutra, de 35 anos, foi assassinado a tiros ontem à noite em Icoaraci, dis-trito de Belém. A polícia suspei-ta que o crime tenha sido um acerto de contas. Os acusados fugiram e ainda não tinham si-do presos até o final da noite.

O homicídio ocorreu pouco antes das 19 horas na rua Tira-dentes, no Paracuri 2. Segun-do informações preliminares, Elielzo estava dentro da resi-dência onde morava quando os assassinos chegaram. “Dois homens chegaram ao local de motocicleta e chamaram a ví-tima pelo nome. Quando ele saiu para atender, foi atingido pelos disparos”, contou o sar-gento Wanzeller, da 1ª Com-panhia (CIA) / 10º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

Ainda segundo o sargento, não há maiores informações sobre os criminosos, que fu-giram em seguida. “Aqui as pessoas preferem não falar o que sabem, prevalecendo a lei do silêncio”, explicou. Poli-

PARACURI 2Vítima tinha ligações com roubos e tráfico de drogas e conhecia matadores

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Elielzo foi baleado ao sair de casa para atender ao chamado dos assassinos

ciais militares que atenderam à ocorrência reconheceram Elielzo, pois ele já tinha envol-vimento com a criminalidade, principalmente roubos e tráfi-co de drogas. Por isso, a princi-pal suspeita é que a execução tenha sido acerto de contas.

Moradores das proximi-dades disseram que ouviram dois ou três disparos. Porém

apenas peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) poderão con-firmar quantas vezes o rapaz foi atingido e em quais partes do corpo. Uma equipe de pe-ritos criminais do Instituto de Criminalística - que faz parte do CPC - fez os levantamentos iniciais de local de crime.

Policiais da Divisão de

Homicídios deram início às investigações, que deverão tramitar para a Seccional Ur-bana de Icoaraci. Quem tiver alguma informação que pos-sa contribuir com as inves-tigações do caso pode fazer denúncias através do telefo-ne 181 (Disque Denúncia). A ligação é gratuita e não é ne-cessário se identificar.

Assaltantes sequestram subtenente da PMUm subtenente da Polícia

Militar (PM) foi vítima de se-questro-relâmpago ontem à noite, no bairro de São Brás, em Belém. Ele ficou refém de criminosos por aproxima-damente meia hora, antes de ser libertado. O carro, a arma e outros objetos pessoais do policial foram levados pelos assaltantes.

O sequestro ocorreu por volta das 21 horas na aveni-da Brás de Aguiar, próximo à travessa Quintino Bocaiúva. O subtenente Martins - lotado no Batalhão de Polícia Peniten-

ciária (BPOP) - estava em seu veículo Prisma, estacionado na frente de uma loja, quando foi surpreendido pelos crimi-nosos. A quantidade de assal-tantes não foi informada. Um deles disse “ele é polícia”, no momento em que entrava no veículo com os comparsas.

Os acusados seguiram por várias ruas, mantendo o sub-tenente refém sob a mira de armas. A filha do PM foi quem avisou a polícia sobre o se-questro. Guarnições de todos os batalhões foram informa-das sobre o crime e passaram

a procurar o carrop da vítima, até que o policial foi liberado por volta das 21h30, na aveni-da Magalhães Barata, próximo da avenida Alcindo Cacela.

Segundo o PM, que regis-trou ocorrência na Divisão de Repressão ao Crime Orga-nizado (DRCO), os acusados levaram o carro, a pistola e vários objetos pessoais, como celular e carteira porta-cédu-las. Policiais continuaram in-cursões para tentar localizar o veículo e recuperar a pistola e objetos roubados, além de prender os acusados. Porém,

até o fechamento desta edi-ção os bandidos não haviam sido presos. A suspeita é que o carro tivesse sido levado pa-ra o bairro do Jurunas, mas apesar das buscas não foi lo-calizado.

O subtenente preferiu não dar entrevista. Mas falou ra-pidamente que a ação dos criminosos foi muito rápida. “Acredito que eles já estavam observando. Tudo aconteceu muito rápido, quando me es-pantei eles já estavam entran-do no carro e dizendo que eu era policial”.