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Fake news po- dem influenciar eleições brasi- leiras em 2018? Silval: "Me arre- pendo por tudo; estou colaboran- do com a Justiça” Cinco problemas mais frequentes entre os motoris- tas em rodovia Defensoria ob- tém liberdade de homem preso por ter mesmo nome de procu- rado por homicí- dio na Bahia Considerada alta tem- porada do período de férias, o mês de janeiro é o escolhido por muitas pessoas para apro- veitar dias de descanso e lazer no início do ano. (PÁG: 5) (PÁG: 6) (PÁG: 6) (PÁG: 3) A Prefeitura de Ron- donópolis tem a previsão de pagar a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos municipal ainda na folha de pagamentos des- te mês de janeiro. A lei de autoria do poder executivo que permite o pagamento da RGA foi aprovada pela Câmara Municipal em ses- são extraordinária realiza- da na última segunda-feira (15) (PAG: 4) Referência em metalme- cânica, automação e eletro- técnica, a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em Ron- donópolis vai dobrar a capa- cidade de atendimento. O prédio foi ampliado e agora ocupa 9 mil metros quadra- dos – um acréscimo de 4,2 mil m² à área original. Além da ampliação, as instalações existentes receberam uma reforma completa. (PAG: 5) O Os meses de Novembro, De- zembro e Janeiro tem chovido acima da média. Com a intensi- dade das chuvas, que em sua maioria são esparsas, ou seja chove aqui não chove ali, elas caem em intensidades diferentes, e em diferentes regiões. A área urbana tem sido grandemente afetada pelas chuvas torrenciais que provocam inundações pela cidade e bairros e com isso o aumento dos bura- cos no asfalto. (PÁG: 4) MATO GROSSO FOLHA REGIONAL FOLHA REGIONAL 5 ANOS Rondonópolis, 15 a 21 de Janeiro de 2018 EDIÇÃO 573 VALOR R$ 3,00 CORTESIA Chuvas acima da média trazem trans- tornos para a população da cidade DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 36 MAX 36 MAX 36 MAX 36 MAX 36 MAX 36 MAX 36 MIN 22 MIN 23 MIN 23 MIN 28 MIN 27 MIN 29 MIN 28 FONTE: CLIMA TEMPO Prefeitura de Rondonó- polis garante pagamen- to de RGA aos servidores Senai dobra capaci- dade de atendimen- tos em Rondonópolis Espaço Aberto com Almir Ba- tista de Santana - Presidente do Sindicato do Co- mércio Varejista de Rondonópolis É natural da cidade de São Desidério BA, o adolescente então com 17 anos de idade chegava a Rondonópolis e não podia imaginar que o seu talento fosse se estender um dia em benefício da sociedade comerciária rondonopolitana e mato-grossense. (PAG: 4)

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Fake news po-dem influenciar

eleições brasi-leiras em 2018?

Silval: "Me arre-pendo por tudo;

estou colaboran-do com a Justiça”

Cinco problemas mais frequentes

entre os motoris-tas em rodovia

Defensoria ob-tém liberdade

de homem preso por ter mesmo

nome de procu-rado por homicí-

dio na Bahia

Considerada alta tem-porada do período de férias, o mês de janeiro é o escolhido por muitas pessoas para apro-veitar dias de descanso e lazer no início do ano. (PÁG: 5)

(PÁG: 6)

(PÁG: 6)

(PÁG: 3)

A Prefeitura de Ron-donópolis tem a previsão de pagar a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos municipal ainda na folha de pagamentos des-te mês de janeiro. A lei de

autoria do poder executivo que permite o pagamento da RGA foi aprovada pela Câmara Municipal em ses-são extraordinária realiza-da na última segunda-feira (15) (PAG: 4)

Referência em metalme-cânica, automação e eletro-técnica, a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em Ron-donópolis vai dobrar a capa-cidade de atendimento. O

prédio foi ampliado e agora ocupa 9 mil metros quadra-dos – um acréscimo de 4,2 mil m² à área original. Além da ampliação, as instalações existentes receberam uma reforma completa. (PAG: 5)

OOs meses de Novembro, De-zembro e Janeiro tem chovido acima da média. Com a intensi-

dade das chuvas, que em sua maioria

são esparsas, ou seja chove aqui não chove ali, elas caem em intensidades diferentes, e em diferentes regiões. A área urbana tem sido grandemente

afetada pelas chuvas torrenciais que provocam inundações pela cidade e bairros e com isso o aumento dos bura-cos no asfalto. (PÁG: 4)

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 5ANOS

Rondonópolis, 15 a 21 de Janeiro de 2018 EDIÇÃO 573 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

Chuvas acima da média trazem trans-tornos para a população da cidade

DOM

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MIN 28FONTE: CLIMA TEMPO

Prefeitura de Rondonó-polis garante pagamen-to de RGA aos servidores

Senai dobra capaci-dade de atendimen-tos em Rondonópolis

Espaço Aberto com Almir Ba-

tista de Santana - Presidente do

Sindicato do Co-mércio Varejista

de Rondonópolis

É natural da cidade de São Desidério BA, o adolescente então com 17 anos de idade chegava a Rondonópolis e não podia imaginar que o seu talento fosse se estender um dia em benefício da sociedade comerciária rondonopolitana e mato-grossense. (PAG: 4)

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Expediente

15 a 21 de Janeiro de 2018 OPINIÃOpágina 2

Salmos 33: 1-16Regozijai-vos no SENHOR, vós

justos, pois aos retos convém o lou-vor.

Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com o saltério e um ins-trumento de dez cordas.

Cantai-lhe um cântico novo; to-cai bem e com júbilo.

Porque a palavra do Senhor é reta, e todas as suas obras são fiéis.

Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Se-nhor.

Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.

Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos.

Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo.

Porque falou, e foi feito; man-

dou, e logo apareceu.O Senhor desfaz o conselho dos

gentios, quebranta os intentos dos povos.

O conselho do Senhor permane-ce para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração.

Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança.

O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos ho-mens.

Do lugar da sua habitação con-templa todos os moradores da ter-ra.

Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.

Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o ho-mem valente se livra pela muita força.

Após o fechamento positivo do ano 2017, po-demos dizer oficialmente que o Brasil saiu da crise econômica. Pelo menos para o segmento de vare-jo de materiais para cons-trução em Mato Grosso, pois obtivemos uma alta de 4,5% em relação a 2016, o número ainda não supera o bom desem-penho que tivemos em 2015, mas mostra que estamos novamente nos trilhos.

Muitos dizem que 2016 é um ano para ser esquecido, eu diria que devemos gravá-lo na me-mória para não repetir-mos os erros do passado, cujos nos levaram àquele cenário tenebroso.

A crise infelizmente levou muitas empresas à falência, em contrapar-tida, a dor foi a alavanca para muitas outras me-lhorarem a eficiência de

seus negócios, voltando os olhos para sua estru-tura interna e otimizando a operação, realizando mais com menos.

Com o cenário eco-nômico não favorável na maioria dos setores da economia, vimos as mar-gens de lucratividade das organizações caírem muito, empresários tra-balhando muitas vezes apenas para manter a operação rodando e arcar com os compromissos a vencer, no segmento do varejo de materiais para construção, não foi dife-rente.

Neste período infeliz-mente a prostituição de preços de produto tomou conta. Em um cenário na qual o consumidor com-pra menos, o resultado é baixo lucro. Para o em-presário a situação é de-sesperadora e desafiante ao mesmo tempo.

A tempestade pas-sou, e muito mais do que apenas sobreviver, é importante que o em-preendedor do varejo de materiais de construção volte a olhar com atenção a rentabilidade do seu ne-gócio.

Mais do que preço, precisamos vender valor

ao que estamos ofertan-do, no que somos, cons-truímos e fazemos de di-ferente. Assim como os lojistas aprenderam com as dificuldades enfrenta-das, o consumidor tam-bém entendeu a necessi-dade em dar maior valor ao dinheiro dele e a si mesmo, ao seu potencial de consumo.

O mundo se trans-forma a cada dia, as em-presas têm de acompa-nhar essas mudanças. O empreendedor que não renova/inova é engolido pelo mercado.

Precisamos nos atua-lizar trabalhar layout de loja, tendências de novos produtos, estudar a mu-dança do comportamen-to de compra do nosso consumidor, fazer o clien-te se emocionar ao ver a exposição do que ofer-tamos para sua obra, in-vestir no capital humano da empresa, entre vários outros pontos.

Trabalhe para que o cliente o procure por ser o melhor, e não o mais ba-rato.

Paulo Esteves é Administrador - Diretor Comercial do Grupo Verdão Construção

e Acabamento, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, pós- graduado

em Gestão de Negócios pela FDC e Vice -Presidente da ACOMAC-MT.

Leio uma crônica pu-blicada há algum tempo em um grande jornal ca-tarinense e um trecho me saltou aos olhos: “Que pena que as gaiolas estão estragadas, podias ter passarinhos só para ti.” Alguém disse isso porque o cronista tirou as portas das gaiolas para que os passarinhos viessem co-mer quando quisessem, sem prendê-los.

Infelizmente ainda há muitos “seres huma-nos” que pensam como quem proferiu a frase que transcrevi da crônica do Amílcar. Chamou-me a atenção o tema, por-que ainda esta semana, ao pintar o muro da casa da minha cunhada, cui-dei para não incomodar o morador de uma casinha de passarinho pendurada

perto do portão. Não vi se havia ovos, mas acho que havia, pois a passari-nha aparecia de vez em quando e ela e outro pas-sarinho cantavam mavio-samente, a todos os pul-mões. Poderia haver ovos ou, quem sabe, filhotes.

Para que prender os passarinhos, se eles vêm cantar para a gente, gra-ciosamente, se respei-tarmos o seu direito de voarem, livres? Na minha casa eles vêm cantar no telhado, no jardim, nas calhas, na porta da cozi-nha. Até entram, às ve-zes, se não houver nin-guém a vista, para pegar os restos da comida da Xuxu, nossa pinscher de dezenove anos, que está cega e surda e acaba es-palhando a comida para fora do prato.

De manhã, é uma can-toria só. Moramos na ci-dade, mas às vezes dá a impressão que a gente está no sítio. Como ter coragem de prender pas-sarinhos assim?

Bem a propósito, esta-va hoje na casa de minha tia, no Estreito, e meu pri-mo apareceu lá, também,

com seu filho. E ele trazia o que, com ele? Uma gaio-la com um curió, que ele leva a todos os lugares aonde vai. E o passarinho cantava, como cantava. Maviosamente, maravi-lhosamente. Eu não falei nada, mas lembrei das gaiolas “estragadas” do Amílcar e uma tristeza imensa invadiu-me. Será que há quem pense que os pássaros cantam por estarem felizes, dentro de uma gaiola? Que terá feito aquela pequena e bela criatura para mere-cer a prisão? Sei que o pri-mo não faz por mal, ele é um bom menino, a inten-ção deve ser proteger o pássaro, até. Mas não se pode tirar a liberdade de um ser vivo, assim, sem mais nem menos.

O ser humano é com-plicado. Por que tolher a liberdade de passarinhos inocentes? Apenas por-que cantam magistral-mente?

Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor, Fundador e presi-

dente do Grupo Literário A ILHA, com 37 anos de trajetória, cadeira 19 na

Academia SulBrasileira de Letras.

Tire o “S” da CRISE * POR PAULO ESTEVES

Gaiolas e Passarinhos* POR LUIZ CARLOS AMORIM

Jornal Folha Regional

A Incógnita do brasileiroNos períodos Lula e

Dilma o país passou por vários momentos em que as conquistas sociais, os proje-tos e os programas sociais tiveram forte influência na sociedade brasileira sobre-tudo na vida de pessoas mais carentes da população. Ações que foram im-plantadas e noticiadas pela imprensa brasileira e internacional. O mundo começou a ver o país com uma nova alma, Bolsa Família, Minha Casa Mi-nha Vida dentre outros programas que foram um alento para milhares de famílias brasileiras, que puderam realizar desta forma o sonho da casa própria. Podemos dizer que a ascensão e a popularidade obtidas pe-los governos Lula e Dilma nunca haviam ocorrido antes em nenhum dos go-vernos brasileiros anteriores.

Mas na vida a ascensão e queda caminham paralela-mente, logo começaram a surgir rumores de corrupção e tudo começou a ser apura-do na Petrobrás, onde havia um alastramento da cor-rupção que foi desvendada através dos relatos de uma corajosa funcionária que não se conformou com des-vios de tanto dinheiro, e re-solveu contar as autoridades tudo o que sabia. Segundo o Ministério da Justiça ela hoje reside fora do país e vive sob proteção policial.

Com o início das in-vestigações sobre a Usina de Pasadena nos EUA comprada pela Petrobrás, segundo as

autoridades com uma super faturamento de mercado.

As delações não para-ram mais, sobretudo as cha-madas premiadas, caixa2 de campanhas, favorecimentos ilícitos, compra de votos, pa-gamentos de propinas, muito

dinheiro sujo depositado no exterior. Tudo passou e passa pela Lava Jato, que tem a sua base em Curitiba e é coman-dada pelo juiz Sergio Moro.

A sujeira foi tirada de-baixo do tapete, e a trans-parência está aí para todos poderem apreciar. A maioria dos parlamentares da Câmara e do Senado estão envolvidos em falcatruas segundo as in-vestigações da PF e do Minis-tério Público. Mas caro leitor do Jornal Folha Regional qual é a sua opinião sobre o proces-so democrático brasileiro, o Brasil corre algum risco?

A D E M O C R AC I A ESTÁ FERIDA?

Hoje vemos muitos dos políticos condenados comprovadamente corrup-

tos saindo fora da cadeia, quando grande parcela da população brasileira viu pesar sobre os ombros de Dilma Roussef e não concordou com o impeachment da então presidenta. Começou então um questionamento; “Para

uns a balança da injustiça está prevalecendo no país com a libertação e outros privilégios, para algumas autoridades comprovada-mente corrompíveis, fica a famosa questão de pesos e medidas diferentes para uns e para outros.

Senhores estamos num ano de eleições, elei-ções em que as coligações pela última vez serão permi-tidas no país, perguntamos como está a cabeça de mi-lhões de brasileiros? A po-pulação vai decidir por um candidato que seja sério e sem mácula, ou escolher os

parlamentares mais antigos que estão com uma pilha de processos? Será que algum candidato vai apresentar ao eleitor uma proposta inovado-ra? Será que o povo vai acredi-tar nele? Será que o povo vai continuar acreditando nos partidos? Será que o eleitor vai sair da sua casa para votar com alegria no dia da eleição?

A corrupção que está também e esteve presente na Copa do mundo anterior no Brasil, e em outros países, vai estar presente também na Copa da Rússia neste 2018? Esses os principais fatores da incógnita dos brasileiros, afi-nal em quem votar? Na paixão do futebol, nós brasileiros cer-tamente vamos todos torcer pela vitória da nossa seleção.

“Será que o eleitor vai sair da sua

casa para vo-tar com ale-

gria no dia da eleição?”

FRASES DIVINAS Salmos 28:7"O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração

exulta de alegria, e com o meu cân-tico lhe darei graças."

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15 a 21 de Janeiro de 2018 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

O presidente da Câma-ra dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje (15), em Washington, que, se o governo não conseguir os votos neces-sários para aprovar a re-forma da Previdência em fevereiro, a Câmara não votará mais a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016. O início da discussão da matéria está previsto para 19 de fevereiro.

“Na minha opinião, se não conseguir voto em fevereiro, não vota mais. Depois, nós vamos ter ou-tras agendas que precisam avançar”, disse o deputa-do. Segundo Maia, entre as matérias prontas para ser votadas no plenário da Câ-mara estão a desoneração da folha, os supersalários e o foro privilegiado.

PessimismoMaia descartou que

esteja pessimista com a aprovação da reforma da Previdência. Na última ter-ça-feira, porém, Maia disse que prioriza a agenda da reforma "sem nenhum tipo de otimismo, sem nenhum discurso em que a gente diga que esta é uma ma-téria que estará resolvida em fevereiro de 2018”. Em discurso mais agressivo, Maia disse que está sendo “realista” e que já existe “muito político mentiroso no Brasil”.

“Não fiz discurso pes-simista, não posso ir para nenhum ambiente no Bra-sil e no exterior e men-tir. Já tem muito político mentiroso no Brasil, acho que chega. Está na hora de a gente falar a verdade, e a reforma da Previdência não é uma votação sim-ples”, afirmou.

O presidente da Câ-mara voltou a dizer que o governo precisa reor-ganizar a sua base aliada para alcançar os 308 votos necessários à aprovação da reforma. Por se tratar de proposta de emenda à Constituição, são neces-sários pelo menos dois terços do total de 513 par-lamentares favoráveis à medida, o correspondente a 308 votos, para a matéria ser aprovada pelo plená-rio, em dois turnos.

“Se está achando que a organização do trabalho está lenta por causa do re-

cesso, e isso é verdade, se eu falar que está resolvido, que já temos os 308 votos, o que está lento pode ficar pior, vai ficar todo mundo parado. Então, a gente tem que falar a verdade, para que, em cima de um fato real, de que não é simples votar a Previdência este ano, a gente possa recom-por a maioria, recompor a base de 320 [parlamenta-res] para ir para o plenário. Falar a verdade e ser realis-ta ajuda mais para uma vo-tação do que ficar criando fantasia e, na hora da vota-ção, perder”, ressaltou.

Para o deputado, o go-verno e sua base precisam identificar os pontos críti-cos da proposta, que ainda causam dúvidas na popula-ção, para que a PEC possa avançar no Congresso Na-cional.

“Acho que o governo ou os partidos podiam fazer uma pesquisa para compreender onde está a rejeição [à reforma da Pre-vidência]”, disse. “Tenho certeza de que tem uma quantidade enorme de brasileiros que não serão atingidos pela reforma da Previdência estão contra. Então, tem que ter um pla-nejamento que embase a pesquisa para que a base do governo possa chegar à sociedade e explicar ‘você está contra uma reforma que está te beneficiando’”, disse.

Segundo Maia, há se-tores da sociedade que distorcem as informações sobre a reforma para não perder benefícios. “Tem muita informação que não é verdadeira, que está sen-do passada por aqueles que não querem abrir mão de nada, parte do serviço público, e ficam dando in-formações à base da socie-dade, que está distante, menos presente nesse de-bate, e ficam distorcendo o debate.”

Para o deputado, o enfrentamento deve ser “com muita gente que usa um exemplo da socieda-de, mas na verdade está defendendo o seu próprio interesse”.

Rodrigo Maia partici-pou, até quinta-feira (18), de encontros oficiais com autoridades, políticos e empresários nos Estados Unidos e no México.

Se Previdência não for votada em fevereiro, não será mais, diz Maia

O ex-governador Silval Bar-bosa afirmou, na última segun-da-feira (15), que se arrepende de todos os atos de corrupção que cometeu enquanto foi chefe do Executivo, entre 2010 e 2014.

A declaração foi dada em uma rápida entrevista na por-ta da Controladoria Geral do Estado (CGE), em Cuiabá, após prestar depoimento sobre o envolvimento de cerca de 100

empresas em esquemas de pagamento de propina em sua gestão.

“Tudo que foi feito de erra-do, tenho me retratado. Lógi-co, me arrependendo por tudo. Mas tudo que fiz e porque fiz, estou colaborando com a Justi-ça”, afirmou à imprensa.

Silval também desconver-sou sobre recente decisão da juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da

Capital, que negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que sua pena fos-se reduzida em dois terços na ação penal derivada da 1ª fase da Operação Sodoma.

Em sentença, a magistrada decidiu reduzir apenas um ter-ço da punição, em razão de Sil-val ter sido “pouco sincero” em sua confissão, condenando o político a 13 anos e sete meses de prisão por organização cri-

O Vereador Thiago Silva (MDB), apresentou nesta se-gunda (15), projetos de lei que ajudam o ingresso de jovens no mercado de trabalho. O parla-mentar apresentou o projeto que cria o Banco de Oportuni-dade "Jovem Aprendiz", que tem como objetivo a criação de um banco de dados com infor-mações de oportunidades de emprego ao jovem aprendiz. As informações de vagas dis-poníveis deverão ser emitidas pelas empresas cadastradas pela Prefeitura Municipal, no qual divulgará as vagas para os jovens cadastrados no banco de dados.

Os estabelecimentos co-merciais, são, pela lei, obriga-

dos a contratar aprendizes, entretanto a falta de informa-ções desses jovens é bastante elevada no município, o que demanda políticas públicas que criem e divulguem estas opor-tunidades, contribuindo para a empregabilidade e inclusão social.

Outro projeto apresentado pelo parlamentar é o que cria a Semana da Orientação Profis-sional para o Primeiro Empre-go, onde as escolas públicas e privadas deverão realizar ativi-dades destinadas a orientação profissional dos alunos, tendo como objetivos Informar aos estudantes quais são as princi-pais profissões existentes no mercado de trabalho e seus

requisitos para ingresso, escla-recer a respeito das atribuições e tarefas das principais profis-sões existentes no mercado de trabalho, apresentar e escla-recer dúvidas acerca da Lei Fe-deral do Aprendiz 10.097/2000 e da Lei Municipal do Meu Pri-meiro Emprego 7.869/2013. Atividades que deverão ser expostas durante as aulas, pa-lestras, entrevistas, discussões em grupos e demais recursos didáticos.

De acordo com Thiago a inserção do jovem no mercado de trabalho e um ponto a ser levado em consideração, pois as atuais condições e oportuni-dades ainda são limitadas, além da falta de orientação a esses

O Tribunal Regional Fe-deral da 5ª Região (TRF5) em Pernambuco negou o pedido de suspensão de liminar, apre-sentado pela União, para incluir a Eletrobras e suas subsidiá-rias no Programa Nacional de

Desestatização. O pedido foi indeferido pelo presidente do TRF5, desembargador federal Manoel Erhardt. A liminar foi concedida na última quinta--feira (11) pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado.

Em sua decisão, o pre-sidente do TRF5 diz que "não se visualiza, ao menos por ora, risco iminente ao insucesso do programa, dado que o próprio cronograma é algo indefinido”.

Na semana passada,

Silval: "Me arrependo por tudo; estou colaborando com a Justiça”

Thiago Silva apresenta projetos que auxiliam jovens a ingressar no mercado de trabalho

Justiça nega recurso contra liminar que suspende privatização da Eletrobras

minosa, concussão e lavagem de dinheiro.

“Decisão judicial... São eles que comandam”, resumiu, en-trando, em seguida, em seu carro e deixando a sede da CGE.

Depoimento Em razão do sigilo das in-

vestigações, o ex-governador também não revelou o conte-údo de seu depoimento nesta segunda.

Sabe-se que Silval falará, durante esta semana, sobre empresas que são alvos de vá-rias auditorias abertas a pedido do governador Pedro Taques (PSDB) para apurar eventuais prejuízos aos cofres públicos por atos da antiga gestão.

Em outubro do ano passa-do, a CGE revelou que detectou um rombo de R$ 1,03 bilhão em contratos da administração passada.

Os depoimentos seguiram até quinta-feira (18).

“Meu depoimento aqui está sob sigilo. Eles pediram. É sigiloso, está em fase de inves-tigação, por isso não posso falar nada”, disse.

jovens que em sua maioria ain-da não sabem qual profissão seguir. "Os projetos voltados aos jovens são políticas públicas fundamentais para a sua inser-ção no mercado de trabalho, e em consequência na decisão da profissão que quer seguir. Bus-camos agregar conhecimento e oportunidades na vida desses jovens que necessitam de apoio e direcionamento, " destaca Sil-va.

Em geral os candidatos a primeiro emprego buscam a chance de mostrar seu valor e seu potencial, e tem a capacida-de de crescer profissionalmen-te adquirindo conhecimentos relevantes. Os Jovens, que es-tão na faixa de 16 (dezesseis) a 24 (vinte e quatro) anos, cons-tituem o principal grupo etário afetado pelo desemprego, re-presentando, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, quase a metade dos desempregados do País. Enquanto a taxa de desemprego geral encontra-se em 12,8%, a dos jovens osten-ta o índice de 47%, portanto quase quatro vezes mais. Des-te percentual, 43,3% tem pelo menos o 2°grau completo. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios- PNAD revela a existência de 1,3 milhão de jo-vens sem ocupação.

o juiz Carlos Kitner, da Justiça Federal em Pernambuco, con-cedeu uma liminar para sus-pender o Artigo 3º da Medida Provisória (MP) 814, editada em 29 de dezembro de 2017, que retirava de uma das leis do setor elétrico a proibição de privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias.

A ação popular foi aber-ta na terça-feira (9) pelo advo-gado Antônio Accioly Campos. Ele questionou a revogação, pela MP, do Artigo 31 da Lei 10.848/2014, que excluía a Eletrobras e suas controladas (Furnas, Companhia Hidroelé-trica do São Francisco, Eletro-norte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica) do Programa Nacional de Desestatização.

*Com informações do TRF5

*Colaborou Felipe Pontes

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15 a 21 de Janeiro de 2018 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

por Denis Maris

Almir Batista de SantanaÉ natural da cidade de São

Desidério BA, o adolescente então com 17 anos de idade chegava a Rondonópolis e não podia imaginar que o seu talento fosse se estender um dia em benefício da sociedade comerciária rondonopolitana e mato-grossense. Almir é hoje uma das principais lideranças no setor, e a sua participação

chega também aos altos esca-lões do Sistema SESC/SENAC.

Jornal Folha Regional: Va-mos começar falando de va-lores pessoais em detrimento da coletividade, quando você sentiu que poderia contribuir com a sociedade comerciária rondonopolitana?

Almir: Os valores pessoais, a gente trás de casa, de fa-mília a partir da infância, na

adolescência acontece uma “explosão” da vontade partici-pativa. Creio que é uma função natural, ou inerente a todos os seres humanos. Uns dão mais valor, procuram focar os seus interesses naquilo que podem contribuir para mudar as situações de marasmo e dificuldades, outros partem para segmentos diferentes de acordo com a personalidade de cada um.

J.F.R: Como foi o início da sua carreira no comércio?

Almir: Eu cheguei nesta ma-ravilhosa cidade Rondonópolis no dia 13 de Dezembro de 1982 com 17 anos de idade. O meu primeiro emprego no comércio foi na Loja Elizabeth Calçados e Confecções. Apesar de um pouco tímido, e não conhecer muitas pessoas, fiz muitas amizades, tinha muitos clientes, inclusive pessoas que até hoje fazem parte do meu relacionamento comercial.

J.F.R: Aos poucos você foi conhecendo melhor a cidade de Rondonópolis, naquela época quais foram as suas considerações sobre o cresci-mento desta terra de Rondon?

Almir: A partir de 1982 percebi que a cidade tinha um

grande potencial para crescer em todos os segmentos educa-cional, populacional, comercial e industrial. Rondonópolis fica no ponto estratégico passa-gem para outros estados do país, é a chamada cidade pólo. A agricultura e a pecuária co-meçava a se fortalecer cada vez mais, o mais surpreendente é que a cidade cresceu mais rapidamente do nós esperáva-mos, e hoje estamos vivendo a cidade do futuro. É claro que ainda falta um crescimento e

desenvolvimento maior para vários setores nas áreas cultu-ral, social e educacional.

J.F.R: Você vem atuando na liderança de várias insti-tuições do comércio, fale um pouco sobre essas atuações;

Almir: Participo da diretoria da CDL – Câmara dos Lojistas de Rondonópolis desde o ano 2.000 nos anos 2.004 e 2.005 fui presidente da instituição. Participo da diretoria do Sin-dicato do Comércio Varejista de Rondonópolis, há 8 anos. O meu mandato como presi-dente teve início em Janeiro de 2014, e se encerrou em De-zembro de 2017. Atualmente sou diretor da Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso, e Conselheiro do Sis-tema SESC/SENAC.

J.F.R: Como empresário e representante classista, como você vê hoje a situação do país?

Almir: Todo mundo sabe que o Brasil tem um grande potencial em recursos naturais, riquezas no solo e sub-solo, água abundante. É preciso de governos com seriedade, e que haja uma justa redistri-buição de renda. Um potencial econômico fabuloso que sai

" A partir de 1982 percebi que a cidade de Rondonó-

polis tinha um grande poten-cial para cres-cer em todos

os setores, educacional,

populacional, comercial e industrial"

Almir Batista de SantanaPresidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rondonópolis

pelos ralos da corrupção em prejuízo de milhões de pessoas necessitadas. O povo brasileiro tem que ter confiança e esperança numa retomada positiva, é o que a população espera da classe política. Mas nós temos também que fazer a nossa parte escolher bem os nossos governantes.

J.F.R: Para finalizar, como você analisa nos dias de hoje a cidade de Rondonó-polis?

Almir: Rondonópolis cami-nha para uma agropecuária forte, a produção rural tem batido recordes, a nossa população é trabalhadora e ordeira, é um povo que ca-minha para a frente. A cidade tem recebido o apoio dos parlamentares da bancada mato-grossense em Brasília. Todos querem acertar e errar cada vez menos, vejo a cidade de Rondonópolis com a necessidade de distribuir melhor a renda, assim os cidadãos do município terão melhor qualidade de vida. Agradeço pela oportunidade e que cada um dê o melhor de si para o bem dele mesmo e da coletividade.

Chuvas acima da média trazem trans-tornos para a população da cidade

Prefeitura de Rondonópolis garante paga-mento de RGA aos servidores municipais

A Prefeitura de Rondo-nópolis tem a previsão de pagar a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públi-cos municipal ainda na folha de pagamentos deste mês de janeiro. A lei de autoria do poder executivo que per-mite o pagamento da RGA foi aprovada pela Câmara Municipal em sessão extra-ordinária realizada na última segunda-feira (15).

A RGA é calculada a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2017, que neste ano foi de 2,07%. Assim como em 2017, o prefeito Zé Carlos do Pátio cumpre o compromisso que tem com o servidor público do município e garante o re-passe da RGA.APROVAÇÃO NA CÂMARA

A Câmara de Vereadores de Rondonópolis aprovou

em sessão extraordinária, na última segunda-feira (15), au-torização para que o Poder Executivo conceder aos ser-vidores públicos municipais, o Reajuste Geral Anual (RGA) , na ordem de 2,07%, o que representa a inflação acumu-lada do ano passado.

Os vereadores, na mes-ma sessão , ainda garanti-ram a subvenção para o ano de 2018 para 22 entidades

Os meses de Novem-bro, Dezembro e Janeiro tem chovido acima da mé-dia. Com a intensidade das chuvas, que em sua maioria são esparsas, ou seja cho-ve aqui não chove ali, elas caem em intensidades di-ferentes, e em diferentes regiões. A área urbana tem sido grandemente afetada pelas chuvas torrenciais que provocam inundações pela cidade e bairros e com isso o aumento dos buracos no asfalto.

Aliada aos ventos fortes as chuvas tem provocado quedas de arvores e até mesmo da fiação elétri-ca. Em alguns bairros mais afastados grandes erosões, crateras se abrem devido a forte intensidade e volume das chuvas que deixam o

solo cada vez mais permeá-vel. Afinal este é um período marcado por altos índices hídricos. Em Rondonópolis temos zonas pontuais de alagamento na região ribei-rinha, moradores da Vila Ma-mede, Vila Canaã, São Pau-lo bem como toda a região do Sagrada Família e Resi-dencial Terra Nova tiveram grandes transtornos causa-dos pela chuvas, perderam móveis e eletrodomésticos.

A Coder e a Secretaria Municipal de Infra Estrutura entraram em ação socorre-

ram os ilhados, e tomaram outras medidas cabíveis para confortar aqueles que mais necessitavam, já que naquela região residem cer-ca de 500 famílias.

A Coder e a Secretaria Municipal de Infra Estrutura seguem juntas com a Defesa Civil atentas as intempéries do clima com as fortes chu-vas que tem caído na cidade. Mesmo assim a operação tapa buraco continua nas ruas centrais da cidade e nos bairros.

Por Denis Maris da Redação

assistenciais de Rondonó-polis, podendo destacar entre elas: a Apae- uma das mais antigas e tradicionais; Lar dos Idosos, Kolping, Louis Braille, Lar Cristão, Ca-ritas Diocesanas comanda-da a mais de quatro décadas pelo Padre Lothar Baucho-rowitz e com trabalho des-tacado na região da Grande Vila Operária.

Por outro lado, a Câmara ainda aprovou abertura de crédito suplementar na or-dem de R$ 12 milhões, que serão investidos no Parque do Escondidinho, asfalta-mento do Grande Conquista, prolongamento da Avenida Otaviano Muniz e na compra de maquinários para atender a demanda da Coder.

Os parlamentares ainda aprovaram a gratificação para fiscais de contrato que atuam no Poder Legislativo e alteração na Lei para efetuar a contratação temporária de profissionais para prestarem serviços junto à Secretaria Municipal de Educação.

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Número de famílias endividadas au-mentou em média 0,6% no ano passado

Pasto rotacionado irrigado vai triplicar a pro-dução de leite em propriedade de Mato Grosso

Mercado projeta inflação de 3,95% e crescimento do PIB de 2,7%, em 2018

E

ECONOMIA 15 a 21 de Janeiro de 2018 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

A média anual do per-centual de famílias endividadas aumentou 0,6%, alcançando a média de 60,8%, após três anos consecutivos de queda. Os da-dos foram divulgados hoje (14) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e fazem parte da Pesquisa Nacional de Endi-vidamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), que traça o perfil de endivida-mento das famílias brasileiras.

Segundo a pesquisa, os indicadores de inadimplência também apresentaram alta

no período. A parcela de famí-lias com contas ou dívidas em atraso aumentou 1,2 ponto percentual em comparação a 2016, alcançando 25,4% na média anual.

Já o percentual de famí-lias que declararam não ter con-dições de pagar suas contas em atraso e que permaneceram inadimplentes aumentou 1,1 ponto percentual ante 2016, chegando a 10,2% na média de 2017. O patamar mais elevado desse indicador foi registrado no mês de setembro, quando atingiu 10,9% das famílias.

CARTÃO DE CRÉDITOO atraso no pagamento

do cartão de crédito foi a dívida mais frequente no ano passa-do, sendo citado por 76,7% das famílias brasileiras. A CNC ressalta, porém, que pela pri-meira vez desde o início da pes-quisa, em 2010, houve redução no percentual de famílias que aponta essa modalidade como o principal compromisso.

Em segundo lugar no endividamento, o carnê foi ci-tado por 15,7% das famílias, e, em terceiro, o crédito pessoal, por 10,3%. A CNC destaca, na

No Sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado na Co-munidade Córrego do Ouro, no município de Rio Branco (356 km a Oeste de Cuiabá), na propriedade dos produtores Divaldo Rufino da Silva e de seu filho, Adauto de Oliveira Silva foi implantado o pasto ro-tacionado com irrigação. Com isso, a produção que era de

150 litros de leite por dia pas-sou para 230 litros. E no mês de abril poderá triplicar a pro-dução para 500 litros de leite por dia.

Com um plantel de 90 cabeças de gado da raça giro-lando e cruzado, o técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Exten-são Rural (Empaer), José Roni-

son Faria, explica que na área de 25 hectares os produtores mantinham 30 matrizes e 30 bezerros, e hoje numa área de cinco hectares foi montado o pasto rotacionado irrigado con-tendo 27 piquetes. Conforme o técnico, cada matriz ocupa uma área de 70 metros quadrados e o gado fica apenas um dia por piquete.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do ano de 2018 deve ficar em 3,95%. A projeção é de agentes do mer-cado financeiro consultados

pelo Banco Central e divulga-da no Boletim Focus, hoje (15). O IPCA projetado é levemente menor do que o divulgado há um mês, de 4%. Para 2019, a expectativa é que o índice seja

de 4,25%.O Boletim Focus é lança-

do no início da semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financei-ras, consultorias e empresas

Considerada alta temporada do período de férias, o mês de janeiro é o escolhido por muitas pes-soas para aproveitar dias de descanso e lazer no início do ano. Para quem for via-jar nas próximas semanas, alguns cuidados com o car-ro são importantes antes de pegar a estrada. Dados da Concessionária Rota do Oeste mostram que 37,8% do total de atendimentos em 2017 estiveram relacio-nados a problemas com os veículos. Os cinco “vilões” dos motoristas foram: pane seca, pane elétrica, pane mecânica, superaqueci-mento motor e desgaste dos pneus (confira o qua-dro).

Procedimento obri-gatório em qualquer plane-jamento de viagem, a revi-são do carro nem sempre é realizada pelos motoristas. Em 2017, a pane mecânica, por exemplo, foi o princi-pal atendimento da Rota do Oeste, que administra 850,9 quilômetros das ro-dovias BR-163, BR-364 e BR-070. Dos mais de 121 mil atendimentos, cerca de 46 mil foram a veículos parados na estrada por pro-blemas mecânicos.

O diretor de Ope-rações da Concessionária, Fernando Milléo, diz que além dos cuidados simples com o veículo, o período de férias exige uma revisão mais completa para evitar transtornos na estrada. Se-

gundo ele, os atendimen-tos registrados pela Rota do Oeste demonstram, que apesar da melhoria em al-guns itens, o descuido de condutores com veículos ainda é frequente.

“Muitas vezes aquela peça deixada para ser troca-da depois ou a revisão adia-da há algum tempo pode levar a um problema mais grave. Dar atenção a isso é bem mais barato e eficien-te do que ficar parado no meio da rodovia esperando apoio para seguir viagem, ainda mais durante as fé-rias. Vale ressaltar também que itens simples como limpador de para-brisas, re-trovisores e pneus devem sempre ser checados antes de uma viagem”, disse.

Outro item que tam-bém gerou muitos atendi-mentos em 2017 foi a pane seca, que é quando acaba o combustível do carro. A ocorrência foi registrada quase 4,3 mil vezes.

O condutor que ne-cessitar de qualquer tipo de apoio, pode ligar no 0800 065 0163 (atendimento 24 horas) da Rota do Oeste. O serviço também pode ser utilizado para quem quiser informações sobre as condi-ções de tráfego na rodovia antes de viajar. A Conces-sionária oferece ainda apoio mecânico e atendimento médico, além dos serviços operacionais em 18 bases ao longo do trecho e mais de 70 veículos em atuação.

Cinco problemas mais frequentes entre os mo-toristas em rodovia

sobre os principais indicadores relacionados à economia brasi-leira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país) a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da econo-mia, a Selic.

A expectativa registrada nessa edição do levantamento é que o PIB tenha crescimento de 2,7% neste ano. Há um mês a previsão era de 2,64%. Para 2019, a projeção é que o PIB cresça 2,8%.

A aposta dos agentes do mercado financeiro para a ba-lança comercial também ficou levemente maior neste bole-tim em relação ao ano passa-do, US$ 53 bilhões contra US$ 52 bilhões, respectivamente. A produção industrial deve fe-char o ano com alta de 3,20%. Há um mês, a previsão era de 3%. O investimento direto no país deve movimentar US$ 80 bilhões (cerca de R$ 255 bi-lhões).

publicação, a redução do finan-ciamento de veículos, “que caiu da terceira para a quarta posi-ção no ranking de modalidades de dívidas em 2017.

Para Marianna Hanson, “a diminuição dos juros e a re-cuperação da massa real de sa-lários permitiram uma redução do comprometimento médio mensal da renda. Isso pode ser visto na queda de 30,6% para 30,1% da parcela média da renda mensal comprometida como pagamento de dívidas”.

Para ela, no entanto, apesar destes fatores, “a pes-quisa mostra que a percepção em relação ao endividamento das famílias piorou e uma par-cela maior delas relatou estar muito endividada (14,6%) e mais ou menos endividada (22,5%)”.

O estudo da CNC foi ela-borado com base na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), apurada men-salmente pela CNC, desde ja-neiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos estados e no Distrito Fede-ral, com cerca de 18 mil consu-midores.

Antes da implantação do sistema de pasto irrigado, os produtores gastavam R$ 3.250 por mês, com ração e aluguel do pasto para tercei-ros. Nesse período a produ-ção era de 150 litros de leite dia e eles faturavam em tor-no de R$ 4.140 por mês com a venda do leite para o laticí-nio de Araputanga. De acor-do com José Ronison, hoje a situação é diferente, estão economizando com ração e com o aluguel do pasto e vão chegar a produção de 500 litros com um faturamento mensal de R$ 13,8 mil.

A conta de energia elé-trica no sítio era de R$ 300 por mês, com as alterações e equi-pamento de irrigação o preço atinge os R$ 900. “Nosso obje-tivo é melhorar a produção dos animais, garantir pastagem de qualidade e como conseqüên-cia, garantir lucro e renda para a família que vive do seu traba-lho no campo. Agora o produ-tor poderá expandir o número de animais e produzir muito mais leite”, enfatiza.

Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a proje-ção deste Boletim Focus é en-cerrar 2018 em 6,75%. No le-vantamento de um mês atrás a previsão colocava a Selic em 7%. Atualmente, a taxa é de 6,9%.

INFLAÇÃOJá o Índice Geral de Preços

– Disponibilidade Interna (IGP--DI) acumulado do ano deve alcançar 4,45%, uma oscila-ção na comparação com um mês atrás, quando ele ficou em 4,47%. O IGP-DI é medido pela Fundação Getúlio Vargas a partir da combinação dos índices de Preço no Atacado

(IPA), de Preços ao Consumi-dor (IPC) e do Custo da Cons-trução (INCC). O indicador é utilizado para aferir variações em bens, serviços, alimentos e matérias-primas, excluindo exportações.

O Índice Geral de Pre-ços do Mercado (IGP-M), de acordo com o Boletim Focus, deve fechar o ano em 4,44%, projeção levemente superior à de um mês atrás, de 4,39%. O IGP-M também é medido pela Fundação Getulio Var-gas e serve como referência para transações do mercado financeiro, como compra de ações e de títulos.

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15 a 21 de Janeiro de 2018página 6 GERAL Jornal Folha Regional

O uso crescente e disse-minado das fake news (falsas notícias em tradução literal), principalmente à medida que ganha corpo a disputa pela sucessão presidencial, levou o Tribunal Superior Eleitoral a constituir um grupo especial de trabalho destinado a cui-dar diretamente destas ques-tões.

Instituído pela Portaria 949, de 7 de dezembro de 2017, o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições terá entre as suas atribuições “de-senvolver pesquisas e estudos sobre as regras eleitorais e a influência da Internet nas elei-ções, em especial o risco das fake news e o uso de robôs

na disseminação das informa-ções.” O Conselho é compos-to por dez integrantes que responderão diretamente à presidência do TSE.

No início do ano, a Sputnik conversou com o especialista em Direito Eleitoral, Fernando Gaspar Neisser, que conside-rou desnecessário o zelo com o tema. Para o advogado, a questão das notícias falsas deveria ser analisada do pon-to de vista da prevenção e da educação. "Os artigos 323 e seguintes do Código Eleitoral no capítulo sobre crimes elei-torais [já tratam do tema]", afirmou à época.

Contrária ao posiciona-mento, procuradora da Re-

pública do Rio de Janeiro e professora de Direito Eleitoral na Fundação Getúlio Vargas, Silvana Batini argumentou hoje que a questão é impor-tante e o posicionamento do TST, bem-vindo. Batini acredi-ta que as fake news podem influenciar o eleitorado e, já há algum tempo, é motivo de debate no Judiciário Eleitoral.

“Nem todo eleitor tem tempo, disposição ou mesmo uma natureza curiosa para ir investigar a fonte daquela informação. E aí uma notícia falsa pode prejudicar (ou em alguns casos beneficiar) can-didaturas”, afirma.

Na opinião da procurado-ra, há uma lacuna jurídica no

Já parou para pensar que a comida que sobra na sua casa falta no prato de al-guém? Apesar de a quantida-de de alimentos produzidos no mundo ser capaz de acabar com a fome, há mais de 800 milhões de pessoas no mundo que sofrem com a falta de ali-mento. No Brasil são quase 14 milhões de pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), um terço das famílias brasileiras termina o mês sem comida nas mesas, enquanto 14 mi-lhões de brasileiros passam fome e o restante da popula-ção joga no lixo 30% de todos os alimentos comprados.

Os números são ca-muflados devido aos velhos hábitos de consumo. Nacio-nalmente, fazem parte desse desperdício, por exemplo, um volume grande de talos e cascas que não são usados e poderiam ser utilizados de vá-rias formas. Além disso, ainda há folhas, frutas machucadas e sobras de pão, café, arroz, feijão.

De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Embra-

pa), cerca de 40 mil toneladas de alimentos são jogadas fora por dia. Esse montante pode-ria nutrir cerca de 19 milhões de pessoas. O Brasil está entre os 10 países que mais desper-diçam comida no mundo.

Nem todo mundo sabe, mas uma grande parte dos ali-mentos desperdiçados pode-ria ser reaproveitada. As cas-cas de frutas e legumes, por exemplo, têm um alto valor nutricional e, de acordo com a ONG Banco de Alimentos, possuem uma quantidade até maior de vitaminas, sais mine-rais e proteínas que a parte que normalmente consumi-mos.

Em Mato Grosso, o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) oferece o trei-namento de Planejamento e Aproveitamento de Alimentos que tem o objetivo de mostrar como desenvolver atividades visando a orientação e o pla-nejamento de uma alimenta-ção saudável, aproveitando as potencialidades regionais, e utilizando todo valor nutri-tivo do alimento com técnicas caseiras.

Fake news podem influenciar eleições brasileiras em 2018?

Mais de 800 milhões de pessoas no mun-do sofrem com a falta de alimentos

A Defensora Pública que atua na Comarca de Ron-donópolis, Mônica Balbino Cajango, obteve decisão fa-vorável junto ao Tribunal de Justiça da Bahia em habeas corpus interposto em favor de Manoel Francisco dos San-tos, preso há seis meses na Penitenciária da Mata Grande por ter o mesmo nome de um homem com mandado de prisão preventiva em aberto, oriundo da Comarca de Aure-lino Leal/BA.

Manoel Francisco dos San-tos, um andarilho de 49 anos, foi abordado pela polícia em frente a uma padaria de Ron-donópolis em 14 de junho de 2017. Sem nenhum documen-to que comprovasse sua iden-tificação e com um mandado de prisão em aberto com seu nome, pelo indiciamento em um inquérito policial de 2005, acabou sendo preso.

O equívoco foi constatado pela Defensora durante visi-ta de rotina na penitenciária do município em setembro do ano passado. “Durante a entrevista ele afirmou nunca ter praticado um homicídio e disse não saber o motivo pelo qual estava preso, uma vez que nunca havia estado na Bahia”.

Ao analisar o caso, Môni-ca Balbino constatou que no mandado de prisão constava apenas o nome do suspeito. “Não havia nome dos pais, data de nascimento, profis-são, número de RG, CPF, nada, nenhuma característica apta a identificar o suposto homi-cida. Somente o nome. Além disso, quando o mandado de prisão foi expedido, em 2012, o Ministério Público sequer

havia oferecido denúncia”.Já o Manoel Francisco

mato-grossense não possuía documentos, mas tinha um exame de impressões digitais feito em um processo-crime que respondeu por furto e cuja pena já cumpriu. Dessa forma, a Defensora solicitou o desarquivamento do proces-so no Tribunal de Justiça da Bahia e juntou a identificação.

“Além disso, sustentamos a grave falha do sistema penal brasileiro. Afinal, em um le-vantamento que fizemos no Infoseg averiguamos que exis-tem outras 6.011 pessoas re-gistradas com esse nome no país. Pessoas inocentes, como o Manoel de Rondonópolis, que poderiam acabar presas por um erro do próprio Esta-do, pela forma como manda-do de prisão foi expedido”, declarou Mônica Balbino.

Frente ao exposto, a Se-gunda Turma da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, por una-nimidade, concedeu o habeas corpus que conferiu liberdade a Manoel Francisco dos San-tos, preso injustamente por seis meses.

Em seu voto, o Desem-bargador-Relator, João Bosco de Oliveira Seixas, sustentou que, em consulta no Banco Nacional de Mandado de Prisão, constatou-se que de fato o mandado expedido nos autos do inquérito citado não qualificou a pessoa e ar-gumentou ainda que, mesmo que fosse ele o indiciado pelo crime, não seria razoável uma pessoa ter contra si um inqué-rito policial relatado desde o ano de 2005, sem que haja denúncia em seu desfavor.

Defensoria obtém li-berdade de homem preso por ter mesmo nome de procurado por homicídio na Bahia

Brasil, na medida em que não existe no país lei penal espe-cífica para cuidar da origem e disseminação de notícias fal-sas:

“Do ponto de vista crimi-nal, nós não temos tipos pe-nais que abranjam, de forma mais completa ou mais eficaz, digamos assim, esse tipo de conduta. Temos alguns tipos [penais] que lidam com difa-mação, com injúria, com con-tratação de pessoas para dis-seminar as falsas notícias mas não são tipos penais que irão punir o particular que resolva intensificar e passar adiante a informação [falsa], seja de forma consciente ou incons-ciente”.

Prevenção é a palavra cha-ve para uma ação nitidamen-te eficaz no combate às fake news, afirma a Procuradora:

“Não que a punição seja desnecessária ou desimpor-tante, mas sozinha não vai im-pedir os efeitos deletérios das fake news. O relevante é criar estruturas e, para isso, é preci-so estabelecer convênios com instâncias tecnológicas para fazer essa prevenção. E essa prevenção tem de ser feita através de um monitoramen-to intenso, com muita tecno-logia, com convênios com os provedores [de Internet] para que se identifique, antes que a notícia [falsa] se espalhe. Uma vez disseminada na Inter-net, fica muito difícil depois evitar os seus danos.”

É um treinamento bas-tante demandado, principal-mente, pelas comunidades rurais. Para o primeiro quadri-mestre de 2018 estão previs-tos 16 treinamentos que irão acontecer em 15 municípios mato-grossenses. Em Pedra Preta há duas turmas previs-tas para o mês de fevereiro. Os interessados devem procu-rar o Sindicato de Produtores Rurais de seu município para saber se há turmas programa-das e se há vagas.

O conteúdo inclui as-suntos como noções sobre os nutrientes que compõem os alimentos, alimentação alter-nativa, técnicas de seleção e preparo de alimentos. A higie-ne é outro assunto abordado neste treinamento. Se fala sobre a importância da higie-ne dos alimentos, ambientes, utensílios, equipamentos e também de quem manipula. Além disso, assuntos como avaliação dos hábitos e cos-tumes da população rural,

preparo de doces com frutas, aproveitando cascas e semen-tes e vários outros também fa-zem parte do conteúdo.

MUNDO – Mas não é só no Brasil que existe des-perdício. Enquanto, em todo o mundo, 815 milhões de pes-soas passam fome, um terço da produção de alimentos vai parar no lixo. Ideias surgem a todo momento para tentar so-lucionar a situação. De acordo com uma pesquisa da Univer-sidade de Drexel, na Filadélfia, a forma em que se apresenta produtos feitos com esses in-gredientes que estão sendo reaproveitados influencia a preferência do consumidor.

Os que tiveram maior resposta positiva foram aque-les rotulados como “upcycled”, um termo sem tradução para o português e que se refe-re a artigos que ganham um reúso, sem passar pelo pro-cesso clássico de reciclagem e, portanto, sem a adição de substâncias químicas. “Existe um argumento econômico, ambiental e cultural para se tratar o alimento, quando possível, como alimento, e não como lixo”, argumenta Jonathan Deutsch, professor do Centro de Gerenciamento Alimentar da instituição.

Ele acrescenta que converter alimentos exce-dentes em produtos além de alimentar as pessoas, cria oportunidades de emprego e empreendedorismo, e diminui o impacto ambiental dos resí-duos. Deutsch comanda um projeto piloto de reaproveita-mento de alimentos para a po-pulação carente no oeste da Filadélfia, onde, segundo ele, há um grande contingente de indivíduos de baixa renda, com cenário de insegurança alimentar.

CONVITEA Prefeitura de Rondonópolis, por meio da Secretaria Municipal de Finanças, tem a honra de convidar toda a população para participar da audiência pública de prestação de contas do terceiro quadrimestre de 2017.

Dia: 29Dia: 29/01/2018 - segunda-feira Hora: 18h00Local: Câmara MunicipalRua Cafelândia, 434. Bairro Lá Salle - Rondonópolis MT

“CLAUDIO POLGA (CNPJ: 460.892.091-04)”, torna público que requereu a SEMA/ MT a Renovação da Licença de Operação (LO), para atividade de Lavagem de Veículos, localizada na Rua Mare-chal Candido Mariano Rondon, nº 676 – Centro - Pedra Preta/MT.

“MT BRASIL COMERCIO DE PEÇAS EIRELI - ME (CNPJ: 17.451.845/0001-04)” torna público que requereu a Secretária Municipal do Meio Ambiente SEMMA/MT a Licença Prévia (LP), Li-cença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO) para ativida-de de Manutenção e Reparação de Veículos Automotores, loca-lizado na Av. Principal nº 295 – Vila São Paulo – Rondonópolis/M. Não foi determinado Estudo de Impacto Ambiental.

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Senai dobra capacidade de atendimento em Rondonópolis

15 a 21 de Janeiro de 2018Jornal Folha Regional página 7GERAL

O presidente Mi-chel Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciaram hoje (17) a liberação de R$ 406 milhões para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. O recurso será destinado às 27 unidades da federação ao longo de 2018.

Do total liberado, cerca de R$ 173 milhões serão destinados para investimentos e R$ 233 milhões para custeio. De acordo com o Ministério da Educação, a liberação vai ampliar de 516 para 967 o número de escolas financiadas, o que repre-senta um aumento de 87% de escolas atendi-das em todo o país. Com a liberação de recursos de hoje, os valores totais destinados ao programa vão superar os R$ 700 mi-lhões.

Segundo o Ministé-rio da Educação, em 2017 foram apoiadas pelo pro-grama 516 escolas com 148.760 mil matrículas. Para este ano, serão 967 escolas, com 284.728 ma-trículas. A meta do pro-grama é alcançar a marca de 500 mil matrículas.

Na cerimônia do anúncio da liberação dos recursos, o presidente Michel Temer destacou a importância do ensino em tempo integral para alçar o Brasil ao século 21, seguindo o exemplo de países desenvolvidos que adotam esse mode-lo. Ele também ressaltou a função social do tem-po integral. “Em um país carente como o nosso, muitas vezes se os mais pobres permanecem em tempo integral recebem um auxílio social, como a alimentação, muito efi-ciente”, disse.

O ministro Men-donça Filho citou as van-tagens do ensino em tempo integral. “[As es-

colas em tempo integral] transformam fortemente a realidade em termos de taxa de evasão, abando-no escolar e ao mesmo tempo consagra uma me-lhora na qualidade, que é um dos objetivos mais importantes pra que a gente mude a realidade educacional do país”, dis-se.

ADESÃOPara aderir ao pro-

grama, as secretarias de Educação estaduais e do Distrito Federal devem apresentar um plano de implementação com itens como número míni-mo de 60 matrículas em tempo integral por ano escolar e carga horária de nove horas diárias.

Precisam ainda oferecer infraestrutura mínima como biblioteca ou sala de leitura, salas de aula, quadra esportiva e vestiários com metragem mínima definida, além de cozinha e refeitório. Os recursos liberados pelo ministério podem ser in-vestidos na melhoria des-sa infraestrutura.

PROGRAMAO Programa de Fo-

mento às Escolas de Ensi-no Médio em Tempo Inte-gral foi lançado no âmbito das ações da reforma do ensino médio, em setem-bro de 2016, e tem o obje-tivo de financiar as redes estaduais de ensino na implantação do ensino in-tegral. A proposta segue iniciativas bem-sucedidas de implantação do ensino integral em alguns esta-dos, como Pernambuco, e atende aos objetivos do Plano Nacional de Educa-ção (PNE).

METASUma das metas do

PNE é oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das es-colas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da edu-cação básica.

Governo anuncia R$ 406 milhões

para ensino médio em tempo integral

Início do ano é um óti-mo período para conquistar uma oportunidade de estágio. Os estudantes que estão com esse foco podem procurar o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MT), que está com diversas vagas de estágio abertas em Cuiabá e Várzea Grande. Os interessa-dos devem se candidatar gra-tuitamente.

Tem vagas para estu-dantes dos cursos de Admi-nistração, Ciências Contábeis, Direito, Secretariado, Pedago-

gia, Jornalismo, Educação Físi-ca, Tecnologia da Informação, Segurança do Trabalho, Letras e Ensino Médio. Para se can-didatar, é necessário fazer um cadastro, que pode ser on-line pelo site http://www.ielmt.com.br/ ou presencial na sede do IEL-MT.

Quem pode estagiar - Todo estudante que estiver matriculado e frequentando o ensino regular, em institui-ções de educação superior, de educação profissional e de

ensino médio pode estagiar. Conforme o artigo 1º da Lei nº 11.788/2008, ainda são aptos os estudantes da educação es-pecial e dos anos finais do ensi-no fundamental, na modalida-de profissional da educação de jovens e adultos.

Quem pode contratar estagiário - As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública dire-ta, autárquica e fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito

Referência em metalme-cânica, automação e eletro-técnica, a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em Rondo-nópolis vai dobrar a capacida-de de atendimento. O prédio foi ampliado e agora ocupa 9 mil metros quadrados – um acréscimo de 4,2 mil m² à área original. Além da ampliação, as instalações existentes rece-beram uma reforma comple-ta. Com isso, a capacidade de atendimento da unidade salta de 887 para 1.633 estudantes por dia, fortalecendo a Educa-ção Profissional em toda a re-gião sudeste do estado.

O investimento total foi de mais de R$ 18 milhões, in-cluindo a obra, mobiliário e equipamentos. O recurso é oriundo do Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira. A uni-dade atende a 21 municípios, que somam 460 mil habitan-tes. Além de Rondonópolis, estão na lista Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Ara-guainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira,

Jaciara, Juscimeira, Nova Bra-silândia, Paranatinga, Pedra Preta, Planalto da Serra, Poxo-réu, Primavera do Leste, San-to Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.

A inauguração do novo prédio será no dia 25 de ja-neiro, às 19 horas, com a presença do presidente do Sistema Federação das In-dústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jan-dir Milan, e da diretoria do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial em Mato Grosso (SENAI MT), Lélia Brun. Também participam empresários, diretores do Sistema Fiemt, sindicatos in-dustriais e autoridades.

De acordo com a diretora do SENAI MT, a nova unidade está estruturada com ambien-tes modernos, como salas de aula e laboratórios técnicos que representam o cotidiano do trabalhador da indústria. “A infraestrutura moderna aliada a uma equipe capacitada aten-de às expectativas dos mais di-versos segmentos industriais”,

afirma. O presidente do Sistema

Federação das Indústrias no Es-tado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir Milan, diz que a unidade é amplamente tecno-lógica e garantirá formação de ponta dentro de uma metodo-logia mundialmente reconheci-da. “O SENAI, como instituição de vanguarda, está trabalhan-do para agregar valor aos pro-cessos produtivos, melhorar a competitividade e garantir a sustentabilidade ao Estado. É uma grande entrega à indústria da região e sociedade como um todo”, afirma.

50 AMBIENTES DE ENSINO

A construção do novo pré-dio (Bloco D) garantiu ao Senai Rondonópolis 10 novas salas de aula e 15 novos laboratórios. Os blocos A, B e C, totalmen-te revitalizados, são ocupados também por salas e laborató-rios, além de biblioteca, canti-na, área administrativa, técnica e financeira, coordenação, au-ditório e outros.

IEL-MT está com vagas de estágio abertas para alunos de ensino médio e superior

Federal e dos Municípios. Tam-bém os profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respec-tivos conselhos, podem ofe-recer estágio (art. 9º da Lei nº 11.788/2008).

“Há vantagens que so-mente quem estagia consegue, como fazer networking, prati-car o que aprende em sala de aula e ter a possibilidade de já sair da faculdade empregado. E para as empresas que contra-tam estagiários os benefícios são ótimos, como ter alguém engajado com a empresa, dis-posto a crescer, custo reduzido, sem vínculo empregatício, além de contribuir com a formação dos futuros profissionais”, des-taca o superintendente do IEL--MT, Mauro Santos.

Tanto empresas com in-teresse em ofertar vagas de es-tágio quanto estudantes a pro-cura de oportunidade podem ir até o atendimento do IEL-MT, que fica na sede do Sistema Fie-mt (Av. do CPA, 4193 – na altura da rotatória que leva ao bairro Morada do Ouro). Atendimen-to das 13h30 às 17h30. Mais in-formações podem ser obtidas pelo telefone (65) 3611-1501.

A obra incluiu a renovação do layout da edificação, acom-panhando o projeto de moder-nização e sustentabilidade das novas unidades do Estado. O SENAI Rondonópolis passa a ter um total de 50 ambientes de ensino, sendo 22 salas de aula, biblioteca e 27 laboratórios.

Os 14 novos laboratórios que serão entregues na quin-ta-feira são:1. Automação Industrial2. Mecatrônica Industrial3. Instrumentação e Controle4. Eletricidade5. Comandos Elétricos6. Hidráulica e Pneumática7. Controle Lógico Programável8. Eletrônica Analógica9. Eletrônica de Potência10. Eletrônica Digital e Micro-processadores11. Informática / Microproces-sadores12. Medidas Elétricas13. Controle de Redes Indus-triais14. Controle Lógico Programá-vel15. Alimentos/ Panificação

Até o fim de 2018, o SENAI MT inaugurará novas unida-des em Barra do Bugres, Alta Floresta e Lucas do Rio Verde, e instalações renovadas em Si-nop, Cuiabá e Várzea Grande, além do Instituto SENAI de Tecnologia (IST-MT), na Avenida

Getúlio Vargas, na capital.

SERVIÇO:Evento: Inauguração das

novas instalações do SENAI Rondonópolis

Data: 25/01/2018Horário: 19hLocal: Rua Ademir de Je-

sus Ribeiro, 3147 – Parque Universitário.

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