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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Número Título Procedência GIG/TP2/450.TR-001 TERMO DE REFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CME ANEXO VI DO TERMO DE REFERENCIA GIG/TP2/450.TR-001 2 Revisão Geral Conforme Atualização do Projeto 23/11/2011 EDLEUZA 1 Emissão Engevix 0 Emissão Engevix Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo COORDENADOR DO PROJETO CREA / UF DATA CONFERIDO ENGº ALBERTO SANTOS MARQUES 1336/D - DF Numero RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA / UF DATA CONFERIDO ENGº EDLEUZA DO NASCIMENTO 1987100172/RJ SÍTIO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO ÁREA DO SÍTIO TERMINAL DE PASSAGEIROS 2 ESCALA --- DATA 23/11/2011 DESENHISTA --- ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRICIDADE / CORRENTE CONTÍNUA ANALISADO TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO ESPECIFICIFICAÇÕES TÉCNICAS DE QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CC APROVADO TIPO DE OBRA CONSTRUÇÃO CLASSE DO PROJETO PROJETO EXECUTIVO LIBERADO SUBSTITUI A SUBSTITUÍDA POR NUMERO DO CAD CODIFICAÇÃO GIG/TP2/463.ET-002/R2

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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Número Título Procedência

GIG/TP2/450.TR-001 TERMO DE REFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CME

ANEXO VI DO TERMO DE REFERENCIA GIG/TP2/450.TR-001

2 Revisão Geral Conforme Atualização do Projeto

23/11/2011 EDLEUZA

1 Emissão Engevix

0 Emissão Engevix

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

COORDENADOR DO PROJETO CREA / UF DATA CONFERIDO

ENGº ALBERTO SANTOS MARQUES 1336/D - DF

Numero

RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA / UF DATA CONFERIDO

ENGº EDLEUZA DO NASCIMENTO 1987100172/RJ

SÍTIO

AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO

ÁREA DO SÍTIO

TERMINAL DE PASSAGEIROS 2 ESCALA

---

DATA

23/11/2011

DESENHISTA

---

ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE

ELETRICIDADE / CORRENTE CONTÍNUA ANALISADO

TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

ESPECIFICIFICAÇÕES TÉCNICAS DE QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CC APROVADO

TIPO DE OBRA

CONSTRUÇÃO

CLASSE DO PROJETO

PROJETO EXECUTIVO

LIBERADO

SUBSTITUI A

SUBSTITUÍDA POR

NUMERO DO CAD

CODIFICAÇÃO

GIG/TP2/463.ET-002/R2

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INDICE

SEÇÃO I

1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 5

2. IDIOMA ............................................................................................................................ 5

3. SISTEMAS DE UNIDADES ........................................................................................... 5

4. NORMAS DE REFERÊNCIA ........................................................................................ 5

5. CONDIÇÕES LOCAIS DA INSTALAÇÃO ................................................................. 6

6. REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO ......................................................... 7

7. EMBALAGEM, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE ........................................ 9

8. EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS ......................... 10

9. ASPECTOS TÉCNICOS-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO ........ 12

10. GARANTIAS ................................................................................................................. 16

11. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ........................................................................... 16

SEÇÃO II

1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 19

2. ESCOPO DE FORNECIMENTO ................................................................................ 19

3. DADOS BÁSICOS DO EQUIPAMENTO .................................................................. 20

4. REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO ............................................................................. 20

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS COMPONENTES ......................................... 23

6. SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ........................................................... 26

7. TRATAMENTO DA CHAPA E PINTURA ................................................................ 26

8. ENSAIOS DE FÁBRICA .............................................................................................. 26

SEÇÃO III

1 – MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ................ 29

2 – FERRAMENTAS ESPECIAIS ..................................................................................... 29

3 – SOBRESSALENTES ..................................................................................................... 29

4 – SUPERVISÃO DE MONTAGEM E TESTES DE CAMPO ..................................... 30

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SEÇÃO IV

RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO 1 – FOLHA DE DADOS

ANEXO 2 – DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

ANEXO 3 – DIAGRAMAS / QUADROS DE CARGAS

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SEÇÃO I

CONDIÇÕES GERAIS

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1. OBJETIVO

Esta seção da Especificação Técnica estabelece as condições gerais para fornecimento

dos Quadros de Distribuição de Corrente Continua destinados a implantação do Terminal de

Passageiros nº 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antonio Carlos

Jobin, para a INFRAERO.

Desta forma, estabelece requisitos de projeto e fabricação dos equipamentos que

constituirão os referidos quadros, requisitos orientativos de apresentação de projetos e

requisitos de fornecimento.

2. IDIOMA

Todos os documentos do fornecimento tais como desenhos, descrições técnicas,

especificações, cálculos, etc., serão redigidos em português. Caso seja incluído algum

documento em outro idioma, deverá ser emitido, necessariamente, em inglês.

Qualquer erro lingüístico cometido pelo fornecedor e que possa afetar a interpretação

de algum documento, será de inteira responsabilidade do fornecedor, que ficará sujeito às

conseqüências resultantes de tais erros.

Nos serviços de supervisão de motores e/ou comissionamento o pessoal do fornecedor

que executá-los deverá entender e se fazer entender em português. Excepcionalmente o

Fornecedor poderá fazer uso de intérpretes, às suas custas, após prévio consentimento, por

escrito, da Infraero.

3. SISTEMAS DE UNIDADES

Todas as grandezas deverão ser indicadas no sistema Métrico Decimal (SI). Poderão

ser aceitas exceções nos casos de itens fabricados usualmente segundo outros padrões que não

o Sistema Métrico Decimal (parafusos, porcas, conexões, etc.). No caso de conflito entre os

valores expressos no Sistema Métrico Decimal e outros sistemas, prevalecerão os primeiros.

4. NORMAS DE REFERÊNCIA

Projeto, fabricação e teste do equipamento deverão ser feitos com a última revisão das

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou com uma das normas das

seguintes entidades, nos casos de omissões das normas da ABNT, em todos os pontos em que

elas não são contrariadas ou restritas por esta Especificação.

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Para projeto mecânico, características, materiais e ensaios:

ANSI – American National Standards Institute

ASTM – American Society for Testing and Materials

ASME - American Society of Mechanical Engineers

NEMA - National Electrical Manufactures Association

AWS - American Welding Society

ISA - Instrument Society America

NFPA - National Fire Protection Association

NFC - National Fire Code

NBFU - National Board of Fire Underwrites

IOS - International of Standardization

DIN - Deutsche Industrie Normen

SSPC - Steel Structure Painting Council

Para Projeto Elétrico, características, materiais e ensaios:

IEC - International Electrotechnical Comission

ANSI - American National Standards Institute

IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

NEMA - National Electrical Manufactures Association

NEC - National Electrical Code

ASTM – American Society for Testing and Materials

EEI - Edison Electric Institute

AEIC - Association of Edison Ilumination Companies

ISA – Instrument Society of America

Caso o Fornecedor preferir utilizar normas de uma associação técnica não incluída na

lista acima, informações completas sobre as normas a serem utilizadas, deverão ser

submetidas à INFRAERO, para aprovação, em língua portuguesa (de preferência) ou na

língua inglesa. A norma utilizada deverá ser tão ou mais exigente do que as listadas acima.

5. CONDIÇÕES LOCAIS DA INSTALAÇÃO

Condições Ambientais

Para o projeto do equipamento deverão ser consideradas as seguintes condições

climáticas :

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Temperatura ambiente máxima:............................................................................... 45°C

Temperatura ambiente mínima : ..............................................................................10°C

Temperatura média em 24 horas:............................................................................. 30°C

Umidade relativa do ar ( média anual):..................................................................... 80%

Altitude (acima do nível do mar):...............................................................................5 m

Velocidade máxima o vento:..............................................................................120 km/h

Ambiente: .............................................................................................. próximo ao mar

Fontes de Tensão Auxiliar

Fontes de tensão auxiliar serão providas pela INFRAERO, conforme abaixo

mencionadas:

380 Y /220 Vca ± 10%, trifásico, 60 Hz, neutro aterrado, para alimentação de motores

de potência igual e superior a 1cv e outras cargas maiores que 1,5 kW.

220 Vca ± 10%, fase-neutro, 60 Hz, neutro aterrado, para aquecedores e iluminação de

cubículos e tomadas de uso geral.

125 Vcc + 10% - 15%, para proteção, controle, sinalização e alarme.

6. REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO

O projeto, a matéria-prima, a mão de obra e a fabricação deverão incorporar tanto

quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não

referidos nesta Especificação Técnica.

São requisitos gerais do fornecimento:

6.1. Matéria Prima

Todo e qualquer material empregado deverá ser novo, de melhor qualidade e próprio

para o fim a que se destina, além de atender todas as exigências das norma ASTM

aplicável,ou de outra norma equivalente aprovada.

6.2. Qualidade de Soldas

Todas as soldas deverão ser tais que assegurem a completa fusão com o metal base.

Não serão aceitas soldas que apresentem defeitos tais como: trincas, descontinuidades,

carepas, corrosão, etc. ...

6.3. Execução

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A construção do equipamento deverá permitir o transporte bem sucedido, por via

marítima ou terrestre, de forma que na chegada ao local da instalação o equipamento possa ser

colocado em serviço sem necessidade de inspeção interna.

6.4. Intercambialidade

Todos os equipamentos do mesmo tipo e valores nominais deverão ser física e

eletricamente intercambiáveis. Sempre que possível pequenas partes e dispositivos devem ser

de projeto idêntico, assim como, mutuamente intercambiáveis e substituíveis.

6.5. Tropicalização

Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser adequados e especialmente

tratados e embalados para transporte e armazenamento sob condições tropicais de elevadas

temperaturas, umidade, chuva, mofo e ambiente propício à formação de fungos.

Os materiais e processo de tropicalização deverão ser escolhidos de acordo com as melhores

práticas comerciais e industriais, e estarão sujeitos à aprovação da INFRAERO.

6.6. Segurança

Todas as partes energizadas dos equipamentos deverão ser isoladas, protegidas e

identificadas de forma a evitar acidentes.

6.7. Fiação interna e conectores terminais

A definição de forma, tipo, bitola e nível de isolamento deverão considerar os

requisitos básicos estabelecidos a seguir:

a) Fiação interna

flexibilidade;

isolação tipo "chama não propagante" ;

sem emendas;

arranjo interno facilitando trabalho de manutenção;

Sem emendas.

b) Conectores Terminais

perfeição de conexão elétrica e mecânica com os cabos de ligação;

resistência à corrosão sob as condições ambientais dos locais de instalação.

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7. EMBALAGEM, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

O método de embalagem deverá dar proteção contra eventuais danos durante o

transporte, contra chuvas pesadas, sol forte, clima úmido e mudanças bruscas de temperatura.

O Fornecedor será responsável por danos ou perdas que resultem de embalagem

imprópria, insuficiente, ou sem os devidos cuidados.

Todas as pequenas peças e ferramentas deverão ser acondicionadas em caixas de

madeira, protegidas com papel impermeabilizado ou equivalente e devidamente reforçadas

com tiras de aço. Instrumentos, relés, etc., deverão ser protegidos por uma película plástica

com bolha de ar transparente e acondicionados de forma a protegê-los de quebras por choque

ou vibração.

Cada caixa deverá conter uma lista de todo o material nela contido.Todos os

componentes a serem embalados deverão ser identificados.

Os sobressalentes e as peças de reserva deverão ser acondicionadas em embalagens

com indicação do conteúdo; e aptas a suportarem longos períodos de armazenamento.

O Fornecedor deverá proteger contra perdas, corrosão e outras formas de danos, todas

as partes do fornecimento, completo ou incompleto, antes da entrega.

Desenhos indicando o método proposto de embalagem dos componentes de maior

importância deverão ser submetidos à INFRAERO.

Desenhos ilustrativos indicando as dimensões e pesos das embalagens dos materiais e

equipamentos deverão ser encaminhados à INFRAERO para avaliação de transporte e

armazenamento.

A INFRAERO poderá recusar a embalagem que considerar insatisfatória e nesta

eventualidade o Fornecedor deverá providenciar, às suas expensas, novo acondicionamento,

também sujeito à aprovação da INFRAERO.

O Fornecedor submeterá à INFRAERO para aprovação, 02(duas) cópias da lista de

embalagens. envolvendo os componentes e materiais de todas as entregas parciais.

Cada folha da lista de embalagens conterá as seguintes informações:

a) Número do volume;

b) Descrição de quantidade do conteúdo de cada volume;

c) Peso líquido e peso bruto de cada volume;

d) Nome e referência do Fabricante;

e) Número da encomenda da INFRAERO;

f) Número da especificação da INFRAERO;

g) Destino.

Os equipamentos somente poderão ser embarcados mediante autorização por escrito

da INFRAERO.

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Todas as despesas decorrentes da devolução e reposição do equipamento em

desacordo com esta Especificação serão de responsabilidade do Fornecedor, e,

conseqüentemente, poderão ser deduzidas do montante a lhe ser pago.

8. EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS

8.1. Geral

Os documentos técnicos deverão ser executados em conformidade com a Norma

ABNT – NBR 5984 (Norma Geral de Desenho Técnico). As dimensões máximas preferíveis

deverão ser do formato A -1 (594 x 841mm) e incluir nas suas legendas as seguintes

indicações bem legíveis:

a) INFRAERO - EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA

AEROPORTUÁRIA;

b) Conjunto ao qual pertence;

c) O subconjunto, se houver;

d) Identificação do teor do desenho;

e) Número do desenho / ordem de revisões.

8.2. Remessa e Aprovação de Documentos

O Fornecedor deverá observar todos os itens solicitados no Anexo II,

"DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA", da Seção IV desta Especificação Técnica.

Após a compra, o Fornecedor é responsável, a qualquer tempo, pelo envio do

solicitado no anexo II da Seção IV.

O Fornecedor submeterá a aprovação da Infraero 02 (duas) cópias impressas, de cada

desenho ou outro documento necessário para a fabricação do produto. Será devolvida ao

Fornecedor uma cópia com uma das seguintes observações:

- APROVADO

- APROVADO COM COMENTÁRIOS

- NÃO APROVADO

As cópias assinaladas "APROVADO" autorizam o Fornecedor a iniciar a fabricação,

não sendo necessária a reapresentação do documento.

As cópias assinaladas "APROVADO COM COMENTÁRIOS", autorizam o

Fornecedor a iniciar a fabricação, atendidos integralmente os comentários, devendo enviar

para aprovação, novamente, cópias revisadas no prazo de 15 ( quinze) dias corridos a contar

da data do recebimento.

As cópias assinaladas " NÃO APROVADO" implicam em fabricação não autorizada.

O Fornecedor deverá tomar todas as providências necessárias para reapresentar o desenho em

condições de apreciação pela INFRAERO no prazo de 15 (quinze) dias corridos a contar da

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data do recebimento. Para efeito de cronograma, os desenhos devolvidos são considerados

como não tendo sido apresentados.

Todas as revisões serão indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões.

As modificações feitas deverão ser assinaladas explícita e resumidamente descritas no bloco

de revisões.

A INFRAERO terá prazo de 20 (dez) dias corridos a contar da data do recebimento

para o exame dos desenhos do Fornecedor, desde que sejam remetidos numa seqüência lógica.

Todos os documentos interrelacionados deverão ser remetidos simultaneamente.

Quaisquer serviços efetuados antes da aprovação dos desenhos correrão por conta e

risco do Fornecedor.

A aprovação do documento é genérica e não exime o Fornecedor de suas

responsabilidades no projeto e fabricação. O fato de chamar a atenção do Fornecedor para

certos erros não tornará a INFRAERO responsável por outros não mencionados.

Após aprovação definitiva dos desenhos, o Fornecedor deverá enviar no prazo de 15

(quinze) dias, 01 (um) jogo completo de cópias, de primeira qualidade, dos desenhos

"CERTIFICADO". Os dizeres "DESENHO CERTIFICADO" deverão ser apostos às cópias

por carimbo de letras grandes e perfeitamente legíveis.

Também deverá ser entregue um arquivo digital contendo todos os desenhos e

documentos referentes aos equipamentos.

8.3. Cronograma de Remessa de Documentos Técnicos

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO um cronograma de remessa de

documentos técnicos. Todos os desenhos deverão estar incluídos no cronograma.

O cronograma de remessa de documentos deverá ser encaminhado à INFRAERO, para

aprovação, no prazo máximo de 20 (vinte) dias contados após a assinatura do contrato.

O Fornecedor é responsável pela remessa, em tempo, de todos os desenhos aplicáveis,

mesmo que partes dos equipamentos sejam de fornecimento de terceiros.

8.4. Cronograma de Fabricação

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO cronograma de fabricação detalhando as

seguintes etapas indicadas:

a) Projeto;

b) Recebimento de matérias-primas e componentes;

c) Etapas de fabricação e montagem;

d) Ensaios finais;

e) Embalagem.

O cronograma de fabricação deverá ser enviado à INFRAERO, para informação, no

prazo máximo de 30(trinta) dias contados após a assinatura do contrato.

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8.5. Cronograma de Atividades de Inspeção

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO, um cronograma de atividades de

inspeção, onde deverão constar todas as atividades ligadas ao controle de qualidade do

Fornecedor, ensaios durante a fabricação. ensaios de rotina e ensaios de tipo (quando

aplicável).

O cronograma de atividades de inspeção deverá ser enviado à INFRAERO, para

informação, no prazo máximo de 30(trinta) dias contados após a assinatura do contrato.

8.6. Cronograma Típico de Montagem

O Fornecedor deverá apresentar um cronograma de montagem incluindo:

a) Atividades envolvidas;

b) Duração normal estimada em dias para cada atividade;

c) Estimativa de homens-hora para cada atividade;

d) Tempo total estimado.

O cronograma típico de montagem deverá ser enviado à ,INFRAERO, para

informação, no prazo máximo de 600 (sessenta) dias contados após assinatura do contrato.

9. ASPECTOS TÉCNICO-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

9.1. Condições Gerais para Inspeção

O cumprimento das exigências abaixo é considerado obrigatório a todo e qualquer

fabricante que, direta ou indiretamente, participe da fabricação do equipamento e materiais,

escopo desta Especificação Técnica.

Os equipamentos e materiais estarão sujeitos à inspeção na fábrica pela INFRAERO

ou por firma inspetora por ela credenciada.

Os itens fornecidos por subfomecedores estarão sujeitos à mesma inspeção na sua

fábrica.

A INFRAERO terá direito, a seu próprio custo, de inspecionar a qualquer tempo, se a

fabricação está sendo feita de acordo com as especificações e com o cronograma de

fabricação.

Durante o processo de fabricação do equipamento, o representante da INFRAERO

poderá, mediante aviso prévio ao Fornecedor, ter acesso a todas as suas dependências ou de

seus subfornecedores, onde estiver sendo executado o trabalho ou ensaio do equipamento

encomendado.

O Fornecedor deverá manter os seguintes dados disponíveis para exame pela

INFRAERO ou seu representante:

a) Todos os certificados da matéria-prima utilizada na fabricação do equipamento;

b) Especificação e pedidos de compra de todos os componentes do equipamento objeto do

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fornecimento;

c) Relatórios de todos os ensaios e inspeções efetuados pelos seu setor de controle de

qualidade;

d) Desenhos e dados técnicos necessários à realização das inspeções.

Quaisquer materiais que não satisfaçam aos requisitos estabelecidos nos documentos

de compra poderão ser rejeitados e deverão ser substituídos pelo Fornecedor.

A aceitação do equipamento não exime o Fornecedor das responsabilidades e garantias

relativas ao fornecimento.

9.2. Condições para Ensaios Testemunhados

As condições relacionadas a seguir se aplicam a todas as inspeções com testemunho de

ensaios e deverão ser obrigatoriamente atendidas pelo Fornecedor.

9.2.1. O Fornecedor deverá providenciar, quando for o caso, o livre acesso aos laboratórios

independentes, às dependências e aos laboratórios de seus subfornecedores. Neste caso, o

Fornecedor deverá comunicar-se com os laboratórios independentes e com os seus

subfornecedores, de comum acordo com o inspetor da INFRAERO, a fim de estabelecerem

data e horário para inspeção, ensaios, etc.

9.2.2. O Fornecedor deverá providenciar, com antecedência devida, para que os

laboratórios, equipamentos, aparelhos e instrumentos estejam em perfeito estado e em

condições normais de funcionamento para realização dos ensaios.

9.2.3. As despesas com a realização dos ensaios sejam de fabricação ou de aceitação, tanto

as diretas quanto as indiretamente relacionadas, correrão integralmente por conta do

Fornecedor.

9.2.4. A INFRAERO poderá exigir a realização de qualquer outro ensaio, previsto nas

Normas Técnicas, além dos indicados nos documentos de compra, se optar por sua

necessidade e em qualquer instante desde o início da fabricação até a aceitação final e

definitiva. A INFRAERO indicará ainda o laboratório para a realização do ensaio.

9.2.5. Se a realização dos ensaios, conforme as condições do item 9.2.4 acima, resultar na

prorrogação do prazo de entrega, estes dias de atraso deverão ser descontados no prazo total a

fim de que sobre eles não incida qualquer multa contratual. Não obstante, estes dias deverão

ser computados pelo Fornecedor para o cálculo das fórmulas de reajustes, se houver.

Entretanto, estas prerrogativas não poderão ser utilizadas pelo Fornecedor se ficar

demonstrado que a realização dos ensaios, conforme as condições do item 9.2.4 acima forem

ocasionadas por um dos seguintes motivos:

a) Falha no equipamento, aparelhos ou instrumentos do Fornecedor quando da realização

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dos ensaios normais estabelecidos nos documentos de compra.

b) Erro de projeto, desvios das características especificadas ou afastamento dos valores

garantidos pelo Fornecedor na proposta.

c) Má qualidade dos materiais, peças e acessórios utilizados pelo Fornecedor, quer sejam ou

não de sua própria fabricação.

9.2.6. Se qualquer uma das três ocorrências acima indicadas for comprovada, os custos dos

ensaios, conforme o item 9.2.4 acima, correrão por conta do Fornecedor, que, além disso, não

poderá computar os dias de atraso para cálculos de reajustes, se houver. Caso contrário, o

custo correrá por conta da INFRAERO.

9.2.7. Após o Fornecedor haver comunicado a data de realização da inspeção e estando já o

inspetor a disposição do Fornecedor para a realização dos ensaios, se a data de realização dos

mesmos for transferida, ou o programa de ensaios interrompido, por falha do Fornecedor, dos

laboratórios ou do próprio equipamento em questão, todas as despesas provenientes da

prorrogação da estadia e passagem do inspetor da INFRAERO serão por conta do Fornecedor.

O valor correspondente a estas despesas será deduzido pela INFRAERO do contrato de

fornecimento.

9.2.8. O Fornecedor deverá enviar um comunicado à INFRAERO antes do início de

quaisquer ensaios a serem testemunhados, solicitando a presença do inspetor para realização

dos mesmos. O comunicado deverá conter pelo menos um roteiro dos ensaios a serem

realizados, local e período previstos para a sua realização.

9.3. Requisitos para Realização dos Ensaios

Os ensaios de aceitação, mesmo já tendo sido satisfeitas as determinações impostas no

item 9.2.1 acima, somente serão iniciados quando a INFRAERO estiver de posse dos

documentos relacionados a seguir, que deverão ser obrigatoriamente remetidos pelo

Fornecedor no prazo de até 60 (sessenta) dias antes da data prevista para realização dos

ensaios.

a) Um conjunto de todos os esquemas típicos (diagramas) para os ensaios de aceitação

previstos nesta Especificação Técnica.

b) Uma relação global de todos os equipamentos e instrumentos a serem empregados na

realização dos ensaios, informando as seguintes características para cada equipamento ou

instrumento, quando aplicáveis:

Fabricante;

Tipo ou modelo;

Finalidade;

Sensibilidade;

Erro ou erros nas diversas condições operativas;

Certificado de aferição, emitido por órgão credenciado e, com data de realização não

superior a 12 (doze) meses antes da utilização do instrumento no ensaio;

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c) Relações parciais que indicarão quais os equipamentos e os instrumentos, da relação

global, que deverão ser utilizados em cada ensaio.

d) Cópias dos modelos de relatórios de ensaios.

9.4. Relatórios de Ensaios e Análise dos Resultados

9.4.1. No prazo de 15 (quinze) dias após a realização dos ensaios, o Fornecedor deverá

enviar à INFRAERO 05 (cinco) Vias dos relatórios de ensaios correspondentes, destacando as

conclusões obtidas.

9.4.2. Cada relatório virá acompanhado de todos os gráficos e curvas características dos

resultados dos ensaios, assim como as curvas e gráficos que sejam necessários à correta

interpretação dos mesmos.

9.4.3. Qualquer atraso decorrente do não cumprimento dos itens 9.4.1 e 9.4.2 será

considerado motivo para sustar os pagamentos pendentes.

9.4.4. A análise dos resultados dos ensaios far-se-á, sempre que possível, por comparação. Para

isto adotar-se-ão os seguintes padrões básicos:

PRIMEIRO: Os próprios valores garantidos pelo Fornecedor em sua proposta;

SEGUNDO: Os valores e tolerâncias indicados na Especificação Técnica;

TERCEIRO: As tolerâncias indicadas nas normas técnicas referenciadas na Especificação

Técnica.

9.4.5. Caso a INFRAERO considere como não satisfatória quaisquer dos ensaios por não

estarem de acordo com a Especificação Técnica, a INFRAERO providenciará a realização dos

mesmos em um laboratório especializado de organizações independentes, por conta do

Fornecedor.

Neste caso, o laboratório especializado fica desde já qualificado como perito, para

opinar conclusivamente sobre a qualidade do equipamento.

9.4.6. Para os ensaios de rotina, serão rejeitados os equipamentos que forem reprovados em

pelo menos um dos ensaios. Caberá ao Fornecedor a responsabilidade de fazer as necessárias

modificações ou a substituição dos componentes defeituosos e aplicação de todos os ensaios

nos novos componentes, sem ônus adicional para a INFRAERO.

9.4.7. Em equipamento submetido aos ensaios de tipo, a não aprovação nos ensaios

implicará na alteração do projeto e repetição de todos os ensaios no novo equipamento, às

expensas do Fornecedor.

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10. GARANTIAS

O equipamento a ser fornecido deverá ser coberto por uma garantia de material e de

bom funcionamento pelo período de 1 (um) ano após a aceitação ou 12 (doze) meses a partir

da entrada em operação, o que vencer por último.

A garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricação, desempenho

ou falha em operação normal. Quando o equipamento, ou parte, não corresponder às

exigências especificadas inclusive por erro ou por omissão por parte do Fornecedor, o mesmo

deverá ser substituído sem ônus adicional para a INFRAERO.

A garantia será sempre independente de todo e qualquer resultado decorrente dos

ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o Fornecedor

responderá por todas as garantias.

A aceitação pela INFRAERO de qualquer equipamento ou parte dele, material ou

serviço, não exime o Fornecedor de sua plena responsabilidade de todas as garantias

estabelecidas.

11. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

O Proponente deverá fornecer com sua proposta os documentos e informações

técnicas relacionados no anexo 2, "DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA" da seção 1I1 desta

Especificação Técnica. O fornecimento dos documentos e o preenchimento das informações

técnicas serão considerados como fatores relevantes na análise e no julgamento das propostas.

Qualquer documento ou informação técnica solicitada nesta Especificação que

eventualmente não seja incluído na proposta do Fornecedor deverá ser incluído na "Lista de

Documentos Solicitados e Não Enviados", junto com a justificativa para não inclusão.

A proposta deverá incluir obrigatoriamente, além daqueles mencionados no ANEXO 1

da Seção III desta Especificação Técnica, os documentos enumerados a seguir:

Declaração formal de aceitação da presente Especificação Técnica, ressalvando apenas

os eventuais itens de exceções.

Lista de Exceções à Especificação, onde o Proponente deverá indicar todos os pontos

que apresentarem discordância desta Especificação Técnica, identificando os itens e

apresentando suas justificativas.

A lista de exceções não poderá em seu conteúdo alterar as características dos quadros,

de forma que façam que seus custos sejam incompatíveis com a sua aplicação.

No caso da lista não ser incluída, fica subentendido que os requisitos estabelecidos

nesta Especificação serão inteiramente cumpridos pelo Fornecedor.

Relação de fornecimentos anteriores de equipamentos do mesmo tipo que os propostos

e que estejam em operação satisfatória por um prazo não inferior a 05 (cinco) anos.

Nesta relação deverá constar:

a) Nome das firmas compradoras;

b) Local de instalação dos equipamentos (Subestação, Cidade e País);

c) Quantidade de equipamentos instalados;

d) Ano de fornecimento.

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Descrição detalhada da construção e operação.

Plano de Controle de Qualidade, completo, mostrando todas as etapas de fabricação

com os respectivos ensaios de controle de qualidade e normas adotadas para cada ensaio.

Folha de dados devidamente preenchida.

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SEÇÃO II

CONDIÇÕES TÉCNICAS

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1. OBJETIVO

Esta seção da Especificação Técnica estabelece os principais requisitos técnicos para o

projeto, fabricação e ensaios de Quadros de CC para diversas áreas do Terminal de

Passageiros n° 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Qualquer divergência entre a presente Especificação Técnica e as Folhas de Dados

correspondentes (Anexo I), prevalecerão as últimas.

2. ESCOPO DO FORNECIMENTO

2.1. Serviço e Materiais Incluídos no Fornecimento

Deverão ser fornecidos quadros completos, materiais e serviços de acordo com os

requisitos desta Especificação Técnica e conforme mencionado a seguir:

a) Quadro de Distribuição de CC, com entrada simples contendo interruptor tripolar e

ramais de saída contendo disjuntores, para instalação interna em áreas do prédio do

Terminal de Passageiros nº 2 (TPS2);

b) Conectores terminais para ligação dos cabos de força da classe 0,6 / 1 kV e para

aterramento;

c) Chumbadores e outros elementos necessários para fixação dos quadros;

d) Ferramentas e dispositivos especiais para montagem, ensaios e manutenção (se

necessário);

e) Peças sobressalentes;

f) Montagem e ensaios de fábrica;

g) Embalagem e transporte;

h) Documentação completa do projeto dos quadros, incluindo desenhos, memórias de

cálculos, catálogos de montagem, instalação e manutenção.

2.2. Serviços e Materiais não Incluídos no Fornecimento

a) Serviços de concreto, estruturas e demais serviços relativos à engenharia civil.

b) Fontes de tensão auxiliares de CA e CC

c) Cablagem necessária a interligação com outros equipamentos de fornecimento de

terceiros.

d) Cordoalhas para ligação dos conectores de aterramento à malha de terra.

2.3. Limites de Fornecimento

a) Conectores terminais para ligação dos cabos de força da classe 0,6 / 1 kV.

b) Réguas terminais para ligação dos cabos de controle .

c) Conectores de aterramento.

d) Chumbadores ou Similares

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3. DADOS BÁSICOS DO EQUIPAMENTO

Os quadros deverão ser construídos conforme definido pela norma NBR IEC 60439,

com as características nominais a seguir especificadas:

a) Tensão nominal:..........................................................................................................125 V

b) Classe de isolamento:..................................................................................................600 V

c) Corrente nominal: ...................................................................................cf. folhas de dados

d) Corrente suportável de curta duração (l seg.) .........................................cf. folhas de dados

e) Tensão suportável à freqüência industrial, 1 min.: ..................................................1.500 V

f) Grau de proteção: .....................................................................................................IP - 5 2

4. REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO

4.1. Disposição Geral

Os quadros deverão ser constituídos por uma caixa metálica com painel, espelho de

proteção e porta, para instalação aparente em parede.

No painel serão fixados os disjuntores; os barramentos e, quando requerido, outros

componentes do quadro.

O espelho será uma chapa metálica que permita a operação dos disjuntores mas proteja

o operador do contato com as partes energizadas do quadro.

Onde aplicável componentes de comando e supervisão serão montados na porta do

quadro.

4.2. Invólucro

4.2.1. Geral

Entre o painel e as faces laterais haverá um espaçamento de 100 mm. Para as faces

superior e inferior o espaçamento será de 200 mm. A profundidade mínima dos quadros será

de 150 mm.

O espelho de proteção deverá ser fixado à caixa através de parafusos, devendo ter

aberturas para permitir a operação de disjuntores além de portas-etiqueta para identificação

dos circuitos.

A porta será fixada à caixa por meio de dobradiça semi-embutida, provida de trinco e

fechadura tipo YALE.

No lado interno da porta deverá haver um compartimento para guardar um desenho

padrão A4, contendo informações do quadro.

4.2.2. Chapas

Os quadros deverão ser constituídos por chapas com espessura mínima de 2 mm.

4.2.3. Provisões

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Chapas removíveis nas faces superior e inferior, para furação no campo e fixação de

eletrodutos, deverão ser previstas para cada quadro.

4.3. Barramento e Conexões

4.3.1. Capacidade

Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, dimensionados de acordo com a

norma ANSI, para a corrente nominal e para suportar térmica e mecanicamente os esforços

produzidos por corrente de curto circuito, cujos valores são indicados nos diagramas

unifilares. Os espaçamentos deverão estar de acordo com as normas aplicáveis, sem

prejudicar as dimensões das estruturas internas.

A temperatura dos barramentos e conexões, para a corrente nominal não deverá

ultrapassar 65° C no ponto mais quente, considerando a temperatura ambiente de 40° C.

4.3.2. Arranjo e Identificação

Os barramentos devem ser dispostos conforme NBR IEC 60439-1, de tal maneira que

o positivo e o negativo estejam sempre em uma das seguintes ordens:

- da esquerda para a direita;

- de cima para baixo;

- de frente para trás.

Todos os dispositivos, instrumentos e outros equipamentos trifásicos deverão ser

ligados, sempre que possível de acordo com o arranjo acima.

Os barramentos deverão ser claramente identificados de acordo com o seguinte código

de cores:

- positivo - vermelho;

- negativo - preto;

Quando requeridos, a barra de terra e o condutor de proteção deverão ser identificados

pela cor verde.

A identificação será feita, pelo menos, nos pontos principais, tais como: extremos dos

barramentos, extremos das derivações dos barramentos, pontos de passagem, etc.

4.3.3. Montagem

Os barramentos deverão ser fixados rigidamente à estrutura por meio de isoladores

capazes de suportar os esforços eletrodinâmico, correspondentes à máxima corrente de curto-

circuito prevista.

Os pontos de conexão entre as barras e os equipamentos, deverão ser recobertos com

prata.

Os isoladores de suporte das barras deverão ser de poliéster, epóxi ou porcelana.

4.4. Fiação Interna

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4.4.1. Característica dos Condutores

Deverão ser usados cabos de cobre com isolamento de PVC, classe 1KV, não

propagador de chama (anti-chama), formação mínima de 7 (sete) fios por condutor e seção

mínima de 1,5mm2.

Todos os condutores serão providos de conectores apropriados para ligação à

aparelhagem e aos blocos terminais. Não serão permitidas quaisquer emendas ou junções nos

condutores da fiação.

4.4.2. Critérios de Montagem

As ligações com os equipamentos externos deverão ser feitas por meio de réguas

terminais montadas em locais de fácil acesso e com identificação individual permanente e

facilmente legível.

Não será permitida a ligação de mais de dois condutores a um mesmo terminal da

régua ou equipamento. As ligações dos condutores às réguas terminais serão adequadamente

agrupadas de acordo com suas funções, a fim de facilitar as interligações externas.

Onde aplicável, os condutores da fiação deverão ser arranjados em calhas plásticas

com tampas removíveis e furos ou rasgos laterais para passagem dos mesmos em direção às

réguas terminais e aos equipamentos. Deverão ser tomados cuidados especiais para que as

calhas, seus furos ou rasgos e suas fixações não tenham cantos vivos capazes de danificar os

condutores. Para se evitar o entrelaçamento dos cabos no interior das calhas, os chicotes serão

adequadamente espaçados e atados por cintas perfuradas.

A fiação passível de articulação deverá ser feita através de réguas terminais instaladas

na parte fixa e ser adequadamente protegida, fim evitar danos aos condutores e não transmitir

esforços mecânicos aos terminais de ligação.

Todas as conexões deverão ser feitas com terminais de pressão do tipo que permita

fixa-los nos bornes dos equipamentos e das réguas terminais.

4.4.3. Identificação dos Condutores

Cada condutor será perfeitamente identificado em suas extremidades por anilhas com

letras e/ou números indelevelmente gravados. Os conjuntos de anilhas para identificação do

condutor corresponderá ao indicado nos diagramas funcionais e de fiação aprovados para

fabricação.

Os condutores da fiação deverão ter isolamento na cor preta exceto aqueles destinados

para conexões à terra que deverão ter isolamento na cor verde.

4.5. Réguas Terminais

As réguas terminais terão de isolamento 750 V, devendo ser instaladas em locais de

fácil acesso e perfeitamente visíveis.

Cada quadro será provido de uma quantidade de terminais-reservas igual à pelo menos

20 % dos terminais utilizados, porém nunca inferior a 10 (dez) terminais.

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4.6. Identificação dos Quadros

Os quadros possuirão, em sua face frontal, plaquetas de identificação fabricadas em

acrílico na cor preta e indelevelmente gravadas em letras brancas, com as inscrições a serem

fornecidas posteriormente pela INFRAERO.

As plaquetas serão fixadas à porta por meio de parafusos com cobertura própria e

possuir dimensões conforme se segue:

a) Identificação do quadro: 40 x 120 mm

b) Identificação da aparelhagem: 20 x 60 mm

Os componentes internos deverão ser também, identificados particularmente por meio

de etiquetas auto-adesivas, gravadas de forma legível e permanente, de acordo com os

diagramas correspondentes.

4.7. Fixação dos Quadros

Cada quadro deverá ser provido de meios para sua fixação em paredes, exceto os

QDC's que serão auto-suportáveis. Os detalhes e materiais de fixação, parte deste

fornecimento, deverão ser propostos pelo Fornecedor e estão sujeitos à aprovação da

INFRAERO.

4.8. Aterramento

Cada quadro deverá ser provido de uma barra para aterramento, com 25 % da

capacidade do barramento principal.

A barra de terra deverá ser furado nas duas extremidades e provido de conectores,

adequados a cabo de cobre nu de seção conforme indicado nas folhas de dados, para conexão

ao sistema de aterramento do aeroporto.

A barra de terra e respectivos conectores deverão ser capazes de conduzir por um

período de 0,5 segundo, a corrente de curto-circuito indicada nos diagramas unifilares.

5. CARACTERÍSICAS GERAIS DOS COMPONENTES

5.1. Disjuntores

Os disjuntores deverão ser bipolares, em caixa moldada, de disparo livre com operação

manual independente por meio de alavanca acessível pela frente do painel. À exceção dos

disjuntores de entrada, todos os demais serão providos de disparadores termomagnéticos com

indicação clara das condições de aberto, fechado e disparado.

Para o circuito de entrada do quadro deverá ser utilizado disjuntor sem disparador

(função 89), fornecido com contatos auxiliares para indicação de estado.

Os disjuntores dos ramais de saída, quando indicado no diagrama unifilar do quadro

correspondente, deverão ser fornecidos com contato auxiliar para indicação de disparo.

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Os disjuntores deverão ter as seguintes características principais:

- Corrente nominal (In):.......................................................................Conforme folha de dados

- Tensão nominal:........................................................................................................... 125 Vcc

- Tensão de isolamento nominal: ...................................................................................250 Vca

- Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito (Icn):............Conforme folha de dados

- Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito (cristal): .................................. In

- Constante de tempo:.........................................................................................................15ms

- Categoria de desempenho sob curto-circuito:..............................................................0-15seg

- Normas: ......................................................................................................NBR IEC 60947-2

5.2. Shunt

Deverão ser fornecidos com as seguintes características:

- Classe:....................................................................................................................................0,5

- Queda de tensão:..............................................................................................................60 mV

5.3. Instrumentos indicadores

Os instrumentos indicadores deverão ser digitais protegidos por caixa de chapa

metálica dotada de vidro não ofuscante e própria para instalação de fora semi-embutida em

painéis, com moldura de 96 x 96 mm, conexão por trás e adequados para terminais de cabos

do tipo parafuso passante.

A classe de exatidão deverá ser 1,5.

5.4. Relés Auxiliares

Os relés auxiliares deverão ser extraíveis (plug-in), montados em bases do tipo

soquete, sendo o encaixe do tipo exclusivo de modo a impedir que relés de tipos diferentes

possam ser conectados à mesma base.

Os relés auxiliares deverão possuir um tempo de atuação não maior que 20

milissegundos e, pelo menos, quatro contatos normalmente abertos e dois contatos

normalmente fechados.

Os contatos dos relés auxiliares deverão apresentar capacidade de condução de

corrente permanente não inferior a 5 A, e capacidade mínima de interrupção de 0,5 A para

circuito indutivo com constante de tempo L/R = 40 ms em 125 Vcc.

5.5. Chaves de controle

Deverão ser do tipo rotativa, para fixação frontal embutida em painel e serem capazes

de suportar satisfatoriamente, sem necessidade de manutenção, uma vida útil de no mínimo

1.000.000 (um milhão) de operações, com corrente e tensão nominais.

As chaves deverão ter posições e respectivas gravações conforme indicado nas folhas

de dados.

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Exceto quando especificado de outra forma, os contatos das chaves deverão apresentar

capacidade permanente não inferior a 10 A.

As chaves deverão ser fornecidas com, no mínimo, dois contados por posição e

capacidade de interrupção maior ou igual a 0,5 A para circuito indutivo com constante de

tempo L/R = 40ms em 125 Vcc.

5.6. Lâmpadas de Sinalização / LED

As lâmpadas de sinalização deverão ser de baixo consumo ou Led´s, adequadas para

ligação em 115 Vcc e acondicionadas com visores coloridos.

Os visores e as lâmpadas deverão ser facilmente removíveis pela parte frontal do

painel.

A luminosidade do conjunto lâmpada-visor deverá ser distinguida à claridade da luz

do dia, de uma distância mínima de três metros.

Os visores deverão obedecer ao seguinte código:

- cor vermelha: equipamento em serviço

- cor verde: equipamento fora de serviço

- cor amarela: proteções atuadas, bloqueios

- cor branca: informações diversas

5.7. Botões de Comando

Os botões de comando deverão ser adequados para uso em circuitos de 220 ou 115

Vca. Deverão ser capazes de suportar satisfatoriamente a um teste de vida de no mínimo

1.000.000 de operações com corrente e tensão nominais. Seus contatos deverão ter capacidade

para suportar a corrente mínima de 5 amperes continuamente sem exceder a temperatura de

30°C acima da temperatura ambiente.

Os botões deverão possuir grau de proteção IP-40 (ABNT) e ser fornecidos em cores

diferentes obedecendo ao seguinte código:

Botão DESLIGA - Vermelho

Botão LIGA - Verde

Botão REARME - Preto

5.8. Fusíveis

Os fusíveis deverão ser instalados em local de fácil acesso que possibilite a

manutenção e inspeção dos circuitos. Deverão ser do tipo DIAZED ou similar e com

capacidade compatível com os circuitos a serem protegidos.

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6. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA (SGE)

Onde aplicável, o comando e a supervisão dos equipamento poderão ser efetuados por

um sistema de controle à distância digital e centralizado, designado por "SGE", que é parte

integrante do SIGUE (Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia), localizado na sala

de controle do prédio da Unidade de Ampliação e Controle (UAC).

Nestes casos, diagramas esquemáticos indicando as ligações destinadas ao SSC

estarão incluídos na Seção III desta Especificação Técnica.

7. TRATAMENTO DA CHAPA E PINTURA

Todas as superfícies metálicas deverão ser completamente limpas e tratadas

imediatamente com galvanização a fogo, fosfatilização ou outro processo aprovado pela

INFRAERO. Parafusos, porcas e arruelas deverão ser galvanizados.

As superfícies de todas as partes metálicas, internas e externa, deverão ser submetidas

a duas demãos de tinta anti-ferruginosa e duas demãos de tinta de acabamento final na cor

cinza claro código Munsell N6.5. A pintura deverá ser de tal qualidade que qualquer dano

provocado pelo transporte ou pela montagem possa ser facilmente reparado no local da

instalação. Deverá ser incluído no fornecimento, tudo o que for necessário para esses reparos.

8. ENSAIOS DE FÁBRICA E DE CAMPO

8.1. Ensaios de Fábrica

Os quadros deverão ser submetidos aos ensaios previstos na Norma ABNT - NBR IEC

60439.

Os componentes deverão ser ensaiados de acordo com as normas aplicáveis.

Em particular, deverão ser efetuados, pelo menos, os seguintes ensaios e verificações:

- Exames visual e dimensional;

- Verificação da correspondência da fiação com a indicada no desenho de fiação com a última

revisão aprovada;

- Ensaios de funcionamento simulado;

- Ensaios de isolamento;

- Medição da resistência de isolamento;

Verificação da continuidade de fiação;

Verificação das plaquetas de identificação

O Fornecedor deverá enviar os relatórios dos ensaios efetuados à INFRAERO,

constando neles pelo menos os seguintes itens:

- Descrição do ensaio;

- Resultado do ensaio;

- Comparação com os valores garantidos e respectivas explicações de desvio;

- Relação dos instrumentos de medição utilizados nos ensaios e laudo de aferição dos padrões,

em plena vigência, fornecidos por laboratórios credenciados pelo INMETRO.

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8.2. Ensaios de Campo

O Fornecedor deverá fornecer à INFRAERO o laudo de aferição de todos os

instrumentos de ensaios e de todos os padrões utilizáveis nos ensaios de campo.

Antes da colocação em operação, tempo em vista a possível ocorrência de danos

durante o transporte e na montagem, deverão ser realizados os seguintes ensaios:

- Exame visual;

- Ensaios de funcionamento simulado;

- Medição da resistência de isolamento.

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SEÇÃO III

CONDIÇÕES ESPECIAIS

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1. MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Até 45 (quarenta e cinco) dias antes do prazo contratual de entrega, o Fornecedor

deverá enviar à INFRAERO 3 (cópias) do manual de instruções, que deverá conter, pelo

menos, as seguintes instruções:

Dados e características técnicas do equipamento e de todos os seus acessórios.

Instruções e métodos de trabalho para desembalagem, movimentação e içamento de

suas peças e acessórios.

Instruções referentes às condições nas quais o equipamento embalado pode ser

armazenado.

Instruções detalhadas para montagem do equipamento.

Instruções para inspeção e ensaios que deverão ser feitos depois do equipamento ter

sido instalado e todas as ligações terem sido completadas.

Informações que permitam assegurar corretos procedimentos e seqüências de

operação.

Instruções de manutenção do equipamento e seus componentes, com informações

sobre os tipos de inspeção e freqüência recomendada, e demais aspectos relacionados com

manutenção preventiva e corretiva.

Caso haja comentários por parte da INFRAERO, o Fornecedor deverá reapresentar o

Manual de Instruções corrigido, no prazo de 15 (quinze) dias subseqüentes ao recebimento

dos comentários e em 03 (três) vias. Se não houver comentários, deverão ser remetidas mais

03 (três) vias manuais.

2. FERRAMENTAS ESPECIAS

O Proponente deverá incluir na proposta uma lista de preços, por item, para todas as

ferramentas especiais, materiais, instrumentos e dispositivos para instalação, ensaios de

campo, manutenção e reparos.

3. SOBRESSALENTES

O Proponente deverá fornecer uma lista itemizada de preços e quantidades das peças

sobressalentes por ele recomendadas como suficientes para dois anos de operação.

A lista de sobressalentes deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:

1 (um) contador de cada tipo fornecido;

1 (um) relé térmico de cada tipo fornecido;

1 (um) relé auxiliar de cada tipo;

1 (uma) chave seletora do modo de operação;

10 (dez) lâmpadas de sinalização com respectivos visores;

2 (dois) visores para lâmpadas de cada cor;

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INFRAERO GIG/TP2/463.ET-002/R2 FL 30/39

50% dos fusíveis usados;

10% das plaquetas, sem gravação, para cada tamanho utilizado;

1 (um) variador de freqüência de cada tipo fornecido.

A lista deverá incluir descrição, identificação clara da peça, número de código e item

do desenho de referencia e / ou catalogo de cada item sobressalente.

Todas as peças sobressalentes deverão ser de mesmo material, qualidade e

intercambiáveis com as partes originais do equipamento.

Todas as peças sobressalentes fornecidas serão convenientemente empacotadas para

um longo tempo de armazenagem e com uma etiqueta de identificação mencionando as

informações descritas no item 3.3 acima.

4. SUPERVISÃO DE MONTAGEM E TESTES NO CAMPO

O Fornecedor será responsável pela supervisão da montagem dos Quadros, devendo

providenciar o pessoal técnico necessário, com conhecimento técnico do equipamento em

questão, para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para colocação do

equipamento em serviço.

Para realização dos trabalhos acima citados, o Fornecedor seguirá o cronograma de

montagem a ser estabelecido de comum acordo entre o próprio Fornecedor e a INFRAERO.

A responsabilidade do Fornecedor deverá incluir, mas não se limitar à orientação e

verificação das seguintes atividades:

Instalação dos componentes nos respectivos Quadros, caso estes tenham sido

embalados em separado;

Medição da resistência de isolamento;

Montagem, instalação e conexões elétricas internas e externas aos Quadros;

Ajuste final de todos os relés e dispositivos de proteção;

Ensaios de funcionamento simulados;

Início de operação.

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SEÇÃO IV

ANEXOS

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RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO 1 – FOLHAS DE DADOS

ANEXO 2 – DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

ANEXO 3 – DIAGRAMAS / QUADRO DE CARGAS

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ANEXO 1

FOLHAS DE DADOS

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ANEXO 1 – FOLHAS DE DADOS

GIG/TP2/463.FD.022/R3 - Folha de Dados - QCC-TP2-201-A/B

GIG/TP2/463.FD.023/R2 - Folha de Dados - QCC-TP2-301-A/B

GIG/TP2/463.FD.025/R3 - Folha de Dados - QCC-TP2-501-A/B

GIG/TP2/463.FD.026/R3 - Folha de Dados - QCC-TP2-601-A/B

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ANEXO 2

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

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ANEXO 2 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

1. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS:

1.1. Em todos os desenhos e documentos deverão constar:

N° da Especificação Técnica, n° da ordem de compra e TAG do equipamento.

2. DOCUMENTOS A SEREM ENVIADOS COM A PROPOSTA EM 03 VIAS

(X) Catálogos (X) Diagramas elétricos (X) Lista de Sobressalentes

(X) Arranjo Geral ( ) Diagramas de instrumentação (X) Cronograma de fabricação

( ) Cortes (X) Memoriais descritivos (X) Folhas de dados

(X) Fluxogramas (X) Procedimento de testes (X) Memória de cálculo

3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS:

P/APROVAÇÃO P/

ARQUIVO

1 - Arranjo geral (X) ( )

2 - Desenhos dimensionais (X) ( )

3 - desenhos de cargas (X) ( )

4 - Desenhos de fundações ( ) ( )

5 - Desenhos de cortes (X) ( )

6 - Desenhos de componentes (X) ( )

7 - Desenhos de instalação (X) ( )

8 - Fluxogramas ( ) ( )

9 - Diagramas elétricos (X) ( )

10 - Diagramas de instrumentação (X) ( )

11 – Isométricos ( ) ( )

12 – Lista de material (X) ( )

13 – Lista de Equipamentos (X) ( )

14 – Lista de Instrumentos (X) ( )

15 – Lista de plaquetas de identificação (X) ( )

16 – Memória de cálculo (X) ( )

17 – Memoriais descritivos (X) ( )

18 – Especificações técnicas ( ) ( )

19 – Relatórios de testes e inspeções de fabricação (X) ( )

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20 – Procedimento de testes (X) ( )

21 – Lista de sobressalentes (X) ( )

22 – Lista de ferramentas especiais (X) ( )

23 – Manual de instrução p/operação e manutenção (X) ( )

24 – Cronograma de envio de documentos (X) ( )

25 – Cronograma de fabricação (X) ( )

26 – Curva de performance ( ) ( )

27 – Folha de dados (X) ( )

4. QUANTIDADES

Documentos para aprovação: .....1 DVD..... reproduzível ......1..... cópia

Documentos certificados para arquivos: .....1 DVD..... reproduzível ......1..... cópia

5. PRAZOS

5.1. Para Aprovação: ........10......Dias

5.1. Para Nova Aprovação: ........10......Dias

5.1. Certificados: ........10......Dias

5.1. Manuais: ........10......Dias

O fornecedor deverá informar os itens: 5.1 (X) 5.2 (X) 5.3 (X) 5.4 (X)

NOTAS:

Caso o fornecedor envie outros documentos não assinalados, deverá indicar no ítem 3 e

na proposta;

O custo do acima solicitado deverá ser incluído na cotação.

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ANEXO 3

DIAGRAMAS / QUADROS DE CARGAS

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ANEXO 3 – DIAGRAMAS / QUADROS DE CARGAS

GIG/TP2/463.022/R3 - Diagrama Unifilar - QCC-TP2-201-A/B

GIG/TP2/463.023/R2 - Diagrama Unifilar - QCC-TP2-301-A/B

GIG/TP2/463.025/R3 - Diagrama Unifilar - QCC-TP2-501-A/B

GIG/TP2/463.026/R3 - Diagrama Unifilar - QCC-TP2-601-A/B