GERAL A QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO...

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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Número Título Procedência GIG/TP2/450.TR-001 TERMO DE REFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CME ANEXO VI DO TERMO DE REFERENCIA GIG/TP2/450.TR-001 4 Revisão Geral Conforme Atualização do Projeto 23/11/2011 EDLEUZA EDLEUZA 3 Emissão Engevix 2 Emissão Engevix 1 Emissão Engevix 0 Emissão Engevix Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo COORDENADOR DO PROJETO CREA / UF DATA CONFERIDO ENGº ALBERTO SANTOS MARQUES 1336/D - DF Numero RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA / UF DATA CONFERIDO ENGº EDLEUZA DO NASCIMENTO 1987100172/RJ SÍTIO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO ÁREA DO SÍTIO TERMINAL DE PASSAGEIROS 2 ESCALA --- DATA 23/11/2011 DESENHISTA --- ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE ELETRICIDADE / GERAL ANALISADO TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO (QDBT) APROVADO TIPO DE OBRA CONSTRUÇÃO CLASSE DO PROJETO PROJETO EXECUTIVO LIBERADO SUBSTITUI A SUBSTITUÍDA POR NUMERO DO CAD CODIFICAÇÃO GIG/TP2/450.ET-013/R4

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DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Número Título Procedência

GIG/TP2/450.TR-001 TERMO DE REFERÊNCIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CME

ANEXO VI DO TERMO DE REFERENCIA GIG/TP2/450.TR-001

4 Revisão Geral Conforme Atualização do Projeto

23/11/2011 EDLEUZA EDLEUZA

3 Emissão Engevix

2 Emissão Engevix

1 Emissão Engevix

0 Emissão Engevix

Rev Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

COORDENADOR DO PROJETO CREA / UF DATA CONFERIDO

ENGº ALBERTO SANTOS MARQUES 1336/D - DF

Numero

RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA / UF DATA CONFERIDO

ENGº EDLEUZA DO NASCIMENTO 1987100172/RJ

SÍTIO

AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO

ÁREA DO SÍTIO

TERMINAL DE PASSAGEIROS 2 ESCALA

---

DATA

23/11/2011

DESENHISTA

---

ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE

ELETRICIDADE / GERAL ANALISADO

TIPO / ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO (QDBT)

APROVADO

TIPO DE OBRA

CONSTRUÇÃO

CLASSE DO PROJETO

PROJETO EXECUTIVO

LIBERADO

SUBSTITUI A

SUBSTITUÍDA POR

NUMERO DO CAD

CODIFICAÇÃO

GIG/TP2/450.ET-013/R4

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 2/45

INDICE

SEÇÃO I

1. OBJETIVO........................................................................................................................5

2. IDIOMA.............................................................................................................................5

3. SISTEMAS DE UNIDADES............................................................................................5

4. NORMAS DE REFERÊNCIA.........................................................................................5

5. CONDIÇÕES LOCAIS DA INSTALAÇÃO..................................................................6

6. REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO..........................................................7

7. EMBALAGEM, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE.........................................8

8. EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS.............................9

9. ASPECTOS TÉCNICOS-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO ....... 11

10. GARANTIAS...................................................................................................................14

11. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA............................................................................15

SEÇÃO II

1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 18

2. ESCOPO DE FORNECIMENTO ................................................................................ 18

3. DADOS BÁSICOS DO EQUIPAMENTO .................................................................. 19

4. REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO ............................................................................. 19

5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS COMPONENTES ......................................... 23

6. SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ........................................................... 28

7. TRATAMENTO DA CHAPA E PINTURA ................................................................ 28

8. ENSAIOS DE FÁBRICA .............................................................................................. 29

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 3/45

SEÇÃO III

1 – MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ................. 31

2 – FERRAMENTAS ESPECIAIS......................................................................................31

3 – SOBRESSALENTES......................................................................................................31

4 – SUPERVISÃO DE MONTAGEM E TESTES DE CAMPO......................................32

SEÇÃO IV

RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO 1

ANEXO 2

ANEXO 3

ANEXO 4

ANEXO 5

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 4/45

SEÇÃO I

CONDIÇÕES GERAIS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 5/45

1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece as condições gerais para fornecimento dos

Quadros de Distribuição de Baixa Tensão (QDBT) constantes nos projetos executivos de

instalações elétricas para a construção/ampliação do Terminal de Passageiros nº 2 do

Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro / Galeão – Antônio Carlos Jobim.

Desta forma, estabelece requisitos de projeto e fabricação dos equipamentos que

constituirão o referido quadro, requisitos orientativos de apresentação de projetos e requisitos

de fornecimento.

2. IDIOMA

Todos os documentos do fornecimento tais como desenhos, descrições técnicas,

especificações, cálculos, etc., serão redigidos em português. Caso seja incluído algum

documento em outro idioma, deverá ser emitido, necessariamente, em inglês.

Qualquer erro lingüístico cometido pelo fornecedor e que possa afetar a interpretação

de algum documento, será de inteira responsabilidade do fornecedor, que ficará sujeito às

conseqüências resultantes de tais erros.

Nos serviços de supervisão de motores e/ou comissionamento o pessoal do fornecedor

que executá-los deverá entender e se fazer entender em português. Excepcionalmente o

Fornecedor poderá fazer uso de intérpretes, às suas custas, após prévio consentimento, por

escrito, da Infraero.

3. SISTEMAS DE UNIDADES

Todas as grandezas deverão ser indicadas no sistema Métrico Decimal (SI). Poderão

ser aceitas exceções nos casos de itens fabricados usualmente segundo outros padrões que não

o Sistema Métrico Decimal (parafusos, porcas, conexões, etc). No caso de conflito entre os

valores expressos no Sistema Métrico Decimal e outros sistemas, prevalecerão os primeiros.

4. NORMAS DE REFERÊNCIA

Projeto, fabricação e teste do equipamento deverão ser feitos com a última revisão das

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou com uma das normas das

seguintes entidades, nos casos de omissões das normas da ABNT, em todos os pontos em que

elas não são contrariadas ou restritas por esta Especificação.

a) Para projeto mecânico, características, materiais e ensaios:

ANSI - American National Standards Institute

ASTM - American Society for Testing and Materials

ASME - American Society of Mechanical Engineers

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 6/45

NEMA - National Electrical Manufactures Association

AWS - American Welding Society

ISA - Instrument Society America

NFPA - National Fire Protection Assiciation

NFC - National Fire Code

NBFU- National Board of Fire Underwrites

IOS - International Organization for Standardization

DIN - Deutsche Industrie Normen

SSPC - Steel Structure Painting Council

b) Para Projeto Elétrico, características, materiais e ensaios:

IEC - International Electrotechnical Comission

ANSI - American National Standards Institute

IEEE - Institute od Electrical and Eletronics Engineers

NEMA - National Electrical Manufactures Association

NEC - National Electrical Code

ASTM - American Society for Testing and Materials

EEI - Edison Electric Institute

AEIC - Association of Edison Ilumination Companies

ISA - Instrument Society of America

Caso o Fornecedor preferir utilizar normas de uma associação técnica não incluída na

lista acima, informações completas sobre as normas a serem utilizadas, deverão ser

submetidas à INFRAERO, para aprovação, em língua portuguesa (de preferência) ou na

língua inglesa. A norma utilizada deverá ser tão ou mais exigente do que as listadas acima.

5. CONDIÇÕES LOCAIS DA INSTALAÇÃO

5.1. Condições Ambientais

Para o projeto do QDBT deverão ser consideradas as seguintes condições climáticas:

a) Temperatura ambiente máxima:................................................................................... 45°C

b) Temperatura ambiente mínima: ....................................................................................10°C

c) Temperatura média em 24 horas:................................................................................. 30°C

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 7/45

d) Umidade relativa do ar (com fungos):........................................................................... 85%

e) Altitude (acima do nível do mar):................................................................................... 5m

f) Velocidade máxima do vento:.............................................................................. 120Km/h

g) Ambiente: .................................................................................................. Próximo do mar

5.2. Fontes de Tensão Auxiliar

Fontes de tensão auxiliar serão providas pela INFRAERO, conforme abaixo

mencionadas:

a) 380V /220Vca ± 10%, trifásico, 60Hz, neutro aterrado, para alimentação de motores de

potência igual ou superior a 1CV e outras cargas superiores a 1,5KW;

b) 220Vca ± 10%, fase-neutro, 60Hz, neutro aterrado, para aquecedores e iluminação de

cubículos e tomadas de uso geral;

c) 125Vcc ± 10%, para proteção, controle sinalização e alarme.

6. REQUISITOS GERAIS DO FORNECIMENTO

O projeto, a matéria-prima, a mão de obra e a fabricação deverão incorporar tanto

quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não

referidos nesta Especificação Técnica.

São requisitos gerais do fornecimento:

6.1. Materiais-prima

Todo e qualquer material empregado deverá ser novo, de melhor qualidade e próprio

para o fim a que se destina, além de atender todas as exigências das normas aplicáveis.

6.2. Qualidade de Solda

Todas as soldas deverão ser tais que assegurem a completa fusão com o metal base.

Não serão aceitas soldas que apresentem defeitos tais como: trincas, descontinuidades,

carepas, corrosão, etc..

6.3. Execução

A construção do equipamento deverá permitir o transporte bem sucedido, por via

marítima, terrestre ou aérea de forma que na chegada ao local da instalação o equipamento

possa ser colocado em serviço sem necessidade de inspeção interna.

6.4. Intercambialidade

Todos os equipamentos do mesmo tipo e valores nominais deverão ser física e

eletricamente intercambiáveis. Sempre que possível pequenas partes e dispositivos devem ser

de projeto idêntico, assim como, mutuamente intercambiáveis e substituíveis.

6.5. Tropicalização

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Os equipamentos e materiais fornecidos deverão ser adequados e especialmente

tratados e embalados para transporte e armazenamento sob condições tropicais de elevadas

temperaturas, umidade, chuva, mofo e ambiente propício à formação de fungos.

Os materiais e processo de tropicalização deverão ser escolhidos de acordo com as

melhores práticas comerciais e industriais, e estarão sujeitos à aprovação da INFRAERO.

6.6. Segurança

Todas as partes energizadas dos equipamentos deverão ser isoladas, protegidas e

identificadas de forma a evitar acidentes.

6.7. Fiação interna e conectores terminais

A definição de forma, tipo, bitola e nível de isolamento deverão considerar os

requisitos básicos estabelecidos a seguir:

a) Fiação interna

flexibilidade;

isolação tipo "chama não propagante";

sem emendas;

arranjo interno facilitando trabalho de manutenção.

b) Conectores Terminais

perfeição de conexão elétrica e mecânica com os cabos de ligação;

resistência à corrosão sob as condições ambientais dos locais de instalação.

7. EMBALAGEM, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

O método de embalagem deverá dar proteção contra eventuais danos durante o

transporte, contra chuvas pesadas, sol forte, clima úmido e mudanças bruscas de temperatura.

O Fornecedor será responsável por danos ou perdas que resultem de embalagem

imprópria, insuficiente, ou sem os devidos cuidados.

Todas as pequenas peças e ferramentas deverão ser acondicionadas em caixas de

madeira, protegidas com papel impermeabilizado ou equivalente, e devidamente reforçado

com tiras de aço. Instrumentos, relés, etc., deverão ser protegidos por uma película plástica

com bolha de ar transparente e acondicionados de forma a protegê-los de quebras por choque

ou vibração.

Cada caixa deverá conter uma lista de todo o material nela contido por código e

função. Todos os componentes a serem embalados deverão ser identificados.

Os sobressalentes e as peças de reserva deverão ser acondicionadas em embalagens

com indicação do conteúdo; e aptas a suportarem longos períodos de armazenamento.

O Fornecedor deverá proteger contra perdas, corrosão e outras formas de danos, todas

as partes do fornecimento, completo ou incompleto, antes da entrega.

Desenhos indicando o método proposto de embalagem dos componentes de maior

importância deverão ser submetidos à INFRAERO.

Desenhos ilustrativos indicando as dimensões e pesos das embalagens dos materiais e

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 9/45

equipamentos deverão ser encaminhados à INFRAERO para avaliação de transporte e

armazenamento.

A INFRAERO poderá recusar a embalagem que considerar insatisfatória e nesta

eventualidade o Fornecedor deverá providenciar, às suas expensas, novo acondicionamento,

também sujeito à aprovação da INFRAERO.

O Fornecedor submeterá à INFRAERO para aprovação 02 (duas) cópias da lista de

embalagens envolvendo os componentes e materiais de todas as entregas parciais.

Cada folha da lista de embalagens conterá as seguintes informações:

a) Número do volume;

b) Descrição de quantidade do conteúdo de cada volume;

c) Peso líquido e peso bruto de cada volume;

d) Nome e referência do Fabricante;

e) Número da encomenda da INFRAERO;

f) Número das especificações da INFRAERO ;

g) Destino.

Os equipamentos somente poderão ser embarcados mediante autorização por escrito

da INFRAERO.

Todas as despesas decorrentes da devolução e reposição do equipamento em

desacordo com esta Especificação serão de responsabilidade do Fornecedor, e,

conseqüentemente, poderão ser deduzidas do montante a lhe ser pago.

8. EXECUÇÃO E APROVAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS

8.1. Geral

Os documentos técnicos deverão ser executados em conformidade com a Norma

ABNT – NBR 5984 (Norma Geral de Desenho Técnico). As dimensões máximas preferíveis

deverão ser do formato A1 (594 x 841mm) e incluir nas suas legendas as seguintes indicações

bem legíveis:

a) INFRAERO - EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA

AEROPORTUÁRIA;

b) Conjunto ao qual pertence;

c) O subconjunto, se houver;

d) Identificação do teor do desenho;

e) Número do desenho / ordem de revisões.

8.2. Remessa e Aprovação de Documentos

O Fornecedor deverá observar todos os itens solicitados no Anexo 2,

"DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA", da Seção IV desta Especificação Técnica.

Após a compra, o Fornecedor é responsável, a qualquer tempo, pelo envio do

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solicitado no anexo 2 da Seção IV.

O Fornecedor submeterá a aprovação da Infraero 03 (três) cópias impressas, de cada

desenho ou outro documento necessário para a fabricação do produto. Será devolvida ao

Fornecedor uma cópia com uma das seguintes observações:

APROVADO

APROVADO COM COMENTÁRIOS

NÃO APROVADO

Após a aprovação do projeto, o Fornecedor deverá providenciar as revisões de todos

os documentos dos equipamentos.

Desenho de Caminhamento de Cabos;

Detalhamentos;

Lista de Materiais;

Lista de Cabos, etc .

As cópias assinaladas “APROVADO” autorizam o Fornecedor a iniciar a fabricação,

não sendo necessária a reapresentação do documento.

As cópias assinaladas “APROVADO COM COMENTÁRIOS” autorizam o

Fornecedor a iniciar a fabricação, atendidos integralmente os comentários, devendo enviar

para aprovação, novamente, cópias revisadas no prazo de 15 (quinze) dias corridos a contar da

data do recebimento.

As cópias assinaladas “NÃO APROVADO” implicam em fabricação não autorizada.

O Fornecedor deverá tomar todas as providências necessárias para reapresentar o desenho em

condições de apreciação pela INFRAERO no prazo de 15 (quinze) dias corridos a contar da

data tio recebimento. Para efeito de cronograma, os desenhos devolvidos são considerados

como não tendo sido apresentados.

Todas as revisões serão indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões.

As modificações feitas deverão ser assinaladas explícita e resumidamente descritas no bloco

de revisões.

A INFRAERO terá prazo de 20 (vinte) dias corridos a contar da data do recebimento

para o exame dos desenhos do Fornecedor, desde que sejam remetidos numa seqüência lógica.

Todos os documentos interrelacionados deverão ser remetidos simultaneamente.

Quaisquer serviços efetuados antes da aprovação dos desenhos, correrão por conta e

risco do Fornecedor.

A aprovação do documento é genérica e não exime o Fornecedor de suas

responsabilidades no projeto e fabricação. O fato de chamar a atenção do Fornecedor para

certos erros não tornará a INFRAERO responsável por outros não mencionados.

Após aprovação definitiva dos desenhos, o Fornecedor deverá enviar no prazo de 15

(quinze) dias, 01 (um) jogo completo de cópias, de primeira qualidade, dos desenhos

“CERTIFICADO”. Os dizeres “DESENHO CERTIFICADO” deverão ser apostos às cópias

por carimbo de letras grandes e perfeitamente legíveis.

Também deverá ser entregue um arquivo digital contendo todos os desenhos e

documentos referentes aos equipamentos.

8.3. Cronograma de Remessa de Documentos Técnicos

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO um cronograma de remessa de

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 11/45

documentos técnicos. Todos os desenhos deverão estar incluídos no cronograma.

O cronograma de remessa de documentos deverá ser encaminhado à INFRAERO, para

aprovação, no prazo máximo de 20 (vinte) dias contados após a assinatura do contrato.

O Fornecedor é responsável pela remessa, em tempo, de todos os desenhos aplicáveis,

mesmo que partes dos equipamentos sejam de fornecimento de terceiros.

8.4. Cronograma de Fabricação

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO cronograma de fabricação detalhando as

seguintes etapas indicadas:

a) Projetos;

b) Recebimento de matérias-primas e componentes;

c) Etapas de fabricação e montagem;

d) Ensaios finais;

e) Embalagem.

O cronograma de fabricação deverá ser enviado à INFRAERO, para informação, no

prazo máximo de 30(trinta) dias contados após a assinatura do contrato.

8.5. Cronograma de Atividades de Inspeção

O Fornecedor deverá submeter à INFRAERO, um cronograma de atividades de

inspeção, onde deverão constar todas as atividades ligadas ao controle de qualidade do

Fornecedor, ensaios durante a fabricação. ensaios de rotina e ensaios de tipo (quando

aplicável).

O cronograma de atividades de inspeção deverá ser enviado à INFRAERO, para

informação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados após a assinatura do contrato.

8.6. Cronograma Típico de Montagem

O Fornecedor deverá apresentar um cronograma de montagem incluindo:

a) Atividades envolvidas;

b) Duração normal estimada em dias para cada atividade;

c) Estimativa de homens-hora para cada atividade;

d) Tempo total estimado.

O cronograma típico de montagem deverá ser enviado à INFRAERO, para

informação, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados após assinatura do contrato.

9. ASPECTOS TÉCNICOS-NORMATIVOS DA INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO

9.1. Condições Gerais para Inspeção

O cumprimento das exigências abaixo é considerado obrigatório a todo e qualquer

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 12/45

fabricante que, direta ou indiretamente, participe da fabricação do equipamento e materiais,

escopo desta Especificação Técnica.

Os equipamentos e materiais estarão sujeitos à inspeção na fábrica pela INFRAERO

ou por firma inspetora por ela credenciada.

Os itens fornecidos por subfornecedores estarão sujeitos à mesma inspeção na sua

fábrica.

A INFRAERO terá direito, a seu próprio custo, de inspecionar a qualquer tempo, se a

fabricação está sendo feita de acordo com as especificações e com o cronograma de

fabricação.

Durante o processo de fabricação do equipamento, o representante da INFRAERO

poderá, mediante aviso prévio ao Fornecedor, ter acesso a todas as suas dependências ou de

seus subfornecedores, onde estiver sendo executado o trabalho ou ensaio do equipamento

encomendado.

O Fornecedor deverá manter os seguintes dados disponíveis para exame pela

INFRAERO ou seu representante:

a) Todos os certificados da matéria-prima utilizada na fabricação do equipamento;

b) Especificação e pedidos de compra de todos os componentes do equipamento objeto do fornecimento;

c) Relatórios de todos os ensaios e inspeções efetuados pelo seu setor de controle de qualidade;

d) Desenhos e dados técnicos necessários à realização das inspeções.

Quaisquer materiais que não satisfaçam aos requisitos estabelecidos nos documentos

de compra poderão ser rejeitados e deverão ser substituídos pelo Fornecedor.

A aceitação do equipamento não exime o Fornecedor das responsabilidades e garantias

relativas ao fornecimento.

9.2. Condições para Ensaios Testemunhados

As condições relacionadas a seguir se aplicam a todas as inspeções com testemunho de

ensaios e deverão ser obrigatoriamente atendidas pelo Fornecedor.

9.2.1. O Fornecedor deverá providenciar, quando for o caso, o livre acesso aos laboratórios independentes, às dependências e aos laboratórios de seus subfornecedores. Neste caso, o Fornecedor deverá comunicar-se com os laboratórios independentes e com os seus subfornecedores, de comum acordo com o inspetor da INFRAERO, a fim de estabelecerem data e horário para inspeção, ensaios, etc.

9.2.2. O Fornecedor deverá providenciar, com antecedência devida, para que os laboratórios, equipamentos, aparelhos e instrumentos estejam em perfeito estado e em condições normais de funcionamento para realização dos ensaios.

9.2.3. As despesas com a realização dos ensaios sejam de fabricação ou de aceitação, tanto as diretas quanto as indiretamente relacionadas, correrão integralmente por conta do Fornecedor.

9.2.4. A INFRAERO poderá exigir a realização de qualquer outro ensaio, previsto nas

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 13/45

Normas Técnicas, além dos indicados nos documentos de compra, se optar por sua necessidade e em qualquer instante desde o início da fabricação até a aceitação final e definitiva. A INFRAERO indicará ainda o laboratório para a realização do ensaio.

9.2.5. Se a realização dos ensaios, conforme as condições do item 9.2.4 acima, resultar na prorrogação do prazo de entrega, estes dias de atraso deverão ser descontados no prazo total a fim de que sobre eles não incida qualquer multa contratual. Não obstante, estes dias deverão ser computados pelo Fornecedor para o cálculo das fórmulas de reajustes, se houver.

Entretanto, estas prerrogativas não poderão ser utilizadas pelo Fornecedor se ficar

demonstrado que a realização dos ensaios, conforme as condições do item 9.2.4 acima forem

ocasionadas por um dos seguintes motivos:

a) Falha no equipamento, aparelhos ou instrumentos do Fornecedor quando da realização dos ensaios normais estabelecidos nos documentos de compra.

b) Erro de projeto, desvios das características especificadas ou afastamento dos valores garantidos pelo Fornecedor na proposta.

c) Má qualidade dos materiais, peças e acessórios utilizados pelo Fornecedor, quer sejam ou não de sua própria fabricação.

9.2.6. Se qualquer uma das três ocorrências acima indicadas for comprovada, os custos dos ensaios, conforme o item 9.2.4 acima, correrão por conta do Fornecedor, que, além disso, não poderá computar os dias de atraso para cálculos de reajustes, se houver. Caso contrário, o custo correrá por conta da INFRAERO.

9.2.7. Após o Fornecedor haver comunicado a data de realização da inspeção e estando já o inspetor a disposição do Fornecedor para a realização dos ensaios, se a data de realização dos mesmos for transferida, ou o programa de ensaios interrompido, por falha do Fornecedor, dos laboratórios ou do próprio equipamento em questão, todas as despesas provenientes da prorrogação da estadia e passagem do inspetor da INFRAERO serão por conta do Fornecedor. O valor correspondente a estas despesas será deduzido pela INFRAERO do contrato de fornecimento.

9.2.8. O Fornecedor deverá enviar um comunicado à INFRAERO antes do início de quaisquer ensaios a serem testemunhados, solicitando a presença do inspetor para realização dos mesmos. O comunicado deverá conter pelo menos um roteiro dos ensaios a serem realizados, local e período previstos para a sua realização.

9.3 - Requisitos para Realização dos Ensaios

Os ensaios de aceitação, mesmo já tendo sido satisfeitas as determinações impostas no

item 9.2.1 acima, somente serão iniciados quando a INFRAERO estiver de posse dos

documentos relacionados a seguir, que deverão ser obrigatoriamente remetidos pelo

Fornecedor no prazo de até 60 (sessenta) dias antes da data prevista para realização dos

ensaios.

a) Um conjunto de todos os esquemas típicos (diagramas) para os ensaios de aceitação

previstos nesta Especificação Técnica.

b) Uma relação global de todos os equipamentos e instrumentos a serem empregados na

realização dos ensaios, informando as seguintes características para cada equipamento ou

instrumento, quando aplicáveis:

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 14/45

Fabricante;

Tipo ou modelo;

Finalidade;

Sensibilidade;

Erro ou erros nas diversas condições operativas;

Certificado de aferição, emitido por órgão credenciado e, com data de realização não

superior a 12 (doze) meses antes da utilização do instrumento no ensaio;

c) Relações parciais que indicarão quais os equipamentos e os instrumentos, da relação

global, que deverão ser utilizados em cada ensaio.

d) Cópias dos modelos de relatórios de ensaios.

9.4 - Relatórios de Ensaios e Análise dos Resultados

9.4.1. No prazo de 15 (quinze) dias após a realização dos ensaios, o Fornecedor deverá enviar à INFRAERO 05 (cinco) Vias dos relatórios de ensaios correspondentes, destacando as conclusões obtidas.

9.4.2. Cada relatório virá acompanhado de todos os gráficos e curvas características dos resultados dos ensaios, assim como as curvas e gráficos que sejam necessários à correta interpretação dos mesmos.

9.4.3. Qualquer atraso decorrente do não cumprimento dos itens 9.4.1 e 9.4.2 será considerado motivo para sustar os pagamentos pendentes.

9.4.4. A análise dos resultados dos ensaios far-se-á, sempre que possível, por comparação. Para isto adotar-se-ão os seguintes padrões básicos:

PRIMEIRO: Os próprios valores garantidos pelo Fornecedor em sua proposta;

SEGUNDO: Os valores e tolerâncias indicados na Especificação Técnica;

TERCEIRO: As tolerâncias indicadas nas normas técnicas referenciadas na Especificação Técnica.

9.4.5. Caso a INFRAERO considere como não satisfatória quaisquer dos ensaios por não estarem de acordo com a Especificação Técnica, a INFRAERO providenciará a realização dos mesmos em um laboratório especializado de organizações independentes, por conta do Fornecedor.

Neste caso, o laboratório especializado fica desde já qualificado como perito, para

opinar conclusivamente sobre a qualidade do equipamento.

9.4.6. Para os ensaios de rotina, serão rejeitados os equipamentos que forem reprovados em pelo menos um dos ensaios. Caberá ao Fornecedor a responsabilidade de fazer as necessárias modificações ou a substituição dos componentes defeituosos e aplicação de todos os ensaios nos novos componentes, sem ônus adicional para a INFRAERO.

9.4.7. Em equipamento submetido aos ensaios de tipo, a não aprovação nos ensaios implicará na alteração do projeto e repetição de todos os ensaios no novo equipamento, às

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 15/45

expensas do Fornecedor.

10. GARANTIAS

O equipamento a ser fornecido deverá ser coberto por uma garantia de material e de

bom funcionamento pelo período de 1 (um) ano após a aceitação ou 12 (doze) meses a partir

da entrada em operação, o que vencer por último.

A garantia deverá abranger todo e qualquer defeito de projeto, fabricação, desempenho

ou falha em operação normal. Quando o equipamento, ou parte, não corresponder às

exigências especificadas inclusive por erro ou por omissão por parte do Fornecedor, o mesmo

deverá ser substituído sem ônus adicional para a INFRAERO.

A garantia será sempre independente de todo e qualquer resultado decorrente dos

ensaios realizados, isto é, quaisquer que tenham sido estes resultados, o Fornecedor

responderá por todas as garantias.

A aceitação pela INFRAERO de qualquer equipamento ou parte dele, material ou

serviço, não exime o Fornecedor de sua plena responsabilidade de todas as garantias

estabelecidas.

11. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

O Proponente deverá fornecer com sua proposta os documentos e informações

técnicas relacionados no anexo 2, “DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA” da seção IV desta

Especificação Técnica. O fornecimento dos documentos e o preenchimento das informações

técnicas serão considerados como fatores relevantes na análise e no julgamento das propostas.

Qualquer documento ou informação técnica solicitada nesta Especificação que

eventualmente não seja incluído na proposta do Fornecedor deverá ser incluído na “Lista de

Documentos Solicitados e Não Enviados”, junto com a justificativa para não inclusão.

A proposta deverá incluir obrigatoriamente, além daqueles mencionados no ANEXO 1

da Seção IV desta Especificação Técnica, os documentos enumerados a seguir:

Declaração formal de aceitação da presente Especificação Técnica, ressalvando apenas

os eventuais itens de exceções.

Lista de Exceções à Especificação, onde o Proponente deverá indicar todos os pontos

que apresentarem discordância desta Especificação Técnica, identificando os itens e

apresentando suas justificativas.

A lista de exceções não poderá em seu conteúdo alterar as características dos quadros,

de forma que façam que seus custo sejas incompatíveis com a sua aplicação.

No caso da lista não ser incluída, fica subentendido que os requisitos estabelecidos

nesta Especificação serão inteiramente cumpridos pelo Fornecedor.

Relação de fornecimentos anteriores de equipamentos do mesmo tipo que os propostos

e que estejam em operação satisfatória por um prazo não inferior a 05 (cinco) anos.

Nesta relação deverá constar:

a) Nome das firmas compradoras;

b) Local de instalação dos equipamentos (Subestação, Cidade e País);

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c) Quantidade de equipamentos instalados;

d) Ano de fornecimento.

Descrição detalhada da construção, operação, montagem e desmontagem.

Plano de Controle de Qualidade, completo, mostrando todas as etapas de fabricação

com os respectivos ensaios de controle de qualidade e normas adotadas para cada ensaio.

Folha de dados devidamente preenchida.

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SEÇÃO II

CONDIÇÕES TÉCNICAS

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1. OBJETIVO

Esta seção da Especificação Técnica estabelece os principais requisitos técnicos para o

projeto, fabricação e ensaios de Quadros de Distribuição de Baixa Tensão para diversas áreas

do Terminal de Passageiros n° 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Qualquer divergência entre a presente Especificação Técnica e as Folhas de Dados

correspondentes (Anexo I), prevalecerão as últimas.

2. ESCOPO DO FORNECIMENTO

2.1. Serviço e Materiais Incluídos no Fornecimento

Deverão ser fornecidos quadros completos, materiais e serviços de acordo com os

requisitos desta Especificação Técnica e conforme mencionado a seguir:

a) Quadros de Distribuição de baixa tensão, 380Vca, corrente alternada, cada um com dois disjuntores do tipo “Power” na entrada e disjuntores do tipo caixa moldada nos ramais de saída. Os quadros serão para instalação interna nas subestações e salas elétricas do prédio do Terminal de Passageiros 2 (TPS2);

b) Conectores terminais para ligação dos cabos de força da classe 0,6/1kV e para aterramento;

c) Chumbadores e outros elementos necessários para fixação dos quadros;

d) Ferramentas e dispositivos especiais para montagem, ensaios e manutenção (se necessário);

e) Peças sobressalentes;

f) Montagem e ensaios de fábrica;

g) Embalagem e transporte;

h) Supervisão de montagem, de ensaios de campo e de operação inicial (se requerida);

i) Documentação completa do projeto dos quadros, incluindo desenhos, memórias de cálculos, catálogos de montagem, instalação e manutenção.

2.2. Serviços e Materiais não Incluídos no Fornecimento

a) Serviços de concreto, estruturas e demais serviços relativos à engenharia civil;

b) Fontes de tensão auxiliares de CA e CC;

c) Cablagem necessária a interligação com outros equipamentos de fornecimento de terceiros;

d) Cordoalhas para ligação dos conectores de aterramento à malha de terra.

2.3. Limites de Fornecimento

a) Conectores terminais para ligação dos cabos de força da classe 0,6/1kV;

b) Réguas terminais para ligação dos cabos de controle;

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c) Chumbadores de aterramento;

d) Chumbadores ou similares.

3. DADOS BÁSICOS DO EQUIPAMENTO

Os quadros deverão ser construídos conforme definido pela norma NBR IEC 60439-3,

com as características nominais a seguir especificadas:

a) Tensão nominal:..........................................................................................................380 V

b) Classe de isolamento:..................................................................................................600 V

c) Corrente nominal: ...................................................................................cf. folhas de dados

d) Corrente suportável de curta duração (l seg.) ..............................................................49 kA

e) Relação entre os Valores de Crista e Eficaz da Corrente de curto-circuito (fator n): ....2,35

f) Fator de Potência (Cos Ø):..............................................................................................0,92

g) Freqüência nominal:.....................................................................................................60Hz

h) Tensão suportável à freqüência industrial, 1 min.: ..................................................2.500 V

i) Grau de proteção: .......................................................................................................IP - 52

4. REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO

4.1. Disposição Geral

Os quadros deverão ser constituídos de unidades independentes (cubículos) envolvidas

em invólucro metálico com estrutura própria e auto-suportável.

Os cubículos deverão ser montados justapostos, rigidamente ligados entre si pelas suas

estruturas metálicas e eletricamente interligados pelo barramento e fiação interna, de modo a

formar um painel único com alinhamento frontal.

Desenhos de arranjo dos quadros, em caráter orientativo, estão incluídos na Seção IV

desta Especificação Técnica.

4.2. Invólucro

4.2.1. Compartimentos

Os cubículos deverão ser dotados de porta e possuir compartimentos para cada

entrada, conjuntos de ramais de saída e para os transformadores de potencial.

As portas serão fixadas por meio de dobradiças embutidas (não visíveis externamente)

e serão providas de fechaduras com chave.

4.2.2. Chapas e Reforço

Os invólucros deverão ser constituídos por chapas de aço dobradas de 3mm de

espessura no mínimo, para estruturas e divisão entre compartimentos, e de 2mm de espessura

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no mínimo, para as demais coberturas, divisões e portas. As chapas deverão ser reforçadas

internamente, nos pontos de fixação de dispositivos ou onde necessário, de modo a evitar

deformações.

4.2.3. Provisões

Deverão ainda ser previstos para cada cubículo:

a) Chapa removível, situada na parte posterior, para acesso às partes vivas;

b) Provisão para içamento, removível após a instalação do equipamento;

c) Provisão para entrada de energia dos cabos de força e controle, conforme indicado nas folhas de dados;

d) Provisão para saída de cabos de força e controle, conforme indicado nas folhas de dados;

e) Calhas com tampas removíveis para passagem de cabos, de acabamento esmerado, de

forma a evitar danos ao isolamento de cabos. Os cabos deverão ser fixados de modo a suportarem os esforços de curto-circuito;

f) Portas internas de tela, na parte posterior para permitir o exame visual das partes

energizadas. As partes de tela serão dotadas de fechadura;

g) Venezianas com complementação para evitar a entrada de insetos e pequenos roedores.

4.3. Barramento e Conexões

4.3.1. Capacidade

Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, dimensionados de acordo com a

norma ANSI, para a corrente nominal e para suportar térmica e mecanicamente os esforços

produzidos por corrente de curto-circuito, cujos valores são indicados nos diagramas

unifilares. Os espaçamentos deverão estar de acordo com as normas aplicáveis, sem

prejudicar as dimensões das estruturas internas.

A temperatura dos barramentos e conexões, para a corrente nominal não deverá

ultrapassar 65°C no ponto mais quente, considerando a temperatura ambiente de 45°C.

4.3.2. Arranjo e Identificação

Os barramentos devem ser dispostos conforme NBR IEC 60439-1, de tal maneira que

as fases A, B e C sejam, nessa seqüência, posicionadas:

da esquerda para a direita

de cima para baixo

de frente para trás

Todos os dispositivos, instrumentos e outros equipamentos trifásicos deverão ser

ligados, sempre que possível de acordo com o arranjo acima.

Os barramentos deverão ser claramente identificados de acordo com o seguinte código

de cores:

fase A - preto;

fase B - vermelho;

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fase C - azul;

neutro - branco;

terra - verde.

A identificação será feita, pelo menos, nos pontos principais, tais como: extremos dos

barramentos, extremos das derivações dos barramentos, pontos de passagem, etc.

4.3.3. Montagem

Os barramentos deverão ser fixados rigidamente à estrutura por meio de isoladores

capazes de suportar os esforços eletrodinâmico, correspondentes à máxima corrente de curto-

circuito prevista.

Os pontos de conexão entre as barras e os equipamentos, deverão ser recobertos com

prata.

Os barramentos serão montados de tal forma que suas extremidades permitam, quando

for o caso, futuras ampliações pela simples adição de unidades semelhante comprovada.

Um isolante especial deverá envolver as barras de cobre de cada fase, dificultando a

formação de propagação de arcos. A qualidade do material isolante será devidamente

comprovada.

4.4. Aquecimento

Deverão ser previstas para cada quadro resistências de aquecimento próprios para uso

em 220Vca, em quantidade e valores adequados e controladas por termostato regulável.

4.5. Fiação Interna

4.5.1. Característica dos Condutores

Deverão ser usados cabos de cobre com isolamento de composto termofixo com dupla

camada de borracha (EPR), classe 1kV, não propagador de chama (anti-chama), formação

mínima de 7 (sete) fios por condutor e seção mínima de 1,5 mm2.

Todos os condutores serão providos de conectores apropriados para ligação à

aparelhagem e aos blocos terminais. Não serão permitidas quaisquer emendas ou junções nos

condutores da fiação.

Quando necessário, deverá ser fornecida fiação com condutores blindados para evitar

interferências em circuitos de equipamentos eletrônicos sensíveis.

4.5.2. Critérios de Montagem

As ligações dos circuitos de baixa tensão de uma unidade com os equipamentos

externos, ou com outra unidade, deverão ser feitas por meio de réguas terminais montadas em

locais de fácil acesso e com identificação individual permanente e facilmente legível.

Não será permitida a ligação de mais de dois condutores a um mesmo terminal da

régua ou equipamento. As ligações dos condutores às réguas terminais serão adequadamente

agrupadas de acordo com suas funções, a fim de facilitar as interligações externas.

Os condutores da fiação deverão ser arranjados em calhas plásticas com tampas

removíveis e furos ou rasgos laterais para passagem dos mesmos em direção às réguas

terminais e aos equipamentos. Deverão ser tomados cuidados especiais para que as calhas,

seus furos ou rasgos e suas fixações não tenham cantos vivos capazes de danificar os

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condutores. Para se evitar o entrelaçamento dos cabos no interior das calhas, os chicotes serão

adequadamente espaçados e atados por cintas perfuradas.

A fiação passível de articulação deverá ser feita através de réguas terminais instaladas

na parte fixa e ser adequadamente protegida, fim evitar danos aos condutores e não transmitir

esforços mecânicos aos terminais de ligação. A fiação correspondente ao equipamento

extraível será ligada às réguas terminais através de “plug” adequado.

Todas as conexões deverão ser feitas com terminais de pressão do tipo que permita

fixa-los nos bornes dos equipamentos e das réguas terminais. Para os circuitos de controle,

comando, potencial e circuitos auxiliares de força serão utilizados terminais do tipo agulha e

para os circuitos de força e de TC’s serão utilizados terminais do tipo olhal.

Deverão ser ligados aos blocos terminais dos cubículos todos os contatos reservas.

4.5.3. Identificação dos Condutores

Cada condutor será perfeitamente identificado em suas extremidades por anilhas com

letras e/ou números indelevelmente gravados. Os conjuntos de anilhas para identificação do

condutor corresponderá ao indicado nos diagramas funcionais e de fiação aprovados para

fabricação.

Os condutores da fiação deverão ter isolamento na cor preta exceto aqueles destinados

para conexões à terra que deverão ter isolamento na cor verde.

4.6. Réguas Terminais

Os blocos que compõe as réguas terminais serão o tipo moldado, com barreiras entre

bornes adjacentes, de alta qualidade e resistentes a impactos. Deverão ainda, garantir boa

fixação dos terminais, mesmo quando sujeitos a vibrações. Não será permitido o uso de

réguas em que os parafusos de fixação dos terminais entrem em contato direto com os fios ou

prendam através de pressão de mola.

As réguas terminais terão classe de isolamento 1kV, devendo ser instaladas em locais

de fácil acesso e perfeitamente visíveis. Serão montadas na posição vertical ou horizontal não

devendo, em qualquer caso, ficar a uma distância inferior a 300mm do piso.

Cada cubículo será provido de uma quantidade de terminais-reservas igual a pelo

menos 20% dos terminais utilizados, porém nunca inferior a 10 (dez) terminais.

4.7. Identificação dos Quadros e da Aparelhagem

Os quadros e seus compartimentos possuirão, em sua face frontal, plaquetas de

identificação fabricadas em acrílico na cor preta e indelevelmente gravadas em letras brancas,

com as inscrições a serem fornecidas posteriormente pela INFRAERO.

As plaquetas serão fixadas à porta por meio de parafusos com cobertura própria e

possuir dimensões conforme se segue:

a) Identificação do quadro: ................................................................................. 40 x 120 mm

b) Identificação dos compartimentos: ................................................................... 25 x 75 mm

As plaquetas de identificação da aparelhagem serão da mesma forma, fabricadas em

acrílico na cor preta e indelevelmente gravadas em letras brancas. Estas plaquetas deverão

possuir dimensões de 20 x 60 mm.

Os componentes internos deverão ser, também, identificados particularmente por meio

de etiquetas auto-adesivas, gravadas de forma legível e permanente, de acordo com os

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diagramas correspondentes.

4.8. Fixação dos Quadros

Cada quadro deverá ser provido de uma base adequada para sua fixação sobre piso de

concreto acabado. Os detalhes e materiais de fixação, parte integrante deste fornecimento,

deverão ser propostos pelo Fornecedor e estão sujeitos à aprovação da INFRAERO.

4.9. Aterramento

Cada quadro deverá ser provido de uma barra para aterramento, com 25% da

capacidade do barramento principal, e devendo estender-se através de todo o comprimento do

conjunto.

A barra de terra deverá ser furada nas duas extremidades e provida de conectores,

adequados a cabos de cobre nu de seção conforme indicado nas folhas de dados, para conexão

ao sistema de aterramento do aeroporto.

5. CARACTERÍSICAS GERAIS DOS COMPONENTES

5.1. Disjuntores de 380V tipo “Power”

Os disjuntores tipo “power”, deverão ser de execução fixa, tipo seco, de disparo livre

com operação de fechamento independente, em carga, tripolares, equipados com sistema de

disparo automático contendo unidade de estado sólido com características ajustáveis para

desligamento automático por sobrecarga, curto-circuito e defeitos para terra, com dispositivo

de proteção de sobrecorrente microprocessado. Os disjuntores deverão ser interligados ao

SGE (Sistema de Gerenciamento de Energia) de modo a permitir indicação de “status” do

disjuntor e comando remoto.

Excepcionalmente, os disjuntores associados aos QDBT's do subsolo do prédio do

TPS2 não serão equipados com o referido sistema de disparo automático.

Os disjuntores deverão ser dotados de intertravamento mecânico que impeça as portas

dos compartimentos serem abertas com os disjuntores na posição fechado.

Cada disjuntor deverá ser equipado, pelo menos, com os seguintes recursos:

Indicador mecânico de disjuntor aberto, fechado e disparado;

Contatos auxiliares para indicação local e remota de disjuntor aberto e disjuntor fechado,

com capacidade mínima de interrupção de 0,5A em circuito indutivo de 125Vcc com

constante de tempo de 40ms e capacidade de condução de 10A continuamente e 30A

durante 1 minuto;

Contatos auxiliares de disjuntor disparado, com as mesmas características e provisões;

Mecanismo de operação elétrica em 125Vcc, tipo energia armazenada, elétrica de disparo

livre e provido de bombeamento;

Chave seletora de comando local-remoto, chave de controle para comando local e

lâmpadas para sinalização local, na parte frontal do quadro;

Alavanca de manobra para carregamento manual da mola;

Indicador mecânico de energia armazenada (mola carregada).

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Dispositivos que permitam a abertura e fechamento manual do disjuntor, por meio de

ação mecânica.

Os disjuntores deverão ter as seguintes características:

Corrente nominal (In)............................................................................... cf. folha de dados

Tensão Nominal: .......................................................................................................380Vca

Tensão de isolamento nominal: ................................................................................600Vca

Freqüência nominal: .................................................................................................... 60Hz

Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito (Icn): .................. cf. folha de dados

Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito (crista): ....................... 2,1xIcn

Corrente suportável nominal de curta duração durante 1seg. (eficaz): .......................... Icn

Categoria de desempenho sub curto-circuito: ................................................ 0-15seg – CO

Tempo de interrupção máximo: ................................................................................ 3ciclos

Coordenação de sobrecorrente: ............................................................................ curva “C”

Norma: ....................................................................................................... NBR IEC 60947

5.2. Disjuntores de 380V Tipo Caixa Moldada

Os disjuntores deverão ser tripolares, tipo seco, de disparo livre com operação de

fechamento independente e execução fixa.

Os disjuntores terão disparadores termomagnéticos e deverão ser fornecidos com

contato auxiliar para indicação de disparo. Todos os disjuntores serão do tipo limitador de

corrente, com operação do elemento instantâneo baseado no princípio de operação por

repulsão eletromagnética.

Onde aplicável, os disjuntores serão equipados com bobina de desligamento (“shunt

trip”).

A porta do compartimento de cada disjuntor só poderá ser aberta com o disjuntor

desligado. Nesta situação de porta aberta não deverá ser possível o fechamento do disjuntor.

O acionamento para as situações de aberto e fechado será manual, pelo lado de fora,

sem necessidade de abrir a porta do compartimento. Deverá haver indicação clara na manopla

de acionamento das situações de aberto, fechado e disparado.

Os disjuntores deverão ter as seguintes características principais:

Corrente nominal (In): ............................................................................. cf. folha de dados

Tensão nominal: ...................................................................................................... 380Vca

Tensão de isolamento nominal: ............................................................................... 600Vca

Freqüência: .................................................................................................................. 60Hz

Tensão nominal: ...................................................................................................... 380Vca

Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito (Icn): .................. cf. folha de dados

Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito (crista): ....................... 2,1xIcn

Corrente suportável nominal de curta duração durante 1seg. (eficaz): .......................... Icn

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Categoria de desempenho sub curto-circuito: ................................................ 0-15seg – CO

Tempo de interrupção máximo: ................................................................................ 3ciclos

Coordenação de sobrecorrente: ............................................................................ curva “C”

Norma: ........................................................................................................NBR IEC 60947

5.3. Transformadores de Potencial

Os transformadores de potencial deverão ser do tipo seco, para uso interno,

encapsulados em resina sintética protegidos por fusíveis imitadores no primário e no

secundário.

Deverão ter as seguintes características principais:

Tensão nominal: ...................................................................................................... 380Vca

Relação nominal: ....................................................................................................... 3,30:1

Tensão máxima do equipamento: .............................................................................. 0,6kV

Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto: ........................ 4KV

Classe de exatidão nominal a carga nominal: ........................................................... 0,6P25

Potência térmica nominal mínima: ................................................................. 1,33VA máx.

Grupo de Ligações: ............................................................................................................ 1

5.4. Transformadores de Corrente

Os transformadores de potencial deverão ser do tipo seco, para uso interno,

encapsulados em resina sintética.

Corrente nominal: .................................................................................... cf. folha de dados

Relação nominal: ..................................................................................... cf. folha de dados

Tensão máxima do equipamento: .............................................................................. 0,6KV

Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto: ........................ 4KV

Freqüência nominal: .................................................................................................... 60Hz

Fator térmico nominal: ................................................................................................... 1,3

Corrente nominal (Ith): ............................................................................................... 40xIn

Corrente dinâmica nominal: ..................................................................................... 2,5xIth

5.5. Instrumentos Indicadores

Os instrumentos indicadores deverão ser digitais protegidos por caixa de chapa

metálica dotada de vidro não ofuscante e própria para instalação de forma semi-embutida em

painéis, com moldura de 96 x 96 mm, conexão por trás e adequados para terminais de cabos

do tipo parafuso passante.

Os voltímetros e amperímetros serão do mesmo tipo para CC. adequados para 1igação

a transdutores com sinal de saída 4-20mA, alterando-se tão somente a escala do instrumento.

A classe de exatidão deverá ser 1.5.

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5.6. Transdutores

Deverão ser fornecidos transdutores de corrente do tipo estado sólido, de desempenho

comprovadamente satisfatório em clima tropical, em caixas totalmente fechadas à prova de

poeira e umidade, com base para montagem sobre chapas através de parafusos.

As conexões deverão ser próprias para terminais do tipo parafuso passante.

Os transdutores deverão possuir as características principais:

Corrente nominal de entrada: .......................................................................... 0-5A (60Hz)

Sinal de saida: ......................................................................................................4-20mAcc

Classe de exatidão: .......................................................................................................... 0,5

Fator de ondulação (pico a pico): .................................................................. menor que 0,5

Tempo de resposta: .................................................................................. menor que 400ms

Carga nominal: ...................................................................................................... 500ohms

Tensão de alimentação auxiliar: .............................................................................. 220Vca

5.7. Contatores

Os contatores deverão ser magnéticos tripolares, a seco, para partida a plena tensão de

motores de indução com rotor em gaiola.

O contator deverá ter a operação garantida para uma tensão que varia de mais 10% a

menos 15% da tensão nominal de 220 ou 115 Vca, bem como garantia da retenção para

menos 25% da tensão nominal de 115 Vca; os contatos auxiliares em número de quatro no

mínimo, sendo 2 NA e 2 NF, deverão conduzir 10 A continuamente, 30 A durante 1 minuto e

ter capacidade mínima de interrupção de 0,5A para circuitos indutivos de 125Vcc, com

constante de tempo 40ms.

Deverão ter as seguintes características principais:

Classe de Isolamento:................................................................................................600Vca

Tensão Nominal de Operação:..................................................................................380Vca

Freqüência Nominal:.....................................................................................................60Hz

Tensão de Operação da Bobina: .....................................................................220 V +/-15%

Tensão de retenção da bobina: ..................................................................... 220 V +/- 25%

Capacidade mínima de fechamento dos contatos a 110% da tensão nominal e fator de

potência 0,95:....................................................................10 vezes a corrente de carga contínua

Capacidade mínima de abertura dos contatos a 110% da tensão nominal e fator de

potência 0,95:......................................................................8 vezes a corrente de carga contínua

Durabilidade Mecânica mínima:....................................................10.000.000 de operações

Mínima capacidade de corrente em regime permanente:.........................................115%

da corrente do motor a plena carga e não menos de 20 A.

5.8. Relés Auxiliares

Os relés auxiliares deverão ser extraíveis (plug-in), montados em bases do tipo

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soquete, sendo o encaixe do tipo exclusivo, de modo a impedir que relés de tipos diferentes

possam ser conectados à mesma base.

Os relés auxiliares deverão possuir um tempo de atuação não maior que 20

milissegundos e, pelo menos, quatro contatos normalmente abertos e dois contatos

normalmente fechados.

Os contatos dos relés auxiliares deverão apresentar capacidade de condução de

corrente permanente não inferior a 5 A, e capacidade mínima de interrupção de 0,5 A para

circuito indutivo com constante de tempo L/R=40ms em 125Vcc.

5.9. Chaves de Controle

Deverão de controle deverão ser do tipo rotativa, para fixação frontal embutida em

painel e serem capazes de suportar satisfatoriamente, sem necessidade de manutenção, uma

vida útil de no mínimo 1.000.000 (um milhão) de operações, com corrente e tensão nominais.

Os espelhos deverão ser de moldura quadrada e conter as inscrições específicas a cada

tipo de chave.

Exceto quando especificando de outra forma, os contatos das chaves deverão

apresentar capacidade permanente não inferior a 10A.

As chaves de controle de disjuntores (52 CS) deverão ser de quatro posições: ABRIR,

NORMAL APÓS ABRIR, NORMAL APÓS FECHAR E FECHAR, com punhos fixos. E

retorno automático por mola às posições NORMAL APÓS ABRIR e NORMAL APÓS

FECHAR.

Cada chave de controle deverá ser fornecida com, no mínimo, dois contatos por

posição e capacidade de interrupção maior ou igual a 0,5A para circuito indutivo com

constante de tempo L/R = 40 ms em 125Vcc.

As chaves seletoras de operação (43 LR) selecionarão o modo em que o equipamento

deverá ser controlado. Deverão ser de duas posições: LOCAL-REMOTO, com pelo menos

dois contatos em cada posição.

5.10. Lâmpadas de Sinalização

As lâmpadas de sinalização deverão ser de “LED”, baixo consumo, alta intensidade,

baixa dissipação térmica, imune à vibração mecânica, adequadas para ligação nas tensões

disponíveis, acondicionadas com visores coloridos.

Os visores e as lâmpadas deverão ser facilmente removíveis pela parte frontal do

painel.

A luminosidade do conjunto lâmpada-visor deverá ser distinguida à claridade da luz

do dia, de uma distância mínima de três metros.

Os visores deverão obedecer ao seguinte código:

Cor vermelha: equipamento em serviço

Cor verde: equipamento fora de serviço

Cor amarela: proteções atuadas, bloqueios

Cor branca: informações diversas

5.11. Botões de Comando

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Os botões de comando deverão ser adequados para uso em circuitos de 115Vca ou

125Vcc. Deverão ser capazes de suportar satisfatoriamente a um teste de vida de no mínimo

1.000.000 de operações com corrente e tensão nominais. Seus contatos deverão ter capacidade

para suportar a corrente mínima de 5A continuamente sem exceder a temperatura de 30ºC

acima da temperatura ambiente.

Os botões deverão possuir grau de proteção IP-40 (ABNT) e ser fornecidos em cores

diferentes obedecendo ao seguinte código:

Botão DESLIGA - Vermelho

Botão LIGA - Verde

Botão REARME - Preto

5.12. Fusíveis

Os fusíveis deverão ser instalados em local de fácil acesso que possibilite a

manutenção e inspeção dos circuitos. Deverão ser do tipo DIAZED ou similar e com

capacidade compatível com os circuitos a serem protegidos.

6. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA (SGE)

Em condições normais, o comando e a supervisão dos motores ficarão a cargo,

primordialmente, de um sistema de controle à distancia digital e centralizado, designado por

“SGE”, que é parte integrante do “SIGUE” – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e

Energia.

Excepcionalmente, ainda no sistema digital, o controle e a supervisão poderão ser

feitos a partir de unidades remotas do SIGUE, localizados nas salas de equipamentos

eletrônicos do prédio do TPS2.

Em condições normais, portanto, o comando local não deverá ser operativo, sendo

destinado apenas para fins de manutenção dos motores.

Porém, na falta eventual do sistema digital, o controle e a supervisão dos motores

poderão ser efetuados a partir do sistema de controle convencional dos diversos locais.

7. TRATAMENTO DA CHAPA E PINTURA

Todas as superfícies metálicas deverão ser completamente limpas e tratadas

imediatamente com galvanização a fogo, fosfatilização ou outro processo aprovado pela

INFRAERO. Parafusos, porcas e arruelas deverão ser galvanizados.

As superfícies de todas as partes metálicas, internas e externa, deverão ser submetidas

a duas demãos de tinta anti-ferruginosa e duas demãos de tinta de acabamento final na cor

cinza claro código Munsell N6.5. A pintura deverá ser de tal qualidade que qualquer dano

provocado pelo transporte ou pela montagem possa ser facilmente reparado no local da

instalação. Deverá ser incluído no fornecimento, tudo o que for necessário para esses reparos.

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8. ENSAIOS DE FÁBRICA

8.1. Ensaios de Fábrica

Os quadros deverão ser submetidos aos ensaios previstos na Norma NBR-IEC-60439-

1.

Os componentes deverão ser ensaiados de acordo com as normas aplicáveis.

Em particular, deverão ser efetuados, pelo menos, os seguintes ensaios e verificações:

Exames visual e dimensional;

Verificação da correspondência da fiação com a indicada no desenho de fiação com a última revisão aprovada;

Ensaios de funcionamento simulado;

Verificação correspondência da fiação com a indicada nos desenhos de fiação com a última revisão aprovada;

Ensaios de funcionamento simulado;

Verificação do ajuste dos relés;

Ensaio de sobrecarga dos relés e instrumentos;

Verificação de desempenho dos instrumentos de medição;

Ensaio de isolamento;

Medição da resistência de isolamento;

Verificação dos intertravamentos;

Verificação da continuidade de fiação;

Verificação das plaquetas de identificação;

Eficiência das resistências do aquecimento e seus controles automáticos.

O Fornecedor deverá enviar os relatórios dos ensaios efetuados à INFRAERO,

constando neles pelo menos os seguintes itens:

Descrição do ensaio;

Resultado do ensaio;

Comparação com os valores garantidos e respectivas explicações de desvio;

Relação dos instrumentos de medição utilizados nos ensaios e laudo de aferiação dos

padrões, em plena vigência, fornecidos por laboratórios credenciados pelo INMETRO.

8.2. Ensaios de Campo

O Fornecedor deverá fornecer à INFRAERO o laudo de aferição de todos os

instrumentos de ensaios e de todos os padrões utilizáveis nos ensaios de campo.

Antes da colocação em operação, tempo em vista a possível ocorrência de danos

durante o transporte e na montagem, deverão ser realizados os seguintes ensaios:

Exame visual;

Ensaios de funcionamento simulado;

Medição da resistência de isolamento.

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 30/45

SEÇÃO III

CONDIÇÕES ESPECIAIS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 31/45

1. MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Até 45 (quarenta e cinco) dias antes do prazo contratual de entrega, o Fornecedor

deverá enviar à INFRAERO 3 (três) cópias do manual de instruções, que deverá conter, pelo

menos, as seguintes instruções:

a) Dados e características técnicas do equipamento e de todos os seus acessórios.

b) Instruções e métodos de trabalho para desembalagem, movimentação e içamento de suas peças e

acessórios.

c) Instruções referentes às condições nas quais o equipamento embalado pode ser armazenado.

d) Instruções detalhadas para montagem do equipamento.

e) Instruções para inspeção e ensaios que deverão ser feitos depois do equipamento ter sido

instalado e todas as ligações terem sido completadas.

f) Informações que permitam assegurar corretos procedimentos e seqüências de operação.

g) Instruções de manutenção do equipamento e seus componentes, com informações sobre os tipos

de inspeção e freqüência recomendada, e demais aspectos relacionados com manutenção preventiva e

corretiva.

Caso haja comentários por parte da INFRAERO, o Fornecedor deverá reapresentar o

Manual de Instruções corrigido, no prazo de 15 (quinze) dias subseqüentes ao recebimento

dos comentários e em 3 (três) vias. Se não houver comentários, deverão ser remetidas mais 3

(três) vias manual.

2. FERRAMENTAS ESPECIAS

O Proponente deverá incluir na proposta uma lista de preços, por item, para todas

as ferramentas especiais, materiais, instrumentos e dispositivos para instalação, ensaios

de campo, manutenção e reparos.

3. SOBRESSALENTES

3.1. O Proponente deverá fornecer uma lista itemizada de preços e quantidades das peças

sobressalentes por ele recomendadas como suficientes para dois anos de operação.

3.2. A lista de sobressalentes deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:

a) 1 (um) jogo de buchas, terminais, contatos, bobinas e demais componentes sujeitos a

desgaste para o disjuntor de 380V tipo “Power”;

b) 1 (um) voltímetro;

c) 1 (um) amperímetro de cada tipo fornecido;

d) 1 (uma) relé auxiliar de cada tipo;

e) 10 (dez) lâmpadas de sinalização com respectivos visores;

f) 2 (dois) visores para lâmpadas de cada cor;

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 32/45

g) 2 (duas) chaves de controle de disjuntor;

h) 1 (uma) chave seletora do modo de operação;

i) 1 (um) interruptor de corrente de fuga;

j) 50% dos fusíveis usados;

k) 10% das plaquetas, sem gravação, para cada tamanho utilizado;

3.3. A lista deverá incluir descrição, identificação clara da peça, número de código e item do

desenho de referencia e / ou catalogo de cada item sobressalente.

3.4. Todas as peças sobressalentes deverão ser de mesmo material, qualidade e

intercambiáveis com as partes originais do equipamento.

3.5. Todas as peças sobressalentes fornecidas serão convenientemente empacotadas para um

longo tempo de armazenagem e com uma etiqueta de identificação mencionando as

informações descritas no item 3.3 acima.

4. SUPERVISÃO DE MONTAGEM E TESTES NO CAMPO

O Fornecedor será responsável pela supervisão da montagem dos QDBT´s, devendo

providenciar o pessoal técnico necessário, com conhecimento técnico do equipamento em questão,

para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para colocação do equipamento em serviço.

Para realização dos trabalhos acima citados, o Fornecedor seguirá o cronograma de montagem

a ser estabelecido de comum acordo entre o próprio Fornecedor e a INFRAERO.

A responsabilidade do Fornecedor deverá incluir, mas não se limitar à orientação e verificação

das seguintes atividades:

a) Instalação dos componentes nos respectivos QDBT´s, caso estes tenham sido embalados em

separado;

b) Medição da resistência de isolamento;

c) Montagem, instalação e conexões elétricas internas e externas aos Quadros;

d) Ajuste final de todos os relés e dispositivos de proteção;

e) Ensaios de funcionamento simulados;

f) Início de operação.

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 33/45

SEÇÃO IV

ANEXOS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 34/45

RELAÇÃO DE ANEXOS

ANEXO 1 – FOLHAS DE DADOS

ANEXO 2 – DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

ANEXO 3 – DIAGRAMAS UNIFILARES

ANEXO 4 – DIAGRAMAS LÓGICOS

ANEXO 5 – DIAGRAMAS ESQUEMÁTICOS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 35/45

ANEXO 1

FOLHAS DE DADOS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 36/45

ANEXO 1 – FOLHAS DE DADOS

GIG.TP2.450.FD.113/R7 - Folha de Dados - QDBT-TP2-101-A

GIG.TP2.450.FD.117/R2 - Folha de Dados - QDBT-TP2-201-A

GIG.TP2.450.FD.118/R3 - Folha de Dados - QDBT-TP2-201-B

GIG.TP2.450.FD.119/R5 - Folha de Dados - QDBT-TP2-201-C

GIG.TP2.450.FD.121/R6 - Folha de Dados - QDBT-TP2-301-A

GIG.TP2.450.FD.122/R3 - Folha de Dados - QDBT-TP2-301-B

GIG.TP2.450.FD.124/R6 - Folha de Dados - QDBT-TP2-301-D

GIG.TP2.450.FD.129/R4 - Folha de Dados - QDBT-TP2-601-A

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 37/45

ANEXO 2

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 38/45

ANEXO 2 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

1. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS:

1.1. Em todos os desenhos e documentos deverão constar:

N° da Especificação Técnica, n° da ordem de compra e TAG do equipamento.

2. DOCUMENTOS A SEREM ENVIADOS COM A PROPOSTA EM 03 VIAS

(X) Catálogos (X) Diagramas elétricos (X) Lista de Sobressalentes (X) Arranjo Geral ( ) Diagramas de instrumentação (X) Cronograma de fabricação (X) Cortes (X) Memoriais descritivos (X) Folhas de dados ( ) Fluxogramas (X) Procedimento de testes (X) Memória de cálculo

3. CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS: P/APROVAÇÃO P/ ARQUIVO

1 - Arranjo geral (X) ( )

2 - Desenhos dimensionais (X) ( )

3 - desenhos de cargas (X) ( )

4 - Desenhos de fundações ( ) ( )

5 - Desenhos de cortes (X) ( )

6 - Desenhos de componentes (X) ( )

7 - Desenhos de instalação (X) ( )

8 - Fluxogramas ( ) ( )

9 - Diagramas elétricos (X) ( )

10 - Diagramas de instrumentação (X) ( )

11 – Isométricos ( ) ( )

12 – Lista de material (X) ( )

13 – Lista de Equipamentos (X) ( )

14 – Lista de Instrumentos (X) ( )

15 – Lista de plaquetas de identificação (X) ( )

16 – Memória de cálculo (X) ( )

17 – Memoriais descritivos (X) ( )

18 – Especificações técnicas ( ) ( )

19 – Relatórios de testes e inspeções de fabricação (X) ( )

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 39/45

20 – Procedimento de testes (X) ( )

21 – Lista de sobressalentes (X) ( )

22 – Lista de ferramentas especiais (X) ( )

23 – Manual de instrução p/operação e manutenção (X) ( )

24 – Cronograma de envio de documentos (X) ( )

25 – Cronograma de fabricação (X) ( )

26 – Curva de performance ( ) ( )

27 – Folha de dados (X) ( )

4. QUANTIDADES

Documentos para aprovação: ...1 DVD.... reproduzível .......1..... cópia

Documentos certificados para arquivos: ...1 DVD.... reproduzível .......1..... cópia

5. PRAZOS

5.1. Para Aprovação: ........10........Dias

5.2. Para Nova Aprovação: ........10........Dias

5.3. Certificados: ........10........Dias

5.4. Manuais: ......10........Dias

5.5.

O fornecedor deverá informar os itens: 5.1 (X) 5.2 (X) 5.3 (X) 5.4 (X) NOTAS:

Caso o fornecedor envie outros documentos não assinalados, deverá indicar no item 3 e na proposta;

O custo do acima solicitado deverá ser incluído na cotação.

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 40/45

ANEXO 3

DIAGRAMAS UNIFILARES

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 41/45

ANEXO 3 – DIAGRAMAS UNIFILARES

GIG.TP2.450.113/R7 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-101 - A

GIG.TP2.450.117/R2 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-201-A

GIG.TP2.450.118/R3 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-201-B

GIG.TP2.450.119/R5 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-201-C

GIG.TP2.450.121/R6 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-301-A

GIG.TP2.450.122/R3 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-301-B

GIG.TP2.450.124/R6 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão QDBT-

TP2-301-D

GIG.TP2.450.129/R4 - Diagrama Unifilar / Quadro de Distribuição de Baixa Tensão -

QDBT-TP2-601-A

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 42/45

ANEXO 4

DIAGRAMAS LÓGICOS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 43/45

ANEXO 4 – DIAGRAMAS LÓGICOS

GIG.GRL.450.111/R1 – Diagrama Lógico - Controle Disj.'s 380V - QDBT'S - Entradas

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 44/45

ANEXO 5

DIAGRAMAS ESQUEMÁTICOS

INFRAERO GIG/TP2/450.ET-013/R4 FL 45/45

ANEXO 5 – DIAGRAMAS ESQUEMÁTICOS

GIG/TP2/450.484/R2 – Diagrama esquemático QDBT – Controle dos Alimentadores de

circuito normal