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A população: evolução e contrastes; problemas estruturais da agricultura; PAC Professora: Mª dos Anjos Poeira 1 Ficha de Avaliação Correção GEOGRAFIA A 11º Ano: Turma E 2011/11/09 1. O gráfico representa o crescimento efectivo da população portuguesa entre 1951 e 2001. 1.1. Entende-se por crescimento efectivo: A. A diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. B. O somatório entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. C. O somatório entre o crescimento natural e o saldo migratório. D. O crescimento real da população por cada mil habitantes, num ano. 1.2. O declínio verificado no crescimento efectivo da população portuguesa no período de 1960-1970 resultou da: A. Guerra Colonial. B. Redução da taxa de crescimento natural. C. Emigração para a Europa ocidental. D. Imigração.

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A população: evolução e contrastes; problemas estruturais da agricultura; PAC Professora: Mª dos Anjos Poeira 1

Ficha de Avaliação

Correção

GEOGRAFIA A

11º Ano: Turma E 2011/11/09

1. O gráfico representa o crescimento efectivo da população portuguesa entre

1951 e 2001.

1.1. Entende-se por

crescimento

efectivo:

A. A diferença

entre a taxa de

natalidade e a

taxa de

mortalidade.

B. O somatório

entre a taxa de

natalidade e a

taxa de mortalidade.

C. O somatório entre o crescimento natural e o saldo migratório.

D. O crescimento real da população por cada mil habitantes, num

ano.

1.2. O declínio verificado no crescimento efectivo da população

portuguesa no período de 1960-1970 resultou da:

A. Guerra Colonial.

B. Redução da taxa de crescimento natural.

C. Emigração para a Europa ocidental.

D. Imigração.

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1.3. O aumento verificado no crescimento efectivo da população

portuguesa, na década de 70, ficou a dever-se:

A. Ao regresso de milhares de portugueses das ex-colónias.

B. À entrada de milhares de imigrantes dos PALOP.

C. À diminuição da mortalidade infantil.

D. Ao aumento do crescimento natural.

1.4. A tendência para o decréscimo do crescimento efectivo da

população portuguesa previsto para as próximas décadas:

A. Resultará no aumento do desemprego.

B. Conduzirá ao envelhecimento da população.

C. Será responsável pelo aumento da emigração.

D. Será contrária à que se verificará nos países mais

desenvolvidos da UE.

1.5. O crescimento efectivo da população portuguesa tem registado,

de uma maneira geral:

A. Os valores mais baixos nos concelhos do interior.

B. Os valores mais baixos nos concelhos do litoral norte.

C. Os valores mais altos nos concelhos do Porto e de Lisboa.

D. Os valores mais altos nos concelhos do litoral alentejano.

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2. Observa o gráfico.

2.1. O saldo migratório é:

A. O total de emigrantes e imigrantes que atravessam as

fronteiras de um país, registado num dado período.

B. A diferença entre o número de emigrantes e o número de

imigrantes, registada num dado período de tempo.

C. A relação entre o número de emigrantes e o número de

imigrantes, por cada mil habitantes, registada num dado

período de tempo.

D. A diferença entre o número de imigrantes e o número de

emigrantes, registada num dado período de tempo.

2.2. Os valores mais baixos do saldo migratório registaram-se no

período:

A. 1950-1959. B. 1960-1974 C. 1975- 1979 D. 1980-2002

2.3. A emigração portuguesa ao longo da segunda metade do século

XX é responsável pelo:

A. Aumento do crescimento efectivo da população portuguesa.

B. Despovoamento do interior do país.

C. Fuga de “cérebros” para o estrangeiro.

D. Atraso tecnológico das regiões de partida.

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2.4. O início dos movimentos imigratórios em Portugal:

A. Relacionou-se com as alterações políticas registadas na

Europa de leste.

B. Teve lugar após a adesão à CEE.

C. Decorreu do 25 de Abril e da abertura da país ao exterior.

D. Coincidiu com a ocorrência de grandes eventos, exigentes em

mão-de-obra, como a Expo 98 e o Euro 2004.

2.5. Actualmente, a entrada de milhares de estrangeiros em Portugal

traduz-se:

A. Na diminuição do desemprego.

B. No rejuvenescimento da população.

C. No aumento de défice da Segurança Social.

D. No aumento da população activa empregue no sector terciário.

3. O gráfico mostra a distribuição da população ativa portuguesa pelos três

sectores de atividade: primário,

secundário e terciário.

3.1. A taxa de atividade em

Portugal:

A. Tem registado

tendência para

diminuir em todos os

grupos etários.

B. Aumentou de forma

significativa no grupo

etário da população

com idade superior a

60 anos.

C. Diminuiu no grupo etário dos adultos.

D. Aumentou progressivamente com a crescente participação da

mulher no mundo do trabalho.

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3.2. A distribuição da população ativa pelos sectores de atividade:

A. Apresenta uma diminuição muito significativa do emprego no

sector primário, como consequência dos fortes movimentos

imigratórios registados.

B. Revela uma diminuição de sector secundário, como resultado

da crescente modernização tecnológica das indústrias.

C. Regista uma diminuição crescente da população empregue no

comércio e nos serviços.

D. Acompanha a tendência verificada nos países em

desenvolvimento.

3.3. A terciarização da economia portuguesa:

A. Resulta da crescente melhoria do nível da vida da população,

que permitiu o aparecimento de novas atividades ligadas ao

comércio e aos serviços.

B. É consequência do aparecimento de grandes superfícies

comerciais.

C. Resulta da expansão dos subúrbios nas maiores cidades

portuguesas.

D. Deve-se ao aumento do número de telefones ligados à rede

móvel.

3.4. A população empregue no sector secundário é particularmente

significativa:

A. No Norte.

B. Em Lisboa.

C. No Algarve.

D. No Centro.

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3.5. O fraco nível de qualificação profissional da mão-de-obra

portuguesa:

A. Deve-se ao predomínio do sector primário em muitas regiões.

B. É idêntico à da maior parte dos países da UE que aderiram

em 2004.

C. Diminui os custos de produção, encorajando o investimento

estrangeiro.

D. Afeta a produtividade e diminui a competitividade empresarial.

4. O gráfico que se segue apresenta a evolução do índice de envelhecimento em

Portugal, entre 1950 e 2004.

4.1. Define índice de

envelhecimento.

Resp. - Ver manual

(Glossário, pág.233).

4.2. Justifica a evolução do

índice de

envelhecimento da população portuguesa, posta em evidência no

gráfico.

Resp. - Pela análise do gráfico verifica-se que o índice de envelhecimento

tem vindo a aumentar consideravelmente devido aos baixos valores de

natalidade e ao aumento da esperança média de vida.

4.3. Enuncia duas medidas capazes de inverter a tendência para o

envelhecimento da população portuguesa.

Resp. - Incentivos ao aumento da natalidade como: aumento dos abonos

de família em função do nº de filhos; maior redução dos impostos para as

famílias numerosas; alargamento do período de licença de parto; redução

das taxas de juro para aquisição de habitação e a bonificação das tarifas de

água, gás e eletricidade para as famílias numerosas.

4.4. Explicita o significado da seguinte afirmação:

“O envelhecimento da população é uma limitação à modernização

e ao desenvolvimento da sociedade portuguesa.”

Resp. - População envelhecida tem dificuldade em aceitar a mudança;

menos alfabetizada, instruída é menos qualificada; pouco rentável e

produtiva….

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5. Com a reforma da PAC, iniciada em 2003, e as Perspectivas Financeiras para

2007-2013, a União Europeia estabeleceu a perspectiva de longo prazo para o

desenvolvimento de uma agricultura repartida por todo o território europeu,

sustentável económica e socialmente, amiga do ambiente e orientada para o

mercado.

5.1. A sigla PAC significa…

A. Programa Agrário Comum.

B. Programa Agrícola Comum.

C. Política Agrícola Comum.

D. Política Agrícola Comunitária.

5.2. Dois dos principais objetivos da PAC foram…

A. a diminuição da produtividade agrícola e o aumento da

concorrência.

B. o incremento da produtividade agrícola e a estabilização dos

mercados.

C. o incremento da produção, da superfície e mão-de-obra

agrícola utilizadas.

D. a diminuição do rendimento dos agricultores e da

produtividade agrícola.

5.3. Para a sua concretização, a PAC utilizou alguns pilares ou

princípios, tais como…

A. a unicidade de mercado e a solidariedade financeira.

B. o aumento da concorrência externa à União Europeia.

C. a preferência pela importação de produtos extra-comunitários.

D. o suporte dos custos de financiamento por fundos individuais.

5.4. Embora se tenham registado progressos, a PAC trouxe algumas

consequências negativas, como…

A. a diminuição dos excedentes e redução dos problemas

ambientais.

B. a intensificação das produções e redução dos excedentes

agrícolas.

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C. a diminuição dos excedentes e aumento dos custos de

armazenamento.

D. a intensificação das produções e aumento dos excedentes

agrícolas.

5.5. Na última reforma da PAC foram introduzidos novos objetivos,

como…

A. promover uma agricultura europeia menos competitiva e

diversificada, mas mais orientada para o mercado externo.

B. melhorar o ordenamento do espaço rural e aumentar a

competitividade da agricultura europeia no mercado mundial.

C. aumentar os incentivos financeiros da política atual,

desencorajando as práticas agrícolas mais sustentáveis.

D. incentivar o vínculo entre a produção e os pagamentos diretos,

não estando estes associados ao cumprimento de regras.

6. Lê com atenção o doc.1

6.1. Identifica as principais características da população agrícola

referidas no doc.1.

Resp. – a população agrícola portuguesa apresenta um baixo nível de

instrução e de qualificação profissional sendo muito envelhecida.

6.2. Sublinha, no texto, o significado do indicador representado no

gráfico.

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6.3. Descreve a evolução desse indicador.

Resp. – o índice de envelhecimento da população agrícola aumentou

desde 1989 até 1997, diminuiu de 1997 até 1999 e a partir desta data tem

vindo a aumentar.

6.4. Comenta a última frase do doc.1.

Resp. - A última frase refere que o envelhecimento da população agrícola

é um dos fatores que tem dificultado a modernização da agricultura

portuguesa. É verdadeira esta afirmação porque se a população agrícola

é envelhecida e pouco instruída tem mais dificuldade na aceitação de

alterações/inovação/utilização de máquinas e novas técnicas de cultivo

necessárias à modernização da agricultura. Seria necessário a alteração

de mentalidade para a adoção de novas tecnologias e, por outro lado,

falta-lhes iniciativa e criatividade.

7. A Nova PAC reforça a importância da agricultura biológica, prevendo um

conjunto de incentivos que possibilitam o seu crescimento. A figura

mostra alguns aspetos da agricultura biológica portuguesa.

7.1. Refere duas características associadas ao sistema de cultura do

modo de produção biológica.

Resp. – a resposta deve referir duas das seguintes características, ou

outras consideradas relevantes:

Utilização de químicos artificiais só em casos extremos;

Utilização de técnicas de controlo das pragas e/ou doenças que

respeitam o equilíbrio ambiental;

Utilização de técnicas que zelem pela fertilidade dos solos, tais

como correção dos solos ou associação de culturas;

Prática de um sistema predominantemente policultural.

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7.2. Expõe as potencialidades da agricultura biológica em Portugal,

tendo em atenção os seguintes pontos:

- condições favoráveis ao modo de produção biológica;

- objetivos da PAC relativamente ao desenvolvimento das áreas

rurais.

Resp. – a resposta deve ser organizada de modo a explicar os pontos

seguintes.

Condições favoráveis ao modo de produção biológica, tais como:

As condições naturais agroecológicas e a diversidade de

fauna e da flora, em Portugal, são ainda favoráveis ao modo

de produção biológico;

As formas tradicionais de produção, em Portugal, estão

próximas deste modo de produção.

Objetivos da PAC relativamente ao desenvolvimento das áreas

rurais, tais como:

a política de desenvolvimento rural da União Europeia visa a

garantia da sustentabilidade, através da redução de

impactes ambientais e do fomento de práticas ecológicas;

o desenvolvimento da agricultura biológica pode contribuir

para a melhoria da qualidade e da segurança dos alimentos;

o desenvolvimento da agricultura biológica pode contribuir

para a criação de postos de trabalho e para a melhoria dos

rendimentos dos agricultores