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CURSO DE FORMAÇÃO E RECICLAGEM BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL COORDENADOR DE CURSO Willian Hanna Fares

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CURSO DE FORMAÇÃO E RECICLAGEM BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL

COORDENADOR DE CURSO Willian Hanna Fares

Habilitação de Bombeiro Profissional Civil Versão 1 – junho 2014

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................................................................... 4

ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO ........................................................................................................................................................................ 5

Operacionalização do Curso e .................................................................................................................................................................................... 12

Acompanhamento do Trabalho Docente .................................................................................................................................................................... 12

PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE ................................................................................................................................................................ 28

MÓDULO I: Prevenção e Combate a Incêndios (28h) ............................................................................................................................................... 28

MÓDULO II: Equipamentos de Combate a Incêndios (27h) ...................................................................................................................................... 30

MÓDULO III: Atividades Operacionais de Bombeiro Civil (09h) ................................................................................................................................ 31

MÓDULO IV: EPIs e EPRs (15h) ............................................................................................................................................................................... 33

MÓDULO V: Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (08h) ................................................................................................................................. 34

MÓDULO VI: Salvamento Terrestre (46h) ............................................................................................................................................................... 35

MÓDULO VII: Produtos Perigosos (18h) .................................................................................................................................................................. 36

MÓDULO VIII: Primeiros Socorros (59h) ................................................................................................................................................................. 37

MÓDULO IX: Análise de Riscos (8h) ........................................................................................................................................................................ 39

APRESENTAÇÃO

Caros integrantes da Equipe do Curso de Bombeiro Profissional Civil

Este Plano de Ensino é um documento norteador que apresenta uma coletânea de experiências e práticas que auxiliará aos Docentes do Grupo Confidere, no desenvolvimento do curso de maneira alinhada com a Proposta Pedagógica estabelecida. A premissa deste Plano é o respeito aos saberes e às competências dos próprios Docentes e, portanto, não determina atividades ou fazeres estático. Sendo assim, é importante que cada Docente imprima em suas aulas seu estilo, sua experiência e seus conhecimentos a respeito do próprio grupo de alunos com o qual está mediando, sempre respeitando o conteúdo mínimo estabelecido. É essencial que o Docente do Grupo Confidere desfrute da mesma autonomia e flexibilidade que esperamos dos nossos Alunos no seu desenvolvimento. Assim, sugerimos que cada Docente, considere sempre em suas reuniões pedagógicas com o Coordenador de Curso as suas singularidades e individualidades profissionais, da mesma forma que perseguimos a qualidade no entendimento e na valorização das singularidades e individualidades dos Alunos. Em caso de dúvida, entrem em contato com: Willian: [email protected]

Bom trabalho!!!

ORIENTAÇÕES PARA O ATENDIMENTO

Que curso é este? É um curso de formação profissional que habilita Profissionais para atuarem na área de Prevenção e Combate a Incêndios e Primeiros Socorros, realizando ações administrativas e operacionais. Quem pode fazer o curso? Interessados a partir de 18 anos completos que estejam cursando no mínimo, o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) e que tenha sido aprovado em exame de saúde (atestado de perfeita condição física para atuar como Bombeiro Profissional Civil, que pode, a critério médico, contemplar exames laboratoriais como EEG, ECG, Glicemia, dentre outros). Quem é o Bombeiro Profissional Civil? É o Profissional responsável pela prevenção de incêndios nas Organizações, podendo inclusive ser integrante do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, atuando em empresas públicas e privadas ou em órgãos oficiais e também como prestador de serviços nas empresas em geral. Por ser uma profissão regulamentada, só poderá exercê-la quem possuir certificado de Bombeiro Profissional Civil, expedido Centro de Formação e Profissionais habilitados.

Qual a legislação aplicada ao Curso?

- Lei Federal 11.901, de 12 de janeiro de 2009: regulamenta a Profissão de Bombeiro Profissional Civil; - ABNT NBR 14608/2007: estabelece os requisitos para determinar o numero mínimo de Bombeiros Profissionais Civis em

uma planta, bem como sua formação, qualificação, reciclagem e atuação; - ABNT NBR 14.277: estabelece os requisitos mínimos exigíveis para instalações e equipamentos para Centros de

Treinamentos de Combate a Incêndios; - Decreto Estadual nº 56.819/11 - Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de

São Paulo, - Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da polícia Militar do Estado de São Paulo, - Portaria nº CCB-008/600/14: que estabelece as regras para o credenciamento de Centros de Formação de Bombeiros Civis

(CFBC) e seus instrutores; - Portaria Nº 397, de 09 de outubro de 2002, do Ministério do Trabalho e Emprego – Classificação Brasileira de Ocupação,

CBO Nº 5171-10, - Lei n.º 8.078 de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor.

Por que fazer o Curso? - É profissão voltada para a manutenção mais completa da prevenção de incêndios nas Organizações. - É profissão regulamentada e bem posicionada no mercado de trabalho, exigida pela legislação específica. - A demanda do mercado por esse Profissional como empregado ou prestador de serviço tende a se expandir com as atuais

legislações e com o crescimento econômico do país. - A profissão tem proporcionado desenvolvimento de carreira e boa remuneração.

Qual o diferencial deste curso? - Plano de Curso atualizado por especialistas da área de Prevenção de Incêndios, Segurança e Saúde do Trabalho,

Pedagogia e Psicologia do Trabalho. - Docentes com experiência profissional na área. - Infraestrutura moderna e completa. - Visitas técnicas a empresas e órgãos que tenham relações com a área. - Material didático atualizado e equipamentos para utilização dos alunos nas atividades do curso. - O curso é desenvolvido no CT Confidere – Centro de Treinamento Especializado, contemplando:

Pista de combate a incêndios e Equipamentos de apoio:

Centro de Treinamento nível 3 (avançado), conforme ABNT NBR 14277/2005 Pista de combate a incêndios com área útil de 450m² Equipamentos de combate a incêndios:

o Extintores portáteis de CO2, PQS, Espuma e Água o Extintores sobre rodas (carretas) o Sistema de hidrantes múltiplo (1 ½” e 2 ½ “) o Sistema de espuma

Simuladores: o Edificação projetada para simular 3 ambientes simultâneos diversos para a prática de uso dos extintores portáteis o Queimadores tipo maracanã, árvore de natal, automóvel e helicóptero

Casa de fumaça o 30 m² o 5 ambientes

Queima GLP nas fases gasosa e líquida Conjunto completo de EPIs Kit completo de primeiros socorros Etc.

Área outdoor para práticas de atividades em altura:

Torre multiuso com 12m de altura com passarela de 6m e descida interna para treinamento simultâneo em espaço confinado; Escada fixa; Escada portátil; Plataforma; Linhas de vida; Conjunto completo de EPIs; Kit completo de equipamentos e acessórios técnicos para trabalhos em altura; Kit completo de primeiros socorros; Etc.

Área outdoor para práticas de atividades em espaços confinados:

Simulador de treinamento em espaços confinados, contemplando tubulações e câmara confinada; Torre multiuso com 12m de altura descida interna para treinamento simultâneo em espaço confinado; Casa de fumaça

o 30 m² o 5 ambientes

Escada fixa; Escada portátil; Plataforma; Linhas de vida; Conjunto completo de EPIs; Kit completo de equipamentos e acessórios técnicos para trabalhos em espaço confinado; Kit completo de primeiros socorros; Etc.

O que o interessado vai encontrar no curso? O curso prevê muitas atividades que contribuem para a aprendizagem, como estudos de caso, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, trabalho de campo, simulações de situações reais de trabalho, estudos de caso e palestras com especialistas. O curso está organizado em módulos estruturados para o desenvolvimento de competências. São 09 módulos, conforme segue:

Módulos Horas I Prevenção e Combate a Incêndios 28 II Equipamentos de Combate a Incêndios 27 III Atividades Operacionais de Bombeiro Civil 09 IV EPIs e EPRs 15 V Prevenção e Combate a Incêndio Florestal 08 VI Salvamento Terrestre 46 VII Produtos Perigosos 18 VIII Primeiros Socorros 59 IX Fundamentos da Análise de Riscos 08

Total 218

Como se dá o desenvolvimento de competências no curso? A metodologia utilizada para o desenvolvimento de competências é focada em atividades dinâmicas que transformam a experiência do aprendizado em algo que tenha mais sentido para o Aluno. Uma metodologia estruturada na prática, baseada em situações reais de trabalho, através de estudo de casos, pesquisas, solução de problemas, projetos e outras estratégias. O curso exige estágio? Este curso não prevê estágio. O Grupo Confidere fornece o material didático para as aulas? Sim, é fornecido apostilas por módulos. Além disso, ao longo do curso os alunos são estimulados a formar um Portfólio com as suas produções elaboradas sob a orientação dos Docentes, reunindo um material didático próprio e particular ao seu processo de formação profissional. Também são realizadas leituras de websites, livros, jornais, revistas, textos de apoio e também utilizados, recursos audiovisuais. Qual é a forma de avaliação? A avaliação é contínua e cumulativa e se dá por meio de atividades diversas, como por exemplo, estudos de casos, simulações, trabalhos de pesquisa individuais e em grupos, relatórios, debates, exercícios, análise de situações-problema, relatórios de visitas técnicas e pelas avaliações teóricas e práticas ao final de cada módulo.

Que notas ou frequência são necessárias para o aluno ser aprovado? As notas serão atribuídas por módulo e será considerado aprovado aquele que obtiver no final de cada módulo as notas: ÓTIMO ou BOM e a frequência mínima de 80% do total de horas de efetivo trabalho educacional em cada módulo. Qual o documento que o aluno obtém com a conclusão do curso? Ao terminar o curso, o Grupo Confidere remeterá ao SvSCI – Serviço de Segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo as informações sobre os Alunos que concluíram o curso com aproveitamento. O Aluno aprovado no curso de formação ou de reciclagem periódica de Bombeiros Profissionais Civis receberá certificado que ateste a conclusão com aproveitamento, expedido pelo Grupo Confidere e registrado no SvSCI, com validade nacional. Ao concluir o curso, o aluno já está habilitado para ingressar no mercado de trabalho? É comum às Organizações exigiram a apresentação do Certificado de conclusão do curso para contratarem o Bombeiro Profissional Civil. Durante o período de espera para receber o certificado (que deverá ser registrado no SvSCI), o Grupo Confidere prestará todo apoio para esclarecer às Organizações interessadas às informações sobre os Alunos aprovados. Mais Informações Para mais informações o candidato pode consultar o Plano de Ensino no site Grupo Confidere (www.grupoconfidere.com.br) e, caso ainda tenha dúvidas, pode ser encaminhado para conversar com o Coordenador do Curso.

Operacionalização do Curso e Acompanhamento do Trabalho Docente

Autorização para Oferta do Curso Para inserir este curso na sua programação, o Coordenador de Curso analisará em conjunto com as Diretorias Técnicas, Administrativa e Comercial a viabilidade da oferta, levando em conta o número mínimo de participantes, o mercado de trabalho local, a disponibilidade de Docentes especializados disponíveis e a infraestrutura mínima exigida para a realização das atividades. Infraestrutura mínima Instalações

- Sala de aula adequadamente mobiliada ao processo de ensino aprendizagem, com carteiras individuais adequadas para pessoas destras e sinistras, além de cadeira e mesa para o Docente para a composição de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades.

- Pista de combate a incêndios, Torre para trabalhos em altura e Simulador para trabalhos e resgate em espaços

confinados, com todos os seus Projetos disponíveis em dias e horários pré-programados pela Coordenação de Curso.

Equipamentos e Materiais - Quadro para exposição escrita, material didático ilustrativo, recursos audiovisuais necessários ao atendimento dos

requisitos mínimos de cada um dos módulos do curso, acervo bibliográfico, manuais e apostilas para cada um dos Alunos.

- Materiais didáticos específicos e meios auxiliares de ensino suficientes para atender ao currículo mínimo de formação e reciclagem periódica de Bombeiros Civis, conforme legislação.

- Kits de EPIs, EPCs e EPRs disponíveis em número suficientes em dias e horários pré-programados pela Coordenação de Curso.

- Kits de Primeiros Socorros em dias e horários pré-programados pela Coordenação de Curso.

Coordenação do curso

Compete ao Coordenador de Curso:

- Responsabilizar-se pelos registros de controle do aluno, incluindo os controles de frequência e os resultados das avaliações;

- Verificar o currículo e a experiência do Docente antes de sua admissão;

- Acompanhar o processo de avaliação de cada Aluno;

- Manter o nível de qualidade das técnicas, procedimentos e padrões de instrução, conforme estabelecido neste Plano de Ensino;

- Manter atualizadas, junto ao SvSCI, as informações dos cursos e dos respectivos Corpos Docente e Alunos; - Acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos Docentes, a fim de assegurar a eficiência do ensino; e,

- Representar o Grupo Confidere nas reuniões pedagógicas e em todas as demais situações didáticas realizadas pelo

CBPMESP. Cabe à Coordenação de Curso promover reuniões sistemáticas com o Corpo Docente para análise e acompanhamento do curso e da avaliação continuada dos Alunos. Docentes Compete aos Docentes do Curso:

- Transmitir aos alunos os conhecimentos teóricos e práticos necessários à formação profissional, seguindo estritamente os currículos previstos neste Plano de Ensino; e,

- Acatar as determinações de ordem administrativa e de ensino estabelecidas pelo Coordenador de Curso.

Todo Docente do Grupo Confidere deve conhecer o Plano de Ensino no qual atuará e as orientações que o acompanham. Estes documentos devem ser fornecidos na íntegra para o Docente envolvido no processo, pois, na perspectiva do trabalho por competências, não basta que ele conheça apenas os aspectos relativos às competências com as quais ele trabalhará durante o curso. Ele precisa conhecer a proposta e se articular com os demais Docentes para garantir a integração curricular do curso

Quando um Docente é contratado para um curso que já está em andamento, é importante que se promova sua integração no processo. Neste caso, além de receber os documentos, o Docente deve ser orientado pelo Coordenador de Curso sobre o planejamento do curso e discutir sua contribuição para o desenvolvimento das competências em foco. É interessante que ele mantenha contato com Docentes mais experientes para troca de ideias que poderão auxiliá‐lo no planejamento das suas aulas. Visando o alinhamento de ações e a formação continuada dos Docentes, recomenda‐se que estes participem do Programa de Desenvolvimento Educacional, onde são contemplados temas ligados à proposta pedagógica do Grupo Confidere e seus desdobramentos na sala de aula. Os cursos equilibram aspectos conceituais e práticos e vão desde o planejamento das atividades até o uso de novas tecnologias e abordagens pedagógicas. Seleção dos Docentes De acordo com artigo 2º da Lei Estadual nº 15.180 de 23 de outubro de 2013, compete ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, o credenciamento dos Docentes dos cursos de formação e reciclagem para bombeiros civis, no Estado de São Paulo. O referido credenciamento se dará com a comprovação por parte do instrutor, junto ao Corpo de Bombeiros, por meio de documentação comprobatória da sua formação, de acordo com as áreas de conhecimento descritas abaixo: Docente em atividades operacionais de Bombeiro Profissional Civil

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em atividades operacionais de Bombeiro Profissional Civil com carga horária mínima de 40h, realizada em instituição oficial de ensino médio ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado cursos de atividades operacionais de Bombeiro Profissional Civil para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido

por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil, ou Bombeiro Profissional Civil com cinco anos de experiência no assunto, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em equipamento de proteção individual (EPI) e equipamento de proteção respiratória (EPR)

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em EPI e EPR com carga horária mínima de 40h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado cursos de EPI e EPR para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em equipamentos de combate a incêndio

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em equipamentos de combate a incêndio com carga horária mínima de 40h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado cursos de equipamentos de combate a incêndio para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado da capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira.

Docente em fundamentos de análise de risco

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em fundamentos de análise de risco com carga horária mínima de 140h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado fundamentos de análise de risco para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em prevenção e combate a incêndio

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em prevenção e combate a incêndio com carga horária mínima de 200h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado cursos de prevenção e combate a incêndio para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em primeiros socorros

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em primeiros-socorros com carga horária mínima de 240h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado primeiros-socorros para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em produtos perigosos

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em produtos perigosos com carga horária mínima de 80h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado produtos perigosos para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira. Docente em salvamento terrestre e altura

- Nível escolar igual ou superior ao ensino médio.

- Formação em salvamento terrestre com carga horária mínima de 80h, realizada em instituição oficial de ensino nacional ou estrangeira, ou empresa de formação e especialização de equipes de emergência, legalmente constituída, ou profissional que tenha ministrado salvamento terrestre para Bombeiros Profissionais Civis nos últimos cinco anos, confirmados por atestado de capacitação técnica emitido por instituição ou empresa de notório reconhecimento no Brasil.

- Formação em técnicas de ensino com carga horária mínima de 40h em instituição de ensino nacional ou estrangeira.

Seleção de alunos A palestra informativa para candidatos inscritos no curso tem sido um recurso utilizado por muitas Instituições de Ensino, para possibilitar ao futuro Aluno esclarecer suas dúvidas e decidir‐se pela matrícula com maior segurança. A Coordenação de Curso terá autonomia em promover palestras informativas sobre o curso. Matrícula A matrícula é o ato formal que dá o direito de participação dos Alunos no processo educacional do Grupo Confidere. O documento que registra este ato é o Requerimento de Matrícula. Para efetuar sua matrícula no curso, o candidato deve atender aos requisitos de entrada e apresentar os documentos estabelecidos no Plano de Ensino, assinando o requerimento de matrícula para sua efetivação. Recomenda‐se que, em sala de aula, o Coordenador de Curso promova a leitura do regulamento específico do curso e do, comentando seus principais tópicos. Planejamento do Curso Antes de iniciar o curso é importante reunir a equipe Docente para discutir os documentos, pois não basta somente disponibilizá‐los. A partir da análise das orientações que constam deste documento, a equipe, formada por Docentes e Coordenador de Curso deve traçar o Plano Coletivo de Trabalho Docente.

O Plano Coletivo de Trabalho Docente é um plano geral que explicita e define a sequência de atividades, dá subsídios para a elaboração do cronograma e indicações para que cada Docente possa elaborar seu Plano de Aula. Tem por objetivo privilegiar o foco nas competências e manter a articulação entre as atividades previstas pelos diferentes Docentes. Os Planos de Aula elaborados pelos Docentes devem ser requeridos pela Coordenação de Curso para acompanhamento do processo e compartilhados com a equipe envolvida. O cronograma de aula deve ser elaborado de forma integrada para garantir o desenvolvimento das competências que compõem o plano de aula. Graficamente o fluxo de planejamento pode ser representado da seguinte forma:

Plano de Ensino

Plano Coletivo de Trabalho Docente

Plano de Aula

Prática Pedagógica

Avaliação da Prática

Proposta Pedagógica

Reuniões para Planejamento e Avaliação do Curso Ao programar a oferta do curso, devem ser previstas reuniões com os Docentes para o planejamento e a avaliação do processo, pois o Plano Coletivo de Trabalho Docente e os Planos de Aulas devem ser considerados como propostas vivas a serem compartilhadas entre os colegas, passíveis de modificação sempre que o percurso do grupo de alunos assim indicar. Portanto, não devem ser tratados como documentos burocráticos. Outros materiais Podem ser utilizados outros materiais impressos desde que atendam aos critérios estabelecidos. O Docente pode produzir ou selecionar estudos de casos ou textos curtos para uso em sala de aula. Porém, este material deve ser sempre disponibilizado para a Coordenação de Curso, antes de seu uso. O Docente deve observar os procedimentos definidos pelo Grupo Confidere para reprodução de material impresso. A Coordenação de Curso deve estar alerta para as restrições quanto aos direitos autorais dos conteúdos dos materiais. Slides e Vídeos Para as exposições dialogadas os Docentes podem preparar seus slides e vídeos, mas devem seguir sempre as orientações do Coordenador de Curso.

Contatos com as Empresas Locais As parcerias com empresas locais são imprescindíveis para a realização deste curso, pois permitem o contato dos Alunos com situações reais de trabalho. Este contato deve ser previsto para a realização das seguintes estratégias: entrevistas, palestras e debates com especialistas, visitas técnicas etc. Atividades Externas As atividades externas como simulados, visitas técnicas e palestras em empresas devem ser registradas como horas de efetivo trabalho educacional, desde que previstas no Plano Coletivo de Trabalho Docente e nos Planos de Aulas. Planejamento das Atividades As sugestões que seguem visam subsidiar a elaboração do Plano Coletivo de Trabalho Docente e dos Planos de Aulas, de modo a possibilitar aos Alunos que constituam as competências previstas no Plano de Curso; aos Docentes que trabalhem de forma integrada, prevendo atividades com foco nas competências, articuladas por situações complexas de aprendizagem; à Coordenação de Curso que acompanhe o processo com mais segurança; e ao Grupo Confidere que mantenha o alinhamento e a qualidade do curso, de acordo com sua Proposta Pedagógica. Mais do que orientar, o roteiro sugerido tem como intuito desencadear um processo de discussão entre o Coordenador responsável pelo curso na Unidade e os Docentes, para que possam elaborar o Plano Coletivo de Trabalho Docente, atendendo às expectativas e às necessidades do grupo de Alunos e à realidade local, bem como possibilitando a construção de Planos de Aulas alinhados com a proposta de trabalho por competências.

Ao iniciar o curso é importante que os Docentes envolvidos e a Coordenação de Curso criem um ambiente favorável para a integração do grupo e a apresentação da proposta. Neste momento deve ser estabelecido um contrato de aprendizagem. Trata‐se de um contrato verbal acordado entre Alunos e Docentes, tendo em vista os princípios da aprendizagem com autonomia. As questões mais relevantes relacionadas com a metodologia e o processo de avaliação devem ser negociadas, visando envolver e responsabilizar os Alunos como sujeitos ativos no processo. Deve‐se enfatizar a importância dos trabalhos em grupo, do empenho individual, da necessidade da investigação constante, da participação ativa, do compartilhamento das ideias e da auto avaliação. A avaliação das aprendizagens deve se dar no processo, pautando‐se, fundamentalmente, na observação do desempenho dos Alunos durante a realização das atividades propostas. Os indicadores de desempenho orientam a observação do Docente, de modo que sua intervenção se dê de forma imediata, sempre que identificar a presença de dificuldade. O feedback deve ser constante e os Alunos devem conhecer os indicadores de desempenho para que possam se comprometer com seu autodesenvolvimento. Registros das Atividades Tendo em vista o Plano Coletivo de Trabalho Docente e a sequência metodológica proposta, as competências de cada módulo e as atividades realizadas devem ser registradas em um único Diário de Classe. Estratégias de Aprendizagem Estratégias de aprendizagem, denominadas tradicionalmente como estratégias de ensino, são instrumentos e atividades planejadas intencionalmente, com foco no desenvolvimento do perfil profissional de conclusão. Seguem, sinteticamente, algumas estratégias de aprendizagem adotadas neste curso:

Apresentação e Discussão de Vídeos Trechos de filmes comerciais, curtas e filmes produzidos especialmente para treinamentos podem se tornar excelentes recursos didáticos, desde que adequadamente utilizados. Podem ser usados para provocar, estimular ou sistematizar uma discussão. Em qualquer caso, antes da apresentação é importante que se faça a contextualização do filme, fornecendo dados sobre sua produção. Se for longa metragem, deve-se usar somente um trecho, cujo recorte esteja em consonância com a intenção da exibição, ou seja, deve remeter ao que se pretende discutir. Quando usado para provocar ou estimular uma discussão é interessante que se chame a atenção dos participantes para os aspectos mais gerais a serem observados, de modo a garantir o foco, sem, no entanto, induzir as interpretações. Finda a exibição o Docente deve incentivar os comentários dos participantes e elaborar questões que fomentem a reflexão. Na sistematização de discussões a exibição deve ajudar nas conclusões do grupo. Atividades em subgrupos com discussão em Plenária Atividades em subgrupos colaboram para a construção coletiva do conhecimento e ajudam a exercitar a capacidade de trabalhar em equipe. Nessas atividades o Docente deve realizar um acompanhamento próximo dos subgrupos, para fomentar a discussão, propor novas questões, estimular o pensamento e a tomada de decisões. As plenárias são as sessões abertas onde os subgrupos apresentam suas produções, colocando-as à disposição para novas construções, podendo resultar em conhecimento gerado pelo grupo. Nas apresentações o Docente deve estimular a

participação dos colegas dos outros subgrupos, visando fomentar a discussão e incentivar as contribuições para o aprimoramento das produções. Brainstorming (tempestade de ideias) Trata-se de uma atividade que permite levantar as ideias dos Alunos, sem censura, para desencadear uma discussão. Diante de um tema, o Docente estimula a classe a manifestar-se espontaneamente a respeito. À medida que os Alunos manifestam suas ideias o Docente deve lista-las e, depois desta etapa inicial, juntamente com o grupo, passa a organizá-las. Esta é uma estratégia interessante na fase exploratória, quando se pretende sondar os conhecimentos prévios dos Alunos, é também muito utilizada para desencadear processos criativos. Exposição Dialogada com uso de slides/transparências Uma exposição para ser, efetivamente, dialogada deve contar com a participação ativa do grupo, na qual se estabelece um processo de discussão, onde os Alunos são convidados a pensar e opinar. Implica, portanto, numa relação Docente - Aluno na qual, ambos são expositores e receptores. É importante lembrar que dialogar pressupõe ouvir o outro. Os slides/transparências são bem-vindos/as nessas exposições desde que não sejam em grande número e contenham somente algumas palavras-chave, desenhos, fotos ou outras mensagens que permitam desencadear ou estimular o diálogo. Podem ser utilizados/as para abrir, estimular, ilustrar ou sistematizar uma discussão.

Textos devem ser evitados, pois os slides/transparências não são guias de leitura do Docente. Também não são roteiros de aula, mas material de apoio didático. Estudo de Caso Pode descrever situações reais ou simuladas que permitem ao Aluno a compreensão dos múltiplos aspectos e dimensões dos problemas em situações práticas, desenvolver análises, interpretações e formulação de estratégias e táticas alternativas às comumente empregadas, que possam gerar melhores resultados. Esta estratégia possibilita aproximar os Alunos das situações e/ou problemas com os quais poderão se deparar nos contextos reais de trabalho, habituando-os analisar as situações sob seus aspectos positivos e negativos, antes de tomar a decisão. Em casos reais os Alunos podem comparar suas soluções e conclusões com as que foram efetivamente praticadas. Podem ser extraídos de notícias ou artigos publicados em jornais ou revistas. Na apreciação de um caso é preciso prevenir os Alunos de que nem sempre se chega a uma solução convincente ou mesmo a uma solução única, aceita por todos os participantes. É necessário que o grupo reconheça que existem outras soluções possíveis e que a sua trará determinadas consequências. É preciso esclarecer que o estudo de caso, mais do que encontrar soluções válidas, ajuda o Aluno a amadurecer no campo de atividades em que terá de atuar como profissional. Leitura e discussão de artigos em jornais, revistas e Internet O segmento de prevenção de incêndios e temas correlatos conta com inúmeras publicações que podem ser utilizadas como fonte de pesquisa. Ao propor a leitura e discussão de artigos em jornais, revistas e Internet o Docente deve provocar os Alunos para que analisem criticamente o material, confrontando ideias.

Palestras com especialistas ou fornecedores de equipamentos e/ou materiais Os docentes podem programar mesas redondas ou palestras com profissionais especialistas convidados para discutirem casos que tenham vivenciado. Palestras e demonstrações com fornecedores de equipamentos e materiais também enriquecem o curso. Para estas ocasiões é importante que os Alunos se preparem para tornar a discussão mais rica, tirando o melhor proveito do evento. Visitas Técnicas São visitas previamente programadas e monitoradas pelo Docente. Devem ser programadas como atividade obrigatória, prevista no Plano Coletivo de Trabalho Docente e, consequentemente, no cronograma do curso, computadas como hora de efetivo trabalho educacional. Na impossibilidade de realiza-las em horário de aulas, para turmas do período noturno, podem ser programadas para os sábados. Portanto, no ato da matrícula o Aluno deve ser comunicado por escrito de que estará sujeito a essa atividade. A programação da visita deve ser oficializada junto à empresa ou instituições, pela Unidade. Os alunos devem ser estimulados e preparados pelos Docentes para a realização das visitas nas empresas, de modo que possam ter o melhor aproveitamento. Quando as visitas forem programadas em empresas dentro do perímetro urbano, os Alunos podem ser orientados a se dirigirem diretamente para o local. Caso sejam previstas fora da cidade, o Grupo Confidere deve responsabilizar-se pelo transporte. Em qualquer caso é necessário que se providencie o Seguro contra Acidentes para os Alunos e o Docente acompanhante.

PLANO COLETIVO DE TRABALHO DOCENTE MÓDULO I: Prevenção e Combate a Incêndios (28h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Introdução Conhecer a importância e os objetivos gerais do curso; histórico e estatísticas de incêndios. 01 N/A N/A

Aspectos legais Conhecer os aspectos legais (normas, regulamentações e legislações em todas as esferas governamentais pertinentes) relacionados à responsabilidade do bombeiro civil; uso de uniforme e atuação do bombeiro estadual.

01 N/A N/A

Teoria do fogo

Conhecer os quatro elementos formadores da combustão, as formas de propagação do calor, as temperaturas do fogo, os métodos de extinção do fogo, a classificação dos incêndios, os principais agentes extintores, unidade extintora e capacidade extintora, as fases do combate ao fogo, o Flashover, o Backdraft, o Bleve e o Boil Over.

03 N/A N/A

Proteção contra incêndio

Conhecer os conceitos gerais de prevenção, educação e proteção contra incêndio; noções de proteção passiva e proteção ativa: isolamento de risco, compartimentação vertical e horizontal; noções de resistência das estruturas e dos materiais ao fogo; e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Conhecer os equipamentos fixos e portáteis de combate a incêndio, saídas de emergência, escadas de segurança, corredores e rotas de fuga, sistemas de iluminação de emergência, elevador de segurança, meios de aviso, detecção e alarme de incêndio e sinalização de emergência.

04

Demonstrar os principais procedimentos para o funcionamento do sistema de meios de fuga: saídas de emergência, escadas de segurança, corredores e rotas de fuga; dos sistemas de iluminação de emergência; do elevador de segurança; dos meios de aviso, detecção e alarme de incêndio; da sinalização de emergência.

04

Técnica e tática de combate a incêndio

Conhecer as principais técnicas de busca e exploração da área em sinistro, ventilação natural ou forçada (pressão negativa, venturi e positiva), entradas forçadas, resgate de vítimas, confinamento, isolamento, salvatagem, combate com emprego correto dos tipos de jatos de água (neblina, cone de força e sólido), emprego, dimensionamento e técnicas de aplicação de espuma mecânica e rescaldo de incêndio.

Demonstrar a montagem de uma linha direta de combate a incêndio, a partir de um hidrante e/ou viatura, linha adutora e linha siamesa.

Demonstrar o uso de linha de água para ataque direto, ataque indireto e ataque combinado; atuar obedecendo os princípios do sistema de comando em emergências.

04

Demonstrar as principais técnicas de busca e exploração da área em sinistro, ventilação natural ou forçada (pressão negativa, venturi e positiva), entradas forçadas, resgate de vítimas, confinamento, isolamento, salvatagem, combate com emprego correto dos tipos de jatos de água (neblina, cone de força e sólido), emprego, dimensionamento e técnicas de aplicação de espuma mecânica e rescaldo de incêndio.

Demonstrar a montagem de uma linha direta de combate a incêndio, a partir de um hidrante e/ou viatura, linha adutora e linha siamesa.

Demonstrar o uso de linha de água para ataque direto, ataque indireto e ataque combinado.

08

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 02

Total 14 Total 14

MÓDULO II: Equipamentos de Combate a Incêndios (27h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Equipamento de operação manual

Conhecer os tipos e a operação de: extintores (portáteis e extintores sobre rodas, com carga de água, pó BC, pó ABC, CO2, etc.), hidrantes (predial, de coluna e subterrâneo), mangotinho, mangueiras de incêndio (tipos I, II, III, IV e V), chaves de mangueira (simples e mista), redutores, tampões e adaptadores para mangueiras e hidrantes, derivantes, válvula de recalque, passagem de nível, barrilete, esguichos (de jato sólido, regulável, formador e auto-edutor de espuma) proporcionadores de espuma (de linha e de sistema).

04

Demonstrar na prática a operação de: extintores (portáteis e extintores sobre rodas, com carga de água, pó BC, pó ABC, CO2, etc.), hidrantes (predial, de coluna e subterrâneo), mangotinho, mangueiras de incêndio (tipos I, II, III, IV e V), chaves de mangueira (simples e mista), redutores, tampões e adaptadores para mangueiras e hidrantes, derivantes, válvula de recalque, passagem de nível, barrilete, esguichos (de jato sólido, regulável, formador e auto-edutor de espuma) e proporcionadores de espuma (de linha e de sistema).

08

Equipamentos de sistema fixo e operação automática

Conhecer os equipamentos e os principais procedimentos de emergência para o correto funcionamento de bombas (elétricas e a combustão), chuveiros automáticos (sprinklers) e sistemas fixos de combate a incêndio (com espuma mecânica, gases etc.).

02

Demonstrar na prática o conhecimento dos equipamentos e os principais procedimentos de emergência para o correto funcionamento de bombas (elétricas e a combustão), chuveiros automáticos (sprinklers) e sistemas fixos de combate a incêndio (com espuma mecânica, gases etc.).

04

Equipamentos auxiliares

Conhecer como transportar e armar uma escada prolongável. Conhecer como operar no mínimo as seguintes ferramentas de corte, arrombamento e remoção (machado, machado-picareta, corta-a-frio, croque, alavanca simples, alavanca pé-de-cabra e ferramentas hidráulicas de corte e tração). Conhecer lanternas e refletores portáteis para iluminação. Conhecer o emprego de uma lona para salvatagem.

02

Demonstrar na prática como transportar e armar uma escada prolongável; como operar ferramentas de corte, arrombamento e remoção (machado, machado-picareta, corta-a-frio, croque, alavanca simples, alavanca pé-de-cabra e ferramentas hidráulicas de corte e tração); como operar lanternas e refletores portáteis para iluminação; como usar uma lona para salvatagem.

04

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 02

Total 09 Total 18

MÓDULO III: Atividades Operacionais de Bombeiro Civil (09h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Atividades administrativas e operacionais

Conhecer as principais atribuições do bombeiro civil. Conhecer os sistemas de comunicação por voz (fixa e móvel) e dados Conhecer o código alfabeto fonético. Conhecer o código de pronúncia de números. Conhecer os procedimentos de inspeção preventiva. Conhecer um relatório padronizado de acompanhamento de trabalhos de risco, de inspeções e de acidentes. Conhecer os padrões de inspeção visual e de teste de funcionamento de extintores de incêndio, conforme Normas Brasileiras específicas para cada tipo de extintor. Conhecer como são realizados os testes de abertura e vedação de um hidrante predial. Conhecer como é feito o preenchimento de um relatório de incêndio em conformidade com a ABNT NBR 14023. Conhecer os procedimentos para efetuar a troca de um bico de chuveiro automático (sprinklers).

02

Demonstrar na prática como operar os sistemas de comunicação por voz (fixa e móvel) e dados, usando o código alfabeto fonético e o código de pronúncia de números. Exercitar o preenchimento de relatórios padronizados de acompanhamento de trabalhos de risco, de inspeções e de acidentes. Demonstrar na prática como são realizados os testes de abertura e vedação de um hidrante predial. Exercitar o preenchimento de um relatório de incêndio em conformidade com a ABNT NBR 14023. Demonstrar na prática os procedimentos para efetuar a troca de um bico de chuveiro automático (sprinklers).

04

Atividades administrativas

e operacionais

Conhecer as recomendações para inspeção, manutenção e cuidados com as mangueiras de incêndio, conforme as Normas ABNT NBR 11861 e ABNT NBR 12779. Conhecer os procedimentos para acionar os serviços públicos locais de atendimento a emergências (Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Polícia, Agência Ambiental e/ou outras de responsabilidade local). Conhecer os tipos de pára-raio e os procedimentos de inspeção visual nos cabos e conectores. Conhecer as características, tipos, princípios de funcionamento e os procedimentos de segurança e emergência em caldeiras e vasos sob pressão.. Conhecer os geradores, conjuntos motobomba e motoventiladores, suas aplicações, operação e manutenção preventiva. Conhecer os tipos de armazenagem e instalações de gases (no mínimo GN, GLP, oxigênio, acetileno, nitrogênio, cloro e amônia). Procedimentos de emergência.

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 02

Total 03 Total 06

MÓDULO IV: EPIs e EPRs (15h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

EPI

Conhecer os equipamentos de proteção individual para proteção da cabeça, olhos e face, proteção auditiva, proteção respiratória, tronco, membros superiores, membros inferiores e corpo inteiro, em conformidade com as Normas Brasileiras específicas para combate a incêndio, nacionais e, na falta de Normas Brasileiras, adotar Normas Internacionais.

02 Vestir os EPI. 02

EPR

Conhecer e saber a origem e os riscos de exposição a no mínimo os seguintes tipos de gases: asfixiantes – gás liquefeito de petróleo (GLP), gás metano (CH4), dióxido de carbono (CO2) e acetileno; gases tóxicos – monóxido de carbono (CO), sulfídrico (H2S) e cianídrico(HCN) e gases irritantes ou corrosivos – amônia (NH2) e cloro. Conhecer as características de atmosfera insalubre por concentração de O2. Conhecer a utilização e a higienização e limpeza dos seguintes equipamentos de proteção respiratória: máscaras filtrantes e conjunto de mascara autônoma de ar respirável e máscara dedicada para vítima (carona). Saber calcular a autonomia do conjunto máscara autônoma. Conhecer e saber identificar a finalidade dos dados impressos nos cilindros de ar respirável.

02

Demonstrar a utilização (montar o equipamento, equipar-se e deslocar-se com e sem vítima, demonstrar o equipamento), higienização e limpeza dos equipamentos de proteção respiratória. Exercitar o cálculo da autonomia do conjunto máscara autônoma.

04

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 04

Total 05 Total 10

MÓDULO V: Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (08h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Procedimentos de prevenção e combate

Conhecer os procedimentos de prevenção e combate de incêndios florestais. Conhecer sobre o emprego de ferramentas, identificação das divisões e formas dos incêndios em matas, divisão dos combustíveis e suas classificações.

03 Demonstrar na pratica a realização de aceiros, com a utilização de facão, enxada, machado, foice, rastelo, usar bomba costal e abafadores.

03

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 01

Total 04 Total 04

MÓDULO VI: Salvamento Terrestre (46h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Emergências em elevador

Conhecer os princípios de funcionamento de um elevador e as emergências específicas, conforme recomendações de cada fabricante de elevador, conhecer os tipos de elevadores e escadas rolantes e pontes rolantes e suas características.

01 N/A N/A

Prevenção em área de pouso de helicópteros

Conhecer os principais riscos no pouso de helicóptero e os principais procedimentos de segurança para balizamento, embarque e desembarque de passageiros e procedimentos de controle em caso de emergência, envolvendo incêndio e resgate de vítimas.

02

Demonstrar os principais procedimentos de segurança para balizamento, embarque e desembarque de passageiros e procedimentos de controle em caso de emergência, envolvendo incêndio e resgate de vítimas.

04

Plano de emergência Conhecer as principais recomendações de um plano de emergência, relativas a uma emergência contra incêndio, hostilidades em casos de ameaças de bombas e terrorismo, uma emergência de abandono de área em uma planta, conforme Norma ABNT NBR 15219.

01 N/A N/A

Resgate de vítimas em espaços confinados

Conhecer as normas e procedimentos para resgate de vítimas em espaços confinados 08 Aplicar as técnicas e os equipamentos para resgate de

vítimas em espaços confinados. 08

Resgate de vítimas em altura Conhecer as técnicas para resgate de vítimas em altura 08 Aplicar as técnicas e utilizar os equipamentos para resgate de

vítimas em altura. 08

Avaliação Obter aprovação 02 Obter aprovação 04

Total 22 Total 24

MÓDULO VII: Produtos Perigosos (18h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Legislação Conhecer a legislação que regulamenta a identificação, transporte, armazenagem, manipulação e as emergências envolvendo produtos perigosos.

01 N/A N/A

Conceitos Conhecer as classes de riscos, os sistemas de identificação, painel de segurança, rótulo de risco, ficha de emergência e FISPQ. 01 N/A N/A

Guia de procedimentos de emergências

Conhecer e saber consultar o manual de emergências com produtos perigosos da ABIQUIM /PRÓ-QUÍMICA. 01 N/A N/A

EPI e EPR Conhecer os equipamentos de proteção individual e respiratória nível A, B e C específicos para atendimento a produtos perigosos. 02

Demonstrar na prática o conhecimento dos equipamentos de proteção individual e respiratória nível A, B e C, específicos para atendimento a produtos perigosos.

04

Ações operacionais

Conhecer o sistema de organização da área do sinistro em zonas de segurança, apoio e de acesso limitado (quente, morna e fria). Conhecer os equipamentos e métodos de contenção e confinamento de derramamento de produtos perigosos. Conhecer as técnicas de resgate de vítimas contaminadas por produtos perigosos e descontaminação de vítimas e ambientes.

02

Demonstrar na prática a aplicação e utilização de barreiras de contenção, absorção, mantas absorventes, matérias adsorventes e absorventes orgânicos. Demonstrar na prática as técnicas de resgate de vítimas contaminadas e descontaminação de vítimas e ambientes.

04

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 02

Total 08 Total 10

MÓDULO VIII: Primeiros Socorros (59h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Legislação específica Conhecer a legislação que regulamenta os procedimentos de primeiros-socorros para o nível equivalente a Bombeiro profissional civil. 01 N/A N/A

Procedimentos iniciais

Conhecer os procedimentos para avaliação da segurança do local, número de vítimas e os procedimentos de biossegurança. Conhecer os procedimentos para acionamento dos serviços públicos e privados de socorro de vítimas e as ações para localização dos hospitais de referência nas proximidades do local de trabalho. Conhecer os procedimentos para o planejamento das ações conforme definido previamente no plano de emergência da planta.

01 N/A N/A

Avaliação inicial Conhecer os riscos iminentes, os mecanismos de lesão, número de vítimas e o exame físico destas. 01 Avaliar e reconhecer os riscos iminentes, os mecanismos de

lesão, número de vítimas e o exame físico destas. 01

Vias aéreas Conhecer os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes. 01

Conhecer os sinais e sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes, e promover a desobstrução.

01

RCP (reanimação

cardiopulmonar) Conhecer as técnicas de RCP para adultos, crianças e bebês. 01 Praticar as técnicas de RCP. 03

AED/DEA Conhecer equipamentos semiautomáticos para desfibrilação externa precoce. 04 Utilizar equipamentos semiautomáticos para desfibrilação externa precoce. 04

Estado de choque Conhecer os sinais, sintomas e técnicas de prevenção e tratamento. 02 Aplicar as técnicas de prevenção e tratamento do estado de choque. 02

Hemorragias Conhecer as técnicas de hemostasia. 02 Aplicar as técnicas de contenção de hemorragias. 02

Fraturas Conhecer as fraturas abertas e fechadas e técnicas de imobilizações. 02 Aplicar as técnicas de imobilizações. 04

Ferimentos Identificar os tipos de ferimentos localizados. 01 Aplicar os cuidados específicos em ferimentos. 01

Queimaduras Conhecer os tipos (térmicas, químicas e elétricas) e os graus (primeiro, segundo e terceiro) das queimaduras. Aplicar as técnicas e procedimentos de socorro de

queimaduras.

Emergências clínicas Reconhecer AVC (Acidente Vascular Cerebral), dispneias, crises hiper e hipotensiva, IAM (infarto agudo do miocárdio), diabetes e hipoglicemia. Aplicar as técnicas de atendimento.

Movimentação, remoção e transporte de vítimas

Conhecer as técnicas de transporte de vítimas clínicas e traumáticas com suspeita de lesão na coluna vertebral. Aplicar as técnicas de movimentação, remoção e transporte

de vítima.

Pessoas com mobilidade reduzida

Conhecer as técnicas de abordagem, cuidados e condução de acordo com o plano de emergência da planta. N/A N/A

Protocolo com incidente com múltiplas vítimas

Conhecer as ações de avaliação, zoneamento, triagem e método start para acidentes e incidentes que envolvam múltiplas vítimas. Aplicar na prática as técnicas que envolvam múltiplas vítimas.

Psicologia em emergências Conhecer a reação das pessoas em situações de emergências e a administração do estresse após incidentes críticos para os profissionais de emergência.

N/A N/A

Avaliação Obter aprovação 01 Obter aprovação 02

Total 08 Total 10

MÓDULO IX: Análise de Riscos (8h)

Competências Parte Teórica Parte Prática

Objetivos: Ao final desta competência o Aluno deve: C.H. Objetivos:

Ao final desta competência o Aluno deve: C.H.

Fundamentos da análise de riscos

Conhecer os conceitos e ferramentas para melhorar a percepção e a identificação dos perigos, bem como análise e avaliação de riscos e sua consequente minimização ou eliminação.

02 N/A N/A

Riscos específicos de plantas

Discutir os riscos específicos e o plano de emergência contra incêndio de no mínimo os seguintes tipos de planta: serviço de hospedagem, comercial, shopping center, indústria química, indústria metalúrgica, depósito e local de reunião pública.

01 Participar de visita supervisionada pelo instrutor em no mínimo um dos seguintes tipos de planta: serviço de hospedagem, comercial, shopping center, indústria química, indústria metalúrgica, depósito e local de reunião pública.

04

Avaliação

Obter aprovação 01 Obter aprovação N/A

Total 04 Total 04