Controle da Expressão Gênica_Eucariotos
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Controle da
Expressão Gênica
- Eucariotos -
Princípios de Bioquimica – Lehninger- Quarta Edição
Biologia Molecular da Célula – Bruce Alberts et al. – Quinta Edição
Conteúdo genômico x diferenciação celular
Células eucariotas
Regulação da expressão gênica em eucariotos
• Em procariotos, os genes são normalmente controlados
na forma de operons.
• Em eucariotos, genes são controlados individualmente e
operons não são conhecidos.
• O controle da expressão gênica é muito mais complexa:
– Existência de um núcleo e assim transcrição e
tradução não são acopladas.
– A RNA polimerase II é muito maior e complexa do
que sua contraparte procariótica.
– Os mRNA são processados durante a transcrição
(capacete 5’, caula poliA, introns).
Expressão gênica em eucariotos
Possíveis pontos de controle
• Inciação da transcrição
• Processamento de RNA
• Transporte de mRNA para o
citoplasma
• Degradação do mRNA
• Iniciação da tradução
• Modificação pós-traducional e
degradação de proteínas
Regulação Transcricional
Estado basal de Transcrição
• As RNA polimerases eucarióticas possuem baixa afinidade
pelos regiões promotoras.
• A iniciação da transcrição é dependente da ação de mútliplas
proteínas reguladoras.
• Ocorre uma predominância da regulação positiva: o
armazenamento do DNA dentro da cromatina torna a maioria
dos promotores inacessíveis.
• Maior eficiência da regulação positiva.
Estado basal de Transcrição
• Em eucariotos promotores estão geralmente
inativos e os genes silenciados:
– O acesso aos promotores é restrito pela
estrutura da cromatina.
– Predominância dos mecanismos reguladores
positivos.
– Presença de proteínas reguladoras complexas.
Como “ligar” um gene eucariótico?
• Remodelagem da cromatina
• Proteínas regulatórias
• Recrutamento de fatores de transcrição ao
complexo de iniciação.
Como “ligar” um gene eucariótico?
• Remodelagem da cromatina
• Proteínas regulatórias
• Recrutamento de fatores de transcrição ao
complexo de iniciação.
Remodelagem da cromatina
Essencial para tornar o DNA mais acessível aos fatores de
transcrição
A Estrutura do Cromossomo Eucariótico
Duas
cromátides
(10 espiras
cada)
Uma espira
(30 rosetas)
Uma roseta
(6 alças)
Uma alça
~75Kb
Fibra de
30nm
Forma da
cromatina em
“colar de
contas”
Remodelagem da cromatina
• O DNA interfásico é ainda bem condensado.
• A inacessibilidade da cromatina pode ser
demonstrada por ensaios de sensibilidade
da a nucleases. – Genes inativos são resistentes a DNAse.
– Genes ativos são mais sensíveis ao tratamento com
DNAse.
Sensibilidade da cromatina à DNAse
Em eritrócitos de galinha o gene da
ovoalbumina é totalmente insensível
ao tratamento com DNAse I : está
inativo
O gene da beta-globina adulta é mais
sensível a digestão com DNAse I
enquanto o gene da beta-globina
embriônica é menos sensível.
Em eritrócitos de galinha o gene da
ovoalbumina é totalmente insensível
ao tratamento com DNAse I : está
inativo
Sensibilidade da cromatina à DNAse
O papel da cromatina na expressão
Gênica Eucariótica
• As regiões heterocromáticas altamente condensadas têm menos genes e menores frequências de recombinação do que as regiões eucromáticas menos condensadas.
• Entretanto a cromatina eucromática pode ser alterada e além disso, genes ativos nessas regiões podem ser se tornar inativos por diferentes mecanismos.
A cromatina
• A estrutura da cromatina está diretamente relacionada com o controle da expressão gênica.
• O primeiro nível de organização da cromatina é o nucleossomo.
• Os nucleossomos são capazes de bloquear o acesso da RNA polimerase II ao promotor.
Organização do Nucleossomo
• O cerne do nucleossomo é formado por 8
proteinas histonas (histonas nucleossomais)
– duas H2A,
– duas H2B,
– duas H3
– duas H4
Porção N-terminal da cadeia polipeptídica
Octâmero de histonas
Papel da histona H1 (histona não-nucleossomal)
Tratamento da cromatina com DNAse
DNA ligante Histonas
Cromatina na forma
de contas em colar Nuclease digere o
DNA ligante
Unidade repetida
de 200pb
Perfil de eletroforese
Tratamento da cromatina com DNAse
DNA ligante Histonas
Cromatina na forma
de contas em colar Nuclease digere o
DNA ligante
Unidade repetida
de 200pb
A Remodelagem da Cromatina
• A remodelagem da cromatina ocorre
através de três mecanismos:
– Reposicionamento dos nucleossomos
– Modificações pós-traducionais das histonas
– Metilação do DNA
Reposicionamento dos Nucleossomos
• A organização da cromatina não permite
que os fatores de transcrição e a RNA
polimerase acesse os sítios de ligação no
DNA
Reposicionamento dos Nucleossomos
Complexo SWI/SNF:
– 11 subunidades
• Inclui atividades de ligação ao DNA e ATPase
• Comum em eucariotos (leveduras a humanos)
– Remodelador global da cromatina permitindo que regiões
do DNA sejam mais acessíveis às proteínas da transcrição.
Movem ou deslocam os nucleossomos hidrolisando ATP.
• Em leveduras, o
complexo protéico
SWI-SNF
reposiciona os
nucleossomos de
maneira a expor as
sequências
promotoras e
acentuadoras no
DNA
Complexo SWI-SNF
Reposicionamento dos Nucleossomos
Modificações nas Histonas
• As histonas do nucleossomo sofrem modificações
pós-traducionais:
– Acetilação
– Fosforilação nos resíduos de Serina e Treonina
– Metilação nos resíduos de Lisina (irreversível)
– Ubiquitinação
Acetilação da Histonas
• Acetilação dos resíduos de lisina remove cargas positivas global das histonas.
• Isto provoca uma redução da afinidade das histonas pelo DNA.
• Assim, a RNA Polimerase II e fatores de transcrição têm acesso mais fácil a região promotora.
• Acetilação das histonas está associada a genes ativamente expressos.
Diminuição das cargas positivas das histonas por
modificação de Lys (Acetilação e metilação)
X
Ativação do gene
Menor interação DNA-histona
irreversível
Acetilação de histonas
Vídeo
Acetilação/Desacetilção de
Histonas
Metilação de histonas
Metilação do DNA
• Metilação do DNA é a
adição de um grupo
CH3 nas bases do
DNA
• O padrão de metilação
mais conhecido é nas
regiões ricas em
Citosina e Guanina
• Estas regiões são
conhecidas como
“ilhas CpG”
Metilação da Citosina
• O nível de metilação do DNA geralmente
está correlacionado ao estado
transcricional de um gene: genes ativos
são menos metilados
Como a metilação afeta a
transcrição?
Como “ligar” um gene eucariótico?
• Remodelagem da cromatina
• Proteínas regulatórias
• Recrutamento de fatores de transcrição ao
complexo de iniciação.
Características das Proteínas Regulatórias
• As proteínas regulatórias precisam desempenhar pelo menos duas funções:
– Ligar ao DNA
– Ativar ou Reprimir a Transcrição
Proteínas Regulatórias
Interações nos sulcos maior e
menor do DNA
Aceptores de
LH
Doadores de
LH
Interações
hidrofóbicas
Ligação de uma proteína regulatória ao sulco
maior do DNA
Domínios de ligação ao DNA
• A maioria dos domínios de ligação ao DNA são
carregados de aminoácidos positivos, de modo que são
atraídos para o arbabouço de fosfato do DNA.
• Os domínios de ligação se ajustam ao sulco maior do
DNA.
• Os domínios de ligação ao DNA das proteínas
regulatórias possuem estruturas conservadas de
leveduras aos humanos que são classificadas como:
– Hélice-volta-hélice
– Dedo de zinco (zinc finger)
– Hélice-alça-hélice
– Ziper de leucina
Interação com o DNA
Heterodimerização de proteínas
Ziper de leucina
Como “ligar” um gene eucariótico?
• Remodelagem da cromatina
• Proteínas regulatórias
• Recrutamento de fatores de transcrição ao
complexo de iniciação.
Iniciação da transcrição
Iniciação da transcrição
• Provavelmente, o mais comum nível de
regulação.
• Iniciação pode envolver a ação de mais de 100
proteínas diferentes.
• A maioria dos fatores atuam para ativar a
expressão.
• São poucos os repressores da iniciação da
transcrição.
• RNA polimerase II transcreve os mRNAs
• Controle da expressão gênica em eucariotos
requer a ação de fatores de transcrição:
– Fatores de transcrição gerais são necessários
para a iniciação da transcrição
– Fatores de transcrição específicos que
aumentam a transcrição gênica em certos tipos
de células ou em resposta à sinais específicos
Iniciação da transcrição
Fatores Gerais de Transcrição
Fatores Gerais de Transcrição
• O início da transcrição ocorre através do reconhecimento dos promotores pelos fatores gerais de transcrição (FGT)
• A região promotora eucariótica típica se localiza na posição -30 (TATA box)
• FGT posicionam a RNA pol II no local correto para iniciar a transcrição
• O complexo de pré-iniciação é formado por 6 FGTs mais RNA pol. II (Complexo Basal de Transcrição)
Fatores Específicos de Transcrição
• Fatores Específicos de Transcrição são proteínas que reconhecem sequências de DNA que ocorrem acima do sítio de iniciação da transcrição
• Cada FET reconhece sequências cis específicas próximas ao promotor
• Um ou mais FET podem regular a expressão de um mesmo gene
1) Promotor (core): TATA
2) “Proximal promoter regions” (Upstream Promoter
Elements):
- CAAT ou CCAAT box
- GC box (consenso GGGCGG)
Elementos regulatórios cis
Promotores eucarióticos
Acentuadores e Silenciadores
Existem Fatores Específicos de Transcrição que
reconhecem sequências de DNA localizadas a
considerável distância tanto acima quando abaixo do
sítio de início da transcrição.
Acentuadores
• Acentuadores são sequências no DNA nos quais
fatores de transcrição específicos (ativadores) se ligam
para aumentar a taxa de transcrição.
• Quando estas proteínas se ligam ao DNA ocorre a
formação de alças aproximando as sequências
acentuadoras ao RNA pol II
Acentuadores e Ativadores
• O complexo acentuador/ativador interage a distância com a RNA polimerase no promotor resultando em uma transcrição mais eficiente e aumentada.
Acentuadores e Ativadores
• O complexo acentuador/ativador interage a distância com a RNA polimerase no promotor resultando em uma transcrição mais eficiente e aumentada.
Proteínas
HMG
Co-ativadores e Mediadores
• Co-ativadores e mediadores são
também necessários para a ativação dos
fatores de transcrição.
• Co-activadores e mediadores se ligam aos
fatores de transcrição e se associam a
outras partes do complexo de ativação da
transcrição
Mediadores
• O complexo protéico dos mediadores e os fatores de transcrição interagem com a RNA polimerase II para aumentar a transcrição
Silenciadores
• Silenciadores são sequências no DNA nos quais
fatores de transcrição específicos (repressores) se
ligam para diminuir a taxa de transcrição
Mecanismos de ação dos repressores transcricionais eucarióticos
Silenciadores (Silencers) e Repressores
Mecanismos de ação dos repressores transcricionais eucarióticos
Silenciadores (Silencers) e Repressores
Mecanismos de ação dos repressores transcricionais eucarióticos
Silenciadores (Silencers) e Repressores
Alguns exemplos de regulação
da transcrição em eucariotos
Regulação da transcrição dos genes do
metabolismo da galactose em leveduras
• As enzimas requeridas para a importação e metabolismo
da galactose são codificadas por seis genes dispersos em 3
cromossomos.
• Todos os genes GAL possuem promotores semelhantes e
são regulados coordenadamente por um conjunto de
proteínas.
• Os promotores para os genes GAL contém as sequências
TATA, Inr e UAS (enhancer)
• Ativador de transcrição que se liga a UAS: Gal4p
• Outras proteínas acessórias: Gal80p, Gal3p
Regulação da transcrição dos genes do metabolismo da galactose em leveduras
Ausência de
galactose
Complexo Gal80p
e Gal4p é inativo
na ativação
Regulação da transcrição dos genes do metabolismo da galactose em leveduras
Ausência de
galactose
Presença de
galactose e
Gal3p
Complexo Gal80p
e Gal4p é inativo
na ativação
Gal3p se liga a
Gal80p
• Hormônios Esteróides: estrógeno, progesterona, cortisol...
• Hidrofóbicos transportados na corrente sanguínea via proteínas
de transporte até o local de ação difundem-se pela membrana
núcleo celular ligação a proteínas regulatórias Sequências
regulatórias específicas do DNA (elementos responsivos ao
hormônio, HREs) expressão de proteínas específicas.
Regulação da transcrição pelos hormônios esteróides
Regulação da transcrição pelos hormônios esteróides
(Pro-Ala-Thr-Asn-Glu)
A regulação pode resultar da fosforilação de
fatores de transcrição nucleares
Compreende a ativação de uma proteína quinase no núcleo
que fosforila proteínas específicas de ligação ao DNA.
Se ligam aos receptores na superfície celular desencadeando
uma via de sinalização que pode levar à fosforilação de uma
proteína reguladora afetando sua atividade.
Hormônios não-esteróides
Regulação da expressão gênica da insulina
O receptor da insulina é uma proteína tirosina quinase-específica
Resumindo...
Cromatina (DNA + histonas)
Cromatina (DNA + histonas)
Complexo de remodelamento da cromatina
Remodelamento da cromatina
Cromatina (DNA + histonas)
Complexo de remodelamento da cromatina (SWI/SNF)
Remodelamento da cromatina
Enzimas de modificação de histonas
Modificação covalente de histonas
Cromatina (DNA + histonas)
Complexo de remodelamento da cromatina
Remodelamento da cromatina
Enzimas de modificação de histonas
Modificação covalente de histonas
Outras proteínas ativadoras
Proteínas ativadoras adicionais ligadas à região de regulação gênica
Cromatina (DNA + histonas)
Complexo de remodelamento da cromatina
Remodelamento da cromatina
Enzimas de modificação de histonas
Modificação covalente de histonas
Outras proteínas ativadoras
Proteínas ativadoras adicionais ligadas à região de regulação gênica
Mediador
Fatores gerais de transcrição
RNA polimerase
Montagem do complexo de pré-iniciação no promotor
Cromatina (DNA + histonas)
Complexo de remodelamento da cromatina
Remodelamento da cromatina
Enzimas de modificação de histonas
Modificação covalente de histonas
Outras proteínas ativadoras
Proteínas ativadoras adicionais ligadas à região de regulação gênica
Mediador
Fatores gerais de transcrição
RNA polimerase
Montagem do complexo de pré-iniciação no promotor
Rearranjo das proteínas
no complexo de pré-
iniciação
Início da transcrição
Regulação Pós-Transcricional
• Introns são removidos dos pre-mRNA para
produzir o mRNA maduro para ser traduzido
• Processamento Alternativo reconhece
diferentes sítios de corte para remoção dos
introns
• Cada mRNA maduro terá diferentes exons o
que resulta em diferentes cadeias polipetídicas
originados de uma mesmo gene
• O dogma “Um gene, uma proteína” não é
verdadeiro
Processamento Alternativo
Processamento Alternativo
(diferentes maneiras de “emendar” um mRNA)
Controles negativo e positivo do
processamento alternativo do mRNA
Controles negativo e positivo do
processamento alternativo do mRNA
Transporte de mRNAs para o citoplasma
Transporte de mRNAs para o citoplasma
A medida que a molécula de mRNA é processada ela perde determinadas proteínas
e adquire outras.
Proteínas perdidas: snRNA (RNAs
nucleares pequenos)
Complexos de ligação ao capacete
Complexos de Junção de exons
Proteínas de ligação à cauda poli-A
Proteínas ribonucleares nucleares heterogêneas (hnRNPs)
Proteínas adquiridas:
Introns excisados, RNAs quebrados e mRNAs que sofreram splicing anormal
são degradados no exossomo nuclear.
Somente os mRNA eucarióticos maduros são seletivamente exportados do núcleo.
Transporte de mRNAs para o citosol
Receptores de exportação nuclear
Uma das formas de controle traducional é evitar que estes mRNA defeituosos sejam
traduzidos nos ribossomos.
Entretanto alguns mRNA processados de forma incorreta são
enviados para o citoplasma e mRNAs podem quebrar
durante o tranporte.
NMD – Nonsense-mediated mRNA decay (Degradação do mRNA mediada por ausência de sentido)
(Behm-Ansmant, et al, 2007)
Células eucarióticas: mecanismos de controle de qualidade
que reconhecem e degradam mRNAs com danos.
Poderoso sistema de vigilância que elimina os mRNA defectivos antes que eles sejam traduzidos em proteínas.
NMD – Nonsense-mediated mRNA decay (Degradação do mRNA mediada por ausência de sentido)
NMD – Nonsense-mediated mRNA decay (Degradação do mRNA mediada por ausência de sentido)
• NMD acelera deadenilação, decapeamento e a
degradação 5’- 3’.
NMD – Nonsense-mediated mRNA decay (Degradação do mRNA mediada por ausência de sentido)
Degradação do mRNA
• A quantidade de proteína produzida de um
determinado gene pode ser influenciada
pela meia-vida do mRNA
• O mRNA maduro possuem diferentes
tempos de vida dependendo da sua
estabilidade na célula.
• Tamanho da cauda Poli(A).
Estabilidade de mRNA: Meia-vida
- enzimas de decapeamento – Dcp1 e Dcp2
- exonuclease 5’-3’ - Xrn1p
Sítios onde ocorrrem a destruição final da maioria dos mRNA
P-bodies (Corpos de Processamento)
Estruturas citosólicas compostas de grandes complexos de
mRNA e enzimas que degradam o mRNA.
Inibição da Tradução
Um dos mecanismos mais
importantes para a
regulação da tradução em
eucariotos envolve a
ligação de repressores da
tradução em sítios
específícos da região 3’
UTR
O posicionamento destas
proteínas impedem
diretamente o início da
tradução
Inibição da Tradução
IRES (Internal Ribosome Entry Site): presentes na extremidade 5’ do mRNA
Regulação da tradução dos mRNA de transferrina e ferritina:
metabolismo do ferro
Regulação da tradução dos mRNA de transferrina e ferritina:
metabolismo do ferro
Inibição da Tradução
Reciclagem de eIF-2 (Eucaryotic initiation factor)
O eIF2 se liga ao tRNA iniciador (Met – tRNA)