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CONTRATO DE CONFIANÇA ENTRE O MINISTÉRIO PARA A CIÊ NCIA,
TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR (MCTES) E AS INSTITUIÇ ÕES DE ENSINO
SUPERIOR (IES)
PROGRAMA ESPECÍFICO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA SU PERIOR DE
HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE) PARA A MELHO RIA DA OFERTA
DO ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL
MAIO/2010 – Versão 03
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 2
Índice
1. Enquadramento........................................................................................................................ 3
2. As orientações estratégicas da ESHTE...................................................................................... 4
3. Concretização do Programa Específico de Desenvolvimento.................................................. 9
A. Qualificação e alargamento da oferta formativa graduada................................................. 9
A.1. Cursos de Especialização Tecnológica............................................................................... 9
A.2. Licenciaturas em regime pós-laboral e em ensino à distância ....................................... 10
A.3. Mestrados profissionais .................................................................................................. 10
B. Qualificação e alargamento da oferta formativa não graduada........................................ 11
B.1. Pós-graduações ............................................................................................................... 11
B.2. Cursos de especialização................................................................................................. 11
B.3. Cursos de Formação Profissional .................................................................................... 12
C. Qualificação do corpo docente .......................................................................................... 12
C.1. Doutorados...................................................................................................................... 13
C.2. Técnicos especialistas ..................................................................................................... 14
D. Reforço da Investigação & Desenvolvimento .................................................................... 15
D.1. Investigação e Divulgação Científica............................................................................... 16
D.2. Unidades Especializadas ................................................................................................. 17
D.3. Unidades de negócio e investigação aplicada ................................................................ 17
E. Aposta na internacionalização ........................................................................................... 18
E.1. Programas curriculares conjuntos à escala internacional............................................... 18
E.2. Programas de cooperação com a CPLP ........................................................................... 19
E.3. Redes internacionais ligadas à investigação ................................................................... 19
F. Monitorização .................................................................................................................... 20
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 3
1. Enquadramento
Em 11 de Janeiro de 2010, o Governo assinou um Contrato de Confiança com todas as
instituições de Ensino Superior Público Português, o qual reafirma a aposta no
desenvolvimento do Ensino Superior como um vector essencial para o futuro do país. O
Contrato estabelece um conjunto de prioridades e objectivos, tendo em vista o
estabelecimento das bases de um programa para o horizonte 2010-2013, direccionado
para o objectivo estratégico de contribuir para uma progressão sustentada e expressiva
dos patamares de qualificação ao nível superior em Portugal, com especial incidência na
população activa.
Este programa de desenvolvimento que contém um conjunto de objectivos, indicadores
e metas, reflectindo o compromisso global das Instituições Superiores Politécnicas, foi
devidamente contratualizado com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos (CCISP) e aponta para a necessidade de elaboração de um Programa
Específico de Desenvolvimento por parte de cada Escola.
É neste contexto que a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) vem
detalhar o seu Programa Específico de Desenvolvimento, através do qual reafirma o seu
compromisso com a reestruturação/ampliação da sua oferta formativa, com o seu
desígnio de aposta no aumento das qualificações dos recursos humanos afectos às
actividades turísticas e, particularmente, com o seu esforço de promover a qualidade no
ensino superior das técnicas e tecnologias aplicadas ao turismo.
Neste último particular, não queríamos deixar de referir o esforço já iniciado pela Escola
(com continuação no período em apreço) no sentido de estruturar e de operacionalizar
um sistema de garantia e de gestão da qualidade ao nível dos seus vários domínios de
actividade, desde os serviços administrativos até à componente lectiva, passando pelo
estímulo à mudança de culturas organizacionais instaladas, através, por exemplo, da
concretização de sistemas de gestão e de controlo documental e de workflows.
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 4
2. As orientações estratégicas da ESHTE
Tendo presente o ambiente interno e externo à ESHTE, nomeadamente a consideração
do seu potencial intrínseco de crescimento e as grandes dinâmicas de mudança com
reflexo na área do turismo, em particular no que concerne aos desafios que se levantam
em termos de adequação da oferta formativa e educativa em função das necessidades
do mercado de trabalho, definiu-se uma matriz de orientações estratégica, as quais têm
sido transpostas para vários documentos de referência sobre o desenvolvimento da
Escola.
Neste contexto, a ESHTE pretende construir uma “Escola para o amanhã” onde
pontifique uma visão estratégica que possua como eixos orientadores o triângulo que
conjuga a competitividade, a qualidade e a inovação. Sendo certo que a competitividade
emerge largamente como resultado da justaposição das outras dimensões também
eleitas como primordiais, importa concretizar o relevo dos factores qualidade e inovação
neste processo.
Assim, a qualidade é actualmente um desafio que se coloca a qualquer instituição,
sendo que no caso do ensino ainda assume uma incidência muito particular face à
diversidade de variáveis que integra. Contudo, em termos da oferta formativa,
reconhece-se que sem qualidade, seja a oferta tradicional, seja a que decorrerá de um
esforço de correspondência às exigências do futuro, ambas ficarão gravemente
comprometidas, perdendo grande parte da sua energia transformadora.
Por outro lado, o elemento inovação revela-se determinante, em conjunto com um
posicionamento prospectivo, para equacionar a oferta de hoje e de amanhã e, desta
forma, manter a posição liderante num quadro inevitável de maior concorrência e
mimetismo face à panóplia de produtos formativos e educativos que a ESHTE oferece
presentemente.
Assim, e sem minimizar outros aspectos, interessa relevar três dimensões da inovação
para a qualificação e para a competitividade que constituirão apostas estratégicas da
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 5
Escola durante o quadriénio 2010/2014: a inovação ao nível da formulação do conceito
de uma escola superior de turismo (o domínio mais abrangente e fundamental); a
inovação no domínio dos produtos disponibilizados pela oferta da Escola (em boa
medida, com fortes ligações ao aspecto anterior); a inovação nos processos de ensino e
nas ferramentas pedagógicas (a dimensão instrumental).
No caso da ESHTE, e reportando-nos à primeira dimensão da inovação, tal passará
pela adopção de um conceito de escola que, mantendo por uma questão de branding e
por razões de centralização operacional, o seu núcleo central nas actuais instalações do
Estoril, evolua, gradualmente, para uma escola com uma geometria física variável e
dispersa, uma escola com um núcleo espacial central (onde funcionarão os serviços
centrais e alguns cursos estruturantes de cariz mais generalista) ligado, através de
potentes meios de projecção/recepção de informação à distancia, a um conjunto plástico
(ao longo do tempo) de núcleos (antenas) vocacionados para áreas temáticas técnico-
científicas de banda estreita, cada um deles bem integrado geográfica e funcionalmente
no respectivo ambiente operacional específico.
Este conceito (School on the Spot) emerge não só no sentido duplo de oportunidade em
termos de espaço e de tempo, mas também - e sobretudo – como expressão de uma
“filosofia” de escola que não permanece inerte à espera que o mercado venha até si;
uma escola que, por o turismo ser uma área de saber multidimensional do ponto de vista
técnico-científico, não pretende uniformizar territórios, ambientes e soluções educativas;
uma escola, finalmente, que, consciente da importância das bases teórico-científicas na
consolidação do ensino superior em turismo, privilegia as componentes técnico-
científicas que só ambientes pedagógicos de ensino em imersão poderão
verdadeiramente catalisar para o património de competências de alunos e de
formandos.
No nível intermédio insere-se a inovação nos produtos disponibilizados ao mercado pela
ESHTE, produtos esses que permitirão à Escola, num quadro de multiplicação da
concorrência externa, não só rejuvenescer a actual oferta, mas, sobretudo, fazer nascer
hoje os produtos formativos e educativos que o mercado necessitará e procurará no
amanhã.
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Finalmente, no âmbito menos abrangente da cascata inovadora surge-nos a inovação
dos processos e das ferramentas pedagógicas, onde se podem considerar duas
questões de fundo:
− A adopção de uma atitude pedagógica menos escolástica (no sentido da
transmissão pura e dura de conhecimentos) e a abertura para métodos, tal como
o Problem Based Learning (PBL), que visam a condução dos alunos através de
um percurso pessoal de descoberta e de formulação das suas próprias
“verdades” científicas;
− A maximização de um contexto educativo coerente com as temáticas centrais
envolvidas no processo pedagógico, permitindo, desse modo, que as dimensões
teóricas surjam e sejam sedimentadas em ambiente de aplicação prática e que,
por decorrência, a dialéctica entre o saber técnico (o saber fazer) e o saber
teórico (saber porque fazer de determinada maneira) surja de forma natural e
espontânea, sem preconceitos sobre qual “a face da moeda”, em abstracto, é
mais importante.
Importa, ainda, referir como objectivo transversal e de envolvência de tudo o que
anteriormente se explanou, dois outros aspectos indispensáveis na qualificação rumo à
excelência, ou seja, a implementação de uma cultura permanente de avaliação de
processos e de projectos, e o desenvolvimento subsequente das indispensáveis
ferramentas globais de gestão e de garantia da qualidade.
Neste quadro, e para concretizar as suas orientações estratégicas, a ESHTE concedeu
prioridade aos layers estratégicos onde se inserem acções conducentes a optimizar as
instalações, as infra-estruturas e os serviços da Escola, a par da reavaliação dos
mecanismos de financiamento. Estamos na presença de domínios cruciais, atendendo
aos condicionalismos que derivam, respectivamente, do facto da ESHTE não ser a
entidade tutelar das instalações que ocupa e do modelo de financiamento actual do
Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior não se afigurar compatível
com os custos de funcionamento de uma Escola que aposta sobretudo no ensino das
tecnologias associadas ao turismo.
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Mas, se a Escola pretende avançar decisivamente no processo de resolução destes dois
constrangimentos, não abdicará em paralelo de impulsionar a área da investigação,
criando as estruturas necessárias e os mecanismos adequados para conglomerar num
mesmo quadro organizacional de geometria variável três domínios fundamentais - a
investigação e a divulgação científica; a prestação de serviços à comunidade num
quadro de inovação; a estruturação de um conjunto de unidades especializadas do
ponto de vista temático-funcional. Reconhece-se claramente o alcance desta iniciativa,
não só como meio de fomento da visibilidade e da afirmação da ESHTE enquanto centro
de produção de conhecimento técnico-científico em turismo, mas também os efeitos
indutores no plano da qualificação do próprio capital humano interno.
Ainda no âmbito da prioridade genérica insere-se o alargamento da oferta formativa
numa dupla perspectiva, pretendendo-se, por um lado, reforçar a enquadrada dentro
dos percursos académicos tipificados e, por outro, promover a qualificação e
especialização dos profissionais em actividade. Neste contexto, emergem os objectivos
complementares de promoção da ESHTE no exterior, por via do fomento da criatividade
e da inovação no sector, a par do incentivo ao empreendedorismo.
Perante os princípios gerais atrás enunciados é possível identificar uma ampla
convergência entre os programas de acção da ESHTE e o conteúdo do Contrato de
Confiança entre o Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES) e
os Institutos Superiores Politécnicos (ISP), pelo que se apresenta seguidamente um
conjunto de medidas que integram o Programa Específico de Desenvolvimento da
Escola e que surgem totalmente alinhadas com as estratégias de médio prazo da
própria instituição.
Resumo das medidas do Programa Específico de Desenvolvimento da ESHTE
A.1. Cursos de Especialização Tecnológica
A.2. Licenciaturas em regime pós-laboral e em ensino à distância
A. Qualificação e alargamento da oferta formativa graduada
A.3. Mestrados profissionais
B. Qualificação e B.1. Pós-graduações
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B.2. Cursos de especialização alargamento da oferta formativa graduada
B.3. Cursos de Formação Profissional
C.1. Doutorados C. Qualificação do corpo docente
C.2. Técnicos especialistas
D.1. Investigação e Divulgação Científica
D.2. Unidades Especializadas
D. Reforço da Investigação & Desenvolvimento
D.3. Unidades de negócio e investigação aplicada
E.1. Programas curriculares conjuntos à escala internacional
E.2. Programas de cooperação com a CPLP
E. Aposta na internacionalização
E.3. Redes internacionais ligadas à investigação
F. Monitorização F.1. Metas e indicadores
Reforça-se igualmente que o cumprimento das medidas atrás elencadas pressupõe a
remoção do estrangulamento à gestão das instalações, com a consequente diminuição
dos constrangimentos espaciais à expansão (Turismo de Portugal/MCTES).
Neste contexto, e como pressupostos inerentes ao acordo referente a este Programa
Específico de Desenvolvimento, a ESHTE:
− Implementará o conjunto de medidas listadas no presente documento, no
decurso do quadriénio 2010-2013;
− Fornecerá ao MCTES, ou à entidade por este seleccionada, a informação
adequada à avaliação do respectivo Programa.
Por outro lado, o MCTES:
− Disponibilizará, durante o quadriénio 2010-2013, os meios financeiros previstos
no Contrato de Confiança assinado em 11 de Janeiro de 2010;
− Viabilizará os processos administrativos e legislativos associados à
implementação das medidas propostas no presente Programa Específico de
Desenvolvimento;
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− Apoiará a ESHTE na busca de uma solução duradoura e estável para a
resolução do estrangulamento associado ao problema da insuficiência de
instalações e da impossibilidade de as gerir de uma forma directa e efectiva.
3. Concretização do Programa Específico de Desenvolvimento
A. Qualificação e alargamento da oferta formativa graduada
A ESHTE propõe-se ampliar e acreditar a sua oferta formativa graduada,
nomeadamente através da expansão ao nível dos CETs, da introdução de mais um
curso de primeiro ciclo e do consequente aumento do número de vagas pós-laboral, da
criação de mais um segundo ciclo em parceria com uma instituição universitária (regime
pós-laboral) e da continuação com a parceria com o IGOT -Universidade de Lisboa num
terceiro ciclo. Em simultâneo, a Escola não prescindirá da aplicação do processo de
melhoria contínua na “afinação” dos curricula dos cursos face às oportunidades e
necessidades do trade. Nos pontos seguintes, e tendo em vista as metas estabelecidas
no Programa de Desenvolvimento do Contrato de Confiança com as Instituições
Superiores Politécnicas, detalham-se os objectivos e pressupostos subjacentes ao
contributo da ESHTE para a consecução dos compromissos globais assumidos perante
o Governo.
A.1. Cursos de Especialização Tecnológica
No âmbito dos CETs, a ESHTE propõe-se duplicar praticamente o número de vagas no
quadriénio 2009-2013, passando para uma oferta final de 440 vagas no último destes
anos. Trata-se de uma meta que assenta em dois pressupostos indispensáveis para a
sua exequibilidade, ou seja, a resolução do problema inerente às instalações e, em
paralelo, a dignificação institucional destes cursos como de nível superior, o que implica
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a adopção de metodologias adequadas de captação de alunos e a possibilidade de
captação de financiamentos adicionais.
A.2. Licenciaturas em regime pós-laboral e em ensino à distância
No âmbito do 1.º ciclo, a ESHTE propõe-se ampliar a sua oferta formativa de 190 vagas
no regime pós-laboral para 250 vagas em 2012 e 310 vagas em 2013. Esta evolução,
que reflecte uma progressão de 63% entre os anos extremos do quadriénio em apreço,
e uma taxa de variação média anual de 13,0%, possui igualmente como pressuposto a
resolução do estrangulamento referente às instalações.
Por outro lado, a introdução do ensino à distância constitui uma meta adicional, tendo-se
fixado o objectivo de 120 vagas em 2013. Trata-se de uma oferta dirigida para
segmentos específicos, com particular relevo no caso dos maiores de 23 anos e para a
aprendizagem ao longo da vida. Este projecto poderá ser facilitado se existirem
condições para os Institutos Politécnicos se organizarem em rede, compartilhando
estruturas tecnológicas e desenvolvendo consórcios para áreas específicas.
A.3. Mestrados profissionais
No caso dos mestrados, a ESHTE aposta numa progressão significativa e gradual até
2013, perspectivando a abertura de 244 vagas em 2013, o que praticamente duplica a
oferta actualmente existente (124 vagas). Assinale-se que os mestrados continuarão
apenas a funcionar em regime pós-laboral, atendendo à vertente profissional dos
mesmos. Adicionalmente, estabeleceu-se o objectivo de também introduzir o ensino à
distância neste ciclo, apontando-se para 40 vagas em 2013. Como premissas implícitas
à definição destes cenários figuram o entendimento da acreditação dos mestrados pela
A3ES e o reconhecimento inequívoco da sua vertente profissional.
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B. Qualificação e alargamento da oferta formativa não graduada
Em complemento da sua oferta graduada, a Escola irá desenvolver um conjunto de
cursos destinados à requalificação de licenciados e à formação especializada de activos
do sector, o que implicará a realização de um número significativo de pós-graduações,
de cursos de especialização e de curso de formação profissional.
B.1. Pós-graduações
Neste domínio a ESHTE irá ampliar a sua oferta actual (4 pós-graduações), tendo como
objectivo a implementação até 2103 de mais 6 novas pós-graduações, algumas das
quais a concretizar através de parcerias nacionais e internacionais. As temáticas das
pós-graduações serão dirigidas para segmentos e produtos das actividades turísticas,
tendo em conta as necessidades dos mercados e as competências a adquirir pelos
vários agentes turísticos. A inovação e empreendedorismo, a gestão turística, a
liderança para executivos turísticos, os desafios da qualidade, a concepção de produtos
específicos, as parcerias na área da saúde, a gestão estratégica de destinos, de
eventos e o turismo de natureza, constituirão áreas a abordar.
B.2. Cursos de especialização
Os cursos de especialização, de geometria variável, continuarão a ser desenvolvidos
individualmente ou em parcerias estabelecidas com outras entidades, nomeadamente
com a Câmara Municipal de Cascais, com as associações empresariais, com as ordens
profissionais e, naturalmente, com outros estabelecimentos de ensino. Incluir-se-ão
acções de curta duração, a par de outras com duração anual, como é o caso do
Executive Master em Gestão Hoteleira efectuado desde o corrente ano lectivo em
parceria com a Universidade Católica do Porto. Encontram-se agendados igualmente os
seguintes cursos: direito do turismo, SPSS para executivos, correios de turismo,
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motoristas de turismo, cursos livres na área da restauração e pastelaria e normalização
contabilística.
B.3. Cursos de Formação Profissional
No âmbito de protocolos assinados com associações empresariais da área do turismo e
com várias empresas, a ESHTE irá realizar acções de formação dirigidas
especificamente para quadros e outros colaboradores das empresas, visando o
preenchimento das horas de formação profissional obrigatória previstas no Código de
Trabalho. Por outro lado, a Escola irá concretizar uma parceria com a Associação da
Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), tendo em vista a
operacionalização de um programa de formação para empresários, enquadrado no novo
ciclo do Programa Novas Oportunidades. Esta iniciativa, bem como outras similares que
se encontram em preparação, visam dar sequência à política de aproximação ao meio
empresarial e a outros stakeholders do sector do turismo.
C. Qualificação do corpo docente
A competitividade de uma instituição de ensino superior forja-se na “arena” da inovação,
por via qualidade dos serviços e dos bens que disponibiliza ao mercado, considerado
este na dupla óptica do mercado da procura por parte dos potenciais alunos (a
montante), como do mercado de emprego relativamente aos seus diplomados (a
jusante).
Quer o primeiro aspecto, a inovação, como o segundo, a qualidade, derivam, em boa
medida, das competências, da qualificação e da motivação que o capital humano das
instituições possuem, seja no âmbito da docência, seja no dos restantes serviços que
compõem as respectivas estruturas funcionais.
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Por outro lado, tendo em conta o recentemente aprovado Regime Jurídico das
Instituições de Ensino Superior, a necessidade de qualificação do corpo docente dos
vários estabelecimentos é consideravelmente reforçada. Efectivamente, após um prazo
de alguns anos, torna-se indispensável para a sustentabilidade dos mesmos a
existência de uma quota mínima de docentes doutorados ou, no caso do ensino
politécnico, de doutorados e especialistas.
As metas estabelecidas pela tutela neste particular, embora prenhes de sentido,
colocam um enorme desafio às instituições do ensino superior politécnico, as quais,
como é do conhecimento geral, apresentam, globalmente, indicadores bastante
insuficientes na matéria em apreço.
Assim sendo – e pelas várias razões atrás aduzidas – a aposta e o investimento na
qualificação dos funcionários docentes emerge como um objectivo central e fulcral não
só para a construção de um futuro de sucesso e de sustentabilidade das escolas, mas
também para o cabal cumprimento dos desígnios associados ao contrato de confiança.
A ESHTE, enquanto escola não integrada do ensino superior politécnico, não configura
uma excepção neste domínio.
C.1. Doutorados
Neste particular, a ESHTE propõe-se dar continuidade, numa óptica de reforço, ao seu
programa interno de estímulo aos processos de doutoramento dos seus docentes.
Efectivamente, mesmo antes da criação do PROTEC, já um conjunto significativo de
doutorandos beneficiou de apoios traduzidos em dispensas parciais de serviço,
iniciativas que já deram - e continuarão a dar – frutos.
Actualmente, já ao abrigo do PROTEC, estão a ser apoiados nove docentes, prevendo-
se, ainda em 2010, um aumento deste número para 23.
Em anos futuros, em função das disponibilidades orçamentais da Escola, este número
tenderá a aumentar, embora, há que referir, com acréscimos menos significativos.
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Ainda neste particular, é importante sublinhar a parceria de cooperação estabelecida
entre a ESHTE e o Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade
de Lisboa, a qual se traduziu numa colaboração estreita que convergiu na criação de um
Doutoramento em Turismo (grau conferido pelo IGOT-UL). Esta iniciativa, para além de
estimular os docentes da Escola a iniciar os seus processos de doutoramento, facilitou
muitíssimo, em termos de disponibilidades horárias e deslocações, o acesso às
actividades inerentes aos mesmos.
C.2. Técnicos especialistas
Pela sua característica de instituição de ensino superior actuante nos domínios das
técnicas e das tecnologias aplicadas ao turismo, a ESHTE dispõe de um significativo
contingente de docentes cujas altas e indispensáveis competências foram adquiridas -
ou demonstradas – em contexto de trabalho, nos diversos níveis e nas várias dimensões
que compõem o universo do sistema turístico.
Estes docentes – fundamentais para a Escola – necessitam de ser devidamente
enquadrados na carreira da forma que o recente Estatuto da Carreira Docente do
Ensino Superior Politécnico (31 de Agosto de 2009) dispõe, ou seja, através da figura
dos técnicos especialistas.
Para tanto, a ESHTE prepara-se para publicar o seu regulamento específico nesta
matéria e, posteriormente, dar corpo aos consórcios de instituições congéneres (já
delineado) tendo em vista a posterior constituição de uma plataforma de júris no domínio
do turismo.
Assim, tendo em atenção o anteriormente exposto, afigura-se realista que no quadriénio
associado ao contrato de confiança esta Escola venha a contar com cerca de uma
dezena de técnicos especialistas em diversas áreas, desde as técnicas de cozinha e
restauração ao planeamento turístico.
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D. Reforço da Investigação & Desenvolvimento
Num contexto em que a ESHTE pretende construir uma “Escola para o amanhã”, onde
pontifica uma visão estratégica que possui como vectores orientadores a
competitividade, a qualidade e a inovação, importa accionar as soluções que permitam
aprofundar a investigação, de forma a que esta se assuma como um factor susceptível
de contribuir para a potenciação dos objectivos eleitos como primordiais. Por outro lado,
a ESHTE insere-se num sector (turismo) que é considerado como estratégico em termos
do desenvolvimento nacional, regional e local, o que exige cada vez mais políticas
adequadas, recursos, parcerias e planeamento integrado, a par de uma credibilização
que só lhe pode ser conferida através do reforço da investigação.
De facto, o turismo possui necessidade de melhorar os seus processos analíticos,
atendendo a que ainda se caracteriza pelo claro predomínio da circulação de informação
primária baseada em métodos informais de conhecimento. Entende-se que, neste
domínio, a ESHTE, como Escola de ensino superior, também tem obrigação de
contribuir para o desenvolvimento da investigação no turismo, como forma indirecta de
reforçar a competitividade turística do país, a qual não pode dispensar o reforço da
massa crítica ao nível dos actores públicos e privados.
Neste contexto, a ESHTE irá criar uma estrutura ligada à investigação, com um âmbito
mais alargado de intervenção do que o seu actual Centro de Estudos, a qual possuirá os
seguintes objectivos genéricos:
a) Dinamizar, organizar e desenvolver a investigação na ESHTE, explorando as
sinergias possíveis entre as várias áreas científicas;
b) Criar um conjunto de instrumentos de apoio à investigação, de forma a garantir a
qualidade do trabalho produzido nos vários núcleos e serviços que a integram;
c) Fomentar a articulação entre a investigação e o ensino ministrado na ESHTE,
numa óptica de exploração de complementaridades;
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d) Contribuir para o processo de aproximação entre os meios académico e
empresarial, de forma a disseminar o conhecimento científico sobre o turismo e a
contemplar nas agendas da investigação, temáticas que se enquadrem no
âmbito das prioridades que enquadram a actividade privada do sector;
e) Difundir os resultados da investigação, nomeadamente através da publicação de
artigos em revistas científicas nacionais e internacionais, estudando-se a
possibilidade de criação de uma revista própria;
f) Organizar sessões para apresentação e discussão de comunicações, bem como
workshops, seminários e conferências;
g) Criar mecanismos de articulação com redes nacionais e internacionais de
investigação no turismo, visando a permuta de conhecimento científico e o
desenvolvimento de em conjunto de projectos de interesse comum;
h) Sensibilizar os alunos da ESHTE para a investigação, através da implementação
de um sistema de prémios que distinga os melhores trabalhos efectuados no
decurso de cada ano lectivo;
i) Prestar serviços de consultadoria especializada junto dos sectores público,
associativo e empresarial;
j) Elaborar estudos de investigação aplicada sobre temas relacionados com a
análise intrínseca e extrínseca do turismo;
k) Acolher núcleos específicos de investigação especializada sobre áreas concretas
do fenómeno turístico, particularmente ao nível das suas formas, actividades,
produtos e organização territorial.
Conforme se pode observar, a ESHTE pretende por esta via incentivar a aproximação
entre o meio académico e empresarial, de forma a disseminar o conhecimento científico
sobre o turismo e a contemplar, nas agendas da investigação, temáticas que se
enquadrem no âmbito das prioridades que enquadram a actividade privada do sector.
Neste sentido, prevê acolher na sua estrutura núcleos específicos de investigação e
divulgação científica, unidades especializadas sobre áreas concretas do fenómeno
turístico e unidades de negócio e investigação aplicada.
D.1. Investigação e Divulgação Científica
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Nesta linha de trabalho incluem-se:
− Projectos FCT (preparação e execução de projectos de investigação que se
integrem em linhas de investigação definidas, fomentando a pesquisa
multidisciplinar inovadora e sustentada; realização de actividades científicas
ligadas ao sector produtivo e à sociedade em geral; o seu funcionamento deverá
residir numa articulação permanente com a FCT, visando a captação de apoios
específicos e a integração em projectos de dimensão nacional e internacional);
− Difusão científica (publicação de artigos dos investigadores em revistas
científicas nacionais e internacionais, bem como a publicação de livros em
domínios teóricos ou aplicados do turismo, estabelecendo a necessária charneira
entre autores e eventuais editores; edição de relatórios de investigação, bem
como a apresentação de comunicações científicas em seminários e conferências
nacionais e internacionais; criação de uma revista científica própria);
− Apoio a teses e doutoramentos (criação de um departamento de apoio à
elaboração de dissertações e de teses, centralizando a informação pertinente e
dispondo do acesso a bases bibliográficas de conteúdo científico);
− Relações externas e internacionais (redes com outros Centros de Investigação,
nacionais e internacionais, bem como a participação em outras estruturas
científicas consideradas estratégicas).
D.2. Unidades Especializadas
No âmbito das designadas Unidades Especializadas perspectivam-se, numa fase inicial,
a introdução das seguintes componentes: Centro Técnico Científico em Alta Cozinha e
Enogastronomia, Laboratório de Microbiologia e Segurança Alimentar, Núcleo de
Empreendedorismo e Ninho de Empresas, Altos Estudos em Termalismo e
Talassoterapia, e Agência para o Desenvolvimento do Turismo Interno.
D.3. Unidades de negócio e investigação aplicada
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O desenvolvimento da investigação aplicada assume igualmente uma importância
estratégica, pelo que se equaciona o seu desenvolvimento em articulação com o meio
empresarial. Assim, equaciona-se a disponibilidade de uma bolsa de serviços, a qual
incluirá as seguintes vertentes:
− Estudos e Investigação Aplicada (desenvolvimento de estudos para os vários
agentes do sector, tendo como destinatários a administração central, regional e
local, o associativismo empresarial, as associações de desenvolvimento, as
organizações não governamentais e as próprias empresas; primazia dos
projectos de investigação susceptíveis de aumentarem a massa crítica da
ESHTE, com consequentes reflexos no reforço do seu desempenho ao nível da
formação e qualificação dos recursos humanos do sector do turismo);
− Assessoria Especializada (prestação de serviços especializados aos agentes
turísticos será assegurada através da mobilização de especialistas nas áreas em
apreço, dando sequência às tarefas de consultadoria que estão em curso);
− Acções de Formação Avançada (acções de formação orientadas para os
profissionais do sector e para os interesses próprios dos alunos e professores da
Escola);
− Sistemas de Informação Georeferenciada (apoio ao desenvolvimento de
projectos de planeamento; armazenamento, organização e gestão de bases de
dados sobre a informação geográfica e turística);
− Gestão Estratégica e Operacional de Destinos Turísticos (apoio ao planeamento
e à gestão operacional, incluindo a componente de monitorização).
E. Aposta na internacionalização
A internacionalização da investigação e do ensino assume-se como um instrumento
essencial para a afirmação da ESHTE, pelo que será objecto de uma atenção muito
especial, visando o estabelecimento das parcerias adequadas para o efeito.
E.1. Programas curriculares conjuntos à escala internacional
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 19
A ESHTE empenhar-se-á em três frentes distintas de intervenção:
− Envolvimento, no âmbito do CCISP, no programa de afirmação da
transversalidade do Ensino Politécnico Português ao nível europeu;
− Reforço da sua participação na Organização Mundial do Turismo,
nomeadamente através do aproveitamento da rede de estabelecimentos de
ensino superior também certificados por aquela entidade no âmbito do programa
Tedqual;
− Desenvolvimento de parcerias bilaterais com outros estabelecimentos de ensino
superior.
As acções a desenvolver serão centradas sobretudo no desenvolvimento de programas
curriculares conjuntos, com destaque para os ciclos de estudo de licenciatura e
mestrado, bem como na promoção do incremento da mobilidade de estudantes e
docentes.
E.2. Programas de cooperação com a CPLP
No âmbito da cooperação internacional revestirá um papel de destaque as iniciativas a
estabelecer com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Assim, serão
reforçadas as parcerias já existentes com o Brasil, Angola e Moçambique,
intensificando-se os programas de intercâmbio e a aposta progressiva no ensino à
distância.
Por outro lado, no âmbito de uma iniciava liderada pela Organização Mundial do
Turismo e com incidência no Programa Erasmus Mundus, a ESHTE irá funcionar como
elemento coordenador das iniciativas junto de S. Tomé e de Cabo Verde.
E.3. Redes internacionais ligadas à investigação
A estrutura ligada à investigação na ESHTE irá privilegiar a sua inserção em redes
internacionais de conhecimento, estando em curso vários contactos nesse sentido.
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 20
Assim, além da rede institucional decorrente da inserção na Organização Mundial do
Turismo, pretende-se estabelecer convénios de colaboração e intercâmbio com Centros
de Investigação Internacional de referência, visando a permuta de conhecimento e a
eventual elaboração de projectos conjuntos.
F. Monitorização
As medidas anteriormente referidas serão objecto de monitorização permanente, de
forma a viabilizar o respectivo controlo e a eventual introdução de ajustamentos
considerados necessários. O quadro seguinte resume os indicadores que foram
seleccionados como metas para integrar o Contrato de Confiança:
N.º vagas CET's 240 260 340 400 440
Variação 20 100 160 200 480
N.º vagas 1.º ciclo
Pós-laboral 190 190 190 250 310
Variação 0 0 60 120 180
Ensino distância 0 0 30 60 120
Variação 0 30 60 120 210
N.º vagas Mestrados Profissionais
Regime normal 0 0 0 0 0
Variação 0 0 0 0 0
Pós-laboral 124 154 184 214 244
Variação 30 60 90 120 300
Ensino à distância 0 0 0 20 40
Variação 0 0 20 40 60
* Assumindo que as limitações de natureza infraestrutural serão dimensionadas e resolvidas pela tutela no âmbito
das negociações em curso sobre esta matéria, as quais se processam autonomamente em relação ao processo do
Contrato de Confiança.
METAS PARA O CONTRATO DE CONFIANÇA*
ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL
2009 2010 2011 2012 2013 Total
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 21
Por outro lado, a previsão de diplomados, tendo por base as vagas abertas para o
período 2009-2013, aponta para os seguintes valores, os quais se encontram reportados
ao ano final do ciclo de estudos:
2009 2010 2011 2012 2013 Sub-total 2014 2015 2016 Total
CET's - Total 86 237 258 272 320 1173 352 1525
CET's** 192 208 272 320 992 352 1344
1.º ciclo - Total 205 300 300 522 522 1849 563 640 744 3796
1.º ciclo** 80 80 152 152 304 176 248 344 1072
Pós-laboral 80 80 152 152 304 152 200 248 904
Ensino distância 24 48 96 168
Mestrados Profissionais - Total 83 95 99 123 147 548 187 227 962
Mestrados Profissionais** 99 123 147 369 187 227 783
Regime normal
Pós-laboral*** 99 123 147 369 171 195 735
Ensino à distância 16 32 48
Taxa de sucesso 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80% 80%
* Assumindo que as l imitações de natureza infraestrutural serão dimensionadas e resolvidas pela tutela no âmbito das
negociações em curso sobre esta matéria, as quais se processam autonomamente em relação ao processo do Contrato de
Confiança.
** Diplomados entrados na ESHTE no período 2009-2013
*** Componente escolar
METAS PARA O CONTRATO DE CONFIANÇA*
Diplomados pela ESHTE - Previsão reportada ao final do ciclo de estudos e considerando os alunos entrados na ESHTE até 2013
Relativamente à taxa de sucesso, a mesma não comporta medidas específicas, visto
que o seu valor actual (80%) está dentro do objectivo geral fixado para o efeito. Neste
sentido, a prioridade da ESHTE centra-se na manutenção deste índice, reportado a um
quadro distinto, com ampliação da oferta formativa.
Uma referência adicional importante prende-se com a componente do ensino à
distância, a qual passará por um processo progressivo de integração, suportado pela
adesão da Escola ao projecto E-Politécnico, o qual pressupõe o alargamento ao espaço
Lusófono e a constituição de consórcios entre os Institutos Politécnicos para áreas
específicas.
Por outro lado, a concretização do Contrato de Confiança produzirá adicionalmente
outros elementos que serão igualmente objecto de monitorização, possibilitando um
campo mais vasto de acompanhamento e de avaliação das medidas em curso. O
Programa Específico de Desenvolvimento do contrato de confiança na ESHTE 22
quadro da página seguinte reproduz estas metas quantitativas e qualitativas,
estabelecendo o paralelo entre 2009 e 2013.
Unidade 2009 2013
Pós-graduações Cursos 4 10
Executive masters Cursos 2 8
Cursos de especialização Nº 1 6
Cursos de formação profissional Nº 0 4
Docentes em processo de doutoramento Nº 17 35
Técnicos-especialistas Nº 0 12
Centros FCT Nº 0 1
Unidades especilizadas de investigação Nº 2 6
Estudos e prestações de serviços Nº 7 21
Programas de cooperação CPLP Nº 2 4
Redes internacionais (participação)
ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL
Outras metas quantitativas menos consolidadas ou metas qualitativas
Duplicar as parcerias existentes
Em paralelo, importa referir que a ESHTE valorizará particularmente as avaliações
externas da implementação deste Programa, elaborando anualmente um relatório anual
sobre a evolução do mesmo, o qual será disponibilizado à Comissão de
Acompanhamento formada por representantes do MCTES e do CCISP.
Estoril, 20 de Maio de 2010