Contraceção e métodos contracetivos
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A contraceção é o método que visa impedir a fertilização de um óvulo ou
impedir a oxidação do ovo ou zigoto, utilizando como forma de prevenção
dispositivos ou medicamentos.
Esta visa o controlo da natalidade prevenindo assim para as gravidezes
indesejadas.
Obviamente algumas são mais eficazes do que as outras.
Mais de 85% da população em idade fértil, sexualmente ativa, tal como refere
no vídeo que visualizamos, utiliza métodos contracetivos porque não querem
ficar doentes e não querem engravidar (população feminina como é óbvio).
Às vezes ocorre aquilo que não queríamos, gravidezes não planeadas e isso
altera completamente a vida da mulher ou neste caso do casal, que pode optar
por ter a criança mesmo não estando planeado, mesmo que não possuam
muitos meios mas, por outro lado pode levar a outra situação muito comumente
usada nos dias de hoje, o aborto!
Mas não falemos nisso agora…
Deveria ser do conhecimento de todos e infelizmente apesar dos apelos e dos
cartazes existentes em todos os centros de saúde e internet, entre outros, que
Contraceção e métodos
contracetivos
o SNS fornece métodos de contraceção gratuitamente, como nos centros de
saúde, USF, etc.
Todas nós a dado momento da nossa vida desejamos ser mães, porque é algo
que nos é inato, algo que temos necessidade, que já faz parte da nossa
maneira de ser, acho que uma mulher que não tenha pelo menos um filho(a)
vai sentir-se triste, incompleta e sem qualquer hipótese de vir um dia a
conhecer aquilo que é o único amor realmente verdadeiro.
Por isso é que o normal é planearmos o momento certo para engravidarmos
porque ai já vamos estar preparadas física e psicologicamente para tal
mudança nas nossas vidas e já teremos tudo preparado para a chegada do
novo elemento da família: o bebé.
Infelizmente às vezes ou por falta de cuidado ou por falha do método
contracetivo utilizado, sim porque há uns menos ou mais eficientes que outros,
ficamos grávidas e não queremos mas também não queremos abortar, então
recorremos ao método contracetivo de emergência, a conhecida e muito
procurada “pílula do dia seguinte”, supostamente para prevenir uma futura
gravidez, mas o mais engraçado é que cada vez mais se denota que esta é
utilizada como a pílula normal por muitas mulheres, por falta de conhecimento
ou por pura ignorância, nesse aspeto penso que deveria haver mais informação
e campanhas de sensibilização sobre o mesmo para evitar que isto suceda
mais vezes até porque a pílula do dia seguinte é mesmo isso emergência e não
para ser usada regularmente porque faz muito mal á saúde.
Existem vários métodos contracetivos que pudemos usar, não é só a pílula ou
o preservativo como ainda pensam algumas pessoas, não!
No entanto ao escolhermos por que método contracetivo iremos optar devemos
atentar no fato de que para além de prevenir este também deve proteger das
DST.
Não muito frequentemente também há casos que têm de utilizar mais que um
método de contraceção.
Mas para terminar a minha reflexão e não me alargar muito mais, os métodos
pelos quais podemos optar são os seguintes:
Contraceção hormonal oral - Pílula
Contraceção hormonal injectável
Implante
Adesivo
Dispositivos intra-uterinos (DIU e SIU)
Preservativo masculino
Preservativo feminino
Diafragma
Anel vaginal
Métodos cirúrgicos
Espermicidas
Abstinência periódica/Autocontrolo da fertilidade
Laqueação de trompas/Vasectomia
Contracepção de emergência
Convém ainda referir que devemos recorrer regularmente a consultas de
planeamento familiar pois este permite o apoio e acompanhamento de
mulheres e homens no planeamento do nascimento dos seus filhos, sobretudo
através do aconselhamento e contraceção como é óbvio.
Além deste objetivo ele deve ainda ter as seguintes funções:
Promover uma vivência sexual gratificante e segura
Preparar uma maternidade e paternidade saudáveis
Prevenir a gravidez indesejada
Reduzir os índices de mortalidade e morbilidade materna, perinatal e
infantil
Reduzir o número de infeções sexualmente transmissíveis
Por isso antes de qualquer outra coisa, antes de pensarem em ter relações á
toa, sem os respetivos conhecimentos das consequências que dai podem advir
dirigam-se ao planeamento familiar. Não pagam nada e ainda os ajuda!
Susana Cardoso