Contos de Museu

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A Casa da Imperatriz.

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Gostaria de agradecer a minha orientadora Clau-dia Bolshaw, por permitir que eu desenvolvesse a animação do Museu Nacional no meu pro-

jeto final do curso de Graduação em Mídia Digital da PUC - RIO e por me orientar e ajudar durante todo o processo. A professora Regina Dantas com toda a sua paixão pela história que também me motivou a trabalhar na ani-mação da Maria Leopoldina.Agradeço também ao N.A.D.A. (Núcleo de Arte Dig-ital e Animação) e todos os nadenses por me ajudarem em todo o projeto, em especial Gabriel Franklin e Nicole Schlegel que inciaram a pesquisa comigo e me acompan-haram durante o projeto.

Nathy Passos

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INTRODUÇÃO

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Os museus são vistos como parte da complemen-tação do aprendizado escolar. É comum duran-te o ensino fundamental as escolas levarem os

alunos para visitar os museus. Partindo dessa oportuni-dade, este projeto visa tornar esta visita uma experiência mais prazerosa e que motive a vontade de aprender dos alunos. A escolha para este projeto ser feito com uma história do Museu Nacional se deve ao gosto pessoal, pelo período histórico do Império Brasileiro.

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SUMÁRIO

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3 Agradecimento4 Introdução8 Sobre o Museu10 Oportunidade Projetual12 Metodologia Objetivo Público Relevância14 Pesquisa Teórica18 Visita ao Museu22 Pesquisa Histórica24 Pesquisa Estética30 Pesquisa Similares32 Pesquisa Técnica34 Desenvolvimento38 Personagens66 Storyboard78 Cenário84 Rigging86 Experimentação88 Conclusão90 Bibliografia

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Karl Robert Barton von Planitz em 1835-1840

SOBRE O MUSEU

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Localizado dentro do parque da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, o Museu Nacional da UFRJ foi, criado por D. João VI em 1818, é o

maior museu de história natural e antropológica da América Latina e a mais antiga instituição do Brasil. O Museu Nacional foi criado inicialmente no Campo de Santana, no centro da cidade, com outro nome, o de Museu Real e apenas em 1892 mudou o seu nome para Museu Nacional e foi transferido para o Paço de São Cristóvão, na Quinta da boa Vista, por questões políti-cas. O que ao meu ver tornou o Museu Nacional um dos museus mais interessantes a se tratar da Família Imperi-al, embora existam outros museus no Rio de Janeiro com

este propósito, como o Museu Imperial de Petrópolis, localizado na antiga casa de verão de D. Pedro II. O palácio de São Cristóvão foi residência da família real portuguesa e mais tarde, entre os anos de 1821 a 1889 pertenceu a família imperial brasileira, e lá viveram D. João VI e D. Carlota Joaquina e posteriormente seu filho, D. Pedro I, com a sua primeira esposa e seus filhos. Um fato interessante é que também viveram no Paço de São Cristóvão, a amante mais famosa de D. Pedro I, a marquesa de Santos, Domitila de Castro. Após a morte de D. Maria Leopoldina, passou a viver também por lá, D. Amélia, segunda esposa de D. Pedro I e D. Maria Amélia, filha do segundo casamento. D. Pedro II herdou de sua mãe a paixão pelas ciências naturais e foi um dos maiores investidores do Museu Nacional, contribuiu para as áreas de antropologia, paleontologia e arqueologia. Quando foi deposto em 1889 e ainda era uma figura muito popular no Brasil, os republicanos, com o objetivo de apagar os símbolos do poder imperial, sendo um dos principais dele, a morada dos imperadores do Brasil, o Paço de São Cristóvão não deixaram que o lugar se tornasse um memorial e então transferiram o antigo Museu Real para lá, tornando ele o Museu Nacional.

Existem museus com diversos temas, a maio-ria com a finalidade de preservação de objetos. Cada objeto ou obra de um museu, traz em si um

significado, uma história dentro de alguma sociedade e um amplo estudo por trás dele. Durante uma visita ao museu, é comum encontrar ao lado do objeto uma placa informando do que ele se trata, o significado de uma peça torna ela atrativa, mostrando que não é uma peça qualquer que está ali, a informação sempre torna tudo mais interessante.

“uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade.”

(International Council of Museums - ICOM, 2011)

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OPORTUNIDADE

PROJETUAL

Gato Múmia

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O “Contos de Museu” teve ínicio com intuito de trabalhar com novas mídias para o ambiente de museus. Desenvolvido pelos alunos Thiago

Macedo e Bruna Ballariny, teve como conceito entender as três vias de táticas de abordagem pela quais os museus são direcionados para o público, que são eles, os museus informativos, interativos e contemplativos. Os museus informativos, são os online, que investem como forma de contato os sites, folders e anúncios, esses museus de-pendem quase exclusivamente dessas mídias para se co-municar com o público.Os interativos são os museus que focam na participam do público para interagir com o conteúdo colaborati-vo do ambiente, um exemplo disso é o Museu da Lín-gua Portuguesa de São Paulo, nele se encontra uma ex-posição permanente com a instalação interativa “Beco das Palavras” na qual o visitante deve formar palavras juntando as sílabas que estão na mesa digitalizada. A forma que esses museus atraem o público se dá através de experimentos e eventos. Os museus contemplativos, que é o caso do Museu Na-cional e da maioria dos museus presenciais de arte e história ao redor do mundo, tem como funcionamento a visita ao museu por um caminho contínuo, permitin-do que dessa maneira o visitante observe narrativas ao longo do caminho.

O conceito do “Contos de Museu” foi criado a partir dessas três características, ao observar que alguns museus trabalham melhor uma característica em detrimento das outras, teve como objetivo juntá-los para ter o melhor de cada, e então a frase norteadora foi “o encanto de inter-agir com a informação”.

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METODOLOGIA

Cartaz de Hélio Seelinger, exposto no Museu Nacional

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Com o intuito de disseminar a cultura e a arte, o escopo deste projeto é apresentar para o públi-co uma narrativa diferente tornando a visita ao

museu mais atrativa, com o propósito de assim gerar a vontade do visitante de voltar a este museu com outras pessoas, ou estimular a visita a também outros museus. O projeto é destinado ao público de jovens em formação de aprendizado. A particularidade da história de cada peça do museu é um diferencial para essas crianças du-rante a apreciação da visita. Através de uma narrativa visual de dois minutos será con-tada transformação da Casa dos Imperadores em Museu Nacional, sob a visão da Imperatriz Maria Leopoldina, quem deu ínicio às pesquisas científicas no Brasil. A contribuição deste projeto visa ampliar o trabalho do

Museu Nacional, e estimular também a visita presencial, mostrando a importância de cada peça do seu acervo. Para o público, a história da peça será contada de manei-ra irreverente, diferente da simples descrição de placa, porém respeitando as tradições e os objetivos do museu, o que beneficia tanto o museu, os profissionais que por lá trabalham, quanto os visitantes, estudantes e/ou pes-soas em busca de lazer e aprendizado. É uma forma de educar de maneira tangencial

A visita dos alunos do 9º ano ao Museu Nacional da UFRJ foi o maior sucesso. Chegando ao museu era fácil perceber o encantamento em cada um dos rostos, os alunos ficaram muito interessados nos assuntos que eram explicados, fizeram muitas perguntas ao guia do museu e foram desco-brindo a história do Rio de Janeiro.”

Relato de um professor da E.M. Baden Powell, em dezembro de 2011 no blog da escola.

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PESQUISA TEÓRICA

The Participatory Museum

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JANE MCGONIGAL“Como os museus podem aproveitar o poder crescente de jogos para fazer as pessoas felizes e ajudá-los a mudar o mundo real?”Jane acredita que as idéias que as pessoas imaginam hoje podem ser a chave para o futuro do planeta e que os jo-gos são como uma escola que ensina as pessoas a serem criativas e grandes solucionadoras de problemas, e que os jogadores virtuais agem de maneira cooperativa para solucionar casos.A ligação que ela faz entre games e museus é de que jun-tos eles podem ajudar a inventar um futuro melhor e salvar o planeta, e ainda que os museus podem se benefi-ciar das novas mídias para engajar o público presente em cada museu.Duas pontuações que Jane faz é de que Internet e Museu são concorrente devido ao tempo de lazer que as pessoas possuem, dessa maneira eles são obrigados a eleger pri-oridades, para acabar com essa concorrência ela afirma que as mídias digitais são uma oportunidade para os mu-seus atraírem um público novo e em consequencia disso interagir de forma diferenciada com os frequentadores habituais de museus. Para Jane, os museus deveriam nos dar a experiência de ser bom em alguma coisa, tempo para gastar com pessoas que gostamos e a chance de ser parte de algo grandioso.

NINA SIMONA questão que Nina Simon levanta é a de que se a par-ticipação é um hábito tão comum na internet, porque ela ainda não acontece no museu físico, porque ela acaba sendo tão limitada quase que totalmente para o ambi-ente virtual. Seu intuito é aplicar o conceito da web 2.0 no espaço físico do museu.Em seu livro “The Participatory Museum”, Nina Simon apoia um trabalho diferenciado entre os visitantes e o museu, para que seja um lugar mais dinâmico e atrativo, ela define como um museu participativo um lugar onde os visitantes podem criar, compartilhar e se conectar com as outras pessoas dentro do ambiente.Nina também afirma em seu livro que quanto mais as pessoas estão acostumadas ao aprendizado participativo e as experiências envolvidas, mais elas querem participar e não apenas ir a um evento cultural ou a um museu, as boas práticas de participação não são apenas as que dão ao visitante a oportunidade de falar e sim as que o aju-dam a desenvolver experiências que são de valor e inter-esse tanto para ele quanto para todos.Essas experiências devem ser de interesse e valor para três agentes, os participantes reais, os não participantes público visitante e é claro, o museu.

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CÍCERO ANTONIO FONSECA“Segundo a mitologia greco-romana, Zeus teria enviado Pandora à terra como parte de sua estraté-gia para castigar os homens, acompanhada de uma caixa. Pandora (“a que possui todos os dons”) ca-sou-se com Epimeteu que, inadvertidamente, abriu a caixa, permitindo que todas as maldades criadas por Zeus se espalhassem. Outra variação do mito apresenta sentido diverso: a caixa conteria virtudes, que teriam igualmente escapado, retornando à morada dos Deuses. As diversas narrativas do mito têm em comum o fato de que, no fundo da caixa, restava apenas a esperança. A instigante provo-cação do Conselho Internacional de Museus para as comemorações do Dia dos Museus/2006 (“Museus e Público Jovem”), pode começar a ser pensada através do mito de Pandora. Colocar o jovem na central-idade da preocupação dos museus é olhar para o “fundo da Caixa”, é renovar nossas esperanças na construção de um museu melhor, e, conseqüente-mente, de um mundo melhor” Em seu artigo para a Revista Museu, intitulado “Mu-seus e Público Jovem: Olhar o Fundo da Caixa de

Pandora”, Cícero aponta a importância na renovação do pensamento no âmbito de museus em relação aos jovens. Antes de entrar no texto, o autor relaciona o jovem e o mito da caixa de Pandora. Foi constatado que a idéia de fazer o museu uma extensão da escola não era o ideal para tornar o jovem um frequentador de museus, a pesquisa mostra que a visita escolar obrigatória pode até mesmo fazer com que o jovem se afaste da idéia de visitar mu-seus, produza desconfiança e desapego, caso a visita não seja estimulante e inclusiva. O que Cícero aponta de er-rado na maneira como ocorre essa comunicação é o que se passa no imaginário juvenil de que o museu é um lugar para se falar baixo e não tocar em nada, a proposta apre-sentada é fazer uso da linguagem do jovem, para que ele se sinta incluso no universo de museus.

“Jovem = mudança = futuro x Museus = passado” ALMEIDA, Cícero Antonio Fonseca de. Museus e Público Jovem: Olhar o Fundo da Caixa de Pandora. Revista Museu - cultura levada a sério, 2006.

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CONCLUSÃO DA PESQUISA TEÓRICAEssas pesquisas mostram que a questão de trazer novas mídias para os museus físicos e lidar de maneira difer-ente com os visitantes é crescente entre os pesquisadores. Todas apontam para a criação de ambientes mais intera-tivos, pois é dessa maneira que os jovens (da geração Y) estão se comunicando atualmente.Atualizar a comunicação entre jovem e museu é necessária para que a instituição não fique com a ima-gem do “viver de passado” de servir apenas para ver o que aconteceu há anos atrás, os museus podem ser lugares de lazer, conhecimento, diversão e entretenimento. Como ressalta o ICOM - International Council of Mu-seums, “museus são importantes meios para o intercâm-bio cultural, para o enriquecimento das culturas e para o desenvolvimento do entendimento mútuo, cooperação e paz entre os povos”

QUEM SÃO OS AUTORESJane McGonigal é Designer e PhD em jogos, Nina Si-mon é designer, pesquisadora e diretora executiva do Museu de Arte e História em Santa Cruz - Califórnia e autora do livro “The Participatory Museum, e Cícero Antônio Fonseca é museólo, professor de museologia da UNIRIO e diretor executivo do Centro Cultural da Justiça Federal.

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VISITA AO

MUSEU

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Alexandre Durão

Na minha visita ao Museu Nacional, fui com ol-hos de quem busca uma história para contar, tendo como interesse a história do império

brasileiro, a Sala do Trono, onde fica exposto algumas obras desse período, foi a sala que mais me agradou.Esta sala se encontra no segundo pavimento do museu, onde na época imperial, era o local mais ornamentado da casa, o lugar com a função de receber visitas.Por lá se encontram expostos os bustos de D. Pedro I, feito com a técnica de bronze fundido por Marc Ferrez, e de D. Pedro II feito em mármore, por Joseph Arthur Gobineau. No centro da sala tem um mapa de todo o Paço de São Critóvão e em um canto, tem exposto um cartaz publicitário do Museu Nacional feito por Hélios Aristides Seelinger, por volta de 1900.

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Alexandre Durão

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O que mais me chamou atenção foram dois cad-ernos da Imperatriz Maria Leopoldina, por ser o que tinha a história mais interessante conta-

da na placa.A partir dos cadernos pude me aprofundar na biografia de Maria Leopoldina, uma mulher a frente do seu tem-po, sensível às ciências naturais e que foi grande in-fluência para a criação do Museu Real (antigo Museu Nacional) e também responsável pelo ínicio da cultura colencionista no Brasil.

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Gabriel Franklin

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Além das pesquisas feitas através de documentári-os, artigos e reportagens, tive como grande ajuda a professora Regina Dantas, com ela foi

possível descobrir um pouco mais sobre a história da Imperatriz Maria Leopoldina, além de conversas presen-ciais, tive como estudo sua dissertação de pós graduação “A Casa do Imperador - Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional”.Há uma dificuldade em encontrar fontes de pesquisa para a história de Maria Leopoldina, o mais comum é encontrar trechos que falam da sua paixão pela botânica, mineralogia e astronomia. Poucos falam da sua contribuição para o ínicio de um estudo científico de naturalogia no Brasil.Na vinda de Maria Leopoldina para o Brasil, vieram também Spix e Von Martius, na missão austro hungara, que foi de grande auxílio para os estudos. Maria Leopol-dina e a missão, estavam fascinados com a fauna e a flora brasileira. Maria enviava constantemente ao seu pai, amostras de plantas, mostrando seu interesse pela nat-uralogia, com tanto material enviado, foi possível ainda abrir um museu de bilogia na Europa.O costume colecionista da Imperatriz foi uma das her-anças que D. Pedro II adquiriu, boa parte dos estudos de botânica do seu gabinete, pertenceram à Leopoldina.

PESQUISA HISTÓRICA

Gabriel Franklin

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Maria Leopoldina, filha de Francisco I, 1º im-perador da Áustria e 2º da Alemanha com Maria Teresa de Bourbon-Sicília, também

conhecida por Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fer-nanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre os anos de 1822 a 1826 e rainha de Portugal por oito dias, em 1826.Leopoldina recebeu desde pequena uma excelente ed-ucação, aos 13 anos, já possuía um gabinete de min-eralogia, o que era muito especial na época, adquiriu conhecimentos de ciencias naturais, artes e idiomas es-trangeiros. A forma como Maria Leopoldina encontrou para conversar com Pedro, seu futuro esposo, foi através do francês que era o idioma que os dois tinham em co-mum, com o passar do tempo Leopoldina se adaptou bem ao português.Foi no final de 1816 que começou a negociação do seu casamento com Pedro de Alcântara, príncipe herdeiro do trono de Portugal, essa aliança traria benefícios para as duas casas,Segundo o texto “Primeira imperatriz do Brasil Maria Leopoldina” biografia encontrada no site UOL, ‘Através desse casamento, Portugal ligaria a Casa de Bragança a uma das mais fortes monarquias européias, além da possibilidade de se livrar do jugo político da Inglaterra. Já para a Áustria, era a possibilidade de participar do comércio de produtos tropicais.”

O casamento foi feito por procuração, primeiro na Áustria com o seu primo representando Pedro e logo que chegou ao Brasil, foi feita uma cerimônia para cel-ebrar o casamento “de verdade”. Quem trabalhou para reorganizar a cidade para a chegada de Maria Leopoldi-na no Rio de Janeiro, foi o artista Jean Baptiste Debret.O casamento com Pedro correu bem por alguns anos, Maria Leopoldina não passou um ano sem que estivesse grávida, dentro dos 9 anos de casamento, foram 7 filhos e 2 abortos.Leopoldina se tornou uma das mulheres com maior im-portância no Brasil durante o periodo de Independên-cia, devido a uma guerra civil, na qual a Província de São Paulo pretendia se separar do resto do Brasil, D. Pedro teve que ir a São Paulo e nesse tempo ele nomeou Dona Leopoldina chefe do Conselho de Estado e Princesa Re-gente interina no Brasil. No tempo em que Leopoldina era princesa regente, Portugal estava prestes a fazer uma ação contra o Brasil, como D. Pedro não estava presente, quem teve de tomar a rápida decisão e assinar o decreto de independência foi ela. Mudando o foco da história, para a infelicidade de Dona Maria Leopoldina, na volta de D. Pedro para o Rio de Janeiro ele trouxe consigo sua amante Domitila de Castro, que seria o pivô de toda a perturbação que Leopoldina sofreu e a levou a morte.

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PESQUISA ESTÉTICA

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Em 1808, o Brasil passava pelo fim do barroco e a chegada do Neoclassicismo, que mais tarde iria se fundir ao Romantismo.

Com a chegada da Família Real ao Brasil, em 1808 che-gou também o estilo Neoclássico, antes desse período o Brasil era um território totalmente representado pelo estilo Barroco, devido a influência da Igreja Católica, O estilo Neoclássico veio contrapor a esse estilo, trazendo uma arte de poucas ornamentações e dando mais ênfase a uma sociedade mais laica.

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A Chegada de D. João VI ao Brasil - Óleo sobre tela de 1952 , Cândido Portinari .

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O texto a seguir é um estudo a partir da dissertação de Regina Dantas sobre a Casa do Imperador - Do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional.

O Paço de São Cristóvão foi tombado como Pat-rimônio Histórico em 11 de maio de 1938. O prédio representa o estilo neoclássico e marca a

maior presença da monarquia na Quinta da Boa Vista, no alto do prédio é possível ver estatuas de deuses, carac-terizando detalhes do Renascimento Italiano.O Palácio de São Cristóvão teve como referência o Palácio Real da Ajuda, localizado em Portgual, e o Palácio de Versalhes, na França.Essas referências se dão entre os períodos de D. João (1808-1821) quando se deu o ínicio das reformas no Paço, trazendo referências de Portugal e a referência para o Palácio de Versalhes se dá através de D. Pedro II (1840-1889) pelas proporções do jardim que ele criou, que se assemelham aos de Versalhes.

Antes de pertencer a monarquia, o prédio pertencia aos jesuítas, que representavam os maiores poderes de en-genho, por volta do século 18 houve uma ação da coroa contra a Companhia de Jesus, o que gerou um desenten-dimento entre as partes e resultou na expulsão do jesuí-tas, dessa maneira, todos os seus bens foram confiscados para a Coroa Portguesa.Na vinda de D. João e da corte para o Brasil, foi deter-minado que viessem para o Rio de Janeiro, onde fica-va localizado o principal porto da colônia, o que mais tarde veio a transformar o Rio de Janeiro em capital do Império Luso-Brasileiro.

Palácio Real da Ajuda Museu Nacional

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As mudanças estruturais do prédio começaram após 1810, quando dona Maria Tereza, filha mais velha de D. João iria se casar com o infante da Espanha, D. Pe-dro Carlos de Bourbon e Bragança, por esse motivo foi necessário ampliar a residência para abrigar a nova família. Na ocasião das obras de ampliação, foi usado como modelo o Palácio Real da Ajuda.Pelo ano de 1816 foi realizada uma nova reforma no pré-dio, dessa vez nos fundos do palácio, para os preparati-vos do casamento de D. Pedro I e Maria Leopoldina. O arquiteto dessa reforma, John Johnson, foi responsável pela instalação de um imponente portão no palácio. A inspiração de John Johnson para a reforma do palácio se deu através do estilo neogótico, ele realizou o torreão norte, com dois andares. É possível ver em pinturas da época, a diferença entre as outras partes do prédio e a reforma desse arquiteto, onde mostra na torre um teto como de um palácio indiano.Na transição do governo entre D. João e D. Pedro I em 1822, foi identificado que um dos telhados do torreão havia cedido, como não foi possível encontrar o arquite-to John Johnson, foi contratado outro em seu lugar, Ma-noel da Costa, que foi responsável pela parte da frente do palácio e a implementação da escadaria em semicírcu-lo com corrimão duplo, tudo isso fortalecendo os traços neogóticos. As obras continuaram para que fosse con-cluída também a construção do torreão sul, que seria de

território residencial.O palácio possuía a cor amarela na parte externa. O verde e o amarelo, que foram transformado em cores nacionais são símbolo duas casas, o amarelo da Casa de Bragança, de D. Pedro I e o verde da Casa de Hasburgo-Lorena, de Maria Leopoldina.Foi no final do período de D. Pedro I que terminaram as obras do torreão sul, nesse momento por outro arquite-to, Pierre Joseph Pézerat, que também alterou a fachada do Paço. Pierre, foi responsável também pela mudança de estilo, trazendo o neoclássico.Foram tantas mudanças de estilo em um mesmo prédio que ele foi considerado um dos primeiros exemplos de ecletismo. A mudança do estilo gótico para o neoclássi-co foi devido a imponência existente no estilo clássico, o que era necessário a um palácio imperial, para reforçar a representação como residência dos soberanos.Com D. Pedro II a partir do ano de 1850, foi dado cotinuidade às obras do Palácio, mantendo ainda o esti-lo clássico, Pedro II foi responsável por deixar o Palácio com a forma de prédio que conhecemos nos dias de hoje.

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Aquarela de Thomas Ender em 1817. Moradia de D. João VI, ao lado esquerdo é possível ver o portão que foi dado de presente à corte. Portão que se encontra atualmente na entrada do Jardim Zoológico.

Litografia aquarelada de Karl Robert Barton von Planitz em 1835-1840. É possível ver a diferença entre os torreões da esquerda em neoclássico e o da direita em neogótico.

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Ilustração de Gilson, guarda noturno do Museu Nacional, feita em 2013

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PESQUISA SIMILARES

D. João no Brasil, Spacca.

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D. JOÃO NO BRASILD. João no Brasil é uma série de 12 episódios baseados na revista em quadrinhos “Dom João Carioca e a Corte no Brasil” feito pelo ilustrador Spacca.Os episódios tem duração de até cinco minutos e conta as principais histórias que aconteceram no período dos 13 anos em que D. João esteve no Brasil, eles tratam da história do Brasil com muito bom humor e fidelidade a história.A técnica utilizada na série é a de recortes digi-tais, aproveitando todas as ilustrações feitas pelo Spacca.Tratando do período do império brasileiro, a série tem um episódio dedicado à Maria Leopoldina, o que foi de grande ajuda para desenvolver este projeto.

O GATO MÚMIAO Gato Múmia é o episódio piloto da série “Contos de Museu”, a história é de um gato mumificado que se en-contra atualmente no Museu Nacional, na história mos-tra as possíveis aventuras que ele passa no Egito Antigo.

PALAVRA CANTADAO Palavra Cantada é um grupo musical infantil, eles fazem canções infantis com uma estética educativa, a música Pindorama fala sobre o Brasil antes de Cabral, que por aqui já existiam os Índios antes de Cabral chegar por aqui e trazer a colonização.O que o Palavra Cantada mostra é que é possível ensinar também através da música, o tema da música é também um tema presente em Museus.

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PESQUISA TÉCNICA

Estudo para o desembarque de D. Leopoldina no Brasil, Debret

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Os softwares a serem utilizados na parte visual são do Pacote Adobe, entre eles, Photoshop para tratar os de-senhos feitos a mão, Illustrator para vetorizá-los e After Efects para toda a parte de vídeo.Conto com a infra-estrutura da PUC-Rio, para utilizar a ilha de edição, o laboratório de Stop Motion e as li-cenças para utilização dos programas.

Para a música foi utilizado o software Garage Band para equalização das vozes, o gravador H4n foi us-ado na gravação da narração dos personagens. A trilha sonora foi feita por Claudia Usai em um piano Yamaha ClaviNova CVP 505.

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DESENVOLVIMENTO

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“Sessão do Conselho de Estado” - Georgina de Albuquerque

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QUESTÃO, CONFLITO E STORYLINEA questão narrativa é a de apresentar o período histórico do Brasil Imperial e o ínicio das pesquisas cientificas com a prática colecionista de Maria Leopoldina, tendo como conflito principal a posição da mulher na monarquia brasileira.O storyline: Uma Imperatriz de um reino distante temta se adaptar ao clima brasileiro e conhecendo suas riquezas naturais e culturais.

ARGUMENTOA história se passa no Brasil de 1820, o Brasil Imperial, conta a história da Imperatriz Maria Leopoldina, que veio da Áustria, uma terra fria e distante, para se casar com o principe regente do Brasil, D. Pedro I. Em uma carta fictícia endereçada a seu pai, Francisco I da Austria, Maria Leopoldina conta como é viver no Paço de São Cristóvão, entre a aceitação dos nobres com a sua forma de viver sem luxos, para se assemelhar ao povo, a dificuldade em se acostumar com o clima quente da cidade e a paixão pela fauna e a flora brasileira.Nessa mesma carta, é também enviado amostra de plan-tas locais, com o desejo de que num futuro elas sejam conhecidas pelo povo brasileiro. Desejo que no final é realizado.

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NARRAÇÃONarrador: Em um Reino não tão distante chamado Bra-sil Imperial, no meio de florestas, insetos e muito calor! Havia uma Imperatriz singular, que por suas origens aus-tríacas, não se acostumava com esse clima.

Maria Leopoldina: Caro senhor meu pai, como estão as coisas na Europa? Estou com saudades.Faz tempo q vim morar no Paço de São Cristóvão, para viver ao lado de meu marido D. Pedro I. Aqui no Brasil o que mais gosto de fazer é compartilhar com Pedro o tempo que temos para cavalgar ao ar livre. Ai! mas os nobres parecem não concordar com os meus costumes, acham que uma carruagem é mais adequada a uma im-peratriz. Não consigo me acostumar com esses trópicos, o clima aqui é tão quente. Apesar de tudo, pude estudar aqui diversas plantas e minérios que jamais tinha vis-to, é tudo tão belo e curioso, minha coleção na pára de crescer. Estou lhe enviando algumas amostras do que en-contrei, esperto chegar o dia em que minhas descobertas possam ser reveladas para todo o povo. Atenciosamente, sua filha e Imperatriz Maria Leopoldi-na.

Narrador: O sonho da imperatriz Maria Leopoldina foi realizado e hoje você pode visitar a casa em que ela mo-rou e ver parte da sua história, aqui no Museu Nacional.

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PERSONAGENS

Gabriel Franklin

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Para a criação de personagens e cenários, tive a ajuda e parceria do aluno Gabriel Franklin. Nós somos estagiários do N.A.D.A. (Núcleo de Artes

Digitais e Animação) e ele está me ajudando no projeto desde o processo de desenvolvimento. Para dar ínicio aos concepts da animação, Franklin os desenha no papel e eu os transformo em digitais com o uso do Adobe Illus-trator.

Nota: Embora a referência histórica para a indumentária da escrava seja com roupas “refinadas” já que a idéia da época era passar que quanto mais ricas eram as roupas da escrava, mais a família era rica, nesta animação a escra-va está sendo representada de maneira simples, para dar ênfase à troca de roupa da Maria Leopoldina e passar a ideia de aproximação com o povo.

A animação compõe de seis pessoas e quatro animais, sendo eles a principal, a Imperatriz Leopoldina, seu marido D. Pedro I, que aparece para situar o especta-dor dentro do ambiente histórico, três damas da socie-dade carioca que julgam os modos como a Imperatriz se comporta diferente delas e uma escrava, que simboliza a identificação da Imperatriz com o povo brasileiro. Quanto aos animais, no começo da animação há uma Arara Azul, que tem ligação direta com a história do Museu Nacional, essa Arara faz menção a uma Arara que se encontra hoje em dia na exposição de aves em-palhadas do Museu, ela viveu na casa no mesmo tempo da Imperatriz e por lá permanece, os outros três animais são os cavalos, o cavalo branco que puxa a carruagem das damas e os outros dois usados para a cavalgada da Imper-atriz com D. Pedro I.

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STORYBOARD

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CENÁRIO

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A casa do Museu Nacional foi uma das imagens mais trabalhosas do projeto, por ser o que dá o nome da animação e por optar não usar a foto

do local no final, ela precisava ser fiel à original.Para o desenvolvimento usei diversos ângulos de fotos da casa e uma fotografia em especial do Celso Puppo, que está no mesmo ângulo que uso na animação e mos-tra bem a vegetação do local e a escada que aparece em primeiro plano.

Além das fotos, o que me ajudou na construção foram as visitas que fiz com Gabriel Franklin ao Museu Nacional com a consultora histórica desse projeto, Regina Dantas, enquanto visitávamos o local, Regina ía nos contando como era a casa no período da Família Imperial, como se fosse uma viagem histórica. Em uma dessas visitas tive o conhecimento de que o segundo andar da casa era desti-nado aos nobres e eles usavam os portões laterais para o dia-a-dia e o portão principal era para os grandes even-tos, quando as carruagens paravam na frente para as fes-tividades, pudemos ver também o jardim das princesas, posterior à época da Maria Leopoldina e um local em que a visitação hoje em dia não está aberta ao público.

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Celso Puppo

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CONSTRUINDO DENTRO DO AFTEROs objetos foram feitos dentro do illustrator e levados para o After como footages para serem colocados em suas devidas composições. Em cada composição foi usada uma câmera de 35mm e com ela pude movimentar dentro do cenário

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RIGGING

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Foram usados dois tipos de esqueleto para os per-sonagens, são eles o plugin DuIK para o after e a puppet tool.

A diferença entre eles está ligada a que tipo de movi-mento o personagem precisa fazer, entre movimentos mecânicos ou fluidos.Com o DuIK, foram riggados os personagens que mais tem movimento na animação, Maria Leopoldina, a es-crava e as três damas, além das expressões de cada per-sonagem, feita com um controlador do DuIK.Para esse tipo de rigg, foi necessário ter um armarin-ho de expressão dos personagens, olhos, bocas, mãos e cabeças, eles ficam organizados dentro de uma mesma composição e é controlado por uma barrinha do contro-lador.Com a puppet tool foram animadas a Arara e a cena 1. A vantagem do puppet tool é poder colocar os pontos em qualquer parte do boneco e poder controlar distorcendo a forma sem que haja quebra.

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EXPERIMENTAÇÃO

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FEEDBACK DO MUSEUForam duas visitas à UFRJ, local onde trabalha Regina Dantas, na primeira visita, fui com Gabriel Franklin e Nicole Schlegel para termos a conversa inicial sobre a animação, nessa visita ainda não havia um vídeo, apenas concepts, um pré-roteiro e uma narração do que a Im-peratriz iria falar.Ainda havia duvidas se era necessário contar a história mostrando que Maria Leopoldina era traída por D. Pe-dro I, foi recomendado que não seria necessário, pois iria tirar o foco da história principal da Leopoldina. Todas as outras partes da história foram aprovadas e foi muito bem aceita a ideia de contar a narração através da carta, mostrando o forte relacionamento que Maria Leopoldi-na tinha com o pai e sua paixão pelas ciências.Na segunda visita, fui com Gabriel Franklin e foi pos-sível mostrar o primeiro monstro já com cenas em vetor e com a narração por cima. Regina aprovou o vídeo, a única parte que foi pedida uma mudança foi na fala fi-nal do narrador, onde era dito “O sonho da Imperatriz Maria Leopoldina foi realizado, e hoje você pode visitar parte da sua coleção, aqui no Museu Nacional”, a coleção a qual fazia referência eram os cadernos de estudo que fi-cavam expostos no segundo andar do Museu, porém era uma exposição temporária, logo, não existia mais e assim o público não poderia visitá-la, a mudança proposta e aceita foi para “O sonho da Imperatriz Maria Leopoldi-

na foi realizado, Você pode visitar a casa que ela morou e ver parte da sua história, aqui no Museu Nacional”O terceiro feedback que tive com o Museu Nacional foi com o último monstro, já com cenas resolvidas, todas em vetor e com a narração final, foi apresentada por Jorge Lopes, também responsável pelo desenvolvimento da série “Contos de Museu” ao pessoal do Museu Nacio-nal, não pude ir ao local pois era uma reunião fechada, e o que Jorge me disse foi que eles gostaram muito e estão ansiosos para ver dentro do Museu.

FEEDBACK DOS ANIMADORESDesde o inicio do projeto estou em contato com out-ros animadores, tanto em sala de aula, quanto no está-gio (N.A.D.A.) e na monitoria que estou esse período, no laboratório de stop motion. Todos que viram a ani-mação me deram alguma dica de como e onde melhorar.A mudança mais brusca foi a partir da G1 de projeto 8, quando Thiago Macedo mostrou que a casa do Museu deveria aparecer melhor e com um outro tipo de con-strução no 3D Layer do after, foi uma das melhores res-oluções, pois agora é possível ver todos os detalhes que foram feitos no vetor, como os da janela e a grade da va-randa.

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CONCLUSÃO

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É gratificante ver uma animação finalizada ten-do participado de todo o seu processo, desde a pesquisa até o resultado final. Com esse projeto

tive a oportunidade de trabalhar em outra área que mui-to me atrai, a de História do Brasil. Um dos fatores inter-essantes que tive dentro desse projeto foi a variedade de um público alvo, que vai desde as crianças que assistem desenho animado aos historiadoes.

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BIBLIOGRAFIALIVROS / ARTIGOSDANTAS, Regina Maria Macedo CostaA Casa do Imperador: do Paço de São Cristóvão ao Museu Nacional/ Regina Abreu. Rio de Janeiro, 2007.xi, 276 f.:il.

GOMES, Laurentino. 1822 - Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Ed. Nova Frontei-ra, 2010.

WILLIAMS, Richard. The Animator’s Survival Kit. Faber and Faber Limited, 2001

O Museu Nacional. São Paulo: Banco Safra, 2007.

Cartas de Dona Leopoldina. Por Moacyr Flores (09/2008).

ALMEIDA, Cícero Antonio Fonseca de. Museus e Público Jovem: Olhar o Fundo da Caixa de Pandora.Revista Museu - Cultura Levada a Sério, 2006.

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VIDEOSDocumentário realizado em 2.000, para a Rede STV-SESC SENAChttp://www.youtube.com/watch?v=9ujtv6c-gWw

O Gato Múmiahttp://www.youtube.com/watch?v=16FdLAgwmsY

Palavra Cantada - Pindoramahttp://www.youtube.com/watch?v=hpgaeO5it08

D. João no Brasil (Canal Futura e Spacca)http://www.youtube.com/play-list?list=PL5837763F26AB1B87

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