Conteúdo original
-
Upload
lena-marques -
Category
Documents
-
view
215 -
download
0
Transcript of Conteúdo original
-
8/2/2019 Contedo original
1/23
-
8/2/2019 Contedo original
2/23
Economia C Os Ciclos Econmicos2
NDICE
Introduo.......3
Desenvolvimento.......4
Conceitos relacionados com os ciclos econmicos.......4
O que um ciclo econmico?...................................................................................................6
Classificao dos ciclos econmicos..........................................................................................7
Durao ........7
Ciclo de Kitchin.............8
Ciclo de Juglar...........9
Ciclo de Kuznets.........10
Ciclo de Kondratieff..........10
Polticas anticiclo ou contra-ciclo...........11
O que so as polticas anticiclo ou contra-ciclo?.................................................................11
Qual o papel das polticas de anticiclo ou contra-ciclo?......................................................11
CASE STUDIES...........................................................................................................................12
Schumpeter ...........................................................................................................................12
Dados Biogrficos...........12
Schumpeter e a teoria dos ciclos de Negcios, Tecnologia e Inovao..........13
Kondratieff...............................................................................................................................16
Dados biogrficos..............................................................................................................................16
Kondratieff e o seu ciclo econmico longo........................................................................................17
Teoria dos ciclos............................................................................................................................17
Os ciclos.........................................................................................................................................19
Validade da teoria.........................................................................................................................20
Consideraes do grupo perante a temtica dos ciclos econmicos/Concluso....................21
Bibliografia / Webgrafia....................................................................................................................22
-
8/2/2019 Contedo original
3/23
Economia C Os Ciclos Econmicos3
INTRODUO
A economia ou atividade econmica tende a crescer ao longo do tempo ainda que de forma
irregular e sendo que, esta assenta-se na produo, distribuio e consumo de bens e servios.
Conjuntamente uma cincia social que estuda a atividade econmica, atravs do
desenvolvimento da teoria econmica, e que tem na administrao o seu emprego. Os modelos
atualmente usados na economia evoluram da economia poltica dos finais do sculo XIX. Podem
representar, a situao econmica de um pas ou regio; isto , a sua situao relativamente aos
ciclos da economia.
Desta forma, com o intuito de esclarecer melhor todos os conceitos relacionados com ciclos
econmicos, achamos necessrio a realizao de este trabalho, bem como uma explorao mais
aprofundada sobre os ciclos de Kondratieff e de Schumpeter, no entanto abordaremos tambm de
uma forma mais simples todos os ciclos econmicos existentes.
-
8/2/2019 Contedo original
4/23
-
8/2/2019 Contedo original
5/23
Economia C Os Ciclos Econmicos5
Crescimento econmico representa o aumento sustentado, a longo prazo, da produo numa
certa economia e prev a reunio de vrios fatores, por exemplo: o aumento da dimenso dos
mercados interno e externo, o investimento de capital fsico e humano e o progresso tcnico.
-
8/2/2019 Contedo original
6/23
Economia C Os Ciclos Econmicos6
O QUE UM CICLO ECONMICO?
Os ciclos econmicos so oscilaes da atividade econmica (produto interno bruto), num longo
espao de tempo e com uma regularidade que possa ser observada.
Desta forma, e segundo a definio dada pelo dicionrio de Economia Verbo, os ciclos
econmicos so o conjunto de oscilaes regulares no nvel da actividade econmica durante um
determinado nmero de anos.
Desta forma, possvel afirmar que os ciclos econmicos se dividem em 4 fases: a prosperidade,
a crise ou recesso, a depresso e a retoma. A prosperidade e a retoma so parte do ciclo
econmico onde se d um crescimento do mesmo, da mesma forma, a crise e a depresso
representam a parte do ciclo econmico onde se d um declnio do mesmo.
Embora os ciclos econmicos se repitam, estes no so necessariamente peridicos. Por sua vez,
os ciclos econmicos so um fenmeno que ocorrem nas economias de mercado. Da mesma forma,
possvel afirmar que embora existam ciclos econmicos com uma durao muito semelhante, isto
no significa que existam ciclos econmicos iguais, teoria defendida por Samuelson que afirma que
nunca se verificam dois ciclos econmicos iguais, se bem que posso ter muito em comum.
Crise ou
RecessoRetoma
Prosperidade
Depresso
Perodo de Crescimento
Perodo de Estagnao e Declnio
-
8/2/2019 Contedo original
7/23
Economia C Os Ciclos Econmicos7
Os CiclosEconmicospodem ser:
Ciclo deKitchin (3 a 5anos)
Ciclo de Juglar(6 a 10 anos)
Ciclo deKuznets ( 20 a30 anos)
Ciclo deKondratieff
(60 a 80 anos)
CLASSIFICAO DOS CICLOS ECONMICOS
Foram muitos os economistas que a terem estudado o evoluir das economias, encontraram
perodos regulares em que a actividade econmica percorria um ciclo, ciclo esse que possua um
perodo ascendente e um perodo descendente. Esses ciclos eram identificados como ciclos de
longo, mdio e curto prazo, sendo que estes ltimos encontram-se relacionados com desequilbrios
usuais da actividade de certos sectores.
DURAO
-
8/2/2019 Contedo original
8/23
Economia C Os Ciclos Econmicos8
CICLO DE KITCHIN
O ciclo de Kitchin caracterizado por possuir uma durao de 3 a 5 anos.
Joseph Kitchin foi o primeiro economista a identificar ciclos de curta durao, sendo que este
afirma que os ciclos econmicos se devem a causas conjunturais aleatrias, prprias da evoluo da
atividade econmica, como por exemplo a variao da procura. Consequentemente, no ciclo
descrito por Kitchin, quando se d uma fase de grande procura, segue-se um rpido aumento do
stock do produto em questo o que leva a uma produo elevada, esta fase no ciclo designa-se de
fase ascendente. Seguidamente, segundo este economista, existe tambm uma fase onde se
verifica uma quebra na procura, o que leva a uma reduo de encomendas e utilizao dos stocks
o que leva uma baixa do crescimento da produo, esta fase designada por fase descendente.
Foram observados nos EUA, onde se verificou um ciclo de stocks de 3 a 5 anos
-
8/2/2019 Contedo original
9/23
Economia C Os Ciclos Econmicos9
CICLO DE JUGLAR
O ciclo de Juglar possui uma durao mdia, de 6 a 10 anos, sendo que este ciclo se inteira nosciclos longos.
Clement Juglar para alm de ser economista era tambm um mdico francs, facto que
influenciou o seu trabalho na economia. Assim sendo, Juglar associou o termo de crise da economia
ao da crise da sade, ou seja, uma crise patolgica resultava de um amontoado de actos que eram
acumulados em perodo saudvel. Traduzindo esta teoria para o campo da economia, a crise na
economia dava-se aps um conjunto de situaes vividas num perodo de retoma e/ou expanso
que acabariam por levar a uma crise na economia devido ao excesso verificado durante a fase
saudvel da economia.
Os ciclos de Juglar so dependentes das variaes de procura e afiguram-se a ciclos de
investimento em consequncias sobre o PIB, o emprego e a inflao. Neste ciclo, as fases de
recesso so menos graves e mais curtas, as fases expansionistas so mais activas.
No sculo XIX, o ciclo de Juglar era um padro associado ao Reino Unido.
-
8/2/2019 Contedo original
10/23
Economia C Os Ciclos Econmicos10
CICLO DE KUZNETS
O ciclo de Kuznets tem uma durao de cerca de 20 a 25 anos, sendo que este se relaciona com
as variaes da actividade de construo habitacional e de infra-estruturas. Este ciclo tambm
conhecido como ciclo de transporte. Neste ciclo, as variaes entre fases verificam-se nas variaes
existentes nas actividades de construo e transporte.
CICLO DE KONDRATIEFF
O ciclo de Kondratieff tem uma durao de 60 a 80 anos, sendo que este ciclo se liga as
mudanas tecnolgicas. O ciclo de Kondratieff dividido em duas fases em que se verifica uma fase
ascendente e uma faz descendente. Estas flutuaes de longo prazo so caractersticas da
economia capitalista. Para Nikolai Kondratieff so a durao e o tempo de maturao dos
equipamentos de capital que explicam a durao do ciclo econmico. Nikolai Kondratieff procurou
computar os ciclos de longo prazo, destacando as suas caractersticas cclicas. A Revoluo
Industrial de 1787 a 1842 constitui uma importante ferramenta na construo do seu ciclo
econmico.
-
8/2/2019 Contedo original
11/23
Economia C Os Ciclos Econmicos11
POLTICAS ANTICICLO OU CONTRA-CICLO
O QUE SO AS POLTICAS ANTICICLO OU CONTRA-CICLO?
Uma poltica econmica de contra-ciclo um conjunto de aces assentes pelo governo e com a
inteno de impedir ou minimizar, os efeitos da fase do ciclo econmico em questo.
Os ciclos econmicos resultam da superproduo, as quais so seguidas de fases de declnio na
taxa de lucro, o que leva a uma reduo dos investimentos e leva tambm a uma reduo do nvel
de atividade.
QUAL O PAPEL DAS POLTICAS DE ANTICICLO OU CONTRA-CICLO?
As polticas anticclicas so sustentadas pelos keynesianos, que dizem que o ciclo econmico no
se regula por si mesmo, ao contrrio do que pensavam os neoclssicos. Segundo a escola
keynesiana o dfice pblico o principal instrumento para uma poltica econmica que pretenda
abrandar os efeitos da fase de um certo ciclo.
Assim, durante a fase de crescimento do ciclo: nos perodos de prosperidade, o Estado deve
aumentar os impostos, formando um fundo de reserva que possa ser utilizado durante os perodos
de recesso (ou depresso). Da mesma forma, na fase de recesso ou depresso o governo deve
intervir, reduzindo os impostos, o que ir provocar a expanso do crdito e dos gastos, sendo que
estes investimentos so capazes de estimular a economia. Desta forma, durante a recesso, o
dfice pblico deve se expandir de modo a restabelecer o equilbrio.
-
8/2/2019 Contedo original
12/23
Economia C Os Ciclos Econmicos12
CASE STUDIES
SCHUMPETER
DADOS BIOGRFICOS
Joseph Alois Schumpeter foi um dos economistas mais importantes do sculo XX.
Nasceu na cidade de Triesch. Comeou a ensinar antropologia em 1909 na Universidade de
Czernorvitz e trs anos mais tarde, na Universidade de Graz.
Em Maro de 1919, ocupou o posto de ministro das Finanas da Republica Austraca,
permanecendo por pouco tempo no mesmo. De seguida assumiu a presidncia de um banco
privado, o Bidermannbank de Viena, que faliu em 1924. A experiencia custou a Schumpeter toda a
sua fortuna pessoal e deixou-o endividado durante alguns anos. Depois desta passagem ruinosa
pela administrao pblica e pelo sector privado, decidiu voltar a leccionar, desta vez na
Universidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a 1932.Com a ascenso do Nazismo, teve que deixara
Europa, o que o levou a viajar pelos Estados Unidos e pelo Japo, mudando-se, em 1932 para
Cambridge, onde assumiu a posio de professor na Universidade de Harvard. Permaneceu neste
local at ao dia da sua morte a 08 de Janeiro de 1950.
Schumpeter uma das figuras que mais se destacou na teoria economia moderna. Depois de
estudar Direito em Viena (1901-1906), trabalhou como advogado no Tribunal Constitucional do
Cairo. Em 1909, diplomou-se em Viena com o estudo sobre metodologia sistemtica da cincia
econmica. Ficou famoso em 1912 com a sua teoria do desenvolvimento econmico. Schumpeter
considerava que as crises conjunturais no obedeciam apenas a factores externos (guerras, ms
colheitas), mas estavam igualmente relacionadas com a actividade empresarial, com o sistema de
-
8/2/2019 Contedo original
13/23
-
8/2/2019 Contedo original
14/23
Economia C Os Ciclos Econmicos14
SCHUMPETER E A TEORIA DOS CICLOS DE NEGCIOS, TECNOLOGIA E INOVAO
Joseph Schumpeter foi um grande encorajador para todos os jovens economistas matemticos,
tendo sido tambm o presidente/fundador da Econometric Society no ano de 1933; Schumpeter
no foi um matemtico, mas sim um economista que foi um admirador da integrao com a
Sociologia para uma melhor noo de suas teorias econmicas.
Schumpeter esclareceu que o impulso essencial que inicia e mantm o movimento da mquina
capitalista decorre de novos bens de consumo, dos novos processos de produo ou transporte,
dos novos mercados, das novas formas de organizao industrial que a empresa capitalista cria.
Este economista defendia que o capitalismo se desenvolvia atravs do aparecimento de
empreendedores, isto , inventores extraordinariamente criativos (os inovadores) que eram os
responsveis por todas as ondas de prosperidade que o sistema conhecia.
No entanto, as inovaes para serem teis necessitam de se tornarem reais, para que possam de
alguma forma alterar a evoluo econmica, e para que isto acontea necessrio que o primeiro
empreendedor, que criou e introduziu essa mesma inovao seja seguido por muitos outrosempreendedores, para que se possa dizer que esta inovao teve sucesso.
Desta forma aparecem muitos projectos inovadores, devido facilidade da obteno de crdito
no sector econmico emergente, o que leva a que os sectores tradicionais sejam penalizados. Aps
esta fase d-se uma expanso econmica, que traz um aumento de novas empresas, do crdito e
investimento, das receitas e do emprego. A disputa feita pelos xitos acabar por conduzir ao
abrandamento do investimento; isto acontece devido a uma previso de sucesso muito desconfiada
sendo que as oportunidades oferecidas ao sector inovador esgotam-se e a taxa de juro sobe.
Desencadeia -se ento uma outra fase do ciclo econmico, a recesso. Nesta fase, factores
imparciais actuam naquela que ir designar falncia das empresas; isto leva a que o investimento e
as receitas diminuam, a poupana e o crdito restringem-se, e d-se o aumento do desemprego.
Entra-se assim na depresso. A depresso existe enquanto houver investimento mal realizado e
capacidade excessiva face ao nvel de procura e continua a existir at que uma reaproximao ao
estado de equilbrio se inicie, a recuperao ou crescimento econmico.
-
8/2/2019 Contedo original
15/23
Economia C Os Ciclos Econmicos15
Em Schumpeter o ciclo longo caracterizado pela concorrncia ou acumulao das inovaes
que iniciaram a fase inicial de prosperidade; cada ciclo tem uma caracterstica prpria e o sistema
econmico no fim de um determinado ciclo qualitativamente diferente do que era no fim do ciclo
que o antecedeu, ou seja, podemos afirmar que este ciclos no se trata de processos repetitivos naeconomia.
Segundo este, uma inovao tem sucesso se possuir trs condies muito importantes:
-que, num perodo de tempo, existam novas e mais vantajosas possibilidades do ponto de vista
econmico privado ou num ramo da indstria;
-que exista acesso limitado a essas mesmas possibilidades, seja em razo nas qualificaes pessoais
necessrias, seja por causa de circunstncias externas;
-que a situao econmica permita o clculo de custos e uma premeditao razoavelmente fivel,
isto , que haja uma situao de equilbrio econmico.
Schumpeter identificou trs ciclos longos: a revoluo industrial (1787-1842, algodo, txteis,
ferro e maquina a vapor), o ciclo burgus (1842-1897, caminhos de ferro, vapores martimos) e o
ciclo neo-mercantilista (1897-1950, industrias qumicas, electrificao, veculos automveis).
importante referir que este economista diz que a inovao no um facto econmico
associado a um campo particular de uma causa, mas sim uma atitude que assume vrias formas de
actuao e que pode aparecer em vrios domnios da vida social, assim sendo tm-se que a
adequada explicao dos fenmenos econmicos dever ser procurada pensando at que se
chegue a causas no econmicas.
Segundo os desenvolvimentos tericos posteriores, os ciclos de Kondratieff tm dimenso
mundial, sendo mais ntidos na produo mundial (embora observveis nas produes nacionaispredominantes) e no comrcio mundial (em sectores predominantes tambm).
tambm importante referir que na ideologia de Schumpeter quando se fala de lucro no se
refere ao pagamento do capital investido mas sim ao lucro extraordinrio, ou seja, o lucro acima da
mdia do mercado que poderia ser utilizado em novos investimentos ou em diferentes sectores da
economia.
-
8/2/2019 Contedo original
16/23
Economia C Os Ciclos Econmicos16
KONDRATIEFF
DADOS BIOGRFICOS
Nikolai Dmitrijewitsch Kondratieff (1892/1938), nasceu numa provncia (Kostroma) situada ao
norte de Moscou, foi um economista que deixou como herana para o mundo uma das teorias mais
controversas e discutidas entre as naes: a ideia de que haveria ciclos com durao de
aproximadamente 40 a 60 anos nas actividades econmicas que regiam o capitalismo industrial.
Depois da Revoluo Russa, passou a dedicar-se exclusivamente a actividades acadmicas. Em
1924, publicou o seu primeiro livro, As Ondas Longas da Conjuntura, livro este que trazia no seu
interior a teoria dos ciclos econmicos.
Durante a NEP (Nova Poltica Econmica), incentivou com sustentao terica a produo de
produtos agrcolas e bens de consumo sobre a indstria pesada (de base).
Contudo, com a mudana de mentalidade ocorrida no governo de Stlin, em 1928, passa a
incentivar a rpida industrializao e colectivizao forada, Kondratieff caiu em desgraa. Ainda no
mesmo ano, afastado da direco do Instituto de Conjuntura. Finalmente, em 1930 julgado,preso e condenado, sendo fuzilado na priso em 1938.
Segundo Nikolai Kondratieff, o capitalismo desenvolve-se em ciclos de aproximadamente 40 a 60
anos. A ideia contraria tanto as premissas leninistas da crise geral quanto a posio dos liberais, de
prosperidade indefinida da economia. Esses ciclos longos esto intimamente relacionados com os
processos de inovao tecnolgica.
-
8/2/2019 Contedo original
17/23
Economia C Os Ciclos Econmicos17
KONDRATIEFF E O SEU CICLO ECONMICO LONGO
TEORIA DOS CICLOS
Os ciclos econmicos de Kondratieff podem ser divididos em quatro fases: Primavera, Vero,
Outono e Inverno.
Na primavera ocorre investimento, crescimento e a criao de riqueza. No Vero d-se o limite
do crescimento exponencial. No Outono ocorre um estagnamento da prosperidade e, finalmente,
no Inverno d-se a depresso e o declnio da economia. Cada ciclo tem como motor, no seu perodo
de crescimento, o aparecimento de uma inovao tecnolgica.
-
8/2/2019 Contedo original
18/23
Economia C Os Ciclos Econmicos18
Segundo Nikolai Kondratieff, o capitalismo desenvolve-se em ciclos de aproximadamente 40 a 60
anos. A ideia contraria tanto as premissas leninistas da crise geral quanto a posio dos liberais, de
prosperidade indefinida da economia. Esses ciclos longos esto intimamente relacionados com os
processos de inovao tecnolgica.
-
8/2/2019 Contedo original
19/23
Economia C Os Ciclos Econmicos19
OS CICLOS
Os trs primeiros ciclos so definidos:
-Ciclo 1) 1800-1848 (a mquina vapor) crise de 1848.
-Ciclo 2) 1848-1896 (o caminho de ferro) compreendendo o perodo da grande
Depresso: 1873 1896.
-Ciclo 3) 1896-1940 (motor exploso, electricidade), crise de 1929.
-Ciclo 4) 1940 - no tm um final definido (Indstria petroleira, electrnica, petrleo fonte de
energia); desta forma, podemos concluir que ainda no terminou o quarto ciclo de Kondratieff. No
entanto, existem mesmo assim vrias hipteses sobre o final deste ciclo.
Os trs pontos de vista sobre este assunto:
1. Os ciclos de Kondratieff j no existem. Eram vlidos para o sculo 19 e incios do 20, mas j
no o so nos dias de hoje.
2. O ciclo nmero 4 j terminou e a crise (o inverno) teve lugar nos anos 1970 com o choque
petrolfero. Estamos num novo ciclo (ciclo numero cinco) que deveria conduzir a um novo inverno a
partir de 2010-2020.
3. O ciclo nmero 4 no terminou.
Um perodo de grande crescimento baseado na utilizao do petrleo a baixos preos e as
intervenes dos bancos centrais no mundo econmico deslocou o inverno de Kondratieff, mas no
o fez de desaparecer.
-
8/2/2019 Contedo original
20/23
Economia C Os Ciclos Econmicos20
VALIDADE DA TEORIA
A teoria valida at certo ponto: j ficou claro que o capitalismo vive de fases, de ciclos, onde
geralmente, no inicio de outro ciclo h o aparecimento de uma inovao tecnolgica, seguida por
uma politica econmica que o reflexo da poca. H diversos exemplos na Histria que podem
provar isto. No entanto, no se pode ser to rigoroso a ponto de estabelecer datas exactas paro o
acontecimento de uma crise, haver um tempo maior ou menor para o mundo recuperar.
A teoria e a crise - de acordo com a teoria de Nikolai Kondratieff, esta crise econmica que
estamos a enfrentar seria o inverno do quinto ciclo, e j existem suposies sobre o processo de
recuperao mundial. Foi criada a sigla BRIC, pases que, segundo estudos so emergentes epossuem economias suficientemente fortes e slidas para, futuramente, suceder as potncias
actuais.
-
8/2/2019 Contedo original
21/23
Economia C Os Ciclos Econmicos21
CONSIDERAES DO GRUPO PERANTE A TEMTICA DOS CICLOS ECONMICOS /CONCLUSO
Depois de este breve trabalho, podemos afirmar que as teorias acerca da durao e das
caracteristicas dos ciclos econmicos so muito varidadas e complexas, nomeadamente a de
Schumpeter e a de Kondratieff , teorias a que ns nos proposemos a explicar e anlisar, sendo que
nos apercebemos que algumas teorias possuem diversas falhas.
Desta forma, admitimos que na sociedade actual existe um grande prblema, o facto de todas as
pessoas quererem encontrar a fase do ciclo econmico em que nos encontramos e a possivel
durao desse mesmo ciclo econmico, mas esta viso perante a sociedade e a nossa economia
est errada uma vez que, quando pensamos desta forma limitamo-nos a encontrar resolues
quando no possuimos as totais certezas da fase em que a economia se encontra.
Consequentementee como no possivel deixar de verificar, o pensamento de schumpeter no
esta incorrecto quando este afirma que so as inovaes que trazem um novo ciclo economia de
um pais, se verificarmos na histria de todos pases, encontramos uma fase de prosperao que se
deve a uma inovao por eles construida e que interessa a um grande nmero de pases. Se isto se
verifica, lgico que ao vender essa mesma inovao o pas vao adquirir muito dinheiro devido
mesma, e vai encontrar-se numa fase de prosperidade, no entanto quando a procura de essa
inovao cessar o pas pode entar num colapso da economia e pode sofrer uma crise econmica,
dando origem a um novo ciclo.
-
8/2/2019 Contedo original
22/23
Economia C Os Ciclos Econmicos22
BIBLIOGRAFIA / WEBGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico
http://en.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Kondratiev
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Schumpeter
http://www.ihu.unisinos.br/uploads/publicacoes/edicoes/1158329722.22pdf.pdf
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0
CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=Gqr
TTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFA
http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/cicloeconomico.htm
http://www.janelanaweb.com/digitais/rui_rosa4.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico
http://www.google.pt/search?hl=pt-
PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.
r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4micohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4micohttp://en.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Kondratievhttp://en.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Kondratievhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Schumpeterhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Schumpeterhttp://www.ihu.unisinos.br/uploads/publicacoes/edicoes/1158329722.22pdf.pdfhttp://www.ihu.unisinos.br/uploads/publicacoes/edicoes/1158329722.22pdf.pdfhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.knoow.net/cienceconempr/economia/cicloeconomico.htmhttp://www.knoow.net/cienceconempr/economia/cicloeconomico.htmhttp://www.janelanaweb.com/digitais/rui_rosa4.htmlhttp://www.janelanaweb.com/digitais/rui_rosa4.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4micohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4micohttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://www.google.pt/search?hl=pt-PT&cp=8&gs_id=2o&xhr=t&q=ciclos+economicos&pq=schumpeter&gs_sm=&gs_upl=&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=655&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4micohttp://www.janelanaweb.com/digitais/rui_rosa4.htmlhttp://www.knoow.net/cienceconempr/economia/cicloeconomico.htmhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=ciclos%20economicos&source=web&cd=1&sqi=2&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FCiclo_econ%25C3%25B4mico&ei=GqrTTtHRDM7t8QOx5P2FBg&usg=AFQjCNGUvwubbD9B8UYQ_jPE1GvW-RNBFAhttp://www.ihu.unisinos.br/uploads/publicacoes/edicoes/1158329722.22pdf.pdfhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Schumpeterhttp://en.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Kondratievhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_econ%C3%B4mico -
8/2/2019 Contedo original
23/23
http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-
PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=
e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0
http://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-
PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisar
http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisarhttp://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisarhttp://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisarhttp://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisarhttp://www.google.pt/search?um=1&hl=pt-PT&biw=1280&bih=655&tbm=isch&sa=1&q=schumpeter&btnG=Pesquisarhttp://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0http://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-PT&source=hp&biw=1280&bih=655&q=kondratieff&gbv=2&oq=kondratieff&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=729l4344l0l4421l11l8l0l0l0l0l0l0ll0l0