Conhecimentos pedagogicos

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SIMULADO - MAGISTÉRIO 1 SIMULADO MAGISTÉRIO - RJ LÍNGUA PORTUGUESA Alexandre Luz CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Carla Imênes LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES) Carla Imênes

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SIMULADO - MAGISTÉRIO

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SIMULADO

MAGISTÉRIO - RJ

LÍNGUA PORTUGUESAAlexandre Luz

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOSCarla Imênes

LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES)Carla Imênes

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LÍNGUA PORTUGUESA

TEXTO

O PORTUGUÊS DAS BULAS

As bulas de remédios são inúteis para osconsumidores. Além de trazerem informações des-necessárias e assustadoras, vêm carregadas deadvertências confusas, que podem abalar a con-fiança que os clientes têm nos médicos. O obje-tivo é fornecer argumentos aos advogados doslaboratórios em eventuais ações judiciais. Osconsumidores que se danem.

A bula deveria prestar informações indis-pensáveis aos consumidores. Mas não o fazcom eficiência. A primeira dificuldade é o tama-nho das letras. Antes de tomar o remédio – osredatores das bulas diriam “ingerir o medica-mento” – o cliente deve lembrar-se da relaçãode Jesus com as crianças e exclamar “vinde amim as pequeninas”.

Quem lê as bulas? Quase sempre as pes-soas mais velhas. Ou porque vão tomar aquelesremédios ou porque vão administrá-los a quem,mesmo sabendo ler, não entenderia o que ali vaiescrito. Os laboratórios não pensaram nisso aoescolher letras tão pequeninas. Ou pensaram equiseram economizar papel. Seus consultoresdiriam “otimizar recursos”.

O cliente toma óculos ou lupa e começa adifícil tarefa de ler a bula. Na compra do remédio– os marqueteiros dos laboratórios diriam “produ-to” – houve dificuldade prévia. O balconista foiobrigado a decifrar os garranchos do médico.Como é que a sociedade brasileira tolera tama-nha desconsideração e irracionalidade? A simplestroca de letras pode transformar um remédio emveneno. E muitos médicos prescrevem suas re-ceitas numa grafia incompreensível.

Um dia desses fui surpreendido com umainsólita metodologia de interpretação. Balconistae escritor tentavam ler o que certo doutor pres-crevera a uma velhinha que, como a mãe do pre-sidente Lula, e todas as outras do universo, nas-cera analfabeta e ainda não tinha aprendido a ler.Foi então que uma luz desceu sobre a mente dabalconista. “Ah, esta receita é do doutor Fulanode Tal.” Ela sabia que aquele médico receitavasempre o mesmo remédio! O estilo, no léxico,lembrava o de Marcel Proust na sintaxe!

Cápsula, drágea, posologia, solução oral,ingestão concomitante etc., eis amostras de pa-lavras e expressões muito freqüentes em bulas.Quem as entende? Na bula de uma pastilha, quesequer entrou numa escola de judô e por isso

não tem faixa preta, lemos esta maravilha nasindicações: “nas irritações e dores orofaríngeasoriundas de infecções ou processos cirúrgicos,como auxiliar no tratamento de angina de Vin-cent”. Modestos, os pesquisadores dão o pró-prio nome às doenças que identificaram. O mé-dico francês Henri Vincent estudou a angina emorreu aos 88 anos. Terá chupado muito a talpastilha? Com faixas vermelhas ou pretas, osremédios custam sempre uma nota preta.

A bula tem uma história curiosa. Veio do la-tim e significa bolha. As primeiras bulas eram mar-cas feitas com anel para autenticar documentosoficiais e tinham a aparência de bolhas. Bola emlatim é bulla. Foi o rei Luís II, o Gago, que entre877 e 879 denominou bula o selo real. Afinal, se-melhava uma esfera ou bola.

Antigamente a embalagem mais comum dosremédios era uma garrafinha. Pendurada num cor-dão vinha a bula, que tinha o fim de atestar quenão era uma garrafada, era um remédio oficial. Agarrafinha passou a ser denominada frasco. Asubstância, que era líquida, passou a ser ofereci-da em comprimidos.

A linguagem das bulas dos remédios dei-xou de defender os frascos e oprimidos. Hoje,só defende os frascos e comprimidos, como jáironizou antiga peça publicitária.

A Associação Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa) – parece nome de cartão de crédi-to – tomou a iniciativa de modificar as regraspara a redação das bulas. Que os laboratórioschamem profissionais que saibam escrever.

Deonísio da Silva

01. Assinale a opção que apresente o melhorentendimento do objetivo do texto.

a) O texto procura discutir a validade da apresen-tação da bula dos remédios ao usuário final, ob-servando a ineficiência de sua comunicação;

b) O texto, apesar de construído em tom de ironia,traz séria denúncia sobre a natureza da bula dosremédios, por ser enganosa e pouco elucidativa;

c) O texto discorre, em tom sarcástico, sobre asperipécias dos brasileiros ao se verem obriga-dos a ler a bula dos remédios sem entendimen-to total de seu conteúdo;

d) O texto apresenta um teor humorístico e satíri-co ao discorrer sobre a natureza pouco elucida-tiva, para o consumidor, da linguagem da bulados remédios e sobre a forma ineficaz como éapresentada;

e) O texto, escrito com intenção crítica e humorísti-ca, pretende apresentar ao leitor um histórico dabula dos remédios, da sua origem aos dias de hoje.

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02. A primeira frase do texto, “As bulas de re-médios são inúteis para os consumidores.”,que serve como tópico frasal, deve ser clas-sificada como:

a) definição;b) declaração;c) questionamento;d) narração;e) axioma.

03. A relação entre “tomar o remédio” e “inge-rir o medicamento” pode ser entendida, se-gundo o texto, como o binômio:

a) popular – técnico;b) coloquial – jurídico;c) errado – correto;d) técnico – jargão;e) coloquial – popular.

04. Considerando-se a analogia irônica, o termo“pequeninas” (l. 16), no texto, refere-se a:

a) bulas;b) drágeas;c) letras;d) dificuldades;e) crianças.

05. “Modestos, os pesquisadores dão o próprionome às doenças que identificaram.”; Essafrase só é totalmente compreendida se vis-ta como:

a) ironia;b) constatação;c) suposição;d) ressalva;e) analogia.

06. O adjetivo orofaríngeas refere-se à orofarin-ge, que fica ao lado da rinofaringe. Com oconhecimento dos radicais da língua portu-guesa, pode-se afirmar que esses vocábu-los, respectivamente, dizem respeito à:

a) garganta – nariz;b) nariz – garganta;c) boca – nariz;d) nariz – boca;e) boca – garganta.

07. O vocábulo têm (l. 5) recebeu acento dife-rencial. Assinale a opção em que isso nãotenha ocorrido.

a) vêm;b) pôr;c) pêra;d) mantém;e) pôde.

08. “Ou porque vão tomar aqueles remédios ouporque vão administrá-los a quem, mesmosabendo ler, não entenderia o que ali vaiescrito.”; nessa frase, houve emprego daforma correta do porquê. Assinale a opçãoem que isso NÃO tenha ocorrido.

a) Os responsáveis pelo próprio projeto identifica-rão por que não foram entregues os relatórios.

b) Os jovens normalmente são rebeldes porque aidade os faz assim.

c) Sem sabermos por quê, ficará difícil entender asituação.

d) Os caminhos por que passamos nos ensinaramo que sabemos hoje.

e) Por que o dia está difícil vamos desanimar?

09. “Pendurada num cordão vinha a bula, quetinha o fim de atestar que não era uma gar-rafada, era um remédio oficial.”; os casosda palavra QUE grifados nessa frase classi-ficam-se, respectivamente, como:

a) pronome relativo – conjunção integrante;b) conjunção integrante – conjunção integrante;c) pronome relativo – conjunção subordinativa final;d) conjunção integrante – pronome relativo;e) pronome adjetivo – pronome relativo.

10. Assinale a opção que apresente correçãogramatical ao se passar o trecho “vinde amim as pequeninas” para a negativa.

a) Não vinde a mim as pequeninas.b) Não venhais a mim as pequeninas.c) Não vindes a mim as pequeninas.d) Não venham a mim as pequeninas.e) Não vindeis a mim as pequeninas.

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

11. Assinale a alternativa que NÃO correspondea uma perspectiva crítica sobre o currículo.

a) Um currículo organizado com um enfoque ma-chista contribui para reproduzir e reforçar o do-mínio masculino sobre as mulheres.

b) Para uma nova prática pedagógica, é importan-te que se incorpore um currículo emancipatório,diversificado e multicultural.

c) O tratamento dos direitos humanos – individu-ais, sociais e dos povos – deve ter uma acolhidasignificativa nas propostas curriculares.

d) A ciência é uma linguagem universalizada e neu-tra que facilita a comunicação de valores moraise conhecimentos entre gerações.

e) O currículo escolar enfatiza o intelectual, em de-trimento da dimensão social, afetiva, estética,motora, manual e ética dos educandos.

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12. Segundo Vygotsky, o crescente domínio da lin-guagem promove profundas mudanças nocomportamento das crianças, principalmen-te no modo como se relacionam com o seumeio. Conforme se desenvolve a linguagem,ampliam-se as possibilidades de comunica-ção com outros indivíduos e de organizaçãode seu modo de pensar e agir. Na medida emque a criança interage com o seu meio e dia-loga com outros indivíduos, ela aprende a usara linguagem como instrumento do pensamen-to e como meio de comunicação. Imagine-mos uma criança fazendo o seguinte diálogocom ela mesma: “Como eu posso pegar aque-las canetas em cima do armário? Ah... já sei!Vou puxar a cadeira e subir nela!” De acordocom esse exemplo e segundo Vygotsky, a lin-guagem está se desenvolvendo como instru-mento do pensamento, em uma função:

a) emocional, pois comunica uma insatisfação.b) comunicativa, pois interage com os outros.c) mítica, pois narra sonhos e desejos.d) avaliadora, pois descreve algo acontecido.e) planejadora, pois antecede a atividade.

13. As orientações didáticas, presentes nos Pa-râmetros Curriculares Nacionais, “são sub-sídios à reflexão sobre como ensinar”. Sãoorientações metodológicas que têm dentreos seus objetivos traçar uma mesma linhade atuação, frente à prática educativa nasescolas, para os profissionais da educaçãono país. Entre os sete aspectos, presentesno documento, que compõem as orienta-ções didáticas, podemos assinalar:

a) organização do tempo e avaliação.b) diversidade e ciclos.c) organização do espaço e ciclos.d) interação e cooperação.e) interação e avaliação.

14. O professor mediador planeja sempre suasatividades. Considera a relação entre o co-nhecimento do aluno, media da pelo conhe-cimento científico, para ampliá-los e(re)elaborá-los. A avaliação neste sentido évista como referência para que o professor:

a) Faça o planejamento da sala de aula, visandoapenas a seleção de conceitos e recursos parao ensino.

b) Faça o diagnóstico constante do (re)planejamentode sua ação docente, permitindo que a mesmaesteja em constante processo de construção.

c) Faça o planejamento de sua aula, centrando suaspreocupações nos materiais que irá utilizar.

d) Faça o plano de aula, com o objetivo de mantersomente o conteúdo selecionando apenas as ati-vidades diárias.

e) Planeje as atividades segundo o conhecimentocientífico

15. Leia atentamente o trecho dos versos da mú-sica “Estudo Errado”, de Gabriel, o Pensador.“Eu aprendo muita coisa realmente/ Faço ami-gos, conheço gente, mas não quero estudarpara sempre! / Não tenho outra saída /Mas oideal é que a escola me prepare pra vida / Dis-cutindo e ensinando os problemas atuaisE não dando as mesmas aulas que eles derampros meus pais / Com matérias das quais elesnão lembram mais nada / E quando eu tiro dezé sempre a mesma palhaçada”Os conteúdos curriculares são elementos im-portantes no processo de ensino, para moti-var os alunos ou não, como nos apresenta amúsica de Gabriel, o Pensador. Uma das ten-dências pedagógicas que visam a motivar osconteúdos de forma científica e vinculados aocaráter histórico é a:

a) tecnicista.b) crítico-social dos conteúdos.c) positivista.d) liberal tradicional.e) cientificista.

16. Para os PCN, “os conhecimentos adquiridosna escola requerem tempos que não são ne-cessariamente os fixados de forma arbitrária,nem pelo ano letivo, nem pela idade do alu-no. As aprendizagens não se processam comoa subida de degraus regulares, mas por avan-ços de diferentes magnitudes. Embora a orga-nização da escola seja estruturada em anosletivos, é importante que em uma perspectivapedagógica a vida escolar e o currículo pos-sam ser assumidos e trabalhados em dimen-sões de tempo mais flexíveis.” (PCN, 1996.)O trecho acima justifica:

a) a organização da escolaridade em ciclos.b) a promoção automática.c) a avaliação formativa.d) o respeito à diversidade cultural.e) a organização bimestral de atividades.

17. Para Paulo Freire, educar é um ato político.O pensamento pedagógico do autor sobre oaprendizado da leitura e da escrita se funda-menta na idéia de que esse deve ser um ato:

a) neutro e pautado em métodos e teorias cien-tíficas.

b) criador e envolvendo a compreensão crítica darealidade.

c) pautado em textos sem referência ao contextohistórico do educando.

d) voltado para o mercado de trabalho e a capaci-tação profissional.

e) passivo e conectado com a ideologia dominantecapitalista.

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18. Segundo a perspectiva da Teoria Crítica docurrículo, podemos defini-lo como:

a) lista detalhada de conteúdos a serem ensina-dos na escola.

b) instrumento escolar para a formação cidadã eprofissional.

c) planejamento pedagógico, conteúdo específicoe avaliação escolar.

d) seleção de conhecimentos tradicionais e valo-res essenciais para a humanidade.

e) conhecimento socialmente valorizado e ensina-do nas escolas.

19. Quando o aluno se submete às avaliaçõespara “passar de ano” ou ser reprovado, JoséEustáquio Romão (Avaliação Dialógica, 1998)diz que a “reprovação tende a ser interpreta-da muito mais como uma derrota que impos-sibilita os avanços do que como um desafioque provoca tentativas de superação”. Comessa afirmativa, Romão está querendo di-zer que, nesse caso, a avaliação:

a) está servindo como prática de inclusão.b) não está servindo como prática de inclusão.c) está referenciada à pedagogia da inclusão.d) não está referenciada à pedagogia da exclusão.e) está a serviço de uma prática educativa inclusiva.

20. O processo de construção do conhecimen-to, assim como o processo de aprendizagem,deve levar em consideração a construçãocognitiva e as demais dimensões sociais doser e do fazer. Neste entendimento, o co-nhecimento se produz na medida em quetodos interagem, compartilham e se reco-nhecem como sujeitos que aprendem. Nes-te sentido, é correto afirmar que:

a) O processo de construção do conhecimento ede aprendizagem abrange somente as interaçõesdas práticas sociais.

b) O processo de construção do conhecimento ede aprendizagem abrange a singularidade dasrelações sociais.

c) O processo de construção do conhecimento ede aprendizagem abrange a totalidade das rela-ções sociais.

d) O processo de construção do conhecimento ede aprendizagem abrange tão somente a indivi-dualidade nas relações sociais.

e) O processo de construção do conhecimentonega a aprendizagem social.

LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES)

21. Sobre as principais características da Lei deDiretrizes e Bases da Educação (nº 9394/96),assinale a afirmativa FALSA.

a) A LDB afirma ser a educação um direito que deveser assegurado como dever do Estado.

b) A gratuidade do ensino público em estabeleci-mentos oficiais está determinada na LDB.

c) O acesso ao ensino fundamental gratuito estáassegurado apenas dos seis aos quatorze anos.

d) Dentre outros princípios, o ensino deverá ser mi-nistrado com base na gestão democrática.

e) Conteúdos mínimos devem ser fixados para segarantir uma formação básica comum.

22. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de20/12/1996, estabeleceu como componentesda educação básica:

a) a educação infantil e os dois primeiros ciclos doensino fundamental.

b) os quatro ciclos do ensino fundamental e o ensi-no médio.

c) a educação infantil, o ensino fundamental e oensino médio.

d) o ensino fundamental, o ensino médio e o ensi-no superior.

e) a educação infantil e os dois primeiros segmen-tos do ensino fundamental.

23. Segundo a interpretação do 12º artigo daLDB, que define a incumbência do estabe-lecimento de ensino, é correto afirmar que:

a) é dever do estabelecimento de ensino elaborar eexecutar sua proposta pedagógica.

b) elaborar estratégias para a recuperação dos alu-nos de menor rendimento.

c) dar orientação sócio-psicológica as famílias so-bre a educação de seus filhos.

d) administrar financeiramente seus recursos demaneira a viabilizar a contratação de especialis-tas para a elaboração da proposta pedagógica.

e) definir e aplicar a gestão democrática nas redespúblicas e particulares.

24. A mãe de uma criança portadora de neces-sidades especiais está em busca de umavaga para seu filho numa escola. De acor-do com a Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional (Lei 9.394/96), esta criançadeverá ter a garantia de:

a) oferta preferencialmente na rede regular de ensi-no e professores capacitados para a integraçãodesses educandos em classes comuns.

b) atendimento exclusivo em classes ou escolasespecializadas e métodos específicos para aten-der às suas necessidades de desenvolvimento.

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c) início da escolarização aos seis anos de idadee terminalidade específica para aqueles que pu-derem atingir o nível exigido para a conclusãodo ensino fundamental.

d) aplicação de um currículo idêntico ao dos de-mais alunos e educação especial para o traba-lho, a fim de evitar qualquer discriminação.

e) serviço de apoio especializado para atendimen-to de peculiaridades e acesso prioritário aos be-nefícios dos programas sociais suplementaresdisponíveis.

25. Qual das alternativas abaixo NÃO é deter-minada pela Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional (Lei 9.394/96):

a) O currículo do ensino fundamental incluirá, obri-gatoriamente, conteúdo que trate dos direitos dascrianças e dos adolescentes, tendo como dire-triz o Estatuto da Criança e do Adolescente.

b) A educação física, integrada a proposta pedagó-gica da escola, é componente curricular obriga-tória da educação básica.

c) Nos estabelecimentos de ensino fundamental emédio, oficiais e particulares, torna-se obrigatórioo ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

d) o ensino religioso, de matricula facultativa, éparte integrante da formação básica do cidadãoe constitui disciplina dos horários normais dasescolas públicas de ensino fundamental.

e) O sistema de ensino da União é obrigado a ofer-tar educação escolar aos povos indígenas ape-nas em Língua Portuguesa. A língua materna decada tribo poderá ser componente curricular,desde que obedeça a regulamentação curricularda FUNAI.