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CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Mestranda em Arquitetura e Urbanismo [email protected] AULA 10 CONFORTO ACÚSTICO (alguns tópicos) 26.05.2014

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CONFORTO AMBIENTAL:

ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA

Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo

Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Mestranda em Arquitetura e Urbanismo [email protected]

AULA 10

CONFORTO ACÚSTICO (alguns tópicos)

26.05.2014

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APARELHO AUDITIVO

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Relembrando:

Slide da aula de CAEA sobre Organismo e Sistema Neuromuscular.

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Nosso aparelho auditivo, normalmente denominado ouvido, é dividido em 3 partes.

IIDA, 2001.

GARGANTA

CÉREBRO

RECEPÇÃO DAS ONDAS DE PRESSÃO

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Ouvido externo Capta as vibrações do ar (ondas de pressão)

•pelo pavilhão auditivo (orelha) e •pelo conduto auditivo externo.

O conduto auditivo externo termina numa membrana chamada tímpano. As ondas de pressão fazem o tímpano vibrar. A pressão na face interna e na face externa do tímpano é mantida mais ou menos constante por um canal que liga o ouvido médio à garganta – a trompa de Eustáquio.

Nosso pavilhão auditivo não é tão eficiente quanto o de alguns animais, como gato e cachorro, que conseguem até direcionar as orelhas para captar melhor as vibrações.

Em caso de pressões súbitas, bombas p. ex., deve-se manter a boca aberta para possibilitar o equilíbrio entre a pressão sobre o tímpano vinda pelo conduto auditivo e a pressão que chega pelo tubo de Eustáquio, para evitar que a membrana se rompa.

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Ouvido médio Transforma as vibrações do tímpano em vibrações mecânicas, por intermédio de 3 ossículos: martelo, bigorna e estribo.

Esses ossículos transmitem as vibrações mecânicas para uma outra membrana fina, localizada na janela oval que separa o ouvido médio do ouvido interno.

Os ossículos podem amplificar as vibrações em até 22 vezes.

Por enquanto, tratamos apenas de VIBRAÇÕES.

Ainda não falamos em SOM.

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Ouvido interno Transforma as vibrações mecânicas em pressões hidráulicas, dentro de um órgão chamado cóclea (formato de caracol).

Dentro da cóclea existem células sensíveis que captam as diferenças de pressão e as transformam em sinais elétricos. Os sinais elétricos são transmitidos ao cérebro pelo nervo auditivo. No cérebro as sensações sonoras são decodificadas.

No ouvido interno também se situam os receptores vestibulares, responsáveis pela percepção de posição e de aceleração.

Aqui, tratamos de SINAIS ELÉTRICOS.

Ainda não falamos em SOM.

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A função de nosso aparelho auditivo é captar e converter as ondas de pressão (ondas mecânicas)

em sinais elétricos.

Os sinais elétricos são transmitidos ao cérebro.

O cérebro interpreta os sinais elétricos provindos do nervo auditivo como sensação sonora.

O som é, portanto, uma sensação produzida pelo

movimento organizado das moléculas

que compõem o ar e que nosso sistema auditivo consegue

detectar (percepção) e encaminhar ao cérebro (transmissão),

que, por sua vez, decodifica como som (sensação).

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http://www.vertigemetontura.com.br/labirinto%20estrutura.htm

De fato, nosso ouvido tem outras funções além da audição. Ele detecta também vibrações que não são interpretadas como som, mas como sensação de equilíbrio.

O vestíbulo (nervo vestibular) também atua em conjunto com o sistema visual, de modo a nossos olhos poderem enxergar pontos fixos, mesmo quando estamos em movimento.

Os sensores auditivos reagem a fenômenos vibratórios com frequências de 16 a 16.000 Hertz, que se traduzem por sons.

Contudo, no ouvido interno também há os sensores vestibulares, que respondem a frequências de 0 a 16 Hertz, sentidas apenas como equilíbrio.

Veja mais em: http://www.brasilmedicina.com.br/especial/oto_t2s2s2.asp http://drauziovarella.com.br/letras/l/labirintite/ http://www.vertigemetontura.com.br/labirinto%20estrutura.htm

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A Ergonomia se preocupa bastante com ruídos e sons em situação de trabalho, dado o impacto substancial que exercem sobre a saúde humana.

http://drauziovarella.com.br/letras/l/labirintite/

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NBR 10151:2000 Versão Corrigida:2003. Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento

NBR 10152:1987 Versão Corrigida:1992. Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento

NBR ISO 31-7:2006. Grandezas e unidades. Parte 7: Acústica

ACÚSTICA – LEGISLAÇÃO E NORMAS

Portaria 3214 de 8/06/1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NF – do Capítulo V do Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) NR-8 Edificações NR-9 Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA) NR-15 Atividades e operações insalubres

Anexo 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente Anexo 2 – Limites de tolerância para ruídos de impacto Anexo 3- Limites de tolerância para exposição ao calor Anexo 4 – Revogado

NR-17 Ergonomia NR-18 Obras de construção, demolição e reparos (Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção) (PCMAT) NR-21 Trabalho a céu aberto NR-23 Proteção contra incêndios NR-24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho NR-26 Sinalização de segurança

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MOVIMENTO ONDULATÓRIO

SOM

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As ondas (todas) variam quanto a:

• natureza

• propagação da energia

• direção

Vale para qualquer tipo de ONDA!!

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• Ondas mecânicas: necessitam de um meio material para se propagar (mar, som, corda);

• Ondas eletromagnéticas: podem se propagar tanto no vácuo (ausência de matéria) como em outros meios (luz solar, ondas de rádio, micro-ondas, raios X).

• Unidimensionais: propagam-se em uma única dimensão (cordas, molas);

• Bidimensionais: propagam-se num plano (água num lago);

• Tridimensionais: propagam-se em todas as direções (luz, som).

• Ondas transversais: direção de propagação perpendicular à direção de vibração (corda, ondas eletromagnéticas).

• Ondas longitudinais: direção de propagação coincide com a direção de vibração (líquidos, gases).

NATUREZA

DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO DA ENERGIA

DIREÇÃO DA VIBRAÇÃO

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A fonte sonora atua como um corpo que empurra as camadas de ar para frente. Esse aumento de pressão das moléculas umas sobre as outras leva ao aumento de densidade e de temperatura. As moléculas empurradas para frente deixam um “vazio” para trás, uma zona rarefeita ou de depressão, de velocidade igual à da zona de pressão.

http://200.17.141.35/ladmello/F%C3%ADsica_c/12_som_acustica_1.pdf

O som é um tipo de onda mecânica, também chamada de onda de compressão

(ou de pressão), e necessita de um meio para se propagar.

Forma-se, pois, entre essas zonas, uma diferença de

pressão.

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http://200.17.141.35/ladmello/F%C3%ADsica_c/12_som_acustica_1.pdf

O som NÃO se propaga no vácuo!!!

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Conforme o meio de propagação,

a distância entre as moléculas varia

e disso depende a velocidade de propagação do som.

MEIO VELOCIDADE

http://www.ifsc.usp.br/~donoso/fisica_arquitetura/12_som_acustica_1.pdf

Velocidade da luz = 300.000.000 m/s Velocidade do som = 340 m/s

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Simulação de ruído de trem propagando-se em todas as direções, inclusive sobre área urbanizada. GRUNOW, 2008:56-57

Propagação de onda em 3 dimensões. http://www.fisicaevestibular.com.br/o

ndas2.htm

PROPAGAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA ENERGIA

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http://200.17.141.35/ladmello/F%C3%ADsica_c/12_som_acustica_1.pdf

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O som é caracterizado por 3 variáveis:

• duração (tempo)

• frequência (altura)

• intensidade (volume ou nível)

Os limites de audibilidade do som dependem da

combinação dessas variáveis.

Agora é o SOM!!!

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Refere-se ao período em que a fonte permanece emitindo som.

Vibrações com tempo < 0,1 segundo são de difícil percepção e os sons emitidos parecem diferentes daqueles com duração > 1s.

DURAÇÃO

FREQUÊNCIA Refere-se ao número de vibrações num tempo (segundo):

•infrassons: f < 20 Hz (ou c.p.s.)

•sons perceptíveis pelo ouvido humano: 20 Hz < f < 20.000 Hz

Sons graves – frequência < 1.000 Hz

Sons agudos – frequência > 3.000 Hz

•ultrassons: f > 20.000 Hz

INTENSIDADE

O grau de sensibilidade à frequência do som varia com a idade.

Refere-se à quantidade de energia despendida para produção do som e pode também ser definida como Nível de Pressão Acústica. A pressão mínima audível pelo ser humano é de cerca de 0,0002 dyn/cm².

A intensidade sonora é medida pela potência que atravessa uma determinada área perpendicular à direção de propagação do som (Watt/cm², dyn/m², etc .).

A sensação de audição é medida em decibéis e o ouvido humano é capaz de perceber sons de 20 a 120 dB.

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A frequência pode ser medida em “ciclos por segundo” (c.p.s.) ou em hertz (Hz).

O tipo de vibração mais simples apresenta apenas uma única frequência, e é chamado de movimento harmônico simples. Sua representação gráfica é a “senóide”.

http://200.17.141.35/ladmello/F%C3%ADsica_c/12_som_acustica_1.pdf

GREVEN et al, 2006:10

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O período T é o tempo entre o pico de pressão de uma onda até o pico de pressão da onda seguinte. O comprimento de onda λ (lambda) é a distância que o som caminha durante uma vibração completa, e é função da velocidade e da frequência do som.

SILVA, 1971:35 – Diagrama de pressões para um ponto qualquer de um recinto, onde o som se propaga por um determinado tempo.

As partículas movimentadas tendem a retornar ao eixo de propagação. A distância média máxima de afastamento dessas partículas em relação ao centro chama-se amplitude, que em geral não passa de 1/400 mm.

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SILVA, 1971:60

Sons graves (baixa frequência,

comprimento de onda longo) se

propagam em todas as direções a

partir da fonte. (No exemplo,

frequência de 200 ciclos por

segundo.)

Sons agudos (alta frequência,

comprimento de onda curto) se

propagam numa faixa estreita a

partir da fonte. (No exemplo,

frequência de 3400 ciclos por

segundo.)

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SILVA, 1971:42

Potência sonora é a

energia acústica total

emitida por uma fonte,

por unidade de tempo,

medida em watt.

•watt (W): unidade de potência . •dina ou dine (dyn): unidade de força que corresponde à força necessária para provocar aceleração de 1 centímetro por segundo quadrado em um corpo de massa igual a 1 grama.

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O nível de intensidade sonora é definido como log (l / lo) onde

lo = menor intensidade de som audível (Io =1/10¹² W/m²) l = intensidade do som que se quer determinar

Para facilitar a medição da sensação de audição, foi criada uma unidade de pressão sonora chamada bel (B).

Esta, contudo, é pouco usada dando lugar ao decibel (dB) = 0,1 B.

O decibelímetro é o aparelho que mede o nível de som, ou, em outras palavras, a intensidade sonora, ou, ainda o nível de pressão acústica. Por meio de filtros, ele simula o comportamento do ouvido humano, baseado em “bandas”, que são agrupamentos de frequências perceptíveis por nós em maior ou menor proporção. O filtro mais usado é do tipo A, que corresponde aos níveis baixos (até 40 dB) e, em função disso, a medida dada pelo decibelímetro é o dB(A).

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O ouvido humano é capaz de perceber sons de 20 a 120 dB.

• Os sons mais comuns (lar, tráfego, escritórios, fábricas) estão entre 50 e 80 dB.

• Sons acima de 120 dB causam desconforto.

• Ao alcançarem 140dB, causam dor (“umbral da dor”).

GREVEN et al, 2006:12

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GREVEN et al, 2006:12 e 14

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GREVEN et al, 2006:13

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A perda de acuidade auditiva, ou seja, a diminuição da capacidade do indivíduo de distinguir maiores ou menores diferenças de intensidade do som, é medida em decibéis.

SILVA, 1971:64 – Pesquisa feita em 1940 nos E.U.A.

Ocorre naturalmente com a idade e pode ser acelerada pelas atividades exercidas e pela qualidade do ambiente em que a pessoa vive.

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A interação entre frequência, intensidade e

duração do som produz fenômenos que

interferem diretamente na qualidade de um

determinado ambiente para uma

determinada atividade.

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Relação entre frequência e intensidade. Um som de determinada frequência pode não ser ouvido numa determinada intensidade, mas conseguirá sê-lo se essa intensidade aumentar. SILVA, 1971:61

O contrário também ocorre, ou seja, um som de baixa intensidade pode ser ouvido quando numa frequência alta e pode não o ser em frequência baixa. (Quando alguém não nos ouve, aumentamos o volume de voz, ou a tornamos mais estridente para nos fazermos entender.)

Existem faixas auditivas em que a capacidade auditiva é boa para música e não o é para a palavra. Outras faixas são boas para as duas coisas e outras não servem para nenhuma delas.

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Eco é uma reflexão de som que chega ao ouvinte pouco tempo depois do som direto. Um eco verdadeiro é uma única reflexão da fonte de som.

Reflexão do som (bate e volta)

As ondas sonoras quando incidem sobre uma superfície perfeita (lisa, indeformável, plana) sofrem uma reflexão (como um espelho).

Nesse fenômeno, a energia sonora se mantém no ambiente.

Porém, as imperfeições e as formas das superfícies construídas, assim como os múltiplos elementos e materiais que compõem um ambiente, impedem que a reflexão do som seja única, pura, simples.

Ocorre, então, a reverberação...

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Quando reflexões desordenadas persistem por longo tempo, a percepção do ouvinte se altera, podendo tal fato ser benéfico ou perturbador.

Algumas reflexões (reverberação por curto período de tempo) podem ampliar o tempo de percepção da mensagem, o que é positivo quando emissor e receptor estão distantes.

Porém, em excesso, confundem a audição.

Perceba os efeitos da reverberação em :

http://www.armstrong-brasil.com.br/reverb/main.jsp?lang=pt&measure=m&domain=pt

Reverberação do som

O som emitido em ambientes construídos normalmente se reflete em direções diversas e por muitas vezes consecutivas.

Na reverberação, a intensidade sonora decresce, ou seja, a energia inicial se transforma, e essa redução do nível sonoro pode ser medida em dB.

Para que a palavra falada seja bem clara (palestra), os sons diretos com poucas reflexões são mais recomendados. Para a música instrumental, certo tempo de reverberação é desejável, tornando o som mais complexo, mais “rico”, mais emocionante.

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Mascaramento

Ocorre quando um componente formador do som ambiente atua como interferência, perturbando a compreensão do conjunto.

Reduz, assim, a sensibilidade do ouvido para os demais componentes sonoros ou para um específico, essencial para a interpretação do que se ouve.

SILVA, 1971:69

Na frequência em torno de 3000 Hz ocorre o maior mascaramento. Nas demais frequências, pode haver o mesmo índice de mascaramento para duas frequências distintas.

P. ex., uma fala de 40 dB pode ser ouvida numa sala silenciosa; porém, numa rua com tráfego com ruído de 50dB, é necessário que se aumente a intensidade da fala em até 20 dB acima do ruído ambiental para que se possa compreender, passando-se, pois, de 40 para 70 dB.

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Ruído

A noção de ruído depende de quem o percebe, pois se trata de uma sensação psicológica, resultante de um ou mais sons desagradáveis ao ouvido humano.

Os problemas humanos físicos e psíquicos mais comuns decorrentes dos ruídos são:

•redução de produtividade,

•desconforto acústico,

•ausência de privacidade.

P. ex.:

₋para um adorador de boleros, o rock de garagem do vizinho pode parecer ruído;

₋os deslizes dos fãs de karaokê podem divertir a plateia, mas representam incômodo para o vizinho que não foi convidado;

₋o pessoal do “pancadão” nem liga que esteja infernizando a vida da região;

₋em discotecas lotadas, os festeiros se divertem, mesmo estando submetidos a intensidades sonoras próximas do limiar da dor.

Ruídos perturbam nosso ritmo biológico.

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O tom é uma “medida subjetiva” do

grau de elevação ou de abaixamento

do som emitido (frequência).

Os tons diferem em timbre, altura,

intensidade e duração.

No piano é fácil visualizar os tons:

₋cada nota do teclado corresponde a um tom;

₋o intervalo entre uma tecla branca e a tecla branca ou preta mais próxima é um semitom (tom menor);

₋dois semitons (p.ex. de “dó” para “ré” no teclado) criam o intervalo de um tom inteiro (tom maior).

http://www.brunoagora.com/

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É pelo timbre que conseguimos diferenciar sons de mesma altura

(agudo – grave) e intensidade (forte – fraco),

emitidos por fontes diferentes.

O timbre representa uma espécie de “coloração” do som.

http://dc718.4shared.com/doc/Q_Y_5XOt/preview.html

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ACÚSTICA NA ARQUITETURA

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Fenômenos mais importantes para a acústica arquitetônica:

•frequência e intensidade

•reflexão

•reverberação

•mascaramento

•ruído

A acústica é um dos fatores de qualidade do conforto dos ambientes construídos.

Existem outras relações que nos influenciam psicologicamente, como as isossônicas ou isofônicas (medida em fones) ou as de intensidade psicológica (medidas em sones), que ficarão para outra ocasião.

O conforto acústico é obtido pela da inter-relação das seguintes variáveis:

• fonte de produção do som,

• posição dessa fonte em relação ao edifício (entorno),

• características materiais do próprio edifício quanto à isolação e transmissão do som,

• funções do edifício,

• usuário (aspectos fisiológicos e psicológicos).

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Nos projetos, essas ações podem ser compostas de maneira a se obter:

•enclausuramento da fonte sonora, quando a mesma produzir ruídos indesejados e for possível seu isolamento (máquinas, tubulações, discotecas);

•controle da passagem de sons entre interior e exterior (nos 2 sentidos), preservando sossego, saúde, capacidade de trabalho, privacidade;

•condicionamento acústico, enaltecendo determinadas características desejáveis para a boa audição e abafando outras, de acordo com a finalidade prevista para o ambiente.

As estratégias arquitetônicas de tratamento desses fatores podem ser resumidas em:

absorção do som e

isolação do ambiente.

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Auditório Ibirapuera. São Paulo. Arq. Oscar Niemeyer. http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=653677

Conforme a finalidade do edifício, o estudo do som pode definir todo o partido arquitetônico:

estrutura, forma, sistema construtivo, implantação.

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Sala São Paulo. São Paulo. Restauração e adaptação do Grande Hall da Estação Ferroviária Júlio Prestes como sala de concertos. Arq. resp. Nelson Dupré. http://www.swu.com.br/wp-content/uploads/2013/01/sala.jpg

Em auditórios e teatros, p. ex., o que se busca é a qualificação do som que chega aos ouvidos da plateia.

Para isso, é necessário que se saiba qual o objetivo do ambiente: música, palestra, encenação.

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Teatro Municipal de Vila Real de Tras os Montes (Portugal). Arq. Filipe Oliveira Dias. http://www.filipeoliveiradias.pt/

Isolar as salas principais do restante do edifício e do meio externo pode ser fundamental ...

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GRUNOW, 2008: 31. Teatro Abril Paramount. São Paulo. Arq. Aflalo e Gasperini. Tratamento acústico Akkerman.

... assim como evitar as interferências internas decorrentes da reverberação dos sons diretos e da movimentação de plateia e bastidores.

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Noutras vezes, o que se busca é o isolamento de determinados equipamentos ...

GRUNOW, 2008:53. Edifício Residencial Lindenberg Melo Alves. São Paulo. Arq. Adolfo Lindenberg. Tratamento acústico Akkerman.

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GRUNOW, 2008:20-21. Edifício Eldorado Business Tower. São Paulo. Arq. Aflalo e Gasperini. Tratamento acústico Akkerman.

... seja para evitar que as vibrações produzidas no interior atinjam o exterior...

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GRUNOW, 2008:24-25. Edifício Eco Berrini. São Paulo. Arq. Aflalo e Gasperini. Tratamento acústico Akkerman.

... seja para evitar que vibrações externas interfiram no ambiente interior.

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No caso de conforto acústico nas cidades, a situação fica mais complexa, pois o número de variáveis aumenta e as mesmas são mais difíceis de se controlar.

GRUNOW, 2008:56-57. Proteção Acústica – Vila Ipanema 0 Cidade de Ipatinga – Estrada de Ferro Vitória-Minas. Obra da empresa Vale S. A. (mineradora). Tratamento acústico Akkerman.

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O conforto acústico demanda tratamento geral das vibrações.

Para isso, há que se cuidar de todo o percurso entre a entrada de energia no ambiente e sua saída:

desde a fonte sonora (interior e exterior) e

o caminho do som (meio) até o ouvinte,

as reflexões decorrentes do choque das ondas de pressão contra as superfícies (ambiente e entorno),

até a transformação completa da energia contida nas ondas mecânicas iniciais em outras formas de energia.

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Os materiais com maior capacidade de absorção acústica são os que oferecem menores níveis de isolamento, sendo necessário estudar as especificidades de cada situação para então se definir a melhor estratégia para aquele caso.

P.ex., o forro de fibra mineral comum absorve os sons, mas não impede que eles vazem para outro ambiente. O contrário também é verdadeiro; o forro executado com gesso evita o vazamento do som (desde que alguns cuidados sejam tomados com as divisórias e os dutos), mas propicia a reflexão (ou reverberação) do som. O desenvolvimento de novas composições de materiais é contínuo e já existem forros que conciliam as duas características.

Dica:

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Outra dica: O respeito à orientação de cada fabricante é fundamental.

P. ex., as recomendações construtivas para paredes com gesso acartonado (dry wall) são muito diferentes para paredes simples entre ambientes pouco ruidosos de um mesmo conjunto, ou para paredes de separação entre 2 apartamentos residenciais. Neste último caso, além de não se conseguir controlar por completo o comportamento dos moradores, é necessário que se garanta a privacidade das famílias.

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Em geral, a definição dos materiais para controle acústico depende de: •uso do espaço, •dimensões do espaço (área, altura, conformação), •nível de absorção e de isolamento sonoro desejado.

Existem fatores subjetivos que aos poucos são pesquisados.

Especialistas em tratamento acústico na arquitetura recomendam que os escritórios tenham ruído de fundo entre 45 e 50 decibéis.

Isso porque “num ambiente muito silencioso, qualquer barulhinho é facilmente percebido e isso é desconfortável”. (SRESNEWSKY, AKKERMAN, NEPOMUCENO, 2007)

A música de fundo que ouvimos em supermercados e outros espaços visa preencher essa necessidade e mascarar ruídos que não devem ser percebidos.

Mais algumas:

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É essencial que o profissional se atualize sobre as novidades a cada novo projeto acústico que venha a fazer.

O critério de preço para definição de materiais só pode ser aplicado quando a estratégia já foi tecnicamente definida.

A comparação de preços de tipos de materiais de fabricantes diferentes demanda uma anterior equiparação de características técnicas dos produtos de cada um.

Dicas finais e importantíssimas:

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FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO PAULO Arquitetos Décio Tozzi e Karla Albuquerque

http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/decio-tozzi-e-karla-albuquerque-forum-trabalhista-20-05-2004.html

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FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO PAULO Tratamento das paredes e dos tetos para evitar reverberação.

Fotos de Claudete Gebara J. Callegaro

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FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO PAULO Tratamento das paredes e dos tetos para evitar reverberação.

Fotos de Claudete Gebara J. Callegaro

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FÓRUM TRABALHISTA DE SÃO PAULO Tratamento das paredes e dos tetos para evitar reverberação.

Fotos de Claudete Gebara J. Callegaro

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GREVEN, Hélio A.; FAGUNDES, Hilton A. V.; EINSFELDT, Alan A. ABC do Conforto Acústico. S/ local, 2006: Knauf do Brasil Ltda. http://www.knauf.com.br_folder_abc_pdf_abc.pdf.

GRUNOW, Evelise. Acústica Questão Ambiental: Akkerman Projetos Acústicos. São Paulo: Editora C4, 2008.

SILVA, Péricles. Acústica Arquitetônica. Belo Horizonte: Edições Engenharia e Arquitetura, 1971.

http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/alexandre-sresnewsky-davi-akkerman-jose-augusto-nepomuceno-conforto-acustico-10-09-2007.html

http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/decio-tozzi-e-karla-albuquerque-forum-trabalhista-20-05-2004.html http://www.filipeoliveiradias.pt/

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=653677

http://www.ifsc.usp.br/~donoso/fisica_arquitetura/12_som_acustica_1.pdf

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/classificacao.php

http://www.infoescola.com/fisica/ondas-mecanicas/

FONTES PESQUISADAS