Conexão Food Safety · Cultivando talentos A 3M sempre acreditou nos jovens talentos e, como forma...

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LANÇAMENTO Edição 06 Abril 2015 Food Safety Conexão Evento Workshop 3M Food Safety - Trends and Innovations Pág. 06 Soluções 3M Nova Placa Petrifilm™ Pág. 10 Artigo Técnico Alergênicos em alimentos Pág. 07 Dica Esperta Campanha “Põe no Rótulo” Pág. 03 uma preocupação em evidência Alergênicos

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LANÇAMENTO

Edição 06 Abril 2015

Food SafetyConexão

EventoWorkshop 3M Food Safety - Trends and InnovationsPág. 06

Soluções 3MNova Placa Petrifilm™Pág. 10

Artigo TécnicoAlergênicos em alimentosPág. 07

Dica EspertaCampanha “Põe no Rótulo” Pág. 03

uma preocupação em evidênciaAlergênicos

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EditorialAlergia alimentar: um assunto que pede atençãoAlergias alimentares podem ser perigosas e atingem cerca de 5% da população brasileira, segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI). São diversas as reações, causando sintomas graves ou até mesmo oferecendo riscos à vida. Esse problema pode ser evitado com a utilização das soluções eficazes da 3M, que podem ser conhecidas na página 10. Alergia alimentar também é o tema do artigo científico desta edição - leia na página 7.

Confira ainda, na página 6, a cobertura do Workshop Food Safety, evento que reuniu grandes nomes do setor de segurança alimentar e promoveu a troca de experiências entre os profissionais.

Outro assunto desta edição é a campanha “Põe no Rótulo”, desenvolvida por pessoas comuns que têm o objetivo de alertar a sociedade sobre as informações de segurança escritas nos rótulos dos alimentos.

Boa leitura!

Dica esperta

3 Campanha Põe no Rótulo

Cultivando talentos

4 Programa premia acadêmicos

Depoimento

5 Swab 3M Allergen

Evento

6 Workshop 3M Food Safety - Trends and Innovations Artigo técnico

7 Alergênicos em alimentos

Soluções 3M

9 3M™ Clean-Trace™ Surface Protein (Allergen) e 3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios – 24 horas

Estudo

12 CTC: Segurança e qualidade para o cliente

Página por página

Camila Stefanini coordenadora de comunicação e eventos da divisão de Food Safety

2 | 3M Food Safety | Editorial

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Campanha“Põe no Rótulo”

Sylnei Santos especialista de serviços

profissionais 3M Food Safety

Dica Esperta | 3M Food Safety | 3

Criada no Facebook por centenas de famílias espalhadas por todo

o Brasil, a campanha “Põe no Rótulo” tem como objetivo alertar a

sociedade brasileira sobre a importância de informações de segu-

rança escritas nos rótulos dos alimentos, que podem conter algu-

ma substância ou até mesmo traços de substâncias alérgenas.

Mães de filhos portadores de algum tipo de alergia alimentar

abraçaram a causa e compartilham informações importantes

na fanpage da iniciativa, que hoje conta com mais de 80 mil

curtidas. Com a movimentação, a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (ANVISA) liberou, em 2014, consultas públicas sobre

normas de regulamentação de rotulagem de substâncias alér-

genas em alimentos industrializados.

Diversos alimentos podem causar alergia, tais como: ovos, leite,

amendoim, soja, camarão, glúten, entre outros. O fato é que,

durante a industrialização dos alimentos, é possível um mesmo

equipamento produzir produtos de naturezas diferentes – ou

seja: um produto considerado alergênico e outro não. Logo, um

produto não alergênico pode se contaminar com traços ou resí-

duos de um produto alergênico.

A falta de clareza nas informações citadas nos rótulos de ali-

mentos industrializados desperta medo na população portadora

de alguma alergia alimentar, pois a ingestão de alimentos aler-

gênicos pode causar grandes prejuízos à saúde.

Os sintomas clínicos desencadeados durante uma reação alér-

gica podem se manifestar de diversas formas, incluindo urticá-

rias ou pruridos, edemas, placas avermelhadas por todo o corpo

ou até mesmo, em situações mais graves, fechamento da glote

e choque anafilático.

As substâncias cuja citação está proposta para os rótulos são: glúten

(já obrigatório), ovos, pescados (como peixes e crustáceos), amen-

doim, soja, leite, nozes e seus derivados ou traços dos mesmos.

Fique atento, se informe!

Nós abraçamos essa causa: #poenorotulo www.facebook.com.br/poenorotulo

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Cultivando talentosA 3M sempre acreditou nos jovens talentos e, como forma de incentivo, há 9 anos, criou o Cultivando Talentos, programa que patrocina e premia os melhores trabalhos acadêmicos desenvolvidos com o portfólio 3M Food Safety. O programa conta com duas categorias: Patrocínio e Reconhecimento

Categoria Patrocínio A cada trimestre, na categoria Patrocínio, dois trabalhos são contemplados com prêmios de até R$ 2.000,00 na forma de produtos para o desenvolvimento do trabalho. Caso o trabalho não seja escolhido, ele continua concorrendo ao patrocínio nos próximos trimestres do programa e também pode ser desenvolvido com recursos próprios da instituição de ensino ou bolsa do projeto. Todos os projetos inscritos, independentemente de terem sido patrocinados, ainda concorrem na categoria Reconhecimento.

Categoria Reconhecimento No final de cada edição o melhor trabalho concluído é escolhido para ser o vencedor na categoria Reconhecimento. Nela, o aluno recebe um prêmio de R$ 3.000,00 em cursos de atualização profissional na área de Food Safety. O aluno pode escolher participar de um congresso - neste caso a 3M patrocinaria sua inscrição, custo do poster, transporte, hospedagem até R$ 3.000,00 - ou então um curso na área, por exemplo.

4 | 3M Food Safety | Cultivando Talentos

O programa já está na 9ª edição que teve início em setembro de 2014 e vai até agosto de 2015. A novidade dessa edição fica por conta da premiação na categoria Reconhecimento, que além dos itens já descritos, também premia o aluno com um Tablet Samsung Galaxy Tab 3 Lite SM T 110N Tela 7” 8GB 1.2 Hz Android 4.2.

É necessário que, no mínimo, três trabalhos participantes estejam concluídos para que a categoria Reconhecimento se torne vigente.

Regulamento

Consulte o regulamento completo do programa no site http://solutions.3m.com.br/wps/portal/ 3M/pt_BR/lamarkets/cultivando_talentos/

Projetos vencedores de 2015

Janeiro/Fevereiro/Março(2015)

À esquerda, a equipe de trabalho do projeto “Comparação da placa 3M Staph Express com a ISO 6888-1:1999 demonstrando a correlação de coagulase positiva e dnase positiva para amostras de leite fluído”.

À direita, a equipe de trabalho do projeto “Avaliação microbiológica de Salmonella em frango, utilizando as placas 3M Petrifim”.

Da esquerda para a direita: Elisa Sonza, Indianara Vazzoler, Cristiane Bourscheid, Daiane Hentges e Josiane Kilian.

Da esquerda para a direita: Elisa Sonza, Elnathã C. dos Santos, Josiane Kilian e Cristiane Bourscheid.

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Depoimento | 3M Food Safety | 5

Depoimento

Kerry

A Kerry, empresa do ramo alimentício, utiliza o Swab 3M Allergen

após as limpezas úmidas que são realizadas nas linhas de produção.

Segundo Glenda Angeli, coordenadora da Garantia da Qualidade da

empresa, esse é um método prático, simples e confiável que colabora

com a garantia da verificação da limpeza.

“Usamos em todas as linhas onde temos fabricação de produtos

alergênicos. O Swab faz parte do nosso procedimento de limpeza.

É muito bom poder contar com os métodos rápidos e seguros que a

3M proporciona, pois faz parte do processo garantir e assegurar a

qualidade dos nossos produtos”, declara.

Prático e confiável

“É muito bom poder contar com os métodos rápidos e seguros que a 3M proporciona, pois faz parte do processo garantir a qualidade dos nossos produtos.”

Glenda Angeli, coordenadora da Garantia da Qualidade da empresa Kerry

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6 | 3M Food Safety | Evento

Workshop 3M Food SafetyTrends and Innovations

O Workshop 3M Food Safety, evento

técnico e científico organizado pela

divisão Food Safety da 3M, reuniu no dia

24 de março, no ginásio do clube 3M,

em Sumaré, 230 participantes entre

profissionais da indústria, acadêmicos,

consultores e profissionais do Governo

ligados à área de processamento, segurança

dos alimentos e controle de qualidade. Essa

foi a segunda edição do encontro.

“Os destaques deste ano ficaram por conta das palestras de perfil técnico e científico com temas atuais e foco em tendências e inovações”, explica Sylnei

Santos, da área de Serviços Profissionais da divisão. Grandes nomes do setor como Dr. Martin Wiedmann (Cornell Universtity - EUA), Dr. Eduardo Tondo (UFRGS), Dra. Karen Sgnori (UFRJ), Msc. Mariano Ferraz (Nestlé), Dr. Audecir Giambelli (JBS), Juliane Dias, Karine Mafra e Silvana Chaves (Blog Food Safety Brazil) estiveram presentes na programação.

De acordo com Sylnei, eventos como este são importantes por reunir profissionais que compartilham experiências e conhecimento no âmbito regulatório, de pesquisa e de boas práticas da indústria.

Evento reúne grandes nomes do setor de segurança alimentar e promove a troca de experiências e informação entre os profissionais da área de alimentos

Programação

Os temas abordados estavam ligados

a atualidades na área de segurança

alimentar, como controle de biofilmes,

investigações microbiológicas na

indústria, informações importantes

sobre patógenos (Salmonella sp.), implementações de sistema de

qualidade no laboratório, uso de

métodos atuais para detecção de

patógenos e controle de risco e também

a importância do comportamento das

pessoas influenciando positivamente a

cultura de segurança dos alimentos.

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Artigo técnico | 3M Food Safety | 7

Assunto pede cuidado e é considerado um tópico importante em segurança dos alimentos

em alimentosAlergênicos O que são alergias? Atualmente é possível definir “alergia

alimentar” como o efeito adverso na saúde

provocado pela resposta imune específica,

que ocorre de modo reprodutível, podendo

ser mediada por IgE ou não. São causadas

por macromoléculas, com mais de 10 kDa

(polipeptídios menores que 1,5 e 2 kDa

normalmente não são alergênicos) e devem

resistir ao pH do estômago, a processos

térmicos e bioquímicos. Exemplos: resíduos

protéicos de gelatina, leite, ovos.

Podem afetar vários órgãos, mais

comumente a pele, vias aéreas e digestivas,

da seguinte forma:

• O corpo trata uma substância como um

agente infeccioso, gerando uma resposta

imunológica. (IgE -> histamina ->

inchaço/urticária/etc.) Exemplo: Resposta

por Mediação Celular - alergia à gluten

(como no caso da Doença Celíaca).

• Alergias alimentares são diferentes de

intolerâncias, onde há uma resposta

não-imune à uma substância. Exemplo:

intolerância à lactose. Lactose não é

metabolizada (por ausência da enzima

Lactase) -> Lactose é fermentada por

bactérias intestinais -> produção de

gases -> cólicas.

Principais sintomas das alergias alimentares

Vermelhidão da pele, câimbras abdominais,

dificuldade respiratória, inchaço

generalizado, perda da consciência,

coceiras, tosse, fotossensibilidade. Em

alguns casos, podem ocorrer reações mais

severas, como constrição das vias aéreas,

diminuição severa da pressão sanguínea e

choque anafilático, sufocamento por inchaço

da garganta ou morte.

Conhecidos como BIG 8: ovo, leite,

trigo, peixes, amendoim, amêndoas,

soja e crustáceos, são nos EUA,

responsáveis por cerca de 90% dos

casos de alergia alimentar.

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8 | 3M Food Safety | Artigo técnico

Consideram-se alergênicos os “BIG 8” –

principais alergênicos monitorados: ovo, leite,

trigo, peixes, amendoim, amêndoas, soja e

crustáceos, que são, nos EUA, responsáveis

por cerca de 90% dos casos de alergia

alimentar, onde é obrigatório a declaração dos

“Big 8” nos rótulos de alimentos, de acordo

com o FALCPA (USA Food Allergen Labelling

Act). Alguns países consideram a mostarda,

o salsão, as ostras e o tremoço como

alergênicos também. Lactose e sulfitos são

causadores de intolerância.

Na década de 1990 a alergia alimentar

passou a ser tratada como uma questão

de segurança alimentar, sendo priorizada

pela FAO-OMS desde 1995. Afeta uma

proporção maior de crianças do que os

adultos. A prevalência estimada é de que

2 a 4% da população em geral apresenta

alguma alergia alimentar ou reatividade a

alguns alimentos alergênicos, como leite

e ovos e que tende a desaparecer durante

a vida. Porém, em alguns casos, como o

amendoim, geralmente persistem. As doses

mínimas necessárias para provocar uma

reação podem variar de microgramas à

gramas, dependendo do indivíduo. Por isto

a sensibilidade do método utilizado para

monitoramento ambiental em plantas de

alimentos deve ser levada em consideração.

Devido a dificuldade em quantificar os

alergênicos nos ingredientes e evitar

reações cruzadas, algumas empresas

partem para uma estratégia de proteção da

marca, informando a possibilidade de conter

traços, mesmo naqueles alimentos em que

não estejam presentes na composição. As

evidências indicam que uso extensivo deste

artifício prejudica a qualidade de vida das

pessoas alérgicas, limitando severamente

suas escolhas alimentares.

No entanto, recentes estudos de desafios

duplo-cegos, controlados com placebo

alimentares, demonstraram que existem

dados suficientes para caracterizar a

resposta a muitos alimentos alergênicos de

importância para a saúde pública, como o

amendoim.

Evitar o alimento agressor continua a ser

a única forma atual de evitar reações,

porém, muitas vezes, a rotulagem exata dos

produtos alimentares e sua origem não é

clara, podendo causar reações acidentais

pelo desconhecimento da população em

relação aos termos técnicos. Exemplo:

albumina (proteína proveniente do ovo)

que pode ser entendida erroneamente,

assim como outros ingredientes como

aromatizantes e estabilizantes, que podem

gerar dúvida e confusão na população.

Em países como o Japão, Canadá e Autrália,

já existem legislações sobre a rotulagem de

ingredientes alergênicos, incluindo padrões

de limites em p.p.m. para evitar presença

acidental de componentes alergênicos

ou mesmo daqueles que não estão

especialmente regulados, mas podem ser

voluntariamente descritos, por precaução.

As medidas para reduzir a chance de

contaminação durante o processo de produção

de alimentos livres de alergênicos também

podem ter impacto sobre outros aspectos da

segurança alimentar, como na microbiologia.

A substituição de ingredientes, como açúcares

por adoçantes, pode diminuir as barreiras e

facilitar a contaminação do produto final por

microrganismos. A minimização do risco seria

provavelmente o objetivo mais adequado na

gestão de alergênicos.

De 2 a 4% da população apresenta alguma alergia alimentar ou reatividade a alguns alimentos alergênicos, afetando uma proporção maior de crianças do que os adultos.

Em países como o Japão, Canadá e Autrália, já existem legislações sobre a rotulagem de ingredientes para evitar a presença acidental de componentes alergênicos.

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Cristina de Abreu Constantino R&D FSD

Especialista pleno de pesquisa e desenvolvimento 3M Food Safety

No Brasil, trabalha-se com a proposta, de

declarar os ingredientes e concentrações

dos produtos e a origem destes (exemplo

caseína – origem: leite; lecitina – origem: soja),

para facilitar o entendimento da população.

Propõem-se também a descrição dos corantes.

Internacionalmente, ainda não há concenso

sobre como deve ser a rotulagem. Na EU

1169/2011, atualizada em dezembro/14,

descreve-se a rotulagem mandatória para

produtos não pré-embalados e dá ênfase

na citação de alergênicos em rótulos de

alimentos pré-embalados. Existem também

normas sobre o uso de corantes, que

podem causar hiperatividade e desordens

de atenção em crianças e por isto devem

estar descritos nas embalagens de

produtos Europeus.

No Food Standards Code 1.2.3 da Austrália

e Nova Zelândia, produtos contendo pólen,

geleia real e própolis também tem de ser

descritos por causarem reações severas.

Reatividade cruzadaHá grande probabilidade de uma pessoa

alérgica desenvolver reações com outros

alimentos. Exemplo: alergia a camarão x

crustáceos; alergia a látex x frutas tropicais.

É importante considerar que com o

desenvolvimento de novos processos

tecnológicos na engenharia alimentar

podem surgir novas proteínas, que podem

ser alergênicas, por exemplo alimentos

transgênicos, alimentos termicamente

processados ou irradiados, que em conjunto

com fatores da dieta e da suscetibilidade do

indivíduo podem causar reações.

Vários documentos internacionais, bem

como nacionais fornecem direção e

orientação sobre os requisitos para sistemas

de segurança alimentar, incluindo a Global

Food Safety Initiative (GFSI) Documento

de Orientação e ISO 22000: 2005. Os

programas de pré-requisitos (PPR) são

exemplos disponíveis publicamente,

desenvolvidos pelo British Standards

Institute, em colaboração com a indústria

de alimentos. Todos estes documentos

reconhecem que a gestão eficaz dos

alergênicos só pode ser alcançada se

for integrada com sistemas de gestão de

segurança alimentar para gerenciar outros

Referências

TRAIDL-HOFFMANN, JAKOB, AND BEHRENDT, VOLUME 123, NUMBER 3, J ALLERGY

CLIN IMMUNOL MARCH 2009

FOOD SAFETYASSURANCESYSTEMS Management of Allergens in Food Industry RWR

CrevelandSACochrane, Unilever, Bedford,UK r 2014 Elsevier Inc.

Steven Gendel, Analysis of FDA Recall Database: what Leads to Labeling errors, IAFP

2012.

Thomas Wiester, Managing Allergens across the Supply Chain, IAFP 2012.

http://www.foodallergy.org/

http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-2560_en.htm

www.comlaw.gov.au/details/f2015l00397

riscos de segurança alimentar. A integração

não só garante que a alergia alimentar é

devidamente considerada como um perigo,

mas também que as medidas tomadas para

mitigar não irão agravar outros riscos de

segurança alimentar.

Controlando os pontos críticosA maior parte dos recalls por alergênicos

são causados por falhas nas descrições da

composição dos produtos, muitas vezes por

falta de controle dos sistemas de informática,

falta de revisão dos conteúdos, mudança na

composição das matérias-primas, sem aviso

dos fornecedores ou uso de embalagens

defasadas. Observa-se que o princípio

básico de sempre produzir o que não contém

alergênico primeiro, em linhas compartilhadas,

nem sempre é respeitado.

Programas de pré-requisitos definidos no

contexto de boas práticas de fabricação

também irão proporcionar uma base sólida

para a gestão de alergênicos. Os princípios de

análise de risco e pontos críticos de controle

(HACCP) podem ser facilmente aplicados aos

alergênicos. Exemplos de possíveis pontos

críticos de controle incluem saneamento e

verificação de rotulagem.

Onde há linhas compartilhadas entre

diferentes formulações, é fundamental treinar

os funcionários com escalas de produção,

para não haver troca na ordem das produções

com e sem alergênicos e garantia da eficiência

(e verificação) das limpezas.

Deve-se buscar:• Em produtos finais - Procurar por µg/g

(ppm) de proteína

• Em monitoramento ambiente - Procurar por

µg/cm (ppm) de proteína

Uma alternativa é envolver os funcionários do

desenvolvimento de produtos no programa de

controle de alergênicos, que podem pensar

em novas formulações com os mesmos

alergênicos já controlados na planta ou sem

alergênicos, para não tornar o controle mais

difícil de ser realizado.

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10 | 3M Food Safety | Soluções 3M

A reação a certos tipos de alimentos pode

causar sintomas graves ou até mesmo apre-

sentar risco de vida. Segundo a Associação

Brasileira de Alergia e Imunopatologia (AS-

BAI), cerca de 5% da população brasileira

sofre com algum tipo de alergia alimentar.

Mas, com o aumento dos casos, cresce

também a necessidade de prevenção. A 3M

disponibiliza uma solução para o monito-

ramento ambiental de alergênicos: 3M™

Clean-Trace™ Surface Protein Allergen.

Como visto no artigo científico desta edi-

ção, a alergia alimentar é uma reação do

sistema imunológico que ocorre logo após

a ingestão de um determinado alimento,

que mesmo ingerido em pequenas quan-

tidades, pode causar reações. Dentre os

principais alergênicos estão o ovo, leite,

trigo, peixes, amendoim, amêndoas, soja

e crustáceos.

Alergias alimentares:prevenção é necessária

3M™ Clean-Trace™ Surface Protein (Allergen)

A alergia a alimentos é hoje reconhecidamente um impor-tante fator de segurança alimentar.

Visando o monitoramento de alérgenos alimentares na produção, o 3M™ Clean-Trace™ Surface Protein Allergen foi desen-volvido e tem auxiliado centenas de indústrias no mundo todo. É aplicável para uma variedade de alérgenos proteicos, inlcuindo ovos, leite, glúten, soja, amendoim, trigo, entre outros.

Trata-se de uma ferramenta simples, prática e de fácil uso, sem a necessidade de mão de obra especializada e que pode ser utilizada diretamente na linha de produção ou em qualquer superfície que se deseja monitorar. A coleta é rápida (apenas alguns segundos) e o resulta é obtido em 15 minutos. Sua leitura é realizada facilmente no próprio swab e é evidenciada através da mudança de cor.

Soluções 3M Food Safety

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Soluções 3M | 3M Food Safety | 11

Lançamento

3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios – 24 horas

O indicador microbiológico mais analisado globalmente é a enumeração de aeróbios mesófilos. Com ele é possível termos uma leitura das condições higiênico sanitárias gerais do am-biente de produção, dos produtos finais e até do ar.

A placa 3M™ Petrifilm™ Rápida Contagem de Aeróbios for-nece a enumeração da população de aeróbios mesófilos em 24 horas. Pode ser aplicado na análise de matérias-prima, produtos acabados e ambiente de produção e ar – parâmetros funda-mentais para o processo de tomada de decisões que envolvem o controle de processo, limpeza e higienização de fábrica, assim como a qualidade e segurança dos produtos da empresa.

Com resultados mais rápidos, confiáveis e otimizando o traba-lho, é possível ter mais tempo para acompanhar o processo, assegurando maior controle e garantindo ainda mais a qualida-de dos produtos, protegendo os consumidores e a marca.

Apenas três passos são necessários para a realização do teste:

1. Inocular a placa com 1mL da amostra e aplicar o difusor; 2. Incubar à temperatura adequada (32 °C ou 35 °C); 3. Contar as colônias.

Os resultados são obtidos em 24 horas para a maioria dos alimentos e a placa já possui validação AOAC PTM (#121403). Os benefícios da placa são diversos, desde a facilidade no uso, confiabilidade no resultado, até a aceleração na tomada de decisões, resultando em otimização de tempo e recursos em toda a cadeia produtiva.

E continuando com inovações em segurança de alimentos, a 3M lançou em seu mais recente Workshop, em 24 de março, a placa rápida para contagem de aeróbios mesófilos, outro parâ-metro importante para análise de alimentos e monitoramento ambiental.

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12 | 3M Food Safety | Estudo

Publicação trimestral da divisão de Food Safety da 3M do Brasil

Gerente: Renato Germiniano

Coordenadora editorial: Camila Stefanini

Supervisão: Lúcia Ziliotti – MTb 22.901

Colaboradores: Camila Stefanini, Renato Germiniano, Sylnei Santos, Talita Borges, Vanessa Tsuhako, Mariana Martin, Glenda Angeli e Cristina de Abreu Constantino.

Contato: (19) 3838 6206 – [email protected]

Fone: 0800 013 2333 – www.3mfoodsafety.com.br

Todos os direitos reservados. © 3M 2015. Por favor, recicle. Impresso no Brasil. Tiragem: 1.500 exemplares

Redação e editoração: Serifa Conhecimento e Comunicação www.serifa.com.br

Imagens: Arquivo 3M (exceto quando explicitamente creditadas)

3mfoodsafety.com.br cultivandotalentos.com.br

Facebook.com/3mFoodSafetyBrasil

Youtube.com/3mFoodSafetyBr

CTC Um espaço exclusivo e aberto às

empresas parceiras: assim é o Centro

Técnico para Clientes, o CTC, da 3M

do Brasil. Construído originalmente

em 2005 e ampliado em 2013, o local

sempre foi um grande polo de atração

de clientes, universidades e empresas.

Os 23 laboratórios são distribuídos nos

4.450 metros quadrados e contam,

atualmente, com 115 Especialistas de

Desenvolvimento e Aplicação.

Entre os laboratórios está o de Segurança

dos Alimentos (Food Safety), líder global

na criação de soluções inovadoras que

ajudam a indústria a otimizar a qualidade

e a segurança dos alimentos, contribuindo

para a Saúde Pública através da proteção

dos consumidores. O laboratório atua no

estudo de aplicação e acompanhamento

para indústrias e laboratórios que buscam

implementar métodos rápidos de análises

microbiológicas entre outros parâmetros

de qualidade, oferecendo todo o suporte

técnico necessário após a implementação.

segurança e qualidade

para o cliente

Conheça a 3M. Entre em contato e agende uma visita:

Fone: 0800 013 2333 Email: [email protected]