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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Nº 175251
Como o Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT, pode ajudar com apoio financeiro a preparar produtos para a exportação Qualificação de produtos para Certificação e Como apor a Marca CE minimizando custos e aumentando a confiabilidade Mari Tomita Katayama Djair Vitoruzzo
Palestra apresentado no Workshop Adequação de Produtos a Mercados Externos: Caminhos para a Inovação, 2017, São Paulo.
A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT
Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970
São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099
www.ipt.br
Palestrantes: Mari Tomita Katayama
João Carlos Martins Coelho
13 de julho de 2017 – São Paulo
Barreiras ou exigências técnicas. Adequação de produtos a
mercados externos;
Como o Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e
Pequena Empresa, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas –
IPT, pode ajudar com apoio financeiro a preparar produtos
para a exportação;
Elaboração de manuais técnicos de produtos para exportação.
Problemas a evitar;
Qualificação de produtos para Certificação. Como apor a
Marca CE minimizando custos e aumentando a confiabilidade;
Qualificação de produtos para atender à Diretiva Ambiental
RoHS (Restrictions of Hazardous Substances). Análise de
riscos;
Tópicos da apresentação
Edifício Adriano Marchini
IPT
Vinculado à Secretaria de
Desenvolvimento Econômico,
Ciência, Tecnologia e Inovação
do Estado de São Paulo
Idade: 118 anos de existência
Localização: Cidade Universitária
Área total: 96.000m2
Missão:
Criar e aplicar soluções tecnológicas para aumentar a
competitividade das empresas e promover a qualidade de vida
Área Operacional
09 Centros Técnicos e três Núcleos
o CTGeo – Tecnologias Geoambientais
o CT-Floresta - Tecnologia de Recursos Florestais
o CTMM – Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais
o CETAC – Tecnologia do Ambiente Construído
o CQuiM – Centro de Química e Manufaturados
o CTMetro – Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de
Fluídos
o CT-Obras – Tecnologia de Obras de Infra-estrutura
o CIAM – Tecnologia da Informação, Automação e
Mobilidade
o CTMNE – Centro de Tecnologia Mecânica, Naval e Elétrica
o NT Bionano – Bionanomanufatura
o NT Estruturas Leves - LEL
o NT – MPE – Apoio Tecnológico às MPEs RH
Aproximadamente 1.500 colaboradores, sendo 1.200 pesquisadores
Barreiras do Comércio Internacional
OMC – Organização Mundial do Comércio (WTO)
Organização internacional, sediada em Genebra/Suíça, com 159 países
membros, que tratam das regras sobre o comércio entre as nações.
Principais Funções
Servir de fórum e firmar acordos internacionais
Estabelecer requisitos de desempenho dos produtos e de ausência de
riscos para o consumidor e meio ambiente, mediante regulamentos
técnicos baseados em normas técnicas internacionais. Esses RTs são
estabelecidos com base na saúde, segurança e meio ambiente.
Gerenciar os acordos multilaterais e supervisionar a adoção e implementação
desses acordos, pelos países membros
Solucionar conflitos, mediante sistema de Resolução de controvérsias
Barreiras do Comércio Internacional (após OMC)
Tipos de Barreiras
Tarifárias:
Altos impostos sobre importação (após a OMC eliminação gradativa
dessa barreira).
Barreiras não tarifárias:
Mecanismos mais sutis para bloquear a entrada de produtos de países
menos desenvolvidos para os países de primeiro mundo (ex: subsídio
agrícola).
Exigências técnicas voluntárias ou obrigatórias baseadas em
regulamentos e normas (garantia de padrões de qualidade, de
segurança, proteção a saúde e meio ambiente). Barreira crescente ao
empresário, mas permitida pela OMC. Resolvida com a certificação,
Barreiras do Comércio Internacional (após a OMC)
Tipos de Barreiras
Barreiras técnicas:
Exigências baseadas em normas ou regulamentos técnicos não
transparentes e não reconhecidas internacionalmente, falta de
clareza dos procedimentos de avaliação da conformidade,
processo muito dispendioso, inspeções extremamente rigorosas
etc).
Solução: via Sistema de Resolução de Controvérsias
da OMC
Por que adequar produtos para atender às exigências técnicas?
Evitar perda na participação do mercado para concorrentes
Buscar vantagens competitivas em relação aos concorrentes
Acompanhar padrões técnicos cada vez mais elevados para os
produtos que fabrica;
Agregar valor ao produto
Inovar e
Obter maior lucro
Adequação e o sucesso comercial
Cliente deve perceber: Mais valor no produto de sua empresa do que no concorrente
Valor para o cliente Resultado geral percebido pelo cliente e não um aspecto
isolado da adequação
Quanto os clientes estão dispostos a pagar por aquilo que lhes é oferecido
Possibilidade de conquistar novos mercados, em especial os internacionais
Barreiras do Comércio Internacional
(Outras)
Mercado
• Exigências do mercado comprador , além das exigências técnicas legais
• Exigências de seguradoras
• Impacto no mercado interno (impressão 3D)
Como ficam as MPMEs nesse cenário?
As MPMEs, assim como as grandes empresas,
precisam ter produtos que ofereçam:
qualidade,
preços competitivos,
obediência a prazos de entrega,
atendimento às exigências técnicas do mercado
nacional e de países importadores, e
inovação continuada (Embapii com Sebrae Na)
1. Programa de Apoio Tecnológico às MPMEs
PPA 2014 - 2019 (Orçamento do Estado)
Atendimentos às empresas com subsídio financeiro não
reembolsável e pequena contrapartida pela empresa atendida
Média empresa: faturamento < R$90 milhões/ano
Financiadora: SDECTI
Operacionalização ágil e desburocratizada
Contrato global entre a SDECTI e o IPT, e
Contrato individual entre IPT e a empresa
Financiamento: Fontes de recursos
Governo do ESP
2. Rede Paulista do Sibratec – extensão
2. Rede Paulista do Sibratec – extensão
Financiamento: Fontes de recursos
Governo Federal
Financiadora: Finep/ MCTI
Entidades executoras : IPT e CTI
Operacionalização, modalidades de atendimentos
subsidiados e critérios iguais ao Programa do Estado
Convênio Finep/IPT: até final de 2018
Produtos para Apoiar as MPMEs (com subsídio)
PROGEX – Adequação de Produto para o Mercado Externo
PRUMO – Projeto Unidades Móveis
QUALIMINT – Qualificação de Produtos para o Mercado Interno
GESPRO – Gestão do Processo Produtivo
PROLIMP – Produção mais limpa
Inovação via Embrapii
Sebrae - SP, abril de 2003
PROGEX Paulista PROGEX Nacional
GOVERNO DO ESTADO DE
SÃO PAULO
O que é o PROGEX?
Programa de apoio tecnológico para adaptar
um produto às exigências de mercado externo
definido, quanto à:
Melhoria da qualidade
Redução de custos
Adequação de embalagem
Design
Atendimento às exigências técnicas internacionais, pré-
qualificação ou qualificação do produto para certificação
Setores atendidos: praticamente todos
Sensibilização
conscientização
Estudo de
mercado Formação de
preços para
exportação
Confecção catálogo/
mostruário
Feiras, rodadas de
negócios, projeto
comprador
Comercialização
O que o PROGEX faz, e o que não faz
Sensibilização
conscientização
Estudo de
mercado
Progex
Formação de
preços para
exportação
Confecção catálogo/
mostruário
Feiras, rodadas de
negócios, projeto
comprador
Comercialização
Roupas para Cães
Desenvolvimento de embalagem
adequada, redução de custos e
qualificação do produto para atender
às normas técnica brasileiras e
americanas
Pedido de um container para os EUA
no valor de cerca de US$ 100.000
Exporta para EUA, França e
Inglaterra
Resultados do PROGEX (em 6 meses)
Coleção (~69 peças) de acordo com o padrão internacional;
Marca: Ecomini
Exportação para Portugal
Melhor desempenho no mercado
interno
Amparo/Confecções – Moda bebê
Benefícios do PROGEX
Gera novos exportadores
Abre mercados externos mais exigentes (EUA e Europa)
Aumenta o volume de exportações
das empresas que já exportam
Pode possibilitar a substituição de importações
Aumenta o número de produtos internacionalmente
competitivos
Gera novos postos de trabalho
Ferramenta 2
QUALIMINT - Adequação de Produto para
o Mercado Interno
Qualimint: Adequação de produtos
para o mercado interno
Atender aos diferentes níveis de exigências para a
comercialização de produtos no País
Código de Defesa do Consumidor
Agências reguladoras (Anvisa, Anatel, etc.)
Certificação Nacional (INMETRO)
Exigências legais
Qualimint: Adequação de produtos
para o mercado interno
Petrobras, Embraer, montadoras, etc. (características de
qualidade e desempenho específicos)
Atendimento às normas ABNT
Preços competitivos
Embalagens
Design
outros
Exigências de grandes clientes
Exigências de clientes (mercado em geral)
Exemplo de atendimento: Fita elétrica
para construção civil / decoração
Fita elétrica
Ações do Qualimint
Adequação às normas ABNT quanto aos
ensaios:
Resistência elétrica
Tensão elétrica e tensão elétrica de longa
duração
Resistência de isolamento à temperatura
ambiente e à 70 ºC
Propagação de chama
Dobramento e alongamento
Marcação na isolação
Resultados
Comercialização e distribuição para
grandes redes de materiais de
construção.
Em negociação exportação
Ferramenta 3
Modalidade: Gestão da Produção
GESPRO - Gestão da Produção GESPRO - Gestão da Produção
Ações voltadas às questões que envolvam processos produtivos, com a
utilização ou não de softwares específicos
Esta modalidade não contempla técnicas de fabricação e sim o gerenciamento
dos insumos, materiais, métodos e outros recursos que envolvam a produção
em termos de melhoria da capacidade produtiva
Ações preliminares ou complementares à aplicação das demais modalidades
de atendimento tecnológico
Implantação da metodologias para redução de custos
Otimização de lay-out
Minimização/eliminação de atrasos de entrega através de implantação de ferramentas gerenciais para melhor visualização do fluxo produtivo, facilitando tomadas de decisões
Ações mais comuns
Otimização do controle de estoque
Balanceamento da produção
Atuação em fornecedores da empresa para melhoria da qualidade do produto
Melhoria na aplicação de softwares de gestão no planejamento de materiais e produção, e
Outros (identificados ou indicados pela empresa)
Gestão da Produção
Metodologia do atendimento
Ações do GESPRO
Melhoria da gestão do processo produtivo de modo
a tornar a empresa mais competitiva em relação
aos seus concorrentes internacionais:
Alteração no lay-out do setor de embalagem,
expedição e estoque
Determinação de método de trabalho nas
operações de costuras
Implantação do sistema de rastreabilidade das
peças
Treinamento na empresa
Exemplo de atendimento: Redução de custos
Resultado
Redução do tempo de costura em 20% Redução em 50% do nº de reposição de peças com defeitos Aumento de 20% na capacidade de estoque Redução de custos Continuidade de exportação para a Inglaterra
Uniforme escolar
Ferramenta 4
PROLIMP – Produção mais Limpa
PROLIMP – Produção Mais Limpa PROLIMP – Produção Mais Limpa
Ações voltadas à questão ambiental, objetivando:
Aumento da eficiência no uso de matérias-primas,
água e energia;
Minimização de geração de resíduos e/ou reciclagem de
resíduos gerados (emissão, efluentes e resíduos sólidos),
com benefícios ambientais e econômicos. (UNIDO)
Atendimento aos regulamentos e diretivas ambientais
para produtos eletro eletrônicos e equipamentos eletro
médicos
Ferramenta 5
PRUMO – Projeto Unidades Móveis
PRUMO
UM – Unidades Móveis
Veículos dotados de equipamentos laboratoriais portáteis
dedicados a setores específicos e operados por um
engenheiro e um técnico.
Prumo-TS Prumo-MM
PRUMO
Essas unidades móveis vão às empresas e operam no chão
de fábrica, para identificar, resolver e implementar
soluções in loco dos problemas tecnológicos da empresa
quanto à matéria-prima, processo e produto acabado
O atendimento dura até dois dias. É comparável a um pronto
socorro
Prumo TS Prumo CE
Exemplos de atendimentos
PRUMO
Ações do Prumo
Desenvolvimento de nova formulação para
corda de polipropileno (PP) e polietileno
(PE) com resistência ao estiramento
especificada na norma ASTM D 1238:2004
Otimização do processo de extrusão
de monofilamento de cordas
Resultados
Redução de retrabalhos e de custos
Atualmente é uma das empresas mais
conceituadas no fornecimento de cordas
Exporta para países do Mercosul
PRUMO Plásticos
Corda por processo de extrusão
PRUMO Plásticos
Problema Artefato com superfície brilhante
Definição da resistência mecânica do artefato
Ações do Prumo Indicação de aditivos para tornar o artefato
compatível com a solicitação dos clientes
Sugestão de produção em outras cores
Ensaios físico-químicos (resistência mecânica)
Correção de parâmetros de processo
Resultados Aumento do faturamento na ordem de 5 vezes
no período de um ano
Início de Exportação indireta para países da Europa
Mangueiras p/piscina
Melhoria na qualidade dos produtos
Aumento de produtividade
Redução de refugos e retrabalhos
Treinamento da mão-de-obra, junto ao equipamento
Principais benefícios do PRUMO
Redução dos custos de fabricação
Atendimento à cadeia de fornecimento de diversos
setores
Contrapartida do atendimento é acessível às MPEs
Subsídio de até 90% do valor padrão de atendimento
Elaboração de manuais técnicos de
produtos para exportação
Problemas a evitar
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
TODO MANUAL TÉCNICO DE PRODUTO É UM
DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE!
Esse fato independe do mercado alvo.
Observação: como é um documento, deve ter
data de publicação e a denominação da versão.
39
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
Manual Técnico é parte integrante do produto!
É instrumento de defesa.
Deve cumprir exigências legais.
Deve cumprir exigências normativas.
Deve orientar o usuário para usar
adequadamente o produto.
40
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
Produto de alta qualidade deve ter manual
também de alta qualidade!
O desenvolvimento do manual é parte do
desenvolvimento do produto!
Em processos de certificação de produto, os
manuais são tradicionalmente causadores de
uma grande quantidade de não conformidades
41
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
O objetivo é: ter um manual de qualidade, sem incorreções, em conformidade com normas e regulamentos!
Para tal, a elaboração de um manual técnico deve ter como foco:
Produto,
Mercado,
Legislação à qual o produto está submetido.
A não observação criteriosa do foco causa problemas a serem evitados.
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Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
Para elaborar um manual técnico devemos partir de uma estrutura básica do manual tendo em mente o uso de:
Normas técnicas
• Normas técnicas aplicáveis ao produto.
• Normas técnicas aplicáveis ao manual propriamente dito.
Leis, regulamentos...
43
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
Cuidado especial: a linguagem!
Deve ser objetiva, direta e não deve deixar
dúvidas, lacunas ou possibilidades de dúbio
entendimento.
Não deve ser rebuscada!
Todo manual deve ser escrito na língua do
usuário.
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Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
O início: ter uma estrutura básica do que deve ser o produto final.
Esta estrutura deve ser concebida a partir do par produto/mercado.
A seguir apresentamos uma estrutura típica que deve ser modificada/aprimorada sempre com foco no par produto/mercado.
Não necessariamente se aplica a qualquer produto!
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Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
Estrutura típica
1. Apresentação
2. Definição/descrição do produto
3. Requisitos para instalação
4. Instruções para recebimento e manuseio
5. Marcações
6. Instruções para instalação e operação
7. Cuidados com a segurança
8. Manutenção
9. Higiene
10. Descarte do produto
11. Garantia 46
Elaboração de manuais técnicos de produtos
para exportação. Problemas a evitar
A seguir mencionaremos os itens da estrutura típica e o que se espera do seu conteúdo.
O conteúdo inadequado, mal redigido ou faltante é:
PROBLEMA!
47
Problemas típicos
Apresentação
Denominar de forma inquestionável quem é o
fabricante do produto.
Definir como entrar em contato com o fabricante
ou com o responsável pela colocação do produto
no mercado.
48
Problemas típicos
Definição e descrição do produto
Estabelecer claramente quais são os produtos ou
modelos de produto abrangidos pelo manual.
Apresentar descrições cuidadosas dos produtos
abrangidos pelo manual.
• O que é descrever cuidadosamente um produto?
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Problemas típicos
Definição e descrição do produto
Identificar o uso previsto do produto.
Relacionar usos proibidos.
Estabelecer todas as suas especificações técnicas.
Mencionar características importantes, dados de placa, etc....
Relacionar todos produtos/modelos abrangidos pelo manual.
50
Problemas típicos
Requisitos para instalação
Quem está habilitado para instalar o produto?
Há necessidade de treinamento?
Quais são os passos a serem seguidos para realizar a correta e segura instalação do produto?
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Problemas típicos
Requisitos para instalação
Instruções a serem seguidas pelo usuário para preparar o local no qual o produto será instalado.
• Requisitos elétricos.
• Requisitos hidráulicos.
• Necessidade de ar comprimido, etc.
• Requisitos ambientais (rede de esgoto, exaustão de gases, etc...).
• Distâncias mínimas do produto a paredes e a outros equipamentos.
• Como fixar produto ao piso, em bancadas, etc.
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Problemas típicos
Recebimento e manuseio
Apresentar instruções para o recebimento e manuseio do produto.
• O que deve ser observado ao receber o produto.
• Quais são os cuidados a serem tomados ao transportar o produto.
• Qual é o seu peso.
• Aonde está seu centro de gravidade.
• Quem pode desembalar o produto e como fazê-lo.
• Como descartar a embalagem.
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Problemas típicos
Marcações nos produtos
Os produtos sempre recebem marcas.
As marcas têm a finalidade de alertar e/ou instruir o usuário.
Todas as marcas existentes nos produtos devem ser reproduzidas no manual e devem ser explicadas.
Muitas normas técnicas de produtos exigem a aposição de marcas.
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Problemas típicos
Marcações nos produtos
As marcações devem estar na língua do usuário;
no Brasil devem estar obrigatoriamente em
português.
Os símbolos utilizados devem ser,
preferencialmente, aqueles normalizados.
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Problemas típicos
Marcações nos produtos
Alerta:
As marcações consistem, possivelmente, em
uma das maiores fontes de não conformidades
dos produtos com as normas técnicas aplicáveis!
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Problemas típicos
Marcações nos produtos
Normas para simbologia:
• ISO 7000-1989- Graphical symbols for use on equipment - Index and synopsis
• EN 60417-1- Graphical symbols for use on equipment – Part 1: Overview and application
• EN 60417-1- Graphical symbols for use on equipment – Part 2: Symbols originals
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Problemas típicos
Marcações nos produtos
Normas para simbologia:
• EN 61310-1- Safety of machinery - Indication, marking and actuation-part 1-Requirements for visual, auditory and tactile signals
• EN 61310-2- Safety of machinery -Indication, marking and actuation-part 2-requirements for marking
• EN 61310-3- Safety of machinery-Indication, marking and actuation-part 3-requirements for the location and operation of actuators
58
Problemas típicos
Marcações nos produtos
59
Cuidado,
perigo de queimadura por derramamento!
Problemas típicos
Marcações nos produtos
60
Cuidado, superfície quente!
Problemas típicos
Marcações nos produtos
61
Não descarte este produto em lixo comum.
Este produto é reciclável e deve ser descartado de acordo com as regulamentações locais.
Problemas típicos
Marcações nos produtos
62
Símbolo de aterramento protetivo
Problemas típicos
Instalação e operação
Preenchidos os requisitos para instalação,
qualquer pessoa pode instalar?
Qual é a relação existente entre a instalação e a garantia?
Há regulagens e testes/ensaios iniciais?
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Problemas típicos
Instalação e operação Estando instalado, qualquer pessoa pode operar?
Que tipo de treinamento é requerido para a operação. Quem é o responsável pelo treinamento?
Quais são os requisitos a serem preenchidos pelos operadores.
Quais habilidades os operadores devem ter.
Instruções para operação: estabelecer com clareza todas as instruções necessárias para a operação.
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Problemas típicos
Cuidados com a segurança
Descrever todos os cuidados relativos à
segurança aplicáveis.
Definir quais são os EPIs que os operadores
devem utilizar.
Declarar o nível de ruído produzido pelo produto.
65
Problemas típicos
Manutenção
Definir quem pode fazer manutenção.
Estabelecer o treinamento necessário aos
profissionais de manutenção.
Estabelecer recomendações para fazer serviços
de manutenção com segurança.
Informar sobre ferramentas especiais.
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Problemas típicos
Manutenção
Apresentar roteiros de manutenção preventiva.
Incluir relação de peças e de componentes com
as suas especificações técnicas e/ou com os seus
devidos códigos comerciais.
Incluir relação de possíveis problemas e das suas
possíveis soluções.
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Problemas típicos
Manutenção
Incluir no manual informações essenciais para a
correta realização dos serviços de manutenção,
por exemplo:
a) diagramas elétricos contendo todas a informações essenciais com ênfase nos sistemas de controle e nos intertravamentos de proteções.
b) diagramas de circuitos pneumáticos.
c) diagramas de circuitos hidráulicos.
d) outras informações.
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Problemas típicos
Higiene
Apresentar os materiais necessários para
higienizar o produto e os procedimentos a serem
seguidos. Essa recomendação deve ser
especialmente observada em se tratando de
equipamentos para uso na indústria alimentícia.
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Problemas típicos
Cuidados especiais
Uso de unidades
Unidade Certo Errado
m – metro 10 m 10 mts; 10 M; 10 ms; ...
min – minuto 10 min 10 mins; ...
s – segundo 10 s 10 seg; 10 segs; 10 sgs; 10 S...
h – hora 10 h 10 H; 10 hs; 10 Hs; 10 hs; ...
ºC – grau Celsius 50 ºC 50º
kW – Quilowatt 1,2 kW 1,2 KW; 1,2 kw; 1,2 Kw;...
kg – Quilograma 2,3 kg 2,3 Kg; 2,3 KG; 2,3 kgs; ...
kPa - Quilopascal 80 kPa 80 Kpa; 80 KPa; ...
70
Problemas típicos
Cuidados especiais
Frases usuais
Apresentamos algumas frases usualmente
utilizadas em manuais.
Elas podem ser compulsórias ou não, depende
da legislação e do conteúdo das normas técnicas
a serem atendidas
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Problemas típicos
Cuidados especiais
Frases usuais
• O manual deve ser lido e estudado antes de qualquer ação sobre o produto.
• Em caso de dúvida com relação ao conteúdo do manual, entre em contato com o fabricante imediatamente.
• O manual é parte integrante do produto e deve ficar a disposição do usuário/operador.
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Problemas típicos
Cuidados especiais
Frases usuais
• A manutenção deve ser realizada por pessoa capacitada.
• Desconecte o produto da rede elétrica antes de iniciar trabalhos de manutenção.
• Esse produto não pode ser utilizado por pessoas com deficiências, por pessoas não treinadas e por crianças.
73
Contatos:
Mari Tomita Katayama
Cor-el: [email protected]
Tel: (11) 3767-4204
João Carlos Martins Coelho
Cor-el: [email protected]
Tel: (11) 3767-4048