Comportamentos Disfuncionais Na Criança - Formas de Atuação

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Comportamentos Disfuncionais Na Criança - Formas de Atuação

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  • Comportamentos Disfuncionais na Criana - Formas de Atuao

    Isabel Neves 2014

  • Formador- Isabel Neves Outubro-2014

    Objetivos pedaggicos No final da ao os formandos devero ser capazes de:

    Reconhecer as vrias formas de atuao perante comportamentos disfuncionais na criana em idade escolar e pr-escolar

  • Formador- Isabel Neves Outubro-2014

    Contedos Programticos

    Depresso infantil Stress e resilincia Formas de disciplina

  • Formas de atuao / atitudes de apoio emocional para com as crianas

    Criana superdotada Criana hiperativa Criana isolada Sono e os seus problemas Educao esfincteriana e seus problemas Papel do educador /acompanhante de crianas Papel da famlia Papel dos servios de psicologia e orientao

  • A depresso se caracteriza-se pela diminuio ou perda do interesse nas atividades, tristeza, reduo da energia, alm de vrios sintomas fsicos como insnia e perda de peso; e cognitivos como diminuio da ateno e memria. No caso de crianas e adolescentes a tristeza pode no ser to evidente, e a sintomatologia ser marcada pela irritabilidade e impulsividade, de acordo com o perodo de desenvolvimento.

    Depresso Infantil

  • 6

    A origem da Depresso na criana

    Ainda permanece desconhecida a origem exata da Depresso, tanto em adultos quanto em crianas. A explicao cientfica mais atual que se tem da ocorrncia de um desequilbrio bioqumico caracterizado pela queda nos nveis de Serotonina (responsvel pela motivao, apetite, humor), Noradrenalina (responsvel pela energia fsica, interesse, concentrao e sono) e Dopamina (responsvel pela sensao de prazer e bem-estar)

  • Esta desestabilizao hormonal, por sua vez, pode ser

    desencadeada variavelmente por eventos biolgicos causados

    por: vida sedentria, problemas glandulares, mutaes

    adaptativas (idade) e alimentao insuficiente ou inadequada.

  • 8

    Esta disfuno qumica no crebro tambm pode ocorrer

    provocada por eventos psicolgicos considerados traumticos,

    tais como: perdas significantes (morte de ente querido),

    frustraes (escolares, sociais), conflitos familiares (discusses,

    divrcio), mudanas adaptativas (escola, bairro, cidade) e que

    tambm afetam a produo de neurotransmissores causando

    oscilao de humor, ansiedade e inclusive o pnico.

  • 9

    Um sintoma isolado ou espordico no pode caracterizar nenhuma doena. Antes, preciso vrios sintomas ocorrerem ao mesmo tempo e, mesmo assim, por um perodo mais ou menos duradouro e serem recorrentes.

    preciso ter bom senso no uso dessas informaes, sabendo que o mdico, de preferncia o psiquiatra, e o psiclogo so os profissionais mais indicados para realizarem a observao e a entrevista clnica para fins de diagnstico e prognstico.

    Como reconhecer a Depresso na criana

  • Entretanto, os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:

    Bebs, nesta faixa etria, ficam indiferentes ao meio, o seu semblante triste e seu olhar vago e lastimoso; Ficam quietos a maior parte do tempo; Prximos inrcia, mal balbuciam e quase no reagem aos estmulos visuais e auditivos; Quando movimentam braos ou pernas com lentido que o fazem. Geralmente este comportamento acompanhado por moderao no apetite e prolongamento do perodo de sono habitual; Perturbaes psicossomticas tambm podem ser observadas, tais como: taquicardia, reaes alrgicas frequentes, respirao ofegante, dores no corpo sem causa aparente refletidas por choros sofridos.

    0 a 3 ANOS

  • Pode manifestar-se num quadro de Ansiedade de Separao, onde podemos observar uma maior aproximao e apego excessivo pessoa de maior convvio, geralmente a me. Outros sinais da Depresso, nesta faixa etria, so: atraso da linguagem, encoprese (faz coc nas calas mesmo depois de aprender a usar o bacio) e enurese (faz xixi nas calas ou na cama). Somente nos casos de Depresso grave, pouco comum nesta idade, podem aparecer ideias delirantes onde a criana afirma estar a ver vultos, imagens e bichos ou mesmo dizer amedrontada que algo ou algum a quer levar.

    Entre os 2 e 3 anos a Depresso

  • Nesta faixa etria as crianas deprimidas somatizam o transtorno afetivo, o qual se manifestar atravs de dores por todo o corpo, em especial na regio da barriga e cabea. Geralmente tm dificuldade em ganhar peso e apresentam algum dficite no crescimento. Alm do semblante triste, esto sempre nervosas e irritadas, ficam hiperativas e tambm mais agressivas.

    3 a 10 ANOS

  • Oscilam facilmente entre a coragem e o medo inespecfico. Perdem o interesse por atividades ldicas e apresentam perdas significantes no rendimento escolar devido a maior dificuldade de concentrao. As respostas aos estmulos so frequentemente desproporcionais, por exemplo: destri furiosamente um brinquedo s porque a pilha acabou.

  • A criana aprende e experimenta as suas competncias sociais, colocando em prtica a sua capacidade de relacionar-se e competir com as outras pessoas. Esto sempre a comparar-se no intuito de se afirmarem como pessoa. As manifestaes indicativas de Depresso, mais comuns nesta fase, so a propenso ao isolamento e a timidez exacerbada, percebida nas atividades coletivas. Pensamentos auto depreciativos, bem como a mentira tornam-se mais frequentes.

    tambm nesta fase do desenvolvimento, dos 3 aos 10 anos

  • Os pais ou responsveis devem procurar o mdico ou o psiclogo ao perceber trs ou mais sinais concomitantes, por um perodo maior que duas semanas. choros paroxsmicos (constantes e histricos) perda de apetite ou recusa de alimentao alterao ou perturbao do sono letargia (a criana fica mais lenta) baixa resposta estmulos verbais e visuais apego exagerado pessoa mais prxima, como a me.

    Sinais de alerta mais comuns: 0 a 3 anos

  • 3 a 6 anos

    mudanas acentuadas no comportamento quietude (ficam mais tempo sem fazer nada) ansiedade ou agitao descomedida quebra constante de objetos falta de interesse em brincadeiras e atividades com os amigos irritabilidade aflorada e condutas agressivas indisciplina (desobedincia e provocaes) dificuldade ou resistncia na realizao de tarefas comuns como banho e alimentao

  • dificuldade de interao pessoal comportamento arredio sentimentos de rejeio e de baixa autoestima predileo por atividades de risco provocando contuses e situaes mais graves queda no desempenho escolar regresso do comportamento (agir como se tivesse menos idade) tristeza com isolamento mal humor e desinteresse geral

    6 a 12 anos

  • A principal dificuldade no diagnstico preciso da Depresso Infantil est nas semelhanas que tm os sintomas da doena com as caractersticas prprias da idade, podendo deixar confuso at os mais experientes profissionais. Alm das crianas nem sempre saberem explicar exatamente o que esto a sentir, outros fatores igualmente responsveis pelo diagnstico equivocado so a impercia e a negligncia profissional

  • Depresso Infantil: uma realidade presente na escola?

    Depresso Infantil: uma perturbao do humor;

  • O que a depresso infantil?

    Os sintomas podem variar de acordo com a idade;

    Altera o comportamento, sentimento, pensamento e at fisiologia da pessoa.

  • Principais sintomas

    Em lactentes

    Irritabilidade,

    Desinteresse,

    Atraso no desenvolvimento motor,

    Choro excessivo,

    Falta de apetite.

  • Principais sintomas

    Em crianas com idade pr-escolar

    Hiperatividade,

    Irritabilidade,

    Alteraes no sono e apetite,

    Dores somticas,

    Prazer diminudo,

    Fobias.

  • Principais sintomas

    Em crianas com idade escolar

    Desinteresse,

    Isolamento,

    Dores somticas,

    Dificuldade de concentrao,

    Choro fcil,

    Tristeza e tdio.

  • Tratamento

    Psicoteraputico

    Psicofarmacolgico

  • A escola

    Espao ativo na vida da criana

    Papel fundamental na identificao dos sintomas

  • Alunos com depresso

    Dificuldade de expresso

    Queda no rendimento escolar

    Capacidade intelectual

  • O papel do professor

    Possibilidade de percepo

    Estar atento s alteraes de comportamento dos alunos

    Manter-se informado sobre o assunto

    Encaminhamento para avaliao clnica

  • Stress e resilincia

    Resilincia - processo onde o indivduo consegue superar as adversidades, adaptando-se de forma saudvel ao seu contexto

    Atravs de Processo de: adaptao/superao; inato/adquirido; circunstancial/permanente

    Stresse - conjunto de alteraes que ocorrem num organismo em resposta a um determinado estmulo capaz de coloc-lo sob tenso

  • Stresse e Resilincia

    A resilincia ser a capacidade de lidarmos e resignificarmos situaes stressantes de modo que o stressor deixe de ser encarado como tal. Tal situao capacita o indivduo a lidar de maneira mais satisfatria com futuras situaes de stresse, pois "uma situao de sofrimento ou conflito pode fortalecer o jovem diante de outras situaes semelhantes, gerando-lhe um menor nvel de stresse

  • Tipos de resilincia

    Resilincia enquanto um processo de adaptao X

    superao;

    Resilincia enquanto um fator inato X fator adquirido;

    Resilincia como algo circunstancial X caracterstica

    permanente

  • O processo resiliente consiste em manter-se saudvel apesar das adversidades, ou a resilincia implica em crescimento e desenvolvimento pessoal atravs das adversidades?

    Adaptao X superao

    atravs das minhas habilidades e competncias que me torno resiliente ou atravs do processo resiliente que as desenvolvo?

  • Situao de risco vista como oportunidade de superar os prprios limites, construindo uma identidade fortalecida (superao). Logo, a resilincia enquanto modo de superao de situaes conflituantes traz consigo a possibilidade da experincia traumtica ser elaborada simbolicamente, para que, futuramente, sirva como mecanismo para novas situaes stressantes

  • Fator Inato X Fator Adquirido

    Componente, uma fora, uma caracterstica intrnseca da natureza humana, ou seja, inata, hereditria, constituda pelos nossos genes? Ou ser a resilincia construda socialmente, cabendo ao ambiente estimul-la e desenvolv-la?

    Estudos ora no indivduo ora no contexto remetem questo fundamental: quais so os fatores propiciadores / criadores da resilincia?

  • A maioria dos pesquisadores concorda, porm, que o ambiente

    e as relaes sociais estabelecidas no so meros coadjuvantes

    no processo resiliente, tornando-se assim protagonistas na

    histria da efetivao da resilincia.

    O meio tornar-se-ia ento a chave principal de um processo que

    possui fortes indcios de possuir componentes inatos.

  • Circunstancial X Permanente

    Quando entendemos a resilincia enquanto uma caracterstica

    permanente, estamos lidando com um trao de personalidade

    que, teoricamente, se mantm ao longo da vida, fazendo com

    que o indivduo identificado como resiliente possa recuperar

    rapidamente de qualquer experincia traumtica que por ventura

    venha ocorrer

  • Crianas resilientes" ou Tornar os jovens resilientes" deparamo-nos com a ideia de que algum que no era resiliente passa a ser, e esse processo geralmente descrito atravs das qualidades mencionadas anteriormente.

    Deslandes e Junqueira (2002), entendem a resilincia no como um processo estanque ou linear, pois os indivduos podem apresentar-se resilientes em determinada situao e no em outras. Nesse sentido, no podemos falar de indivduos resilientes, mas de uma capacidade do sujeito de, em determinados momentos e de acordo com as circunstncias, lidar com a adversidade, no sucumbindo a ela.

  • Fatores de Risco

    Fatores de risco como os fatores presentes no ambiente econmico, psicolgico e familiar possuem grande probabilidade de causar danos sociais evidentes.

    importante destacarmos a palavra "probabilidade", ou seja, o fato de que estar exposto a uma situao de risco no determina o desenvolvimento de alguma psicopatologia ou comportamentos de risco, mas est de alguma forma associada.

  • Fatores de proteo

    Guzzo e Trombeta (2002) afirmam que o equilbrio existente entre fatores de risco e proteo contribui para o desenvolvimento da resilincia. Deslandes e Junqueira (2002)definem proteo como o conjunto de influncias que modificam e melhoram a resposta de um indivduo quando este est exposto a algum perigo que predispe a um resultado no adaptativo.

  • Masten & Garmezy e Werner (2001) identificaram trs classes de fatores de proteo (importantes para o desenvolvimento infantil):

    Atributos disposicionais da criana, Coeso familiar, Rede de apoio social bem definida.

  • Podemos citar como: Atributos disposicionais: autonomia, autoestima, atividade e sociabilidade, inteligncia e lcus interno de controle. Coeso familiar corresponde ao suporte emocional oferecido por pelo menos um adulto com grande interesse na criana, bem como a ausncia de negligncia. Rede de apoio social caracteriza-se pelo sentido de determinao individual e um sistema de crenas para a vida oferecida pelas instituies sociais (escola, igreja, trabalho, etc).

  • Desde a infncia, existem pessoas que ativamente evitam as

    dificuldades ou que so isoladas dos problemas cotidianos

    (como fazem alguns pais para poupar a criana), deixam de

    treinar suas habilidades resilientes.

    Como treinar a resilincia na infncia

  • Desta forma, quando crescem, tais indivduos no conseguem apresentar repertrios adequados para enfrentarem os problemas e, perdem a habilidade de atravessar as situaes de crise de maneira construtiva. A sua falta de habilidade faz com que reajam em excesso (aumentando assim o tamanho das adversidades) ou, no polo oposto, respondam de maneira passiva, ou seja, permanecem anestesiados frente aos dilemas, perpetuando-os.

  • Um dos princpios mais importantes nesta aprendizagem diz respeito ao que chamamos de capacidade de enfrentamento de uma pessoa. OU SEJA: em todas s situaes adversas que passamos podemos compreend-las de duas formas:

  • A primeira diz respeito a uma interpretao mais negativa dos fatos, ou seja, entendemos que coisas ms que nos acontecem esto fora de nosso raio de ao, pois no temos a menor responsabilidade a respeito da sua ocorrncia. Nesta posio, como no temos controle pelo acontecido, no exibimos nenhuma atitude de mudana.

    E, assim, assumimos uma postura de vtima das circunstncias da vida.

  • Uma segunda possibilidade diz respeito a uma interpretao mais ativa dos fatos, ou seja, podemos assumir que parte dos problemas e das dificuldades que vivemos dizem nica e exclusivamente respeito nossa forma de agir no mundo, e portanto, entendemos que possumos alguma responsabilidade sobre o fato. Assim, quando eu me vejo parte integrante do problema e pelo que acontece a minha volta, recupero a possibilidade de mudar as coisas que no me fazem bem.

  • A nossa atitude mental frente s adversidades uma das primeiras lies para construir uma boa resilincia psicolgica, pois possibilita-nos uma postura mais ativa: a de nos tornar-mos responsveis pelo que acontece nossa volta. Um bom exemplo deste posicionamento pode ser compreendido atravs do antigo ditado que diz: no importa o que fizeram connosco, mas sim o que fazemos com aquilo que fizeram de ns.

  • Entender as nossas emoes

    Vivemos na maior parte do tempo sem entrar em contato com as nossas sensaes subjetivas e isso pode confundir-nos bastante. Estar atento aos nossos sentimentos uma das maneiras mais simples de desenvolver a nossa capacidade de enfrentamento emocional. Estar em contato com as nossas emoes faz-nos ser mais geis na busca daquilo que efetivamente nos faz bem, como tambm no evitamento das situaes que nos fazem mal.

    a chamada inteligncia emocional.

  • Concluindo

    (A) Incitar a criana a ter um papel ativo na sua vida (no se sinta vtima de sua existncia),

    EX. deixe e incentiva a criana a ter iniciativa, deixe-a tomar decises, e resolver problemas

    (B) Faa com que a criana crie objetivos incite-a a cumpri-los mas sem fazer

    promessas de troca . (EX) Felicite de depois de alcanados. (C) Faa a criana entender as suas emoes (EX.) perante as dificuldades ou alguma asneira que a criana tenha feito

    pergunte lhe o que est a sentir (mesmo que a resposta for medo, diga que no faz mal ter medo e incentive a criana a resolver o problema, pode ajudar com algumas solues mas deixa que seja ela a corrigir a situao

  • Formas de disciplina

    O leite alimenta o corpo.

    O afeto, a alma.

    Criana sem alimento fica desnutrida.

    Criana sem afeto entra em depresso

  • Pontos de referncia da disciplina

    Auto controlo Reconhecimento dos sentimentos Perceo dos sentimentos em relao aos outros Desenvolvimento do sentimento de justia e motivao para se portar de tal forma Altrusmo: descoberta da alegria de dar e dos sacrifcios pelo ser humano

  • Aprender a organizar-se no sentido de: Aprender a usar os estados de sono, Alerta, birras e choro de acordo com as suas necessidades Aprende a adormecer para recuperar energia e proteger-se do barulho Aprende a chorar para dar a conhecer necessidades Aprende a olhar fixamente nos olhos demonstrando a importncia das pessoas Acalmar o Beb, aprendem a acalmar-se dedo na boca

    Disciplina - Primeiros 6 meses :

  • O beb capaz de se entreter sozinho durante algum tempo; Adia refeies por 3 a 4 horas e dorme por perodos mais longos; Verifique se os objetos lhe chamam a ateno ou se tem de o incentivar a tal Motive o beb a ver e escutar coisas; No o est a abandonar, mas sim a ensin-lo a utilizar os seus

    recursos

    Aos 3 a 4 meses

  • Dos 7 aos 8 Meses :

    Ensinar a segurana A segurana uma das primeiras lies - Faa jogos de segurana, mas no lhe d a entender as suas verdadeiras intenes; Encare a lio com seriedade e firmeza; O beb no pode ser deixado sozinho perto de perigos que possa desafiar.

  • Motricidade Fina: Uma nova capacidade comea a juntar o polegar e o indicador para agarrar e manipular objetos; Vai tentar comer sozinho - No entre no jogo de deixar cair a colher pois estar a deixar que seja o beb a comandar - Necessita de conquistar a alimentao

  • Comea a distinguir o estranho do familiar; A criana chora ao ver um estranho mesmo que seja familiar; No pode ser forada a aceitar, seno ao seu ritmo; Com o tempo adaptar-se- ao reconhecimento das pessoas estranhas e familiares; Se tiver medo, deve ser confortada;

    Medo de estranhos

  • Dos 9 aos 12 Meses :

    Ler o rosto dos pais A Referenciao Social Procura no rosto dos pais informaes sobre o que se est a passar; A criana comea a gatinhar, e a distrao j no suficiente, preciso firmeza por parte dos pais; Os pais devem revelar significados atravs de mensagens claras e consistentes.

  • Testar os pais e a importncia da repetio Os pais precisam de dizer no at que a lio tenha sido aprendida e no precise mais de ser testada; O no pode ser confuso para a criana porque pode ter vrios contextos; Tem de compreender que as regras no so iguais para todas as pessoas; As regras e as expectativas mudam medida que a criana cresce.

  • Dos 12 aos 14 Meses :

    A criana que comea a andar sente-se encantada e ao mesmo tempo assustada pela nova mobilidade; Precisa de ter a certeza que os pais zelam pela sua segurana. Birras A criana comea a perceber que pode fazer as suas prprias escolhas; Testam os limites de tolerncia dos pais e ficam assustadas; Tem de aprender a controlar-se sozinha; A presena dos pais pode intensificar uma birra; O papel destes apenas tentar ajudar a criana a acalmar-se; O ideal algo que permita que a criana se acalme sozinha; Quando esto por perto os pais esto a dizer: No consegues controlar-te - Ao afastarem-se esto a dizer: Tu s capaz de te controlar sozinho

  • Processo para acalmar uma criana:

    Pegar ao colo, sent-la ao colo; Olhar de frente; Prender os braos dela junto ao corpo com firmeza ( O abrao de cesto); Pr uma perna por cima das dela se a criana der pontaps (Abrao de tesoura); Mantenha a cabea inclinada para trs e para um dos lados, se tentar dar cabeadas.

  • Processo para acalmar uma criana: Se tentar morder prenda-lhe os braos com o seu, depois ponha o outro pelos ombros e coloque-lhe a mo na testa; Aproxime a cabea da dela e pressiona-a suavemente para a manter sossegada (cuidado para no exercer presso sobre o pescoo); Sussurrar algumas palavras meigas ao ouvido; Cantar uma cano preferida (Abrao seguro); Caso no acalme, deve pedir conselho a um pediatra.

  • Descoberta da causa-efeito Uma coisa causa a outra (deixo cair um objeto - ele parte-se; Subo para cima da mesa - Caio e aleijo-me). Controlo dos impulsos - A explorao permite que aprendam Os pais tm de estar sempre presentes, devido vontade de explorao das crianas; Explique as coisas com palavras olhos nos olhos, mo na mo, ombro no ombro para que ao longo do tempo o significado seja aprendido; Precisam que os pais entrem em ao porque apenas a palavra no chega; Ao longo do tempo aprende a refrear o impulos.

    O Segundo ano de vida

  • Compreender as Emoes Lidar com sentimentos intensos A intensidade dos sentimentos pode assustar as crianas; Os pais devem demonstrar que esto sempre ao seu lado para ajudar a comandar sentimentos; O mau comportamento e o primeiro mecanismo para canalizar sentimentos mais intensos; Este processo e essencial para reconhecer a existncia das emoes nos outros.

    Desenvolvimento emocional das crianas

  • Por volta dos 3 anos a criana consegue pensar sobre os pensamentos Refletem sobre memrias, sentimentos, crenas, interesses e pensamentos; A criana ajusta o comportamento tendo em conta o dos outros; Os pais devem mostrar o que esta mal apresentando alternativas construtivas;

  • Existem trs grupos de caractersticas que variam de criana para criana e afetam a maneira como cada uma lida com o mundo. A forma como a criana encara as tarefas - A sua ateno, persistncia e tendncia para se distrair e o nvel de ateno; Flexibilidade com que encara as pessoas - orgulhosa, envergonhada, adaptvel ou rgida. A forma com reage as imagens, sons, acontecimentos, etc. - A qualidade dos seus estados de esprito e a intensidade das suas reaes.

    A Abordagem da Disciplina - Adaptar a disciplina s diferenas de personalidade

  • Formas de disciplina : Objetivo - produzir resultados:

    O comportamento da criana cessar; Recuperar o controlo das suas emoes; Acalmar-se e meditar na ao; Compreender o efeito que teve nos outros; Aceitar as consequncias e reparar o mal; Deve ser feito com a ajuda dos pais.

  • Vale a pena Experimentar Avisos :

    Ajudam a criana a estabelecer limites; Ajuda a criana a preparar-se para a frustrao

    Vantagens/ Desvantagens;

    Aprende a preparar-se para a mudana; Ensina-a a reconhecer os seus estados de esprito e a control-los medida que se prepara para a mudana; Relaciona-se com uma realidade que muda; No funciona se os avisos se prolongarem ou no tiverem o resultado esperado; Pode no resultar se a criana estiver profundamente envolvida numa ao.

  • Vale a pena Experimentar Silncio - Tcnica de disciplina

    A criana percebe que a situao sria; Vai desejar estabelecer de novo a comunicao; Aps o silncio deve ser dada uma breve explicao;

    Vantagens/ Desvantagens

    Capta a ateno da criana que interrompe a ao sem esforo; A criana pode sentir que est a ser privada emocionalmente.

  • Vale a pena Experimentar Fazer uma Pausa :

    Interrompe o comportamento descontrolado, acalmando-a Devemos dirigir-nos a ela e dizer-lhe o quanto gostamos dela, mas no daquela atitude; necessria firmeza e deciso. Vantagens/ Desvantagens :

    Cessa o mau comportamento; Permite os pais acalmarem-se; D criana a possibilidade de repensar o que fez e planear comportar-se de forma diferente; A criana pode recusar afastar-se ou ficar onde lhe mandam;

  • Vale a pena Experimentar Repetir as Coisas da forma certa : Permite a criana readquirir o autocontrolo e sentir-se recompensada; Oferecer ajuda.

    Vantagens/ Desvantagens

    Centra-se no sucesso e no no falhano; D esperana criana; Encoraja-a a reparar o mal e a pedir perdo; Ocasionalmente, a criana pode no ser capaz de fazer bem; determinada coisa. Insistir demasiado numa segunda tentativa; pode faz-la sentir-se pior; Nesse caso, procure decompor a tarefa.

  • Vale a pena Experimentar - Reparar : Pedidos de desculpa; Pagamento; Repetir ao de forma correta; Ajudar a criana a entender o significado que o seu ato teve nos outros;

    Vantagens/ Desvantagens

    Ajuda a criana a reconhecer as consequncias dos seus atos; Ajuda-a a entender que o crime no compensa; Pode desenvolver a capacidade de resolver problemas; A criana pode sentir-se demasiado culpada se os danos forem exagerados ou a reparao impossvel de fazer;

  • Vale a pena Experimentar Planeamento : Discutir antecipadamente alternativas a problemas previsveis; Ajudar a criana a aprender a prestar ateno aos seus sentimentos, visto que a criana pode assim pedir ajuda quando comea a sentir que vai fazer disparates. Vantagens/ Desvantagens Ensina a criana a planear e a resolver problemas; Os pais e a criana agem como uma equipa, tentando enfrentar juntos uma situao problemtica previsvel; A criana pode sentir que se espera que ela se comporte mal;

  • Vale a pena Experimentar Humor :

    uma maneira agradvel de pr fim as atos; Ajuda a criana a controlar os seus sentimentos; No usar sarcasmo, pois a criana pode pensar que est a gozar com ela.

    Vantagens/ Desvantagens Desenvolve na criana uma capacidade de que ela vai precisar ao longo de toda a vida; Impede os problemas de assumirem grandes propores; Nem sempre resulta; Pode ter o efeito contrrio se a criana mal comportada sentir que ela o alvo da piada.

  • ALGUMAS VEZES TIL - Retirar Brinquedos :

    a ocupao da maioria das crianas; Tirar os brinquedos capta a sua ateno e irrita a criana; preciso explicar a criana a razo pelo os quais lhe retira os brinquedos; Retirar principalmente quando a razo est diretamente relacionada com eles;

  • Confrontam a criana com as consequncias do seu comportamento; Os pais deve explicar criana o porque de o fazerem;

    Vantagens/Desvantagens

    Percebe que a falta de controlo influencia uma situao to exigente como brincar com um amigo. Precisa de entender que o castigo est relacionado com o seu mau comportamento. Precisa de saber quando acaba o castigo e o que tem de fazer para voltar a ter autorizao para brincar com outras crianas; Quando o castigo no faz sentido, a criana comea a questionar a autoridade dos pais

    ALGUMAS VEZES TIL Cancelar convites para brincar ou adiar actividades agradveis

  • ALGUMAS VEZES TIL - Proibir a Televiso e jogos de vdeo

    So as actividades ainda mais atraentes para as crianas. Devem ser limitadas; Retirar apenas a televiso ou jogos como castigo, caso estejam relacionados com a ao.

    Vantagens/ Desvantagens A criana aprende que algumas actividades divertidas so um privilgio a ser alcanado e no algo que est garantido. Restringi-los como castigo pode, em situaes normais, gerar confuso com os limites j estabelecidos pela famlia.

  • ALGUMAS VEZES TIL - Ignorar o Mau Comportamento

    Ignorar maldades sem importncia; Se a criana repreendida a todo o instante deixa de escutar os pais; Devemos escolher as situaes para agir. Vantagens/ Desvantagens Permite aos pais selecionarem reas disciplinares importantes; Desencoraja pequenos disparates, cujo objetivo apenas chamar a ateno dos pais; Pode gerar confuso por algumas maldades serem punidas e outras no.

  • ALGUMAS VEZES TIL - Sair de Cena

    A sada dos pais podem ajudar a criana a concentra-se em determinada regra; Faa perceber criana que gosta dela mas no do seu; comportamento; Vantagens/ Desvantagens Pe-se fim discusso; Passa para a criana a tarefa de se acalmar e resolver o problema Pode ser sentido como uma rejeio;

  • Castigos terrveis e temidos pela criana; Os efeitos a longo prazo so srios (autoestima baixa, etc.). Vantagens/ Desvantagens

    Pode, durante algum tempo, ter o efeito desejado sobre determinado comportamento; No ensina; Prejudica a relao pai e filho; A criana no se sente amada e capaz de amar; Sem amor, o ressentimento e a raiva pode tomar conta da criana e conduzir a problemas comportamentais srios;

    Intil Retirar Afeto ou Ameaar com Abandono

  • Choramingar Pedinchar Morder, Bater, Dar Pontaps Arranhar Maltratar Outros Fazer Batota Rebeldia Desobedincia Mentir Lutar pelo Poder Fugir

    Problemas de Disciplina Mais Comuns Procura de Ateno

  • A Criana Mimada Roubar Linguagem Imprpria Retrucar Birras Fazer Queixas Provocar Outras Crianas

    Problemas Relacionados Com Separaes Rivalidade entre irmos

    Problemas de Disciplina Mais Comuns

  • Concluso

    A disciplina algo que se aprende e ensina desde os primeiros

    anos de vida;

    fundamental para que a criana se aprenda comportar, a

    respeitar os outros e a perceber o mundo que a rodeia;

    preciso firmeza, bom senso, pacincia e capacidade de

    adaptao por parte dos pais;

  • Formas de atuao / atitudes de apoio emocional para com as crianas

    Criana superdotada

    O termo "superdotado" usado para indicar qualquer criana que se destaque das demais, numa habilidade geral ou especfica, dentro de um campo de atuao relativamente largo ou estreito.

  • A Superdotao Intelectual

    A Teoria das Mltiplas Inteligncias de Howard Gardner prope que a mente humana multifacetada, existindo vrias capacidades distintas que podem receber a denominao de "inteligncia".

    Duas dessas inteligncias so particularmente importantes nas sociedades ocidentais urbanizadas, sendo elas:

    1

  • Inteligncia Lgico-Matemtica: a capacidade de analisar problemas com lgica, de realizar operaes matemticas e investigar questes cientificamente;

    Inteligncia Lingustica: a sensibilidade para a lngua falada e escrita, a habilidade de aprender idiomas e a capacidade de utilizar a linguagem para atingir certos objetivos

    1

  • 85

  • Criatividade

    Criatividade o destaque na atividade de criar, de produzir aquilo que simultaneamente inusitado e til.

    Trata-se de uma caracterstica que, no contexto cognitivo, pode apresentar-se tanto como um talento em si mesmo quanto um sabor adicional da superdotao intelectual

    1

  • No incio do Sculo XX, o francs Albert Binet e seu colega Pierre Simon criaram um instrumento bastante engenhoso para a identificao de crianas com um retardamento intelectual que, no futuro, viesse a prejudicar as chances das mesmas no ensino formal.

    Teste De Quociente De Inteligncia

    1

  • A idia deles foi a de caracterizar o processo de

    desenvolvimento da inteligncia em funo dos problemas

    lgicos que a maioria das crianas seria ou no capaz de

    resolver numa determinada idade, estabelecendo uma

    sequncia de tarefas com dificuldade variando desde as muito

    fceis, que mesmo crianas muito jovens poderiam realizar,

    at as muito difceis, que apenas adultos poderiam completar.

    1

  • EX: IM 10 IC 08 = 1,25 X 100 = 125 QI IM 12 IC 10 = 1,2 x 100 = 120 QI IM 10 IC 10 = 1,0 x 100 = 100 QI IM 10 IC 12 = 0,83 x 100 = 83 QI IM - Idade Mental IC - Idade cronolgica

    Teste De Quociente De Inteligncia

  • Caractersticas do superdotado

    Uma implicao direta da prpria superdotao intelectual a de que os superdotados, por definio, interagem com o mundo de um modo significativamente diferente do modo como o fazem as demais pessoas.

    Em outras palavras, seus pontos de vista, modos de agir e reaes aos acontecimentos apresentam peculiaridades que podem ser previstas, observadas e identificadas.

    2

  • Hipersensibilidade

    Inconformismo

    Comportamentos Tpicos dos superdotados

    Caractersticas dos indivduos criativos

    2

  • Alguns Traos Tpicos de Crianas Superdotadas

    Anda e fala mais cedo do que a maioria das crianas da sua idade e sexo.

    Tem interesse comparativamente mais precoce pelas palavras e pela leitura.

    Tem um vocabulrio excepcionalmente extenso para sua idade.

    Tem interesse precoce por nmeros.

    2

  • Expressa curiosidade a respeito de muitas coisas. Tem mais energia e vigor do que as outras crianas de sua

    idade e sexo. Tende a associar-se a crianas mais velhas do que ela. Age como lder entre crianas de sua prpria idade. Tem boa memria. Tem capacidade incomum de raciocnio.

    2

  • Tem capacidade incomum de planejar e organizar.

    Relaciona informaes adquiridas no passado com os novos conhecimentos.

    Demonstra preferncia por esforos criadores e pelas atividades inovadoras.

    Concentra-se um uma nica atividade durante um perodo prolongado sem se aborrecer.

    Tem numerosos interesses que a mantm ocupada.

    Persiste em seus esforos em face das dificuldades inesperadas.

    2

  • Cria suas prprias solues para os problemas e exibe um "senso comum" pouco usual.

    Tem senso de humor avanado para a sua idade. Exibe sensibilidade em relao aos sentimentos dos outros. Interesse por atividades variadas (desenhar, cantar, danar,

    escrever, tocar instrumento). Constri estrias bastante vvidas e dramticas, ou ento

    relatos com muitos detalhes.

    2

  • Idias errneas acerca dos superdotados

    A Superdotao sinnimo de genialidade.

    A boa dotao intelectual condio suficiente para a alta produtividade na vida.

    A criana superdotada continuar a demonstrar habilidade intelectual superior independentemente das condies ambientais.

    No se deve informar criana ou ao jovem acerca de suas habilidades superiores.

    3

  • Rendimento Escolar

    A anlise estatstica revela que, apesar do melhor rendimento escolar dos mais talentosos tanto do 1 quanto do 2e 3, ciclo no h diferena significativa entre normais e superdotados quanto ao tempo semanal dedicado ao estudo.

    Conclui-se, portanto, que a aprendizagem dos superdotados apresentam maior eficincia do que a dos seus colegas normais.

    Apesar da sua propenso a um desempenho escolar superior ao dos alunos normais, a superdotao no oferece garantia de sucesso acadmico.

    4

  • Problemas de escolaridade

    Sente-se Um Estranho no Ninho. Desperdcio de Tempo. Hostilidade dos Colegas.

    Professores: De uma forma ou outra, estas criana agrada a

    pais e professores, o seu trabalho apreciado por todos e na escola ter maior capacidade de tolerncia que as demais.

    Assim, de se supor que as crianas que fogem a tais moldes (como o caso da esmagadora maioria dos superdotados) tornam-se insatisfeitas e frustradas e desapontem pais e professores.

    4

  • Mtodo de estudo

    Os alunos superdotados apresentam claros indcios de uma superioridade em relao aos normais quanto eficincia dos seus processos de aprendizagem, parece estar associada necessidade de estudar o mnimo possvel.

    4

    Os estudantes superdotados parecem se diferenciar dos normais por serem mais propensos a adotarem uma estratgia de estudo que engloba uma mistura de leitura, testes, anotaes e outras abordagens.

  • Alguns superdotados parecem mais propensos a preferir um ambiente de estudo repleto de estimulao do que os alunos normais, apesar de ambos apresentarem a predominncia da escolha por um ambiente silencioso;

    possvel que se trate de um reflexo de uma preferncia pela

    complexidade.

    4

  • Consideraes Pedaggicas

    Por serem indivduos diferenciados do restante das pessoas, os superdotados requerem um tipo de educao especial que seja adequado s suas necessidades especficas.

    A menos que tais necessidades sejam atendidas no lar, na escola e na comunidade, provvel que estes estudantes falhem na realizao de seu potencial pleno.

    5

  • Acelerao.

    A acelerao consiste essencialmente em cumprir o programa escolar em menos tempo.

    De um modo geral, o objetivo evitar que o superdotado fique na escola mais tempo do que o necessrio, o que pode ocorrer de trs formas diferentes:

    A admisso precoce de alunos nos colgios, ou seja, a admisso de alunos com idades inferiores idade normal;

    5

  • 103

    Uma vez constatada uma habilidade privilegiada e/ou um conhecimento superior, fazer com que o aluno superdotado "salte" determinado ano escolar tida como desnecessria para ele;

    Fazer com que o aluno excepcionalmente capaz aprenda no seu prprio ritmo veloz, levando-o, por meio de recursos especiais, a completar, em um nico ano, duas ou mais reas escolares.

  • Enriquecimento.

    Um programa enriquecimento escolar uma estratgia

    pedaggica onde se oferece ao aluno mais capaz a oportunidade

    de ampliar e aumentar os seus conhecimentos por meio da

    participao de cursos extracurriculares, projetos especiais ou

    contedos curriculares especficos mais adiantados.

    5

  • 105

    A idia parte do princpio que o aluno superdotado precisa de

    pouco tempo para desenvolver as atividades acadmicas

    habituais para a sua idade e/ou periodo escolar, e que necessita

    de um complemento para estas atividades de modo a ocupar

    produtivamente o seu tempo ocioso.

  • Segregao.

    As segregao consiste em separar, temporria ou permanentemente, os estudantes superdotados dos demais alunos;

    O objetivo criar turmas especiais homogneas para as quais se possa dar um tratamento especial adequado sem prejuzo para os alunos normais;

    Barbe (1965) defende a segregao argumentando que este o melhor mtodo pelo qual a escola pode levar a criana a se dedicar, com entusiasmo, a tarefas simultaneamente interessantes e desafiadoras.

    5

  • Lidando com crianas e adolescentes superdotados

    Tanto a negao da superdotao por parte dos adultos quanto a exibio dos seus dotes so prejudiciais e tendero a criar problemas na rea emocional e social.

    to perigoso exigir desempenho excessivo de um superdotado quanto subestimar sua capacidade.

  • O filho superdotado poder ser um obstculo auto-imagem dos seus pais, podendo acarretar comportamentos inadequados de ambas as partes.

    O filho pode sentir-se como um intruso cujo potencial no dever mostrar-se tal como , o que o leva a criar sentimentos de insegurana, impotncia, e levando ao desajuste social.

    Quanto mais bem dotados forem os pais de crianas superdotadas, tanto mais capacidade podero ter para estimular seus filhos adequadamente, desde que no confundam orientao com competio.

    5

  • Se o superdotado sente que no aceite pelo mundo exterior, tender a se subestimar, criando grande dificuldade em ver-se como pessoa talentosa e, consequentemente, render muito menos do que seria capaz em outras circunstncias;

    Tambm a posio do superdotado na constelao familiar importante;

    O primognito e o filho nico tendem a esforar-se mais por um melhor desempenho em agradar os pais.

    5

  • Recomendaes no trato com superdotados

    1. Responder com pacincia e bom humor as perguntas das crianas, aproveitando as suas expresses de interesse para direcion-las para novas aprendizagens e exploraes;

    2. Valorizar a individualidade da criana. Permitir que ela seja ela mesma, ao invs de for-la a ser aquilo que os pais gostariam que fosse.

    5

  • 3. Demonstrar aprovao pelas realizaes e desempenho da criana, mas continuar tambm a demonstrar aceitao quando a criana no bem-sucedida, ou quando fracassa em alguma tarefa;

    4. Encorajar no apenas o desenvolvimento intelectual, mas tambm o desenvolvimento de habilidades fsicas e sociais. Tanto o jogo como os exerccios fsicos favorecem alguns aspectos do desenvolvimento da criana.

    5

  • 5. Dar oportunidade criana para tomadas de decises e escolhas entre alternativas. Tais oportunidades favorecem a sua independncia e autoconfiana;

    6. Encorajar uma variedade de atividades, oferecendo-lhes bons materiais de leitura, facilitando-lhes o desenvolvimento de hobbies, levando-lhe, sempre que possvel, para visitas a museus e exposies, ampliando-lhe os interesses.

    5

  • 7. Prover a criana com bons modelos adultos, que estejam prximos a ela, que a valorizem como pessoa e que a encorajem a testar novas idias, transmitindo criana uma confiana em sua capacidade e habilidade;

    8. Dedicar algum tempo criana, ouvindo com ateno o que ela tem a dizer e discutindo as suas idias. .

    5

  • 9. O superdotado pode ter uma grande variedade de interesses e pode ter dificuldade em se concentrar em uma determinada rea por um perodo maior.

    Os pais devem encoraj-lo a permanecer e se dedicar a alguns hobbies ou atividades, desestimulando o comportamento de "pular" continuadamente de uma atividade para outra.

    5

  • Criana hiperativa

    O Perturbaodo Dficit de Ateno com Hiperatividade (PDAH) um dfice neurobiolgico, de causas genticas, que aparece na infncia e frequentemente acompanha o indivduo por toda a sua vida.

    Caracteriza-se por sintomas de desateno, inquietude e impulsividade. chamado s vezes de DDA (Distrbio do Dficit de Ateno).

  • Critrios diagnsticos (cid-10 f90)(cid classificao internacional de doenas)

    Para se diagnosticar um caso de PDAH necessrio que o indivduo em questo apresente pelo menos seis dos sintomas de desateno e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; alm disso os sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes diferentes e por um perodo superior a seis meses.

  • 117

    A hiperatividade dez vezes mais comum nos meninos do que nas meninas. A causa ou causas exatas da hiperatividade so desconhecidas. A comunidade mdica teoriza que a desordem pode ser resultado de fatores genticos; desequilbrio qumico; leso ou doena na hora do parto ou depois do parto; ou um defeito no crebro ou sistema nervoso central, resultando no mau funcionamento do mecanismo responsvel pelo controle das capacidades de ateno e filtragem de estmulos externos. Metade das crianas hiperativas tm menos problemas comportamentais quando seguem uma dieta livre de substncias como flavorizantes, corantes, conservantes, glutamato monossdico, cafena, acar e chocolate.

  • A hiperatividade, denominada na medicina de desordem do dficit de ateno, pode afetar crianas, adolescentes e at mesmo alguns adultos;

    Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memria e habilidades motoras; Embora a criana hiperativa tenha muitas vezes uma inteligncia normal ou acima da mdia, o estado caracterizado por problemas de aprendizagem e comportamento;

    Os professores e pais da criana hiperativa devem saber lidar com a falta de ateno, impulsividade, instabilidade emocional e hiperatividade incontrolvel da criana.

  • O comportamento hiperativo pode estar relacionado a uma perda da viso ou audio, a um problema de comunicao, como a incapacidade de processar adequadamente os smbolos e idias que surgem, stresse emocional, convulses ou distrbios do sono.

    Tambm pode estar relacionado a paralisia cerebral, intoxicao por chumbo, abuso de lcool ou drogas na gravidez, reao a certos medicamentos ou alimentos e complicaes de parto, como privao de oxignio ou traumas durante o nascimento. Esses problemas devem ser descartados como causa do comportamento antes de tratar a hiperatividade da criana.

  • O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criana; Como so incapazes de filtrar estmulos, so facilmente distradas; Essas crianas podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos; As crianas hiperativas esto sempre em movimento, so incapazes de ficar quietas; So impulsivas.

    As crianas hiperativas tm dificuldade em prestar ateno e aprender;

  • No param para olhar ou ouvir; Devido sua energia, curiosidade e necessidade de explorar surpreendentes e aparentemente infinitas, so propensas a se maguarem e a partir e danificar coisas; As crianas hiperativas toleram pouco as frustraes; Elas discutem com os pais, professores, adultos e amigos; Fazem birras e seu humor flutua rapidamente; Estas crianas tambm tendem a ser muito agarradas s pessoas; Precisam de muita ateno e tranquilizao

  • importante para os pais perceberem que dificil para as crianas hiperativas entenderam as regras, instrues e expectativas sociais. O problema que elas tm dificuldade em obedec-las; Esses comportamentos so acidentais e no propositados; Para a criana hiperativa e a sua famlia, uma ida a um parque de diverso ou supermercado pode ser desastrosa; H simplesmente muita coisa a acontecer nestes sitios - muito estmulo ao mesmo tempo; Devido sua incapacidade de concentrar-se e ao constante bombardeamento de estmulos, a criana hiperativa pode ficar stressada;

  • Apesar da "dificuldade de aprendizagem", esta criana geralmente muito inteligente. Sabe que determinados comportamentos no so aceitveis; Mas, apesar do desejo de agradar e de ser educada e contida, a criana hiperativa no consegue controlar-se; Pode ser frustrada, desanimada e envergonhada; Ela sabe que inteligente, mas no consegue desacelerar o sistema nervoso, a ponto de utilizar o potencial mental necessrio para concluir uma tarefa.

  • A criana hiperativa muitas vezes sente-se isolada e segregada dos colegas, mas no entende por que to diferente; Fica perturbada com suas prprias incapacidades; Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criana na escola, ou em casa, a criana hiperativa pode sofrer de stresse, tristeza e baixa auto-estima.

  • Os pais da criana hiperativa merecem muita considerao. preciso muita pacincia - e vigor - para am-la e apoi-la em todos os desafios e frustraes inerentes doena; Os pais da criana hiperativa esto sempre preocupados e atentos, sempre "em alerta; Consequentemente, fcil sentirem-se cansados, abatidos e frustrados, s vezes; de importncia vital para os pais dessa criana serem bons consigo mesmos, descansar quando apropriado, alm de buscar e aceitar o apoio para eles e para o filho;

  • Diferenciar uma m atuao como resultado de uma incapacidade ou de uma desobedincia voluntria; Decidir se a medicao receitada realmente necessria; Saber qual a melhor maneira de conduzir na escola os distrbios de aprendizagem; Encontrar um profissional competente e dedicado que atue junto criana em sala de aula; Como estruturar e organizar a vida da criana de modo a permitir que ela possa prever melhor as situaes e enfrent-las,

    Alguns conselhos para quem lida com estas crianas

  • Falta de noo espao temporal (tudo para ela aqui e agora) e a incapacidade de pensar antes de agir so fatores muito determinantes na PDAH; Conseguir o respeito dos irmos e amigos da criana; Manter uma atitude positiva, sempre reforando a auto-estima da criana, de modo a evitar outras disturbios paralelos, como a da oposio e o disturbio de conduta; Apesar de todas as dificuldades, existe uma caracterstica marcante comum a todos os portadores de PDAH eles so extremamente amorosos (afetivos).

  • Definio de grupo:

    Conjunto de indivduos, mais ou menos estruturado, com objectivos e interesses comuns cujos elementos estabelecem relaes entre si, isto , interagem.

    Criana isolada

  • Assim, um conjunto de pessoas constituem um grupo quando estas:

    - Interagem com frequncia; - Partilham normas e valores comuns; - Participam de um sistema de papis; - Cooperam para atingir determinado objetivo; - Reconhecem e so reconhecidas pelos outros

    como pertencentes ao grupo.

  • - Nos primeiros meses de vida a criana apenas estabelece contacto com os pais e familiares mais prximos;

    -A integrao no grupo inicia-se, sobretudo, a partir dos 2 anos, com a entrada numa creche ou jardim de infncia, onde estabelece relaes de proximidade com outras crianas;

    -A desvinculao da criana com a me torna-se um elemento importante para desenvolver a sua autonomia independncia, na medida em que a criana ter que agir por si para atingir os seus objectivos;

  • - Esta desvinculao no implica perda de afetividade ou amor materno mas antes uma necessidade da criana se desenvolver; - nesta altura que a criana comea a demonstrar interesse por estar com outras pessoas tambm.

  • A entrada de um indivduo num grupo implica que exista uma srie de presses sobre ele que podero ter efeitos positivos ou negativos. Ficam aqui alguns:

    Entrada no grupo

    A imitao Consiste no indivduo proceder como os outros membros do grupo, isto , copiar o comportamento dos outros.

  • A acomodao Consiste na capacidade de subordinar os membros do grupos s ideias gerais daquele, isto , os indivduos do grupo tendem a seguir as regras gerais do grupo e no as suas prprias.

    Facilitao social Consiste nas facilidades ou possibilidades que o grupo oferece ao indivduo quando este executa iniciativas na presena de outros.

    Neste caso, os resultados destas iniciativas so superiores queles que apresentaria se as desenvolvesse sozinho.

  • A no entrada da criana no grupo, poder implicar o seu isolamento.

    Mecanismo de defesa que consiste em isolar, isto , em separar um pensamento ou uma ao do seu contexto geral com o objetivo de diminuir a ansiedade que o sujeito sente perante certos sentimentos.

    Isolamento

    - O isolamento impede a interao com os outros e com o grupo, prejudicando o desenvolvimento da pessoa.

  • O isolamento um desajustamento social que poder ter as seguintes causas:

    A introverso Incapacidade da criana se relacionar com os outros

    A rejeio do grupo O grupo no aceitar receber a criana

    A vontade da criana em permanecer sozinha (isolada)

  • Estas causas podero ser devidas a:

    -Timidez -Diferenciao social -Higiene -Deficincia fsica -Fracos desempenhos (escolar, social) -Medos -Carncias afetivas

  • As relaes entre as crianas so de cooperao onde predomina o fator afetivo

    -Tendem a relacionar-se com quem gostam mais; -Partilham experincias, gostos e actividades; -Seguem os amigos mais prximos e desenvolvem uma cumplicidade muito grande; -Sentem-se como irms/irmos; - Necessidade de hierarquizar os amigos (melhor amigo; -Segundo melhor amigo, etc.

  • As actividades so de vrios domnios com maior incidncia nas actividades ldicas (brincar). Estas podero ser de vrios nveis, entre eles:

    -Nvel fsico e motor -Nvel cognitivo -Nvel social, utilitrio -Nvel sexual

  • NVEL FSICO E MOTOR

    Atividades em que predomina o aspeto fsico e motor da criana, que exige habilidades de destreza fsica e o uso do corpo.

    -Desporto (futebol, atletismo, etc.) -Apanhada -Saltar corda -Escorrega, baloios, etc

  • NVEL COGNITIVO

    Actividades em que predomina o aspeto intelectual que exija o uso da inteligncia, memria, etc.

    -Puzzles -Quebra-cabeas -Jogos matemticos -Jogos de mesa/computador

  • NVEL SOCIAL UTILITRIO

    Actividades em que predomina o utilitrio e social do ser humano, como por exemplo a simulao de actividades reais do adulto

    -Brincar s cozinhas ou planificao da casa -Vestir bonecas -Jogos ldicos como correios, vida social

  • NVEL SEXUAL

    Actividades em que predomina o aspeto sexual do ser humano, procurando explorar as diferenas sexuais existentes entre o rapaz e a rapariga:

    -Mdicos/pais e mes - Verdade e consequncia

  • Sono e os seus problemas

    Aspetos Gerais

    Grupo de perturbaes cuja queixa fundamental consiste na

    dificuldade em iniciar ou manter o sono;

    Inclui situaes de insnia, terrores noturnos, sonambulismo,

    Sonilquio, arritmias do sono e pesadelos, entre outras.

  • Fatores de Risco

    Crianas com dificuldades de separao;

    Fatores de stress / mudanas do meio familiar que

    provoquem;

    Sentimento de insegurana na criana;

    Acontecimentos perinatais adversos;

    Dificuldades regulatrias do processamento sensorial.

  • 145

  • Interveno Alguns mtodos de atuao

    Regularizao dos horrios do sono e de outras rotinas dirias

    (insistir com os pais na importncia da consistncia);

    Incentivar a criana a adormecer sozinha e em quarto prprio;

    No entanto, os bebs (nos primeiros dois anos de vida) podem

    ter necessidades particulares, nomeadamente de regular o sono

    atravs de uma maior proximidade fsica com os pais.

  • Organizao de rotinas de adormecimento, criando um ambiente tranquilo e evitando momentos de excitabilidade/ hiperestimulao no momento de deitar (ex: ler uma histria, deixar a porta do quarto da criana ligeiramente aberta, luz de presena acesa).

    Incentivar o estabelecimento de limites (ex: no prolongar excessivamente o momento do adormecer).

  • O uso de objetos transicionais (peluche, cobertor) pode ajudar a criana a tranquilizar-se; No usar o bibero para adormecer a criana; As estratgias tm que ser discutidas com os pais e avaliada a sua eficcia uma vez que nem todas so teraputicas para uma determinada criana ou famlia; A medicao s tem indicao em situaes especficas, no devendo ser prescrita como rotina.

  • Referenciao Orientar para a consulta de Pedopsiquiatria apenas quando:

    As medidas acima referidas no resultam (sintomas frequentes

    e persistentes);

    Existe associao com outros sintomas psicopatolgicos;

    Existem dificuldades acentuadas na capacidade dos pais de

    lidar com a situao.

  • Prognstico Geralmente transitrias, so frequentes e normais entre os 2 e os 5 anos de idade;

    Melhoria significativa com interveno adequada.

  • Educao esfincteriana e seus problemas

    Enurese - Aspetos Gerais Incapacidade de controlar o esfncter vesical aps os 5 anos (mnimo de 2 episdios semanais durante 3 meses consecutivos); mais frequente no sexo masculino; em muitos casos existe histria familiar; Existem vrios subtipos: primria versus secundria; em relao ao ritmo nictemeral pode ser noturna, diurna ou ambas. O subtipo mais frequente a enurese noturna primria; a enurese secundria frequentemente psicognica e est associada a fatores desencadeantes.

  • Fatores de Risco

    Imaturidade vesical; Infees do trato urogenital, outras alteraes renais ou neurolgicas; Fatores de stress / mudanas no meio familiar (ex: nascimento de um irmo, perda de algum prximo, entrada para a escola) ou situaes que resultem em treino vesical inconsistente ou coercivo; Histria familiar de enurese.

  • Interveno algumas formas de interveno

    Avaliao mdica e excluso de causas orgnicas. Pode incluir: exame microscpico e bacteriolgico da urina (rotina) e outros exames urolgicos caso se verifiquem queixas urinrias, enurese diurna ou sinais de infeo na urina assptica. Diminuir a ingesto de lquidos noite. Ir ao WC antes de deitar. Valorizar as noites secas. Evitar os castigos. A medicao a utilizar depende da avaliao da situao. Pode ser ponderado o uso de alarme sonoro para a enurese noturna primria

  • Referenciao Se houver suspeitas de organicidade pode ser necessrio orientar para consulta de Pediatria. Se a enurese for persistente ou se estiver associada a problemas emocionais ou do comportamento pode ser necessrio orientar para consulta de Pedopsiquiatria. Prognstico Tende a desaparecer ao longo do desenvolvimento.

  • Encoprese

    Aspetos Gerais

    Perturbao do controle do esfncter anal aps os 4 anos (pelo menos um episdio por ms durante um mnimo de 3 meses).

    Fatores de Risco:

    Problemas durante a aquisio do controle de esfncteres. Problemas emocionais e familiares. Dificuldade em lidar com a agressividade.

    Prognstico Evoluo lenta; habitualmente desaparece na adolescncia.

  • Interveno Algumas formas de interveno Avaliao mdica e excluso de causas orgnicas. Medidas educativas (regularizar evacuao, tratar obstipao). Referenciao

    Orientar para consulta de Pediatria no caso das medidas anteriores se revelarem ineficazes. Orientar para consulta de Pedopsiquiatria se a encoprese persistir ou se estiver associada a outros problemas emocionais ou do comportamento ou a disfuno familiar grave.

  • Papel do educador /acompanhante de crianas

  • Educao Inclusiva

    Quem o aluno?

    Quais so seus objetos de interesse?

    Segue instrues? Quais?

    Senta-se mesa espontaneamente?

    Como se comunica?

    Que habilidades possui? (contato visual, imitaes motoras, identificao de objetos funcionais, ateno compartilhada)

    Controla esfncteres?

  • Diretrizes para realizao de incluso:

    Limite de 20 alunos por sala

    Limite de dois alunos de incluso por sala

    Presena de professor de apoio na sala

    Mediador das relaes com os outros alunos e o professor da turma

    Proporcional s necessidades do aluno

  • Diretrizes para realizao de incluso: Plano pedaggico individualizado, construdo pelos

    educadores, que v de encontro ao contedo do plano pedaggico geral

    Pluralidade de estratgias de ao individuais, em pequenos grupo e com a classe

    Avaliao contnua, coletiva, baseada no sujeito como parmetro de si mesmo

    Colaborao entre escola e equipe multidisciplinar(terapeutas/professor/psiclogo)

  • Pontos-chave:

    Incluso como processo que no se refere exclusivamente aos alunos com deficincia

    Desenvolvida a partir da existncia de dificuldades

    Evitao da ciso entre as didticas geral e especial

    Atribuio de importncia ao e centralidade dos sujeitos envolvidos

  • Pontos-chave:

    Flexibilidade da estrutura metodolgica Ao pedaggica baseada na construo

    participativa de regras Recuperao e preveno da disperso escolar Reduo dos handicap

  • Pontos-chave:

    Melhoria da qualidade do ensino, explorando recursos existentes;

    Implementao de projetos que favoream multiplicao dos recursos e colaborao entre instituies

  • Incluso no : descarregar, sem preparao ou suportes, estudantes

    portadores de deficincia ou outras dificuldades em salas de aula comuns e ambientes comunitrios;

    Ignorar as necessidades individuais do estudante

    mediante decises sobre designao de sala ou instruo baseadas apenas em seus tipos de deficincia

  • Incluso no : Expor estudantes a perigos ou riscos

    desnecessrios Colocar demandas desmedidas sobre

    professores e diretores violando a idia de proporo natural (10% dos alunos com planos individualizados de educao, dos quais 1% possui deficincia grave) e sobrecarregando escolas com mais estudantes do que elas podem normalmente suportar

  • ABA (Applied Behavior Analisys): Instruo Programada

    Planeamento para que a aprendizagem seja mantida por reforo positivo

    Transformao da aprendizagem no benefcio em si (reforo natural)

    Feedback imediato ao aluno (mantm interesse)

  • ABA (Applied Behavior Analisys): Instruo Programada

    Comparao com o prprio aluno

    Orientao e auxlio na composio de respostas passando por todos os pr-requisitos necessrios para um comportamento complexo

  • ABA (Applied Behavior Analisys): Instruo Programada

    Apresentao dos contedos em ordem crescente de complexidade, mantendo o comportamento adquirido a cada novo estgio

    Adequao do material ao aluno

    Monitorao contnua do desempenho

  • O papel do Acompanhante teraputico (AT):

    Auxlio na generalizao de comportamentos aprendidos em interveno individualizada

    Detectar e modificar eventos antecedentes para conseguir uma resposta correta a eles e fornecer o feedback imediato

  • Papel da famlia

    Os servios de Interveno Precoce podem ter um impacto significativo nos pais e irmos das crianas em risco;

    As famlias destas crianas geralmente vivem sentimentos de deceo, isolamento social, stress, frustrao e desespero,

    O stress acrescido que a presena de uma criana com dificuldades implica pode afetar o bem-estar da famlia e interferir no desenvolvimento da criana:

  • O envolvimento dos pais na interveno muito importante;

    As famlias de crianas, disfuncionais ou em risco, necessitam de um maior apoio social e instrumental e de desenvolver as competncias necessrias para lidar com os filhos com necessidades especiais.

    Os principais resultados da interveno com a famlia dizem respeito ao aumento da capacidade dos pais para lidarem com o problema da criana o que leva reduo do stress familiar.

  • Papel dos servios de psicologia e orientao

    Espera-se que da reunio concertada de esforos entre

    psiclogo educacional, professores, encarregados de educao

    e o prprio aluno, resulte a promoo do seu pleno

    desenvolvimento, para que a passagem pela escola seja,

    futuramente, motivo de boas recordaes e no de traumas

    difceis de esquecer.

  • Para tal, o psiclogo ajuda a criana/aluno a encontrar o seu

    potencial desconhecido, crucial para vencer ou contornar os

    desafios e as dificuldades inerentes s suas circunstncias

    vivenciais ou ao estdio de desenvolvimento que se

    encontra a atravessar.

  • Deste modo, o psiclogo intervm em diferentes dimenses do desenvolvimento psicolgico e pedaggico do aluno, assim como, na construo da sua identidade pessoal.

    O SPO consiste, deste modo, num servio que tenta dar resposta s solicitaes dos agentes educativos, contribuindo para a adaptao e integrao do aluno, do sucesso educativo, para a promoo de atitudes positivas e para a socializao do mesmo, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem.

  • Atravs do uso adequado de tcnicas de avaliao e estratgias de interveno adequadas, pretende-se a superao das dificuldades e o bem-estar do aluno. So elas:

    avaliao psicolgica e psicopedaggica

    consulta e aconselhamento psicolgico

    apoio psicopedaggico

    consulta psicolgica vocacional

    orientao escolar e profissional

    programas de competncias scio emocionais

    promoo de mtodos de estudo

    estratgias de atuao de combate ao insucesso e desmotivao escolar

    atendimento a encarregados de educao (aconselhamento parental)

    encaminhamento e articulao com outros servios