COMPORTAMENTO FORMAL NA CÂMARA: COMO...

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COMPORTAMENTO FORMAL NA CÂMARA: COMO PROCEDER? Lucymara de A. Correia 1 A Câmara como órgão formal e solene Toda Câmara Municipal é um órgão Legislativo, responsável pela elaboração de leis, visando o bem-estar e a organização social de uma cidade. São formadas por cidadãos eleitos pelo povo, em pleito regular, que investidos de mandato, constituem o Poder Legislativo. O que é a Câmara? - Câmara Municipal de Mogi Mirim www.camaramogimirim.sp.gov.br/?page_id=36 No Brasil, a câmara municipal, câmara de vereadores, assembleia legislativa municipal ou câmara legislativa é o órgão legislativo da administração dos municípios, configurando-se como a assembleia de representantes dos cidadãos ali residentes. Apesar de ter as mesmas origens das câmaras portuguesas, atualmente possuem funções diferentes: a brasileira é um órgão legislativo e em Portugal possui atribuições de poder executivo. Como órgão legislativo municipal, a câmara municipal brasileira é equivalente à atual assembleia municipal portuguesa. Atividade Legislativa A atividade legislativa das Câmaras é delimitada pela Constituição, que determina que "compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local" e "suplementar a legislação federal e a estadual no que couber" (CF, art.30, I e II). O processo pelo qual as normas jurídicas municipais são feitas, o processo legislativo municipal, é determinado pelo Regimento Interno das Câmaras. Também é assegurada a "iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado" (CF, art. 29, XIII). Os Vereadores No exercício do mandato, o vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos. Mesmo sem prévio aviso, ele possui livre acesso às repartições públicas municipais, podendo diligenciar pessoalmente junto aos órgãos da administração direta e indireta, solicitar esclarecimentos e informações a respeito de ações e atos administrativos, devendo ser atendido pelos respectivos responsáveis. Tem obrigação de comparecer às sessões plenárias, sendo descontado em seu subsídio caso se ausente sem justificativa. Pelo contato direto com a comunidade e as entidades que representam a sociedade organizada, o parlamentar avalia as necessidades de caráter local, tais como, saúde, saneamento básico, educação fundamental, moradia, transporte coletivo, uso do solo, coleta de lixo, iluminação pública, sistema viário, entre outras. Os políticos também recebem denúncias e reclamações quanto à prestação dos serviços públicos e buscam, pelos instrumentos competentes, a solução para os problemas e carências nestas áreas. Os cuidados pessoais que se deve ter no trabalho da Câmara: a) Vestimentas: A construção de uma boa imagem pessoal e profissional está inerentemente relacionada com dois conceitos básicos: a quem servimos e de quem dependemos.

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COMPORTAMENTO FORMAL NA CÂMARA:

COMO PROCEDER? Lucymara de A. Correia

1 A Câmara como órgão formal e solene

Toda Câmara Municipal é um órgão Legislativo, responsável pela elaboração de leis, visando o bem-estar e a

organização social de uma cidade. São formadas por cidadãos eleitos pelo povo, em pleito regular, que investidos de

mandato, constituem o Poder Legislativo.

O que é a Câmara? - Câmara Municipal de Mogi Mirim

www.camaramogimirim.sp.gov.br/?page_id=36

No Brasil, a câmara municipal, câmara de vereadores, assembleia legislativa municipal ou câmara

legislativa é o órgão legislativo da administração dos municípios, configurando-se como a assembleia de representantes

dos cidadãos ali residentes. Apesar de ter as mesmas origens das câmaras portuguesas, atualmente possuem funções

diferentes: a brasileira é um órgão legislativo e em Portugal possui atribuições de poder executivo. Como órgão

legislativo municipal, a câmara municipal brasileira é equivalente à atual assembleia municipal portuguesa.

Atividade Legislativa

A atividade legislativa das Câmaras é delimitada pela Constituição, que determina que "compete aos

Municípios legislar sobre assuntos de interesse local" e "suplementar a legislação federal e a estadual no que couber"

(CF, art.30, I e II). O processo pelo qual as normas jurídicas municipais são feitas, o processo legislativo municipal, é

determinado pelo Regimento Interno das Câmaras. Também é assegurada a "iniciativa popular de projetos de lei de

interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do

eleitorado" (CF, art. 29, XIII).

Os Vereadores

No exercício do mandato, o vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos. Mesmo sem prévio aviso,

ele possui livre acesso às repartições públicas municipais, podendo diligenciar pessoalmente junto aos órgãos da

administração direta e indireta, solicitar esclarecimentos e informações a respeito de ações e atos administrativos,

devendo ser atendido pelos respectivos responsáveis.

Tem obrigação de comparecer às sessões plenárias, sendo descontado em seu subsídio caso se ausente sem

justificativa.

Pelo contato direto com a comunidade e as entidades que representam a sociedade organizada, o parlamentar

avalia as necessidades de caráter local, tais como, saúde, saneamento básico, educação fundamental, moradia, transporte

coletivo, uso do solo, coleta de lixo, iluminação pública, sistema viário, entre outras. Os políticos também recebem

denúncias e reclamações quanto à prestação dos serviços públicos e buscam, pelos instrumentos competentes, a solução

para os problemas e carências nestas áreas.

Os cuidados pessoais que se deve ter no trabalho da Câmara:

a) Vestimentas: A construção de uma boa imagem pessoal e profissional está inerentemente relacionada com dois

conceitos básicos: a quem servimos e de quem dependemos.

A credibilidade significa que uma boa imagem pessoal passa por transmitir confiança ao cliente, a qual se vai

mantendo ao longo do tempo, e que vem da consistência dos resultados com a satisfação do cliente. Esta imagem

pessoal e profissional é tanto mais importante, quanto maior for o contato direto com a população e autoridades.

A nossa imagem pessoal é construída normalmente em três momentos distintos:

A Primeira Impressão que é formada nos três primeiros segundos;

A Imagem Inicial que é formada nos primeiros contatos;

A Imagem propriamente dita, que é aquela imagem já formada que temos que manter e melhorar.

Algumas considerações sobre cada uma delas.

A Primeira Impressão

Normalmente sabe-se que “ninguém tem uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão”.

Estudos* atestam que são necessários somente 3 segundos, para a formação da Primeira Impressão e nesses escassos

segundos, os principais fatores que influenciam na formação da imagem são:

A Visão (conjunto da imagem) do primeiro impacto com 25%;

O Tom da Voz com 18%;

A Adequação das palavras utilizadas com 14%;

A Linguagem Corporal com 10%.

(*Management Institute of Tecnology – EUA – Revista Venda Mais – Dez 2001)

O interlocutor é influenciado principalmente pela aparência e pelo vestuário. Assim, no que diz respeito à

aparência, o que mais chama a atenção além dos tradicionais traços de higiene pessoal, é a expressão facial. Espera-se

desta expressão nos três segundos iniciais que seja de um sorriso que demonstre sinceridade. No conjunto que compõe a

expressão facial, devemos ter uma atenção especial no género feminino com os cabelos, que devem estar bem cuidados

e penteados e no género masculino, para além destes, com a face, que deve estar limpa e barbeada.

Relativamente ao vestuário, o ideal é que corresponda às expectativas do interlocutor dentro dos seus conceitos

de apresentação pessoal adequados ao contexto. Um profissional deve sempre optar por peças de vestuário que não

constituam um elemento de distração e não perturbem a comunicação com os interlocutores.

Para facilitar na definição do vestuário ideal a usar na sua atividade profissional, sempre que possível, é

importante analisar antecipadamente as características dos seus interlocutores, o ambiente e objetivos da sua empresa e

os costumes locais. Caso não seja possível, o mais adequado é usar a discrição e o “bom senso”. Se for usar farda ou

uniforme, estes deverão estar sempre impecáveis.

Ainda sobre a aparência, sem entrar na linguagem corporal que será tratada mais à frente, iremos falar sobre a

postura. Assim, nos primeiros três segundos do primeiro impacto, é importante ter em atenção a colocação da cabeça e

tronco, que devem estar eretos. Não se deve manter a curvatura dos ombros que denota cansaço ou mesmo desânimo.

Por outro lado, se estiver na posição de sentado, esta deve manter-se correta no assento, pois caso contrário, a primeira

impressão que causar será negativa.

No que diz respeito ao tom de voz, deverá utilizar um tom e velocidade da fala igual à do seu interlocutor

garantindo assim a necessária sintonia.

As palavras utilizadas devem ser adequadas, o que significa principalmente a atenção no uso de palavras

condizentes e pertinentes ao momento, sem erros de pronúncia, vícios de linguagem, gírias, expressões que denotem

intimidade, frases feitas sem originalidade, frases em tom de anedota, ou mesmo citar um volume enorme de

informações para a qual o momento não é o adequado. O momento pode ser sóbrio ou descontraído e a pessoa deve-se

adequar a ele, demonstrando já neste início de contato, que a peça chave desse relacionamento profissional é a pessoa do

“cliente” e não a sua.

Relativamente à linguagem corporal incidimos especial atenção sobre o cumprimento social e o contato visual.

O cumprimento na nossa cultura materializa-se com um “aperto de mão”, ato que deve obedecer a algumas regras

simples como:

- A mão deve ser fechada de forma firme e sem apertar;

- O braço não deve balançar mais do que três vezes e de forma natural, porém segura.

Como todo o contato físico, o aperto de mão é revestido de interpretações e consequentemente obriga-nos a

alguns cuidados especiais, nomeadamente quanto à não invasão do também denominado espaço pessoal, mantendo uma

distância socialmente aceite do nosso interlocutor (é normalmente tolerada a distância de dois antebraços).

No contato visual, importantíssimo na formação da “primeira impressão”, se queremos de facto iniciar um

processo de conquista da credibilidade do cliente, o olhar deve ser direto nos olhos do nosso interlocutor e ao mesmo

tempo deve demonstrar segurança e seriedade, mas tendo cuidado para não parecer demasiado intrusivo. Assim, os

olhos são a “janela da alma”, e o nosso olhar deve transmitir exatamente a nossa saudação sincera.

A Imagem Inicial

A Imagem Inicial é formada no decorrer dos primeiros contatos. Partindo da premissa que causamos uma primeira impressão positiva, em seguida, no decorrer da primeira entrevista a nossa principal preocupação é deixar no

final uma Imagem inicial positiva sem prejuízo, no entanto, do nosso relacionamento profissional.

Queremos que seja criada uma boa imagem pessoal e profissional, sem esquecer o nosso objetivo específico

para aquela visita.

Lembrando o que foi dito no início quanto à formação da imagem, aqui estão em jogo os nossos

comportamentos, hábitos, postura, ética, conhecimentos, habilidades e competência e o que temos é que utilizá-los

corretamente para conquistar a pretendida credibilidade e confiança junto do cliente. Existem, no entanto, alguns

conselhos que podem ser úteis na promoção desta imagem inicial positiva, a saber:

- Comportamentos: para além das regras de etiqueta social obrigatórias, existem algumas sugestões práticas que

consideramos mais importantes neste momento.

· Demonstre claramente desde o início o objetivo da sua visita. · Demonstre orgulho no que faz e/ou vende. ·

Mostre respeito pelo seu tempo e do cliente. · Seja educado, porém fique preparado para a marcação de outra visita ou

uma reclamação se não conseguir a “atenção seletiva” necessária.

- Hábitos: a maioria dos bons hábitos profissionais está relacionada com a educação que recebemos e, portanto,

tal como nas regras de etiqueta, vamos apenas lembrar de algumas situações consideradas críticas para a imagem

profissional.

1. O cumprimento do horário de trabalho, ou seja, a assiduidade e pontualidade, são fundamentais para a formação de

uma boa imagem profissional.

2. Outro hábito fundamental é o da comunicação personalizada, ou seja, usar desde a apresentação, o nome do seu

interlocutor sempre que possível.

3. Não interromper a pessoa que está a falar, por nenhum motivo.

- Postura: deve ser amistosa, agradável, natural e cativante, apesar de comedida.

- Ética: Tendo sempre como referência as normas éticas da sua atividade profissional, em face a um cliente/

outro interlocutor, deve ter também em atenção aos seguintes conselhos:

1. Não falar mal da sua concorrência, pois será mais vantajoso salientar as vantagens da sua empresa e se possível fazer

com que o cliente descreva os pontos negativos das outras;

2. Não falar mal da concorrência do cliente, pois ainda não sabe de onde ele veio e nem vai saber para onde vai no

futuro, cative um aliado, esteja ele onde estiver;

3. Ser ético respeitando as regras vigentes na empresa onde trabalha e incluindo e principalmente nas informações

consideradas confidenciais.

- Conhecimentos: principalmente se for um primeiro contato, e no caso de ter como objetivo conhecer o

máximo possível do seu cliente, seja comedido em demonstrar excesso de conhecimentos, forneça informações na

medida do necessário e do interesse do seu cliente, mas não queira “aparecer” como o “sabe-tudo”, pois tal atitude pode

interferir negativamente na sua imagem e bloquear a concretização.

- Habilidades: é importante salientar não todas as suas habilidades, mas especificamente aquela pela qual você

normalmente se sobressai, que todos comentam ser uma virtude nos primeiros contatos, o que em si cativa a pessoas.

Essa habilidade é denominada de “fator único”. Descubra o seu fator único e faça uso dele principalmente nesse

momento.

- Competências: são um conjunto de conhecimentos, aptidões e atitudes que harmonicamente desenvolvidas,

produzem um resultado final esperado e desejado.

Finalmente e como objetivo essencial da construção da Imagem Inicial, mais do que “ser” é preciso “parecer”

competente. Assim, antes do estabelecimento do contato deve estudar a mensagem que quer transmitir, treinar e

visualizar mentalmente os resultados pretendidos.

A manutenção da imagem

Uma vez que a imagem já esteja formada, devemos colocar periodicamente a nós próprios as seguintes

questões:

Será que eu sei realmente como a minha população me vê?

Estou realmente a cumprir com todas as minhas promessas?

Tenho feito efetivamente o suficiente pelos munícipes?

Se respondermos sim a todas as questões acima referidas, não temos muito que nos preocupar com a nossa

imagem, ela está a ser mantida, no entanto...

Lembre-se que as indicações e referências relativas à sua empresa são influenciadas principalmente pela sua

imagem. De reter também que a imagem ideal do profissional é que uma imagem de confiança perante o cliente.

Finalizando, lembramos que a Imagem Pessoal faz parte do seu Marketing Pessoal e que o mesmo se faz com

clareza de objetivos, integridade, posicionamento, comprometimento, relacionamentos, conhecimento, imagem,

autoestima e motivação.

A melhoria da imagem pessoal deve ser contínua, pelo que se vai construindo com progressivas e pequenas

conquistas e não apenas com uma grande conquista.

Bibliografia:

Branco, B. (2004). Megaservice - Assessoria Empresarial e da Academia do Sucesso em Vendas.

www.megaservice.com.br

Fachada, M.O. (2003). Psicologia das Relações Interpessoais (1.º Volume). Ed. Rumo

Estilo de se vestir e o trabalho

DRESS CODE FORMAL Michele, da UPS: os funcionários são nosso cartão de visita. Eles carregam a imagem e a

reputação da empresa, por isso é necessário vestir-se de forma adequada e de acordo com as exigências

Meias marrons ou pretas. Sapatos alinhados e cinto na cor preta. Barba feita e cabelo cortado e penteado

adequadamente. É assim que os entregadores da transportadora americana UPS devem se apresentar todos os dias no

trabalho. Na filial brasileira, como em todos os escritórios dela no mundo, existe uma série de normas escritas, que

variam conforme a categoria profissional, como explica Michele Cavalcante, gerente de RH da empresa. “Aqui, temos

diferenciação somente entre funcionários administrativos e operacionais, que utilizam uniformes padronizados, como os

entregadores, por exemplo”, explica.

Segundo a executiva, estes possuem um procedimento específico e passam por auditoria diária antes de

saírem às ruas. “O coordenador de operações é responsável por verificar se cada entregador está com seu uniforme

limpo e adequado às exigências da empresa. Isso tudo, explica, pois eles são literalmente a imagem da companhia.

“Quando pensamos em uma empresa de entrega, pensamos em seus entregadores; eles estão em contato diário com

todos os clientes e por esse motivo a apresentação precisa ser impecável”, ressalta. Os demais funcionários

administrativos – independentemente do cargo – seguem o mesmo procedimento de vestimenta, porém com outras

regras: nada de saias curtas e sandálias abertas para as mulheres, nem bermudas e camisetas para homens. E, claro, os

homens devem estar devidamente barbeados. “Os funcionários são nosso cartão de visita. Eles carregam a imagem e a

reputação da UPS, por isso é necessário vestir-se de forma adequada”, ressalta Michele.

Em algumas filiais da companhia nos EUA, por exemplo, as mulheres não podem utilizar sequer sapatos

abertos, como os peep toes, pois, as áreas administrativas estão no mesmo local das operacionais e existe, assim, risco

de acidente se a funcionária tropeçar em alguma caixa ou algum material cair no pé. Dessa forma, nada mais natural do

que pedir sapatos fechados. “Como no Brasil só há acesso às áreas operacionais, esse tipo de calçado foi liberado.

Também podemos utilizar, aqui, blusas ou vestidos sem mangas, com aquelas mangas que vão até o ombro somente

(exceção de regatas) devido ao calor”, conta.

Michele diz que nunca deixou de usar alguma peça que gosta por causa do procedimento da empresa. “Desde o

meu primeiro dia de trabalho, há 13 anos, a companhia deixou muito claro o que poderia (ou não) usar e me explicou os

motivos, com os quais concordo e compreendo. Utilizar sandália, por exemplo, já está vinculado a um dia fora do

expediente, então acredito que nem me sentiria à vontade trabalhando de sandálias, além de que a roupa social me faz

sentir mais confiante, mais profissional”, afirma.

De acordo com o ambiente

Mas nem todas as empresas são cheias de regras e formalidades. Cada ambiente corporativo demanda uma

roupa diferente – há os mais tradicionais como o financeiro e os mais liberais, como o de comunicação. De acordo com

a consultora de imagem Sabina Donadelli, o estilo da pessoa e o ambiente de trabalho devem se adequar. “Uma pessoa

criativa pode usar jeans, com lenço colorido como acessório num ambiente de comunicação, como numa agência de

publicidade; mas uma advogada, por exemplo, não poderia usar esse look no fórum, optando por um terninho ou saia e

blusa com bijuteria discreta como acessório. O mesmo acontece com as profissionais do mercado financeiro”, afirma. A

também consultora de imagem Cristina Zanetti, do site Oficina de Estilo, concorda: “Cada ambiente tem seu estilo. O

que as pessoas precisam fazer é saber o que usar (ou não) em seu ambiente de trabalho”, ressalta. Para ela, não se trata

de estar na moda e, sim, de ter alguns cuidados na hora de escolher uma roupa para trabalhar. “O que deve prevalecer

sempre é o bom-senso”, completa.

Na agência de publicidade Talent, por exemplo, é possível encontrar pessoas com tênis all star e camisetas mais

descoladas. Isso porque se trata de um ambiente mais informal, que costuma atrair profissionais com um perfil mais

despojado e que se vestem com peças mais modernas e diferentes, como explica a diretora de relações com mercado da

agência. Luiza Porto. “O interessante é que mesmo que o cliente tenha um ambiente mais formal, ele espera que os

profissionais de criação se vistam menos formalmente. Faz parte do „pacote criativo'”, brinca Luiza.

A redatora Lígia Mendes, de 33 anos, e na agência há um ano e meio, que o diga. Avessa a saltos altos e meia

calça e adepta ao conforto, ela conta que só usa peças mais arrumadas em casamentos ou festas. Por isso, para ela, é

ótimo trabalhar em um ambiente menos formal. “Isso facilita muito e evita que eu tenha dois guarda-roupas: um para o

trabalho e outro para o dia a dia”, brinca. Além disso, ela ressalta que trabalhar em um lugar em que todo dia é casual

day faz as pessoas ficarem mais à vontade e o ambiente mais leve. “Não precisa inventar muito. Uma calça jeans,

camiseta e tênis já formam o look perfeito”, afirma. Quando ela quer dar uma cara mais arrumada ao básico, investe em

acessórios como bolsas, lenços e sapatos diferentes.

Chances de crescer

Segundo a consultora em etiqueta e marketing pessoal Ligia Marques, a imagem transmite a atitude do

profissional no dia a dia. “Não há traje neutro. Você sempre estará transmitindo algo a seu respeito pelo modo como se

veste e se apresenta ao mundo”, ressalta. Segundo ela, são códigos lidos pelas pessoas que o identificarão como alguém

“igual” com quem querem (ou não) manter contato. “As roupas que usamos são essenciais para passar a ideia de um

profissional de acordo com seu cargo e ocupação. ” Embora ela reconheça que há mercados mais e menos formais, onde

é permitido ampliar os limites, é essencial ter em mente que roupa social, em especial a de balada, é uma coisa; roupa

profissional é outra. “Independentemente do lugar onde se trabalha, o profissional deve procurar passar uma imagem

positiva, de competência e poder”, afirma. Ligia recomenda o uso de roupas discretas, mais neutra em termos de cores e

modismos.

Manual de etiqueta

Com a importância da imagem no mundo corporativo e para evitar trajes inadequados, aconselha-se elaborar

um manual sobre o assunto para que os funcionários entendam os valores e conceitos da organização onde trabalham e

consigam traduzir a imagem da empresa na maneira de se vestir. “Desde cargos de níveis mais baixos até os executivos,

a apresentação pessoal pode ser fator determinante para se transmitir uma imagem positiva, tanto do próprio profissional

quanto da empresa que está sendo representada”, afirma Fernanda, da Mariaca.

Falta de informação.

Assim, para saber qual é a aparência mais adequada é preciso, em primeiro lugar, descobrir como é o ambiente

de trabalho em que vai trabalhar, pois é ele que decide o que é mais apropriado. “Dessa maneira, o profissional deverá

resistir ao padrão habitual de suas escolhas e apresentar-se em um traje compatível não apenas com a empresa, mas

também com as pessoas com quem se reunirá e com a função a ser desempenhada”.

Em linhas gerais, a roupa ideal é aquela que transmite as mensagens adequadas à função que o profissional

exerce: às vezes de ser criativo, às vezes de passar credibilidade e confiabilidade. “Cada área profissional precisa passar

uma mensagem diferente: num ambiente mais formal, o look deve ser comportado e discreto, repassando a mensagem

de respeito, confiança e credibilidade.

Mas há peças, segundo especialistas, que devem ser abolidas de qualquer ambiente profissional, como

transparências e decotes para as mulheres; e camisetas de propaganda ou time de futebol e tênis de corrida, para os

homens. “É essencial respeitar as regras da empresa e estudar seu tipo físico de modo que agregue valor à sua imagem,

sempre. Seu estilo fica para as horas de lazer”.

Fica claro que saber vestir-se adequadamente para o trabalho vai muito além de apenas pensar em gostos

pessoais e em estar em dia com última tendência da moda. Independentemente do perfil da empresa, roupa social, em

especial a de balada, é uma coisa; roupa profissional é outra. O bom-senso deve prevalecer. Sempre. ”

Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas.

Link da matéria: http://revistamelhor.uol.com.br/textos/289/artigo243197-1.asp

b) Falas e Gestos, comportamentos e etiqueta:

Introdução

Gesto é uma palavra que vem do latim lat. géstus,us' e significa movimento, atitude, gesto, gesticulação, esgar,

visagem, careta. É uma ação corporal visível e voluntária, pela qual um determinado significado é transmitido.

O gesto é uma forma de comunicação não-verbal de um indivíduo que possuiu uma grande expressividade

permitindo expressar uma variedade de sentimentos e pensamentos. É feito com uma ou mais partes do corpo, às vezes

usando o corpo inteiro, mãos, braços e expressões fisionômicas. Acontece sem ou com a combinação de uma

comunicação verbal podendo dar mais força à fala, ou mesmo substituí-la.

"O homem é um ser em movimento e, ao mover-se, põe em funcionamento formas de expressão completas e

complexas. [...]. A expressão gestual serve tanto a intenção cognitiva, expressiva ou descritiva, quanto a referências de

ordem afetiva."(Rector & Trinta, 1993, p. 21)

A linguagem do gesto

É o processo pelo qual as pessoas manipulam intencionalmente ou não ações e expectativas exprimindo

experiências, sentimentos e atitudes de forma a relacionarem-se e controlarem-se a si próprias, os outros e o ambiente

(Hickson e Stacks, 1985).

Estudos têm indicado que “os elementos não verbais da comunicação social são responsáveis por cerca de

sessenta e cinco por cento do total das mensagens enviadas e recebidas no processo de interações humanas, nas quais o

gesto tem um papel fundamental” (Rector & Trinta, 1993, p. 21).

Nesta linguagem não verbal, facilmente identificamos os seguintes gestos corporais:

Cabeça

Os movimentos de cabeça são importantes indicadores do andamento de uma interação. Os acenos de cabeça

são sinais não verbais muito rápidos, mas perceptíveis. Um aceno de cabeça de quem ouve é entendido por quem fala

como um sinal de atenção, desempenhando um papel de reforço e encorajamento para continuação da fala.

Olhos

A frequência, a duração e a ocasião de um olhar são fatores que permitem enviar mensagens sobre o

relacionamento entre duas ou mais pessoas. Ao estabelecermos contato visual com o outro, ele irá de alguma forma

sentir-se incluído na conversa, ao mesmo tempo que podemos elimina-lo da conversa, eliminado o contato visual. Um

olhar transmite uma série de comportamentos, desde um comportamento passivo através de um olhar evasivo, ou um olhar direto e terno que pode indicar carinho, consideração, entre outros.

Mãos

Estes gestos podem ser executados por uma ou duas mãos. É a categoria de gesto com maior ocorrência devido

a habilidade e precisão da mão humana em adquirir um grande número de configurações claramente perceptíveis. Daí a

importância que se atribui à língua de sinais, que não será tratada aqui. Os movimentos de mãos que fazemos quando

falamos são fortemente interligados com a nossa fala no tempo, no significado e na função. Ignorá-los é ignorar uma

parte da conversação.

Posições do corpo

Um dos aspectos importantes da comunicação não verbal é a postura. Esta designa os modos de nos

movimentarmos, sendo algo que se vai adquirindo com o tempo e com os hábitos. Este sinal, é em grande parte

involuntário, mas pode participar de forma importante no processo de comunicação. Em todas as culturas existem

muitas formas de estar deitados, sentados ou de pé e posturas variadas que correspondem a situações de amizade ou de

hostilidade, bem como posturas que indicam um estado ou condição social, entre outros.

Movimentos do corpo

A maneira como um indivíduo estrutura o seu micro espaço é feito de forma inconsciente, sendo esta uma

questão sempre relacionada com a situação, o ambiente e a cultura.

Expressão facial

O canal privilegiado de expressar as emoções é o rosto. Todos nós temos uma série de máscaras e movimentos

faciais que utilizamos de acordo com aquilo que queremos transmitir. As expressões faciais desempenham diversas

funções, tais como, expressão das emoções e das atitudes interpessoais, o envio de sinais inerentes à interação em curso

e a manifestação de aspectos típicos da personalidade de um indivíduo.

Significado cultural dos gestos

Todos nós, mesmo inconscientemente, somos portadores de especificidades culturais em nossos corpos. Todo

indivíduo desenvolve características corporais em relação à forma e movimento, de acordo com o seu contexto social,

sua história familiar, suas experiências motoras e emocionais e sua bagagem cultural.

A maioria dos povos além das palavras usa gestos quando falam. Este uso por alguns grupos étnicos é mais

frequente do que em outros, e esta variação da quantidade da gesticulação é considerada um fator cultural. Isto se dá

porque diversas partes do corpo humano são solicitadas de forma diferenciada, de acordo com as demandas da vida

individual e social.

Partilhando a opinião de George H. Mead (1934), a conversação por gestos está na origem de qualquer

linguagem, ela é o modelo de qualquer comunicação, já que comporta dois aspectos de qualquer processo social: a

reação de adaptação do outro e a antecipação do resultado do ato.

Os tipos mais conhecidos de gestos são os emblemáticos. São específicos de cada cultura, sendo que cada

comunidade tem repertórios específicos de tais gestos. Um único gesto emblemático pode ter um significado muito

diferente em contextos culturais diferentes, transformando-se de elogio a altamente ofensivo. No Brasil, por exemplo, o

gesto americano “OK” feito com a mão é tradicionalmente interpretado como ofensivo.

Podemos apontar trabalhos de grande relevância para o entendimento da correlação do gesto com a narrativa

dos falantes de diferentes línguas e suas culturas. Consultar, por exemplo:

• David Efron. - Gesture and Environment (1941); Gesture, Race and Culture (1972);

• Adam Kendon - Geography of gesture (1981); Conducting Interaction: Patterns of Behavior in focused encounters

(1990);

• Sotaro Kita - Language and thought interface: A study of spontaneous gestures and Japanese mimetics (1993);

Speech-accompanying gestures as a window into event conceptualization at the moment of speaking in adults and

children (2004);

• Cornelia Muller - Semantic structure of motional gestures and lexicalization patterns in Spanish and German

descriptions of motion-events (1994).

Visão histórica de estudos sobre o gesto

Estudos tradicionais

Na tradição Romana, Marcus Tullius Cicero (106 a 43 a.C.) discute os gestos e as expressões faciais em seus

tratados sobre a arte da oratória enfatizando como os gestos especialmente o rosto deve ser usado para expressar

sentimentos no discurso.

Marcus Fabius Quintilianus (30 a 95 d.C) apresenta a discussão mais completa sobre os gestos do período

Romano. Em sua obra Institutio Oratória, um programa completo para a educação de um jovem orador e como o gesto

deveria ser usado no discurso retórico, Quintilianus chama a atenção para a importância de dois aspectos: a voz e o

movimento (Kendon, 2004).

O retórico latino Julius Victor (entorno do século IV d.C.) fala sobre a importância dos gestos e das

recomendações feitas para sua utilização. Particularmente sobre o olhar e a mão diz que, “frente à diversidade infinita

das línguas faladas por todos os povos e todas as nações elas [as mãos] me parecem ser a linguagem comum de todos os

homens” (Julius Victor, em torno do século IV d.C. apud Patillon (1990, p. 11-12)).

"São [as mãos] por assim dizer uma segunda palavra; pedem, prometem, chamam, despedem, ameaçam,

suplicam, repelem com horror, temem, interrogam, negam; [elas] expressam a alegria, a tristeza, a hesitação, a

aprovação, o arrependimento, a medida, a quantidade, o número, o tempo; [elas] incitam, reprimem, aprovam, marcam a

admiração ou o pudor; [elas] substituem o lugar dos advérbios e dos pronomes para indicar um lugar ou uma pessoa [...]

(Julius Victor, em torno do século IV d.C.)."

Apesar de regras sistematizadas para os oradores (Cícero, Quintilianus, Julius Victor, etc.) muitas vezes, eram

atribuídas conotações negativas a uma gesticulação exagerada, por revelar não só a falta de formação retórica do orador,

mas também falta de conhecimentos linguísticos.

Dois autores propuseram um esquema de classificação da linguagem não verbal, identificando cinco tipos de

gestos:

• ilustrativos - ocorrem durante a comunicação verbal e servem para ilustrar e dar forma ao que está sendo dito.

Qualquer tipo de movimento corporal que desempenhe um papel auxiliar na comunicação não verbal é um ilustrador;

• adaptadores - são gestos utilizados para esconder emoções que não queremos expressar. São utilizados quando o

nosso estado de ânimo não é compatível com a situação inter-relacional;

• emblemáticos - são sinais emitidos intencionalmente, o seu significado é específico e muito claro, já que representa

uma palavra ou um conjunto de palavras bem conhecidas, como por exemplo, levantar o polegar para cima para dizer

que “está tudo bem”. São os gestos específicos de cada cultura;

• reguladores - são movimentos produzidos por quem fala ou por quem ouve com a finalidade de regular as

intervenções na interação. Os gestos reguladores mais frequentes são as inclinações de cabeça e o olhar fixo. São usados

para controlar os turnos de fala na conversação;

• exposições da influência - São semelhantes aos ilustradores no sentido em que também acompanham a palavra, mas

diferem deles no aspecto de refletirem um estado emotivo em que se encontra a pessoa. Através deste tipo de gestos

expressam-se emoções como: a ansiedade ou a tensão do momento.

Um avanço importante no campo destes estudos sobre o gesto foi o trabalho de Adam Kendon. Ele investigou

muitos aspectos dos gestos, incluindo seu papel na comunicação, na evolução da língua bem como a convencionalização

do gesto. Também propõe a integração do gesto e do discurso a partir da existência de uma unidade entre a fala e o

gesto, mencionada em dois de seus artigos mais importantes como: Some relationship between body motion and apeech

(1972) e Gesticulation and speech: two aspects of the process of utterance (1980).

Utilização do telefone

Ao se utilizar o telefone na empresa devemos tomar alguns cuidados, tais como:

- Dar toda a atenção à pessoa que ligou sem ficar distraído com outras atividades em paralelo;

- Evitar intimidades com a pessoa que está do outro lado da linha, pois isso poderá causar constrangimentos com os

colegas que estão ao seu redor;

- Ao falar ao telefone, você é julgado pela dicção, capacidade de articular pensamentos e por tratar os outros com

cortesia ou não. A voz deve ser alegre, clara, calorosa e em bom-tom, nem alta nem baixa demais;

- Ao atender telefonemas alheios, anote o recado escrevendo o nome da pessoa que ligou, o número do telefone, o

assunto e a hora;

- Não faça ligações pessoais demoradas;

- Não entre em discussões por telefone;

- Retorne as ligações, mesmo que você não conheça quem deixou recado;

- Se estiver ocupado, não tenha medo de interromper a conversa, diga que não pode falar e que ligará em seguida e não

esqueça de retornar a ligação;

- Todos estamos sujeitos a ter de atender a um telefonema com alguém ao lado. Quando for inevitável, procure fazer

com discrição, nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal do telefone;

- Jamais deixe alguém esperando na linha, melhor dizer que está ocupado e que retornará a ligação depois;

- Se a linha cair não se preocupe, pois a responsabilidade de ligar novamente é de quem telefonou.

2. Utilização de e-mail

A utilização do e-mail é algo extremamente polêmico e atualmente se discute muito sobre o direito das

empresas monitorarem os e-mails de seus funcionários, violando assim sua privacidade. Então, é importante que se

tenha alguns cuidados ao se utilizar o e-mail fornecido pela empresa:

- Nunca escreva algo que possa constrangê-lo depois, evite intimidades e escreva aquilo que você falaria pessoalmente

para a pessoa;

- Verifique sempre a gramática e a ortografia do texto antes de enviá-lo, pois não existe nada pior do que um texto cheio

de erros que, em muitos casos, pode ofender pessoas que prezam muito uma boa grafia;

- Seja claro e objetivo, pois hoje em dia ninguém tem tempo para ler textos extensos demais ou ficar pensando em

palavras fora de contexto;

- Um e-mail, apesar de também ser um documento, não deve ser tão formal quanto uma carta;

- Jogue fora todos aqueles e-mails que não servem para nada, como malas diretas, correntes e piadinhas infames e só

responda àqueles que realmente mereçam sua atenção;

- Não mande correntes, piadas - obscenas ou não - e pegadinhas por e-mail para quem não conhece.

3. Comportamento em Reuniões

É neste momento que seu profissionalismo é posto à prova e onde sua postura profissional estará sendo julgada,

então tome alguns cuidados ao participar de reuniões de trabalho.

- Não chegue atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem ficará péssima, pois sua pontualidade foi

ineficaz;

- Nunca sente à cabeceira da mesa, pois esse lugar normalmente é reservado à pessoa que conduzirá a reunião. Assim

você dará a entender que conhece seu lugar, demonstrará apoio e deixará claro que não ameaça a pessoa que está

conduzindo a reunião;

- Leia e pesquise sobre o assunto que será colocado em pauta. Dessa maneira você estará preparado e poderá participar

da discussão, sem passar pelo constrangimento de dar um fora;

- Quando participar de uma reunião não entre mudo e saia calado, torne sua participação ativa;

- Exponha todas suas ideias independentemente de boas ou ruins, e quando achar que deve discordar, discorde, mesmo

que seja com quem está conduzindo a reunião. Dessa maneira você tornará a reunião mais produtiva e não apenas um

encontro de amigos;

- A pessoa que está conduzindo a reunião deve ser o primeiro e o último a falar. Ou seja, é ela que abre e fecha a

reunião;

- Se for encarregado de conduzir uma reunião, lembre-se de que um bom condutor é aquele que expõe suas opiniões de

modo que todos entendam, sabe ouvir e mediar conflitos;

- Ao fazer um comentário, apresentar uma ideia ou sugestão, seja claro e objetivo. Resuma ao máximo o que tem a dizer

para não tornar a reunião longa e cansativa demais;

- Olhe para os outros quando estiverem falando para mostrar interesse. Não baixe os olhos para a mesa;

- Apresente suas ideias como recomendação e não como ordens. Senão você poderá comprometer a autoridade diante

dos demais participantes;

- É importante manter a postura durante uma reunião. Evite ficar gesticulando, rabiscando, mexendo no celular e

principalmente entrar em uma reunião com o celular ligado.

2.4. Fofocas de corredor

Algo inevitável nas empresas são as fofocas de corredor, por isso evite ao máximo fazê-las.

- Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro, e aquele

que lhe conta a última novidade pode levar também um comentário péssimo sobre você e aumentar o conflito

interpessoal;

- Evite fazer profecias. As previsões podem não se realizar e as palavras se voltarão contra você;

- Não seja inconveniente, aparecendo em outros setores da empresa sem ligar antes só para fazer uma fofoca rápida;

- Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial;

- Quando se referir a um colega numa conversa, use o nome completo dele para evitar mal-entendidos;

- Evite falar de sua vida pessoal com quem você não conhece o caráter;

- Não comente com qualquer um os seus resultados positivos, prêmios e novos projetos que lhe foram confiados;

- Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia que

sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas.

3. Exercícios do cargo/função

Jamais use seu cargo, função, atividade, posição ou influência com o fim de obter qualquer favorecimento para

si ou para outros. Busque o melhor resultado mantendo sempre uma atitude transparente, de respeito e colaboração com

os colegas de trabalho.

- Procure saber como seus superiores trabalham e como gostam que seus colaboradores exerçam suas atividades, pois

dessa maneira você poderá guiar suas atitudes e reações;

- Deixe claro quais são as suas funções, principalmente se elas incluírem obrigações pessoais e particulares. Sobretudo,

no caso de secretárias e assistentes que são encarregados de controlar as contas do chefe, organizar agenda, comprar

presentes para os familiares, etc.;

- Caso tenham afinidades ou amigos em comum, não há mal algum em fazer comentários pessoais, mas seja discreto e

tome cuidado para não parecer inconveniente nem puxa-saco;

- Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional,

isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”;

- Jamais diga a palavra problema para se referir a uma situação desfavorável. Dá a impressão de que você não consegue

controlar a situação.

4. Relacionamentos

4.1. Entre colegas, coordenadores e gerentes

Saiba respeitar as diferenças individuais, aja de forma cortês, com disponibilidade e atenção a todas as pessoas

com quem se relaciona, independentemente de seu cargo na empresa.

- Reconheça os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou gerentes;

- Não prejudique a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos preconceituosos, falso testemunho,

informações não fundamentadas ou qualquer outro subterfúgio;

- Não busque obter troca de favores que aparentem ou possam dar origem a qualquer tipo de compromisso ou obrigação

pessoal;

- Estimule a manifestação de ideias, quando alinhadas com os objetivos das empresas, mesmo que representem mudança

significativa.

4.2. Emocionais entre colegas de trabalho

1. Este assunto foi, é e sempre será muito polêmico, pois dependendo da diferença de hierarquias entre o casal, com

certeza surgirão comentários maldosos. Portanto, ao se relacionar com um colega de trabalho tome os seguintes

cuidados:

2. - Você e um colega se apaixonaram: se a empresa não proíbe namoro entre funcionários e vocês são desimpedidos,

não vale a pena esconder. Os colegas desconfiam, descobrem e fofocam;

3. - Enquanto estiver na empresa evite os apelidos carinhosos e telefonemas melosos. Nada de “fofo”, “lindinha”,

“bebê” e “neném”;

4. - Não constranja os colegas nem cause falatório criando situações para ficar a sós com seu amado ou sua amada.

5. - Cenas de ciúme e bate-boca são péssimas para sua imagem na empresa;

6. - Se brigar com ela (ele), deixe a cara fechada e a reconciliação para fora da empresa. Seu romance não é novela,

para ser acompanhado capítulo a capítulo;

7. - Não policie os horários da (o) sua (seu) parceira (o) e muito menos crie empecilhos para que ela (ele) almoce com

colegas ou superiores sob o argumento “você não liga mais para mim”;

8. - Você e o chefe se apaixonaram: em muitas empresas, trata-se de amor proibido. Vocês podem tentar escondê-lo

por um tempo, mas correm sérios riscos;

9. - Do ponto de vista ético, o melhor a fazer é pedir, rapidamente, uma transferência de departamento, já que o

romance pode comprometer o trabalho. Se não for possível uma transferência, a saída mais correta é um dos dois pedir

demissão. Durante o período de impasse, ajam com absoluta discrição, pois os fofoqueiros de plantão adoram comentar

sobre situações como essa;

10. - Paixão por alguém casado: em casos assim, trata-se de nitroglicerina pura. Se o romance se tornar público, amor,

trabalho e família virarão uma grande confusão e isso é péssimo para a carreira;

11. - Evite comentar o assunto em voz alta e não transforme seu drama em tema de debate no fumódromo.

5. Intimidações

- Jamais tolere ameaças ou assédios de qualquer tipo;

- Não se submeta a situações de assédio moral (entendido como o ato de desqualificar repetidamente, por meio de

palavras, gestos ou atitudes, a autoestima, a segurança ou a imagem do empregado em função do vínculo hierárquico) e

denuncie o assediador;

- Respeite a hierarquia, porém informe imediatamente à gerência superior qualquer comportamento irregular, desde que

devidamente fundamentado;

- Comunique imediatamente aos seus superiores hierárquicos, para que as providências cabíveis, qualquer aliciamento,

ato ou omissão que julgue contrários ao interesse da empresa;

- Não ceda a pressões que visem a obtenção de vantagens indevidas.

6. Feedback

Feedback: conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem; é o processo de se

dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela fez ou disse. Para isso, fazer perguntas e obter as respostas,

a fim de verificar se a mensagem foi recebida ou não.

Como a comunicação eficaz é um processo de troca bidirecional, o uso de feedback é mais uma maneira de se

reduzir falhas de comunicação e distorções.

Habilidades de Feedback:

- Assegurar-se de que quer ajudar (e não se mostrar superior);

- No caso de feedback negativo, vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões periféricas e rodeios

geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las;

- Descreva a situação de modo claro, evitando juízos de valor;

- Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o receptor com excesso de informações ou críticas);

- Esteja preparado para receber feedback, visto que o seu comportamento pode estar contribuindo para o comportamento

do receptor;

- Ao encerrar o feedback, faça um resumo e reflita sobre a sessão, para que tanto você como o receptor estejam

deixando a reunião com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido.

7. Conclusão

A Ética é algo que não pode ser definido como certo ou errado. É a forma de como as pessoas acreditam, é o

bom senso, em suma, e como você observa o mundo ao seu redor.

Infelizmente a Ética, postura profissional, relacionamentos no ambiente de trabalho, transformou-se em chavões

onde ninguém sabe explicar o que é certo ou não, ou melhor, pode-se notar que a Ética já não está sendo respeitada.

O coerente seria que as organizações desenvolvessem códigos de condutas, assim poderiam mostrar o que é

“correto” para aquele ambiente de trabalho. Uma vez tendo isso bem exemplificado e explicado, não deixaria margem

para questões sem o menor pingo de cuidado do uso de termos sem o menor sentido, que em vez de ajudar acabam por

prejudicar e muitas vezes ofender as pessoas.

d) Etiquetas

3 Outras Formalidades exigidas:

a) Composição de mesa

Composição de mesa

Nas solenidades em que se compõe mesa com a confirmação de autoridades, devemos utilizar a ordem geral de

precedências; a maior autoridade ou o anfitrião ocupará o lugar de honra ao centro da mesa.

As mesas com lugares ímpares deve-se observar que a colocação deve ser feita a partir do centro à direita, alternando

com a esquerda.

1. Maior autoridade presente (preside a mesa)

2. Segunda maior autoridade

3. Anfitrião

4. Terceira maior autoridade

5. Quarta maior autoridade

Em mesas com número par de lugares, o lugar de honra é o da direita mais próximo ao centro.

1. Maior autoridade (presidente da mesa)

2. Anfitrião

3. Segunda maior autoridade

4. Terceira maior autoridade

5. Quarta maior autoridade

6. Quinta maior autoridade

2.14 – Plano da Mesa de Honra

2.14.1 .Mesas ímpares

A pessoa mais importante fica no centro. A segunda pessoa mais importante fica a direita da pessoa mais

importante. A terceira pessoa mais importante fica a esquerda da mais importante. A distribuição continua nessa ordem.

Ou seja, com número ímpar de participantes, a pessoa mais importante ( o primeiro da lista de precedência) é o

número 1 e depois você distribui a sequência da precedência um para a direita, outro para esquerda. 6 4 2 1 3 5 7

2.14.2. Mesas pares

Ninguém fica no centro da mesa. É considerado um centro imaginário a partir do qual são colocadas as

autoridades. A primeira pessoa mais importante fica à direita do centro imaginário. A segunda à esquerda do centro. A

terceira pessoa fica à direita da primeira mais importante. A quarta à esquerda da segunda, e assim por diante...

(coloque-se no palco, de frente a platéia, na posição de um palestrante).

Ainda, com número par de participantes, idealize um centro imaginário e coloque a pessoa mais importante, o

número 1 à direita, e depois você distribui a sequência da precedência da mesma forma, um para cada lado. 5 3 1 2 4 6

Composição da mesa e Ordem de pronunciamento

A composição da mesa de trabalho de um Ato Solene deverá obedecer à ordem de precedência da Universidade

de acordo com o tipo do evento. Ficará composta a mesa da seguinte forma:

Em mesa ímpar:

1ª chamada – Presidente ao centro da mesa;

2ª chamada – à direita;

3ª chamada – à esquerda;

4ª chamada – à direita;

5ª chamada – à esquerda; assim sucessivamente.

Em mesa par:

1ª chamada – Presidente ao centro à direita da mesa;

2ª chamada – centro à esquerda;

3ª chamada – à direita;

4ª chamada – à esquerda;

5ª chamada – à direita;

6ª chamada - à esquerda; assim sucessivamente.

Os pronunciamentos se darão na ordem inversa a da chamada sendo o último pronunciamento feito pelo

Presidente da mesa, que é o anfitrião da Solenidade.

b) A recepção de autoridades

Recepção de Autoridades

Assuntos Estrangeiros

Recepção de autoridades e visitantes estrangeiros e brasileiros

Quando se recebe autoridades ou visitantes, sejam estrangeiros ou brasileiros, há uma série de providências que

devem ser tomadas para o sucesso da visita. Estas providências podem ser agrupadas numa check-list, como a que é

apresentada neste texto. Vale lembrar que cada instituição pode preparar sua própria check-list, de acordo com suas

necessidades e particularidades.

Além das providências elencadas na check-list, alguns pontos merecem ser lembrados por aqueles envolvidos

diretamente na recepção de visitantes e convidados:

Interesse do visitante

O visitante normalmente demonstra interesse não só pela instituição e/ou projeto que veio conhecer, como

também pela região, Estado ou município. É importante que o responsável pelo receptivo conheça o local e possa, em

uma conversa, satisfazer a curiosidade do visitante. Evidentemente, não é possível conhecer tudo, mas sempre se pode ir

atrás da resposta para satisfazer seu interesse.

Trajes

Deve-se tomar um cuidado especial na escolha do traje a ser usado. Para tanto, leva-se em consideração os

locais a serem visitados e a programação a ser seguida. Trajes em cores sóbrias são os mais indicados, pois ficam bem

em todas as pessoas e transmitem uma imagem profissional.

Papel do responsável pelo receptivo

Não se deve esquecer que, por mais que o visitante tenha contato com diversas pessoas durante sua estada,

provavelmente passará mais tempo com o responsável pelo receptivo. Assim, o responsável é a "vitrine" da instituição.

Quanto mais bem preparado estiver, melhor será a impressão que se guarda do local.

c) Ordem de Precedência nas falas da solenidade

d) Citações (uso dos pronomes de tratamento)

Pronomes de Tratamento

Pronomes de Tratamento: são pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou

respeitosamente. Embora o pronome de tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a concordância deve ser feita com a

terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.

Ex. Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o Prefeito, que se

encontra ausente.

Emprego dos pronomes de tratamento

O vocativo e o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência terão a

seguinte forma: Vocativo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Senhor Senador,

Senhor Ministro,

Senhor Governador,

Senhor Desembargador,

Senhor Procurador,

Senhor Juiz,

Senhor Promotor,

Endereçamento:

A Sua Excelência o Senhor

Fulano de Tal

Juiz de Direito da 10a

Vara Criminal

Rua Beltrano, no 123

74000-000 – Goiânia – GO

Não é apropriado o uso do tratamento digníssimo (DD) para autoridades, pois a dignidade é pressuposto para

que se ocupe qualquer cargo público, sendo redundante a sua repetição.

Relativamente às autoridades tratadas por Vossa Senhoria, o vocativo e o endereçamento das comunicações

terão a seguinte forma:

Senhor Fulano de Tal,

[...]

Ao Senhor

Fulano de Tal

Rua Beltrano, no 123

74000-000 – Goiânia – GO

É desnecessário o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa

Senhoria e para particulares. Como regra geral, doutor deve ser empregado apenas em comunicações dirigidas a pessoas

que tenham concluído doutorado, pois não constitui forma de tratamento, mas, sim título acadêmico. Não obstante isso,

é costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o

tratamento Senhor é o mais adequado.

Veja-se abaixo quadro geral para o tratamento de autoridades, com o pronome pertinente.

Almirante Sua/Vossa Excelência

Arcebispo Sua/Vossa Excelência Reverendíssima

Bispo Sua/Vossa Excelência Reverendíssima

Brigadeiro Sua/Vossa Excelência

Cardeal Sua/Vossa Eminência Reverendíssima (ou Eminência)

Cônego Sua/Vossa Reverendíssima

Conselheiro de Tribunal de Contas Sua/Vossa Excelência

Cônsul Sua/Vossa Senhoria

Coronel Sua/Vossa Senhoria

Deputado Sua/Vossa Excelência

Embaixador Sua/Vossa Excelência

Frade Sua/Vossa Reverendíssima

Freira Sua/Vossa Reverendíssima

General Sua/Vossa Excelência

Governador de Estado Sua/Vossa Excelência

Irmã (madre, sóror) Sua/Vossa Reverendíssima

Magistrado e membro do MP Sua/Vossa Excelência

Major Sua/Vossa Senhoria

Marechal Sua/Vossa Excelência

Ministro Sua/Vossa Excelência

Monsenhor Sua/Vossa Reverendíssima

Padre Sua/Vossa Reverendíssima

Papa Sua/Vossa Reverendíssima

Patriarca Sua/Vossa Excelência Reverendíssima (ou Beatitude)

Prefeito e vice Sua/Vossa Excelência

Presidente e vice Sua/Vossa Excelência

Reitor (de Universidade) Sua/Vossa Magnificência

Secretário de Estado e Secretário Executivo de Ministério Sua/Vossa Excelência

Senador Sua/Vossa Excelência

Tenente-Coronel Sua/Vossa Senhoria

Vereador Sua/Vossa Excelência

Demais autoridades, Oficiais e particulares Sua/Vossa Senhoria

Fonte

:

Manual de Redação do Ministério Público do Estado de Goiás

:

4. Dinâmicas práticas

Referências

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McNEILL, D. (1995). Hand and mind. Chicago/London: University of Chicago Press.

Alguns links externos

Sociedades internacionais

International Society for gesture studies INTERNATIONAL SOCIETY FOR GESTURE STUDIES

Publicações na área / Periódicos

GESTURE ISSN: 1568-1475 E-ISSN: 1569-9773

Centros de referência no desenvolvimento de pesquisa sobre o gesto

MAX PLANCK INSTITUTE FOR PSYCHOLINGUISTICS (Nijmegen, Holanda)

Max Planck Institute for Psycholinguistics Max Planck Institute for Psycholinguistics

GOLDIN-MEADOW LABORATORY (Chicago,U.S.A.)

Goldin-Meadow Laboratory

MCNEILL LAB / CENTER FOR GESTURE AND SPEECH RESEARCH (Chicago, U.S.A.) McNeill Lab /

Center for gesture and speech research

Gesture tecnology

PIONEER & WORLD LEADER IN GESTURE RECOGNITION TECHNOLOGY

Pioneer & World Leader in gesture recognition technology

Softwers para estudos do gesto

EUDICO Linguistic Annotator - ELAN

É um software livre, especialmente desenhado para a realização de experimentos psicolinguísticos desenvolvido pelo

Departamento de Psicolinguística do Instituto Max Planck (Nijmegen, Holanda).