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Pets Andréa de Paula Comportamento e adestramento de cães

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Pets

Andréa de Paula

Comportamento eadestramento de cães

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C A P Í T U L O

7Pastoreio

Há muitos anos que os cães são parceiros dos homens em diversas funções, e

de acordo com a necessidade, intencionalmente ou ao acaso, surgiram raças com

aptidões físicas e mentais específicas para cada trabalho. A seleção de uma raça

de trabalho não pode ser feita estritamente com base no temperamento, e muito

menos pela estrutura ou estética, deve sim ser fundamentada no desempenho

dos indivíduos em trabalho.

Muitas raças caninas resultam da seleção de características morfológicas e psico-

lógicas para o perfeito desempenho de determinados trabalhos. Conhecer essas

características nos ajuda a compreender melhor o cão que temos ou que preten-

demos ter e, desse modo, oferecer a ele mais bem-estar e prevenir problemas

comportamentais.

A maior parte das raças criadas hoje possui características físicas e comporta-

mentais únicas, as quais tem sido acentuadas a cada geração. Não há razão para

suspeitar que muitas outras características comportamentais (boas ou más) não

sejam herdáveis, pelo menos em alguma extensão.

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Um cão de trabalho necessita ter vontade de trabalhar e instintos elevados para

poder cumprir a função para a qual a sua raça foi selecionada. Para estar apto

a desempenhar suas funções precisa dos seguintes aspectos, nas corretas pro-

porções: instinto de sobrevivência, instinto de presa, confiança elevada, alguma

dominância, agilidade, endurance e boa saúde.

Os cães pastore além de serem companheiros, colaboram no manejo dos animais,

tanto na pastagem como no curral de manejo, além de aumentar a eficiência do

trabalho ainda diminui significativamente custo de produção nas propriedades

pastoris. A eficiência destes cães depende de alguns fatores: uma boa a implan-

tação e o rebanho tem que estar acostumado com esta ferramenta, pois boa

parte de nossos rebanhos são traumatizado com ataque de cães lobos etc, tem

algumas metodologias simples que facilita e muito a implantação destes cães

nas propriedades. Outra coisa muito importante é a qualidade genética, 85% de

um cão de pastoreio esta dentro dele no seu DNA.

Já foram claramente demonstradas várias características de comportamento her-

dadas em animais, incluindo a sofisticada habilidade de arrebanhamento dos

bordercollies.

Recentemente houve um aumento do interesse pelas raças caninas de pas-

toreio, correspondendo a uma maior procura desses animais para companhia.

Esta situação é particularmente preocupante, dado que a seleção exercida sobre

animais destinados ao trabalho com rebanhos é diferente da pressão imposta

em animais destinados à companhia de pessoas. De fato, estes são seleciona-

dos fundamentalmente com base em padrões morfológicos e comportamentais

por vezes diferentesdos requeridos nos animais de trabalho, diferença essa que

se acentua se não houver cruzamentos entre animais oriundos de ambas as

populações. Paralelamente à problemática da manutenção do tipo racial nestas

populações caninas, coloca-se a questão da manutenção do efetivo das raças

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Capítulo 7Pastoreio

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a médio e longo prazo. Os critérios de seleção são por vezes antagónicos, o

que leva ao perigo de vir a desaparecer alguns comportamentos necessários ao

desempenho da função original.

7.1 Principais Raças para pastoreio

» Australian Cattle Dog: É uma raça que se dá bem com outras

raças e outros animais, também se dá muito bem com crianças, é

um cão que pode ser pastor de qualquer rebanho, mas geralmente

é usado em rebanhos bovinos, é um cão ágil, alerta e corajoso.

» Border Collie: É muito usado na prática de agility, Frisbee, de

obediência, dança canina, Flyball e um ótimo pastor de ove-

lhas e também de gado bovino. É um dos dois cães que pas-

toreiam circulando as ovelhas e arrebanhando-as em direção ao

dono. Bons BordersCollies já nascem com o dom necessário e

é preciso um pouco de treino para refinar a técnica, geralmen-

te são treinados ainda pequenos para pastorear, no treinamen-

to de pastoreio usa-se animais de pequeno porte como patos.

É resistente, ágil e considerado um cão incansável. Por seu alto gasto

de energia não deve ser mantido confinado em pequenos espaços

e, quando na cidade, deve ser levado para passear e correr regu-

larmente. Deve-se salientar que este cão não se cansa facilmente,

já que foi aprimorado genéticamente durante séculos para ser um

cão de pastoreio, isso significa que ele precisa no mínimo duas ho-

ras, ou mais, de atividade diária para ser um cão equilibrado e feliz.

Também é muito usado como cão de companhia, mas devem ser

feitas com ele atividadesdiárias, nem que seja uma volta para pas-

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sear! Ele é muito brincalhão e se da muito bem com outras raças.

Os Borders geralmente se dão bem com outros animais, de esti-

mação ou não. Na presença de grande animais, como bovinos e

ovinos, a raça tende a mordiscar seus jarretes, na tentativa de pas-

toreá-los. Esse comportamento também é observado com crianças

pequenas. Pode ser controlado com exercícios e disciplina. Tam-

bém lidam com bovinos.

» Pastor Australiano: É um cão muito inteligente e ágil, um exce-

lente pastor, principalmente de ovinos e bovinos, é um cão que

se dá muito bem, com cães de outras raças, com outros animais e

também adora crianças. Também é um cão que guarda território.

» Old English Sheepdog - É uma raça totalmente grande e muito

harmoniosa se dá muito bem com cães de outras raças, com ou-

tros animais e com crianças, são excelentes pastores.

» Pastor Maremano: Apesar de suas qualidades psíquicas o tor-

narem um animal de guarda acima da média, é comumente

empregado como pastor, função esta que exerce, de acordo com

criadores, com atenção e valentia para enfrentar lobos e outros

predadores que tentam atacar o rebanho. Após a segunda guerra

mundial, foi raça difundida,sendo mais recentemente considerada

como de exposição e companhia.

7.2 Tipos de trabalho

Arrebanhamento e Condução em:

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7.2.1 Pastagem

Esta é certamente a situação na qual o cão pode demonstrar sua maior funciona-

lidade. Sob comando, ele pode executar a tarefa de agrupar (arrebanhamento) e

posicionar o rebanho no local desejado pelo condutor, demonstrando eficiência

e produzindo uma grande economia de tempo e esforço humano. Não impor-

tando as dimensões da área de pastagem o cão deverá percorrer lateralmente

a distancia necessária para atingir o ponto inverso à posição do condutor (ponto

de balanço) tendo o rebanho entre eles.

Em certas situações é possível que, durante a circulação do rebanho, o cão já

promova o inicio do agrupamento dos animais que estivarem mais dispersos.

Após o agrupamento inicia-se a condução, esta pode ocorrer sob comando do

condutor ou, de forma mais natural, “automaticamente” feita pelo cão. Deve-

mos lembrar que a “pressão” feita pelo cão deve ser o elemento propulsor da

movimentação do rebanho e que em pontos de estreitamento de área, como

corredores, porteiras e cantos de cerca, temos a diminuição do fluxo de animais e

a pressão para a movimentação deve ser proporcional. Em todo trabalho o baixo

stress deve ser preponderante.

7.2.2 Manejo individual em campo

O cão pode, ainda apoiar o aparte o e manejo individual em campo aberto. Com

o posicionamento correto do cão e do condutor este pode identificar, separar

e apanhar um ou mais animais de um grupo maior; realizar a imobilização e

ações curativas, casqueamento, tosquia entre outras. O cão pode ser deixado

em posição de apoio ao condutor em sua proximidade ou ficar responsável pela

manutenção do agrupamento do outros animais.

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7.2.3 Piquete de confinamento

Devemos pensar que os conceitos gerais citados no item anterior são também

aplicáveis em áreas menores e em piquetes de confinamento. Há também a

possibilidade de trabalhar o cão em ponto de balanço invertido (Drive), ou seja,

empurrando o rebanho para a posição inversa a do condutor ou ainda em mo-

vimentos transversos, isso por vezes é muito útil em pequenos piquetes ou em

corredores entre piquetes. O nível de pressão e o posicionamento do cão devem

ser ainda mais exigidos para que haja um trabalho eficiente.

7.2.4 Barracões, corredores e bretes (Embarque e transporte).

Nos três casos aplicam-se conceitos e observações descritas nos dois itens an-

teriores, detalhando-se, ainda a situação recorrente nos corredores em que haja

necessidade de mudança de direção do rebanho sem que haja espaço suficiente

para o reposicionamento do cão. Neste caso é importante o planejamento prévio

dos movimentos de flancos e de bloqueio do rebanho a serem executados pelo

cão ou pelo condutor.

7.3 Filhote

A escolha de um filhote com pedigree, aumenta as suas chances de adquirir um

cão com boas habilidades de trabalho. A maioria dos criadores que possuam

estes tipos de animais lhe darão garantia como, a devolução do dinheiro ou outro

animal no caso de algum problema. Por essa razão, a escolha do filhote deve

ser cautelosa e sem pressa. Procure nos pais as habilidades que você gostaria de

ter no seu filhote. É a maneira mais fácil, além de ter maior chance de adquirir

boa genética.

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7.4 Comportamento para pastoreio

Embora pertencentes ao mesmo grupo na cinofilia, em nada se assemelham às

atitudes de um cão pastor do tipo “arrebanhador” do tipo “protetor” ou do tipo

“empurrador”. Nos EUA há quem classifique os cães pastores conforme seu estilo

natural, que pode ser basicamente de “fetching”, de “driving,” ou de“tending”.O

tipo “arrebanhador” é o que predomina nas raças o BorderCollie e AustralianKel-

pie, por exemplo. Recolhem o rebanho e trazem ao seu líder. Podem conduzir

também. E o fazem muito bem.

Mas não é (ou não deveria ser) seu instinto básico. Seguem diversas raças com

uma gradação decrescente no instinto de arrebanhar como Pumi, AustralianShe-

pherd, Pastor catalão, Pastor Alemão, etc. até que temos as raças de “condução”

ou “empurradores”. O tipo “empurrador” é mais agressivo e sua vontade básica

é empurrar (conduzir) os animais tendo seu líder ao lado. São mais agressivos

e menos versáteis. Caso dos AustralianCattleDog, Pastor Alemão e WelshCorgi.O

tipo “protetor” não se interessa em movimentar o rebanho.

Apenas está junto a eles para protegê-los de agressores como lobos e ursos, caso

das raças Pastor Maremamo e Kuvasz. Os primeiros são “caçadores”, os segundos

“matadores” os terceiros “defensores”. Três personalidades distintas que podem

conviver num mesmo grupo, como numa alcatéia de lobos, por exemplos. Três

funções distintas que alguns indivíduos assumem num grupo. O homem soube

selecionar e dividir esses indivíduos com essas aptidões e formaram com eles

raças diferentes.

Glyn Jones e John Templeton, dois britânicos mestres em adestramento de cães

de patoreio, falam que quando soltam os filhotes pela primeira vez no rebanho

observam que eles podem ter basicamente três comportamentos distintos.

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1) Ou param hipnotizados olhando fixamente o rebanho;

2) Ou partem como loucos explodindo o rebanho e tentando morder

o primeiro animal que esteja ao seu alcance;

3) Ou circundam o rebanho tentando agrupá-los.

» O primeiro é do tipo que espreita que faz emboscada. Ele prepara

o bote com paciência, a espera de um descuido da “presa”, mas

isso o imobiliza demais.

» O segundo são geralmente dominantes e querem ser os alfas, os

matadores.

» Os terceiros são caçadores colaboradores, querem cercar.

Todos podem ser ótimos cães de pastoreio, apenas é preciso mostrar-lhes que a

função de matador, de alfa, já esta preenchida. Essa função é do Homem, o seu

dono e líder.

Incentivar a autoconfiança do cão é a grande tarefa do treinador.

Cada treinador deve escolher que tipo de cão lhe convém. E cabe entender

também a personalidade do cão e saber conduzi-la para que o treinamento

tenha sucesso.

Quando se observam filhotes com esses distintos comportamentos “inatos” é

preciso perceber que eles estão a demonstrar que tipo de personalidade lhes é

mais acentuada. Se de líder, de colaborador ou de intermediário. Isso implicará

no tipo de resposta que esses cães darão quando se iniciar o treinamento. Mas

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não se pode esquecer que isso é apenas uma tendência, não uma condenação.

Também é necessário testar quão persistente e robusta é essa tendência. Um cão

com temperamento de liderança pode deixar de o ser nas primeiras frustrações.

Outro, com tendência colaboradora, pode experimentar ser líder e gostar. De uma

maneira simplista diz-se que em uma matilha de lobos (ou grupo qualquer de

animais sociais) há sempre um líder, chamado alfa.

Quando um macho jovem com a tendência de liderança se confronta com esse

alfa haverá um combate. Uma simples rosnada do alfa pode abrandar sua ten-

dência, se for ela fraquíssima. Pode ser preciso mais, como mordidas ou luta

violenta. Talvez, mesmo machucado por ser mais fraco ou inexperiente, o jovem

não desista de ser líder e volte à carga mais tarde, insistindo. Se um dia ele

ganhar se tornará o novo alfa. Talvez acabe morto antes, talvez desista depois

de muitas lutas. Se a última hipótese ocorrer, ou ele abandona o grupo ou se tor-

na colaborador. Mas digamos que o grupo esteja hierarquicamente estabilizado

quando num acidente o alfa morre.

Um colaborador com tendência de líder irá tomar o seu lugar. Supondo ainda que

um pequeno número de colaboradores se perca do grupo e se veja repentina-

mente sem líder. Logo um colaborador irá experimentar a liderança e se gostar

e tiver capacidade irá se tornar o alfa. Isso tudo para demonstrar que todos

podem cumprir todas as funções. Uns mais naturalmente, outros levados pelas

circunstâncias ambientais (treinamento, por exemplo). Ter um filhote com forte e

robusta tendência de liderança é ter uma provável dificuldade de fazê-lo colabo-

rar. Mas talvez ele tenha mais iniciativa e autonomia quando estiver trabalhando

sem comando, fora da visão do dono.

Talvez ele saiba como se impor melhor aos bois ou carneiros rebeldes, situação

em que autonomia e determinação são imprescindíveis. Não é difícil perceber

que acontecerá o contrário com o filhote que desde o início se mostra um cola-

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borador. Neste caso incentivar sua auto-confiança é a grande tarefa do treinador.

Deixar um líder solto, sem treinamento adequado, pode fazer dele um insubordi-

nado ou tirano. Massacrar com exigências excessivas um filhote colaborador pode

fazer dele um animal inseguro, dependente e sem iniciativa.

Não importa tanto se um cão é matador ou arrebanhador natural. Importa mais

saber se ele tem interesse intenso no rebanho, se reage aos movimentos dos

animais e se é capaz de assumir outras atitudes quando exigidas pelo dono, isto

é, se ele se submete ao dono e se aprende com facilidade qual sua função e

como exercê-la.

Alguns treinadores preferem cães “matadores”, outros “arrebanhadores”.

O cão deve ser inteligente, treinável, colaborador e, sobretudo ter características

peculiares dos bons cães da raça: ter bom balanço e saber entender e aprender

com o rebanho.

A verdadeira potencialidade de um cão, portanto, só pode ser realmente verifi-

cada depois de algum treinamento, e mesmo assim é somente potencialidade.

7.4 Comandos

» Sheep: atrás dos carneiros;

» Cow: atrás dos bois;

» Lay down: deitado;

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» Stay there: parado;

» Walk up: levantar e andar;

» Steady: devagar;

» There: local para onde deve levar o rebanho;

» Come by: acesso em sentido horário em direção ao rebanho;

» Away: acesso em sentido anti-horário em diração ao rebanho;

» That’ll do: pare tudo e venha para cá.

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Referências Bibliográficas

Apostila Curso avançado de treinamento e comportamento animal – Tudo de Cão

Apostila Workshop de comportamento canino – Cão Cidadão

Apostila Curso de Adestramento Inteligente com Clicker – Cão Cidadão

Apostila Curso de Adestramento de cães – Tudo de Cão

Livro Problemas Comportamentais do Cão e do Gato – G. Landsberg

Trabalho de conclusão de curso Problemas de Comportamento em cães pastores

criados em centros Urbanos- Andréa de Paula

http://www.daycaredogworld.com.br/dicas/comunicando_com_caes01.html

http://www.sitiosaomiguel.com.br/pastoreio.html

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Currículo do Professor-autor

Esp. Andréa de Paula

Formada em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá e

especialista em Manejo Comportamental de Cães e Gatos pela

PUC-PR. Trabalhou com treinamento de cavalos para equoterapia,

treinamento de animais para programas de televisão,

treinamento e manejo de pets com problemas comportamentais.

Possui ampla experiência em solucionar problemas de

comportamento de animais de companhia, como cães, gatos,

aves, répteis e roedores. Conhecimento em treinamento

de cães para obediência básica, para terapia assistida por

animais e para participação em filmes, novelas, campanhas

publicitárias e eventos sociais. Experiência em condicionamento

e enriquecimento ambiental em animais de estimação e em

cativeiro.

Empresária na área, trabalha com serviços de hotel e creche para

cães, reabilitação de cães com problemas comportamentais,

consulta comportamental, adestramento e socialização.

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