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    Adestramento de ces

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Roberto SimesDiretor-PresidenteLuiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretor TcnicoCarlos Alberto dos Santos

    Diretor de Administrao e FinanasJos Claudio Silva dos Santos

    Gerente da Unidade de Capacitao EmpresarialMirela Malvestiti

    CoordenaoNdia Santana Caldas

    Equipe TcnicaCarolina Salles de Oliveira

    AutorDayane Rabelo

    Projeto GrficoStaff Art Marketing e Comunicao Ltda.http://www.staffart.com.br

    http://www.staffart.com.br/
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    Apresentao do Negcio

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que ostpicos a seguir no fazem parte de um Plano de Negcio e simdo perfil do ambiente no qual o empreendedor ir vislumbraruma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar umaviso geral de como um negcio se posiciona no mercado.Quais as variveis que mais afetam este tipo de negcio?Como se comportam essas variveis de mercado? Como

    levantar as informaes necessrias para se tomar a iniciativade empreender?

    O adestramento de ces o treino para se obter obedincia econtrole do seu comportamento. Sua origem remonta ao finaldo sculo XVIII, quando foxhounds e beagles foramutilizados nas caadas imperiais por caadores e criadores decavalo. Na 2 Grande Guerra Mundial (1939-1945), os alemes

    tiveram a idia de utilizar a habilidade e a devoo dessesanimais aos seus proprietrios ou treinadores, em prol dasatividades militares, principalmente na identificao deesconderijos de inimigos e para auxiliar nas investigaes deelementos considerados proibidos em um perodo de guerra.Assim, transformaram os cachorros da raa pastor alemo emces de guerra. Com o encerramento da guerra e passada afase crtica do ps-guerra, gerou-se um grande dilema para

    toda a populao: que destino deveria ser dado ao grandenmero de ces policiais que, desde ento, estavam semfuno. Foi quando os amantes desses animais organizaramalgumas competies. Um dos critrios de pontuao era aobedincia. Da surgiu o esporte de adestramento de ces deguarda, bem como, as entidades promotoras desses eventos,como a VDH (Verrein fr das Deutsche Hundewesen). A

    competio que foi criada basicamente como soluo para

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    preservar os ces policiais e acabou por transformar-se emuma coqueluche mundial. Nos anos 70, os treinadoresalemes comearam a utilizar conhecimentos de etologia no

    treinamento de ces de guarda, conseguindo sensveisprogressos. Esse conhecimento levou os treinadores preocupao com a autoconfiana dos ces que fossemparticipar de provas de ataque, tornando o adestramento deces de guarda um esporte. A Inglaterra levou essas idiasadiante e, com base nos concursos hpicos, Peter Lewislanou, em 1978, atravs do seu livro The Agility Dog

    International, uma nova modalidade de adestramento: o Agility,no qual sequer se utilizavam coleiras e guias. Nos dias dehoje, o adestramento de ces utilizado por vrios motivos epor diversas esferas da populao, principalmente pelo nmerode animais de estimao criados em apartamentos econdomnios horizontais ser cada vez maior. Dentre taisrazes, destacam-se a segurana e a socializao dos ces.Um co adestrado garante bem-estar para seu proprietrio e

    para o animal. Ainda importante lembrar os primeiros passospara ingressar nesta atividade: gostar muito de animais e terprazer em lidar com pessoas, j que importantssimo lembrarque os servios so oferecidos para os ces, mas quem paga aconta so seus donos, que invariavelmente buscam servios dequalidade para seus animaizinhos de estimao. Oempreendedor deve obter mais informaes sobre a viabilidade

    comercial de adestramento de ces por meio da elaborao deum plano de negcios. Para a construo deste plano, consulteo SEBRAE mais prximo.

    Mercado

    O mercado de animais de estimao brasileiro tem apresentado

    um potencial cada vez maior nos ltimos anos.

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    Os nmeros sobre o mercado pet no Brasil impressionam:segundo dados da Associao Nacional dos Fabricantes deProdutos para Animais de Estimao (Anfalpet), o pas tem a

    segunda maior populao de ces e gatos do mundo, comcerca de 98 milhes de animais de estimao (dos quais cercade 30 milhes so ces). Est atrs apenas dos EstadosUnidos. As metrpoles brasileiras, assim como muitas outrascidades do mundo, tm observado principalmente nas ltimasdcadas, transformaes significativas em seu perfildemogrfico e nos hbitos de sua populao. Elas vo desde o

    crescimento do nmero de casais sem filhos, o aumento dedomiclios habitados por uma s pessoa e, at mesmo, adiminuio do tamanho das residncias e espaos para lazer.Para a ASSOFAUNA Associao dos Revendedores deProdutos, Prestadores de Servio e Defesa Destinados ao usoAnimal -, todas estas transformaes contriburam para oaumento de lares com ces, assim como, para a busca porservios que auxiliem os donos desses animais. Ainda

    segundo estudo realizado em 2010 pela Anfalpet, o mercado deequipamentos e acessrios para pets representa 8% de todo osetor, complementado por alimentao (66%), servios (20%) emedicamentos veterinrios (6%). Nessa perspectiva, omercado pet tem mostrado nos ltimos anos o seu potencial decrescimento. As indstrias de produtos para a sade animal,por exemplo, investem cada vez mais em pesquisas e

    inovaes para oferecer aos donos o melhor para os seusanimais. Devido ao risco intrnseco ao negcio, recomenda-sea realizao de aes de pesquisa de mercado para avaliar ademanda e a concorrncia. Seguem algumas sugestes: Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE eassociaes de bairro para quantificao do mercado-alvo; Pesquisa a guias especializados e revistas sobre o segmento; Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e

    fracos dos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho;

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    Participao em seminrios especializados. Oportunidades:atividade que proporciona socializao e bem-estar para osanimais A atividade de adestramento de ces tem

    aumentando sua visibilidade no mercado pet brasileiro porquepossui uma imagem muito positiva associando cuidados ebem-estar dos animais. Contratar um adestrador de ces, almde economizar tempo do proprietrio, tambm traz benefciospara o co de estimao. Adestramento diverso, ateno,carinho e brincadeira, que aliados com uma boa forma deinterao se transformam em um co obediente e socializado.

    A maior vantagem para os ces uma maior interao que eleter com os donos, como realizar um truque, sem destruir ummvel ou comer um sapato. Alm disso, correr e brincardurante as aulas de adestramento cansa e desestressa o co,melhorando sua postura. Ameaas: Concorrncia e questofinanceira Esta uma atividade relativamente fcil de ser feita,e por isso h uma grande concorrncia em certos bairros nasprincipais cidades. O empreendedor deve escolher uma boa

    localizao de preferncia longe dos concorrentes e assimpoder cobrir uma grande rea habitacional. Para se manterlivre da concorrncia, o adestrador pode tambm investir emdivulgao, conceder descontos e benefcios ao consumidor eestabelecer parcerias com estabelecimentos afins. As principaisfontes de concorrncia so as lojas pet e os canis, quedesempenham um trabalho muito bom por conta da

    experincia. Pode ser necessrio que o empreendedor visiteestes estabelecimentos para verificar como funciona oambiente do ponto de vista do consumidor e assim pensar emmtodos de oferecer melhores servios aos seusconsumidores. Mesmo com a atividade de adestramento deces crescendo no Brasil, alguns fatores ainda impedem o seutotal desenvolvimento. O primeiro deles a questo financeira.Muitos dos proprietrios de ces ainda no tomaram

    conscincia que possuir um animal de estimao exige um

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    investimento fixo que trar benefcios para todos os membrosda famlia (um cozinho saudvel, obediente e feliz s trazalegria e no causa problemas em casa). Uma pesquisa

    realizada pela Radar Pet em 2009, mostra, por exemplo, quepoucos brasileiros tm o hbito de levar seu co ao veterinrio.Os dados da pequisa mostram que apenas 24% dosproprietrios de ces e gatos tm o hbito de levar seus bichosde estimao para consultas preventivas. Se foremconsiderados aqueles que levam seus pets para tratamentosprolongados, este nmero cai para 11%.

    Localizao

    A definio da localizao do empreendimento deve basear-sena formatao que o empreendedor queira e espera dar suaempresa de adestramento de ces, tanto no que tange acapacidade do volume de recepo de ces para adestramento

    de uma nica vez, quanto a sua forma de atuao perante osclientes.Dentre todos os aspectos importantes para a escolha do ponto,deve-se considerar prioritariamente a densidade populacional,o perfil dos consumidores locais, a concorrncia, os fatores deacesso e locomoo, a visibilidade, a proximidade comfornecedores, a segurana, a limpeza do local e a agilidade nos

    deslocamentos da equipe de coleta de ces. Camposlocalizados fora da cidade, como stios e chcaras, oferecem oespao e a privacidade necessrios para este tipo de negcio.O isolamento tambm importante para que os latidos noincomodem a vizinhana. Alguns detalhes devem serobservados na escolha do imvel: O imvel atende snecessidades operacionais referentes localizao,capacidade de instalao do negcio, possibilidade de

    expanso, caractersticas da vizinhana e disponibilidade dos

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    servios de gua, luz, esgoto, telefone e internet? O ponto de fcil acesso, possui estacionamento para veculos, localpara carga e descarga de mercadorias e conta com servios de

    transporte coletivo nas redondezas? O local est sujeito ainundaes ou prximo a zonas de risco? O imvel estlegalizado e regularizado junto aos rgos pblicos municipais? A planta do imvel est aprovada pela Prefeitura? Houvealguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindoa rea primitiva? As atividades a serem desenvolvidas nolocal respeitam a Lei de Zoneamento ou o Plano Diretor do

    Municpio? Os pagamentos do IPTU referente ao imvelencontram-se em dia? A legislao local permite olicenciamento das placas de sinalizao? Em relao aoscustos, na tomada de deciso para localizao do negcio,analise fatores tais como: custo de adaptao do imvel para aatividade, aluguel, manuteno, necessidade de vale-transportepara os empregados, dentre outros itens.

    Exigncias legais especficas

    Para dar incio ao processo de abertura da empresa necessrio que se cumpram os seguintes procedimentos:1) Consulta Comercial Antes de realizar qualquerprocedimento para abertura de uma empresa deve-se realizar

    uma consulta prvia na prefeitura ou administrao local. Aconsulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para aabertura da empresa permitido o funcionamento da atividadeque se deseja empreender. Outro aspecto que precisa serpesquisado o endereo. Em algumas cidades, o endereoregistrado na prefeitura diferente do endereo que todosconhecem. Neste caso, necessrio o endereo correto, deacordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob

    pena de ter de refaz-lo. rgo responsvel: - Prefeitura

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    Municipal; - Secretaria Municipal de Urbanismo. 2) Busca denome e marca Verificar se existe alguma empresa registradacom o nome pretendido e a marca que ser utilizada. rgo

    responsvel: - Junta Comercial ou Cartrio (no caso deSociedade Simples) e Instituto Nacional de PropriedadeIntelectual (INPI). 3) Arquivamento do contratosocial/Declarao de Empresa Individual Este passoconsiste no registro do contrato social. Verifica-se tambm, osantecedentes dos scios ou empresrio junto a ReceitaFederal, por meio de pesquisas do CPF. rgo responsvel: -

    Junta Comercial ou Cartrio (no caso de SociedadeSimples). 4) Solicitao do CNPJ rgo responsvel: -Receita Federal. 5) Solicitao da Inscrio Estadual rgoresponsvel: - Receita Estadual 6) Alvar de licena eRegistro na Secretaria Municipal de Fazenda O Alvar delicena o documento que fornece o consentimento paraempresa desenvolver as atividades no local pretendido. Paraconceder o alvar de funcionamento, a prefeitura ou

    administrao municipal solicitar que a vigilncia sanitria faainspeo no local para averiguar se est em conformidade coma Resoluo RDC n 216/MS/ANVISA, de 16/09/2004. rgoresponsvel: - Prefeitura ou Administrao Municipal; -Secretaria Municipal da Fazenda. 7) Matrcula no INSSrgo responsvel: Instituto Nacional de Seguridade Social;Diviso de Matrculas INSS Alm de todos esses

    procedimentos, muito importante lembrar que essa atividadeexige o conhecimento do Cdigo de Defesa do Consumidor- Lein. 8.078/1990. As empresas que fornecem servios eprodutos no mercado de consumo devem observar as regrasde proteo ao consumidor, estabelecidas pelo Cdigo deDefesa do Consumidor (CDC). O CDC foi institudo pela Lei n.8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular arelao de consumo em todo o territrio brasileiro, na busca do

    reequilbrio na relao entre consumidor e fornecedor, seja

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    reforando a posio do primeiro, seja limitando certas prticasabusivas impostas pelo segundo. importante que oempreendedor saiba que o CDC somente se aplica s

    operaes comerciais em que estiver presente a relao deconsumo, isto , nos casos em que uma pessoa (fsica ou

    jurdica) adquire produtos ou servios como destinatrio final.A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, o empreendedordever conhecer bem algumas regras que sua empresa deveratender, tais como: forma adequada de oferta e exposio dosprodutos destinados venda, fornecimento de oramento

    prvio dos servios a serem prestados, clusulas contratuaisconsideradas abusivas, responsabilidade dos defeitos ou vciosdos produtos e servios, os prazos mnimos de garantia,cautelas ao fazer cobranas de dvidas. O empreendedordever ainda obter o Alvar de Licena Sanitria, o qual , paraser obtido, ir requerer que o estabelecimento esteja adequados exigncias do Cdigo Sanitrio (especificaes legais sobreas condies fsicas). Em mbito federal, a fiscalizao cabe

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria; em mbito estadual emunicipal fica a cargo das Secretarias Estadual e Municipal deSade. O empreendedor deve procurar saber as taxas quedever pagar, o que dever fazer para deixar seu negcio livrede problemas e consultar o regulamento sobre adestramentode ces na Confederao Brasileira de Cinofilia (site:http://www.cbkc.org/index.htm). Junto com o Kennel Club, h

    monitorizao dos adestradores no Brasil.

    Estrutura

    A estrutura mnima para a instalao de uma empresa deadestramento de ces dever contar com uma rea em tornode 1.000m2. Nesse espao devem ser instalados o campo de

    treinamento e as demais reas inerentes ao canil,

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    administrativa, financeira, comercial, dentre outras requeridaspara o segmento. Os principais espaos a serem contempladosno layout so:

    1) Recepo; 2) Escritrio; 3) Vestirio, onde o (s) funcionrio(s) responsvel (eis) pelo adestramento de ces possa separamentar adequadamente para iniciar o treinamento dosces e tambm para higienizar-se aps o trabalho com osanimais; 4) Estoque dos materiais e equipamentos relacionadosao adestramento; 5) rea para o canil; 6) Campo deadestramento. Todos os espaos indicados acima devem ser

    dotados de layout adequado, respeitando a facilidade demovimentao dos funcionrios e clientes. Profissionaisqualificados podero ajudar a definir os circuitos detreinamento, orientando em questes sobre fluxo de operao,planta do imvel, etc. Quanto ao imvel escolhido parainstalao da empresa, ele deve oferecer a infraestruturanecessria para a instalao do negcio e, ainda, propiciar oseu crescimento. H ainda os aspectos de infra-estrutura que

    devem ser observados: disponibilidade de internet banda larga,gua, gs, eletricidade, rede de esgoto, vias de transportes ede comunicao etc. Cuidado com imveis situados em locaissem ventilao, midos, sujeitos a inundaes ou prximos szonas de risco. Consulte a vizinhana a respeito.

    Pessoal

    O quadro de pessoal de uma empresa de adestramento deces ir variar de acordo com o tamanho do empreendimento eo nvel de capacidade de recepo de animais paraadestramento de uma nica vez. No entanto, possvel iniciaras atividades operacionais com um nmero aproximado de trsfuncionrios com as seguintes funes:

    Auxiliar administrativo: responsvel pela parte de recepo e

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    servios de escritrio; Adestrador: responsvel direto pelotrabalho de adestramento e treinamento dos animais (pode sero prprio empreendedor); Faxineiro: responsvel pela

    limpeza e higienizao do campo de treinamento, do canil edas reas administrativas. Ressalta-se que o proprietrio donegcio deve estar presente em todas as operaes daempresa, principalmente acompanhando o atendimento aosclientes e o adestramento dos ces, bem como na gestoadministrativo-financeira da empresa. De acordo com o horriode funcionamento do campo, pode ser necessria a

    contratao de mais funcionrios. Esta expanso do negcioprecisa ser planejada conforme o aumento do faturamento. Oatendimento um item que merece uma ateno especial doempresrio, visto que nesse segmento de negcio h umatendncia ao relacionamento de longo prazo com o cliente edele depende, muitas vezes, a indicao de novosconsumidores. A qualificao de profissionais aumenta ocomprometimento com a empresa, eleva o nvel de reteno de

    funcionrios, melhora a performance do negcio e diminui oscustos trabalhistas com a rotatividade de pessoal. Otreinamento dos colaboradores deve desenvolver as seguintescompetncias: Capacidade de percepo para entender eatender as expectativas dos clientes. Agilidade e presteza noatendimento. Capacidade de apresentar e vender os serviosdo negcio. Motivao para crescer juntamente com o

    negcio. Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva doSindicato dos Trabalhadores nessa rea, utilizando-a comobalizadora dos salrios e orientadora das relaes trabalhistas,evitando, assim, conseqncias desagradveis. Oempreendedor pode participar de seminrios, congressos ecursos direcionados ao seu ramo de negcio, para manter-seatualizado e sintonizado com as tendncias do setor. O Sebraeda sua localidade poder ser consultado para aprofundar as

    orientaes sobre o perfil do pessoal e treinamentos

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    adequados.

    Equipamentos

    Os equipamentos bsicos necessrios para a montagem deuma empresa de adestramento de ces, considerando umaempresa de porte mdio, so os seguintes: Equipamentos da rea de adestramento: macaco, mangade treinamento de ces, manga profissional, vara flexvel,salsicho, cambo, bola de borracha, obstculo regulvel,objeto de faro, coleiras, anti-mordeduras, apitos e pequenosacessrios para diverso e bem-estar dos ces, tais comobrinquedos, kit de primeiros socorros, petiscos, sacos pararecolher dejetos, toalhas, vasilhas petdrick (para o co bebergua), etc. Materiais de escritrio: mesa, cadeira,computador, impressora, fax e telefone. Veculo automotorpara coleta e entrega de animais. Em relao ao investimento

    tecnolgico, o empreendedor pode adquirir softwares decontrole de entrada e sada de animais e de registro eacompanhamento do desenvolvimento de cada um dos animaissob a sua responsabilidade em adestramento. Isso visa aaprimorar as atividades aplicadas e desempenhar servios deps-venda, oferecendo treinamentos complementares ereciclagens. O sistema tambm deve gerenciar os processos

    administrativo-financeiros, comerciais e de recursos humanos.

    Matria Prima / Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constanteequilbrio entre a oferta e a demanda. Este equilbrio deve sersistematicamente aferido atravs de, entre outros, os seguintes

    trs importantes indicadores de desempenho:

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    Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador donmero de vezes em que o capital investido em estoques

    recuperado atravs das vendas. Usualmente medido em baseanual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu nopassado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dosfornecedores, logicamente em menores lotes, maior ser ondice de giro dos estoques, tambm chamado de ndice derotao de estoques.

    Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, emdeterminado momento, consegue cobrir as vendas futuras, semque haja suprimento.

    Nvel de servio ao cliente: o indicador de nvel de servio aocliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto ,

    aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber amercadoria, ou servio, imediatamente aps a escolha;demonstra o nmero de oportunidades de venda que podem tersido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.

    Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando

    gerar o menor impacto na alocao de capital de giro. Oestoque mnimo deve ser calculado levando-se em conta onmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dosprodutos na sede da empresa.

    As principais categorias do servio de adestramento so: Bsico: compreende os comandos iniciais e pode ser aplicadopelo dono do co em casa. A empresa de adestramento presta

    assessoria ao dono do animal, municiando-o de conhecimentos

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    mnimos para aplicar esse nvel de adestramento. Caada: o co ensinado a procurar e buscar pessoas eobjetos.

    Pastoreamento: o co ensinado a cuidar de rebanhos, guiarovelhas e gados. Proteo: o co ensinado a guardar locais, objetos epessoas, evitando que estranhos entrem na propriedade dodono. Conduo: o co ensinado a guiar as pessoas em qualquerlocal, mesmo em locais aonde ele no iria sozinho.

    Salvamento: o co ensinado a resgatar pessoas do perigo,seja na gua, escombros ou em matas fechadas. Exibio: o co ensinado a atuar e executar uma srie detruques, como sentar, rolar, fingir de morto, rugir e latir.

    Os comandos mais utilizados no adestramento canino so: Comandos bsicos: andar junto, parar, sentar, ficar e deitar. Comandos Avanados: rastejar, rolar, pular, cruzar, fingir de

    morto e de vivo. Correo de maus hbitos: no pular nas pessoas, parar deroer, latidos indesejados e no correr atrs de carros.

    Organizao do processo produtivo

    A organizao do processo produtivo de uma empresa deadestramento canino no possui uma receita bsica ou umaformatao pr-definida. No entanto, extremamenteimportante ter critrios e processos bem delimitados, visando

    dotar a empresa de uma estrutura operacional, de umroteiro/rotina e conceitos devidamente estabelecidos.Espera-se que, com a estruturao de rotinas e conceitos sobre

    adestramento canino, obtenha-se uma melhor interao entre o

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    prestador de servios, o animal e principalmente o proprietriodo animal. O processo produtivo pode ser dividido nasseguintes etapas: 1) Recepo de clientes e animais: deve-se

    atender com qualidade e prestatividade, cuidando para que osces no fiquem agitados. 2) Vistoria: o animal deve sersubmetido a uma rigorosa avaliao das suas condies fsicaspara registrar eventuais machucados ou marcas pr-existentes.Em seguida, o co encaminhado ao canil. 3) Higienizao: alimpeza dos animais previne a entrada de pragas caninas nocanil, evitando a contaminao dos outros animais custodiados

    empresa de adestramento. 4) Treinamento: o adestramentopropriamente dito deve ser feito em turmas. A separao dosanimais deve seguir critrios de tamanho, temperamento e graude adestramento. A regularidade nos horrios de treinamento ede refeies dos animais simplifica as atividades da empresa,aumenta o bem-estar dos animais e auxilia no processo detreinamento. 5) Entrega do animal: a entrega do co aodomiclio do cliente deve ser realizada, quando possvel, de

    forma individual, em horrio previamente agendado. No inciodo negcio, o empreendedor pode terceirizar o servio detransporte de animais. O processo produtivo no se resumeapenas ao adestramento do co. O empreendedor tambmprecisa coordenar os processos de administrao, finanas egesto de recursos humanos. A gesto administrativa efinanceira abrange o faturamento, o controle de caixa, o

    controle de contas a receber e cobranas, a compra deinsumos, o controle de contas a pagar de fornecedores e aprestao de informaes ao escritrio contbil. J a gesto derecursos humanos compreende a admisso, resciso,treinamento e pagamento de funcionrios. importantelembrar que um bom servio de ps-venda pode garantir alongevidade do negcio. Estar sempre em contato com seusclientes garante que a empresa sempre ser lembrada e

    recomendada.

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    Automao

    A automao das atividades industriais/comerciais um dosprincipais requisitos para uma participao mais competitiva deuma empresa no mercado nacional e internacional. Nessesentido, necessrio manter sob controle e deciso umnmero crescente de aspectos relacionados com a produo ea venda, inclusive aqueles que estejam vinculados com asreas: comercial, suprimento, estocagem, manuteno elogstica.Neste tipo de atividade, geralmente, o nvel de automao no muito expressivo. Os servios prestados por uma empresa deadestramento de ces, operacionalmente, so relativamentesimples. O empreendedor deve investir na implantao decontrole de entrada de animais no centro de treinamento e oadestramento dos ces, na elaborao de um cadastro

    detalhado do animal e de seu proprietrio, nvel deadestramento a ser aplicado, tempo de estada do animal sob acustdia da empresa de adestramento, no controle deapontamentos dos resultados obtidos no adestramento, noregistro da sada do co para entrega/devoluo ao seuproprietrio e nos controles das reas administrativa, financeira,comercial e operacional. O ideal que se tenha um software

    para auxiliar na gesto. Caso o empreendedor opte por deixaresta opo para um segundo momento, ser necessriorealizar tais controles em planilhas eletrnicas construdassegundo as necessidades e expectativas do empreendedor.Atualmente, existem diversos sistemas informatizados(softwares) que podem auxiliar o empreendedor na gesto deuma escola de adestramento de ces (videhttp://www.baixaki.com.br ou

    http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumas opes:

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    Dataprol Sistema Comercial Integrado; Elbrus Light Light; Emporium Lite; Empresarial Mster Plus; Integrato Lite; Little Shop of Treasures; REPTecno Comercial Plus;

    REPTecno Loja Plus; SGI-Plus Programa AutomaoComercial Completo Integrao com Balana; SisAdven; SisAdvenPDV; SisGEF Loja Comercial; Sistema deGerenciamento de Vendas; Antes de se decidir pelo sistema aser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preo cobrado, oservio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscal municipal e estadual, a facilidade de suporte e

    as atualizaes oferecidas pelo fornecedor, verificando aindase o aplicativo possui funcionalidades, tais como: Controledos dados sobre faturamento/vendas, gesto de caixa e bancos(conta corrente); Acompanhamento de manuteno edepreciao dos equipamentos; Organizao de compras econtas a pagar; Emisso de pedidos; Controle de taxa deservio; Lista de espera; Relatrios e grficos gerenciaispara anlise real do faturamento da empresa.

    Canais de distribuio

    Os canais de distribuio so os meios utilizados pelasempresas para escoar sua produo e ofertar seus servios. Aimportncia dos canais de distribuio fundamental e seu

    custo pode representar uma parcela considervel do preo finaldo produto vendido ao consumidor; os canais no ssatisfazem a demanda atravs de produtos e servios no local,em quantidade, qualidade e preo corretos, mas, tambm, tmpapel fundamental no estmulo demanda, atravs dasatividades promocionais dos componentes ou equipamentosatacadistas, varejistas, representantes ou outros.A forma de atuao deste segmento, normalmente, o da

    venda direta dos servios aos clientes, oriundos de alguma

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    indicao, pelo telefone ou internet (website prprio / e-mail).So comuns os adestradores de ces estabelecerem parceriascom pet shops e clnicas veterinrias para a divulgao da

    atividade. aconselhvel a criao de um website prprioapresentando os servios oferecidos, a localizao da empresae formas de contato por e-mail ou telefone. Nos dias atuais, ainternet o principal meio de pesquisa para encontrar o produtoou servio desejado. O empreendedor pode optar pordesempenhar o treinamento em estrutura prpria ou realizarservios em domiclio. Neste caso, o nvel de adestramento

    deve se restringir aos comandos bsicos, como andar junto,parar, sentar, ficar e deitar.

    Investimentos

    Investimento consiste na aplicao de algum tipo de recursoesperando um retorno superior quele investido em um

    determinado perodo de tempo. O investimento que deve serfeito em um empreendimento varia muito de acordo com seuporte.Um terreno de 1.000 m garante um amplo espao em forma decampo aberto para desenvolvimento das atividadesoperacionais de adestramento. O espao deve ser suficientepara as demais reas que envolvem o complemento

    empresarial desse segmento, como rea para escritrio paragesto administrativo-financeira, recepo, vestirio e depsitopara guardar os equipamentos utilizados no adestramento ecanil. Segue descritivo do investimento mdio emequipamentos necessrios estruturao de uma empresa deadestramento de ces (calculado em aproximadamente R$6.600,00): 1. Macaco de couro em couro bufalado ou em coronobuk, todo acolchoado em feltro e lona com espessura de

    12mm e 10mm. Utilizado para adestramento de ces

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    domsticos e para guarda reside: R$ 1.800,00. 2. Mangarevestida internamente por feltro e lona e fabricada em rami,utilizada no adestramento inicial dos ces: R$ 500,00. 3. Manga

    profissional revestida por couro e fabricada em polipropileno,utilizada para provas de adestramento e em ces adultos: R$550,00. 4. Vara flexvel confeccionada em polister ou plsticoe revestida por feltro, utilizada no adestramento de ataque edefesa: R$ 150,00. 5. Salsicho em rami, juta ou sisal, comcomprimento de 1,10 metros, utilizada em adestramento deobedincia, brincadeira e guarda: R$ 150,00. 6. Cambo

    confeccionado em dois canos de alumnio de espessura2,5mm, dimetros de 22 a 28 mm e 1,40 m de comprimento.Utilizado para aqueles ces que apresentam agressividade noincio do adestramento: R$ 700,00. 7. Bola de borrachautilizada no treinamento tanto em filhotes quanto em cesadultos, para brincadeiras programadas: R$ 50,00. 8.Obstculo regulvel confeccionado em ferro e madeira, comlargura de 1,50m e altura de 1,00m. Utilizado para ensinar o

    co a pular diferentes alturas: R$ 1.400,00. 9. Objeto para faroconfeccionado em couro, com tamanho de 10cm X 10cm.Utilizado para treinamento na invaso de domicilio ebrincadeiras: R$ 800,00. 10. Outros equipamentoscomplementares: coleiras, anti-mordeduras, apitos e pequenosacessrios para diverso e bem-estar dos ces, tais comobrinquedos, kit de primeiros socorros, petiscos, sacos para

    recolher dejetos, toalhas, vasilhas petdrick (para o co bebergua), etc. : R$ 500,00. importante lembrar que os preosacima assinalados podem variar bastante conforme a marca doproduto e o tipo de material escolhido. A rea administrativa daempresa de adestramento exige o seguinte investimento (R$5.000,00): 1. Microcomputador: R$ 2.500,00. 2. Impressoralaser: R$ 500,00. 3. Mesas (2): R$ 500,00. 4. Cadeiras (6): R$900,00. 5. Fax: R$ 300,00. 6. Telefone: R$ 300,00.

    Investimento inicial para divulgao do negcio (R$: 1.550,00).

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    1. Elaborao de um site prprio : R$ 1.200,00; 2. Produo domaterial divulgao (cartes de visita, folhetos etc.) : R$350,00; O espao para funcionamento da empresa de

    adestramento de ces deve contemplar a estruturaadministrativa e operacional da empresa e a rea detreinamento (de preferncia gramada, em um amplo espao).Portanto, recomenda-se a utilizao de uma chcara ou casacom grande rea livre, com uma boa distncia de vizinhos. Oinvestimento para adaptao da estrutura varia de acordo comas condies das instalaes eltricas e hidrulicas do imvel.

    Estimando um custo de R$ 15.000,00 para a reforma do local eR$ 4.500,00 de capital de giro, o investimento total para umaescola de adestramento de ces fica em R$ 32.650,00 importante lembrar que o investimento em cursos e formaessobre adestramento para o empreendedor e sua equipe recomendvel. Os valores acima relacionados so apenasuma referncia para constituio de um empreendimento dessanatureza. Para dados mais detalhados necessrio saber

    exatamente quais tipos de servios de adestramento seroofertados e qual o porte da empresa. Nesse sentido,aconselhamos ao empreendedor interessado em constituir essenegcio, a realizao de levantamento mais detalhado sobre ospotenciais investimentos depois de elaborado seu plano denegcio (para elaborao do plano de negcio procure oSebrae do seu Estado). Alm disso, os valores acima iro

    variar conforme a regio geogrfica que a empresa ir seinstalar, da necessidade de reforma do imvel, do tipo demobilirio escolhido, etc.

    Capital de giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a

    empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de

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    caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizadano caixa (inclusive banco) da empresa para suportar asoscilaes de caixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pelaempresa, so eles: prazos mdios recebidos de fornecedores(PMF); prazos mdios de estocagem (PME) e prazos mdiosconcedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior oprazo de estocagem, maior ser sua necessidade de capital degiro. Portanto, manter estoques mnimos regulados e saber o

    limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima,mo-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que osprazos mdios de estocagem somada ao prazo mdioconcedido ao cliente para pagamento dos produtos, anecessidade de capital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvel para suportar

    as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendasimplica tambm em um aumento de encaixe em capital de giro.Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menosparcialmente reservado para complementar esta necessidadedo caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dosfornecedores forem maiores que os prazos mdios de

    estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Nestecaso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponvel emcaixa necessrio para honrar compromissos de pagamentosfuturos (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas eimobilizaes excessivas podero fazer com que a empresavenha a ter problemas com seus pagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa

    deve ser implantado na empresa para a gesto competente da

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    necessidade de capital de giro. S assim as variaes nasvendas e nos prazos praticados no mercado podero sergeridas com preciso.

    Geralmente, a necessidade de capital de giro para a operaode uma escola de adestramento de ces mdia, em torno de15% do investimento inicial.

    Custos

    So todos os gastos realizados na comercializao de um bemou servio e que sero incorporados posteriormente ao preodos produtos ou servios prestados, como: aluguel, gua, luz,salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas,matria-prima e insumos consumidos no processo deproduo.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custosenvolvidos na compra, produo e venda de produtos ouservios que compem o negcio, indica que o empreendedorpoder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encararcomo ponto fundamental reduo de desperdcios, a comprapelo melhor preo e o controle de todas as despesas internas.Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no

    resultado final do negcio. Os custos para abrir uma empresade adestramento de ces, devem ser estimados considerandoos itens abaixo: Salrios, comisses e encargos: R$ 4.000,00(considerando o empreendedor como adestrador da empresa); Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 1.200,00; Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 1.200,00; gua,luz, telefone e acesso a internet: R$ 600,00; Produtos parahigiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$ 500,00;

    Assessoria contbil: R$ 500,00; Propaganda e publicidade da

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    empresa: R$ 500,00; Aquisio de matria-prima e insumos:R$ 300,00; Seguem algumas dicas para manter os custoscontrolados: Comprar pelo menor preo os insumos;

    Negociar prazos mais extensos para pagamento defornecedores de insumos; Evitar gastos e despesasdesnecessrias; Manter equipe de pessoal enxuta.Lembramos que estes custos so baseados em estimativaspara uma empresa de pequeno porte. Aconselhamos aoempresrio que queira abrir um negcio dessa natureza aelaborao de um plano de negcio com a ajuda do Sebrae do

    seu estado no sentido de estimar os custos exatos do seuempreendimento conforme o porte e os servios oferecidos.

    Diversificao / Agregao de valor

    Agregar valor dar um salto de qualidade em uma ou maiscaractersticas do produto ou servio, que de fato so

    relevantes para a escolha do consumidor. No basta possuiralgo que os concorrentes no oferecem. necessrio que essealgo a mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagemcompetitiva e aumente o seu nvel de satisfao com o produtoou servio prestado. Alm disso, para agregar valor, no bastareduzir custos, preciso conhecer bem o mercado no qual aempresa atua, bem como as preferncias dos clientes.

    As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar naidentificao de benefcios de valor agregado. Um doselementos principais que poder agregar valor a uma escola deadestramento de ces a atuao empresarial comresponsabilidade social, amor aos animais sob seus cuidados,valorizao da marca e qualificao da empresa e seusprofissionais. possvel se diferenciar da concorrncia dediversas maneiras, mas a principal delas consiste em ensinar O

    DONO E TODA A FAMLIA A ENTENDER, EDUCAR E

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    TREINAR O SEU CACHORRO, o que significa que oempreendedor no trabalha unicamente com o animal. Houtras oportunidades de diferenciao da empresa agregando

    novas atividades e produtos ao seu portflio, dentre as quaispodemos elencar: Organizao de campeonatos e exibiesde ces adestrados. Elaborao de um cadastro do co e deseu proprietrio para manter um controle do desenvolvimentodo animal, ressaltando o progresso obtido pelo animal duranteo adestramento. Com isto ser possvel, periodicamente,contatar o cliente e oferecer servios complementares ou

    mesmo re-educao do animal. Servio de apoio aoproprietrio de ces, em domiclio, no nvel de adestramentodenominado bsico. Servio de recolhimento e entrega emdomiclio. Servio de passeios com os animais de estimao,proporcionando aos proprietrios uma tranqilidade na parte delazer de seus animais de estimao. Servios de hotelaria,concernente oferta de instalaes diferenciadas para arecepo dos animais em perodos de frias de seus

    proprietrios, em processos de reduo ou eliminao deestresse dos animais ou mesmo para o descanso dosproprietrios. Comercializao de planos de sade paraanimais de estimao. Comercializao de produtos dehigiene e embelezamento de ces. Comercializao dealimentos funcionais para utilizao geritrica em ces. Vendade produtos caninos, tais como: raes, brinquedos,

    vestimentas, focinheiras, coleiras, dentre outros itens quefacilite a vida dos proprietrios de ces. Servio deadestramento em domicilio, principalmente o treinamento doscomandos bsicos. O que seria uma tarefa do proprietrio doanimal pode ser executada em conjunto pelo profissional deadestramento e pelo proprietrio do animal. O empreendedordeve manter-se sempre atualizado com as novas tendncias,novas tcnicas, novos utenslios e produtos, atravs da leitura

    de colunas de jornais e revistas especializados, programas de

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    televiso ou atravs da Internet.

    DivulgaoA divulgao um componente fundamental para o sucesso deuma empresa de adestramento de ces. As campanhaspublicitrias devem ser adequadas ao oramento da empresa, sua regio de abrangncia e s peculiaridades do local.Abaixo, sugerem-se algumas aes mercadolgicas acessveise eficientes: Confeccionar folders e flyers para a distribuioem escolas, escritrios, residncias, clnicas veterinrias epet-shops; Participar de feiras e eventos sobre o mercado deanimais de estimao; Oferecer brindes para clientes queindicam outros clientes; Montar um website para a divulgaoda empresa; Lanar planos de fidelidade para os clientes maisassduos. O empreendedor deve sempre entregar o que foiprometido e, quando puder, superar as expectativas do cliente.

    No final, a melhor propaganda ser feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos. muito importante que oempreendedor estabelea uma rede de indicaes: pessoal deveterinrios, pet-shops, logistas e criadores da regio podemser bons parceiros. Esta rede de indicaes obtida a partir devisitas a estes profissionais e de grande importncia adedicao do empreendedor neste sentido, sendo o ideal que

    pelo menos duas visitas semanais sejam feitas. Nestas visitas oempreendedor ir se apresentar e expor seu trabalho, alm dedeixar folhetos/cartes de visitas, e um material para posteriorleitura. Os ex-clientes tambm so uma fonte inestimvel deindicao de novos clientes. Sempre que o adestramento como co concludo, os proprietrios devem levar, junto com odiploma, folhetos e cartes para entregar a amigos e ao seuveterinrio. (fonte: http://www.lordcao.com/lord_franquia.htm)

    Caso no seja possvel desenvolver uma homepage prpria

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    para sua empresa na internet, devido a restriesoramentrias, recomendamos o cadastramento de seusservios em sites destinados venda de produtos e servios

    veterinrios. O empreendedor tambm pode fazer umadivulgao gratuita nas redes sociais existentes na internet(facebook, orkut, twitter, etc). Uma outra boa dica desenvolver um folheto, com dados de sua empresa edescries dos servios prestados, e solicitar aos porteiros daregio-alvo que coloque nos escaninhos de correspondnciados moradores dos respectivos edifcios. Na medida do

    interesse e das possibilidades financeiras do empreendedor,podero ser utilizados anncios em jornais de grandecirculao, revistas e outdoor. O empreendedor tambm podercontratar, quando a empresa estiver crescendo, um profissionalde marketing e comunicao para desenvolver campanhaespecfica.

    Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de ADESTRAMENTO DE CES, assim entendidopela CNAE/IBGE (Classificao Nacional de AtividadesEconmicas) 8011-1/02 como a atividade de servio deadestramento de animais domsticos, exceto ces deguarda, ou 9609-2/03 como a atividade de servio de

    adestramento de ces de guarda, poder optar pelo SIMPLESNacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao deTributos e Contribuies devidos pelas ME (Microempresas) eEPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual desua atividade no ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (trsmilhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte

    e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

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    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintestributos e contribuies, por meio de apenas um documento

    fiscal o DAS (Documento de Arrecadao do SimplesNacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional(http://www8.receita.fazenda.gov.br/Simpl...):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social);

    COFINS (contribuio para o financiamento da seguridadesocial); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a partepatronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas doSIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 6%

    a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negcio.No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio daopo pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinao daalquota no primeiro ms de atividade, os valores de receitabruta acumulada devem ser proporcionais ao nmero de mesesde atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo aatividade conceder benefcios tributrios para o ICMS (desdeque a atividade seja tributada por esse imposto), a alquotapoder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federalpoder ocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00(sessenta mil reais), o empreendedor, desde que no possua e

    no seja scio de outra empresa, poder optar pelo regime

    http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/
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    denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e sertributado conforme a tabela da Resoluo CGSN n 94/2011 -

    Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legisl...). Nestecaso, os recolhimentos dos tributos e contribuies seroefetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuioprevidenciria do empreendedor;

    R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquernatureza.

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado,desde que o salrio seja de um salrio mnimo ou piso dacategoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores

    acima, os seguintes percentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao doempregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% oMEI ter seu empreendimento includo no sistema SIMPLES

    NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo peloSIMPLES Nacional sempre ser muito vantajosa sob o aspectotributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaesacessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as

    http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm
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    alteraes das Leis Complementares ns 127/2007, 128/2008 e139/2011) e Resoluo CGSN - Comit Gestor do SimplesNacional n 94/2011.

    Eventos

    De acordo com o calendrio do Ministrio do Desenvolvimento,Indstria e Comrcio- MDIC, seguem algumas feirasrelacionadas ao setor de animais de estimao:PET SHOW Feira Internacional de Animais e Produtos PetFeira / Internacional / Anual Linhas de Produtos e/ouServios: equipamentos e acessrios para pet shop, corretorasde seguros, brinquedos e cosmticos. Com cerca de 80expositores. Promoo: Cipa FM Publicaes e Eventos Ltda.Local: Centro de Exposies Imigrantes - So Paulo - SPhttp://www.feirapetshow.com.br Contato: [email protected] RIO VET Feira Internacional de Produtos e Servios da

    Linha Pet e Veterinria Feira / Internacional / Anual Linhas deProdutos e/ou Servios: sade animal, nutrio, equipamentos,acessrios, especialidades veterinrias, publicaes cientificase servios. Com cerca de 50 expositores. Promoo:NrnbergMesse Brasil - Feiras e Congressos Ltda. Local:Centro de Convenes SulAmrica - Rio de Janeiro - RJhttp://www.petriovet.com.br Contato:

    [email protected] PET SOUTH AMERICA FeiraInternacional de Produtos e Servios da Linha Pet e VeterinriaFeira / Internacional / Anual Linhas de Produtos e/ouServios: sade animal, nutrio, equipamentos, acessrios,especialidades veterinrias, publicaes cientficas e servios.Com cerca de 200 expositores. Promoo: NrnbergMesseBrasil - Feiras e Congressos Ltda. Local: Expo Center Norte -So Paulo - SP http://www.petsa.com.br Contato:

    [email protected] Para conhecer o calendrio de

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    exposies de ces, o empreendedor pode consultar:http://www.brasilkennelclub.com.br/index.php/circulares-de-exposicoes

    Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio aoempreendedor: AILA Aliana Internacional do Animal Rua Pasquale Gallupi,900 Jardim Paraispolis So Paulo SP CEP: 056-000 Fone:(11) 3749-0800 Website: http://www.aila.org.br E-mail:[email protected] Anvisa Agncia Nacional de VigilnciaSanitria SEPN 515, bloco B, Edifcio mega unidade I,Braslia DF CEP 70770-520 Tel.: (61) 3462-6000 Website:http://www.anvisa.com.br Suipa Sociedade Unio InternacionalProtetora dos Animais Fone: (21) 3297-8777 Website:http://www.suipa.org.br ARCA BRASIL - AssociaoHumanitria de Proteo e Bem-Estar Animal Rua Paschoal

    Vita, 336 - So Paulo SP CEP 05445-000 Tel./Fax: (0**11)870-1511/ 211-2962 Website: http://www.arcabrasil.org.bre-mail: [email protected] ASSOFAUNA Associaodos Revendedores de Produtos, Prestadores de Servio eDefesa Destinados ao uso Animal Tel./Fax: (011) 5581-1280IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renovveis Website:

    http://www.ibama.gov.br/ecossistemas

    Normas Tcnicas

    Norma tcnica um documento, estabelecido por consenso eaprovado por um organismo reconhecido que fornece para umuso comum e repetitivo regras, diretrizes ou caractersticas

    para atividades ou seus resultados, visando a obteno de um

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    grau timo de ordenao em um dado contexto. (ABNT NBRISO/IEC Guia 2).

    Participam da elaborao de uma norma tcnica a sociedade,em geral, representada por: fabricantes, consumidores eorganismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa fsica).

    Toda norma tcnica publicada exclusivamente pela ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, por ser o foro nico

    de normalizao do Pas.1. Normas especficas para Adestramento de Ces:

    No existem normas especficas para este negcio.

    2. Normas aplicveis na execuo das instalaes de um

    local de Adestramento de Ces:

    No existem normas especficas para este negcio.

    Glossrio

    Seguem alguns termos tcnicos:ABOBADADO: diz-se de uma regio do corpo do animal queapresenta perfil convexo.

    ACAJU: colorao vermelho intensa.

    AGRESSIVO: tendncia para atacar sem ser provocado (no

    entra em nenhum padro).

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    ALANO: co de grande porte utilizado na idade mdia paracaa de animaisde grande porte (javali, urso, lobo).So

    reconhecidos trs tipos de alanos (sc. XVII) o alano gentil (prximo ao lebrel), o de aougue (guarda e boiadeiro) e o alanoVautre (prximo ao mastim).

    ALMOFADAS PLANTARES: almofadas amortecedoras do p,revestidos de epiderme crnea, grossa, irregular e muitopigmentada.

    ANDADURA: Modo de locomoo do co (passo, trote,galope).

    ANDADURA FLUENTE: vivacidade dos movimentos.

    ANDADURA FCIL: realizada sem dificuldade aparente.

    ANDADURA REGULAR: velocidade constante e passos iguais.

    ANDADURA APRUMO: quando os membros anteriores eposteriores de um mesmo lado se levantam e pousam aomesmo tempo.

    ARAME: plo muito duro e spero.

    AREIA: colorao amarela muito clara, resultado da diluio dofulvo.

    ARLEQUIM: pelagem matizada com manchas irregulares ousalpicadas sobre um fundo cinza ou azul, ou branco commanchas pretas

    ARREBITADO: nariz ou focinho curto e levantado.

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    SPERO: pelo duro, resistente as intempries.

    ASSENTADO: pelo que se mantm junto a pele, deitadohorizontalmente.

    AZUL: colorao resultante da diluio do preto.

    BAMBOLEADO: movimento transversal do corpo do co a cadapasso.

    BARBELA: dobra de pele na parte inferior do pescoo, ao nvelda garganta, podendo se estender at o antepeito.

    BASSET: tipo de co que possui o corpo semelhante ao deoutro maior do qual deriva, suportado por membros encurtados.

    BELTON: pelagem branca salpicada de manchas finas ou de

    mosqueados.

    BICHON: palavra francesa derivada de barbichon, um pequenoco de companhia de pelo longo ou curto, frisado ou liso.

    BICOLOR: pelagem de duas cores distintas.

    BLENHEIM: pelagem caracterizada pela ausncia de pigmentono pelo.

    BOIADEIRO: co utilizado para conduzir gado.

    BRACHET: designao medieval para co sabujo de tamanhomdio e pelo raso.

    BRACO: co de aponte de pelo duro.

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    BRAGADAS: pelo abundante nas coxas, descendo abaixo dasculotes.

    BRAQUICFALO: co de cabea curta, larga e redonda. (ex.:Bulldog).

    BRAQUIRO: co cuja cauda naturalmente curta. (ex.:Pembroke).

    BREVILNEO: co de propores atarracadas e corpocomprimido.

    CACHORRINHO DO MATO: co que caa no mato, queafugenta a presa, mas no a detm nem a persegue.

    CAMALHA: pelos longos e abundantes recobrindo o pescoo eos ombros.

    CO DE APONTE: co que se imobiliza quando sente aproximidade da presa, apontando para ela.

    CO DE ORDEM: co sabujo que caa em matilha.

    CO DE PISTA DE SANGUE: co de caa especializado na

    busca de caa grossa (caa de grande porte) ferida, tambmchamada de busca de sangue, porque segue a trilha de sanguedeixada pelo animal.

    CO RASTREADOR: co de aponte adestrado para caa comredes.

    CO SABUJO: co de orelhas pendentes e bom farejador, que

    persegue a caa.

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    CAPA INTERNA: subpelo.

    CARBONADA: pelagem de fundo mais ou menos clara ( fulvoou areia) sombreada de preto, castanho ou azul.

    CASTANHO: fulvo avermelhado ou alaranjado.

    CAUDA CHICOTE: tipo de cauda do co de caa.(extremidadeda cauda)

    .CAUDA EM ESPIGA: cauda ou extremidade da cauda onde ospelos se abrem como uma espiga de trigo.

    CAUDA (COMPRIMENTO): o ponto de referncia para ocomprimento da cauda o jarrete. (equivalente ao calcanhar noco).

    CAUDA CURTA: termina acima do jarrete.

    CAUDA MEDIA: termina na altura do jarrete.

    CAUDA LONGA: termina abaixo do jarrete.

    CAUDA (POSTURA): posio da cauda tpica da raa, pode

    ser: enrolada sobre o dorso (akita), na horizontal, em foice,formando arco duplo ou empinada.

    CERNELHA: regio situada entre o pescoo e o dorso.

    CHAMA: faixa branca estreita, encontrada s vezes na testa.

    CHOCOLATE: colorao marrom avermelhado escuro.

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    CINZELADO: diz-se de um focinho ou de uma cabea de linhaspuras, com contornos precisos e ntidos, e com relevos bemdesenhados. (sinnimo de esculpido).

    COB: co compacto, atarracado com membros relativamentecurtos, fortes e de formas arredondadas. ex.: Pug.

    CODORNA: pelagem de fundo branco com manchas rajadas.

    COLAR: marca branca ao redor do pescoo, pelos ao redor do

    pescoo.CONCAVILNEO: co apresentando perfil cncavo, osso frontaldeprimido, uma face achatada, um dorso recolhido.

    CONVEXILNEO: co com perfil convexo, osso frontalarqueado.

    COR DE PULGA: marrom escuro.

    CORO: fulvo carbonado.

    CULOTE: pelo longo e abundante recobrindo as coxas.Designa s vezes as franjas da parte posterior das coxas.

    DESCLASSIFICAO - Condio transitria que afasta um codas exposies. Sero desclassificados os exemplares queapresentarem timidez ou agredirem seu apresentador, outrosces ou o rbitro; quando o apresentador transgredir as normasde boa conduta e respeito ao rbitro, bem como, quando o coapresentar defeitos de ordem transitria, como por exemplo,doenas infecto-contagiosas ou tosa em desacordo com opadro da raa.

    DESQUALIFICAO - Condio definitiva que impede o co

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    de exposies e reproduo. Sero desqualificados osexemplares que apresentarem cegueira, surdez,monorquidismo (ausncia de um testculo), criptorquidismo

    (ausncia de ambos os testculos), atipicidade (ausncia dascaractersticas que definem a raa), qualquer aleijo oumutilao excetuando-se as amputaes previstas no padroda sua raa, bem como as faltas descritas no padro da suaraa como "desqualificante". ERGOT - Dedo situado na parteinterna das patas, altura do metacarpo ou metatarso. 5dedo. ESTRUTURA - a composio entre esqueleto e

    musculos definindo a constituio do animal. FCI - Sigla daFederao Cinolgica Internacional, com sede em Thuin, naBlgica. Utiliza os padres de raa do pas de origem doanimal. GALGO - (lat. gallicu) Co pernalta, esguio e muitoveloz, geralmente empregado na caa das lebres. HANDLER -Apresentador de ces em exposio. uma profisso. Noconfundir com adestrador. INFECCAO - Processo de invasode um organismo hospedeiro por um agente biolgico e sua

    correspondente proliferao. MATCH - Mostra de qualificaode uma ou mais raas na qual ces de raa pura competementre si sem contudo disputarem certificados de habilitao attulos promocionais. MATILHA - Coletivo de ces. (adua,cainalha, canzoada, chusma). Grupo de ces de caa. MEIOAMBIENTE - Sistema no qual interagem fatores de ordemfsica, biolgica e scio-econmica. NINHADA - Total de

    filhotes que a cachorra pariu de uma s vez. PADRO - adescrio mais ou menos detalhada das caractersticas fsicase mentais de uma raa.Corresponde mdia das criaes dosces de raa no pas que a elabora ou adota. Nele os juzes sebaseiam para avaliar os ces em seus julgamentos. Osmelhores animais so aqueles que mais se aproximam dopadro. VACINA - Preparado contendo microrganismoscompletos, atenuados ou inativados, fraes de seus

    componentes dotadas de carter antignico ou produtos de

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    seus metabolismos. Ela provoca uma resposta imunolgicaativa e especfica. VIRUS - Partcula infecciosa que contminformaes genticas e depende de clulas para se reproduzir

    ou replicar. ZOONOSE- 1 doena que se manifesta sobretudoem animais 2 doena que pode ser transmitida aos sereshumanos pelos animais, como p.ex., a raiva [Certas zoonosespodem ser transmitidas ao animal pelohomem. Fonte: http://www.sitedocachorro.com.br/glossario/glossario.asp

    Dicas do Negcio

    O empreendedor deve conhecer o tempo mdio deadestramento de ces. Existem algumas raas que levammenos tempo para aprender os comandos passados peloadestrador. Abaixo, apresenta-se um ranking elaborado porStanley Coren, partindo de respostas de mais de 200 juizes de

    provas de trabalho da AKC (American Kennel Club), sobre umquestionrio sobre a inteligncia e aceitabilidade de 133 raasde ces. A classificao foi feita segundo a intelignciafuncional e obedincia (facilidade em ser adestrado). Confira os30 ces mais inteligentes, que tem maior facilidade deaprendizado:1: Border Collie; 2: Poodle; 3: Pastor Alemo; 4: Golden

    Retriever; 5: Doberman; 6: Pastor de Shetland; 7: LabradorRetriever; 8: Pastor Belga-Tervuren; 9: Rottweiler; 10:Australian Cattle Dog; 11: Welsh Corgi Pembroke; 12Schnauzer Miniatura 13: Springer Spaniel Ingls; 14: Papillon;15: Schipperkee e Pastor Belga-Gronendael; 16: Collie eKeeshund; 17: Schnauzer Gigante; 18: Flat-coated Retriever eCocker Spaniel Ingls; 19: Spaniel da Bretanha; 20: CockerSpaniel Americano; 21: Weimaraner; 22: Pastor

    Belga-Malinois e Bernese Mountain Dog; 23: Lulu da

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    Pomernia; 24: Irish Water Spaniel; 25: Vizsla e Puli; 26:Welsh Corgi Cardigan; 27: Chesapeake Bay Retriever eYorkshire Terrier; 28: Pointer Alemo de plo curto e Co

    dguas Portugus; 29: Airedale Terrier e Bouvier desFlandres; 30: Border Terrier. Fonte: A Inteligncia dos Ces,de Stanley Coren (Ediouro).(ARN) Alm disso, tambm importante ressaltar que necessrio ter conhecimentos deprimeiros socorros veterinrios, para o caso de ocorrer algumacidente com o co durante o adestramento. Outra dica paraque adestradores possam possui um diferencial de mercado

    oferecer aos donos dos ces aulas de noes de psicologiacanina que faro com que os donos sejam capazes deentender um pouco do comportamento dos ces.

    Caractersticas especficas do empreendedor

    No segmento de adestramento de ces, o empreendedor

    precisa estar atento s tendncias e novidades relacionadas aotreinamento.Deve identificar os movimentos deste mercado e adapt-los sua oferta, reconhecendo as preferncias dos clientes erenovando continuamente as prticas de adestramento. Oempreendedor deve ter algumas caractersticas bsicas, taiscomo:

    conhecimento especfico sobre adestramento e treinamentode ces, entender quais as tcnicas e mtodos a seremaplicados para cada nvel de adestramento e tambmrespeitando as especificidades de cada uma das raas; conhecimento especfico sobre cada uma das raas de ces,entendendo qual o adestramento que uma ou outra raaconsegue assimilar e cumpr-lo. Esse conhecimento poder seradquirido por intermdio de servios prestados em empresas

    do segmento ou via participao em cursos e eventos sobre

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    adestramento de ces; ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nvel de seunegcio, buscando a participao em cursos especficos sobre

    adestramento de ces, feiras, congressos, fruns, e outroseventos relacionados ao treinamento de ces; conhecimento sobre gesto empresarial; habilidade no tratamento com pessoas, tanto com seuscolaboradores quanto com clientes e fornecedores; viso prospectiva, atuando com antecipao das tendnciasno que tange ao interesse e expectativa de mercado de

    adestramento de ces; boa coordenao visual/motora; boa presena apresentao higiene pessoal; postura profissional no cumprimento de horrios e noatendimento aos clientes.Alm das caractersticas acima listadas, o empresrio tem queser uma pessoa criativa, sempre com capacidade de criarformas inovadoras de adestramento e comercial, tendo como

    foco e objetivo estar sempre frente de seus concorrentes.Prestatividade, agilidade e bom atendimento so qualidadesessenciais. Outras caractersticas importantes, relacionadasao risco do negcio, podem ajudar no sucesso doempreendimento: Busca constante de informaes eoportunidades; Persistncia; Comprometimento; Qualidadee eficincia; Capacidade de estabelecer metas e calcular

    riscos; Planejamento e monitoramento sistemticos; Independncia e autoconfiana.

    Bibliografia Complementar

    As perspectivas do mercado pet brasileiro em 2012. Disponvelem :

    http://www.rnpet.com.br/materias-as-perspectivas-do-mercado-pet-brasil

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    Acesso em 02 de maio de 2013.Calendrio de exposies e feiras 2013. Disponvel em :

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    Paulo: Atlas, 1981. 398 p. COSSE, Riberg. Adestramento deces: educao, treinamento e obedincia. So Paulo: Gaia,2009. 96 p. Diferenciaao da concorrncia. Disponvel em :http://www.lordcao.com/lord_franquia.htm Acesso em 23 deabril de 2013. Donos de ces e gatos gastam mais de R$ 9bilhes por ano com seus animais de estimao no Brasil.Disponvel em :http://www.revistamarketing.com.br/materia.aspx?m=698

    Acesso em 07 de maio de 2013. Estudo Pet Brasil 2012.Disponvel em :http://www.petshopmagazine.com.br/2012/10/10/estudo-pet-brasil-2012/Acesso em 08 de maio de 2013. FIGUEIRA, Eduardo. Quervender mais? Campinas: Papirus, 2006. 112 p. Franquia cocidado. Disponvel em:http://www.caocidadao.com.br/a-cao-cidadao/franquia/ Acesso

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    2007. 192 p. Mercado Pet em Nmeros. Disponvel em

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    Disponvel em:http://ocaonossodecadadia.blogspot.fr/2009/10/pesquisa-indica-numerosAcesso em 02 de maio de 2013. ROSSI, Alexandre.Adestrador inteligente. So Paulo: Arx, 2009. 240 p. SANTOS,Renato A. dos. Adestramento de ces. So Paulo: Nobel, 1980.98 p. SEGAL, Mendel. Administrao de vendas. So Paulo:Atlas, 1976. 253 p. STANTON, William J. Administrao de

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