Competência e Habilidade do Farmacêutico na Dispensação de Medicamentos Isentos de Prescrição...

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Competência e Habilidade do Competência e Habilidade do Farmacêutico na Dispensação Farmacêutico na Dispensação de Medicamentos Isentos de de Medicamentos Isentos de

PrescriçãoPrescrição

Janeiro 2009Janeiro 2009

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Dados indicam que por ano cerca de 20 mil

pessoas morrem, no País, vítimas da

automedicação.

DadosDados

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Levantamento – CVSLevantamento – CVSSão PauloSão Paulo - 2007 - 2007

Cerca de 40% dos casos de intoxicação registrados no Estado de São Paulo são causados por medicamentos (49.743 casos).

Foram analisados os dados dos últimos dez anos dos atendimentos realizados nos Ceatox paulistas.

Fonte: http://portal.saude.sp.gov.br/content/hevemijesw.mmp (acesso em 05/01/09)

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Levantamento – CVSLevantamento – CVSSão PauloSão Paulo - 2007 - 2007

Princípios ativos identificados mais freqüentes nos casos de intoxicação: fenobarbital,diazepam, haloperidol, carbamazepina, bromazepam, fenilpropanolamina, benzodiazepínicos não identificados, paracetamol, fenilefrina,dipirona.

Fonte: http://portal.saude.sp.gov.br/content/hevemijesw.mmp (acesso em 05/01/09)

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Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - Sinitox

Casos Registrados de Intoxicação Humana por Agente Tóxico. Brasil, 2006.

30,46% foram provocados por medicamentos; 11,02% Domissanitários; 5,58% Produtos químicos industriais; 5,55% Agrotóxicos de uso agrícola; 4,08% Drogas de Abuso; 4,11 % Raticidas; 3,44% Agrotóxicos de uso doméstico.

Fonte: http://www.fiocruz.br/sinitox/2006/tab4_brasil.pdf (acesso em 05/01/09)

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Importante destacar que a porcentagem de intoxicação por medicamentos em São Paulo é maior que no Brasil. Uma das causas prováveis é a quantidade de notificações do Estado.
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Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - Sinitox

Classes de medicamentos que mais intoxicam no País: benzodiazepínicos, antigripais, anti-depressivos, antinflamatórios

Fonte: http://www.fiocruz.br/sinitox/medicamentos.htm (acesso em 05/01/09)

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Definição Definição

Medicamentos isentos de prescrição (MIP): são aqueles que não necessitam de receita médica para serem adquiridos, são internacionalmente reconhecidos pela sigla OTC - Over the Counter (sobre o balcão). Exemplos:

analgésicos, vitaminas, antiácidos, laxantes, descongestionantes nasais

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Relatos de ProblemasRelatos de Problemascom MIPcom MIP

Paciente com gripe foi à farmácia e adquiriu paracetamol comprimido 750 mg e Vick Pyrena® (paracetamol) que estavam disponíveis no auto-serviço. Não solicitou orientação. Como estava com muitas dores no corpo e febre, tomou um comprimido de paracetamol a cada 6 horas, além de um sachê de Vick Pyrena®.No terceiro dia de tratamento o paciente foi internado com hepatite.

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Como o Vick Pyrena também tem paracetamol em sua composição a dose ingerida pelo paciente ultrapassa a dose tóxica do medicamento, ou seja, 3 g por dia.
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Relatos de ProblemasRelatos de Problemascom MIPcom MIP

A mãe do menor “João” de 1 ano e 4 meses ligou na farmácia e pediu para falar com o farmacêutico.A Senhora disse que seu filho estava com febre de 38 ºC e que tinha paracetamol em casa. Perguntou ao farmacêutico se poderia dar ao seu filho de 1 ano e 4 meses.O farmacêutico respondeu positivamente (sem perguntar se o paracetamol era para uso pediátrico ou adulto) e orientou a mãe a levar a criança ao médico se continuasse com febre.A mãe deu o medicamento para a criança que foi internada com hepatite fulminante e foi a óbito.No hospital a mãe relatou que deu paracetamol comprimido de 750mg para o filho que estava com febre.

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Legislação SanitáriaLegislação Sanitária

Resolução RDC nº138/03 (Dispõe sobre o enquadramento na categoria de venda de medicamentos);

Resolução RDC nº 102/00 – artigos 9º a 12 (regulamenta a propaganda de medicamentos).

Resolução RDC nº96 de 17/12/2008 - artigos 22 a 26 (revoga a RDC nº102/00 e entra em vigor 180 dias após a publicação)

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RDC 138/03RDC 138/03Classes TerapêuticasClasses Terapêuticas

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RDC 138/03RDC 138/03Classes TerapêuticasClasses Terapêuticas

Exemplo de adsorventes e antifiséticos intestinais ou carminativo: dimeticona

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RDC 138/03RDC 138/03Classes TerapêuticasClasses Terapêuticas

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Legislação SanitáriaLegislação Sanitária

Resolução - RDC nº87/2008 de 21/11/2008 (altera o regulamento técnico sobre Boas Práticas de Manipulação)

5.17.2 A prescrição ou indicação, quando realizada pelo farmacêutico responsável, também deve obedecer aos critérios éticos e legais previstos.

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Legislação ProfissionalLegislação Profissional

Resolução CFF 357/01Seção VI

Dos Medicamentos Não Prescritos

Art. 55 - A automedicação responsável é responsabilidade do farmacêutico relativamente a cada patologia que possa ser objeto de sua intervenção no processo saúde-doença.

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ConceitosConceitos

Sintoma: qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença.

• Subjetivos• Sujeitos à interpretação do próprio paciente. • Descrição dos sintomas varia em função da cultura do paciente e da

valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

Sinais: são as alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde. A diferença entre sintoma e sinal é que o sinal é aquilo que pode ser percebido por outra pessoa sem o relato ou comunicação do paciente e o sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber.

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ConceitosConceitos

Dispensação

Ato profissional farmacêutico de prover um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado.

Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado daqueles medicamentos.

São elementos importantes desta orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação do produto".

MS. Política Nacional de Medicamentos

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O conceito fala em geralmente, ou seja, para os medicamentos isentos de prescrição, o farmacêutico pode realizar a dispensação sem a apresentação de receita, como veremos a seguir.
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É responsabilidade do Farmacêutico auxiliar o paciente no processo de automedicação e na seleção de medicamentos isentos de prescrição.

• OMS (1988, 1993, 1998)• FIP (1998)• CFF – Brasil (2001)• Associação Médica Mundial(Tel Aviv, 1999)

Slide: Cassyano J. Correr – Práticas Farmacêuticas na Farmácia Comunitária

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Automedicação ResponsávelAutomedicação ResponsávelConceito (OMS)Conceito (OMS)

Prática dos indivíduos em tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados e disponíveis sem a prescrição médica e que são seguros quando usados segundo as instruções.

In “Expert Committee on National Drug Policies”. World Health

Organization. July, 1995.

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Automedicação ResponsávelAutomedicação ResponsávelConceito (OMS)Conceito (OMS)

De acordo com a OMS, a automedicação responsável pode:ajudar a prevenir e tratar sintomas e

distúrbios que não necessitam de uma consulta médica;

reduzir a crescente pressão sobre os sistemas de saúde, para o alívio de males menores, sobretudo quando os recursos humanos e financeiros forem limitados;

aumentar a disponibilidade de cuidado com a saúde para populações que moram em áreas rurais ou remotas, onde o acesso aos serviços médicos pode ser difícil.In “Expert Committee on National Drug Policies”. World Health Organization. July,

1995.

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Automedicação ResponsávelAutomedicação Responsável

Conceito válido apenas para medicamentos de venda livre, ou seja, não pode ser aplicado para medicamentos de venda sob prescrição médica (tarjados).

Medicamento isento de prescrição não Medicamento isento de prescrição não é livre de orientação.é livre de orientação.

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AutomedicaçãoAutomedicação

Se praticada sem orientação farmacêutica expõe o indivíduo a risco.

Informação ao consumidor: fator chave da automedicação responsável.

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Prática da Atenção Prática da Atenção

FarmacêuticaFarmacêutica

DispensaçãoDispensação Atendimento Atendimento FarmacêuticoFarmacêutico

Acompanhamento Acompanhamento FarmacoterapêuticoFarmacoterapêuticoSlide: Cassyano J. Correr – Práticas

Farmacêuticas na Farmácia Comunitária

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neste slide é importante ressaltar que a dispensação é um ato farmacêutico que inclui a orientação ao paciente e não somente a entrega do medicamento.
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Automedicação ResponsávelAutomedicação Responsável

“Farmacêutico é o único profissional formado pela sociedade, que conhece todos os aspectos do medicamento e, portanto, ele pode dar uma informação privilegiada às pessoas que o procuram, na farmácia”. Arnaldo Zubioli

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Critérios gerais para Critérios gerais para AutomedicaçãoAutomedicação

Diz respeito a sintomas e não requer diagnóstico;

Só é indicada para situações que não requerem consulta médica;

A duração da automedicação varia com as circunstâncias, não devendo ultrapassar de 3 a 7 dias;

SOARES, M.A. Medicamentos Não Prescritos: Aconselhamento Farmacêutico. 2ª Edição. Lisboa: ANF, 2003.

Slide: Cassyano J. Correr – Práticas Farmacêuticas na Farmácia

Comunitária

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Critérios gerais para Critérios gerais para AutomedicaçãoAutomedicação

O Farmacêutico deve realizar avaliação e encaminhar o paciente ao médico se:Pertencer a um grupo de risco (gestantes,

aleitamento materno, crianças, recém-nascidos, idosos,...).

O problema relatado não pode ser tratado pelo farmacêutico com a utilização de um MIP.

Reação adversa a outro medicamento que o paciente utiliza.

Se os sintomas estiverem associados a outra patologia.

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Critérios gerais para Critérios gerais para AutomedicaçãoAutomedicação

Após avaliar que não é necessário encaminhar o paciente para o serviço médico, o farmacêutico deverá:

Decidir se o transtorno pode ser tratado com medidas não-medicamentosas.

Decidir se é necessário um tratamento farmacológico. Neste caso o farmacêutico seleciona um medicamento que não necessite de prescrição (MIP).

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Atendimento Atendimento FarmacêuticoFarmacêutico

Conclusões possíveisConclusões possíveis

Medicamentos

Medidas não Farmacológicas

UrgênciaMédico

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AutomedicaçãoAutomedicaçãoResponsávelResponsável

Exige o conhecimento sobre os transtornos menores.

Interação do farmacêutico e paciente entrevista para coletar informações sobre o caso do

paciente específico identificação do problema como doença (transtorno menor).

Fonte: Fonte: http://www.farmaefarma.com.br/farma/arquivos/2007_08_15_10_42_449640.pdf (acesso em 05/01/09) (acesso em 05/01/09)

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Paciente solicita medicamento para um

sintoma

Necessita atendime

nto médico ?

Encaminhamento ao médico

Seleção da terapêutica adequada

Não

Sim

Entrevista e avaliação

Orientações para o autocuidado

Acompanhamento do tratamento

1

2

Slide: Cassyano J. Correr – Práticas Farmacêuticas na Farmácia Comunitária

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Seleção de MedicamentosSeleção de Medicamentos

Critérios a serem observados na escolha do medicamento:Qualidade,Eficácia, Segurança (efeitos adversos, interações,

contra-indicações),Vantagens e desvantagens de certas

formulações (adequação da dosagem, do manuseio ou do esquema terapêutico, via de administração).

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Fluxograma da escolha terapêuticaFluxograma da escolha terapêutica

Fatores ClínicosSituação clínica, gravidade, etiologia, patologia

Grupos farmacológicos disponíveis

Grupo farmacológico escolhido

Fármaco selecionado

Via de administraçãoPosologia

Fatores do paciente

Forma Farmacêutica

Respostaesperada

Farmaco-dinâmica

Fatores domedicamento

Farmacocinética

Slide: Cassyano J. Correr – Práticas Farmacêuticas

na Farmácia Comunitária

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Critérios gerais para Critérios gerais para AutomedicaçãoAutomedicação

Na dispensação do MIP, o usuário deve receber informação a respeito dos seguintes aspectos:

Modo de ação do medicamento;Forma como deve ser tomado (como, quando,

quanto);Duração do tratamento;Possíveis reações adversas, contra-indicações

e interações;Recorrer ao médico se os sintomas persistirem.

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Orientação aoOrientação aoPacientePaciente

Exemplo de formulário utilizado para orientar o paciente sobre a utilização do medicamento.

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Fornecer informações ao pacienteFinalidade e o efeito esperado do medicamento;Sintomas que serão aliviados ou suprimidos e como será esse efeito;Tempo para se obter o efeito esperado;Quando tomar (horário), como tomar (quantidade ou volume, com água, próximo ao alimento), tempo de tratamento;Auto-monitoramento: o paciente deve saber o que fazer em caso de esquecer de tomar uma dose, se não obter o efeito esperado, se os sintomas progredirem, se sentir algum problema/efeito após o início do tratamento; deve ser capaz de monitorar e interromper o tratamento quando necessário, procurando ajuda de um profissional de saúde (o farmacêutico ou médico);
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Orientação aoOrientação aoPacientePaciente

Exemplo de formulário utilizado para orientar o paciente sobre a utilização do medicamento.

reggiani
Fornecer informações ao pacienteFinalidade e o efeito esperado do medicamento;Sintomas que serão aliviados ou suprimidos e como será esse efeito;Tempo para se obter o efeito esperado;Quando tomar (horário), como tomar (quantidade ou volume, com água, próximo ao alimento), tempo de tratamento;Auto-monitoramento: o paciente deve saber o que fazer em caso de esquecer de tomar uma dose, se não obter o efeito esperado, se os sintomas progredirem, se sentir algum problema/efeito após o início do tratamento; deve ser capaz de monitorar e interromper o tratamento quando necessário, procurando ajuda de um profissional de saúde (o farmacêutico ou médico);Exemplo de formulário que pode ser fornecido ao paciente com orientações.
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Orientação aoOrientação aoPacientePaciente

DispensadoresDispensadores

Não tomar junto com alimentos

Tomar durante ou após a refeição

Após o uso, enxaguar a boca

com água

Tomar em jejum com um copo cheio de água

Não deitar até 1 hora após o uso

Etiquetas para lembrar o pacienteEtiquetas para lembrar o paciente

Exemplos de materiais utilizados para orientar o paciente sobre a utilização do medicamento.

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Orientação aoOrientação aoPacientePaciente

Colocar-se a disposição para esclarecer outras dúvidas;

Fornecer material de apoio (exemplo: cartão de visita para contato, folder, folhetos explicativos).

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Monitorar o TratamentoMonitorar o Tratamento

Solicitar o retorno do paciente à farmácia.

Importante para o farmacêutico se interessar em buscar o resultado alcançado pelo serviço realizado.

Em determinados casos pode ser necessário interromper o tratamento e encaminhar o paciente ao médico.

Fonte: Fonte: http://www.farmaefarma.com.br/farma/arquivos/2007_08_15_10_42_449640.pdf (acesso em 05/01/09) (acesso em 05/01/09)

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Competências/HabilidadesCompetências/Habilidadesdo Farmacêuticodo Farmacêutico

Fonte: Comissão de Farmácia – CRF-SP

Atitudes

Preocupações

Comportamentos

Ética

Funções

ConhecimentosResponsabilidade

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Competências do farmacêutico na provisão da terapia medicamentosa, tendo como meta o alcance de resultados terapêuticos definidos e a qualidade de vida do usuário.
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Todos os países, independentemente de seu grau de desenvolvimento, precisam de meios para assegurar o uso racional e custo-efetivo dos medicamentos. Nesse sentido, os farmacêuticos podem desempenhar um papel chave no atendimento das necessidades do indivíduo e da sociedade.

(O Papel do Farmacêutico no Sistema de Atenção à Saúde - OPAS, 2004)

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“A automedicação orientada pelo farmacêutico é vista atualmente como uma realidade irreversível e já é considerada parte integrante dos sistemas de saúde”

Boletim do Centro de Informação Sobre Medicamentos – CIM/CRF-PR – ano V – nº02

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Orgulho de ser farmacêutico!

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Obrigado pela atenção.