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UniSALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Educação Física Bacharel
Izabella de Mello Ferreira Carrareto
Matheus Schiavon Modesto Ferreira
Comparação das capacidades de membros inferiores,
superiores e VO2max em diferentes modalidades esportivas
LINS – SP
2017
IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO
MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA
Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e
VO2max em diferentes modalidades esportivas
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Educação Física Bacharel sob a orientação da Prof.ª Ma. Giseli de Barros Silva e orientação técnica da Profª Ma. Jovira Maria Sarraceni.
LINS-SP
2017
IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO
MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA
Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e
VO2max em diferentes modalidades esportivas
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para
obtenção do título de Bacharel em Educação Física.
Aprovada em: ___/___/___
Banca Examinadora:
Prof. (a) Orientador (a): Giseli de Barros Silva
Titulação: Ma. em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba-
UNIMEP
Assinatura:_____________________________
1 º Prof.(a): ____________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
Assinatura:_____________________________
2 ºProf.(a):______________________________________________________
Titulação:_______________________________________________________
Assinatura:_____________________________
CDU 796 Carrareto, Izabella de Mello Ferreira; Ferreira, Matheus Schiavon Modesto
Comparação das capacidades de membros inferiores, superiores e
VO2max em diferentes modalidades esportivas / Izabella de Mello Ferreira
Carrareto; Matheus Schiavon Modesto Ferreira – Lins, 2017.
53p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium – UniSALESIANO, Lins-SP, para graduação em Educação Física, 2017.
Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Giseli de Barros Silva
1. Capacidades Físicas. 2. VO2max. 3.Modalidades Esportivas. I Título.
C299c
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado saúde e inteligência para superar todas as
dificuldades e conseguir chegar onde hoje estou. Pela minha vida, a vida dos meus
pais, familiares e amigos. Por permitir que este momento fosse vivido por mim
trazendo alegria aos meus pais e a todos que contribuíram para a realização deste
trabalho.
A esta instituição pelo excelente ambiente oferecido aos seus alunos e pelos
profissionais qualificados que disponibiliza para nos ensinarem.
A minha orientadora, Giseli de Barros Silva, pela paciência, dedicação,
ensinamentos e empenho que possibilitaram a realização deste trabalho, por não
medir esforços para ajudar as pessoas e pelo coração maravilhoso que você tem.
Obrigada por tudo.
A todos оs professores dо curso, qυе contribuíram nа minha vida acadêmica.
Ao meu parceiro Matheus Schiavon Modesto Ferreira pelo bom desempenho
em todas as etapas, obrigada por estar comigo durante esse processo que envolveu
momentos de sorriso, de preocupação, e até um pouco de nervoso, mas nada que
afetasse nossa vontade de terminar essa etapa de nossas vidas.
Agradeço de forma especial ao meu pai Milton Carrareto e à minha mãe Edna
de Mello Ferreira por não medirem esforços para que eu pudesse levar meus
estudos adiante.
Agradeço aos meus amigos, por confiarem em mim e estarem do meu lado
em todos os momentos minha da vida.
A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ
muito obrigada.
IZABELLA DE MELLO FERREIRA CARRARETO
Agradeço primeiramente a Deus por ter me capacitado a superar todos os
obstáculos da minha vida.
À instituição a qual me proporcionou muito conhecimento, pelos excelentes
profissionais que contribuíram na minha vida profissional e também na minha vida
particular.
Agradeço a minha parceira Izabella de Mello Ferreira Carrareto, por toda
paciência, dedicação, pelo companheirismo durante toda essa etapa.
A minha orientadora Giseli de Barros Silva, obrigado por todo apoio, pelos
conselhos, paciência, dedicação, por sempre estar disposta a nos ajudar.
Agradeço imensamente aos meus pais Valter Ferreira e Michele Schiavon
Ferreira, por sempre me apoiarem em minhas escolhas, em minhas decisões, por
nunca me deixarem desamparado, se hoje eu sou a pessoa que sou é graça a
vocês.
Obrigado aos meus amigos, familiares, namorada, a todos que de alguma
forma contribuíram e fizeram parte da minha formação, meus sinceros
agradecimentos.
MATHEUS SCHIAVON MODESTO FERREIRA
RESUMO
Capacidades físicas são qualidades e características de cada indivíduo, que
podem ser aprimoradas com atividades físicas específicas. O presente estudo teve
como objetivo avaliar e comparar as capacidades físicas e o VO2max em atletas em
diferentes modalidades esportivas. Para isso foram avaliados 23 atletas do gênero
masculino, com idade entre 16 e 18 anos. Foram divididos em quatro grupos, sendo:
o grupo praticante de Futsal (G1-n=04), Futebol (G2-n=07), Basquetebol (G3-n=05)
e Judô (G4-n=07). Para as avaliações de comparação foram utilizados cinco testes
que avaliaram as seguintes variáveis: Força de membros inferiores (salto vertical);
Força de impulsão dos membros inferiores (salto horizontal); Força de membros
superiores (medicine ball); e VO2max (teste direto de esteira). Os materiais utilizados
foram: esteira rolante (ATL 10200) conectada a um analisador de gases
(METALYZER 3B), giz, fita adesiva, trena métrica, cronômetro e medicine ball. Os
resultados foram expressos em média desvio padrão (DP). Foi utilizada a análise
de variância ANOVA one-way para as condições de comparação dos resultados por
posição dos jogadores, seguido do teste Post-hoc de Tukey, sendo aceito como
significante P ≤ 0,05. (BIOestat). Diante dos resultados expostos conclui-se que é de
suma importância a prática do treinamento específico para sua modalidade, porém
nesta pesquisa as variáveis analisadas não apresentaram diferenças estatísticas,
quando comparados entre os grupos.
Palavras chave: Capacidades Físicas. VO2max. Modalidades Esportivas.
ABSTRACT
Physical capacities are qualities and features in everyone, that can be improved with
specific physical activites. So, the actual study had the objective to evalue and
compare the physical capacities and the V.O max in atlhetesin different sportive
modalities. For this, they were evaluated 23 male athletes, between 16 adm 18
yearspor. They were divided in for grupos, being the practicioner Futsal (G1-n=04),
Soccer (G2-n=07), Basketball (G3-n=05) and Judo (G4-n=07). For comparing
evalutions, they were used Five teststhat evaluated the following variables: Strenght
inferior members (vertical jump); strenght impulse inferior members (horizontal jump);
strength of superior members (medicine ball) nas VOmax ( direct running machine
test). The used material were treadmill (ATL 10200) connectedto a gases analyser
(METALYSER 38) chalk, scotch tape, tread metrics, chronometer and medicine ball.
For results presentation were expressed um average +- standard deviation (DS). It
was used the Vanancia analysis ANOVA one way to the results comparison os
conditions by positions of the players followed by the Tukey Post hoc test, being
accepted like significant P ≤ 0,05 (B) Oestat). Against the exposed results, we can
conclude that it has real importance the specific practice training to your modality, but
in this research the analysed variables don´t present statistic differences when
compared with the groups.
Key words: Physical Capabilities. VO2max. Sports Modes
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 13
1. CAPACIDADES FÍSICAS ............................................................................ 15
1.1 Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max) ................................................. 15
1.1.1 VO2 Pico .................................................................................................. 16
1.1.2 Valores do VO2max ................................................................................. 17
1.1.3 VO2max e Futebol ................................................................................... 17
1.1.4 VO2max e Futsal ..................................................................................... 18
1.2 Futebol ....................................................................................................... 18
1.2.1 História do Futebol .................................................................................. 18
1.2.1.1 Inserção da Mulher no Futebol ............................................................. 18
1.2.2 Caracterização do Futebol ...................................................................... 19
1.2.3 Capacidades físicas no futebol ................................................................ 19
1.2.3.1 Força .................................................................................................... 19
1.2.3.2 Velocidade ............................................................................................ 20
1.2.3.3 Resistência ........................................................................................... 20
1.2.3.4 Flexibilidade ......................................................................................... 20
1.3.1 Habilidades Motoras Específicas no Futebol ........................................... 21
1.4 Cargas de Treinamento .............................................................................. 21
1.4.1 Recuperações do treinamento ................................................................ 22
1.5 Modalidades esportivas .............................................................................. 22
1.5.1 Futsal ....................................................................................................... 22
1.5.1.1 Características do Futsal ...................................................................... 23
1.5.2 Capacidades físicas no futsal .................................................................. 24
1.5.3 Fundamentos do futsal ............................................................................ 24
1.5.3.1 Passe ................................................................................................... 24
1.5.3.2 Finalização ou chute a gol .................................................................... 25
1.5.3.3 Recepção ou domínio de bola .............................................................. 25
1.5.3.4 Condução de bola ................................................................................ 25
1.5.3.5 Drible .................................................................................................... 26
1.5.3.6 Finta ..................................................................................................... 26
1.5.3.7 Marcação .............................................................................................. 26
1.5.3.8 Cabeceio .............................................................................................. 26
1.6 Basquetebol ............................................................................................... 27
1.6.1 Basquetebol no Brasil .............................................................................. 27
1.6.2 Basquete: capacidades e habilidades motoras ....................................... 28
1.7 Judô............................................................................................................ 29
1.7.1 História do Judô .................................................................................. 29
1.7.2 Pontuação ............................................................................................... 30
1.7.2.1 Yuko ..................................................................................................... 30
1.7.2.2 Wazari .................................................................................................. 31
1.7.2.3 Ippon .................................................................................................... 31
1.8 Benefícios do Esporte ................................................................................ 32
2. CASUÍSTICAS E MÉTODOS .................................................................... 33
2.1 Condições Ambientais ............................................................................... 33
2.2 Participantes da pesquisa .......................................................................... 33
2.3 Procedimentos ........................................................................................... 33
2.4 Métodos de avaliação................................................................................. 33
2.4.1 Avaliações Biométricas ........................................................................... 33
2.4.1.1 Massa Corporal .................................................................................... 33
2.4.1.2 Estaturas .............................................................................................. 34
2.6 Testes ......................................................................................................... 35
2.6.1 Esteira Ergométrica ................................................................................. 35
2.6.2 Testes de Força dos Membros Superiores .............................................. 36
2.6.3 Testes de força dos membros inferiores ................................................. 37
2.6.4 Testes de Impulsão Horizontal ................................................................ 37
2.6.5 Treinamento Específico das Modalidades ............................................... 38
2.6.5.1 Futsal .................................................................................................... 38
2.6.5.2 Futebol de Campo ................................................................................ 38
2.6.5.3 Basquete .............................................................................................. 38
2.6.5.4 Judô ...................................................................................................... 39
2.7 Análise estatística....................................................................................... 39
2.8 RESULTADOS ........................................................................................... 39
2.9 Discussão ................................................................................................... 41
2.10 CONCLUSÃO .......................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 43
ANEXOS .......................................................................................................... 49
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Cabeceio .................................................................................................... 18
Figura 2: Lance do Futsal .......................................................................................... 22
Figura 3: Enterrada ................................................................................................... 27
Figura 4: Mestre Jigoro Kano .................................................................................... 29
Figura 5: Golpe Yuko................................................................................................. 31
Figura 6: Golpe Wazari.............................................................................................. 31
Figura 7: Golpe Ippon ................................................................................................ 32
Figura 8: Balança de bioimpedância Tanita. ............................................................. 34
Figura 9: Estadiomento Sanny .................................................................................. 34
Figura 10: Esteira Ergométrica .................................................................................. 36
Figura 11: Teste de força dos membros superiores .................................................. 36
Figura 12: Teste de força dos membros inferiores .................................................... 37
Figura 13: Teste de Impulsão Horizontal ................................................................... 37
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Habilidades Específicas ............................................................................ 21
Tabela 2: Características biomédicas em média e desvio padrão, do grupo Futsal,
Futebol, Basquete e Judô.......................................................................................... 39
Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força
Membros Superiores (MMSS), apresentados em média e desvio padrão, das
modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô. ................................................... 40
Tabela 4: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio, cujos valores são
apresentados em média e desvio padrão das modalidades de Futsal, Futebol,
Basquete e Judô. ...................................................................................................... 40
LISTA DE ABREVIATURAS
CSU- Centro social Urbano
FIFA- Federação internacional de futebol associação
SNC- Sistema Nervoso Central
TALE- termo de Assentamento livre e esclarecido
TCLE- Termo de Consentimento livre e Esclarecido
VO2max- Volume máximo de Oxigênio
13
INTRODUÇÃO
As capacidades físicas são qualidades próprias de cada indivíduo,
correspondentes à parte física corporal do movimento. Essas capacidades, que
podem ser aprimoradas com atividades físicas específicas, juntamente com as
habilidades motoras integram o desenvolvimento motor. Capacidades físicas ou
capacidades motoras podem ser compreendidas como componentes do rendimento
físico, são elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos
durante a nossa vida. (MARQUES; OLIVEIRA, 2001).
Como se sabe, a atividade física apresenta efeitos benéficos em relação à
saúde, retardando o envelhecimento e prevenindo o desenvolvimento de doenças
crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo. (GUEDES et al.,
2012).
Gréhaigne e Godbout (1995) afirmaram que, para se obterem resultados
esperados, o ensino das modalidades esportivas se baseia no controle das
habilidades motoras (técnica) antes do envolvimento com o jogo.
Esportes coletivos e individuais facilitam o convívio social, proporcionando
novas amizades e espírito esportista.
Segundo Garganta (1998) as modalidades esportivas coletivas são
entendidas como um confronto entre duas equipes, que se disputam pela área de
jogo e se movimentam de forma individual, movimentando-se de acordo com a
situação do jogo, sendo no ataque ou na defesa, com o objetivo de vencer.
Esportes individuais são aqueles em que só disputam um adversário em
oposição a outro adversário. Esporte em que o atleta depende somente dele para
alcançar seus objetivos, alcançando a vitória.
De acordo com Laurentino; Pellegrinoti, (2003), O VO2max é um índice
que pode refletir a perfeita integração que deve existir entre os sistemas
cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer frente ao aumento da demanda
energética.
Ainda o VO2max no treinamento tem como principal objetivo a prescrição
de intensidade relativa do esforço; o VO2max é utilizado para verificar a intensidade
relativa à capacidade funcional aeróbia. Com base nesse conhecimento, tem sido
proposto que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50% e 80%
14
do VO2max para se alcançarem os objetivos desejados. Outro parâmetro para um
acompanhamento em longo prazo é a determinação dos efeitos do treinamento,
utilizando-se o VO2max para acompanhar esses efeitos e por ser um índice que
consegue detectar as modificações sistêmicas e enzimáticas que são geradas pelo
exercício (DENADAI et al., 2002).
Para que o treinamento aeróbio possa determinar alterações
no VO2max em indivíduos não treinados, são necessárias sessões de treinamento
de pelo menos duas vezes por semana com intensidade entre 40% e 50% do
VO2max (GRECO; DENADAI, 2006).
Esta pesquisa tem por objetivo avaliar as capacidades de salto vertical,
horizontal, força de membro superior e o VO2max entre atletas de diferentes
modalidades.
Diante do pressuposto, a pesquisa segue com a seguinte problemática:
Diferentes modalidades esportivas podem apresentar diferenças entre si, quando
comparadas as variáveis de capacidades de salto vertical e horizontal, força de
membros superiores e VO2 máximo?
Em resposta a esse questionamento foi formulada a seguinte hipótese:
No judô é de suma importância que o atleta tenha um bom condicionamento físico e
uma aptidão anaeróbia elevada, pois a luta exige movimentos rápidos e boa
resistência. (WEINECK, 2004). Segundo Bangsbo (1994) e Reilly (1997), o futebol é
caracterizado por ser uma atividade aeróbia, dependendo também de esforços
anaeróbios e intensos para alcançar seus objetivos durante a competição.
O salto vertical ocorre em diferentes modalidades desportivas. Sabendo
de sua importância, é fundamental explicar as variáveis que determinam o seu
desempenho para que os métodos de treinamento sejam aplicados a fim de
melhorar a sua performance. (SILVA; MAGALHÃES; GARCIA, 2005).
O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é o índice mais utilizado para a
avaliação aeróbia em indivíduos com elevado nível de treinamento aeróbio. Muitos
estudos têm demonstrado que o desempenho do atleta em provas de curta, média
ou longa duração pode ser modificada sem a correspondente mudança do VO2max
(BASSET JUNIOR & HOWLEY, 2000).
15
1. CAPACIDADES FÍSICAS
Capacidades físicas são qualidades e características de cada indivíduo,
treináveis num organismo humano e aprimoradas com atividades físicas específicas.
São elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos durante
nossa vida. São em um total de cinco: Força, Resistência, Flexibilidade, Agilidade e
Velocidade. (MARQUES; OLIVEIRA, 2001).
1.1 Consumo Máximo de Oxigênio (VO2max)
Segundo Denadai et al. (1999), o VO2max é definido como a mais alta
captação de oxigênio que um indivíduo consegue alcançar, respirando ar
atmosférico ao nível do mar.
Para Laurentino; Pellegrinoti (2003), o VO2max é um índice que reflete a
integração existente entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular,
fazendo frente ao aumento da demanda energética.
Ainda Denadai (1999) descreve que a capacidade que o ser humano tem
para realizar exercícios de média e longa duração depende especialmente do
sistema aeróbio. Desta forma, um dos principais índices utilizados na avaliação da
capacidade aeróbia é o VO2max.
O VO2max no treinamento tem por objetivo a prescrição de intensidade
relativa do esforço. Para que o indivíduo alcance o objetivo esperado, é proposto
que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50% e 80% do VO2max. (DENADAI,
2002)
Para que ocorram alterações no VO2max, são importantes treinamentos
aeróbicos com intensidade entre 40% e 50% do VO2max no mínimo duas vezes por
semana em indivíduos não praticantes de atividades físicas. (GRECO; DENADAI,
2006).
Nahas (2001) descreve que, durante a atividade física, a demanda de
oxigênio para os músculos ativos pode aumentar até em vinte vezes em relação ao
repouso, ao mesmo tempo em que, para a musculatura inativa, o consumo
permanece inalterado.
16
Como tal, um alto nível depende o adequado funcionamento de três importantes sistemas dentro do corpo: o sistema respiratório de capta o oxigênio do ar inspirado e o transporta para o sangue; o sistema cardiovascular, que bombeia e distribui esse oxigênio carregado do sangue aos tecidos corpóreos, e o sistema musculoesquelético que utiliza este oxigênio para converter substratos armazenados em trabalho e calor durante a atividade física. (HOLLY, 1994, apud REIS, SOUZA, FERREIRA, 2016, p.24).
De certa forma, os resultados ganhos através do VO2max demonstram
dados referentes à saúde de um indivíduo normal. Esses resultados são utilizados
no esporte e na melhoria do desempenho do atleta. (GUS; FISCHMANN; MEDINA,
2002).
Durante a prática de atividade física, podemos notar que a demanda de
oxigênio para os músculos ativos aumenta em até 20 vezes em relação ao repouso,
enquanto para a musculatura que permanece inativa o consumo continua sem
alterações. (DENADAI, 1999).
Segundo Leite (2000) o VO2max é a maior quantidade de oxigênio que o
sistema cardiovascular entrega aos tecidos do organismo humano, durante uma
atividade física de alta intensidade. Quanto mais o indivíduo utilizar os músculos
maior será o VO2max.
1.1.1 VO2 Pico
Segundo Denadai (1999) o termo VO2pico tem sido utilizado em
publicações mais recentes, mas ainda o termo VO2max é o termo mais utilizado nas
referências, portanto mantemos a forma original que foi utilizada pelos autores.
Foi verificado que o VO2 aumenta à proporção que aumenta a intensidade
da atividade física, até atingir uma intensidade em que o VO2 não irá mais aumentar,
mesmo que o indivíduo aumente sua intensidade na atividade física. Por isso é de
suma importância a escolha do ergômetro ou protocolo a ser utilizado na atividade
que o atleta realiza, o que poderá determinar o VO2 atingido durante o esforço
máximo em uma atividade. (DENADAI, 1999).
Astrand; Rodhal (1987) afirma que tanto nas mulheres quanto nos
Homens existe um pico dos 18 aos 20 anos, ocorrendo um declínio gradual na
captação máxima de oxigênio. Quando atinge 65 anos de idade, o valor médio
encontrado é de 70% do valor de um indivíduo de 25 anos. Ocorre uma diminuição
17
dos valores de VO2Max de 7 a 9% por década, em função da faixa etária. De acordo
com Pollock; Wilmore (1993), indivíduos que realizavam treinamento regular durante
toda a vida apresentaram uma diminuição de 5% do VO2 max por década.
1.1.2 Valores do VO2max
Denadai (1999) descreve que os valores de VO2max de indivíduos
pertencentes a um grupo heterogêneo são maiores do que um grupo de indivíduos
mais homogêneos.
Em geral, o VO2 de repouso é em torno de 3,5 ml/kg/min podendo atingir valores de até 60-70 ml/kg/min no final de um exercício máximo. Em atletas de elite, até 70-80 ml/kg/min ou 5 l/min. (O VO2 pode ser expresso em unidades de litros por minuto (l/min) ou em relação ao peso corporal). (ml/kg/min). (ROCHA, 2004, apud TELLES; CANDIDO; BARBIERI, 2010, p29).
Rocha (2004) descreve que para o corpo humano funcionar de maneira
adequada é preciso energia, gerada pela utilização de moléculas de oxigênio. Dessa
forma, quando o músculo entra em atividade durante uma corrida, surge um
aumento da utilização de oxigênio, podendo ser avaliado por meio do VO2.
José Fernandes (2003) descreve que o VO2max em indivíduos do sexo
masculino é influenciado pela idade. Entre os seis e dezesseis anos de idade seus
valores são relativos, atingindo o ápice no final da puberdade.
De acordo com Ghorayeb e Barros (2004) indivíduos adultos do sexo
masculino possui um valor entre 40 e 55 ml/kg/min., já para adultos do sexo
feminino, os valores estão entre 32 e 38 ml/kg/min.
1.1.3 VO2max e Futebol
Para os futebolistas aguentarem o tempo total de um jogo, o consumo de
oxigênio é um fator primordial para o organismo. Tendo em vista que os jogadores
possuem um grande deslocamento durante o jogo, eles teriam melhor eficácia em
seus movimentos, e seus grupos musculares capacitariam um maior volume de
oxigênio, se melhorassem sua resistência aeróbia durante a partida. (SOUZA;
ZUCAS, 2003).
Segundo Carravetta (2001) os valores de VO2max para jogadores de
futebol com alto rendimento fica em torno de 60 a 64 ml/kg/min.
18
1.1.4 VO2max e Futsal
Constantemente observa-se nos jogos de futsal a exigência física à qual
os atletas são submetidos para o desenvolvimento máximo de sua performance no
jogo. Medeiros (2011) define que a capacidade cardiorrespiratória com que o
organismo reage à fadiga e atividades de média e longa duração depende do
preparo e distribuição de oxigênio para os músculos exercitados, incluindo o sistema
cardiovascular e o sistema respiratório.
Garret e Kirkendall (2003) descreve que o nível de VO2max para um
desempenho moderado entre os futebolistas é em torno de 55 a 65 ml/kg/min.
1.2 Futebol
1.2.1 História do Futebol
Figura 1: Cabeceio
Fonte: Site, http://www.esporteinterativo.com.br/
Os jogos praticados com os pés existem desde o surgimento do homem;
os homens antigos chutavam crânios humanos e frutas de forma primitiva
(BORSARI, MESQUITA, 1974). O futebol tem muitas influências, com diferentes
culturas, crenças e tradições. Pesquisas relatam que desde a pré-história o futebol
era praticado com uma bola de granito (BORSARI, 1975).
1.2.1.1 Inserção da Mulher no Futebol
19
A inserção da mulher no futebol vem trazendo uma nova cultura esportiva.
A história mostra que muitos anos atrás foi muito difícil aceitar mulheres praticando
futebol, mas com o passar do tempo conseguiram vencer todas essas barreiras e
preconceitos, havendo hoje na atualidade copa do mundo e outros campeonatos e
com isso o futebol tende a evoluir muito (TEIXEIRA, 2006).
1.2.2 Caracterização do Futebol
O futebol é caracterizado com grandes esforços, como saltos, piques,
giros. O atleta tem que estar em um alto nível para conseguir realizar todas essas
capacidades com ótimo aproveitamento (BARROS, GUERRA, 2004). O futebol é
uma modalidade técnica e tática, porém o atleta tem que estar muito bem
fisicamente.
1.2.3 Capacidades físicas no futebol
No futebol diversas mudanças de intensidade acontecem durante a
partida e não dá para saber o que vai acontecer. O atleta tem que estar muito bem
preparado de maneira eficiente. No futebol destacam-se cinco capacidades
funcionais: resistência; força; velocidade; flexibilidade; coordenação (BARBANTI,
1996).
1.2.3.1 Força
Capacidade física: nascemos com ela e a desenvolvemos ao longo da
vida. Força é uma capacidade da ação muscular de suportar, vencer ou mover uma
resistência (BARBANTI, 1996)
É a capacidade de vencer uma determinada resistência através de uma
contração muscular. Através dela é que conseguimos levantar, saltar, etc. (DANTAS,
2003)
A força altera o estado de repouso de um corpo, podendo acelerá-lo e
mantê-lo imóvel. (CARVALHO, 1993)
20
1.2.3.2 Velocidade
Pode-se encontrar a velocidade em diferentes tipos de esportes, e de
várias maneiras. Essa capacidade é utilizada em atividades intervaladas, em que há
um intervalo entre cada ação. (DANTAS, 2003).
Velocidade é uma capacidade fundamental no desempenho do atleta e
depende do sistema neuromuscular. Zakharov (1992) separa de duas maneiras a
capacidade de velocidade;
a) Rapidez da reação motora, e
b) Rapidez dos movimentos repetitivos ou movimentos únicos.
1.2.3.3 Resistência
A resistência é fundamental no desempenho em todas as modalidades
esportivas e garante um desempenho diferenciado. A resistência é o que permite a
um jogador de futebol saltar, executar cabeceios, sprints, até o final da partida
(WEINECK, 2004).
É a capacidade de manter o esforço físico em maior tempo possível,
recuperando e suportando a fadiga. (JOSÉ FERNANDES et al., 2007)
1.2.3.4 Flexibilidade
A flexibilidade é definida como movimento voluntário de uma ou mais
articulações. Através do alongamento podemos desenvolver a flexibilidade,
dependendo da duração e intensidade (ACHOUR, 2007).
Para Dantas (2003) é a capacidade de realizar os movimentos articulares
na maior amplitude possível sem que ocorram danos às articulações.
1.3 Habilidades Motoras
Segundo Barbanti (2005) as habilidades motoras de acordo com a
organização e precisão dos movimentos e com as situações e variações do jogo são
usadas tanto nos aspectos motores, como os aspectos cognitivos.
21
1.3.1 Habilidades Motoras Específicas no Futebol
Habilidades específicas desenvolvem-se a partir das habilidades gerais
(FREIRE, 2006). De acordo com Friselli e Montovani (1999), o treinamento técnico
passa por uma série de fases, é definido como um aperfeiçoamento de um
fundamento do futebol. Freire (2006) cita as principais habilidades específicas, que
são: finalização, lançamento, drible, condução, desarme, controle de bola, cabeceio
e passe.
Tabela 1: Habilidades Específicas
Habilidade Descrição
Lançamento
Você realiza um chute para um companheiro de equipe. Precisa ter uma boa noção de espaço.
Drible
O drible exige muita velocidade, para não deixar que o jogador adversário tome a bola.
Condução
Para realizar a condução de bola, é preciso um excelente controle de bola, permitindo que o jogador se desloque de um espaço para o outro com a bola.
Desarme
Objetivo: retirar a bola do seu adversário. É a principal característica dos jogadores de defesa.
Controle de bola É a base de qualquer jogador em condições para realizar uma jogada.
Cabeceio
É a habilidade de atacar a bola com a cabeça. Pode ser usado tanto no ataque como na defesa.
Passe
É a habilidade de passar a bola para o companheiro de equipe, sem que o jogador adversário a tome.
Finalização
Realiza-se com o pé, cabeça, coxa, peito, e seu principal objetivo é acertar e fazer o gol.
Fonte: adaptado de Frisselli; Mantovani, 1999, p. .
1.4 Cargas de Treinamento
A carga de treinamento faz que aumente o nível de preparação do atleta
de acordo com as características psicológicas e fisiológicas em que se encontra o
atleta (PLATONOV; BULOTOVA, 2003; FORTALEZA, 2007).
22
Os exercícios realizados nos treinamentos representam o volume de
treinamento, o qual ajuda no desempenho físico, tático e técnico do atleta (BOMPA,
2002).
Nos treinamentos quanto maior a intensidade, menor será o volume
(ROHLFS et al., 2004).
1.4.1 Recuperações do treinamento
A capacidade de recuperação do organismo é chamada de anabolismo.
Isso ocorre quando estamos em estado basal, em repouso. Cada grupo muscular
necessita que seja feita toda a restauração celular após uma sessão de exercícios.
Existem várias formas e sistemas de treinamentos, porém a necessidade de
recuperação varia de acordo com a intensidade prescrita: podemos ter um período
de recuperação de 24, 48, ou 72 horas, dependendo do tipo de treinamento prescrito
para cada indivíduo. A duração do descanso para que ocorra o fenômeno da
supercompensação depende do tipo de treinamento realizado e também das ações
do indivíduo durante o repouso. (SANTARÉM, 2003). Durante o treinamento ou
competição o Sistema Nervoso Central (SNC) é o primeiro a se recuperar,
acontecendo primeiro no pulmão, coração e músculos; já no fígado, o sistema
endócrino se recupera por último. (GOMES; SOUZA, 2008).
1.5 Modalidades esportivas
1.5.1 Futsal
Figura 2: Lance do Futsal
Fonte: Site, http://www.cbfs.com.br/2015/
23
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, é uma modalidade
esportiva que foi adaptada através do futebol de campo para as quadras, na década
de 1930. O futsal é muito praticado no Brasil, fazendo parte de uma das principais
atividades esportivas das aulas de Educação Física nas escolas de todo o país. Na
história do futsal, existem duas versões; uma delas diz que o futebol de salão
começou a ser jogado no Brasil em 1940. No início cada equipe era composta por
cinco, seis ou sete jogadores, mas com o passar do tempo definiram 5 jogadores por
equipe. (MENEZES, 1998).
Já a outra versão diz que o Futsal foi criado na cidade de Montevidéu
(Uruguai) no ano de 1933. O criador foi o professor de Educação Física da
Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Juan Carlos Ceriani Gravier. Esse
professor batizou o esporte como Indoor-Foot-Ball. Em 1965, o futsal já havia se
difundido por toda a América do Sul, resultando na criação da Confederação Sul-
Americana de Futebol de Salão, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e
Brasil. Após sua vinculação com a FIFA em 1989, o Futsal começou a contar
com grandes torneios organizados, aspecto que permitiu o esporte ser grandemente
visualizado e reconhecido mundialmente. As bolas eram feitas de serragem, mas o
problema é que quase sempre saíam de quadra por pingar muito, então diminuíram
seu tamanho e aumentaram seu peso, e a partir daí começou a ser chamado “O
Esporte da Bola Pesada” (MENEZES, 1998).
1.5.1.1 Características do Futsal
O futsal é um esporte muito dinâmico, um esporte coletivo, com cinco
jogadores para cada time. Exigem-se muita velocidade e agilidade. Uma partida de
futsal dura 40 minutos, sendo dois tempos de 20 minutos com um intervalo de 10
minutos. No futsal as idades representam as categorias, de 5 a 9 anos, de 9 a 10
anos, de 11 a 12 anos, de 13 a 14 anos, de 15 a 16 anos, de 17 a 19 anos, de 33 a
50 anos e acima de 50 anos (LAUDIER, 1998). O futsal não é um esporte olímpico
por motivos políticos. O futsal hoje no Brasil está entre os três esportes mais
populares. Cada vez são maiores as dificuldades para se encontrar um campo de
futebol, por isso as quadras de algumas escolas por motivos de espaço acabam
sendo uma ótima opção (MENEZES, 1998).
24
Uma característica importante dos fundamentos técnicos é a relativa
precisão com que os exercícios devem ser executados, mas com uma dependência
adequada da capacidade de organização e controle do movimento. Considerando
que o sistema nervoso central (SNC) está ligado diretamente com a capacidade de
organização e controle do movimento (coordenação motora), é possível afirmar que,
durante a adolescência, o treinamento e aperfeiçoamento da técnica devem ser
vistos e analisados com grande responsabilidade nas aulas. (MENEZES, 1998).
1.5.2 Capacidades físicas no futsal
No futsal, assim como nas demais modalidades esportivas, algumas
capacidades físicas têm papel fundamental para o desenvolvimento na prática.
(BELLO, 1998).
As capacidades físicas no futsal exigem intensidades elevadas e períodos
de recuperação. Destacam-se as capacidades motoras de resistência, velocidade,
força, resistência de velocidade e agilidade, exigem importantes adaptações
metabólicas e neuromusculares. As habilidades com a bola ajudam no desempenho
perceptivo e são decisivas nas ações coletivas e individuais. Durante a formação no
esporte, devem-se integrar todos os fatores que auxiliam no desempenho.
Treinando-se apenas uma determinada habilidade, pode ser que não e obtenham
resultados positivos (RÉ e BARBANTI, 2006).
1.5.3 Fundamentos do futsal
Os principais fundamentos do futsal são divididos em passe, chute,
domínio, condução, drible, finta, marcação e cabeceio (SANTINI; VOSER, 2008).
1.5.3.1 Passe
O passe é o ato de o jogador passar a bola para seu companheiro de
equipe, sem que o jogador adversário a tome. (MELO, 2006).
Para Ferreira (1994) o passe é a "ação de enviar a bola a um
companheiro ou uma determinada área da quadra".
25
O objetivo principal do passe é envolver o adversário e deixar seu
companheiro de equipe em posição de realizar o gol. (ZAPPA, 1947).
Para Filho (2000), deve-se observar não só a posição do companheiro
para o qual se pretende passar a bola, mas também a de seu adversário, para que
ele não a tome.
O passe pode ser classificado em básicos complexos; quanto à trajetória.
(Rasteiros, meia altura ou altos); e quanto à distância (curtos, longos, médios,
paralelos, diagonais, para frente e para trás) (SANTINI; VOSER,2008).
1.5.3.2 Finalização ou chute a gol
Tem como característica bater na bola com pé, cabeça ou outra parte do
corpo, com intuito de que a bola vá para o gol. (SANTINI; VOSER,2008). Segundo
Mutti (2003), a finalização assemelha-se muito com o passe, exceto pelo fato de que
o jogador não procura seu companheiro e sim o gol. Chute é a ação de acertar a
bola parada ou em movimento visando dar-lhe trajetória para que chegue até o gol.
(LUCENA, 2001).
1.5.3.3 Recepção ou domínio de bola
Recepção, domínio ou controle de bola é a habilidade com que o jogador
para a bola, contendo-a próxima de si mesmo. (JAMBASSI, 2002)
Costa (2007) diz que domínio é a forma de amortecer a bola ou recebê-la,
visando dar sequência às ações de jogo. É muito importante um bom domínio, pois
um domínio mal feito pode gerar um contra ataque da equipe adversária,
ocasionando o gol.
Uma boa recepção deixa o jogo mais rápido. Juntamente com o passe
são os dois principais elementos do jogo (LUCENA, 2001).
1.5.3.4 Condução de bola
Conduzir a bola refere-se à ação de carregá-la de uma parte para outra
da quadra, principalmente em direção ao gol adversário (MUTTI, 2003).
26
Segundo Lucena (2001), ao conduzir a bola o jogador deve manter
sempre a cabeça erguida, bola próxima do corpo, com coordenação em velocidade,
proteção de bola, equilíbrio, noção de espaço e deve estar em condições de passar,
finalizar ou manter a posse de bola.
1.5.3.5 Drible
Quando o jogador tenta passar por um ou mais adversários estando com
a posse de bola sobre seu domínio (COSTA, 2007).
Segundo Lucena (2001), o drible é um movimento que, para ser aplicado
com sucesso, tem que ter um bom tempo de reação, velocidade de execução, noção
de espaço, coordenação e a capacidade para criar novos dribles, usando improvisos
na hora com técnicas individuais.
1.5.3.6 Finta
Segundo Tenroller (2004), é uma ação de inteligência motora e cognitiva
que ocorre no espaço e no tempo apropriado. Seu objetivo é conseguir deslocar o
adversário fazendo com que ele vá para um lado e você para o outro. Esse
deslocamento ocorre sem a bola justamente para que se possa, na maioria das
vezes, recebê-la em uma boa situação de jogo, sem que o adversário possa pegar.
Pode ser usada tanto na parte ofensiva como também na parte defensiva.
(SANTINI; VOSER, 2008).
1.5.3.7 Marcação
Para Costa (2007), é impedir a progressão do adversário. Marcação
significa não deixar que o adversário receba a bola em condições de dar sequência
na jogada, ou até mesmo de realizar o chute ocasionando o gol.
Classificam-se três tipos de marcações: individual, por espaço ou zona e
mista (LUCENA; 2001).
1.5.3.8 Cabeceio
27
O cabeceio consiste no deslocamento da bola com a cabeça. Pode ser
usado como recurso de passe, defesa, ou mesmo de finalização para o gol. É
importante a quem executa o cabeceio fazê-lo com a boca fechada, a fim de evitar
morder a língua. Sempre cabecear com os olhos abertos, sabendo qual será a
direção da bola (TENROLLER, 2004).
1.6 Basquetebol
Figura 3: Enterrada
Fonte: Site, http://www.espn.com
Então foi criado um novo esporte. As treze regras foram postas nos
murais do ginásio. O primeiro jogo de basquete de que temos conhecimento e
registro foi realizado no dia 20 de janeiro de 1892. Formaram-se duas equipes da
Associação Cristã de Moços de Springfield. Esse jogo foi interno e não foi
presenciado por público. (CONFEDEREÇÃO, 2006). Naismith escolheu dois
representantes de cada equipe, os dois jogadores mais altos, e foi lançada a bola
para o alto. Ocorreu muito bem a primeira partida, o único problema foi que os
alunos não queriam mais para de jogar. (COUTINHO, 2001)
Naismith ficou muito conhecido em 1936, quando o basquete passou a
fazer parte dos Jogos Olímpicos de Berlim. Através de dados recentemente
divulgados o basquete é praticado por mais de 300 milhões de pessoas em todo o
mundo. (CONFEDERAÇÃO, 2006).
1.6.1 Basquetebol no Brasil
28
O basquete chegou ao Brasil através do professor Auguste Shaw no
colégio Mackenzie de São Paulo. Em 1894, quando Shaw trouxe toda a bagagem do
esporte, várias mulheres mostraram interesse pelo esporte, com isso muitos homens
machistas mostraram desinteresse pela prática do basquete. Insistente, o professor
convenceu os homens de que não era um jogo apenas de mulheres, e formou a
primeira equipe masculina de basquete brasileiro. Num jogo de basquete um jogador
não pode receber mais que 5 faltas; caso isso aconteça durante o decorrer da
partida ele estará fora do jogo. As faltam podem ser cometidas quando o jogador dá
mais de dois passos sem quicar a bola. O jogador não pode permanecer mais que 5
segundos com a bola nas mãos. Isso faz com que o basquete seja um jogo bem
dinâmico. O basquetebol pode ser praticado numa quadra fechada, ou mesmo ao ar
livre, dentro das dimensões são de 28 metros de comprimento por 15 metros de
largura. A quadra de basquetebol apresenta diversas linhas e marcações. As linhas
laterais marcam o espaço de jogo. (CONFEDERERAÇÃO, 2006).
Segundo Confederação (2006) as demarcações da quadra são:
a) Linhas limites: também marcam o espaço de jogo, mas estão
localizados atrás dos cestos;
b) Linha central: localizada bem no meio da quadra, divide as duas
metades;
c) Círculo central: acima da linha central está um círculo desenhado bem
no meio da quadra, que possui cerca de 3,6 metros de diâmetro;
d) Linha de três pontos: linha circular localizada a 6,75 metros de cada
cesto. Recebe esse nome, pois todas as bolas arremessadas atrás
dessa linha valem 03 pontos.
e) Linha de lance livre: localizada mais próxima do cesto. De maneira
frontal os jogadores lançam a bola.
O Brasil ganhou destaque nos anos de 1959 e 1963, quando foi campeão
mundial masculino. Já as mulheres os maiores títulos que possuem são o
campeonato mundial de 1994, e o vice-campeonato Olímpico em 1996.
(COUTINHO, 2001).
1.6.2 Basquete: capacidades e habilidades motoras
29
Weineck (1991) descreve que o Basquetebol exige desenvolvimento de
três capacidades motoras condicionais básicas: força, velocidade e resistência
(aeróbia e anaeróbia).
No basquetebol, é possível encontrar as formas básicas de movimento do ser humano: corridas, saltos e lançamentos. Elas estão presentes na execução dos diferentes fundamentos do jogo ou na sua combinação, como por exemplo: deslocamentos em várias direções, saltar para um rebote ou executar um arremesso, passar uma bola ou arremessar à cesta. Outra característica importante do basquetebol é a variabilidade de ritmo e intensidade na execução das ações. (JUNIOR E TRICOLI 2005, p. 4)
A flexibilidade (estática e dinâmica) é uma capacidade importante para a
prática do Basquetebol, tanto na aprendizagem quanto na execução dos
fundamentos básicos do jogo, atuando também na prevenção de lesões.
(WEINECK, 1991).
O Salto é um dos movimentos locomotores fundamentais do basquete,
em especial o Salto Vertical. O Salto Vertical é um movimento que encontramos em
diversos esportes, porém para garantir uma boa performance é necessário o uso de
uma técnica correta para que as forças que se manifestam durante o salto sejam
maximizadas. (FERNANDEZ, 2015).
1.7 Judô
1.7.1 História do Judô
É uma modalidade fundada no Japão no ano de 1882, pelo mestre Jigoro
Kano. Espalhada por todo o mundo, no Brasil teve início em 1915 no estado do Rio
Grande do Sul (Medeiros 1998). Kano tinha como objetivo criar uma técnica de
defesa pessoal, desenvolvendo o físico, espírito e mente.
Figura 4: Mestre Jigoro Kano
Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/
30
O Judô atravessou as fronteiras do Japão e, após a Segunda Guerra
Mundial, tornou-se mais conhecido, sendo hoje alvo de estudos em todo o mundo
(ACHOUR, 1999).
Para que se obtenha um bom desempenho em torneios de judô, é preciso
um alto nível técnico-tático tendo como base a potência, capacidade anaeróbica e
aeróbica, força e flexibilidade. Segundo Azevedo (2004) a força, velocidade e a
resistência são as três capacidades de condicionamento que formam a base do
treinamento do judô. Velocidade e potência são utilizadas nas lutas em pé. A força é
utilizada durante as imobilizações, e a resistência nos intervalos que ocorrem
durante os minutos de luta.
A eficiência do atleta fica evidente na fase de competições, onde o melhor desempenho será daquele que está na sua melhor forma física, cognitiva e psicológica. Através dos testes é possível regular a quantidade de exercícios, carga e intensidade do treino. (BOMPA, 2004).
Segundo Peruca (1996), com os ensinamentos deixados pelo professor
Jigoro Kano sua intenção era juntar o corpo e a mente em um só, tendo como foco
principal promover a socialização das pessoas, fazer com que elas se conhecessem
mais, e que não houvesse diferenças, e sim respeito e união entre elas. No judô não
são permitidos golpes que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São
proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando esses golpes são
praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser
desclassificado. As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado
(de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o
ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence o atleta
que tiver mais pontuações. No Brasil, as graduações do judô são feitas através das
cores das faixas, que são amarradas no quimono. São elas (de menor nível para o
maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan,
preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º
Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan,
Vermelha 10º Dan.
1.7.2 Pontuação
1.7.2.1 Yuko
31
Sua pontuação é um terço de um ponto. É realizado quando o oponente
cai com a parte lateral do corpo ou quando é imobilizado durante 15 segundos.
Figura 5: Golpe Yuko
Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/
1.7.2.2 Wazari
Similar ao Ippon, golpe quase perfeito, porém as costas não tocam por
completo no chão. Dois Wazari valem um Ippon e a luta é finalizada. Também se
ganha Wazari conseguindo imobilizar o oponente durante 20 a 24 segundos.
Figura 6: Golpe Wazari
Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/
1.7.2.3 Ippon
Ponto perfeito, o combate é finalizado nesse exato momento. Quando o
oponente cai com as costas completamente no chão, ou fica imobilizado por até 25
32
segundos. Consegue-se o Ippon também quando o lutador utiliza uma chave de
braço, estrangulamento ou chave de articulação faz com que o oponente desista.
Figura 7: Golpe Ippon
Fonte: Site, http://www.fpj.com.br/2017/
1.8 Benefícios do Esporte
O esporte em geral traz benefícios para a saúde e contribui positivamente
para aspectos como: prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas
degenerativas, melhoram a autoestima, aumentar a força muscular e aumentar o
condicionamento físico, manter o corpo saudável, retardando também o
envelhecimento.
Como se sabe, a atividade física apresenta efeitos benéficos em relação à
saúde, retardando o envelhecimento e prevenindo o desenvolvimento de doenças
crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo. (GUEDES et al.,
2012).
A realização de atividade física regular na adolescência proporciona
diversos benefícios para a saúde tanto a curto quanto em longo prazo. Além disso
sabe-se que com hábitos saudáveis adquiridos na infância/adolescência há maior
probabilidade de esses efeitos benéficos perdurarem na vida adulta. (HALLAL; et al,
2010).
Esportes coletivos e individuais facilitam o convívio social, proporcionando
novas amizades e espírito esportista.
33
2. CASUÍSTICAS E MÉTODOS
2.1 Condições Ambientais
O experimento foi realizado nas dependências da Clínica de Educação
Física e na quadra poliesportiva, pertencentes ao Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium- UNISALESIANO da cidade de Lins. Temperatura para
realização dos testes entre 23º e 25°.
2.2 Participantes da pesquisa
A pesquisa foi realizada com 23 atletas, homens nas idades entre 16 e 18
anos, que não possuem nenhum tipo de patologia, sendo eles divididos em 5 atletas
de Basquetebol, 7 de Futebol, 4 de Futsal e 7 de Judô.
2.3 Procedimentos
Primeiramente, após ficar definido o assunto da pesquisa, esta foi
elaborada e submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), e aprovada no dia 11
de julho de 2017, com CAAE: 69143517.8.0000.5379 e número do parecer:
2.167.276. (ANEXO A).
Após a aprovação, foram selecionados através de comunicação verbal, os
atletas. Os que aceitaram assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE) e o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE). Os menores de 18
anos tiveram a aprovação dos pais ou responsáveis (ANEXO B). Em seguida,
explicados todos os procedimentos, os participantes foram convocados a participar
dos testes.
2.4 Métodos de avaliação
2.4.1 Avaliações Biométricas
2.4.1.1 Massa Corporal
34
Os indivíduos ficaram descalços, com o mínimo de roupa possível e
subiram no centro da balança em posição anatômica distribuindo a massa corporal
igualmente entre os pés. Assim foi registrado o peso.
Figura 8: Balança de bioimpedância Tanita.
Fonte: Elaborado pelos autores
2.4.1.2 Estaturas
Os indivíduos ficaram descalços, com o mínimo de roupa possível e em
posição anatômica com os pés unidos. A medição foi marcada pelo ponto mais alto
da cabeça, registrando assim sua medida.
Figura 9: Estadiomento Sanny
Fonte: Elaborado pelos autores
35
2.5 Materiais
Para a avaliação do VO2max, foi utilizado um analisador de gases
(METALYSER 3B) e a esteira ergométrica para a realização de um teste progressivo
de esforço. Para as outras avaliações foram utilizados: medicine ball, fita adesiva,
trena, cronômetro, cones, balança antropométrica e giz.
2.6 Testes
O experimento foi realizado em duas etapas distintas, com avaliação das
capacidades físicas de atletas nas diferentes modalidades esportivas. Com um total
de 23 participantes, divididos em 5 atletas de Basquetebol, 7 de Futebol, 4 de
Futsal e 7 de Judô. No primeiro dia foi realizada uma avaliação das características
biométricas (peso e altura) de cada participante, e no mesmo momento foram
submetidos ao teste de esteira para avaliação de VO2max.
Em outro momento (dois dias após) foram aplicadas as avaliações de
teste de força nos membros superiores (medicine boll), teste de força de membros
inferiores (salto vertical), e teste de impulsão horizontal.
2.6.1 Esteira Ergométrica
A avaliação do VO2max foi realizada na esteira rolante (ATL 10200), os
indivíduos utilizaram uma máscara conectada a um analisador de gases
(METALYZER 3B), no qual foi apresentado o valor do consumo máximo de oxigênio
em (ml/kg/min) e em (l/Min).
Para o protocolo esse teste em esteira foi iniciado na velocidade de 8km/h
com aumento de 1 (um) km/h a cada estágio de 2 (dois) minutos, até a exaustão do
sujeito. Se um dos parâmetros de comparação como método de segurança for
excedido, sendo aumento da Frequência máxima permitida pela idade e o aumento
do coeficiente respiratório acima de 1,0.
36
Figura 10: Esteira Ergométrica
Fonte: Elaborado pelos autores
2.6.2 Testes de Força dos Membros Superiores
Johnson e Nelson (1979) descrevem que o objetivo deste teste é medir a
força explosiva e potência dos membros superiores e cintura escapular.
O executante deve sentar-se com os joelhos estendidos no chão, as
pernas unidas e as costas apoiadas na parede. Deve segurar a medicine ball junto
ao peito com os cotovelos flexionados mantendo as costas apoiadas. Ao sinal do
avaliador o participante deverá lançar a bola a maior distância possível. A distância
do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou
ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se o
melhor resultado.
Figura 11: Teste de força dos membros superiores
Fonte: Elaborado pelos autores
37
2.6.3 Testes de força dos membros inferiores
O salto vertical irá medir a força muscular dos membros inferiores.
Posição em pé, calcanhares no solo, pés paralelos, corpo lateralmente à parede
com apenas o braço dominante elevado verticalmente. O executante faz uma marca
na parede com os dedos (sujos de giz) procurando alcançar o mais alto possível
(através de um salto), considerando como ponto de referência à extremidade mais
distal das pontas dos dedos da mão dominante comparada a fita métrica.
(MATSUDO, 1995)
Figura 12: Teste de força dos membros inferiores
Fonte: Elaborado pelos autores
2.6.4 Testes de Impulsão Horizontal
O teste de Impulsão Horizontal consiste em atingir a máxima distância
num salto em comprimento a pés juntos. Esse teste tem como objetivo avaliar a
força explosiva dos membros inferiores. Com os pés paralelos no ponto de partida,
o avaliado deve saltar no sentido horizontal com impulsão simultânea das pernas,
objetivando atingir o ponto mais distante da fita métrica. Permite-se a movimentação
dos braços e troncos. (MATSUDO, 1995)
Figura 13: Teste de Impulsão Horizontal
38
Fonte: Elaborado pelos autores
2.6.5 Treinamento Específico das Modalidades
2.6.5.1 Futsal
Os atletas participam de treinamentos terça, quinta e sábado, no
período das 08h30min às 10h, na quadra do Centro Social Urbano (CSU), na cidade
de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.
2.6.5.2 Futebol de Campo
Os atletas participam dos treinamentos segunda, quarta e sexta feira,
no período das 15h30min às 17h, no campo do Fernando Costa na cidade de Lins.
Todos com mais de dois anos de treinamento.
2.6.5.3 Basquete
Os atletas participam dos treinamentos segunda, quarta e sexta feira,
no período das 15h:30min às 17h, na quadra poliesportiva do Unisalesiano da
cidade de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.
39
2.6.5.4 Judô
Os atletas participam dos treinamentos às terças, quintas e sextas
feiras, no período das 17h às 18h30min, no espaço da luta na academia Morimoto
na cidade de Lins. Todos com mais de dois anos de treinamento.
2.7 Análise estatística
Para análise dos resultados deste estudo, utilizou-se a estatística
descritiva (médio desvio padrão, valores máximos). Inicialmente todos os dados
foram analisados por meio da análise de variância (ANOVA).
A análise de variância (ANOVA) é um procedimento utilizado para
comparar três ou mais tratamentos. Existem muitas variações da ANOVA devido aos
diferentes tipos de experimentos que podem ser realizados. Neste trabalho foi
utilizada a análise de variância one wey.
Seguido do teste post hoc de tukey, que permite testar qualquer
contraste, sempre entre duas médias de tratamentos, ou seja, não permite comparar
grupos entre si, com nível de significância p≤0,05.
2.8 RESULTADOS
Os resultados serão apresentados abaixo em forma de tabelas em média
e desvio padrão.
Tabela 2: Características biomédicas em média e desvio padrão, do grupo Futsal, Futebol, Basquete e Judô.
Grupo
Futsal
Grupo
Futebol
Grupo
Basquete
Grupo
Judô
Peso 70,2 ± 3,6 68,6 ± 1,8 70,1 ± 4,1 69,7 ± 1,02
Estatura 1,69 ± 1,7 1,68 ± 1,1 1,77 ± 4,9 1,67 ± 1,85
Idade 15,4 ± 0,2 15,2 ± 0,5 15,6 ± 0,8 15,4 ± 0,6
Fonte: elaborado por autores, 2017.
40
Tabela 3: Comparação das capacidades de Salto vertical, Salto Horizontal e Força Membros Superiores (MMSS), apresentados em média e desvio padrão, das modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô.
Futsal
(n=4)
Futebol
(n=7)
Basquete
(n=5)
Judô
(n=7)
Salto
Vertical (cm)
38,1 ± 3,2 39,7 ± 5,8 38,9 ± 3,03 36,5 ± 2,75*
Salto
Horizontal
(m)
2,12 ± 0,2 2,21 ± 0,16 2,16 ± 0,24 2,08 ± 0,22
Força MMSS
(m)
4,43 ± 0,55 4,6 ± 0,47 4,51 ±0,54 4,37 ± 0,41
Fonte: elaborado por autores, 2017. * P≤0,05 em relação ao Grupo Futebol.
Diante dos resultados acima apresentados, observa–se diferença
estatisticamente significante apenas no teste do salto vertical sendo o grupo da
modalidade de judô com média estatisticamente significante em relação ao grupo do
futebol de campo. Já nas outras variáveis os grupos não apresentam diferenças
estatísticas.
Tabela 4: Comparação do Consumo Máximo de Oxigênio, cujos valores são apresentados em média e desvio padrão das modalidades de Futsal, Futebol, Basquete e Judô.
Futsal
(n=4)
Futebol
(n=7)
Basquete
(n=5)
Judô
(n=7)
VO2 max.
(ml/kg/min)
3,82 ± 0,56 4,03 ± 0,61 3,92 ± 0,47 3,4 ±0,28
VO2 max.
(L/min.)
55,18 ± 6,9 57,7 ± 7,2 55,85 ± 5,75 48,7 ± 6,5
Fonte: elaborado por autores, 2017.
Diante da tabela acima apresentada, não houve diferença
estatisticamente significante, tanto no VO2 máximo em litros por minuto (L/min),
como também no VO2 máximo em mililitros por quilograma por minuto (ml/kg/min).
As modalidades avaliadas não apresentam diferenças entre si nesta variável.
41
2.9 Discussão
Becker (1998) destaca que particularidades devem ser
levadas em conta; as características psicológicas dos atletas influenciam em
grandes mudanças e limitações nas suas performances, e a análise das estratégias
de confronto psicológico é utilizada pelos atletas para lidarem com o stress e a
ansiedade da competição. Isso contribuiu em nosso estudo de forma que nos fez
analisar atleta por atleta individualmente, notando suas diferenças
psicológicas assim como a própria natureza da tarefa que estava sendo executada.
Por outro lado, algumas pesquisas têm reportado prejuízos no
desempenho do salto vertical após a aplicação do alongamento estático submáximo
(BEHM; KIBELE, 2007; CORNWELL et al., 2002). Já em nosso presente estudo
observa – se diferença estatisticamente significante no teste do salto vertical entre o
grupo da modalidade de judô em relação ao grupo do futebol de campo.
Schimtd (1993) enfatiza que o desempenho no esporte depende da
variação e sequência de estímulos, seleção da resposta, programação e a resposta
propriamente dita. O desenvolvimento das capacidades estratégico táticas,
cognitivas de percepção, antecipação e tomada de decisão são fundamentais para
os atletas no momento do jogo. Nota-se que, para o atleta atingir um alto nível no
esporte, ele deve possuir características que os diferenciem dos demais. Para que
isso aconteça é preciso que suas tomadas de decisões os preparem para saberem
lidar com qualquer situação.
Denadai et aI. (2000) descrevem que o VO2max é uma medida da
quantidade máxima de energia que pode ser produzida pelo metabolismo aeróbio
por uma determinada unidade de tempo. É denominado de potência aeróbia. Outros
fatores também são importantes nesse caso como, por exemplo, o Limiar Anaeróbio
e o VO2 Relativo. Ou seja, o percentual máximo que o corpo consegue utilizar do
VO2max é a relação desse percentual com o peso corporal do indivíduo.
2.10 CONCLUSÃO
Sabe-se que a prática de modalidades esportivas contribui positivamente
para a qualidade de vida das pessoas, pois apresenta efeitos benéficos para
promoção e manutenção da saúde. Partindo do objetivo desta pesquisa, que foi
42
avaliar e comparar o salto vertical e horizontal, força de membros superiores e o
VO2max, conclui-se: não houve diferenças dessas variáveis entre os grupos, porém
podemos dizer que o treinamento específico nessas modalidades abrange um
contexto padronizado nas capacidades avaliadas, mesmo entendendo – se que o
estudo tem limitações quanto ao número de atletas estudados. Embora os
treinamentos das modalidades não tenham sido acompanhados de perto, mas sim
investigados, podemos dizer que o treinamento desportivo está direcionado ás
características das modalidades, sabendo que na fase de iniciação esportiva o
enfoque é aberto e possibilita que segmentos como o desenvolvimento da
motricidade fina e global e desenvolvimento corporal sejam beneficiados e também
aprimorados.
Pode-se concluir também que as capacidades físicas são aprimoradas
com atividades físicas específicas de cada modalidade, e á pratica desse
treinamento é de suma importância para que os atletas melhorem suas capacidades.
Conclui-se também que o VO2max é considerado um parâmetro importante para o
desempenho dos atletas, e é através dele que se realizam exercícios de longa e
média duração.
A partir do que foi demonstrado nos resultados desta pesquisa, são
apresentadas algumas sugestões para pesquisas futuras, no sentido de que se
investiguem modalidades esportivas diferentes das atribuídas nesta pesquisa, como
também, que possam ser avaliadas e comparadas as diferenças entre os gêneros, e
como já mencionado que possa ser avaliado um número maior de sujeitos.
43
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49
ANEXOS
ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa: Comparação das capacidades físicas em atletas de
diferentes modalidades no período pré e pós-treinamento competitivo
Pesquisador: Giseli de Barros Silva
Área Temática:
Versão: 2
CAAE: 69143517.8.0000.5379
Instituição Proponente: Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium -
UniSALESIANO
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio
DADOS DO PARECER
Número do Parecer: 2.167.276
Apresentação do Projeto:
Clara, objetiva e em conformidade com a resolução.
Objetivo da Pesquisa:
Claros e bem dimensionados.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Sugestão: adequar os risco, classificar como risco médio.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
Nada a comentar.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Adequar os risco, classificar como risco médio.
Recomendações:
Adequar os risco, classificar como risco médio.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Aprovado.
Considerações Finais a critério do CEP:
50
Continuação do Parecer: 2.167.276
Este Parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicas do Projeto
PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P ROJETO_890153.pdf
23/06/2017 12:43:18
Aceito
Declaração de Pesquisadores
cartaparticipante.pdf 23/06/2017 12:42:51
Giseli de Barros Silva
Aceito
Projeto Detalhado / Brochura Investigador
preprojetoMI.pdf 29/05/2017 23:34:28
Giseli de Barros Silva
Aceito
Folha de Rosto FolhaderostoIsama.pdf 05/04/2017 16:54:37
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Instituição e Infraestrutura
AnexoVIII.pdf 05/04/2017 16:53:02
Giseli de Barros Silva
Aceito
Cronograma cronogramaIM.pdf 05/04/2017 11:57:39
Giseli de Barros Silva
Aceito
Recurso Anexado pelo Pesquisador
AnexoI.pdf 04/04/2017 20:42:13
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Instituição e Infraestrutura
AnexoVII.pdf 04/04/2017 20:39:30
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Pesquisadores
AnexoVI.pdf 04/04/2017 20:38:44
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Pesquisadores
AnexoII.pdf 04/04/2017 20:38:16
Giseli de Barros Silva
Aceito
TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência
TCLE.pdf 04/04/2017 20:36:48
Giseli de Barros Silva
Aceito
TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência
TALE.pdf 04/04/2017 20:36:36
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração do Patrocinador
AnexoV.pdf 04/04/2017 20:36:00
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Instituição e Infraestrutura
AnexoIX.pdf 04/04/2017 20:35:26
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Pesquisadores
AnexoIVm.pdf 04/04/2017 20:34:46
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Pesquisadores
AnexoIV.pdf 04/04/2017 20:34:31
Giseli de Barros Silva
Aceito
Declaração de Pesquisadores
AnexoIII.pdf 04/04/2017 20:34:00
Giseli de Barros Silva
Aceito
Situação do Parecer:
Aprovado
51
Continuação do Parecer: 2.167.276
Necessita Apreciação da CONEP:
Não
ARACATUBA, 11 de Julho de 2017
Assinado Por: CLAUDIA LOPES FERREIRA
(Coordenador)
52
ANEXO B – TALE – TERMO DE ASSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
TERMO DE ASSENTIMENTO
(No caso de menores entre 12 e 17 anos 11 meses e 29 dias)
EU......................................................, portador do RG n°.
............................................................, atualmente com ............. anos, residindo na
........................................................................................ , após leitura da CARTA DE
INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA, devidamente explicada pela
equipe de pesquisadores.............................................. , tendo o consentimento do
meu responsável já assinado, apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E
ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e concordo com os
procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da pesquisa estando o
meu responsável ciente e de acordo com aquele consentimento.
Concordo também como o uso científico e didático dos dados, preservando a
minha identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso à Resolução 466/2012, e estou ciente de
que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força do
sigilo profissional.
A qualquer momento, posso solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo assina o presente termo.
Local, ............. de ............... de 20...........
Assinatura do Participante da Pesqui
.............................................................
Pesquisador Responsável
Endereço:
Telefone:
53
ANEXO C – TALE – TERMO CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
(T.C.L.E)
Eu................................................................................................ , portador
do RG n°. ............................................................, atualmente com
.................................................................................................. anos, residindo na
......................................................................................................................., após
leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA PESQUISA,
devidamente explicada pelos
pesquisadores...................................................................., apresento meu
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da pesquisa proposta, e
concordo com os procedimentos a serem realizados para alcançar os objetivos da
pesquisa.
Concordo também com o uso científico e didático dos dados, preservando
a minha identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012, e estou ciente
de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial guardada por força
do sigilo profissional e que a qualquer momento posso solicitar a minha exclusão da
pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
Local, ............. de ............... de 20.....
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
Pesquisador Responsável
Endereço:
Telefone: