Como ajudar seu filho a experimentar novos alimentos...Mas sempre que uma criança se recusa a...

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Como ajudar seu filho a experimentar novos alimentos AS 13 DICAS MAIS IMPORTANTES DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRA FONOAUDIÓLOGA CRFA. 2 - 5567

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Como ajudar seufilho a experimentarnovos alimentosAS 13 DICAS MAIS IMPORTANTES

DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRAFONOAUDIÓLOGA CRFA. 2 - 5567

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A quem este eBook sedestina?

DRA. PATRÍCIA JUNQUEIRAFONOAUDIÓLOGA CRFA. 2 - 5567

Este eBook destina-se a mães que desejam motivar seus filhos a ampliarem suas escolhas alimentares de modo divertido, prazeroso e com muito amor!

* Ele não tem a pretensão de ditar regras ou de ser um manual a ser seguido passo a passo.

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Sobre a autoraPatrícia Junqueira é a idealizadora e responsável pela Coordenação do Instituto de Desenvolvimento Infantil, uma organização com um olhar integrado para as necessidades de crianças com questões fonoaudiológicas.

Patrícia é fonoaudióloga (CRFa. 2 - 5567) com 25 anos de experiência clínica no atendimento a bebês e crianças, identificando e tratando questões da motricidade orofacial, alimentação e fala. Patrícia realiza atendimento clínico fonoaudiológico, orientação a famílias, pesquisas e cursos na área de motricidade orofacial e alimentação infantil.

Recebeu título de Fonoaudióloga pela PUC-SP em 1990, Especialista em Motricidade Orofacial pelo CFFa. em 1992, Mestre em Distúrbios da Comunicação pela PUC-SP em 1995 e Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP em 2000.

Tem estudado extensivamente e é pioneira no Brasil naaplicação de uma abordagem, que proporciona uma visãoampliada para as dificuldades alimentares infantis.

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Participou diversas vezes de workshops internacionais e foi responsável pelo Setor de Fonoaudiologia do I Centro de Dificuldades Alimentares Infantis do Brasil do Instituto PENSI até dezembro de 2015. Realiza pesquisas, supervisão a outros fonoaudiólogos e atendimento multidisciplinar.

Patrícia publicou vários artigos científicos e é autora dos livros: Aspectos Atuais em Terapia Fonoaudiológica Vol I e II;Amamentação, Hábitos Orais e Mastigação: Orientações Cuidados e Dicas 3ª. Edição, 2005 – Editora Revinter;Terapia Fonoaudiológica – Prática e Aspectos Atuais. Versão Revisada, 2009 – Editora Revinter.

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Como ajudar seu filho aexperimentar novosalimentos

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Quase toda semana lemos uma nova notícia sobre o impacto da alimentação na nossa saúde, não é? E você que tem um filho que não come ou que aceita apenas um número limitado de alimentos já fica lembrando dele fazendo cara de nojo para aquela comidinha gostosa e colorida que você fez…

Você fica com o coração na mão pensando em todos os nutrientes que seu filho está deixando de comer, que talvez ele não ganhe peso adequadamente, que não se desenvolva como poderia, ou ainda que acabe ficando doente… A cabeça de pais e, principal-mente, mães vai longe pensando nas consequências do cardápio restrito de seus filhos.

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A resistência ao experimentar novos alimentos é conhecida como neofobia e é uma etapa que faz parte do desenvolvimento alimentar infantil. Pode ocorrer em crianças entre 2 e 5 anos. Nesta fase é comum que as crianças rejeitem alimentos que antes eram aceitos.

Mas sempre que uma criança se recusa a experimentar ou a comer algum alimento ela está querendo nos dizer algo, nós é que nem sempre compreendemos. E o primeiro passo no caminho de ajudá-la é identificar quais os reais motivos para esse comportamento de recusa. Será que é só uma fase ou será que existe algo além disso acontecendo?

Veja a seguir dicas super importantes para que você consiga motivar seu filho a experimentar novos alimentos:

Mas, afinal de contas... porque às vezes é tão difícilfazer com que as criançasexperimentem novosalimentos?

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“Em caso de despressurização máscaras de oxigênio cairão automaticamente à sua frente. Posicione-a entre a boca e o nariz. Se estiver com crianças ajuste-a primeiro em você edepois na criança.”

Se você viajou alguma vez de avião, já ouviu essa orientação para o procedimento de emergência durante um vôo. Aqui não se trata de uma situação de “emergência”, mas sim de você estar bem, segura e motivada antes de começar a colocar em prática as sugestões deste E-Book!Saiba que para isso você deve manter sua mente no momento presente, cultivando pensamentos positivos.

Nossos sentimentos são a energia psíquica conduzida pelas palavras e ações do cotidiano, é o que nos “toca a alma”. Mesmo quando não expressado, seu impacto na criança é real e pode desencadear reações emocionais positivas (confiança, segurança, coragem) ou negativas (medo, apatia, descontrole).

Antes de tudo… Atenção!O desafio começa comvocê, mamãe!

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Portanto, prepare-se! Nãodesista na primeiratentativa!

E lembre-se que o primeiroconvidado à mesa deve sera FELICIDADE!

Então... vamos lá:

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,�0nvestigue se seu filho possui algum problema orgânico. Dordesconforto, incômodo antes, durante ou após a alimentação impedem que a criança sinta interesse pelos alimentos;

Z principais causas de recusa a novos alimentos estão)�associadas a problemas gastro-intestinais, seguidos de problemas sensoriais e orais.

1. Garanta bem estar físico

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s mudanças ocorrem quando o desejo é pessoal e interno e)�não quando é imposto pelo outro; ,KHY requer um novo processo de aprendizagem. Curiosidade\�4motivação e vontade acionam o processo de aprendizagem. Portanto estimule o interesse do seu filho pelos alimentos de modo criativo, ao invés de “impor” ou pressioná-lo a comer; ZL uma linguagem que atinja seu filho. Se você disser que ele>�tem que comer mais proteína, isso não fará o menor sentido para ele!Participe de atividades sociais que envolvam alimentos. Façam refeições com outras crianças e em locais diferentes; �5qV�t apenas uma ação, mas várias ações juntas é quedespertarão o interesse do seu filho pelos alimentos.

2. Compreenda o que énecessário para mudar umcomportamento

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3. Evite batalhas e punições

��7YLZZqV�WHYH�X\L�ZL\�MPSOV�JVTH�HX\PSV�X\L�]VJv�HJOH�X\L�tbom para ele não funciona - quanto mais você pressionar, menos ele comerá;

�P[L�W\UP�SV�JVT�¸JHZ[PNVZ¹�V\�KHY�¸YLJVTWLUZHZ¹�ZLQHT�LSHZ[,�quais forem.

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4. Continue a ofertaralimentos mesmo quandoinicialmente foremrejeitados

���5qV�YLZ[YPUQH�V�JHYKmWPV�VMLY[HUKV�HWLUHZ�V�X\L�ZL\�MPSOV�HJLP[Hcontinue a oferecer os alimentos de modo criativo. Por exemplo: ofereça cenoura cozida em rodelas, assada em cubinhos com palitinhos para espetar, na forma de purê, crua em palitos, assada em palitos, ralada misturada com o arroz.

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5. Crie experiências diretascom os alimentos

;HsH�refeições em família-�

,P[L distrações à mesa, como eletrônicos ou outros brinquedos[,°que possam tirar o foco da criança do momento da refeição;

VSVX\L�HZ�[YH]LZZHZ�UH mesa para que seu filho possa ver*�todos os alimentos;

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6. Envolva seu filho com asrefeições

�7lanejem menus, comprem os alimentos e preparem uma receitajuntos;

.�7eça ajuda para colocar a mesa e servir os alimentos

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7. Propicie momentoslúdicos

;YPUX\Lm com os alimentos, inclusive fora da mesa de refeição(�

;HsHT arte com os alimentos-�

em pressão e num ambiente lúdico há mais chance de a:�criança aceitar mudanças e novos desafios!

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�0KLU[PMPX\L�V�X\L�H�JYPHUsH�[LT�PU[Lresse ou sente prazer aocomer;

KHW[L�HZ�JHYHJ[LYxZ[PJHZ�KVZ�HSPTLU[VZ�WHYH�X\L�WVZsam)�promover conforto à criança ao se alimentar.

8. Respeite e valorize oconforto da criança aocomer

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preferência quanto à textura de um determinado tipo de )�alimento é individual;

textura modifica o modo como percebemos o sabor dos )�alimentos; \KHUsHZ�UH�[L_[\YH�KVZ�HSPTLU[VZ�WVKLT�MHJPSP[HY�V\�4impedir sua aceitação pela criança;

9. Dê especial atenção àtextura dos alimentosofertados

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�7reste atenção aos alimentos que seu filho gosta ou não gostae veja se há características comuns: textura, temperatura, sabor, cor, cheiro etc.

Vmece a oferecer alimentos baseados nessas preferências. Se*�ele gosta de crocância, oferte alimentos dessa maneira. Por exemplo, vegetais assados tipo chips, nuggets caseiros assados, cereais matinais, frutas desidratadas. Se prefere alimentos com sabor mais acentuado, capriche nos temperos!

10. Identifique aspreferências sensoriais doseu filho

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IZ[P[ua esta palavra por uma série de pequenos passos: Que\:�cheiro tem? Quer pegar? Quantas cores tem? Que tal lamber? Vamos dar um beijo? Brinque com ele!

11. Re-defina“Experimente!”

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�9otular uma criança com uma característica faz com que estase torne dominante e todas as outras fiquem em segundo plano;

PSPaL�L_Wressões positivas: “ João está se esforçando para]>�conhecer novos alimentos!”, "João já conseguiu brincar com outro alimento novo!”;

�5qV�MPXue repetindo que seu filho é "difícil para comer" e quenão experimenta nada novo! Ele pode acreditar nisso e assumir que será assim para sempre!

12. Abandone os rótulos ejulgamentos

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;PXue feliz com cada novo passo dado-� �3embre-se sempre: nós não gostamos de todos os alimentos eseu filho também não precisa comer tudo! TH�relação positiva com os alimentos num ambiente de>�refeição harmonioso é o que poderá fazer a diferença na vida do seu filho e da sua família para sempre!

13. Foque no progresso eno que realmente importa

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As informações e sugestões contidas neste E-Book têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamento de profissionais da saúde.

Endereço:Rua Silva Correia, 114.Vila Nova ConceiçãoSão Paulo – SPCEP 04537-040

Telefone: 11 3044-1131e-mail: [email protected]>LIZP[L!�^^^�PUZ[P[\[VPUMHU[PS�JVT�IY̸

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