Comércio de escravos na colônia - Professor Menezes

14
COMÉRCIO DE ESCRAVOS NA COLÔNIA Professor Menezes

Transcript of Comércio de escravos na colônia - Professor Menezes

Page 1: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

COMÉRCIO DE ESCRAVOSNA COLÔNIA

Professor Menezes

Page 2: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

O COMÉRCIO DE ESCRAVOS NO BRASIL

O comércio de escravos já estava solidamente implantado no continente africano na época das Grandes Navegações europeias, já existindo durante milhares de anos. Os portugueses começaram o seu contacto com os mercados de escravos africanos para resgatar cativos civis e militares desde o tempo da Reconquista (guerras contra os muçulmanos na Península Ibérica).

Quando Catarina da Áustria autorizou o tráfico de escravos para o Brasil, o comércio de escravos oriundos da África, que antes era dominado pelos africanos, passa a ser também dominado por europeus. Dominaram esse comércio principalmente portugueses, brasileiros e holandeses.

Francisco Félix de Sousa (1754 a 1849) , alforriado aos 17 anos de idade, foi considerado o maior traficante de escravos brasileiro. Para o Brasil, vieram cerca de 3 milhões de negros africanos.

Page 3: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes
Page 4: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes
Page 5: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

A coroa Portuguesa autorizou a escravatura com a bênção papal, documentada nas bulas de Nicolau V Dum diversos e Divino Amorecommuniti, ambas de 1452, que autorizavam os portugueses a reduzirem os africanos à condição de escravos com o intuito de os cristianizar.

A regulamentação da escravatura era legislada nas ordenações manuelinas. A adoção da escravatura vinha, assim, tentar ultrapassar a grande falta de mão de obra,

Existem inúmeros dados relativos aos preços de escravos no século XIX, mas, como variam muito, é difícil determinar-se uma média real. Entretanto, estabeleceu Mircea Buescu um quadro estatístico em que se anota que o preço de um escravo era de 375 mil réis, enquanto uma escrava custava, no mesmo ano e nas mesmas condições de saúde e idade, 359 mil réis. Vinte anos depois, isto é, em 1855, um escravo custava 1.075 mil réis, enquanto uma escrava atingia a importância de 857 mil-réis; em 1875 chegava-se "ao preço de 1.256 mil réis para o homem e 1.106 para a mulher. Entre 1835 e 1875 o preço médio dos escravos cresceu 235%.

Page 6: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes
Page 7: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

O número médio de escravos por carga de navio foi de 229 indivíduos.

Nas Américas, o domínio dos traficantes ingleses e portugueses era tal que não é surpreendente que o Brasil e a América britânica tenham recebido a maior quantidade de africanos — o Brasil com 41% dos escravos que chegavam ao Novo Mundo e a América britânica com 29%.13 Assim, comparando ao movimento de escravos para outras regiões, aproximadamente sete de cada dez escravos permanecia no Brasil ou na América britânica (apesar de os Estados Unidos também terem recebido bastantes escravos.

As viagens da África até o Brasil duravam entre 30 e 45 dias.

Page 8: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

Mas enquanto a América espanhola dominou o incipiente comércio de escravos, o fluxo de africanos para esta área era pequeno quando comparado ao que se tornaria depois; e mesmo estando a descoberta de ouro em Minas Gerais relacionada à grande expansão do comércio brasileiro no início do século dezoito, muito mais escravos chegaram ao Brasil após o boom do ouro — tanto no total como por ano.

Page 9: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

MERCADO DE ESCRAVOS

Page 10: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes
Page 11: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

Os escravos também eram vendidos nas ruas

Page 12: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes
Page 13: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

ORIGEM E DESTINO DA ESCRAVIDÃO AFRICANA PARA O BRASIL

Page 14: Comércio de escravos na colônia  -  Professor Menezes

FIM