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    BIBLIOGRAFIA DE HERLDICA

    MEDIEVAL PORTUGUESA

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL528

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    Bibliografia de herldica medieval portuguesa

    Miguel Metelo de Seixas

    Consideraes prvias

    O convvio entre herldica e produo cientfica no tem sido, de uma orma

    geral, nem cil nem linear. Os motivos provm sem dvida de diversos actores, mas

    o cerne da questo oi resumido por Faustino Menndez Pidal de Navascus:

    as en general enunciada [la herldica] no h tenido a veces buena ama,

    en parte com razn, porque mucho de lo escrito bajo este nombre no merece

    consideracin cientfica, y en parte sin ella, porque no debi trasladarse al asunto ladesestima imputada a los textos. Pero ue tanta la insistencia en aspectos de inters

    nulo o escaso y tantas las interpretaciones desatinadas, que algunos llegaron a juzgar

    imposible lograr mejores rutos en esa materia.1

    Questo, pois, de preconceito dos historiadores em relao matria herldica

    ou aos heraldistas; e, como reaco e compensao, esplndido isolamento destes

    em relao ao mundo acadmico. Com honrosas excepes de parte a parte,

    naturalmente. Mas parece sintomtico que a mais recente publicao sobre

    historiografia de Portugal medieval tenha omitido qualquer reerncia produo

    de trabalhos herldicos: prova cabal de um divrcio que teima em persistir2.

    Ao indagar as razes de ser deste preconceito mtuo, verifica-se que elas

    nasceram em orte medida da imagem do saber herldico tal como oi construda

    at h pouco tempo atrs (para no dizer at hoje) pelos heraldistas. Essa imagem

    a de um saber de natureza abstracta e normativa, baseado num lxico e numa

    gramtica prprios, dirigido para intuitos classificativos, identificativos e de ordem

    simbolgica. al entendimento radica na viso que os tratadistas oram erguendo

    desde o final da Idade Mdia e ao longo do Antigo Regime3; viso que, no sculo

    XIX, acabou por transitar, sua maneira, para a classificao e o uso da herldica

    enquanto cincia auxiliar da histria.

    1MENNDEZ PIDAL DE NAVASCUS, Faustino, Los emblemas herldicos. Una interpretacin histrica,Madrid, Real Academia de la Historia, 1993, p. 13.

    2 MAOSO, Jos (dir.), Te historiography o medieval Portugal (c. 1950-2010), Lisboa, Instituto deEstudos Medievais, s. d. [2012]. Em todo o livro, apenas liminarmente aparecem duas reerncias a artigos queversam sobre temtica herldica, ambas em contexto marginal: a primeira na p. 220, nota 48; a segunda na p.622, nota 63.

    3BOUDREAU, Claire, LHritage symbolique des hrauts darmes. Dictionnaire encyclopdique de lenseigne-ment du blason ancien (XIVe XVIesicles) (prace de Michel Pastoureau),Paris, Le Lopard dOr, 2006, 3 vols.

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL530

    certo que, a partir de meados do sculo XX, se operou uma prounda

    renovao epistemolgica, condensada na obra de Michel Pastoureau e por ela

    diundida, em resultado da qual a herldica passou a ser encarada como um ramo do

    saber historiogrfico4. Logo na introduo, Pastoureau definia a herldica como umramo da historiografia e fixava metas para a alterao dos seus estudiosos, declarando

    que at ento

    Bon nombre dentre eux ne sont venus lhraldique que par le biais des

    recherches gnalogiques ou des vanits nobiliaires. Dautres, moins nombreux mais

    plus spcieux, nont recherch dans les armoiries que de mystrieux symboles et les

    traces prtendues dun langage sacr. Entre les marchands danctres et les amateurs

    dhermtisme, rares ont t les hraldistes qui ont essay de aire oeuvre dhistorien.Il est aujourdhui grand temps quentre lhraldique gnalogique et nobiliaire et

    lhraldique sotrique et symbolique, lhraldique vritablement scientifique prenne

    enfin la place qui lui convient.5

    al lugar tinha de assentar numa renovao epistemolgica e metodolgica,

    baseada na ormulao de problemticas como, entre outras, a crtica das ontes, a

    origem das armas, a sua diuso social, as tendncias e modas na escolha das cores e

    das figuras, a relao que elas mantinham com os enmenos da psicologia individuale colectiva, da sensibilidade, do gosto, da moral, da cultura. Afigurava-se sobretudo

    necessrio entender as armas como um cdigo social revelador da identidade e da

    personalidade dos seus utentes; e, se a primeira destas vertentes correspondia aos

    estudos tradicionais, j a segunda abria perspectivas novas e ligava-se no apenas

    aos demais aspectos do conhecimento histrico, mas a uma srie de outros ramos

    do saber6. raavam-se pois pistas para um entendimento comum ou pelo menos

    uma base comparativa de diversos cdigos emblemticos, mediante recurso a

    4PASOUREAU, Michel, rait dHraldique, Paris, Bordas, 1979. Obra sucessivamente reimpressa em1993, 1997, 2003 e 2008. Note-se porm que este autor no apareceu de orma desenquadrada: ele prprio reerealguns dos seus precursores imediatos ou mulos, como Rmi Mathieu, Donald Lindsay Galbreath, Lon Jquier,Herv Pinoteau, Michel Popoff, entre outros. Mas oi de acto Pastoureau quem logrou sistematizar as correntesde renovao dos estudos herldicos e projectar estes, no mundo acadmico, para uma dimenso que eles atento desconheciam. E dot-los de alcance, continuidade e ramificaes igualmente inditos.

    5IDEM, Ibidem, p. 12.6IDEM, Ibidem, p. 15. Este alargamento do mbito da herldica no sentido de estabelecer uma compara-

    o entre as armas e outros enmenos emblemticos, e traar pontos de contacto com outras cincias humanas esociais j estava patente, por exemplo, na exposio Emblmes, otems, Blasons, organizada no Muse Guimet,em Paris, no ano de 1963. Emblmes, otems, Blasons. Muse Guimet. Mars-Juin 1963, Paris: Ministre dtat/

    Affaires Culturelles, 1963. Veja-se em particular a introduo de Pierre Francastel (pp. XI-XVI) e os textos deRmi Mathieu (pp. 69-73), Paul Adam (pp. 74-75), Lon Jquier (pp. 101-102), Jean-Claude Loutsch (pp. 105-106), Szabolcs de Vajay (pp. 109-111), A. Heymowski (pp. 115-116) e Ren Le Juge de Segrais (pp. 147-153).

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    diversificadas reas cientficas. A herldica entrava assim em contacto no apenas

    com outros ramos da historiografia, mas tambm com dierentes cincias humanas

    e sociais, com as quais poderia vir a construir relaes de intercmbio e mtuo

    proveito7. Esta diversificao revelou-se essencial para ultrapassar o quadro limitadoe limitativo da herldica entendida como mero instrumento de identificao dos

    detentores das armas, e para se alar a um nvel interpretativo e analtico. A tnica

    principal radicava na ideia de que as armas so, antes de mais, signos; e, como tal,

    pressupem a existncia de uma conscincia que lhes conere algum tipo de valor.

    Nessa relao entre signo e significado residia o objecto preerencial da nouvelle

    hraldique, consequentemente ligada de orma ntima histria das mentalidades

    e histria social, pois as armas devem ser entendidas como signes ayant pouronction de situer les hommes dans des groupes et ces groupes dans lensemble de

    la socit8.

    Na segunda edio do seu tratado, em 1993, Pastoureau acrescentou um

    captulo final intitulado Quinze ans de recherches hraldiques, em que azia o ponto

    de situao do que, no seu entender, havia mudado desde 1979. Salientava o autor

    a significativa penetrao da herldica nos meios universitrios e, de orma mais

    abrangente, nos trabalhos cientficos, a tal ponto que se tornara possvel a seguinte

    afirmao: lhraldique nest plus comme nagure une discipline rprouve ou

    mprise, mais une science reconnue. Reeria tambm as relaes eectivas e procuas

    estabelecidas com outros ramos do saber, em particular a semiologia, a histria da

    cultura, das mentalidades, das ideologias, da simblica, que lhe permitiam concluir:

    lhraldique a su multiplier ses enqutes, enrichir sa documentation, transormer

    ses mthodes et renouveler presque entirement ses problmatiques9. Em resultado

    e demonstrao de tal renovamento, a bibliografia de obras produzidas nesta rea

    disparara para nveis inditos. No obstante, permanecia um certo desequilbriodas pesquisas, tanto do ponto de vista das pocas e das regies, como das temticas

    7Cr. VAJAY, Szabolcs de, Linterdisciplinalit: le contexte interdisciplinaire de gnalogie et dhraldiqueen tant que sciences sociales, in Lidentit genealogica e araldica. Fonti, metodologie, interdisciplinarit, prospet-tive. Atti del XXIII Congresso internazionale di scienze genealogica e araldica. orino, Archivio di Stato, 21-26settembre 1998, Roma: Ministero per i Beni e le Attivit Culturali / Ufficio Centrale per i Beni Archivistici, 2000,vol. II, pp. 821-826.

    8 PASOUREAU, Michel, rait dHraldique, p. 289. A renovao epistemolgica condensada norait dHraldique oi devidamente assinalada por Jean-Claude Schmitt, que lhe dedicou uma recenso crticana revistaAnnales. Histoire, Sciences Sociales, 38eanne, n. 1, Jan.-Fev. 1983, pp. 207-209. Alm de assinalar a

    importncia de que o tratado se revestia para o redimensionamento da herldica, o autor prognosticava que aobra de Pastoureau contribuera donner lhraldique la place qui lui revient dans lhistoriographie actuelle.

    9PASOUREAU, Michel, rait dHraldique, p. 290.

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL532

    abrangidas: questes como a origem das armas, a filologia do braso, a herldica

    imaginria, as relaes com outras ormas de emblemtica haviam suscitado estudos

    numerosos e proundos; mas temas como as armas eclesisticas, as de entidades,

    as de no-nobres, a actividade dos oficiais de armas, a caracterizao da culturaherldica, entre tantos outros assuntos, ficavam a aguardar que os investigadores lhes

    prestassem ateno.

    Contudo, mesmo depois de ultrapassadas assim as limitaes da herldica

    considerada enquanto saber normativo, manteve-se uma acentuada propenso para

    estudar as armas como se elas tivessem apenas ou sobretudo uma natureza abstracta,

    condensada no respectivo braso: ao heraldista cabia pois, na melhor das hipteses,

    entender a gnese e o significado dos emblemas na sua constituio e variaes eintegr-los no seu enquadramento histrico. Nesse contexto, as maniestaes

    plsticas dos emblemas serviam principalmente para exemplificar, caracterizar e

    datar as armas consideradas nesta sua existncia abstracta.

    Ora, como indicou Faustino Menndez Pidal, tal entendimento do emblema

    herldico enquanto entidade de natureza abstracta corresponde ele prprio a

    uma criao histrica, devendo ser compreendido como uma construo cultural

    destinada a determinados fins de afirmao social e poltica, inserida nos quadros

    mentais das sociedades que a geraram, acolheram ou perpetuaram10. Mas, antesde corresponderem a qualquer tipo de abstraco, as armas preenchem sempre (e

    desde sempre) uma uno primordial como emblemas visuais de identificao

    e, por conseguinte, uncionam como enmeno comunicacional. As armas tm,

    assim, os seus emissores, os seus receptores, as suas ormas, os seus materiais, as

    suas localizaes, os seus significados tendencialmente variveis, sobreponveis,

    intercambiveis. Essa a sua essncia. E como tal devem ser estudadas.

    Da a renovao epistemolgica da herldica passar, necessariamente, peloquestionamento heurstico. As maniestaes plsticas das armas no constituem

    somente instrumentos para comprovar, datar ou matizar o ordenamento abstracto

    dos brases: elas ormam, em si prprias, o objecto de estudo da herldica. E da deriva

    outrosim a indispensabilidade da renovao epistemolgica do saber herldico, para

    alm do seu enquadramento no campo da historiografia e dos respectivos mtodos

    crticos, como saber transversal em ligao com reas muito diversificadas, algumas

    tradicionais (histria poltica, social, cultural, histria da arte, das mentalidades,

    estudos literrios), outras mais recentes (antropologia, sociologia, cincia poltica,10MENNDEZ PIDAL DE NAVASCUS, Faustino, Los emblemas herldicos

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    semitica, lingustica, design) e outras, por fim, ainda em ase de descoberta e procura

    de lugar prprio, como os estudos visuais.

    A prounda renovao dos estudos herldicos ocorrida no terceiro quartel

    do sculo XX no teve, contudo, aplicao universal nem logrou debelar deimediato e por inteiro a recorrente associao subordinativa destes genealogia e

    nobiliarquia. al condicionamento acabou por ter dois eeitos perversos. O primeiro

    oi a continuao do predomnio da armaria de amlia sobre todos os restantes

    tipos de herldica. certo que a partir da segunda metade do sculo XIX se haviam

    comeado a examinar outros gneros de armas, principalmente as municipais, as

    estatais e as eclesisticas. Mas s em tempos recentes se alargou o espectro de anlise

    do enmeno herldico, que passou a abranger campos at agora considerados comosimples curiosidades desmerecedoras de ateno, caso das armas imaginrias, cujo

    estudo, lanado por Pastoureau, oi seguido por diversos estudiosos11; ou outrossim

    como extenses esprias e desprezveis, caso das armas associativas12ou comerciais13,

    cujo interesse tem vindo a ser revelado. Em decorrncia deste alargamento, logrou-

    se ultrapassar o preconceito de atribuio de um lugar predominante herldica

    de amlia no seio da histria deste sistema emblemtico. Quando se contempla a

    sociedade contempornea, verifica-se que a herldica continua a estar presente e a

    uncionar como um dos principais cdigos visuais vigentes, mas que este cdigo, nasua dimenso mais viva e inovadora, demonstra uma ntida decadncia da armaria de

    amlia em relao aos outros tipos de insgnias (estatais, autrquicas, corporativas,

    associativas, militares, comerciais, imaginrias, etc.). Mesmo quando se procede a

    uma anlise dos usos herldicos oitocentistas ou do Antigo Regime que no seja

    centrado na armaria de amlia, podem obter-se resultados surpreendentes, que

    relativizam ou aniquilam a ideia de que as armas de amlia eram mais numerosas

    e significativas que as restantes. H que realizar, nesse sentido, um duplo esoro decombate s ideias pressupostas, de orma a ultrapassar uma imagem que o Antigo

    11ema que Michel Pastoureau veio a desenvolver ao longo de decnios em numerosos estudos (aindacontinua a produzir sobre tal matria) que vieram, de certo modo, a condensar-se no seu livro PASOUREAU,Michel,Armorial des chevaliers de la able Ronde: tudes sur lhraldique imaginaire la fin du Moyen ge, Paris,Le Lopard dOr, 2006.

    12Veja-se o recente estudo consagrado herldica no utebol: SAVORELLI, Alessandro, utti i colori delcalcio. Storia e araldica di una magnifica ossessione , Firenze, Le Lettere, 2008; e respectiva recenso crtica emArmas e rous, IX srie, 2009, pp. 295-300.

    13A ideia de estudar a herldica comercial ou industrial parece ter sido lanada por SCO-GILES, C.Wilrid, Industrial heraldry, in Te Romance o Heraldry, London, J. M. Dent & Sons, 1951 [1929], pp. 210-213;para o caso portugus, cr. SEIXAS, Miguel Metelo de, A herldica da Associao Comercial de Lisboa, Olisipo,II srie, n. 16, Jan.-Jun. 2002, pp. 107-119; e ALEGRIA, Vtor; HENRIQUES, Jos Pousinho, Chapas. Herldicadas Seguradoras, Lisboa, Edio Inetese, 2009.

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    Regime quis transmitir de si mesmo (e que no correspondia necessariamente

    realidade) e a suplantar outrossim o preconceito actual, herdado dessa mesma

    imagem antiga, ainda hoje em dia aceite amide sem questionamento.

    O segundo eeito perverso da ligao da herldica genealogia e nobiliarquia

    prende-se com a concentrao (embora no exclusiva) dos estudos herldicos em

    duas pocas histricas: a Idade Mdia e o Antigo Regime. O perodo medieval tem

    sido alvo de numerosas pesquisas ligadas gnese do enmeno, sua disseminao

    e construo do saber herldico. Basta observar a parte que lhe reservada no rait

    dHraldique de Pastoureau ou na maior parte das actas dos colquios internacionais

    especializados14. Alm dos actores atrs apontados, possvel que a concentrao

    dos estudos herldicos no perodo medieval seja uma orma de continuidade de umarelao preerencial tal como a escola historiogrfica romntica a estabeleceu no

    sculo XIX, e que ainda no oi eficazmente contrariada. Na verdade, a manuteno

    de tal predomnio poder prender-se com o acto de ter sido essa mesma escola

    romntica a promover o despertar pelos estudos herldicos numa perspectiva

    historiogrfica (e no tcnica ou mtica); pelo que, de certo modo, acabou por moldar

    o rumo que tais investigaes mantiveram at muito depois da cessao de influncia

    dessa historiografia. O Antigo Regime, em comparao, perfila-se como uma poca

    relativamente menos estudada, considerando quer a quantidade de publicaes,

    quer a diversidade de perspectivas nelas presentes. Em ambos os perodos, no

    entanto, os estudos herldicos continuaram a centrar-se na herldica de amlia, que,

    como se viu, constitua uma realidade que o saber coevo tendia a apresentar como

    predominante, mesmo que tal preponderncia osse mais uma construo mental

    que uma realidade eectiva. Como a poca Contempornea corresponde a um

    perodo de reduo do peso que as estruturas linhagsticas passaram a desempenhar

    nas sociedades actuais, verificou-se o declnio das insgnias amiliares por via dasquais tais estruturas se afirmavam simbolicamente e agiam sobre a sociedade. Em

    consequncia, criou-se uma incongruncia entre a perspectiva comum dos estudos

    herldicos a abordagem centrada nas insgnias de amlia e a tipologia e uno

    da herldica na sociedade contempornea, em que sectores tradicionalmente

    ignorados ou desprezados se tornaram largamente predominantes. al discrepncia

    conduziu a uma relativa escassez de investigaes sobre a herldica contempornea,

    no obstante esta continuar a ser, em moldes dierentes dos do Antigo Regime, um

    14POPOFF, Michel, Bibliographie Hraldique Internationale (et de quelques disciplines connexes), Paris, LeLopard dOr, 2003, pp. 24-52.

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    cdigo amplamente usado e vivo, que se revelou capaz de uma adaptao a diversos

    ttulos surpreendente sociedade industrial e de consumo de massas. Na verdade,

    cil depreender que a disseminao da herldica comercial, associativa, estatal,

    corporativa, imaginria em objectos reproduzidos aos milhares ou milhes deexemplares torna a nossa sociedade uma das mais herldicas de todos os tempos,

    embora em moldes certamente muito dierentes do que sucedia na poca medieval

    ou na moderna. Os estudos herldicos tm demonstrado alguma dificuldade em

    adaptar-se a esta ltima transmutao e em aproximar os seus eixos de anlise

    daquilo em que o cdigo herldico se transormou nas sociedades contemporneas.

    Em Portugal, a sistemtica associao entre herldica e genealogia tem

    contribudo ortemente para o aastamento de que aquela tem sorido no meioacadmico. A universidade tende a contemplar com desconfiana um ramo do

    saber aparentemente echado sobre si prprio, entregue a elucubraes por vezes

    eruditas mas vazias de aplicao prtica ou de relevncia cientfica; e ligado

    deesa de uma determinada viso conservadora, imbuda de actores nobilirquicos

    que, mesmo tratando-se de privilgios obsoletos e desprovidos de realismo, no

    deixam de ser antipticos ordem democrtica e aos princpios igualitrios hoje

    predominantemente aceites e deendidos no mundo ocidental.

    S a custo tem tal preconceito sido combatido. No que respeita a trabalhos

    para obteno de graus acadmicos, verifica-se uma notvel escassez. No panorama

    universitrio portugus, com eeito, a primeira dissertao de licenciatura consagrada

    herldica, apresentada em 1937 por Antnio Vasconcelos Porto Faculdade de

    Letras da Universidade de Lisboa, tinha como tema A Herldica e a Etimologia15,

    inscrevendo-se assumidamente na esteira dos estudos das relaes entre herldica

    e lingustica tal como haviam sido desenvolvidos por Jos Leite de Vasconcelos nas

    lies proeridas na Biblioteca Nacional de Lisboa no ano lectivo 1905-190616. Logo

    15 PORO, Antnio Miguel da Silva Vasconcelos, A Herldica e a Etimologia (Subsdios para o estudodas influncias entre a etimologia popular dos nomes das cidades e vilas de Portugal, e a origem dos seus brases),Lisboa: dissertao para a licenciatura em Filologia Romnica apresentada Faculdade de Letras da Universidadede Lisboa, 1937.

    16Estas aulas vieram a ser objecto de publicao em 1911. Leite de Vasconcelos, aps tecer breves con-sideraes gerais, debruava-se sobre um conjunto de armas alantes pertencentes herldica de amlia e municipal. O ponto de partida do fillogo colocava a herldica municipal como decorrncia da de amlia: errade fidalgos, que a fidalgos armados de escudo e espada deve originariamente a independencia politica (assente,porm, em bases ethnicas antiquissimas, que dependiam de condies historicas e mesologicas), no admiraque Portugal tenha o culto da heraldica, que as livrarias estejam pejadas de calhamaos nobiliarchicos, e as a-milias illustres tentem azer ascender a sua prosapia s mais remotas eras, doirando de aventuras maravilhosasos seus pergaminhos [...]. al culto ez concomitantemente que as aldeias, as villas, e as cidades criassem lendaspara explicarem os nomes, e se organizarem por vezes brases undados nellas. VASCONCELLOS, J. Leite de,

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    no ano de 1938, Armando de Mattos, por sua vez, deendeu na Universidade de

    Coimbra uma tese de licenciatura sobre Evoluo Histrica das Armas Nacionais

    Portuguesas17. Depois dessas dissertaes pioneiras, a herldica s voltaria a ser

    tema de provas acadmicas nas seguintes circunstncias: dissertao de licenciaturaO Livro do Armeiro-Mor. Uma interpretao Histrico-Cultural de Francisco de

    Simas Alves de Azevedo (Universidade de Lisboa, 1966)18; dissertao de mestrado

    O Vesturio e a Herldica de Paulo Jorge MoraisAlexandre (Universidade Lusada

    de Lisboa, 1999)19; dissertao de mestrado O Olhar Ibrico sobre a Europa

    Quatrocentista no Livro de Arautos de Maria Alice Pereira Santos (Universidade

    Aberta, 2000)20; tese de doutoramentoA Herldica em Portugal. Razes, Simbologias

    e Expresses Histrico-Culturaisde Manuel Artur Norton (Universidade do Minho,2003)21; dissertao de mestrado Patrimnio e simbologia: os casos de Silves e Faro

    de Nuno Campos (Universidade Aberta, 2007);dissertao de mestrado A Marca

    de Portugal - Semntica Primitiva das Armas Nacionais e alguns dos seus Aspectos

    Sintcticos e Pragmticosde Carlos Carvalho da Fonte (Universidade do Porto, 2009);

    tese de doutoramentoA Herldica do Exrcito na Repblica Portuguesa no sculo XX,

    igualmente de Paulo Jorge Morais-Alexandre (Universidade de Coimbra, 2009); tese

    de doutoramento Herldica, Representao do Poder e Memria da Nao. O Armorial

    Autrquico de Incio de Vilhena Barbosa, de Miguel Metelo de Seixas (UniversidadeLusada de Lisboa, 2010)22; e, por fim, dissertao de mestrado A Herldica dos

    Bispos-Condes, de Marta Manuel Gomes dos Santos (Universidade de Coimbra,

    2011). Como disciplina curricular, a herldica tem tido uma presena espordica,

    destacando-se sobretudo em cursos ligados histria da arte ou em cursos livres de

    Herldica e lingustica, in Lies de Philologia Portuguesa dadas na Bibliotheca Nacional de Lisboa, Lisboa:Livraria Classica Editora, 1911, pp. 251-271, p. 251.

    17

    Cr. PIZARRO, Jos Augusto P. de Sotto Mayor, Armando de Mattos. Alguns aspectos da sua obra,in Gaya. Actas das Jornadas de Histria Local e Regional de Vila Nova de Gaia , Vila Nova de Gaia, Gabinetede Histria e Arqueologia, 1984, vol. II, pp. 489-508, p. 498. Na sua verso impressa: MAOS, Armando de,Evoluo histrica das armas nacionais, Porto, F. Machado & C., 1939.

    18Na verso publicada: AZEVEDO, Francisco de Simas Alves de, Uma interpretao histrico-cultural doLivro do Armeiro-Mor. Fastos significativos da Histria da Europa reflectidos num armorial portugus do sculoXVI, Lisboa: Edio de Francisco Alberto dAlmeida Alves de Azevedo, 1966.

    19 Publicada em verso parcial: MORAIS-ALEXANDRE, Paulo J., O Vesturio na Herldica, Lisboa:Edies Universidade Lusada, 2000.

    20Na verso publicada: SANOS, Maria Alice Pereira dos, O Olhar Ibrico sobre a Europa Quatrocentistano Livro de Arautos, Lagos, Cmara Municipal de Lagos, 2008.

    21Na verso publicada: NORON, Manuel Artur,A Herldica em Portugal. Razes, Simbologias e ExpressesHistrico-Culturais , Lisboa: Dislivro Histrica, 2004, 2 vols., obra a que oi acrescentado um terceiro volume em2006, em complemento ao texto apresentado como tese.

    22Na verso publicada: SEIXAS, Miguel Metelo de, Herldica, representao do poder e memria da nao:o armorial autrquico de Incio de Vilhena Barbosa , Lisboa, Universidade Lusada Editora, 2011.

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    diversas instituies de investigao universitrias, designadamente na Universidade

    Nova de Lisboa, na Universidade Lusada de Lisboa e na Escola Superior de Artes

    Decorativas (Fundao Ricardo Esprito Santo Silva). A actuao de centros de

    estudos especializados tem contribudo, contudo, para diundir a temtica, queratravs da publicao de livros, colectneas e revistas, quer por via de projectos de

    investigao. Estes tm-se concentrado no Centro Lusada de Estudos Genealgicos e

    Herldicos, da Universidade Lusada de Lisboa, criado em 1998, e, mais recentemente,

    no Instituto de Estudos Medievais e no Centro de Histria de Alm-Mar, ambos da

    Universidade Nova de Lisboa, onde decorre desde 2011 o primeiro projecto de ps-

    doutoramento dedicado a esta temtica23. Quanto s publicaes especializadas, elas

    tem-se repartido pelo Centro Lusada de Estudos Genealgicos e Herldicos24

    , peloCentro de Estudos de Genealogia, Herldica e Histria da Famlia da Universidade

    Moderna do Porto (j extinto)25 e pelo Instituto de Genealogia e Herldica da

    Universidade Lusona do Porto26. Fora do mbito universitrio, a herldica tem sido

    cultivada, em Portugal, no seio de diversas associaes culturais, das quais se destaca

    o Instituto Portugus de Herldica, quer pela sua antiguidade, quer pela qualidade

    e continuidade da sua publicao peridica, a revista Armas e rous, alis veculo

    de uma assinalvel internacionalizao no decnio de 196027. A preocupao com

    o estabelecimento de uma metodologia da investigao herldica oi objecto de umtrabalho pioneiro de Armando de Mattos, publicado em 194328; desde ento, tem-

    se restringido, com escassas excepes, aos meios universitrios, estando presente,

    23Projecto de ps-doutoramento A herldica portuguesa (sculos XV - XVIII): um cdigo de representa-o social e poltica, conduzido por Miguel Metelo de Seixas no mbito de bolsa FC, orientado por Jos DamioRodrigues (CHAM/FCSH/UNL-UA) e Maria de Lurdes Rosa (IEM/FCSH/UNL).

    24Para cujos projectos de investigao, actividades e produo editorial se poder consultar os sucessivostextos da rubrica Actividades do CLEGH publicados na revista abardo, rgo deste Centro, editado desde 2002(nmeros 1 a 4).

    25

    Cujas actividades e publicaes esto patentes na revista Genealogia & Herldica, activa entre 1999 e2003 (nmeros 1 a 10).26Entidade editora da Revista Lusona de Genealogia e Herldica, em actividade desde 2006 (nmeros 1 a 4).27 CASRO (ALVELLOS), Miguel de Mello e, O Instituto Portugus de Herldica, Lisboa, separa-

    ta de Ocidente, 1962; e NORON, Manuel Artur, Da Histria do Instituto Portugus de Herldica, Boletimde rabalhos Histricos, vol. XLI, 1990, pp. 95-122. Assinale-se ainda a existncia da Seco de Herldica eGenealogia da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Comisso de Herldica da Associao dos ArquelogosPortugueses, e da Academia Lusitana de Herldica, nenhuma das quais tem publicao peridica prpria. Cr.GAMA, Lus Filipe Marques da, A Genealogia em Portugal. Da Idade Mdia ao Sculo XX, in HENRIQUES,Maria de Lurdes, Olhares Cruzados entre Arquivistas e Historiadores: Mesas-Redondas na orre do ombo, s.l.,Instituto dos Arquivos Nacionais / orre do ombo, 2004, pp. 113-118. Existe ainda uma nica revista especia-lizada nas matrias herldica e genealgica e que no depende de qualquer organizao associativa: trata-se daDislivro Histrica, cuja publicao se iniciou em 2008, contando ao presente com dois nmeros editados.

    28MAOS, Armando de, A Situao das Cincias Auxiliares da Histria no Ensino Superior Nacional,inActas do 4. Congresso da Associao Portuguesa para o Progresso das Cincias, Porto, Associao Portuguesapara o Progresso das Cincias, 1943, vol. VIII, pp. 518-520.

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL540

    linhagens36, mas que, de orma geral, constituem territrio pouco explorado e

    potencialmente muito rico.

    De modo geral, sobressai a disperso das ontes, que ter em boa parte

    condicionado a capacidade para levar a cabo inventrios gerais. Na verdade,

    os heraldistas portugueses procederam sobretudo realizao de inventrios

    localizados (por distrito, concelho, localidade, monumento, instituio museolgica).

    Naturalmente, a situao anteriormente apontada quanto ao relativo isolamento

    entre os heraldistas e o meio universitrio concorreu para que no tivessem sido

    coordenados esoros no sentido da cooperao com outros ramos do saber,

    nomeadamente a histria da arte e a sigilografia. O problema da actual insuficincia

    dos estudos de herldica medieval portuguesa radica portanto, na sua origem eessncia, numa questo heurstica.

    Em segundo lugar, deve assinalar-se o carcter geralmente localizado e

    circunscrito dos estudos. Salientem-se, como excepo, os esoros envidados desde

    meados do sculo XX para a ormulao de propostas para uma viso generalista

    e analtica da herldica medieval portuguesa, partindo do artigo inovador em que

    Antnio Machado de Faria lanou um amplo repertrio de questes para debate37.

    Embora no tivessem eco imediato, as hipteses e desafios deste autor acabaram porgerminar numa srie de estudos que desde ento tratam de analisar casos especficos,

    a partir dos quais se situam em relao s teses de Machado de Faria. No seria

    decerto apropriado realizar nestas pginas um estado da questo de tais estudos, mas

    pode salientar-se que eles se afiguram numerosos, contando nomeadamente com os

    contributos de Armando de Mattos, Marqus de So Payo, Francisco de Simas Alves

    de Azevedo, Marqus de Abrantes, Manuel Artur Norton, Srgio Sodr de Castro,

    Jos Guilherme Calvo Borges, Miguel Metelo de Seixas e Joo Bernardo Galvo-

    elles, Joo Paulo de Abreu e Lima, Antnio Castro Henriques e iago de Sousa

    36Veja-se, por exemplo, CUNHA, Maalda Soares da, Linhagem, Parentesco e Poder. A Casa de Bragana(1384-1483), Lisboa, Fundao da Casa de Bragana, 1990; GAMA, Lus Filipe Marques da, Dos Leais de Sintrae Colares aos da Regio Oeste. Uma linhagem medieval indita (precio de Jos Mattoso), bidos, CmaraMunicipal de bidos, 1997; OLIVEIRA, Lus Filipe, A Casa dos Coutinhos. Linhagem, Espao e Poder (1360-1452), Cascais, Patrimonia, 1999; SOUSA, Bernardo Vasconcelos e, Os Pimentis. Percursos de uma Linhagem daNobreza Medieval Portuguesa (sculos XIII-XIV), Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2000; MACHADO,Jos Carlos L. Soares, Os Braganes: Histria genealgica de uma linhagem medieval (sculos XI a XIII), Lisboa,Associao Portuguesa de Genealogia, 2004; SOVERAL, Manuel Abranches de e MENDONA, Manuel Lamasde, Os Furtado de Mendona portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem, s. l., Edio dos Autores, 2004; ePELCIA, Alexandra,Martim Aonso de Sousa e a sua Linhagem. rajectrias de uma Elite no Imprio de D. JooIII e de D. Sebastio, Lisboa, Centro de Histria de Alm-Mar, 2009.

    37 CABRAL, Antnio Machado de Faria de Pina, Origens da Herldica Medieval Portuguesa, Porto,Imprensa Portuguesa, 1944.

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    Mendes. Destes autores, o marqus de Abrantes, Jos Guilherme Calvo Borges e

    Manuel Artur Norton oram os nicos a propor vises de conjunto, naturalmente

    limitadas pela alta do mencionado levantamento38. ambm se publicaram sries

    temticas dedicadas herldica medieval, como A Herldica da Casa de Abrantese os Apontamentos de Herldica Medieval Portuguesa, ambas do marqus de

    Abrantes, e Feguras & Sinaees, de Antnio de Castro Henriques e iago de Sousa

    Mendes; ou outras sries, mais gerais mas que por diversas vezes abordaram temas

    medievais, como as Meditaes Herldicas de Francisco de Simas Alves de Azevedo.

    No obstante estes esoros, verifica-se a necessidade de apostar em campos

    epistemolgicos novos e em metodologias que procurem ultrapassar a barreira

    da mera descrio e identificao das armas; e que, outrossim, deixem de se guiarpelas vises transmitidas pela tratadstica da poca Moderna e passem a basear-se

    na observao e crtica das ontes. Pela mesma ordem de razes, os caminhos do

    conhecimento da herldica medieval portuguesa tm de passar pela prioridade de

    enquadrar as maniestaes herldicas no seu contexto cultural, social, poltico, com

    recurso a todos os ramos do saber, para possvel benecio mtuo. S assim poder

    ser construda uma viso integrada da herldica, undamentada no dilogo entre

    heraldistas e historiadores, em particular, neste caso, medievalistas.

    E, por fim, saliente-se a urgncia de estabelecer o dilogo com as realidades

    transnacionais: antes de mais, com as demais realidades ibricas, sem as quais a

    compreenso da herldica portuguesa fica incompleta ou mesmo, em caso extremos,

    impossibilitada; mas tambm com o resto da Europa, com especial incidncia nas

    realidades rancesa, inglesa, italiana e em especial ao territrio flamengo-borgonhs,

    com as quais se mantiveram contactos privilegiados.

    O presente ensaio bibliogrfico destina-se a ornecer aos estudiosos da matriaherldica, seja qual or o seu enquadramento acadmico ou a sua perspectiva de

    abordagem, um instrumento para alcanar um conjunto de obras cuja existncia

    nem sempre cil de verificar, dado o seu carcter simultaneamente especializado

    e disperso. Para o estabelecimento desta bibliografia, percorreu-se a produo

    38Obra anunciada pelo marqus de Abrantes, que trabalhou nela entre 1989 e 1992, e que nunca veio alume, no obstante se ter tido recentemente notcia da existncia de uma verso dactilograada. Cr. ABRANES,D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Do Autor,Armas e rous, VI srie, n. 1, 2 e 3, 1993, pp.63-65; ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Esboo de um armorial medieval por-tugus, in Genealogica & Heraldica Lisboa 1986. Actas do 17. Congresso Internacional das Cincias Genealgica eHerldica, Lisboa, Instituto Portugus de Herldica, 1989, vol. Herldica, pp. 561-570.

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL542

    operada neste campo do saber desde finais do sculo XIX39. Os resultados oram

    ordenados seguindo um critrio que parte do geral para o especfico, dividindo-se

    pelas seguintes classificaes:

    Bibliografias especializadas, guias de ontes e catlogos de exposies

    herldicas;

    Manuais;

    Armoriais gerais;

    Colectneas de cartas de armas;

    Vises de conjunto;

    emas transversais;

    Inventrios institucionais, locais ou regionais;

    Oficiais de armas;

    Armoriais medievais;

    Estudos especficos, por tipologia herldica:

    o Armas reais e dinsticas;

    o Armas de amlia;

    o Armas municipais;

    o Armas eclesisticas;

    o Armas imaginrias;

    o Empresas.

    Sigilografia;

    Vexilologia.

    Naturalmente, em alguns casos oi necessrio inserir determinada obra numa

    destas classificaes sem prejuzo de ela poder relacionar-se com outras; nesses casos,

    escolheu-se a tipologia considerada mais relevante para o teor da obra. Do ponto de

    39Abriram-se algumas excepes nos casos de obras anteriores e que continuam a apresentar interesseassinalvel, sobretudo no campo das bibliografias e das colectneas. Para um ensaio sobre a bibliografia herldicano Antigo Regime, cr. SEIXAS, Miguel Metelo de, Qual pedra man: a matria herldica na produo culturaldo Antigo Regime, Lusada. Histria, srie II, n. 7, 2010, pp. 357-413.

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    543B

    vista cronolgico, a distino entre o final da Idade Mdia e os alvores da modernidade

    no oerece evidncia; neste caso, seguiu-se um critrio de undamento convencional

    e propriamente herldico, estabelecendo a ronteira no Livro da Nobreza e Pereiam

    das Armas, por consider-lo como tentativa consumada de imposio normativa,tpica da herldica moderna. Em contrapartida, incluram-se obras essencialmente

    relativas ao perodo moderno, quando elas continham tambm alguns elementos de

    herldica medieval.

    Esta bibliografia oi submetida avaliao de alguns investigadores, para a

    corrigirem e completarem. Seja permitido salientar os contributos prestados, nesse

    sentido, por Ansio de Sousa Saraiva, Humberto Nuno de Oliveira, Joo Bernardo

    Galvo-elles, Joo Portugal, Jos Augusto de Sottomayor-Pizarro, Loureno Correiade Matos, Maria do Rosrio Barbosa Morujo e Mrio Farelo, a quem se agradece.

    De uturo, ser esta bibliografia disponibilizada em rede, de orma a acilitar a sua

    consulta e garantir a sua contnua actualizao.

    Possa esta bibliografia servir de instrumento til para todos quantos se queiram

    dedicar ao conhecimento da herldica medieval portuguesa e, bem assim, para uma

    melhor integrao dos estudos herldicos no panorama da produo cientfica

    nacional e internacional.

    Bibliografias especializadas, guias de fontes e catlogos de exposies herldicas

    ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Do Autor,Armase rous, VI srie, n. 1, 2 e 3, 1993, pp. 63-65 [trata-se da bibliografia do autor,inserta no final de um artigo pstumo publicado no nmero da revista Armas erousque lhe oi dedicado].

    ALBUQUERQUE, Martim de; SAMEIRO, Pedro, Herldica em Portugal. Catlogode uma exposio que se no ez,Armas e rous, V srie, tomo VI, Jan.-Dez.1985/1986, n. 1, 2 e 3, pp. 235-355.

    CRAIGIE, Maria-Joo de Nogueira Ferro Vieira, Dicionrio de Bibliografia paraGenealogistas, Lisboa: Dislivro Histrica, 2006.

    FARIA, Antnio Machado de, Organizao do Armorial. Mtodo e ontes,Armas erous, I srie, n.1, 1932, pp. 74-79.

    FERREIRA, Carlos Alberto, Indice abreviado das genealogias manuscritas do Arquivo

    Nacional da orre do ombo, Lisboa: Imprensa Moderna, 1937.FERREIRA, Carlos Alberto, Indice abreviado das genealogias manuscritas da

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL544

    Biblioteca da Ajuda, Lisboa: s.n., 1937.

    FERROS, Luiz, Bibliografia do Senhor Marqus de So Paio, Armas e rous, Vsrie, n. 1, 1981, pp. 4-13.

    GAMA, Lus Filipe Marques da (org.), Genealogia e Herldica. Fontes Documentais daorre do ombo. Guia da Exposio. Novembro/96 Janeiro/97, Lisboa: ArquivosNacionais / orre do ombo, 1996.

    MALAFAIA, Eurico de Atade, Bibliografia de Jos Guilherme Calvo Borges,Genealogia & Herldica, n. 6-7, 2002, pp. 9-16.

    MAOSO, Jos, A investigao da Herldica e da Genealogia medievais emPortugal na dcada de 1980, in Las Armeras en Europa al comenzar la Edad

    Moderna y su proyeccin al Nuevo Mundo - Actas del VII Coloquio Internacional

    de Herldica, Madrid, Direccin de Archivos Estatales, 1993, pp. 263-275.NORON, Manuel Artur, Relao de todas as cartas de braso at agora coligidas e

    publicadas, Razes & Memrias, n. 15, 1999, pp. 141-154.

    NORON, Manuel Artur; VASCONCELOS, Maria da Assuno, ClassificaoHerldico-Genealgica e Bibliografia das Armas e rous, Lisboa, InstitutoPortugus de Herldica, 1986.

    PINO, Segismundo, Bibliografia de Francisco de Simas Alves de Azevedo,abardo, n. 1, 2002, pp. 17-30.

    PIZARRO, Jos Augusto P. de Sotto Mayor, Armando de Mattos. Alguns aspectos dasua obra, inGaya. Actas das Jornadas de Histria Local e Regional de Vila Novade Gaia, Vila Nova de Gaia, Gabinete de Histria e Arqueologia, 1984, vol. II, pp.489-508.

    POPOFF, Michel, Bibliographie Hraldique Internationale (et de quelques disciplinesconnexes), Paris: Le Lopard dOr, 2003.

    POPOFF, Michel, Les sources de lhraldique occidentale (la France excepte) la Bibliothque Nationale de Paris, in HARMIGNIES, Roger (Ed.), Sources

    de lHraldique en Europe Occidentale. Bronnen Voor de Heraldiek in West-Europa. Actes du 4.e colloque international dhraldique. Handeligen van het4de internationale colloquium voor heraldiek. Bruxelles Brussel 6-10. V. 1985,Bruxelles Brussel: Acadmie Internationale dHraldique / Archives Gnralesdu Royaume Algemeen Rijksarchie, 1985, pp. 157-173.

    SOARES (CARCAVELLOS), Eduardo de Campos de Castro de Azevedo,BibliographiaNobiliarchica Portugueza, Braga: Edio do Autor, 1916-1947, 5 vols.

    SOUSA, D. Antonio Caetano de, Apparato Historia Genealogica da Casa Real

    Portugueza, in Historia Genealogica da Casa Real Portugueza, desde a sua origemat o presente, com as Familias illustres, que procedem dos Reys, e dos SerenissimosDuques de Bragana, justificada com instrumentos, e Escritores de inviolavel , e

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    545B

    offerecida a elRey D. Joa V. Nosso Senhor, Lisboa Occidental: Na Officina de JosephAntonio da Sylva, Impressor da Academia Real, 1735, tomo I, pp. I-CCXXXII.

    Manuais:

    ABRANES, Marqus de, Introduo ao estudo da herldica, Lisboa: Instituto deCultura e Lngua Portuguesa, 1992.

    BANDEIRA, Lus Stubbs Saldanha Monteiro, Vocabulrio Herldico, Lisboa, EdiesMama Sume, 1985.

    GUERRA, Luiz de Figueiredo da,Manual do Brazo, Viana, s.n., 1902.

    LANGHANS, F. P. de Almeida, Herldica. Cincia de emas Vivos, Lisboa, FundaoNacional para a Alegria no rabalho, 1966, 2 vols.

    MAOS, Gasto de Mello de; BANDEIRA, Lus Stubbs Saldanha Monteiro, Herldica,s.l., Verbo, 1969.

    MAOS, Armando de,Manual de Herldica Portuguesa, Porto, Livraria FernandoMachado, 1941.

    NBREGA, Artur Vaz-Osrio da, Compndio Portugus de Herldica de Famlia(introduo de Francisco de Simas Alves de Azevedo), Porto, Mediatexto, 2003.

    RIBEIRO, J. A. Corra Leite, ratado de Armaria (technica e regras do braso darmas)

    ornado de numerosas gravuras precedido de apreciaes dos escriptores ViscondeJulio de Castilho e Dr. Sousa Viterbo, Lisboa, Empreza da Historia de Portugal,1907.

    SEGRAIS, Ren Le Juge de, Resumo da Cincia do Braso (trad. Ruy ravassosValdez), Lisboa, Livraria Bertrand, 1951 [sendo embora uma obra estrangeira,a traduo adaptou-a realidade portuguesa, pelo que se inclui na presentebibliografia].

    Repertrios de armas:

    FERREIRA, G. L. Santos,Armorial Portugus, Lisboa, Livraria Universal, 1920-1923,2 vols.

    FREIRE, A. Braamcamp, Armaria Portuguesa, Lisboa, Cota dArmas Editores eLivreiros, 1989.

    MAOS, Armando de, Brasonrio de Portugal, Porto, Livraria Fernando Machado,1940-1943, 2 vols.

    NORON, Manuel Artur, Armorial Portugus de Famlia, in A Herldica emPortugal, Lisboa, Dislivro Histrica, 2004, vol. II, pp. 49-344.

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL546

    ZQUEE, Aonso Eduardo Martins (dir.), Armorial Lusitano. Genealogia eHerldica, Lisboa, Editorial Enciclopdia, 1961 [a organizao do armorial deAntnio Machado de Faria].

    Colectneas de cartas de armas:

    BORREGO, Nuno Gonalo Pereira (compilao, organizao e ndices), Cartas deBraso de Armas. Colectnea, s.l., Guarda-Mr, 2003.

    BORREGO, Nuno Gonalo Pereira (compilao, organizao e ndices), Cartas deBraso de Armas II, s.l., Dislivro Histrica, s.d.

    CABRAL, Antnio Machado de Faria de Pina, Cartas de Braso, Lisboa, EdiesBblion, 1936.

    MACHADO, Jos de Sousa,Brases Ineditos

    , Braga, Empreza A Folha do Minho,1906.

    MACHADO, Jos de Sousa, Brases Ineditos. Suplemento, Braga, ipografia Central,1931.

    SANCHES DE BAENA, Visconde de, Archivo Heraldico-Genealogico contendonoticias historico-heraldicas, genealogias e duas mil quatrocentas cincoenta e duascartas de brazo darmas, das amilias que em Portugal as requereram e obtiverame a explicao das mesmas amilias em hum indice heraldico com um appendice decartas de brazo passadas no Brasil depois do acto da independencia do Imperio,

    Lisboa, ypographia Universal, 1872.SOUSA, D. Gonalo de Vasconcelos e (org.), ndices das Cartas de Braso de Armas

    do Archivo Herldico-Genealogico do Visconde de Sanches de Bana, Porto,Livraria Esquina, 1993.

    Vises de conjunto:

    ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Apontamentos deArmaria Medieval Portuguesa XIII A evoluo do timbre em Portugal, Razes

    & Memrias, n. 9, 1993,pp. 25-38.AMARAL, Augusto Ferreira do, Ensaio duma teoria semiolgica da Herldica

    Portuguesa,Armas e rous, III srie, tomo IV, 1975, pp. 25-36.

    BORGES, J. G. Calvo, A Armaria em Portugal e na Cultura Portuguesa, inREDONDO VEINEMILLAS, Guillermo (ed.),Actas del I Congreso Internacionalde Emblemtica General Proceedings o First Internaitonal Conerence on GeneralEmblematics, Zaragoza, Institucin Fernando el Catlico, 2004, vol. II, pp. 983-1011.

    BORGES, Jos Guilherme Calvo, Herldica de amlia em Portugal Algumassingularidades (um estudo de herldica comparada), Anais da Academia

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    547B

    Portuguesa da Histria, II srie, vol. 41, 2003, pp. 310-345.

    DORNELLAS, Affonso de, Origens e desenvolvimento da herldica portuguesade amlia, de corporao, de domnio, in Primer Congreso de Genealoga y

    Herldica, Madrid / Barcelona / Buenos Aires, Compaia Ibero-Americana dePublicaciones, 1929, vol. I, pp. 97-120.

    FERROS, Lus, Breve panorama da evoluo da Herldica de Famlia em Portugal(sculos XII-XX), in XV Congreso Internacional de las Ciencias Genealgica yHerldica,Madrid, Instituto Salazar e Castro, 1983, tomo II, pp. 41-74.

    LANGHANS, Franz-Paul de Almeida, A Herldica Portuguesa. Seus estilos esemitica,Armas e rous, III srie, tomo III, 1974, pp. 9-33.

    NORON, Manuel Artur,A Herldica em Portugal, Lisboa, Dislivro Histrica, 2004-

    2006, 3 vols.SO PAYO, Marqus de, A herldica portuguesa, in Primer Congreso de Genealoga

    y Herldica, Madrid / Barcelona / Buenos Aires, Compaia Ibero-Americana dePublicaciones, 1929, vol. I, pp. 121-140.

    Temas transversais:

    ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Esboo de umarmorial medieval portugus, in Genealogica & Heraldica Lisboa 1986. Actasdo 17. Congresso Internacional das Cincias Genealgica e Herldica, Lisboa,Instituto Portugus de Herldica, 1989, vol. Herldica, pp. 561-570.

    ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Influnciasinglesas na Herldica portuguesa a partir de 1373, Panorama, Lisboa, 1973, pp.81-88.

    ABRANES, D. Luiz Gonzaga de Lancastre e vora, Marqus de, Apontamentos deArmaria Medieval Portuguesa IX A estatstica ao servio da herldica, separatadeArquivo de Ponte de Lima, vol. V, Ponte de Lima, 1987.

    AMARAL, Augusto Ferreira do, O conceito de fidalgo de cota de armas, RevistaDislivro Histrica, 2008, n. 1, pp. 7-26.

    AZEVEDO, Francisco de Simas Alves de, Figuras Fabulosas na HerldicaPortuguesa, in Recueil du IV Congrs des Sciences Gnalogique et Hraldique ,Bruxelles, Office Gnalogique et Hraldique de Belgique, 1958, pp. 191-193.

    BORGES, Jos Guilherme Calvo, Christian symbols in portuguese amiliy heraldry(prior to the 17th century), in BLEISEINER, C. D. (ed.), LHraldique Religieuse.

    Actes du XeColloque International dHraldique. Rothenburg o. d. . 22-27 IX 1997,

    Mnchen, Verlag Degener, 1999, pp. 386-402.BORGES, Maria de Lourdes Calvo; BORGES, Jos Guilherme Calvo, Estudos

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    ESTUDOS DE HERLDICA MEDIEVAL548

    de Herldica Portuguesa - I - O Armorial das Conquistas e Descobrimentos e oArmorial da vola Redonda,Armas e rous, VI srie, tomo I, n. 1, 2 e 3, pp.5-28.

    BUGALLAL Y VELA, Jaime, Linages portugueses estabelecidas en Galicia ygallegos en Portugal. Semejanzas y dierencias en sus armeras, in Genealogica& Heraldica Lisboa 1986. Actas do 17. Congresso Internacional das CinciasGenealgica e Herldica, Lisboa, Instituto Portugus de Herldica, 1989, vol.Herldica, pp. 107-170.

    ESPRIO SANO, Moiss, O Brasonrio Portugus e a Cultura Hebraica, Lisboa,Instituto de Sociologia e Etnologia das Religies / Universidade Nova de Lisboa,1997.

    FARIA, Antnio Machado de, A Herldica na Decorao, in BARREIRA, Joo (dir.),Arte Portuguesa. As Artes Decorativas, Lisboa, Edies Excelsior, s.d., pp. 5-18.

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