Com nova data de convenção, MDB oficializa candidatura ... · do Rio Paraguai no distrito de...

C M A P

Com nova data de convenção, MDB oficializacandidatura de André no dia 4 de agosto

Confira na página 09.

EXPEDIENTE

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03 /09/1960Vicente Bezerra Neto

Patrono do JornalCorreio de Corumbá

Razão Social: Farid Yunes Solominy CNPJ 50 724 863/0001 - 80

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS

Tel: (67)3232-1835 - CEP 79330-030 e-mail: [email protected]

Diretor Responsável: Farid Yunes Solominy DRT-105/MS

Repórter Fotográfico / Diagramação: Alle Yunes DRT-84MS

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca, Fábio Pexe

Eneo da Nóbrega e Roberto Maciel.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

Corumbá/MS, 15 a 21/07/2018 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág.0202020202CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Rosildo Barcellos

Tradição a céu aberto!

Miranda cantada em versos,Miranda contada em prosa, defaçanhas sem fronteiras, de áreaportentosa, pelo desenvolvimento,pela hospitalidade, pelo exemplosulino, pelas personalidades, a ticidade sorriso, baluarte da nação,hei de honrar a tua flâmula, hei deamar o teu brasão, assim conta umtrecho do Hino da cidade deMiranda, berço da história doEstado e um dos municípios maisantigos do Mato Grosso do Sul. Possui um patrimônio históricoque remonta a Guerra da TrípliceAliança, sendo palco de muitosacontecimentos, que refletem hoje

no que é o nosso Estado. Fundadaa partir da construção do PresídioNossa Senhora do Carmo do RioMondego, reduto construído pelogovernador Caetano Pinto deMiranda a mando do Capitão dasConquistas João Lemes do Prado,que desbravou os rios Mbotetei(Miranda) e Arariani (Aquidauana),encontrando as ruínas de Xerez,cidade fundada em 1579 e destruídapelos índios Guaicurus, e, que, naocasião, tinha o objetivo dedefender a região contra possíveisataques dos (Castelhanos deAssunção). A 16 de julho de 1778,era chamada de Mondego, e em

1835, o local passou a se chamarNossa Senhora do Carmo deMiranda e sua comarca abrangeutodo o Planalto do Amambai. Em 1857, Francisco Rodriguesdo Prado (irmão do fundador dopresídio) consegue por meio de leiprovincial transformar a localidadeem vila com o nome de Miranda,sendo uma homenagem ao ex-governador que iniciou aconstrução do presídio. Entretanto,os homens de Francisco IzidoroResquim, num total de cinco milsoldados, invadiram Mato Grosso,com uma coluna chagando atéMiranda. A invasão se deu em 28 dedezembro de 1.864, por Bela Vista,tendo as tropas paraguaiaschegando à vila de Miranda em 12de janeiro de 1.865, causandodestruição e se apropriando amaioria do gado e cavalos existentena Fazenda Imperial do Betione. Com seu povo batalhador que

buscava o progresso, a cidade éreconstruída novamente. Noprimeiro censo nacional realizado 94anos depois, Miranda era a cidademais populosa do sul de MatoGrosso com 3852 habitantes.Atualmente a cidade possui cercade 28 mil habitantes e comemoraaniversário em 16 de julho. Nestadata também é celebrado o Dia deNossa Senhora do Carmo, padroeirada cidade e nome da Igreja Matriz.Há duas importantes páginas dahistória, que foram escritas naregião, a primeira em 1865 quandoos paraguaios destruíramedificações na cidade, e depoisquando, em 1885 (três anos antesda declaração da Princesa Izabelpela Abolição da Escravatura), oClube Emancipador de Miranda,com o apoio da Câmara Municipal,alforriou seus escravos. Assim éMiranda, história e tradição a céuaberto. *Articulista


Estradas do Pantanal em boas condições

na cheia favorecem turismo e pecuária O turismo e a atividade pecuária estãoem franca movimentação no Pantanal daNhecolândia, em Corumbá, onde a cheiaatípica desse ano já começa a dar vazãoe os campos surgem floridos e com ofertade alimentos para os bichos e o gado. Amanutenção dos principais acessosrodoviários à região – as MS-184 e MS-228 -, pelo Governo do Estado, garanteo fluxo de visitantes e o suprimento dasfazendas, mesmo com áreas aindainundadas. Segundo o sindicato rural domunicípio, a trafegabilidade nas rodovias,que se tornavam intransitáveis naenchente, manteve o calendário dosleilões realizados na região, permitindoa capitalização do produtor. O maiordeles, o Novo Horizonte, comercializarácinco mil animais no dia 28 de julho. “Osleilões continuam porque o acesso nãofoi interrompido e existe transporte paraos animais”, disse o presidente daentidade, Luciano Leite. As duas rodovias de revestimentoprimário formam a Estrada-Parque, umdos principais destinos de ecoturismo deMato Grosso do Sul. São 120 km, entreos entroncamentos da BR-262 com oBuraco da Piranha e o Lampião Aceso,com mais de 70 pontes de madeira sobrevazantes. A estrada ecológica integraunidade de conservação criada em 1993,e em sua borda se instalou uma bemestruturada rede de hotéis, pousadas,pesqueiros e áreas de camping.

Trafegar o ano todo Com influência dos transbordamentosdos rios Taquari, Aquidauana, Mirandae Abobral, a região inunda mais cedo,em relação a cheia causada pelo RioParaguai, e o maior volume de água jábaixou, período ideal para fazer turismode observação de animais. Um passeiode carro pela Estrada-Parque é aoportunidade para presenciar uma onça-pintada cruzando a via.

É época de acasalamento e o felino,animal solitário, se expõe mais à procurado parceiro. Para os criadores de gado, osimpactos da cheia foram minimizados comas boas condições de tráfego. Opresidente do Sindicato Rural deCorumbá, Luciano Leite, afirmou que osserviços de manutenção contínua dasestradas e pontes contribuíram parasustentação dos níveis de produção ecomercialização, cuja queda nesseperíodo, em decorrência da falta deacesso em anos anteriores, erasignificativa. “O transporte era um dosgrandes gargalos”, apontou ele. A Agência Estadual de Gestão deEmpreendimentos (Agesul) atuamensalmente nas MS-184 e MS-228,restaurando as vias ou reformando aspontes. Ao longo do único entroncamentode acesso à região, observa-se aqualidade da pista e das estruturas demadeira. O empresário de turismo egestor da Estrada-Parque, João VenturiniJunior, está preocupado com o excessode velocidade e sugere a instalação delombadas para evitar acidentes e mortesde animais. “A estrada nunca esteve tão boa eas pessoas tem exagerado navelocidade”, diz ele. “Em outras épocas,

tínhamos que contar com a sorte parachegar aqui quando chovia, hoje está àsmil maravilhas, não temos o quereclamar”, acrescenta Venturini. “Estamosnum período ideal para observação deanimais, com a fartura de alimentoscarreados pela cheia, e a estradaconservada nos permite oferecer eentregar o melhor ao turista”, completou.

Cheia é um atrativo Pelo menos 30 km da MS-228, entrea Curva do Leque e Corumbá, estãoainda submersos com o transbordamentodo Rio Paraguai no distrito de Porto daManga, destino de pesca esportiva. AAgesul suspendeu o serviço de balsa norio e os pesqueiros estão fazendo otranslado de seus clientes por meio delanchas até onde é possível chegar emcarros traçados. As águas estãobaixando, mas em alguns trechos atingemais de meio metro acima da pista. “A cheia não afetou o turismo, tem muitopeixe e a água já baixou 30 centímetros”,comentou o empresário EvandroMônaco. Essa semana ele cruzou arodovia alagada em sua camionete parabuscar combustíveis em Corumbá paraseus barcos, percorrendo 120 km a maisdo trajeto normal em período de seca.Ele contou que os pesqueiros montaram

João Venturino Junior gestor

da Estrada Parque

uma base de apoio no Rio Negro,próximo à Manga, para fazer o transladodos pescadores. A concentração de água na MS-228é um empecilho, contudo torna-se umponto de atração para os observadoresde bichos. Capivaras, cervos, porcos domato e uma infinidade de aves, comotuiuiús, garças e cabeça seca, podem seravistados, na pista ou nos banhados. Oguia Paulo Henrique, 41, da PousadaSão João (MS-184), explicou que aocorrência de animais e bichos é maiornessa época do ano por conta da farturade alimentos e ciclo reprodutivo. “A onça-pintada anda agitada, dandoesturros ao anoitecer, e os turistas temvisto ela com frequência na beira daestrada durante os safaris”, observaPaulo Henrique, que atua na área há 18anos. A Estrada-Parque é uma dasregiões do Pantanal com maiorconcentração de felinos e a Pousada SãoJoão, que tem atividade pecuária,participa de projetos de conservação daonça. “Aqui ela prefere o jacaré e acapivara ao boi”, diz João Venturini,proprietário. Silvio Andrade

Evandro Monaco, dono de pesqueiro no Porto da Manga. Guia de turismo Paulo Henrique

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Ronald exerceu o cargo de vereador e prefeito interino em

Corumbá, além de deputado estadual nos anos 1960 e 70.

É com profundo pesar queregistramos o falecimento doconselheiro aposentado do Tribunalde Contas do Estado de Mato Grossodo Sul, Dr. Carlos Ronald Albaneze,aos 79 anos, ocorrido terça-feira, 10de julho de 2018, em Campo Grande.O pranteado era natural de Corumbá,filho do inesquecível casal CarlosAlbaneze (Carlito)-Dona Ivanir edeixa um irmão, Dr. Ruy WaldoAlbaneze, que durante anos foiempresário em nossa região, tendosido prefeito da Capital do Pantanalnos anos 1980 e duas irmãs: RosaAmélia e Maria Helena. Seu irmãoLuiz Walter Albaneze (Timochenko)já é falecido. Seu Carlito e herdeiros,durante décadas foram osdistribuidores exclusivos dosprodutos Brahma aqui na fronteiraoeste do país. Carlos Ronald deixaviúva a distinta Sra. Marília AmaralAlbaneze, com quem teve duasfilhas: Silvana e Tônia. Era sobrinhodo médico Dr. Romeu Albaneze desaudosa memória, deixando váriosprimos (as), dentre eles, o Dr.Domingos Albaneze Neto, vereador

na Casa do Barão de Vila Maria, bemcomo sobrinhos (as), inclusive nossavizinha Andréa Teixeira Albaneze,assessora na Câmara dosVereadores local. Carlos Ronald Albaneze foi umdos sete primeiros conselheiros acomporem o Tribunal de Contas doEstado de Mato Grosso do Sul,nomeado para o cargo em 24 demarço de 1980 pelo então governadorMarcelo Miranda Soares e seaposentando em 21 de novembro de2008. Foi presidente da Corte deContas por três vezes, nos biênios1981/1982 – 1989/1990 e 1995/1996,tendo também exercido a vice-presidência em duas oportunidades:1985/1986 e 2007/2008. Foram 28 anosde relevantes serviços. Formou-se em 1961, pelaFaculdade de Odontologia daUniversidade Católica de Campinas,maior município do interior de SãoPaulo e, antes de ser nomeado noTCE-MS, exerceu mandato deVereador na sua terra natal, inclusivetendo sido presidente da CâmaraMunicipal de Corumbá, assumindo

a Prefeitura da Cidade Brancainterinamente em 1970 e, logo após,foi eleito e reeleito DeputadoEstadual pelo então estado de MatoGrosso integrado, nos períodos de1971/1974 e 1974/1978. Quando se despediu do TCE/MS,o então presidente Cícero de Souzaao lhe entregar uma placa para marcara data, assim se expressou: “aoiniciar mais uma etapa em sua vida,continue trilhando os caminhos quesempre dignificaram a população desuas cidade( Corumbá) e do Estadode MS, sem esquecer seus amigos ecorpo de funcionários que o admirammuito pelo seu caráter e exemplo”. Carlos Ronald Albaneze eraconhecido por todos pelo convíviosocial que cultivava, sempreparticipando e contribuindo para arealização de eventos filantrópicos,esportivos, culturais e festivos,tendo sido presidente doCorumbaense Futebol Clube, o nossoCarijó da Avenida, em 1965. Essas suas atividades, aliadas aoseu ilibado caráter e comportamentode cidadão íntegro e de muitadignidade durante os anos de vidapública, levaram-no a recebermerecidamente, várias honrarias ehomenagens. Dentre elasdestacamos: Diploma deComendador outorgado pelaSociedade de Estudos de ProblemasBrasileiros; Medalha da Ordem doMérito do Pantanal; medalha do

SINDICATO RURALDE CORUMBÁ

Valorizando a classe! Mantendo as tradições! Pecuarista de nossa região:

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Nosso adeus a um dos mais ilustres filhos de Corumbá!“Mérito da Polícia Militar”, a maiorcondecoração dessa instituição;títulos de Cidadão Campo-grandensee Ladarense e outras tantas. Vale salientar ainda que foi umaespécie de “embaixador de Corumbána Capital”, dando seu valioso apoioaos seus conterrâneos que decidiramse estabelecer em Campo Grande eforam bem sucedidos graças à mãoamiga do Dr. Ronald. Aliás, sempremuito prestativo, toda vez que íamosa Cidade Morena, representandoalgum jornal de nossa cidade,prontamente ele nos recebia em seugabinete com muita cordialidade edando valiosa colaboração aimprensa corumbaense. Seu velório ocorreu em CampoGrande, no Cemitério Jardim dasPalmeiras, localizado na Av.Tamandaré no bairro do Seminário e,o sepultamento, foi no final da tardeno jazigo da família. Diversas Missasde 7.º Dia serão celebradas emintenção a sua alma, não somente naCapital do Estado, como também emCorumbá, Rio de Janeiro e Cuiabá-MT. A família enlutada, nossossentimentos e, a alma de CarlosRonald Albaneze, muita luz e paz noReino dos Céus. Vá com Deus meu caro amigoRonald, após ter cumprido comgalhardia sua missão aqui no planoterrestre. Adolfo Rondon Gamarra– Jornalista-Radialista

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Nos Trilhos da Vida

Por Dilson Fonseca (DRT-1583/MS)

Vamos falar sobre a ferrovia e sobre os verdadeiros

ferroviários. Sou Professor Dilson Fonseca.

A ferrovia para muitos que viverampor longos anos dependente dela setornou um caso de amor, pois muito maisque ser ferroviário isso se tornou ummodo de vida, uma opção de viver eviver com harmonia e acima de tudo comdedicação e respeito. Vamos aqui relatar alguns fatoscorriqueiros de um verdadeiroferroviário, que iniciou na ferrovia,continuou e se aposentou. Vamos citaralgumas ações do dia a dia do senhorDelso Lourenço da Fonseca, que foitrabalhador de linha, feitor, mestre delinha e se aposentou como Supervisorde Via Permanente. “De 1º a 30 de setembro de 1963 porocasião de estar substituindo o senhorMarcelino de Figueiredo até Julho de1970. No dia 29 de Junho de 1970 mudeipara a turma 128 em Guaicurus paratrabalhar com o feitor José DermiroConstante.” “No dia 28 de Julho de 1970 mudeipara a turma 144 no 19º Distrito emsubstituição ao senhor José XavierBueno no período de 01 de Agosto a 10de Dezembro de 1970”.”A partir do dia10 de dezembro de 1970 passei aexercer o cargo de feitor na turma 129no então 17º Distrito, onde morei de 10de dezembro de 1970 até 03 de marçode 1972. Nesta ocasião em 28 de Agostode 1971 fui fazer estágio em Bauru-SP,junto com o senhor Enesio de Oliveira eJosé Xavier Bueno (ambos daresidência). Estive em Bauru-SP de 28de Agosto de 1971 a 15 de setembro de1971. Recebi a quantia de 264 cruzeiro

para pagar o hotel. “Em 05 de março de1972 fui transferido pra turma 130 emPorto Carreiro. “Em 28 de maio de 1973estive estagiando com o senhor JoãoTraci em montagem de AMV emCorumbá-MS”. “Em 28 de junho de 1972fui transferido para a turma 114 emGuaicurus. Em 01 de Agosto de 1972 a30 de setembro de 1973 em substituiçãoao mestre de linha do 24º Distrito em PortoEsperança. “Em 01 de Outubro a 30 de

novembro de 1973 substitui o mestre delinha do 22º Distrito”. “De 01 a 31 de Janeiro de 1974substitui o feitor da turma de chave SenhorModesto Vieira”. “Fiquei na turma deconserva 114 na função de serviço delevantamento cadastral da via permanentenos trechos 22º 23º e 25º Distrito”. “Em 10

de fevereiro de 1973 mandei minha famíliapara Corumbá para uma casa de madeiras/n na esplanada de Corumbá. Após otérmino do serviço de levantamento davia permanente fui acometido por uma fortecoceira brava onde passei 12 dias decama. “Senhor Delso faleceu no dia 07 denovembro de 1997.

Auto de Linha São veículos de pequeno porte, utilizado para inspeção e conservação

da via permanente. Ele leva homens e ferramentas.

CASA DE VAGONETE Vagonete é um vagão com motorização e tração própria, também

chamado de manobreira. “Lembramos que na casa de vagonete (tróli)

de cada turma de conserva deve estar afixado na parede, em lugar bem

visível, um quadro contendo toda uma série de materiais existente para

facilitar uma boa fiscalização pelos senhores residentes e mestres de

linha. O quadro modelo, anexo, deverá ser preenchido em três vias.

Uma irá para a Residência, uma para o escritório do mestre de linha de

secção a que pertence à turma e uma afixado na casa de vagonete.

Alavanca de unha.

Alavanca l isa.

Arco para f ixação de trado.

Arco para serra de metal .

Ancorote.

Broca para furar tr i lho.

Bitola de l inha.

Balde de zinco.

Bitola de entalhação.

Bandeiras vermelhas.

Bandeiras amarelas.

O ferroviário e o seu dia a dia


Por Fabio Pexe

Publicitário,Pós graduado em Gestão

de Mercados,MBA em Marketing

e membro da ASBPM

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Enfim, então chegando asaguardadas férias. Época em quepausa as aulas das crianças, damosum tempo no trabalho e tentamosdescansar, apesar de alguns dizeremque voltam mais cansados do queforam. As férias são importantes. Estepapo de que homem de negócio nãotira férias, é furado. Geralmente éfalado pelos próprios “homens denegócios” que vivem viajando. É nela que repomos as energias,distraímos a cabeça e cuidamos umpouco mais de nos mesmos,voltando, geralmente, mais leves,dispostos e com novas soluções. No Brasil, existem ainda locaisfantásticos, claro, não citando osfamosos e comuns. Falo aquidaquelas cidadezinhas queproporcionam as ditas férias nointerior. Criançada descalça na rua,sem se preocupar com carros, pipano ar, futebol com bola de meia, ondese divertem de manhã até a noite, evoltam tão sujos, que o melhor a fazere colocá-los na máquina de lavarroupas e boa. Meus pais moram em uma destascidades. Nas férias das crianças,vamos para lá. Arrumar as malas já éuma delícia. Acredito que pensam

assim, por fazermos algo que não écomum para nós. Andamos de charrete, cavalo,jogamos bola na rua, vamos aparquinhos espalhados pela cidadee ficamos na piscina. A tarde,descemos para o centrinho da cidade,onde tomamos café, sorvetes, bolose mais brincadeiras, abrindo assim, oapetite para jantarmos emrestaurantes com sabores diferentesdo que estamos acostumados. Umavantagem, pouco encontrada aquiem Corumbá, é que na maioria dasvezes, existe parquinhos dentrodeles, os chamados espaço kids. Etoma mais brincadeira. Chegando em casa, já ao fim danoite, assistimos filmes, todosjuntos, em um grande sofá. Acreditoque o que ajuda no ambiente, é queos adultos esquecem um pouco dosproblemas, e portanto, brigam e seirritam menos. Para nos adultos, e muitas vezespais, o que faz a nossa felicidade ésaber que nossos filhos estãofelizes. Ou se não os temos, aspessoas que nos cercam, sejamamigos, namoradas ou pais. Assim, crianças brincando é sinalde crianças felizes. Crianças felizesé sinal de pais felizes. Pais felizesfarão de tudo para que seus filhosfiquem felizes, criando assim umcírculo do bem, que as férias ajudam,e muito, a ficar gravada em nossasmemórias.

4ª Semana Julho 23 a 28

"Atenção Moradores para a Coleta deGalhos Setorizada esta semana nas ruas!"

4ª SEMANA - DOM BOSCO, GENEROSO E ARTHURMARINHO – SENTIDO NORTE/SUL

-RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS ENTRE RUA DELAMARE E RUA DOM AQUINOCORREA.-RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI ENTRE RUA TREZE DE JUNHO E RUA AMÉRICA.-ALAMEDA NOSSA SENHORA DE APARECIDA ENTRE RUA DOM AQUINO CORREA ERUA CUIABÁ.-ALAMEDA ANTONIO AMARAL ENTRE RUA CUIABÁ E RUA AMÉRICA.-RUA REPÚBLICA DA BOLIVIA ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.-ALAN KARDEC ENTRE ALAMEDA MAUA E ALAMEDA ANA ROSA.-ALAMEDA BRASIL ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA DELAMARE.-ALAMEDA LARANJEIRA ENTRE ALAMEDA MAUA E RUA TREZE DE JUNHO.-RUA MARECHAL FLORIANO ENTRE ALAMEDA CORDOLINA E RUA AMÉRICA.-RUA MARECHAL DEODORO ENTRE RUA JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.-ALAMEDA MILITAR ENTRE RUA AMÉRICA E RUA CUIABÁ.-RUA JOSÉ FRAGELLI ENTRE JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.-ALAMEDA LUIS AUGUSTO ENTRE RUA CUIABÁ E RUA AMÉRICA.-RUA CIRIACO DE TOLEDO ENTRE RUA JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.-EDU ROCHA ENTRE ALAMEDA RIO DE JANEIRO E RUA AMÉRICA.-RUA VINTE E UM DE SETEMBRO ENTRE ALAMEDA DO CORTONO E RUA AMÉRICA.-ALAMEDA ELESBÃO ENTRE ALAMEDA JOSÉ SABINO E ALAMEDA PERIMETRAL.

4ª SEMANA - DOM BOSCO, GENEROSO E ARTHURMARINHO – SENTIDO LESTE/OESTE

-ALAMEDA MAUA ENTRE RUA ALAN KARDEC E RUA MARECHAL FLORIANO.-ALAMEDA CORDOLINA ENTRE RUAMARECHAL FLORIANO E RUA MARECHALDEODORO.-RUA JOSÉ SABINO ENTRE RUA MARECHAL DEODORO E RUA CIRÍACO DE TOLEDO.-ALAMEDA FLORIANO ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHALDEODORO.-ALAMEDA SÃ ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.-ALAMEDA ODILON ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA JOSÉ FRAGELLI.-ALAMEDA PERIMETRAL ENTRE JOSÉ FRAGELLI E RUA CIRÍACO DE TOLEDO.-AVENIDA GENERAL RONDON ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUAJOSÉ FRAGELLI.-ALAMEDA PAIAGUAIS ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.-DELAMARE ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA 21 DE SETEMBRO.-ALAMEDA CHILE ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA REPUBLICA DABOLIVIA.-ALAMEDA ARGENTINA ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA REPÚBLICADA BOLÍVIA.-ALAMEDA TAQUARI ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.-TREZE DE JUNHO ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS ERUA LUIS FEITOSARODRIGUES.-ALAMEDA RENER ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA ALLAN KARDEC.-ALAMEDA NHE COLANDIA UM ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHALDEODORO.-DOM AQUINO CORREA ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSARODRIGUES.-ALAMEDA NHE COLANDIA ENTRE RUA REPÚBLICA DA BOLÍVIA E RUA ALLAN KARDEC.-ALAMEDA ILZA ENTRE RUA ALLAN KARDEC E RUA MARECHAL FLORIANO.-RUA CUIABÁ ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSARODRIGUES.-ALAMEDA ANA ROSA ENTRE RUA REPÚBLICA DA BOLIVIA E RUA MARECHAL FLORIANO.-ALAMEDA JOAQUIM PEREIRA ENTRE RUA EDU ROCHA E RUA LUIS FEITOSARODRIGUES.-RUA AMÉRICA ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.


Grupo investe no atacarejo para atender Corumbá e região pantaneira Corumbá ganha no próximoano, o Atacadista Mega, umempreendimento voltado paracomercialização de produtos noatacado e no varejo, e que vaiatender toda essa regiãopantaneira. A construção do prédiocomeça tão logo sejam concluídosos trâmites legais e somente a lojacontará com cerca de dois milmetros quadrados, além deestacionamento próprio. O projeto foi apresentado aosvereadores corumbaenses durante

uma reunião terça-feira, 10, naCâmara, pelos diretores do GrupoEdmilson Veratti e Edson RobertoVeratti, que estavam acompanhadosdo gerente de loja, Rodrigo AlvesVeratti, e do gerente regional ClovisRoberto Lazzari. O encontro na Câmara foi comos vereadores Evander Vendramini,presidente do Poder Legislativo;Manoel Rodrigues, secretário;Gaúcho da Pró-Art, vice-presidente,e Paulo Bertini, que destacaram ainiciativa dos empresários, que vai,

de imediato, proporcionar geração de100 vagas de emprego direto, alémde movimentar a economia local. Durante a reunião, osempresários receberam apoio daCâmara de Vereadores que sepropôs, de imediato, entrar ementendimentos com a Prefeitura,bem como com a Secretaria dePatrimônio da União (SPU), nosentido de obter autorização paraabertura de uma rua em uma áreada própria União, ao lado do ParqueUrbano, que permitiria a ligação dasruas Pedro de Medeiros e MonteCastelo, no Bairro Popular Nova. A área onde será construído oprédio, já foi adquirida pelosempresários que planejam iniciar as

obras brevemente, para inaugurar oempreendimento no início de 2019. O grupo se orgulha de ser oprimeiro atacarejo 100% sul-mato-grossense, que vai possibilitar aocorumbaense, comprar produtos novarejo com preço do atacado. O Atacadista Mega atua emCosta Rica, Chapadão do Sul,Chapadão do Céu (GO), AltoTaquari (MT), Paraíso das Águas,Figueirão e Alcinópolis. O Atacadista Mega trará aCorumbá uma grande variedade demarcas nos setores de hortifruti,limpeza, higiene pessoal, perfumaria,bazar, bebidas, açougue, além deperecíveis, mercearia e alimentos emgeral.


Vereador Tadeu Vieira pedemaior fiscalização e solução

para feirantes irregulares

O aumento acentuado de feirantes denacionalidade boliviana nas feiras livres deCorumbá, está preocupando o vereadorTadeu Vieira que já solicitou à Prefeitura, arealização de uma fiscalização rigorosa pararegularizar a situação, evitandoconcorrência desleal com aquelas pessoasque atuam dentro da legalidade. O pedido por maior fiscalização foiencaminhado ao prefeito Marcelo Iunes,bem como ao secretário de Infraestruturae Serviços Públicos, Ricardo Ametlla, e aosetor de fiscalização (Código de Posturas). “Tem ocorrido um aumento progressivode feirantes bolivianos nas feiras livres.São pessoas que ainda não possuem osseus alvarás de funcionamento e, por issomesmo, é preciso que seja feita estafiscalização para que eles se regularizem”,reforçou, citando que o pedido se deve àsconstantes reclamações que tem recebido

de feirantes brasileiros que estãodevidamente regularizados, que acabasendo prejudicados com a concorrênciadesleal.

Identificação Por outro lado, Tadeu solicitou tambémà Prefeitura, providências no sentido deque os servidores que fazem a fiscalizaçãonas feiras livres, sejam devidamenteidentificados por meio de coletes comsímbolos da Prefeitura, bem como crachácom nome completo, foto, CPF e matrículafuncional. Ele explica que, nas visitas às feiras,tem recebido denúncias de feirantes,dando conta que existem pessoas fazendoesse serviço sem qualquer tipo deidentificação, cobrando impostos e sementregar recibo de comprovação dopagamento efetuado.

Agora é lei! A lei n. 2588, de setembro de 2017, obrigarepartições públicas, postos de saúde, hospitais eagências bancárias a fixarem cartazes com a frase“Desrespeitar, negligenciar ou prejudicar idosos écrime!” em lugar visível. “A medida visa conscientizarquem frequenta estes locais e diminuir as ocorrênciascontra a terceira idade. O projeto que originou a lei éde minha autoria. Atenção! Toda semana vamos divulgar projetos quetenham sido transformados em leis municipais para quevocê possa conhecer os seus direitos. Fique ligado edivulgue para os amigos!”

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Pág.Pág.Pág.Pág.Pág.0909090909CORREIODECORUMBA.COM.BR Corumbá/MS, 15 a 21/07/2018

Com nova data de convenção, MDB oficializa

candidatura de André no dia 4 de agosto A convenção do MDB e dospartidos aliados em Mato Grosso doSul, que oficializará a candidatura doex-governador André Puccinelli parao pleito eleitoral deste ano, serárealizada no dia 4 de agosto. Inicialmente marcado para o dia21, o evento foi adiado a pedido dabancada estadual do partido, paraque todas as siglas que irão compora coligação realizem o ato juntas. Além do ex-governador e pré-candidato ao governo do Estado,André Puccinelli, o MDB revelarátambém seus aliados e juntosanunciarão os principais nomes paradisputa no Senado, Câmara Federale Assembleia Legislativa. A Convenção Estadual do MDBocorre a partir das 8h, com previsãode término ao meio dia, naAssociação Nipo Brasileira, na saídapara Três Lagoas. O eventoacontece um dia depois daconvenção nacional do partido,marcada para o dia dois de agosto.“Após a convenção e o registro dascandidaturas, partiremos paracampanha franca, onde vamosmostrar o que vamos fazer e como

vamos fazer. A população não aceitamais promessas vazias”, declarouAndré. De acordo com ele, saúde,segurança, ações sociais einfraestrutura serão os pilares danova administração, conformelevantamento do Programa MSMaior e Melhor, em consulta àpopulação. “É o que a população temdito: a saúde piorou, os índices decriminalidade aumentaram e o Estadoparou. Precisamos sacudir a poeirae retomar o desenvolvimento”,finalizou o pré-candidato. #VoltaAndré - “Os amigos, tantodo meu quanto de outros partidosque me fizeram voltar à política. Seuniram dizendo que podemos fazercom que Mato Grosso do Sul volte ater uma dinâmica dedesenvolvimento e por issoaceitamos o desafio”, afirmou André. Ainda de acordo com o pré-candidato, “o ‘volta André’ é umabusca pelo resgate da atitude efirmeza que anda faltando noEstado. Por mais organização e comisso, colocar o MS no caminho maiore melhor de novo”.

MS Maior e Melhor - Desdemaio deste ano, o pré-candidato aogoverno, André Puccinelli tempercorrido os municípios de MatoGrosso do Sul com um programa de

consultas a população para elencaras prioridades de cada município, afim de complementar o plano degoverno para as eleições deste ano.Fonte: MSNotícias

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Roberto Maciel(Betão)

Cantinho do Betão nº217

(Membro da União

Brasileira de Escritores)

“O gostoso de serarticulista de um jornal é

ter a oportunidade demostrar aos leitores seus

dotes com a caneta.Procurando semprevariar o assunto,

dependendo do estado deespírito e da inspiração”.

Obs. Qualquer sugestão, crítica ouelogios meu e-mail agora é:[email protected] /Facebook: Roberto Maciel.

NOVAS HISTÓRIAS

DO BETÃO II

98474 9925

Acordei com barulho de trovões euivar de ventania. Relâmpagos, dequando em quando, iluminavam oquarto através da janela aberta porcausa do calor causticante que fizeradurante a noite. As cortinas bailavamum balé adoidado, tocadas pelo ventoque trazia poeira para o interior doquarto. Consultei o relógio do celular.Ainda era madrugada. Tenteireconciliar o sono para matar ocansaço do dia anterior, viajando porestradas esburacadas até chegar aoposto de gasolina e oficina que meprendeu o velho fusca paramanutenção, fazendo-me pernoitarnaquele bar e restaurante esquisito,enfurnado no cu-do-mundo. Minha mente retrocedeu à noitepassada, onde, com uma sede docacete, tomei umas cervejas a mais,comi uma deliciosa porção de frangomas fiquei encafifado com a tal mesa13, que a garçonete não me deixarasentar nela e, mais ainda, com osumiço da cerveja e da pinga dos doiscopos que a garota lá havia colocado,sem que ninguém tivesse seaproximado da mesa. E os dez reaisque lá apareceram? No caminho para o banheiro dofundo do corredor, deparei-me comum caminhoneiro que de lá saíra edescia as escadas para o café damanhã. No quarto vizinho ao meu,onde ouvi os gemidos lascivos, tudoera silêncio. Já recomposto, desci para o café.Apesar da tempestade que estavaprestes a desabar, o caminhoneiro,com quem eu encontrara nocorredor, preparava-se para seguirviagem. O ambiente,impecavelmente limpo, parecia nãoter sido palco de uma grandenoitada. O ZELÃO e a mocinha queme atendera, não demonstravamnenhum sinal de cansaço econtinuavam seus afazeres como setivessem dormido o sono dosjustos. A garçonete trouxe-me uma xícarade café fumegante para espantar orestinho do sono quase perdido pelanoite mal dormida e, curioso, pedi queme elucidasse sobre a mesa 13.- Não sei de nada, seu moço. Só oSeu Zelão pode te contar algumacoisa a respeito. Eu só sigo ordensdele.

O MISTÉRIO DA MESA 13 Zelão cofiou o bigodão grudadoem seu lábio superior (parecia terengolido uma andorinha e deixadoas asas para fora da boca) e procuroumatar minha curiosidade já que oforte do movimento ainda nãocomeçara: - Isso data dos tempos do meu avô,que era dono daqui. Meu pai mecontou que aquela mesa éamaldiçoada e que nela ninguémpode sentar. Segundo meu Vô contou prá elee ele me contou, isto aqui era tipoum hotel de pernoite de grã-finosque traziam suas amantes para umanoitada de prazer. O bar era sófachada e os caminhoneiros e afreguesia dos assentamentos sóocupavam o varandão. Conta meu Vô,que contou pro meu pai, que mecontou, que havia dois freguesesassíduos que, todas as noites só sesentavam naquela mesa 13 e semprebebiam as duas pingas e a cerveja esaíam deixando o valor equivalenteao consumo. O pessoal dosarredores dizia que eles mexiamcom negócio de macumba epreparavam “trabalhos” dos fortes,tudo para o mal. Todas as noites eleschegavam, sentavam-se ali, pediamduas cachaças e uma cerveja e láficavam bebericando, conversandobaixinho. Alguns fregueses diziam,na surdina, que eles eram juradosde morte no lugar de onde vieram etinham feito negócio com o diabopara conservar suas vidas em trocade suas almas. Uma noite, um deleschamou meu Vô e disse que o diaem que eles morressem, essa mesacontinuaria sendo deles e quem nelase sentasse, também morreria demaneira trágica. Nós sempreestaremos aqui e na determinadahora em que sempre chegamos,alguém tem que nos servir, querestejamos aqui ou não. O tempo passou e os dois, sempreà mesma hora da noite, apareciam efaziam seus pedidos, bebiam, saíame deixavam o valor sobre a mesa. Certa noite, eles não vieram e,para o espanto de todos os que láestavam, a mesa e as duas cadeirascomeçaram a tremular, emitindo umbrilho fantasmagórico, meioavermelhado e, no dia seguinte, oscorpos dos dois foram encontrados

pendurados pelos pescoços na velhafigueira que havia no terreiro dorancho onde eles moravam. Meu Vônão se impressionou, mas quandocomeçaram acontecer coisas... Umsitiante que se sentara nessa mesa,foi atacado por uma onça antes dechegar em casa. Um caminhoneiro,que fizera o mesmo, morreu numacidente logo que pegou o asfalto.Um fanfarrão mesmo que avisado,teve um infarto logo que se sentounuma das cadeiras da mesa 13.Desse dia em diante, meu Vôcomeçou a fazer a vontade dosantigos fregueses: a determinadahora da noite, levar para a mesa 13,as bebidas que eles pediam sempre... A tempestade que começara pelamanhã, desabou em forma de chuvaforte, com direito a ventania, raios etrovões durante o resto do dia e ojeito foi passar mais um pernoitenaquele fim de mundo. Fiquei o resto do dia zanza-zanzando para cá e para lá eaproveitei para mandar, pelonotebook (apesar da tempestade ainternet funcionava, mesmo lá nocu-de-judas), para meu editor, SeuFAFÁ. Não havia condições de pegarestrada com todo aquele chuvaréu,mesmo que eu tivesse uma F-1.000.O mesmo acontecia com oscaminhoneiros que chegavam,ninguém tinha coragem de pegarestrada. Após o jantar, subi para meuquarto a fim de por minhas ideias emordem. Mesmo com aquele temporaltodo, a garçonete serviu a mesa 13. O relógio do celular já marcavaquase meia-noite quando ouvi, numintervalo entre um trovão e outro,gemidos lascivos no quarto 18,vizinho ao meu. Bexiga cheia pelacerveja, parti, corredor afora, para obanheiro, passando pelo quarto 18,onde os gemidos de amorcontinuavam cada vez mais fortes.No salão, o som fraquinho de umchamamé tentava atravessar o ruídoda tempestade. Aliviado, parti rumo ao meu quartoe, ao passar pelo quarto 18, a energia

elétrica caiu. Escuridão total. Pelafresta da porta, pude notar a rápidaluminosidade que deveria vir de umisqueiro. Dois disparos, com um pequenointervalo entre um e outro, se fizeramouvir, mesmo abafado pelo som dotemporal. Meti o pé na porta e oclarão de um relâmpago iluminou acena aos meus olhos: um quartovazio, cheio de teias de aranha. Noslençóis de linho, revirados, duasmanchas secas, de sangue. - Acorde, moço. Seu carro tápronto....x.x.x.x.x.x.x.x.OBS. AGUARDEM, NO ARTIGO“NOVAS HISTÓRIAS DO BETÃOIII, O DESFECHO DESTANARRATIVA. QUAL O MISTÉRIODO QUARTO 18?

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DEZ ANOS DE SAUDADEDEZ ANOS DE SAUDADEDEZ ANOS DE SAUDADEDEZ ANOS DE SAUDADEDEZ ANOS DE SAUDADE JEAN CARLOS GIOLANDOfaleceu no dia 26 de junho, umaquinta-feira, em Campo Grande,após ser submetido a uma cirurgiadevido a problemas cardíacos. Opós operatório se agravou devidoa uma bronquite e não resistiu. Jean Carlos tinha 38 anos e eranatural de Dourados. Era filho daSra. Deair Cabreira Marques e doSr. Adelino Giolando, deixando 10irmãos. Entre idas e vindas poralguns estados, radicou-se emCorumbá, onde exerceu a profissãode chaveiro por 12 anos, sendoproprietário do 7 CHAVES. Em Corumbá, Jean constituiufamília, onde foi casado por 5 anoscom Cláudia Rita JereminianoGiolando, com quem teve um casalde filhos: Renan Sebastião e aRayane, hoje adolescentes. Jean, sempre bem humorado,era a alegria em pessoa, emqualquer hora ou lugar, arrancavagargalhadas de seus amigos econhecidos, primando pelaamizade de seus colegas, por ondeabria a porta de sua casa, parademonstrar seus dotes culinários,não dispensando aquela cervejinha. Sem dúvidas, o corintiano JeanCarlos deixou um grande vazio. ARua 7 de Setembro nunca maisfoi a mesma, perdeu um pouco dasua graça. Ficaram as boaslembranças e seu trabalho, quecom dignidade a Cláudia e seucunhado Reinaldo perpetuamnesses 10 anos.

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FELIZ ANIVERSÁRIO1º ANINHO

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS

No dia 09 de Julho de 2018,aniversariou a querida por todos SOPHIAREIS TOLEDO, para a felicidade do papaiJosé Luis Toledo Vargas e da mamãeLucélia Reis da Silva; dos avós paternosFroilan Toledo e Maria Rosa Vargas eavós maternos Luiz Carlos de Lima daSilva e Joanir Reis da Silva.FELICIDADES, SAÚDE E PAZ.

“A prata tem suas minas, e o ferro tem o lugar onde é refinado. O ferro é extraído da terra, e ao fundir-

se a pedra, dela sai o bronze. O homem põe limite às trevas, e explora até o extremo limite as grutas mais

sombrias. Perfura poços em lugares inacessíveis, sem apoio para os pés, balançando suspenso longe dos

homens. A terra que dá o pão, por baixo é devorada polo fogo; suas pedras são jazidas de safiras, e seus

torrões contem pepitas de ouro.

O abutre não conhece esse caminho, e o olho do falcão não consegue enxergá-lo; as feras não o

trilham, nem o leão o atravessa. O homem estende a mão contra a rocha, e revira as montanhas pela raiz;

abre galerias na pedra, atento a tudo o que é precioso; explora as nascentes dos rios, e traz à luz o que

está escondido.

A sabedoria, porém, de onde é tirada? Onde está a jazida da inteligência? O homem não conhece o

caminho para ela, pois ela não se encontra na terra dos vivos...De onde vem a sabedoria? Onde está a

jazida da inteligência? Ela está oculta aos olhos dos seres vivos, e escondida para as aves do céu...

...Só Deus conhece o caminho para a sabedoria, somente Ele sabe onde ela se encontra, pois Ele

contempla os confins do universo e vê tudo o que existe debaixo do céu. Quando fixou um peso para o

vento e definiu a medida das águas, quando deu uma lei para chuva e uma rota para o relâmpago e o

trovão, então ele a observou e avaliou, e sondou e estabeleceu.

E disse ao homem: “A SABEDORIA CONSISTE EM TEMER AO SENHOR, E AINTELIGÊNCIA ESTÁ EM AFASTAR-SE DO MAL.” (Jó 28: 1-28)

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General detalha atuação da Brigada e implantação do SISFRON na região Em encontro com vereadores deCorumbá, o General-de-Brigada RicardoPiai Carmona, comandante da 18ªBrigada de Infantaria de Fronteira,detalhou a atuação da instituição militarna região pantaneira, com destaque parao trabalho de implantação do SISFRON(Sistema Integrado de Monitoramento deFronteiras) que vai permitir ampliar asações integradas com os órgãos públicosde segurança no combate aos delitostransfronteiriços. O encontro aconteceu na quarta-feira, 11, e contou com as presenças dosvereadores Evander Vendramini(presidente do Poder Legislativocorumbaense), Manoel Rodrigues(secretário), Roberto Façanha, André daFarmácia e Cristóvão Contador. Foi o primeiro contado do novocomandante da 18ª Brigada de Fronteiracom representantes do Poder Legislativo.Na oportunidade, o general Carmona fezum relato da atuação da instituição militar,cuja missão é assegurar a defesa daPátria, atuando como Força de EmpregoGeral do Comando Militar do Oeste(CMO), por intermédio principalmentedas estratégias da presença e dadissuasão na fronteira oeste do Brasil,realizando operações convencionais eoperações na fronteira.

No Mato Grosso do Sul a 18ª Brigadaestá presente nas cidades de Corumbá,com o 17º Batalhão de Fronteira,Pelotões de Porto Índio e Forte Coimbra,além da Base de Apoio no Porto Morrinho;em Coxim com o 47º Batalhão deFronteira, e em Porto Murtinho com o 2ºBatalhão de Fronteira, Pelotão deBarranco Branco e Destacamento deIngazeira. Um dos assuntos que mais chamou aatenção no encontro foi com relação àsegunda fase da implantação doSISFRON na área da 18ª Brigada, quetem por finalidade fortalecer a presençado Estado na faixa de fronteira, comoparte de uma estratégia por meio domonitoramento/controle, mobilidade epresença. O general argumentou que a 18ªBrigada de Infantaria de Fronteira estácapacitada para cumprir sua missãoconstitucional de defesa da Pátria nafronteira oeste do país, e em condiçõesde colaborar no combate aos crimestransfronteiriços em apoio e coordenaçãocom os órgãos de segurança pública efiscalização, permitindo que toda fronteirado Mato Grosso do Sul com a Bolívia eParaguai, esteja plenamente monitorada. Argumentou, no entanto, que seránecessário ampliar a estrutura da

Brigada, com a construção de um prédioespecífico para sediar o SISFRON. Umaárea no Bairro Guató, ao lado do anel,doada anos atrás pelo Município, estádescartada, devido a um processo najustiça. Outras áreas estão sendoestudadas, como uma existente no BairroPadre Ernesto Sassida, entre a ferroviae o conjunto habitacional. A Câmara já se

colocou à disposição do comando daBrigada, em intermediar o caso, inclusivejunto ao Poder Executivo. “O que forpreciso, a Câmara apoiará a Brigada nadefinição dessa nova área, para quetenhamos o SISFRON operando emnossa região, garantindo a defesa danossa fronteira”, explicou Evander,acompanhado dos demais vereadorespresentes.

C M A P

Corumbá/MS, 15 a 21/07/2018 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág. 1414141414CORREIODECORUMBA.COM.BR

ALUGUEL

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