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PUBLICAÇÃO DA CERES FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIALN° 186 Agosto / Setembro / Outubro 2010www.ceres.org.br

CERES

Ceres firma convênio de financiamento imobiliário Pág 08

Patrimônio crescimento consistente ao longo dos anos Pág 04 CORREIOS

ImpressoEspecial

1000011283/2006-DR/BSBCeres

Gestão

futurocom foco no

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Conselho Deliberativo Dante Scolari | PresidenteAntônio Carlos Theiss Everton Ferreira José Amauri de SouzaJosé João ReisSelma Beltrão Diretor-Superintendente Manoel Moacir Costa MacêdoDiretor de Seguridade Rafael Eurides JabuonskiDiretor de Investimentos Luciano FernandesConselho FiscalHila Léa Santos Pereira | PresidenteAntônio René SabatiniSebastião Cardoso BarbosaSérgio BrunaleGerência de Comunicação Laís Feitoza(61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247Jornalista Responsável Patrícia Régia | MTB 7395/DFColaboraçãoGlenda Galiza (estagiária)Revisão Gerência de ComunicaçãoCriação | DTP | Arte-finalCreative Tea Comunicação (61) 3201.4828

SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília-DFTelefone: (61) 2106.0200

Fax: (61) 2106.0267

Atendimento aos Participantes0800.979.2005

Site: www.ceres.org.brE-mail: atende@ceres.org.br

As matérias publicadas neste periódico têm caráter meramente informativo, não gerando quaisquer direitos ou obrigações.

Patrocinadoras

editorial

ceresresponde

O modelo previdenciário brasileiro vem se aprimorando e hoje é um dos mais bem regulados do mundo. Neste momento, a ação do Estado ultrapassa o papel de órgão de coerção ou de fiscalização. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc, foi criada para promover a adoção de boas práticas de gestão, de forma que, realizadas de maneira prudente, ética e diligente, essas práticas tenham como foco o gerenciamento de risco e o pleno exercício do dever fiduciário.

Com esse objetivo nasceu o 'Guia das Melhores Práticas em Fundos de Pensão'. Lançado pela Previc em agosto último, o documento que deve orientar os dirigentes, participantes, assistidos, patrocinadores, instituidores e servidores da Previc sobre o cotidiano da gestão e supervisão dos fundos de pensão.

O guia está dividido em tópicos como a supervisão baseada no risco, que aborda questões destinadas a manter a solvência e equilíbrio econômico, financeiro e social do sistema de previdência

complementar; a estrutura de governança; política de investimentos; passivo previdenciário e gestão de riscos. A Ceres tem orientado os seus órgãos colegiados, gerentes e demais membros para seguir as orientações expressas na publicação.

O Guia de Melhores Práticas é uma importante ferramenta no processo

de educação e de mudança de uma abordagem de gerenciamento por conformidade para um modelo de gerenciamento dos riscos. Essa mudança apresenta um grande desafio: reunir informações importantes e relevantes para todos os fundos de

pensão, independentemente de seu porte, de sua forma de gestão, das modalidades de planos de benefícios administrados, das diferenças regionais, da natureza dos patrocinadores e dos instituidores, ou de qualquer outra particularidade, tudo isso com um único objetivo: assegurar que a gestão dos fundos de pensão garanta os direitos dos participantes com o pagamento dos benefícios conforme contratado.

Estou com dificuldade de obter o demonstrativo de pagamento de benefício da Ceres pelo site. Márcio Martins – Aposentado por Tempo de Contribuição.

Para imprimir o contracheque pelo site da Ceres:• Clique em Sou Participante e selecione a sua

patrocinadora;• Preencha a matrícula Ceres e senha, composta

pelos seis primeiros dígitos do seu CPF. Após o primeiro acesso, a Ceres recomenda a alteração da senha.

• Clique em Contracheque de Suplementação de Benefício no menu de serviços.

Os assistidos que recebem seus benefícios pelo Banco do Brasil podem imprimir seus contracheques pelo site ou pelos terminais de auto-atendimento do Banco.

Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800-979-2005 (ligação gratuita), pelo e-mail atende@ceres.org.br; pelo fax (61) 2106.0267 ou por carta pelo endereço Ceres – Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – Asa Norte – CEP 70832-535 – Brasília/DF.

CIDASC

Melhores Práticas: garantia de um futuro digno

Pelo site do BB Pelo Terminal do BBAcesse www.bb.com.brEm ‘Acesse sua conta’, digite o número da sua agência e conta e clique em OKDigite sua senha de auto-atendimento do BB com oito caracteresClique em Outros ServiçosEm Outras Opções, clique em BB contrachequeDigite o número 1 seguido do número do seu CPFInforme o mês e o ano do contracheque que deseja visualizarClique em continuar

Insira o cartão do BB e escolha a opção Consultas/ saldo, extrato, comprovante, limiteAperte o botão correspondente à opção contrachequeIdentifique-se digitando o número 1 seguido dos números do seu CPFAperte a tecla FimDigite o mês e o ano e aperte a tecla FimInsira novamente o cartão do BB e aperte os botões correspondentes às letras da sua senha do Banco do Brasil

entrevista

Abrapp: a força do Sistema Fechado de Previdência Complementar

José de Souza Mendonça é, atualmente, o Diretor Presidente da Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, entidade nascida em 1978, em São Paulo. Mendonça é também o Diretor Superintendente da Indusprevi – Sociedade de Previdência Privada do Rio Grande do Sul. Advogado e administrador de empresas, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e também em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade Mackenzie, em São Paulo, com Especialização em Administração Financeira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Jornal Ceres: A Abrapp é uma das principais organizações do segmento de previdência complementar no sentido de informar, formar e prestar serviços aos fundos de pensão. Esse é o principal objetivo da sua gestão? Por quê?

Mendonça: A Abrapp contribuiu ativamente para que o sistema chegasse ao ponto em que se encontra. Transformou-se em um núcleo de excelência técnica e mostra-se um espelho de suas associadas, que formam atualmente um sistema fortemente capacitado gerencial e tecnicamente. A Abrapp é a síntese do sistema que representa. A soma de atividades desenvolvidas confirma isso. As nossas seis regionais (Sudeste, Sudoeste, Sul, Centro-Norte, Nordeste e Leste) formam, em boa parte, a base sobre a qual esse intenso trabalho se desenvolve. Os eventos que reúnem as associadas localmente são um poderoso elemento de motivação, funcionando como um fermento da vida associativa. Assuntos do maior interesse dos dirigentes não faltam. A contribuição da Abrapp continua tão ou mais importante, por meio do desenvolvimento de uma doutrina consistente, de uma ativa representação do sistema, de um forte programa de eventos e da multiplicidade de serviços que oferece.

Jornal Ceres: A criação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, é um marco para o segmento e para o Brasil. Quais são suas expectativas diante desse novo órgão?

Mendonça: A criação de um órgão de Estado, com orçamento próprio e maior autonomia decisória, foi um sonho longamente acalentado pelas lideranças de nosso sistema. Precisamos que a supervisão estatal esteja entregue a uma autarquia dotada de bons quadros profissionais e recursos materiais suficientes, estável, sem idas e vindas, de modo a trazer previsibilidade e confiança de que não seremos surpreendidos num dia qualquer. A Previc é essa garantia, a certeza de que caminharemos numa direção melhor, sem retrocessos e independentemente do partido que estiver no governo. Aliás, a Previc começou como um organismo fortemente técnico e assim precisará continuar, descontaminada da

política partidária e tendo como único norte o fomento do sistema.

Jornal Ceres: Ter pessoas capacitadas e certificadas no segmento de previdência complementar fortalece o setor e fornece confiança aos participantes e assistidos dos fundos de pensão. Como a Abrapp colabora para solidificar esse contexto?

Mendonça: A qualificação dos profissionais de fundos de pensão, a começar dos dirigentes, é um objetivo permanente da Abrapp. Ainda mais porque a legislação veio exigir a certificação, que entendemos como um estímulo para que as pessoas busquem a sua evolução técnica. Quem gere as reservas e, mais ainda, a esperança de milhões de trabalhadores não pode se furtar a dar provas de sua competência. Para ajudar nesse processo, a Abrapp transformou o ICSS (Instituto Cultural de Seguridade Social) no Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade que, por sua vez, estabeleceu parcerias com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para oferecer aos dirigentes duas modalidades de certificação, uma feita pela comprovação de experiência e outra por meio de provas. A Abrapp não interfere no processo de certificação para não comprometer a independência do ICSS, mas oferece um intenso programa de cursos para quem busca se certificar e para os interessados em se qualificar melhor.

Jornal Ceres: Como o senhor enxerga a Ceres dentro do segmento de previdência complementar?

Mendonça: É uma das associadas que melhor compreende e valoriza a vida associativa, como uma fonte de compartilhamento de informações, idéias e experiências, da qual todos podem se beneficiar e a partir da qual podem avançar. Sem esquecer das notícias que nos chegam sobre os bons resultados alcançados pela Ceres, a governança que está sendo sempre aprimorada através da incorporação de melhores práticas, a preocupação permanente da entidade em fomentar a educação previdenciária, a sua crescente transparência com todos os públicos com que lida e a cada vez maior integração da Ceres com os seus participantes ativos e assistidos.

José de Souza Mendonça, Diretor Presidente da Abrapp

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investimentos

Patrimônio: crescimento consistente ao longo dos anos

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A Ceres encerrou o mês de agosto com um patrimônio total de R$ 2,740 bilhões, refletindo um crescimento de 7,12% em relação a

dezembro de 2009.“O patrimônio dos planos de benefícios administrados

pela Ceres apresentou um desempenho consistente no período de dezembro de 2002 a agosto de 2010. Passou de R$ 914,0 milhões ao final de 2002 para R$ 2,741 bilhões em agosto de 2010, o que representa um crescimento nominal de 200%. Descontada a inflação, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), verifica-se que o patrimônio dos planos teve um crescimento real de 97% no período, conforme pode ser evidenciado no gráfico a seguir:

A meta atuarial para os planos Básicos e Saldados, equivalente ao INPC + 5,75% ao ano, alcançou 7,16% de janeiro a agosto de 2010. Já o índice de referência para os planos de Contribuição Variável, equivalente ao INPC + 6% ao ano, registrou 7,33% no mesmo período. Nos primeiros oito meses do ano, os investimentos consolidados alcançaram a rentabilidade acumulada de 7,91%, superando a meta atuarial (INPC + 5,75% ao ano) em 0,70% no período.

Segundo o Diretor de Investimentos, Luciano Fernandes, esse resultado, apesar de ter superado a meta atuarial, foi prejudicado por dois fatores: a alta da inflação nos primeiros meses do ano, que prejudicou sensivelmente o desempenho da renda fixa; e os problemas financeiros dos países desenvolvidos, principalmente a crise da Grécia, que impactaram sensivelmente o desempenho da renda variável, fazendo com que o Ibovespa (índice que mede o desempenho das principais ações das empresas brasileiras), tivesse uma perda de 5,03% no período de janeiro a agosto de 2010. As rentabilidades por plano de benefícios foram mostradas nas tabelas abaixo:

Planos BásicosSegmentos Consolidado Mês Acumulado Ano

Renda Fixa Renda Variável Invest. Estrut. Imóveis Op. Partic. Nominal Real Nominal Real

EMBRAPA BÁSICO 0,99% -2,38% 1,22% 0,89% 1,89% 0,50% 0,14% 7,93% 0,72%

ex-EMBRATER 0,99% - - - 1,82% 1,05% 0,69% 19,68% 0,72%

CERES BÁSICO 0,99% -2,38% 1,22% 0,89% 0,47% 0,65% 0,29% 8,17% 0,95%

EPAGRI BÁSICO 0,99% -1,60% 1,22% 0,89% 0,47% 0,69% 0,33% 8,29% 1,06%

EPAMIG BÁSICO 0,99% -1,65% 1,22% 0,89% 0,51% 0,72% 0,36% 8,56% 1,30%

EMATER BÁSICO 0,99% -1,65% 1,22% 0,89% 0,76% 0,71% 0,35% 8,41% 1,17%

CERES SALDADO 0,99% -2,47% 1,22% 0,89% 0,78% 0,48% 0,12% 8,00% 0,79%

EPAGRI SALDADO 0,99% -2,39% 1,22% 0,89% 0,74% 0,45% 0,09% 7,99% 0,78%

EPAMIG SALDADO 0,99% -2,43% 1,22% 0,89% 0,87% 0,45% 0,09% 8,02% 0,80%

EMATER SALDADO 0,99% -2,39% 1,22% 0,89% 0,76% 0,41% 0,05% 8,35% 1,11%

Planos de Contribuição Variável

Segmentos Consolidado Mês Acumulado Ano

Renda Fixa Renda Variável Invest. Estrut. Imóveis Op. Partic. Nominal Real Nominal Real

EMBRAPA-FLEXCERES 0,92% -3,24% - - 2,10% 0,14% -0,24% 5,81% -1,42%

CERES-FLEXCERES 0,92% -3,24% - - 0,75% 0,07% -0,31% 6,86% -0,43%

EPAGRI-FLEXCERES 0,92% -3,18% - - 0,79% 0,08% -0,30% 6,60% -0,68%

EPAMIG-FLEXCERES 0,92% -3,25% - - 0,90% 0,06% -0,32% 6,28% -0,97%

EMATER-FLEXCERES 0,92% -3,25% - - 0,91% 0,07% -0,31% 6,30% -0,95%

CIDASC-FLEXCERES 0,91% -3,25% - - - 0,00% -0,37% 3,62% -0,51%

Tabela 01 - Rentabilidade dos Planos Básico e Saldado em ago/2010

Tabela 02 - Rentabilidade dos Planos FlexCeres em ago/2010

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investimentos

seudinheiro

Lazer:como definir quanto gastar?

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A vida não é só trabalho. É importante, também, destinar um tempo para fazer o que se gosta. A diversão e a descontração tornam-se cada

vez mais importantes no combate ao estresse, além de ajudarem na produtividade e até aumentarem a criatividade. No entanto, é comum deixarmos de lado algumas atividades mais descontraídas por conta dos custos. Pois saiba que é possível se divertir sem prejudicar o bolso. A palavra de ordem é, mais uma vez, planejamento.

Como definir quanto gastar?O primeiro passo para definir quanto gastar com

atividades de lazer é incluir essa despesa na planilha de orçamento. Assim como moradia, saúde, educação, alimentação e transporte, o lazer também deve fazer parte do seu controle de gastos.

Para definir quanto do orçamento será direcionado para o lazer, é preciso determinar o que é considerado lazer em sua rotina. Muitos consideram academia, mensalidade do clube e até a assinatura da revista preferida como parte desta categoria. Também podem entrar nessa lista os gastos variáveis como o cinema, o teatro, a viagem de fim de semana, a balada, o restaurante, os lanches com as crianças, etc. Uma boa dica para definir uma quantia mais precisa para os gastos variáveis é se basear no que você gastou com essas atividades nos últimos três meses e fazer uma média.

Determinando os gastos e colocando tudo na planilha, não se esqueça de avaliar o quanto de sua renda está sendo destinado para essa categoria de despesa. Nesta hora, é importante analisar os números com bom senso: será que os gastos com lazer têm comprometido demais as finanças? Quais são suas prioridades de gastos? É possível cortar algo?

O lazer é uma das primeiras despesas a serem cortadas em épocas de crise. De acordo com pesquisa da Quorum Brasil, após o segundo semestre de 2008, 74% dos brasileiros disseram que cortariam gastos com

lazer, almoço fora, passeios e viagens para lidar com a crise financeira.

A resposta para essa atitude pode estar na definição de lazer, muitas vezes considerado supérfluo frente a despesas essenciais. No entanto, mesmo que o orçamento peça algum corte, é possível se divertir gastando pouco. Nessas horas, criatividade e uma boa pesquisa são fundamentais:• Passeios em parques públicos com a família

costumam ser bastante agradáveis;• Jogos de tabuleiro em família ou com os amigos

costumam ser diversão garantida;• A Internet e os jornais da sua cidade podem ser

boas fontes de informação sobre eventos culturais gratuitos;

• Em vez de ir ao cinema, você pode alugar um filme e marcar uma sessão de cinema na casa de alguém;

• Uma reunião com amigos na casa de alguém pode sair mais barato do que uma conta em um bar ou restaurante;

• Hospedar-se na casa de amigos e parentes, ou mesmo num camping, diminui o custo de uma viagem e pode garantir dose extra de diversão;

• Viajar de carro e dividir o combustível com os amigos pode baratear o custo com passagens;

• O mesmo vale para a hospedagem. Alugar uma casa com um grupo de amigos ou parentes também pode ser uma alternativa mais econômica do que se hospedar em um hotel.

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As rentabilidades dos planos básicos e saldados superaram a meta atuarial, o que não aconteceu com os de contribuição variável vez que eles têm uma maior alocação em renda variável, cerca de 20% de seus respectivos patrimônios. Como o Ibovespa do período de janeiro a agosto foi negativo em -5,03%, isso impactou as carteiras de ações desses planos que tiveram uma

rentabilidade, também negativa, porém menor do que a do Ibovespa. Uma boa notícia é que a carteira de renda variável no mês de setembro teve um ótimo desempenho, obtendo uma rentabilidade de 7,24% o suficiente para recuperar as perdas incorridas no período de janeiro a agosto de 2010.

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fiquepordentro

Em reunião extraordinária realizada em 28 de setembro de 2010, o Conselho Deliberativo da Ceres aprovou, com base em parecer atuarial e

jurídico, que os participantes do Plano Embrapa Básico que cumprirem todos os requisitos de aposentadoria programada e continuarem no quadro de empregados do patrocinador podem requerer a suspensão do pagamento de suas contribuições.

A alteração tem por objetivo compatibilizar o Regulamento do Plano Embrapa Básico com o que está disposto no artigo 79 do Regulamento do Embrapa-FlexCeres, que prevê que a Patrocinadora cessará o pagamento das contribuições a partir do mês seguinte em que o participante cumprir os requisitos de elegibilidade à suplementação da aposentadoria programada e permanecer vinculado ao seu quadro de empregados. Aqueles participantes que optarem por não suspender as contribuições, deverão assumir também as contribuições do Patrocinador.

Serão suspensas as contribuições referentes às parcelas das contribuições normal, destinada ao custeio dos benefícios programados e dos benefícios de risco de aposentadoria por invalidez, pensão, pecúlio por morte, e extraordinária. Da suspensão da contribuição até o momento da concessão da aposentadoria, o participante e o Patrocinador deverão continuar pagando a contribuição normal referente à

cobertura das despesas administrativas, dos benefícios de auxílio-doença e auxílio-reclusão.

No ato da suspensão da contribuição, o participante terá sua aposentadoria calculada com base nas regras regulamentares. O seu valor será fixado em moeda monetária da época e, da data da suspensão até a efetiva concessão da aposentadoria, passará a ser corrigido monetariamente pelo mesmo índice de correção dos benefícios. A partir do cálculo do benefício

e da fixação do seu valor em moeda monetária da época, qualquer aumento salarial que porventura o participante tenha no transcorrer do plano, não irá gerar alteração no valor de sua aposentadoria e nenhum valor adicional, já que não haverá pagamento de contribuição para o custeio de um novo valor de benefício. Nesta situação, se o participante quiser aumentar o valor do seu benefício, poderá aderir ao plano Embrapa-FlexCeres, pagando a sua contribuição e a do patrocinador.

Para ser implementada, esta proposta deve ser aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração da Embrapa, pelo Ministério da Agricultura, pelo Departamento de Controle das Estatais – DEST e, finalmente, pela

Previc - Superintendência Nacional de Previdência Complementar. É um longo caminho e só passará a ter validade quando da aprovação final pela PREVIC.

Conselho deliberativo aprova alteração regulamentar do plano básiCo da embrapa

Ceres reestrutura o Cadastro dos partiCipantes, assistidos e benefiCiários

A Ceres está em processo de reestruturação do cadastro dos seus participantes, assistidos e beneficiários. O primeiro passo adotado pela

Diretoria Executiva foi a transferência da administração do cadastro da Gerência de benefícios para a Gerência de Estatística e Atuária.

O cadastro é o ponto de partida para os cálculos dos custos e compromissos de um plano de benefícios. Ter um banco de dados de boa qualidade, com informações precisas dos participantes e assistidos é fundamental para manter a saúde financeira dos planos e o bom

funcionamento da Ceres. “Adotamos essa medida pela necessidade de reestruturação do processo cadastral de uma área operacional para uma mais estratégica”, informa Rafael Jabuonski, Diretor de Seguridade da entidade. Segundo Jabuonski essa necessidade também surgiu a partir da sinalização feita pelos órgãos que normatizam e fiscalizam a Ceres de um maior acompanhamento e fidedignidade dos dados cadastrais. “O trabalho relacionado ao cadastro será aperfeiçoado permanentemente, na busca de uma maior segurança dos participantes e assistidos”, reforça o Diretor.

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O Presidente da Comissão Eleitoral Central da Embrapa, Antonio Claret, oficializou, no dia 13 de setembro, o resultado da eleição para

representantes dos participantes e assistidos da Embrapa nos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Ceres. O resultado preliminar não recebeu recurso. Foi homologado pelo Diretor Superintendente da Ceres, salvo decisão judicial pendente, e divulgado no dia 9 de setembro.

Nove candidatos concorreram às vagas do Conselho Deliberativo e dois candidatos disputaram a vaga do Conselho Fiscal. Dos 16.463 votos válidos, 11.071 votos foram para eleger os representantes no Conselho Deliberativo e 5.392 votos foram direcionados ao Conselho Fiscal.

A vaga no Conselho Fiscal será ocupada por Edil Manke, eleito com 2.795 votos, tendo como Suplente Neio Lúcio, que obteve 2.597 votos. Foram eleitos para titulares no Conselho Deliberativo Raimundo Araújo, com 1.756 votos, e Selma Beltrão, com 1.678 votos. Os suplentes são Emídio Casagrande, eleito com 1.646 votos, e Rosa Moraes, com 1.196 votos. Os demais candidatos ao Conselho Deliberativo obtiveram a seguinte votação:

Sergio Brunale: 1.125 votos; Carlos Alberto Honorato da Silva: 1.074 votos; Júlio Farias Guerra: 967 votos; Mizael Feliz da Silva: 893 votos; Roberto de Camargo Penteado Filho: 736 votos.

Os eleitos terão mandato de quatro anos. A posse está marcada para o dia 17 dezembro de 2010. Saiba mais sobre os novos conselheiros:

Selma Beltrão – Reeleita pelos participantes e assistidos da Embrapa, Selma é Jornalista, com especialização em Marketing, em Divulgação de Ciência e Tecnologia e Mestre em Desenvolvimento Sustentável. Para Selma, os conselheiros têm o papel fundamental de fiscalização permanente

da gestão financeira, de seguridade e administrativa dos fundos. Outro papel importante é o de orientadores das diretorias executivas das fundações e de divulgadores da importância da poupança previdenciária em suas instituições. Em seu mandato, Selma deseja continuar com o propósito de atender às demandas dos participantes e assistidos.

Raimundo Alves de Araújo – Economista e Mestre em Administração de Empresas, ingressou na Embrapa, em 1974, na área de Recursos Humanos (atual DGP), onde exerceu as funções de técnico, coordenador e chefe de departamento. Para ele, participar da gestão

da Ceres é uma forma de contribuir com ascensão da Organização. “A Ceres faz parte da minha vida, participo dela desde os momentos iniciais de sua criação, por isso, julgo de extrema importância poder ajudar na gestão da Fundação, tornando-a sempre mais forte e segura”, diz.

Edil Manke – Entre as diversas especializações do Economista, está o curso em MBA, na área de Mercado de Capitais. Manke acredita que o conhecimento obtido em trabalhos anteriores ajudará nas atividades desenvolvidas como Conselheiro.

“Com a longa experiência adquirida tanto na Embrapa como em órgão da administração pública federal sinto-me tecnicamente preparado para fazer parte do Conselho Fiscal”. O novo Conselheiro ressalta ainda a importância em participar da administração da Fundação, “A Ceres é nossa. Todo participante deve, em algum momento de sua vida, dar sua contribuição em prol de sua governança e, com isto, garantir a segurança financeira necessária para nossa aposentadoria”, conta.

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resultados das eleições para representantes da embrapa nos Conselhos

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Composição após a eleição

Conselho Deliberativo - Será integrado por José João Reis (Indicado pela patrocinadora Embrapa) com mandato até julho de 2012; José Roberto Rodrigues Peres, indicado pela patrocinadora Embrapa para substituir Dante Scolari cujo mandato termina em dezembro de 2010; Antônio Carlos Theiss (eleito pelos participantes e assistidos da Epagri) e Everton Augusto Paiva Ferreira (representante da patrocinadora Emater-MG), ambos com mandato vigente até agosto de 2012, e pelos titulares eleitos, Raimundo Alves de Araújo (salvo decisão judicial pendente) e Selma Beltrão, com mandato vigente de dezembro de 2010 a dezembro de 2014.

Conselho Fiscal - Será integrado por Adélio Gonçalves Martins, indicado pela Embrapa para substituir Sérgio Brunale cujo mandato termina em dezembro de 2010; Antônio René Sabatini de Oliveira (representante da patrocinadora Epagri) com mandato vigente até agosto de 2012; Sebastião Cardoso Barbosa (eleito pelos participantes e assistidos da Emater-MG), que permanece até agosto de 2012; e pelo novo titular eleito, Edil Manke, com mandato vigente de dezembro de 2010 a dezembro de 2014.

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ceresesclarece

A Ceres e o Banco do Brasil (BB) assinaram convênio que oferece condições especiais de financiamento imobiliário para os participantes

e assistidos da Fundação. O acordo estabelece que o BB vai praticar a menor taxa de juros para os financiamentos realizados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e Carteira Hipotecária (CH).

Podem ser financiados imóveis residenciais, novos ou usados e também imóveis comerciais ou mistos localizados em área urbana, construídos em alvenaria e registrados no cartório de registro de imóveis.

Para aquisição de imóveis construídos há menos de 180

dias, é necessário apresentar o 'habite-se' (documento que atesta que a construção seguiu as exigências estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos), averbado com a matricula do imóvel.

As operações de financiamento serão negociadas diretamente entre o Banco do Brasil e o participante ou assistido da Ceres. Os interessados no financiamento imobiliário deverão procurar a agência mais próxima ou a que melhor lhe convier, para fazer as negociações e simulações de crédito.

As simulações também podem ser feitas pelo portal do Banco do Brasil no link:https://www16.bancodobrasil.com.br/portalbb/creditoImobiliario/simulacao/passo1.jsp:

Passo 1 – Informações gerais para a simulação: forneça as informações solicitadas e clique no botão continuar

Passo 2 – Vantagens Exclusivas BB: Assinale a sua escolha em relação às vantagens oferecidas pelo BB. No item “Simulação vinculada a convênio”, quando for perguntado sobre qual convênio vai utilizar, escolha a opção ‘Outros’.

Passo 3 – Opções de Financiamento: marque as alternativas para poder comparar as simulações.

A simulação feita por meio do site serve apenas para dar uma noção dos valores envolvidos no financiamento. A prestação real será calculada após o acolhimento e aprovação da Proposta de Financiamento Imobiliário pelo banco.

O contrato firmado entre a Ceres e o BB está disponível para consulta no site da fundação (www.ceres.org.br), na sessão Documentos.

Ceres e banCo do brasil firmam Convênio que faCilita finanCiamento da Casa própria

Confira as vantagens do BB Crédito Imobiliário: • Financiamento de até 80% do imóvel, com prazo de até 30 anos para pagar.• Carência de até seis meses para o pagamento da primeira parcela do capital.• Mês sem pagar: o Convênio prevê que o cliente escolha um mês do ano para não pagar os

valores referentes à amortização de capital e juros, durante todo o prazo do financiamento. O primeiro mês sem pagar ocorrerá após o pagamento de 12 parcelas de amortização, não podendo ser alterado ou cancelado após a formalização da proposta.

• Financiamento de despesas adicionais: você pode financiar também despesas decorrentes da compra do imóvel, como registros cartorários, ITBI e certidões, desde que não ultrapassem o limite de financiamento.

• Facilidade na amortização: a amortização pode ser feita a qualquer momento, no valor mínimo de uma prestação. A amortização é um processo de extinção de uma dívida por meio de pagamentos periódicos realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que os juros são pagos antecipadamente com prestações iguais, exceto o primeiro pagamento que corresponde aos juros cobrados no momento da operação.

• Forma de pagamento: as prestações serão debitadas, mensalmente, em conta corrente na data escolhida pelo cliente, exceto nos dias 29, 30 e 31.

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ceresemresumo

Acompanhea gestão do seu fundo de pensão

gestão à vista

A Ceres implementou o Programa Gestão à Vista, que apresenta os principais resultados alcançados pela entidade. As metas organizacionais e de cada setor da Ceres ficam expostas em um mural giratório de uma forma simples e de fácil assimilação. A vantagem do Gestão à Vista é a visualização dos itens que precisam ser controlados, dos planos de ação e demais informações pertinentes a cada Gerência. Sob a forma de gráficos, símbolos e diagramas, as informações estão expostas a todos, otimizando a comunicação e promovendo a integração entre as diversas áreas.

Segundo a Gerente de Relacionamento da Ceres, Andréa Tomasini, com a implantação do Gestão à Vista busca-se o envolvimento e a participação de todos com os resultados da Ceres. O Programa facilita o acompanhamento das metas, democratiza o seu controle e permite a comparação com os padrões existentes de forma rápida. “A exposição de eventuais problemas cria o ambiente para a conscientização da necessidade de melhoria indicando que estamos no caminho para a sua solução," afirma Tomasini.

Veja um resumo do pensamento estratégico da Ceres com a Missão e os objetivos organizacionais para o ano de 2010 nas perspectivas financeira, dos clientes, dos processos internos e de aprendizado e crescimento pode ser observado a seguir:

Cada objetivo tem desdobramentos em projetos estratégicos ou planos de ação a serem desenvolvidos pelas gerencias ou por grupos de trabalho dentro na Fundação.

A atuação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal constitui um importante instrumento na defesa dos interesses das patrocinadoras, participantes e assistidos dos planos de previdência complementar. Os Conselhos são a primeira linha de defesa dos fundos de pensão.

Além dos aspectos da regularidade, transparência e da correta aplicação dos recursos, a atuação dos conselheiros volta-se para o acompanhamento do desempenho dos fundos de pensão como agentes do desenvolvimento econômico e geração de riqueza, de acordo com a expectativa da qualidade dos serviços ou produtos e do retorno do capital investido. É fundamental uma atuação tecnicamente estruturada e persistente, no sentido da transparência dos atos da administração, respeito aos direitos dos patrocinadores, participantes e assistidos, e de outras medidas que visem à convergência de interesses das partes interessadas.

Com o objetivo de contribuir de forma eficiente para a formação de multiplicadores dos princípios e das melhores práticas de gestão pelos Conselheiros na sua missão no âmbito dos Fundos de Pensão, a Ceres está publicando o Manual do Conselheiro das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Escrito por diferentes autores, principalmente pelos Conselheiros, Dirigentes, Analistas e outros colaboradores da Ceres, visa a oferecer aos conselheiros de Fundos de Pensão uma síntese de informações relevantes para o desempenho da função.

É uma publicação de leitura simples, com apresentação dos conceitos e fundamentos, com exemplos práticos, que um gestor precisa conhecer para bem desempenhar a sua função, nas áreas previstas na legislação: financeira, administrativa, contábil, jurídica, previdência complementar, fiscalização, atuarial e auditoria.

Vale lembrar que o Manual insere-se na direção da certificação de dirigentes determinada pela legislação e normas em vigor. Pode ser um importante auxiliar no Programa de Educação Financeira e Previdenciária, estimulado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), processo sistemático de seleção, indicação, acompanhamento e avaliação dos conselheiros, no qual é valorizada a experiência profissional, o comprometimento com as estratégias institucionais, a avaliação individual de desempenho e o aprimoramento técnico continuado, como preconiza a legislação vigente.

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Coluna do Conselho

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aconteceu

Comitês de ComuniCação e teCnologia da informaçãoConforme previsto na nova versão do Manual de

Governança Corporativa da Ceres, a Fundação instituiu dois novos Comitês para apoiar a gestão nos programas de Comunicação e nos projetos de Tecnologia da Informação (TI).

O Comitê de Comunicação irá assessorar a Diretoria Executiva na gestão e construção de diretrizes para o programa de comunicação com participantes, assistidos, patrocinadoras e não participantes da Ceres. Ao Comitê de Tecnologia caberá a definição de prioridades para elaboração, aprovação e implementação de projetos de TI e a compatibilização dos sistemas de informação, estrutura e recursos de TI com os processos operacionais, planos de trabalho e projetos da Ceres.

Segundo Manoel Moacir, Diretor Superintendente da Ceres e integrante dos dois Comitês, "iniciativas

desta natureza buscam adequar a Fundação às novas exigências dos fundamentos da

governança corporativa na gestão dos planos de benefícios, a exemplo da

participação dos seus participantes, assistidos e patrocinadoras no processo decisório, além das recomendações da Auditoria de Gestão e Ética em curso na Ceres". A Ceres tem ainda os Comitês de

Seguridade e de Investimentos. Em cada uma das patrocinadoras Embrapa,

Emater-MG, Epagri, Epamig e na própria Ceres existe também o Comitê Consultivo de Planos.

CapaCitação dos gestores de previdênCia Complementar A Ceres está realizando nos meses de setembro,

outubro e novembro, o Treinamento Anual de Gestores de Previdência Complementar de suas patrocinadoras. O objetivo é preparar os gestores para o desempenho da função, favorecendo o debate e a troca de experiências entre eles. Estão sendo abordados temas como o papel do gestor, a previdência social e complementar, a Ceres, o cadastro e a inscrição de participantes, os benefícios, a comunicação, campanha de adesão, entre outros.

Para facilitar o dia a dia desses profissionais, a Ceres elaborou o Guia Prático do Gestor de Previdência Complementar, publicação que aborda resumidamente as questões operacionais relativas aos planos de benefícios da Ceres. “A idéia é de que a publicação seja utilizada como uma fonte de consulta rápida, agilizando o atendimento prestado pelo gestor na Unidade”, comenta a Gerente de Comunicação da Ceres, Laís Feitoza.

Segundo Laís, outra iniciativa que tem enriquecido os encontros deste ano é a participação dos gestores como painelistas. Eles trazem a sua realidade para os

treinamentos e, assim, todos tomam conhecimento das suas experiências e dificuldades. “Essa participação também proporciona o compartilhamento das iniciativas e comportamentos considerados desejáveis e indesejáveis no desempenho do papel de gestor e possibilita o levantamento de práticas que são debatidas e solucionadas em grupo”, reforça Laís.

Rafael Jabuonski, Diretor de Seguridade da Ceres, destaca que o envolvimento institucional das patrocinadoras nesses treinamentos, por meio de seus dirigentes e responsáveis pelas áreas de Recursos Humanos, tem sido fundamental para a condução e a realização desses importantes eventos.

Nos dias 21, 22 e 23 de setembro, 24 gestores da Cidasc e 32 gestores da Epagri participaram do treinamento, em Florianópolis/SC. Para os gestores das patrocinadoras Emater-MG e Epamig o treinamento será realizado de 26 a 28 de outubro, em Sabará/MG. Para os gestores da Embrapa, a previsão é de que aconteça na segunda quinzena do mês de novembro.

Grupo de Gestores da Cidasc

Grupo de Gestores da Epagri

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longevidade

O uso da tecnologia na aposentadoria

Os médicos recomendam: o uso do computador desperta a atividade intelectual e estimula o cérebro. E ainda garantem: isso faz bem em

qualquer idade. Especialmente para os mais velhos, que muitas vezes se sentem solitários, a internet proporciona interatividade, relacionamentos e serviços, fazendo o idoso se sentir vivo e útil.

Em 2009, uma pesquisa do Ibope identificou que um aumento de 20% no número de pessoas com mais de 50 anos que utilizam a internet no Brasil. No ano anterior, apenas 350 mil idosos tinham acesso à internet e uma das possíveis explicações era a pouca familiaridade que as pessoas dessa faixa etária tinham com os computadores. De acordo com o IBGE, a expectativa é que, até 2020, as pessoas com idade acima de 50 anos representem 18 milhões de usuários.

A aposentada Regina Modesta, do Rio de Janeiro, confessa ser uma maníaca por computador. Tudo começou na fase laboral, quando trabalhava na Embrapa. “No início minha maior motivação foi a possibilidade de eliminar muitos papéis e ter um material armazenado para sempre”. Atualmente, Regina utiliza o computador para redigir textos, montar bancos de dados, fazer estatísticas

e, claro, navegar pela internet, seja para leitura de jornais, fazer

compras, pesquisas e acessar sites de bancos para pagar contas, transferir dinheiro etc. Para ela, os principais benefícios são a agilidade, a facilidade e a rapidez de

comunicação. Regina fica sempre conectada, caso contrário, perde o bom humor. Quando não está em casa, acessa a internet pelo celular.

Para Teodomiro Almeida, aposentado pela Epagri e morador de Florianópolis, o uso do computador foi fundamental durante a sua vida profissional. Tanto para Teodomiro, quanto para Jair Melo, aposentado pela Embrapa que mora no Rio de Janeiro, o computador atualmente é um grande aliado. Eles contam que utilizam a internet, principalmente, para acessar sites de bancos, fazer compras, enviar e-mails, manter contatos profissionais e pessoais, estudar e muito mais. “Utilizar o computador na aposentadoria é a tranqüilidade de poder fazer tudo em casa, sem filas, pela internet, principalmente serviços de banco como o pagamento de contas”, destaca Teodomiro.

Conforme pesquisa da Associação Americana de Aposentados (AARP), cerca de um terço das pessoas com idade acima de 75 anos vive sozinha. Dessa forma, as redes sociais acabam por se tornar um meio de interação social que reduz a solidão. Hoje, existem mídias sociais específicas para esse público, como o Mais de 50 (www.maisde50.com.br), com cerca de 150 mil cadastrados, sendo 70% deles do sexo feminino e como o Eons (www.eons.com).

Crônicas sobre saudades crônicas O assistido Wellington Abranches de Oliveira Barros, da Emater-MG,

lançou mais um livro, em julho deste ano. Intitulado Crônicas Sobre Saudades Crônicas, a obra é um apanhando de 25 textos. “Ao longo de boa parte de minha vida escrevi sobre diferentes assuntos, especialmente relacionamentos com a saudosa infância. Fiz uma seleção que se tornaram saudades crônicas”. Abranches tem 11 livros publicados, entre eles, As Quinas do Mundão, Faca de Dois Gumes e Mala Azul. Nos últimos dez anos publicou regularmente, na Revista AVIMIG, diversas crônicas e artigo. Contato com o autor: wabarros@oi.com.br.

Teodomiro Almeida, aposentado

Jair Melo, aposentado

Regina Modesta, aposentada

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Cuidadocom as chuvas

qualidadedevida

As primeiras chuvas da primavera se aproximam. Nessa época, os motoristas devem redobrar a atenção nas estradas e tomar alguns cuidados

com a manutenção dos carros. Durante o período de estiagem, com o tempo mais seco, o asfalto torna-se mais impermeável e acumula resíduos de poeira e óleo. As primeiras chuvas são responsáveis pelo arrastamento desses resíduos sólidos, fazendo com que o asfalto fique mais liso que o de costume.

Para as chuvas não representarem perigo é importante que o condutor tome pequenos cuidados:• Verifique a calibragem e o estado de conservação

dos pneus. A estabilidade do veículo depende do contato entre os pneus e o solo;

• Aumente a distância de segurança em relação ao veículo da frente e diminua a velocidade;

• Tenha cuidado ao pisar no freio com o asfalto escorregadio. Procure diminuir a velocidade reduzindo a macha e não pise bruscamente no freio pra evitar derrapagem.

• Faça a revisão geral da parte elétrica e mecânica do carro;

• Fique de olho no estado de conservação das palhetas do limpador de pára brisa, importantes instrumentos de visibilidade nos automóveis e indispensáveis em dias chuvosos. Ao utilizá-las, atente-se a sinais que representam necessidade de substituição como formação de faixas, riscos e névoa no vidro, ruído, trepidação e falhas na limpeza.

O cidadão também pode contribuir com uma atitude proativa, assegurando a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais dos quintais ou varandas e a limpeza de bueiros e calhas dos telhados.

Dirigir com segurança não tem muito segredo. Preste atenção, respeite os limites de velocidade, observe as condições climáticas, tenha bom senso e, acima de tudo, zele por sua segurança e dos demais condutores nas vias de trânsito. Jamais esqueça do cinto de segurança!