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Gramática – Professora Selma Frasão – Contato: [email protected]
Professora Selma Frasão – [email protected] Gramática para Concursos
Página 1
Professora Selma Frasão LÍNGUA PORTUGUESA (GRAMÁTICA)
COLETÂNEA PROVAS CONSULPLAN
TEXTO:
Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros
ou espinhosos da existência, os antigos gregos
costumavam consultar os deuses (naquela época, não
havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos –
locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam,
devidamente encarnados em suas sacerdotisas. Certa
vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao
conceituado oráculo de Delfos se haveria na Grécia
alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates. A resposta
foi sumária: “Não”.
O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de
Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de
estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se
considerado um grande sábio. Pelo contrário:
considerava-se tão ignorante quanto o resto da
humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do
oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria
sua vida (e a história do pensamento). Se ele era o
homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é
aquele que tem consciência da própria ignorância. Para
colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos
figurões intelectuais da época. Após algumas horas de
conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do
sujeito era uma casca vazia. E concluiu: “Mais sábio que
esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós
saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e
não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho
saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele
exatamente por não supor saber o que não sei”. A partir
daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a
falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para
essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas
próprias palavras, ele se tornou um “vagabundo loquaz”
– uma usina ambulante de insolência iluminadora,
movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à
posteridade: “Só sei que nada sei”.
Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método
aprendido com os professores sofistas. Mas havia
grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de
seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não
cobrava dinheiro por suas “lições” – aceitava conversar
com qualquer pessoa, desde escravos até políticos
poderosos, sem ganhar um tostão. Além disso, os
diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou
aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e
a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus
debates com perguntas diretas sobre temas elementares:
“O que é o Amor?” “O que é a Virtude?” “O que é a
Mentira?” Em seguida, destrinchava as respostas que lhe
eram dadas, questionando o significado de cada palavra.
E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas,
até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas
às que haviam dado inicialmente – e tudo isso num tom
perfeitamente amigável. Assim, o pensador demonstrava
uma verdade que até hoje continua universal: na maior
parte do tempo, a grande maioria das pessoas
(especialmente as que se consideram mais sabichonas)
não sabe do que está falando. (José Francisco Botelho. Revista Vida Simples, edição 91, abril de
2010 / com adaptações)
01 - Marque V para as afirmativas verdadeiras e F
para as falsas:
( ) Em “não havia psicanalistas” (1º§), a forma verbal
“havia” poderia estar no plural, concordando com
“psicanalistas”.
( ) Em “onde os seres imortais se manifestavam” (1º§) a
palavra destacada pode ser substituída, sem que haja
alteração do sentido do período, por nos quais.
( ) A colocação de uma vírgula depois do termo
“perguntou” (1º§) mantém o sentido e a correção
gramatical do período.
( ) Em “mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe”
(2º§), a palavra em destaque pode ser substituída, sem
alteração do sentido do período, por todavia.
( ) O emprego de preposição em “a conclusões opostas”
(3º§) justifica-se pela regência de “interlocutores” (3º§).
A sequência está correta em:
A) F, V, F, V, F
B) F, V, V, F, V
C) V, F, F, F, F
D) F, V, V, F, F
E) V, V, F, F, V
02 - Assinale a alternativa em que a alteração feita
tenha gerado mudança do sentido do texto e erro de
concordância: A) “onde os seres imortais se manifestavam” (1º§) /
onde os seres imortais manifestavam-se.
B) “Mais sábio que esse homem eu sou” (2º§) / Eu sou
mais sábio que esse homem.
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C) “Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o
verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da
própria ignorância.” (2º§) / Se ele era o homem mais
sábio da Grécia, logo o verdadeiro sábio é aquele que
tem consciência da própria ignorância.
D) “a grande maioria das pessoas (...) não sabe” (3º§) /
a maioria das pessoas (...) não sabem.
E) “E continuava fazendo perguntas em cima de
perguntas, até levar os exaustos interlocutores a
conclusões opostas às que haviam dado inicialmente”
(3º§) / E continuava fazendo perguntas em cima de
perguntas, até levar os exaustos interlocutores a
conclusões opostas às que havia dado inicialmente.
03 - Analise as afirmativas a seguir:
I. Em “E continuava fazendo perguntas em cima de
perguntas, até levar os exaustos interlocutores a
conclusões opostas” (3º§), o termo destacado pode ou
não receber o acento grave por tratar-se de um caso em
que a crase é facultativa.
II. No trecho “Para isso, existiam os oráculos – locais
sagrados onde os seres imortais se manifestavam,
devidamente encarnados em suas sacerdotisas” (1º§),
podemos usar a vírgula em substituição ao travessão.
III. Em “e a de seus antigos mestres” (3º§), a elipse do
termo “dialética” evita uma repetição desnecessária,
proporcionando coesão ao texto.
IV. Quanto à tipologia textual, podemos afirmar que o texto
é predominantemente descritivo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
A) II, III
B) I, II
C) III, IV
D) I, II, III
E) II, IV
04 - Em “Quando confrontados pelos aspectos mais
obscuros ou espinhosos da existência” (1º§), “Após
muito meditar sobre as palavras do oráculo” (2º§),
“então o verdadeiro sábio é aquele que tem
consciência da própria ignorância” (2º§), “A partir
daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra
a falsa sabedoria” (2º§), e “Mas havia grandes
diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus
antigos mestres” (3º§), as expressões destacadas
indicam, respectivamente, ideia de:
A) Tempo, tempo, conclusão, conclusão, adversidade.
B) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adversidade.
C) Tempo, tempo, conclusão, tempo, adversidade.
D) Consequência, tempo, tempo, conclusão,
adversidade.
E) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adição.
05 - Marque a alternativa em que a expressão
destacada NÃO tem a mesma função sintática das
demais: A) “O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de
Sócrates” (2º§)
B) “causando-lhe uma profunda sensação de
estranheza.” (2º§)
C) “que Sócrates legou à posteridade” (2º§)
D) “que lhe eram dadas” (3º§)
E) “até levar os exaustos interlocutores a conclusões
opostas” (3º§)
TRATAMENTO DE CHOQUE A refrigeração é uma questão delicada para
os fruticultores. As baixas temperaturas, ao mesmo tempo em que são necessárias à conservação das frutas, também podem causar danos ao produto, se a exposição ao frio for prolongada. Essa contradição, entretanto, está com os dias contados. É o que promete um novo método desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Pós-Colheita da Esalq – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
O processo, chamado de condicionamento térmico, consiste em mergulhar o fruto em água quente antes de refrigerá-lo. ―O frio faz com que a fruta fique vulnerável à ação de substâncias que deterioram a casca, mas o uso da água quente ativa seu sistema de defesa‖, afirma o pesquisador Ricardo Kluge.
A temperatura da água e a duração do mergulho variam para cada espécie, mas, em média, as frutas são mantidas em 52 graus por poucos minutos. Em alguns casos, o tratamento aumenta a conservação em até 50% do tempo; se um produto durava 40 dias em ambiente frio, pode passar a durar 60.
Resistência. A Esalq também desenvolveu um outro tipo de tratamento, o ―aquecimento intermitente‖. Essa técnica consiste em pôr a fruta em ambiente refrigerado e, depois de dez dias, deixá-la em temperatura ambiente por 24 horas, para então devolvê-la à câmara fria. ―Isso faz com que o produto crie resistência ao frio e não seja danificado‖, afirma Ricardo Kluge. Para o produtor de pêssegos Waldir Parise, isso será muito válido,
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pois melhora a qualidade final do produto. Ele acredita que a nova técnica aumentará o valor da fruta no mercado. ―Acho que facilitará bastante nossa vida.‖
De acordo com o pesquisador Kluge, o grande desafio é fazer com que essa novidade passe a ser usada pelo produtor. ―No começo é difícil, pois muitos apresentam resistência às novidades‖, diz. Neste ano, os pesquisadores trabalharão mais próximos dos agricultores, tentando ensinar-lhes a técnica. ―Acho que daqui a três anos ela será mais usada‖. O Chile já usa o método nas ameixas. As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois não apresentam resistência natural às baixas temperaturas. A pesquisa testou o método só no limão taiti, na laranja valência e no pêssego dourado-2. (Luis Roberto Toledo e Carlos Gutierrez. Revista
Globo Rural – Março/2006)
07 - A alternativa em que as três palavras são acentuadas pela mesma razão é: A) necessárias – substâncias – média B) vulnerável – espécie – difícil C) também – está – três E) até – pôr – só D) método – térmico – útil 08 - “As frutas tropicais devem ser as mais abordadas pelo estudo, pois não apresentam resistência natural às baixas temperaturas”. A palavra sublinhada na frase anterior, estabelece com o período anterior uma relação de: A) Conseqüência B) Tempo C) Adição D) Explicação E) Oposição 09 - Assinale a alternativa em que o acento da crase foi usado pela mesma razão que, em “... em que são necessárias à conservação das frutas”, EXCETO: A) ―...fique vulnerável à ação de substâncias...‖ B) ―... para então devolvê-la à câmara fria‖. C) ―... muitos apresentam resistência às novidades...‖ D) As frutas ficam, às vezes, muitas horas sob baixa temperatura. E) Os cientistas se dedicam à técnica de refrigeração. 10 - A forma de plural da palavra sublinhada na frase “A pesquisa testou o método só no limão
taiti...” é a mesma com que se faz o plural das três palavras constantes da opção: A) órgão – melão – cão B) mão – alemão – pagão C) vilão – irmão – cão D) botão – balão – anão E) N.R.A. TEXTO: Chuchu
Joanita, em sua última carta escrita de Haia: ―Mas que saudades de chuchu com molho branco‖. [...]
Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, cucurbitácea reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo huchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo.
Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe.
Argumento assim: ―Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levaram o homem a comer a aristocrática Lactuca sativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas.
Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisainha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.‖
Rui Coutinho sorri cético. Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo
comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu! (BANDEIRA, Manuel. IN: Quadrante. 2ed. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 1963.p. 165-7)
11 - “Rui Coutinho sorri cético”. A palavra cético significa: A) Ímpio. B) Ateu.
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C) Descrente. D) Extraordinário. E) Singular. 12 - “... indispensável à economia orgânica”. É correto afirmar que o sinal gráfico empregado na palavra destacada nesta frase é denominado: A) Acento agudo. B) Acento grave. C) Crase. D) Acento circunflexo. E) Trema. 13 - Silepse é uma concordância anormal feita com a idéia que se faz do termo e não com o próprio termo. Há um exemplo de silepse em: A) ―Eu sei que toda gente despreza o chuchu...‖ B) ―... cucurbitácia reles que medra em qualquer beirada de quintal‖. C) ― ... os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas...‖ D) ―O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer sem quase...‖ E) ―Então a alface deixou de ser água e celulose...‖ 14 - “Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada...” Considerando-se as formas verbais presentes neste período, é correto afirmar que: A) Uma delas pertence a verbo da terceira conjugação. B) Todas elas estão empregadas em forma plural. C) Duas delas pertencem a verbos da primeira conjugação D) Uma delas está empregada em tempo futuro. E) Duas delas estão empregadas em tempo pretérito. 15 - “Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe”. A palavra sublinhada na frase anterior, estabelece entre as orações uma relação de: A) Causa. B) Conclusão. C) Conseqüência. D) Tempo. E) Oposição. 16 - Apenas uma das frases abaixo, está totalmente correta quanto à ortografia. Assinale-a: A) A vajem é mais insípida que o chuchu. B) O eminente Dr. Rui Coutinho não acreditava nas propriedades vitamínicas do chuchu. C) A jaboticaba e o abiu são frutas tropicais. D) Meus amigos fizeram uma viajem à Europa.
E) É longo o trageto e pequeno o tempo para percorrê-lo. 17 - Em todas as frases abaixo, as conjunções que iniciam as orações destacadas têm o mesmo valor semântico, EXCETO: A) ―Eu sei que toda a gente despreza o chuchu...‖ B) ―... mas já reparei que há uma certa injustiça...‖ C) ―... dizem que o chuchu não vale nada...‖ D) ―... são raras as cozinheiras que sabem prepará-lo‖. E) ―Um dia se descobriu que a alface é rica de vitamina A, cálcio e ferro‖. 18 - Assinale a alternativa que é frase, mas NÃO é oração: A) ―Mas que saudades do chuchu com molho branco‖. B) ―Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu...‖ C) ―Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas...‖ D) ―Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface, mas o sabor da planta...‖ E) ―Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica?‖
TEXTO: Remédios do nosso mar
Uma verdadeira caça ao tesouro está em curso nos
mares do Brasil, capitaneada por cientistas que pretendem
encontrar, nas profundezas do Atlântico, moléculas com
potencial farmacêutico para o tratamento de várias doenças,
como o câncer e a tuberculose. Onde, mais
especificamente, está essa riqueza toda? Em algas, peixes,
camarões, anêmonas e, principalmente, esponjas-do-mar.
“Nossa costa é considerada uma das mais preciosas do
globo quando o assunto é biodiversidade”, revela o biólogo
Elizeu Antunes dos Santos, da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
Não se pode precisar a diversidade de seres que
habitam as águas brasileiras. O que se sabe é que,
espalhados por todos os oceanos do planeta, animais,
plantas e bactérias somam cerca de 10 milhões de espécies
– e, claro, só uma ínfima parte delas foi estudada.
Mergulhar fundo nesse universo, acreditam os
pesquisadores, pode levar à descoberta de princípios ativos
capazes de salvar vidas. Por sua biodiversidade, os
cientistas já chamam a costa do Brasil de amazônia azul.
Ora, ela também é um grande berçário e tem, aliás,
praticamente a mesma extensão da floresta Amazônica – no
caso, são cerca de 4,3 milhões de quilômetros quadrados
cobertos de água.
“Na luta pela sobrevivência, organismos da fauna e da flora marinhas competem entre si e isso leva à produção
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de substâncias de defesa que, para nós, têm propriedades
terapêuticas”, explica Antunes dos Santos. O pontapé
inicial dessa busca submarina ocorreu há menos de sete
anos, o que, para a Medicina, é quase nada. “Nosso
potencial de pesquisa é enorme e deve render grandes
novidades para os próximos anos”, garante a bióloga
Letícia Costa-Lotufo, da Universidade Federal do Ceará.
(...) (Revista Saúde! é vital / dezembro 2007 / Anderson Moço)
19 - Em relação à significação das palavras no texto
sabe-se que:
Denotação – A significação da palavra ou expressão é
atribuída de modo objetivo.
Conotação – A significação da palavra ou expressão é
ampliada ou modificada subjetivamente.
Identifique os trechos a seguir de acordo com os
conceitos anteriores, sendo D para denotação e C para
conotação:
( ) “Uma verdadeira caça ao tesouro está em curso nos mares do Brasil,...”
( ) “Não se pode precisar a diversidade de seres que habitam as águas brasileiras.”
( ) “O pontapé inicial dessa busca submarina ocorreu a
menos de sete anos, o que, para a Medicina, é quase nada.”
A sequência está correta em: A) D, C, C
B) C, C, C
C) D, D, D
D) C, D, C
E) D, C, D
20 - “Ora, ela também é um grande berçário e tem, aliás,
praticamente a mesma extensão da floresta Amazônica –
no caso, são cerca de 4,3 milhões de quilômetros
quadrados cobertos de água.”
O trecho em destaque foi reescrito várias vezes com
algumas modificações. Entre elas identifique aquela em
que NÃO houve alteração de sentido: A) “Ora, ela também é um grande berçário e tem, aliás, a
mesma extensão da floresta Amazônica – no caso, são
cerca de 4,3 milhões de quilômetros quadrados cobertos de água.”
B) “Ora, ela também é um grande berçário e tem
praticamente a mesma extensão da floresta Amazônica –
no caso, são cerca de 4,3 milhões de quilômetros
quadrados cobertos de água.” C) “Ela também é um grande berçário e tem a mesma
extensão da floresta Amazônica – no caso, são cerca de 4,3
milhões de quilômetros quadrados cobertos de água.” D) “Ora, ela também é um grande berçário e tem, aliás,
praticamente a mesma extensão da floresta Amazônica – no caso, são 4,3 milhões de quilômetros quadrados
cobertos de água.”
E) “Ela é um grande berçário e tem, aliás, – no caso, 4,3 milhões de quilômetros quadrados cobertos de água.”
21 - Leia o texto a seguir e indique o número de
palavras de deveriam ser acentuadas:
Mastigue o problema como se fosse um chiclete. “Quanto mais voce conhece um assunto, mais facil ter uma
ideia criativa relacionada com ele. Quando perguntaram a
Isaac Newton (1643-1727) como conseguia fazer tantas
descobertas, o sabio ingles respondeu: “Pensando nelas
noite e dia”. Nessa etapa, portanto, vale tudo – consultar,
especular, analisar o problema por todos os angulos, sem
descartar nada.” (Superinteressante / maio 1999)
A) Seis.
B) Sete.
C) Um.
D) Quatro.
E) Cinco.
22 - Complete as frases corretamente usando há ou a: I. _____ dias não chove.
II. Ela não aparece _____ tempos.
III. Sei que ele virá daqui _____ dois anos.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas
anteriores: A) I – há; II – a; III – a
B) I – a; II – a; III – há
C) I – há; II – há; III – a
D) I – a; II – há; III – há
E) I – a; II – há; III – a
TEXTO: Da arte brasileira de ler o que não está escrito
Terminando os poucos anos de escola oferecidos em seu vilarejo nas montanhas do Líbano, o jovem Wadi Haddad foi mandado para Beirute para continuar sua educação. Ao vê-lo ausente de casa por um par de anos, a vizinha aproximou-se cautelosa de sua mãe, jurou sua amizade à família e perguntou se havia algum problema com o rapaz. Se todos os seus coleguinhas aprenderam a ler, por que ele continuava na escola? Anos depois, Wadi organizou a famosa Conferência de Jontiem, ―Educação para Todos‖, mas isso é outro assunto.
Para a vizinha libanesa, há os que sabem ler e há os que não sabem. Não lhe ocorre que há níveis diferentes de compreensão. Mas infelizmente temos todos o vício de subestimar as dificuldades na arte de ler, ou, melhor dito, na arte de entender o que foi lido. Saiu da escola, sabe ler.
O ensaio de hoje é sobre cartas que recebi dos leitores de VEJA, algumas generosas, outras iradas. Não tento rebater críticas, pois minhas
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farpas atingem também cartas elogiosas. Falo da arte da leitura.
É preocupante ver a liberdade com que alguns leitores interpretam os textos. Muitos se rebelam com o que eu não disse (jamais defendi o sistema de saúde americano). Outros comentam opiniões que não expressei e nem tenho (não sou contra a universidade pública ou a pesquisa).
Há os que adivinham as entrelinhas, ignorando as linhas. Indignam-se com o que acham que eu quis dizer, e não com o que eu disse. Alguns decretam que o autor é um horrendo neoliberal e decidem que ele pensa assim ou assado sobre o assunto, mesmo que o texto diga o contrário.
Não generalizo sobre as epístolas recebidas — algumas de lógica modelar. Tampouco é errado ou condenável passar a ilações sobre o autor ou sobre as consequências do que está dizendo. Mas nada disso pode passar por cima do que está escrito e da sua lógica. Meus ensaios têm colimado assuntos candentes e controvertidos. Sem uma correta participação da opinião pública educada, dificilmente nos encaminharemos para uma solução. Mas a discussão só avança se a lógica não for afogada pela indignação.
Vale a pena ilustrar esse tipo de leitura com os comentários a um ensaio sobre nosso sistema de saúde (abril de 1997). A essência do ensaio era a inviabilidade econômica e fiscal do sistema preconizado pela Constituição. Lantejoulas e meandros à parte, o ensaio afirmava que a operação de um sistema de saúde gratuito, integral e universal consumiria uma fração do PIB que, de tão alta (até 40%), seria de implantação inverossímil.
Ninguém é obrigado a aceitar essa afirmativa. Mas a lógica impõe quais são as possibilidades de discordar.
Para destruir os argumentos, ou se mostra que é viável gastar 40% do PIB com saúde ou é necessário demonstrar que as contas que fiz com André Medici estão erradas. Números quivocados, erros de conta, hipóteses falsas, há muitas fontes possíveis de erro. Mas a lógica do ensaio faz com que só se possa rebatê-lo nos seus próprios termos, isto é, nas contas.
Curiosamente, grande parte das cartas recebidas passou por cima desse imperativo lógico. Fui xingado de malvado e desalmado por uns. Outros fuzilaram o que inferem ser minha ideologia. Os que gostaram crucificaram as
autoridades por negar aos necessitados acesso à saúde (igualmente equivocados, pois o ensaio critica as regras e não as inevitáveis onsequências de sua aplicação).
Meus comentaristas escrevem corretamente, não pecam contra a ortografia, as crases comparecem assiduamente e a sintaxe não é imolada. Contudo, alguns não sabem ler. Sua imaginação criativa não se detém sobre a aborrecida lógica do texto. É a vitória da semiótica sobre a semântica. (Cláudio de Moura Castro. Da arte brasileira de ler o que não está escrito. Veja, 08 de outubro 1997. pág.142)
UESTÃO 01 02 QESTÃO 03 23 - Em “Mas a discussão só avança se a lógica não for afogada pela indignação”, a palavra destacada expressa a ideia de: A) Explicação. B) Condição. . C) Consequência. D) Modo. E) Comparação. UESTÃO 04 24 - Na frase “Fui xingado de malvado e desalmado por uns”, assinale o agente da passiva: A) Eu. B) Fui. C) Malvado e desalmado. D) Xingado. E) Por uns. QUESO 05 25 - Em “Mas a lógica impõe quais são as possibilidades de discordar.”, a expressão destacada exerce a função de: A) Objeto direto. B) Sujeito. C) Objeto indireto. D) Complemento nominal. E) Adjunto adnominal. QUESTÃO 06QÃO 07 26 - O sentido original do texto e a correção gramatical serão mantidos ao substituir: A) aproximou-se (1º §) por se aproximou. B) há (5º §) por existe. C) têm (6º §) por tem. D) detém (10º §) por detem. E) N.R.A. QUESTÃO 08
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27 - Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO exerce a mesma função dos demais: A) ―Não tento rebater críticas.‖ B) ―Há os que adivinham as entrelinhas.‖ C) ―Ninguém é obrigado a aceitar essa afirmativa.‖ D) ―Ao vê-lo ausente de casa por um par de anos.‖ E) ―Não lhe ocorre que há níveis diferentes de compreensão.‖ QUESTÃO 10 28 - A vírgula em “Não tento rebater críticas, pois minhas farpas atingem também cartas elogiosas” foi usada para separar: A) Elementos que têm a mesma função sintática. B) Orações intercaladas. C) Aposto. D) Elementos de uma enumeração. E) Oração coordenada sindética. QUE 29 - A colocação devida do pronome ao se substituir a expressão sublinhada não foi feita em: A) ―(jamais defendi o sistema de saúde americano)‖ – (jamais defendi-o). B) ―Mas infelizmente temos todos o vício de subestimar as dificuldades na arte de ler‖ – Mas infelizmente temos todos o vício de subestimá-las. C) ―Ninguém é obrigado a aceitar essa afirmativa‖ – Ninguém é obrigado a aceitá-la. D) ―Os que gostaram crucificaram as autoridades‖ – Os que gostaram as crucificaram. E) ―pois o ensaio critica as regras‖ – pois o ensaio critica-as. QUESTÃO 15 30 - Todos os termos destacados têm natureza adjetiva, EXCETO: A) ―algumas generosas‖ B) ―Meus ensaios têm colimado assuntos candentes e controvertidos.‖ C) ―seria de implantação inverossímil.‖ D) ―Sua imaginação criativa.‖ E) ―sobre a aborrecida lógica do texto‖.
TEXTO:
A crise que estamos esquecendo O tema do momento é a crise financeira global.
Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas
especialmente jovens e crianças: a violência contra
professores e a grosseria no convívio em casa. Duas
pontas da nossa sociedade se unem para produzir
isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e
professores) e péssimo exemplo de autoridades e
figuras públicas.
Pais não sabem resolver a má-criação dos
pequenos e a insolência dos maiores. Crianças
xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a
pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do
carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem
olhar aquele que nem vira o rosto para eles.
Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como
será esse convívio na intimidade? Como funciona a
comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica,
isso é normal: crescer é também contestar. Mas
poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com
afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas.
Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a
parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem
impor alguma autoridade, fundamento da segurança
dos filhos neste mundo difícil, marcando seus
futuros relacionamentos pessoais e profissionais.
Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho
às cotoveladas e aos pontapés.
Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns
anos atrás. Um adolescente empurra a professora,
que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão.
Um menininho chama a professora de “vadia”, em
aula. Professores levam xingações de pais e alunos,
além de agressões físicas, cuspidas, facadas,
empurrões. Cresce o número de mestres que
desistem da profissão: pudera. Em escolas e
universidades, estudantes falam alto, usam o
celular, entram e saem da sala enquanto alguém
trabalha para o bem desses que o tratam como um
funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se
não, em primeira instância, em casa? O que
aconteceu conosco? Que trogloditas somos – e
produzimos –, que maltrapilhos emocionais estamos
nos tornando, como preparamos a nova geração
para a vida real, que não é benevolente nem dobra
sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é
assim por toda a parte, nem os pais e mestres são
responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para
pensar.
Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente
dos escândalos e da impunidade reinante. Um
Senado que não tem lugar para seus milhares de
funcionários usarem computador ao mesmo tempo,
e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta?
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Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao
ódio de classes? Governos bons são caluniados, os
piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário
nem o bem que ele faz: que importa o bem, se
queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e
hospitais precários, instituições moralmente falidas,
famílias desorientadas, moradias sub-humanas,
prisões onde não criaríamos porcos. Que profunda e
triste impressão, sobretudo nos mais simples e
desinformados e naqueles que ainda estão em
formação. Jovens e adultos reagem a isso com
agressividade ou alienação em todos os níveis de
relacionamento. O tema “violência em casa e na
escola” começa a ser tratado em congressos,
seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi
ainda ações eficazes.
Sem moralismo (diferente de moralidade)
nem discursos pomposos ou populistas, pode-se
mudar uma situação que se alastra – ou vamos
adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países
foram responsáveis pela gravíssima crise financeira
mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta
bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter
esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca
violência física ou grosseria verbal em casa, no
trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a
sério e urgentemente uma nova moralidade, ou
fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo
na pocilga.
(Luft, Lya. Revista Veja. Edição 2107 – ano 42- nº
14. Ed. Abril. 08 de abril de 2009)
31 - A alternativa em que o sinônimo ou termo
equivalente da palavra sublinhada está
INCORRETO é: A) ”... a grosseria no convívio em casa” –
familiaridade
B) “... a má-criação dos pequenos e a insolência
dos maiores” – atrevimento
C) “... e sofre uma concussão” – choque
D) “Autoridades que incitam ao preconceito
racial...” – enfurecem
E) “... e nos abancamos em definitivo na pocilga”
- permanecemos.
32 - O par de vocábulos do texto acentuado pela
mesma regra é: A) nós / babá
B) países / inimagináveis
C) violência / países
D) gravíssima / trânsito
E) péssimo / difícil
33 - “Para serem respeitados, pai e mãe devem impor
alguma autoridade, fundamento da segurança dos
filhos.” Nessa frase do texto, o trecho destacado tem
valor de: A) Tempo.
B) Oposição.
C) Consequência.
D) Adição.
E) Finalidade.
34 - “Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem
caminho às cotoveladas e aos pontapés.” Assinale a
alternativa em que o acento da crase foi utilizado
pela mesma razão da frase anterior: A) Os jovens se dirigiram àquela festa.
B) Eles saíram às escondidas dos pais.
C) Os educadores se referiram à violência entre os
jovens.
D) Os estudantes fizeram uma excursão à França.
E) Essa reportagem é semelhante à que li ontem.
35 - No trecho “Crianças xingam os adultos, chutam a
babá, a psicóloga, a pediatra”, as vírgulas foram
empregadas para: A) Separar os vocativos.
B) Separar palavras ou orações de mesma função
sintática.
C) Separar o aposto.
D) Isolar o adjunto adverbial.
E) Isolar palavras e expressões interpositivas.
36 - Assinale a alternativa em que NÃO há relação
entre o pronome destacado e a palavra ou expressão
enunciada entre parênteses: A) “... que atinge a todos nós...” (1º§) – (crise)
B) “... do carro em que os aguardam...” (2º§) –
(adolescentes)
C) “... nem o bem que ele faz...” (4º§) – (governo)
D) “... que bate a cabeça na parede...” (3º§) –
(professora)
E) “... que se alastra...” (5º§) – (situação)
37 - Considere o seguinte trecho: “Um adolescente
empurra a professora...” (3º§). Em qual das
alternativas abaixo, o termo destacado NÃO
apresenta a mesma função sintática do termo
sublinhado anteriormente? A)“Um menininho chama a professora...” (3º§)
B)“Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente...”
(4º§)
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C)“Não vi ainda ações eficazes”. (4º§)
D)“... que provoca violência física...” (5º§)
E)“Quase todos os países foram responsáveis pela
gravíssima crise...” (5º§)
38 - O emprego da palavra se, em “... que importa o
bem, se queremos o poder?” (4º§) é o mesmo que se
encontra em: A) Não se destrói assim uma vida.
B) Os dois se olharam encantados.
C) Com o tempo ele se esqueceu do acidente.
D) Se a vida é breve trate de aproveitá-la.
E) Ele se preocupa com sua saúde.
TEXTO I: Galo índio gigante
A rinha de galos é uma atividade ilícita, proibida
por lei. No entanto, a criação de aves combatentes pode ter
finalidades nobres, muito distantes da contravenção.
Grandes e robustas, elas também são excelentes na
transmissão de genes aos descendentes. O galo índio
gigante – uma variedade rústica como as aves caipiras –
surgiu justamente do cruzamento de raças combatentes com
galinhas domésticas.
Ótimo reprodutor de frangos precoces e com alto
rendimento de carne, o índio gigante também confere às
suas galinhas mais produtividade em ovos ricos em
proteínas. A beleza das penas sobrepostas e a variedade de
cores são outras características atraentes, que destacam a
ave como exemplar ornamental ou na participação de
concursos.
Criado à base de boa alimentação, o galo pode
chegar a pesar seis quilos e medir 80 centímetros – há
exemplares que crescem até cerca de um metro de altura.
Forte e dono de boa musculatura, ele tem instinto
agressivo, por isso não deve ser criado junto com outro
macho da raça após os seis meses de vida. Nos tratos
diários, no entanto, é dócil e fácil de lidar.
A criação do índio gigante não requer muita infra-
estrutura. Numa área de cinco metros quadrados, prevendo
a procriação das aves, pode ser alojado um terno – um
macho para duas fêmeas. Além disso, a variedade é
resistente, exigindo poucos cuidados dos criadores, fazendo
com que a atividade não necessite de grandes
investimentos. A criação doméstica tem a vantagem de
oferecer aves mais saudáveis, livres de antibióticos. A
produção de pequenos plantéis pode atender à demanda da
vizinhança.
A ave, porém, permite que se trabalhe com maior
escala de produção, bastando ampliar as instalações
lembrando de manter separados os machos adultos. (Texto:
João Mathias. Consultor: Eduardo Augusto Seixas / Revista
Globo Rural- Setembro 2007)
39 - A alternativa em que o sinônimo ou termo
equivalente da palavra sublinhada está INCORRETO
é:
A) “A rinha de galos é uma atividade ilícita...” – ilegítima
B) “... finalidades nobres, muito distantes da
contravenção.” – infração
C) “... são outras características atraentes...” – fascinantes
D) “... pode ser alojado um terno...” – acomodado
E) “A produção de pequenos plantéis...” – cultivos
40 - Nas alternativas abaixo o acento da crase é
facultativo em: A) “... o índio gigante confere às suas galinhas...”
B) “Criado à base de boa alimentação...”
C) “... a produção de pequenos plantéis pode atender à
demanda da vizinhança.”
D) À noite as galinhas ficam presas no galinheiro.
E) Aquele fazendeiro se dedica à criação de galos
reprodutores.
41 - “No entanto, a criação de aves combatentes pode
ter finalidades nobres...” A palavra ou expressão que
NÃO pode substituir “no entanto” é:
A) Entretanto.
B) Não obstante.
C) Todavia.
D) Contudo.
E) Portanto.
42 “... prevendo a procriação das aves...”(4º§); o
gerúndio em relação à oração anterior, tem valor de:
A) Finalidade.
B) Tempo.
C) Concessão.
D) Conseqüência.
E) Causa.
43 - “Forte e dono de boa musculatura, ele tem instinto
agressivo...” Se pluralizarmos o pronome ele, da frase
anterior, teremos a forma verbal: A) têem
B) têm
C) terão
D) teriam
E) tenham
TEXTO: Quando confrontados pelos aspectos mais
obscuros ou espinhosos da existência, os antigos gregos costumavam consultar os deuses (naquela época, não havia psicanalistas). Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente ncarnados em suas sacerdotisas. Certa vez, talvez por brincadeira, um ateniense perguntou ao conceituado oráculo de Delfos se haveria na
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Grécia alguém mais sábio que o esquisitão Sócrates.
A resposta foi sumária: ―Não‖. O inesperado elogio divino chegou aos
ouvidos de Sócrates, causando-lhe uma profunda sensação de estranheza. Afinal de contas, ele jamais havia se considerado um grande sábio. Pelo contrário: considerava-se tão ignorante quanto o resto da humanidade. Após muito meditar sobre as palavras do oráculo, Sócrates chegou à conclusão de que mudaria sua vida (e a história do pensamento).
Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. Para colocar à prova sua descoberta, ele foi ter com um dos figurões intelectuais da época. Após algumas horas de conversa, percebeu que a autoproclamada sabedoria do sujeito era uma casca vazia. E concluiu: ―Mais sábio que esse homem eu sou. É provável que nenhum de nós saiba nada de bom, mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, se não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um tantinho mais sábio que ele exatamente por não supor saber o que não sei‖. A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria humana – e não havia melhor palco para essa empreitada que a vaidosíssima Atenas. Em suas próprias palavras, ele se tornou um ―vagabundo loquaz‖ – uma usina ambulante de insolência iluminadora, movida pelo célebre bordão que Sócrates legou à posteridade: ―Só sei que nada sei‖.
Para sua tarefa audaz, Sócrates empregou o método aprendido com os professores sofistas. Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres. Em primeiro lugar, Sócrates não cobrava dinheiro por suas ―lições‖ – aceitava conversar com qualquer pessoa, desde escravos até políticos poderosos, sem ganhar um tostão.
Além disso, os diálogos de Sócrates não serviam para defender essa ou aquela posição ideológica, mas para questionar a tudo e a todos sem distinção. Ele geralmente começava seus debates com perguntas diretas sobre temas elementares: ―O que é o Amor?‖ ―O que é a Virtude?‖ ―O que é a Mentira?‖ Em seguida, destrinchava as respostas que lhe eram dadas, questionando o significado de cada palavra. E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado
inicialmente – e tudo isso num tom perfeitamente amigável.
Assim, o pensador demonstrava uma verdade que até hoje continua universal: na maior parte do tempo, a grande maioria das pessoas (especialmente as que se consideram mais sabichonas) não sabe do que está falando. (José Francisco Botelho. Revista Vida Simples, edição 91, abril de 2010 / com adaptações)
44 - Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: ( ) Em ―não havia psicanalistas‖ (1º§), a forma verbal ―havia‖ poderia estar no plural, concordando com ―psicanalistas‖. ( ) Em ―onde os seres imortais se manifestavam‖ (1º§) a palavra destacada pode ser substituída, sem que haja alteração do sentido do período, por nos quais. ( ) A colocação de uma vírgula depois do termo ―perguntou‖ (1º§) mantém o sentido e a correção gramatical do período. ( ) Em ―mas ele supõe saber alguma coisa e não sabe‖ (2º§), a palavra em destaque pode ser substituída, sem alteração do sentido do período, por todavia. ( ) O emprego de preposição em ―a conclusões opostas‖ (3º§) justifica-se pela regência de ―interlocutores‖ (3º§). A sequência está correta em: A) F, V, F, V, F B) F, V, V, F, V C) V, F, F, F, F D) F, V, V, F, F E) V, V, F, F, V 45 - Assinale a alternativa em que a alteração feita tenha gerado mudança do sentido do texto e erro de concordância: A) ―onde os seres imortais se manifestavam‖ (1º§) / onde os seres imortais manifestavam-se. B) ―Mais sábio que esse homem eu sou‖ (2º§) / Eu sou mais sábio que esse homem. C) ―Se ele era o homem mais sábio da Grécia, então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância.‖ (2º§) / Se ele era o homem mais sábio da Grécia, logo o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância. D) ―a grande maioria das pessoas (...) não sabe‖ (3º§) / a maioria das pessoas (...) não sabem. E) ―E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que haviam dado
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inicialmente‖ (3º§) / E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas às que havia dado inicialmente. 46 - Analise as afirmativas a seguir: I. Em ―E continuava fazendo perguntas em cima de perguntas, até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas‖ (3º§), o termo destacado pode ou não receber o acento grave por tratar-se de um caso em que a crase é facultativa. II. No trecho ―Para isso, existiam os oráculos – locais sagrados onde os seres imortais se manifestavam, devidamente encarnados em suas sacerdotisas‖ (1º§), podemos usar a vírgula em substituição ao travessão. III. Em ―e a de seus antigos mestres‖ (3º§), a elipse do termo ―dialética‖ evita uma repetição desnecessária, proporcionando coesão ao texto. IV. Quanto à tipologia textual, podemos afirmar que o texto é predominantemente descritivo. Estão corretas apenas as afirmativas: A) II, III B) I, II C) III, IV D) I, II, III E) II, IV 47 - Em “Quando confrontados pelos aspectos mais obscuros ou espinhosos da existência” (1º§), “Após muito meditar sobre as palavras do oráculo” (2º§), “então o verdadeiro sábio é aquele que tem consciência da própria ignorância” (2º§), “A partir daí, Sócrates começou uma cruzada pessoal contra a falsa sabedoria” (2º§), e “Mas havia grandes diferenças entre a dialética de Sócrates e a de seus antigos mestres” (3º§), as expressões destacadas indicam, respectivamente, ideia de: A) Tempo, tempo, conclusão, conclusão, adversidade. B) Consequência, tempo, tempo, conclusão, adversidade. C) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adversidade. D) Tempo, tempo, tempo, conclusão, adição. E) Tempo, tempo, conclusão, tempo, adversidade. 48 - Marque a alternativa em que a expressão destacada NÃO tem a mesma função sintática das demais: A) ―O inesperado elogio divino chegou aos ouvidos de Sócrates‖ (2º§)
B) ―causando-lhe uma profunda sensação de estranheza.‖ (2º§) C) ―que Sócrates legou à posteridade‖ (2º§) D) ―que lhe eram dadas‖ (3º§) E) ―até levar os exaustos interlocutores a conclusões opostas‖ (3º§) TEXTO: Alguém paga
Trinta anos após a Declaração de Alma-Ata,
aprovada na Conferência Internacional sobre Cuidados
Primários de Saúde, cuja meta era levar “Saúde para Todos
no Ano 2000”, um terço da população mundial continua
sem acesso a serviços básicos de saúde.
Em todo o mundo, centenas de milhões de pessoas
sofrem com a falta de alimentos, água potável, moradia,
saneamento básico e educação.
A situação persiste e desafia a liderança e a
capacidade de ação de autoridades e especialistas porque
lida com uma complexa conjunção de fatores políticos,
sociais, econômicos e científico-tecnológicos. Problemas
globais demandam soluções globais. Nesta categoria está a
ampliação do acesso das populações aos medicamentos.
E o ponto central quando se aborda a questão da
oferta de medicamentos a “preços acessíveis” são as fontes
de financiamento para a pesquisa e o desenvolvimento
(P&D) de substâncias para o tratamento de doenças de
larga incidência em países pobres e ricos. Pois os custos
envolvidos nas diversas etapas de P&D de um edicamento
são estimados em centenas de milhões de dólares. E o
dinheiro precisa vir de algum lugar: Poder Público (isto é, a
população), empresas (acionistas e investidores), etc.
Recentemente, um laboratório público anunciou a
venda de um novo medicamento a “preço de custo”. Na
verdade, a pesquisa do produto foi paga por um consórcio
de países e organizações não-governamentais. O tal preço
de custo referia-se apenas aos gastos de fabricação. Se o
medicamento tivesse de ser desenvolvido integralmente –
da pesquisa básica à última fase da pesquisa clínica –, seu
preço seria muito maior.
Para o economista Jeffrey Sachs, assessor especial
do secretário-geral da ONU para as Metas de
Desenvolvimento do Milênio, doenças como a malária
poderiam ser superadas por meio de investimentos
coordenados mundialmente. Ele reconhece, no entanto, que
faltam fundos globais para que este objetivo seja alcançado.
Enquanto a comunidade internacional não chega a
um consenso sobre um grande pacto que defina fontes de
financiamento, a indústria farmacêutica realiza os elevados
investimentos necessários ao desenvolvimento de
moléculas inovadoras, que serão mais tarde recuperados no
preço de venda desses produtos.
Sem a decisiva contribuição da indústria, a
mobilização para o controle da epidemia de Aids não teria
tido o sucesso que alcançou, no bojo de um processo que
levou à criação de 88 medicamentos e atualmente financia o teste de 92 novas substâncias.
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Em 2006, a indústria farmacêutica mundial
investiu mais de US$ 75 bilhões na pesquisa de moléculas
para o tratamento de milhares de doenças, como
tuberculose (19 substâncias), malária (20), doenças
materno-infantis (219), doenças predominantes entre as
mulheres (mais de 700), etc.
Para além da retórica e de projetos ainda
incipientes, o fato é que os principais avanços das últimas
décadas na síntese de medicamentos resultaram da
iniciativa da indústria farmacêutica e não de governos,
organismos internacionais ou ONGs. (Ciro Mortella, O Globo,
25/08/2008)
49 - Analise as alternativas abaixo e assinale a correta:
A) “Ele reconhece, no entanto, que faltam...” as vírgulas
podem ser eliminadas.
B) “Recentemente” (5°§) pode ficar entre vírgulas depois
de “a venda” mantendo o mesmo sentido e a correção
gramatical.
C) Colocar vírgula depois de “central” e “acessíveis”
(3°§) provoca erro gramatical.
D) Eliminar a vírgula depois de “incipientes” (10°§)
mantém a frase gramatical correta.
E) Usar vírgula depois de “persiste” (2°§) é correto.
50 - Assinale a alternativa em que as palavras são
acentuadas pela mesma razão, respectivamente de:
conferência, potável, farmacêutica e além:
A) água, indústria, décadas, está
B) secretário, países, dólares, está
C) incidência, substâncias, retórica, saúde
D) malária, acessível, básica, reféns
E) substâncias, público, últimas, países
51 - Assinale a alternativa INCORRETA quanto à
concordância verbal:
A) Alagoas fica na Região Nordeste.
B) Alguns de nós serão bem classificados no concurso.
C) Algum de nós paga o preço de custo do medicamento.
D) Os Estados Unidos está em campanha para eleger o
novo presidente.
E) Derrubaram a palmeira e o coqueiro centenários.
TEXTO III: O Dia da Independência Nossa liberdade é parcial, todos sabem. Não me
refiro ao país, e sim a nossa liberdade individual, minha e
sua. Sempre que toco nesse assunto me vem à cabeça a
frase: “O máximo de liberdade que podemos almejar é
escolher a prisão em que queremos viver.” É isso aí. E
quais são essas prisões? Pode ser um casamento ou, ao
contrário, um compromisso com a solidão.
Pode ser um emprego ou uma cidade que não
conseguimos abandonar. Pode ser a maternidade. Pode ser
a política. Pode ser o apego ao poder. Enfim, todas as
nossas escolhas, incluindo as felizes, implicam algum
confinamento, em alguma imobilidade, e não há nada de
errado com isso, simplesmente assim é a vida, feita de
opções que nos definem e nos enraízam.
Mas, às vezes, exageramos. Costumamos nos
acorrentar também a algumas certezas e pensamentos como
forma de dizer ao mundo quem somos. É como se
redigíssemos uma constituição própria, para através dela
apresentar à sociedade nossos alicerces: sou contra o voto
obrigatório, sou a favor da descriminação das drogas, sou
contra a pena de morte, sou a favor do controle de
natalidade, sou contra a proibição do aborto, sou a favor
das pesquisas com célula-tronco. Esse é apenas um
exemplo de identidade que forjamos ao longo da vida.
Você deve ter a sua, eu tenho a minha.
Dá uma segurança danada saber exatamente o que
queremos e o que não queremos, no que cremos e no que
desacreditamos. Mas onde é que está escrito, de fato, que
temos que pensar sempre a mesma coisa, reagir sempre da
mesma forma?
Ao trocar de opinião ou de hábitos, infringimos
nossas próprias regras e passamos adiante uma imagem
incômoda: a de que não somos seres confiáveis. As pessoas
a nossa volta já haviam aprendido tudo sobre nós, sabiam
lidar com nossos humores e nossos revezes, estava tudo
dentro do programa e, de repente, ao mudarmos de idéia ou
fazermos algo que nunca havíamos feito, subvertemos a
ordem natural das coisas.
Quando visito algumas escolas, encontro
estudantes um pouco assustados com as escolhas que farão
e que lhes parecem definitivas. Tento aliviá-los: pensem,
repensem, mudem quantas vezes vocês quiserem, é
permitido voltar atrás. Digo isso porque eu mesma já
reprimi muito meus movimentos, minhas alternâncias,
numa época em que eu achava que uma pessoa
séria tinha que morrer com suas escolhas. Ainda há quem
considere leviana a pessoa que se questiona e se contradiz,
mas já bastam as prisões necessárias – para que cultivar as
desnecessárias?
Optei pelas medidas provisórias. Por isso, todos os
anos eu faço uns picotes na minha constituição imaginária e
jogo os pedacinhos de papel pela janela: é assim que
comemoro o Dia da Independência. Da minha. (Martha Medeiros, Revista O Globo 07/09/2008, p.22)
52 - A alternativa que contém ERRO gramatical é:
A) Muitos estão presos à política.
B) A liberdade de escolha é um privilégio garantido pela
Constituição.
C) Muitos motoristas infligem as leis de trânsito, por isso
as autoridades infringem-lhes multas.
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D) Todos vivem na expectativa de total liberdade.
E) Não há empecilho no caminho a seguir.
53 - Assinale a alternativa em que as palavras são
acentuadas obedecendo respectivamente às regras que
regem a
acentuação, de: “política” “aliviá-los” “alternância”
“idéia”:
A) redigíssemos, atrás, imaginária, papéis
B) necessárias, há, séria, jóia
C) célula, já, independência, provisórias
D) hábitos, dá, própria, troféus
E) máximo, você, provisórias, confiáveis
54 - No terceiro parágrafo a conjunção mas introduz:
A) Acréscimo.
B) Explicação.
C) Conclusão.
D) Oposição.
E) Alternância
.
55 - Todas as conjunções foram analisadas
corretamente, EXCETO:
A) Quando visito algumas escolas, encontro estudantes um
pouco assustados. (temporal)
B) Caso troque de opinião, conversaremos melhor.
(condicional)
C) Todos os anos eu faço uns picotes na minha constituição
imaginária e jogo os pedacinhos de papel pela janela.
(adversativa)
D) É como se redigíssemos uma constituição própria, para
que, através dela, apresentássemos à sociedade nossos
alicerces...” (final)
E) ... ao mudarmos de idéia ou fazermos algo que nunca
havíamos feito, subvertemos a ordem natural das coisas.
(conclusiva)
56 - “Sempre que toco nesse assunto me vem à cabeça
aquela frase...” Assinale a alternativa em que é
obrigatório o uso do acento indicador da crase, como na
frase anterior:
A) Os rapazes foram até a sala para conhecerem as primas
que chegaram da Bahia.
B) Entregamos o dinheiro as pessoas responsáveis.
C) As pessoas a nossa volta já haviam aprendido tudo sobre
nós.
D) Muitas pessoas são a favor do governo.
E) Todos irão a Natal nas próximas férias.
57 - Analise as frases quanto à estrutura: I. Os brasileiros ficamos acomodados com atitudes
corruptas dos políticos desonestos.
II. Todos aspiram a um futuro seguro.
III. Não nos esqueçamos que nós mesmos escolhemos
nossas prisões.
IV. Costumamos nos dedicar à algumas pessoas que não
são confiáveis.
Em relação à estrutura das frases anteriores, assinale a
alternativa correta: A) Todas estão de acordo com a norma gramatical.
B) Todas estão em desacordo com a norma gramatical.
C) Estão de acordo com a norma gramatical as afirmativas
I, II e III.
D) Estão de acordo com a norma gramatical as afirmativas
I e II.
E) Estão de acordo com a norma gramatical as afirmativas
II e III.
58 - Assinale a afirmativa em que há ERRO: A) “Pode ser o apego ao poder” (linhas 04 e 05) Trocando
“ao” por “do” compromete o sentido e a correção da frase.
B) “...numa época em que eu achava” (linha 21) Se
substituir “em que” por “onde” a frase mantém a correção
gramatical.
C) “Optei pelas medidas provisórias”. (linha 24) A
preposição “por” pode substituir a contração “pelas”
mantendo a
correção gramatical.
D) “O máximo de liberdade que podemos almejar é
escolher a prisão em que queremos viver” (linha 02) Pode-
se substituir
“em que” por “onde”.
F) “Ainda há quem considere leviana...” (linha 22)
Substituindo “há” por “tem” a frase fica na modalidade
informal.
59 - A reescrita da frase NÃO mantém o sentido
original e a correção gramatical em: A) “Nossa liberdade é parcial.” (É parcial nossa liberdade.)
B) “Ao trocar de opinião ou de hábitos, infringimos nossas
próprias regras.” (Infringimos nossas próprias regras, ao
trocar
de opinião ou de hábitos.)
C) “Costumamos nos acorrentar também a algumas
certezas e pensamentos como forma de dizer ao mundo
quem somos.”
(Como forma de dizer ao mundo quem somos, costumamos
nos acorrentar também a algumas certezas e pensamento.)
D) “Esse é apenas um exemplo de identidade que forjamos
ao longo da vida.” (Um exemplo de identidade, forjamos ao
longo da vida que é esse apenas.)
E)“Mas, às vezes, exageramos.” (Mas exageramos, às
vezes.)
60 - Há ERRO quanto à colocação do pronome átono
em: A) Sempre me vêm à cabeça os ensinamentos que recebi
quando era criança.
B) Digo-lhe o que penso.
C) Os companheiros nunca me perdoarão.
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D) Perdoar-lhe-ão os juros da dívida, desde que ele pague
todo o capital.
E) As pessoas tinham ajudado-me a montar a casa.
61 - Assinale a afirmativa que encontra- se na voz
passiva:
A) Muitas pessoas sofreram torturas por questões políticas.
B) Muitas pessoas já foram torturadas por questões que elas
mesmas desconheciam.
C) Nos hospitais, muitas pessoas sofrem.
D) Na vida, muitas pessoas acorrentam-se a prisões como
um emprego, uma cidade.
E) Ser pessoa decidida dá segurança.
TEXTO: APELO Amanhã faz um mês que a Senhora está
longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa da esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada − meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada.
Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton. Apelo. In: BOSI,
Alfredo, org. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo, Cultrix/Edusp. 1975. p. 190.)
. 62 - Considere o seguinte trecho: “Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou”. Em qual das alternativas abaixo o termo destacado apresenta a mesma função sintática do termo sublinhado anteriormente? A) ―Toda a casa era um corredor deserto...‖. B) ―Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água...‖. C) ―Uma hora da noite eles se iam...‖. D) ―Não tenho botão na camisa...‖. E) ―... como a última luz na varanda‖.
63 - Considere os seguintes enunciados: I. “... como a última luz na varanda”. II. “E comecei a sentir falta das pequenas brigas...” III. Ele a considerava como uma verdadeira companheira”. Os termos grifados são, respectivamente: A) Artigo, pronome, preposição. B) Artigo, preposição, pronome. C) Preposição, preposição, pronome. D) Pronome, preposição, artigo. E) Artigo, artigo, pronome. 64 - “Não tenho botão na camisa...”. A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que, EXCETO: A) Anão. B) Caixão. C) Limão. D) Zangão. E) Alemão. 65 - As palavras mês, está e água, respectivamente, recebem acento pelo mesmo motivo que: A) Baú, sofá, possível. B) Caí, será, última. C) Até, já, ausência. D) Pés, saúde, notícia. E) Nós, até, canário. 66 - Na frase “Acaso é saudade, Senhora?”, a palavra sublinhada pode ser substituída por, EXCETO: A) Porventura. B) Alguma vez. C) Talvez. D) Quiçá. E) Quem sabe. TEXTO: A nova cara da ciência(fragmento)
Há três maneiras de aferir o grau de relevância de
um cientista numa sociedade moderna. A primeira é saber
quantos dos artigos publicados em revistas de alto nível
acadêmico levam o seu nome. A segunda mede o número
de vezes em que seu trabalho aparece citado por outros
pesquisadores.
Por fim, são contabilizados os mestres e doutores
formados sob a batuta daquele cientista. Da combinação
desses três medidores surge um poderoso indicador –
aplicado em países da Europa, nos Estados Unidos e agora
no Brasil – capaz de atestar não só o nível de um
especialista e sua obra mas também seu efeito
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multiplicador. Um novo ranking revelou que quinze
cientistas brasileiros estão entre os mais influentes do
mundo, segundo esse critério.
Três deles nunca haviam aparecido numa lista
desse tipo. Eles chamam atenção pelos feitos científicos,
todos na área de biomedicina, e pela faixa etária. Aos 40 e
poucos anos, são precoces em um ambiente em que o
apogeu se dá, em geral, uma década mais tarde. Por essa
razão, desapontam no levantamento feito pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
o órgão de apoio à pesquisa do governo federal, como
expoentes de uma nova geração de cientistas brasileiros.
A pesquisa tomou como base o Scopus, banco de
dados com sede na Holanda, que reúne informações de 97
países e armazena 1% dos periódicos científicos –
justamente aqueles de maior repercussão internacional. É
uma referência mundial. (Camila Antunes, Revista Veja, 15 de
agosto de 2007/ p.108)
67 - Em “...bancos de dados com sede na Holanda, que
reúne informações de 97 países...” e “...um novo ranking
revelou que quinze cientistas...” as palavras grifadas são
classificadas, respectivamente, como: A) Advérbio e conjunção.
B) Pronome e conjunção.
C) Preposição e pronome.
D) Partícula expletiva e preposição.
E) Pronome e pronome.
68 - Em “Eles chamam atenção pelos feitos
científicos...” a concordância verbal está correta.
Assinale a alternativa em que o mesmo NÃO ocorre:
A) O chefe de família, o pai, é importante para a educação
dos filhos.
B) Assiste-se a belas peças teatrais nas férias.
C) Bateram três horas no relógio da matriz.
D) Faltava conferir as encomendas.
E) Os conselhos dos mais velhos ensinou-me a ser
obediente.
TEXTO: Telegrama ao ministro
Era sábado. O presidente e seus assessores
sentaram-se em volta da mesa de reuniões. Precisavam
encontrar uma forma de demitir o ministro sem ferir
suscetibilidades. Afinal, já era o quarto ministro que o
presidente trocava nessa área em menos de oito meses.
Alguém sugeriu um telegrama:
- É a forma mais impessoal, presidente. Assim
ninguém fica tão diretamente envolvido.
- Sim, mas com que texto? Eu gosto muito dele.
Sou presidente, mas não estou aqui para magoar ninguém –
disse o presidente.
- Isso é fácil – falou outro assessor. – Basta olocar:
Venha urgente Brasília. Sua demissão imediata.
Todos leram e alguém em volta da mesa, não se
sabe ao certo qual dos assessores, comentou:
- Eu acho que não está bom. Afinal de contas,
vocês sabem que o ministro já está meio estressado com
todas as denúncias de favorecimento, de repente pode ter
um enfarte e o governo fica mal. (...)
Mas um assessor formado em Letras e Filosofia,
resolveu redigir o telegrama: Aqui tudo ótimo. Brasília
tranqüila. Clima magnífico. Volte assim que puder. Saudades. Sempre teu, presidente.
De todas as formas apresentadas até então, essa foi
a que causou mais revolta. (...)
Um assessor de mais idade, conhecido em Juiz de
Fora pela habilidade com que arbitrava discussões sobre os
mais variados temas, sentou-se, pensou bem, ponderou,
molhou a ponta do lápis na língua e caprichou: Se possível
volte. Nenhum motivo para apreensão. Presidente morto de saudades. Pequena surpresa ao chegar.
- Realmente, esse bate todos os recordes! – disse
um jovem assessor muito invejoso. – Em primeiro lugar,
não é “se possível”, ele tem que voltar mesmo. (...)
Abandonaram a idéia rapidamente. Seguiu-se um
longo período de silêncio em que os assessores andavam de
lá para cá. Serviu-se mais um cafezinho. Finalmente o
presidente se sentou à mesa e ele mesmo redigiu o
telegrama: Aproveite bem o fim de semana. Aqui tudo na
mesma. Tudo ótimo. Não esquente. E divirta-se. (Jô Soares –
Veja, 19/05/1993)
69 - “Afinal, já era o quarto ministro que o presidente
trocava nessa área em menos de oito meses.” O vocábulo
grifado expressa uma idéia de:
A) Afirmação.
B) Conseqüência.
C) Realce.
D) Tempo.
E) Inclusão.
70 - A expressão “se possível” foi rejeitada por um dos
assessores, por expressar:
A) Dúvida.
B) Certeza.
C) Insatisfação.
D) Impossibilidade.
E) Exclusão.
71 - Observando o uso correto da ortografia oficial,
assinale a seqüência que completa corretamente o uso
de por que,
por quê, porque e porquê:
“______________ o ministro demorou tanto?
_______________? Não o intimide, _________________
ele está com a
razão. Ele explicará o ________________de sua decisão.”
A) Por que, por quê, porque, porquê
B) Por quê, porque, por que, porquê
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C) Porque, porquê, por quê, por que
D) Por que, porquê, por quê, porque
E) Porquê, porque, por que, por quê
72 - Observe este grupo de palavras: Sábado – ótimo –
magnífico. Qual é a regra que determina o acento dessas
palavras? A) Acentuam-se os hiatos tônicos.
B) Acentuam-se todas as palavras proparoxítonas.
C) Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em a, e, o,
em (s).
D) Acentuam-se os ditongos abertos tônicos.
E) Acentuam-se as palavras paroxítonas.
73 - Em uma das tentativas de rascunhar o telegrama,
um dos assessores dividiu silabicamente a palavra
“saudades” de modo incorreto. “Se possível volte.
Nenhum motivo para apreensão. Presidente morto de sa-
udades. Pequena surpresa ao chegar.” De acordo com o
padrão culto, identifique a alternativa que apresenta
outro exemplo de divisão silábica INCORRETA:
A) jó – ia
B) psi – ca – ná – li – se
C) a – pre – en – são
D) ca – rac – te – res
E) vo – ou
74 - “O presidente não desejava magoar ninguém, era
um cuidar da imagem necessário.” Na frase anterior, há
uma palavra empregada numa classe gramatical
diferente daquela a que normalmente pertence. Que
palavra é essa?
A) Presidente.
B) Ninguém.
C) Cuidar.
D) Desejava.
E) Imagem.
75 - Ainda com relação à questão anterior, que
processo de derivação ocorreu nessa frase referente à
palavra empregada numa classe gramatical diferente?
A) Derivação regressiva.
B) Derivação imprópria.
C) Derivação sufixal.
D) Derivação prefixal.
E) Derivação prefixal e sufixal.
76 - Considerando-se o gênero do substantivo, assinale
a alternativa que está de acordo com a variedade
padrão da língua:
A) Foram compradas duzentas gramas de presunto para o
lanche da tarde.
B) Foram comprados duzentos gramas de presunto para o
lanche da tarde.
C) Foram comprados duzentas gramas de presunto para o
lanche da tarde.
D) Compraram-se duzentas gramas de presunto para o
lanche da tarde.
E) Compraram-se duzentos gramos de presunto para o
lanche da tarde.
77 - Entre as frases a seguir, há uma na qual a
concordância do verbo ser está em desacordo com a
variedade padrão. Identifique-a:
A) Presidente, isto já são coisas do passado.
B) Os Estados Unidos são o país mais desenvolvido do
mundo.
C) Hoje são 22 de julho.
D) Quem são esses homens, são assessores?
E) Neste caso, o líder sou eu.
78 - Ainda em relação à concordância, está em acordo
com a variedade padrão: A) Fazem meses que este telegrama foi enviado.
B) Deve existir meios mais fáceis de redigir este telegrama.
C) Fez-se os telegramas necessários para o entendimento da
situação.
D) Havia assessores responsáveis naquela sala.
E) Já fazem três dias que não encontramos resposta para
este problema.
TEXTO: A Promessa
Tão depressa vi desaparecer o agregado no
corredor, deixei o esconderijo, e corri à varanda do
fundo. Não quis saber de lágrimas nem da causa que as
fazia verter a minha mãe.
A causa era provavelmente os seus projetos
eclesiásticos, e a ocasião destes é a que vou dizer, por ser
já então história velha; datava de dezesseis anos.
Os projetos vinham do tempo em que fui
concebido. Tendo-lhe nascido morto o primeiro filho,
minha mãe pegou-se com Deus para que o segundo
vingasse, prometendo, se fosse varão, metê-lo na Igreja.
Talvez esperasse uma menina. Não disse
nada a meu pai, nem antes, nem depois de me dar à luz;
contava fazê-lo quando eu entrasse para a escola, mas
enviuvou antes disso.
Viúva, sentiu o terror de separar-se de mim; mas
era tão devota, tão temente a Deus, que buscou testemunhas
da obrigação, confiando a promessa a parentes e familiares.
Unicamente, para que nos separássemos o mais tarde
possível, fez-me aprender em casa primeiras letras, latim e
doutrina, por aquele Padre Cabral, velho amigo do tio
Cosme, que ia lá jogar às noites.
Prazos largos são fáceis de subscrever; a
imaginação os faz infinitos. Minha mãe esperou que os
anos viessem vindo.
Entretanto, ia-me afeiçoando à idéia da Igreja;
brincos de criança, livros devotos, imagens de santos,
conversações de casa, tudo convergia para o altar. Quando
íamos à missa, dizia-me sempre que era para aprender a ser
padre, e que reparasse no padre, não tirasse os olhos do
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padre. Em casa, brincava de missa –, um tanto às
escondidas, porque minha mãe dizia que missa
não era coisa de brincadeira. Arranjávamos um altar,
Capitu e eu. Ela servia de sacristão, e alterávamos o ritual,
no sentido de dividirmos a hóstia entre nós; a hóstia era
sempre um doce.
No tempo em que brincávamos assim, era muito
comum ouvir à minha vizinha: “Hoje há missa?” Eu já
sabia o que isto queria dizer, respondia afirmativamente, e
ia pedir hóstia por outro nome. Voltava com ela,
arranjávamos o altar, enrolávamos o latim e precipitávamos
as cerimônias. Dominus, non sum dignus...
Isto, que eu devia dizer três vezes, penso que só
dizia uma, tal era a gulodice do padre e do sacristão. Não
bebíamos vinho nem água; não tínhamos o primeiro, e a
segunda viria tirar-nos o gosto do sacrifício. Ultimamente
não me falavam já do seminário, a tal ponto que eu supunha
ser negócio findo. Quinze anos, não havendo vocação,
pediam antes o seminário do mundo que o de São José.
Minha mãe ficava muita vez a olhar para mim, como alma
perdida, ou pegava-me na mão, a pretexto de nada, para
apertá-la muito. (ASSIS, Machado de. In Dom Casmurro. São
Paulo, Editora Scipione Ltda. 1994. P.12)
79 - Quanto à classe gramatical das palavras
sublinhadas a seguir, tem-se a correspondência correta
em:
A) “... por ser já então história velha...” (1º§) – preposição
B) “... e a ocasião destes é a que vou dizer...” (1º§) – artigo
C) “Talvez esperasse uma menina” (2º§) – conjunção
D) “... que ia lá jogar às noites“ (2º§) – pronome relativo
E) “... a imaginação os faz infinitos.” (3º§) – pronome
demonstrativo
80 - “... mas era tão devota, tão temente a Deus, que
buscou testemunhas da obrigação...” A oração
sublinhada na frase anterior traz uma idéia de: A) Intensidade.
B) Causa.
C) Conseqüência.
D) Explicação.
E) Conclusão.
81 - Cada alternativa abaixo apresenta um princípio
ortográfico seguido de um exemplo retirado do texto. A
exemplificação está correta somente em:
A) Acentuam-se todos os proparoxítonos: lágrimas e
possível.
B) Acentua-se a segunda vogal tônica dos hiatos: viúva e
fáceis.
C) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em
a(s), e(s), o(s): já e até.
D) São acentuados os paroxítonos terminados em ditongo:
hóstia e água.
E) Acentuam-se os ditongos abertos éi, éu, ói: idéia e
negócio.
82 - O emprego da palavra SE, em “... para que o
segundo vingasse, prometendo, se fosse varão...” (2º§), é
o mesmo que se encontra em: A) “...minha mãe pegou-se com Deus...”
B) “Se eles pegam de namoro...”
C) “Viúva, sentiu o terror de separar-se de mim.”
D) Os dois se olharam longamente.
E) Não se constrói nada dessa forma”.
83 - Em qual das alternativas abaixo o emprego da
crase é facultativo? A) “... e corri à varanda do fundo”
B) “... ia-me afeiçoando à idéia da Igreja.”
C) “... nem depois de me dar à luz...”
D) “Quando íamos à missa...”
E) “... era muito comum ouvir à minha vizinha...”
GABARITO
01 - A
02 - E
03 - A 04 - C
05 – A
07 – A
08 – D
09 – A
10 – D
11 – C
12 – B
13 – D
14 – A
15 – D
16 – B
17 – D
18 – A
19 – D
20 – B
21 - LETRA A (EM RELAÇÃO AO ANTIGO
ACORDO). SE FOSSE O NOVO ACORDO SERIAM
CINCO, POIS IDEIA NÃO RECEBE ACENTO NO
NOVO ACORDO.
22 - C
23 – B 24 – E 25 - D 26 – A 27 – E 28 - E 29 - A
30 – E
31 – A
Gramática – Professora Selma Frasão – Contato: [email protected]
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Página 18
32 – D
33 – E
34 – D
35 – B
36 – C
37 – E
38 – D
39 – E
40 – A
41 – D
42 – A
43 – B
44 – A (REPETIDA)
45 – E (REPETIDA)
46 – A (REPETIDA)
47 – E (REPETIDA)
48 – A (REPETIDA)
49 – B
50 – D
51 – D
52 – C
53 – A
54 – D
55 – E
56 – B
57 – D
58 – B
59 – D
60 – E
61 – D
62 – C
63 – B
64 – E
65 – E
66 – B
67 – B
68 – E
69 – C
70 – A
71 – A
72 – B
73 – A
74 – C
75 – B
76 – B
77 – SR
78 – D
79 – D
80 – C
81 – D
82 – B
83 - E
UESTÃO 01 O