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COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL NASSIF MALUF - EFM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO WENCESLAU BRAZ 2007 1

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COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL NASSIF MALUF - EFM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

WENCESLAU BRAZ2007

1

MARCO SITUACIONALAPRESENTAÇÃO

O presente projeto foi elaborado coletivamente por pedagogos, direção,

professores e funcionários tendo como subsídios a realização de simpósio e

capacitação. Foram realizadas reuniões com a comunidade escolar para

esclarecimentos sobre o que é o P.P.P., como deveria ser construído, qual sua

finalidade e conscientizando-a de que as mesmas constroem sua história.

Esclareceu-se também sobre a importância da participação de todos os

segmentos da comunidade escolar na elaboração do PPP, observando que o

referido documento deve refletir a realidade da escola, seus objetivos e

anseios, e que o mesmo não deve ser visto como algo imposto de cima para

baixo.

Para que se consolidasse maior participação, aplicou-se uma pesquisa

de campo com alunos, pais, professores, funcionários, comunidade em torno

da escola, comércio, pequenas indústrias e agricultores que geram empregos

aos alunos do Ensino Médio, através de questionário, onde foi possível analisar

as condições de vida do alunado da escola.

Construiu-se coletivamente para que se rompesse com o presente que

é solitário e assim construir o solidário, resolvendo conflitos de uma visão

conservadora para uma visão inovadora.

Diante desta análise construiu-se o Marco Situacional, onde toda a

comunidade escolar opinou sobre a realidade encontrada na escola. Concluída

esta parte, novamente funcionários e professores foram divididos em equipes

para a elaboração dos objetivos que a escola pretende alcançar. Esse

conceito foi elaborado a partir da leitura crítica de mundo e a pesquisa

bibliográfica, onde pode-se elaborar metas de onde a comunidade escolar

pretende chegar, e principalmente como alcançar esse objetivos.

A direção e a equipe pedagógica elaboraram a conclusão e a

bibliografia e apresentaram o projeto ao Conselho Escolar para apreciação.

Diante da aprovação do PPP pretende-se com a construção deste uma

escola que retorne as suas raízes, que seria trabalhar com a transmissão e

construção dos conhecimentos científicos e históricos, resgatando os valores

2

éticos e morais, dando ao educando a diferenciação dos seus direitos e de

suas obrigações, busque aprendizagem de qualidade, visando a formação de

cidadãos capazes de participarem da vida sócio-econômica, cultural e política

estabelecendo metas, visando onde queremos chegar.

Valorizando tudo o que o aluno assimilou dentro do conteúdos, com

flexibilidade, voltando sempre que necessário ao ponto inicial, caso não haja

aprendizagem, visando onde queremos chegar.

Muitas dificuldades foram encontradas, durante este percurso, mas

cada uma se tornou um desafio, para buscarmos melhorias, considerando o

desejo de todos em alcançarmos a Escola de nossos sonhos.

3

JUSTIFICATIVA

O objetivo da construção deste PPP é formular um instrumento teórico-

metodológico que vise o enfrentamento aos desafios cotidianos da escola de

forma sistematizada, consciente e participativa.

O presente Projeto Político Pedagógico pretende demonstrar a

realidade da comunidade, bem como, a do alunado do referido

estabelecimento, incluindo corpo docente, técnico administrativo, pais e alunos,

fazendo assim a adequação da mesma com a nova proposta pedagógica da

SEED.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Miguel Nassif Maluf - EFM

constitui-se num documento que expressa as diretrizes do processo ensino-

aprendizagem, tendo como referencial a sua realidade, a de seus alunos e as

expectativas e possibilidades concretas, acreditando na função primordial da

escola em oferecer aos estudantes instrumentos necessários para mudar sua

prática social e possibilitar o acesso à emancipação.

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IDENTIFICAÇÃO

RESENHA HISTÓRICA DO MUNICÍPIO

O município de Wenceslau Braz está situado no chamado Norte

Pioneiro.

Em 1915 começou o povoamento, com Joaquim Miranda e sua

Família. Com a abertura da ferrovia, novos habitantes foram chegando e se

estabelecendo, como Jorge Merege Chueire, Afonso Ribas e Felipe Miguel de

Carvalho com suas respectivas famílias. O primeiro nome do povoado foi Novo

Horizonte. Em 1918, com a inauguração da Estrada Ferroviária, mudou-se o

nome do povoado para Brazópolis.

Em 5 de Abril de 1920, Brazópolis, foi elevada a categoria de Distrito

judiciário. É construída, em seguida, pelo Governo do Estado, a 1. ª Casa

Escolar e tem início a construção da Igreja Matriz. Em homenagem ao então

Presidente da República o povoado de Brazópolis passa a chamar-se

Wenceslau Braz, que com a abertura da Via Férrea passa por um grande surto

de progresso.

Em 16 de Março de 1934, Wenceslau Braz é desmembrado da

Comarca de Tomazina e anexado a Comarca de São José da Boa Vista.

Finalmente pela Lei Estadual nº 21, de 17 de outubro de 1935 foi

transferida para Wenceslau Braz a sede da Comarca e do Município.

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ASPECTOS FÍSICOS DO MUNICÍPIO

Área – 388km²

Altitude – 853 metros acima do nível do mar

Clima – Temperado

Relevo – Terreno Levemente Ondulado

População – aproximadamente vinte mil (20 mil) habitantes

ASPECTO GEOGRÁFICO DO MUNICÍPIO

2º Planalto Paranaense (Planalto de Ponta Grossa)

Altitude Média – 853 metros

Clima – Sub Tropical

Superfície – 388km²

Vegetação – Campos Limpos e Cerrados

Limites:

Norte – Siqueira Campos e Santana do Itararé

Sul – São José da Boa Vista e Arapoti

Leste – São José da Boa Vista

Oeste – Tomazina e Arapoti

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BIOGRAFIA DE “MIGUEL NASSIF MALUF”

Miguel Nassif Maluf, nasceu na pequena cidade de Kufregab perto do

Monte Sannim na Síria, no dia 04 de abril do ano de 1909, filho de Nassif Maluf

e Dona Saada Syub.

Aprendeu as primeiras letras ainda em sua terra natal. Ao completar 21

anos de idade, deixa sua pátria de origem e viaja com destino ao Brasil,

desembarcando no Porto de Santos, Estado de São Paulo, no findar do ano de

1930, depois de viver por quase um ano na Capital Paulista, transferiu-se para

Wenceslau Braz, então Distrito da Comarca de Tomazina, Estado do Paraná.

Radicado em Wenceslau Braz, viria exercer por muitos anos a gerência

das “Serrarias Reunidas Maluf”, onde com sede na Fazenda “Faxinal” de

propriedade de Leonel Maluf de tradicional família da Capital Paulista. Após

dedicou-se à agricultura, ainda na mesma ocasião conheceu Assema Jerege,

que igualmente a ele, era natural da Síria, vivendo em Wenceslau Braz, com

quem contraiu matrimônio aos 30 dias do mês de abril do ano de 1933,

conforme consta no Livro nº B-03 do Registro civil da Comarca de Wenceslau

Braz.

Dessa união tiveram os seguintes filhos: Saada, Selem, Jorge, Abrão

Fernando.

Até o seu prematuro falecimento em 27/11/68, Miguel viveu em

Wenceslau Braz, e pode acompanhar o desenvolvimento da cidade que o

acolhera.

No decorrer dos anos, tornou-se uma figura querida e até mesmo

popular e juntamente com antigos pioneiros, muito contribuiu para o progresso

da cidade.

Seus descendentes continuam vivendo na terra que seu pai tanto

amou, contribuindo muito para o desenvolvimento da mesma. No passado

seus filhos, Jorge e Abrão, exerceram o cargo de Delegado de Polícia de nossa

cidade e Selem Maluf exerceu o cargo de Prefeito Municipal de Wenceslau

Braz.

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CARACTERIZAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL NASSIF MALUF -

EFM

Colégio Estadual Miguel Nassif Maluf: código 445

• Rua José Vilarino de Mesquita, s/nº Bairro: Vila Verde

• Wenceslau Braz: Código 2890

• Dependência Administrativa: Secretaria de Estado de Educação

• Núcleo Regional de Educação de Wenceslau Braz: Código 30

• Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

• Ato de Autorização: Decreto Nº 1070/83 EM 05/04/83 para o Ensino

Fundamental

• Resolução nº 1846/98 de 06/07/98 - implantação gradativa do Ensino

Médio.

• Ato de Reconhecimento da Escola: Resolução nº 1846/98 – Ensino Médio

• Alteração da denominação de Escola para Colégio Estadual Miguel Nassif

Maluf - Ensino Fundamental e Médio – Parecer 0817/98 Ensino

Fundamental.

• Aprovação do Regimento Escolar conforme a Deliberação 16/99 - CEE e

demais legislação vigente a partir de 2008.

• Distância entre o Colégio e o NRE – aproximadamente 3 KM.

• Localiza-se na zona urbana.

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ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Ensino Fundamental e Médio

NÚMERO DE TURMAS:

10 turmas de Ensino Fundamental

03 turmas de Ensino Médio

04 turmas de Apoio 5ª série

01 Sala de Recurso

Número de salas de aula - 05

Número de alunos - 386

NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS:

QUANTIDADE CARGO01 Diretora 01 Diretora auxiliar03 Pedagogas27 Professores06 Agentes Educacionais I04 Agentes Educacionais II

FUNCIONAMENTO:

Manhã, tarde e noite

AMBIENTE PEDAGÓGICO

01 Sala de Recurso

01 laboratório de Química e Ciências

01 biblioteca

Laboratório de Informática

ESPAÇO FÍSICO

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- Área do terreno: 6.050,00m²

- Área construída: 1165,74m²

- Área livre: 4.884,26m²

PRÉDIO ESCOLAR

QUANTIDADE DESCRIÇÃO METROS01 Diretoria 22,14 m²01 Secretaria 11 m²01 Biblioteca 22 m²01 Cozinha 24,50 m²05 Salas de aulas 51,84 m²01 Sala de Informática 51,84 m²01 Sala de professores 16,70 m²01 Sala de Laboratório 22,05m²01 Sala de Recurso 16,40 m²01 Sanitário masculino (professores) 3,56 m²01 Sanitário feminino (professores) 3,56 m²01 Sanitário masculino (alunos) 9,60 m²01 sanitário feminino (alunas) 9,60 m²01 Quadra de Esportes coberta 723 m²

1

HISTÓRICO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual “Miguel Nassif Maluf” – Ensino Fundamental e

Médio, situado na rua José Vilarino de Mesquita S/Nº, conjunto Vila Verde na

cidade de Wenceslau Braz, pertencente ao 30.º Núcleo Regional de Educação,

mantido pelo Governo do Estado do Paraná na gestão do Excelentíssimo

Senhor Governador Ney Amintas de Barros Braga foi autorizado a funcionar

em 05/04/1983 na Rua Benjamim Vieira dos Santos, S/Nº, conjunto

Habitacional Ney Braga pelo Decreto nº 1070/83 para o Ensino Fundamental

das quatro primeiras séries do 1º grau, pelo prazo de um ano, com a

denominação de Escola Estadual “Miguel Nassif Maluf”.

A referida escola recebeu esse nome em homenagem ao Senhor

Miguel Nassif Maluf, um dos pioneiros do nosso município.

A escola passou a integrar o Complexo Escolar Edilson Mendes

Pereira – Ensino de 1º e 2º Graus, em 05/04/83 pela Resolução 1070/83,

através da Resolução 6665/85 ficou prorrogado por cinco anos o prazo de

funcionamento das quatro primeiras séries do Ensino de 1º Grau.

No ano de 1990 foi implantado o Ensino de 5ª a 8ª série, gradativo

pela Resolução 3287/89 de 04/12/89, passando a ofertar a 5ª série diurno e

noturno.

Em 1992 ocorreu a municipalização do Ensino de 1ª a 4ª série pela

Resolução 1016/92 DOE 22/04/92 e o Decreto Municipal nº 005/92, tendo

como Prefeito do Município o Senhor Cezar Santucci, a escola de 1ª a 4ª série

passou a se chamar Escola Municipal Profª Cecília Meireles e as quatro últimas

séries do Ensino Fundamental continuou denominada Escola Estadual “Miguel

Nassif Maluf” - Ensino de 1º Grau, através da Resolução 1846/98 foi autorizado

a implantação gradativa do Ensino Médio no período noturno, sendo ministrado

o Curso de Educação Geral, por este motivo, o estabelecimento passou a

denominar-se Colégio Estadual “Miguel Nassif Maluf” – Ensino de 1º e 2º

Graus.

1

Ocuparam o cargo de Direção neste estabelecimento de ensino as

seguintes professoras:

NOME INICIO TÉRMINOAlbina Michalski de Paula 21/02/1983 [1983]Iolete Ferreira Shibayama 03/08/1983 04/03/1985Alda Ferreira de Souza 1985 1986Terezinha Pereira da Silva 1987 1988Neide Pawak Miranda 1989 1991Antônio Ferreira de Souza 1992 1997Ilza Custódio Lopes Lavado 1998 2003Gilmara Leal Martins 2004 2008Vera Maria Mendes Bagatelli 2009 2011

Atualmente ocupa o cargo de Diretora a Professora Vera Maria Mendes

Bagatelli, a qual foi eleita pela comunidade escolar para ocupar o cargo no

período de 2009 à 2011.

Projetos desenvolvidos pela Escola que se destacaram:

• Amigos da Escola - pintura em tela.

• Animais em extinção – pintura dos animais em extinção no muro ao redor

do Colégio;

• Eleição simulada – comício.

• Folclore

• Os indígenas;

• Projeto da Paz;

• Prevenção ao uso indevido de drogas;

• Semana Cultural;

• Qualidade da água no município de Wenceslau Braz;

• Um olhar sobre a realidade;

• Copa do Mundo 2006;

• Eleições 2006.

• Educação do Campo (Criação de uma Horta Escolar)

• Escola Limpa

• Dia das Mães – apresentações artísticas

1

• 1ª Mostra Cultural sobre a Consciência Negra

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual “Miguel Nassif Maluf” – Ensino Fundamental e

Médio, localiza-se à Rua José Vilarino de Mesquita s/nº, na Vila Verde da

cidade de Wenceslau Braz, atende uma clientela de nível sócio-econômica

baixa com predominância da classe de agricultores, em sua maioria, bóias-

frias, funcionários públicos municipais, exercendo suas atividades no mercado

de trabalho voltado para a agricultura de subsistência e pequeno comércio.

Verifica-se que as famílias possuem baixo poder aquisitivo, devido ao

restrito mercado de trabalho existente, ocasionando desemprego, falta de

moradia e mudanças de residências em busca de emprego temporário na

agricultura. Em virtude disso, há a predominância de famílias desestruturadas,

já que são poucos os alunos que convivem com pai e mãe na mesma casa.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTABELECIMENTO

O corpo de funcionários do Colégio Estadual Miguel Nassif Maulf - EFM

é composto de:

Direção;

Direção auxiliar;

Equipe Pedagógica;

Professores;

Agentes Educacionais I - Equipe Administrativa;

Agentes Educacionais II - Serviços Gerais;

Órgãos Colegiados - Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.

EQUIPE PEDAGÓGICA

1

Pedagogas – Há três Pedagogas exercendo suas atividades no

Colégio, cada uma num período: Manhã, tarde e noite.

Professores – São devidamente habilitados, num total de 27

professores.

Direção – O cargo de Diretora é ocupado pela professora Vera Maria

Mendes Bagatelli.

Vice Direção - O cargo de Diretora Auxiliar é ocupado pela professora

Gilmara Leal Martins

.

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Setor que serve de suporte para todos os demais setores,

proporcionando condições para que os mesmos cumpram com suas reais

funções.

Temos 1 Secretária e 3 funcionários ocupantes do cargo de Agentes

Educacionais II, cumprem a carga horária de 40 horas semanais.

Contamos com cinco funcionários Agentes Educacionais I, os quais

estão encarregadas do serviço de manutenção, limpeza, segurança e merenda

escolar.

OBJETIVOS GERAIS DO PPP

1 - Organizar o trabalho pedagógico coletivamente, para que todos os atores

sociais (pais, professores, funcionários e estudantes). Participem

efetivamente na discussão e tomada de decisões na construção do Projeto

Político Pedagógico e sintam-se compromissados no decorrer do processo

de aplicação.

1 - Alicerçar o trabalho pedagógico escolar como um processo de construção

contínuo a ser construído e reconstruído através dos tempos para que

possa acompanhar as mudanças e evoluções da sociedade, partindo da

realidade local.

1 - Estimular a participação de todos no projeto comum e coletivo,

explicitando os conflitos baseados na autonomia da escola, na

solidariedade entre seus agentes educativos.

1

OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

Proporcionar uma educação que oportunize aos alunos: aprender os

conteúdos necessários, os quais permitam pensar, agir, superar desafios,

sendo criativos, participativos, preparando-se para serem membros ativos e

úteis à comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA

11 Fazer com que os alunos adquiram o desejo de aprender cada vez mais

com autonomia.

11 Compreender as diferenças dos alunos, demonstrando interesse por eles,

conhecendo suas dificuldades e incentivando suas potencialidades.

11 Aproveitar o conhecimento que já possuem para em seguida, planejar o que

precisam saber de acordo com suas necessidades.

11 Conscientizar o alunado de seu papel político como instrumento de

emancipação e combate às desigualdades sociais.

11 Construir coletivamente o conhecimento, onde todos ensinam e todos

aprendem.

11 Garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

11 Assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais

especiais organizados para apoiar, complementar, suplementar e até

substituir as práticas educacionais comuns.

8- Incutir o respeito, a solidariedade e a integridade quanto às diferenças

étnico-raciais para a superação dos preconceitos.

CALENDÁRIO ESCOLAR

1

O calendário escolar é elaborado de conformidade com a

legislação, tendo no mínimo 200 dias letivos e 800 horas-aula. O calendário

prevê as reuniões pedagógicas, Conselho de Classe, início e término das

atividades escolares, entre outras informações.

QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTO E ESPAÇOS

IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS EXISTENTES

A escola possui diversos materiais que podem ser utilizados como

auxílio pedagógico para aprimorar a forma de trabalhar os conteúdos das

disciplinas.

• Materiais disponíveis:

- quadro

- giz

- biblioteca

- videoteca

- papel sulfite

- cartolinas

- retro projetor

- microscópio

- dorso humano

- mapas

- esqueleto humano

- mapas

- revistas

- jornais

- computadores

- scaner

- impressora

- TV Multimídia

1

QUADRO DEMONSTRATIVO

TÉCNICO-PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVO E APOIO

RG FUNÇÃO NOME HABILITAÇÃO VÍNCULO ESPECIALIZAÇÃODiretora Vera M. M. Bagatelli História / Pedagogia QPM Pós-graduação

4917438-1 Diretora Auxiliar Gilmara Leal Martins Letras / Direito QPMPós-graduação

5177252-0 Equipe

Pedagógica

Maria Stela de Queiroz

Benedetti

Pedagogia /

Biblioteconomia

QPM

Pós-graduação

6.400.319-4 Equipe

Pedagógica

Monica Regina Da Silva

Sanada

Pedagogia REPE

********

6.030.176-0 Equipe

Pedagógica

Rosangela Maria Gomes

Videira

Pedagogia REPE

********

4.230.053-5 Secretária Ismari Apªde Azevedo Ensino Médio QFEB********

3.737.973-5 Técnico

Administrativo

Lucimara Trindade de

Goes

Ensino Médio QPPE

********

8.971.600-4 Técnico

Administrativo

Willians Severino Dias Ensino Médio QFBE

********

1

4.327.321-0 Técnico

Administrativo

Leila Aparecida do

Amaral

Ensino Fundamental QPPE

********

4.538.775-5 Serviços Gerais Lucinéia Aparecida Maia Ensino Médio QFEB

********

6.228.911-2 Serviços Gerais Maria Aparecida de

Freitas

Ensino Médio CLAD ********

4.521.632-2 Serviços Gerais Maricélia C. P. Oliveira Ensino Médio QFEB********

7.382.180-0 Serviços Gerais Reinaldo Aparecido

Lopes

Ensino Médio CLAD********

5.995.284-6 Serviços Gerais Vera L. do Nascimento

Pawak

Ensino Médio QFEB********

1

QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO DOCENTE ENSINO FUNDAMENTAL

DISCIPLINA RG NOME DO PROFESSOR HABILITAÇÃO VÍNCULO ESPECIALIZAÇÃOArte 4.283.112-3 Doroty Maria Da Silva Ed. Artística QPM ********

Arte 10.661.383-4 Vania Carolina Pereira Letras REPR********

Ciências 2.190.498-8 Claudia Patricia Bertholdo Matemática QPM********

Ciências 4.046.261-9 Sueli Ayme Jimpo Matemática QPMPós-graduação

Ciências 5.964.779-2 Roberta Cassanho Biologia QPM Pós-graduação

Educação Física 5833569-0 Meiry Cristina P. dos Reis Ed. Física /

Pedagogia

REPR Pós-graduação

Educação Física 3185264-1 Irene Pauluk Educação Física QPM Pós-graduação

Educação Física 10.661.245-5 Sergio Luis Pereira Educação Física REPR********

Ensino Religioso 11.072.887-5 Ana Paula Rodrigues Morales História REPRPós-graduação

Geografia / História 5.064.929-6 Elaine Camargo Mendes História QPMPós-graduação

Geografia / História 4.502.964-6 Omar Mikhael Nakka História QPMPós-graduação

Geografia 3.917.552-5 Flora Maria De Lima Geografia REPR ********

1

Geografia 9.271.128-5 Edson Luiz Nunes Não Habilitado REPR********

Língua Portuguesa 11944914-2 Fátima R. R. Vieira Letras QPMPós-graduação

Língua Portuguesa / 5241583-7 Luciana C. Leal Santil Letras QPMPós-graduação

Língua Portuguesa 10.661.383-4 Vania Carolina Pereira Letras REPRPós-graduação

Língua Portuguesa / 7.018.373-0 Roseli Assis da Silva Letras REPRPós-graduação

Matemática 4046261-9 Sueli Ayme Jimpo Matemática QPM********

Matemática 7.073.937-2 Cristiane Caporaso Matemática QPMPós-graduação

Matemática 9.881.873-1 Marciano do Prado Não Habilitado REPR********

Matemática 9.975.703-5 Joyce Mari Cristine da Silva Não Habilitado REPR********

Sala de Recurso 4.073.071-0 Luciane Jorge Maftum Letras QPMPós-graduação

2

QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO DOCENTE ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA RG NOME DO PROFESSOR HABILITAÇÃO VÍNCULO ESPECIALIAÇÃOBiologia 5.964.779-2 Roberta Cassanho Biologia QPM

Pós-graduação

Educação Física 3185264-1 Irene Pauluk Educação Física QPMPós-graduação

Filosofia 4.050.670-5 Diarilu Apª Reis de Paula Pedagogia REPR********

Física 7.264.904-4 Flavia Enedina Azevedo Silva REPR

Geografia / História 5.064.929-6 Elaine Camargo Mendes História / Geografia QPMPós-graduação

L.E.M. inglês 7337888-5 Tania Mara Veiga Letras QPM

Língua Portuguesa 5.241.583-7 Luciana Cristina Leal Santil Letras QPMPós-graduação

Matemática 4.046.261-9 Sueli Ayme Jimpo Matemática QPMPós-graduação

Química 12.765.949-4 Gisele Delizze REPR

Sociologia 4.565.727-2 Silmara do Rocio de Oliveira Pedagogia REPR********

CELEM Espanhol 3.824.122-2 Klevna Maria Nogueira REPR

2

2

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo

de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados a

atribuir-lhes valor.

A avaliação é realizada seguindo a linha de pensamento proposta por

Luckesi (1998), o qual classifica a avaliação em 03 (três) modalidades:

Avaliação diagnóstica: Utilizada no início de qualquer aprendizagem

para determinar a presença ou ausência de habilidades e/ou pré requisitos,

identificar as causas de repetidas dificuldades na aprendizagem, conhecimento

dos educandos, determinar o grau em que um aluno domina os objetivos

previstos para iniciar uma unidade de ensino, disciplina ou curso, a fim de

orientá-los as novas aprendizagens. Os instrumentos mais utilizados

constituem-se de pré-teste, questões padronizadas de rendimento, ficha de

observação, etc.

Avaliação formativa: Empregada durante o processo de

aprendizagem, estabelece uma função de controle e possibilita ao professor

identificar a deficiência no ensino e planejar atividades corretivas, de

enriquecimento, de complementação, evolução e aperfeiçoamento dos

objetivos estabelecidos. Basicamente identifica insuficiências principais em

aprendizagens iniciais que são necessárias à realização de aprendizagens

posteriores. Os instrumentos mais empregados são: questões, exercícios,

plano de observação, fichas de auto avaliação e outros;

Avaliação somativa: ocorre ao final do processo. É uma descrição ou

julgamento para classificar os alunos ao final de uma unidade, semestre ou

curso, segundo níveis de aproveitamento e de acordo com os desempenhos

apresentados. Quantificação de notas com vistas a classificar os alunos como

aprovado ou dependente. Os instrumentos mais utilizados são: provas,

seminários, questões orais, etc.

ÍNDICE DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO

De acordo com o Relatório Final relativo ao ano de 2009 o Colégio

apresentou os seguintes índices:

Aprovação 335Reprovação 25

Evasão 33Transferência 19

Total de alunos matriculados 412

MARCO CONCEITUALCONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO/ESCOLA,

CONHECIMENTO, ENSINO-APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO (EM

CONSTRUÇÃO...)

INCLUSÃO

A inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais é

uma política da rede pública de ensino, onde precisam ser revistas as

2

concepções, metodologias e romper com os paradigmas, desenvolvendo o

potencial desses alunos, respeitando suas diferenças, por isso a inclusão não

pode ser um mero despejo desses educandos junto aos outros.

Compete a Instituição Escolar elaborar projetos pedagógicos que dêem

sustentação a esta política da inclusão, garantindo a matrícula de todos os

portadores de necessidades educacionais especiais e assumindo o

compromisso com os mesmo da aquisição dos saberes historicamente

acumulados. Por isso é este o grande desafio da escola, propiciar o acesso

aos conteúdos básicos de escolarização a todo cidadão e em especial com

diferenças intelectuais, sensoriais e motoras.

A LDBN norteia os objetivos dessa educação inclusiva para que seja

incorporada ao Projeto Político Pedagógico da escola.

A educação é um direito de todos, para tanto urge que as ações

educativas assegurem a todos a aprendizagem.

A escola deve elaborar métodos diferenciados para garantir a

permanência dos educandos com necessidade especiais em sala de aula,

favorecendo sua integração com os demais, buscando soluções para suas

dificuldades.

É dever da escola conscientizar os alunos evadidos, fazendo as

adequações curriculares para garantir sua aprendizagem e permanência.

Devido as grandes mudanças ocorridas na sociedade, a escola necessita de

várias mudanças, é um processo de renovação constante em seu currículo

para adequar o envolvimento de todos no processo ensino-aprendizagem.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA A

EDUCAÇÃO ESPECIAL

De acordo com a LDB a Educação Especial é conceituada e praticada,

na atualidade, como uma modalidade educacional, cuja finalidade é oferecer

recursos e serviços educacionais especializados aos alunos que apresentam

necessidades educacionais, em todo o fluxo educacional. No entanto, nem

sempre foi assim.

2

A compreensão da Educação Especial como parte integrante do

sistema educacional que se realiza, desde a Educação Infantil, até os mais

elevados níveis da Educação Superior, é uma realidade que delineia seus

contornos a partir dos movimentos mundiais em favor da inclusão.

O movimento pela inclusão de todos os alunos não se restringe ao

atendimento daqueles com deficiências, pois decorre dos múltiplos fatores nela

envolvidos que delimitam os grupos marginalizados e excluídos em cada um

dos momentos históricos de determinada sociedade. Esses fatores incluem

uma ampla rede de significações no entrecruzamento de diferentes olhares e

formas de se efetivar esse processo; é na inter-relação de concepções e

práticas que envolvam o eu, os outros e as instituições sociais é que se

definem os grupos – alvo da inclusão. Fica claro que políticas e práticas de

inclusão não têm um significado único e consensual, já que são determinadas

por múltiplos fatores.

É comum a afirmação de que a inclusão refere-se a um processo

direcionado aos alunos com necessidades educacionais especiais. Essa

definição, fruto da desinformação e da superficialidade de análise, está

equivocada por vários motivos:

a expressão necessidades educacionais especiais é utilizada como

sinônimo de deficiência, o que não corresponde à verdade;

somente os alunos com deficiência seriam alvos das políticas de

inclusão.

Necessita-se de uma reflexão conceitual sobre o que seja inclusão, a

quem se destina e onde ela deve ocorrer. É fundamental que estejam claras

as concepções que norteiam as ações da SEED na definição e condução

dessas políticas educacionais. Essa concepção é legitimada na dialogia com

alunos, pais e professores nos diferentes fóruns de debates promovidos pela

SEED.

Desse modo pretende-se ampliar a ótica da discussão da inclusão,

problematizando a questão de que a inclusão não se refere a um único grupo

no espaço escolar: o das pessoas com deficiência.

3

SALA DE APOIO

A Sala de Apoio tem por finalidade apoiar pedagogicamente a

aprendizagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem, promovendo

atendimento grupal ou individual concomitante ao ensino regular, utilizando

recursos instrucionais de acordo com as necessidade de cada aprendiz. Esta

modalidade de ensino tem caráter transitório, ou seja, até que a dificuldade de

aprendizagem seja superada pelo educando. O encaminhamento para a Sala

de Apoio deve ser assegurado pela Equipe Pedagógica da escola a partir de

uma investigação minuciosa sobre o histórico de aprendizagem (escolar e

familiar) deste aluno, e, somente depois de ter se tentado todos os recursos

metodológicos dentro da sala comum.

A Sala de Apoio à aprendizagem tem por objetivo:

Superação das dificuldades de aprendizagem principalmente no

que diz respeito à interpretação e aos cálculos;

Proporcionar atendimento individualizado, em período contrário, aos

alunos com defasagem de aprendizagem;

Desenvolvimento da capacidade de aprender;

Facilitar a aquisição de novos conhecimentos;

Aprimorar as competências referentes a escrita, leitura,

interpretação e desenvolvimento das operações matemáticas.

A metodologia utilizada durante a realização e desenvolvimento das

atividades propostas para a Sala de Apoio ocorre através de:

Atividades diferenciadas com a utilização de notícias de jornais e

revistas que permitam ao aluno um contato direto com o concreto;

Construção de situações-problema pelo próprio aluno para colocá-lo

em contato com a disciplina ressaltando sua importância na vida

cotidiana.

Atendimento individual e diferenciado de acordo com as

dificuldades apresentadas pelo próprio aluno.

Desenvolvimento dos conteúdos de forma lúdica com a utilização

do material dourado, réguas numeradas, jogos, etc

Utilização de jogos e desenvolvimento de estratégias que visam

estimular a aceitação de regras e o raciocínio lógico.

3

PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva Escola visa a expansão de atividades pedagógicas

realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno

e de sua realidade.

As atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os

seguintes objetivos:

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educando em

atividades pedagógicas de seu interesse;

Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade

escolar, fazendo a interação com colegas, professores e

comunidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:

Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras,

ginástica, lutas, teatros, danças;

Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades

literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e

mídias;

Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas;

Sala de Apoio à Aprendizagem; Ciclo Básico de Alfabetização; Sala de

Recursos; Sala de Apoio da Educação Escolar Indígena;

Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões;

Preparatório para o Vestibular.

Nosso Colégio desenvolve dois projetos do Programa Viva Escola um

Científico-Cultural: Desenvolvendo o gosto pela Literatura e um Expressivo-

Corporal: Dançando na Escola.

3

PROGRAMA VIVA ESCOLA: DESENVOLVENDO O GOSTO

PELA LITERATURA

Justificativa:

O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é

um processo constante, que começa no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na

escola e continua pela vida a fora, através das influências da atmosfera cultural

geral e dos esforços conscientes da educação e das bibliotecas públicas. Faz-

se necessário que educadores estejam atentos à formação dos jovens leitores

e preocupem-se em assegurar o gosto pela leitura, levando em consideração

as reais condições para sua produção. No entanto, deve ser tomada como

prática social e devidamente efetivada na vida cotidiana, não como uma

obrigação e, sim compreendendo a realidade e contextualizando-a. A maioria

de nossos alunos são oriundos da zona rural e da periferia onde está localizada

nossa escola, por isso, o contato deles com o universo literário e com os livros

praticamente inexiste. Nossos alunos apresentam grande dificuldade em

realizar a leitura de um texto, bem como, de interpretá-lo. A presente proposta

tem por objetivo educar e instruir por meio da diversão, oferecendo aos alunos

estímulos necessários e condições essenciais para o aperfeiçoamento da

leitura, ampliando o vocabulário dos alunos, e desenvolvendo sua imaginação,

firmando-o como sujeito pensante, crítico, criativo e ativo, capaz de mudar a

sua realidade.

Conteúdos:

ZILBERMAN (1991, p. 10) assegura que a escola é o lugar onde se

aprende a ler e escrever, conhece-se a literatura e desenvolve-se o gosto de

ler. Seria importante se a escola procurasse desenvolver nos alunos formas

ativas de lazer, tornando a criança criativa e crítica.

VALENZUELA (1989, p. 206), coloca que o hábito de leitura é uma

meta a ser atingida, e tal deve ser inculcada desde as primeiras letras. Como

toda a educação, a leitura também é um ato político conscientizador da

realidade, é o ponto de partida para qualquer avanço dentro da sociedade.

3

Para Aguiar e Bordini (1988), a leitura enquanto um elemento

fundamental do processo é, também, um poderoso meio para a compreensão e

transformação da realidade. Tudo o que pudermos fazer para melhorar as

condições de ensino, bem como, da aquisição do hábito da leitura irá refletir

nas crianças e adolescentes de hoje, que terão uma melhor possibilidade de

compreender a realidade do amanhã, pois se faz necessário relembrar que é

na adolescência e na infância que começa, de uma maneira geral a formação

do leitor. Porém esse poderá formar-se em qualquer época de sua vida, basta

que exista trabalho gerador para essa conquista.

Segundo Lúcia Lins Browne REGO, a forma como a escola possibilita o

ingresso da criança no mundo da escrita obedece a algumas hierarquias

didáticas bastante definidas. Novas práticas educativas representam a base de

sustentação do conhecimento em favor de inúmeras possibilidades

pedagógicas com alternativas dinâmicas e coerentes.

As histórias enriquecem a aprendizagem das crianças, permitindo-lhes

entender e receber ajuda em nível inconsciente sem ter que tomar consciência

do que a história está se tratando. Assim as histórias não vão somente de

encontro à imaginação das crianças, mas ficam marcadas na mente como guia

para a vida inteira.

Objetivos:

* Ampliar o vocabulário do aluno, desenvolver sua imaginação, firmá-lo

como sujeito pensante, crítico, criativo e ativo, capaz de mudar a realidade.

* Formar o leitor autônomo, através do estímulo à sensibilidade,

criatividade e criticidade.

* Criar o hábito da leitura e da escrita, através do contato com os livros.

* Despertar o prazer de ler e escrever por meio das histórias narradas.

* Reconhecer a leitura e a escrita como condição indispensável ao

desenvolvimento social, bem como, a realização individual.

* Fazer com que os alunos extraiam diferentes significados das

histórias lidas ou narradas, despertando cada vez mais o interesse por essa

atividade.

* Oferecer gêneros de textos variados em suportes diferenciados.

3

* Ampliar a visão de mundo, uma vez que as histórias despertarão a

imaginação, criatividade e o pensamento lógico dos educandos.

* Ler pelo prazer de ler para transformar e entender e contextualizar o

mundo em que vive.

Encaminhamentos Metodológicos:

O trabalho de incentivo à leitura dos alunos Colégio Estadual Miguel

Nassif Maluf - EFM seguirá os seguintes passos:

* Levar os alunos a perceberem a importância da leitura em nosso

cotidiano através de livros infanto-juvenis, revistas em quadrinhos, filmes,

jornais.

* Ir ao Laboratório de Informática e ler com os alunos contos e fábulas

na Internet.

* Deixar os alunos escolherem o livro que desejam ler, sem interferir

em suas escolhas.

* Questionar sobre o conteúdo do livro escolhido pelos alunos.

* Levar a criança a manifestar a sua opinião sobre a história lida.

* Direcionar perguntas aos alunos que já possuem habilidades na

leitura, para que emitam opiniões sobre o que acabaram de ler.

* Ouvir com atenção e interesse todos os alunos que desejam se

manifestar, bem como induzir a falar aquelas que são tímidas ou que tenham

problemas de oralidade.

* Dramatizar com os alunos algumas das histórias lidas.

* Solicitar para que alguns relatem aos demais colegas o conteúdo do

livro lido e que emitam sua opinião sobre a história.

* Orientar os alunos sobre o cuidado que devemos ter no manuseio

com os livros.

* Despertar nas crianças o gosto pela leitura, fazendo com que elas

tenham prazer em freqüentar a Biblioteca do Colégio.

* Ler e interpretar, criticamente, diversos gêneros literários.

* Montar arquivos de resenhas para pesquisas posteriores.

* Montar um acervo de HQ, partindo de livros literários.

* Apresentar a história do livro lido, através de peças teatrais,

fantoches, HQ, maquetes etc.

3

* Colar no Mural do Colégio frases soltas e fragmentos de textos lidos

para despertar outros leitores, (“Li e gostei” “Li e não indico”)

Infraestrutura:

Sala da Biblioteca Escolar; Laboratório Informática; Pátio do Colégio;

Refeitório.

Resultados Esperados:

Durante o desenvolvimento da proposta será verificado se a mesma

conseguiu atingir seus objetivos perante a escola como um todo. E,

principalmente, se conseguiu com que os alunos que freqüentaram o Programa

Viva Escola tiveram melhora em sua auto-estima e progrediram

satisfatoriamente em suas dificuldades diárias.

Critérios de Participação:

Dar-se-á preferência aos alunos menos favorecidos economicamente,

que apresentam dificuldade de socialização, baixa auto-estima e problemas

sócio-educativos, bem como, os que apresentam dificuldade de expressão oral,

leitura e escrita.

PROGRAMA VIVA ESCOLA: DANÇANDO NA ESCOLA

Justificativa:

É a pluralidade que tem marcado as atividades da dança e ensino no

país. Convivem diferentes modalidades e formas de dança, produções

artísticas e propostas educativas, nos mais diversos locais de realização,

contando com apoios que se inter-relacionam, se ignoram, se cruzam, se

entreolham, multifacetando tanto o mundo da dança quanto o mundo da

educação dedicado a ela.

É nesta perspectiva da diversidade de propostas e ações que

caracterizam o mundo contemporâneo que seria interessante lançarmos um

olhar mais crítico sobre a dança na escola. A transmissão de conhecimento

hoje, como sabemos não se restringe mais às quatro paredes da escola.

3

Neste mar de possibilidades característico, interação e diálogo entre

“novo” e velho da época em que estamos vivendo, talvez seja este o momento

mais propício para também refletirmos criticamente sobre a função e o papel da

dança na escola formal. Atentos ao fato de que a escola deve dialogar com a

sociedade em transformação, ela é lugar privilegiado para que o ensino de

dança se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Acima de

tudo, a escola pode garantir continuidade, aprofundamento e relações com as

outras áreas de ensino. Nossos alunos já pertencem a uma geração que faz

parte de uma “outra cultura”, muito mais ligadas ao mundo das imagens, do

corpo do que à maneira “adulta” de entender o mundo.

Poderíamos hoje pensar em uma proposta educacional que integrasse

e valorizasse igualmente estas duas culturas de modo a viabilizar uma maior

comunicação, interação e diálogo entre “novo” e “velho”, áudio-visual e livro, o

sensível e a razão, alunos e professores, jovens e adultos, cidadãos e

sociedade. Com isto, estaremos engajados em um processo educacional que

realmente valoriza a pluralidade cultural, a diferença e o conhecimento

interdisciplinar que se realiza através do diálogo contínuo entre corpo, mente e

sociedade.

Conteúdos:

Felizmente, desde que o filósofo Roger Garaudy (1979)

pessimistamente declarou ser a dança o “primo pobre da educação”, o

parentesco desta linguagem artística com as demais disciplinas do currículo já

foi bastante alterado.

É a pluralidade que tem marcado as atividades da dança e ensino no

país. Convivem diferentes modalidades e formas de dança, produções

artísticas e propostas educativas, nos mais diversos locais de realização,

contando com apoios que se inter-relacionam, se ignoram, se cruzam, se

entreolham, multifacetando tanto o mundo da dança quanto o mundo da

educação dedicado a ela.

Objetivos:

Possibilitar uma análise crítica em relação às formas de movimento e

seu significado dentro de um contexto educativo sociocultural.

3

Ampliar as formas de movimento de cada aluno; entendimento da fala

corporal; movimentação e gestualidade como expressões do corpo. Oferecer

subsídios práticos e teóricos para que o aluno possa usar a linguagem da

dança com alunos desta escola.

Aproximar estes educadores da atividade artística, no intuito de obter,

ao término o curso, uma apresentação elaborada pelo grupo a partir das

experiências vividas. do ensino médio – Propiciar o autoconhecimento.

Estimular vivências da corporeidade na escola. Proporcionar aos

educandos relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo.

Incentivar a expressividade dos indivíduos. Possibilitar a comunicação não

verbal e os diálogos corporais, na escola.

Encaminhamentos Metodológicos:

Vivências artísticas e contemporâneas;

Apreciação de danças ao vivo e em vídeos;

Leituras e discussões de textos;

Exploração de danças de movimentos do cotidiano e temas da cultura

brasileira;

Conscientização corporal;

Resgate de auto estima.

Infraestrutura:

Patio da Escola

Quadra

Saguão

Sala de Aula

Resultados Esperados:

Maior participação dos alunos nas atividades escolares. Maior

frequência nas aulas. Prazer de freqüentar a escola.

Critérios de Participação:

Dar-se-á preferência aos alunos menos favorecidos economicamente,

que apresentam dificuldade de socialização, baixa auto-estima e problemas

3

sócio-educativos, bem como, os que apresentam dificuldade de expressão

corporal e relacionamento.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

... Cultivo a idéia de que um dia meus irmãos e irmãs irão se

reencontrar e o saber popular irá novamente se ajuntar, percorrer as veias da

terra, desenterrar a história, promover o resgate da memória, dos encontros,

das festas, das plantações, mutirões e fartas colheitas e o sentido da vida fará

abrir caminhos, florescer revoluções, depor sistemas... (Zé da Terra)

O processo de reformulação curricular e a elaboração de Diretrizes

Curriculares promovido pela SEED/Pr. traz, pela primeira vez o repensar da

educação do campo.

A educação do campo é um projeto educacional compreendido a parte

dos sujeitos que têm o campo como seu espaço de vida, como vivemos em

uma cidade que vive da agricultura é preciso que os educandos aprendam

sobre a economia agrária. Nesse sentido, ela é uma educação que deve ser no

e do campo. No, porque “o povo tem direito de ser educado no lugar onde

vive”. Do, pois, “o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar

e com a sua participação”, vinculada à sua cultura a as suas necessidades

humanas e sociais. Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e

superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não

precisam estudar, ou basta uma educação precarizada e aligeirada.

Campo, nesta concepção, é entendido como lugar de vida onde as

pessoas produzem conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência.

Há uma produção cultural no campo que deve se fazer presente na escola. Os

conhecimentos desses povos precisam ser levados em consideração, melhor,

são o ponto de partida das práticas pedagógicas na Escola do Campo. Sendo

assim, esta compreensão de campo vai além de uma definição jurídica,

3

configurando-se como um conceito político, ao considerar as especificidades

dos sujeitos e não apenas sua localização espacial e geográfica.

4

CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Governar uma escola não deve ser uma ação isolada, pois a direção

deve saber articular junto com os demais segmentos da escola, priorizando as

questões pedagógicas, mantendo o ânimo de todos na construção do trabalho

educativo, ampliando os canais de participação.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

APMF: ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A APMF tem fundamental importância no cotidiano da escola, deverá

exercer função jurídica e sustentadora das verbas públicas recebidas e

aplicadas pela escola, com participação da direção, professores, funcionários,

pais ou responsáveis nas decisões que a escola necessita para desenvolver

suas atividades.

O Colégio Estadual é uma escola pública devendo dar abertura para

que todos possam dar sugestões, reivindicar, compreendendo assim a

importância de seu papel na vida e na escola, criando mecanismos para

envolver a comunidade em seu dia-a-dia.

Com intuito de que a educação seja mais democrática e

compromissado com o educando é de suma importância à mobilização da

população.

A APMF do Colégio Estadual “Miguel Nassif Maluf” – Ensino

Fundamental e Médio, foi fundada em 15 de abril de 1989.

De acordo com observações realizadas durante vários anos constatou-

se que a comunidade tem uma participação relativamente pequena nas

decisões e ações desenvolvidas na escola, devido ao fato de não possuírem

formação pedagógica para auxiliar e intervir no processo ensino-aprendizagem,

sendo que a grande maioria de seus membros têm seus afazeres particulares

que os impedem de participar de algumas capacitações realizadas, bem como

se envolver efetivamente das atividades realizadas no Colégio.

4

CONSELHO ESCOLAR

Órgão colegiado composto por professores, funcionários, pais e alunos

da unidade escolar, obedecendo o princípio da representação. A principal ação

do Conselho é deliberar sobre: diretrizes e metas da unidade escolar; solução

para os problemas de natureza administrativa e pedagógica; atendimento

psico-pedagógico e material ao aluno; integração escola-família-comunidade;

criação e regulamentação das instituições auxiliares; aplicação dos recursos da

Escola e das instituições auxiliares; homologar a indicação do vice-diretor

quando oriundo de uma outra unidade escolar; aplicação de penalidades

disciplinares aos funcionários, servidores e alunos do estabelecimento de

ensino.

O Conselho Escolar possibilita a delegação de responsabilidade e o

envolvimento de diversos participantes, tendo como objetivo atuar como

instrumento de gestão democrática colegiada especialmente no

acompanhamento responsável da prática educativa que se desenvolve na

escola e nela especialmente a aprendizagem do educando, que é sua

focalização principal, sua tarefa mais importante, sendo assim sua função é,

fundamentalmente, político pedagógico.

É preciso entender que a escola é um equipamento social público,

portanto, necessita ser transparente em suas ações, o Conselho Escolar, no

desenvolvimento de suas ações; sempre parceiros e de forma co-responsável

da Equipe Pedagógica e da Direção da escola, deverá coletar e analisar

informações do processo educativo escolar. E com o resultado dessa análise

certamente indicará ações que necessitam ser desenvolvidas e, com isso,

estará contribuindo decisivamente para a construção de uma educação

emancipadora para toda a sociedade.

O Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino foi fundado em

19/09/1991 através da Resolução nº 3923/91 sob a direção do professor

Antônio Ferreira de Souza.

4

CONSELHO DE CLASSE

Conselho de classe é uma atividade que congrega os professores de

cada uma das classes da escola, integrados por objetivos comuns e definidos,

através de reuniões periódicas e sistemáticas com vistas ao acompanhamento,

controle e avaliação do processo de ensino e aprendizagem.

Através da união e esforço da Equipe Pedagógica, Direção,

professores e funcionários os Conselhos de Classe têm por objetivo o

aperfeiçoamento do trabalho educativo.

É o momento para auto-avaliação e reflexão crítica em todos os

sentidos do processo pedagógico onde os educadores e alunos, têm a

oportunidade de buscar um melhor relacionamento, entre o que aprendeu, o

que se deve mudar, o que errou, e também, o momento para troca de

experiências, para todos possam colocar para o grupo suas dificuldades e

ansiedades.

O Conselho de Classe é uma necessidade de integração de todos os

elementos envolvidos no processo ensino-aprendizagem instituídos

oficialmente pelo parecer número 1367, sob a forma de reuniões bimestrais de

professores, juntamente com o Diretor geral e o Pedagogo da escola, para o

acompanhamento, controle e avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Tanto o Conselho de Classe quanto o Pré-Conselho não são realizados

em apenas um momento, caracteriza-se, atualmente, pela idéia de

continuidade, avaliando o aluno globalmente e todo processo educativo,

acontecendo toda vez que as pessoas se encontram na hora atividade com um

ou mais professores, no gabinete do Diretor, na sala de aula, no pátio, na hora

de entrada dos alunos, nas reuniões bimestrais, na hora da atividade esportiva,

nas reuniões gerais semanais, na sala dos professores, no refeitório. É um

processo dinâmico que possibilita mudanças nas relações e procedimentos no

interior da escola, pois nossa escola é uma sociedade.

Para que o CONSELHO DE CLASSE realmente se efetive numa

escola é preciso observar que:

O Conselho de Classe é um espaço educativo, pode qualificar ou

desqualificar o trabalho da escola;

4

É uma instância que pode desenvolver um processo de luta pela

democratização da escola, que exige reflexão, consciência,

coragem e determinação e impõe um processo dialético de

construção histórica que não se esgota, está sempre aberto a novos

encaminhamentos;

Pode contribuir para uma organização do trabalho escolar através

de uma proposta articulada com os interesses e necessidades dos

alunos, com as questões evidenciadas no dia a dia da escola e com

suas possibilidades e limitações;

Redefine as práticas pedagógicas na escola; o processo de ensino

e o processo de gestão e elucidar os novos encaminhamentos;

Propicia debate permanente e geração de idéias, resgatando o

valor das instâncias colegiadas na escola;

É o local que dá voz aos sujeitos, apesar de contraditoriamente

existirem os que negam o seu papel e deslocam as questões para

um processo fatalista, pessimista, buscando encontrar os culpados;

Busca a superação de questões de cunho pessoal, estrutural e

funcional, presentes no desempenho de papéis dos sujeitos

envolvidos que foram construídos socialmente, internalizados e

justificados com base em referenciais ideológicos que os legitimam.

Após análise, é possível ao colegiado constatar os seguintes aspectos

positivos em relação ao Conselho de classe:

O Conselho de Classe como espaço de geração de idéias;

Superação da relação social fragmentada;

Propiciar debate permanente e a geração de idéias numa produção

social;

Administração de conflitos e a busca constante de alternativas

interdisciplinares;

O processo pedagógico como centro do trabalho da escola;

Momento de análise e decisão para tomada de um rumo desse

mesmo processo;

Espaço político de cunho coletivo que surge da busca, da troca de

idéias, de questões e decisões pensadas também em conjunto;

4

Debate constante daquilo que emerge do cotidiano de prática

coletiva;

Propiciar uma dimensão de totalidade presente na formação dos

sujeitos históricos que se relacionam dialeticamente com o mundo;

Encontro dinâmico na busca de novas perspectivas de formação

humana e de relações efetivas de trabalho;

Neste Colégio realiza-se o Pré-conselho e o Conselho de Classe,

procurando efetivá-lo de forma participativa entre alunos, professores,

pedagogas, diretores, familiares, agentes educacionais I e II. Para a

concretização do Conselho de Classe é feito o levantamento dos problemas,

análise do processo pedagógico, o perfil da turma e análise da aprendizagem,

dificuldades individuais e coletivas dos alunos – questões sociais, sucessos e

insucessos percebidos no processo pedagógico, quais as atividades realizadas

para solucionar os problemas, coleta de informações, sugestões e resoluções a

serem analisadas e refletidas coletivamente no Conselho de Classe.

GREMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da

escola. Ele deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos

estudantes. É de fundamental importância esta representação escolar no

debate da escola para sua democratização e evolução.

O trabalho do grêmio é definido e executado pelos conjuntos dos

estudantes. O que assegura esta organização são as leis:

Lei Federal nº 7.398, de 04 de novembro de 1985.

Lei Estadual nº 11.057 , de 17 de janeiro de 1995.

O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que

representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais,

educacionais, desportivos e sociais.

Seus principais objetivos são o de congregar e representar os

estudantes da escola, defender seus direitos e interesses, cooperar para

melhorar a escola e a qualidade do ensino, realizar intercâmbio e colaboração

de caráter cultural e educacional com outras instituições.

4

Em uma escola democrática todos têm voz, o Grêmio Estudantil é a

voz dos estudantes. O Grêmio é o órgão máximo de representação dos

estudantes da escola. Ao atuar nele, o aluno defende seus direitos e interesses

e aprende ética e cidadania na prática.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual “Miguel Nassif Maluf” -

Ensino Fundamental e Médio, foi criado no dia 04/07/2000.

No decorrer do 1º semestre de 2009 houve a eleição para os atuais

integrantes do Grêmio Estudantil, os quais estão participando e atuando nas

decisões da escola.

PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES

A LDB nº 9394/96 afirma que os sistemas de ensino deverão promover

a valorização dos profissionais da educação assegurando-lhes

“aperfeiçoamento profissional continuado” e período reservado a estudos,

planejamento e avaliação incluídos na carga horária de trabalho.

A formação continuada é considerada pela LDB direito de todos os

profissionais que trabalham em qualquer estabelecimento de ensino, uma vez

que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na

qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia o

desenvolvimento dos professores articulados com estes estabelecimento e

seus projetos.

Há duas razões para que se dê forte ênfase ao desenvolvimento dos

funcionários e professores: crescimento profissional e desenvolvimento da

escola. A noção de formação continuada liga-se à percepção da aceleração

das mudanças sociais e técnico-científicas, que constituem-se como os novos

desafios da modernidade. O objetivo é adequar os modelos de formação a

esse tempo de constante emergência de novas demandas, afinal não se

poderia mais admitir a formação de competências estáveis.

A realização de programas de capacitação de trabalho é um elemento

importante para qualquer programa que vise o aperfeiçoamento educacional e

a melhoria da qualidade de ensino.

4

Numa escola não basta aos profissionais apenas extensos currículos

em títulos, faz-se necessário uma vida de estudos, é atuando em sala de aula

que o professor terá consciência das suas dificuldades e irá em busca de

soluções para sua prática pedagógica através da formação continuada.

A reforma educacional no Brasil , só acontecerá com professores que

tenham uma visão ampla da realidade e se atualizem frente às exigências do

mundo tecnológico.

A formação continuada dos professores deve ser considerada como

um dos elementos fundamentais, levando o professor à reflexão e ao estudo,

em equipe, sobre sua prática pedagógica.

Para que isto aconteça a Superintendente da Educação, no uso de

suas atribuições, e considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, dos Profissionais da Educação,

estabelece:

“Art. 67 – Os Sistemas de Ensino promoverão a valorização dos

profissionais da educação assegurando-lhes, inclusive nos termos do estatuto

e dos planos de carreira do magistério público”.

Capítulo V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação,

incluído na carga de trabalho”.

4

HORA ATIVIDADE

A Lei Estadual nº13.807. de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de

16 de outubro de 2002 que institui os 20% de hora-atividade; e a Resolução nº

10/2003, que substitui a Resolução nº 06/2003, emite a Instrução nº 02/2003 –

SUED.

De acordo com instrução da SUED e determinação do NRE, a

organização e distribuição da hora-atividade será organizada conforme

cronograma elaborado pela Direção e Equipe Pedagógica. A hora-atividade

será destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas

dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações,

projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de

alunos e pais, também outros assuntos educacionais de interesse dos

professores.

A distribuição, o controle e o acompanhamento das ações a serem

executadas na hora-atividade dos professores é de responsabilidade do Diretor

da Escola.

O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a

serem executadas na hora-atividade dos professores, é de responsabilidade do

conjunto de professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação,

supervisão e acompanhamento da Equipe Pedagógica ou do Diretor da escola.

Foram atribuídas 20% de hora-atividade sobre o total de horas – aulas

assumidas pelo professor em efetiva regência na Rede Estadual.

O máximo de aulas a serem assumidas pelo professo é de 32 horas

aulas-semanais, com o máximo de 8 horas-atividade.

A carga horária máxima por turno é de 25 horas/aula, incluída a hora-

atividade.

“O cômputo da hora-atividade deve ser feito sobre a total de horas

aulas assumidas em cada escola”.

No caso de estabelecimento de pequeno porte, onde professores

ministram poucas aulas, o NRE deverá organizar a distribuição da hora-

atividade destes professores, observando sempre de modo que todos os

estabelecimentos usufruam dos benefícios correspondentes à hora atividade.

4

O quadro de distribuição da hora-atividade deve estar exposto em

edital na escola, de forma a informar à comunidade escolar a disponibilidade de

horário de atendimento do professor aos pais de alunos.

4

AVALIAÇÃO INSTITUICIONAL

A Avaliação Institucional busca avaliar a instituição de forma global, ou

seja, contemplando os vários elementos que a constituem em função de sua

finalidade. Através de instrumentos que permitam a manifestação das suas

características próprias (identidade), e que também a localizem dentro da

globalidade do sistema, sem deixar de articular, identidade e globalidade com o

contexto social.

Dessa forma a Avaliação Institucional passa a ser o olhar da instituição

sobre si mesma, é o processo de tomada de consciência das pessoas que

fazem parte da instituição, a partir da participação e da reflexão seletivas, a fim

de orientar a tomada de decisões no sentido do comprometimento na

construção da melhoria da qualidade da Educação.

Os instrumentos de avaliação utilizados têm o propósito de mobilizar a

escola através da reflexão e discussão coletivas, a fim de criar uma cultura de

avaliação institucional como forma de auto-conhecimento e de

comprometimento em torno da principal função da escola, que é a efetivação

do processo ensino-aprendizagem.

Acreditamos que o processo de Avaliação Institucional tem potencial

redirecionados no sentido da construção da cidadania, a qual se traduz em

consciência real dos direitos e deveres da instituição como forma de garantir a

sua autonomia.

A avaliação será processual, emancipadora, democrática e formativa,

capaz de intervir efetivamente na realidade educacional, no sentido de

contrapor-se à crescente exclusão e ao aprofundamento das desigualdades

sociais.

Concluí-se com o exposto acima que o foco da avaliação institucional

tem como objetivo uma melhor organização da escola como um todo..

5

MARCO OPERACIONAL

1.1 CRONOGRAMA DE AÇÃO E RESPONSABILIDADE

DIMENSÃO ADMINISTRATIVAMETAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS TEMPO

ESTRUTURAConservar o prédio

limpo, adequando

aos espaços às

atividades físicas,

culturais,

pedagógicas e

sociais.

Melhorar os

serviços da:

- secretaria

- limpeza

- Biblioteca

- Direção

- Coordenação

- Administrativo

- Serviços Gerais

O ano todo

CALENDÁRIOElaborar calendário

de forma a

contemplar dias

letivos, reuniões

pedagógicas,

conselhos de classe,

cursos de demais

atividades

Confecção e

divulgação do

calendário

- Direção

- Coordenação

- Administrativo

Final do

ano

HORÁRIOMontar horário

considerando as

necessidades do

aluno e do professor

Montagem do

horário de aulas

- Direção

- Coordenação

- Administrativo

Início do

ano

UNIFORMEUniformizar os

alunos buscando

padronização e

identificação

- Confecção de

uniforme

- Promoção para

atender alunos

carentes

- Direção

- APMF

Início do

ano

DIMENSÃO PEDAGÓGICAMETAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS TEMPO

PLANEJAMENTORealizar um

planejamento

realista, capaz de

imprimir coerência e

continuidade às

vivências dos alunos

Organizar grupos

de estudos por área

e por série para

elaboração do

planejamento

- Direção

- Coordenação

- Professores

Bimestral

OBJETIVOSElaborar objetivos

claros, simples, que

satisfaçam as

necessidades

básicas da

aprendizagem

Pesquisar junto à

clientela suas

expectativas e

necessidades

- Direção

- Coordenação

- Professores

Anual

CONTEÚDOSTrabalhar os

conteúdos de forma

integrada e

contextualizada

Seleção e

organização de

conteúdos,

distribuição por

disciplina, série e

bimestre

- Direção

- Coordenação

- Professores

Bimestral

METODOLOGIAPromover a

apropriação

dinâmica e

independente dos

conteúdos com

metodologias

diferenciadas,

produzindo novas e

criativas visões e

- Reuniões para

troca de

experiências bem

sucedidas

- Trabalho nas

reuniões

pedagógicas com

metodologias

diversificadas

- Direção

- Coordenação

- Professores

Bimestral

2

interpretações da

realidadeAVALIAÇÃO

- Desenvolver uma

avaliação reflexiva,

formativa,

diagnóstica,

contínua.

- Elaboração de

diversas formas de

avaliação

- Estudos sobre o

tema.

- Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

- O ano

todo.

DISCIPLINASEstabelecer regras

básicas de

comportamento

entre os alunos

Estabelecimento de

regras junto com

alunos

- Direção

- Coordenação

- Professor

Conselheiro

Início do

ano letivo e

no decorrer

do ano.

RELACIONAMENTOSMelhorar os

relacionamentos na

escola

- Palestras de

socialização

- Momentos de

confraternização

- Valorização de

talentos

- Direção

- Coordenação

- Professores

O ano todo

RELAÇÕES DE TRABALHOPromover integração

relacional, incluindo

conceitos como

disciplina, gratidão,

religiosidade, ética

relacional e

cidadania

- Momentos de

confraternização

para conhecimento

- Colocar frases

painéis de cunho

ético-religioso

- Direção

- Coordenação

O ano todo

RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNOValorizar e respeitar

atitudes de

reciprocidade,

respeito e

cordialidade entre

- Palestras

- Frases que

estimulem o

exercício de valores

- Direção

- Coordenação

- Professor

Conselheiro

O ano todo

2

professores e alunosRELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

- Resgatar a

identidade da escola

(transmissão de

conhecimentos)

- Família mais

comprometida com

a educação dos

filhos

- Reuniões com a

Comunidade

Escolar para que

haja maior

envolvimento com a

educação,

resgatando valores

éticos e morais;

- Promover

parcerias com

entidades como

Escola de Pais para

trabalhar com

membros da

sociedade em geral

- Direção

- Coordenação

- Professores

- Funcionários

- Pais de alunos

- No início

de cada

semestre

INCLUSÃOPromover integração

e solidariedade dos

alunos portadores

de necessidades

especiais, bem

como, dos que se

sente

marginalizados e

excluídos

- Palestras

- Preparação do

ambiente adaptado

para alunos com

necessidades

especiais

- Direção

- Coordenação

- Professores

O ano todo

RECUPERAÇÃOGarantir

aprendizagem

àqueles alunos que

não atingiram os

objetivos

Aulas de revisão e

aplicação de nova

avaliação

- Coordenação

- Professores

Bimestral

REPROVAÇÃOOferecer Aulas de - Coordenação O ano todo

3

oportunidades de

recuperação para

que diminua o índice

de reprovação

recuperação - Professores

EVASÃOMelhorar a qualidade

de ensino e da

aprendizagem, para

apropriação

significativa de

conhecimento que

elevem o patamar de

compreensão dos

alunos na sua relação

com a realidade,

contribuindo dessa

maneira para sua

permanência no

âmbito da escola.

- Buscar auxilio da

família e do

Conselho Tutelar

- Preenchimento da

FICA

- Atrair o aluno pela

qualidade

- Direção

- Coordenação

- Professores

O ano todo

FORMAÇÃO CONTINUADAPromover a

valorização dos

profissionais da

educação,

assegurando-lhes o

aperfeiçoamento

profissional

continuado

- Grupos de

estudos

- Incentivo à

participação em

cursos

- Direção

- Coordenação

O ano todo

CONSELHO DE CLASSEOrganizar reuniões

de Conselho de

Classe de forma

democrática,

participativa e

representativa

Envolver o aluno no

processo de

conselho de classe

- Direção

- Coordenação

- Professores

Bimestral

3

EDUCAÇÃO DO CAMPOIntroduzir uma

reflexão sobre

educação do Campo

Organização de

grupos de estudos

- Direção

- Coordenação

- Professores

Semestre

HORA ATIVIDADEA Hora-atividade será

organizada segundo

cronograma enviado

pelo NRE e

oportunizará aos

professores

realizarem:

planejamentos,

reuniões pedagógicas,

correção de tarefas

dos alunos, estudos e

reflexões sobre os

conteúdos curriculares

e ações, projetos,

propostas

metodológicas, troca

de experiências,

atendimento de alunos

e pais, também outros

assuntos educacionais

de interesse dos

professores.

Conscientizar os

professores sobre a

importância da

Hora-Atividade

- Direção

- Coordenação

- Professores

O ano todo

DIMENSÃO COMUNITÁRIAMETAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS TEMPO

ÓRGÃOS COMPLEMENTARESPromover a

participação da

- Atividades

esportivas e

- Direção

- Coordenação

O ano todo

3

comunidade e dos

alunos na vida

escolar, através da

APMF, Conselho

Escolar e Grêmio

Estudantil

culturais

- Clube de mães

- Teatro

- Coral

- Professores

- APMF

- Conselho Escolar

- Grêmio Estudantil

- Associação de

Bairro

3

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO

A avaliação é uma apreciação de desempenho sistemático. Neste

colégio a avaliação de desempenho do PPP será contínua e terá natureza

pedagógica e administrativa, voltada para orientação da melhoria do processo

ensino-aprendizagem e para a função social da escola pública, tendo a

participação de todos os segmentos escolares e comunidade.

3

6 CONCLUSÃO

3

COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL NASSIF MALUF - EFM

PLANO DE AÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS

FUNCIONÁRIOS

1. Para melhor organização do trabalho na biblioteca criaremos um

programa próprio para cadastrar e organizar os livros nas

prateleiras possibilitando sua mais rápida localização.

• Incentivo à leitura – SEMANA DA LEITURA

• GIBITECA – apoio dos alunos para a doação.

• Para evitar a retirada de livros sem autorização haverá colocação

de uma porta na biblioteca.

• Carteirinhas para os alunos.

• Impressora matricial para impressão de provas.

Para conservação da escola e materiais.

• Método de incentivo por sala – turno

• Mapeamento das salas (cada carteira pertence a um aluno por

turno)

• BANHEIRO – gincana 01 ponto por turma (é por turno) lanche

diferenciado.

• Palestra sobre higiene.

• Conscientização para que não haja desperdício de material (papel

higiênico, toalha e sabão).

• Reunião de pais e APMF para conscientização.

• Lixeira nos pátios.

• Fichas para canecas.

• Cuidar do recreio (todos)

3

Cozinha

• Para que o trabalho na cozinha seja mais organizado será proibida

a entrada de funcionários, professores e alunos, conforme a lei.

• Complementação da merenda através de solicitação de doações.

Secretaria

• Melhor divisão dos trabalhos na secretaria (por turno)

• Evitar desperdício de material

• Colocação de cadeira ou banco para os pais aguardarem

3

PLANO DE AÇÃO DA PEDAGOGA

NOME: MARIA STELA DE QUEIRÓZ BENEDETTI

COLÉGIO ESTADUAL MIGUEL NASSIF MALUF – EFMATRIBUIÇÕES ATIVIDADES ESTRATÉGIAS MATERIAL

1) Coordenar, junto a direção, o

processo de distribuição de aulas

e disciplinas a partir de critérios

legais e de acordo com a

proposta pedagógica.

Distribuição

de aulas

A distribuição de aulas deverá obedecer as

orientações estabelecidas pela SEED e NRE

Orientações da SEED.

2) Coordenar a elaboração e re-

elaboração do PPP e

acompanhar a efetivação do

mesmo.

PPP Formação de grupos para leitura, discussões e

apresentações de sugestões para re-elaboração

do PPP. Os itens do atual PPP serão divididos

entre grupos e após lidos e discutidos serão

apresentados aos demais grupos para apreciação

das sugestões e posteriores reformulações.

Esclarecimentos e

encaminhamentos sobre

os assuntos a serem

discutidos no PPP.

3) Coordenar a organização do

espaço-tempo escolar a partir do

PPP.

Calendário

escolar, horário

semanal,

formação das

turmas, horário da

hora-atividade.

Intervindo na elaboração do calendário letivo, na

formação de turmas, na definição e distribuição do

horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-

atividade e de outras atividades que interfiram

diretamente na realização do trabalho pedagógico.

Número de alunos

matriculados, calendário

escolar, distribuição das

aulas dos professores.

3

4) Orientar o processo de

elaboração dos Plano de

Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do

colégio.

Plano de Trabalho

Docente (PTD)

Os professores serão agrupados por disciplina e

farão o Plano de Trabalho Docente de acordo com

o PPP, as DCEs e a Proposta Pedagógica do

Colégio.

Diretrizes Curriculares

Estaduais, PPP, Proposta

Pedagógica Curricular e

Orientações da SEED.

5) Promover e coordenar

reuniões pedagógicas e grupos

de estudos

Reuniões

pedagógicas e

grupos de estudo

Para reflexão e aprofundamento de temas relativos

ao trabalho pedagógico e para elaboração de

proposta de intervenção na realidade da escola.

Políticas educacionais da

SEED;

Diretrizes Curriculares;

Texto de apoio.6) Responsabilizar-se pelo

trabalho pedagógico didático

desenvolvido na escola pelo

coletivo dos profissionais que

nela atuam. Apresentar propostas

alternativas, sugestões e/ou

críticas que promovam o

desenvolvimento e o

aprimoramento do trabalho

pedagógico escolar.

Trabalho

Pedagógico

Acompanhando o trabalho do professor através do

planejamento, nas horas atividades assessorando

e refletindo sobre os

procedimentos metodológicos.

No decorrer das atividades no âmbito escolar e em

todos os momentos, reuniões, grupos de estudo,

hora-atividade.

Planejamentos dos

Professores

7) organizar a hora-atividade do

coletivo de professores da escola

Hora-atividade Preferencialmente se possível a organização da

hora-atividade dos professores será por disciplina

Mapa de distribuição de

aulas

3

para que possa ser um momento de reflexão-ação

sobre o processo pedagógico a ser desenvolvido

em sala de aula, preparação das aulas, leituras,

recuperação de alunos, correção de provas e

trabalhos, grupos de estudo, trocas de

experiências e atendimento de alunos e pais.8) Participar do Conselho Escolar

subsidiando teórica e

metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do

trabalho pedagógico escolar;

Debates com a

comunidade de

assuntos

importantes para a

escola.

Será realizada reuniões bimestrais com o

Conselho Escolar para discussão, reflexão e

encaminhamentos dos problemas enfrentados pela

escola.

Esclarecimentos sobre a função e a importância do

Conselho Escolar.

Estatuto do Conselho

Escolar.

9) organizar a realização dos

Conselhos de Classe e

coordenar a elaboração de

propostas de intervenções

decorrentes do processo.

Conselho de

Classe

O Conselho de Classe deve ser organizado de

forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido

pela escola e em sala de aula.

Promover a participação de alunos nas discussões

do Conselho de Classe.

Ficha do pré-conselho

por turma.

Gráficos e relatórios dos

problemas encontrados

no processo

ensino/aprendizagem.

Livro de registro de classe

dos professores.10) Informar a comunidade

escolar os resultados do

Gráficos O aproveitamento escolar será apresentado a

Comunidade escolar a partir de gráficos no final de

TV multimídia;

Computador;

4

aproveitamento das turmas cada bimestre de forma que promova o processo

de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a

aprendizagem dos alunos.

Data show

11) propiciar o desenvolvimento

de representatividade dos alunos

e sua participação nos diversos

momentos e órgãos colegiados

da escola.

Líder de classe;

Fortalecer os

Grêmios

Estudantis e

acompanhar

suas ações

orientado-os

pedagogicamente

Será trabalhada liderança em todas as turmas e

cada classe terá um representante de turma, eleito

pelos mesmos.

O Grêmio Estudantil será eleito de forma

democrática por todos os alunos do

estabelecimento.

Leitura de textos sobre

Grêmio Estudantil e

liderança.

12) Orientar a comunidade

escolar a interferir na

construção de um processo

pedagógico numa

perspectiva transformadora.

Comunidade

escolar;

Professores;

Funcionários

Leitura de textos nas reuniões pedagógicas e nas

horas-atividades para orientação e fundamentação

do trabalho pedagógico de acordo com a

pedagogia progressista.

Leitura de textos

recomendados pela

SEED.

13) Acompanhar os professores

da sala de apoio pedagógico e da

Sala de Recursos, dando suporte

aos mesmos.

Sala de Apoio e

Sala de Recursos

Encaminhamento dos alunos com dificuldades de

aprendizagem à Sala de Apoio e distúrbios de

aprendizagem à Sala de Recursos, após avaliação

por professores regentes, bem como, por

profissional especializado.

Preenchimento de fichas

de acordo com as

orientações do

Departamento de

Educação Especial da

SEED.

4

14) Promover a construção de

estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e

exclusão social e de ampliação

do compromisso ético-político

com todas as categorias e

classes sociais.

Inclusão Trabalhar através de textos, TV multimídia,

palestras a importância do respeito à diversidade.

Mensagens para reflexão

e debate.

15) Orientar a família sobre os

procedimentos dos pais na

melhoria do rendimento escolar

do aluno.

Informar sobre a freqüência e o

rendimento escolar, bem como

analisar os dados com vistas à

sua melhoria.

Promover ações culturais que

aproximem a família da escola.

Reunião de pais

por bimestre com

enfoque na

melhoria do

rendimento

escolar.

Entrega de boletins de forma individualizada a

cada pai, para um maior entrosamento escola-

família-equipe pedagógica.

Festas comemorativas (Dia das mães, dos pais,

das crianças, junina, etc) com o intuito de

aproximar a família da escola.

Boletins;

Dados do Conselho de

Classe;

Atividades culturais e/ou

recreativas.

16) Acompanhar o rendimento

escolar com vistas à sua melhoria

e registrar em fichas próprias o

Ficha individual Preenchimento de fichas sobre a aprendizagem,

bem como, sobre o comportamento de alunos para

possíveis consultas em reuniões de pais e/ou

Fichas com os dados

pessoais dos alunos.

4

desempenho da turma e

individual, bem como,

comportamentos inadequados,

tendo como premissa reverter os

casos de baixo rendimento e

analisar e promover a integração

do aluno.

professores, bem como, para consulta pelo

Conselho Tutelar.

_________________________________________

Maria Stela de Queiróz Benedetti

(Pedagoga)

4

REFERÊNCIAS:

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LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática Docente e Avaliação. [S.l.] ABT–

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4

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Paulo: Cortez, 1999.

MOYSÉS, Lúcia. O Desafio de Saber Ensinar. Campinas: Papirus,

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PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das

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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Concepção Dialética

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VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do Conhecimento

em Sala de Aula. São Paulo: Liberdade, 1995.

4