COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e...

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ÍNDICE

CAPÍTULO I – APRESENTAÇÃO ......................................................................41

1 MARCO SITUACIONAL ..................................................................................41

1.1 HISTÓRICO .............................................................................................41

1.2 REALIDADE ATUAL................................................................................44

1.3 REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR..........................................45

1.3.1 Sociedade Local ..........................................................................46

1.3.2 Corpo Funcional, Recursos Materiais e Estrutura Física da

Escola ............................................................................................................46

1.4 OFERTA DE ENSINO E TURNOS DE FUNCIONAMENTO ..................50

1.4.1 Sala de Apoio ................................................................................50

2 MARCO CONCEITUAL ..................................................................................51

2.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .............................................................51

2.2 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA / CONHECIMENTO E CULTURA ..............51

2.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM ...................................................................52

2.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA ......................................53

2.5 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E ENSINO ...................................54

2.6 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .............................................................55

2.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ...............................................................56

2.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ...........................................................59

2.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ...................................................................60

2.10 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO...............................................................61

2.10.1 Da Equipe Multidisciplinar ..........................................................63

2.11 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESCOLA.............................................64

2.12 FINALIDADES DA ESCOLA...................................................................65

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2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA .................................................................66

3 MARCO OPERACIONAL ................................................................................67

3.1 PROCEDIMENTOS GERAIS ...................................................................67

3.2 DA OFERTA DE ENSINO FUNDAMENTAL ............................................69

3.3 DA OFERTA DE ENSINO MÉDIO, DE FORMAÇÃO DOCENTE E DE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL........................................................................70

3.4 AÇÕES PEDAGÓGICAS ........................................................................71

3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA.......81

3.6 DETERMINAÇÃO GERAL......................................................................82

4 REFERÊNCIAS ................................................................................................83

CAPÍTULO II – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO .................................................................................................................85

1 ARTES .............................................................................................................85

1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...................................85

1.2 OBJETIVOS ............................................................................................87

1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................87

1.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos .......................................................88

1.2.3.1 Artes visuais .......................................................................88

1.2.3.2 Dança .................................................................................88

1.2.3.3 Música ................................................................................88

1.2.3.4 Teatro .................................................................................89

1.3 METODOLOGIA ..................................................................................89

1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................90

1.5 ÁREA: MÚSICA ...................................................................................92

1.5.1 Conteúdos do 6º Ano .............................................................92

1.5.1.1 Elementos formais ...........................................................92

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1.5.1.2 Composição .....................................................................93

1.5.1.3 Movimentos e períodos ...................................................93

1.5.1.4 Abordagem pedagógica ..................................................93

1.5.2 Conteúdos do 7º Ano .................................................................93

1.5.2.1 Elementos formais ...........................................................93

1.5.2.2 Composição .....................................................................93

1.5.2.3 Movimentos e períodos ...................................................93

1.5.2.4 Abordagem pedagógica ..................................................93

1.5.3 Conteúdos do 8º Ano ..................................................................94

1.5.3.1 Elementos formais ...........................................................94

1.5.3.2 Composição......................................................................94

1.5.3.3 Movimentos e períodos ...................................................94

1.5.3.4 Abordagem pedagógica ..................................................95

1.5.4 Conteúdos do 9º Ano ..................................................................95

1.5.4.1 Elementos formais ..........................................................95

1.5.4.2 Composição ....................................................................95

1.5.4.3 Movimentos e períodos ..................................................96

1.5.4.4 Abordagem pedagógica .................................................96

1.6 ARTES VISUAIS ...................................................................................96

1.6.1 Conteúdos do 6º Ano .....................................................................96

1.6.1.1 Elementos formais ..........................................................96

1.6.1.2 Composição ....................................................................97

1.6.1.3 Movimentos e períodos ...................................................97

1.6.1.4 Abordagem pedagógica ..................................................97

1.6.2 Conteúdos do 7º Ano .................................................................97

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1.6.2.1 Elementos formais ...........................................................97

1.6.2.2 Composição .....................................................................98

1.6.2.3 Movimentos e períodos ...................................................98

1.6.2.4 Abordagem pedagógica .................................................98

1.6.3 Conteúdos do 8º Ano..................................................................99

1.6.3.1 Elementos formais ...........................................................99

1.6.3.2 Composição .....................................................................99

1.6.3.3 Movimentos e períodos ................................................100

1.6.3.4 Abordagem pedagógica................................................100

1.6.4 Conteúdos do 9º Ano ...............................................................100

1.6.4.1 Elementos formais .......................................................100

1.6.4.2 Composição .................................................................101

1.6.4.3 Movimento e períodos...................................................101

1.6.4.4 Abordagem pedagógica .............................................. 101

1.7 ÁREA: TEATRO ....................................................................................102

1.7.1 Conteúdos do 6º Ano ...................................................................101

1.7.1.1 Elementos formais ............................................................101

1.7.1.2 Composição ....................................................................102

1.7.1.3 Movimento e períodos .....................................................102

1.7.1.4 Abordagem pedagógica .................................................102

1.7.2 Conteúdos do 7º Ano ..................................................................103

1.7.2.1 Elementos formais ...........................................................103

1.7.2.2 Composição .....................................................................103

1.7.2.3 Movimento e períodos .....................................................103

1.7.2.4 Abordagem pedagógica ..................................................103

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1.7.3 Conteúdos do 8º Ano ................................................................104

1.7.3.1 Elementos formais .........................................................104

1.7.3.2 Composição ...................................................................104

1.7.3.3 Movimento e períodos ....................................................104

1.7.3.4 Abordagem pedagógica ................................................104

1.7.4 Conteúdos do 9º Ano .............................................................105

1.7.4.1 Elementos formais .....................................................105

1.7.4.2 Composição ..............................................................105

1.7.4.3 Movimentos e períodos ............................................105

1.7.4.4 Abordagem pedagógica ...........................................105

1.8 ÁREA: DANÇA.....................................................................................106

1.8.1 Conteúdos do 6º Ano ................................................................106

1.8.1.1 Elementos formais ...................................................106

1.8.1.2 Composição ............................................................106

1.8.1.3 Movimentos e períodos ..........................................107

1.8.1.4 Abordagem pedagógica .........................................107

1.9 LEGISLAÇÃO ..............................................................................................107

1.10 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO...........................................................112

1.10.1 Conteúdos Estruturantes ...............................................................112

1.10.2 Conteúdos Específicos ..................................................................112

1.10.3 Técnicas ........................................................................................113

1.10.4 Gêneros ........................................................................................113

1.10.5 Música...........................................................................................114

1.10.5.1 Conteúdos específicos ....................................................114

1.10.5.2 Gêneros ...........................................................................114

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1.10.5.3 Técnicas ..........................................................................114

1.10.6 Teatro ..........................................................................................114

1.10.6.1 Gêneros .........................................................................114

1.10.6.2 Técnicas .........................................................................114

1.10.7 Dança.................................................................................115

1.10.7.1 Conteúdos específicos .........................................115

1.10.7.2 Gêneros ...............................................................115

1.11 REFERÊNCIAS .........................................................................................116

2 BIOLOGIA .....................................................................................................117

2.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS..................................117

2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ...................................119

2.2.1 Divisão dos Conteúdos por Ano do Ensino Médio.......................120

2.2.1.1 Conteúdos do 1º ano ......................................................120

2.2.1.2 Conteúdos do 2º ano ......................................................120

2.2.1.3 Conteúdos do 3º ano.......................................................121

2.3 METODOLOGIA ......................................................................................122

2.4 AVALIAÇÃO ............................................................................................123

2.5 OBJETIVOS.............................................................................................124

2.6 LEGISLAÇÃO .........................................................................................125

2.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................125

3 CIÊNCIAS ......................................................................................................126

3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................126

3.2 OBJETIVOS ............................................................................................128

3.2.1 Objetivos por Eixos Temáticos .......................................................129

3.2.1.1 Biodiversidade ....................................................................129

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3.2.1.2 Sistemas biológicos ............................................................129

3.2.1.3 Matéria e energia ...............................................................129

3.2.1.4 Astronomia ........................................................................130

3.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ........................................130

3.3.1 Conteúdos Estruturantes ....................................................................130

3.3.2 Conteúdos Básicos ..............................................................................131

3.3.3 Divisão dos conteúdos estruturantes em conteúdos básicos.....132

3.3.3.1 Conteúdo estruturante I – astronomia ..........................132

3.3.3.2 Conteúdo estruturante II – matéria ...............................132

3.3.3.3 Conteúdo estruturante III – sistemas biológicos ............133

3.3.3.4 Conteúdo estruturante IV – biodiversidade ...................133

3.3.4 Divisão dos Conteúdos por Fases (Anos) ...................................133

3.3.4.1 Conteúdos estruturantes e básicos do 6º ano ...............133

3.3.4.2 Conteúdos estruturantes e básicos do 7º ano ..............134

3.3.4.3 Conteúdos estruturantes e básicos do 8º ano..............135

3.3.4.4 Conteúdos estruturantes e básicos do 9º ano .............136

3.4 METODOLOGIA ....................................................................................136

3.5 AVALIAÇÃO .........................................................................................138

3.6 LEGISLAÇÃO .......................................................................................139

3.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................140

4 EDUCAÇÃO FÍSICA ......................................................................................141

4.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...................................141

4.1.1 Concepções de Ensino da Educação Física ...................................143

4.2 OBJETIVOS .............................................................................................143

4.2.1 Objetivos Gerais ..............................................................................143

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4.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................144

4.3 CONTEÚDOS ARTICULADORES E ESTRUTURANTES .......................145

4.3.1 Conteúdos Articuladores .................................................................145

4.3.2 Conteúdos Estruturantes .................................................................145

4.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS .................................................................146

4.4.1 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental ............................146

4.4.1.1 Conteúdos específicos do 6º ano .......................................146

4.4.1.2 Conteúdos específicos do 7º ano ........................................147

4.4.1.3 Conteúdos específicos do 8º ano .........................................148

4.4.1.4 Conteúdos específicos do 9º ano .........................................149

4.4.2 Conteúdos do Ensino Médio ............................................................150

4.4.2.1 Conteúdos estruturantes do ensino médio (1º ao 3º anos) ..150

4.4.2.2 Conteúdos específicos do ensino médio (1º ao 3º anos) .....151

4.5 METODOLOGIA ........................................................................................153

4.6 AVALIAÇÃO ..............................................................................................154

4.7 LEGISLAÇÃO ............................................................................................155

4.8 REFERÊNCIAS ..........................................................................................156

5 ENSINO RELIGIOSO .....................................................................................156

5.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................156

5.2 OBJETIVOS ............................................................................................159

5.2.1 Objetivos Gerais ...........................................................................159

5.2.2 Objetivos Específicos ....................................................................159

5.3 CONTEÚDOS .........................................................................................160

5.3.1 Conteúdos Estruturantes ..............................................................160

5.3.2 Conteúdos Básicos .......................................................................161

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5.3.2.1 Conteúdos básicos para o 6º ano ....................................161

5.3.2 Conteúdos básicos para o 7º ano ......................................161

5.4 METODOLOGIA ......................................................................................161

5.4.1 Recursos Utilizados nas Aulas de Ensino Religioso .....................162

5.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................162

5.6 LEGISLAÇÃO .........................................................................................163

5.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................164

6 FILOSOFIA ....................................................................................................164

6.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .......................................................164

6.1.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos ............................................164

6.1.2 Objetivos da Disciplina de Filosofia................................................166

6.1.2.1Objetivos gerais da disciplina ..............................................166

6.1.2.2 Objetivos específicos da disciplina .....................................166

6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS........ ............................167

6.2.1 Conteúdos Estruturantes ...............................................................166

6.2.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Médio........................................167

6.2.2.1 Conteúdos básicos para o 1º ano......................................167

6.2.2.2 Conteúdos básicos para o 2º ano..................... ...............168

6.2.2.3 Conteúdo básicos para o 3º ano.......................................169

6.3 METODOLOGIA ......................................................................................170

6.3.1 Abordagem Metodológica ...............................................................170

6.3.2 Recursos Utilizados ........................................................................172

6.4 AVALIAÇÃO ............................................................................................173

6.4.1 Critérios de Avaliação ..................................................................173

6.4.2 Instrumentos de Avaliação ..........................................................173

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6.5 LEGISLAÇÃO .........................................................................................174

6.6 REFERÊNCIAS .......................................................................................174

7 FÍSICA ........................................................................................................... 176

7.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................176

7.2 OBJETIVOS ................................................................................................179

7.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ....................................180

7.3.1 Conteúdos Estruturantes ..............................................................180

7.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Médio ............................................180

7.3.2.1 Conteúdos do 1º ano ........................................................181

7.3.2.2 Conteúdos do 2º ano ........................................................181

7.3.2.3 Conteúdos do 3º ano .......................................................181

7.4 METODOLOGIA ......................................................................................182

7.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................182

7.5.1 Critérios de Avaliação e Objetivos do Ensino ................................182

7.5.2 Instrumentos de Avaliação ...........................................................186

7.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................186

7.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................188

8 GEOGRAFIA ..................................................................................................188

8.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ..................................189

8.2 OBJETIVOS ............................................................................................191

8.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA..191

8.3.1 Conteúdos Estruturantes .................................................................191

8.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental ...................................192

8.3.2.1 Conteúdos do 6º ano ...........................................................192

8.3.2.2 Conteúdos do 7º ano ...........................................................192

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8.3.2.3 Conteúdos do 8º ano ...........................................................193

8.3.2.4 Conteúdos do 9º ano ...........................................................194

8.3.3 Conteúdos Específicos do Ensino Médio ........................................194

8.3.3.1 Conteúdos do 1º ano ..........................................................194

8.3.3.2 Conteúdos do 2º ano .........................................................194

8.3.3.3 Conteúdos do 3º ano .........................................................194

8.3.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio .........................................195

8.3.4.1 Conteúdos do 1º ano.............................................................195

8.3.4.2 Conteúdos do 2º ano ............................................................196

8.3.4.3 Conteúdos do 3º ano ............................................................196

8.4 METODOLOGIA ......................................................................................197

8.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................198

8.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................198

8.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................199

9 HISTÓRIA .....................................................................................................200

9.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ......................................200

9.2 OBJETIVOS ............................................................................................200

9.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ............................201

9.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental ..............................................201

9.3.1.1 Conteúdos do 6º ano .........................................................201

9.3.1.2 Conteúdos do 7º ano .........................................................202

9.3.1.3 Conteúdos do 8º ano .........................................................204

9.3.1.4 Conteúdos do 9º ano ........................................................206

9.3.2 Conteúdos do Ensino Médio .........................................................208

9.4 METODOLOGIA ......................................................................................213

9.4.1 O Desenvolvimento das Aulas ......................................................213

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9.4.2 Materiais Didático-pedagógicos ...................................................214

9.5 AVALIAÇÃO ............................................................................................214

9.6 LEGISLAÇÃO ..........................................................................................216

9.7 REFERÊNCIAS .......................................................................................217

10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .......................................218

10.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...............................218

10.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos ..........................................217

10.2 OBJETIVOS ..........................................................................................219

10.2.1 Objetivos Gerais ......................................................................219

10.2.2 Objetivos por Campos de Estudo ............................................219

10.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ...220

10.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental .......................................220

10.3.1.1 Conteúdos do 6º ano ................................................220

10.3.1.2 Conteúdos do 7º ano ................................................223

10.3.1.3 Conteúdos do 8º ano ................................................225

10.3.1.4 Conteúdos do 9º ano ................................................228

10.3.2 Conteúdos do Ensino Médio .......................................230

10.3.2.1 Conteúdo Estruturante .............................................230

10.3.2.2 Conteúdos para o Ensino Médio - 1º ao 3º anos ......230

10.4 METODOLOGIA ................................................................................234

10.4.1 Encaminhamento Metodológico ............................................234

10.4.2 Recursos Utilizados ..............................................................235

10.4.3 Proposta Pedagógica ...........................................................236

10.4.3.1 Proposta pedagógica para a leitura ........................236

10.4.3.2 Proposta pedagógica para a escrita ......................237

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10.4.3.3 Proposta pedagógica para a oralidade .................237

10.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................238

10.5.1 Critérios de Avaliação .................................................................238

10.5.1.1 Critérios de avaliação geral .........................................239

10.5.1.2 Critérios de avaliação da leitura .................................239

10.5.1.3 Critérios de avaliação da escrita ................................240

10.5.1.4 Critérios de avaliação da oralidade............................240

10.5.2 Meios de Avaliação ....................................................................241

10.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................242

10.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................242

11 LÍNGUA PORTUGUESA..............................................................................244

11.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................244

11.2 OBJETIVOS ..........................................................................................247

11.2.1 Objetivos Gerais ........................................................................247

11.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................247

11.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS .......249

11.3.1 Conteúdo Estruturante ..............................................................251

11.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos .............................................252

11.3.2.1 Considerações iniciais ................................................252

11.3.2.2 Considerações importantes ........................................252

11.3.3 Conteúdos do Ensino Fundamental .........................................253

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11.3.3.1 Conteúdos do 6º ano ................................................253

11.3.3.2 Conteúdos do 7º ano ................................................255

11.3.3.3 Conteúdos do 8º ano ................................................258

11.3.3.4 Conteúdos do 9º ano ................................................261

11.3.4 Conteúdos do Ensino Médio ....................................................264

11.3.4.1 Conteúdos do 1º ano ..................................................264

11.3.4.2 Conteúdos do 2º ano .................................................268

11.3.4.3 Conteúdos do 3º ano ................................................272

11.4 METODOLOGIA ....................................................................................275

11.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................277

11.6 LEGISLAÇÃO .......................................................................................279

11.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................280

12 MATEMÁTICA .............................................................................................282

12.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................282

12.1.1 Fundamentação Teórica nas Diretrizes Curriculares Estaduais 282

12.1.2 Pressupostos Teóricos do Ensino da Matemática .....................283

12.2 OBJETIVOS ..........................................................................................285

12.2.1 Objetivos Gerais .........................................................................285

12.2.2 Objetivos por Eixo Temático ......................................................286

12.2.2.1 Números e álgebras .......................................................286

12.2.2.2 Geometria........................................................................286

12.2.2.3 Grandezas e medidas ...................................................287

12.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ..........................287

12.3.1 Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica...........287

12.3.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental ..............287

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12.3.2.1Conteúdo estruturante: números e álgegra.....................287

12.3.2.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas...............287

12.3.2.3 Conteúdo estruturante: geometrias.................................288

12.3.2.4 Conteúdo estruturante: funções .....................................288

12.3.2.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação .........288

12.3.3 Conteúdos Específicos para o Ensino Fundamental ..............288

12.3.3.1 Conteúdos específicos do 6º ano ...................................288

12.3.3.2 Conteúdos específicos do 7º ano ..................................289

12.3.3.3 Conteúdos específicos do 8º ano ..................................290

12.3.3.4 Conteúdos específicos do 9º ano .................................290

12.3.4 Conteúdos Específicos para o Ensino Médio .............................291

12.3.4.1 Conteúdo estruturante: números e álgebras ................291

12.3.4.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas ............291

12.3.4.3 Conteúdo estruturante: geometrias ............................292

12.3.4.4 Conteúdo estruturante: funções..................................292

12.3.4.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação.....292

12.4 METODOLOGIA ....................................................................................292

12.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................293

12.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................293

12.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................294

13 QUÍMICA ......................................................................................................295

13.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ................................295

13.2 OBJETIVOS ..........................................................................................299

13.2.1 Objetivos Gerais ........................................................................299

13.2.2 Objetivos Específicos ................................................................299

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13.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS ........299

13.3.1 Conteúdos Estruturantes ..........................................................299

13.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos ...........................................299

13.3.2.1 Conteúdo estruturante I: matéria e sua natureza......299

13.3.2.2 Conteúdo estruturante II: biogeoquímica.................301

13.3.2.3 Conteúdo estruturante III: química sintética ...........302

13.4 METODOLOGIA ....................................................................................302

13.4.1 Abordagem Metodológica .........................................................304

13.4.2 Recursos Utilizados .................................................................306

13.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................306

13.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................307

13.7 REFERÊNCIAS .....................................................................................308

14 SOCIOLOGIA ...............................................................................................308

14.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ...............................308

14.2 OBJETIVOS ..........................................................................................309

14.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS ..........................309

14.3.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio ...............................309

14.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio .................................310

14.3.2.1 Conteúdos específicos do 1º ano ..............................310

14.3.2.2 Conteúdos específicos do 2º ano .............................311

14.3.2.3 Conteúdos específicos do 3º ano .............................312

14.4 METODOLOGIA ....................................................................................313

14.4.1 Encaminhamento Metodológico ................................................313

14.4.2 Diretrizes Étnico-Raciais ..........................................................314

14.5 AVALIAÇÃO ..........................................................................................314

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14.5.1 Critérios de Avaliação ................................................................314

14.5.2 Instrumentos de Avaliação .......................................................314

14.6 LEGISLAÇÃO ........................................................................................317

14.7 REFERÊNCIAS .........................................................................................317

CAPÍTULO III - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DE

DOCENTES .......................................................................................................319

PARTE I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES .......................................................................................................319

1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................319

1.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ................................................................319

1.1.1 O Trabalho como Princípio Educativo ............................................319

1.1.2 A Práxis como Princípio Curricular ................................................322

1.1.3 O Direito da Criança ao Atendimento Escolar ..............................323

2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................325

3 PRÁTICA DE FORMAÇÃO ...........................................................................328

3.1 PRIMEIRO ANO DE FORMAÇÃO ..........................................................328

3.2 SEGUNDO ANO DE FORMAÇÃO ..........................................................329

3.3 TERCEIRO ANO DE FORMAÇÃO .........................................................330

3.4 QUARTO ANO DE FORMAÇÃO .............................................................331

4 OBJETIVOS DO CURSO DE FORMAÇÃO ..................................................331

5 AVALIAÇÃO ..................................................................................................332

6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................335

PARTE II – PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE

FORMAÇÃO DE DOCENTES ...........................................................................340

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7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM .............................................340

7.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA ..............................................340

7.1.1 Carga Horária ................................................................................340

7.1.2 Ementa ..........................................................................................340

7.2 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA .....................................................343

7.2.1 Carga Horária ................................................................................343

7.2.2 Ementa ..........................................................................................343

7.2.3 Referências ...................................................................................343

7.3 ARTE .......................................................................................................344

7.3.1 Carga Horária ................................................................................344

7.3.2 Ementa de Arte por Eixo Temático ................................................344

7.3.2.1 Ementa de teatro e dança .................................................344

7.3.2.2 Ementa de música e artes visuais .....................................345

7.3.3 Referências ...................................................................................345

7.4 GEOGRAFIA ...........................................................................................348

7.4.1 Carga Horária ................................................................................348

7.4.2 Ementa ..........................................................................................348

7.4.3 Referências ...................................................................................349

7.5 FILOSOFIA ..............................................................................................352

7.5.1 Carga Horária ................................................................................352

7.5.2 Ementa ..........................................................................................352

7.5.3 Conteúdos Estruturantes e Específicos .........................................353

7.5.3.1 Conteúdos estruturantes: mito e filosofia ..........................353

7.5.3.2 Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento ...............353

7.5.3.3 Conteúdo estruturante: ética .............................................354

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7.5.3.4 Conteúdos estruturantes: filosofia política .........................355

7.5.3.5 Conteúdo estruturante: filosofia da ciência .......................355

7.5.3.6 Conteúdo estruturante: estética .........................................356

7.6 SOCIOLOGIA ..........................................................................................357

7.6.1 Carga Horária .................................................................................357

7.6.2 Ementa: Conteúdos Estruturantes e Específicos ...........................357

7.6.2.1 Conteúdos estruturantes: o surgimento da sociologia e das

teorias sociológicas ...........................................................................................357

7.6.2.2 Conteúdos estruturantes: o processo de socialização e as

instituições sociais .............................................................................................358

7.6.2.3 Conteúdos estruturantes: cultura e indústria cultural.........358

7.6.2.4 Conteúdos estruturantes: trabalho, produção e classes

sociais ...............................................................................................................358

7.6.2.5 Conteúdos estruturantes: poder, política e ideologia ........359

7.7 MATEMÁTICA .......................................................................................360

7.7.1 Carga Horária .............................................................................360

7.7.2 Ementa .......................................................................................361

7.7.3 Referências ................................................................................361

7.8 FÍSICA ..................................................................................................361

7.8.1 Carga Horária ................................................................................361

7.8.2 Ementa...........................................................................................361

7.8.3 Referências ...................................................................................362

7.9 QUÍMICA ...............................................................................................362

7.9.1 Carga Horária ................................................................................362

7.9.2 Conteúdos .....................................................................................362

7.9.2.1 Conteúdo estruturante: matéria e sua natureza ................362

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Page 21: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.9.2.2 Conteúdo estruturante: biogeoquímica .............................363

7.9.2.3 Conteúdo estruturante: química do carbono .....................363

7.9.3 Referências ...................................................................................363

7.10 BIOLOGIA .............................................................................................364

7.10.1 Carga Horária .............................................................................364

7.10.2 Ementa .......................................................................................365

7.10.3 Referências .................................................................................365

7.11 HISTÓRIA ..............................................................................................366

7.11.1 Carga Horária .............................................................................366

7.11.2 Ementa ......................................................................................366

7.11.3 Referências ................................................................................366

7.12 EDUCAÇÃO FÍSICA ..............................................................................367

7.12.1 Carga Horária .............................................................................367

7.12.2 Ementa .......................................................................................367

7.12.3 Referências ................................................................................368

8 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA ..............................................368

8.1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO ..................................368

8.1.1 Carga Horária ................................................................................368

8.1.2 Ementa ..........................................................................................369

8.1.3 Referências ...................................................................................369

8.2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO ................................371

8.2.1 Carga horária .................................................................................37

8.2.2 Ementa ..........................................................................................371

8.2.3 Referências .........................................................................................372

8.3 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO .............................373

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Page 22: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.3.1 Carga Horária ................................................................................373

8.3.2 Ementa ..........................................................................................374

8.4 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO .............................374

8.4.1 Carga Horária ................................................................................374

8.4.2 Ementa ..........................................................................................374

8.5 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL ...........................................................................................................375

8.5.1 Carga Horária ................................................................................375

8.5.2 Ementa ..........................................................................................375

8.5.3 Referências ...................................................................................376

8.6 TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL .....................383

8.6.1 Carga Horária ................................................................................383

8.6.2 Ementa ..........................................................................................383

8.6.3 Referências ...................................................................................383

8.7 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ............393

8.7.1 Carga Horária ................................................................................393

8.7.2 Ementa ..........................................................................................393

8.7.3 Referências ...................................................................................394

8.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ..................................395

8.8.1 Carga Horária ................................................................................395

8.8.2 Ementa ..........................................................................................396

8.8.3 Referências ...................................................................................396

8.9 LITERATURA INFANTIL .......................................................................400

8.9.1 Carga Horária .............................................................................400

8.9.2 Ementa ..........................................................................................400

8.9.3 Referências ...................................................................................400

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Page 23: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.10 METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E

ALFABETIZAÇÃO .............................................................................................402

8.10.1 Carga Horária ..............................................................................401

8.10.2 Ementa ........................................................................................401

8.10.3 Conteúdos Básicos .....................................................................402

8.10.4 Referências .................................................................................403

8.11 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA ................................405

8.11.1 Carga Horária ..............................................................................405

8.11.2 Ementa ........................................................................................415

8.11.3 Referências .................................................................................406

8.12 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA .......................................413

8.12.1 Carga Horária ..............................................................................413

8.12.2 Ementa ........................................................................................413

8.12.3 Referências .................................................................................414

8.13 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA ..................................415

8.13.1 Carga Horária ..............................................................................415

8.13.2 Ementa ........................................................................................415

8.13.3 Referências .................................................................................415

8.14 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS ......................................419

8.14.1 Carga Horária ..............................................................................419

8.14.2 Ementa ........................................................................................419

8.14.3 Referências .................................................................................419

8.15 METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE ..............................................421

8.15.1 Carga Horária ..............................................................................421

8.15.2 Ementa ........................................................................................421

8.15.3 Referências .................................................................................422

23

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.15.3.1 Artes visuais ..................................................................422

8.15.3.2 Música ..........................................................................425

8.15.3.3 Teatro ............................................................................427

8.15.3.4 Dança ............................................................................430

8.16 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA .....................431

8.16.1 Carga Horária ...........................................................................431

8.16.2 Ementa ......................................................................................431

8.16.3 Referências ...............................................................................431

8.17 PRÁTICA DE FORMAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO .............433

8.17.1 Carga Horária ..........................................................................433

8.17.2 Ementa .......................................................................................433

8.17.3 Referências ................................................................................433

CAPÍTULO IV - TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ...........................................437

PARTE I – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO .............................437

1 APRESENTAÇÃO .........................................................................................437

2 AVALIAÇÃO .................................................................................................437

3 DISCIPLINAS .................................................................................................438

3.1 ARTE .......................................................................................................438

3.1.1 Carga Horária ................................................................................438

3.1.2 Ementa ..........................................................................................438

3.1.3 Conteúdos .....................................................................................438

3.1.3.1 Artes visuais .....................................................................438

3.1.3.2 Música ..............................................................................439

3.1.3.3 Teatro ...............................................................................439

3.1.3.3 Dança ...............................................................................440

24

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.1.3.4 Referências ......................................................................440

3.2 BIOLOGIA ...............................................................................................441

3.2.1 Carga Horária ................................................................................441

3.2.2 Ementa ..........................................................................................441

3.2.3 Conteúdos .....................................................................................441

3.2.4 Referências ...................................................................................443

3.3 EDUCAÇAO FÍSICA ................................................................................443

3.3.1 Carga Horária ................................................................................443

3.3.2 Ementa ..........................................................................................443

3.3.3 Conteúdos .....................................................................................444

3.3.3.1 Esportes ...........................................................................444

3.3.3.2 Ginástica ............................................................................444

3.3.3.3 Lutas ..................................................................................444

3.3.3.4 Dança ................................................................................445

3.3.3.5 Jogos .................................................................................445

3.3.4 Referências ..................................................................................445

3.4 FILOSOFIA ..............................................................................................446

3.4.1 Carga Horária ................................................................................446

3.4.3 Conteúdos .....................................................................................446

3.4.3.1 Mito e filosofia ...................................................................447

3.4.3.2 Teoria do conhecimento ...................................................447

3.4.3.3 Ética ..................................................................................447

3.4.3.4 Filosofia política ................................................................447

3.4.3.5 Filosofia e ciência .............................................................448

3.4.3.6 Estética .............................................................................448

25

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.4.4 Referências ...................................................................................448

3.5 FÍSICA .....................................................................................................449

3.5.1 Carga Horária ................................................................................449

3.5.2 Ementa ..........................................................................................449

3.5.3 Conteúdos .....................................................................................449

3.5.4 Referências ...................................................................................450

3.6 GEOGRAFIA ...........................................................................................450

3.6.1 Carga Horária ................................................................................450

3.6.2 Ementa ..........................................................................................451

3.6.3 Conteúdos .....................................................................................451

3.6.4 Referências ...................................................................................451

3.7 HISTÓRIA ................................................................................................452

3.7.1 Carga Horária ................................................................................452

3.7.2 Ementa ..........................................................................................452

3.7.3 Conteúdos .....................................................................................452

3.7.4 Referências ...................................................................................454

3.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA ..............................................454

3.8.1 Carga Horária ................................................................................454

3.8.2 Ementa ..........................................................................................454

3.8.3 Conteúdos .....................................................................................464

3.8.3.1 Conteúdo estruturante ......................................................455

3.8.3.2 Conteúdos Específicos .....................................................455

3.8.4 Referências ...................................................................................458

3.9 MATEMÁTICA ........................................................................................459

3.9.1 Carga Horária ................................................................................459

26

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.9.2 Ementa ..........................................................................................459

3.9.3 Conteúdos .....................................................................................460

3.9.3.1 Conteúdos estruturantes ..................................................460

3.9.3.2 Conteúdos específicos .....................................................460

3.9.4 Referências ...................................................................................469

3. 10 QUÍMICA ..............................................................................................469

3.10.1 Carga Horária ...........................................................................469

3.10.2 Ementa .....................................................................................469

3.10.3 Conteúdos ..................................................................................469

3.10.3.1 Conteúdos estruturantes ..............................................469

3.10.3.2 Conteúdos específicos .................................................470

3.10.4 Referências .................................................................................470

3.11 SOCIOLOGIA ........................................................................................471

3.11.1 Ementa ......................................................................................471

3.11.2 Conteúdos .................................................................................471

3.11.2.1 Conteúdos estruturantes ............................................471

3.11.2.2 Conteúdos específicos ...............................................472

3.11.2.3 Referências ................................................................474

3.12 INFORMÁTICA ......................................................................................474

3.12.1 Carga Horária ..............................................................................474

3.12.2 Ementa ........................................................................................474

3.12.3 Conteúdos ...................................................................................475

3.12.4 Referências .................................................................................475

3.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS .................................476

3.13.1 Ementa ........................................................................................476

27

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.13.2 Conteúdos ...................................................................................476

3.13.2.1 Conteúdos estruturantes ...............................................476

3.13.2.2 Conteúdos específicos ..................................................477

3.13.2.3 Quadro com conteúdos estruturantes e específicos ......477

3.13.3 Referências ...............................................................................478

3.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO .....478

3.14.1 Carga Horária ............................................................................478

3.14.2 Ementa ......................................................................................478

3.14.3 Conteúdos ................................................................................479

3.14.3.1 Direito constitucional ....................................................479

3.14.3.2 Direito civil .....................................................................479

3.14.3.3 Direito comercial ............................................................479

3.14.3.4 Direito administrativo .....................................................488

3.14.3.5 Direito tributário .............................................................479

3.14.3.6 Direito do trabalho .........................................................480

3.14.3.7 Direitos difusos ...............................................................480

3.14.4 Referências ................................................................................480

3.15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ........................481

3.15.1 Carga Horária ..............................................................................481

3.15.2 Ementa .......................................................................................482

3.15.3 Conteúdos....................................................................................482

3.15.4 Referências .................................................................................482

3.16 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS .............................483

3.16.1 Carga Horária ..............................................................................483

3.16.2 Ementa ........................................................................................483

28

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.16.3 Conteúdos ...................................................................................483

3.16.4 Referências .................................................................................484

3.17 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.............................................484

3.17.1 Carga Horária .............................................................................484

3.17.2 Ementa .......................................................................................484

3.17.3 Conteúdos ..................................................................................484

3.17.3.1 Teorias do comportamento organizacional ..................485

3.17.3.2 Comunicação ................................................................485

3.17.3.3 Relações intergrupais ...................................................485

3.17.3.4 Liderança ......................................................................485

3.17.3.5 Motivação e atitudes .......................................................485

3.17.4 Referências ................................................................................486

3.18 CONTABILIDADE ..................................................................................486

3.18.1 Carga Horária .............................................................................486

3.18.2 Ementa ......................................................................................486

3.18.3 Conteúdos ................................................................................486

3.18.4 Referências ...............................................................................487

3.19 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS .......................................487

3.19.1 Carga Horária ............................................................................487

3.19.2 Ementa .......................................................................................488

3.19.3 Conteúdos ..................................................................................488

3.19.4 Referências ................................................................................488

3.20 GESTÃO DE PESSOAS .......................................................................488

3.20.1 Carga Horária .............................................................................488

3.20.2 Ementa .......................................................................................489

29

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.20.3 Conteúdos ..................................................................................489

3.20.3.1 Evolução da administração de pessoas .......................489

3.20.3.2 As organizações e a administração de pessoas ..........489

3.20.3.3 Recrutamento e seleção ..............................................489

3.20.4 Referências ................................................................................490

3.21 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ..............................................................490

3.21.1 Carga Horária ............................................................................490

3.21.2 Ementa ......................................................................................490

3.21.3 Conteúdos .................................................................................491

3.21.4 Referências ...............................................................................491

3.22 MARKETING .........................................................................................492

3.22.1 Carga Horária ............................................................................492

3.22.2 Ementa .......................................................................................492

3.22.3 Conteúdos ..................................................................................492

3.22.3.1 Conceito de marketing ..................................................492

3.22.3.2 Ferramentas do marketing............................................492

3.22.3.3 Análise de comportamento de mercado ......................492

3.22.3.4 Produtos, marcas e embalagens ..................................493

3.22.3.5 Vendas..........................................................................493

3.22.3.6 Sistema integrado de marketing ..................................493

3.22.4 Referências ................................................................................493

3.24 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS .........................................494

3.24.1 Carga Horária .............................................................................494

3.24.2 Ementa .......................................................................................494

3.24.3 Conteúdos ..................................................................................494

30

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.24.4 Referências ................................................................................495

3.25 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...............................................495

3.25.1 Carga Horária .............................................................................495

3.25.2 Ementa .......................................................................................495

3.25.3 Conteúdos ..................................................................................495

3.25.3.1 Administração ..............................................................495

3.25.3.2 As organizações ..........................................................495

3.25.3.3 Níveis de administração ..............................................496

3.25.4 Referências ................................................................................496

4 AVALIAÇÃO ......................................................................................496

4.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....496

4.1.1 Sistema de Avaliação ....................................................................497

4.1.2 Recuperação de Estudos ..............................................................497

4.1.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências

Anteriores no Curso Integrado .........................................................................497

4.1.4 Articulação com o Setor Produtivo ...............................................598

4.1.5 Plano de Avaliação do Curso ....................................................... 498

5 RECURSOS HUMANOS ................................................................................498

5.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE .........498

5.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................499

5. 3 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO ............................................................499

5.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE ........................................................500

5.5 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ...............................................................500

PARTE II – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ......................501

31

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO ...................................................501

6.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ..........................501

6.1.1 Carga Horária ................................................................................501

6.1.2 Ementa ..........................................................................................501

6.1.3 Conteúdos ....................................................................................501

6.1.4 Referências ...................................................................................502

6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS ...............................502

6.2.1 Carga Horária ................................................................................502

6.2.2 Ementa ..........................................................................................502

6.2.3 Conteúdos .....................................................................................502

6.2.4 Referências ...................................................................................503

6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL ..............................................504

6.3.1 Carga Horária ................................................................................504

6.3.2 Ementa ..........................................................................................504

6.3.3 Conteúdos .....................................................................................504

6.3.3.1 Teorias do comportamento organizacional .......................504

6.3.3.2 Comunicação ....................................................................504

6.3.3.3 Relações intergrupais .......................................................504

6.3.3.4 Liderança ...........................................................................505

6.3.3.5 Motivações e atitudes ........................................................505

6.3.4 Referências ..................................................................................505

6.4 CONTABILIDADE ....................................................................................506

6.4.1 Carga Horária ................................................................................506

6.4.2 Ementa ..........................................................................................506

6.4.3 Conteúdos .....................................................................................506

32

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.4.4 Referências.......................................................................................506

6.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS ..........................................507

6.5.1 Carga Horária ................................................................................507

6.5.2 Ementa...........................................................................................507

6.5.3 Conteúdos .....................................................................................507

6.5.4 Referências ...................................................................................507

6.6 ESTATÍSTICA APLICADA ......................................................................508

6.6.1 Carga Horária ................................................................................508

6.6.2 Ementa ..........................................................................................508

6.6.3 Conteúdos .....................................................................................508

6.6.4 Referências ...................................................................................509

6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO .........................................................509

6.7.1 Carga Horária ................................................................................509

6.7.2 Ementa ..........................................................................................509

6.7.3 Conteúdos .....................................................................................510

6.7.4 Referências ...................................................................................510

6.8 GESTÃO DE PESSOAS .........................................................................510

6.8.1 Carga Horária ................................................................................510

6.8.2 Ementa ..........................................................................................510

6.8.3 Conteúdos .....................................................................................511

6.8.3.1 Evolução da administração de pessoas ...........................511

6.8.3.2 As organizações e a administração de pessoas ..............511

6.8.3.3 Recrutamento e seleção ..................................................511

6.8.4 Referências.....................................................................................512

6.9 INFORMÁTICA ........................................................................................512

33

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.9.1 Carga Horária ................................................................................512

6.9.2 Ementa ..........................................................................................512

6.9.3 Conteúdos .....................................................................................512

6.9.4 Referências ...................................................................................513

6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ..............................................................513

6.10.1 Carga Horária ............................................................................513

6.10.2 Ementa .......................................................................................513

6.10.3 Conteúdos ..................................................................................514

6.10.4 Referências ................................................................................514

6.11 MARKETING .........................................................................................515

6.11.1 Carga Horária ..............................................................................515

6.11.2 Ementa ........................................................................................515

6.11.3 Conteúdos ...................................................................................515

6.11.3.1 Conceito de marketing ...................................................515

6.11.3.2 Ferramentas do marketing ............................................515

6.11.3.3 Análise de comportamento de mercado ........................516

6.11.3.4 Produtos, marcas e embalagens ...................................516

6.11.3.5 Vendas ..........................................................................516

6.11.3.6 Sistema integrado de marketing ....................................516

6.11.4 Referências ...............................................................................516

6.12. MATEMÁTICA FINANCEIRA ...............................................................517

6.12.1 Carga horária .............................................................................517

6.12.2 Ementa ......................................................................................517

6.12.3 Conteúdos ................................................................................517

6.12.4 Referências ..............................................................................518

34

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO .....518

6.13.1 Carga Horária .............................................................................518

6.13.2 Ementa .......................................................................................519

6.13.3 Conteúdos ..................................................................................519

6.13.3.1 Direito constitucional ....................................................519

6.13.3.2 Direito civil ....................................................................519

6.13.3.3 Direito comercial ...........................................................519

6.13.3.4 Direito administrativo ....................................................519

6.13.3.5 Direito tributário ............................................................520

6.13.3.6 Direito do trabalho ........................................................520

6.13.3.7 Direitos difusos .............................................................520

6.13.4 Referências ................................................................................520

6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS .........................................522

6.14.1 Carga Horária ............................................................................522

6.14.2 Ementa .......................................................................................522

6.14.3 Conteúdos ..................................................................................522

6.14.4 Referências ................................................................................522

6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM ..............................................523

6.15.1 Carga Horária .............................................................................523

6.15.2 Ementa .......................................................................................523

6.15.3 Conteúdos ..................................................................................523

6.15.4 Referências ................................................................................524

6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ...............................................524

6.16.1 Carga Horária .............................................................................524

6.16.2 Ementa .......................................................................................524

35

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.16.3 Conteúdos ..................................................................................524

6.16.3.1 Administração ...............................................................524

6.16.3.2 As organizações ...........................................................524

6.16.3.3 Níveis da administração ...............................................525

6.16.4 Referências .....................................................................525

7 AVALIAÇÃO ..................................................................................................526

7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES .........................527

7.1.1 Sistema de Avaliação ....................................................................527

7.1.1.1 Recuperação de estudos ..................................................527

7.1.1.1 Subsequente ....................................................................527

7.1.1.2 Ensino médio ...................................................................527

7.1.1.3 Curso de formação inicial e continuada ...........................527

7.1.2 Critérios de Avaliação para o Aproveitamento de Estudos ..........527

7.2 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO ......................................528

7.3 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO .....................................................528

7.4 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ..............................................................528

CAPÍTULO V - PLANO DO CURSO DE TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

SUBSEQUENTE ...............................................................................................529

1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................529

2 OBJETIVOS ...................................................................................................530

3 DADOS GERAIS DO CURSO .......................................................................531

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO ...........................531

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO .......................................................532

5.1 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO ..........................532

36

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.1.1 Carga Horária ................................................................................532

5.1.2 Ementa ..........................................................................................532

5.1.3 Conteúdos .....................................................................................532

5.1.4 Referências ...................................................................................533

5.2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL ............................534

5.2.1 Carga Horária .................................................................................534

5.2.2 Ementa ...........................................................................................534

5.2.3 Conteúdos .....................................................................................534

5.2.4 Referências ....................................................................................537

5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO ..........................................................537

5.3.1 Carga Horária ..................................................................................537

5.3.2 Ementa ............................................................................................537

5.3.3 Conteúdos .......................................................................................538

5.3.4 Referências .....................................................................................538

5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES ................539

5.4.1 Carga Horária ................................................................................539

5.4.2 Ementa ..........................................................................................539

5.4.3 Conteúdos .....................................................................................539

5.4.4 Referências ...................................................................................541

5. 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO ...........................551

5.5.1 Carga Horária ................................................................................542

5.5.2 Ementa ..........................................................................................542

5.5.3 Conteúdos ....................................................................................542

5.5.4 Referências ...................................................................................544

5.6 INFORMÁTICA ........................................................................................545

37

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.6.1 Carga Horária ................................................................................545

5.6.2 Ementa ..........................................................................................545

5.6.3 Conteúdos .....................................................................................545

5.6.4 Referências ...................................................................................548

5.7 INTRODUÇÃO À ECONOMIA ................................................................549

5.7.1 Carga Horária ................................................................................549

5.7.2 Ementa ..........................................................................................549

5.7.3 Conteúdos .....................................................................................549

5.7.4 Referências ...................................................................................551

5.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA .......................................552

5.8.1 Carga Horária ................................................................................552

5.8.2 Ementa ..........................................................................................552

5.8.3 Conteúdos .....................................................................................552

5.8.4 Referências ...................................................................................555

5.9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES .......................................556

5.9.1 Carga Horária ................................................................................556

5.9.2 Ementa ..........................................................................................556

5.9.3 Conteúdos .....................................................................................556

5.9.4 Referências ...................................................................................557

5.10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS

HUMANOS ........................................................................................................559

5.10.1 Carga Horária ..............................................................................559

5.10.2 Ementa ........................................................................................559

5.10.3 Conteúdos ...................................................................................559

5.10.4 Referências .................................................................................560

5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO ............................................562

38

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.11.1 Carga Horária ..............................................................................562

5.11.2 Ementa ........................................................................................562

5.11.3 Conteúdos ...................................................................................562

5.11. 4 Referências ...........................................................................................563

5.12 ROTINAS TRABALHISTAS ...................................................................564

5.12.1 Ementa ........................................................................................564

5.12. 2 Conteúdos ..................................................................................564

5.12.3 Referências .................................................................................567

5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................567

5.13.1 Carga Horária .............................................................................568

5.13.2 Ementa .......................................................................................568

5.13.3 Conteúdos ..................................................................................568

5.13.4 Referências ................................................................................569

6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....570

6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .....................................................................570

6.1.1 Recuperação de Estudos ..............................................................570

6.1. 2 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências

Anteriores ..........................................................................................................570

6.1.3 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos ...............571

6.2 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO .....................................................571

7 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO ............................................572

8 CERTIFICADOS E DIPLOMAS .....................................................................572

CAPÍTULO VI – CELEM: CENTRO DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA – ESPANHOL .................................................................................573

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................573

2 OBJETIVOS .........................................................................................574

2.1 OBJETIVOS GERAIS ....................................................................574

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................575

2.2.1 Objetivos do Ensino da Leitura .....................................................576

39

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

2.2.2 Objetivos do Ensino da Escrita .............................................576

3 CONTEÚDOS .................................................................................................577

3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA

SOCIAL ...................................................................................................577

3.2 GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

3.2.1 Leitura ............................................................................................577

3.2.2 Escrita.............................................................................................578

4 METODOLOGIA ............................................................................................579

5 AVALIAÇÃO ..................................................................................................579

5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................579

5.1.1 Critérios de Ensino da Leitura .....................................................579

5.1.2 Critérios de Ensino da Escrita .......................................................580

5.1.3 Critérios de Ensino da Oralidade ...................................................581

5.2 MEIOS DE AVALIAÇÃO ..........................................................................581

6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................582

ANEXOS ..........................................................................................................583

40

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

CAPÍTULO I

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Benedicto João

Cordeiro, Ensino Fundamental - II fase (6º ao 9º anos) - Ensino Médio, Normal

(Formação de Docentes) e Educação Profissional tem sua proposta pedagógica

definida e apresentada neste documento, que propõe uma educação voltada à

formação do cidadão, pautada nos princípios políticos, éticos, estéticos e

humanos.

A elaboração do Projeto Político-Pedagógico está organizada

tendo como eixo orientador o desenvolvimento da aprendizagem e está

composto por: Ato Situacional, que descreve o histórico da escola e demonstra a

realidade atual e a realidade da comunidade escolar; Ato Conceitual, em que são

apresentadas as várias concepções que esta comunidade escolar tem; e Ato

Operacional, em que estão propostos os procedimentos gerais para o Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Formação de Docentes, e ainda, o plano de ações

e a determinação geral deste Projeto Político-Pedagógico.

Desejamos assim, com o Projeto Político-Pedagógico do Colégio

Benedicto João Cordeiro, buscar o desenvolvimento de um processo de ensino-

aprendizagem de qualidade.

1 ATO SITUACIONAL

1.1 HISTÓRICO

O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro – Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Normal, e Profissional, está situado na Rua Eurico

Zytkievitz, nº 143, no bairro Sítio Cercado, região sul do município de Curitiba.

Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, o colégio foi criado

através da Resolução Conjunta nº 36/81, publicada no Diário Oficial nº 218 de

31/01/81, em 04 de agosto de 1982, pelo então Governador do Estado do

Paraná Ney Amintas de Barros Braga, através da Secretaria de Estado da

Educação, que realizou solenidade de inauguração da escola, localizada no

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Page 42: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Conjunto Plátanos e Salgueiro, Bairro Pinheirinho, município de Curitiba,

autorizado a ministrar as quatro últimas séries de 1º Grau e 2º Grau gradativo.

Em 1982, pela Resolução nº 2634/82, datada de 06 de outubro

de 1982, foi autorizado o funcionamento regular do 2º Grau para ministrar a

Habilitação Básica em Administração, passando, assim, a denominar-se Colégio

Estadual Benedicto João Cordeiro – Ensino de 1º e 2º Graus - e reconhecido

através da Resolução nº 476/86 de 05 de fevereiro de 1986.

Pela Portaria nº 688/87 de 24 de fevereiro de 1987, o colégio

recebeu autorização para o funcionamento do curso de 2º Grau habilitação

Magistério e Auxiliar Técnico em Contabilidade, reconhecido pela Resolução nº

896/93 de 16 de março de 1993. Neste mesmo ano, através da Resolução nº

897/87, de 27 de fevereiro de 1987, cessaram gradativamente as atividades do

Curso de Habilitação Básica em Administração.

Em 1992, através da Resolução nº 388/92, de 03 de fevereiro de

1992, o estabelecimento de ensino recebeu autorização para o funcionamento

do período intermediário. Em 1997, através da Resolução nº 4056/96 e Decreto

Estadual nº 1.102/87, resolve-se implantar o Curso de Educação Geral de 2º

Grau em substituição às habilidades do mesmo grau de ensino. Todos os cursos

técnicos do estabelecimento de ensino foram cessados.

Posteriormente, o Colégio passou a funcionar nos turnos manhã,

intermediário, tarde e noite, ofertando as quatro últimas séries do ensino

fundamental e do ensino médio.

Em 2005, foi implantado o curso de formação docente, nível

médio, na modalidade integrada, nos turnos da manhã e noite, tendo seu

funcionamento autorizado a partir da resolução nº 134/06 – DG/SEED-PR.

Em 2008 foi aberta uma sala de apoio à aprendizagem aos

estudantes de 5ª série, hoje 6º ano.

Em 2010, foi implantada a educação profissional, com o curso de

técnico em administração, nas modalidades integrado e subsequente, nos turnos

da manhã e da noite, tendo seu funcionamento autorizado pela Resolução nº

42

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3504/2009 (integrado), DOE 10/12/2009 e Resolução nº 3147/2009

(subsequente) – DOE 10/12/2009.

O colégio atende atualmente a segunda fase do ensino

fundamental - 6º ao 9º ano - no período da tarde. O ensino médio é ofertado nos

períodos da manhã e da noite. As turmas do curso de formação de docentes

estão nos turnos da manhã e da noite. A educação profissional atende ao curso

técnico em administração, nas modalidades integrado e subsequente, e o curso

técnico em recursos humanos são o ofertados nos turnos matutino e noturno.

O programa Mais Educação, do Ministério de Educação, foi

criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007, no intuito de aumentar a oferta

educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas. Atendendo ao

programa, o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro busca articular os

conteúdos do programa com as seguintes disciplinas curriculares e os seguintes

objetivos:

Ciências – Incentivo ao estudo dos aspectos biológicos e

socioculturais do ser humano e de todas as formas de vida; fomento das ciências

como ferramentas de recriação da vida e da sustentabilidade da terra;

problematização das ciências da natureza e das ciências ambientais.

Matemática – Potencialização de aprendizagens matemáticas

significativas por meio de resoluções de problemas, mobilizando os recursos

cognitivos dos educandos.

Meio ambiente / agenda 21– Educação para a sustentabilidade:

diagnóstico da situação socioambiental para enfrentamento das mudanças

climáticas.

Futsal e Voleibol – Apoio às práticas esportivas e mediativas

para o desenvolvimento integral dos educandos. Promoção da saúde pela

cooperação, socialização e superação de limites pessoais e coletivos.

Em 2012 foi implantado o sistema de ensino fundamental de

nove anos, iniciando-se o 6º ano no lugar da 5ª série, sendo o processo

gradativo.

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Quanto à organização das turmas, não existem critérios pré-

estabelecidos para a colocação do aluno em determinada turma. Nos 6º anos, as

turmas vão sendo formadas conforme as matrículas.

Finalmente, em 2013, foi desenvolvido e implantado o projeto

denominado "Literatura: Gêneros - Épico, Lírico e Dramático, cujo objetivo é

resgatar o contexto histórico das produções literárias brasileiras e desenvolver

nos alunos o hábito de leitura para que possam fazer referências a outros tipos

de arte e perceber ecos dessa obra em outros discursos, em suas diferentes

linguagens. As aulas são ministradas no contraturno, entre 17h e 19h.

1.2 REALIDADE ATUAL

A humanidade atravessa uma profunda revolução da

tecnologia, do conhecimento e das estruturas econômicas e sociais. A dinâmica

social, política, familiar e profissional está profundamente acelerada, com

mudanças significativas em pequenos períodos de tempo.

Frente a esse cenário, que contempla inúmeras e rápidas

mudanças com diversidade de informações, preocupações ecológicas, políticas

e sociais, num mundo globalizado em que a competitividade é uma realidade a

se conviver, tornam-se necessários alguns questionamentos:

- Como compreender tal dinâmica?

- Como gerenciar os relacionamentos interpessoais?

- Como trabalhar temas contemporâneos?

- Como acompanhar a velocidade dessas mudanças?

- Como orientar as famílias no processo de formação de seus

filhos?

Essas questões exigem um processo de ressignificação do que

aprendemos como vivemos e como percebemos as relações sociais e culturais

de diferentes realidades. Dessa forma, as possibilidades de mudança são

mediadas pela reflexão.

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A educação deve propiciar a percepção e a compreensão dessa

realidade, bem como, criar referenciais que permitam o desenvolvimento da

crítica e do discernimento das informações.

Nessa perspectiva, o papel do professor e da escola não é mais

o de transmitir, mas de mediar e sistematizar o saber, para que seja possível

formar pessoas atuantes e realizadoras, capazes de (re) construir,

conscientemente, um mundo pautado pelos princípios éticos, políticos e

humanos.

Para alcançar êxito na mediação dos saberes, a relação dos

profissionais da escola com os discentes é baseada no respeito, no

comprometimento com a formação do cidadão crítico e atuante.

1.3 REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade local é caracterizada por uma população de baixo

poder aquisitivo. Historicamente, ela é constituída por famílias que, sem casa

própria, após a criação do Bairro Novo, puderam adquirir lotes ou imóveis.

Os alunos de nossa escola buscam uma melhoria de vida no

sentido econômico, e também buscam uma profissão para inserir-se socialmente

e participar da vida diária da sociedade numa perspectiva cidadã.

O estabelecimento atende alunos de faixa etária mínima de 10

(dez) anos de idade, e no período noturno a faixa etária é variada, porém acima

dos 14 (quatorze) anos de idade, cuja grande maioria reside nas proximidades

da escola e cujos pais são assalariados, evidenciando a existência de muitos

desempregados e de famílias desestruturadas.

Essa desigualdade não se expressa apenas nos níveis

econômico e social, mas também na esfera cultural, pois nossos alunos não têm

acesso às manifestações artísticas, culturais e esportivas.

Em relação à escolaridade, especialmente dos pais ou

responsáveis, muitos são sem escolaridade, no entanto existem os que possuem

a graduação.

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Nesse contexto, é comum os alunos ingressarem no mercado de

trabalho precocemente. Nos últimos três anos percebeu-se um número

considerável de alunos realizando estágios remunerados.

No período diurno, muitos de nossos alunos trabalham meio

expediente, e no período noturno, de acordo com as estatísticas levantadas,

90% (noventa por cento) dos jovens estão no mercado de trabalho, pois sua

contribuição no orçamento familiar é de suma importância.

Seguem os dados coletados em pesquisas desenvolvidas

através de questionários e realizadas por amostragem com alunos, professores,

funcionários, pais ou responsáveis.

1.3.1 Sociedade Local

As entrevistas realizadas com a comunidade escolar

evidenciaram uma realidade marcada pela desestruturação própria da sociedade

capitalista: em transformação, com má distribuição de renda, dependência e

submissão ao Estado, enquanto poder público, no que se refere ao acesso aos

bens materiais mais básicos para a sobrevivência humana, gerando as mazelas

próprias desse modelo de sociedade: exclusão social, desemprego, violência,

etc., propiciando um movimento de manutenção entre as classes dominantes e

dominadas, o que por sua vez, aprofunda as desigualdades nas relações sociais.

1.3.2 Corpo Funcional, Recursos Materiais e Estrutura Física da Escola

O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, em sua

organização administrativa, é composto por um diretor geral, três diretores

auxiliares, equipe pedagógica com 12 (doze) pedagogos em média, um

secretário geral, dez funcionários agente educacional II, vinte funcionários

agente educacional I, um caseiro, corpo docente em torno de 100 (cem)

professores, e uma atual clientela aproximada de 2000 (dois mil) alunos, dois

coordenadores do curso Técnico em Administração e Recursos Humanos, dois

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coordenadores do curso Formação de Docentes e três coordenadores de

estágio.

Em sua estrutura organizacional, o colégio possui ainda um

Conselho Escolar, órgão representativo da comunidade escolar, que se constitui

num colegiado de natureza deliberativa, consultiva, e fiscal e trata da

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo escolar,

baseado na legislação vigente.

O colégio possui uma Associação de Pais, Mestres e

Funcionários (APMF), órgão colegiado com Estatuto e Regimento próprios, com

o objetivo de colaborar com a escola no que tange às ações que visam à

melhoria na qualidade de ensino e das condições físicas, técnicas e pedagógicas

do Estabelecimento.

A escola tem, como uma de suas metas, incentivar os alunos a

organizarem o Grêmio Estudantil. Este órgão também será organizado com base

na legislação vigente.

Quanto ao espaço físico e técnico, temos 25 (vinte e cinco) salas

de aula, cada uma equipada, em 2008, com um televisor 29 (vinte e nove)

polegadas, tela plana, com entrada para cartões e pendrive e uma antena

parabólica sintonizando a TV Paulo Freire. A biblioteca, com sistema

informatizado, possui em seu acervo, em média 11.000 (onze mil) títulos,

somando um volume de 15.000 (quinze mil) livros. Há, ainda, um laboratório de

Ciências (física, química e biologia) e dois laboratórios de informática, um com

32 (trinta e dois) computadores instalados do Projeto Paraná Digital, implantado

em 2005, e outro com 10 computadores do PROINFO, instalados em 2007, para

atender todas as áreas do conhecimento. A Escola também conta com uma sala

de recepção à comunidade escolar, uma sala para entrega do leite do “Programa

Leite das Crianças”, uma sala de educação física, uma área coberta, duas

quadras esportivas sem cobertura, uma quadra coberta, uma cozinha, uma

cantina, uma ampla área livre, um estacionamento, casa do caseiro, banheiros

para professores, banheiros para alunos, uma sala dos professores, uma sala de

estudos e planejamentos, salas específicas para a direção, direção auxiliar,

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secretaria, equipe pedagógica e depósito. O estabelecimento de ensino está

inscrito no Programa TV Escola.

Em sua organização curricular, o colégio cumpre os 200

(duzentos) dias letivos, com carga horária de 25 (vinte e cinco) horas aulas-aula

semanais, num total de, no mínimo 800 horas anuais, conforme legislação

vigente.

Visando ao apoio pedagógico, a escola oferece livros didáticos

do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o Ensino Fundamental nas

disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e

para o Ensino Médio (PNLEM) nas disciplinas de Biologia, História e Química. O

colégio conta também com os livros didáticos de Língua Portuguesa, Língua

Estrangeira Moderna, Matemática, Filosofia, Sociologia, Geografia, História,

Física, Química, Educação Física e Biologia para o Ensino Médio, enviados pela

SEED/PR aos alunos, bem como materiais de apoio pedagógico como TV, vídeo

e DVD, retroprojetor, jogos pedagógicos, mapas, globos, material de apoio para

o laboratório de ciências e outros.

A Proposta Curricular de cada área do conhecimento foi

elaborada pelos professores e equipe pedagógica, a partir das Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná no período de Julho a Outubro de 2006.

A Proposta Curricular e o Plano de Trabalho Docente vêm sendo

constantemente reformulados e atualizados nas reuniões pedagógicas previstas

em calendário, como também em dias específicos determinados pela

mantenedora.

Com a participação da comunidade escolar no levantamento de

informações para o desenvolvimento deste projeto chegou-se às seguintes

conclusões:

- Temos uma escola carente de recursos físicos e estruturais

e, ainda, de melhores condições de trabalho aos professores, o que de certa

forma acaba interferindo no processo de ensino de qualidade;

- No que diz respeito aos problemas disciplinares, nota-se que

o desajuste escolar, muitas vezes, é fruto da falta de funcionários específicos e

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capacitados para a função disciplinar e de inspeção, o que deveria ser

proporcionado pela mantenedora desta instituição, através de concursos

públicos para inspetores escolares com urgência, pois apenas as equipes

diretiva e pedagógica não têm condições de desempenhar esta função, visto que

seus trabalhos possuem especificidades próprias.

Para a comunidade, a escola proporciona uma melhoria de vida,

por se constituir em espaço para busca de conhecimentos significativos para seu

futuro. Os alunos ainda veem a Escola como instituição que propicia a formação

para o trabalho, mas que está assumindo funções que são de outras instituições,

ultrapassando a educação formal. Nesse sentido, sugere-se que sejam

oportunizados mais cursos profissionalizantes à comunidade.

A realidade escolar apresenta alunos e professores com as

seguintes características:

- Frutos de uma sociedade que, de certa forma, modificou-se

muito rapidamente em consequência das inovações da ciência e tecnologia

baseadas nas relações de poder e de produção, da divisão de classe, da

reprodução cultural e social, em que não há espaço para todos viverem com

condições socioeconômica e culturais dignas, sendo privados de um processo de

humanização e libertação cidadã, que coloca em questão o desenvolvimento de

alguns fatores de situações de risco para os alunos e até mesmo de

desmotivação pessoal e profissional dos professores e equipes diretiva e

pedagógica. Tudo isso é resultado da negação do acesso aos bens culturais

produzidos pela humanidade.

No que se referem aos funcionários, observa-se que eles

apresentam as seguintes características: interessados, querendo colaborar com

a instituição escolar; sem formação para o que lhe é proposto; a maioria dos

agentes administrativos possui concurso, no entanto, no caso dos agentes de

apoio, a maioria é contratada sem concurso público.

A partir da realidade apresentada, entende-se como função

social da escola o papel de assegurar um ensino de qualidade, visando à

aprendizagem e formação do cidadão pleno, consciente capaz de inserir-se na

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sociedade.

1.4 OFERTA DE ENSINO E TURNOS DE FUNCIONAMENTO

Atualmente, o Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro oferta:

ensino fundamental 6º ao 9º anos; ensino médio regular; formação de docentes

educação infantil anos iniciais do ensino fundamental; técnico em administração

integrado e subsequente técnico em recursos humanos subsequente; e espanhol

básico, pelo CELEM, como atividade complementar.

O ensino fundamental – fase II: 6º ao 9º anos - é oferecido no

turno vespertino.

O ensino médio regular, com duração de 03 (três) anos é

ofertado nos turnos matutino e noturno.

O curso de formação de docentes - educação infantil anos

iniciais do ensino fundamental é ofertado nos turnos matutino e noturno, com

duração de 04 (quatro anos).

O curso Técnico em Administração Integrado tem duração de 04

(quatro) anos e é oferecido nos turnos matutino e noturno.

O curso Técnico em Administração Subsequente, com duração

de 03 (três) semestres, é ofertado nos períodos matutino e noturno.

O curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente é

ofertado nos turnos matutino e noturno e tem duração de 01 (um) ano.

O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) funciona no

período da noite, ofertando ensino de espanhol básico.

1.4.1 Sala de Apoio

O estabelecimento de ensino conta com salas de apoio, que

atendem alunos do 6º e do 9º ano, no contraturno, nas disciplinas de língua

portuguesa e matemática.

Há 04 (quatro) horas-aula semanais de matemática e 04 (quatro)

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horas-aula semanais de língua portuguesa. Nesses dias, o aluno passa o dia

todo na escola, sendo-lhe oferecido almoço ao meio-dia.

2 MARCO CONCEITUAL

2.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro concebe a

necessidade de uma sociedade justa, democrática, a serviço da cidadania e

capaz de proporcionar melhores condições sociais para a humanidade, em que:

- A população tenha a garantia de satisfação de suas

necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde, educação, trabalho,

segurança e lazer;

- Sejam garantidos os direitos individuais e sociais do ser

humano;

- O homem seja sujeito de sua própria história, independente de

raça, cor, religião, condição social, idade e sexo;

- A solidariedade seja um dos princípios da convivência da

humanidade;

- Seja garantido a todos o exercício da cidadania;

- A educação propicie, além de formação para o trabalho,

formação humana e cidadã.

- Sendo assim, considera-se o conhecimento como pressuposto

para a construção da sociedade necessária.

2.2 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA / CONHECIMENTO E CULTURA

Considera-se ciência o conhecimento que ultrapassa o saber de

senso comum para o saber científico, aquele que cria condições para que os

conteúdos tornem-se conhecimentos sistematizados, produzidos a partir da

realidade social dos educandos, de forma integral e não fragmentada, levando

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em consideração os saberes historicamente e culturalmente produzidos pela

humanidade.

SNYDERS (1988) coloca em sua obra “A Alegria na Escola” que

a escola é a responsável pela formação humana dos sujeitos no sentido integral,

pois, na escola, os jovens devem aprender conteúdos de significados culturais

de forma que possam superar o conhecimento de senso comum e transformá-los

em conhecimento científico por sua mediação.

Isso significa dizer que a escola não deve se ater no saber

fragmentado, no conhecimento espontâneo, nem na cultura popular, pois eles

existem independentemente da escola, já que são resultados das diversas

relações que permeiam as práticas sociais, referindo-se à experiência individual,

de senso comum.

Segundo SAVIANI (1992), a escola tem a sua existência

justificada com base no "saber sistematizado que diz respeito ao conhecimento

elaborado e, portanto, é essa cultura que deve ser trabalhada pela escola", pois

é "socialmente valorizada e refere-se ao trabalho intelectual, por isso está ligada

às classes dominantes" (p.22-23).

2.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM

A concepção de homem deve se configurar no conceito de

homem como "ser social, capaz de transformar a natureza para garantir a sua

existência, através do trabalho, o que o diferencia dos outros animais" (SAVIANI,

1992, p.19) acrescentando-se ainda que, o homem "não se limita à

imediaticidade das situações com que se depara (...); produz universalmente

(para além de sua sobrevivência e de sua prole) "(ANDERY, 1988, p.12), ou

seja, ele produz a sua existência, a sua história e, nesta produção, a educação

participa como um "fenômeno próprio dos seres humanos (...), referindo-se à

produção do saber, ao conjunto da produção humana" (SAVIANI, 1992, p.19-20).

Na sociedade capitalista em que vivemos, há uma complexidade

de relações, com uma grande diversidade e desigualdades sociais aprofundadas

pelo "impacto do progresso tecnológico, da globalização, da urbanização, das

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polarizações e do novo papel do Estado" (DOWBOR, 1997, p.28). Nesse

contexto, o homem, enquanto ser social, individualizado, ora explorador, ora

explorado, tem que se tornar competitivo para atender às necessidades dessa

sociedade e poder sobreviver.

Esse homem, ao ser submetido às leis do mercado que regem

essa sociedade, é privado de sua humanidade, sendo tratado como “coisa”,

encontrando-se diante de uma distribuição desigual da ciência e da educação, o

que limita o seu reconhecimento da condição de explorado.

2.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA

A educação, na ótica da sociedade capitalista e do novo papel

do Estado, torna-se mercadoria, que será distribuída de forma desigual, havendo

uma escola que servirá a poucos (aos que dominam) e a outra que servirá à

maioria e que não necessariamente terá a qualidade de que necessitam e o

comprometimento com a melhoria de vida dessa população.

Diante do que vivemos cotidianamente, a democracia

representativa não tem sido capaz de estabelecer estruturas justas para todos,

faz-se necessário reconstruir o projeto de sociedade e educação vigentes, pois

ambos participam da construção e efetivação do fazer escolar.

Esses projetos devem estar calcados em princípios realmente

democráticos para que sejam dadas prioridades aos aspectos humanos, em

detrimento dos econômicos, defendendo um projeto de educação que possibilite

"a aquisição dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos

indivíduos para que eles se tornem humanos" (SAVIANI, 1992, p.21) e, possam

compreender e participar conscientemente das decisões que estruturam a

sociedade.

A educação escolar, na perspectiva de uma sociedade

democrática, tem sua dimensão política reconhecida no compromisso em formar

o homem crítico, capaz de tomar decisões diante da realidade social,

constituindo-se, assim, como sujeito que não permanece indiferente às diversas

situações.

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Nesse sentido, o projeto de educação a ser implantado pela

escola tem que ser algo em que os elementos essenciais, que cabem a ela fazer,

sejam realizados, existindo, ainda, a possibilidade de os sujeitos integrantes da

escola intervir na realidade, de maneira a superar suas necessidades imediatas.

Cabe à escola, enquanto instrumento da educação, a tarefa de

"socializar o saber sistematizado e não o fragmentado, o conhecimento

elaborado e não o espontâneo; (...) à cultura erudita e não à cultura popular. (...)

É a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte das

novas gerações que torna necessária a existência da escola". Devendo ela,

"propiciar a aquisição de instrumentos que possibilitem o acesso ao saber

elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber."

(SAVIANI, 1992, p.23), ou seja, não deve se deter no saber fragmentado, no

conhecimento espontâneo, nem na cultura popular, pois eles existem

independentemente da escola já que, são resultados das diversas relações que

permeiam as práticas sociais, referindo-se à experiência individual, de senso

comum.

A escola tem como função garantir a todos os seus alunos,

principalmente àqueles que se encontram inserida numa relação de dominação,

submissão e passividade, a instrumentalização e acesso ao saber sistematizado,

a fim de que possam ter elementos científicos para analisarem e intervirem na

realidade. São esses alunos, provenientes das classes menos favorecidas, que

vivem em condições precárias de vida, que necessitam que a escola pública se

utilize da experiência de vida das camadas populares de modo que, ao

adquirirem o conhecimento sistematizado e historicamente acumulado

(convertido em saber escolar), possam ter argumentos e consigam elaborar

meios para enfrentar as desigualdades presentes no contexto social em que

vivem.

2.5 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM E ENSINO

O Colégio Benedicto João Cordeiro tem como eixo principal de

seu trabalho a aprendizagem. Dessa forma, mais importante do que saber o que

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ensinar é saber como ensinar e como desenvolver o processo de aprendizagem.

Sendo assim, percebe-se a necessidade de docentes realmente

envolvidos com processo de aprendizagem de seus alunos, no sentido de

estarem preparados para os diferentes desafios que permeiam a prática de

ensino e o desenvolvimento do educando.

Para KHOL (1992) “A aprendizagem desperta processos internos

de desenvolvimento que só podem ocorrer quando o indivíduo interage com

outras pessoas. O processo de ensino aprendizagem que ocorre na escola

propicia o acesso dos membros imaturos da cultura letrada ao conhecimento

construído e acumulado pela ciência...”

A aprendizagem, em seu sentido mais amplo, relaciona-se com

desenvolvimento, no sentido mais restrito, significa aquisição de conhecimentos

adquiridos pelo sujeito com o tempo, de tal forma que a aprendizagem ocorre

quando uma dada informação, até então abstrata para o aluno, se materializa

em experiências concretas, que vão ampliando seu universo de saberes, por

meio da interação com o objeto de estudo, compreendendo a aprendizagem um

movimento espiral, da qual o educando, de posse de um determinado conceito

ou habilidade, amplia seu conhecimento.

O conceito de desenvolvimento, que se refere ao sentido amplo

e ao mesmo tempo integral, é o resultado da aquisição de diversas capacidades

e aprendizagens motora, emocional, intelectual, biológica, psicológica e social.

O que a instituição busca para os seus educandos é que eles

não só recebam as informações que lhes são repassadas, mas que saibam

relacioná-las ao seu viver, e que possam agir, posicionar, questionar e pensar

criticamente, apropriando-se do saber de forma orientada, passando a ser a ser

agentes transformadores, que constroem sua cidadania e novos saberes.

2.6 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Entendemos que o currículo é composto pelas atividades

nucleares que a escola deve desenvolver e um mecanismo que supõe a

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superação entre a teoria e prática.

O currículo expressa uma visão de mundo sobre vários campos

culturais existentes, por isso não pode separar os conteúdos, que se

complementam, devendo ser dispostos de forma organizada e sistematizada ao

aluno.

O momento da busca do conteúdo programático dá início ao

processo de diálogo em que se produz uma educação libertadora. Para

FREITAS (1998) “A didática sem a visão curricular torna-se míope, pois o

currículo que faz a conversão da concepção de homem e da concepção de

educação no interior da ação pedagógica e, como tal, detém, igualmente, seu

potencial de crítica.”

Para organizar o nosso currículo tomamos os princípios de

SILVA (1990): “É através do currículo, concebido como elemento discursivo da

política, que os diferentes grupos sociais, especialmente os dominantes,

expressa sua visão de mundo, seu projeto social, sua verdade”.

O currículo é um espaço, um campo de produção e criação de

significado. No currículo se produz o sentido e significado sobre os vários

campos e atividades sociais e culturais existentes.

Não é possível entender o currículo efetivamente em ação sem

compreender o que acontece na escola e na sala de aula. Quando se pensa em

currículo, não se podem separar forma e conteúdo. O conteúdo está sempre

envolvido numa certa forma, e os efeitos desta podem ser tão importantes

quanto os comumente destacados efeitos do conteúdo.

2.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

Segundo Marx, trabalho é o fator que medeia o homem e a

natureza, é o esforço do homem para regular o seu metabolismo com a

natureza, é a expressão da vida humana e através do trabalho, o homem

transforma a si mesmo.

O trabalho é uma necessidade natural por que permite uma forte

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relação entre o homem e a natureza, e esta mesma natureza é transformada

pelo homem, através do desempenho de seu trabalho, concreto ou abstrato, pois

as duas formas dependem da força humana, mesmo sendo atividades

diferentes. Portanto, o trabalho quando propiciar o exercício da criação, da

reflexão e da autorrealização, será sempre qualificador.

Mas, a partir do modo de produção em que o capital detém a

propriedade dos meios e instrumentos de produção e da força de trabalho,

determina-se o processo de desqualificação do trabalhador. O controle do

trabalho passa para as mãos do capitalista e de seus prepostos, os especialistas

que vão planejar e controlar o processo de produção, do que resulta a

desqualificação do trabalhador.

Essas relações de produção se constituem relações de

exploração de uma parte da população sobre a outra, sob a forma da

apropriação do trabalho alheio. Entretanto, com o constante desenvolvimento de

novos instrumentos de trabalho e a utilização racional dos recursos disponíveis,

foi sendo possível produzir cada vez mais de acordo com suas necessidades, de

tal forma que, desde épocas muito remotas, o homem conseguiu atingir um

estágio na produção de sua existência material, o qual lhe permite produzir para

além de seu consumo imediato, ou seja, ele produz um excedente.

O processo de produção capitalista só se sustenta a partir da

exploração do trabalho alheio. Da mesma forma, para que o capitalismo se

perpetue, é necessário que as relações sociais que se dão no nível da produção

sejam relações de exploração dos proprietários dos meios de produção sobre os

que dispõem apenas da própria força de trabalho.

As relações de produção, vigentes no modo de produção

capitalista, acabam determinando, embora em última instância, a forma como

essa sociedade se organiza e, consequentemente, a educação.

A exploração do trabalho não depende da ação e vontade dos

homens individualmente considerados, mas das condições históricas e sociais

em que se dão (e da qual fazem parte) tais ações, ou seja, das condições gerais

do modo capitalista de produção. Por isso, deve considerar-se que, embora,

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determinadas características do trabalho se façam presentes em todas as

épocas e formações sociais, a formulação da concepção de trabalho em geral se

reveste de especificidades decorrentes de cada modo produção.

O trabalho é uma atividade que está, segundo ANDERY (1988),

“na base de todas as relações humanas, condicionando e determinando a vida.

É (...) uma atividade humana intencional que envolve forma de organização,

objetivando a produção dos bens necessários à vida” (p.13).

Nessa perspectiva, é preciso entender o trabalho como ação

intencional, do homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista,

na produção de bens. É preciso compreender, ainda, que o trabalho não

acontece de forma tranquila, estando marcado pelas relações de poder.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma

atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a

formação do ser humano. E na concepção de trabalho em geral, que se realiza

historicamente na fase de desenvolvimento das forças produtivas como trabalho

industrial moderno, passou a ser o fundamento desse princípio educativo,

voltado para a formação de intelectuais capazes de recompor, nos limites do

capitalismo, a ruptura entre ciência e trabalho, entre teoria e prática, entre

reflexão e ação.

No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam-se

dialeticamente e é nessa dimensão que está posta a formação do homem. As

formas concretas de realização do trabalho é que definirão as diferentes

concepções do trabalho como princípio educativo, com os contornos que cada

concepção assume em cada fase de desenvolvimento do capitalismo. Por isso,

podemos dizer que o trabalho, no sentido transformador, define a essência

humana é a forma pela qual o homem produz a sua existência.

O trabalho, enquanto principio educativo, historicamente

apresenta-se enquanto perspectiva para retomada do processo educacional na

sua amplitude como instrumento de transformação social e a serviço da classe

trabalhadora.

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2.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

O Colégio Estadual Benedito João Cordeiro concebe a

tecnologia como um rol de recursos qualificados, que criam um impacto

significativo não somente na produção de bens e serviços, mas também no

conjunto das relações sociais, culturais e humanas.

O conhecimento é o eixo estrutural comum que norteia a

educação, a escola e a sociedade, e, para que todo cidadão exerça sua

cidadania plena, é necessário que todos tenham acesso à informação e à

tecnologia.

As implicações dos avanços da tecnologia indicam que estamos

vivendo um período de transformações revolucionárias, pois a mesma constitui

um salto qualitativo na história da humanidade.

Um dos maiores avanços foi a introdução da informática e dos

computadores na sociedade. Nesse sentido, o computador pode ser classificado

como Instrumento de Ensino por apresentar alguns motivos para introduzi-lo na

Escola:

• O computador é cada vez mais empregado em laboratórios

de todo tipo para ajudar nos cálculos ou realizar simulações. Sua presença

tende, portanto, a ser introduzida em aulas de Ciências Exatas, pois está se

tornando uma ferramenta poderosa para essas áreas;

• O computador coloca em destaque a lógica, porém, podem-

se levar os alunos a transcenderem o aspecto demasiadamente técnico e

perceberem que a Lógica e a Filosofia sempre caminharam juntas. Temos como

exemplo Aristóteles, Descartes, Leibniz e até Pascal, um excelente observador

da alma humana que foi também matemático e um dos pais do computador;

• Outra razão, a mais comum, é a preparação dos alunos para

um mundo em que a maioria deverá saber lidar com computadores e

tecnologias.

É importante salientar que não basta o aluno "ter contato" com

os computadores, povoar as escolas com os equipamentos e adequar os

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horários para todos tenham acesso a essa tecnologia. É importante, acima de

tudo, saber exatamente o que se quer com esse contato, o que significa e quais

as possíveis aplicações dos conhecimentos básicos de programação, aplicativos,

editores de textos, planilhas eletrônicas, Internet...

A educação deve ser o veículo efetivo da evolução social pelos

valores que consegue transmitir. Ela não deve ser apenas um meio de

conservação da estrutura social, mas também um meio de evolução dinâmica

dessa estrutura.

Por essa razão, o homem será identificado a partir de uma

cultura comum, cujo conjunto de valores, a partir do todo, preserva a

individualidade de cada um.

O ser humano deverá ter também uma educação formal,

conhecer e dominar linguagens que possibilitem que cada indivíduo libere suas

emoções, tenha senso de oportunidade e explicite suas intenções. Enfim,

devem-se buscar homens que, através da sua participação em todo o sistema,

exponham seus projetos e construam novos sistemas, ou seja, homens que

façam a história.

2.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO

Discorrer acerca de gestão escolar é sem dúvida uma tarefa que

exige um mínimo de compreensão sobre várias temáticas, sendo necessário o

conhecimento sobre a economia brasileira e mundial e a influência de órgãos

internacionais de financiamento como o FMI e Banco Mundial sobre o Estado, e

consequentemente, deste sobre a educação, entre outros.

Para entender a gestão de nossas escolas, precisamos também

acompanhar os processos políticos nas diversas esferas do poder público, pois

não é possível deixar de citar sua importância como elemento de

democratização social através de seus processos administrativos e pedagógicos,

assim como é obrigatória a defesa da participação como ação democratizante,

na contramão do uso violento da autoridade.

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Podem ser citados como experiências democráticas na escola: a

participação nas questões administrativas, a elaboração de políticas, o

planejamento cooperativo, a criação e manutenção de comitês ou conselhos, a

presença de um currículo que oportunize a participação de classes excluídas

socialmente, entre outras.

A existência da escola como local propiciador de experiências

democráticas e de aprendizagem da democracia é também defendida por PARO

(2000), para quem a escola deve cumprir sua dimensão social ao educar para a

democracia.

Uma das maneiras de se garantir esta ação consciente e

conjunta na escola é através da construção do projeto político-pedagógico.

Segundo VEIGA (2001), este é o momento democrático de decisões que deve

superar a competitividade, o corporativismo e o autoritarismo, pois para a autora,

a gestão democrática não se concretiza se não houver a participação dos

representantes dos diversos segmentos (direção, professores, funcionários,

alunos, comunidade) nas decisões das ações pedagógicas e administrativas,

desenvolvidas no interior da escola. Destacam-se, portanto, os mecanismos de

participação na escola como forma de garantia da gestão democrática e a

existência dos seguintes órgãos colegiados de participação: a Associação de

Pais, Professores e Funcionários, o Conselho de Escola, o Grêmio Estudantil e

os Conselhos de Classe.

2.10 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

O objetivo da inclusão, principalmente em âmbito escolar, é de

superar as situações de exclusão, reconhecendo os direitos da diversidade e

estimulando a participação social plena.

A inclusão prevê uma reestruturação do sistema educacional,

objetivando oferecer um espaço democrático e competente, onde se possa

trabalhar com todos os educandos, sem distinções, baseando-se no princípio do

respeito à diversidade.

A educação deve estar voltada para a prática da cidadania, de

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forma dinâmica, valorizando e respeitando as diversidades dos alunos,

estimulando-os a construírem seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e

construir sua própria cultura.

A educação inclusiva tem a incumbência de contemplar objetivos

individuais de cada aluno, desvinculando-se da concepção de que todos os

alunos devem atingir os mesmos objetivos. Ela redimensiona ações internas da

escola, modificando o funcionamento para atender ao pluralismo cultural de sua

clientela e buscando respostas individuais para as necessidades de cada um,

com a ação pedagógica centrada no aluno.

Ressalte-se que a inclusão não é tão somente a matrícula de

todos os alunos com necessidades especiais em escolas comuns, ignorando

suas peculiaridades. Há necessidade de oferecer ao professor e à escola

suporte necessário à sua ação pedagógica. O respeito e valorização à

diversidade exigem que estabelecimentos de ensino e profissionais estudem e

reflitam sobre inclusão, visando a oferecer melhores condições de acesso e

permanência na escola.

Todas as escolas devem organizar e disponibilizar recursos para

a remoção de barreiras que impossibilitem a aprendizagem de alunos com

necessidades especiais, considerando as dificuldades de cada um.

No que se refere ao ensino, acredita-se que o professor deve ser

capaz de modificar planos e atividades, à medida que percebe os interesses e

dificuldades dos alunos, porém a mudança deve ser internalizada, sem haver

necessidades de imposições, transformando suas salas de aula em espaços de

busca conhecimento, de ensino e aprendizagem

É recomendável que a prática reflexiva seja ampliada em

conjunto, para que todos, no âmbito da escola, realizem um trabalho coeso e

significativo à prática cooperativa e global, assumindo o compromisso da

melhoria na qualidade da ação pedagógica.

Defrontamo-nos cada dia mais com as dificuldades apresentadas

pelos nossos jovens em consequência da falta de estrutura familiar,

imprescindível para a formação integral da pessoa. Para realizar o seu papel de

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mediar a aquisição do conhecimento, a escola depende da formação moral e da

formação de valores, que são a base da formação omnilateral de que nos fala

Marx. Sendo assim, proporcionamos condições para que o aluno adquira

respeito pelo colega e aceite as diferenças dentro da diversidade existente, no

intuito de que essas diferenças não se transformem em desigualdades.

Para que o aluno possa construir-se socialmente, a instituição de

ensino apregoa a coexistência pacífica entre pessoas diferentes, respeitando-se

as diferenças sociais, étnicas, de gênero, entre outras.

A diversidade de gênero busca combater relações autoritárias e

questionar a rigidez dos padrões de conduta estabelecida para o feminino e para

o masculino, apontando para a sua transformação.

2.10.1 Da Equipe Multidisciplinar

Para efetivar as políticas de inclusão e diversidade, o

estabelecimento de ensino conta com uma equipe multidisciplinar, constituída

por professores e funcionários.

A equipe multidisciplinar é uma instância de organização do

trabalho escolar, instituída pela Instrução 017/2006 – SUED/SEED, de acordo

com o artigo 8º da Deliberação n. 4/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e

auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à educação das relações étnico-

raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, ao

longo do período letivo.

Embora considere importantes as finalidades propostas pela

Secretaria da Educação do Estado do Paraná para as equipes multidisciplinares,

os profissionais da educação do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro

observam que a inclusão e a discussão sobre a diversidade devem ser

ampliadas, pois as discriminações não ocorrem apenas por razões étnicas ou

raciais, mas também devido à orientação sexual, à opção religiosa, à origem

nacional, à classe social, enfim, em razão das diferenças decorrentes de uma

sociedade complexa e das dificuldades humanas de mudar padrões

preestabelecidos pela sociedade autoritária burguesa.

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Devido a essa visão ampla, a equipe multidisciplinar da escola

organiza, com o corpo docente, atividades relativas à educação para a

diversidade, as quais objetivam conscientizar a comunidade escolar sobre a

importância do respeito às diferenças étnicas, religiosas, sociais, sexuais,

econômicas e culturais.

Nesse sentido, a equipe multidisciplinar promove a formação

continuada não apenas de seus integrantes, mas de todos aqueles envolvidos

nas atividades organizadas ao longo do ano.

A equipe multidisciplinar procura também fazer a articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum com os conteúdos relativos às

diversidades, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica.

2.11 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE ESCOLA

Os princípios filosóficos que norteiam o Colégio Estadual

Benedicto João Cordeiro, são:

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

• Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

• Respeito às diversidades étnicas raciais;

• Apreço à história do povo brasileiro em suas origens e africanidade;

• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

• Valorização do profissional da educação escolar;

• Gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

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• Garantia de padrão de qualidade;

• Valorização da experiência extraescolar;

• Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

• Gestão democrática e colegiada da escola.

2.12 FINALIDADES DA ESCOLA

O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade promover no

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série / 6º ao 9º anos) e no Ensino Médio (1 ° a 3°

anos ), visando:

• Desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável

para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho,

nos estudos posteriores e na sociedade;

• O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

• O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição dos conhecimentos indispensáveis para a formação cidadã;

• A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

• A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e de pensamento crítico.

• No que se refere à Educação Profissional (Formação de Docentes), o

Estabelecimento de Ensino oferta também o curso de Formação de Docentes

- Normal de Nível Médio, na modalidade integrada, nos turnos da manhã e

noite, com base numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do

processo educativo através do qual se modifica a natureza e ao mesmo

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tempo em que se incorpora a própria história da formação humana.

• Partindo desse pressuposto, o curso delineia as seguintes metas:

A compreensão e apreensão:

- da natureza das relações que os homens estabelecem com o

meio natural e social;

- das relações sociais nas tessituras institucionais;

- da educação como manifestação histórica do estar e do fazer

humanos;

- do saber da produção social e dos modos de produzir a vida;

A solidificação das bases científicas para a educação

emancipatória num processo de socialização que desvela o ato de estudar,

aprender e ensinar, condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do

capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução deste sistema

social, deverá sim, apontar para um devir, um futuro que todos teremos que

fazer nascer.

Caminhando nesta direção, através desta modalidade de

ensino estamos:

- educando, valorizando a ética e formando atitudes;

- instituindo um sistema de ensino onde há interação e

participação democrática;

- integrando a profissionalização às diferentes formas de

educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo permanentemente o

desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva.

A maior finalidade deste Estabelecimento de Ensino é envolver

todas as dimensões humanas dos sujeitos e suas relações individuais e sociais.

2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA

A proposta pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João

Cordeiro está norteada a partir dos princípios cidadãos, visando à formação do

ser a partir do enfoque metodológico histórico-crítico.

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A prática pedagógica fundamenta-se nos seguintes eixos

metodológicos: ensino e currículo organizados em disciplinas e conteúdos, com

ênfase na teoria histórico-crítica, orientando-se numa metodologia direcionada

ao aprofundamento do conhecimento já trazido pelo aluno visando à reflexão e

à reconstrução deste conhecimento, na perspectiva de uma educação

contextualizada, articulando os aspectos cultural/espacial/temporal do educando

e seu desenvolvimento afetivo, emocional, cognitivo e social.

A proposta pedagógica busca, ainda, formar no aluno o

pensamento crítico, desmistificando a verdade única e imutável, na expectativa

de consolidar o conhecimento científico através da relação teoria/prática.

A escola está organizada de forma a contemplar também em sua

ação didática conteúdos como: movimentos sociais, culturais, políticos,

econômicos, éticos, étnico-raciais e históricos, inclusive a história afro-brasileira.

A proposta pedagógica deve promover aos alunos práticas de

educação, embasamento teórico, científico e cultural e formação de valores

humanos e sociais, buscando a integração entre os aspectos físicos, emocionais,

afetivos, cognitivo / linguísticos e sociais, entendendo o aluno em sua totalidade.

Busca-se a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da

vida cidadã, como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e

valores.

Os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação,

expressão, a natureza e as pessoas estão articulados com os cuidados e a

educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente,

a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia.

3 MARCO OPERACIONAL

3.1 PROCEDIMENTOS GERAIS

A ação pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João

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Cordeiro está fundamentada nos princípios da educação que visa à formação do

aluno como cidadão crítico e atuante, respeitando os princípios éticos, políticos,

estéticos, cidadãos, culturais e sociais bem como, na interação

aluno/professor/conhecimento/sociedade, dando também ênfase à reflexão,

análise da realidade e ações frente a esta realidade: pesquisa, experiências,

contextualização com a construção e reconstrução do conhecimento.

A proposta pedagógica do Colégio busca a interação entre as

áreas de conhecimento e os aspectos da vida cidadã, bem como conhecimentos

básicos para a constituição de conhecimentos e valores.

A estrutura organizacional do Colégio Estadual Benedicto João

Cordeiro está descrita no Regimento Escolar. Os projetos são desenvolvidos

durante o ano letivo, de acordo com as solicitações da SEED/PR, envolvendo a

comunidade escolar e conforme o calendário escolar fixado anualmente.

O calendário escolar é fixado anualmente pela equipe

administrativa e pedagógica do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro, após

aprovação da SEED/PR, seguindo orientações da mantenedora e da legislação

vigente, com o mínimo de 200 dias letivos e 800 horas.

O Colégio é regido por este Projeto Pedagógico, Regimento

Escolar, Proposta Pedagógica, Estatuto da APMF, Estatuto do Conselho Escolar

e demais legislação vigente.

A formação dos profissionais da educação é propiciada por meio

da Formação Continuada, oferecida pela SEED/PR, através de Simpósios nas

diversas áreas do conhecimento, Jornadas e grupos de estudos.

O Colégio, quando aprovado em Assembléia de Pais, solicita o

uso do uniforme escolar, porém reconhece a não obrigatoriedade.

A biblioteca está disponível para alunos, professores e

funcionários no horário de funcionamento do Colégio e, segue normas próprias.

Os direitos e deveres dos docentes, funcionários, equipe

pedagógica, direção e alunos, são apresentados no Regimento Escolar.

O acompanhamento da hora-atividade dos professores é

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realizado pela direção, direção Auxiliar e pela equipe pedagógica, sendo

facilitada por ser, a priori, hora-atividade concentrada e dificultada pela troca

frequente dos professores, causando alterações no horário, impossibilitando a

reunião do corpo docente por disciplina.

O período de funcionamento das aulas no turno da manhã é das

7h30min às 11h50min, à tarde das 13h às 17h20min e no período da noite é das

19h às 22h45min.

3.2 DA OFERTA DE ENSINO FUNDAMENTAL

O Colégio Benedicto João Cordeiro atualmente oferece turmas

do 6º ao 9º anos, no período da tarde.

Em 2012, começou a ser implantado o ensino fundamental de

nove anos.

Conforme o Plano Nacional de Educação (PNE), a determinação

legal (lei n. 10.172/2001, meta 2 do ensino fundamental) de implantar

progressivamente o ensino fundamental de nove anos, pela inclusão das

crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores

oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e

assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças

prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”.

O PNE estabelece, ainda, que a implantação progressiva do

ensino fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos,

deve-se dar em consonância com a universalização do atendimento na faixa

etária de 7 (sete) a 14 (quatorze) anos.

As disciplinas ofertadas no ensino fundamental são: língua

portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, educação física, educação

artística, língua estrangeira moderna – inglês e ensino religioso.

A avaliação é contínua e sistemática, sobrepondo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e, tem por objetivo identificar os progressos e

dificuldades do processo de aprendizagem, intervindo assim, quando necessário,

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no processo ensino-aprendizagem.

A avaliação é trimestral, com média 6,0 (seis). Na avaliação

considerar-se-á o desempenho do aluno como: tarefas específicas, trabalhos,

pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, conversas, discussões,

debates, dramatizações, avaliações orais e outros.

O conselho de classe é participativo, realizado em três

momentos: pré-conselho, conselho e pós-conselho, conforme descrito no

Regimento Escolar.

O atendimento aos alunos de menor rendimento se dá através

da recuperação paralela, em sala de aula, sendo trimestrais e desenvolvidas

durante o período de aulas.

O atendimento de pais se dará no dia a dia todas as vezes que

os mesmos comparecerem à escola espontaneamente ou por meio de

convocações escritas ou contatos telefônicos, reuniões de pais e entrega de

boletins.

Quanto ao estágio não obrigatório, é exigida a idade mínima de

16 (dezesseis) anos e é opcional para o aluno, acrescida à carga horária regular

e obrigatória, conforme legislação vigente.

3.3 DA OFERTA DE ENSINO MÉDIO, DE FORMAÇÃO DE DOCENTES E DE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

O Colégio Benedito João Cordeiro oferece turmas de ensino

médio regular, de formação de docentes e de educação profissional, nos

períodos da manhã e da noite.

Assim como acontece no ensino fundamental, no ensino médio,

a dinâmica do funcionamento, a avaliação, as matrizes curriculares e as

finalidades de atendimento da comunidade do ensino médio e de formação

docente são as mesmas, somente se diferindo no turno de atendimento.

O curso de formação docente prevê a realização de estágio

obrigatório, conforme exigência da legislação vigente. Quanto ao estágio não

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obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos e opcional para o

aluno, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

3.4 AÇÕES PEDAGÓGICAS

As ações abaixo relacionadas foram reelaboradas e definidas na

capacitação realizada em fevereiro de 2009, que contou com a participação dos

professores, direção, equipe pedagógica, funcionários, alunos e representantes

dos segmentos das instâncias colegiadas.

Tópicos Discutidos

Problemas levantados Ações da escola em 2009

Período Responsável

Projeto Político-Pedagógico

Grande número de professores contratados pelo PSS, geralmente chegando ao colégio após a semana pedagógica, sem tomar conhecimento do que consta do documento (PPP e Regimento). Dessa forma, fica cada vez mais difícil fazer com que toda a comunidade escolar tome conhecimento da proposta pedagógica, havendo dificuldades de colocá-la em prática.

Encontrar mecanismos que possibilitem pôr em prática os conceitos defendidos no PPP;

Promover um estudo orientado pela equipe pedagógica na hora atividade.

No decorrer do ano letivo.

Direção, pedagogas e professores.

Regimento Escolar

Falta de conhecimento e descumprimento do documento;

Dificuldade em efetivá-lo.

Divulgar e fazer cumprir o regimento.

Disponibilizar o documento nos computadores da sala dos professores;

Disponibilizar uma cópia (depois de homologado) na sala dos

No decorrer do ano letivo.

Direção, pedagogas e secretaria.

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professores, biblioteca, secretária, equipe pedagógica, direção e Internet;

Dar ciência no ato da matrícula.

Planejamento participativo

Dificuldade na elaboração e efetivação;

Dificuldade de interação entre as disciplinas e as áreas do conhecimento.

Efetivação do planejamento;

Promover espaços que propiciem a divulgação dos conteúdos ensinados no Colégio à comunidade escolar.

No decorrer do ano letivo.

Direção, professores e pedagogas.

Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e horas-aula

Ausência de autonomia na elaboração.

Cumprir o calendário, conforme Instrução Normativa.

No decorrer do ano letivo

Direção, professores, pedagogos e funcionários.

Proposta Pedagógica Curricular/Plano de trabalho docente

Diferença curricular entre as escolas estaduais;

Plano de trabalho docente nem sempre é cumprido conforme planejamento;

Elaboração somente no início do ano letivo.

Respeitar a proposta e os planos;

Buscar unicidade curricular;

Realizar cursos.

No decorrer do ano letivo.

SEED, direção, professores e pedagogas.

Avaliação Escolar Falta de compreensão

por parte dos alunos de que a avaliação é um processo contínuo;

Falta de

Esclarecer os critérios de avaliação;

Apresentar justificativa para

No decorrer do ano letivo.

Professores e pedagogas.

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comprometimento dos alunos com o processo acadêmico.

realização da 2ª chamada;

Conscientizar os alunos de que a avaliação é contínua.

Conselho de Classe

Falta de muitos professores no Conselho de Classe;

Muitos professores não participam e/ou realizam o pré-conselho.

Nem sempre temos acesso às decisões e resultados do pós-conselho.

Realizar pré-conselho com as pedagogas;

Cumprir o calendário no que se refere o Conselho de Classe.

Trimestral

Direção, pedagogas, professores e funcionários.

Hora-atividade

A falta de concentração da hora atividade por disciplina;

A quantidade de hora atividade não atende às necessidades;

Falta de hora atividade para os professores Pedagogos;

Falta de respeito ao Parecer 258/06 do Conselho Estadual de Educação em relação à hora-aula dos professores pedagogos.

Concentrar a hora atividade por disciplina;

Conscientizar sobre a especificidade da hora atividades de acordo com a Instrução;

Possibilitar troca de experiência.

Durante o ano letivo.

SEED, direção, professores e pedagogos.

Recuperação de estudos

Dificuldade na efetivação da recuperação.

Garantir a possibilidade, para todos os alunos, da recuperação trimestral prevalecendo a maior nota.

Durante o ano letivo.

Professores

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Sala de Apoio/ Sala de Recursos

Não possuímos na escola;

A escola não possui espaço físico.

Realizar a implantação da sala de apoio;

Disponibilizar espaço para realização.

Durante o ano letivo de 2011.

NRE, direção e equipe pedagógica.

Registro e acompanha

mento de alunos incluídos

A escola realiza os encaminhamentos, mas os responsáveis dão pouco retorno dos laudos necessários;

Ausência de profissionais habilitados (com formação) para trabalhar com alunos de inclusão.

Buscar os órgãos competentes para o apoio destas famílias no acompa

nhamento e efetivação do processo educacional;

Receber profissional com formação específica para atender às necessidades destes alunos.

Realizar os registros necessários e repassar aos professores.

Durante o ano letivo de 2008.

SEED, NRE, direção, equipe pedagógica.

Reuniões Pedagógicas / Semanas Pedagógicas

Ausência de relação teoria - prática orientada às necessidades de cada disciplina.

As reuniões destinam-se na maioria das vezes ao repasse de informações,

Possibilitar trocas de experiência na hora-atividade. Durante o

ano letivo.SEED

Enfrentamen-

to à evasão

Falta de possibilidades para combater evasão escolar provocada por questões socioeconômicas;

Alto índice de evasão do

Continuar realizando o acompanhamen

to das faltas e comunicação aos pais.

Durante o ano letivo.

SEED, pedagogas e professores.

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período noturno.

Desafios educacionais contemporâ-

neos: educação ambiental

Falta de capacitação, materiais e projetos para a realização;

Falta de consciência dos alunos;

Dificuldade em colocar em prática.

Realizar capacitações aos professores;

Receber material de apoio;

Realizar reuniões e palestras para alunos e comunidade;

Conscientizar os alunos de seu papel na preservação e na conservação do espaço coletivo;

Desenvolver projetos, parcerias com empresas, arborização no bairro;

Continuar a participar de passeios educativos tais como: mananciais da serra (Sanepar). Trilha (Patrulha Escolar).

Durante o ano letivo.

SEED, direção,

pedagogos, professores e funcionários.

Patrulha escolar.

Desafios educacionais contemporâ-

neos: sexualidade

Falta de capacitação, materiais e projetos para a realização;

Alto índice de gravidez em adolescente.

Definir projetos com os agentes de saúde;

Continuar recebendo materiais de apoio;

Realizar

Durante o ano letivo.

SEED, posto de saúde, direção, pedagogas e professores.

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reuniões, projetos e palestra;

Continuar com os projetos existentes (com Posto de Saúde Salvador Allende projeto sobre sexualidade).

Desafios educacionais contemporâ-

neos: enfrentamen-

to à violência nas escolas

A existência de gangs, drogas, brigas;

A falta de respeito;

Falta de possibilidades para combater a violência nas escolas provocada por questões socioeconômicas.

Ter inspetores de alunos;

Continuar a realização de palestras com a Patrulha Escolar;

Continuar o atendimento apoiado pela Patrulha.

Durante o ano letivo.

SEED, direção e patrulha escolar.

Desafios educacionais contemporâ-

neos: prevenção ao uso indevido de drogas

Falta de estrutura , que promove a dificuldade em combater o uso no espaço escolar (pátio).

Falta de políticas públicas de combate ao uso indevido de drogas na escola;

Falta de atendimento às solicitações de revista preventiva.

Adequação do espaço físico;

Ter Inspetores de alunos.

Realizar palestras com a Patrulha Escolar;

Realização de revista preventiva através da Patrulha Escolar.

Durante o ano letivo.

NRE, SEED, direção, pedagogas, professores, funcionários, patrulha escolar.

Desafios educacionais contemporâ-

neos: educação fiscal

Falta de conhecimento sobre a temática.

Receber orientações sobre o tema. Durante o

ano letivo.NRE, SEED

Desafios educacionais

Ausência de capacitação, materiais e

Receber capacitação;

Durante o ano letivo.

SEED, NRE, Direção,

76

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contemporâ-

neos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana

projetos para a execução.

Receber materiais de apoio;

Trabalhar de acordo com a exigência da lei.

Pedagogas e Professores.

Entidades externas (Associações de bairro, Conselho Tutelar, Movimentos Sociais, Posto de Saúde, outros)

Falta de conhecimento sobre a atuação do Conselho Tutelar e Associações de bairro;

Número reduzido de Conselheiros Tutelares.

Continuar o trabalho em conjunto com a unidade de saúde;

Definir cronogramas para visita dos agentes de saúde na escola.

Durante o ano letivo

SEED, professores e Equipe Pedagógica, Direção

Relação Escola-Comunidade

A escola promove ações comunitárias, mas há pouca participação.

Promover ações que busquem envolver a comunidade.

Durante o ano letivo.

Direção, Pedagogas, Professores, funcionários.

Programa Paraná Alfabetizado

Continuar a divulgação do programa;

Continuar a incentivar a participação de alunos e professores no programa.

Durante o ano letivo

SEED, NRE

Grupos de Estudos

Falta de flexibilidade no cronograma.

Dar continuidade ao grupo de estudos;

Receber o material com no mínimo 48 horas de antecedência.

Durante o ano letivo.

SEED, NRE

Jornadas Dar continuidade. Durante o SEED, NRE

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Pedagógicas ano letivo

DEB itinerante

Falta compromisso de alguns profissionais.

Dar continuidade, inclusive para Direção e Equipe Pedagógica;

Continuar possibilitando as trocas de experiências entre os professores.

Durante o ano letivo

SEED, NRE

Simpósios/Seminários/En

contros/Cur

sos

Falta de organização e divulgação em tempo;

Nem todos os professores conseguem participar.

Receber as informações e comunicados em tempo hábil;

Aumentar o número de vagas.

Durante o ano letivo

SEED, NRE

PDE / GTR

Falta de vagas;

Falta de informações;

Impossibilidade de participação de professores de todos os níveis;

Dificuldade para acessar o MODDLE para obter as informações e realizar os procedimentos necessários.

Reivindicar mudanças com a SEED e NRE sobre o PDE;

Aumentar a capacitação;

Ampliar o conhecimento das ferramentas de informática.

Durante o ano letivo

SEED, NRE

Produção de material (Folhas / OAC)

Receber informações de forma adequada;

Possibilitar a elaboração de

Durante o ano letivo

SEED

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forma coletiva.

Semana cultural e esportiva

Falta de organização e comprometimento de todos;

Não é exigida a participação de todos os alunos.

Continuar as atividades culturais de forma diversificada;

Rever a organização;

Incentivar a participação de todos os alunos.

2º semestre

Direção, Pedagogos, Professores, alunos e funcionários.

Programas institucionais da SEED:

Má estrutura dos estabelecimentos que recebem os alunos e professores.

Melhorar a estrutura que recebe os Programas;

Receber maiores informações da organização geral.

No decorrer do ano letivo.

SEED, NRE

Projetos da Escola

Preparar melhor e com antecedência os projetos para a feira do saber.

No 2º trimestre

Direção, Pedagogas, Professores.

Materiais e ambientes didático-pedagógicos: laboratório de Ciências e de Informática

Falta agente de execução;

Falta infraestrutura para laboratório de Química, Física e Biologia;

Falta de profissionais habilitados que possam dividir as atividades laboratoriais;

Falta de equipamentos de Física.

Receber professores da área de química, física e Biologia para assessorar nas aulas de laboratório;

Receber recursos financeiros para manutenção do laboratório;

Dispor de técnico de informática para

1° Trimestre

SEED, NRE, Direção.

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dar assistência no laboratório.

Materiais e ambientes didático-peda

gógicos: TV Paulo Freire

Falta de equipamentos para acesso.

Buscar as informações;

Disponibilizar na internet.

Início do ano letivo.

SEED, NRE

Materiais e ambientes didático-pedagógicos: TV Pendrive

Ainda não há acesso aos materiais;

Os professores não foram capacitados para a utilização do televisor.

Instalar adequadamente os televisores.

Receber os pendrives.

Capacitar os professores.

Início do ano letivo

SEED, NRE

Materiais e ambientes didático-pedagógicos: acervo da biblioteca

Espaço físico inadequado;

Número inadequado de profissionais;

Falta de capacitação para os profissionais.

Receber capacitação.

Renovar as obras e periódicos.

Receber verba específica para atualização do acervo.

Aumentar o número de profissionais.

Início do ano letivo

SEED e NRE.

Materiais e ambientes didático-pedagógicos: Livro Didático Público

Falta vocabulário de apoio no livro de Inglês;

Inadequação da periodicidade do livro.

Continuar a utilizar o livro com os alunos. Início do

ano letivoSEED, Professores

Recursos financeiros: Fundo Rotativo /

Valores insuficientes. Solicitar aumento da verba;

Durante o ano letivo.

SEED , Conselho de Escola

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PDDE

Definir melhor maneira para a utilização desses valores;

Solicitar ampliação dos investimentos em educação.

Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil

Não há existência de Grêmio neste estabelecimento.

Esclarecer aos alunos sobre a importância do Grêmio;

Providenciar a implantação do Grêmio.

Início do ano letivo

Direção, Pedagogas, Professores.

Instâncias Colegiadas: APMF

Existe pouca divulgação dos segmentos, como também consulta.

Continuar desenvolvendo ações de integração comunitária.

Durante o ano letivo

APMF e Direção

Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar

Existe pouca divulgação dos segmentos, como também consulta.

Continuar a atuação, reuniões e decisões;

Organizar a divulgação do que é decidido nas reuniões.

Durante o ano letivo.

Conselho Escolar.

3.5 FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA

A formação continuada dos profissionais da educação do

estabelecimento do ensino se dá conforme as orientações da mantenedora

(SEED-PR) e dos planos nacionais de educação.

A Secretaria de Estado da Educação oferece anualmente

formação continuada aos professores e professoras, por meio de:

- Estudos nas semanas pedagógicas (fevereiro e julho);

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- Atividades desenvolvidas no núcleo itinerante (NRE), em que

se encontram os professores e professoras da região, divididos por área de

conhecimento;

- Grupo de trabalho em rede (GTR): curso online, que é

orientado pelos professores do Programa de desenvolvimento educacional (PDE

) e oferecido a todos os professores da rede estadual pública de ensino;

- Programa de desenvolvimento educacional (PDE) oferecido

anualmente a mais de 2000 (dois mil) professores da rede, os quais são

afastados durante um ano para estudos, com 100% (cem por cento) da carga

horária e 25% (vinte e cinco) por cento no segundo ano do programa;

- Outros programas de formação oferecidos pelo governo

estadual ou federal em convênios com instituições públicas de ensino superior.

Exemplo desse ano é o Parfor (plano nacional de formação dos professores da

educação básica), que objetiva oferecer a formação acadêmica exigida pela LDB

aos professores da rede pública.

Os funcionários também participam da semana pedagógica e há

programas específicos para sua formação continuada.

3.6 DETERMINAÇÃO GERAL

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Colégio Benedicto João

Cordeiro entrou em vigor no ano de 2006 e vem sendo reformulado e

readequado toda vez que a comunidade escolar julga necessário. Todas as

alterações a serem feitas no decorrer deste período serão registradas em ata,

em anexo. O PPP será entregue ao Núcleo Regional de Educação.

Curitiba, Março de 2012.

Direção Geral

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4 REFERÊNCIAS

ANDERY, M. A. et al. Olhar para a história: caminho para a compreensão da

ciência hoje. In: Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de

Janeiro. Espaço e Tempo. São Paulo: EDUC, 1988, p.11 - 18.

BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional.

______. Ministério da Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para

a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura

afro-brasileira e africana, conforme Resolução nº 1 de 17/06/2004 do Conselho

Nacional de Educação.

DOWBOR, L. Os novos espaços do conhecimento. In: PINTO, F. C. F.;

FELDMAN, M.; SILVA, R. C. (orgs). Administração Escolar e política da

educação. Piracicaba; Editora UNIMEP, 1997, p.21-46.

FREITAS, L. C. Interações possíveis entre a área de currículo e a didática.

Sessão Conjunta dos GT’s Currículo e Didática. Associação Nacional de Pós

Graduação e Pesquisa em Educação – FE – UNICAMP, 1998.

GRAMSCI, A.; Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de janeiro;

Civilização Brasileira; 1989.

PARO, Vitor. Educação para a democracia: o elemento que falta na discussão

da qualidade de ensino. 23 ed. Reunião Anual da ANPED. Caxambu, MG, 2000.

SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In: SAVIANI,

D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez;

Autores Associados; 1992; p.19-23.

SILVA, T. T. Currículo conhecimento e democracia: as lições e as dúvidas de

duas décadas. Caderno Pesquisa, São Paulo, 1990.

SNYDERS, G.; A Alegria na Escola; São Paulo; Manole; 1988.

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VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma

construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.

84

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CAPÍTULO II

PROPOSTA CURRICULAR

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 ARTE

1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A arte constitui um componente curricular indispensável no

desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural do ser humano,

trazendo novas perspectivas e formas ao ambiente e à sociedade em que o

sujeito vive.

Arte é conhecimento, por isso, a LDB – Lei n. 9394/96, torna

esse componente curricular obrigatório para os diversos níveis da educação

básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. A vivência

artística influencia o modo como se aprende, como o ser humano se comunica e

como se interpretam os significados do cotidiano. Ao propiciar a construção da

aprendizagem de forma sensível, confiante e transformadora, a Arte contribui

para o desenvolvimento de diferentes competências, a fim de que os estudantes

se percebam como únicos e valorizem seu modo de ser.

A partir dos PCNs, a concepção pedagógica da Arte ganhou

modalidades especificas e adaptações que levaram em consideração as

peculiaridades culturais de cada município e de cada realidade escolar. Dessa

forma, os estudos de Arte na escola passam a se centrar nas linguagens

artísticas, envolvendo a experiência de apropriação de seus diferentes produtos

e a percepção estética, que é alimentada pelo contato do objeto de cultura por

meio da história.

Para que seus objetivos sejam atingidos, a Arte deve ser

compreendida como uma área de aprendizagem constituída por diferentes

linguagens artísticas - artes visuais, dança, música e teatro - as quais envolvem

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o jogo simbólico, a percepção, a imaginação, a fantasia. Assim, manipular,

organizar, compor, significar, decodificar, interpretar, produzir, conhecer imagens

visuais, sonoras e gestuais são requisitos indispensáveis para o sucesso escolar

dos estudantes.

Arte envolve, portanto, diferentes modos de pensar, de ser e de

agir, ou seja, as diversas linguagens artísticas são formas de saber que articulam

imaginação, razão e emoção, possibilitando aos estudantes participarem de

desafios coletivos e pessoais, que contribuem para a construção da identidade e

para o entendimento das tradições de outras culturas.

Reconhecendo a importância da Arte na formação dos

estudantes, cabe ao professor explorar a criatividade do aluno de modo

espontâneo, utilizando os recursos da linguagem artística, já que o objeto de

conhecimento da Arte é o seu próprio universo. Além disso, é necessário que

todas as linguagens artísticas sejam trabalhadas de forma integrada, tendo como

base a história da arte, para que ocorram conexões significativas em termos de

conhecimento.

Isso significa dizer que o professor terá como ponto de partida,

no seu planejamento, a linguagem artística específica de sua formação.

Contudo, ao transitar por outras linguagens, deverá selecionar os conteúdos de

maneira que não fiquem fragmentados e distantes do objeto de estudo, mas, ao

contrário, possam estar inter-relacionados de forma a possibilitar uma

abordagem interdisciplinar entre as diversas linguagens.

Esta proposta interdisciplinar tem no seu encaminhamento

metodológico a visão de um ensino de arte contextualizado, compreendendo o

objeto artístico a partir de três campos de estudos: fruição, reflexão e produção.

Fruição: apreciação significativa da Arte e do universo a ela

relacionado, arte é linguagem. A apreciação estética é o próprio ato de perceber,

ler, analisar, interpretar, criticar, refletir sobre um texto sonoro, pictórico, visual,

corporal. É uma conversa entre o apreciador e a obra, em que estão presentes

também a intuição, a imaginação e a percepção.

Devem ser proporcionadas aos alunos as mais diversas leituras

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de obras de Arte e produtos artísticos, de todas as épocas, estilos, movimentos,

técnicas, autores, artistas, assim como as suas próprias produções.

Reflexão: a Arte é produto da história e da multiplicidade das

culturas humanas. Além do fazer e do apreciar arte, é de fundamental

importância a sua contextualização, identificando o panorama social, político,

histórico cultural em que foi produzida; como se insere no momento de sua

produção e como este se insere e se reflete no momento de sua produção.

Produção em Arte: o fazer artístico, é o próprio ato de criar,

construir, produzir. São os momentos em que o aluno desenha, pinta, esculpe,

modela, recorta, cola, canta, toca um instrumento, compõe, atua, dança,

representa, constrói personagens e simboliza.

Esse processo de pensar, construir e fazer o lúdico e o estético é

individual, inclui atos técnicos e inventivos de transformar, de produzir formas

novas a partir da matéria oferecida pelo mundo da natureza e da cultura onde

vive o aluno. Por isso, cada produção artística tem a marca única de quem a fez,

é a maneira particular de cada ser humano exteriorizar sua visão de mundo, sua

forma de pensar e sentir a vida.

Cabe salientar que os conteúdos de Arte estão organizados de

maneira que possam, a cada ano, ser trabalhados com maior profundidade,

possibilitando, assim, que os conceitos e as habilidades avancem à medida que

o aluno vai crescendo em conhecimento.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do ensino de arte é conhecer, compreender,

analisar, criticar e interpretar os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade, com a finalidade de

desenvolver a fruição, a reflexão e a produção nas diversas linguagens artísticas.

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1.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos

Fruição: Promover vivências onde o aluno possa compreender e

utilizar as linguagens artísticas, mantendo uma atitude de busca pessoal ou

coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação e a

sensibilidade.

Reflexão: Promover vivências onde o aluno possa identificar,

relacionar e compreender as linguagens artísticas como fato histórico nas

diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções do patrimônio cultural

e universal, identificando a existência de diversidade cultural.

Produção: Promover vivências que propiciem ao aluno conhecer,

selecionar e utilizar materiais, suportes, instrumentos, procedimentos e técnicas

nos trabalhos pessoais e coletivos, explorando e pesquisando suas qualidades

expressivas e construtivas nas linguagens artísticas.

1.2.3 Objetivos Gerais por Conteúdos

1.2.3.1 Artes visuais

Promover vivências onde o aluno possa compreender, identificar

e comunicar-se na linguagem visual, desenvolvendo uma relação de

autoconfiança, valorizando e respeitando a diversidade estética, visando ao

crescimento pessoal e o senso crítico.

1.2.3.2 Dança

Desenvolver experiências de movimentos por meio da

cooperação, respeito e diálogo, valorizando o conhecimento e as possibilidades

de interpretação e de criação da dança.

1.2.3.3 Música

Desenvolver a sensibilidade, o senso crítico, a inclusão e a

coletividade por meio da música, considerando os espaços geográficos, épocas

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e etnias, suas características e diferentes culturas dentro dos gêneros musicais.

1.2.3.4 Teatro

Desenvolver o conhecimento da linguagem teatral que possibilite

ao aluno a socialização de ideias, sentimentos e atitudes, entrando em contato

com a história e com os vários gêneros do teatro, estimulando a sua livre

expressão.

1.3 METODOLOGIA

Tendo os pressupostos teóricos como referência, devemos

pensar na metodologia que pode ser concebida como “A arte de dirigir o espírito

na investigação da verdade” (FERREIRA, 1986). Este é o elemento da

pedagogia que está mais intimamente ligada à prática em sala de aula.

Quando se trata de metodologia, precisamos direcionar o

pensamento para o método a ser aplicado: para quem, como, porque e o quê? O

trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com

a arte: sua relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de

sentir e perceber as obras artísticas.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta

forma devemos contemplar, na metodologia do ensino da arte, estas três

dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o

fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e apropriação do

conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir, perceber e um

trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do conhecimento

empírico.

No ensino fundamental o ensino de arte será abordado tendo

como princípio a compreensão da arte como linguagem, no sentido mais amplo

do termo, como sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação

dos signos verbais e não - verbais, considerando:

- As várias manifestações artísticas presentes na comunidade

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e na região, as várias dimensões da cultura, entendendo toda manifestação

artística como produção cultural;

- As peculiaridades culturais de cada aluno/ escola como

ponto de partida para a ampliação dos saberes em arte;

- As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a

compreensão dos processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

- A experimentação como meio fundamental para a

ressignificação desse Componente Curricular, levando em conta que essa

prática favorece o desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por meio

dos sentidos.

No ensino médio a metodologia do ensino de arte deverá

contemplar três momentos da organização pedagógica:

- Sentir e perceber – que são as formas de apreciação e

apropriação;

- Trabalho artístico – que é a prática criativa;

- Conhecimento em arte – que fundamenta e possibilita ao aluno

um sentir/ perceber num trabalho artístico mais sistematizado, de modo a

direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos.

1.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação em artes levará em conta as relações do

educando com o seu universo. A produção deverá ser analisada tanto no âmbito

individual quanto no coletivo.

Deve-se observar que os aspectos experimentais e conceituais

darão aos alunos as possibilidades de posicionar-se. As vivências educacionais

em sala de aula devem tirar do subjetivo e levá-los para o mundo real, ou seja,

objetivar o que se aprende, tornando assim o que se aprende uma ação para a

vida cotidiana, inserindo-o à leitura do educando.

A avaliação será processual, cumulativa e contínua, valorizando-

se mais o processo pedagógico do que o produto final.

No ensino fundamental, a avaliação deverá considerar o

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desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização

dos conhecimentos para a leitura da realidade. Neste sentido, o professor

sistematizará a avaliação por meio de observação e registro do os caminhos

percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades.

No ensino médio, a avaliação deve servir para ampliar e

sistematizar o conhecimento do aluno, ou ainda, iniciar a sua aprendizagem,

para tanto é necessário que o professor utilize-se de vários instrumentos como:

diagnóstico inicial, no percurso e final; trabalhos artísticos; pesquisas; provas

teóricas e práticas, entre outras. No Ensino Médio é proposta uma retomada dos

conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos

de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção da

paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita

), dos modos de fazer música e sua função social. Teoria da Música. Produção

de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque

na música de diversas culturas.

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e

sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do

teatro. Teorias do teatro. Produção de trabalhos com teatro em diferentes

espaços. Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social. Produção de

trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de

transformação social. Compreensão dos elementos que estruturam e organizam

o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de

composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação

e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais. Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos da dança. Percepção dos

modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e

executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando

equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança

91

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

utilizando diferentes modos de composição.

1. 5 ÁREA: MÚSICA

1.5.1 Conteúdos do 6º Ano

1.5.1.1 Elementos formais:

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

1.5.1.2 Composição:

• Ritmo

• Melodia

• Escalas:

• Diatônica

• Pentatônica

• Cromática

• Improvisação

1.5.1.3 Movimentos e períodos:

• Greco-romano

• Oriental

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Page 93: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Ocidental

• Africano

1.5.2 Conteúdos do 7º Ano

1.5.2.1 Elementos formais

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

1.5.2.2 Composição

• Ritmo

• Melodia

• Escalas

• Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

• Técnicas: vocal, instrumental e mista

• Improvisação

1.5.2.3 Movimentos e períodos

• Música popular e étnica (ocidental e oriental)

1.5.2.4 Abordagem pedagógica

Relação do conhecimento com formas artísticas populares e o

93

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

cotidiano do aluno;

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes

formas musicais;

Teorias da música;

Produção de trabalhos musicais com características populares;

Composição de sons da paisagem sonora.

1.5.3 Conteúdos do 8º Ano

1.5.3.1 Elementos formais

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

1.5.3.2 Composição

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

• Tonal, modal e a fusão de ambos

• Técnicas: vocal, instrumental e mista

1.5.3.3 Movimentos e períodos

• Indústria cultural

94

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Eletrônica

• Minimalista

• Rap, rock, teto

1.5.3.4 Abordagem pedagógica

Enfoque do significado da arte na sociedade contemporânea e

em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte;

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes

mídias (cinema, vídeo, TV e computador);

Teorias sobre música e indústria cultura;

Produção de trabalhos de composição musical, utilizando

equipamentos e recursos tecnológicos.

1.5.4 Conteúdos do 9º Ano

1.5.4.1 Elementos formais

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

1.5.4.2 Composição

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

95

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Técnicas: vocal, instrumental e mista

• Gêneros: popular, folclórico e étnico.

1.5.4.3 Movimentos e períodos

• Música engajada

• Música popular brasileira

• Música contemporânea

1.5.4.4 Abordagem pedagógica

Tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte

como ideologia e fator de transformação social;

Percepção dos modos de fazer música e sua função social;

Teorias da música;

Produção de trabalhos com os modos de organização e

composição musical, com enfoque na música engajada.

1.6 ARTES VISUAIS

1.6.1 Conteúdos do 6º Ano

• 1.6.1.1 Elementos formais

• Ponto

• Linha

• Textura

96

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Forma

• Superfície

• Volume

• Cor

• Luz

1.6.1.2 Composição

• Bidimensional

• Figurativa

• Geométrica, simetria

• Técnicas: pintura, escultura, arquitetura...

• Gêneros: cenas da mitologia...

1.6.1.3 Movimentos e períodos

• Arte greco-romana

• Arte africana

• Arte oriental

• Arte pré-histórica

1.6.1.4 Abordagem pedagógica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e

organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries

seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais;

97

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Teoria das artes visuais;

Produção de trabalhos de artes visuais.

1.6.2 Conteúdos do 7º Ano

1.6.2.1 Elementos formais

• Ponto

• Linha

• Textura

• Forma

• Superfície

• Volume

• Cor

• Luz

1.6.2.2 Composição

• Proporção

• Tridimensional

• Figura e fundo

• Abstrata

• Perspectiva

• Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...

• Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

98

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1.6.2.3 Movimentos e períodos

• Arte indígena

• Arte popular

• Brasileira e paranaense

• Renascimento

• Barroco

1.6.2.4 Abordagem pedagógica

Nessa série é importante relacionar o conhecimento com formas

artísticas populares e o cotidiano do aluno;

Percepção dos modos de estruturar e compor artes visuais na

cultura destes povos;

Teoria das artes visuais;

Produção de trabalhos de artes visuais com características da

cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

1.6.3 Conteúdos do 8º Ano

1.6.3.1 Elementos formais

• Linha

• Textura

• Forma

• Superfície

• Volume

• Cor

99

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• Luz

1.6.3.2 Composição

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Estilização

• Deformação

• Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

1.6.3.3 Movimentos e períodos

• Indústria cultural

• Arte no século XX

• Arte contemporânea

1.6.3.4 Abordagem pedagógica

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na

sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos

tecnológicos na arte;

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas

diferentes mídias;

Teoria das artes visuais e mídias;

Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos

e recursos tecnológicos.

1.6.4. Conteúdos do 9º Ano

100

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1.6.4.1 Elementos formais

• Linha

• Textura

• Forma

• Superfície

• Volume

• Cor

• Luz

1.6.4.2 Composição

• Bidimensional

• Tridimensional

• Figura-fundo

• Ritmo visual

• Técnica: pintura, grafite, desempenho...

• Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...

1.6.4.3 Movimentos e períodos

• Realismo

• Vanguardas

• Muralismo e arte latino-americana

• Hip hop

101

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1.6.4.4 Abordagem pedagógica

Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é

na arte como ideologia e fator de transformação social;

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e

sua função social;

Teorias das artes visuais;

Produção de trabalhos com os modos de organização e

composição como fator de transformação social.

1.7 ÁREA: TEATRO

1.7.1 Conteúdos 6º Ano

1.7.1.1 Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

• Ação;

• Espaço.

1.7.1.2 Composição

• Enredo, roteiro;

• Espaço cênico, adereços;

• Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,

máscara;

• Gênero: tragédia, comédia e circo.

1.7.1.3 Movimentos e períodos

• Greco-romano;

• Teatro oriental;

102

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Teatro medieval;

• Renascimento.

1.7.1.4 Abordagem pedagógica

• Nessa série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte

em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries seguintes,

prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

• Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico

e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos

onde se originaram;

• Teorias do teatro;

• Produção de trabalhos com teatro.

1.7.2 Conteúdos do 7º Ano

1.7.2.1 Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação

• Espaço

1.7.2.2 Composição

• Representação, leitura dramática, cenografia

• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

• Gêneros: rua e arena, caracterização.

1.7.2.3 Movimentos e períodos

103

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Comédia Dell'

• Teatro popular

• Brasileiro e paranaense

• Teatro africano

1.7.2.4 Abordagem pedagógica

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas

artísticas populares e o cotidiano do aluno;

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes

espaços disponíveis;

Teoria do teatro;

Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

1.7.3 Conteúdos do 8º Ano

1.7.3.1 Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação

• Espaço

1.7.3.2 Composição

• Representação no cinema e mídias

• Texto dramático

• Maquiagem

• Sonoplastia

104

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Roteiro

• Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

1.7.3.3 Movimentos e períodos

• Indústria cultural

• Realismo

• Expressionismo

• Cinema novo

1.7.3.4 Abordagem pedagógica

• Nessa série, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos

tecnológicos na arte;

• Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias;

• Teorias da representação no teatro e mídias;

• Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

1.7.4. Conteúdos do 9º Ano

1.7.4.1 Elementos formais

• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação

• Espaço

1.7.4.2 Composição

105

Page 106: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum...

• Dramaturgia

• Cenografia

• Sonoplastia

• Iluminação

• Figurino

1.7.4.3 Movimentos e períodos

• Oprimido

• Teatro do absurdo

• Vanguardas

1.7.4.4 Abordagem pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social;

• Teorias do teatro;

• Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral

como fator de transformação social.

1.8 ÁREA: DANÇA

1.8.1 Conteúdos da 5ª Série / 6º Ano

1.8.1.1 Elementos formais

• Movimento corporal

106

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Tempo

• Espaço

1.8.1.2 Composição

• Kinesfera

• Eixo

• Ponto de apoio

• Movimentos articulares

• Fluxo (livre e interrompido)

• Rápido e lento

• Formação

• Níveis (alto médio e baixo)

• Deslocamento (direto e indireto)

• Dimensões (pequeno e grande)

• Técnica: improvisação

• Gênero: circular

1.8.1.3 Movimentos e períodos

• Pré-história

• Greco-Romana

• Renascimento

• Dança clássica

1.8.1.4 Abordagem pedagógica

107

Page 108: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Nessa série o trabalho é direcionado para a estrutura e

organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas séries

seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos;

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação

com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança;

Teorias da dança;

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos

de composição.

1.8.2 Conteúdos do 7º Ano

1.8.2.1 Elementos formais

• Movimento corporal

• Tempo

• Espaço

1.8.2.2 Composição

• Ponto de apoio

• Rotação

• Coreografia

• Salto e queda

• Peso (leve e pesado)

• Fluxo (livre interrompido e conduzido)

• Lento, rápido e moderado

108

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• Níveis (alto médio e baixo)

• Formação

• Direção

• Gênero: folclórica, popular e étnica

1.8.2.3 Movimentos e períodos

• Dança popular

• Brasileira

• Paranaense

• Africana

• Indígena

1.8.2.4 Abordagem pedagógica

Nesta série o trabalho é importante relacionar o conhecimento

com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno;

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes

espaços onde é elaborada e executada;

Teorias da dança;

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos

de composição.

1.8.3 Conteúdos do 8º Ano

1.8.3.1 Elementos formais

• Movimento corporal

• Tempo

109

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• Espaço

1.8.3.2 Composição

• Giro

• Rolamento

• Saltos

• Aceleração e desaceleração

• Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

• Improvisação

• Coreografia

• Sonoplastia

• Gênero: indústria cultural e espetáculo

1.8.3.3 Movimentos e períodos

• Hip hop

• Musicais

• Expressionismo

• Indústria cultural

• Dança moderna

1.8.3.4 Abordagem pedagógica

• Nesta série o trabalho é importante poderá enfocar o significado da arte na

sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os

recursos tecnológicos na arte;

• Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.

• Teorias da dança de palco e em diferentes mídias;

110

Page 111: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

1.8.4 Conteúdos do 9º. Ano

1.8.4.1 Elementos formais

• Movimento corporal

• Tempo

• Espaço

1.8.4.2 Composição

• Kinesfera

• Ponto de apoio

• Peso

• Fluxo

• Quedas

• Saltos

• Giros

• Rolamentos

• Extensão (perto e longe)

• Coreografia

• Deslocamento

• Gênero: desempenho e moderna

111

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

1.8.4.3 Movimentos e períodos

• Vanguardas

• Dança moderna

• Dança contemporânea

1.8.4.4 Abordagem pedagógica

• Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como

ideologia e fator de transformação social;

• Percepção dos modos de fazer dança e sua função social;

• Teorias da dança;

• Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da

dança como fator de transformação social.

1.9 LEGISLAÇÃO

Nas aulas de arte, os desafios educacionais contemporâneos e a

diversidade observarão o disposto nas seguintes leis:

Lei 11645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9795/99 – Educação ambiental;

Decreto n. 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná n. 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da história do

Paraná;

Lei – 11645/08 – Estudo da música afro-brasileira e indígena.

Na disciplina de arte, a temática legislativa será abordada por

112

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meio das artes visuais, da música, da dança e do teatro, resgatando-se as

origens e as diversidades culturais.

1. 10 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

1.10.1 Conteúdos Estruturantes

• Arte significado

• Noção sobre os elementos visuais

• A Arte na pré-história

• A Arte da Antiguidade

• Arte brasileira

• Arte indígena

• Barroco

• História do teatro Universal

• História da Música universal brasileira

1.10.2 Conteúdos Específicos

• Ponto

• Linha

• Forma

• Cor

• Textura

• Superfície

• Luz

• Bidimensional (volume, ampliação

113

Page 114: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Sequência e proporção

• Tridimensional

• Perspectiva isométrica

• Figura e fundo

• Figurativo/abstrato/Geométrico

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Deformação

1.10.3 Técnicas

Pintura, desenho, colagem, recorte, interferência em fotografia,

gravura, instalação, montagem e escultura, história em quadrinhos, etc.

1.10.4 Gêneros

Paisagem, retrato, cenas históricas, religiosas e mitológicas,

natureza-morta, etc. Pré-história, Arte Egípcia e Mesopotâmica; Arte Grega e

Romana; Arte Românica e Gótica; Renascimento; Barroco; Romantismo e

Realismo; Impressionismo; Arte de Vanguarda (Fauvismo, Cubismo, Futurismo,

Arte Abstrata, Dadaísmo e Surrealismo); Arte Contemporânea (Pop Art e arte

Cinética).

1.10.5 Música

1.10.5.1 Conteúdos específicos

• Ritmo

114

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• Melodia Harmonia

• Modal, Tonal e fusão

1.10.5.2 Gêneros

• Erudito

• Clássico

• Pop

1.10.5.3 Técnicas

• Vocal

• Instrumental

• Informática e mista

• Improvisação

1.10.6 Teatro

1.10.6.1 Gêneros

• Tragédia, comédia, drama e épico;

• Dramaturgia, representação nas mídias;

• Caracterização, cenografia, sonoplastia.

1.10.6.2 Técnicas

• Jogos teatrais, teatro direto e indireto

• Mímica, ensaio, teatro-fórum; roteiro; encenação

• Teatro greco-romano, medieval, ocidental, indústria cultural, teatro engajado

• Dialético, essencial, teatro renascentista, realista e simbolista.

115

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1.10.7 Dança

1.10.7.1 Conteúdos específicos

• Eixo

• Dinâmica

• Aceleração

• Ponto de Apoio

• Salto e Queda

• Rotação

• Níveis

• Formação

• Deslocamento, improvisação e coreografia

1.10.7.2 Gêneros

• Espetáculo, indústria cultural e circular

• Pré-história, história greco-romana, medieval, renascentista

• Dança clássica

1.11 REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, USP,

1971.

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva,

116

Page 117: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

2005.

______. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São

Paulo: Perspectiva, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo e FUSARI, Maria Felisminda de

Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1999.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de

professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

KOSIK, K. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

KOUDELA, I.D. Jogos teatrais. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2001

MARTINS, Mirian Celeste. Didática do ensino da arte: a língua do mundo -

poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de

Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba:

SEED-PR, 2008.

______. Secretaria de Estado de Educação do Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes,

1984.

SOUZA NETO, Manoel J. de (Org). A (des)construção da música na cultura

paranaense. Curitiba: Aos quatro ventos, 2004.

SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. São Paulo: Perspectiva, 2007.

117

Page 118: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

2 BIOLOGIA

2.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Sempre foi objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida, em

toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um

conjunto de processos organizados e integrados seja no nível de células, de um

indivíduo ou de organismos no seu meio.

Ao longo da história da humanidade, várias foram as explicações

para o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos

conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, como os de inspiração

filosófica ou religiosa.

A Biologia atua na instrumentalização para resolver problemas

que atingem direta ou indiretamente a perspectiva de futuro, pois queremos

formar sujeitos críticos, capazes de entender e analisar o mundo, contribuindo

para a melhoria da qualidade de vida.

Entende-se que a Biologia contribui na formação de sujeitos

atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca dos

objetos e fenômenos biológicos.

A Biologia procura objetividade para encontrar explicações

controláveis e sistemáticas sobre os fatos. Como elemento da construção

científica, a Biologia deve ser entendida e compreendida como processo de

produção do próprio desenvolvimento humano. Para o homem, compreender os

fenômenos naturais, bem como sua explicação racional, o leva a propor uma

concepção de mundo.

Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus

elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais

componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a

transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,

transformadas e transformadoras do ambiente.

Elementos da história possibilitam compreender que há uma

118

Page 119: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos social,

econômico e político, sendo possível verificar que a formulação, a validade ou

não das diferentes teorias científicas está associada ao seu momento histórico.

Além da abordagem histórica, também os enfoques evolutivo,

ecológicos, econômicos, sociais e tecnológicos devem ser considerados, tendo

em vista que uma aproximação mais social dos conteúdos possibilita ao aluno o

estabelecimento de relações entre ciência e tecnologia e suas aplicações na

sociedade.

Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da vida e

sua diversidade de manifestações significa pensar em uma ciência em

transformação, cujo caráter provisório do conhecimento garante uma reavaliação

dos seus resultados e possibilita um repensar e uma mudança constante de

conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico e social.

O recente avanço tecnológico e a expansão das pesquisas

científicas, especialmente da área biológica, que se apresentam na mídia

diariamente, como são os casos dos transgênicos, do genoma, das células-

tronco, despertam o interesse dos alunos pela compreensão dos fatos que vêm

se revelando à sociedade e são propulsores de discussões no ambiente escolar.

Debater essas informações atuais na sala de aula pode fazer do

aluno um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender

a realidade. Desta as interações que se efetivam nos processos de construção

do conhecimento devem favorecer uma educação voltada para os problemas

sócio-ambientais.

Os conteúdos, entendidos como saberes da disciplina, quando

abordados historicamente, podem auxiliar o aluno a reconhecer a ciência como

um objeto humano.

2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

A disciplina de Biologia observará os conteúdos estruturantes e

básicos, de acordo com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares do Estado do

119

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Paraná, obedecendo à disposição abaixo:

Conteúdo Estruturante I - Organização dos seres vivos

Conteúdos básicos:

- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Conteúdo Estruturante II - Mecanismos biológicos

Conteúdos básicos:

- Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Conteúdo Estruturante III – Biodiversidade

Conteúdos básicos:

- Teorias evolutivas;

- Transmissão das características hereditárias.

Conteúdo Estruturante IV – Manipulação genética

Conteúdos básicos:

- Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

- Organismos geneticamente modificados.

2.2.1 Divisão dos Conteúdos por Série no Ensino Médio

120

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2.2.1.1 Conteúdos do 1º ano

• Organização celular;

• Composição química;

• Organização celular;

• Membrana, citoplasma e núcleo;

• Compostos orgânicos e inorgânicos;

• Divisão celular: Mitose e Meiose;

• Material nuclear: DNA e RNA;

• Métodos científicos;

• Osmose;

• Gametogênese;

• Fecundação;

• Células-tronco;

• Bactérias

2.2.1.2 Conteúdos do 2º ano

• Biomas terrestres: tundra, taiga, floresta temperada, floresta tropical, campos,

desertos;

• Relações dos biomas com os seres vivos;

• Problemas ambientais;

• Biomas aquáticos: mares, oceanos, rios, lagos, lençóis, geleiras

• Ciclos biogeoquímicos,

• Fisiologia animal;

• Vacinas;

121

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Vírus;

• Bactérias;

• Relações entre os seres vivos;

• Desequilíbrios ambientais;

• Classificação dos seres vivos.

2.2.1.3 Conteúdos do 3º ano

• Origem e Evolução;

• Teorias do Surgimento da Vida;

• Lamarckismo;

• Darwinismo;

• Mutação;

• Especiação;

• Conquista dos ambientes pelos seres vivos;

• Embriologia;

• Reprodução humana;

• Noções de genética;

• Anomalias genéticas;

• Manipulações genéticas (clonagem, organismos geneticamente modificados,

transgênicos);

• Sangue.

2.3 METODOLOGIA

Considerando a necessidade de se conhecer e respeitar a

122

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diversidade social, cultural, além vivência dos alunos, adota-se como recursos

para diagnosticar essas idéias e experiências, o debate em sala de aula e a

problematização. É importante também que os diversos conhecimentos das

demais disciplinas estejam inter-relacionando, assim o aluno poderá

compreender a integração entre as diversas áreas do conhecimento, além de

desenvolver suas múltiplas habilidades cognitivas.

Dessa forma, estimula-se o aluno a desenvolver a criatividade, a

curiosidade, o pensamento crítico, a capacidade de abstração, de trabalho em

equipe, de se comunicar e pensar. O professor também iniciará as suas aulas

com apresentações de situações-problema que despertem a curiosidade do

aluno, para motivar a formulação de hipóteses e reflexão sobre o assunto

abordado. Portanto, fazer da biologia uma leitura crítica do conhecimento

humano adquirido e acumulado através do tempo, articulando com situações do

cotidiano.

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve

o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de

indivíduo, de organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas

relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

Nesse contexto, as aulas experimentais podem constituir uma

crítica ao ensino com ostentação exclusiva na revelação dos resultados do

processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que

permitam a construção racional do conhecimento científico em sala de aula, sem

dissociar as decorrências deste conhecimento para o ser humano.

2.4 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir.

A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e

a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino e

desta proposta, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação

123

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possibilitam aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu

conhecimento. Cabe ao docente acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e

o desenvolvimento dos processos cognitivos fazendo as intervenções

necessárias.

As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica propõem

formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao

conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na

sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão

das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças

necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais

próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico

e no espaço onde os alunos estão inseridos.

Atendendo aos critérios avaliativos da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação – Lei n. 9394/96 – a avaliação será processual contínua e

cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Nesse contexto, a avaliação se torna um instrumento analítico do

processo de ensino-aprendizagem que se configura num conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que os

professores e alunos se tornem observadores dos avanços e dificuldades a fim

de superarem os obstáculos existentes.

Para atingir seus objetivos, os professores utilizarão todas as

técnicas e materiais disponíveis pela escola e pela mantenedora, a fim de atingir

as finalidades propostas para o ensino da disciplina.

• Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos

conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos

científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações

interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões

sociais, tecnologicas, politicas, culturais e éticas (relações de contexto) se

fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o

ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os

124

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conceitos científicos escolares.

• Todos esses elementos podem auxiliar na prática

pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações,

contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade

em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

2.5 OBJETIVOS

O ensino-aprendizagem da disciplina de Biologia objetiva:

- Estabelecer relação entre os sistemas que compõem o corpo

humano e suas respectivas funções no organismo, com a organização do corpo

humano: células, tecidos, órgãos e sistemas, tendo que relacionar os diferentes

sistemas que realizam as funções de nutrição: digestão, respiração, circulação e

excreção;

- Reconhecer a importância dos cuidados com a nutrição, a

prevenção de acidentes e a percepção do ambiente e condições

socioeconômicas podem favorecer a instalação de doenças;

- Estabelecer relação entre os aspectos biológicos, afetivos e

culturais para a compreensão da sexualidade e de suas manifestações, nas

diferentes fases da vida humana, valorizando os vínculos entre afeto,

responsabilidade, sexualidade e auto-estima;

- Compreender a influência dos fenômenos naturais no ambiente

e na vida do ser humano, relacionando-os com os acontecimentos diários;

- Entender o funcionamento dos ambientes da natureza e

reconhecer a importância da biodiversidade, pensando sobre os diferentes

ambientes da Terra e a causa dos desequilíbrios ecológicos;

- Reconhecer a importância de cada bioma na manutenção da

biodiversidade;

- Refletir sobre a contribuição das tecnologias para as diferentes

construções e alterações dos ambientes, compreendendo a evolução como um

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mecanismo contínuo e reconhecendo a importância de cada bioma na

manutenção da biodiversidade;

2.6 LEGISLAÇÃO

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade - Estudo por meio de textos científicos;

Lei do estado do Paraná 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da História do

Paraná.

2.7 REFERÊNCIAS

CARVALHO, Wanderley. Biologia em foco. São Paulo: FTD, 2002.

DARWIN, C. A origem das espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

FAVARETO, José Arnaldo; Mercadante, Clarinda. Biologia. São Paulo:

Moderna, 1999.

JUNQUEIRA; Carneiro. FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na

disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia.

São Paulo, v.1, n.0, ago 2005.

FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de

Genética/CNPq, 1993.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.

MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2003.

126

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ODUM, E. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

______. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica.

SEED-PR, 2008.

RAW, I. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.

SCHLICHTING, M. C. R. A formação do professor de biologia. Florianópolis,

1997. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Santa

Catarina

3. CIÊNCIAS

3.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Nas últimas décadas, tornou-se consensual a ideia de que a

educação básica deve contribuir para a formação de cidadãos críticos, reflexivos,

autônomos e responsáveis, capazes de se perceberem como integrantes,

dependentes e agentes transformadores do ambiente.

Por vivermos em um mundo complexo que se modifica com

muita rapidez e onde o cotidiano das pessoas está cada vez mais impregnado de

informações e artefatos advindos dos conhecimentos produzidos pela ciência e

pela tecnologia, para melhorar a participação dos cidadãos na tomada de

decisões relativas à aplicação dos novos conhecimentos, é necessário fomentar

e difundir a educação científica e tecnológica em todas as culturas e em todos os

setores da sociedade (ASTOLFI et. al, 1998). Sendo assim, o ensino-

aprendizagem de Ciências Naturais nas escolas torna-se cada vez mais

indispensável.

Tal ensino, entretanto, deve ter por finalidade formar cidadãos

capazes não apenas de armazenar conhecimentos científicos, mas de operar

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com as suas competências e conhecimentos científicos e tecnológicos para

resolver problemas concretos e satisfazer as necessidades da sociedade.

Compreender e aceitar que a aprendizagem em Ciências é operar com o

conhecimento científico implica ter um entendimento da natureza da ciência e

dos seus modos de funcionamento. Para tanto, o ensino de Ciências Naturais

deve pautar-se na idéia de que os conteúdos da aprendizagem não são somente

aqueles de natureza conceitual (o “saber”), mas também os que envolvem a

aprendizagem de procedimentos (o “saber fazer”) e as atitudes (o “ser”)

relacionadas às ciências.

Além disso, o estudo de ciências não pode se resumir a uma

atividade reprodutiva e acumulativa por meio da exposição e memorização de

conteúdos, mas orientar-se para uma aprendizagem significativa, fundamentada

em uma atitude de investigação em relação aos assuntos estudados. O ensino

de Ciências como investigação possibilita o contato dos estudantes com

diferentes tipos de saberes, favorecendo a elaboração de novos sentidos e a

aproximação gradativa de seus conhecimentos prévios aos cientificamente

válidos. O ponto de partida desse processo é o saber que os estudantes já

trazem para a sala de aula e que é parte da sua cultura, seja ele do senso

comum ou de outra natureza. Numa atitude investigativa, esses saberes irão

sendo questionados e confrontados com os demais, tendo em vista a sua

reconstrução. Na valorização dos diferentes tipos de conhecimento se criam

espaços para destacar o que de diferente oferece a Ciência, compreendendo-a

como produção humana, e reconhecendo que toda descoberta tem um autor e

um contexto social e histórico.

3.2 OBJETIVOS

Ao se conceber a ciência como produção humana, amplia-se a

visão da sua natureza e de seus limites. Aprender Ciências deixa, assim, de ser

entendida como uma atividade que vise simplesmente dominar um

conhecimento específico, passando a ser compreendida como apropriação de

outra cultura, uma enculturação (MORTIMER, 2000). Nesse processo, a

linguagem tem um papel fundamental. É por meio da aquisição da linguagem

128

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científica que os sujeitos se alfabetizam cientificamente (CHASSOT, 2000).

Sendo assim, o papel do professor, para além de apresentar

novas informações, deve ser o de propor problemas e possibilitar que os

estudantes adquiram autonomia para resolvê-los, para que, ao término do ensino

fundamental, possam ter construído as capacidades de:

• Sistematizar e comunicar ideias científicas;

• Fazer uso de diferentes procedimentos científicos:

observação, experimentação, comparação, elaboração de hipóteses e

suposições, estabelecimento de relações entre fatos, fenômenos e ideias, leitura

e escrita de textos informativos, elaboração de roteiros de pesquisa bibliográfica,

busca de informações em fontes variadas, elaboração de questões para

enquete, organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos,

esquemas e textos, confronto entre suposições e entre elas e os dados obtidos

por investigação, a elaboração de perguntas e problemas, a proposição para a

solução de problemas;

O estudo de Ciências Naturais tem como base os seguintes

objetivos gerais a serem alcançados pelos estudantes do ensino fundamental:

• Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser

humano, em sociedade, como parte integrante e agente de transformações do

mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros

componentes do ambiente;

• Reconhecer os processos científicos e saber aplicar seus

conceitos na tomada de decisões acerca do ambiente e das mudanças

resultantes da atividade humana;

• Promover ações que permitam a prevenção/manutenção da

saúde, tanto individual quanto coletiva;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e

registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação

e discussão de fatos e informações;

• Compreender a ciência como um processo de produção de

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conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de

ordem social, econômica, política e cultural;

3.2.1 Objetivos por Eixos Temáticos

3.2.1.1 Biodiversidade

Ampliar o conhecimento sobre os ambientes naturais e

transformados, sua biodiversidade, compreendendo a dinâmica do planeta em

diferentes espaços e tempos.

3.2.1.2 Sistemas biológicos

Compreender o corpo humano como um todo integrado por

dimensões biológicas, afetivas e socioculturais, e a saúde como bem individual e

comum que deve ser promovido pela ação coletiva.

3.2.1.3 Matéria e energia

Compreender as origens, os processos de transformação, o uso

dos materiais e da energia no mundo natural e tecnológico, avaliando benefícios

e consequências ao ambiente, visando à qualidade de vida.

3.2.1.4 Astronomia

Compreender a organização estrutural da Terra, estabelecendo

relações espaciais e temporais em sua dinâmica e composição, bem como,

comparar e elaborar modelos de representação do Universo, associando-os às

condições para a existência e manutenção da vida.

3.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

130

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3.3.1 Conteúdos Estruturantes

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,

na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir da

historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do

currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de

especialização do seu objeto de estudo e ensino (DCE – SEED/PR – 2008).

A fim de que alcançar os objetivos da disciplina, torna-se

necessário repensar a organização do currículo de Ciências. Para isso, devemos

levar em conta que os conhecimentos científicos englobam fenômenos e

conceitos da Biologia, da Física, da Química e da Geociências, além dos

aspectos tecnológicos, culturais e sociais a eles associados. Tais conhecimentos

articulados entre si conferem ao ensino das Ciências Naturais uma perspectiva

interdisciplinar.

Com o objetivo de favorecer essa interdisciplinaridade na

organização do currículo de ciências naturais, a opção foi apresentar os

conteúdos sob a forma de campos de estudo, integrados entre si, a serem

trabalhados ao longo do ensino fundamental em diferentes níveis de

complexidade, conforme as orientações das Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná (2008).

Nas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos

estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de

integração conceitual para a disciplina de Ciências no ensino fundamental:

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Cabe salientar que cada conteúdo estruturante constitui um

campo de estudos, compreendidos como um conjunto de conhecimentos que se

articulam entre si e que devem ser desenvolvidos em interação com os outros.

131

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Entende-se, assim, que a organização por campos de estudo permite maior

flexibilidade na organização dos conteúdos, possibilitando arranjos próprios em

cada escola. Além disso, representa uma ruptura com a lógica da segmentação

e linearidade com que os conteúdos eram tradicionalmente distribuídos ao longo

das várias séries.

3.3.2 Conteúdos Básicos

Os conteúdos básicos da disciplina de Ciências são

selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento

cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características

regionais, entre outros, e devem ser abordados considerando aspectos

essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e

as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para

a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem

da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal

formação conceitual há necessidade de se valorizar as concepções alternativas

dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se

pretende com a medição didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos

conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos

científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações

interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões

sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se

fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o

ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os

conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica

dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações,

contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade

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em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

3.3.3 Divisão dos Conteúdos Estruturantes em Conteúdos Básicos

A escola seguirá as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,

que divide os conteúdos estruturantes em básicos, da seguinte forma:

3.3.3.1 Conteúdo estruturante I – astronomia:

• Universo;

• Sistema solar;

• Movimentos celestes e terrestres;

• Astros;

• Origem e evolução do universo;

• Gravitação universal.

3.3.3.2 Conteúdo estruturante II – matéria:

• Constituição da matéria;

• Propriedades da matéria.

3.3.3.3 Conteúdo estruturante III – sistemas biológicos:

• Formas de energia;

• Conversão de energia;

• Transmissão de energia.

3.3.3.4 Conteúdo estruturante IV – biodiversidade

• Organização dos seres vivos;

133

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• Sistemática;

• Ecossistemas;

• Interações ecológicas;

• Origem da vida;

• Evolução dos seres vivos

3.3.4 Divisão dos Conteúdos por Anos

3.3.4.1 Conteúdos estruturantes e básicos do 6º ano

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

• Astronomia

• Universo

• Sistema solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Astros

• Matéria

• Constituição da matéria

• Sistemas Biológicos

• Níveis de organização

• Energia

• Formas de energia

134

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• Conversão de energia

• Transmissão de energia

• Biodiversidade

• Organização dos seres vivos

• Ecossistemas

• Evolução dos seres vivos

3.3.4.2 Conteúdos estruturantes e básicos do 7º ano

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

• Astronomia

• Astros

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Matéria

• Constituição da matéria

• Sistemas Biológicos

• Célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• Energia

• Formas de energia

• Transmissão de energia

• Biodiversidade

• Origem da vida

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• Organização dos seres vivos

• Sistemática

3.3.4.3 Conteúdos estruturantes e básicos do 8º ano

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

• Astronomia

• Origem e evolução do universo

• Matéria

• Constituição da matéria

• Sistemas Biológicos

• Célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• Energia

• Formas de energia

• Biodiversidade

• Evolução dos seres vivos

3.3.4.4 Conteúdos estruturantes e básicos do 9º ano

Conteúdos Estruturantes

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

136

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• Biodiversidade

Conteúdos Básicos

• Astronomia

• Astros

• Gravitação universal

• Matéria

• Propriedades das matérias

• Sistemas Biológicos

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos

• Mecanismos de herança genética

• Energia

• Formas de energia

• Conservação de energia

• Biodiversidade

• Interações ecológicas

3.4 METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o ensino de

Ciências propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos

científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é necessário superar

práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas de

laboratório que visam tão somente à comprovação de teorias e leis apresentadas

previamente aos estudantes (DCE – SEED/PR – 2008).

Os conteúdos serão trabalhados por meio de diferentes

atividades, nas quais os estudantes passam por processos variados:

observação, experimentação, elaboração de hipóteses, problematização,

relatórios de filmes e palestras, leitura e escrita de textos informativos, pesquisa,

organização de informações por meio de desenhos, montagem de maquetes,

visitas, passeios, participação na Feira Cultural, Feira de Ciências, Dia da

Consciência Negra.

Nas aulas serão utilizados recursos eletrônicos para

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desenvolvimento e melhor entendimento, por parte dos estudantes, dos

conteúdos estudados

A abordagem dos conteúdos específicos deve contribuir para a

formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem

da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal

formação conceitual há necessidade de se valorizar as concepções alternativas

dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas a que se

pretendem com a medição didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos

conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos

científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações

interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões

sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se

fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o

ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os

conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica

dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações,

contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade

em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais,

atividades lúdicas, entre outros.

3.5 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa e processual, integrando a

prática pedagógica e contribuindo para a readequação do conteúdo e o

redirecionamento metodológico na disciplina.

Os meios para a avaliação serão diversificados, compreendendo:

participação nas aulas – prática diária – com atividades orais e escritas;

apresentação individual e coletiva; pesquisa de campo; testes orais e escritos.

Seguindo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, a

avaliação deve-se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo

ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática

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pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse

processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja

uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o

trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e

a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da

avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de

desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos

caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas

(DCE – SEED/PR - 2008).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos

professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a

serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno

no acesso ao conhecimento.

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo

com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político

Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o

Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas

Diretrizes Curriculares.

Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de

escola e de sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer

formar para a sociedade que se quer construir.

Nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se

formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam

criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao

conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na

sociedade.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a

compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às

mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se

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faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual

contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.

Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam

o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações,

tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação

de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações

humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se

realiza em sala de aula precisa contribuir para essa mudança.

3.6 LEGISLAÇÃO

Para enfrentar os desafios educacionais contemporâneos e

atender às diversidades, na disciplina de ciências serão abordados temas

conforme dispõem a seguinte legislação:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná 13.381/01 – Obrigatoriedade do ensino da história do

Paraná nos ensinos fundamental e médio.

3.7 REFERÊNCIAS

APEC. Ação e Pesquisa em Educação em Ciências. Construindo

consciências: ciências. São Paulo: Scipione, 2006.

ASTOLFI, Jean-Pierre; PETERFALVI, Brigitte; VÉRIN, Anne. Como as crianças

aprendem ciências. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.

BIZZO, Nelio. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: Ática, 2002.

140

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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: ciências naturais.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

CACHAPUZ, António; GIL-PEREZ, Daniel; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de;

PRAIA, João; VILCHES, Amparo (Orgs.). A necessária renovação do ensino

de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

CANTO, Eduardo Leite do Canto. Ciências naturais: aprendendo com o

cotidiano. 2. ed. SãoPaulo: Moderna, 2004.

CHALMERS, Alan Francis. O que é ciências, afinal? São Paulo: Brasiliense,

1993.

CHASSOTT, Ático. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.

______. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 3.

ed. Ijuí: Unijuí, 2000.

______. A fabricação da ciência. São Paulo: Unesp, 1994.

GIORDAN, André; VECCHI, Gérard de. As origens do saber: das concepções

dos aprendentes aos conceitos científicos. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,

1996.

LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro. Aprender ciências: um mundo de

materiais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo de ciências em

debate. Campinas: Papirus, 2004.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem e formação de conceitos no ensino

de ciências. BeloHorizonte: Editora UFMG, 2000.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

SEED-PR, 2008.

141

Page 142: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

4 EDUCAÇÃO FÍSICA

4.1FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O ensino da disciplina de educação física sofreu influências

diretas da história política do país. Ela nasceu, no Brasil, no século XIX, sob

influência europeia, pela preocupação com o desenvolvimento da saúde e a

formação moral dos cidadãos.

No período ditatorial, a educação física se tornou obrigatória e

útil para a consolidação dos projetos políticos, que objetivavam, por meio da

prática de exercícios físicos, o desenvolvimento da aptidão física dos alunos para

obterem melhores resultados nas competições esportivas e consolidar o país

como potência econômica, elevando, dessa forma, o status político e econômico.

Hodiernamente, as diretrizes curriculares do estado do Paraná

propõem que a educação física seja fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições

e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar

os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e

da comunidade. (DCE – SEED/PR, 2008)

A orientação atual é para que a educação física seja trabalhada

em interlocução com as demais disciplinas curriculares, para que seja possível

entender a cultura corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as

múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas,

sociais, da saúde e da natureza. (DCE-SEED/PR – 2008).

Nesse contexto, a educação física se torna parte do projeto geral

de escolarização, devendo estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois

tem objeto de estudo próprio, metodologia própria e conteúdos específicos.

Essa nova abordagem apresenta mudança na forma de pensar o

tratamento teórico-metodológico dado às aulas de educação física, significando

que é necessário repensar a dicotomia entre corpo e mente, de tal forma que a

142

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prática pedagógica vá além da aptidão física, da habilidade motora e da

performance esportiva.

Isso significa dizer que, a partir de uma mudança de paradigma,

o modelo atual de ensino da educação física não contempla a enorme riqueza

das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos

humanos e pressupõe uma crítica ao pedagógico, aos objetivos e à avaliação,

bem como o trato do conhecimento, dos espaços e tempos escolares da

educação física.

Essa nova concepção significa, ainda, reconhecer a gênese da

cultura corporal, que reside na atividade humana para garantir a existência da

espécie. Destacam-se daí os elementos lúdicos e agonísticos que,

sistematizados, estão presentes na escola como conteúdos de ensino.

A gênese da cultura corporal, acima mencionada, relaciona-se à

vida em sociedade e se desenvolve nas relações entre pessoas, natureza e

sociedade, ou seja, pelas relações na produção de bens e de troca, no intuito de

garantir a sobrevivência, reprodução e povoamento do planeta.

Entender a educação física sob um contexto mais amplo implica

a compreensão da composição por interações que se estabelecem nas relações

sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

Partindo dessa posição, as diretrizes curriculares do estado do

Paraná apontam a cultura corporal como objeto de estudo e ensino de educação

física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano

por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes.

Por essas razões, a ação pedagógica da educação física deve

estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o

ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e

brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser

identificadas como formas de representação simbólica de realidades vivenciadas

pelo ser humano. (DCE – SEED/PR – 2008).

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4.1.1 Concepções de Ensino da Educação Física

A educação física na educação básica é fundamentada na

concepção histórico-crítica de educação para resgatar o compromisso social da

ação pedagógica da educação física. Essa proposta valoriza a produção

histórica e cultural dos povos, relativas à ginástica, à dança, aos desportos, aos

jogos e às atividades que correspondem às características regionais.

4.2 OBJETIVOS

4.2.1 Objetivos Gerais

A disciplina de Educação Física espera que no decorrer do

curso do Ensino Fundamental e Médio, os alunos tenham encontrado, através da

cultura corporal, as respostas a seus anseios, expectativas e necessidades de

movimento. Pretendemos com isso, oferecer algo motivante, como a pratica de

modalidades desportivas, jogos, ginástica e dança sem, no entanto, esquecer a

importância do desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas, motoras

e cognitivas próprias a faixa etária em que se encontram.

Por sua vez, facilitará o equilíbrio emocional, a integração

social, e as condições para que o organismo acumule reservas para responder

as solicitações de sobrecargas exigidas durante as práticas de Educação Física.

O controle dessas qualidades será feito através de testes ergonométricos e

testes de habilidades objetivas, realizadas em cada unidade, possibilitando o real

encontro de fatores que estejam interferindo negativamente com indicação de

eventuais encaminhamentos específicos.

De fato, a educação física deve ser trabalhada sob o viés de

interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua

complexidade; ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição

interdisciplinar.

Desde modo, a Educação Física, como disciplina do currículo

obrigatório, terá como principal meta a ser atingida, a formação de pessoas

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criticas, autônomas e conscientes de seus atos.

4.2.2 Objetivos Específicos

- Apresentar a educação física escolar como uma disciplina que

introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, formando o cidadão

que vai produzir, reproduzir e transformar, instrumentalizando para usufruir dos

jogos, esportes, dança e brincadeiras;

- Participar de atividades corporais, estabelecendo relações

equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando

características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem

discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

- Trabalhar a cultura corporal partindo das atividades de jogos,

esportes, ginástica, dança e teatro;

- Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade

em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;

- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente,

adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais;

- Desenvolver noções básicas dos fundamentos das

modalidades desportivas coletivas;

- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma,

bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de

lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um

direito do cidadão.

4.3 CONTEÚDOS ARTICULADORES E ESTRUTURANTES

4.3.1 Conteúdos Articuladores

Para romper o tradicionalismo dos conteúdos da disciplina, é

necessário fazer a integração e interligação das práticas corporais de forma mais

reflexiva e contextualizada, por meio de elementos articulares, no intuito de

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transformar o ensino de educação física e responder aos novos desafios

educacionais.

As diretrizes curriculares do estado do Paraná propõem os

seguintes conteúdos articuladores para o ensino de educação física:

• Cultura corporal e corpo;

• Cultura corporal e ludicidade;

• Cultura corporal e saúde;

• Cultura corporal e mundo do trabalho;

• Cultura corporal e desportivização;

• Cultura corporal – técnica e tática;

• Cultura corporal e lazer;

• Cultura corporal e diversidade;

• Cultura corporal e mídia.

4.3.2 Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes da disciplina de educação física, de

acordo com as diretrizes curriculares do estado do Paraná, são considerados

conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e

organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados

fundamentais para compreender seu objeto de estudo / ensino. Esses conteúdos

se constituem historicamente e são legitimados pelas relações sociais.

A abordagem dos conteúdos estruturantes de educação física

para a educação básica deve ser feita de forma crescente, observando-se os

níveis de ensino, os conhecimentos prévios que os alunos trazem consigo, os

quais devem ser considerados na sistematização do conhecimento.

Cada um dos conteúdos estruturantes da educação física deve

ser tratado sob uma abordagem que contempla os fundamentos da disciplina,

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em articulação com aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais,

bem como com elementos da subjetividade representados na valorização do

trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e

autônoma. (DCE – SEED/PR – 2008).

Os conteúdos propostos para educação física na educação

básica são os seguintes:

• Esporte;

• Jogos e brincadeiras;

• Ginástica;

• Lutas;

• Dança.

4.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

4.4.1 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental

4.4.1.1 Conteúdos específicos do 6º ano

- Handebol: iniciação, reconhecimento da quadra, passes de

ombro e picado, recepção alta e baixa, drible de contraste, marcação individual e

mini - handebol (2x2, 3x3 e 4x4), iniciação ao passe, técnicas de amortecimento

e arremate, jogos pré-desportivos do handebol: torre, uma mão, mãe bola;

- Voleibol: iniciação, saque por baixo, frontal e lateral, toque,

manchete, ataque sem salto e mini vôlei (1x1, 2x2 e 3x3), manchete; i Iniciação

ao toque e saque por baixo;

- Futsal: iniciação, passes, partes internas, externa e dorsal de

pé, chutes, parte interna, externa e de bico de pé e mini-futsal; iniciação ao

passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate;

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- Basquetebol: habilidade com a bola, passes: peito direto,

picado: lateral, ombro, boliche e par sobre a cabeça, drible básico, de proteção e

velocidade, arremessos e minibasquete;

- Atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com

obstáculos, de revezamento; saltos em distancia, em altura, triplo, com vara;

arremessos de peso, de martelo, de dardo e disco; iniciação ao passe, técnicas

de amortecimento, drible e arremesso;

- Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança

no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr, saltar e transpor

objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda; atividades que

desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; iniciação de estrela e

rondana;

- Danças: manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

expressão corporal e ritmos variados; diferentes tipos de dança; - danças

tradicionais e folclóricas; expressão corporal sem materiais; mímicas, imitação e

representação.

- Jogos, brinquedos e brincadeiras: tradicionais, brinquedos

cantados, rodas e cirandas; oficina de construção de brinquedos.

4.4.1.2 Conteúdos específicos do 7º ano

- Handebol: desenvolvimento do passe, técnicas de

amortecimento, drible e arremate; iniciação à técnica individual de defesa, defesa

individual, e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva, noção básicas de regras.

- Voleibol: desenvolvimento do toque, manchete e saque por

baixo, iniciação à cortada, saque por cima, recepção de saque;

- Futsal: desenvolvimento do passe, técnicas de amortecimento,

drible e arremate; iniciação à técnica individual de defesa, defesa individual e

contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de regras;

- Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de

amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa,

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defesa individual e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de

regras;

- Atletismo: corridas de velocidade, de resistência, com

obstáculos, de revezamento, saltos em distância, em altura, triplo, com vara,

arremessos de peso, de martelo, de dardo e disco, iniciação ao passe, técnicas

de amortecimento, drible e arremesso;

- Manifestações ginásticas: Origem da ginástica e sua mudança

no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr, saltar e transpor de

objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda; atividades de

equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; prática de estrela e rondana;

- Manifestações estético-corporais na dança e no teatro:

expressão corporal e ritmos variados, diferentes tipos de dança, danças

tradicionais e folclóricas, mímica, imitação e representação, expressão corporal

com materiais, jogos, brinquedos e brincadeiras: construção coletiva, com ou

sem materiais.

4.4.1.3 Conteúdos específicos do 8º ano

- Handebol: regras de refinamento das destrezas, métodos

básicos, tiro livre, frentes, tiros de 7 e de 9 metros;

- Voleibol: Regras, métodos básicos, saques por cima, saque por

baixo, recepção, levantamento, ataque com passada, defesa, bloqueio e sistema

6x0, 3x3 e 4x2 simples; aperfeiçoamento do toque, manchete e saque por baixo;

noções básicas de regras, desenvolvimento da técnica individual de defesa,

contra-ataque, tática ofensiva e defensiva, iniciação ao bloqueio.

- Futsal: regras, refinamento das destrezas, métodos básicos,

condução de bola, domínio de bola, marcação individual e zona, sistemas de

jogo 3:1 e 2:2, aplicação do passe, técnicas de amortecimento, drible e arremate,

aperfeiçoamento das ações táticas ofensivas e defensivas;

- Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de

amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa,

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defesa individual e contra-ataque, tática ofensiva e defensiva; noção básica de

regras;

- Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança

no tempo, d diferentes tipos de ginástica, atividades de correr , saltar e transpor

de objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda;atividades que

desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; prática de estrela e

rondana;

- Dança: cultura de rua, cultura do circo (malabares e acrobacia);

manifestações estético-corporais na dança e no teatro, expressão corporal e

ritmos variados, diferentes tipos de dança: danças brasileiras e estrangeiras,

coreografia associadas a manifestações musicais, movimentos expressivos,

mímica, imitação e representação, expressão corporal sem materiais;

- Jogos, brinquedos e brincadeiras: diferenças entre jogo e

esporte e diferentes jogos.

4.4.1.4 Conteúdos específicos do 9º Ano

- Handebol: aperfeiçoamento do passe, técnicas de

amortecimento, drible e arremate, noção básica de regras;

- Voleibol: Regras, métodos básicos, saques por cima, saque

por baixo, recepção, levantamento, ataque com passada, defesa, bloqueio e

sistema 6x0, 3x3 e 4x2 simples; aperfeiçoamento do toque, manchete e saque

por baixo, noções básicas de regras, desenvolvimento da técnica individual de

defesa, defesa individual e contra ataque, tática ofensiva e defensiva, iniciação

ao bloqueio;

- Futsal: aperfeiçoamento do passe, técnicas de amortecimento,

drible e arremate, aperfeiçoamento da técnica individual de defesa, defesa

individual e contra-ataque, noção básica de regras;

- Basquetebol: desenvolvimento do passe, técnicas de

amortecimento, drible e arremesso, iniciação à técnica individual de defesa,

defesa individual e contra-ataque, aperfeiçoamento da tática ofensiva e

defensiva, noção básica de regras;

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- Manifestações ginásticas: origem da ginástica e sua mudança

no tempo, diferentes tipos de ginástica, atividades de correr , saltar e transpor de

objetos, lançar, rolar; rolamentos: lateral e ventral com ajuda, atividades que

desenvolvam equilíbrio estático, dinâmico e recuperado, prática de estrela e

rondana;

- Danças: cultura de rua, cultura do circo (malabares e acrobacia

), manifestações estético-corporais na dança e no teatro, expressão corporal e

ritmos variados; diferentes tipos de dança, danças brasileiras, coreografia

associadas às manifestações musicais, movimentos expressivos, mímica,

imitação e representação, expressão corporal sem materiais, danças africanas;

- Jogos, brinquedos e brincadeiras: diferenças entre jogo e

esporte e diferentes jogos.

4.4.2 Conteúdos do Ensino Médio

4.4.2.1 Conteúdos Estruturantes do Ensino Médio (1º ao 3º Anos)

• Esportes;

• Jogos e brincadeiras;

• Ginástica;

• Lutas;

• Dança.

4.4.2.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio (1º ao 3º Anos)

Todos os conteúdos abaixo relacionados serão trabalhados nos

três anos do ensino médio, diferenciando-se apenas o encaminhamento

pedagógico e o desenvolvimento dos alunos, buscando o aperfeiçoamento

contínuo das práticas desportivas a cada ano.

Esportes coletivos:

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- Futebol;

- Voleibol;

- Basquetebol;

Esportes individuais:

- Atletismo;

- Natação;

- Tênis de quadra;

- Tênis de mesa.

Jogos e Brincadeiras:

- Elástico;

- 5 marias;

- Mãe pega;

- Bulica;

- Corrida de sacos;

- Pião.

Danças Folclóricas:

- Quadrilha;

- Fita;

- Samba Roda.

Danças de Salão:

- Valsa;

- Merengue;

- Forró;

- Samba.

Danças de Rua:

- Break;

- Funk.

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Ginástica Olímpica

- Salto;

- Ginástica;

- Barra fixa;

- Argolas;

- Corda;

- Arcos;

- Fita.

Ginástica Rítmica

- Corda;

- Arcos;

- Bolas;

- Maça (arma constituída por um pau curto).

Ginástica Circense:

- Tecido;

- Acrobacias;

- Trampolim.

Ginástica Geral:

- Rolamentos;

- Parada;

- Estrela;

- Rodante;

- Calistemia;

- Caminhada.

Condicionamento Físico:

- Alongamentos;

- Aeróbica;

- Step;

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- Pilates.

Lutas de aproximação:

- Judô;

- Jiu jitsu;

- Luta olímpica;

Lutas de distância:

- Karatê;

- Boxe;

- Taekwondo;

- Muay thai.

Capoeira:

- Angola;

- Regional.

4.5 METODOLOGIA

A aplicação das aulas de educação física deve facilitar o ensino

aprendizagem, bem como preparar o iniciante para o processo de

aprendizagem, sem desmotivar ou tornar maçante, proporcionar situações

problemas ou oferecer tarefas a executar que estejam adequadas à capacidade

do aluno, proporcionando assim momentos de prazer e alegria.

Assim as aulas de educação física serão ministradas com

teóricas e práticas relacionadas aos conteúdos propostos – esporte, dança,

ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos. Nas aulas os alunos podem ampliar

seus conhecimentos através de aulas expositivas, diálogos, debates, vídeos

sobre assuntos variados, conhecer a história de cada esporte e suas regras,

conhecer a cultura na dança de diferentes regiões e países, realizar movimentos

variados na prática da ginástica, brincar, resgatar, criar, confeccionar diferentes

jogos e brincadeiras.

Valorizar-se-ão a cooperação, a criação de estratégias mais

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solidárias, dialogando sobre as manifestações corporais e situações ocorridas

nas atividades propostas. Assim o aluno terá a oportunidade de falar, construir e

interpretar suas atividades, perceber dificuldades encontradas e superações,

exercendo, assim, a capacidade de pensar e ampliar conceitos e opiniões sobre

a própria realidade.

Em relação ao reconhecimento das diferenças, neste projeto de

trabalho estabelece por valorizar as experiências corporais do campo e dos

povos indígenas e os afrodescendentes. Esses registros culturais têm

riquíssimos acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos

urbanos de educação do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas

corporais de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas,

tanto quanto nas escolas urbanas.

Os recursos a serem utilizados serão todos os necessários aos

jogos, brincadeiras, lutas e danças a serem desenvolvidas ao longo do ano.

Muitos deles não necessitam de materiais, outros, no entanto, exigem bolas

específicas para cada espécie de jogo, quadras de esportes específicas,

equipamentos de segurança, de ataque e defesa. Além disso, para as aulas, cujo

conteúdo for música, dança e brincadeiras, os alunos serão incentivados a

construírem seus próprios materiais.

4.6 AVALIAÇÃO

A avaliação nas aulas de educação física é um processo

contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e

reorganizará o seu trabalho sustentado nas diversas práticas corporais – da

ginástica, do esporte, dos jogos e da dança – cujo horizonte é a conquista de

maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e

sociais.

A avaliação será feita através da observação direta e contínua

das diversas formas de expressão corporal do aluno, levando em consideração o

domínio motor, seus limites e avanços na execução das atividades;

compreensão e respeito às diferenças, superação de preconceitos e

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discriminações, além de avaliar a facilidade em aplicar os conhecimentos

trabalhados na resolução de problemas através do diálogo.

4.7 LEGISLAÇÃO

Atendendo à legislação que prima pelo respeito à diversidade,

nas aulas de educação física, abordar-se-á a história e a cultura afro-brasileira e

africana e a educação das relações étnico-raciais, conforme a Deliberação 04/06

do CEE, que exige que todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, ao

longo do ano letivo, determinados conteúdos, a fim de propiciar aos alunos

educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e

pluriétnica.

Nesse sentido, as aulas de educação física observarão o

conteúdo das seguintes leis:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9.795/99 e Decreto 4.201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná 13.381/01 – institui a obrigatoriedade do ensino da

história do Paraná na disciplina de História.

4.8 REFERÊNCIAS

BORSARI, J. R. Educação física da pré-escola à universidade: planejamento,

programas e conteúdos/ coordenados, São Paulo: EPU,1988.

BRESSANE, R. e CORREA, E; Prática de ensino em Educação Física: estágio

supervisionado, Rio de Janeiro, Guanabara, 1987.

156

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Coletivo de autores. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo:

Cortez, 1992.

CURITIBA. Programa de Educação Física e Desporto. Prefeitura Municipal de

Curitiba. Departamento de Educação, 1984-1988.

MELHEM, Alfredo. A prática da educação física na escola – Rio de Janeiro:

Sprint, 2009.

PARANÁ. Secretaria da Educação do Estado do Paraná. Diretrizes curriculares

da educação básica – Educação Física. SEED/PR, 2008.

5 ENSINO RELIGIOSO

5.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Diante da realidade do Ensino Religioso, o Estado do Paraná

tem-se preocupado em qualificar o fazer pedagógico de suas escolas, a partir do

Programa de Formação Continuada. Neste processo, busca-se envolver a todos

os profissionais conscientes e com, prometidos com a educação e que, no

decorrer da caminhada do Ensino Religioso, primam pela qualidade da ação

pedagógica desse componente curricular. A participação de todos foi sumamente

importante para a construção deste referencial.

A natureza do ser humano é constituída de faculdades físicas e

intelectuais, morais e religiosas, cujo desenvolvimento e fortalecimento

harmonioso e seu exercício como potencialidades devem ser cultivados pela

educação. A religiosidade, como as demais dimensões, merece atenção e

esmero na formação humana independente de opção de credo ou de que

pertença a uma denominação. O fenômeno religioso no ser humano é

antropológico, filosófico, cultural e histórico. Em todos os tempos, épocas,

culturas, tradições étnicas dos grupos humanos, a religiosidade se constitui em

perguntas, em sentido de vida, em busca de respostas, em expressões

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simbólicas e ritualizadas, na busca do Transcendente – o Absoluto. O homem é,

antes de tudo, um ser cuja essência consiste em transcender-se a si mesmo.

Sua realização plena aponta uma direção que leva ao absoluto, apesar das

limitações e relatividade de tudo o que faz e experimenta como parte da sua

realidade em seu determinado contexto de vida.

Entende-se que a Escola é o espaço de construção e

socialização do conhecimento historicamente produzido e acumulado. Como

todos os conhecimentos humanos são patrimônio da humanidade, o

conhecimento religioso deve receber uma educação integral, pressupõe-se que

na escola- Poe ser um espaço para todos, o ensino do conhecimento religioso

como área de estudo é indispensável, é questão de cidadania, de respeito ao

diferente e do dever legal e oferecer possibilidade a todas as crianças,

adolescentes e jovens de receber educação, formação e cultivo das diferentes

dimensões da vida.

Como todo o ser humano necessita ser preparado para o

exercício de falar esta ou aquela língua, comer, dormir, caminhar, vestir-se,

também o dado religioso necessita ser desenvolvido e educado. Negar ou emitir

isso seria negar ou emitir um dado antropológico cultural – substrato de cada

cultura e patrimônio da humanidade. João Paulo II já afirmava que “ a educação

da consciência religiosa é um direito da pessoa humana. O jovem exige ser

encaminhado para todas as dimensões da cultura e que também encontrar na

escola a possibilidade de tomar conhecimentos dos problemas fundamentais da

existência”.

O Ensino Religioso, com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), no 9.394/96, alem de ser “parte integrante da

formação básica do cidadão”, assume o caráter de interreligiosidade sendo o

responsável para apresentar o transcendente, nas diferentes culturas e tradições

religiosas, considerando as diversidades existentes no Brasil, sendo a ele,

terminantemente proibida qualquer forma de proselitismo a favor desta ou

daquela crença.

O Ensino Religioso está organizado de forma a contemplar,

através de seus conteúdos, os seguintes campos de estudo organizadores:

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Culturas e Tradições Religiosas – de acordo com os Parâmetros Curriculares

Nacionais, a Historia das Culturas e Tradições Religiosas “é o estudo do

fenômeno religioso `a luz da razão humana, analisando questões como: função e

valores da tradição religiosa, relação e entre tradição religiosa e ética, teodicéia,

tradição religiosa natural e revelada, existência e destino do ser humano nas

diferentes culturas”. (FONAPER, 2006, p.33).

As Escrituras Sagradas e/ou Tradições Orais – de acordo com

os Parâmetros Curriculares Nacionais, “são os textos que transmitem, conforme

a fé dos seguidores, uma mensagem do Transcendente, onde pela revelação,

cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus

mistérios e sua vontade, dando origem às tradições. E estão ligados ao ensino, à

pregação, à exortação e aos estudos eruditos”. (FONAPER, 2006, 1998, p.34).

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná

(2009), a religião e o conhecimento religioso são patrimônios da humanidade por

se constituírem historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,

econômicos e políticos. Em razão disso, a disciplina de Ensino Religioso na

escola fundamental deve estar orientado à apropriação dos saberes sobre as

expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos de conhecimento.

Nesse, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de

Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do

preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico

confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à

diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário, como

ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império, estimula concepções de mundo

excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e religiosas. (DCE

– SEED/PR – 2009)

5.2 OBJETIVOS

5.2.1 Objetivos Gerais

A disciplina de Ensino Religioso, de acordo com as diretrizes

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curriculares do estado do Paraná (2009), deve oferecer subsídios para que os

estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer

relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de

religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para

superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito constitucional de

liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade

individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica

que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino

Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição

de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que

uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar,

de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de

escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores.

5.2.2 Objetivos Específicos

- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que

compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas

no contexto do educando;

- Subsidiar o aluno na formação do questionamento existencial,

em profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;

- Facilitar a compreensão do significado das afirmações e

verdades de fé das tradições religiosas. Refletir o sentido da atitude moral, como

conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da reposta

pessoal e comunitária do ser humano. Possibilitar esclarecimentos sobre o

direito à diferença na construção de estruturas religiosas que tem na liberdade o

seu valor inalienável (FONAPER, 2006).

160

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5.3 CONTEÚDOS

5.3.1 Conteúdos Estruturantes

- Paisagem Religiosa: à materialidade fenomênica do Sagrado, a

qual é apreendida através dos sentidos - é a exterioridade do Sagrado e sua

concretude, os espaços Sagrados;

- Universo Simbólico Religioso: à apreensão conceitual através

da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-

se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção

cultural;

- Texto Sagrado: à tradição e à natureza do Sagrado enquanto

fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras.

Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois

são referências que se relacionam intensamente, contribuem para a

compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos

e específicos de cada série, por isso esses campos de estudo estão pedagógica

e metodologicamente organizados em conteúdos para cada ano escolar com

objetivos específicos e competências a serem desenvolvidas – ano a ano, de

forma sistemática e seqüente, sugerindo habilidades e atitudes a serem

desenvolvidas através do dialogo inter-religioso, do respeito às diferenças e ao

pluralismo religioso.

5.3.2 Conteúdos Básicos

5.3.2.1 Conteúdos básicos para o 6º ano

- Organizações Religiosas;

- Lugares Sagrados;

- Textos Sagrados orais ou escritos;

- Símbolos Religiosos.

161

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5.3.2.2 Conteúdos básicos para o 7º ano

- Temporalidade Sagrada;

- Festas Religiosas;

- Ritos;

- Vida e Morte.

5.4 METODOLOGIA

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da

humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos

culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de

Ensino Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as

expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos do conhecimento

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim

de superar as tradicionais aulas de religião. E vedada toda e qualquer forma de

proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do ensino religioso

devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e

cultural

Nas diretrizes curriculares do estado do Paraná, o trabalho

pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso

ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm

marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico

baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de

seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será

trabalhado. (DCE – SEED/PR – 2009).

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua

contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao

contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o

que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o

162

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Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é fundamental

para efetivar a contextualização do conteúdo, pois articulam-se os

conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo,

assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso. (DCE

–SEED/PR – 2009).

5.4.1 Recursos Utilizados nas Aulas de Ensino Religioso

Para o desenvolvimento das atividades escolares, nas aulas de

ensino religioso serão utilizados gêneros textuais diversos, de caráter

informativo, científico, filosófico e histórico.

As aulas primarão pela interação entre texto, professor e alunos,

com leituras, interpretações, seminários, apresentações, debates, painéis,

discussões, entre outras práticas pedagógicas.

5.5 AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto

como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como

instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume

uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a

aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma

reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

De acordo com as diretrizes curriculares do estado do Paraná, a

avaliação permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como

resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção

da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do

objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade,

amplitude e profundidade. (DCE – SEED/PR – 2009).

Embora não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem

a retenção do aluno, as diretrizes curriculares estaduais recomendam que o

professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam

163

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à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis à identificação dos progressos

obtidos na disciplina.

Nesse sentido, nas aulas de ensino religioso, a avaliação se dará

de forma contínua, cumulativa e processual, anotando-se a participação e

evolução do aluno, ao longo dos anos. Essa participação acontecerá em

seminários, discussões, apresentação, construção de painéis e gráficos,

produção de textos, discussões e outros.

5.6 LEGISLAÇÃO

As aulas de ensino religioso, atendendo às determinações

legais, observarão os temas relativos à diversidade, à educação ambiental,

fiscal, tributária e financeira, à prevenção ao uso de drogas, entre outros, que

são trabalhados de forma articulada com os conteúdos estruturantes e básicos

da disciplina.

Os temas serão trabalhados ao longo do ano, por meio de

projetos e apresentações, especialmente na semana cultural, na semana da

consciência negra e em outros eventos promovidos pelo coletivo escolar.

A legislação a ser observada é a seguinte:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade;

Lei do estado do Paraná 13381/01 – História do Paraná.

5.7 REFERÊNCIAS

164

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FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino religioso. 8 ed. São

Paulo: Ave Maria, 2006.

JUNQUEIRA, S. R. A.; OLIVEIRA, L. B. de (Orgs.). Ensino Religioso: memórias

e perspectivas. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005, v. 01, p. 51-83.

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da

educação básica – Ensino religioso. SEED/PR, 2009.

6 FILOSOFIA

6.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

6.1.1 Fundamentos Teórico-Metodológicos

O ensino de Filosofia no Ensino Médio se justifica pela

necessidade de fazer com que o aluno questione sobre seu mundo, suas

crenças, preconceitos e dogmas e desenvolva uma visão ampla de mundo e

pensamento profundo sobre sua existência e sobre o mundo em que vive, pois

sem filosofar, o ser humano não consegue libertar-se da cegueira e das sombras

que conduzem seu pensamento à tirania e à arrogância.

Em nossa escola, muitos alunos questionam a razão de ser da

disciplina de Filosofia, pois desejam respostas, caminhos certos que os guiem e

não apenas mais dúvidas e perguntas. No entanto, pelo estudo dessa disciplina,

conseguem, em pouco tempo, observar o quanto é importante investigar o

cosmos e a condição humana, para que possa compreender seu contexto social

e aceitar as diferenças, que fazem parte da vida humana. Dessa forma, a

Filosofia contribui para a aceitação da diversidade social, histórica e econômica,

quando desconstrói dogmatismos e empreende no estudante a dúvida

libertadora.

A Filosofia pode ser estudada sob o ponto de vista histórico

(cronologia linear), pela divisão gráfica (filosofia ocidental, africana, oriental,

latinoamericana, etc.) e a divisão por conteúdos (teoria do conhecimento, ética,

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filosofia política, etc.) As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná optaram

pela concepção da Filosofia a partir desse último viés, ou seja, por meio dos

conteúdos estruturantes. Isso não significa que os demais pontos de vista devam

ser abandonados, mas estudados de forma articulada com os conteúdos que

orientam o estudo da disciplina.

Em nossa escola, observamos as dificuldades que os alunos

possuem em compreender os diferentes contextos histórico-socias e relacioná-

los com o mundo de que fazem parte, por isso, consideramos necessário tratar

essa disciplina também sob o ponto de vista histórico, para que o aluno possa

entender que a Filosofia foi construída pela sociedade humana, sob diferentes

perspectivas, iniciando-se a Filosofia Grega com embates entre o pensamento

de Platão e dos sofistas, seguindo-se pela Filosofia marcada pelo teocentrismo

na Idade Média, pelo antropocentrismo na Idade Moderna e pela preocupação

com o ser humano, no tocante à historicidade, sociabilidade e secularização da

consciência da Filosofia Contemporânea.

A perspectiva de uma filosofia histórica marcada pelo pluralismo

de ideias, aliada aos estudos a partir de conteúdos estruturantes, permite que o

aluno perceba a atividade filosófica como provocativa e dialógica, necessária

para a construção de seu pensamento e de sua própria identidade, portanto, tão

significativa como os demais ramos do conhecimento.

6.1.2 Objetivos da Disciplina de Filosofia

6.1.2.1 Objetivos gerais da disciplina

A disciplina de Filosofia tem como objetivos gerais a formação

pluridimensional e democrática do ser humano, possibilitando ao aluno

compreender a complexidade da sociedade contemporânea, com suas múltiplas

particularidades e especializações, sendo imprescindível que seu pensamento

seja orientado por questionamentos, conceitos e categorias, visando à

166

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articulação espaço-temporal e sócio-histórica em que a experiência humana é

construída, além de viabilizar interfaces com outras disciplinas, no tocante à

compreensão das ciências e multilinguagens.

6.1.2.2 Objetivos específicos da disciplina

A Filosofia, enquanto disciplina da matriz curricular do Ensino

Médio, pode:

- Viabilizar a compreensão das multilinguagens, seja pela análise

do mundo ou pela leitura de textos filosóficos que permitam ao aluno pensar,

discutir, argumentar e construir conceitos;

- Contribuir para a formação pluridimensional e democrática, ao

oferecer aos estudantes um conhecimento capaz de articular o espaço-temporal

e sócio-histórico;

- Analisar os textos filosóficos como subsídios para pesquisas,

criação de conceitos e construção de relações;

- Propiciar o entendimento das estruturas lógicas e

argumentativas, levando-se em conta o cuidado com a precisão dos enunciados,

o encadeamento e clareza das ideias e a busca da superação do conhecimento

fragmentário;

- Construir espaços de problematização compartilhada com os

estudantes, a fim de articular os problemas da vida atual com a formulação

histórica da Filosofia e com a criação de conceitos;

- Provocar e despertar a consciência de pensar filosoficamente,

exercitando a crítica radical (que chega às raízes), apreendendo a parte na

perspectiva do todo e o todo na perspectiva da parte;

- Refazer o percurso filosófico, assegurando aos estudantes a

experiência daquilo que é próprio da atividade filosófica, qual seja, a criação de

conceitos.

6.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

167

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6.2.1 Conteúdos Estruturantes

A Diretriz Curricular de Filosofia do Estado do Paraná (DCE –

PR: Filosofia, 2008) organiza seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes,

conhecimentos de maior amplitude e relevância que, desmembrados em um

plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e

significativos ao estudante. Esses conteúdos estruturantes são:

- Mito e Filosofia;

- Teoria do Conhecimento;

- Ética;

- Filosofia Política;

- Filosofia da Ciência;

- Estética.

6.2.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Médio

6.2.2.1 Conteúdos básicos para o 1º ano

• Conteúdo estruturante: mito e filosofia

- Saber mítico;

- Saber filosófico;

- Relação Mito e Filosofia;

- Atualidade do mito;

- O que é Filosofia?

Autores sugeridos: Jean Pierre Vernat, Mircea Elíade, Moses Finley, Vidal

Narquet.

• Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento

168

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- Possibilidade do conhecimento;

- As formas de conhecimento;

- O problema da verdade;

- A questão do método;

- Conhecimento e lógica.

Autores sugeridos: Aristóteles, Descartes, Hegel, Hume, Kant, Platão, Russell.

6.2.2.2 Conteúdos básicos para o 2º ano

• Conteúdo estruturante: ética

- Ética e moral;

- Pluralidade ética;

- Ética e violência;

- Razão, desejo e vontade;

- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Autores sugeridos: Adorno, Aristóteles, Kierkegaard, Scheler, Schopenhauer,

Sêneca.

• Conteúdo estruturante: filosofia política

- Relações entre comunidade e poder;

- Liberdade e iigualdade política;

- Política e Ideologia;

- Esfera pública e privada;

- Cidadania formal e/ou participativa.

Autores sugeridos: Aristóteles, Arendt, Gramsci, Hegel, Hobbes, J.S. Mill, Kant,

Locke, Maquiavel, Marcuse, Marx, Montesquieu, Platão, Rosseau, Voltaire.

6.2.2.3 Conteúdos básicos para o 3º ano

169

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• Conteúdo estruturante: filosofia da ciência

- Concepções de ciência;

- A questão do método científico;

- Contribuições e limites da ciência;

- Ciência e ideologia;

- Ciência e ética.

Filósofos sugeridos: Bachelard, Feyerabend, Foucault, Granger, Habermas,

Kuhn, Popper, Ricouer.

• Conteúdo estruturante: estética

- Natureza da arte;

- Filosofia e arte;

- Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

- Estética e sociedade.

Filósofos sugeridos: Baumgarten, Hegel, Hume, Dufrenne, Bachelard, Schiller,

Eagleton, Kant, Benjamin, Adorno, Rancière, Merleau-Ponty, Husserl, Paul

Valéry.

6.3 METODOLOGIA

6.3.1 Abordagem Metodológica

Observando o contido nas Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná, bem como o contexto histórico-social da escola, propõe-se o estudo dos

conteúdos estruturantes, básicos e específicos, detalhados por momentos e

perspectivas do trabalho pedagógico da disciplina de filosofia.

170

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Dessa forma, a abordagem teórico-metodológica da disciplina,

no intuito da dialogicidade com os problemas quotidianos e com o contexto social

dos estudantes , dar-se-á em quatro momentos:

• a mobilização para o conhecimento;

• a problematização;

• a investigação;

• a criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição

de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou

da audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades

conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o

cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se

denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento.

A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a

problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa

dizer que a mobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo

filosófico.

A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre

quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e

investigam o conteúdo.

É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal

mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer

momento do processo de aprendizagem.

Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o

problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo

para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da

Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta

com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema

e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à

discussão.

171

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O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga

com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja

preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que

remeta o estudante à sua própria realidade.

Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História

da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem

contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e

construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a

entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o

presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir

da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.

Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-

á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e

socializar ideias e conceitos.

Após esse exercício, o estudante poderá perceber o que está e o

que não está implícito nas ideias, como elas se tornam conhecimento e, por

vezes, discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de

argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar

coerente e crítico.

É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por

atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o

debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe

um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras

estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação

de conceitos.

Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas

significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a

superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para

realizar o processo de ensino proposto nestas Diretrizes.

172

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Nessa perspectiva, sabe-se de onde se parte no ensino de

Filosofia e é possível se surpreender com os resultados obtidos ao final do

processo. O planejamento deve impedir que as aulas caiam no vazio e nos

prováveis desastres do espontaneísmo.

6.3.2 Recursos Utilizados

Para o ensino de filosofia em sala de aula serão utilizados os

recursos do livro didático, textos de apoio, estudo de artigos, revistas, jornais,

laboratório de informática para estudo de materiais apropriados, TV pendrive

(slides e filmes), debates, produção textual entre outros.

O Livro Didático Público de Filosofia, disponibilizado em meio

impresso e eletrônico a todos os professores e estudantes, desenvolve

conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos

por estas Diretrizes, e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino

de Filosofia: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a

investigação e a criação de conceitos. Esse livro, que tem como objetivo auxiliar

professores e estudantes para que o ensino de Filosofia se faça com conteúdo

filosófico, foi concebido para ser um ponto de partida e nunca um fim em si

mesmo.

Além dele, muitos outros recursos poderão ser aproveitados para

enriquecer a investigação filosófica, como, por exemplo, a consulta ao acervo da

Biblioteca do Professor e à Antologia de Textos Filosóficos, disponíveis em todas

as escolas de Ensino Médio do Estado do Paraná, além de outras fontes. Ou,

ainda, o professor poderá pesquisar e explorar os recursos de estudo e pesquisa

disponíveis no Portal dia a dia.

6.4 AVALIAÇÃO

6.4.1 Critérios de Avaliação

A avaliação será diagnóstica, fornecendo subsídios ao professor

e ao aluno a respeito do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem

173

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daqueles objetivos pedagógicos a priori estabelecidos, podendo direcionar o

curso da ação desse processo que está sendo construído coletivamente.

O professor deverá ter profundo respeito pelas posições dos

estudantes mesmo que não concorde, pois o importante é a capacidade de

argumentar e se posicionar diante das problemáticas apresentadas.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa

compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e

investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá

a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter

inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

Numa perspectiva processual, a avaliação ocorrerá em todos os

momentos em que o aluno estiver produzindo, analisando e interagindo com os

diversos momentos metodológicos do ensino de filosofia em sala de aula ou

extraclasse.

6.4.2 Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos avaliativos da disciplinas são:

- A análise, interpretação e produção textual a partir da leitura de

artigos, revistas, jornais, capítulos de livros, etc.;

- Pesquisas em livros, revistas e na Internet, usando-se para

isso, o laboratório de informática e a biblioteca como espaços de conhecimento;

- Análise crítica de filmes, curtas, comerciais, etc. - com o auxílio

da TV pendrive e da Internet;

- Discussões e debates em sala de aula;

- Produção de textos;

174

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- Elaboração de questionamentos e argumentações, em equipes;

- Autoavaliação.

6.5 LEGISLAÇÃO

Na disciplina de Filosofia, os desafios educacionais

contemporâneos e a diversidade serão abordados de forma contextualizada,

observando-se a temática contida na legislação nacional. Essas temáticas serão

articuladas aos conteúdos e às especificidades da disciplina.

As temáticas serão trabalhadas em diferentes momentos, de

acordo com os conteúdos especificados anteriormente.

A legislação a ser observada é a seguinte:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343./06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9795/99 e Decreto 4.201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná 13.381/01 – História do Paraná.

6.6 REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando. Edit. Moderna, 1983.

BRASIL. Lei 11.645/08 - estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,

para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

______. Lei 11.525/07 - inclui conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos

adolescentes no currículo do ensino fundamental.

______. Lei 11.343/06 - institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre

Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e

175

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reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para

repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes

e dá outras providências.

______. Lei 9.795/99 – dispõe sobre a educação ambiental, institui a política

nacional de educação ambiental e dá outras providências.

CHAUÍ, MARILENA. Convite a Filosofia, Ática, 1990.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

(Coleção Trans).

GALLO, S.; KOHAN, W. O. Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis; Vozes,

2000.

KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da

educação básica – Filosofia. SEED/PR, 2008.

______. Lei estadual 13.381/01 - torna obrigatório, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do

Paraná.

______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de educação

básica – Filosofia. Curitiba: SEED. (Livro didático público).

RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra:

Almedina, 2001

7 FÍSICA

7.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A Física deve contribuir na formação de sujeitos críticos que

interagem, interferem e por vezes são submetidos a estrutura social e histórica

que estão inseridos.

176

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A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o

estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade

material sensível. Ressalte se que os conhecimentos de Física apresentados aos

estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza,

mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa

natureza.

Ao preparar sua aula o professor deve ter em vista que a

produção científica não é uma cópia fiel do mundo ou da realidade perceptível

pelo senso comum, mas uma construção racional, uma aproximação daquilo que

se entende ser o comportamento da natureza. Assim, o processo de ensino-

aprendizagem, em Física, deve considerar o conhecimento trazido pelos

estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações sociais.

Interessam, em especial, as concepções alternativas apresentadas pelos

estudantes e que influenciam a aprendizagem de conceitos do ponto de vista

científico;

• A experimentação, no ensino de Física, é importante

metodologia de ensino que contribui para formular e estabelecer relações entre

conceitos, proporcionando melhor interação entre professor e estudantes, e isso

propicia o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar;

• Ainda que a linguagem matemática seja, por excelência, uma

ferramenta para essa disciplina, saber Matemática não pode ser considerado um

pré-requisito para aprender Física. É preciso que os estudantes se apropriem do

conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto,

descartar o formalismo matemático.

Nesse sentido o ensino da física deve levar os estudantes a

observar os fenômenos que os cercam percebendo que a ciência nos oferece

modelos de interpretação desses fenômenos.

Deve mostrar que a ciência não é neutra, mas reflexo da

sociedade em que é produzido e dos interesses que estão ligados àqueles que a

produziram. A ciência também é um reflexo do modelo econômico e político

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vigente.

A Física é uma ciência ainda em processo de construção, que

deve oferecer uma base consistente para que o estudante faça uma leitura do

mundo e da conjuntura que os cerca.

Como o objeto da Física é o estudo da natureza, seus métodos,

fundamentos teóricos e objetivos epistemológicos estão em relação direta com

as concepções que se têm de seu objeto, isto é, da natureza. O que equivale a

dizer que, ao menos do ponto de vista histórico, como acontece com qualquer

área do conhecimento, há certo relativismo teórico que permite reconhecer, em

diferentes épocas, diferentes modos de conceber a ciência.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as

teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de

referência para a disciplina escolar24. Esses conteúdos fundamentam a

abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante

compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.

Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentaram-se as três

grandes sínteses que compunham o quadro conceitual de referência da Física

no final do século XIX e início do século XX. Essas três sínteses – Movimento,

Termodinâmica e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos

estruturantes”.

Em cada conteúdo estruturante estão presentes ideias, conceitos

e definições, princípios, leis e modelos físicos, que o constituem como uma

teoria. Desses estruturantes derivam os conteúdos que comporão as propostas

pedagógicas curriculares das escolas.

Na Física, conforme Rocha (2005), a teoria eletromagnética

desempenha papel semelhante aos estudos dos movimentos e da

termodinâmica. Embora tenham evoluído separadamente, elas são teorias

unificadoras: a mecânica de Newton, no século XVII, unificou a estática, a

dinâmica e a astronomia; a termodinâmica, no século XIX, unificou

conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor e a teoria

eletromagnética, de Maxwell, unificou o magnetismo, a eletricidade e a ótica.

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Os conteúdos específicos relativos a Movimento, Termodinâmica

e Eletromagnetismo podem ser aprofundados e contextualizados em relações

de vista clássico. Além disso, encontra lugar no estudo de colisões ou de

eventos em que algum tipo de recuo se manifesta, como no caso de colisões

entre partículas.

A conservação de momentum é também um instrumento da

Física de partículas, uma importante área da Física moderna, ligada à

cosmologia e à teoria quântica de campos, pois as colisões são importantes para

o estudo do comportamento, constituição e interações de partículas subatômicas

(EISBERG, 1979).

A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo

quanto do ponto de vista instrumental vista instrumental. Do ponto de vista

quantitativo, o professor deve orientar-se pelo estabelecido no regimento escolar.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada

unidade de ensino e aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos

científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não

científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os

conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro

evento que abordar a História e a cultura Afro-Brasileira e Africana e a Educação

das Relações Étnico-Raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE dizendo

que todas as disciplinas da matriz Curricular devem contemplar obrigatoriamente

ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação

compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

7.2 OBJETIVOS

Espera-se com o ensino da física na escola média contribuía

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para a formação de uma cultura cientifica especifica e efetiva, que permita ao

individuo a interpretação dos fatos fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da

própria natureza em transformação. Para tanto é essencial que o conhecimento

físico seja explicitado como um processo histórico, objeto de continua

transformação e associado às outras formas de expressão e produção humanas.

É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão do

conjunto de equipamentos e procedimentos técnicos e tecnológicos do cotidiano

doméstico, social e profissional.

É comum os alunos imaginarem que as leis da física são

sagradas, imutáveis, mas as leis da natureza são facilmente violadas, em uma

absurda inversão de valores. A ciência parece ser um produto acabado, fruto de

mentes privilegiadas, que tudo explicam.

É importante desmitificar essas idéias, que os alunos saibam das

enormes limitações das ciências e dos cientistas. De fato, a ciência sabe muito

pouco e ainda há um imenso campo de conhecimentos a explorar e a descobrir.

Para todas as áreas e suas tecnologias os objetivos devem

combinar conhecimentos práticos voltados às necessidades da vida

contemporânea com conhecimentos mais amplos e específicos que

correspondam a uma cultura e a uma visão de mundo.

7.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

7.3.1 Conteúdos Estruturantes

• Movimento;

• Termodinâmica;

• Eletromagnetismo.

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7.3.2 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

Os conteúdos básicos são desdobramentos dos conteúdos

estruturantes e serão distribuídos no ensino médio, da forma disposta a seguir.

7.3.2.1 Conteúdos do 1.º ano

Conteúdo Estruturante: Movimento

Conteúdos Básicos:

• Espaço, tempo e matéria;

• Velocidade (média);

• Aceleração;

• Massa;

• Força (leis de Newton – gravitação);

• Energia e trabalho;

• Conservação de momentum;

• Introdução a pressão (hidrostática);

7.3.2.1 Conteúdos do 2.º Ano

Conteúdo Estruturante: Termodinâmica

Conteúdos Específicos:

• Calor e temperatura;

• Dilatação térmica;

• Calorimetria;

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• Mudança de fase;

• Estados de agregação (sólido e gases);

• Leis da Termodinâmica e conservação;

• Entropia;

• Ondulatória (oscilações/acústica).

7.3.2.3 Conteúdos do 3º Ano

Conteúdo Estruturante: Eletromagnestismo

Conteúdos Específicos:

• Princípio da quantização;

• Carga elétrica;

• Corrente elétrica;

• DDP;

• Campo magnético e elétrico;

• Polos;

• Resistência e efeito Joule;

• Associação de resistores;

• Energia (geração e transformação);

• Efeito fotoelétrico;

• Conservação da energia.

7.4 METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados por meio das seguintes práticas

pedagógicas:

a) Abordagem histórica: que contempla para além da história

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interna da Física, quando desenvolve a história externa que tem influência no

desenvolvimento científico;

b) Experimentação: através da manipulação do material de

trabalho;

c) Visitas técnicas: realização de trabalhos de observação;

d) Leitura, pesquisa e produção de textos: trata-se do uso de

periódicos, revistas, artigos, como instrumentos de mediação;

e) Problematização, diálogo e debates articulando o abstrato e o

concreto, assim como a teoria e a prática.

f) Exposição do conteúdo, com adequação da linguagem de

acordo com a crescente capacidade cognitiva do aluno, evitando símbolos e

termos que os alunos não possam compreender.

7.5 AVALIAÇÃO

7.5.1 Critérios de Avaliação e Objetivos do Ensino

De acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná – Física (2009), a avaliação deve ter

caráter diversificado, tanto qualitativo, quanto instrumental. Sob o ponto de vista

quantitativo, o professor deve se orientar pelo estabelecido no regimento escolar.

Em relação aos critérios de avaliação em Física, as DCE´s

exigem que sejam observados as seguintes questões:

- A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada

unidade de ensino e aprendizagem planejada;

- A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não

científicos;

- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência

os conceitos físicos presentes em textos não científicos;

- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência

183

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os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro

evento que envolva os conhecimentos da Física.

A disciplina deverá ser capaz de formar uma cultura científica

especifica e efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação dos fatos fenômenos

e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com

a natureza como parte da própria natureza em transformação.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),

aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que

os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Da mesma forma, os

resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser mais

valorizados.

Apropriação dos conceitos, leis, teorias e modelos mais

importantes e gerais da física e dos processos que ocorrem na natureza.

Capacidade de identificação, observação, classificação dos fatos

e fenômenos da física, sendo estes os aspectos funcionais.

Nesse contexto, o aluno deverá ser capaz de formular uma visão

geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e compreenda a visão

de mundo dela decorrente que compreenda a limitação do modelo clássico no

estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos

físicos e outros princípios (entre eles o da Incerteza); que também perceba (do

ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o conceito de

massa inercial, espaço e tempo e, como consequência, um conceito básico da

mecânica clássica: trajetória; procurando compreender o conceito de massa (nas

translações) como uma construção científica ligada à concepção de força,

entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação do

movimento, ou seja, uma constante de movimento e o momentum como uma

medida dessa resistência (translação); compreendendo o conceito de momento

de inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro,

relacionando este conceito à massa do objeto e à distribuição dessa massa em

relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de inércia

implica num aumento de velocidade de giro e vice-versa; entenda e associe força

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à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso

), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à

concepção de massa e inércia; que entenda as medidas das grandezas

(velocidade, quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e

de natureza vetorial; percebendo, em seu cotidiano, movimentos simples que

acontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a

conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; que

compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os

movimentos rotacionais; percebendo que os movimentos acontecem sempre uns

acoplados aos outros, tanto os translacionais como os rotacionais; percebendo a

influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação

de uma força em pontos diferentes deste corpo; que aproprie-se da noção de

condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de Newton e as noções de

equilíbrio estável e instável. Que reconheça e represente as forças de ação e

reação nas mais diferentes situações.

Que o estudante seja capaz de compreender a Teoria Cinética

dos Gases como um modelo construído e válido para o contexto dos sistemas

gasosos com comportamento definido como ideal e fundamental para o

desenvolvimento das idéias na termodinâmica; formule o conceito de pressão de

um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras

aplicações físicas; entendendo o conceito de temperatura como um modelo

baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de

agitação molecular em um sistema; os diferentes e conceitos de calor e

temperatura, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é

fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica.

Compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da

Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da

termodinâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do

entendimento do calor como forma de energia; • associe a primeira lei à ideia de

produzir trabalho a partir de um fluxo de calor. • compreenda os conceitos de

capacidade calorífica e calor específico como propriedade de um material

identificável no processo de transferência de calor.

185

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Da mesma forma, o conceito de calor latente; identifique dois

processos físicos:

a) os reversíveis

b) os irreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação

de energia enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser

compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere

um estudo da entropia; que compreenda a entropia, uma grandeza que pode

variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e

probabilidade.

A partir da formulação das equações de Maxwell e a

comprovação experimental de Hertz, a luz passou a ser entendida como uma

entidade eletromagnética. No entanto, estudos realizados no final do século XIX

e início do século XX levaram ao estabelecimento da natureza corpuscular da luz

(os quanta). Isso contribui para a apresentação da Física como uma ciência

construída e em construção.

Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que o aluno:

• Entenda o propósito do estudo da luz no contexto do

eletromagnetismo;

• Conceba a luz como parte da radiação elétromagnética,

localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois

comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de

interação com a matéria;

• Entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode

ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração da densidade do

meio, além do processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de

meio;

• Entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total,

reflexão difusa, dispersão e absorção da luz, dentre outros importantes para a

compreensão de fenômenos cotidianos que ocorrem simultaneamente na

natureza, porém, às vezes um ou outro se sobressai;

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• Associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como, por

exemplo, a formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre

outros, aos fenômenos luminosos estudados;

• Compreenda a luz como energia quantizada que, ao interagir

com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas

(por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a

interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual;

• Extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à

matéria, como por exemplo, ao elétron.

7.5.2 Instrumentos de Avaliação

A avaliação será contínua, processual e cumulativa. Todas as

práticas pedagógicas serão objeto de estudo e avaliação.

Os instrumentos utilizados para avaliação serão pesquisas,

interpretação de textos, experimentação, participação em seminários,

discussões, debates, exposições individuais e coletivas, entre outras técnicas

pedagógicas.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná – Física (2009) cita o exemplo da experimentação como instrumento de

avaliação, técnica que torna possível ao estudante elaborar um relatório

individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas ideias, o

que o levará a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões.

Segundo as DCE´s, numa prática demonstrativa realizada pelo

professor em sala de aula, pode-se pedir um relatório explicativo, por escrito, da

experiência. O relatório individual e o relato explicativo escritos seriam

instrumentos de avaliação, dando subsídios ao professor para que faça a

avaliação da aprendizagem dos alunos.

Por fim, a disciplina pretende atingir os objetivos traçados pelas

DCE´s, que reiteram a necessidade de a escola oportunizar a construção do

conhecimento pelos estudantes e desempenhar seu papel na democratização do

conhecimento.

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Na disciplina de Física, a fim de potencializar o papel da escola,

todos os recursos disponíveis na escola e na sociedade serão utilizados para a

condução do trabalho pedagógico, incluindo as tecnologias de informação e

comunicação nas aulas e avaliações da disciplina.

7.6 LEGISLAÇÃO

Além do estudo de textos científicos, a disciplina de Física

reforçará o ensino com o estudo de temas diversos, conforme determinação

legislativa.

As temáticas serão abordadas ao longo do ano, buscando sua

integração à disciplina, visando ao estudo da diversidade e da construção de

uma sociedade pluriétnica e multicultural.

As temáticas a serão abordadas terão por guia a seguinte

legislação vigente:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental;

Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná 11.381/08 – História do Paraná.

7.7 REFERÊNCIAS

BONJORNO, José Roberto; AZENHA, Regina. Física completa. São Paulo.

FTD, 2001.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9.394/96.

BUCUSSI, A. A. In: Textos de apoio ao professor de física. Porto Alegre,

Programa de Pós Graduação em Ensino de Física. Instituto de Física UFRGS,

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v. 17, n. 3, 2006.

CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:

construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.

CARVALHO FILHO, J. E. C. Educação científica na perspectiva bachelardiana:

ensaio enquanto formação. In: Revista Ensaio. Belo Horizonte, v. 8, n. 1, 2006.

CHAVES, A. Física: Mecânica. v.1. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso

Editores, 2000.

EISBERG, R.; RESNICK R. Física quântica. Rio de Janeiro: Editora Campus,

1979.

FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da

natureza, matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua

organização. In:

KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.

São Paulo: Cortez, 2001.

HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educational

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU,

1987.

LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola

secundária brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p.

426-435, março, 1986.

LUCKESI, C. C. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? In:

<http://www.artmed.com.br/patioonline.htm>. Acesso em: outubro, 2004.

PARANA. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares da

educação básica – Física. Curitiba: SEED/PR, 2009.

189

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8 GEOGRAFIA

8.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

As ciências em geral, têm passado por sucessivas

transformações, ora conturbadas à nossa compreensão, ora mais claras, mais

coerentes ao nosso tempo. Com a Geografia não poderia ser diferente. A

geografia institucionaliza-se na Europa no século XIX. Nesse momento, a ciência

geográfica é marcada pela dicotomia das suas principais vertentes, a francesa

possibilita e a alemã determinista. No entanto, a introdução da geografia na

academia brasileira ocorre apenas no século XX, realizada por cientistas

franceses.

O pensamento geográfico da escola alemã teve como

precursores Humboldt (1769-1859) e Ritter (1779-1859), mas coube a Ratzel

(1844-1904) destaque como fundador da geografia sistematizada,

institucionalizada e considerada científica. O pensamento geográfico da escola

francesa, por sua vez, teve como principal representante Vidal de La Blache

(1845-1918). (DCE-PR, 2009).

É papel da ciência geográfica fazer com que as pessoas se

enxerguem como agentes fundamentais na construção e transformação do

espaço em que vivem, ou seja, agentes responsáveis pelo uso, manutenção e

transformação dos recursos por elas explorados, bem como sua preservação

para as sociedades futuras.

À Geografia, disciplina que tem por objeto de estudo a análise da

organização/produção do espaço, cabe propiciar o desenvolvimento de

habilidades intelectuais e práticas que tenham por finalidade a compreensão e a

intervenção no espaço geográfico, definido como fruto dos processos físicos e

humanos que ocorrem no planeta.

Agora que estamos descobrindo o sentido de nossa presença no

planeta, pode-se dizer que uma história universal, verdadeiramente humana

está, finalmente, começando. A mesma materialidade, atualmente utilizada para

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construir um mundo confuso e perverso, pode vir a ser uma condição da

construção de um mundo mais humano. Basta que se completem as duas

grandes mutações: a mutação tecnológica e a mutação filosófica da espécie

humana.

A grande mutação tecnológica é dada com a emergência das

técnicas da informação, as quais – ao contrário das técnicas das máquinas – são

constitucionalmente divisíveis, flexíveis e dóceis, adaptáveis a tosos os meios e

culturas, ainda que seu uso perverso atual seja subordinado aos interesses dos

grandes capitais. Mas, quando sua utilização for democratizada, essas técnicas

doces estarão ao serviço do homem. Muito falamos hoje nos progressos e nas

promessas da engenharia genética, que conduziriam a uma mutação do homem

biológico, algo que ainda é do domínio da história da ciência e da técnica. Pouco,

no entanto, se fala das condições também hoje presentes, que podem assegurar

uma mutação filosófica do homem, capaz de atribuir um novo sentido à

existência de cada pessoa, e, também, do planeta (SANTOS, 2000).

A geografia é a ciência responsável por desvendar os

mecanismos que se inter-relacionam na configuração da superfície terrestre e

que constituem o arcabouço no qual se desenvolvem as ações humanas.

Preocupa-se ainda em entender as relações econômicas e políticas que se

estabelecem na sociedade a fim de entender e transformar o espaço geográfico.

É, portanto, a ciência de síntese das relações físicas e humanas que ocorrem em

nosso planeta, daí advém sua importância como disciplina institucionalizada.

8.2 OBJETIVOS

O estudo da geografia objetiva:

- Compreender as transformações físicas que ocorrem na

estrutura terrestre e suas conseqüências para as sociedades humanas;

- Compreender as relações políticas e econômicas que se

estabelecem na sociedade e seu papel na construção do espaço;

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- Compreender que o espaço geográfico é construído a partir de

processos físicos e humanos;

- Refletir sobre o papel ativo do homem em relação ao espaço

geográfico.

8.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

8.3.1 Conteúdos Estruturantes

Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Geografia

(2008), os conteúdos estruturantes são os seguintes:

• Dimensão econômica do espaço geográfico;

• Dimensão política do espaço geográfico;

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos, abaixo

relacionados, serão tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise

– relações Espaço ↔ Temporais e relações Sociedade ↔ Natureza – e do

quadro conceitual de referência. Por meio dessa abordagem, pretende-se que o

aluno compreenda os conceitos geográficos e o objeto de estudo da Geografia

em suas amplas e complexas relações. (DCE – SEED/PR – 2009).

Como dimensões geográficas da realidade, os conteúdos

estruturantes da geografia estabelecem relações permanentes entre si. Os

conteúdos específicos, por sua vez, serão abordados a partir das dimensões

geográficas próprias dos quatro conteúdos estruturantes. (DCE – SEED/PR –

2008.).

8.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Fundamental

192

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8.3.2.1 Conteúdos do 6º ano

- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico;

- As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos;

- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

8.3.2.2 Conteúdos do 7º ano

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos;

- Movimentos migratórios e suas motivações;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

193

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- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

- A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.

8.3.2.3 Conteúdos do 8º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

- O comércio em suas implicações socioespaciais;

- A circulação da mão de obra, obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

- Os movimentos migratórios e suas motivações;

- As manifestações sociespaciais da diversidade cultural;

- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8.3.2.4 Conteúdos do 9º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

194

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- A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

8.3.3 Conteúdos Básicos do Ensino Médio

- A formação e transformação das paisagens;

- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico;

- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

- A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

- O espaço rural e a modernização da agricultura;

- O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial;

195

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- A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações;

- Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos;

- Os movimentos migratórios e suas motivações;

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

- O comércio e as implicações socioespaciais;

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;

- As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

8.3.4 Conteúdos Específicos do Ensino Médio

8.3.4.1 Conteúdos do 1º ano

- Origem e desenvolvimento da geografia (determinismo x possibilismo);

- Orientação;

- Sistema solar e movimentos da Terra;

- Cartografia (classificação dos produtos cartográficos; escala cartográfica;

projeções; coordenadas geográficas; fusos-horários);

- Tempo geológico e estrutura da Terra;

- Deriva continental e tectônica de placas;

- Minerais e rochas;

- Estrutura geológica;

196

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- Formas e agentes do relevo;

- Relevo brasileiro;

- Formação e degradação dos solos.

8.3.4.2 Conteúdos do 2º ano

- Dinâmica climática;

- Hidrografia;

- Demografia;

- Movimentos migratórios;

- Espaço rural;

- Espaço urbano;

- Espaço rural e urbano brasileiro.

8.3.4.3 Conteúdos do 3º ano

- Guerra Fria: capitalismo x socialismo;

- Globalização;

- Blocos econômicos;

- Organismos Internacionais;

- Conflitos mundiais;

- Fontes de energia;

- Dinâmica industrial.

8.4 METODOLOGIA

A metodologia é orientada de modo a promover o

desenvolvimento das habilidades cognitivas e o entendimento dos conceitos

geográficos que norteiam a concepção de natureza e de sociedade, objetos de

197

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estudo da Geografia. Para que esses objetivos possam ser alcançados, diversos

recursos e formas de abordagens serão utilizados, tais como: produtos

cartográficos (mapas, globo, cartas, mosaicos, fotos aéreas, imagens de

satélites, etc); jornais, revistas, audiovisuais, geoatlas, livros diversos, internet,

além da pesquisa de campo, literária e eletrônica, os quais serão aprofundados

através de debates e apresentações de trabalhos em grupo e individual.

A metodologia será repensada periodicamente de acordo com o

desenvolvimento do aluno, visando encontrar os métodos mais adequados ao

perfil do mesmo e oportunizando assim, uma forma democrática de ensino, que

possa alcançar de maneira igualitária toda a comunidade discente.

Seguindo as orientações das diretrizes curriculares estaduais

(2009), o professor da disciplina de geografia conduzirá o processo de

aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a

participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a

aprendizagem crítica aconteçam. Esse procedimento objetiva que o ensino de

geografia possa contribuir para formação de sujeitos capazes de interferir na

realidade de maneira consciente e crítica.

A dialogicidade nas aulas de geografia irão permitir que o

professor organize o processo pedagógico de modo que os alunos ampliem suas

capacidades de análise do espaço geográfico e formem os conceitos dessa

disciplina de maneira cada vez mais rica e complexa.

8.5 AVALIAÇÃO

A proposta de avaliação se desenvolve de maneira processual,

cumulativa e contínua, de modo a orientar o planejamento e o replanejamento do

ensino. A prática avaliativa é repensada periodicamente de acordo com o

desenvolvimento do aluno, adotando-se para esse fim diversos instrumentos que

contemplem as diversas formas de expressão do educando tais como: leitura e

interpretação e/ou produção de textos; leitura e interpretação de fotos; imagens,

198

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gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aula de campo

e ou extraclasse; apresentação de seminários ou debates; construção e análise

de maquetes; provas objetivas e ou dissertativas, entre outras.

O processo de ensino e avaliação da aprendizagem visa à

compreensão do espaço geográfico e às transformações nele ocorridas como

fruto de forças naturais e humanas, levando ao entendimento das relações

políticas e econômicas que atuam na construção do ambiente geográfico. Sendo

assim, o homem como agente modelador e transformador do espaço é, portanto,

o responsável pelas consequências de suas ações na natureza e na sociedade.

8.6 LEGISLAÇÃO

Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à

diversidade, os temas serão abordados de acordo com a seguinte legislação:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei 9.795/99 – Educação ambiental;

Portaria conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação n. 413 de dezembro

de 2002 – Educação fiscal;

Lei 8069/90 (Estatuto da criança e do adolescente) – Enfrentamento à violência

contra a criança e o adolescente;

Lei 10639/03 – Gênero e diversidade sexual;

Lei do estado do Paraná 13.381/01 – História do Paraná.

8.7 REFERÊNCIAS

CLAVAL, P. O papel da nova geografia cultural na compreensão da ação

humana. In: ROSENDAHL, Z.; CORREA, R.L. Matrizes da geografia cultural.

Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2001.

199

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CORREA, R. L.; ROSENDAHL, Z.; CORREA, R.L. Matrizes da geografia

cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Áticam 1986.

COSTA, W. M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território

e o poder. São paulo: HUCITEC, 2002.

GOMES, P.C. da C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,

1997.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:

Copntexto, 1999.

LACOSTE, Y. A geografia: isso serve, em primeiro lugar para fazer a guerra.

Campinas: Papirus, 1988.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à

consciência universal. São Pauto: Record, 2000.

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná

– Geografia. Curitiba: SEED/PR, 2008.

9 HISTÓRIA

9.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A História tem como objeto de estudos os processos históricos

relativos às ações e as relações humanas praticada no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência dessas

ações; as estruturas sócio-históricas produzidas pelas ações humanas, que são

as formas de se relacionar com o trabalho, a cultura e o poder; as relações dos

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seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,

físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se

conformam a partir das ações humanas; e ainda, a investigação histórica para

detectar causalidades internas que buscam compreender/ interpretar os sentidos

que os sujeitos atribuem às suas ações.

Aborda a História e a cultura Afro-Brasileira e Africana e a

Educação das Relações Étnico-Raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE

dizendo que todas as disciplinas da matriz Curricular devem contemplar

obrigatoriamente ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos

alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural

e pluriétnica.

9.2 OBJETIVOS

O objetivo da História é expressar-se no processo de produção

do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. Os

sujeitos devem interpretar os sentidos do pensar histórico compreendendo este

conhecimento como provisório, sabendo que já várias explicações e ou

interpretações para um determinado fato, sendo algumas delas mais válidas

historicamente do que outras.

9.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

9.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental

9.3.1.1 Conteúdos do 6º ano

Conteúdos Estruturantes:

- Relações de Trabalho;

201

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- Relações de Poder;

- Relações Culturais.

Conteúdos Básicos:

- A experiência humana no Tempo;

- Os sujeitos e suas relações com o outro no Tempo;

- A cultura local e a cultura comum.

Conteúdos Específicos:

- O que é História;

- O historiador e a produção do conhecimento histórico;

- Tempo e temporalidade;

- Fontes e documentos;

- Patrimônio material e imaterial; pesquisa;

- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: arqueologia,

antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras;

- Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa, Serra da Capivara, Sambaquis;

- Educação Ambiental: lei 9795/99;

- História e cultura afro-brasileira e indígena – lei 11.645/08;

- Povos indígenas: Kayngang, Tupi, Guarani, Tupi-Guarani, Xokleng;

- Ameríndios: da América do Norte, da América Central e da América do Sul;

- Civilizações Mesopotâmicas: Fenícios, Hebreus, Persas;

- O Egito Antigo;

- O poder dos faraós no Antigo Egito;

- Cleópatra e Nefertite: duas mulheres que conseguiram poder em uma

sociedade patriarcal – * lei 10639/03 Gênero e diversidade sexual;

202

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- Império Romano:

- Período Monárquico.

- Período Republicano

- Período Imperial

-Império Grego:

- Período Pré-homérico

- Período Homérico

- Período Arcaico

- Período Clássico

- Período Helenístico

- As mulheres gregas: hetairas, prostitutas, concubinas, esposas – Lei 10639/03

Gênero e diversidade sexual;

- O Islã;

- O Império Bizantino.

9.3.1.2 Conteúdos do 7º ano

Conteúdos Estruturantes

- Relações de Trabalho;

- Relações de Poder;

- Relações Culturais.

Conteúdos Básicos

- Relações de propriedade;

- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

- Relações entre o campo e a cidade;

203

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- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

Conteúdos Específicos

- Europa Medieval;

- O poder da Igreja;

- Os excluídos da sociedade medieval: prostitutas, judeus e homossexuais – Lei

10639/03 Gênero e diversidade sexual;

- O fim do Feudalismo: renascimento do comércio e das cidades; burguesia; as

Cruzadas/ Cruzadas das crianças Lei 8069/90 Enfrentamento á violência contra

a criança e o adolescente;

- Peste Negra; transição para a Idade Média;

- O Absolutismo;

- O Mercantilismo;

- A expansão marítima;

- O Renascimento;

- A conquista da América Ibérica;

- A colonização da América;

- A Reforma Protestante;

- África;

- Sistema colonial;

- O escravismo colonial;

- A civilização do açúcar;

- A Revolução científica;

- A expansão do território brasileiro;

- Colonização do território brasileiro;

- Colonização do território paranaense.

204

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9.3.1.3 Conteúdos do 8º ano

Conteúdos Estruturantes:

- Relações de Trabalho;

- Relações de Poder;

- Relações Culturais.

Conteúdos Básicos:

- História das relações da humanidade com o trabalho;

- O Trabalho e a vida em sociedade;

- O Trabalho e as contradições na modernidade;

- Os trabalhadores e as conquistas de direito.

Conteúdos Específicos:

-Iluminismo;

-Independência dos Estados Unidos;

- Revolução Francesa;

As mulheres que auxiliaram na Revolução – 10639/03: Gênero e diversidade

sexual;

- Movimentos de contestação:

- Quilombos (BR e PR);

As transformações no espaço geográfico após os movimentos de contestação e

quilombola – Lei 9799/95 Educação Ambiental.

-Irmandades: manifestações religioso-sincretista;

- Revoltas Nativistas e Nacionalistas: Inconfidência Mineira (os impostos como o

quinto derrama e a casa de fundição – Lei 12.325/10 Educação Fiscal);

205

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Conjuração baiana;

- Revolta da cachaça; Revolta do maneta; Guerra dos Mascates.

-Revolução Industrial: Ludismo, Socialismo e Anarquismo.

- A reorganização social e tributária após a Revolução Industrial – Lei 12.525/10

Educação Fiscal;

- O trabalho das mulheres e crianças nas fábricas no início da Revolução

Industrial; - Leis 10639/03 Gênero e diversidade sexual e 8069/90 Enfrentamento

à violência contra a criança e o adolescente.

- Chegada da Família Real ao Brasil: de Colônia a Reino Unido; missões

artístico-científicas;

- Biblioteca Nacional; urbanização na Capital; imprensa régia;

- Processo de independência das Américas Ibéricas;

- Brasil Independente: Primeiro Reinado; Período Regencial; Revoluções Liberais

e Nacionalistas; Segundo Reinado;

- Emancipação Política do Paraná: economia; organização social; manifestações

culturais; organização político-administrativa (Lei 12.325/10 Educação Fiscal);

migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas

(europeus); os povos indígenas e a política de terras;

-Guerra do Paraguai e/ou Guerra da Tríplice Aliança;

-Crise do Segundo Império.

9.3.1.4 Conteúdos do 9º ano

Conteúdos Estruturantes

-Relações de Trabalho;

-Relações de Poder;

-Relações Culturais.

206

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Conteúdos Básicos:

-A constituição das instituições sociais;

-A formação do Estado;

-Sujeitos, Guerras e revoluções.

Conteúdos Específicos:

- Os primeiros anos da República: idéias positivistas; imigração asiática;

oligarquia, coronelismo e clientelismo; movimentos de contestação: campo e

cidade; movimentos messiânicos; revolta da vacina e urbanização do Rio de

Janeiro; movimento operário: anarquismo e comunismo;

- Paraná: Guerra do Contestado; Greve de 1917 (Curitiba); Paranismo:

movimento regionalista (Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes,

João Turim);

-Primeira Guerra Mundial.

As transformações sociais, as mulheres entram nas fábricas e constroem armas

e outros utensílios bélicos para a guerra – Lei 10639/03 Gênero e diversidade

sexual;

- Revolução Russa;

- Período entre Guerras;

- A Era Vargas;

- A Segunda Guerra Mundial;

-Independência das colônias afro-asiáticas;

- Guerra Fria;

- Brasil (1945-1964);

- As décadas de 60 e 70, os movimentos culturais, a descoberta e utilização de

drogas nesse período e o impacto que teve nesta sociedade. – Lei 11/343/06

Prevenção ao uso endivido de drogas;

207

Page 208: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

-Construção do Paraná Moderno: governos de: Manoel Ribas, Moysés Lupion,

Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga;

- Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa: Copel,

Banestado, Sanepar, Codepar;

-Movimentos culturais;

-Movimentos sociais no campo e na cidade;

O direito ao voto para as mulheres e igualdade de direitos – Lei 10639/03

Gênero e diversidade sexual;

- O Regime Militar no Paraná e no Brasil;

- Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina;

- Redemocratização no Brasil;

- Fim da bipolarização mundial: desintegração do bloco socialista;

Neoliberalismo;

- O estatuto dos direitos da criança e do adolescente ECA – Lei 8069/90;

- Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente – Lei 11.525/07;

- Globalização;

- 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da América.

9.3.2 Conteúdos do Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes:

- Relações de Trabalho;

- Relações de Poder;

- Relações Culturais.

208

Page 209: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Conteúdos Básicos:

Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

Tema 2: Urbanização e industrialização;

Tema 3: O Estado e as relações de poder;

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Tema 6: Cultura e religiosidade.

9.3.2.1 Conteúdos do 1º ano

Conteúdos Específicos:

Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre;

O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica;

Gregos: Trabalho e sociedade;

Romanos: Trabalho e sociedade;

O mundo do trabalho na sociedade feudal;

Origens do trabalho servil;

Trabalho e produção.

Tema 2: Urbanização e industrialização:

- As cidades antigas;

- As cidades neolíticas;

- Urbanismo em Grécia e Roma;

- As cidades na América pré-colombiana;

- As cidades astecas, maias e incas;

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- A expansão urbana na Europa dos séculos XI–XIII

- Cidades e catedrais: românica e gótica.

Tema 3: O Estado e as relações de poder.

- Estados na Antiguidade Oriental: poder político e poder religioso;

- Mesopotâmia, Egito e Hebreus;

- Estado na antiguidade clássica;

- Grécia e Roma;

- Estado na Idade Média: a hierarquização do poder;

- Sociedade Feudal na Europa Ocidental;

- O Estado Islâmico.

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

- As mulheres na sociedade grega e romana;

- Escravidão e resistência no Império Romano;

- Formas de resistência à servidão medieval.

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

- Reinos germânicos e Império Carolíngio;

- Migrações e invasões.

Tema 6: Cultura e religiosidade.

- A religião na antiguidade Oriental;

- Mesopotâmia, Egito e Hebreus;

- A religião na antiguidade clássica;

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- Grécia e Roma;

- O mundo árabe e o Império islâmico;

- A teocracia de Maomé;

- Igreja e poder;

- As inquisições;

- As cruzadas.

9.3.2.2 Conteúdos do 2º ano

Conteúdos Específicos:

Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

- O trabalho assalariado;

- Do feudalismo ao capitalismo;

- A constituição do sistema de fábrica;

- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre no contexto das sociedades

brasileiras e estadunidense;

- Relações de trabalho impostas na America;

- Trabalho escravo na America;

- Abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil;

- Trabalho assalariado na América independente.

Tema 3: O Estado e as relações de poder.

- Formação dos Estados modernos;

- Teóricos do Estado nacional absolutista;

- Teóricos do Estado-nação;

- Independência do Brasil e a formação do Estado nacional;

- A construção da idéia da nação brasileira.

211

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Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

- As guerras revolucionárias e nacionais;

- As guerras mundiais;

- Totalitarismo e violência;

- A tortura.

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

- Transformações do mundo moderno;

- Revolução Francesa;

- Revolução Gloriosa;

- Iluminismo.

Tema 6: Cultura e religiosidade.

- Reforma Protestante e Contra-Reforma;

9.3.2.3 Conteúdos específicos

Tema 1: Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

- O trabalho na sociedade contemporânea;

- Taylorismo;

- Fordismo;

- Toyotismo;

- Mundo do trabalho no Brasil (século XX);

- Trabalho na Era Vargas;

- Trabalho na Era JK.

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Tema 2: Urbanização e industrialização.

- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

- A explosão urbana;

- A Tecnologia, a urbanização e a arte;

- Urbanização e industrialização no Paraná;

- As primeiras vilas e cidades do Paraná;

- A contribuição da erva mate para a formação de vilas e cidades no Paraná;

- A ocupação do interior.

Tema 3: O Estado e as relações de poder.

- O Estado Imperialista e sua crise;

- A formação de Impérios e colônias no século XIX;

- A crise do Estado Imperialista.

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

- A formação dos Regimes Totalitários;

- A arte nos regimes totalitários na Alemanha e Itália;

- A indústria cultural e as nações imperialistas;

- Revoltas na Primeira República do Brasil: revolta da Vacina; revolta da Chibata

e Tenentismo.

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.

- Os camponeses no México;

- Os zapatistas no México;

- Os Sem-Terra no Brasil;

- O movimento feminista;

- A revolução jovem;

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- O movimento negro e a luta por direitos civis.

Tema 6: Cultura e religiosidade.

- Messianismo;

- A revolta de Canudos;

- A guerra do Contestado.

9.4 METODOLOGIA

9.4.1 O Desenvolvimento das Aulas

Ao abordar os conteúdos estruturantes – trabalho, cultura e

poder – e específicos inerentes à disciplina de História, faz-se necessário traçar

um paralelo entre o presente e o passado das relações de poder entre os

diferentes grupos sociais, localizando o educando no espaço-tempo histórico das

relações humanas, desenvolvendo um raciocínio crítico para as mudanças que

ocorrem na sociedade, tendo o próprio educando como protagonista nas

transformações do processo histórico.

Deve-se deixar claro ao aluno que a História não é algo que

aconteceu ou acontece paralelamente às pessoas, mas sim que somos sujeitos

da nossa própria história e da História da Humanidade. Portando, o incentivo à

formação do cidadão crítico, à luz dos estudos históricos, para a compreensão

do real papel do aluno/cidadão na sociedade em que ele vive.

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nestas

Diretrizes, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil,

estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Para o

Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os

conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca

de solução para um tema/problema previamente proposto.

214

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9.4.2 Materiais Didático-Pedagógicos

Nas aulas, o livro didático fornecido pelo MEC será

acompanhado pelos alunos com aulas expositivas orais e visuais. A partir dessas

explanações serão utilizados os seguintes recursos pedagógicos: a interpretação

será feita através da elaboração e apresentação de charges, história em

quadrinhos, produção de fotos.

Nas aulas, podem ser utilizados objetos e fotos de época

diferentes para a construção da história e para fazer a relação do passado com o

presente.

Além dos textos do livro didático, o Professor poderá fazer uso

de textos complementares, relacionados às ideias de temporalidade,

identificação dos sujeitos, análise das imagens, gráficos e mapas.

É possível ainda a utilização de filmes como recurso ilustrativo

de uma determinada época, um comparativo entre o passado e o presente.

9.5 AVALIAÇÃO

No decorrer do processo de ensino-aprendizagem, a avaliação

se dará de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado (DCE) de forma

processual, diagnóstica e cumulativa com recuperação concomitante.

A avaliação deverá ter uma finalidade diagnóstica,

proporcionando elementos para identificar os problemas que estão inviabilizando

ou dificultando a consecução dos objetivos, com vistas à preposição e realização

de ações capazes de corrigir ou eliminar tais problemas.

A avaliação processual deverá ocorrer levando em consideração:

- Os diversos níveis de complexidade que um mesmo conteúdo

215

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contém;

- Que a mesma aconteça diariamente e não em momentos

exclusivos;

- A necessidade de definições claras de objetivos da escola, dos

conteúdos, meios e processos adequados para a avaliação;

- O emprego de diferentes recursos e instrumentos avaliativos:

*Provas com consulta e sem consulta, individual, dupla, grupo;

*Prova oral;

*Trabalhos, individual, dupla, grupo;

*Maquetes, cartazes, relatório de filme relacionada a disciplina;

*Pesquisas, seminários, questionários;

- A concepção de avaliação enquanto situação de aprendizagem,

o que implica que as produções dos alunos serão avaliadas observando-se três

procedimentos: constatação, reflexão e superação do problema;

- Que a constatação do erro faz-se necessário considerando a

intrínseca do conteúdo; a possibilidade de dedução e generalização equivocada

do conceito;

- As dificuldades impostas pela competência lingüística do aluno;

ausência de pré-requisitos;

- A necessidade de tomada de decisões pertinentes e promoção

de ações concretas de reordenação das condições de execução do processo

pedagógico.

9.6 LEGISLAÇÃO

Os conteúdos obrigatórios previstos na legislação brasileira são

contemplados na disciplina de História, em diversos momentos, conforme se

pode observar na descrição dos conteúdos básicos e específicos.

Abaixo relaciona-se a legislação obrigatória:

- Lei n. 11343/06: prevenção ao uso indevido de drogas (reinserção social

216

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dos usuários e dependentes; necessidade de prevenção e repressão ao tráfico

ilícito de drogas);obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental,

médio, profissionalizante e formação docente; abordagem dos desafios

educacionais e contemporâneos;

- Lei n. 10639/03: lei de ensino de História e cultura africana ou afro-

brasileira - obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental,

médio, profissionalizante e formação docente - abordagem dos desafios

educacionais contemporâneos;

- Lei n. 11645/08: História e cultura afro-brasileira e indígena -

obrigatoriedade em todas as disciplinas do ensino fundamental, médio e

profissionalizante e formação docente - abordagem dos desafios

contemporâneos;

- Lei n. 11733/97 - Educação sexual - implantação de campanhas nos

estabelecimentos de ensino fundamental e ensino médio no Estado do Paraná;

- Lei n. 9795/99 - Lei da educação ambiental – abordagem dos desafios

educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio,

profissionalizante e formação docente;

- Decreto n. 1143/99 e Portaria 413/02: Educação fiscal e tributária –

Abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos ensinos

fundamental, médio, profissionalizantes e formação docente.

- Lei n. 11525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente – Abordagem dos desafios educacionais contemporâneos nos

ensinos fundamental, médio, profissionalizante e formação docente.

- Projeto de Lei do Estatuto da Diversidade Sexual: abordagem dos

desafios educacionais contemporâneos nos ensinos fundamental, médio,

profissionalizante e formação docente.

- Lei 13381/01 do Estado do Paraná - Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina

História do Paraná – estudo da História do Paraná.

217

Page 218: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

9.7 REFERÊNCIAS

BARCA, I. O Pensamento Histórico dos Jovens. Braga: CEEP – Universidade

do Minho, 2000.

BITTENCOURT, MARIA. Ensino de história: fundamentos e métodos. São

Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

FREIRE, GILBERTO. Casa Grande e Senzala. Global, 2003.

FOUCAULT, MICHEL. A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 1996

HOBSBAWN, ERIC. Pessoas Extraordinárias: resistência. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1999.

LE GOFF, JACQUES; NORA, PIERRE. História: novos problemas. Rio de

Janeiro: Francisco Alves, 1979.

PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica do estado do Paraná –

Historia: SEED/PR, 2008. Disponível em: <http://www.historia.seed.pr.gov.br>.

Acesso em 20 set. 2011.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:

Scipione, 2004.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Imprensa Oficial do Paraná, 10 ed.

Curitiba, 2002.

10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

10.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O conhecimento de uma Língua Estrangeira Moderna é fator de

218

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extrema importância na sociedade atual, fato que se evidencia devido às

exigências de comunicação entre os povos de diferentes países e culturas, ao

acesso à informação, à tecnologia e às ciências modernas e a oportunidades de

melhor formação pessoal, acadêmica e profissional. No âmbito escolar, a Língua

Estrangeira Moderna auxilia o estudante a tornar-se um cidadão cada vez mais

ativo na sociedade, pois o capacita a se relacionar com outras comunidades,

entendê-las e respeitá-las, ampliando a sua visão de mundo.

O ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna deve se

dar em situações significativas de uso linguístico e cultural, de forma

contextualizada. A mera repetição de palavras soltas, desvinculadas de um

contexto, deve ser evitada, pois não auxiliam o estudante na tarefa de se

comunicar. O propósito do aprendizado de uma Língua Estrangeira Moderna é a

comunicação, portanto o estudante deve ser capaz de veicular uma informação,

de se expressar na língua em estudo, compreendendo e se fazendo

compreender.

Além de aspectos linguísticos do idioma estrangeiro, é

importante mostrar a cultura em que ele está inserido. Dessa forma, é possível

auxiliar o estudante a conhecer e respeitar outros modos de ser e de viver,

considerar a existência de diferentes valores e costumes, sem perder de vista

aspectos relacionados ao seu próprio meio. Assim, é prudente evitar visões

homogeneizadoras. Na aula de Língua Estrangeira Moderna, deve ficar claro que

não se está apenas aprendendo ou ensinando um sistema de signos, mas

também compreendendo que uma língua está vinculada a questões culturais do

povo que a utiliza.

10.2 OBJETIVOS

10.2.1 Objetivos Gerais

O ensino da língua inglesa objetiva que o aluno seja capaz de:

- Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que

cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante

219

Page 220: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

de um mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas

línguas desempenham em determinado momento histórico;

- Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso

de uma língua estrangeira moderna, no que se refere a novas maneiras de se

expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e

interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de

um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

- Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe

possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras

partes do mundo;

- Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e

sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo

como base os conhecimentos que está aprendendo;

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer,

utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos

avançados.

- Utilizar outras possibilidades comunicativas de modo a poder

atuar em situações diversas.

10.2.2 Objetivos por Eixos Temáticos

10.2.2.1 Conhecimento do mundo

Perceber o conhecimento convencional que possui sobre as

coisas do mundo, ou seja, seu pré-conhecimento do mundo.

10.2.2.2 Conhecimento sistêmico

Produzir enunciados, fazendo escolhas gramaticalmente

adequadas ou que compreendam enunciados apoiados no nível sistêmico da

língua (conhecimentos léxico-semânticos, morfológicos, sintáticos e fonético-

fonológicos).

220

Page 221: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

10.2.2.3 Tipos de texto

Perceber as concepções sobre a organização da informação em

textos orais e escritos que as pessoas utilizam ao se envolverem na negociação

do significado.

10.2.2.4 Conteúdos atitudinais

Perceber as possibilidades e a importância de como as pessoas

podem agir no discurso em relação a elas ou com os outros nas várias

interações orais e escritas das quais participam, envolvendo-se com os

processos sociais de criar significados por intermédio da utilização de uma língua

estrangeira moderna.

10.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFOS

10.3.1 Conteúdos do Ensino Fundamental

10.3.1.1 Conteúdos do 6º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social.

Conteúdos Básicos

• Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos

gêneros ao final deste documento) - caberá ao professor a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade

a cada série / ano;

• Leitura;

• Identificação do tema;

221

Page 222: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

• Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

222

Page 223: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Educação para a diversidade

• Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras.

• Músicas;

• Vídeos;

• Jogos;

• Dramatizações de temas diversos;

• Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da

consciência negra.

• Cultura brasileira e afro-brasileira;

• Cultura indígena;

• Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua

materna da cultura brasileira.

10.3.1.2 Conteúdos do 7º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

• Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos

gêneros ao final deste documento)

223

Page 224: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, adequando o nível de complexidade a cada série

• Leitura

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

• Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Léxico;

• Coesão e coerência;

224

Page 225: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Pronúncia.

Educação para a diversidade

• Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras.

• Músicas;

• Vídeos;

• Jogos;

• Dramatizações de temas diversos;

• Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana

da consciência negra.

• • Cultura brasileira e afro-brasileira;

225

Page 226: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Cultura indígena;

• Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua

materna da cultura brasileira.

10.3.1.3 Conteúdos do 8º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

• Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos

gêneros ao final deste documento) Caberá ao professor a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de

complexidade a cada série

• Leitura

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

226

Page 227: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

• Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

227

Page 228: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

Educação para a diversidade

• Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras.

• Músicas;

• Vídeos;

• Jogos;

• Dramatizações de temas diversos;

• Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da

consciência negra.

• Cultura brasileira e afro-brasileira;

• Cultura indígena;

• Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua

materna da cultura brasileira.

10.3.1.4 Conteúdos do 9º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social

Conteúdos Básicos:

• Gêneros Discursivos e seus elementos composicionais (vide relação dos

gêneros ao final deste documento)

228

Page 229: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, adequando o nível de complexidade a cada série

• Leitura

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

• Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

229

Page 230: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

• Oralidade

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

Educação para a diversidade

230

Page 231: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Datas comemorativas: Halloween, Thanksgiving, entre outras.

• Músicas;

• Vídeos;

• Jogos;

• Dramatizações de temas diversos;

• Participação em eventos da escola, como na semana cultural e semana da

consciência negra.

• Cultura brasileira e afro-brasileira;

• Cultura indígena;

• Diferenças culturais entre países falantes da língua inglesa como língua

materna da cultura brasileira.

10.3.2 Conteúdos do Ensino Médio

10.3.2.1 Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

10.3.2.2 Conteúdos para o ensino médio – 1º ao 3º anos

Todos os conteúdos abaixo relacionados serão trabalhados nos

três anos do ensino médio, variando a metodologia e o aprofundamento de

análise dos textos, pois, na análise discursiva, seja qual for o nível, todos os

elementos do discurso devem ser estudados. A diferença é o aprofundamento

dos elementos linguísticos, que deve observar a maturidade do leitor e produtor

de textos.

Conjuntamente à análise do discurso, noções gramaticais serão

necessárias, a fim de que o aluno conheça a estrutura e funcionamento da língua

estrangeira, num estudo comparativo com a língua materna.

Leitura

231

Page 232: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semãnticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Condições de produção;

232

Page 233: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica.

Oralidade

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• Adequação da fala ao contexto;

• Pronúncia.

233

Page 234: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Noções gramaticais

• Pronomes Pessoais;

• Verbo to be (presente/passado);

• Presente Contínuo;

• Passado Contínuo;

• Palavras Interrogativas;

• Verbos Modais;

• Presente Simples;

• Interpretação de Textos;

• Datas comemorativas: Valentine's Day, Sainte Patrick's Day;

• Futuro Imediato;

• Condicional;

• There to be (Presente/Passado);

• Advérbios e Locuções adverbiais;

• Futuro Simples;

• Passado Simples (Verbos regulares/irregulares...);

• Pronomes Reflexivos;

• Preposições de lugares;

• Comparativo;

• Superlativo;

• Imperativo;

• Cognatos.

10.4 METODOLOGIA

234

Page 235: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

10.4.1 Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos específicos serão trabalhados a partir do

Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, abordando-se questões

linguísticas, sociopragmáticas, históricas, culturais e ideológicas, que revelem

diferenças culturais, crenças e valores.

O trabalho pedagógico se pautará no texto como forma de uso

da língua, explorando-se a linguagem verbal e não verbal, por meio do estudo

dos gêneros do discurso.

A abordagem dos gêneros textuais em sala de aula primará pela

compreensão do texto, do contexto de uso, dos sujeitos do discurso e pela

análise das implicações histórico-culturais e ideológicas presentes no discurso.

Além disso, observar-se-á a função de cada gênero estudado, bem como sua

composição, distribuição e grau de informação, intertextualidade, recursos de

coesão, coerência e análise linguística.

A análise linguística será feita simultaneamente ao estudo de

outros aspectos do texto, privilegiando-se a concepção de língua como ação

interlocutiva, compreedendo-se, dessa forma que o texto submete-se às

interferências dos sujeitos da comunicação

No estudo do discurso, o aspecto cultural é relevante, por isso, o

trabalho com gêneros preocupar-se-á com a intertextualidade, buscando articular

os conteúdos estudados com as demais disciplinas do currículo, a fim de levar o

aluno à compreensão crítica e transformadora, a partir dos discursos

apresentados.

Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico as seguintes

ações estarão presentes: aulas expositivas e interativas; pesquisas (em livros

didáticos, na Internet, entrevistas à comunidade, etc.); discussões em língua

materna (para aprofundamento e confrontamento de informações); produção de

textos (sob orientação do professor).

235

Page 236: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Procurando resgatar a função social e educacional do ensino da

Língua Estrangeira Moderna no Currículo da Educação Básica e, ainda, dando

cumprimento à legislação estatal, incluir-se-á nas aulas o estudo da cultura afro-

brasileira, questões ambientais e diversidade cultural.

As atividades serão individuais ou em equipe, dependendo de

suas peculiaridades, ficando a critério do professor a decisão do melhor

encaminhamento do processo pedagógico.

Também caberá ao professor, no intuito de alcançar os objetivos

propostos e para o bom andamento do trabalho, escolher, para cada atividade, o

melhor recurso didático disponível na escola. Dentre esses recursos, o livro

didático poderá ser utilizado, sem, no entanto, que passe a balizar as aulas e

sem que o professor deixe de fazer as críticas necessárias a ele, como sua

fragmentariedade, descontextualização, formalismo e pouca atenção às

variantes culturais.

10.4.2 Recursos Utilizados

A integração, a contextualização e a preocupação com as

variantes linguísticas e culturais será feita pelo professor, com o uso de outros

materiais disponíveis na escola: livros didáticos, livros paradidáticos, dicionários,

vídeos (com uso de DVD), textos verbais e não verbais, incluindo-se videoclipes

e músicas, TV multimídia, entre outros que a escola possa disponibilizar ao longo

do tempo, considerando-se o avanço tecnológico nos próximos anos.

10.4.3 Proposta Pedagógica

10.4.3.1 Proposta pedagógica para a leitura

236

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É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

• Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e

outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de

expressões que denotam ironia e humor;

• Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de

diferentes gêneros;

• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

10.4.3.2 Proposta pedagógica para a escrita

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

237

Page 238: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Acompanhe a produção do texto;

• Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa

de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);

• Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

• Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

10.4.3.3 Proposta pedagógica para a oralidade

Oralidade

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

• Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem,

entre outros.

238

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10.5 AVALIAÇÃO

10.5.1 Critérios de Avaliação

É necessário que os alunos sejam avaliados de diferentes

formas, respeitando assim suas diferenças individuais e escolares, dando-lhes

oportunidade para que possam demonstrar seus avanços.

A avaliação deve ocorrer durante todo o processo de ensino

aprendizagem com o envolvimento dos educandos, uma vez que ele é também

construtor do conhecimento. Sendo assim, considera-se: “... o erro como efeito

da própria pratica, ou seja, vê-o como resultado do processo de aquisição de

uma nova língua. Portanto na avaliação, o erro, deve ser visto como um passo

para que a aprendizagem se efetive e não como um processo, que não linear,

não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas.”

(DCE).

Nas aulas de língua inglesa, o professor deve usar métodos e

instrumentos diversificados, que sejam coerentes com as concepções e

finalidades educativas na Proposta Pedagógica Curricular, observando os

critérios avaliativos, descritos abaixo.

10.5.1.1 Critérios de avaliação geral

Em língua estrangeira pretende verificar se o educando:

- Produz sentidos na leitura de textos;

- Constrói significados na interação com textos e nas produções

textuais;

- Utiliza a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Compreende que os significados são sociais e

historicamente construídos e passíveis de transformação da pratica social;

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- Reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, bem como tem consciência sobre o papel das línguas na sociedade e

sua importância.

10.5.1.2 Critérios de avaliação da leitura

- Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir

do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual.

10.5.1.3 Critérios de avaliação da escrita

Espera-se do aluno:

- Expressão de ideias com clareza;

- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e

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informal;

- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência,

informatividade, intertextualidade, etc;

- Utilização adequada de recursos linguísticos como:

pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;

- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo

e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em

conformidade com o gênero proposto.

10.5.1.4 Critérios de avaliação da oralidade

Espera-se do aluno:

- Reconheça a pertinência do uso dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos;

- Reconheça o uso de palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual;

- Faça utilização do discurso de acordo com a situação de

produção (formal/ informal);

• Apresente ideias com clareza;

• Compreenda os argumentos no discurso do outro;

• Exponha de forma objetiva de argumentos;

• Organize a sequência da fala;

• Respeite aos turnos de fala;

• Participe ativamento em diálogos, relatos, discussões,

quando necessário em língua materna, etc.;

• Faça utilização, de forma consciente, de expressões faciais

corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros

elementos extralinguísticos.

241

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10.5.2 Meios de Avaliação

Os conteúdos serão socializados por meio de atividades

variadas:

- Pesquisas sobre cultura e diversidade;

- Trabalhos orais e escritos;

- Participação nas atividades de sala de aula: oral e escrita;

- Problematização de situações diversas como desafio aos

alunos: jogos, quizzes, entre outros;

- Testes orais e escritos;

- Dramatizações;

- Apresentações individuais e coletivas;

- Interpretação de gêneros textuais diversos;

- Produção de gêneros textuais diversos;

- Participação em eventos da escola;

10.6 LEGISLAÇÃO

Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à

diversidade, as aulas serão conduzidas pela discussão das temáticas exigidas

pela legislação brasileira, pelo estudo de diferentes gêneros textuais, guiando-se

pela interpretação das seguintes leis:

Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei 9.799/95 – Educação ambiental;

Lei s 8.069/90 e 11.525/07 - Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente;

Lei – 11.343/06 - Prevenção ao uso indevido de drogas;

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Decreto n. 11.43/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal;

Lei – 10.639/03 - Gênero e diversidade sexual;

Lei Estadual n. 13.831/01 (Paraná) – História do Paraná.

10.7 REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Huciter,1988.

______. Estética da criação Verbal. São Paulo, Ed. Martins Fontes,1992.

BOHN, Hilário e VANDRESEN, Paulino. (Orgs.) Tópicos em linguística

aplicada: o ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed.da UFSC, 1988.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira /

Secretaria da Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998.

CELANI, Maria Antonieta Alba. Ensino de segunda língua: redescobrindo as

origens. São Paulo: EDUC, 1997.

CORACINI, Maria José. (Org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua

materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

FOUCALT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

ROCHA, M. A S FERRARI, A.Z.. Take your Time. 3 ed. São Paulo: Moderna,

2004.

FERRARI, M S RUBIN, G. S. Inglês: de olho no mundo do trabalho. São Paulo:

Scipioni, 2003. PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira. (Org.) Ensino de língua

inglesa. Reflexões e experiências. Campinas: Pontes, 1996.

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares

educação básica – Língua Portuguesa. 2008. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_port.pdf.

Acesso em 28 fev. 2012.

243

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11 LÍNGUA PORTUGUESA

11.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Por muito tempo, o ensino de Língua Portuguesa, pautada em

concepções linguísticas renascentistas e na pedagogia grecolatina, privilegiou o

ensino de nomenclaturas e regras gramaticais e de historiografia literária.

Esse processo de ensino da língua materna desconsiderava a

história, o sujeito e o contexto social e é considerado um dos responsáveis pelo

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baixo desempenho dos alunos na interpretação e compreensão de textos,

gerando o chamado “analfabetismo funcional”, em que o leitor é capaz de

decodificar as palavras, sem, no entanto, entender o sentido geral do texto.

Buscando soluções para os problemas no ensino-aprendizagem

da língua materna, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008)

recomendaram uma mudança de direção: ao invés do ensino das regras e

nomenclaturas gramaticais propôs a análise linguística e no lugar da

historiografia literária propôs a análise do discurso e a literatura em sua

dimensão estética.

Para propor essa mudança no ensino de Língua Portuguesa, as

diretrizes alinharam-se às correntes sociointeracionistas do estudo da língua,

abordagens que defendem que a linguagem é um fenômeno social, fruto da

interação entre os interlocutores, permeada pelos aspectos históricos e sociais

dos interlocutores e carregada de conteúdo ideológico.

Essa relação entre língua e ideologia é bem analisada por

BAKHTIN (2004, p. 32):

Um signo não existe apenas como parte de uma realidade; ele também reflete

e refrata uma outra. Ele pode distorcer essa realidade, ser-lhe fiel, ou

apreendê-la de um posto de vista específico, etc. Todo signo está sujeito aos

critérios de avaliação ideológica (isto é; se é verdadeiro, falso, correto,

justificado, bom, etc.). O bom domínio do ideológico coincide com o domínio

dos signos: são mutuamente correspondentes. Ali onde o signo se encontra,

encontra-se o ideológico. Tudo o que é ideológico possui um valor semiótico.

Segundo as diretrizes, “na linguagem, o homem se reconhece

humano, interage e troca experiências, compreende a realidade em que está

inserido e percebe o seu papel como participante da sociedade.” (DCE – 2008).

Por essa razão, as diretrizes veem a linguagem como prática social, decorrente

da interação política, social e econômica entre as pessoas e, por isso, é

estratificada pelos valores ideológicos.

245

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A ideologia envolve significações da realidade (o mundo físico, as relações

sociais e as identidades sociais), que são construídas por práticas discursivas

e que contribuem para a produção, reprodução e transformação de relações

de dominação. Um dos mais significantes efeitos da ideologia é a constituição

do sujeito, no que instituições como educação e mídia têm um papel decisivo.

(CRISTÓVÃO & NASCIMENTO, 2004, p. 246).

A concepção sociointeracionista de linguagem leva à

necessidade da construção de um processo educativo dinâmico que possibilite à

escola ser um espaço de interatividade, em que os sujeitos do discurso possam

desenvolver-se nas práticas de uso da língua. Nesse sentido é que “o uso de

diferentes gêneros textuais em sala de aula, acompanhado de uma análise

crítica discursiva, pode contribuir para uma prática pedagógica eficaz, capaz de

formar leitores conscientes da realidade circundante.” (CRISTÓVÃO &

NASCIMENTO, 2004, p. 256).

A aprendizagem da língua materna, pela abordagem

sociointeracionaista, é um processo contínuo e permanente, de tal forma que o

letramento vai muito além da alfabetização, exigindo que o professor trabalhe

com diferentes tipos de textos e gêneros textuais diversos que contemplem

diferentes esferas sociais e permitam o multiletramento (integração da linguagem

verbal com outras linguagens).

A atividade pedagógica com as múltiplas linguagens exige que

sejam consideradas as relações dialógicas e a articulação de discursos no

estudo dos gêneros textuais ou discursivos.

A importância dos gêneros textuais no ensino da língua materna

é defendida pelos linguistas bakhtinianos, dentre eles destacando-se

MARCUSCHI para quem “... o estudo dos gêneros é uma fértil área

interdisciplinar com atenção especial para o funcionamento da língua e para as

atividades culturais e sociais.” (MARCUSCHI, 2006, p. 24).

Os gêneros textuais refletem a sociedade em que vivemos, por

isso, embora possuam estruturas estáveis, estão sempre se adaptando,

246

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transformando-se, multiplicando-se e se renovando, a partir das necessidades

humanas de comunicação. Por isso, com a revolução tecnológica, observa-se o

surgimento de novos gêneros, subgêneros ou hipergêneros, como por exemplo,

os gêneros do discurso eletrônico (e-mail, chat, blog, fórum de discussão, etc.).

De acordo com a teoria dos gêneros do discurso (Bakhtin, 1952-53-1979), as

diferentes esferas de atividade humana, cotidiana e oficiais, elaboram

diferentes formas cristalizadas de comunicação, diferentes “tipos

relativamente estáveis de enunciados”, os gêneros discursivos. Posto em

circulação na mídia digital, em especial na WEB, estes gêneros modificam-se

e se perpetuam para satisfazerem as necessidades de diversas atividades

humanas em ambiente virtual, como relacionar-se, comprar, pagar, investir,

namorar, discutir problemas controversos, fruir de obras de arte (em

bibliotecas, museus, rádios, discotecas, cinemas virtuais), buscar novas

informações e conhecimentos na imensa rede hipertextual. (ROJO et al, 2006,

p. 115).

O trabalho pedagógico com gêneros discursivos deve considerar

que a língua é uma “arena” de disputas ideológicas e um instrumento de poder,

devendo, por esse motivo, o ensino da língua materna levar o aluno a “conhecer

e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua como a norma

culta” (DCE – 2008) como instrumento que favoreça o exercício da cidadania. No

entanto, não pode a escola desprezar outros registros da língua, sob pena de

violar os princípios de um Estado democrático e plural.

Valorizando os conhecimentos e a cultura do aluno é possível

fazê-lo compreender a diversidade cultural e a variação linguística, aprimorando

seus conhecimentos linguísticos, de tal forma que, dominando os processos

discursivos, seja capaz de adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais

em que está inserido.

Compreendendo e adequando o registro às diferentes instâncias

discursivas, o aluno será capaz de entender a estratificação social e a razão da

hegemonia da norma culta, sem qualquer razão lógica ou estrutural que explique

o desprestígio de outras variantes linguísticas.

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No ensino da leitura da língua materna com gêneros textuais, o

aluno deverá entender o texto em sua perspectiva histórica, política, econômica,

pedagógica e ideológica, de tal forma que, no ato de ler, seja capaz de

reconhecer as vozes sociais que constituem o texto e as ideologias presentes no

discurso, reconhecendo o contexto, as intenções e os interlocutores do discurso.

Para alcançar esse objetivo, o professor de língua portuguesa orientará a leitura

e o aprendiz construirá seu conhecimento ao fazer a conexão da leitura com

outros textos de que tenha conhecimento (intertextualidade).

O ensino da literatura não mais se prenderá à historiografia

literária, pautando-se no estudo dos gêneros textuais, na dialogicidade com

outros textos e na articulação com outros campos de conhecimento.

Orientando-se pela Teoria do Efeito e pela Estética da

Recepção, o ensino da literatura passa a compreender a literatura em sua

dimensão estética, considerando a leitura como ato dialógico, em que há relação

entre o leitor e o texto e em que a literatura e a experiência estética possam levar

à emancipação do sujeito.

A teoria da Estética da Recepção apresenta ideias que

revolucionaram a história da literatura, afirmando a importância da dialogicidade

no texto literário. Essa teoria trouxe as seguintes teses: o leitor dialoga com o

texto, atualizando a obra com sua leitura; o leitor reage individualmente à obra,

influenciado por seu contexto social; a relação dialógica do texto responde aos

questionamentos do leitor; a historicidade é mais bem compreendida pelo

enfoque diacrônico e sincrônico da obra; a experiência estética permite a

emancipação do ser humano.

A teoria do efeito também valoriza a dialogicidade, trabalhando

com conceitos que valorizam a importância do leitor na interpretação do texto

literário, o qual permite múltiplas interpretações, devido às lacunas, aos vazios

do texto. Porém, alertam os teóricos, isso não significa que o texto esteja aberto

para qualquer interpretação, pois o texto possui estruturas de apelos que

direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente. Os “vazios do texto”

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é que permitem ao leitor o preenchimento de lacunas com sua experiência de

vida, ideologias, crenças e valores.

Para as Diretrizes Curriculares Estaduais, “a Estética da

Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como suporte técnico para construir

uma reflexão válida no que concerne à literatura, levando em conta o papel do

leitor e a sua formação.” (DCE – 2008).

Além da literatura, leitura e escrita, o trabalho pedagógico deve

incluir a análise linguística. Esta, diferentemente do mero estudo de regras e

nomenclaturas gramaticais, deve se voltar para a análise da língua em uso,

observando como os elementos verbais (recursos linguísticos) e elementos

extraverbais (condições e situações de produção) atuam na construção dos

sentidos do texto.

Para que alcance seus objetivos, o professor de língua

portuguesa deve criar oportunidades que levem o aprendiz a refletir e a construir

hipóteses a partir da leitura de textos diversos, chegando à compreensão do

funcionamento da língua e decorrente competência textual.

As diretrizes curriculares estaduais entendem que a análise

linguística compreende um trabalho de reflexão sobre a organização do texto,

em que o aluno seja capaz de perceber as escolhas temáticas e estruturais feitas

pelo autor. Nessa ótica, o texto deixa de ser pretexto para o ensino gramatical e

passa a fazer sentido para o ensino da língua materna. (DCE – 2008).

11.2 OBJETIVOS

11.2.1 Objetivos Gerais

Os objetivos gerais do ensino de língua portuguesa estão

voltados para a formação do indivíduo enquanto usuário competente da língua

portuguesa em diferentes contextos sociais e sujeito emancipado, tornando-se

capaz de exercer sua cidadania e atuar ativamente em seu contexto social.

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Para atingir esse objetivo, propõem-se atividades de leitura,

compreensão e produção de gêneros textuais orais e escritos, em situações de

uso real da língua e estudo significativo da literatura brasileira, em sua dimensão

estética.

11.2.2 Objetivos Específicos

No processo pedagógico do ensino – aprendizagem de língua

portuguesa, o professor objetivará:

- Aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursos dos

aprendizes para que eles sejam capazes de compreender os discursos que os

cercam e de interagir com eles, percebendo a língua como a “arena” de lutas

ideológicas e “palco” de vozes divergentes;

- Promover o letramento do aluno no espaço escolar,

incentivando-o em seu envolvimento nas práticas de uso da língua escrita e

falada, no intuito de fazê-lo utilizar socialmente a leitura e a escrita,

posicionando-se diante das exigências da sociedade em relação às práticas de

linguagem e demarcando sua voz no contexto social;

- Possibilitar ao aluno a formulação de seu próprio discurso, a

partir do conhecimento do caráter dinâmico dos gêneros discursivos,

conhecendo e ampliando o uso dos registros socialmente valorizados da língua

(norma culta e outras variantes linguísticas);

- Oportunizar ao aprendiz o acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que

favoreça inserção e exercício da cidadania;

- Proporcionar ao educando o emprego da língua oral em

diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor,

reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do quotidiano e se

posicionando diante deles;

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- Desenvolver no aluno o uso da língua escrita em diferentes

situações discursivas, em que considerem os interlocutores, seus objetivos, o

assunto tratado e o contexto de produção;

- Aprofundar no aluno a capacidade de pensamento crítico e

sensibilidade estética, por meio do estudo de textos literários.

Participando do processo pedagógico, o aluno deverá:

- Utilizar a linguagem para expressar sentimentos, experiências e

ideias, acolhendo, interpretando e respeitando as diferentes variantes

linguísticas;

- Perceber-se integrante e agente transformador de seu

ambiente social, identificando seus elementos e as interações entre eles,

contribuindo ativamente para sua melhoria;

- Reconhecer que a convivência entre grupos diferentes sob o

ponto de vista socioeconômico e cultural, muitas vezes, é marcada pelo

preconceito e pela discriminação. Em vista disso, objetiva-se alimentar uma

cultura de paz e tolerância aos direitos humanos e à noção de cidadania,

compartilhada por todos os brasileiros;

- Contextualizar os fatos aprendidos no texto, trazendo-os,

posteriormente, à realidade atual;

- Comparar aspectos do passado com o presente;

- Vivenciar a linguagem poética na prosa e no poema.

11.3 CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

11.3.1 Conteúdo Estruturante

Norteando-se pelas teorias sociointeracionistas de linguagem no

ensino da língua materna, entende-se que o conteúdo estruturante da disciplina

de língua portuguesa seja o discurso como prática social.

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Nessa perspectiva, no contexto das diretrizes, o discurso pode

ser visto como um acontecimento social, envolvido por valores ideológicos, seus

interlocutores e pela estratificação social. Por esse motivo, abandonando o

estudo de frases e palavras isoladas, o foco do ensino de língua portuguesa

passa a ser o enunciado (oral e escrito), considerando os gêneros discursivos

que circulam socialmente.

Sendo o objetivo de nosso trabalho a prática escolar, há especial

preocupação na seleção de gêneros que sejam utilizados como meio de

articulação entre as práticas sociais e os meios escolares, “especificamente no

domínio do ensino da leitura e da produção de textos orais e escritos, visando a

construção de um agente participativo e ativo no processo de aprendizagem e

formação da cidadania.” (CRISTÓVÃO, 2004, p. 20)

No trabalho com cada gênero textual, deve-se considerar sua

temática, forma de composição e as marcas linguísticas e enunciativas. A

temática considera o conteúdo ideológico, a forma composicional analisa as

especificidades e similariedades das relações sociais na esfera comunicativa,

considerando-se o interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade do

texto e o gênero textual. As marcas linguísticas compreendem os usos da língua

e os sentidos estabelecidos pela escolha de determinados elementos

linguísticos.

Nas práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística, o

professor selecionará os gêneros textuais (orais e escritos) que serão

trabalhados, considerando as necessidades da turma, a faixa etária dos alunos e

os objetivos pretendidos.

11.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos

11.3.2.1 Considerações iniciais

Os conteúdos escolhidos para cada turma (agora organizada por

ano e não mais por série) são aqueles considerados relevantes para a

construção da proficiência discursiva do aluno, considerando que os sujeitos,

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quando se apropriam dos conteúdos, são capazes de transformá-los em

conhecimento próprio, por meio de sua ação, mediado pela interação com o

outro. Em virtude disso, os conteúdos de Língua Portuguesa articulam-se em

torno de três práticas: oralidade, leitura e escrita, que fornecerão informações

sobre a temática abordada, orientando o aluno para que se torne crítico e

emancipado, capaz de tomar suas próprias decisões no uso da linguagem, em

diferentes contextos sociais.

Considerando as concepções sociointeracionistas de linguagem

e o trabalho com gêneros textuais, informa-se que os conteúdos específicos

foram definidos com o compromisso de orientar a prática pedagógica dos

professores, contribuindo, ainda, para um trabalho comum, mesmo que os

professores atuem em turnos diversos. Esse encaminhamento contribui para o

trabalho em equipe e para a construção de uma escola comprometida com a

diversidade e com a interatividade entre professores e alunos.

Embora os conteúdos tragam a denominação das classes

gramaticais (morfologia) e análise sintática (sintaxe) não significa que será

trabalhada a gramática normativa e descontextualizada. Essa é apenas uma

orientação para a análise linguística dos gêneros textuais. Lembrando-se, ainda,

que no ensino de língua portuguesa não se exige o abandono do ensino da

gramática, apenas foco maior no significado e nos recursos expressivos do texto

(epilinguística) do que na nomenclatura e regras gramaticais (metalinguística).

Por isso, na análise linguística, além da preocupação com a

morfologia e sintaxe (sem se prender à nomenclatura), na análise linguística,

dar-se-á, especial atenção ao estudo da coesão e coerências internas do texto, a

adequação do texto aos objetivos pretendidos, a análise dos recursos

expressivos utilizados, a organização e inclusão de informações, a verificação de

como os elementos verbais (recursos disponíveis da língua) e os elementos

extraverbais (as condições e situação de produção) atuam na construção de

sentido do texto, as variedades linguísticas, as relações e diferenças entre língua

oral e língua escrita nos níveis fonológico-ortográfico, textual e discursivo, a

reflexão sobre a organização do texto escrito ou falado, em que o aluno percebe

253

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o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo

em vista seu interlocutor e, ainda, a semântica e a estilística.

11.3.3 Conteúdos do Ensino Fundamental

11.3.3.1 Conteúdos do 6º ano

Conteúdo estruturante: discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Leitura

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

254

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• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

Oralidade

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

255

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semânticos.

Conteúdos Específicos

• Gênero Discursivo;

• Análise Linguística;

• Contos fantásticos, contos de fadas, fábulas, carta pessoal, e-mail, bilhete,

cartão postal, história em quadrinhos e poesia;

• Artigo, substantivo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, introdução aos verbos,

interjeições, tipos de frases, formação de frases e período, pontuações,

acentuações;

• Recursos da linguagem;

• Semântica: Variações da língua e recursos linguísticos.

11.3.3.2 Conteúdos do 7º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdo Básico

Leitura

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Aceitabilidade;

• Situacionalidade;

256

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• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de formação de palavra;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

257

Page 258: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Oralidade

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

Conteúdos Específicos

• Gênero discursivo;

• Análise linguística;

• Conto, relato e memória, diário, biografia, poema, notícia, reportagem, carta

argumentativa, artigo de opinião;

• Língua falada e língua escrita;

• O diálogo na narrativa;

• O substantivo no texto;

• O substantivo e seus determinantes;

• Palavras que mudam de classe;

• Pontuações: uso da vírgula;

• Verbo – tempo, modo, conjugação;

• Formas nominais dos verbos;

258

Page 259: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Frase e oração;

• Sujeito e predicado.

11.3.3.3 Conteúdos do 8º ano

Conteúdo Estruturante: discurso como prática social

Conteúdo Básico

Leitura

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica;

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

259

Page 260: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica;

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

• Conteúdo temático;

260

Page 261: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Específicos

• Gênero discursivo;

• Análise linguística;

• Conto, epopeia, crônica, relato – autobiografia e diário, poema, notícia,

reportagem, artigo de opinião, frase, oração, período, advérbios, conjunções

adverbiais, sujeito e predicado (relações), verbos transitivos, verbos

intransitivos, agente da passiva, adjuntos adnominais, adjuntos adverbiais,

vocativo, aposto.

11.3.3.4 Conteúdos do 9º ano

Conteúdo estruturante: discurso como prática social.

261

Page 262: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Conteúdo Básico

Leitura

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade Intencionalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos.

- polissemia;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

262

Page 263: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

Oralidade

263

Page 264: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica:

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdo Específico

• Gênero discursivo;

• Análise linguística;

• Crônica, conto, romance, entrevista, editorial, artigo de opinião, manifesto;

• Período composto por coordenação;

• Período composto por subordinação;

• Uso dos pronomes;

• Concordância verbal;

• Concordância nominal;

264

Page 265: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Coesão textual;

• Coerência;

• Regência verbal;

• Regência nominal.

11.3.4 Conteúdos do Ensino Médio

11.3.4.1 Conteúdos do 1º ano

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdo Básico

Leitura

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

265

Page 266: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

266

Page 267: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Oralidade;

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

267

Page 268: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Elementos semânticos:

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Específicos

• Gênero discursivo;

• Análise linguística;

• O que é gênero discursivo?;

• Gêneros literários;

• Romance, fábula, poema, carta pessoal, relato pessoal, relatório experiência

cientifica, debate regrado, artigo de opinião, seminário;

• Variedades linguísticas, figuras de linguagem, coerência e coesão, fonemas e

letras, ortografia, acentuação, vogais e consoantes – morfemas.

Literatura

• O que é literatura?;

• Literatura Medieval;

• Trovadorismo;

• Cancioneiros;

• Poesia trovadoresca (cantigas);

• Humanismo;

• Cancioneiro geral.

• Autos - Gil Vicente;

• Fernão Lopes;

• Classicismo;

268

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Poesia e prosa em Camões;

• Sá de Miranda;

• Literatura no Brasil;

• Quinhentismo: Literatura de informação (carta de Pero Vaz de Caminha),

literatura catequética (José de Anchieta);

• Barroco no Brasil: Gregório de Matos Guerra e Padre Antonio Vieira;

• Arcadismo:

- Claudio Manoel da Costa – sonetos.

- Tomás Antonio Gonzaga – Marília de Dirceu.

- Bocage – sonetos.

- Basílio da Gama – O Uraguai.

- Santa Rita Durão – Caramuru.

11.3.4.2 Conteúdos do 2º ano

Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.

Conteúdos Básicos

Leitura

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

269

Page 270: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

270

Page 271: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos.

- modalizadores.

- figuras de linguagem.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

• Oralidade

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

271

Page 272: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

• Conteúdos Específicos

• Gênero discursivo;

• Análise linguística;

• Cartaz, mesa-redonda, conto, romance, notícia entrevista, reportagem,

anúncio, crítica, editorial;

• Substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, interjeição,

sujeito e predicado;

Literatura

• Romantismo;

• Portugal – Frei Luis de Sousa, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco,

Alexandre Herculano;

• Brasil – Gonçalves Dias, Álvares do Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes

Varela, Castro Alves, José de Alencar, Visconde de Taunay, Joaquim Manoel

272

Page 273: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

de Macedo, Manuel Antonio de Almeida;

• Realismo e Naturalismo;

• Portugal – Questão Coimbrã, Antero de Quental, Eça de Queirós;

• Brasil – Machado de Assis, Aluísio do Azevedo, Raul Pompéia;

• Parnasianismo;

• Brasil: Olavo Bilac, Raimundo Correia;

• Simbolismo;

• Portugal: Eugênio de Castro, Antônio Nobre, Camilo Peçanha;

• Brasil: Cruz e Sousa, Alphonsus de Guimaraens.

11.3.4.3 Conteúdos do 3º Ano

Conteúdo Estruturante: discurso como prática social.

Conteúdos específicos

Leitura

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade.;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

273

Page 274: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo.

Escrita

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

274

Page 275: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

• Semântica:

- operadores argumentativos.

- modalizadores.

- figuras de linguagem.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,

negrito, etc;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

Oralidade

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

275

Page 276: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Específicos

• Gênero Discursivo;

• Análise Linguística;

• Romance, artigo de opinião, crônica, conto, carta de leitor, debate regrado.

Período composto por coordenação, período composto por subordinação,

pontuação, concordância verbal, concordância nominal, regência verbal,

regência nominal, colocação pronominal.

Literatura

• Pré-modernismo:

- Monteiro Lobato, Euclides da Cunha, Lima Barreto, Augusto dos Anjos;

- Vanguardas europeias, vanguarda brasileira;

• Modernismo e Literatura Contemporânea:

- Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado,

Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, Érico

Veríssimo, Dionélio Machado, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes,

Cecília Meireles, Vinicius de Morais, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João

Cabral de Melo Neto, Décio Pignatari, Ferreira Gullar, Paulo Leminski, Arnaldo

276

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Antunes, Moacyr Scliar, Dalton Trevisan, Nelson Rodrigues;

- Portugal: Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, José Régio, José

Saramago.

11.4 METODOLOGIA

Na abordagem sociointeracionista, professor e alunos são

sujeitos do processo pedagógico e a escola é o ambiente de produção do

discurso.

Nesse contexto, a língua é o objeto de interação que, para ser

estudado, pressupõe a criação de oportunidades para que o aprendiz reflita,

construa, considere hipóteses a partir de leitura e da escrita de diferentes textos

para que possa chegar à compreensão sobre o funcionamento da língua e o

alcance da competência da textual.

Seguindo essa linha de pensamento, os sujeitos e objetos se

confundem, à medida que o sujeito é construído e se constrói pelo uso da língua

e a escola passa a ser o ambiente que permite a interação social e o

aprimoramento do uso da língua em diferentes contextos.

Para que o uso da língua se efetive no interior da escola, ao

invés de exercícios tradicionais, o ensino da língua obriga que o aluno

compreenda como o texto é organizado, seus elementos gramaticais, ideias

defendidas pelo autor, adequação do discurso, considerando o destinatário e o

contexto de produção e os efeitos provocados pelos recursos linguísticos

utilizados.

Assim, a aula passa a ser um momento de interação entre os

sujeitos que se apropriam e recriam a linguagem, por meio da palavra, do

enunciado, do texto verbal e não-verbal.

277

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Os gêneros textuais e os conteúdos curriculares orientam o

trabalho em sala de aula e as atividades são organizadas a partir de conteúdos

específicos, com o estudo da língua como prática viva.

Para que possa interagir com seus alunos, o professor poderá

utilizar todos os recursos disponíveis na escola: TV multimídia, vídeos, poemas,

canções, livros de literatura, dicionários, gramáticas normativas, murais, jornais

escritos e online, videoconferências, webconferências, chats, blogs e outros

recursos permitidos pelo acesso à Internet, incluindo outros recursos e gêneros

que venham a surgir nos próximos anos, devido ao avanço da tecnologia e

mudanças na sociedade.

Em diversos momentos, os alunos serão incentivados às

atividades de pesquisa, discussões em sala de aula, leituras, análises e

produções textuais.

As pesquisas abrangerão o estudo de conteúdo contido em

material gráfico, mas também darão especial atenção à pesquisa de campo, feita

com a comunidade escolar (pais, vizinhos, amigos, colegas e outros professores

).

As discussões serão mediadas pelo professor e terão por

objetivo o aprofundamento do tema, o confronto de ideias e, especialmente, o

desenvolvimento do raciocínio argumentativo no aluno.

A análise textual incluirá a análise de textos verbais e não

verbais, como contos, filmes, obras literárias, charges e outros gêneros textuais.

A produção de texto observará o conteúdo e o gênero discursivo

trabalhado, sendo incentivadas, especialmente, as seguintes formas de

produção: resumos, paráfrases e paródias.

De acordo com a peculiaridade do conteúdo trabalhado, as

atividades poderão ser realizadas individualmente ou em equipes.

278

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Atividades envolvendo exposição oral individual e em equipes

(apresentações, dramatizações) serão particularmente incentivadas para

desenvolver a expressão oral nos estudantes.

11.5 AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo contínuo que dará prioridade à

qualidade e o desempenho ao longo do ano letivo, ou seja, um processo

cumulativo.

Na oralidade será verificado se os discursos produzidos estão de

acordo com o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num

seminário ou exposição oral, num debate, numa troca informal de ideias, numa

entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são

diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral.

O professor verificará a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência

da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.

Este também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais

convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas

próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.

Na leitura serão avaliadas as estratégias que os estudantes

empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações

dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do

texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação

dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações

tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. Será

avaliado também se ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se

compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se

faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em

vista o multiletramento, será avaliada também a capacidade de se colocar diante

279

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do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc.

O professor irá propor questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do

texto. Na escrita será visto o texto do aluno como uma fase de processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto

escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a

partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivos

textuais, verificando a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a

linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos

consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal

como na oralidade, o aluno deverá se posicionar como avaliador tanto dos

textos que o rodeiam quanto de seu próprio. Será verificado se a intenção do

texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há necessidade de

cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou

conectivos.

Na análise linguística tanto oral quanto escrita, serão avaliados

os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Os elementos linguísticos

usados nos diferentes gêneros. Serão avaliados sob uma prática reflexiva e

contextualizados que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior

do texto. Verificar-se-ão, de acordo com o gênero em uso a linguagem formal e

informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo

uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de

operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas

entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.).

11.6 LEGISLAÇÃO

Em relação aos desafios educacionais contemporâneos e à

diversidade, as aulas de língua portuguesa serão guiadas por textos diversos e

pelo estudo do conteúdo da seguinte legislação:

280

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Lei n. 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei n. 9.799/95 – Educação abiental.

Lei Estadual do Paraná n. 13.381/01 – obrigatoriedade do ensino de História do

Paraná na rede pública paranaense de ensino.

Leis n. 8069/90 (ECA) e n. 11.525/07 - Enfrentamento à violência contra a

criança e o adolescente.

Lei n. 11.343/06 - Prevenção ao uso indevido de drogas.

Decreto n. 1143/99 e Portaria n. 413/2002 – Educação Fiscal.

Projeto de Lei do Estatuto da Diversidade Sexual: estudos da temática relativa à

diversidade sexual.

Na disciplina de Língua Portuguesa será abordadada a temática

legislativa por meio da leitura do texto de lei e de outros gêneros textuais que

contemplem o assunto. Também serão feitas pesquisas e amostras de trabalhos

relacionados à temática legislativa.

Em relação ao trabalho com a História do Paraná será dada

relevância ao trabalho com autores paranaenses de nossa literatura.

11.7 REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo:

Parábola Editorial, 2003.

______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no

caminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 11 ed. Hucitec: São

Paulo, 2004.

______. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

281

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BUNZEN, Clécio. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de

produção de texto no ensino médio. In: BUZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia

(Orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo:

Parábola, 2006.

CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes; NASCIMENTO, Elvira Lopes (Org.) Gêneros

textuais: teoria e prática. Londrina (PR): Moriá, 2004.

DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. (Org.) Gêneros textuais & ensino. 4 ed. Rio de

Janeiro: Lucerna, 2005.

FÁVERO, Leonor Lopes. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de

língua materna. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Vigotski e Bakhtin – Psciologia e

Educação: um intertexto. 4 ed. São Paulo: Ática, 2007.

GERALDI, João Vanderley (Org.) O texto na sala de aula. 4 ed. São Paulo:

Ática, 2006.

GOODSON, Ivo. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995.

GOMES, Maria Carmen Aires et al. Gênero discursivo, mídia e identidade.

Viçosa (MG): UFV, 2007.

ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. Trad. de

Johannes Kretschmer. São Paulo: Ed. 34, 1999, v. 2.

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria

literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994. (Série Temas, v.36).

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de

retextualização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

282

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______. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In:

KARWOSKI, Acir Mário et al. (Org.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2 ed.

Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

MENDONÇA, Márcia. Análise linguística do ensino médio: um novo olhar, um

outro objeto. In: BUZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia (Org.) Português no

ensino médio e formação do professor. 2 ed. São Paulo: Parábola, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa.

Curitiba: Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática. 4 ed. Campinas (SP):

Mercado das Letras, 1996.

ROJO, Roxane et al. Letramento digital: um trabalho a partir dos gêneros do

discurso. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. (Org.) Gêneros textuais: reflexões e

ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:

Autêntica, 1998.

TRAVAGLIA, L.C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de

gramática no 1º e 2º graus. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

VIGOTSKI, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luiz

Camargo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

12 MATEMÁTICA

12.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

12.1.1 Fundamentação Teórica nas Diretrizes Curriculares Estaduais

283

Page 284: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Um dos desafios para os teóricos no início do século XX era

trazer para o ensino da Matemática escolar métodos diferentes de ensino,

diversos do método rigoroso das demonstrações, próprio das engenharias.

A partir desse desafio, surgiram propostas de explorações

indutivas e dedutivas no campo da Matemática, com a preocupação de que os

processos de ensino possibilitem ao estudante compreender e se apropriar da

Matemática," concebida como um conjunto de resultados, métodos,

procedimentos, algoritmos, etc." (MIGUEL & MIORIM, 2004. In: DCE-PR:

Matemática, 2008, p. 48).

As discussões teóricas resultaram no reconhecimento da

importância do conhecimento matemático para o desenvolvimento de valores e

atitudes diversas, visando à formação integral do aluno como cidadão. Por essas

razões, o ensino da Matemática hoje aborda o conhecimento sob uma visão

histórica, de modo que os conceitos apresentados são discutidos, construídos e

reconstruídos.

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a Educação Matemática é

assumida como campo de estudos que propicia ao professor sua ação docente

fundamentada em ação crítica que concebe a Matemática como atividade

humana em construção.

Dessa forma, almeja-se a Educação Matemática possibilite aos

alunos análises, discussões, apropriação de conceitos e formulação de ideias,

cabendo ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos e de suas

aplicações, superando a perspectiva utilitarissta, sem perder o caráter científico

da disciplina. (DCE-PR: Matemática, 2008, p. 48).

Nas Diretrizes Escolares Estaduais, a perspectiva da Educação

Matemática implica pensar na transposição didática do conteúdo científico para o

conteúdo escolar, o que resultou na escolha de conteúdos estruturantes, básicos

e específicos para o ensino da Matemática na rede pública estadual de ensino.

284

Page 285: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

12.1.2 Pressupostos Teóricos do Ensino da Matemática

A Matemática como ciência possui um corpo específico de

conhecimentos gerados a partir de necessidades de sobrevivência do ser

humano, em diferentes contextos.

A vida das pessoas, em geral, é permeada de matemática que

dá suporte às diferentes atividades do dia-a-dia, quer sejam de trabalho, de

estudo ou mesmo de lazer. Muitas vezes, os problemas com os quais se

deparam tornam-se insolúveis, devido à falta de conhecimento ou mesmo às

dificuldades de relacioná-los com as situações da realidade. Por isso, um ensino

centrado no uso de regras e macetes e a consequente não atribuição de sentido,

geram dificuldades de aprendizagem e de identificação dos conhecimentos

matemáticos em contextos específicos.

A preocupação com a especificidade da matemática e a

complexidade do processo ensino-aprendizagem gerou debates e culminou com

a definição de uma área específica, a Educação Matemática. De acordo com

Bicudo (1999), as principais preocupações dessa área referem-se ao aluno, à

matemática, ao contexto escolar e ao contexto social.

Como área interdisciplinar, a Educação Matemática busca

contribuições em diferentes autores e áreas do conhecimento. A epistemologia

genética (PIAGET), a teoria histórico-cultural (VYGOTSKI), a teoria dos campos

conceituais (VERGNAUD), a teoria dos registros de representação semiótica

(DUVAL), constituem suporte de pesquisas e propostas pedagógicas da

educação matemática; noções da didática da matemática, tais como,

transposição didática, contrato didático, obstáculos, também têm sido

consideradas na Educação Matemática.

A fundamentação teórica tem possibilitado a definição de

algumas tendências ao ensino e para a pesquisa, tais como, resolução de

problemas, etnomatemática, história da matemática, modelagem matemática,

novas tecnologias e ensino à distância, filosofia da educação matemática e

285

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jogos. A elaboração de propostas metodológicas considerando uma ou mais

tendências potencializa o ensino e a aprendizagem, em direção aos fins a que se

propõe a educação matemática, ou seja, o desenvolvimento da capacidade de

expressar-se e comunicar-se matematicamente, ampliando assim a visão de

mundo.

A apropriação da linguagem matemática e o desenvolvimento do

pensamento lógico permeiam os objetivos da matemática para o ensino

fundamental, perpassando os campos aritmético, geométrico e algébrico. Para

tal, o desenvolvimento dos conteúdos deve ocorrer de tal forma que, de um ano

para outro, os estudantes possam ampliar e aprofundar os significados dos

conceitos e relacionar cada novo conceito a outros, matemáticos ou de outras

áreas do conhecimento. Nesse sentido, nos Parâmetros Curriculares Nacionais,

“o estabelecimento de relações é fundamental para que o aluno compreenda

efetivamente os conteúdos matemáticos.” (BRASIL, 1998, p. 37).

Considerando os campos matemáticos, os conteúdos dos blocos

“números e operações”, “espaço e forma”, “grandezas e medidas” e “tratamento

de informação”, definidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais, devem ter

estreita relação para que os conceitos não sejam vistos de forma isolada e seus

significados fiquem muito restritos. Para VYGOTSKI “[....] cada conceito surge

relacionado com todos os restantes e uma vez formado vem a determinar, por

assim dizer, seu lugar no sistema de conceitos anteriormente conhecidos”.

(1996, p. 71).

A importância de incluir os conceitos em um sistema de

conceitos é um dos princípios definidos em GRANDO MARASINI (2008). Outros

princípios também foram considerados para a elaboração e desenvolvimento de

propostas pedagógicas para geometria e álgebra, tais como, a relação entre

aprendizagem e interação social e entre desenvolvimento mental e

aprendizagem; a necessidade de domínio dos fundamentos da matemática e da

definição de objetivos para as atividades propostas.

A partir desse diálogo, revela-se a concepção de que a teoria e a

286

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prática devem estar sempre juntas, que a prática depende da formação inicial e

que o desenvolvimento profissional depende grandemente da formação

continuada.

12.2 OBJETIVOS

12.2.1 Objetivos Gerais

- Despertar no aluno o hábito de fazer uso de seu raciocínio e de

cultivar o gosto pela resolução de problemas, sabendo validar estratégias e

resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição,

indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos

matemáticos;

- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e

qualitativos da realidade, selecionar, organizar e produzir informações

relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente, utilizando o

conhecimento matemático;

- Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever,

representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas

conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita, estabelecendo relações

entre diferentes representações matemáticas;

- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes

campos (aritmético, algébrico e geométrico) e blocos (números e operações,

espaço e forma, grandezas e medidas, tratamento de informação) entre esses

temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

- Interagir com seus pares de forma cooperativa e coletiva,

desenvolvendo a auto-estima e perseverança na busca de soluções para

problemas propostos.

12.2.2 Objetivos por Eixo Temático

287

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12.2.2.1 Números e álgebra

- Ampliar o conceito de número situando-o historicamente em

seus respectivos conjuntos numéricos, resolvendo operações e reconhecendo

propriedades;

- Observar a variação entre grandezas estabelecendo relação

entre elas e construir estratégias de solução para resolver situações que

envolvam a proporcionalidade;

- Identificar e compreender a linguagem algébrica como

possibilidade de expressar generalizações de situações, percebendo

regularidades e estabelecendo leis matemáticas;

12.2.2.2 Geometria

- Desenvolver o pensamento geométrico por meio da

identificação e representação de situações, estabelecendo relações entre a

matemática e outras áreas do conhecimento.

12.2.2.3 Grandezas e medidas

- Ampliar o conceito de medida, por meio da compreensão de

sistemas de unidades de medida, resolvendo problemas que envolvam

diferentes grandezas;

- Coletar, organizar e representar matematicamente (tabelas,

gráficos) informações, elaborando conclusões convincentes.

12.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

12.3.1 Conteúdos Estruturantes para a Educação Básica

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

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• Funções

• Tratamento da Informação

12.3.2 Conteúdos Básicos para o Ensino Fundamental

12.3.2.1 Conteúdo estruturante: números e álgebra

• Conjuntos numéricos e operações;

• Equações e inequações;

• Polinômios;

• Proporcionalidade.

12.3.2.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas

• Sistema monetário;

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de tempo;

• Medidas derivadas: áreas de volume;

• Medidas de ângulos;

• Medidas de temperatura;

• Medidas de velocidade;

• Trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e relações

trigonométicas nos triângulos.

12.3.2.3 Conteúdo estruturante: geometrias

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Noções básicas de geometrias não euclidianas.

289

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12.3.2.4 Conteúdo estruturante: funções

• Função afim;

• Função quadrática.

12.3.2.5 Conteúdo estruturante: tratamento de informação

• Noções de probabilidade;

• Estatística;

• Matemática financeira;

• Noções de análise combinatória.

12.3.3 Conteúdos Específicos para o Ensino Fundamental

12.3.3.1 Conteúdos específicos do 6º ano

• Sistemas de numeração;

• Números naturais;

• Múltiplos e divisores;

• Potenciação e radiciação;

• Números fracionários;

• Números decimais;

• Medidas de comprimento;

• Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de ângulos;

• Sistema monetário;

• Geometria plana;

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Page 291: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Geometria espacial;

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem.

12.3.3.2 Conteúdos específicos do 7º ano

• Números inteiros;

• Números racionais;

• Equações e inequação do 1º grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três simples.

• Medidas de temperatura;

• Medidas de ângulos;

• Geometrias;

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometrias não euclidianas.

• Pesquisa estatística;

• Média aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

12.3.3.3 Conteúdos específicos do 8º ano

• Números racionais e irracionais;

• Sistemas de equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e polinômios;

• Produtos notáveis.

• Grandezas e medidas

• Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

291

Page 292: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Medidas de ângulos;

• Geometrias;

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Geometria não euclidianas;

• Tratamento da informação;

• Gráfico e informação;

• População e amostra.

12.3.3.4 Conteúdos específicos do 9º ano

• Números reais;

• Propriedades dos radicais;

• Equação do 2º grau;

• Teorema de Pitágoras;

• Equações irracionais;

• Equações biquadradas;

• Regra de três composta;

• Relações métricas no triângulo retângulo;

• Trigonometria no triângulo retângulo;

• Funções;

• Noção intuitiva de função afim;

• Noção intuitiva de função quadrática;

• Geometrias;

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Geometrias não euclidianas;

• Tratamento da informação;

• Noções de análise combinatória;

• Noções de probabilidade;

• Estatística;

292

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• Juros compostos.

12.3.4 Conteúdos Específicos para o Ensino Médio

12.3.4.1 Conteúdo estruturante: números e álgebras

• Números reais;

• Números complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e determinantes;

• Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares;

• Polinômios.

12.3.4.2 Conteúdo estruturante: grandezas e medidas

• Medidas de massa;

• Medidas derivadas: área e volume;

• Medidas de informática;

• Medidas de energia;

• Medidas de grandezas vetoriais;

• Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria de circunferência.

12.3.4.3 Conteúdo estruturante: geometrias

• Geometria plana;

• Geometria espacial;

• Geometria analítica;

• Noções básicas de geometrias não euclidianas.

12.3.4.4 Conteúdo estruturante: funções

293

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• Função afim;

• Função quadrática;

• Função polinominal;

• Função exponencial;

• Função logarítmica;

• Função trigonométrica;

• Função modular;

• Progressão aritmética;

• Progressão geométrica.

12.3.4.5 Conteúdo estruturante: tratamento da informação

• Análise combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estatística;

• Probabilidade;

• Matemática financeira.

12.4 METODOLOGIA

Os conteúdos básicos do ensino básico deverão ser abordados

de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação

dos conceitos pertinentes à disciplina de Matemática.

As tendências metodológicas apontadas nas diretrizes

curriculares de matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem

de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de

ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer

sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva.

Esses conhecimentos e experiências provenientes das vivências

dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os e

generalizando-os. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e

294

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tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

As aulas serão expositivas, com proposição de exercícios

individuais e em equipe e interação por meio de questões e dúvidas.

Em algumas oportunidades, haverá a utilização de jogos na

abordagem dos conteúdos, resgatando o processo lúdico.

Em qualquer das situações pedagógicas, o professor deve

sempre partir da realidade do aluno e articulá-lo com o mundo do trabalho e a

situação do indivíduo na sociedade.

Os alunos terão oportunidade de se defrontarem com situações-

problemas, a partir dos quais vão construir seu saber matemático – teoria e

prática.

12.5 AVALIAÇÃO

A avaliação se dá durante todo o processo ensino-

aprendizagem, diante das diferentes estratégias metodológicas utilizadas, e será

contínua e processual, ocorrendo através de provas orais e escritas, da prática

diária e da apresentação individual e coletiva de pesquisa de campo.

12.6 LEGISLAÇÃO

Atendendo à legislação que prima pelo respeito à diversidade,

nas aulas de matemática também serão abordados temas que constituem

desafios educacionais contemporâneos, relacionando a disciplina à história e à

cultura africana e afrobrasileira, bem como a educação da relações étnico-

raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE, que exige que todas as

disciplinas da matriz curricular contemplem, ao longo do ano letivo, determinados

conteúdos, a fim de propiciar aos alunos educação compatível com uma

sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

Sendo assim, na disciplina de Matemática, os alunos estudarão

a história da disciplina, destacando-se a importância de diferentes povos na

construção dos conteúdos que hoje são estudados. Por meio da leitura de textos

295

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científicos relacionados à disciplina, estudar-se-á a seguinte legislação, abaixo

relacionada:

Lei n. 11645/08 – história e cultura afrobrasileira e indígena;

Lei n. 11.343/06 - prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei n. 9.795/99 e Decreto 4201/02 – educação ambiental;

Decreto n. 1.143/99 e Portaria n. 413/02 – educação fiscal e tributária;

Lei n. 11.525/07 - enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual: estudos estatísticos que viabilizem a

12.7 REFERÊNCIAS

BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Ensino de matemática e educação

matemática: algumas considerações sobre seus significados. Bolema, Rio

Claro, n. 13, a. 12, 1999.

BRASIL. Práticas Pedagógicas em matemática nos anos finais – Caderno do

professor/Ministério da Educação; Universidade Vale do Rio dos Sinos - São

Leopoldo: Unisinos; Brasília: MEC, 2006.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF. 1998.

GRANDO, Neiva Ignês; MARASINI, Sandra Mara. Educação matemática: a

sala de aula como espaço de pesquisa. Passo Fundo: UPF, 2008.

MIGUEL, José Carlos – UNESP. O processo de formação de conceitos em

matemática: implicações pedagógicas. Texto disponível em

<http://www.anped.org.br>. Acess em: 28 mar. 2008.

PARANA. Secretaria de Estado dao Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED/PR, 2008.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco e DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e resolver

296

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problemas. 1. ed. Porto Alegre: ArtMed, 200.

VYGOTSKI, Lev Semiónovich. Obras escolhidas IV. Madrid: Visor

Distribuciones, 1996.

13 QUÍMICA

13.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O ensino tradicional de Química fazia confusão entre conceitos e

definições, levando o aluno a não relacionar o conhecimento formal da escola

com o seu dia a dia, ou seja, ele não aprendia a verdadeira Química, que está

presente em tudo, mas apenas memorizava definições, para que pudesse fazer

as provas escolares e depois a química deixava de ser parte integrante de seu

conhecimento.

Esse conhecimento meramente acadêmico, desvinculado da

realidade, era aceitável na escola clássica, porém com as transformações sociais

e o desenvolvimento da sociedade capitalista, as ciências passaram a ser

obrigadas a dar respostas precisas e objetivas diante das demandas

econômicas, sociais e políticas, dentre outras.

A partir das décadas de 1960 e 1970, houve influência direta da

industrialização sobre os cursos profissionalizantes, com métodos que

privilegiavam a memorização de fórmulas, nomenclaturas, classificações,

operações matemáticas e resolução de problemas.

O ensino profissionalizante, embora fosse eficiente, não é

suficiente aos objetivos do ensino para a emancipação do cidadão, pois a

educação escolar não visa exclusivamente à formação para o trabalho, mas à

formação do cidadão como um torno para que se torne crítico, consciente,

agente questionador e transformador da sociedade. Por isso, a proposta é que a

abordagem do ensino de Química seja voltada à construção e reconstrução de

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significados dos conceitos nas atividades em sala de aula. Nessa perspectiva

conceitual, o ensino de Química retoma frequentemente os conceitos estudados,

na intenção de construí-los e interrelacioná-los a outros conceitos científicos,

compondo significados em diferentes contextos.

Essa nova abordagem implica a compreensão do conhecimento

científicos e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos químicos,

exigindo a inserção do aluno na cultura científica e seu envolvimento nas

práticas de experimentação, na análise das situações quotidiana, das quais a

Química está sempre presente, e na busca das relações da Química com a

tecnologia e com a sociedade como um todo.

Nas diretrizes curriculares da educação básica do estado do

Paraná (DCE – SEED/PR, 2008), a proposta é a compreensão e a apropriação

do conhecimento químico pelo contato do aluno com o objeto de estudo da

química (substâncias e materiais) e com a interação contínua com o professor da

disciplina.

Esse processo planejado, organizado e orientado pelo

professor, numa relação dialógica contribui para apropriação de parte do

conhecimento científico, para que este possa contribuir à formação de sujeitos

que compreendam e questionem a ciência do seu tempo. Uma das

possibilidades de se alcançar esse objetivo é pela experimentação.

Todavia, abordagem tradicional que usava a atividade

experimental para motivação dos alunos e verificação dos conhecimentos deve

ser abandonada. As aulas não podem seguir procedimentos como se fossem

receitas, em que se devem obter resultados previstas na teoria, caso contrário, o

experimento é considerado errado.

Na abordagem conceitual do conteúdo química, a

experimentação é considerada favorecedora da apropriação, do efetivo conceito,

que permite aos aprendizes o desenvolvimento de uma provável explicação,

aproximadas dos conceitos e teorias científicos, permitindo, desse modo,

298

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compreensão da cultura e da prática científica, na reflexão de como se

constroem e se validam os conceitos aceitos cientificamente.

A abordagem conceitual possibilita que o estudante participe

efetivamente do processo ensino-aprendizagem, rompendo-se a ideia tradicional

dos procedimentos experimentais, que não admitem o improviso, a modificação

e de prováveis novas descobertas. Para isso, a atividade experimental deve ser

problematizadora do processo do ensino-aprendizagem, devendo ser

apresentada antes da construção da teoria nas aulas de ciências e não como

mero ilustrativo dos conceitos já postos.

A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e

na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação,

problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.

Diferentemente do que muitos possam pensar, não é preciso haver

laboratórios sofisticados, nem ênfase exagerada no manuseio de

instrumentos para a compreensão dos conceitos. O experimento deve ser

parte do contexto de sala de aula e seu encaminhamento não pode separar a

teoria da prática, num processo pedagógico em que os alunos se relacionem

com os fenômenos vinculados aos conceitos químicos a serem formados e

significados na aula. (DCE – SEED/PR, 2008).

Outra questão a ser superada é a valorização do formalismo

matemático no ensino de determinados conteúdos. Não há dúvidas de que os

resultados quantitativos subsidiam a construção dos conceitos químicos de

concentração, portanto, são ferramentas necessárias para a compreensão do

conceito. Mas é necessário atrelar a linguagem matemática ao estudo da

Química e não fazer do cálculo matemático a razão principal do estudo.

As diretrizes curriculares da educação básica do estado do

Paraná propõem um trabalho pedagógico como conhecimento químico que

propicie ao aluno a compreensão de conceitos científicos e a compreensão de

algumas dinâmicas do mundo, a fim de mudar sua visão e conduta em relação

ao ambiente em que vive, com atitudes mais conscientes e responsáveis, pois o

meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta é

299

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atingido por produtos químicos, utilizados de forma desordenada e perigosa, com

conseqüências devastadoras.

Nessa perspectiva e considerando a realidade da escola, há

necessidade de superação da mera transmissão de conteúdos com base na

disposição sequencial do livro didático tradicional, que fragmenta a linearidade

dos conteúdos químicos, com conceitos desvinculados do seu contexto. Na

tentativa de superar a clássica fragmentação dos conteúdos, as diretrizes

curriculares estaduais propõem que o ponto de partida para a organização dos

conteúdos curriculares sejam os conteúdos estruturantes e seus respectivos

conceitos e categorias de análise. A partir dos conceitos estruturantes, o

professor poderá desenvolver com os alunos conceitos que perpassam o

fenômeno em estudo, possibilitando o uso de representações e da linguagem

química na compreensão de questões que devem entendidas no contexto social.

(DCE – SEED/PR – 2008).

Nesse aspecto, os conhecimentos prévios do aluno (senso

comum) devem ser considerados, porém, cabe ao professor dar os fundamentos

teóricos para que os alunos se apropriem dos conceitos químicos e do

conhecimento científico sobre assuntos corriqueiros como drogas, lixo, poluição

do ar e da água. Com o saber científico, espera-se que os alunos desenvolvam

atitudes comprometidas com o planeta.

13.2 OBJETIVOS

13.2.1 Objetivos Gerais

Desenvolver no aluno atitudes comprometidas com o planeta,

por meio da apropriação do conhecimento científico dos conceitos químicos e

compreendam que somente atitudes responsáveis poderão mudar a cultura

capitalista de exploração máxima e inconsequente dos recursos naturais.

300

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13.2.1 Objetivos Específicos

A Química objetiva a construção e reconstrução de significados

dos conceitos científicos, propondo a compreensão e apropriação do

conhecimento químico com o estudo das substâncias e materiais, destacando-se

a composição, as propriedades e as transformações químicas.

13.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS

13.3.1 Conteúdos Estruturantes

São conteúdos estruturantes de Química:

• Matéria e sua natureza;

• Biogeoquímica;

• Química sintética.

13.3.2 Conteúdos Básicos e Específicos

13.3.2.1 Conteúdo estruturante I: matéria e sua natureza

Conteúdo básico: matéria

Conteúdos específicos:

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);

• Estudo dos metais;

• Tabela periódica.

Conteúdo básico: solução

301

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Conteúdos específicos:

• Substância: simples e composta;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela periódica.

Conteúdo básico: ligação química

Conteúdos específicos:

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semilivres);

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

Conteúdo básico: reações químicas

Conteúdos específicos:

302

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• Reações de oxirredução;

• Reações exotérmicas e endotérmicas;

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações termoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

• Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela periódica.

13.3.2.2 Conteúdo estruturante II: biogeoquímica

Conteúdo básico: velocidades das reações

Conteúdos específicos:

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representação das reações químicas;

• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos

reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das relações químicas;

303

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• Tabela periódica.

Conteúdo básico: radioatividade

Conteúdos específicos:

• Modelos atômicos (Rutherford);

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

13.3.2.3 Conteúdo estruturante III: química sintética

Conteúdo básico: equilíbrio químico

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração,

pressão, temperatura e efeitos dos catalizadores;

• Equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, ks);

• Tabela periódica.

304

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Conteúdo básico: ligação química

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

• Solubilidade e as ligações químicas;

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias;

• Moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semilivres);

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares.

Conteúdo básico: gases

Conteúdos específicos:

• Estados físicos da matéria;

• Tabela periódica;

• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x

temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);

• Modelo de partículas para os materiais gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases.

305

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Conteúdo básico: funções químicas

Conteúdos básicos:

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

13.4 METODOLOGIA

13.4.1 Abordagem Metodológica

A abordagem metodológica do ensino de Química deverá

considerar os conhecimentos prévios do aluno sobre o mundo que o cerca,

cabendo ao ensino valorizar o senso comum, relacioná-lo aos fenômenos da

vivência dos educando e fundamentá-los com conceitos científicos (saber

cientifico), para tanto, propõe-se a utilização de aula expositiva, experimentos,

dinâmicas de grupo, leitura de textos científicos, reportagens e recursos como:

multimídia e outros meios de comunicação.

A experimentação, de acordo com as diretrizes curriculares

estaduais, pode ou não ser feita em laboratório escolar convencional,

objetivando a apreensão dos conceitos e da relação com as ideias a serem

discutidas em aula. Dessa forma, os estudantes conseguem estabelecer

relações entre a teoria e a prática, ao mesmo tempo tem a chance de sanar suas

dúvidas com o professor.

As leituras científicas devem contribuir para a formação e

identificação cultural do estudante, constituindo-se elemento motivador para a

aprendizagem da Química a fim de contribuir para a criação do hábito de leitura.

Além dos textos científicos, é possível a leitura de textos de arte e literatura

como instrumentos de abordagens interdisciplinares no estudo de química,

306

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buscando, dessa forma, contemplar a legislação nacional, que traz a

obrigatoriedade de abordagem de certas temáticas em todas as disciplinas da

educação básica.

Para o trabalho de texto, o corpo docente acata as sugestões

das diretrizes curriculares estaduais (DCE – SEED/PR, 2008):

• Fazer a leitura do texto e apresentação por escrito com questões e dúvidas

ou a leitura do texto para discussão em outro momento;

• Solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência, de qualquer

natureza (jornal, revista, rótulos de vidros de remédios, etc.) e relacioná-los

com o conteúdo químico a ser trabalhado;

• Assistir a um filme, por exemplo, Óleo de Lorenzo e relacionar a produção e o

acúmulo de ácidos graxos no organismo com as doenças degenerativas. Na

sequência, fazer a leitura de um texto de divulgação científica sobre o mesmo

assunto. É uma maneira de motivar o aluno para a leitura e um recurso que

favorece questionamentos.

• Existem vários trabalhos publicados, disponíveis on-line, que podem dar

suporte ao processo pedagógico. Eis alguns:

• Revista Química Nova e Química Nova na Escola da Sociedade Brasileira de

Química, www.sbq.org.br;

• Revista Brasileira de Ensino de Química, publicação da Editora Átomo,

Campinas, São Paulo, www.atomolinea.com.br/rebeq;

• Revista Ciência & Ambiente, publicação da Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM). Endereço eletrônico: www.ufsem.br/cienciaeambiente;

• Revista Brasileira de História da Ciência. Endereço eletrônico: <http://www.

ifi.unicamp.br/~ghtc/sbhc.htm>.

O corpo docente também segue as orientações das diretrizes

curriculares estaduais a respeito do uso dos livros da Biblioteca do Professor,

cujo acervo é composto por títulos sobre a história e filosofia da Ciência e sobre

a metodologia do ensino de Química e de conteúdos da ciência de referência.

307

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13.4.2 Recursos Utilizados

- Livros da Biblioteca do Professor;

- Revistas;

- Filmes;

- Experimentação em laboratório;

- Textos científicos buscados na Internet;

- Multimídia.

13.5 AVALIAÇÃO

As diretrizes curriculares do estado do Paraná entendem que a

concepção de avaliação deve ser contínua e cumulativa, processual e formativa,

sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade.

Essa perspectiva torna o processo avaliativo integrante do

trabalho pedagógico, com interações recíprocas e quotidianas, no decorrer das

aulas e não em momentos pontuais, passível de alterações no decorrer do

tempo. Nesse sentido, a avaliação deixa de ter valor em si, passando a

subsidiar e a redirecionar o processo pedagógico, na busca da qualidade do

processo educativo escolar.

Por essa razão, o professor deixa de avaliar apenas por meio de

testes e passa a usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão

do aprendiz, como:

• Leitura, interpretação e produção de textos,

• Leitura e interpretação da tabela periódica;

• Pesquisas teóricas;

• Relatórios de pesquisa experimental;

• Apresentação de seminários,

• Participação em debates ou discussões;

• Outros meios possíveis de avaliação.

308

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Esses instrumentos avaliativos devem ser selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se

criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às

questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de

construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É

preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da

atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

As diretrizes curriculares estaduais têm como finalidade uma

avaliação que não separe teoria e prática, antes, considere as estratégias

empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com os

conceitos químicos. Essa prática avaliativa requer um professor que compreenda

a concepção de ensino de Química na perspectiva crítica.

Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de

avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem

efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla

do mundo em que vivem.

.

13.6 LEGISLAÇÃO

Em relação aos desafios educacionais e contemporâneos à

diversidade, na disciplina de matemática será observada a seguinte legislação:

Lei n. 11645/08 – história e cultura afro-brasileira e indígena;

Lei n. 11.343/06 - prevenção ao uso indevido de drogas;

Lei n. 9.795/99 e Decreto 4201/02 – educação ambiental;

Decreto n. 1.143/99 e Portaria n. 413/02 – educação fiscal e tributária;

Lei n. 11.525/07 - enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

Gênero e diversidade sexual: estudos estatísticos que viabilizem a Lei do Estado

do Paraná n. 13.831/01 – obrigatoriedade do estudo da História do Paraná.

309

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13.7 REFERÊNCIAS

CARVALHO, GERALDO CAMARGO. Química para o Ensino Médio. São

Paulo. Scipione, 2003.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes curriculares da

educação básica do estado do Paraná – Química. Curitiba: SEED/PR, 2008.

SARDELA, Antonio; EDEGAR, Mateus. Curso de Química: Físico-Química. São

Paulo. Ática, 1992.

14 SOCIOLOGIA

14.1 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A sociologia surge como disciplina no século XIX em meio à

sociedade industrial e capitalista e a nova organização social que surge em

consequência.

Inicialmente, a disciplina segue a linha positivista e tem as

mesmas características das ciências naturais em vigor, ou seja, para ascender

ao estado de ciência, deveria atender a determinados pré-requisitos e seguir

métodos científicos que pretendiam também à neutralidade e ao estabelecimento

de regras.

No entanto, ainda no século XIX, a sociologia deixa seu caráter

“conformista” calcada no positivismo e se desenvolve mais crítica devido à

contribuição de Karl Marx e sua visão da sociedade capitalista.

Ambas (“conformistas e revolucionárias”) as teorias encontraram

terreno no Brasil, num momento em se procurava uma identidade nacional.

Grandes nomes como Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda introduziram

no país estudos sociológicos sobre a formação do povo brasileiro e a importância

da miscigenação racial.

Ao longo do século XX, a sociologia das universidades passa a

ser disciplina escolar, aprofundando discussões e análises sobre as mais

310

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diferentes transformações sociais e políticas ocorridas no mundo.

14.2 OBJETIVOS

A sociologia tem por finalidade a análise da sociedade e suas

implicações no cotidiano. O próprio homem é o sujeito das ações sociais e as

consequências são coletivas, pois vive em grupo e estabelece relações em todos

os níveis sociais, políticos e econômicos. Para tanto, a sociologia apresenta

diferentes linhas teóricas para demonstrar as mais diversas concepções.

A disciplina de sociologia não pretende apontar soluções, mas

analisar a maneira que a sociedade se organiza para se conscientizar e perceber

os mecanismos existentes dentro das estruturas sociais.

A sociologia como disciplina escolar deve acolher as diferentes

tradições “explicativas” e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese”

teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião.

Nesse contexto, dentre os principais objetivos desta disciplina

destaca-se o questionamento das questões sociais a partir da própria

experiência do aluno como agente ativo da sociedade em que vive, sobretudo,

se reconhecer enquanto cidadão, exercendo suas funções e exigindo seus

direitos.

14.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

14.3.1 Conteúdos Estruturantes

• O processo de socialização e as instituições sociais;

• Cultura e indústria cultural;

• Trabalho, produção e classes sociais;

• Poder, política e ideologia;

• Direitos, cidadania e movimentos sociais.

311

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14.3.2 Conteúdos Específicos do Ensino Médio

14.3.2.1 Conteúdos específicos do 1º ano

• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

• Modernidade: renascimento, reforma protestante, iluminismo, revolução

francesa e a revolução industrial;

• Desenvolvimento das ciências;

• Senso comum e conhecimento científico;

• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Engels e Marx

• Produção sociológica brasileira: Gilberto Freyre, Oliveira Viana, Sérgio

Buarque, Florestan Fernandes e Octávio Ianni;

• Socialização: primária e secundária;

• Contato social, relação social, grupos sociais, comunicação;

• Instituições sociais: família, escola, igreja;

• Instituição familiar: diversidade familiar, perspectivas teóricas sobre a família,

violência e abuso na vida familiar, novos arranjos familiares, papéis e

gênero;

• Instituição escolar: educação em Durkheim, Weber, Gramsci, educação

escolar e desigualdade social;

• O Estado: direito e poder, elementos, Estado, nação e governo, os três

poderes de Estado e as formas de governo;

• Instituições de reinserção: sistema penitenciário, manicômios, educandários,

asilos.

14.3.2.2 Conteúdos específicos do 2º ano

• Conceitos antropológicos de cultura;

312

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• Diversidade cultural;

• Relativismo;

• Etnocentrismo;

• Identidade;

• Escola de Frankfurt;

• Cultura de massa (erudita e popular);

• Sociedade e consumo;

• Questões de gênero e minorias;

• Cultura afro-brasileira e africana;

• Salário e lucro;

• Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

• Subemprego e informalidade;

• Terceirização, voluntariado e cooperativismo;

• Empregabilidade e produtividade;

• Capital humano;

• Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho;

• Economia solidária, flexibilização;

• Neoliberalismo;

• Reforma agrária;

• Reforma sindical;

• Relações de mercado;

• Globalização.

313

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14.3.2.3 Conteúdos específicos do 3º ano

• Conteúdos Específicos;

• Conceitos antropológicos de cultura;

• Diversidade cultural;

• Relativismo;

• Etnocentrismo;

• Identidade;

• Escola de Frankfurt;

• Cultura de massa (erudita e popular);

• Sociedade e consumo;

• Questões de gênero e minorias;

• Cultura afro-brasileira e africana;

• Salário e lucro;

• Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

• Subemprego e informalidade;

• Terceirização, voluntariado e cooperativismo;

• Empregabilidade e produtividade;

• Capital humano;

• Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho;

• Economia solidária, flexibilização;

• Neoliberalismo;

• Reforma agrária;

• Reforma sindical;

314

Page 315: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Relações de mercado;

• Conceito de Estado;

• Estado moderno: tipos de Estado;

• Conceito de poder;

• Conceito de dominação;

• Conceito de política;

• Conceito de ideologia e alienação;

• Conceito moderno de direito;

• Conceito de movimento social;

• Cidadania;

• Movimentos sociais urbanos, consciência negra, indígena, rurais e

movimentos conservadores;

• Organizações não-governamentais (ONGS).

14.4 METODOLOGIA

14.4.1 Encaminhamento Metodológico

O ensino dos conteúdos de sociologia fundamentar-se-á na

perspectiva histórico-crítica e será contextualizado de tal forma que possibilite ao

professor criar estratégias facilitadoras ao fazer a leitura das questões sociais,

propiciando ao aluno o desenvolvimento de pensamento crítico, autônomo e

ativo.

As diretrizes curriculares do estado do Paraná (DCE´s) sugerem

que a disciplina de sociologia seja iniciada com uma contextualização sobre a

história da sociologia, bem como suas principais linhas teóricas, para que o

aluno possa construir e desconstruir algumas noções pré-existentes e desta

forma ter mais clareza quanto às análises sociais.

315

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Como os conteúdos de sociologia são pertinentes à sociedade, é

preciso que os encaminhamentos metodológicos privilegiem instrumentos da

atualidade como filmes, reportagens, charges e mesmo textos que possibilitem

ao aluno uma discussão que parta de suas experiências, diversidades culturais e

sociais, as quais devem ser sempre respeitadas e discutidas.

14.4.2 Diretrizes Étnico-Raciais

Na organização curricular consideramos a Resolução nº 1 de

17/06/2004, do Conselho Nacional de Educação que Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Art. 3º - § 3º - O ensino sistemático de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-

se em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura

e História.

14.5 AVALIAÇÃO

14.5.1 Critérios de Avaliação

A avaliação será diagnóstica, processual, contínua e cumulativa,

dando destaque ao desenvolvimento da capacidade do aluno ao se posicionar e

argumentar sobre os temas e problemas apresentados, fornecendo subsídios ao

professor e aos alunos a respeito do processo ensino - aprendizagem, bem

como ao alcance dos objetivos propostos.

Espera-se que, o estudo da disciplina de sociologia, permita ao

estudante:

- Identificar-se como seres eminentemente sociais;

- Compreender a organização e a influência das instituições e

grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste

316

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processo;

- Refletir sobre suas ações individuais e percebam que as

ações em sociedade são interdependentes;

- Identificar e compreender a diversidade cultural, étnica,

religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades;

- Compreender como a cultura e a ideologia podem ser

utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea;

- Compreender como o conceito de indústria cultural engloba

os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em

poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e

comportamentos;

- Entender o consumismo como um dos produtos de uma

cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico,

político e social;

- Compreender, de forma crítica:

• a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da

história;

• a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de

trabalho diversas a ela;

• as especificidades do trabalho na sociedade capitalista;

• as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não

são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de

apropriação econômica e de dominação política;

• as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de

globalização;

• o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo

de formação das instituições políticas;

• o processo que estabelecem as relações de poder presentes nas

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sociedades:

- Avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários

contextos sociais;

- Compreendam os diversos mecanismos de dominação

existentes nas diferentes sociedades;

- Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se

apresenta e estabelece na sociedade brasileira;

- Compreendam o contexto histórico da conquista de direitos e

sua relação com a cidadania;

- Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”,

são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo;

- Sejam capazes de identificar grupos em situações de

vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de

garantia de seus direitos básicos;

- Compreendam as diversas possibilidades de se entender a

cidadania;

- Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos

movimentos sociais em suas especificidades.

14.5.2 Instrumentos de Avaliação

Os instrumentos de avaliação são todos aqueles que permitem

ao professor interferir no processo pedagógico, pela observação contínua da

aprendizagem dos alunos e readequação das técnicas pedagógicas.

Os meios sugeridos são:

• Participação em debates e discussões;

• Seminários;

• Relatórios;

• Interpretação e produção de textos diversos;

318

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• Apresentações individuais e coletivas.

14.6 LEGISLAÇÃO

Visando à construção de uma sociedade pluriétnica e

multicultural, temas relativos à diversidade, educação ambiental, fiscal,

prevenção às drogas, dentro outros, serão trabalhados ao longo do ano,

buscando articular os conteúdos da disciplina com a temática exigida pela

seguinte legislação nacional:

As temáticas a serão abordadas terão por guia a seguinte

legislação vigente:

• Lei 11.645/08 – História e cultura afro-brasileira e indígena;

• Lei 11.343/06 – Prevenção ao uso indevido de drogas;

• Lei 9.795/99 e Decreto 4201/02 – Educação ambiental;

• Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02 – Educação fiscal e tributária;

• Lei 11.525/07 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

• Gênero e diversidade sexual;

• Lei do estado do Paraná 11.381/08 – História do Paraná.

14.7 REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. Princípios da sociologia: pequena introdução ao estudo da

sociologia geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.

BAKHTN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.

BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

319

Page 320: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

HOBSBAWN, E. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991).São

Paulo: Companhia das letras, 1995.

MARX, K. Os pensadores. São Paulo: Abril Cutlural, 1978.

PARANA, Secretaria Estadual de Educação do. Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental e Médio. 2008.

320

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CAPÍTULO III

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DE DOCENTES

PARTE I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE

DOCENTES

1 APRESENTAÇÃO

Esta Instituição apresenta o seu Projeto Político-Pedagógico

para o Curso de Formação de Docentes, revestindo-se com o texto das

Diretrizes Curriculares para o Curso de Formação de Docentes do Departamento

de Educação Profissional que, partindo da definição das políticas públicas da

gestão 2003-2006, assumiu a responsabilidade do setor público na oferta da

modalidade de ensino – Formação de Professores em Nível Médio para a

Educação Infantil - neste Estado com a seguinte proposta:

1.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Coerente com a política defendida para a formação de

professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que devem

perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir

apresentados:

1.1.1 O Trabalho como Princípio Educativo

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está

calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo

educativo porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também

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se modifica, numa perspectiva que incorpora a própria história da formação

humana em todo o ensino médio e não apenas naqueles que têm o adjetivo de

profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica em

compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio

natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais,

as quais desenham o que chamamos de sociedade. Assim, a educação é

também uma manifestação histórica do estar e do fazer humanos que

fundamentam o processo de socialização.

Como bem nos ensina Gramsci, os fundamentos científicos da

compreensão e da produção social do saber e dos modos de produzir a vida

precisam ser explicitados num projeto de educação emancipatória.

A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano

num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade

para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos

compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho

condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que

não poderá se encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um

devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer.

Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de

lapidar a formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades

de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua

escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as

trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderão

organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os unifiquem por

não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser

escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão

seguir futuramente. Ou seja, poderão, já no Ensino Médio, vislumbrar uma

dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como

forma de conceber a ciência não desvinculada da tecnologia, e a algumas

formas de arte.

No caso do Normal, consideramos que encaminhamos os jovens

para a profissão de educador, propomos um currículo que possa formá-lo

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solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas

ciências da educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre

o fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos.

Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes

profissionais. Ao ensinar química, biologia, matemática, português, ou outra

disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso com os

conhecimentos no sentido de que eles serão ensinados pelos futuros

professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez,

deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se

preparando para um trabalho com características especiais – a educação de

crianças.

O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega

uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda sua atividade

de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha necessita se reconhecer no que

resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e objetos, no

processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimento.

Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou

continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor

precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são

pessoas (alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o

professor plasma sua subjetividade, mas, sobretudo, de outro ser humano. Por

sua vez, os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o

próprio professor e a relação social, um processo de trabalho complexo e

diferente do processo de produção material, porque se inicia e se completa em

uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de

contradições, características próprias das relações entre os seres humanos.

Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis

pedagógica do professor. É nesse contexto histórico e social que as

possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicita, contribuindo para

o processo de transformação social.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos

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saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor.

Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação de professor

pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo

ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se

realiza esse processo.

Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio

educativo no trabalho do professor toma forma na medida em que se constituí

com elemento basilar da sua práxis. Trabalho aqui entendido como forma pela

qual se dá a produção do conhecimento no interior da escola.

1.1.2 A Práxis como Princípio Curricular

Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de

formação de professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido

da práxis, o que significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a

compreensão do saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os

processos de conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a

partir de sua natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre

objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente

individualista.

Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma

práxis, porque é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou

consciente. Se for alienada não atingirá a dimensão política da ação humana,

divorciando ainda mais a “teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra a

exaustão às utilidades dos saberes e às formas de praticá-los. Essa ilusão é

muito comum nas propostas liberais de educação que, ao proporem a

aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender,

pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis

no sentido marxista.

A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a

prática estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é

concebida comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do

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aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Desse modo, as coisas são

entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos

humanos. A práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar

criticamente os condicionantes sociais, econômicos, ideológicos - históricos, que

resultam da ação dos homens. (VÁZQUEZ: 1977).

Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não

alienada, portanto consciente (com ciência) da natureza do processo que

fundamenta o conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a

teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a

teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida como teoria e

prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou

instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito

como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência que está

sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática, contudo no processo de

didatização podem-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de

momentos diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas” que

só farão sentido se a práxis não for alienada e, daí sim, transformar a ação

humana de alienada / explorada para política/libertada.

Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos,

em todas as etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes

e alunos possam enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como

práxis, como atividade humana, condicionada pelo modo de produção de vida

predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da socialização

humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades

desenvolvidas na operacionalização do currículo como aulas, oficinas,

seminários, estágios realizados nas escolas de Educação Infantil e Ensino

Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de

prática docente como práxis. Portanto, está “prática” é teoria e prática ao mesmo

tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.

1.1.3 O Direito da Criança ao Atendimento Escolar

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Atualmente é inegável a importância do processo de formação

humana das crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade, o que se encontra

ratificado em todos os documentos que tratam sobre o importante tema da

Educação Infantil, em especial os de ordem política e legal dentro do princípio

de que a educação é um direito de todas as crianças.

Isso afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil,

inclusive os que já se encontram em plena atividade, é uma demanda legítima,

para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível

médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos,

inclusive por que tal formação antes não ofertada na rede pública.

Nessa linha de raciocínio, é recente a preocupação com a

manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de

intervenção pedagógica efetiva, que priorize, via formação de profissionais

especializados para o atendimento à população, principalmente a de baixa

renda, no que se refere ao atendimento de seus filhos em instituições públicas,

com qualidade.

Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos

municípios, porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode

desconsiderar o sentido da parceria e da cooperação que o poder público

estadual pode e está assumindo.

Segundo os dados do PNE (2001) em 1997 46,7%, “uma

população de aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3

milhões estavam matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total.

Em 1998 este índice caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças

nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55)

Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos

das crianças, considerando especificidades das crianças de 0 a 6 anos para o

seu atendimento afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar

transversalizando a formação dos professores, quais sejam:

• Respeito à dignidade e aos direitos das crianças,

consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais,

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étnicas, religiosas, etc.;

• Direito das crianças a brincar, como forma particular de

expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;

• Acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis,

ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à

comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

• A socialização das crianças por meio de sua participação e

inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie

alguma;

• Atendimento aos cuidados essenciais associados à

sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em

instituições públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por

características de assistencialismo. Modificar essa representação social não é

tarefa fácil, uma vez que implica assumir uma concepção de infância e de

Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada, mas

entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades

e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para a área

educacional.

Nesse quadro de realidade, privilegiar, no currículo de formação

de professores, o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem é uma

necessidade fundamental, enquanto categorias que devem integrar o trabalho

dos professores, reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade,

mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de

crianças, o qual inclui não apenas criação, mas, sobretudo, significação e

ressignificação dos sentidos da existência humana e social.

2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação

de professores de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos

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iniciais do Ensino Fundamental, iniciamos por considerar a dimensão legal que o

ampara e, na seqüência explicitar as contribuições advindas dos estudos mais

recentes a respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal,

nível médio.

Historicamente, podemos situar os princípios educativos da Lei

5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento

das demandas do mercado de trabalho, nos moldes taylorista/fordista, ou seja,

apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado

anteriormente.

No caso específico da habilitação Magistério em nível de

Segundo Grau, a referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal,

introduzindo a mesma dicotomia entre a formação geral e específica, o que já

ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação em Magistério passou a ser

“uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria.

Essa desarticulação por sua vez, conferiu ao Curso de Magistério, condições

precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na

formação dos futuros professores.

Contudo, a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco

de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações, um

especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando

legalmente o atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva

a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No

seu título IV, que trata da organização da Educação Nacional, artigo 11

considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer Educação Infantil

em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a

atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas

plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima

dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e

desenvolvimento do ensino.”

No entanto, a Educação Infantil, ou seja, (0 a 6 anos), pressupõe

os processos de cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na

organização e gestão das instituições que trabalham com crianças, ou seja,

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creches e pré-escolas, principalmente em sua proposta pedagógica.

Considerando então, que é a formação do profissional que irá desenvolver o

trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade enquanto

diversa daquela instituição própria da família, isso requer uma formação

consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica.

Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê conta de

destacar para aos professores em formação, que o currículo é constituído de

conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na

formação dos professores em seu processo de escolarização. Isso significa dizer

que a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo

educacional.

Nessa perspectiva, a implantação de um currículo que contemple

as duas modalidades de formação - Educação infantil e anos iniciais do Ensino

Fundamental - exigem que, tanto as políticas educacionais, quanto os

profissionais estejam comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que

venham a responder aos anseios das famílias e das crianças pequenas, assim

como os aspectos didático-pedagógicos voltados exclusivamente para o

atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos).

No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o

entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de habilitações

integradas não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica

como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto às

crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar além dos

conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os

conhecimentos psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua non para

que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de

letramento dos alunos.

A opção pela organização curricular do Curso de Formação de

Professores, numa perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do

curso na Rede Estadual. Ressignificar o curso de formação de professores na

modalidade Normal, atualmente, significa compreender a importância de sua

oferta, ainda que transitória, na Rede Pública Estadual. Nesse sentido, faz-se

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necessário explicitar que a política de expansão do Departamento de Educação

Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em locais em que

ainda os dados da realidade exigir e em instituições comprometidas com uma

formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita

apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas

educacionais equivocadas. Isso significa dizer que "em primeiro lugar vêm as

pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da reestruturação

produtiva” (FRIGOTTO, 2003).

3 PRÁTICA DE FORMAÇÃO

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos

saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço

e um tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os

fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo,

esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem

contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos

da formação

A Prática de Formação, nesta proposta de currículo, possui a

carga horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 010/99 do CEE

). A carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo,

configurando-se componente indispensável para a integralização do currículo.

A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da

instituição, fruto de seu Projeto Político-Pedagógico. Nesse sentido, todos os

professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em

diferentes níveis, da formação teórico-prática de seu aluno. A seguir,

apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial que poderão ser

redefinidos ao longo do curso.

3.1 PRIMEIRO ANO DE FORMAÇÃO

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No primeiro ano do curso de formação docente, as práticas

pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho do

professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será

possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas

às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e pré-escola; c) escolas,

preferencialmente nos 1º e 2º anos.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente

para organizar os encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de

observações, indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos

para o contato com as instituições.

As reuniões deverão acontecer também para discutir os

resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o

mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na

observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de

problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os

professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para

os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de

reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação

No final do período letivo, os alunos reelaboram seus relatórios

iniciais de observação, comparam com suas visões no início do ano e no final,

identificando as modificações e o que conseguiram compreender sobre a

natureza do trabalho do professor/educador.

Ressalta-se que através dessas atividades também será

possível avaliar o desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que

medida conseguiram aproveitar as reflexões das disciplinas.

3.2 SEGUNDO ANO DE FORMAÇÃO

No segundo ano de formação docente, pretende-se colocar os

alunos em contato com situações-problemas no âmbito de algumas modalidades

específicas e de experiências educacionais extraescolares. “A Pluralidade

Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será o mote principal,

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em torno do qual os professores irão se organizar e encaminhar as atividades

junto com os alunos. As observações ocorrerão em: 1) creches e/ou escolas

regulares, que tenham um número significativo de alunos com deficiências; 2)

instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as

APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; 3) projetos

alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para

crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações

não governamentais e/ou prefeituras; 4) projetos voltados para a educação

indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos da educação

especial possibilitam suportes teóricos para elaboração de roteiros de

observação e investigação nessas realidades. Espera-se com essa temática não

só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor,

mas também, a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes

demandas sociais e políticas.

3.3 TERCEIRO ANO DE FORMAÇÃO

No terceiro ano do curso de formação docente, o problema

central será “condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos

da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para a formação do

educador infantil muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso,

os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado

esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando

as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade,

entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que

realizam.

Outro elemento aglutinador será a “Artes, Brinquedos, crianças

e a educação nas diferentes instituições”. Inventariar o maior número possível de

artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o intuito de pensar

seus fundamentos sóciopsicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil.

Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das

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músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos contos e da arte de contar

histórias. O resultado deverá ser uma exposição de todo o material

confeccionado e/ou encontrado pronto para exemplificar.

3.4 QUARTO ANO DE FORMAÇÃO

No quarto ano do curso de formação docente, os alunos iniciam

suas experiências práticas de ensinar. Para isso contaremos com a parceria dos

professores do ensino fundamental.

Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada,

mas que, na organização curricular, dividimos as disciplinas, nas diferentes

áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos

professores criar as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para que

o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas, ou

seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as

práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor

desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa,

a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as

teorias e, alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de

toda prática educativa (Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de

materiais didáticos, a seleção adequada deles e o desenvolvimento de técnicas

de ensino adequadas para as crianças.

Obrigatoriamente, os alunos deverão fazer primeiro o estágio

com crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos, na segunda fase com crianças de 7

(sete) a 10 (dez) anos. Completando assim todo o ciclo dessa fase da

educação.

4 OBJETIVOS DO CURSO DE FORMAÇÃO

Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade promover a

educação profissional, na modalidade Normal com base numa visão educacional

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em que o trabalho é o eixo do processo educativo, pelo qual modifica-se ao

modificar a natureza e ao mesmo tempo em que incorpora a própria história da

formação humana.

Partindo deste pressuposto, o curso delineia as seguintes metas:

- A compreensão e apreensão:

• da natureza das relações que os homens estabelecem com o meio natural e

social;

• das relações sociais nas tessituras institucionais;

• da educação como manifestação histórica do estar e do fazer humanos;

• do saber da produção social e dos modos de produzir a vida;

- Solidificar as bases científicas para a educação emancipatória

num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade

para inaugurar o reino da liberdade no qual se desvela que o ato de estudar,

aprender e ensinar está condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto

do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução deste sistema

social, deverá sim, apontar para um devir, um futuro que todos teremos que

fazer nascer;

Caminhando nesta direção, através desta modalidade de ensino

estamos:

• Educando, valorizando a ética e formando atitudes;

• Instituindo um sistema de ensino em que há interação e participação

democrática;

• Integrando a profissionalização às diferentes formas de educação, ao

trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo permanentemente o

desenvolvimento das aptidões para a vida produtiva.

A maior finalidade desta Instituição Educativa e

Profissionalizante é um constante crescer educacional com o envolvimento de

todas as dimensões humanas dos sujeitos e de suas relações individuais,

produtivas e sociais.

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5 AVALIAÇÃO

Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de

Docentes – Normal, em nível médio, cuja organização curricular toma como

princípios, o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao

mesmo tempo apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos

avaliativos norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque

exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que

embasam a proposta do curso, e, sobretudo, uma outra prática pedagógica.

Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém

como práxis.

Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como

princípio pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de

Formação de Docentes – Normal, em nível médio - significa assumir que o

trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e

elemento de mediação da relação homem-homem e homem-natureza. Além

disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como construção

histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta,

contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em

relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto do

processo de avaliação da aprendizagem dos alunos.

Nessa perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da

aprendizagem se reveste de um outro sentido, quando integrada aos

pressupostos da proposta pedagógica, que considera o aluno como sujeito

histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o

mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação concebida numa matriz

teórica tradicional e positivista.

A partir desse conjunto de ideias, o pano de fundo para

rearticularmos as ações de caráter teórico-metodológicos válidas para a

avaliação escolar, é o de nos questionarmos: Que avaliação pratica a escola?

Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação deve nortear as ações da

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escola numa perspectiva histórico-social e dialética?

Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual

está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor

as suas práticas avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas

práticas. É fato que vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a

escola não é alheia a ela, haja vista que, as suas práticas pedagógicas e o

processo de avaliação da aprendizagem, se expressam pelas determinações de

adaptação à estrutura organizativa desta sociedade, considerando que

“capitalista é aquela sociedade, cujo objetivo fundamental é produzir para

acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades

humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas.” (FRIGOTTO,

1996).

Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam

quando o professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o

seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de

empregabilidade, visando sempre ao mercado de trabalho.

No âmbito desta compreensão as ações pedagógicas orientadas

por esta concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar, se

configuram numa dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como

exige esta sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um

instrumento disciplinador, classificatório e discriminatório.

No entanto, se nos remetermos à perspectiva de ensino e

avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, àquela que

considera o aluno, não como um indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz

de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência

e o mundo do trabalho através do conhecimento, certamente a prática do

professor será outra diversa e distante de ser utilizada como instrumento

disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente.

Assumir essa postura diferenciada confere outro sentido ao

processo de avaliação escolar, com seus profissionais assumindo um

posicionamento pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir de

336

Page 337: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

uma perspectiva crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua

condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da transformação da

sociedade capitalista, podendo-se afirmar que, “a escola que persegue uma

pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é

também viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver

competências como mecanismos de adaptação à realidade dada”... (RAMOS,

2004).

Nesse sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à

concepção assumida em seu Projeto Político-Pedagógico, incentivando nos

alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir

explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar

política e produtivamente de modo a transformar a realidade.

É possível concluir, reafirmando que, caminhar nesta

perspectiva, significa abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de

caráter autoritário e discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para

assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o

autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a especificidade dos

processos formativos dos alunos.

6 REFERÊNCIAS

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diretrizes curriculares para a formação de docentes da educação infantil e dos

337

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fundamental nos cursos de Pedagogia, aprovado em 09/11/1999

______. MEC. CNE. Resolução n.º 1 - dispõe sobre os institutos superiores de

Educação. 30/09/1999

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os programas especiais de formação pedagógica de docentes, 26 de junho de

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SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. 26 ed. São Paulo: Cortez, 1992.

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estado do Paraná - uma análise da meta da igualdade social nas políticas

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VIEIRA, Sofia Lerche. Estado e política de formação de magistério. Texto

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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,

1984.

WALLON, Henry. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Fontes,

1981.

PARTE II - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE

FORMAÇÃO DE DOCENTES

7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM

7.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

7.1.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de língua portuguesa e

literatura no curso de formação docente é de 480 ( quatrocentos e oitenta) horas-

aula.

7.1.2 EMENTA

Concepções teóricas e práticas da língua portuguesa. O discurso

e as práticas de oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores de

ensino de língua materna. Concepções teóricas e práticas da literatura.

7.1.2 REFERÊNCIAS

342

Page 343: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade

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Melhoramentos, 1968.

ANDRADE, Maria Lúcia C.V.O.; AQUINO, Zilda G. O; FÁVARO, Leonor L.

Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. São Paulo:

Cortez, 1999.

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo:

Martins, 1974.

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo:

Martins, 1974.

LAPA M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins

Fontes, 1998.

ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos,

1968.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud

e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo:

Cultrix; Brasília: INL, 1977.

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação.

São Paulo: ed. 34, 2002.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo:

Cultrix, 1980.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo:

Cultrix, 1980.

BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à

343

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sociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.

BRITTO, Luiz Percival L. A sombra do caos: ensino de língua X tradição

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BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa:

Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994.

BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa:

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CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bú. São Paulo:

Scipione, 1999.

FARACO, Carlos Alberto. Linguagem e diálogo: as idéias do círculo de Bakhtin.

São Paulo: Criar Edições.

GERALDI, João W. (org.). O texto na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Ática,

1997.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999.

IRANDÉ, Antunes. Aula de português: encontro e interação. São Paulo:

Parábola editorial, 2003.

KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra:

KLEIMAN, Angela; MORAES, S.E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo

redes nos projetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.

KRAMER, Sônia. Alfabetização: leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PERINI, Mário A. A língua do Brasil amanhã e outros mistérios. São Paulo:

Parábola Editorial, 2004.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas literaturas. São Paulo: Companhia das

Letras, 2003.

344

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POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola?. 4. ed.

Campinas, SP: Mercado das Letras, 1996.

TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Práticas de linguagem - leitura e

produção de textos - ensaios. São Paulo: Scipione, 2001.

ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo:

Global, 2003.

7.2 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

7.2.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de língua estrangeira moderna

no curso de formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

7.2.2 Ementa

Diferentes gêneros textuais. Conhecimentos linguísticos e

discursivos sociopragmáticos e culturais. Práticas de oralidade, de leitura e de

escrita trabalhadas simultaneamente. Articulação com as demais disciplinas do

currículo relacionando-as aos conteúdos das demais disciplinas do currículo.

7.2.3 Referências

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira – 1998.

CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São

Paulo: EDUC, 1997.

CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e

língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

345

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CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em

linguística aplicada, Campinas. N.24, p. 65-78, 1994.

Eliana, Maria Clara, Neuza. Inglês para o ensino médio. Volume único. 2 ed.

São Paulo: Saraiva,2003.

MARQUES, Amadeu. Inglês série novo ensino médio. Editora Ática. 2004.

MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de linguística aplicada. Campinas, Mercado

de Letras, 1996.

MORINO, Eliete C.; FARIA, Rita Brugin de. Start up. Editora Ática. 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da

educação básica – língua estrangeira moderna para o ensino médio. Curitiba:

SEED/PR – 2008.

PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernesto e AMOS, Eduardo. Graded

English – volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003.

SCARAMUCCI, M.V.R. O papel do léxico na compreensão em leitura em

língua estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado.

UNICAMP. Campinas, São Paulo.

VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em

leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia –

MG.

7.3 ARTE

7.3.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de arte no curso de formação

de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

7.3.2 Ementa de Arte por Eixo Temático

346

Page 347: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.3.2.1 Ementa de teatro e dança

Conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança,

música e artes visuais como elementos essenciais para a formação dos sentidos

humanos e familiarização dos bens culturais produzidos na história da

humanidade. O conhecimento em arte constitui-se pelos seus elementos formais

e de composição, relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do

tempo e espaço nas obras de arte e no cotidiano.

7.3.2.2 Ementa de música e artes visuais

Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da

linguagem musical e a utilização da música como instrumento para a educação

infantil e anos iniciais.

7.3.3 Referências

ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos

elementos musicais. SP: Musimed, 1987.

ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo,

1998.

BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.

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BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação.

Campinas: Papirus, 1999.

BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de

dizer algo através do teatro. 10 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

347

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PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola,

1990.

PILLAR, A. D. (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre:

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ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965.

ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro:

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SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.Periódicos:

SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. Cadernos de

educação musical. São Paulo: Através, 1991 a 1997.

SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

7.4 GEOGRAFIA

7.4.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de geografia no curso de

formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

350

Page 351: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.4.2 Ementa

Histórico da geografia como ciência. Objeto de estudo e de

ensino da geografia: o espaço geográfico. Conceitos básicos da geografia:

paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. A interpretação do

objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes escalas geográficas, tais

como local, regional, nacional e global. Categorias de análise do espaço

geográfico: relações espaço-temporais e relações sociedade-natureza.

7.4.3 Referências

ADAS, M. Panorama geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.

ALMEIDA, R. Do Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003.

ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O espaço geográfico, ensino e representação.

São Paulo: Contexto, 1991.

ANDRADE, Licia et ali - Oficinas ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996.

ANDRADE, Manuel C. de. Uma geografia para o século XXI. Campinas:

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ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio -

manual de mulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.

CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A geografia na sala de aula. São Paulo:

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CARVALHO, Maria Inez. Fim de século: a escola e a Geografia. Ijuí –SC. Ed.

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CASCINO, Fábio A. - Da educação ambiental à ecopedagogia. São Paulo,

CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:

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351

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conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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GIANSANTI, Roberto - O desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo:

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MORAES, Antônio C. R. Geografia - Pequena história crítica. São Paulo:

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MOREIRA, Antônio F.; SILVA, Tomás T. (Orgs.). Currículo, cultura e

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MOREIRA, Ruy. O Círculo e a espiral (a crise paradigmática do mundo

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NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a

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OLIVEIRA, Ariovaldo U. Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo:

Contexto, 1989.

PASSINI, Elza, Y - Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo

Horizonte: Lê, 1994.

PEREIRA, R. M. A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia

moderna. Florianópolis: UFSC, 1993.

QUAINI, Máximo. A construção da geografia humana. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1983.

RAMONET, I. Geopolítica do caos. Petrópolis: Vozes, 1998.

RUA, J.; WASZKIAVICUS, F.A; TANNURI, M. R. P.; PÓVOA NETO, H. Para

ensinar geografia : contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de

Janeiro: Access, 1993.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1986.

SILVA, Armando C. da. De quem é o pedaço? Espaço e cultura. São Paulo:

Hucitec, 1986.

VESENTINI, José W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Atica,

1992.

7.5 FILOSOFIA

7.5.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de filosofia no curso formação

de docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

354

Page 355: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.5.2 Ementa

A diretriz curricular de filosofia do estado do Paraná (DCE – PR)

organiza seu ensino a partir de seis conteúdos estruturantes, conhecimentos de

maior amplitude e relevância que, desmembrados em um plano de ensino de

filosofia, deverão garantir conteúdos relevantes e significativos ao estudante.

Esses conteúdos estruturantes são: mito e filosofia; teoria do conhecimento;

ética; filosofia política; estética; filosofia da ciência.

7.5.3 Conteúdos Estruturantes e Específicos

7.5.3.1 Conteúdos estruturantes: mito e filosofia

Autores sugeridos: Jean – Pierre Vernant; Mircea Elíade; Moses

Finley; Vidal Naquet.

Proposta de conteúdos específicos:

• O que é mito?

• Funções do mito;

• Mitologia grega;

• Passagem do mito à filosofia;

• O surgimento da filosofia;

• O que é filosofia?;

• Ironia e maiêutica;

• Características do conhecimento filosófico;

• Mitos contemporâneos.

7.5.3.2 Conteúdo estruturante: teoria do conhecimento

355

Page 356: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Entre os clássicos que trataram do problema do conhecimento

podemos citar: Aristóteles; Descartes, Hegel, Hume; Kant, Platão; Russell.

Proposta de conteúdos específicos:

• O problema do conhecimento;

• Fundamentos do conhecimento;

• Filosofia e método;

• Racionalismo;

• Empirismo;

• Ceticismo;

• Criticismo;

• Materialismo;

• Positivismo;

• Crise da razão;

• Perspectivas do conhecimento na contemporaneidade.

7.5.3.3 Conteúdo estruturante: ética.

Alguns filósofos: Adorno; Aristóteles; Kierkegaard; Scheler,

Schopenhauer; Sêneca.

Proposta de conteúdos específicos:

• Ética e moral;

• Concepções éticas;

• O que é liberdade?;

356

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• Liberdade e autonomia;

• Liberdade e determinismo;

• Sociabilidade e reconhecimento;

• Autoridade e autoritarismo;

• Responsabilidade e liberdade;

• Questões de gênero;

• Diversidade e sociedade;

7.5.3.4 Conteúdo estruturante: filosofia política

Alguns pensadores clássicos: Asitóteles, Arendt; Gramsci; Hegel,

Hobbes; J.S. Mill; Kant; Locke; Maquiavel; Marcuse; Marx; Montesquieu; Platão;

Rosseuau; Voltaire.

Proposta de conteúdos específicos:

• Origens da política;

• A essência da política;

• Política e poder;

• Política e liberdade subjetiva;

• Política e sociabilidade;

• Formas de governo;

• Liberdade política;

• Crise na política contemporânea;

• A função do político na contemporaneidade;

357

Page 358: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.5.3.5 Conteúdo estruturante: filosofia da ciência

Filósofos sugeridos: Bachelard; Feyerabend; Foucault; Granger;

Habermas; Kuhn; Popper; Ricouer.

Proposta de conteúdos específicos:

• Senso comum e ciência;

• Concepções de ciência;

• Progresso e ciência;

• Positivismo e ciência;

• Positivismo científico;

• Política e ciência;

• Ética e ciência;

• Bioética;

• Saber científico e saber filosófico;

• O Método científico;

• Ciência empírica e ciência experimental.

7.5.3.6 Conteúdo estruturante: estética

Alguns filósofos: Baumgarten; Hegel; Hume; Dufrenne;

Bachelard; Schiller; Eagleton; Kant; Benjamin; Adorno; Rancière; Merleau-Ponty,

Husserl; Paul Valéry.

Proposta de conteúdos específicos:

• Pensar e beleza;

• Estética ou Filosofia da Arte?;

358

Page 359: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Concepções de estética;

• Concepções de Arte;

• Arte como conhecimento;

• Necessidade ou finalidade da Arte;

• Arte e Política;

• Crítica do gosto;

• Arte e movimento: cinema, teatro e dança;

• Perspectivas contemporâneas: arte conceitual e outras perspectivas.

7.6 SOCIOLOGIA

7.6.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de sociologia no curso

formação de docentes é de 80 (oitenta) horas.

7.6.2 Ementa, Conteúdos Estruturantes e Específicos

7.6.2.1 Conteúdos estruturantes: o surgimento da sociologia e das teorias

sociológicas.

Conteúdos específicos:

• Modernidade;

• Renascimento;

• Reforma Protestante;

• Iluminismo, Revolução Francesa e Revolução Industrial;

359

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• Desenvolvimento das ciências;

• Senso comum e conhecimento científico;

• Teóricos da sociologia: Comte, Durkeim, Weber, Engels e Marx;

• Produção sociológica brasileira.

7.6.2.2 Conteúdos estruturantes: o processo de socialização e as instituições

sociais.

Conteúdos específicos:

• Instituições familiares;

• Instituições escolares;

• Instituições religiosas;

• Instituições políticas, dentre outras.

7.6.2.3 Conteúdos estruturantes: cultura e indústria cultural.

Conteúdos específicos:

• Conceitos antropológicos de cultura;

• Diversidade cultural;

• Relativismo;

• Etnocentrismo;

• Identidade;

• Escola de Frankfurt;

• Cultura de massa, cultura erudita e cultura popular;

360

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• Sociedade de consumo;

• Questões de gênero e minorias;

• Cultura afro-brasileira e africana.

7.6.2.4 Conteúdos estruturantes: trabalho, produção e classes sociais.

Conteúdos específicos:

• Salário e lucro;

• Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

• Subemprego e informalidade;

• Terceirização;

• Voluntariado e cooperativismo;

• Empreendedorismo;

• Agronegócios;

• Empregabilidade e produtividade;

• Capital humano;

• Reforma trabalhista e organização internacional do trabalho;

• Economia solidária;

• Flexibilização;

• Neoliberalismo;

• Reforma agrária;

• Reforma sindical;

• Toyotismo e Fordismo;

• Estatização e privatização;

361

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• Parcerias público-privadas;

• Relações de mercado, entre outras.

7.6.2.5 Conteúdos estruturantes: poder, política e ideologia.

Conteúdos específicos:

• Conceito de Estado;

• Estado Moderno;

• Tipos de Estados;

• Conceito de poder;

• Conceito de dominação;

• Conceito de política;

• Conceito de ideologia e alienação.

7.6.2.6 Conteúdos estruturantes: direitos, cidadania e movimentos sociais.

Conteúdos específicos:

• Conceito moderno de direito;

• Conceito de movimento social;

• Cidadania;

• Movimentos sociais urbanos;

• Movimentos sociais rurais;

• Movimentos sociais conservadores.

7.7 MATEMÁTICA

362

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7.7.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de matemática no curso de

formação de docentes é de 440 (quatrocentos e quarenta) horas-aula.

7.7.2 Ementa

Conjuntos dos números reais. Noções sobre números

complexos. Polinômios. Noções básicas de geometria não-Euclidiana. Analise

combinatória. Binômio de Newton. Estatística e matemática financeira. Funções.

Progressões. Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Geometria Plana.

Trigonometria. Geometria espacial e de posição. Probabilidade.

7.7.3 Referências

BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp,

1974.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, s.c.p., 1970.

CENTURIÓN, M. Conteúdo e metodologia da matemática: números e

operações. São Paulo: Scipione, 1994.

DAVIS, P. J. A experiência matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985.

IEZZI, G. et alii. Coleção fundamentos de matemática elementar. São Paulo:

Atual, 1998.

MACHADO, N. J. et alii. Coleção vivendo a matemática. São Paulo: Scipione,

1999.

STRUIK, D. J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 1989.

363

Page 364: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.8 FÍSICA

7.8.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de física no curso de formação

de docentes é de 200 (duzentas) horas-aula.

7.8.2 Ementa

• Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação (momentum e

energia) e movimento oscilatório;

• Termodinâmica: leis da termodinâmica, entropia e calor;

• Eletromagnetismo: conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e

magnético, leis de Maxwell, onda eletromagnéticas;

• Óptica.

7.8.3 Referências

DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988.

GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o ensino médio. São

Paulo: Scipione, 2002.

MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 1997.

SÃO PAULO. Grupo de reelaboração do ensino de física. 2 ed. 3 vol. São

Paulo: EDUSP, 1995.

7.9 QUÍMICA

7.9.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de química no curso de

364

Page 365: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

7.9.2 Conteúdos

7.9.2.1 Conteúdo estruturante: matéria e sua natureza

Conteúdos específicos:

• Estrutura da matéria;

• Substância;

• Mistura;

• Métodos de separação;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Estrutura atômica;

• Distribuição eletrônica;

• Tabela periódica;

• Ligações químicas;

• Radioatividade.

7.9.2.2 Conteúdo estruturante: biogeoquímica

Conteúdos específicos:

• Soluções;

• Termoquímica;

• Cinética química;

• Equilíbrio químico.

365

Page 366: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.9.2.3 Conteúdo estruturante: química do carbono

Conteúdos específicos:

• Funções oxigenadas;

• Polímeros;

• Funções nitrogenadas;

• Isomeria.

7.9.3 Referências

BRANCO Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna,

1990.

CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: Princípios e práticas. São Paulo:

Gaia, 2003.

DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo: Global,

2002.

FELTRE, Ricardo. Química geral. Ed. Moderna.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo:

Scipione, 2002.

REIS, Marta. Química geral. Ed. Ática.

SARDELLA, Antônio. Química geral. São Paulo: Ática. 1997.

TITO & CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Ed. Moderna.

USBERCO & SALVADOR. Química orgânica. Vol 3. Ed. Saraiva

USP. Grupo de pesquisa em educação química. Interações e transformações:

366

Page 367: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Química para o 2º Grau: Guia do professor. São Paulo: Editora da Universidade

de São Paulo, 1994

VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro.

São Paulo: Moderna, 1994.

7.10 BIOLOGIA

7.10.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de biologia no curso de

formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

7.10.2 Ementa

A ciência no decorrer da história da humanidade. Organização

dos seres vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos

biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações

ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos.

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida. Pesquisa cientifica,

avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformação sociais, bioética.

Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, políticos e econômico.

Saúde publica e escolar. Orientação sexual, embriologia, formação humana,

medidas preventivas.

7.10.3 Referências

BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 2002.

BIZZO, N. Manual de orientações curriculares do ensino médio. Brasília:

MEC, 2004.

367

Page 368: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia.

2003

FAVARETTO, J. A. & MERCADANTE, C. Componente curricular: biologia. São

Paulo: Moderna, 2005.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora

da Universidade de São Paulo. 1987.

SANTOS. M. A. Biologia educacional. 17 ed. São Paulo: Ática. 2002.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.

Campinas/SP: Autores Associados, 1997.

SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo:

Scipione. 2002.

SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação,

homossexualidade, anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo: FTD, 1998.

TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social.

São Paulo: Moderna, 1995.

7.11 HISTÓRIA

7.11.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de história no curso de

formação de docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

7.11.2 Ementa

Ações e relações humanas com objeto de estudo da história.

Categorias de analise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto do

estudo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos

de trabalho no espaço no espaço e no tempo. A configuração das relações de

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poder nos espaços sócias no tempo. As experiências culturais dos sujeitos ao

longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e

costumes sociais. A história e cultura afro-brasileira e historia do Paraná. Análise

de fontes historicidade.

7.11.3 Referências

DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da

França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

DUBY, Georges. O domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz

e Terra, 1993.

FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 30 ed. Rio de Janeiro / São Paulo:

Record, 2002.

GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras,

2002.

HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as

Letras, 2000.

LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras,

2000.

SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo:

Paz e Terra, 2000.

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra,

1988, 1997, 2001. (3v.)

369

Page 370: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.12 EDUCAÇÃO FÍSICA

7.12.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de educação física no curso de

formação de docentes é de 320 horas-aula.

7.12.2 Ementa

Aspectos históricos da disciplina da educação física. Elementos

lúdicos da cultura corporal (jogos, dança, luta, esporte, ginástica) levando em

consideração a práxis pedagógica. Reflexões críticas da educação psicomotora.

7.12.3 Referências

BARBOSA, Claudio R. Alvarenga. Educação física escolar - da alienação à

libertação. Porto Alegre: Sulina.

FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José. Educação como prática

corporal . Scaglia Scipione.

FREIRE, João Batista. Educação física de corpo Inteiro – Scipione.

HUIZINGA,Johan.Homo Ludens.O jogo como elemento da cultura. Editora

Perspectiva.São Paulo.2001

KISHIMOTO, Tizuko Morchida(org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a

educação. Cortez.

LE BOULCH, Jean. A Educação psicomotora. A psicocinética na idade escolar.

2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

LE BOULCH,Jean. Educação pelo movimento: a psicocinética na idade

escolar. Porto Alegre. Artes Médicas, 1983.

370

Page 371: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

SANTOS, Edmilson (org.). Educação física escola. Porto Alegre: Sulina, 1998.

SÁNCHEZ, Pilar Arnaiz; MARTINEZ, Marta Rabadán; PEÑALVER, Iolanda

Vives. A psicomotricidade na educação infantil – uma prática preventiva e

educativa. São Paulo: Artmed, 2003.

8 DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA

8.1 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

8.1.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.1.2 Ementa

Conceitos de história e historiografia. História da Educação:

recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval.

Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da

Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia

“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da

pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a

1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-

liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira

contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo

histórico.

8.1.3 Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2 ed. São Paulo:

Moderna, 1996.

371

Page 372: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e

abordagens. Petrópolis:Vozes, 2004.

BLOCH, Marc. Introdução à história. Revista, aumentada e criticada por

Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997.

BUFFA, Ester. Contribuição da história para o enfrentamento dos problemas

educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990.

CAMBI, Franco. História da pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo:

Editora UNESP, 1999.

CUNHA, Luiz Antônio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 5 ed.

Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63).

FALCON, Francisco José Calazans. Iluminismo. 4 ed. São Paulo:Ática, 1994.

FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986.

GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora

Brasiliense, 1991. (p.53-64).

______. História da educação. São Paulo: Cortez, 1990.

______. Educação e movimento operário. São Paulo: Cortez, 1987.

HAUBERT, Maxime. Índios e jesuítas no tempo das missões. Trad. Marina

Appenzeller. São Paulo: Companhia das Letras:Círculo do Livro, 1990.

LARROYO, Francisco. História geral da pedagogia. (Tomo I) 3 ed. Trad. Luiz

Aparecido Caruso. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35).

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia

crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz

Damasco Penna. São Paulo: Editora Nacional, 1980. (p.1-10)

PAIVA, José Maria de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo:

372

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PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI,

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PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez:Autores

Associados, 1981.

RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização

escolar. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978.

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Moraes, 1978. (p. 29-46).

SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate

teórico-metodológico atual. Campinas:Editora Autores Associados:Histedbr,

1998.

______. Escola e democracia. 33 ed. Revista. Campinas: Autores Associados,

2000.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8 ed.

revista ampliada. Campinas: Autores Associados, 2003.

XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. RIBEIRO, Maria Luisa Santos.

NORONHA, Maria Olinda. História da educação: a escola no Brasil. São Paulo:

FTD, 1994.

SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-

modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

8.2 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

8.2.1 Carga horária

373

Page 374: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.2.2 Ementa

Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do

conhecimento e a educação, fundados no princípio histórico-social. Introdução à

Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de

totalidade, historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da

Educação moderna e contemporânea:

• Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento;

• Comenius (1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de

uma visão essencialista do homem;

• Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência;

• Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no

desenvolvimento da criança;

• Dewey (1859-1952: o pragmatismo;

• Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.

8.2.3 Referências

ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande,

MS: Ed. UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001.

Aristóteles: Política.

Bacon: Novo Organon.

Brecht: Galileu, Galilei.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003.

Comenius: Didática Magna.

Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado.

374

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KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental.

Campo Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul,

2000.

KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A. Considerações sobre elementos teórico-

metodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: Cadernos

pedagógicos e culturais/ Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez.

1992)

LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP,

1996.

LUCHESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção

Magistério 2º grau. Série formação do professor.

______. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez,

2004.

LURIA, A.R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e

linguagem. As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes

Médicas, 2001.

MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez, 1989.

MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. SP: Cortez, 1991.

MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão

Popular, 1999.

MARX, K. ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996.

MARX, K. Para a crítica da economia política (1857). Trad. Edgar Malagodi.

São Paulo: Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores.

Marx: Manifesto do partido comunista.

Pico de la Mirandola: Discurso sobre a dignidade do homem.

Rousseau: Ensaio sobre a origem da desigualdade.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas,

SP: Autores Associados, 2003.

375

Page 376: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

______. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,onze

teses sobre educação e política. 36. ed. São Paulo: Autores Associados: Cortez,

2003.

SUCHODOLSKI, B.A Pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa:

livros Horizontes, 1984.

Thomas Morus: A utopia.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes,

1998.

8.3 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

8.3.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.3.2 Ementa

Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação

como um fenômeno estudado pelas ciências sociais, especialmente pela

sociologia. A Educação como um fenômeno estudado pelas ciências sociais,

especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A

Educação e o funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A

educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e

generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A educação em diferentes

formações sociais. A educação republicana, laica e de acordo com o

desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que

desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e

Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da

sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento

da democracia. Críticas a essa visão teórica.

376

Page 377: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.4 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

8.4.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.4.2 Ementa

Introdução ao estudo da psicologia; Introdução à psicologia da

educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a

psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e

educação. O socioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do

desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do

adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A

linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

8.4.3 Referências

BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao

estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo:

Martins Fontes, 1994.

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

BOCK, Ana M. et al. Psicologias - uma introdução ao estudo da psicologia.

São Paulo: Saraiva, 1998.

DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo:

Cortez, 1991.

DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A.

377

Page 378: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

1987.

LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo:

Brasiliense, 1989.

MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e educação: novos caminhos para a

formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.

TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teórico-

práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

8.5 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

8.5.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.5.2 Ementa

Contexto sociopolítico e econômico, em que emerge e se

processa a EI e seus aspectos constitutivos (sociodemográficos, econômicos e

culturais). Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências -

antropologia, filosofia, história, psicologia, sociologia. Infância e família. Infância

e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira:

políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A

política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional

de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais:

legislação e financiamento.

8.5.3 Referências

AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches

378

Page 379: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, mai. 1995.

ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do

pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.

ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar

Ed., 1978.

BARRETO, Angela. A criança de zero a seis anos, suas condições de vida e seu

lugar nas políticas públicas: questões para a pesquisa. In: Anais do Seminário

Internacional da OMEP. Rio de Janeiro, 2000.

BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In:

SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da

intimidade contemporânea. Vol. 4, São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Ed., 2001.

BRASIL. (1990) Estatuto da criança e do adolescente. Lei no 8.069, de 13 de

julho de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.

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Rio de Janeiro, 2000.

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de dezembro de 1996.

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Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro

de 1998.

379

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______. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de

Educação. Parecer CEB no 1, de 29 de janeiro de 1999.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de

Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de

1999.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de

Educação. Resolução CEB no 2, de 19 de abril de 1999.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de

Educação. Parecer CEB no 4, de 16 de fevereiro de 2000.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil:

situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília,

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______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

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infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os

direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um

380

Page 381: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília,

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______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, v.1 Introdução; v.2 Formação Pessoal e Social;

v.3 Conhecimento de Mundo, 1998.

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VIEIRA, Lívia M. F. Mal necessário: creches no Departamento Nacional da

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VILELA, H. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA Fº, L. M.;

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Autêntica, 2000.

8.6 TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

8.6.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

8.6.2 Ementa

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e

desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade,

sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco

e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação

cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O

jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da

subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação

inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo

educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,

organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado.

385

Page 386: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e

financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho

pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos

normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual

(SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na

EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições.

8.6.3 Referências

ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. Vínculo e compartilhamento na

brincadeira de crianças. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de

significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed,

2003, p. 171-188.

ALVES, Nilda e GARCIA, Regina (orgs.). O sentido da escola. Rio de Janeiro:

DP&A,1999.

BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro:

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BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,

1984.

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 5 ed.

Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.

BOMTEMPO, Edda (Coord.) Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e

metodológicos. São Paulo, EDUSP, 1986.

BONDIOLI, Anna & MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0

a 3 anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre, ArtMed, 1998.

BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8069, de 13 de

julho de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez.

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de dezembro de 1996.

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dezembro de 1998.

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Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de

1999.

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Educação. Resolução CEB nos 2, de 19 de abril de 1999.

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Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

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______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

387

Page 388: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os

direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de

Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um

diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília,

MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996.

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8.7 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

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8.7.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.7.2 Ementa

Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na

ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades

educacionais especiais. A proposta de inclusão visando à qualidade de

aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com

necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos

históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos

sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão ,

prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos

alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico

especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar;

flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências:

mental, física neuromotor, visual da surdez área das condutas típicas e área da

superdotação e altas habilidades.

8.7.3 Referências

ASSAD, Germano. Revista Sinpro: Rio de Janeiro. Disponível em

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8.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

8.8.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 160 (cento e sessenta0 horas-aula.

8.8.2 Ementa

Organização do sistema escolar brasileiro; Aspectos legais,

níveis e modalidades de ensino; elementos teóricos - metodológicos para análise

de políticas públicas: nacional, estadual e municipal; Políticas para a educação

básica; Políticas para a educação básica; Apresentação e análise das Diretrizes

Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos

Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no

Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na educação

básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O

trabalho pedagógico na educação infantil e anos iniciais; Os paradigmas

educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa:

concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização do trabalho

escolar.

8.8.3 Referências

BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes

398

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WACHOWICZ, Lílian Anna. O método dialético na didática. Campinas:

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8.9 LITERATURA INFANTIL

8.9.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.9.2 Ementa

Contexto histórico da literatura infanto-juvenil. A primeira leitura.

Natureza: mito poética na infância da humanidade e na infância do homem.

Narrativa oral - o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do

contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e

Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação

do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado

e outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

402

Page 403: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.9.3 Referências

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ROSELL, Joel Franz. La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas.

Buenos Aires: Lugar editorial, 2001

ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero livre. Florianópolis: Letras

403

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8.10 METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E

ALFABETIZAÇÃO

8.10.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 160 (cento e sessenta) horas-aula.

8.10.2 Ementa

A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A

atuação do professor de língua e alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As

contribuições das diferentes ciências (história, filosofia, psicologia, pedagogia,

linguística, psicolinguística, sociolinguistica) na formação do professor de língua

portuguesa e alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de

ensino da língua portuguesa, da alfabetização e do letramento. Considerações

teórico-metodológicas para a prática pedagógica de alfabetização e letramento.

8.10.3 Conteúdos Básicos

• Linguagem e sociedade;

• Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento;

• Concepção de ensino e de aprendizagem;

• Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita;

• Concepção de variação linguística;

• Conceito de texto, de leitura e de escrita;

• Padrões silábicos da língua;

• Tipologia textual e funções da linguagem;

• Processo de avaliação;

404

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• História da escrita;

• Análise crítica dos processos de alfabetização;

• Noções básicas e fonéticas;

• Características do sistema gráfico da língua portuguesa;

• Procedimentos metodológicos;

• Leitura e interpretação;

• Produção e reescrita de textos;

• Análise linguística;

• Atividades de sistematização para o domínio do código;

• Análise critica dos PCNs w dos RCNEI;

• Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no

Brasil;

• Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua

portuguesa;

• O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento: como

alfabetizar letrando.

8.10.4 Referências

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1988.

BASTOS, Lúcia Kopsehitz e Mattos, Maria Augusta de. A produção escrita e a

gramática. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

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Parâmetros Curriculares Nacionais- Língua Portuguesa, v.2.

MATO GROSSO DO SUL. Caderno da Escola Guaicuru. vol. 5 Proposta

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VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,

1991.

8.11 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

8.11.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.11.2 Ementa

Concepções de ciência e de conhecimento matemático das

Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e pedagogia histórico-

crítica. Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de

matemática e/ou tendências em educação matemática. Conceitos matemáticos,

linguagem matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos.

Resolução de problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática.

Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e desafios.

Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.

8.11.3 Referências

408

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WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas, São Paulo:

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8.12 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

8.12.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta0 horas-aula.

8.12.2 Ementa

História e memória social: as finalidades do ensino de história na

sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a

construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção

da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as

fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos

iniciais do ensino fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história.

Análise crítica do material didático.

8.12.3 Referências

BURKE, Peter. A escola dos anos 1929-1989: A revolução francesa da

historiografia. São Paulo: UNESP, 1997.

CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A criança, novos tempos, novos

espaços: a história e a geografia na escola. In: Em Aberto, Brasília, 7(37): 25-

30, jan/mar, 1988.

CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: Brasiliense, 1988.

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HOBSBAWN, Eric. A história de baixo para cima. In: _____. Sobre história. São

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HUNT, Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: _____. A nova história

cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 1-29

LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.

McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos

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8.13 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

417

Page 418: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

8.13.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.13.2 Ementa

Concepções de geografia – a Geografia como ciência.

Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);

Aspectos teórico-metodológicos de ensino da geografia. Objetivos e finalidades

do ensino da geografia na proposta curricular do curso de formação de docentes

da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, atendendo às

especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas).

Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos básicos de

geografia na educação infantil e anos iniciais. Diferentes tendências da

geografia. Bibliografia e concepção de geografia como ciência. Análise crítica e

elaboração de recursos didáticos para educação infantil e anos Iniciais. Análise

crítica dos livros didáticos dos anos iniciais.

8.13.3 Referências

ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003.

ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação.

São Paulo: Contexto, 1991.

ANDRADE, Manuel C. de. Uma geografia para o século XXI. Campinas:

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ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio -

Manual de aulas práticas. Londrina: UEL,1999.

CARLOS, Ana Fani A. (Org.) - A geografia na sala de aula. São Paulo:

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8.14 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

8.14.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.14.2 Ementa

O ensino de ciências e a construção de uma cultura científica

que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A

energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.

Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão

das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos

conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na

aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das

comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.

8.14.3 Referências

ASTOLFI, Jean Pierre. A didática das ciências. Campinas: Papirus,1990.

BUSQUETS, Maria Dolores; CAINZOZ, Manoel; FERNANDES, Tereza; LEAL,

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8.15 METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

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8.15.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.15.2 Ementa

O papel da arte na formação humana, como conhecimento,

como trabalho, como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte;

Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das

tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase

nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento

teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da

música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos

humanos desde a educação infantil e anos iniciais. Abordagens metodológicas

para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a

produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação

Infantil e séries iniciais.

8.15.3 Referências

8.15.3.1 Artes visuais

ALMEIDA, A. Betâmio de. A educação estético-visual no ensino escolar. [s.l.]:

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8.16 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

8.16.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso de formação de

docentes é de 80 (oitenta) horas-aula.

8.16.2 Ementa

433

Page 434: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento

motor e aprendizagem motora. A Educação física como componente curricular. A

cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal

de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

8.16.3 Referências

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Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista.

São Paulo, 1988.

8.17 PRÁTICA DE FORMAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

8.17.1 Carga Horária

A carga horária total do estágio supervisionado no curso de

435

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formação de docentes é de 800 (oitocentos) horas-aula.

8.17.2 Ementa

Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural,

as diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e

da família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas

pedagógicas e a formulação da didática na educação infantil e nos anos iniciais

do ensino fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.

8.17.3 Referências

ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de ensino e estágio supervisionado na

formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa , nº 93, 1995

ALVES, N. Formação de professor: pensar e fazer, 2 ed. São Paulo: Cortez,

1993.

BRASIL, Ministério da Educação. Projeto escola viva: v. 5 e 6: Garantindo o

acesso e permanência de todos os alunos na escola – alunos com necessidades

educacionais especiais. Brasília: MEC, SEESP, 2000

______. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais:

introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília. Secretaria de

educação fundamental. MEC: Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. Parâmetros

curriculares nacionais. 2. Ensino de primeira à quarta série. I. Título.

______. Ministério da Educação. Referencial curricular nacional para a

educação infantil. Brasília. Secretaria de Educação Fundamental. MEC:

Brasília: MEC/SEF, 1998. v. 1: Introdução.

CANDAU, Vera Maria. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo:

436

Page 437: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Papirus, 1995.

CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de

Janeiro: Francisco Alves, 1988.

DAVIS, Claudia e ESPÓSITO, Yara. L. Papel e função do erro na avaliação

escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 a 71-75, agosto, 1991.

ENGUITA, Mariano.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a

proletarização. In: Revista Teoria e Educação. Nº 4, 1991.

FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências,

pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991.

FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 13 ed. São

Paulo: Olho d’água, 1993.

FREITAS, Helena Brzezinski, I. Formação de professores: um desafio.

Goiânia: UCG, 1996.

FREITAS, Helena C. L de. O trabalho como princípio articulador na prática

de ensino e nos estágios. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectives de final de

século. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na

pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional.

7 ed. São Paulo: Cortez, 2001.

GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas

baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA,

Antonio (coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva

construtivista. 29 ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

437

Page 438: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

______. Avaliação: mito e desafio - uma perspectiva construtivista. Porto Alegre:

Educação e Realidade, 1993.

______. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré- escola à

universidade. 14 ed. Porto Alegre: Mediação, 1998.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

KUENZER, A. Z. (2002) A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de

construir o ensino médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.;

AGUIAR, M. A. de S.; BUENO, M. S. S. (orgs).O ensino médio e a reforma da

educação básica, Ed.Plano.

LIBÂNEO, J. C. Didática. Série formação do professor. São Paulo: Cortez,1994.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional: para além do autoritarismo.

LUDKE e MEDIANO, Zélia (Coords). A avaliação na escola de 1º grau: uma

análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992.

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 2 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2001.

______. Contribuição à crítica da economia pPolítica. São Paulo: Martins

Fontes, 1980.

MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Educação

e Seleção. São Paulo.

NOVAES, M. E. Professora primária: mestra ou tia. São Paulo: Cortez,1991.

PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Departamento do ensino de 2.º

grau. Setor de ensino. Proposta para o estágio supervisionado. Projeto de

avaliação da proposta curricular da habilitação magistério. Curitiba, 1989.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens -

entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

438

Page 439: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994.

PICHONES, Stela C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. São

Paulo: Papirus, 1991.

PICONEZ, Stela C. B. (Org.) A prática de ensino e o estágio supervisionado.

Campinas, São Paulo: Papirus, 1994.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e

prática. São Paulo: Cortez, 1995.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.

Campinas, SP: Ed: Autores Associados, 1980.

SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação

e prática no cotidiano da escola de 1º grau. In: CANHOLATO, Maria Conceição

(Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação. São Paulo: FTE,

1990 (Séries Idéias, nº 8) uma pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 199.

VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética - libertadora do

processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1968.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola.

Campinas: Papirus, 1995.

CAPÍTULO IV

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

I PARTE – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

1 APRESENTAÇÃO

439

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Aborda a História e a cultura afro-brasileira e africana e a

educação das relações étnico-raciais, conforme a Deliberação 04/06 do CEE,

dizendo que todas as disciplinas da matriz curricular devem contemplar

obrigatoriamente ao longo do ano letivo, na perspectiva de proporcionar aos

alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural

e pluriétnica

2 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e

somativa e será realizada de forma diversificada tais como: teste escrito; teste

oral; pesquisa; elaboração e participação de seminários e palestras, bem como

trabalhos em sala de aula.

Os instrumentos de avaliação contemplarão os diversos

momentos do processo ensino-aprendizagem, garantindo um total de 10,0 (dez

vírgula zero) pontos.

3 DISCIPLINAS

3.1 ARTE

3.1.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

440

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3.1.2 Ementa

Articulação entre os conhecimentos estético, artístico e

contextualizado para a compreensão dos elementos formadores da arte e seus

conceitos.

3.1.3 Conteúdos

3.1.3.1 Artes visuais

• Ponto;

• Linha;

• Texturas;

• Volume;

• Luz;

• Cor;

• Superfície;

• Publicidade;

• Propaganda;

• Slogan;

• Logotipo,

• Anúncios: rádio, TV, out doors;

• Imagem virtual;

• Arte gráfica;

• Tipos de letras, números;

• Design.

441

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3.1.3.2 Música

• Altura;

• Duração;

• Timbre;

• Intensidade;

• Densidade;

• Ritmo;

• Jungle;

• Melodia;

• Improvisação;

• Gêneros musicais.

3.1.3.3 Teatro

• Personagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais);

• Ação;

• Espaço Cênico;

• Representação;

• Jogos teatrais.

3.1.3.4 Dança

• Movimento Corporal,

• Coreografia;

• Movimentos e períodos:

- Pop Art;

442

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- História da propaganda;

- Correntes artísticas;

- Música eletrônica;

- Rap;

- Funk;

- Tecno;

- Vanguardas artísticas;

- Indústria cultural;

- Teatro do oprimido;

- Dança moderna.

3.1.4 Referências

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São

Paulo: Cortez, 2002.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1998.

MARQUES, L. Dançando na escola. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes,

1999.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São

Paulo: Companhia das Letras, 1989.

443

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3.2 BIOLOGIA

3.2.1 Carga Horária

A carga horária da disciplina de biologia é de 240 (duzentos e

quarenta) horas-aula no curso.

3.2.2 Ementa

Relações dos seres vivos com o meio, seus mecanismos para

manutenção da vida, da biodiversidade, seus processos de modificação e suas

implicações. Organização dos seres vivos. Mecanismos biológicos.

Biodiversidade. Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.

3.2.3 Conteúdos

• Biologia como ciência;

• Definições históricas do fenômeno vida;

• Relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade;

• Método científico;

• Avanços Biológicos no contexto da vida;

• Bioética;

• Origem da vida na Terra;

• Teorias sobre o surgimento dos primeiros seres vivos;

• Biogênese e abiogênese;

• Evolução e diversificação da vida;

• A célula – das observações de Antonie van Leeuwenhoek ao uso do

microscópio eletrônico;

444

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• Teoria celular de Robert Hooke à atualidade;

• Partes fundamentais da célula;

• Biologia molecular;

• Mecanismos celulares e bioquímica celular;

• Permeabilidade seletiva;

• Metabolismos celulares e produção de energia;

• Reconhecimento do núcleo celular como componente fundamental das

délulas e do organismo – de Robert Bown à atualidade;

• Cariótipo humano e outros;

• Divisão celular e síntese proteica;

• Genética humana e sistema ABO;

• Leis de Mendel;

• Herança do sexo;

• Níveis de organização dos seres vivos;

• Seres vivos e interdependência mútua com o ambiente;

• Fisiologia animal comparada;

• Estratégias de adaptação e sobrevivência dos seres vivos ao longo do

processo evolutivo;

• Microorganismos e a saúde humana;

• Relações entre os seres vivos e destes com o ambiente – fluxo de matéria e

energia;

• Redes alimentares;

• Desequilíbrios ambientais;

• Papel do ambiente e transmissão de características hereditárias –

445

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monohibridismo, polialelia;

• Diversidade de seres vivos – mutações gênicas;

• Evidências evolutivas;

• Adaptação e teorias evolutivas.

3.2.4 Referências

CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, 1985.

FERRI, M. G. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia,

1984.

JUNQUEIRA, L.C.V. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 8 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1995.

OPARIN, A.I. A origem da vida. Rio de Janeiro: Vitória, 1956.

3.3 EDUCAÇAO FÍSICA

3.3.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 320 (trezentos e

vinte) horas-aula.

3.3.2 Ementa

Expressão corporal em jogos, danças, lutas, ginásticas e

esportes, configurando a cultura corporal.

3.3.3 Conteúdos

446

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3.3.3.1 Esportes

• Futebol;

• Futsal;

• Handebol;

• Voleibol;

• Basquetebol;

• Tênis de mesa;

• Xadrez;

• Entre outros.

3.3.3.2 Ginástica

• Laboral, GRD (ginástica rítmica desportiva);

• Geral;

• Formativa;

• Aeróbica: artística, de academia, relaxamento e outras;

3.3.3.3 Lutas

• Capoeira;

• Judô;

• Karatê;

• Taekwondo;

• Kung Fu;

• Sumô;

• Jiu-jitsu.

447

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3.3.3.4 Dança

• De Salão;

• Criativa;

• Erudita;

• Folclórica;

• Regional;

• Expressão Corporal;

• Internacional,

• Entre outras.

3.3.3.5 Jogos

• Jogos de Salão;

• Brinquedos;

• Brincadeiras de rua;

• Pré-desportivos;

• Cooperativos;

• Dramático e de Interpretação;

• De construção de brinquedos;

• Jogos de Raquete e Peteca.

3.3.4 Referências

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992.

448

Page 449: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:

Autores Associados, 2002.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo:

Cortez,1995.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. 18 ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2001.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SAVIANI, D. Escola e democracia. 32 ed. Campinas: Autores Associados,1999.

______. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo:

Cortez/Autores Associados, 1991.

3.4 FILOSOFIA

3.4.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

3.4.2 Ementa

Trabalho da mediação intelectual. O pensar. A busca da

profundidade dos conceitos e das suas relações históricas.

3.4.3 Conteúdos

449

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3.4.3.1 Mito e filosofia

• O Homem enquanto ser pensante e criativo;

• Pensamento racional e pensamento conceitual;

• Relação do pensamento mítico com o pensamento conceitual.

3.4.3.2 Teoria do conhecimento

• Verdade e mentira como critério na educação humana;

• Objetivos e fontes do conhecimento.

3.4.3.3 Ética

• Valores;

• Normas;

• Autonomia;

• Violência;

• Injustiça;

• Ética nas ações individuais e grupais;

• Ética;

• Religião; e

• Política.

3.4.3.4 Filosofia política

• Regimes políticos;

• Repressão política;

• Direitos humanos;

450

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• Relações de poder;

• Conceitos de cidadania, democracia, igualdade, liberdade e justiça;

• Estudo da LDB - Lei n. 9394/96.

3.4.3.5 Filosofia e ciência

• Conhecimento vulgar e conhecimento científico;

• Pesquisa e ciência;

• Descobertas científicas;

• Relações do homem com ele mesmo e com o mundo.

3.4.3.6 Estética

• Arte e beleza;

• Imaginação;

• Intuição.

3.4.4 Referências

ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ARIEL, M.; PORTA, G. A filosofia a partir de seus problemas. 2 ed.. São

Paulo: Loyola, 2004.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1998.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: edição 34,

1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica: Filosofia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

451

Page 452: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

REALE, G.; ANTISERI , D. História da filosofia: do Romantismo até nossos

dias. São Paulo: Paulus, 1991 (Coleção Filosofia).

3.5 FÍSICA

3.5.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de física no curso é de 80

(oitenta) horas-aula.

3.5.2 Ementa

Compreensão e interpretação dos fenômenos naturais e dos

modelos de elaborações humanas do universo.

3.5.3 Conteúdos

• Momentum e inércia;

• Conservação da quantidade de movimento;

• Variação da quantidade de movimento = impulso;

• 2.ª Lei de Newton;

• 3.ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;

• Gravidade;

• Energia e o princípio da conservação de energia;

• Variação de energia de parte de um sistema – trabalho e potência;

• Fluidos;

• Oscilações;

• Lei Zero da Termodinâmica;

• 1.ª Lei da Termodinâmica;

452

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• Propriedades térmicas e dilatações dos materiais;

• 2.ª Lei da Termodinâmica;

• 3.ª Lei da Termodinâmica;

• Carga elétrica;

• Força magnética;

• Equações de Maxwell;

• Elementos de um circuito elétrico;

• Luz.

3.5.4 Referências

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Física

para o Ensino Médio, 2008.

TIPLER, P. Física. Mecânica, ondas e termodinâmica. v. 1. 4 ed. Rio de

Janeiro: LTC. 2000.

______. Eletricidade, magnetismo e óptica. v. 2. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC.

2000.

TIPLER, P. ; LIEWELLYN, R. Física moderna. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2001.

USP. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do Ensino

de Física. GREF, v. 1- Mecânica. São Paulo. Edusp. 1991.

______. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do

Ensino de Física. GREF, v. 2 - Física térmica e óptica. São Paulo. Edusp. 1991.

______. Universidade do Estado de São Paulo/ Grupo de Reelaboração do

Ensino de Física. GREF, v. 3 - Eletromagnetismo. São Paulo. Edusp, 1991.

453

Page 454: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3. 6 GEOGRAFIA

3.6.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina de geografia no curso é de 240

(duzentas e quarenta) horas-aula.

3.6.2 Ementa

Espaço Geográfico produzido e apropriado pela sociedade nas

relações sócio-culturais, políticas e econômicas.

3.6.3 Conteúdos

• A revolução tecnológica e o espaço geográfico;

• O espaço urbano;

• O espaço rural;

• Regionalização do espaço mundial e brasileiro;

• Nova ordem mundial;

• Estado-Nação.

3.6.4 Referências

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.) Geografia em sala de aula: práticas e

reflexões. Porto Alegre: UFRS, 1999.

FILHO J. B. Ciências humanas e suas tecnologias: história, geografia. São

Paulo: Ed. IBEP, 2005.

MENDES; JAMES. Geografia geral e do Brasil: Estudos para a compreensão

do espaço. São Paulo: Ed. FTD, 2004.

454

Page 455: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica: diretrizes curriculares de geografia. Curitiba:

SEED, 2008.

VESENTINI, José W. Natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

______. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo; Contexto, 1997.

3.7 HISTÓRIA

3.7.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 200 (duzentas)

horas-aula.

3.7.2 Ementa

História como ciência. Ações e relações humanas no espaço e

no tempo a partir das relações de trabalho, poder e cultura.

3.7.3 Conteúdos

• Relações de trabalho;

• Relações de poder;

• Relações de culturais:

- Das sociedades nômades à formação das cidades;

- As teocracias de regadio;

- Trabalho servil e escravo na antigüidade oriental;

- Sociedade estamental e suas relações de poder;

- Religiosidade.

• Da polis grega à pax romana:

455

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- O trabalho escravo e livre no mundo greco-romano;

- O Estado e as relações de poder no mundo greco-romano;

- Relações de dominação e resistência cultural no mundo greco-romano.

• A hegemonia católica e as relações entre os diferentes sujeitos e movimentos

de resistência no período feudal:

- As relações de trabalho na sociedade feudal;

- Relações de poder na Europa Feudal;

- Consolidação e expansão do cristianismo.

• A formação dos estados nacionais, o poder absoluto dos reis às “luzes” da

razão:

- As relações capitalistas de trabalho na América Latina;

- Poder absolutista dos séculos XII ao XVIII;

- O questionamento do poder da Igreja e o Renascimento.

• Relações de poder no império napoleônico:

- Transição do sistema de manufaturas para o industrial;

- Ascensão da burguesia e o fim do Estado absolutista;

- Disciplinarização e resistência na Europa napoleônica.

- Urbanização, industrialização na Europa e a revolução industrial:

- A indústria moderna e o trabalho fabril;

- O Estado nacional e suas relações de poder;

- Razão e sensibilidade.

• Movimentos sociais no Século XIX:

- Formação das classes operárias;

- A formação dos Estados Nacionais no século XIX;

- A invenção das tradições – Europa e Brasil.

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• A formação dos estados nacionais latino-americanos:

- A transição do trabalho escravo para o trabalho livre;

- Conflitos de independência e revoltas federalistas no Brasil;

- A invenção das tradições: o caso da América Latina.

• O Século XX: a era das incertezas:

- A reestruturação do mundo do trabalho;

- Entre guerras e revoluções;

- Revolução cultural.

3.7.4 Referências

SCLIAR, M. Saúde Pública: Histórias políticas e revoltas. São Paulo: Scipione,

2002.

KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

SANTOS, M., SILVEIRA, M. Brasil Território e sociedade no início do século

XX. São. Paulo: Record, 2001.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense,

2003.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares

na rede pública de educação básica do estado do Paraná – História.

Curitiba, 2008.

______. Coletivo de autores. História. Curitiba: SEED-PR, 2006.

3.8 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

3.8.1 Carga Horária

457

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A carga horária total da disciplina no curso é de 400

(quatrocentas) horas-aula.

3.8.2 Ementa

Estudo e reflexões sobre a língua, enquanto prática social, por

meio dos diferentes gêneros discursivos, que se concretizam nas práticas de

oralidade, leitura, escrita e análise linguística. Estudo da literatura como fator que

permite a interação a partir do objeto estético.

3.8.3 Conteúdos

3.8.3.1 Conteúdo estruturante

• Discurso como prática social.

3.8.3.2 Conteúdos específicos

• Oralidade

- Aspectos contextuais do texto oral;

- Intencionalidade dos textos;

- A utilização pelo aluno da linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a

intenções e situações comunicativas, conforme as instâncias de uso da

linguagem;

- Atendimento aos objetivos das atividades desenvolvidas;

- Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, institucional,

etc.;

- Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua dados os

ambientes discursivos;

- Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a

informal;

458

Page 459: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Recursos linguísticos próprios da oralidade;

- As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.

- Papel do interlocutor na prática da oralidade;

- Aspectos formais e estruturais do texto oral;

- Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

-Observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,

nível social, formação, etc.);

- Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo).

• Leitura

- Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma

colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,

leitura de mundo, intertextualidade, expressão da subjetividade por meio do

diálogo e da interação;

- Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

- Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes

objetivos;

- Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o conteúdo

veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados,

intencionalidade e valor estético;

- Entendimento do aluno sobre os elementos linguísticos do texto como pistas,

marcas, indícios da enunciação;

- Reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto;

- Compreensão do aluno acerca do funcionamento das marcas linguísticas

presentes no texto;

- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e marcadores de

discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias para a coerência

do texto.

459

Page 460: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Escrita

- A produção escrita como processo suscitada por uma real necessidade de

prática social;

- Trabalho com o texto visando provocar ações que possam intervir no mundo;

- Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

- Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

- Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (pública, privada,

corriqueira, solene, etc.);

- Observância à relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível

social, formação, etc.);

- Relevância do interlocutor na produção de texto;

- Unidade temática;

- Clareza na exposição das idéias;

- Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrencial e

sequencial);

- Adequação do gênero proposto às estruturas relativamente estáveis;

- Refacção de textos com o objetivo de refletir sobre as possibilidades de

construção e não somente apontamentos de inadequações da gramática

normativa.

• Análise linguística: oralidade, leitura e escrita

- Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os

conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos,

antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia;

- Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das

práticas discursivas, tendo em vista o uso e o princípio da regularidade:

concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase,

460

Page 461: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ortografia, pontuação, tempos verbais, colocação pronominal, referenciação;

- Abranger outros recursos: informatividade, intertextualidade, situcionalidade,

intencionalidade, contextualização;

- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diferentes gêneros;

- A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de

sentido;

- Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;

- O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

- Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto;

- A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

- Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do

texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo.

• Literatura

- Elaboração de mapas de leitura; conexão entre as cadeias semióticas de toda

natureza: cadeias biológicas, políticas, econômicas e outras;

- Associações e conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, da

autoria deles ou não;

- Relações entre textos trabalhados e o contexto presente;

- Multiplicidade de possibilidades de construção de significado;

- Proliferação do pensamento pela multiplicidade de relações possíveis;

- Planejamento aberto a um contágio intertextual;

461

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- Invocação de outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades;

- Construção de consistência argumentativa na ordem do discurso – proliferação

do pensamento;

- Aprimoramento do pensar e aperfeiçoamento no manejo das habilidades do

falar, ler e escrever.

3.8.4 Referências

ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e Interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

BAGNO, M. A. Preconceito linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Atica, 1997.

______. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais

de língua portuguesa, 2008.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas:

Mercado das Letras, 1996.

SUASSUNA, L. Ensino de língua portuguesa: uUma abordagem pragmática.

Campinas: Papirus, 1995.

BUENO, WILSON DA COSTA Comunicação empresarial: teoria e pesquisa.

São Paulo: Manoele, 2002.

3.9 MATEMÁTICA

3.9.1 Carga Horária

462

Page 463: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A carga horária total da disciplina no curso é de 400

(quatrocentas) horas-aula.

3.9.2 Ementa

Apropriação e utilização de conceitos relacionados às formas

espaciais e quantidades e de procedimentos matemáticos na resolução de

problemas.

3.9.3 Conteúdos

3.9.3.1 Conteúdos estruturantes

• Números e álgebra;

• Geometrias;

• Funções;

• Tratamento de informação.

3.9.3.2 Conteúdos específicos

1) Número e álgebra

- Conjunto dos números reais;

- Conceitos e operações de união, intersecção e subtração;

- Conjuntos numéricos Intervalos.

2) Relações e funções

- Plano cartesiano;

463

Page 464: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Par ordenado;

- Definição de função;

- Determinação do domínio, imagem e contra domínio;

- Função sobrejetora, injetora e bijetora;

- Função par e ímpar;

- Funções crescentes e decrescentes;

- Função composta;

- Função inversa.

• Função polinominal do 1º grau:

- Conceito e gráfico;

- Raiz da função do 1.º grau.

- Sinal da função do 1.º grau;

- Inequação do 1.º grau;

- Sistema de inequações do 1.º grau;

- Inequações produto e inequações quociente.

• Função polinominal do 2º grau (função quadrática):

- Conceito e gráfico;

- Raízes da função quadrática;

- Vértice da parábola (ponto de máximo e mínimo);

- Sinal da função quadrática;

- Sistema de inequações do 2.º grau;

- Inequações produto e inequações quociente.

464

Page 465: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Função exponencial

- Propriedades da potenciação;

- Equação exponencial;

- Conceito e gráfico da função exponencial;

- Inequação exponencial.

• Função logarítmica

- Definição dos logaritmos;

- Condição de existência dos logaritmos;

- Sistemas de logaritmos;

- Equações logarítmicas;

- Propriedades operacionais;

- Gráfico da função logarítmica;

- Inequações logarítmicas;

- Logaritmos decimais.

3) Tratamento da informação

4) Matemática financeira

• Porcentagem e regra de três;

• Séries postecipadas e antecipadas;

• Esquema padrão de uma calculadora financeira;

• Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora

).

5) Funções

465

Page 466: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Progressão aritmética:

- Seqüências;

- Definição de progressão aritmética;

- Termo geral de uma progressão aritmética;

- Interpolação aritmética;

- Propriedades de uma progressão aritmética;

- Soma dos termos de uma progressão aritmética.

• Progressão geométrica:

- Definição de progressão geométrica;

- Classificação de uma progressão geométrica;

- Termo geral de uma progressão geométrica;

- Propriedades de uma progressão geométrica;

- Interpolação geométrica;

- Soma dos termos de uma progressão geométrica finita;

- Soma dos termos de uma progressão geométrica infinita.

• Funções trigonométricas:

- Trigonometria no triângulo retângulo: relações métricas, razões trigonométricas

(seno, cosseno e tangente);

- Trigonometria no círculo;

- Arcos e ângulos trigonométricos;

- Círculo trigonométrico;

- Função seno,

- Função cosseno,

466

Page 467: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Função tangente;

- Relação fundamental;

- Relações derivadas;

- Expressões trigonométricas;

- Identidade trigonométrica;

- Equações trigonométricas;

- Resolução de triângulo qualquer.

6) Tratamento de informação

7) Matemática financeira

- Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por

fora);

- Cálculos de taxas;

- Amortização;

- Depreciação;

- Financiamento.

8) Estatística

- Conceito de estatística;

- Arredondamento de números;

- Propriedades da somatória;

- Variável discreta e continua;

- Populações e amostras;

- Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

467

Page 468: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Tendenciosidade da amostra;

- Séries estatísticas;

- Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis;

- Medidas de dispersão: variância, desvio-padrão, coeficiente de variação;

- Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos

de uma distribuição de frequências, tipos de freqüências;

- Apresentação gráfica;

- Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

- Noções de correlação e regressão;

- Aplicação da estatística a administração.

9) Números e álgebra

• Matrizes

- Conceito geral;

- Tipos de matrizes;

- Igualdades de matrizes;

- Operações com matrizes;

- Inversão de matrizes.

• Determinantes;

- Determinantes de ordem n.;

- Resolução de determinantes pela regra de Sarrus;

- Resolução de determinantes pelo teorema de Laplace;

- Propriedades dos determinantes.

468

Page 469: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Sistemas lineares

- Sistema linear;

- Sistema linear equivalente;

- Regra de Cramer;

- Resolução de sistema por escalonamento;

- Classificação dos sistemas lineares;

- Discussão de um sistema linear.

10) Funções

• Função modular:

- Conceitos de função modular e função definida por mais de uma sentença;

- Módulo de um número, construção e abordagem gráfica, domínio e imagem;

- Função composta, funções compostas com a modular;

- Equações modulares e inequações modulares.

11) Tratamento de informação

12) Análise combinatória

- Cálculo fatorial;

- Princípio fundamental da contagem;

- Arranjos simples;

- Combinações simples;

- Permutação simples;

- Permutação com elementos repetidos.

469

Page 470: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Binômio de Newton

- Números binominais;

-Triângulo de Pascal;

- Fórmula do binômio de Newton;

- Fórmula do termo geral.

• Probabilidade:

- Espaço amostral;

- Probabilidade de um evento;

- Probabilidade da união de dois eventos;

- Probabilidade de um evento complementar;

- Experimentos não equiprováveis;

- Multiplicação de probabilidades;

- Probabilidade condicional;

- Distribuição binominal.

13) Geometria

• Geometria plana

- Teorema de Tales;

- Semelhança de triângulos;

- Teorema de Pitágoras;

- Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência;

- Circunferência;

- Área das figuras geométricas planas.

470

Page 471: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Geometria espacial

- Poliedros;

- Relações de Euler;

- Estudo do cubo;

- Estudo do paralelepípedo retângulo;

- Estudo do prisma;

- Estudo da pirâmide;

- Estudo do cilindro;

- Estudo do cone;

- Estudo da esfera.

• Geometria analítica:

- Distância entre dois pontos;

- Ponto médio;

- Pontos colineares;

- Equações da reta;

- Equações da circunferência.

• Noções básicas de geometria não euclidiana

- Introdução e conceitos básicos.

14) Números e álgebra

• Números complexos:

- Forma algébrica;

Operações;

471

Page 472: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Potência de i;

Módulo e argumento.

• Polinômios:

- Grau de um polinômio;

- Polinômios idênticos e identicamente nulos;

- Valor numérico;

- Operações;

- Teorema do resto;

- Teorema de D´Alembert.

3.9.4 Referências

BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ª edição. Lisboa:

Gradiva, 2000.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade.

Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

PARANÁ, Secretaria do Estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.

3. 10 QUÍMICA

3.10.1 Carga Horária

472

Page 473: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A carga horária total da disciplina no curso é de 240 (duzentas e

quarenta) horas-aula.

3.10.2 Ementa

Estudo da matéria, propriedades, composição e transformações.

3.10.3 Conteúdos

3.10.3.1 Conteúdos estruturantes

• Matéria e sua natureza;

• Biogeoquímica;

• Química sintética.

3.10.3.2 Conteúdos específicos

• Estrutura da matéria;

• Substância;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Estrutura atômica:

- Distribuição atômica;

- Tabela periódica;

- Ligações químicas;

- Funções químicas;

- Radioatividade;

473

Page 474: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Soluções;

• Termoquímica;

• Cinética química;

• Equilíbrio químico.

• Química do carbono;

• Funções oxigenadas;

• Polímeros;

• Funções nitrogenadas;

• Isomeria.

3.10.4 Referências

CAMPOS, Marcelo Moura. Fundamentos da química orgânica. São Paulo:

Edgard Bücher Ltda.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química. 4 ed. São Paulo: Moderna, 2005

(volume único).

RUSSEL, John B. Química geral. McGraw-Hill.

TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna.

1996. (Volumes 1, 2 e 3).

USBERCO – SALVADOR. Química: v.1, 2, 3. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 1996,

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da educação básica do estado do Paraná –

Química. Curitiba: SEED/PR, 2008.

3.11 SOCIOLOGIA

474

Page 475: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.11.1 Ementa

Estudo da sociedade e das relações no âmbito político,

econômico e social, visto pelas principais teorias sociológicas.

3.11.2 Conteúdos

3.11.2.1 Conteúdos estruturantes

• Processo de socialização e as instituições sociais;

• Cultura e indústria cultural;

• Trabalho, produção e classes sociais;

• Poder, política e ideologia;

• Direito, cidadania e movimentos sociais.

3.11.2.2 Conteúdos específicos

1) Processo de socialização e as instituições sociais:

- Socialização;

- Instituição familiar;

- Instituição escolar;

- Instituição religiosa.

2) Cultura e indústria cultural

• Conceito de cultura na antropologia;

- Evolucionista;

- Funcionalista;

- Culturalista;

- Estruturalista;

475

Page 476: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Interpretativista;

- Antropologia brasileira;

- Etnocentrismo;

- Relativismo;

- Cultura de massa;

- Cultura erudita e cultura popular;

- Indústria cultural;

- Cultura afro-brasileira e africana.

3) Trabalho, produção e classes sociais

• Relações de trabalho na sociedade capitalista;

• O trabalho nas diferentes sociedades;

• Globalização;

• Sindicalismo;

• Capitalismo;

• Produção.

4) Poder, política e ideologia

• Conceitos de poder;

• Conceitos política;

• Conceitos de dominação;

• Conceitos de ideologia;

• Conceitos alienação;

• Conceito de Estado;

476

Page 477: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Estado moderno;

• Tipos de Estado;

• Democracia;

• Partidos políticos;

• As expressões da violência na sociedade moderna.

5) Direito, cidadania e movimentos sociais

• Conceito de Direito;

• Conceito de movimento social;

• Cidadania;

• Movimentos sociais rurais;

• Movimentos sociais urbanos;

• Movimentos estudantis;

• Movimentos sindicais.

3.11.2.3 Referências

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. 6 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2003.

BOBBIO, N. Dicionário de política. Brasília: Universidade de Brasília, 1998.

COLETIVO DE AUTORES. Sociologia, Curitiba: SEED-PR, 2006.

GENTILE, P; FRIGOTO, G. Políticas de exclusão na educação e no trabalho.

3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005.

477

Page 478: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

PARANÁ, Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica: Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. 12 ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.

3.12 INFORMÁTICA

3.12.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 160 (cento e

sessenta) horas-aula.

3.12.2 Ementa

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na

gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas.

3.12.3 Conteúdos

• Hardware;

• Editor de texto;

• Planilhas eletrônicas;

• Apresentação de slides;

• Internet;

• Editor gráfico;

• Editor de áudio e vídeo.

3.12.4 Referências

478

Page 479: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à informática. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron

Books, 2000.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron

Books, 1999.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso futuro e o

computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 2000.

MINK, CARLOS. Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.

NORTON, PETER. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

WHITE, R. Como funciona o computador. 8 ed.São Paulo: Quark, 1998.

3.13 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

3.13.1 Ementa

Inglês técnico, através do discurso, enquanto prática social, e

efetivado por meio da leitura, escrita e oralidade. Análise lingüística (Inserida em

textos) numa concepção crítica e reflexiva.

3.13.2 Conteúdos

3.13.2.1 Conteúdos estruturantes

• Discurso;

• Análise linguística;

• Gênero discursivo;

479

Page 480: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Interdiscurso;

• Diversidade cultural.

3.13.2.2 Conteúdos específicos

• Greetings;

• Dias da semana, meses, datas e estações;

• Ocupações, nacionalidades;

• Pronomes pessoais, interrogativos e demonstrativos;

• Verbo to be no presente e passado;

• Artigos;

• Plural dos substantivos e adjetivos;

• Diversidade cultural;

• Vocabulário técnico e textos técnicos;

• Preposições;

• Pronomes relativos, reflexivos e possessivos;

• Caso genitivo;

• Condicional, imperativo, modais;

• Comparativo e superlativo;

• Verbos no presente, passado, futuro, contínuo (regular e irregular);

• Vocabulário e textos técnicos;

• Diversidade cultural.

3.13.2.3 Quadro com conteúdos estruturantes e específicos

480

Page 481: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Os conteúdos por série serão desdobrados a partir de textos

(verbais e não verbais) de diferentes gêneros. Os conhecimentos linguísticos

poderão ser retomados em qualquer série, mas terão um grau sequencial de

aprofundamento.

CONHECIMENTOS CONTEÚDOSConhecimentos discursivos Diferentes gêneros textuais: jornalísticos,

charges, cartas, cartoons, literários,

informativos, científicos, entre outros.

Interdiscurso: intertextualidade,

intencionalidade e contextualizaçãoConhecimentos culturais Diversidade cultural: interna e externa, ou

seja, entre as comunidades de língua

estrangeira e/ou as de língua materna, e,

ainda, no âmbito de uma mesma comunidade.

Grupos sociais – como vivem e como

concebem a vida.Conhecimentos sociopragmáticos Os valores ideológicos e sociais.Conhecimentos linguísticos Conteúdos relacionados à norma padrão:

concordância verbal e nominal, regência

verbal e nominal, tempos verbais,

vocabulário, ortografia, fonética, fonologia,

elementos de coesão e coerência, incluindo

os conteúdos relacionados aos aspectos

semânticos e léxicos.

3.13.3 Referências

KATO, Hideki. Business written communications. São Paulo: Ática, 2002.

MARINOTTO, Demostene. 1989. Reading on info tech – Inglês instrumental.

São Paulo: Novatec, 2003.

481

Page 482: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental e estratégias de leitura. Curitiba:

UTFPR, 2004.

OXFORD UNIVERSITY PRESS. Business objective teacher´s book.

Disponível em: <http://www.amazon.co.uk.> Acesso em 05 jul. 2005.

PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica – Língua inglesa. Curitiba: SEED-PR, 2008.

3.14 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

3.14.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.14.2 Ementa

Ordenamento jurídico: Constituição Federal e leis

Infraconstitucionais; aspectos históricos.

3.14.3 Conteúdos

3.14.3.1 Direito constitucional

• Ordenamento jurídico;

• Organização dos poderes;

• Competência estatal.

3.14.3.2 Direito civil

• Pessoas;

• Capacidade;

482

Page 483: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Bens;

• Espécies de contrato.

3.14.3.3 Direito comercial

• Legislação;

• Direito de empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

3.14.3.4 Direito administrativo

• Administração direta e indireta;

• Lei de responsabilidade fiscal;

• A Lei 4320/1964;

• Orçamento e licitação.

3.14.3.5 Direito tributário

• Código Tributário Nacional;

• Responsabilidade civil e penal;

• Sujeitos da relação tributária;

• Tributos;

• Lei 123 (Super Simples).

3.14.3.6 Direito do trabalho

• Constituição Federal;

• C.L.T.;

• Legislação previdenciária;

483

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• Trabalho da mulher, do menor e das pessoas com deficiências.

3.14.3.7 Direitos difusos

• Direito do consumidor;

• Direto ambiental;

• Direito da criança e adolescente;

• Direito do idoso.

3.14.4 Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007.

______. Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______. Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva:

2007.

_______. Código de Defesa do Consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______. Código Tributário Nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______. Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______. Estatuto do Idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______. Legislação Previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

_______. Legislação Ambiental. SP: Saraiva: 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4

ed. Saraiva: SP, 2002.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

484

Page 485: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo:

LTR: 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Cláudia Ana. Finanças Públicas. Teoria e prática no

Brasil. Rio de Janeiro: Campus: 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.

______. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13

ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

3.15 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

3.15.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

3.15.2 Ementa

Administração financeira e orçamentária. Alavancagem

financeira. Capacidade de endividamento da empresa.

3.15.3 Conteúdos

• Planejamento;

• Orçamento de vendas;

• Orçamento de produção;

485

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• Orçamento de mão de obra;

• Orçamento de custos;

• Receita: despesa.

3.15.4 Referências

AGUSTINI, C. A. Di. Capital de giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de; SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão

operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo:

Atlas, 1998.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de

investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,

2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento empresarial: planejamento e controle do lucro.

São Paulo: USP, 1996.

3.16 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

3.16.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.16.2 Ementa

Estudo logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

486

Page 487: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.16.3 Conteúdos

• Logística;

• Abastecimento;

• Distribuição;

• Reversa;

• Internacional;

• Sistemas de produção;

• Estruturas e roteiros;

• Fluxo de produção;

• Suprimentos;

• Compras;

• Estoques;

• Armazenagem, movimentação e localização;

• Planejamento e controle de produção.

3.16.4 Referências

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São

Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da

produção. São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de produção. São Paulo: Atlas, 1997.

487

Page 488: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

SLACK, N.; et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, J. J.. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:

Atlas, 2000.

3.17 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

3.17.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

3.17.2 Ementa

Estudo do comportamento organizacional, considerando a

comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes. Liderança e

tomada de decisão, cultura organizacional, inovação e motivação.

3.17.3 Conteúdos

3.17.3.1 Teorias do comportamento organizacional

• Estrutura organizacional;

• Organização formal e informal;

• Características organizacionais;

• Tipos de organização.

488

Page 489: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.17.3.2 Comunicação

• Estruturas comunicativas;

• Bloqueios e conflitos;

• Aspectos formais e informais.

3.17.3.3 Relações intergrupais

• Grupos e equipes;

• Relações industriais;

• Medidas de atitudes.

3.17.3.4 Liderança

• Abordagem de traço e de tipo;

• Abordagem comportamental;

• Teorias de liderança.

3.17.3.5 Motivação e atitudes

• Teorias de motivação;

• Satisfação e desempenho;

• Clima organizacional.

3.17.4 Referências

AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a

questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

BERGAMINI, C.W. Psicologia aplicada à administração de empresas:

489

Page 490: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.

São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Educatio,

2002.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

3.18 CONTABILIDADE

3.18.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.18.2 Ementa

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

3.18.3 Conteúdos

• Noções básicas de contabilidade: funções, princípios e normas, campos de

atuação;

• Métodos das partidas dobradas;

• Mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas e

lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

• Noções de folha de pagamento;

490

Page 491: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Noções de custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de caixa;

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

• Índices econômicos e financeiros.

3.18.4 Referências

FRANCO, H.. Contabilidade gerencial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, A. L. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

3.19 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

3.19.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

3.19.2 Ementa

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio,

estudo de caso, perfil de consumidor entre outros.

3.19.3 Conteúdos

• Roteiro de projeto;

491

Page 492: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Coleta de dados;

• Redação do projeto;

• Técnicas de apresentação.

3.19.4 Referências

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em

administração. São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes,

1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Rui Martinho. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de

preparação de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007.

3.20 GESTÃO DE PESSOAS

3.20.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.20.2 Ementa

Atividades relacionadas a todos os processos necessários a

gestão de pessoas nas organizações.

3.20.3 Conteúdos

492

Page 493: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.20.3.1 Evolução da administração de pessoas

• Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

• A administração de R.H. e os seus processos;

• As principais tendências da gestão de pessoas na organização: função do

gestor de recursos humanos.

3.20.3.2 As organizações e a administração de pessoas

• Interação organização/indivíduo;

• Planejamento estratégico da gestão de pessoas;

• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

3.20.3.3 Recrutamento e seleção

• Métodos de recrutamento;

• Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento; testes

de personalidade;

• Desenvolvimento e treinamento;

• Diagnóstico;

• Processo;

• Avaliação;

• Política de salários;

• Remuneração;

• Avaliação de desempenho: autoavaliação, avaliação 360º.

493

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3.20.4 Referências

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

DESSLER, G. Administração de recursos humanos. São Paulo: Prentice Hall,

2003.

GIL, A. de L. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional.

São Paulo: Atlas, 1996.

PONTELO, J. Cruz, L. Gestão de pessoas. Manual de rotinas trabalhistas.

Brasília: SENAC. 2006.

RIBEIRO, A de L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.

3.21 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

3.21.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.21.2 Ementa

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem

a economia atual.

3.21.3 Conteúdos

• Definição e objeto da economia;

• Economia como ciência;

• Os problemas de natureza econômica;

494

Page 495: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• O sistema econômico: estrutura de mercado;

• Consumo e poupança;

• Determinação da renda e do nível de emprego;

• A teoria monetária;

• Inflação e deflação;

• Teoria elementar da demanda;

• Economia internacional;

• Os desafios do mundo atual.

3.21.4 Referências

ARAÚJO, C.R.V. História do pensamento econômico: uma abordagem

introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio

de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, A. C. de. O impacto da globalização na economia brasileira. São

Paulo: Contexto, 1998.

LANZANA, A. E. T.. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. São

Paulo: Atlas, 2001.

ROSSETTI, J. P.. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, M. A. S. et al. Economia brasileira contemporânea: para

cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

3.22 MARKETING

3.22.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta) horas-aula.

495

Page 496: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.22.2 Ementa

Conceitos de marketing, técnicas de vendas e comportamento do mercado e do

consumidor.

3.22.3 Conteúdos

3.22.3.1 Conceito de marketing

• O que é marketing;

• História do marketing;

• Os 4 P´s: produto, preço, promoção, praça.

3.22.3.2 Ferramentas de marketig

• Merchandising

• Marketing direto;

• E-commerce;

• Pós- vendas.

3.22.3.3 Análise de comportamento de mercado

• Definição de consumidor;

• Segmentação de mercado;

• Processo de decisão de compra;

• Definição de necessidades, desejos, satisfação.

3.22.3.4 Produtos, marcas e embalagens

496

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• Definição de produto;

• Ciclo de vida dos produtos;

• Conceito de marcas;

• Conceito de embalagens.

3.22.3.5 Vendas

• Análise de concorrência;

• Atendimento;

• Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor).

3.22.3.6 Sistema integrado de marketing

• Pesquisa de mercado;

• Tabulação de dados;

• Aplicação da pesquisa.

3.22.4 Referências

BENNETT, P. D. O comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, F. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

GRACIOSO, F. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,

1998.

GRUENWALD, G. Como desenvolver e lançar um produto novo no

mMercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

497

Page 498: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

KOTLER, P. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceito, exercícios, casos. 4 ed.

São Paulo: Atlas, 1997.

3.24 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

3.24.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

3.24.2 Ementa

Organização empresarial e de seus componentes estruturais.

Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de

mudança organizacional.

3.24.3 Conteúdos

• Sistemas administrativos;

• Sistemas de informações gerenciais;

• Departamentalização;

• Arranjo físico;

• Técnica de representação gráfica;

• Manuais administrativos;

• Desenvolvimento organizacional;

• Empreendedorismo.

3.24.4 Referências

498

Page 499: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ARAÚJO, L. C. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo:Atlas, 2001.

CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas,

2001.

FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

3.25 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

3.25.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 120 (cento e

vinte) horas-aula.

3.25.2 Ementa

História e as diferentes correntes da administração. Mudança

nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

3.25.3 Conteúdos

3.25.3.1 Administração

• Conceitos e Importância

3.25.3.2 As organizações

• Objetivos;

• Empresas e entidades;

• Conceitos.

499

Page 500: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

3.25.3.3 Níveis de administração

• Processo administrativo;

• Funções da administração;

• Perfil do administrador;

• Escolas da administração;

• Administração contemporânea;

• Terceiro setor.

3.25.4 Referências

CABRAL, E. H. S. Terceiro setor. São Paulo: Saraiva. 2006

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo:

Campus, 2003.

MAXIMILIANO, A. C. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2002.

______. Teoria geral da administração.São Paulo: Atlas 2001.

MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria geral da administração. São

Paulo: Thomson, 2002.

4 AVALIAÇÃO

4.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

4.1.1 Sistema de Avaliação

500

Page 501: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu

desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem,

considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos,

com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre

a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e

somativa, com instrumentos avaliativos diversificados, tais como teste escrito,

teste oral, pesquisa bibliografia, elaboração e participação de seminários e

palestras, bem como trabalhos em sala de aula. Os instrumentos de avaliação

contemplarão os diversos momentos do processo ensino-aprendizagem,

garantindo um total de 10,0 (dez vírgula zero) pontos.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para

aprovação a nota 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento).

4.1.2 Recuperação de Estudos

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será

submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

4.1.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

no Curso Integrado

Não há aproveitamento de estudos, considerando que o aluno é

egresso do ensino fundamental.

4.1.4 Articulação com o Setor Produtivo

501

Page 502: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação

entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o

curso técnico em administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras,

reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

Em anexo, seguem os termos de convênios firmados com as

empresas e outras instituições vinculadas ao curso, com ou sem estágio.

4.1.5 Plano de Avaliação do Curso

O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos

pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos

(amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos,

representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para

solução.

5 RECURSOS HUMANOS

5.1 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO CORPO DOCENTE

A formação continuada dos professores e professoras do

estabelecimento do ensino se dá conforme as orientações da mantenedora

(SEED-PR) e dos planos nacionais de educação.

A secretaria de estado da educação oferece anualmente

formação continuada por meio de:

- Estudos nas semanas pedagógicas (fevereiro e julho);

- Atividades desenvolvidas no núcleo itinerante (NRE), em que

se encontram os professores e professoras da região, divididos por área de

conhecimento;

502

Page 503: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

- Grupo de trabalho em rede (GTR): curso online, que é

orientado pelos professores do Programa de desenvolvimento educacional (PDE

) e oferecido a todos os professores da rede estadual pública de ensino;

- Programa de desenvolvimento educacional (PDE) oferecido

anualmente a mais de 2000 (dois mil) professores da rede, os quais são

afastados durante um ano para estudos, com 100% (cem por cento) da carga

horária e 25% (vinte e cinco) por cento no segundo ano do programa;

- Outros programas de formação oferecidos pelo governo

estadual ou federal em convênios com instituições públicas de ensino superior.

Exemplo desse ano é o Parfor (plano nacional de formação dos professores da

educação básica), que objetiva oferecer a formação acadêmica exigida pela LDB

aos professores da rede pública.

5.2 COORDENAÇÃO DO CURSO

Há duas coordenadoras do curso: a professora Elisama

Rodrigues Bazilio Broietti, com 16 (dezesseis) horas-aula, no período noturno e

Tereza Lima da Silva, com 13 (treze) horas-aula, no período da manhã.

5. 3 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO

O curso não prevê estágio supervisionado.

5.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Segue, em anexo, a relação dos docentes que atuam no curso

de técnico em administração, neste ano letivo.

503

Page 504: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.5 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Não haverá certificados no curso técnico em administração,

considerando que não há itinerários alternativos para qualificação.

O aluno, ao concluir com sucesso o curso técnico em

administração, conforme organização curricular aprovada, receberá o diploma de

técnico em administração.

PARTE II – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

6 DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO

504

Page 505: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

6.1.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.1.2 Ementa

Administração financeira e orçamentos. Alavancagem financeira.

Capacidade de endividamento da empresa.

6.1.3 Conteúdos

• Mercado financeiro;

• Bolsa de valores;

• Mercado de capitais;

• Planejamento;

• Orçamento de vendas;

• Orçamento de produção;

• Orçamento de mão de obra;

• Orçamento de custos;

• Receita e despesa.

6.1.4 Referências

AGUSTINI, C. A. Di. Capital de giro. São Paulo: Atlas, 1999.

505

Page 506: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ÂNGELO, C.F. de; SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão

operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo:

Atlas, 1998.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de

investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,

2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento empresarial: planejamento e controle do lucro.

São Paulo: USP, 1996.

6.2 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

6.2.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.2.2 Ementa

Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

6.2.3 Conteúdos

• Logística;

• Abastecimento;

• Distribuição;

• Reversa;

506

Page 507: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Internacional;

• Sistemas de produção;

• Estruturas e roteiros;

• Fluxo de produção;

• Suprimentos;

• Compras;

• Estoques;

• Armazenagem, movimentação e localização;

• Planejamento e controle de produção.

6.2.4 Referências

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São

Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

MARTINS, Petrônio Garcia; LAUGENI, Fernando P. Administração da

produção. São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, N.; et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas,

2000.

6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

507

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6.3.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.3.2 Ementa

Estudo do comportamento organizacional, considerando a

comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes. Liderança e

tomada de decisão, cultura organizacional, inovação e motivação.

6.3.3 Conteúdos

6.3.3.1 Teorias do comportamento organizacional

• Estrutura organizacional;

• Organização formal e informal;

• Características organizacionais;

• Tipos de organização.

6.3.3.2 Comunicação

• Estruturas comunicativas

• Bloqueios e conflitos;

• Aspectos formais e informais.

6.3.3.3 Relações intergrupais

• Grupos e equipes;

• Relações industriais;

508

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• Medidas e atitudes.

6.3.3.4 Liderança

• Abordagem de traço e de tipo;

• Abordagem comportamental;

• Teorias de liderança.

6.3.3.5 Motivações e atitudes

• Teorias de motivação;

• Satisfação e empenho;

• Clima organizacional.

6.3.4 Referências

AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia alicada à aministração: teoria crítica e a

qestão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

BERGAMINI, C.W. Psicologia aplicada à administração de empresas:

psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.

São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento organizacional.São Paulo: Pearson Educatio,

2002.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

6.4 CONTABILIDADE

509

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6.4.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

6.4.2 Ementa

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

6.4.3 Conteúdos

• Noções básicas de contabilidade: funções, princípios e normas, campos de

atuação;

• Métodos das partidas dobradas;

• Mecanismos de escrituração contábil: plano de contas, funções das contas e

lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

• Noções de folha de pagamento;

• Noções de custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de caixa;

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

• Índices econômicos e financeiros.

6.4.4 Referências

FRANCO, H. Contabilidade gerencial. 13 ed. São Paulo: Atlas, 1989.

510

Page 511: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

IUDÍCIBUS, S. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, A. L. Princípios fundamentais de contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

6.5 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

6.5.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.5.2 Ementa

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio,

estudo de caso, perfil de consumidor entre outros.

6.5.3 Conteúdos

• Roteiro de projeto;

• Coleta de dados;

• Redação do projeto;

• Técnicas de apresentação.

6.5.4 Referências

MALHOTRA. N. Pesquisa de marketing. Porto Alegre: Bookman, 2001.

______. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes,

1991.

511

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RODRIGUES, R.M. Pesquisa acadêmica: como facilitar o processo de

preparação de suas etapas. São Paulo: Atlas, 2007.

VERGARA, S. C.. Projetos e relatórios de resquisa em administração. São

Paulo: Atlas, 2000.

6.6 ESTATÍSTICA APLICADA

6.6.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.6.2 Ementa

Bases conceituais de estatística. Análise e interpretação de

dados.

6.6.3 Conteúdos

• Conceitos de estatística;

• Termos de uma pesquisa estatística;

• População, amostra, tipos de variáveis, frequência absoluta, frequência

relativa;

• Analise de gráficos estatísticos;

• Representação gráfica;

• Medidas de tendência central: moda, mediana, media aritmética;

• Medidas de dispersão: variância, desvio padrão;

• Probabilidade e estatística;

• Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

• Função ou distribuição de probabilidade;

512

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• Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

• Media aritmética e desvio padrão;

• Curva de distribuição e distribuição normal.

6.6.4 Referências

CRESPO, A A. Estatística fácil. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L R. Matemática: contexto e aplicações - ensino médio. São Paulo:

Editora Ática. 2000 (volume único).

DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. Tradução de Alfredo

Alves de Farias. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística feral e aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ. Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica - Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.

6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

6.7.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta)

horas-aula.

6.7.2 Ementa

O trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica: o

trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da

cultura. O trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista.

513

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As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação

do trabalho e do trabalhador.

6.7.3 Conteúdos

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e subemprego;

• O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador;

• Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

6.7.4 Referências

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pré-contratualismo e o pós-

contratualismo. In: BELLER, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências

sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,1999.

6.8 GESTÃO DE PESSOAS

6.8.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

514

Page 515: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.8.2 Ementa

Atividades relacionadas a todos os processos necessários a

gestão de pessoas nas organizações.

6.8.3 Conteúdos

6.8.3.1 Evolução da administração de pessoas

• Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

• A administração de R.H. e os seus processos;

• As principais tendências da gestão de pessoas na organização: função do

gestor de recursos humanos.

6.8.3.2 As organizações e a administração de pessoas

• Interação organização/indivíduo;

• Planejamento estratégico da gestão de pessoas;

• Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

6.8.3.3 Recrutamento e seleção

• Métodos de recrutamento;

• Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes

de personalidade;

• Desenvolvimento e treinamento;

• Diagnóstico;

• Processo;

• Avaliação;

• Política de salários;

515

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• Remuneração.

6.8.4 Referências

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

DESSLER, G. Administração de recursos humanos. São Paulo: Prentice Hall,

2003.

GIL, A. de L. Administração de recursos humanos: um enfoque profissional.

São Paulo: Atlas, 1996.

PONTELO, J. Cruz, L. Gestão de pessoas. Manual de rotinas trabalhistas.

Brasília: SENAC, 2006.

RIBEIRO, A de L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.

6.9 INFORMÁTICA

6.9.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horas-

aula.

6.9.2 Ementa

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas.

6.9.3 Conteúdos

• Hardware;

516

Page 517: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Editor de texto;

• Planilhas eletrônicas;

• Apresentação de slides;

• Internet;

• Editor gráfico;

• Editor de áudio e vídeo.

6.9.4 Referências

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A. Introdução à informática. São Paulo:

Pearson/Prentice Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron

Books, 2000.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron

Books, 1999.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B. Nosso futuro e o

computador. 3 ed. São Paulo: Bookman, 2000.

MINK, C., Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.

NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

WHITE, R. Como funciona o computador. 8 ed. São Paulo: Quark, 1998.

6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

6.10.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

517

Page 518: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

horas-aula.

6.10.2 Ementa

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem

a economia atual.

6.10.3 Conteúdos

• Definição e objeto da economia;

• Economia como ciência;

• Os problemas de natureza econômica;

• O sistema econômico: estrutura de mercado;

• Consumo e poupança;

• Determinação da renda e do nível de emprego;

• A teoria monetária;

• Inflação e deflação;

• Teoria elementar da demanda;

• Economia Internacional;

• Os desafios do mundo atual.

6.10.4 Referências

ARAÚJO, C.R.V. História do pensamento econômico: uma abordagem

introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, F; ALËM, C.A.. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio

de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, A. C. de. O impacto da globalização na economia brasileira. São

518

Page 519: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Paulo: Contexto, 1998.

LANZANA, A. E. T.. Economia brasileira: fundamentos e atualidades. São

Paulo: Atlas, 2001.

ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, M. A. S. et al. Economia brasileira contemporânea: para

cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

6.11 MARKETING

6.11.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula.

6.11.2 Ementa

Conceitos de marketing. Técnicas de vendas. Comportamento

do mercado e do consumidor.

6.11.3 Conteúdos

6.11.3.1 Conceito de marketing

• O que é marketing;

• História do marketing;

• Os 4 P´s: produto, preço, promoção, praça.

6.11.3.2 Ferramentas do marketing

• Merchandising;

519

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• Marketing direto;

• E-commerce;

• Pós- vendas.

6.11.3.3 Análise de comportamento de mercado

• Definição de consumidor;

• Segmentação de mercado;

• Processo de decisão de compra;

• Definição de necessidades, desejos, satisfação.

6.11.3.4 Produtos, marcas e embalagens

• Definição de produto;

• Ciclo de vida dos produtos;

• Conceito de marcas;

• Conceito de embalagens.

6.11.3.5 Vendas

• Análise de concorrência;

• Atendimento;

• Comunicação: saber usar uma linguagem com o consumidor.

6.11.3.6 Sistema integrado de marketing

• Pesquisa de mercado;

520

Page 521: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Tabulação de dados;

• Aplicação da pesquisa.

6.11.4 Referências

BENNETT, P. D. O comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

COBRA, M. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, F. Marketing estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

GRACIOSO, F. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,

1998.

GRUENWALD, G. Como desenvolver e lançar um produto novo no mercado.

São Paulo: Makron Books, 1994.

KOTLER, P.; Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2000;

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceito, exercícios, casos. 4 ed. São

Paulo: Atlas, 1997.

6.12. MATEMÁTICA FINANCEIRA

6.12.1 Carga horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula.

6.12.2 Ementa

Aplicações da matemática financeira nos diversos setores do

mercado.

521

Page 522: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.12.3 Conteúdos

• Razões e proporções;

• Números proporcionais;

• Regra de sociedade;

• Grandezas proporcionais;

• Regra de três simples;

• Regra de três composta;

• Porcentagem;

• Operações comerciais;

• Capitalização simples: juros simples, descontos simples, montante simples,

taxas equivalentes;

• Capitalização composta: juro composto, desconto composto;

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação.

6.12.4 Referências

ARAÚJO, C. R. V. Matemática financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 8 ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática comercial e financeira. 13 ed. São Paulo: Saraiva,

2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática financeira. 3 ed.. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

522

Page 523: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

PARANÁ, Secretaria do estado da educação. Diretrizes curriculares da rede

pública de educação básica - Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.

VIEIRA SOBRINHO, J. D.. Matemática financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

6.13.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

6.13.2 Ementa

Ordenamento jurídico: Constituição Federal e leis

infraconstitucionais. Aspectos históricos.

6.13.3 Conteúdos

6.13.3.1 Direito constitucional

• Ordenamento jurídico;

• Organização dos poderes;

• Competência estatal.

6.13.3.2 Direito civil

• Pessoas;

• Capacidade;

• Bens;

• Espécies de contrato.

523

Page 524: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.13.3.3 Direito comercial

• Legislação

• Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

6.13.3.4 Direito administrativo

• Administração direta e indireta;

• Lei de responsabilidade fiscal;

• A Lei 4320/1964;

• Orçamento e licitação.

6.13.3.5 Direito tributário

• C.T.N.;

• Responsabilidade civil e penal;

• Sujeitos da relação tributária;

• Tributos.

• Lei 123 (Super Simples);

6.13.3.6 Direito do trabalho

• Constituição Federal;

• C.L.T.;

• Legislação previdenciária;

• Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

6.13.3.7 Direitos difusos

• Direito do consumidor;

524

Page 525: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Direto ambiental;

• Direito da criança e adolescente;

• Direito do idoso.

6.13.4 Referências

BRASIL. Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Código de defesa do consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Código tributário nacional – CTN. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo:

Saraiva: 2012.

______. Estatuto da criança e do adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva:

2012.

______. Estatuto do idoso. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Legislação ambiental. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Legislação previdenciária. São Paulo: Saraiva: 2012.

______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva:

2012.

______. Vade Mecum. Saraiva: São Paulo, 2012.

COTRIM, E. L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

DOWER, N. G. B. Instituições de direito público e privado. 13 ed. São Paulo:

Saraiva: 2012.

GIAMBIAGI, F.; ALEM, C. A.. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio

de Janeiro: Campus: 1999.

525

Page 526: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

MONTEIRO, W. de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva: 2003.

MORAES, A.. Direito administrativo. São Paulo: Atlas: 2006.

NASCIMENTO, A. M.. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo: LTR: 2004.

NUNES, L. A. R.. Manual de introdução ao estudo do direito. 4 ed. São

Paulo: Saraiva, 2002.

PALAIA, N. Noções essenciais de direito. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

REQUIÃO, R. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva: 2003.

6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

6.14.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula.

6.14.2 Ementa

Organização empresarial e de seus componentes estruturais.

Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de

mudança organizacional.

6.14.3 Conteúdos

• Sistemas administrativos;

• Sistemas de informação gerenciais;

• Departamentalização ;

• Arranjo físico;

• Técnica de representação gráfica;

526

Page 527: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Manuais administrativos;

• Desenvolvimento organizacional;

• Empreendedorismo.

6.14.4 Referências

ARAÚJO, L. C. de. Organização, sistemas e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2001.

CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2001.

FILHO, J. C. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

6.15.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 40 (quarenta0

horas-aula.

6.15.2 Ementa

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos,

instrumentos de coletas de dados.

6.15.3 Conteúdos

• Conceitos de metodologia científica;

• Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

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Page 528: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Tipos de pesquisa: documental, de campo, experimental e bibliográfica;

• Leitura e interpretação de texto;

• Resumos;

• Resenhas;

• Relatórios;

• Coleta de dados: questionário, entrevista e formulário;

• Normas da ABNT;

• Etapas de um projeto de pesquisa.

6.15.4 Referências

BARROS, A.J; LEHFELD, N.A. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.

Petrópolis: Vozes, 1991.

BASTOS, C. et al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes,

1993.

CANONICE, B. C.F. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos.

Maringá-PR: Unicorpore, 2006.

6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

6.16.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula.

6.16.2 Ementa

História e as diferentes correntes da administração. Mudança

nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

528

Page 529: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

6.16.3 Conteúdos

6.16.3.1 Administração

• Conceitos e importância.

6.16.3.2 As organizações

• Objetivos;

• Empresas e entidades;

• Conceitos.

6.16.3.3 Níveis da administração

• Processo administrativo;

• Funções da administração;

• Perfil do administrador;

• Escolas da administração;

• Administração contemporânea;

• Terceiro setor.

6.16.4 Referências

CABRAL, E. H. S. Terceiro setor. São Paulo: Saraiva, 2006.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo:

Campus, 2000.

MAXIMILIANO, A. C. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2002.

529

Page 530: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

MAXIMILIANO, A. C. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas 2001.

MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria geral da administração. São

Paulo: Thomson, 2002.

7 AVALIAÇÃO

7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

7.1.1 Sistema de Avaliação

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu

desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem,

considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos,

com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre

a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

530

Page 531: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para

aprovação a nota 6,0 (seis) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por

cento).

7.1.1.1 Recuperação de estudos

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será

submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

7.1 SISTEMA DE AVALIAÇAO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS E DE EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

7.1.1 Sistema de Avaliação

7.1.1.1 Subsequente

O estabelecimento de ensino procederá ao aproveitamento de

estudos, mediante avaliação, desde que os conhecimentos estejam relacionados

com o perfil profissional de conclusão do curso adquiridos.

7.1.1.2 Ensino médio

No ensino médio, o aproveitamento é possível em qualificações

profissionais, etapas ou módulos em nível médio concluídos em outros cursos

técnicos, desde que cursados nos últimos cinco anos.

531

Page 532: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

7.1.1.3 Curso de formação inicial e continuada

Nos cursos de cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores, o aproveitamento é possível por meios formais de certificação.

7.1.2 Critérios de Avaliação para o Aproveitamento de Estudos

• Requerimento preenchido pelo aluno solicitando o

aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e

a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos

os cursos ou conhecimentos adquiridos;

• Comissão de professores, do curso técnico, designada pela

direção para análise da documentação apresentada pelo aluno e decisão

pedagógica;

• Indicação dos conteúdos (disciplinas) que deverão ser

estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e

professores escalados para aplicação e correção.

• Resultado final na respectiva ata, elaborada especificamente

para essa finalidade apontando os conteúdos aproveitados, na forma legal e

pedagógica.

7.2 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação

entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o

curso técnico ofertado pela escola, nas formas de entrevistas, visitas, palestras,

reuniões com temas específicos com profissionais das instituições conveniadas.

7.3 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos

pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos

532

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(amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos,

representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para

solução.

7.4 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Não haverá certificados no curso técnico em administração,

considerando que não há itinerários alternativos para qualificação.

O aluno, ao concluir, com sucesso, o curso técnico em

administração, conforme organização curricular aprovada, receberá o diploma de

técnico em administração.

CAPÍTULO V

PLANO DO CURSO DE TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

SUBSEQUENTE

1 JUSTIFICATIVA

A reestruturação curricular do Curso Técnico em Recursos

Humanos visa ao aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que

articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem

todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a

perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do

processo educativo.

533

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Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação

técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas

do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz

sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,

conhecimentos e cultura.

A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de

recursos humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve.

Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a

formação de profissionais competentes e habilitados com as principais

metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com

postura adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação

onde a mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de

inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas

organizações.

A escola pública é a mais importante porta de entrada para uma

parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou

logrou continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou

necessitam ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe

amplie as possibilidades tem no curso técnico-subsequente a oportunidade de

fazê-lo em tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o

curso médio-subsequente qualifica o ponto de chegada do processo formativo,

ampliando-lhe as possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob

nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação. Estes jovens

incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no

conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos

diferentes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã

poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor participação nos

benefícios produzidos historicamente pela humanidade.

534

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2 OBJETIVOS

a) Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de

sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

b) Oferecer um processo formativo que assegure a integração

entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção

no mundo do trabalho;

c) Articular conhecimentos científicos e tecnológicos

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

d) Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na

área de recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

e) Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de

trabalho na área de recursos humanos;

f) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de

participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua

comunidade e na sociedade na qual está inserido;

g) Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em

instituições públicas e privadas atendendo as especificidades dessas

organizações na área de administração de pessoal.

3 DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos.

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Modalidade de Oferta: Subsequente.

Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas-relógio.

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, períodos manhã e noite.

535

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Regime de Matrícula: Semestral.

Número de Vagas: 40 alunos por turma.

Período de Integralização do Curso: Mínimo 1(um) ano e máximo de 5 (cinco)

anos.

Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente.

Modalidade de Oferta: Presencial.

4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O curso Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos

e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural

utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e

moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho.

Executa rotinas de departamento de pessoal (pesquisa, integração, treinamento,

folha de pagamento, tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de

trabalho, aplicação de questionários e processamento de informações acerca

dos trabalhadores. Presta serviços de comunicação, liderança, motivação,

formação de equipes e desenvolvimento pessoal. Atua em processos de

orientação sobre a importância da segurança no trabalho e da saúde

ocupacional.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO

5.1 DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

5.1.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horas-

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aula ou 83 (oitenta e três) horas-relógio.

5.1.2 Ementa

Relações trabalhistas. Direito dos trabalhadores e dos

empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações específicas.

5.1.3 Conteúdos

• História da legislação do trabalho e sua razão de ser;

• Legislação trabalhista;

• Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;

• Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes e

substitutos;

• Legislação previdenciária;

• Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);

• Restrições legais às políticas de rh: a regulação do mercado de trabalho.

5.1.4 Referências

BITTAR, Carlos Alberto. A lei de software e seu regulamento. Rio de Janeiro:

Forense, 1988.

CHAVES, Antônio. Repressão penal às violações do direito do autor. In: Revista

da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao código

penal. São Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A proteção jurídica do software. Rio de janeiro: Forense,

1985.

537

Page 538: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das contravenções penais. São

Paulo: Saraiva, 1962.

NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao código do consumidor.

Rio de Janeiro: Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à lei de imprensa. São Paulo: Saraiva,

1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a economia popular e o juro tradicional.

Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Contravenções penais.

São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.

______. Tratado de direito penal econômico: direito penal das sociedades

anônimas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1973

______. Crime de sonegação fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,

1973.

______. Crimes falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed.

Revista dos Tribunais, 1972.

______. Legislação penal especial. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito penal econômico. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 1973.

5.2 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

5.2.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula e 67 (sessenta e sete) horas-relógio.

538

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5.2.2 Ementa

Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.

Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,

execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento.

Avaliação de desempenho.

5.2.3 Conteúdos

• Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

• Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas

pertinentes;

• Evolução do treinamento empresarial;

• Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

• Legislação relativa ao treinamento;

• Políticas de capacitação de recursos humanos;

• Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

• Educação e treinamento;

• Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

• Levantamento de necessidades de treinamento;

• Elaboração de programas de treinamento;

• Desenvolvimento de planos de treinamento;

• Programas de cursos: cronogramas;

• Registro e controle de cursos;

• Técnicas e recursos utilizados;

• Tecnologia moderna e a capacitação;

• Recursos complementares a capacitação;

539

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• Treinamento técnico e administrativo;

• Treinamento de estagiário;

• Treinamento introdutório;

• Formação profissional;

• Treinamento e desenvolvimento gerencial;

• Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

• Sistema de avaliação do treinamento;

• Conceito de avaliação do desempenho;

• Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.

• Avaliação do desempenho como processo;

• Objetivos da avaliação do desempenho;

• Intervenientes e responsáveis pela avaliação;

• Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;

• Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de

competência, atitudes, personalidade e competência;

• Competência e desempenho;

• Identificação e avaliação das competências;

• Identificação das competências;

• Fatores determinantes do desempenho humano;

• Avaliação das competências individuais;

• Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos

modernos e métodos mistos;

• Conseqüências da avaliação do desempenho;

• Conseqüências para as pessoas avaliadas;

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• Conseqüências para os avaliadores;

• Conseqüências para a organização;

• A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;

• Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais

etapas;

• Instrumentos de diagnóstico;

• Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);

• Análise e avaliação do plano;

• Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;

• Incentivos: remuneração fixa ou variável;

• Incentivos: remuneração relativa e torneios;

• Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;

• Incentivos baseados em senioridade;

• Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;

• Trabalho em grupo (team production);

• Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).

5.2.4 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de desempenho para gestores. Lisboa:

McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As melhores práticas de gestão no centro do desempenho.

Lisboa: Silabo, 2000.

DRUCKER, Peter. Fator humano e desempenho. São Paulo: Pioneira, 1991.

541

Page 542: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

LEURY & FISCHER. Processo e relações do trabalho no Brasil. São Paulo:

Atlas, 1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30 ed. São

Paulo: LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de pessoal e recursos

humanos. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de recursos humanos. Obra eletrônica

disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>.

5.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

5.3.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio.

5.3.2 Ementa

O trabalho humano nas perspectivas ontológica e histórica: o

trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da

cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista.

As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação

do trabalho e do trabalhador.

5.3.3 Conteúdos

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e subemprego;

542

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• Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador;

• Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

5.3.4 Referências

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:

teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:

Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio

de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração: da revolução

urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 3. ed. Série Fundamentos.

N.38. São Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

5.4 FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

5.4.1 Carga Horária

A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula e 67 (sessenta

e sete) horas-aula.

543

Page 544: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.4.2 Ementa

Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e

pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e

identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos

minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão

e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a

cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das

organizações. Práticas sociais nas organizações.

5.4.3 Conteúdos

• Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e

pluriétnica;

• Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais

contemporâneas;

• Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e

ação coletiva;

• Importância da cultura e a questão das identidades;

• Tradição, valores e ordem moral;

• Diversidade cultural e multiculturalismo;

• Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;

• Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos

sociais, ongs e grupos minoritários;

• Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual,

etc.;

• Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações,

e discriminações);

• Legitimidade dos movimentos sociais:

544

Page 545: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Conceito de organização;

• Tipos de organizações;

• Dinâmica das organizações;

• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;

• Instituições e organizações;

• Concepções de sociedade;

• Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;

• Dominação, poder e racionalidade burocrática;

• Novos formatos organizacionais;

• Competitividade e sobrevivência no contexto atual;

• Liderança;

• Comunicação no trabalho;

• Indivíduos e organizações;

• Relações de poder;

• Hábitos;

• Relações interpessoais;

• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;

• Capital social e cultural;

• Cultura, identidade e estilo de vida;

• Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.

5.4.4 Referências

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

545

Page 546: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e sociedade. São Paulo:

Cia. Nacional, 1961.

CHÂTELET, F. História da filosofia: idéias, doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:

Zahar, 1973.

COHN, Gabriel. Sociologia – para ler os clássicos. Rio de Janeiro: Livros

técnicos e científicos, 1977.

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da ética. São Paulo: Ícone, l994.

FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora

da UNESP, 1991.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A cultura importa. Rio de Janeiro:

Record, 2002.

KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. 2. ed. São

Paulo: Abril Cultural, l980.

LAZARSFELD, P. A sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e ciência. São Paulo: Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes fundamentais da ética contemporânea.

Petrópolis: Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Unb, 1995.

QUEIROZ, Renato, S. Não vi e não gostei: o fenômeno do preconceito. São

Paulo: Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro:

Zahar, 1973.

546

Page 547: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na modernidade. São Paulo: Companhia

das letras, 1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e diversidade. São

Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996.

5. 5 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

5.5.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 100 (cem) horas-

aula ou 83 (oitenta e três) horas-relógio.

5.5.2 Ementa

Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas.

Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de

Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e

técnicas utilizados pelo Marketing.

5.5.3 Conteúdos

• Os fundamentos da administração;

• Contextualização;

• Abordagens;

• Visão sistêmica das organizações;

• Conceitos;

• As organizações e seu ambiente;

• Os subsistemas de uma organização;

547

Page 548: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Administração como um processo;

• Planejamento;

• Organização;

• Direção;

• Controle;

• Contexto histórico da administração de RH;

• História da formação profissional no Brasil;

• Administração de RH nas organizações;

• Objetivos, políticas e estratégias;

• Vínculo empregatício;

• Conceitos básicos de logística;

• Custo logístico;

• Conceito e evolução do Marketing;

• Mercado – conceito restrito e alargado;

• Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;

• Fatores de evolução dos mercados;

• Efeitos do meio envolvente;

• Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;

• As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;

• Os meios de comunicação de marketing.

5.5.4 Referências

548

Page 549: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, motivos e mercados. São

Paulo: Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de marketing e o comportamento no meio

ambiente. São Paulo: Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: gerência e ação executiva - Coletânea –

McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma perspectiva brasileira. São

Paulo: Atlas, 1985.

HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o

desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento,

implementação e controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro:

Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia competitiva: técnicas para análise de

indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem competitiva: criando e sustentando um

desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5 ed. São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: conceitos, casos e aplicações.

São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

5.6 INFORMÁTICA

549

Page 550: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.6.1 Carga Horária

A carga horária total é de 60 (sessenta) horas-aula ou 50

(cinquenta) horas-relógio.

5.6.2 Ementa

Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de

Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de

Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP,

Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de

Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos,

Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc);

Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP,

MRP, Benchnarking, etc.).

5.6.3 Conteúdos

• Evolução dos computadores;

• Estrutura dos computadores;

• Breve descrição do seu funcionamento;

• Periféricos;

• Representação da informação em computador;

• Sistemas de numeração;

• Utilização dos computadores;

• Conceitos de hardware e de software;

• Software de base;

• Sistemas operacionais;

• Aplicativos;

• Sistemas operacionais;

550

Page 551: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);

• As interfaces de sistemas;

• Janelas – componentes principais e sua manipulação;

• O Sistema de Armazenamento de Informação;

• O painel de controle;

• Os acessórios de sistemas;

• Processador de texto;

• Edição do texto;

• Formatação do texto;

• Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;

• Construção e manipulação de tabelas;

• Geração de índices e índices alfabéticos;

• Correção de erros ortográficos;

• Ferramentas de desenho;

• Escrita de equações matemáticas;

• Construção de gráficos;

• Introdução aos efeitos artísticos de programas;

• Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;

• Formatação;

• Inserção de objetos exteriores;

• Ferramentas de animação;

• Temporização de apresentações.

• Evolução da Internet;

551

Page 552: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Tipos de conexão;

• Serviços disponíveis;

• E-mail: correio eletrônico;

• Grupos de discussão;

• Transferência de ficheiros (FTP);

• Utilização remota de computadores (TELNET);

• Pesquisa e acesso à informação;

• Protocolos www (world wide web);

• Aplicações de navegação na Internet (browsers);

• Introdução ao HTML;

• Estrutura das páginas;

• Utilização de programas de texto para construção de páginas;

• Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;

• Valores numéricos, fórmulas e texto;

• Apagar, copiar e mover informação;

• Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;

• Gravação e leitura de folhas de cálculo;

• Configuração e personalização;

• Utilização de folhas de cálculo conjuntas;

• Definição e utilização de fórmulas;

• Utilização das funções;

• Criação de gráficos;

• Criação e manipulação de listas;

552

Page 553: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Formatação condicional;

• Macros.

5.6.4 Referências

BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,

2006.

BRAGA, William. Informática elementar - Windows XP, Word 2003. São

Paulo: Alta Books, 2004.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à informática. São Paulo:

Prentice Hall Brasil, 2004.

COOPER, Brian. Como pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.

HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie planilhas inteligentes com Office

Excel. São Paulo: Erica, 2003.

JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:

Campus, 2004.

LACHAND-ROBERT, T. Informática do cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus,

2005.

MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:

Ciência Moderna, 2005.

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo:

Bookman Companhia Ed., 2005.

553

Page 554: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.7 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

5.7.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula e 50 (cinquenta) horas-relógio.

5.7.2 Ementa

Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos

básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do

mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade

econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e

instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e

atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia

Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e

ou de renda.

5.7.3 Conteúdos

• Evolução do pensamento econômico;

• Pensamento econômico na história;

• Problemas econômicos;

• Conceitos fundamentais da economia;

• Valor;

• Introdução às teorias econômicas;

554

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• Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda

de moeda;

• Quantidade de moeda e nível de preços;

• Moeda e valor;

• Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do

sistema bancário;

• Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;

• Intermediários financeiros não bancários;

• O crédito e a evolução da economia;

• Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da

inflação em economias oligopólicas;

• Moeda e bancos no Brasil;

• A moeda no Brasil;

• O sistema bancário brasileiro;

• O sistema financeiro no Brasil;

• A inflação brasileira;

• Noções de comércio internacional;

• Os determinantes do comércio internacional;

• Funções do setor público;

• O papel do Estado;

• Impostos em geral;

• Papel dos tributos na sociedade;

• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;

• Economia fechada;

555

Page 556: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Mensuração da atividade econômica;

• Sistema econômico;

• Crises econômicas.

5.7.4 Referências

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do pensamento econômico -

uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas ideias de economistas mortos. São Paulo: Record,

2000.

BIANCHI, Ana Maria. Metodologia da economia. IPE-USP, 1998

______. Muitos métodos é o método. Revista de Economia Política, Vol 12, no.

2, Abril-Junho de 1992.

BRUE, S. História do pensamento econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.

2004.

CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os clássicos da economia. São Paulo:

Ática. (Coleção Os Economistas). Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1981.

FEIJÓ, Ricardo. História do pensamento econômico. São Paulo: Atlas. 2001.

GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A história do pensamento econômico

como teoria e retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

GALBRAITH, J.K. O Pensamento econômico em perspectiva - Uma História

Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

______. O novo estado industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas),

1982.

556

Page 557: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: ZAHAR,

1969.

KALECKI, Michal. Crescimento e ciclo das economias capitalistas. Rio de

Janeiro: ZAHAR, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. São

Paulo: Atlas, 1973.

MARX, Karl. O capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

5.8 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

5.8.1 Carga Horária

A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta

e sete) horas-relógio.

5.8.2 Ementa

Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos

práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de

Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de

Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro.

Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.

5.8.3 Conteúdos

• Conceitos de matemática financeira;

• Risco e análise financeira;

• Informação contabilística;

• Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;

557

Page 558: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Gráficos;

• Modelos econômicos;

• Representados por funções noções de limite;

• Derivada;

• Regras de derivação;

• Derivação da função composta;

• Derivadas sucessivas;

• Noções de integração indefinida;

• Técnicas de integração: integração definida;

• Modelos de otimização com aplicação de limites;

• Capitalização simples (juros, montante, valor presente);

• Capitalização composta (juros, montante, valor presente);

• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;

• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,

taxa over);

• Descontos (comercial e racional);

• Efeitos da inflação;

• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");

• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);

• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização

constante e amortização mista);

• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,

payback);

• Produtos do mercado financeiro;

558

Page 559: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Derivadas e integrais;

• Introdução a estatística;

• Objeto da estatística;

• Natureza do método;

• Conceitos estatísticos;

• Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;

• Arredondamento de dados;

• Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;

• Conceito de probabilidade;

• Teoria elementar da probabilidade;

• Fases do método estatístico;

• Tabelas e gráficos: construções e análises;

• Gráfico de linha, de colunas e de setores;

• Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para

dados agrupados em classes;

• Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta,

relativa, acumulada, amplitude total, amplitude da classe;

• Representação gráfica de uma distribuição de frequências;

• Histograma;

• Polígono de frequências;

• Ogiva;

• Medidas de tendência central;

• Média aritmética e média ponderada;

• Mediana;

559

Page 560: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Moda;

• Medidas de dispersão;

• Desvio absoluto médio;

• Variância;

• Desvio padrão.

5.8.4 Referências

ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A.

Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2005.

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical analysis for business and

economics. London: Prentice Hall, 1985.

BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. estatística básica, 5 ed., São

Paulo: Saraiva, 2004.

CHIANG, A. C. Matemática para economistas. São Paulo: USP, 1982.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada – economia,

administração e contabilidade. 9 ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

LEITHOLD, L. Matemática aplicada à gestão e administração. São Paulo:

Harbra, 1988.

MILLONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2004.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os cursos de economia,

administração, ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. São Paulo:

Editora Harbra Ltda, 2004.

560

Page 561: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e economia. São Paulo:

Pioneira, 2001.

TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 7 ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,

1999.

VERAS, Lilia L. Matemática aplicada à gestão e economia: síntese da teoria.

São Paulo: Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. São Paulo:

Harbra, 1986.

5.9 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

5.9.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula ou 50 (cinquenta) horas-relógio.

5.9.2 Ementa

Princípios, objetivos, métodos, função da análise de funções. O

planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias

de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.

5.9.3 Conteúdos

• Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;

• Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;

• A gestão estratégica de RH;

• A Gestão de pessoas por competências;

• Etapas de um processo de análise e descrição de funções:

561

Page 562: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Métodos de recolha de dados;

• Observação direta;

• Questionários;

• Entrevistas;

• A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;

• A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;

• A importância da clarificação de papéis;

• Descrição de funções;

• Princípios da análise e qualificação de funções;

• Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;

• As diferentes tipologias de descrição de funções;

• Mapas e funções;

• Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;

• A entrevista de análise de função;

• Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;

• Técnicas para a redação dos dossiers de análise;

• Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:

• Qualificação de funções;

• Definição;

• Objetivo;

• Motivos;

• Métodos;

• Vantagens e desvantagens.

562

Page 563: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.9.4 Referências

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora

Atlas, 2004.

DUTRA, J. S. Estudo sobre o processo de recrutamento e seleção. São

Paulo: Editora Atlas, 2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e relações do trabalho no

Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São

Paulo: Atlas, 1999.

GUERREIRO, Reinaldo. A teoria das restrições e o sistema de gestão

econômica: uma proposta de integração conceitual. São Paulo: Tese de

Livre Docência, FEA-USP. 1995.

______. Modelo conceitual de sistema de informação de gestão econômica:

uma contribuição à teoria da comunicação da contabilidade. São Paulo:

Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão

Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:

Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões.

São Paulo: Saraiva, 2002.

______. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São

Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.

PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de

Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,

FEA-USP, 1993.

563

Page 564: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças

sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-

USP, 1994.

WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos

Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

5.10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS

HUMANOS

5.10.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 80 (oitenta)

horas-aula ou 67 (sessenta e sete) horas-relógio.

5.10.2 Ementa

Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem;

Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem

Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de

comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.

5.10.3 Conteúdos

• Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;

• Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

• Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe,

concordância);

• Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,

informacional (informática);

• Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:

domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

564

Page 565: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Levantamento bibliográfico;

• Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos,

fichamento, resumo;

• Educação versus informação;

• Papel da linguagem verbal na comunicação;

• Níveis de abstração: sistema, norma e fala;

• A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;

• As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais;

• A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a

conceituação de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação;

• A representação escrita das estruturas faladas.

5.10.4 Referências

ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras

Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.

ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In:

JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia

Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a

Referência Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais.

São Paulo: Atlas, 2002.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia.

Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr

de 1998.

BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da

565

Page 566: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação.

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo:

Cultrix, 1990.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas

Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.

DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano

não identificados). Mimeo.

FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:

Cortez, 2001.

MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.

Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da

Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses,

Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,

Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade

Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.

ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo.

São Paulo: Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas

na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da

mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996.

566

Page 567: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo

Sociolinguístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo:

Edusp, 1997.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix,

1973.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

5.11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

5.11.1 Carga Horária

A carga horária total é de 80 (oitenta) horas-aula ou 67 (sessenta

e sete) horas-relógio.

5.11.2 Ementa

Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da

Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas

organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica

dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima.

Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.

5.11.3 Conteúdos

• Objeto de estudo da psicologia;

• Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo,

psicanálise e humanismo;

567

Page 568: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Campos da psicologia;

• Organizações humanas: organizações formais e informais; características

das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano:

• Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;

• Processos interpessoais nos relacionamentos;

• Desenvolvimento de habilidades interpessoais;

• Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;

• Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;

• As questões da subjetividade no mundo moderno;

• Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;

• Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e

estímulos;

• Relações interpessoais:

• A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e

ordens (formas de cortesia);

• Comportamento e bem-estar;

• Hábitos e qualidade de vida;

• Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;

• Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do

comportamento;

• Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:

autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse,

organizações e saúde mental.

5.11. 4 Referências

568

Page 569: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no

Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.

ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos.

1976.

FIGUEIREDO, L.C. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,

vol.1., 1993.

______. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo,

L.C., 1991.

______. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977

FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de

Janeiro: Imago, 2004.

______ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da

Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.

(Coleção Os Pensadores).

POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix,

2005.

569

Page 570: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.12 ROTINAS TRABALHISTAS

5.12.1 Ementa

Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da

folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de

Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar

eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional.

Modalidades de contratos.

5.12. 2 Conteúdos

• Recrutamento e seleção de pessoal;

• A atuação do gestor de RH no processo de admissão;

• Fases do recrutamento e seleção;

• Definição do perfil do cargo a ser preenchido;

• Iniciando o recrutamento;

• Opções de recrutamento;

• Recrutamento interno;

• Recrutamento externo;

• Seleção dos currículos;

• Entrevista de seleção;

• Seleção de candidatos;

• O convite;

• A ética na contratação;

• Rotatividade de mão de obra;

• Desligamento de pessoal;

• Preparação de procedimentos;

• A atuação do gestor de RH no processo de demissão;

570

Page 571: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Procedimentos burocráticos e legais na demissão;

• Comunicação de aviso prévio;

• Demissão por justa causa;

• Homologação da rescisão;

• Outros procedimentos;

• Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;

• Rotatividade de pessoal (Turn-Over);

• Absenteísmo;

• Procedimentos trabalhistas;

• Férias individuais;

• 13º salário;

• Atestado médico;

• Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;

• Acordo de compensação de horas;

• Aviso prévio;

• Estágio profissional;

• Férias coletivas;

• Guarda de documentos – prazos;

• Licença maternidade;

• Salários – prazo de pagamento;

• CIPA;

• O conceito de problema;

• Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;

• Exemplares de problemas;

• Coletividade e competitividade;

571

Page 572: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

• Conceito de sistema;

• Abordagem sistêmica;

• Otimização de sistemas;

• Grafos, diagramas e mapas conceituais;

• Definição de fluxo e fluxograma;

• Heurísticas e meta-heurísticas;

• Unidades gerenciais básicas;

• Procedimentos operacionais;

• Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);

• Resolução de problemas;

• Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;

• Gestão da rotina;

• MASP, brainstorning e multi-votação;

• Conceito de negociação;

• Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;

• Participação no lucro e na produção;

• Contrato coletivo de trabalho;

• Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos

profissionais.

5.12.3 Referências

CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,

2005.

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Atlas,

2003.

______. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Atlas, 1996.

572

Page 573: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

______. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas

Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

______. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Atlas, 1991.

______. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron

books, 1976.

5.13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

5.13.1 Carga Horária

A carga horária total da disciplina no curso é de 60 (sessenta)

horas-aula ou 50 (cinquenta) horas-relógio.

5.13.2 Ementa

A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As

principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para

o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos

humanos.

5.13.3 Conteúdos

• Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a

aspectos empresariais;

• Características fundamentais da informação;

• Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações

nas empresas e estilos;

• Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

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• Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

• Processo de conversão do conhecimento;

• Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

• Compartilhamento de conhecimento;

• Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

• Banco de dados de RH;

• Representação de dados e de conhecimento;

• Aplicações;

• Conceitos básicos de sistemas de informação;

• Classificações de sistemas de informação;

• Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

• Sistema de informações de RH;

• Sistema de monitoração de RH;

• Sistemas de informação interna;

• Sistemas de informação externa;

• Internet como fonte de informação;

• Sistema de informação integrada;

• Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do

conhecimento.

5.13.4 Referências

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência artificial- informática. 2 ed.

São Paulo: Brasiliense.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3 ed. Cortez: São Paulo. 2003.

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde.

Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de

Tecnologia da Informação – teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu

desempenho , em diferentes situações de aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem,

considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos,

com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre

a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para

aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).

6.1.1 Recuperação de Estudos

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será

submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

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6.1. 2 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR

O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante

avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que

diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva

qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

- no Ensino Médio;

- em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível

técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco

anos;

- em cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;

- em processos formais de certificação;

- no exterior.

6.1.3 Solicitação e Avaliação do Aproveitamento de Estudos

O aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento

de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos

cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou

conhecimentos adquiridos.

Uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela

Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

Mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos

(disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação,

com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.

Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos

será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos

aproveitados, na forma legal e pedagógica.

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Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR: a avaliação, para fins de

aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos

no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

6.2 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso será avaliado com instrumentos específicos,

construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem

respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de

alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas

para solução.

7 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação

entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o

Curso Técnico em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas,

palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições

conveniadas.

Anexar os termos de convênio de firmados com empresas e

outras instituições vinculadas ao curso.

8 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos

Humanos, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação.

O aluno, ao concluir o Curso Técnico em Recursos Humanos,

conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em

Recursos Humanos.

577

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CAPÍTULO VI

CELEM

CENTRO DE ENSINO DE LÍNGUASESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma

visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e

opaca.

Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de

pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há

discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de

interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre

o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento

discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a

Língua Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com

578

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outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade.

Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não

como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os

transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no

sistema linguístico.

Na construção de sua teoria, Bakhtin exclui a perspectiva do

absoluto, rejeitando o estático e fechado, noções associadas à perspectiva

tradicional de cultura.

Nos discursos presentes no intertexto das sociedades

contemporâneas, as práticas de linguagem são diversas porque a língua envolve

variantes socioculturais. Logo, as formas da língua variam de acordo com os

usuários, o contexto em que são usadas e a finalidade da interação.

Para cada variante linguística e cada grupo cultural, os valores

sociais e culturais que lhes são atribuídos sofrem oscilações, de acordo com os

diferentes contextos socioculturais e históricos. Dessa forma, a língua e a cultura

são entendidas como variantes locais particularizadas em contextos específicos;

portanto, configuram-se de forma heterogênea, complexa e plural (BORTONI-

RICARDO, 2004).

As aulas de língua estrangeira se configuram como espaços de

interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo

que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões

sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que

desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na

sociedade.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

579

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O ensino da língua estrangeira moderna tem por objetivo propor

que a aula estabeleça um espaço para que o aluno possa distinguir e

compreender a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao seu próprio cotidiano.

Busca-se também superar a ideia de que o objetivo de ensinar

língua estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda, que o modelo de

ensino dos institutos de idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de

ensino na educação básica. Tal aproximação seria um equívoco, considerando

que o ensino de língua estrangeira nas escolas de língua não tem,

necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da escola pública.

Um dos objetivos da disciplina de língua estrangeira moderna é

que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão

aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao

exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-

se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e

complexa através do comprometimento mútuo.

O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar

uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na

interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua

estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos

para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir

sua capacidade interpretativa e cognitiva.

Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as

possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações

sociais. Ainda, deve-se considerar que o aluno traz para a escola determinadas

leituras de mundo que constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitada.

Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais,

políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que

desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na

sociedade.

580

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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Espera-se que a aprendizagem da língua espanhola propicie

práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os

conhecimentos prévios dos alunos, oportunizando a formulação

questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.

Encaminhando os alunos para significativas discussões e

reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia,

análises para estabelecer a referência textual, conduzindo leituras para a

compreensão das partículas conectivas.

2.2.1 Objetivos do Ensino da Leitura

Espera- se que o aluno:

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da idéia principal do texto;

• Análise das intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

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• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual.

2.2.2 Objetivos do Ensino da Escrita

Espera-se do aluno:

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, etc.;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o

gênero proposto.

3 CONTEÚDOS

3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA

SOCIAL

3.2 GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

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3.2.1 Leitura

• Identificação do tema;

• Intertextualidade;

• Intencionalidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Marcadores do discurso;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística.

• Acentuação gráfica.

3.2.2 Escrita

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

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• Condições de produção;

• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

• Vozes sociais presentes no texto;

• Vozes verbais;

• Discurso direto e indireto;

• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

• Léxico;

• Coesão e coerência;

• Funções das classes gramaticais no texto;

• Elementos semânticos;

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);

• Variedade linguística;

• Ortografia;

• Acentuação gráfica

4 METODOLOGIA

No ensino de língua estrangeira, a língua, objeto de estudo

dessa disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.

Torna-se fundamental que os professores compreendam o que se pretende com

o ensino da língua estrangeira na educação básica, ou seja: ensinar e aprender

línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de

atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da

língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de

proficiência atingido.

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As aulas de língua estrangeira se configuram como espaços de

interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo

que se revelam no dia a dia.

Observando esses preceitos, as aulas de língua espanhola serão

interativas, com apresentações, dramatizações, diálogos, discussões, dentre

outras técnicas que considerem a interação entre professor, aluno e texto.

5 AVALIAÇÃO

5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

5.1.1 Critérios de Ensino da Leitura

• Realização de leitura compreensiva do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

• Posicionamento argumentativo;

• Ampliação do horizonte de expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

• Identificação da ideia principal do texto;

• Análise das intenções do autor deduzindo dos sentidos de palavras e/ou

expressões a partir do contexto;

• Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e denotativo;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual.

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Page 586: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

5.1.2 Critérios de Ensino da Escrita

Espera-se do aluno:

• Expressão de ideias com clareza;

• Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc.;

• Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função

do artigo, pronome, substantivo, etc.;

• Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com

o gênero proposto.

5.1.3 Critérios de Ensino da Oralidade

Espera-se do aluno:

• Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos;

• Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

• Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal

);

• Apresentação de ideias com clareza;

• Compreensão de argumentos no discurso do outro;

• Exposição objetiva de argumentos;

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• Organização da sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna, etc.;

• Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

5.2 MEIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa, processual e somatória,

por meio de testes orais e escritos, interpretação e produção de textos,

apresentações individuais e coletivas, seminários, exposições, discussões, entre

outras atividades interativas possíveis.

6 REFERÊNCIAS

ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística

na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.

MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas

tecnologias. In: Brasil/ DPEM Orientações curriculares do ensino médio.

Brasília: MEC, 2004, p. 14-59.

587

Page 588: COLÉGIO ESTADUAL BENEDICTO JOÃO CORDEIRO · 1.5.1.2 Composição .....93 1.5.1.3 Movimentos e períodos .....93

ORLANDI, E.P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6 ed. São

Paulo: Ponte, 2005.

ORLANDI, E. P. A polissemia da noção de leitura. Linguagem e método: uma

questão da análise de discurso. In: Discurso e leitura. 5.ed. São Paulo:

Cortez,1999.

PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Superintendência de educação.

Diretrizes curriculares para a educação básica do estado do Paraná – L.E.M

– Espanhol. Curitiba: SEED-PR, 2008.

______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública

do Paraná. Curitiba, 1990.

ANEXOS

1 MATRIZES CURRICULARES

• Ensino fundamental;

• Ensino médio;

• Formação de docentes;

• Técnico em administração integrado;

• Técnico em administração subsequente;

• Técnico em recursos humanos.

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2 DADOS EDUCACIONAIS

• Aprovação;

• Evasão;

• Avaliações externas;

• Relação idade / série.

3 DOCENTES

• Relação das coordenadoras dos cursos técnicos;

• Relação dos docentes dos cursos técnicos e seu respectivo nível de

formação.

4 CALENDÁRIO ESCOLAR

5 PLANO DE AÇÃO

• Programa Defesa Civil na Escola - Brigada Escolar

6 ATAS

• Ata das alterações feitas no Projeto Político-Pedagógico.

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