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Coded by People Relatório Anual 2010 Consolidado

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Coded by People

Relatório Anual 2010 Consolidado

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� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

índiCe

números relevantes de 2010 4/

mensagem do Presidente 7/ outlook 2011/

sobre a Primavera 10/ estrutura do gruPo/aCCionistas/ ComPosição

dos Órgãos soCiais/Comissão de sustentabilidade/ missão e valores/

merCados/ oferta de Produtos/ oferta de serviços/ Consultoria/

formação/ suPorte téCniCo/

a ComPonente finanCeira 20/ reCeitas/ resultados/ estrutura de

CaPitais/ inovação e finanCiamento/

road maP das soluções Primavera 26/

o CresCimento nos merCados Primavera 30/

Primavera Portugal 32/

Primavera angola 33/

Primavera moçambique 34/

Primavera esPanha 35/

Yet – Your eleCtroniC transaCtions 36/

estratégia 38/ o CresCimento/ o CaPital humano/ a teCnologia/

reCursos humanos 40/

resPonsabilidade soCial 42/ Cidadania CorPorativa/ desenvolvimento

emPresarial sustentável/ ambiente/ eduCação/ Proximidade à Comuni-

dade/ meCenato/

a marCa Primavera 44/

Contas do exerCíCio de 2010 46/ balanço Consolidado em 31 de dezembro

de 2010/ demonstração Consolidada dos resultados Por naturezas/

anexo ao balanço e demonstração de resultados Consolidados/

1 — emPresas inCluídas na Consolidação/ 2 — outros investimentos

finanCeiros na Consolidação/ 3 — número médio de Colaboradores/ 4

— diferenças de Consolidação/ 5 — ComPromissos finanCeiros que não

figurem no balanço Consolidado/ 6 — bases de aPresentação PrinCiPais

PolitiCas ContabilístiCas/ 7 — Cotações de moeda estrangeira/ 8 -

desPesas de desenvolvimento/ 9 - movimentos oCorridos nas rubri-

Cas aCtivo intangivel e aCtivo fixo tangivel/ 10 — dívidas a terCeiros

Com venCimento suPerior a CinCo anos/ 11 — imPostos diferidos/ 12 —

remuneração dos orgãos soCiais/ 13 — indiCação dos bens em loCação

finanCeira/ 14 — informações exigidas Por diPlomas legais/ 15 — Partes

relaCionadas/ 16 — interesses minoritários/ 17 — data base das Contas

Consolidadas/

CertifiCação legal das Contas 57/

relatÓrio e PareCer do fisCal úniCo 59/

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� � PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

ebitda2

Renovação de contratosVenda de novas licenças

+31%

9,490%

%

2 Inclui investimento com abertura da filial de Moçambique, aumento de 10,7% no efectivo (reforço de I&D, suporte a clientes, consultoria) e investimento no sector dos transportes.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

números relevantes de 2010

volume de negócios1

%+1914.173.150 ¤

11.871.829 ¤

2010

1 Relativo a vendas de licenças, formação e consultoria.

2009

Criação da Primavera Software. Lançamento do primeiro produto: Contalib.

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

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� � PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

mensagem do Presidente

Estimados Accionistas, Colaboradores, Parceiros e Clientes das soluções PRIMAVERA,

A partir do ano de 2010 a PRIMAVERA Business Software Solutions, SA, passa a apresentar as suas contas em formato consolidado, em substituição das contas individuais, permitindo dessa forma a todos os seus stakeholders uma melhor leitura sobre a informação financeira do grupo.

Em 2010 o volume de negócios consolidado do grupo foi de 14.56 M€, dos quais 14.17 M€ (+19%) são relativos a vendas de licenças, consultoria e formação realizadas em todos os mercados. A margem EBITDA foi de 9,4% e a margem do EBIT foi de 2,5%, correspondendo a um valor de 0,37 M€. É significativo o facto de estes resultados terem sido conseguidos num ano em que o principal mercado da empresa viveu uma forte crise eco-nómica e em simultâneo a empresa ter reforçado o seu investimento, traduzido pelo crescimento em 10,7% do efectivo médio de colaboradores, que evoluiu de 196 colaboradores em 2009 para 211 colaboradores em 2010. No final de 2010 o grupo tinha nas suas fileiras 230 colaboradores.

O ano de 2010 resultou também na concretização de um vasto conjunto de outros objectivos que nos parecem importantes assinalar, na medida em que se constituem também como “o garante” de sucessos futuros.

Destaco para começar a excelente resposta que toda a organização deu ao desígnio lançado pela adminis-tração para os próximos anos, no sentido de se reforçar a atenção pela concretização dos resultados previstos em orçamento das empresas. A conquista do EBITDA, mais do que a conquista do volume de negócio, é hoje assumidamente o principal indicador gerido pelos responsáveis das várias empresas do grupo, sendo de registar a rápida adaptação a processos de decisão mais pragmáticos no que ao resultado financeiro das opções tomadas no dia-a-dia da organização respeita.

O ano fica também marcado pela abertura, com resultados imediatos, da PRIMAVERA Moçambique. A dimensão do mercado moçambicano justificava essa opção e, em ano de instalação, a PRIMAVERA viu crescer em 90% o volume de negócios nesse país, garantindo em simultâneo um acompanhamento mais próximo aos seus par-ceiros e clientes finais aí sedeados. Com duas sucursais em África, em Luanda e Maputo, a PRIMAVERA tem hoje melhores condições para cumprir um dos vectores da sua estratégia, que é a de se tornar cada vez mais um player africano com forte presença na África subsariana.

Registe-se também o facto de o último estudo de mercado realizado pela IDC ter demonstrado que a PRIMAVERA reforçou a sua posição de liderança em todos os mercados onde está directamente presente, à excep-ção do mercado espanhol, onde dada a pequena dimensão da nossa presença ainda não se justifica a sua integração nesse estudo. Manter a PRIMAVERA líder nos mercados em que já o é, garantindo dessa forma um prémio muito importante sobre a valorização da empresa, é para todos os responsáveis da empresa um desígnio.

Em 2010 a PRIMAVERA alterou de forma muito significativa algumas das premissas que suportavam o seu Partner Program, nomeadamente criando condições comerciais que permitissem reforçar o interesse dos parcei-ros pela conquista de novos negócios, retirando-os da zona de conforto criada ao longo dos anos com a conquista e manutenção do seu parque de clientes. Estas medidas, com implicações na política de concessão de margens de ne-gócio, não tendo sido inicialmente aceite da melhor forma por parte significativa dos nossos parceiros, acabou por resultar num crescimento de 31% das vendas de novas licenças. Tendo a PRIMAVERA desde sempre optado por um modelo comercial indirecto, o facto de a performance comercial do canal PRIMAVERA ser hoje significativamente superior relativamente ao passado recente, reveste-se de especial importância.

É importante também assinalar o elevado nível de fidelização dos nossos clientes, traduzido pela taxa anual de renovação dos contratos de manutenção de software de 90%. Por outro lado e apesar de 2010 ter sido um ano difícil em termos económicos globais, em especial no principal mercado da PRIMAVERA, o português, a taxa de satisfação dos nossos Parceiros cresceu de 13,96 para 14,44 pontos, numa escala de 20 pontos.

6 — MensageM do Presidente� — Outlook 2011

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

“2010 foi um ano focado na protecção do EBITDA em simultâneo com a manutenção do investimento em novos produtos. Tal só foi possível com um forte crescimento

do negócio.”

José dionísioPresident

Jorge BatistaExecutive Vice President, Corporate Management

david afonsoVice President, Software Solutions Architecture

Lançamento do Gesconta, Contalib Pro e Gestão Comercial

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

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“A escolha do ERP PRIMAVERA deveu-se essencialmente à grande versatilidade do sistema, o qual nos permite gerir automaticamente e de forma integrada toda a informação financeira, comercial e operacional gerada nas várias localizações onde operamos em Moçambique.”

Victor Fonseca Galpenergia Moçambique

11 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

Em 2010 a PRIMAVERA colocou em produção o projecto da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP), e praticamente concluiu o projecto da Universidade do Porto e das suas catorze faculdades. Ambos os projectos pela dimensão das instituições em causa, mas também, pelos respectivos valores de venda e pelos valores do investimento colocado pela PRIMAVERA em prol dos mesmos, merecem relevância neste relatório.

Em 2010 a PRIMAVERA certificou a sua área de desenvolvimento em CMMI Nível 2, garantindo dessa forma a conformidade com as melhores práticas de desenvolvimento de software. O primeiro resultado desse investi-mento é traduzido pelo decréscimo em 14,3% do número de problemas reportados pelo mercado relativamente à totalidade dos produtos. Este resultado terá sido uma das principais alavancas do aumento da satisfação dos nossos parceiros no que à representação da marca PRIMAVERA respeita.

Entre os objectivos que ficaram por concretizar, destacam-se o crescimento pouco significativo registado pela operação espanhola, justificado em grande medida pela forte crise económica e social vivida nesse país, mas também, pela dificuldade sentida na conquista e maturação do canal de parceiros e a não concretização, apesar dos intensos esforços desenvolvidos nesse sentido, de qualquer aquisição de empresas que nos permitisse crescer de forma não orgânica merece destaque menos positivo.

outlook 2011

Perspectivar o ano de 2011 do ponto de vista do negócio não é fácil para a generalidade dos decisores, dado o elevado nível de instabilidade económica e política pelo qual o mundo e em especial Portugal atravessam. Os acontecimentos já registados durante o primeiro trimestre do ano, dos quais se sublinham a instabilidade política e social nos países do Médio Oriente e Norte de África, com consequências no aumento do preço do petróleo, mas também, o tremor de terra registado no Japão, cujas consequências são nesta data difíceis de apurar mas que segu-ramente marcarão os próximos anos em termos económicos, a grave crise financeira e política que tanto Portugal como a Espanha atravessam e que já derivou na entrada do Fundo Monetário Internacional no primeiro país, constituem-se como variáveis de uma equação de resultado imprevisível para a perspectivação dos resultados de qualquer organização e em especial de uma empresa com níveis de maturidade como o detido pela PRIMAVERA.

No entanto, se excluirmos as variáveis externas, a PRIMAVERA não tem razões para não confiar na concreti-zação de um ano positivo. A estabilidade da gestão e das estratégias em desenvolvimento, a equipa experiente que gere cada uma das áreas e empresas do grupo, o commitment de todos os colaboradores com o projecto e com os bons resultados do mesmo, são, desde logo, os principais suportes para essa confiança. Mas também o lançamen-to sucessivo de novos produtos e versões, já iniciado em 2010, com destaque para o produto Qpoint e para a nova versão do WebCentral, lançamentos esses que continuarão a acontecer durante o ano de 2011 de acordo com o roadmap de desenvolvimento da empresa, suportam as nossas melhores expectativas do ponto de vista comercial.

A PRIMAVERA beneficia hoje do facto de ter mantido os seus níveis de investimento em I&D nos últimos anos muito acima dos valores praticados pelos seus concorrentes internacionais. Em 2010 a empresa investiu 25% do volume de negócios em I&D, consciente do facto de os seus concorrentes apresentarem valores compreendidos entre 10% e 15%, mantendo dessa forma a sua opção de investir numa oferta competitiva e abrangente de produtos em detrimento de margens de negócio superiores. Deve-se sublinhar que a gestão e os seus accionistas de referên-cia estão seguros relativamente à validade desta opção que garante a preparação da empresa e dos seus parceiros tendo em vista o aproveitamento do ciclo de retoma económica que acabará por surgir.

O ano de 2011 será também e finalmente o ano da afirmação da Cloud. Perto de 2100 empresas têm hoje o seu sis-tema de facturação ou a sua área financeira directa ou indirectamente (através dos prestadores de serviços de contabi-lidade e processamento de salários) tratada em ambiente Cloud, com tecnologia PRIMAVERA. A PRIMAVERA tem, já hoje, disponível para a Cloud, uma solução completa e com a mesma usabilidade relativamente às soluções on-premise.

Por fim, as boas expectativas para 2011 são também suportadas pelo facto de a nossa operação nos mercados africanos continuar a dar mostras de poder crescer nos próximos anos de forma muito significativa, tanto pela via do up-selling sobre a base instalada de clientes, como pela via da conquista de novas grandes contas.

José Dionísio President

6 — MensageM do Presidente7 — Outlook 2011

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20101993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Lançamento do Contabilidade de Gestão

1998

12

sobre a Primavera

10 — soBre a PriMavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 1� — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico

13 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

soluções para as Pequenas, médias, grandes organizações e administração Pública. Com início de actividade em 1993, com um capital social de 2.550.000¤, a empresa encontra- -se sediada em braga, tendo delegações em lisboa, madrid, luanda e maputo, contando actualmente com 230 colaboradores.

a Primavera - business software solutions, s.a. (Primavera) é uma sociedade de capitais 100% portugueses especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções de gestão de negócio e integração de processos empresariais num mercado global, com

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14 1� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

aCCionistas

Não se verificaram em 2010 alterações na constituição da sociedade e na sua estrutura societária, pelo que em 31 de Dezembro de 2010 eram os seguintes os accionistas e respectivas participações.

Accionista NºdeAcções Capital(%)

PRIMAVERA SGPS, S.A. 2.352.000 92,24

PRIMAVERA BSS, S.A. 49.500 1,94

Armindo Augusto Gonçalves Lobo 18.000 0,71

David Afonso 16.500 0,65

José Manuel Maia Dionisio 15.000 0,59

Jorge Manuel Barroso Batista 15.000 0,59

Felicidade Augusta Moura Ferreira 13.500 0,53

Paulo Sérgio de Araújo Quintal 9.000 0,35

José Fernandes Mendes 9.000 0,35

Victor Manuel Alves Malheiro 9.000 0,35

Ana Cristina L. N. de Carvalho 9.000 0,35

Hugo Alexandre Quintela Ribeiro 9.000 0,35

Fernanda Maria Teixeira Queirós 9.000 0,35

Carlos Manuel Argainha Oliveira 9.000 0,35

Luís Miguel de Sousa M.F. Cadillon 4.500 0,18

Isabel Clara V. R. C. Oliveira e Oliveira 3.000 0,12

TOTAL 2.550.000 100

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

A empresa tem presença directa em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique e tem clientes em cerca de 20 países. É líder de mercado nos mercados em que tem sucursais à excepção do mercado espanhol. Mais de 40 mil empresas clientes finais recorrem diariamente às soluções PRIMAVERA para o controlo e gestão das suas operações e processos de negócio.

Para este trajecto de sucesso, em muito tem contribu-ído o compromisso assumido no sentido de desenvol-ver soluções de vanguarda que respondam antecipada-mente às necessidades das empresas, razão pela qual a PRIMAVERA está inscrita no grupo das 500 maiores empresas europeias com maior potencial de cresci-mento, um ranking promovido pela Growth Plus.

Das diversas distinções e prémios recebidos, impor-ta referenciar o prémio PME Inovação atribuído, em 2006, pela COTEC, Associação Empresarial para a Inovação, e que distingue empresas que pela sua ati-tude e actividade inovadoras constituem exemplos de criação de valor para o país.

Em termos de cultura organizacional, a PRIMAVERA tem vindo a ser destacada como uma das Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal, num estudo realizado pela consultora Heidrick & Struggles para a revista EXAME.

Ao nível de certificações, em 2007, o grupo obteve a certi-ficação do seu sistema de gestão da qualidade (certificado da qualidade segundo a norma ISO-9001:2001). Em 2010, a PRIMAVERA viu as suas práticas de desenvolvimento de software reconhecidas pelo Software Engineering Institute, ao obter a Certificação CMMI Nível 2, uma das mais prestigiadas certificações de qualidade para o de-senvolvimento de software a nível mundial.

A PRIMAVERA orgulha-se ainda de ser uma empresa com preocupações de crescimento sustentável, através da adopção de um comportamento social e ambiental com altos padrões de exigência, partilhado por toda a equipa. Entre as iniciativas promovidas por este pro-jecto destacam-se a promoção de soluções e serviços de processamento electrónico que permitam a desma-terialização de processos, reduzam o impacto ambien-tal e promovam a sustentabilidade empresarial.

estrutura do gruPo

A PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, SA constitui-se como um grupo de empresas de direito local.

PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A.

100% 99%99,9% 100% 100% 99%

TEchnOlOgyPRIMAVERA Software Factory

yETyour Electronic Transactions

PRIMAVERAMoçambique

PRIMAVERAAngola

PRIMAVERAEspanha

PRIMAVERAPortugal

10 — soBre a PriMavera 12 — Estrutura do grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 1� — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Lançamento do Gestão de Pessoal e Gestão BancáriaPrimeira participação na Inforpor

1998

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1� 1� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

CoMissÃo de sustentaBilidade

Em 2010, a PRIMAVERA por deliberação da Assembleia Geral constituiu a Comissão de Sustentabilidade. Composta por membros chave da PRIMAVERA e reco-nhecidos membros externos, esta Comissão tem com o propósito principal garantir que as políticas e estraté-gias implementadas pelo Conselho de Administração se integram em conceitos de sustentabilidade emanados pelos accionistas da empresa, nomeadamente no que respeita:

— À sustentabilidade financeira do Negócio;

— À conduta ética dos seus colaboradores e parceiros;

— À responsabilidade social e ambiental no âmbito do ecossistema PRIMAVERA;

— À defesa da meritocracia e excelência enquanto pila-res da valorização de colaboradores e parceiros.

Em 2010 a Comissão de Sustentabilidade reuniu por duas vezes.

Constituição

Jorge Manuel Barroso Batista PRIMAVERA Executive Vice President

João Paulo P. Parente da Cruz PRIMAVERA Innovation Head Manager

José Carlos Gonçalves de Azevedo PRIMAVERA Portugal Country Manager

José Azevedo Rodrigues Professor Associado Convidado da ISTE-UL

MissÃo e valores

A PRIMAVERA tem como missão - Desenvolver e comercializar soluções inovadoras de software, des-tinadas à gestão das organizações empresariais, que contribuam para o reforço da sua competitividade.

A actividade da PRIMAVERA e a conduta dos seus Colaboradores pautam-se pelos seguintes valo-res fundamentais: Inovação, Sustentabilidade, Compromisso, Integridade, Profissionalismo, Pessoas.

Na base da excelência dos produtos e serviços ofe-recidos pela PRIMAVERA BSS está uma equipa de profissionais altamente qualificados e motivados, que tem alicerçado desde sempre o seu desempenho na Inovação e Qualidade e que trabalha em uníssono para a prossecução dos objectivos da empresa.

Acima de tudo, a PRIMAVERA é uma marca que investe na evolução permanente das suas competências e rea-lizações, antecipando as necessidades e expectativas de todos os seus stakeholders.

Movida pela vontade de se ultrapassar a si própria, na busca da excelência em todas as suas vertentes de actuação, inspira-se no futuro para inovar. O sucesso é o resultado natural da paixão com que enfrenta os desafios do presente.

O espírito de equipa da PRIMAVERA está traduzido na própria identidade visual da empresa. A união entre o Sol e a Borboleta pretendem transmitir os principais atributos da equipa: a Juventude, Ambição, Criatividade e Liberdade. Uma equipa cuja principal missão consiste em explorar e desenvolver novas tecnologias que pro-porcionem o lançamento de soluções inovadoras, e que espelhem o state of the art do sector.

Esta busca constante pela perfeição é sustentada, ainda, através de uma participação regular em programas de investigação e de uma estreita colaboração com a comu-nidade académica.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

CoMPosiÇÃo dos ÓrgÃos soCiais

De acordo com o pacto social em vigor o Conselho de Administração é nomeado por mandatos de dois anos, sendo a presidência ocupada alternadamente pelos dois fundadores da empresa, José Manuel Maia Dionísio e Jorge Manuel Barroso Batista, enquanto representan-tes do accionista maioritário, a PRIMAVERA SGPS, SA.

Mesa da Assembleia-geral

Armindo Augusto Lobo Presidente

Diogo Ribeiro Secretário

Conselho de Administração

José Manuel Maia Dionísio President

Jorge Manuel Barroso Batista Executive Vice President, Corporate Management

David Afonso Vice President, Software Solutions Architecture

Fiscal Único

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães SROC N.º 148

Representada por Maria Manuela Alves Malheiro ROC N.º 916

José Manuel Maia Dionísio

Presidente do Conselho de Administração, com manda-to até Abril de 2012.

Pelouros – Marketing, Comercial, Serviços

Fundador da empresa em 1993

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Membro do Conselho de Escola da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Membro do Cons elho Estratégico da Universidade Lusófona.

Membro do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Real em Braga.

Jorge Manuel Barroso Batista

Vice-Presidente Executivo, com mandato até Abril de 2012.

Pelouros – I&D, Financeiro, Internal IT

Fundador da empresa em 1993

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Gestor das várias empresas do Grupo PRIMAVERA.

Co-fundador do Pólo de Software do Minho e Associação CEDT, iniciativas apoiadas pela COTEC.

Membro do Conselho de Administração do Centro de Computação Gráfica

David Afonso

Vice-Presidente, com mandato até Abril de 2012.

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

Pelouros – Arquitectura das soluções

Integrou os quadros da PRIMAVERA em 1997.

10 — soBre a PriMavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — composição dos Órgãos Sociais 15 — comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 1� — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Lançamento do projecto Educação XXIEntrada nos PALOPPreparação das versões para o bug do milénio

1998

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1� 1� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

oFerta de Produtos

A PRIMAVERA tem uma ampla oferta de produtos, todos desenvolvidos pela empresa TECHNOLOGY, empresa do grupo responsável pelo desenvolvimento do software. Ao nível do seu núcleo, o ERP, a oferta cobre a totalidade da pirâmide de mercado, pelo que toda e qualquer organização independentemente da sua dimensão é alvo da mesma. Para além disso, a empresa dispõem de um conjunto de produtos de âmbito secto-rial, oferta essa que lhe permite interpretar a estratégia que visa garantir a presença junto das médias e grandes empresas, em especial nos sectores da Construção, Retalho, Indústria, Serviços e Administração Pública.

Em 2010 a empresa apresentou ao mercado a sua oferta para a Cloud, oferta que será consolidada em 2011 e 2012 através de uma estratégia que permitirá aos actu-

ais clientes optarem entre uma adesão gradual ao novo ambiente tecnológico, evitando disrupções relativa-mente às actuais soluções instaladas e a adopção total por esse esse ambiente.

O facto de a empresa ter disponível todas as suas soluções através da sua Cloud privada, garantindo em simultâneo as componentes relativas à infra-estrutu-ra, Plataforma e Software ( IaaS, PaaS e SaaS), permite que se encare o futuro próximo com grande optimismo no que à adesão massiva dos seus clientes ao am-biente Cloud respeita. A PRIMAVERA tem milhares de clientes no sector da prestação dos serviços de contabilidade, empresas que pelas suas características rapidamente arrastarão outras dezenas de milhares de empresas suas clientes para o produto PRIMAVERA, em virtude das características oferecidas pelas solu-ções em ambiente Cloud.

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PlATAFORMAS ERP / Rh / cRM SOluçõES VERTIcAIS

PRODuTOS ESPEcIAlIzADOS

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

MerCados

A PRIMAVERA, ao longo dos últimos anos, tem vindo a afirmar-se como um grupo empresarial multinacional, acompanhando e fidelizando cerca de 40.000 empresas clientes em mais de 20 países.

Com presença directa em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique, e uma importante operação em Cabo Verde e na Guiné-Bissau é, segundo a analista de

mercado IDC (Dez 2009), líder de mercado em muitos destes países com cotas de 16,7% em Portugal, 36,7% em Angola, 29,9% em Moçambique e 40% em Cabo Verde.

A comercialização das soluções de gestão PRIMAVERA é assegurada por uma rede de cerca de 400 parceiros comerciais certificados a quem com-pete assegurar a implementação, formação e suporte às soluções instaladas, garantindo para o efeito a PRIMAVERA a sua formação e certificação.

-5% 0% 5% 10% 15% 20%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

-5%

PRIMAVERA

SAGE

Fonte: Estudo IDC, 2009

PHC

Microsoft BS

SAP

TIOracle

IBS

Quota de Mercado

Qu

ota

de

Vo

z

QuOTA DE MERcADO glOBAl PORTuguêS VS. nOTORIEDADE

10 — soBre a PriMavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 1� — Consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Lançamento da 2.ª Geração Abertura da delegação de LisboaPreparação das versões para o Euro

1998

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“Em 2009 a STCP,SA iniciou um processo de substituição do ERP SAP por soluções PRIMAVERA. Dado o elevado nível de sofisticação e exigência inerentes, tratou-se de um projecto revestido de alguma complexidade, mas com garantia de resposta das funcionalidades consideradas imprescindíveis ao bom funcionamento dos serviços e à adequada gestão da empresa.

O ano de 2010 foi marcado pelo arranque da implementação e esperamos atingir, em 2011, a total optimização do sistema.”

helena Meira Directora de Sistemas de Informação STCP, SA

21 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

oFerta de serviÇos

Sendo a PRIMAVERA uma empresa focada nas suas so-luções ao nível do produto, a crescente importância que a componente dos serviços tem vindo a ganhar compro-va a validade de uma estratégia que visa a conquista do mercado pela via do conhecimento e da aceitação per-manente daqueles que são os mais difíceis desafios no âmbito dos sistemas de informação para as empresas.

A área de serviços é composta por três grandes áreas, com uma missão clara na estratégia da PRIMAVERA e que se constituem, juntamente com o produto, como os alicerces da percepção final e da notoriedade sentida pelos clientes da empresa.

consultoriaA PRIMAVERA Consulting é a unidade de negócio do grupo que tem como missão suportar, através de competências de alto nível, a entrada dos produtos PRIMAVERA nas empresas de média e grande dimen-são. Essa presença, na maioria das vezes solicitada pelo canal PRIMAVERA, garante a presença da empresa em projectos de maior dimensão e complexidade, para os quais as estruturas das empresas Parceiras frequente-

mente não reúnem as condições para, por si, garanti-rem a conquista e concretização desses projectos.

Formação A PRIMAVERA Academy é a unidade de negócio que tem como missão primeira formar e certificar o canal PRIMAVERA. Nos últimos anos a PRIMAVERA Academy tem também visto crescer o seu negócio através da venda de formação a utilizadores dos seus produtos, formação essa também comercializada em grande parte através do canal PRIMAVERA. Nesta área deve destacar-se a crescente adesão que a oferta forma-tiva no âmbito do eLearning tem merecido por parte dos clientes, sendo de esperar que nos próximos anos esse modelo formativo venha a imperar.

Suporte Técnico O PRIMAVERA Support Center é a unidade de negócio que tem como missão prioritária garantir o suporte técnico solicitado pelo canal PRIMAVERA. De forma crescente e no âmbito da estratégia há muito anunciada pela empresa, esta unidade tem vindo a prestar serviços de suporte a clientes finais no âmbito de contratos de outsoursing existentes entre a PRIMAVERA e alguns dos seus Parceiros.

20

10 — soBre a PriMavera 12 — Estrutura do Grupo 13 — Accionistas 14 — Composição dos Órgãos Sociais 15 — Comissão de Sustentabilidade 15 — Missão e Valores 16 — Mercados 17 — Oferta de Produtos 18 — Oferta de Serviços 18 — consultoria 18 — Formação 18 — Suporte Técnico

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Integração de VBA nos produtos PRIMAVERATournée de Software em Portugal

1998

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20 — a CoMPonente FinanCeira 22 — Receitas 23 — Resultados 22 — Estrutura de Capitais 22 — Inovação e Financiamento

22 23 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

26%2010

3.7 1Investimento em I&D

2.82

volume negócios

2.79

2009

2008

24%volume negócios

23%volume negócios

a Componente financeira

Considerando as dificuldades decorrentes da grave crise financeira sentida em todo o mundo e, particu-larmente a crise que se vive no principal mercado da PRIMAVERA (o Português), decidimos aplicar um conjunto de medidas preventivas para melhor controlar e ajustar o custo das operações e dos recursos humanos afectos às mesmas. Foram igualmente promovidas mu-danças ao nível das políticas comerciais e de descontos

para parceiros. A conjugação das medidas identificadas haveria de resultar em receitas no valor de 15.249.648 Euros em 2010 (dos quais 14.173.150 Euros se referem a vendas de licenças, consultoria e formação) enquanto os custos de operação se situaram em 13.883.300 Euros de que resultou um EBITDA de 1.366.348 Euros (9,4% do Volume de Negócios).

A organização continuou a dar especial atenção à área de I&D, cujo investimento subiu para os 3.711.834 Euros (26% do Volume de Negócios), e para as iniciativas de fidelização e satisfação de clientes.

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Aquisição da Paleta de IdeiasConversão para empresa de capital limitado

1998

Novas Licenças

2010 5.51 M¤

200� 4.22 M¤

Manutenção de Software

2010 5.28 M¤

200� 4.52 M¤

Consultoria

2010 2.28 M¤

200� 2.20 M¤

Academia

2010 0.59 M¤

200� 0.64 M¤

Jorge BatistaExecutive Vice President, Corporate Management

+31% +17%

+3% -7%

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20 — a CoMPonente FinanCeira 22 — Receitas 23 — Resultados 22 — Estrutura de Capitais 22 — Inovação e Financiamento

24 2� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

resultados

O EBITDA foi de 1.366.348 Euros, representando 9,4% do Volume de Negócios, consequência da con-tenção ao nível dos custos e da boa performance das vendas de produtos e serviços com as vendas de Novas Licenças de Software (+31%) e vendas de Licenças de Continuidade (+17%) a contribuírem significativa-mente para o EBITDA.

Custos

2010

CMVMC 391.985¤

FSEs 3.737.874¤

Pessoal 9.348.909¤

Amortizações 999.386¤

Imparidades 264.791¤

Outros Custos Operacionais 139.741¤

Juros e Gastos Similares 278.027¤

TotaldeCustos 15.160.713¤

Realce para a rubrica de custos com pessoal que incor-pora em 2010 o reforço do número de recursos afectos a actividades de I&D (+12 Engenheiros), a abertura da PRIMAVERA Moçambique e o aumento de capacidade das equipas de serviços e de suporte a clientes.

Resultados

2010 %VN

EBITDA 1.366.348¤ 9,4

Operacionais 366.962¤ 2,5

Antes de impostos 134.280¤ 0,9

Liquidos 37.798¤ 0,3

O EBITDA (9,4%) e os Resultados Líquidos (0,3%) são o reflexo de um ano de forte investimento numa con-juntura económica pouco favorável. Apesar das difi-culdades do ano o grupo manteve os principais rácios financeiros a um bom nível.

Rácios

2010

Rent. Económica das Vendas 0,3%

Solvabilidade 37%

Autonomia Financeira 27%

Liquidez Geral 177%

Valor das Acções Considerando os resultados líquidos do exercício consolidados o valor do Lucro por Acção em 2010 foi de 0,015 Euros.

O valor contabilístico por acção atingiu os 1,415 Euros representando uma valorização desde a sua emissão em 2000 de 41,5%, sendo a média anual de valorização de 3,8%.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

reCeitas

As vendas de licenças de New Business (NB) cresce-ram 31% (+1.288.620 Euros), recuperando para níveis equivalentes aos registados em 2008. O crescimento de 32,4% na venda de licenças no mercado Português contribuiu definitivamente para um bom desempe-nho nesta rubrica. A ligeira recuperação dos mercados e a majoração das políticas comerciais de descontos relacionados com a venda de licenças de New Business tiveram também um impacto positivo no crescimento das vendas globais.

A venda de licenças de Continuity Service Agreement (CSA) obteve desempenhos muito positivos em todos os mercados registando um aumento consolidado de 17% (+756.813 Euros). Realce para o mercado de Portugal onde a venda de CSA passou de 3.965.009 Euros para 4.700.000 Euros correspondendo a um crescimento de 19%. A venda de CSA passou a ter um peso de 49% na venda total de licenças o que está em linha com as políticas implementadas com vista ao crescimento do número de clientes em regime de CSA. A origem deste crescimento está no facto de a partir de 2010 os

CSA passarem a ser obrigatórios para todos os clientes (até 2010 apenas eram obrigatórias para os clientes de PRIMAVERA Executive e produtos Verticais) e no bom trabalho desenvolvido no mercado de Angola (+52% de utilizadores) e Moçambique (+ 73% de utilizado-res) para mudar os clientes do regime de Clientes de Upgrade para o regime de Clientes de CSA.

Os serviços de Consultoria tiveram um crescimento global consolidado de 3%, passando de 2.204.546 Euros para 2.268.710 Euros tendo o crescimento nos mer-cados Africanos contribuído com 160.256 Euros o que permitiu acomodar a diminuição de valor de vendas consolidadas nos restantes mercados.

A Academia mantém a tendência de vendas negativa (iniciada em 2008) o que perfila a necessidade de inovar quanto aos programas e mercados alvo dos ser-viços da mesma. O decréscimo de vendas na Academia foi 7% (-46.450 Euros).

Os trabalhos para a própria empresa foram de 493.303 Euros (-25%) tendo sido ainda registados 912.314 Euros em vendas de outros produtos e serviços.

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 2001

Renovação da imagem PRIMAVERALançamento da Linha Empresarial

1998

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20 — a CoMPonente FinanCeira 22 — Receitas 23 — Resultados 24 — Estrutura de capitais 24 — Inovação e Financiamento

2�

“Conseguimos crescer 40% sem aumentarmos os recursos internos e os custos fixos com os contributos decisivos do ViniGest e do ERP PRIMAVERA.

Tudo começa no Vinigest e flui de forma simples para o ERP PRIMAVERA, pelo que temos informação integrada de todo o ciclo de vida de cada produto.”

Diogo corrêa Mendes Administrador do Grupo Esporão

2� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

16.000.000 ¤

14.000.000 ¤

12.000.000 ¤

10.000.000 ¤

8.000.000 ¤

6.000.000 ¤

4.000.000 ¤

2.000.000 ¤

0 ¤

estrutura de CaPitais

Em 2010 procedeu-se a uma avaliação da estrutura de capitais das diferentes empresas do grupo em função da evolução negativa que têm sofrido os activos, resultado principalmente do aumento da divida de clientes, mas também em função das necessidades de financiamento previstas para os próximos anos e do plano em curso para amortização da divida de médio-longo prazo.

Nesse contexto, foram reforçados os capitais da PRIMAVERA BSS, SA, através da entrada de presta-ções acessórias de capital de 365.933 Euros tendo a Administração decidido propor aos accionistas a não distribuição de dividendos relativos ao ano de 2010. Foram igualmente reforçados em 220.000 Euros os ca-pitais da YET e os capitais da PRIMAVERA Technology em mais de 1 milhão de Euros (estes por força da capi-talização do investimento em I&D). No sentido inverso foram incorporados em capitais os valores referentes aos resultados negativos acumulados em anos ante-

riores da PRIMAVERA Espanha no valor de 2.527.331 Euros e da PRIMAVERA Angola de 454.324 Euros.

inovaÇÃo e FinanCiaMento

A PRIMAVERA aumentou os gastos em I&D para os 3.711.834 Euros valor que se situa agora em 26% do Volume de Negócios Global. Em 2010 contámos com uma equipa de 80 engenheiros ligados à área de I&D que no seu conjunto criaram as condições para os inú-meros lançamentos de novos produtos ou versões ac-tualizadas de produtos em 2010 e a lançar em 2011.

O grupo obteve incentivos comunitários na ordem de um milhão de Euros, resultado da participação em 5 projec-tos QREN envolvendo várias entidades do sistema cien-tífico e tecnológico português (INESC Porto, Centro de Computação Gráfica, Instituto Superior Técnico e ISCTE) e vários parceiros tecnológicos empresariais. O benefício fiscal em 2010 foi de cerca de 270 mil Euros resultado das actividades de inovação (SIFIDE).

InVESTIMEnTO EM InOVAçãO

200� 200� 200� 200� 200� 2010

% Δ 2005 2006 2007 2008 2009 2010R & D / Turnover 19% 21% 20% 23% 24% 26%

Turnover (R & D) / Turnover 97,5% 98,1% 98,1% 98,6% 99,3% 99,5%

Investment 1.352.336 ¤ 1.673.487 ¤ 1.999.880 ¤ 2.786.880 ¤ 2.786.073 ¤ 3.711.846 ¤

R & D Turnover (R & D) Consolidated Turnover

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2� 2� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

On-PREMISES

Electronic Invoice

InTEgRATIOn SERVIcES

Online Services

PRIMAVERA clOuD SOluTIOnS STRATEgy

Por último, a fiscalidade. Desde sempre que a mar-ca PRIMAVERA está associada à excelência no que ao tratamento legal e fiscal (nas áreas em que actua) diz respeito. É reconhecido o esforço que a organiza-ção tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos para melhor servir neste domínio – chegar mais depres-sa ao mercado com as alterações legais/fiscais, sem comprometer os padrões de qualidade exigidos, é um desafio permanente. Nesse sentido, a PRIMAVERA continuará a investir na sua plataforma de reporting legal/fiscal (Fiscal Reporting) com o objectivo de au-mentar a rapidez do desenvolvimento e aperfeiçoar

os mecanismos de actualização automática.

Neste domínio, continuaremos a aperfeiçoar as ferra-mentas existentes e a desenvolver outras que contribu-am para conhecer ainda melhor os clientes, tendo como desafio permanente superar as suas expectativas.

a Cloud

Cloud, enquanto conceito tecnológico, vai dominar nos próximos anos a atenção do sector das TI e em particular o do software de gestão. O mercado de TI

clOuD

current customers

WebCentral Platform

Analytics

new customers

Document Management

CRM

Construction

Retail Maintenance

Design Services

ApplicationBuilder

Electronic Payments

Risk Analysis

SMSServices

Qpoint

Logistics

Industry

ERP

HumanResources

current customers

EVOluTIOn to

full cloud

Certificação da Qualidade

A Cloud Computing — ou computação na nuvem — tornou-se em algo incontornável e indispensável. As vantagens são inequívocas - menores custos para as empresas, maior flexibilidade na gestão das soluções, melhorias na eficiência e uma escalabilidade à medida. Este será, pois, um dos principais vectores de desen-volvimento de produto nos próximos anos.

Como em qualquer projecto de construção, também um projecto empresarial tem necessidade de bases sólidas. Não basta conquistar novos clientes, é necessário fide-lizá-los. Este é um desígnio de sempre da organização, no qual o produto tem um papel a desempenhar, consti-tuindo um vector intemporal na condução do produto.

Prosseguindo a estratégia de subida e consolidação na pirâmide de mercado, os próximos anos serão tam-bém de investimento nas soluções verticais e produ-tos especializados.

satisFaÇÃo dos Clientes

Nunca como hoje foi tão importante conhecer os clientes, nomeadamente, os padrões de utilização e as suas expec-tativas face aos produtos e serviços de que é cliente.

Cientes dessa importância, a PRIMAVERA criou re-centemente um canal de comunicação directo com os clientes através de uma plataforma colaborativa de gestão de sugestões – iSuggest – a partir da qual é pos-sível conhecer em permanência as suas necessidades e assim fornecer de forma regular versões de continui-dade alinhadas com as necessidades e prioridades defi-nidas pelos próprios.

Por outro lado, desde há um ano a esta parte temos vindo a trabalhar numa oferta de produtos que visa concretizar uma estratégia assente na valorização dos investimentos já realizados pelos clientes, dando-lhes acesso a um portfolio de produtos complementares e que são muito potenciados pela informação trata-da pelas soluções que o cliente já utiliza. É o caso do PRIMAVERA Office Extensions.

road map das soluções Primavera

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

david afonsoVice President, Software Solutions Architecture

“Prosseguindo a es-tratégia de subida e consolidação na pirâ-mide de mercado, os próximos anos serão também de investi-mento nas soluções verticais e produtos especializados.”

26 — road MaP das soluÇões PriMavera 26 — Satisfação dos clientes 26 — A cloud 28 — Verticalização

Financial

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30

2002 2005 2006 2007 2008 2009 20102003 2004

“A utilização do software PRIMAVERA permite à nossa empresa ter uma visão abrangente ao permitir-nos controlar todos os processos organizacionais.”

Duarte leite Director Financeiro da Better World

31 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

Lançamento do ePrimavera

está a sofrer uma profunda transformação com o iní-cio do consumo de tecnologia como um serviço e a sua adopção, prevê-se, será bem mais rápida do que se su-punha há algum tempo atrás.

Em 2010 a empresa apresentou ao mercado a sua ofer-ta para a Cloud, oferta que será consolidada em 2011 e 2012 através de uma estratégia que permitirá aos actu-ais clientes optarem entre uma adesão gradual ao novo ambiente tecnológico, evitando disrupções relativa-mente às actuais soluções instaladas, e a adopção total por esse ambiente.

No final do primeiro semestre de 2011 será disponi-bilizado na cloud o WebCentral. Trata-se de uma pla-taforma (Web) de gestão de conteúdos e ferramentas de índole colaborativo, que permitirá democratizar o acesso a um produto de elevado valor acrescentado para as organizações e que, por via das exigências de infra-estruturas tecnológicas e serviços associados à sua instalação e implementação, apenas estava aces-sível a uma minoria. Em simultâneo, será também disponibilizado o Qpoint – produto assente da plata-forma WebCentral para a gestão da qualidade e per-formance empresarial.

Ainda em 2011, a PRIMAVERA lançará aquele que será o produto embrião do novo ERP PRIMAVERA, uma solução desenvolvida com recurso à framework de nome Athena, framework desenvolvida nos últimos 3 anos pela área de investigação da empresa. Este produ-to reveste-se de particular importância, e extravasa em muito o âmbito do próprio produto, na medida em que será o primeiro de uma nova geração de produtos as-sente em tecnologia concebida de raiz para operar em ambientes Cloud, fazendo uso das ferramentas state-of-the-art disponíveis na actualidade.

No decorrer do ano de 2011 será colocado em marcha um projecto que visa disponibilizar um portfolio de serviços na Cloud destinados aos clientes dos produtos PRIMAVERA, nomeadamente, os do ERP. Trata-se de uma “nuvem de serviços” que estarão disponíveis para serem “consumidos” no ambiente de trabalho do ERP com toda a comodidade e transparência e cuja subscri-ção estará à distância de um simples click.

Conhecer a análise de risco de um cliente, antes de o aceitar como tal ou no momento de registar uma enco-menda, gerar uma referência multibanco sempre que é emitida uma factura, preencher automaticamente os

dados da ficha de um cliente ou fornecedor indicando apenas o NIF são apenas alguns exemplos.

Poderão aderir a estes serviços todos os clientes, inde-pendentemente de estarem a usar o produto em am-biente Cloud ou numa instalação dentro de portas.

A estratégia passa, pois, por possibilitar soluções híbri-das – combinar serviços na cloud com produtos insta-lados dentro de portas – permitindo aos clientes terem acesso ao um conjunto de serviços na cloud sem que tenham que substituir os produtos que actualmente usam por serviços similares na cloud, deixando que isso ocorra de acordo com o seu próprio calendário.

Não fiquem, no entanto, quaisquer dúvidas! O Cloud Computing é inevitável. Há ainda algumas arestas a limar e receios a ultrapassar, sobretudo, os relacionados com a segurança, confidencialidade e propriedade dos dados. Com o tempo esses dogmas serão ultrapassados, tal como aconteceu no passado com outros paradigmas. A verda-de é que o Cloud computing está a afirmar-se a um ritmo cada vez mais acelerado e de uma forma irreversível. E todas as novidades que vêm da “cloud” trazem, principal-mente, a democratização do acesso à informação, à tec-nologia e a um mundo novo, cheio de possibilidades.

vertiCalizaÇÃo

No segmento do middle market, o focus estará na ver-ticalização. Nos próximos anos continuaremos a apro-fundar e aperfeiçoar as soluções verticais, com especial enfoque para a solução da Construção – PRIMAVERA Construction, aproveitando a estreita colaboração que temos vindo a desenvolver com clientes de referência do sector sob a égide de um programa de key users.

Neste domínio, prosseguiremos também o caminho do desenvolvimento de produtos especialistas que servem não só o propósito de completar os mapas de solução dos sectores endereçados pela organização mas também clientes que têm soluções de ERP de outras marcas. A independência do ERP e o facto de se tratar de produtos sem requisitos relevantes de índole legal/fiscal permite alargar horizontes e endereçar outros mercados.

Depois de disponibilizar em 2010 o Qpoint – solução para a qualidade e performance – está em curso o desen-volvimento do produto “PRIMAVERA Maintenance” em tecnologia Athena, perspectivando-se que venha a ser disponibilizado ao mercado no decorrer de 2012.

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

26 — road MaP das soluÇões PriMavera 26 — Satisfação dos clientes 2� — A cloud 28 — Verticalização

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32 33 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

2002 2003 2005 2006 2007 2008 2009 2010

+42%esPanha

+50%moçambique

2004

Lançamento da versão 6.20 para os PALOPLançamento da V6 de todas as linhas de produtos

o Crescimento nos mercados Primavera

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

+17%Portugal

+22%angola

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34 35 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

O ano de 2010 saldou-se por um crescimento da PRIMAVERA Angola em 22%. Num ano em que a conjuntura do mercado Angolano ficou aquém das expectativas do governo para o sec-tor não petrolífero, o crescimento conseguido foi significativo.

A rede de parceiros conseguiu afirmar a sua maturidade, tendo atingido na sua larga maio-ria os objectivos colocados pela PRIMAVERA no início de 2010. Destaca-se o crescimento da adesão por parte dos clientes angolanos aos contratos de manutenção do software, hoje obrigatórios, e que representou em 2010 um valor igual a 32% do valor total do licenciamen-to. O mercado angolano afirmou-se também em 2010 como um mercado disponível para os produtos de âmbito vertical, com destaque para Manutenção Industrial, onde se concretizaram três novos negócios de considerável dimensão.

Em 2010, a empresa reorganizou o seu grupo local de consultoria, diminuindo a presença de

colegas expatriados de Portugal e aumentando o número de colaboradores locais. Destacamos a mudança de instalações com o objectivo de crescimento da equipa e dos serviços ofereci-dos nomeadamente na área da formação.

Não tendo sido um ano brilhante no que à co-mercialização de serviços respeita, a empresa não deixou de satisfazer as necessidades dos seus clientes mais exigentes, tendo hoje melho-res condições reunidas para um desempenho que possa ajudar à concretização dos objectivos de rentabilidade esperados para a empresa.

Também em 2010 foram criadas as condições, através da disponibilização de novas salas de formação, para o forte desenvolvimento dos serviços de formação em Angola.

A PRIMAVERA Angola espera crescer forte-mente em 2011, garantindo em simultâneo a protecção à margem EBITDA que carece de ser melhorada relativamente aos valores atingi-dos nos anos transactos. Esse crescimento terá também que passar pelo crescimento da rede de Parceiros, que se pretende ver alargada em especial para as zonas do interior Angolano.

Primavera angola

Pedro CoutinhoCountry Manager

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Prémio Inovação da COTECInício de actividade da PRIMAVERA Espanha e PRIMAVERA Angola

“O ano de 2010 saldou-se por um crescimento da PRIMAVERA Angola em 22%. Num ano em que a conjuntura do mercado Angolano ficou aquém das expec-tativas do governo para o sector não petrolífero, o crescimento conseguido foi significativo. ”

Durante o ano de 2010 assistiu-se a uma peque-na melhoria da situação económica internacio-nal e a uma acentuada degradação da situação portuguesa ao nível económico-financeiro, com o consequente aumento do desemprego, etc. Este ambiente provocou uma desconfiança na maioria dos empresários portugueses, con-tribuindo negativamente para o tão necessário crescimento económico.

Em contra ciclo, o volume de negócios da PRIMAVERA aumentou significativamente em todas as áreas da sua actuação relativamente a 2009. Isto ficou a dever-se principalmente à ne-cessidade das empresas portuguesas de retoma-rem os investimentos em TI, o qual tinha sofrido um abrandamento muito significativo em 2010, e que, naturalmente, não estava a contribuir para o aumento da competitividade. As alterações das regras comerciais que tiveram como principal objectivo estimular os Parceiros a conquistarem novos clientes, contribuiu e continuará a contri-buir para o crescimento e aumento da quota de mercado da PRIMAVERA em Portugal.

O lançamento em fins de Outubro do novo pro-duto Qpoint, produto desenvolvido já segundo os conceitos Web e pronto para trabalhar na nossa plataforma WebCentral, teve uma acei-tação excelente, acima das mais optimistas pre-visões, confirmada pelas vendas realizadas logo nos 2 primeiros meses de lançamento.

Como todos os anos, as alterações fiscais, assim como a obrigatoriedade de em 2011 grande par-te das empresas terem de utilizarem Software de facturação certificado pelas entidades ofi-

ciais, contribuíram também para o aumento da procura de software PRIMAVERA, tanto através de upgrades como de novas licenças. Este conjunto de circunstâncias, mais o acer-tado foco da força comercial e restantes equi-pas, fizeram com que o crescimento do volume de negócios da PRIMAVERA Portugal fosse de aproximadamente 17%.

A nível dos projectos realizados, é de realçar a aceitação por parte da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) do projecto inicia-do em 2009 e que foi o mais significativo, em termos de complexidade, alguma vez realizado pela PRIMAVERA.

Ainda no que se refere a projectos, foi concluí-da a implementação do software PRIMAVERA na maioria das 16 Unidades Autónomas (Faculdades) da Universidade do Porto ficando tudo preparado para o “Go Live”, já realizado com sucesso em Janeiro de 2011.

A conclusão com sucesso destes dois projectos veio demonstrar que os produtos PRIMAVERA são um sério concorrente à maioria dos grandes projectos que venham a existir, tanto da área pública como privada.

A PRIMAVERA Portugal encara o ano de 2011 com o optimismo e a ambição próprias da sua forma de estar no mercado, mas ao mesmo tempo consciente que os tempos serão conturbados e di-fíceis, tendo para isso as suas equipas preparadas para um esforço redobrado. Está confiante que os novos produtos a lançar durante o ano de 2011, contribuirão para a consolidação da sua posição como líder do mercado português do seu princi-pal segmento de mercado (PME), assim como lhe permitirá continuar a reforçar a mesma, em mer-cados mais exigentes (Middle Market).

Primavera Portugal

José Carlos azevedo Country Manager

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

“Em contra ciclo, o volume de negócios da PRIMAVERA aumen-tou significativamente em todas as áreas da sua actuação relativa-mente a 2009.”

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36 37 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

O ano de 2010 foi um ano muito complexo para a PRIMAVERA Espanha. A crise económica profunda que afecta Espanha, com níveis de de-sempregos históricos e dos mais altos da União Europeia teve um impacto decisivo no desem-penho da PRIMAVERA Espanha, empresa que pela sua ainda pequena dimensão e ausência de notoriedade em Espanha, exige por parte dos potenciais clientes uma franca propensão ao investimento e à experimentação da oferta de uma marca menos reconhecida.

Apesar da difícil conjuntura a PRIMAVERA Espanha viu crescer o seu volume de negócios e número de clientes acima dos 40%, tendo para isso contribuído de forma decisiva o de-sempenho de muitos dos nossos Parceiros de sempre que, não cedendo às dificuldades lu-taram pela concretização dos seus objectivos. Apesar da sua pouca expressão em Espanha, a marca PRIMAVERA está no final de 2010 pre-

sente de forma bem mais expressiva quando comparada com a sua presença na mesma data do ano anterior.

Em 2011, a empresa tem como objectivo prin-cipal aproximar os resultados da sua operação do break-even operacional, esperando-se que tal aconteça no final do exercício de 2012. Tal só será possível através da consolidação do ac-tua canal, especialmente no que à conquista do conhecimento respeita, tendo em vista a co-mercialização da nova e diferenciadora oferta da PRIMAVERA – Qpoint e WebCentral.

Por outro lado, o enfoque que será colocado na conquista de novos Parceiros irá alavancar o volume de vendas, especialmente em regiões onde essa representação ainda não exista, mas permitirá em simultâneo garantir a existência de competências para a vasta oferta disponível.

Consciente das dificuldades, a equipa da PRIMAVERA Espanha mantém-se optimista e na perseguição dos objectivos definidos para o biénio 2010-2011.

Primavera espanha

alfonso olallaCountry Manager

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Lançamento da v7 do ERP PRIMAVERA

“Apesar da difícil conjuntura a PRIMAVERA Espanha viu cres-cer o seu volume de negócios e número de clientes acima dos 42%, tendo para isso contribuído de forma decisiva o desempenho de muitos dos nossos Parceiros de sempre que, não cedendo às dificuldades lutaram pela concre-tização dos seus objectivos.

O ano de 2010 ficou marcado pelo nascimento em Maio de 2010 da subsidiária da PRIMAVERA em Moçambique. Em ano marcado pela forte agitação política, especialmente na cidade de Maputo, os quais impactaram negativamente no ambiente geral de negócios, a equipa con-seguiu instalar-se e estabilizar as infra-estru-turas, atingindo o negócio em Moçambique um crescimento face ao ano anterior de 50%. Sendo um ano de início de actividade, é de des-tacar a performance desde logo atingida ao ní-vel das vendas de serviços de formação, a qual proporcionou dois períodos de formação e fe-chou o ano em grande com o primeiro seminá-rio NIRFs/SNC em Moçambique, o qual contou com a presença de uma centena de formandos.

No que à certificação da nossa rede de Parceiros diz respeito, teremos de reforçar em 2011 o ri-gor no cumprimento das regras estabelecidas para manutenção dos estatutos de parceria vigentes. O ano de 2010 foi também dedicado a semear laços de cooperação com universida-des moçambicanas, tendo derivado destes con-tactos vários protocolos de cooperação com as maiores e mais conceituadas universidades do país.

Destacamos o crescimento da rede de parceiros e a boa performance comercial dos mesmos, que suportados pela nossa estrutura local consegui-ram fazer crescer o nosso parque de clientes, contribuindo assim para reforçar a nossa actual posição de líder do mercado moçambicano.

No que a serviços diz respeito, foi possível ve-rificar que existe um forte potencial de cres-

cimento no mercado. As empresas procuram soluções para os problemas de gestão e de in-tegração de sistemas, pelo que necessitam de quem possa ir mais além na compreensão dos seus problemas de gestão e na oferta de serviços alinhada com os mesmos. A junção de esforços entre a PRIMAVERA e os Parceiros a nível de alguns projectos, permitiu-nos posicionar em negócios durante o ano 2010, e obter adjudica-ções de dimensão média/grande já no início de 2011.

Há pois espaço para reforçar a presença da nossa unidade de consultoria no apoio ao nos-so canal de parceiros e ao mercado no geral. A PRIMAVERA Moçambique pretende crescer significativamente durante o ano de 2011 em todas as frentes, mantendo especial atenção na protecção o EBITDA da operação que muito be-neficiará com a crescente presença de quadros moçambicanos nas fileiras da empresa.

Tendo observado o forte crescimento do ambiente de negócios nas províncias, a PRIMAVERA irá procurar estabelecer parce-rias nesses locais, de forma a garantir um me-lhor serviço aos utilizadores existentes e pro-curando uma vantagem estratégica para chegar a novos clientes. Este poderá ser mais um dos factores de sucesso tendo em vista potenciar um crescimento sustentado e alinhado com o desenvolvimento contínuo do país.

A PRIMAVERA através da sua sucursal mo-çambicana tem também como missão acres-centar valor ao ecossistema empresarial deste país e conta com a ajuda de todos os stakehol-ders para que esse objectivo seja rapidamente concretizado.

Primavera moçambique

Paulo QuintalCountry Manager

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

“O ano de 2010 ficou marcado pelo nascimento em Maio de 2010 da subsidiária da PRIMAVERA em Moçambique.”

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38

“Optámos pelo ERP PRIMAVERA devido à grande versatilidade na interligação com outros sistemas de informação, ao conjunto de ferramentas de extrema importância de apoio à decisão disponíveis e ainda à possibilidade que confere de digitalização dos nossos processos.”

Paulo Pires Responsável SI

39 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

A YET é uma empresa especializada na imple-mentação e desenvolvimento de produtos e serviços na área das transacções electrónicas. Constituída em 2009, surge como uma conse-quência da reestruturação sofrida pelo Grupo PRIMAVERA em finais de 2008, permitindo a focalização numa área de negócio distinta da tradicional oferta da PRIMAVERA. A oferta di-ferenciada ao nível de serviços e o forte conhe-cimento da realidade das transacções electró-nicas como factor de criação de oportunidades de negócio motivou também o aparecimento da YET. No ano de arranque, o esforço de actu-ação focalizou-se essencialmente na constru-ção de uma oferta de produtos, no trabalho de conquista de notoriedade enquanto marca e no apurar dos mecanismos que sustentassem au-tonomia aos níveis comercial e técnico.

O ano de 2010 foi marcado pela estratégia de fortalecimento do modelo de negócio indi-recto, com o estabelecimento duma rede de parcerias própria, consubstanciada pela actu-al oferta da YET dividida em dois patamares. Como rede de valor acrescentado, contempla a desmaterialização de processos logísticos na relação com clientes ou fornecedores, onde se incluem o intercâmbio electrónico de dados, a facturação electrónica, o arquivo digital, a inte-gração com ERP’s e a possibilidade de interli-gação a um vasto conjunto de entidades ligadas à rede da YET ou a redes de terceiros. Como fornecedor de tecnologia, a oferta da YET ca-racteriza-se pelo facto de permitir que a mes-ma possa ser integrada por qualquer fabricante

de software, acrescentando valor às soluções disponibilizadas com a adopção de funcionali-dades de transacções electrónicas, sem signifi-cativo esforço de desenvolvimento. Sendo um ano difícil em termos económicos, a juventude da empresa determinou ainda assim, um cres-cimento de 80% do volume de negócios face ao ano de lançamento e um crescimento em igual valor percentual do número de clientes. O ano de 2010 para a YET, fica também marcado pelo lançamento duma solução inovadora, o YET easyinvoice, vocacionada para permitir a qual-quer tipo de empresa, com qualquer solução de facturação, adoptar as soluções de facturação electrónica da YET, com um baixo investimen-to.

Apesar de se perspectivar 2011 como um ano de retracção económica, a YET deverá tirar partido dos factores que contribuam para a competitivi-dade das empresas, condição primordial para o seu sucesso. A adopção de tecnologias que para ela contribuam está contemplada na oferta e objectivos da YET, ao disponibilizar tecnologia de topo ao serviço do crescimento do tecido em-presarial, promovendo a digitalização de proces-sos e fomentando a inovação empresarial. Neste contexto perspectiva-se um forte crescimento do volume de negócios, com o fortalecimento do seu posicionamento no mercado das transac-ções electrónicas, tornando-se num dos players de referência para esta área a nível nacional. A oferta da YET será também alargada em 2011, com o lançamento de novas soluções de tran-sacções electrónicas para a área financeira. A in-ternacionalização será também alvo de atenção especial, com a definição do plano adoptar a par-tir de 2012, ano em que se perspectiva o alcance do breakeven operacional.

Yet – Your electronic transactions

eugénio veigaGeneral Manager

“Como fornecedor de tecnologia, a oferta da YET caracteriza-se pelo facto de permitir que a mesma possa ser integrada por qualquer fabricante de software, acrescentando valor às soluções disponibilizadas com a adopção de funcionalidades de transac-ções electrónicas, sem significati-vo esforço de desenvolvimento.“

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40 41 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

o CaPital HuMano

O ecossistema PRIMAVERA é composto por quatro entidades, a saber: os colaboradores da empresa, os co-laboradores das empresas Parceiras da PRIMAVERA, as dezenas de milhares de utilizadores dos produtos PRIMAVERA e dezenas de milhares de alunos de ins-tituições de ensino focadas no ensino de áreas subja-centes à gestão das empresas.

O reforço de competências de todas estas entidades é imprescindível para a competitividade e sucesso da marca PRIMAVERA. Consciente de que apenas um formato integrado de desenvolvimento de compe-tências pode oferecer as condições que resultem no crescimento das empresas defendidas por todos estes interessados, a PRIMAVERA tem vindo a executar uma estratégia que promove o crescimento simultâ-neo desta vasta comunidade, com resultados óbvios na notoriedade da empresa e no seu crescimento ao longo dos anos.

No que à PRIMAVERA especificamente respeita, tem havido o cuidado de acompanhar o desenvolvimento das carreiras de muitos dos seus colaboradores com o recrutamento de quadros com origem em empresas de dimensão superior à da própria PRIMAVERA, com ex-periências relevantes e complementares.

a teCnologia

A Cloud sustenta a maioria dos desafios que estão hoje colocados à PRIMAVERA e aos seus Parceiros, no que ao desenvolvimento das soluções e do negó-cio respeita. Há muito consciente desta realidade, a PRIMAVERA tem informado os seus Parceiros, ao longo dos últimos quatro anos, sobre os desafios e

riscos colocados pela realidade que a partir de 2011 se afirmará em moldes definitivos. No início do cor-rente ano, 2100 empresas tinham, de forma directa ou por via de terceiros - empresas prestadoras de serviços de Contabilidade - a sua facturação, conta-bilidade ou processamentos de salários a serem pro-cessados em ambiente Cloud, esperando a empresa que este número possa crescer de forma muito signi-ficativa durante 2011.

A PRIMAVERA anunciou ao mercado a disponibiliza-ção de todas as suas soluções para ambiente Cloud em meados de 2010. A Cloud PRIMAVERA garante a ofer-ta das três habituais componentes, as Infra-estruturas (IaaS), a Plataforma (PaaS) e o Software (SaaS). O facto de os utilizadores poderem usufruir de soluções nesse ambiente com as mesmas características de usabilida-de, evitando a reaprendizagem da sua utilização, tem-se constituído como um factor facilitador da adesão ao novo ambiente tecnológico.

Ainda em 2011 a PRIMAVERA lançara aquele que será o produto embrião do novo ERP PRIMAVERA, uma solução desenvolvida com recurso à framework de nome Athena, framework desenvolvida nos últimos 3 anos pela área de investigação da empresa e que final-mente com recurso à qual será desenvolvido o primei-ro produto em 2011.

Aquisições, melhor capital humano, mais e me-lhor tecnologia serão os drivers do crescimento da PRIMAVERA para 2011 e anos seguintes. Um cres-cimento que se torna obrigatório tendo em vista a ma-nutenção do forte investimento que a empresa prevê continuar a fazer e que tem tido como ordem de gran-deza um valor igual a 25% do volume de negócios con-solidado da organização.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Criação da PRIMAVERA Portugal

A PRIMAVERA está muito focada na concretização dos seus objectivos de negócio, garantindo em simultâneo que as margens de EBITDA se aproximem das conse-guidas por aquelas que são as empresas, nacionais e in-ternacionais, com quem a PRIMAVERA é comparada e se compara de forma permanente e a todos os níveis.

Com mais de 40.000 empresas clientes, 16.000 das quais fidelizados através da renovação permanen-te dos seus contratos de manutenção de software, com uma posição de liderança em Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde, à PRIMAVERA importa hoje garantir a manutenção da posição privilegiada de liderança conseguida nesses mercados e que se consti-tui como um extraordinário prémio para a valorização da empresa.

Num mercado extremamente dinâmico como é aque-le em que a empresa compete, a PRIMAVERA tem conseguido saber aproveitar algumas das vantagens que a sua dimensão em termos empresariais lhe ofe-rece. A empresa responde rapidamente e com inova-ção às investidas dos seus concorrentes, tanto ao nível comercial como ao nível do produto, garantindo uma proximidade muito grande com o mercado através dos seus Parceiros. A PRIMAVERA, através das suas estruturas comerciais e técnicas, é omnipresente jun-to dos seus Parceiros, garantindo em simultâneo uma presença assídua junto dos seus clientes finais através da frequente realização de eventos. A framework que gere a relação com os Parceiros, clientes e potenciais clientes evolui de forma permanente e constitui-se como um dos alicerces do sucesso da empresa.

o CresCiMento

Considerando a actual presença da PRIMAVERA nos mercados em que opera, em situação normal do ponto de vista do estado global da economia, a empresa tem todas as condições para garantir nos próximos anos um crescimento orgânico médio na casa dos dois dígitos. Os riscos associados ao crescimento da PRIMAVERA são de ordem política, nomeadamente no que respeita à instabilidade frequentemente vivida nos países afri-canos, e de ordem económica, com relevo para a situ-ação em que as economias de Portugal e Espanha se apresentam no início de 2011.

Consciente destes riscos, a empresa tem-se esforçado por identificar empresas tendo em vista a sua aquisição, possibilitando dessa forma também que o crescimento se faça de forma não orgânica. Não foi infelizmente possível concretizar em 2010 qualquer aquisição por motivos que se prenderam com a não concordância entre quem compra e quem vende, relativamente ao valor das empresas. Assim sendo, nos últimos três anos a empresa acabou por privilegiar a aquisição de produ-tos com base instalada que lhe permitissem acelerar a construção do seu roadmap de soluções no que às com-ponentes sectoriais respeita, preterindo a opção pela aquisição das empresas detentoras desses produtos.

Em 2011, caso a situação económica não se degra-de para além dos limites do aceitável, é intenção do management manter o focus na aquisição de pelo me-nos uma empresa cujo portefólio de produtos e compe-tências possa alinhar com a estratégia definida.

estratégia

38 — estratégia 38 — O crescimento 39 — O capital humano 39 — A Tecnologia

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

José dionísioPresident

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42 43 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

O efectivo, em 2010, não sofreu alterações estruturais, tal como tem vindo a ser hábito no nosso modelo de gestão. Com flutuações de 1 ou 2 %, metade do nosso efectivo está sempre dedicado ao cliente e cerca de 25% ao desenvolvimento do produto.

Na composição do efectivo tem vindo a ser evidente uma aposta cada vez maior na inovação, com uma su-bida gradual nos últimos 5 anos, significando actual-mente 8% da nossa dotação intelectual.

De 2009 para 2010, o efectivo global cresceu 11%, ape-sar de ligeiras descidas em Angola e Espanha, por ra-zões apenas conjunturais.

O capital humano da PRIMAVERA, em resultado das opções de gestão, cujo efeito se faz sentir apenas a mé-dio prazo, tem vindo a constituir-se como um activo cada vez mais valorizado.

O rácio de colaboradores com estudos superiores sobe quase 11% no ano em análise e esta apreciação é o cul-minar de 5 anos em que as políticas de preferência por diplomados fizeram disparar este índice de 62,4% para os actuais 81,1%, o que corresponde a um incremento de 30%. Esta opção da gestão de recursos humanos tornou mais robusta a equipa PRIMAVERA e permite antever uma maior capacidade de desenvolvimento para ombrear com desafios cada vez mais exigentes.

Embora sem a dimensão da transformação que o rácio de estudos superiores demonstra, a experiência po-tencial mostra também um ganho modesto de 2,3%.

Esta subida obtém real significado quando analisa-da através da consistência do aumento dos últimos 5 anos, e que conta já com cerca de 21%.

A rendibilidade do capital humano é um rácio que recorrentemente utilizamos para avaliar a nossa ca-pacidade de criar valor a partir do investimento em pessoas. Como sabemos, são as pessoas o recurso com maior impacto na actividade da PRIMAVERA, e com tal importância que aos restantes é reservado um pa-pel acessório. Mantemos um rácio positivo, mas pouco expressivo, sinal de que esperamos ainda o aumento da rendibilidade, embora confirme o acerto do nosso investimento em capital humano.

No mesmo impasse encontramos a evolução do valor do colaborador, mantendo ainda valores muito de-preciados, espelhando o impacto da dificuldade em gerar valor consistente com as expectativas dos ac-cionistas, durante os três últimos anos de conjuntura económica difícil.

Recuperámos o investimento em formação para níveis próximos de 2007, o que reflecte o esforço de treino para manutenção dos elevados níveis de performance que a competitividade das empresas hoje exige.

Resulta do exercício de 2010 que o capital humano da PRIMAVERA mantém auspiciosos índices de va-lorização nas nossas métricas e que recuperou parte da perda dos dois últimos anos, embora permaneça sujeito a exigente pressão da conjuntura económica internacional.

2006 2007 2008 2009 2010 MédiaÚlt.5Anos

Colaboradores com estudos superiores (%) 62,4 68,2 70,1 73,3 81,1 71,02

Experiência potencial * 11 12 12 13 13,3 12,26

Rendibilidade do Capital Humano (%) ** 29,88 30,99 -10,85 0,14 0,35 12,54

Valor do colaborador (¤)*** 68.046 84.766 -49.556 -48.229 -44.235 17.173

Investimento em formação (%) 1,8 3,44 0,77 1,48 2,38 1,87

* João Carlos Silva ** Primavera BSS *** Paul Strassman

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Criação da YET – Your Electronic Transactions

Temos vindo a construir uma equipa capaz de impulsionar o crescimento da PRIMAVERA, mesmo em conjunturas desfavoráveis.

Em 2010, ano de decrescimento e dificuldades em muitas empresas portuguesas, os nossos colaboradores provaram que o contexto pode ser trabalhado e recriado de modo a optimizar as oportunidades de negócio e fazer crescer a PRIMAVERA.

Foi isto mesmo que aconteceu em 2010, e não apenas como resultado de uma equipa coesa e motivada, mas também e principalmente, como resultado de uma equipa tecnicamente forte, experiente e conhecedora da arte de ge-rir empresas.

Em 2010, focámos a nossa estratégia de ca-pital humano em recrutar com sucesso. Intensificámos e diversificámos a avaliação dos candidatos para que a possibilidade de erro fosse reduzida ao mínimo, assim como o impacto da integração sobre a produtividade. Podemos agora afirmar que para ser admitido na PRIMAVERA, o candidato precisa ultra-passar um largo conjunto de provas de avalia-ção, definidas para cobrir a abrangência de um posto específico, o que poderá considerar-se

ao alcance de poucos, mas que prediz o quase certo sucesso para a carreira do contemplado. Trata-se, portanto, de interpretar com rigor e responsabilidade cívica a decisão de admitir um candidato, sabendo que o impacto de uma decisão mal tomada far-se-á sentir, tanto na produtividade da empresa, como na vida pes-soal do candidato.

Pode considerar-se que é na incorporação de capital humano que mais facilmente se imple-mentam grandes mudanças. Por isso, em 2010, não desperdiçámos nenhuma oportunidade de desenhar com ambição a nossa equipa do futu-ro. De facto, temos consciência de que o futuro se constrói todos os dias e em todas as decisões que tomamos.

Focámos também a nossa estratégia em clarifi-car e alinhar os objectivos de todos os colabo-radores. Temos consciência de que qualquer índice de esforço só poderá produzir resul-tado válido, se for executado no sentido e no momento esperado. A descoordenação entre tempos, intensidades ou direcções da produti-vidade, anula e dispersa a energia de trabalho. Em 2010, aperfeiçoámos o nosso modelo de objectivos e apuramento da performance; te-mos agora uma redução da incerteza do papel individual, assim como um aumento da cons-ciência de participação no objectivo colectivo, medidos a partir de um instrumento standard internacional.

recursos humanos

“Em 2010, ano de decrescimento e dificuldades em muitas empresas portuguesas, os nossos colabora-dores provaram que o contexto pode ser trabalhado e recriado de modo a optimizar as oportunida-des de negócio e fazer crescer

a PRIMAVERA.”

lígia Portovedo Head Manager of Human Resources

2006 2007 2008 2009 2010

PAÍS PT ES AO % PT ES AO % PT ES AO % PT ES AO % PT ES AO MZ %

Cliente 60 4 2 54% 62 7 3 50% 82 11 4 47% 75 10 10 49% 108 7 1 1 53%

Produto 32 26% 45 31% 68 33% 57 29% 48 22%

Inovação*** 3 2% 4 3% 13 6% 14 7% 20 9%

Estrutura**** 22 18% 24 17% 28 14% 29 15% 29 8 3 18%

Total 117 4 2 123 135 7 3 145 191 11 4 206 175 10 10 195 202 7 9 4 222

Cliente Tudo o que não é Produto, Inovação e Estrutura Produto TEC excepto o INT Inovação INT Estrutura ITD; HRD; AFD; MNG

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

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44 4� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

eduCaÇÃo

A PRIMAVERA tem procurado manter uma ligação estreita com as instituições de ensino, antecipando aos jovens as necessidades e expectativas do merca-do profissional. O projecto PRIMAVERA Education é um exemplo disso, possibilitando às escolas o acesso a software de gestão a um preço simbólico, a realização de visitas de estudo ou o acesso a uma plataforma de e-learning. A PRIMAVERA mantém, ainda, uma forte colaboração com a comunidade académica quer pela integração de jovens estagiários, quer através de uma participação regular em programas de investigação.

ProxiMidade à CoMunidade

Plataforma cORENo âmbito da estratégia definida para esta área, a PRIMAVERA criou em 2009 o CORE (www.coremission.org), uma plataforma social des-tinada a apoiar a sustentabilidade global e congregar os esforços de empresas, pessoas e organizações que desejem ser proactivas nesta área.

MecenatoA PRIMAVERA participa regularmente em iniciativas que envolvem a atribuição de apoios e donativos a instituições de solidariedade social, grupos desporti-vos e culturais entre outros activos nas comunidades onde está inserida. Dos projectos apoiados em 2010, destaca-se o donativo feito em nome da organização PRIMAVERA, empresa e parceiros, à ONG Aldeias de Crianças SOS em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique.

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Início de actividade da PRIMAVERA Moçambique

Catarina santos Interlocutora da Cáritas Diocesana de Coimbra nesta campanha

“Com este apoio da primavera fizemos sorrir 245 crianças, assegurando pelo menos um brinquedo no sapatinho de todas aquelas cujas famílias sobrevivem com carências a vários níveis, nomeadamente económico.”

A PRIMAVERA orgulha-se de ser uma empresa com preocupações de crescimento sustentável, através da adopção de um comportamento social e ambiental com altos padrões de exigência, partilhado por toda a equipa, procurando com os seus projectos e activida-des contribuir para o desenvolvimento económico das empresas suas clientes e para o bem-estar da comuni-dade PRIMAVERA e sociedade em geral.

Dando resposta ao pressuposto de que agir de manei-ra sustentável é atender às necessidades do presen-te, sem comprometer as possibilidades das futuras gerações as atenderem, a PRIMAVERA encontra-se fortemente comprometida com o propósito de desen-volver 5 vectores estratégicos de actuação ao nível da Responsabilidade Social Corporativa, sendo estes vec-tores a prática de uma cidadania corporativa pautada pelo respeito pelos valores universais e ética empre-sarial, a promoção do desenvolvimento empresarial sustentável, a colocação do know-how e tecnologia PRIMAVERA ao serviço do meio ambiente, a promo-ção da educação e conhecimento e, por fim, um forte envolvimento com as comunidades.

Cidadania CorPorativa

A PRIMAVERA expressa o seu apoio aos direitos hu-manos fundamentais e evita participar em actividades ou negócios que abusem de tais direitos.

Actua de uma forma socialmente responsável, cum-prindo as leis e respeitando os costumes e as tradições

dos países em que está presente, e contribuí de maneira responsável para o desenvolvimento profissional e pes-soal dos seus colaboradores e respectivas comunidades.

desenvolviMento eMPresarial sustentável

A Solução PRIMAVERA Express é o primeiro softwa-re de gestão, de marca reconhecida, a ser disponibi-lizado para download de forma totalmente gratuita. Destinado às micro-empresas e empresários em nome individual, o PRIMAVERA EXPRESS é um software de gestão comercial que permite efectuar a facturação e gestão das empresas recorrendo a tecnologia de topo, sem qualquer tipo de custo.

Com esta iniciativa a PRIMAVERA contribui para a di-gitalização do tecido empresarial português, facultan-do, às empresas de menor dimensão, a possibilidade de adoptarem um software utilizado pelas empresas de topo e que as apoia na gestão dos seus processos.

aMBiente

Com preocupações de sustentabilidade ambiental, a PRIMAVERA evoluiu a sua oferta de produtos, pas-sando a disponibilizar aos seus clientes ferramentas de apoio à digitalização tais como o WebCentral ou o módulo de Transacções Electrónicas, soluções e servi-ços de processamento electrónico que permitem a des-materialização de processos, reduzindo o impacto am-biental e promovendo a sustentabilidade empresarial.

responsabilidade social

1993 1994 1995 1996 1997 1999 2000 20011998

42 — resPonsaBilidade soCial 42 — cidadania corporativa 42 — Desenvolvimento Empresarial Sustentável 42 — Ambiente 42 — Educação 43 — Proximidade à comunidade 43 — Plataforma core 43 — Mecenato

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4� 4� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

“A selecção do ERP PRIMAVERA visou preparar o Grupo FDO para os muitos desafios que se colocam às nossas empresas. Entre as vantagens desta solução podemos destacar a interligação de todas as áreas do Grupo, desde a operacional, à administrativa, permitindo o controlo de gestão numa única ferramenta”.

Manuel Ferreira Dias Presidente do Grupo FDO

“The Yeatman Hotel & Wine SPA” Uma das obras mais recentes obras da FDO

No sector onde a PRIMAVERA actua, caracteri-zado por mudanças constantes nas dinâmicas de mercado e por uma forte concorrência, em que a diferenciação pelos produtos tem vindo a tor-nar-se cada vez mais difícil, a contribuição das marcas para a criação de valor para os accionistas aumentou consideravelmente. A marca é consi-derada um dos poucos activos que podem forne-cer uma vantagem competitiva de longo prazo, sendo inclusive reconhecido que a existência de uma marca forte pode assegurar a continuidade das empresas em conjunturas de crise.

Ora a marca PRIMAVERA tem vindo a ser, ao lon-go dos anos, uma das principais vantagens com-petitivas da empresa. Não sendo fácil encontrar um índice de correlação científico, é facilmente perceptível que o facto de a marca PRIMAVERA ser detentora de uma liderança destacada das quotas de voz, nos mercados em que está presen-te há mais de 10 anos, terá relação directa com o facto de ter a liderança desses mesmos mercados também ao nível do marketshare.

Esta ideia é corroborada por estudos recentemente realizados pela analista de mercado IDC que ates-tam a liderança de mercado da marca PRIMAVERA nos mercados em que actua há mais tempo, como sejam: Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde. A essa liderança não será alheio o facto de a marca PRIMAVERA ser a resposta top of mind quando se questionam as empresas sobre as mar-cas de software de gestão que conhecem.

Num cenário B2B, uma marca com a notorie-dade da PRIMAVERA traduz-se igualmente numa vantagem competitiva para os nossos Parceiros, reforçando os laços de parceria com

o fabricante, sendo inclusive este um dos pon-tos com melhor avaliação no barómetro que a PRIMAVERA promove anualmente junto dos seus Parceiros.

Para a construção de uma marca forte não terá sido alheia a aposta permanente da PRIMAVERA em assegurar elevados níveis de satisfação de clientes, promovendo dessa for-ma a consistência com a promessa da marca. O objectivo é garantir a fidelização de clientes e a sua disposição para a recomendação (sendo o seu cumprimento constantemente monitori-zado por inquéritos de satisfação), até porque a credibilidade das marcas deriva da experiência dos clientes com a mesma ou da recomendação de outros, traduzindo-se por si só num factor decisivo de compra.

Ao nível das suas associações e posicionamento, a marca PRIMAVERA caracteriza-se pela ino-vação, simpatia e profissionalismo, associações que vão sendo transmitidas por todos os pontos de contacto que os clientes têm com a marca, e que vão desde a sua experiência com os próprios produtos, às pessoas com quem têm contacto ao longo da relação de acompanhamento (par-ceiros e colaboradores), passando ainda pelas acções comunicacionais promovidas pela pró-pria PRIMAVERA, acções essas que são maio-ritariamente caracterizadas pela criatividade e contemporaneidade no sentido de potenciar as associações à marca pretendidas.

Em suma, ao incluir uma série de métricas de Marketing no Balanced Scorecard, assentes na conquista e satisfação de clientes ou liderança de mercados, entre outros, a PRIMAVERA foca-liza o seu investimento em actividades que vão construir e desenvolver o património da marca (brand equity), uma componente extremamen-te importante do valor da própria empresa.

a marca Primavera

idalina sousaHead Manager of Marketing & Corporate Communication

“Para a construção de uma marca forte não terá sido alheia a aposta permanente da PRIMAVERA em assegurar elevados níveis de sa-tisfação de clientes, promovendo dessa forma a consistência com a promessa da marca. ”

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4� 4� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

CAPITALPRÓPRIOEPASSiVO Notas 2010

Capitalpróprio

Capital realizado 2.550.000,00

Acções (quotas) próprias -107.567,50

Outros instrumentos de capital próprio 365.932,67

Prémios de emissão 0,00

Reservas legais 365.528,75

Outras reservas 2.613.747,92

Resultados transitados -3.437.485,51

Ajustamentos em activos financeiros 0,00

Excedentes de revalorização 0,00

Outras Variações no capital próprio 6 1.219.489,39

Resultadolíquidodoperíodo 37.798,10

Interessesminoritários 523,02

Totaldocapitalpróprio 3.607.966,83

Passivo

Passivonãocorrente

Provisões 0,00

Financiamentos obtidos 6;13 3.795.588,53

Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00

Passivos por impostos diferidos 6 44.184,70

Outras contas a pagar 0,00

3.839.773,23

Passivocorrente

Fornecedores 6 762.867,86

Adiantamentos de clientes 5.309,03

Estado e outros entes públicos 6 1.491.427,81

Accionistas/sócios 0,00

Financiamentos obtidos 6;13 1.875.539,34

Outras contas a pagar 6 1.600.775,53

Diferimentos 6 97.494,27

Passivos financeiros detidos para negociação 0,00

Outros passivos financeiros 0,00

Passivos não correntes detidos para venda * 0,00

5.833.413,84

Totaldopassivo 9.673.187,07

Totaldocapitalpróprioedopassivo 13.281.153,91

Contas do exercício de 2010

BalanÇo Consolidado eM 31 de dezeMBro de 2010

Primavera - Business Software Solutions, S.A. NIF 503 140 600 Exercício 2010 Moeda EUR (€)

ACTIVO Notas 2010

Activonãocorrente

Activos fixos tangíveis 6;9,13 1.918.548,78

Propriedades de investimento 0,00

Godwill 11.020,00

Activos intangíveis 6;9 938.139,38

Activos biológicos 0,00

Participações financeiras - método da equivalência 0,00

Participações financeiras - outros métodos 6 34.175,97

Accionistas/sócios 0,00

Outros activos financeiros 0,00

Activos por impostos diferidos 6;11 65.646,76

2.967.530,89

Activocorrente

Inventários 6 1.415,43

Activos biológicos 0,00

Clientes 6 7.409.424,98

Adiantamentos a fornecedores 2.587,14

Estado e outros entes públicos 315.030,53

Accionistas/sócios 500,00

Outras contas a receber 6 1.492.815,96

Diferimentos 6 73.244,32

Activos financeiros detidos para negociação 6 114.184,24

Outros activos financeiros 0,00

Activos não correntes detidos para venda 0,00

Caixa e depósitos bancários 6;7 904.420,41

10.313.623,01

Totaldoactivo 13.281.153,90

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação �0 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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�0 �1 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

anexo ao BalanÇo e deMonstraÇÃo de resultados Consolidados

As presentes demonstrações financeiras comple-tas foram apresentadas de acordo com o referencial das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), previstas pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as bases para a apresentação de demonstrações financeiras, os mode-los de demonstrações financeiras, o código de contas e as normas contabilísticas e de relato financeiro, e as normas interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspectos parti-culares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC.

A relação da Primavera – Business Software Solutions, S.A. com as restantes empresas pode-se traduzir no seguinte Organigrama:

PRIMAVERA Business Software Solutions, S.A.

yET PRI PT PRI AO PRI Mz TEc PRI ES Minho Digital

Oficina daInovação

RENDIMENTOSEGASTOS Notas 2010

Vendas e serviços prestados 6 14.562.733,63

Subsídio à exploração

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias associadas e empreendimentos conjuntos

Variação nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade 493.302,81

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -391.985,29

Fornecimentos e serviços externos -3.737.874,18

Gastos com o pessoal -9.348.908,68

Imparidade de inventários

Imparidade de dívidas a receber -264.791,27

Provisões

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis

Aumentos/reduções de justo valor 6 2.392,17

Outros rendimentos e ganhos 6 191.219,41

Outros gastos e perdas -139.740,50

Resultadoantesdedepreciações.

gastosdefinanciamentoeimpostos 1.366.348,11

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 9 -999.385,94

Imparidades de investimento depreciáveis/amortizáveis 0,00

Resultadooperacional(antesdegastos

definanciamentoeimpostos) 366.962,17

Juros e rendimentos similares obtidos 45.345,44

Juros e gastos similares suportados -278.027,45

Resultadoantesdeimposto 134.280,17

Imposto sobre os rendimentos 6 -96.482,07

Resultadolíquidodoperíodo 37.798,10

Resultados das actividades descontinuadas (líquidos de impostos) incluído no resultado líquido do período 0,00

Resultado líquido do período atribuível a:

Detentores do capital da empresa mãe 41.394,39

Interesses minoritários -3.596,29

37.798,10

Resultado por acção básico 0,01

deMonstraÇÃo Consolidada dos resultados Por naturezas.Período Findo eM 31 de dezeMBro de 2010.

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação �0 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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�2 53 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

5 — CoMProMissos FinanCeiros Que nÃo FigureM no BalanÇo Consolidado

Responsabilidades da Primavera Business Software Solutions, S.A. — Garantias bancárias no valor de 241.638,11€ (CGD). — Garantias bancárias no valor de 111.930,27€ (B.P.I).

Responsabilidades da PRIPT – Primavera Business Software, Lda. — Garantia bancária no valor de 7.500,00€ (B.P.I)

6 — Bases de aPresentaÇÃo PrinCiPais PolitiCas ContaBilístiCas

Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos e normas de consolidação previstos pelo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto.

Principios de consolidação A consolidação das empresas do grupo referidas na nota 1 efectuou-se pelo método integral.As transações, ren-dimentos e ganhos e gastos e perdas intragrupo e saldos signficativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nos capitais próprios e resul-tados dessas empresas é apresentado no balanço e na demonstração de resultados na rubrica de “Interesses Minoritários”.

Activos intangíveis e Activos Fixos Tangíveis ——— Para a generalidade das empresas incluídas no perímetro de consolidação, os activos intangíveis e activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por im-paridades acumuladas. Estes activos apenas são reconhecidos se for provável que benefícios económicos futuros atribuíveis ao activo fluam para a empresa, sejam controláveis e o seu custo possa ser valorizado com fiabilidade. O custo de aquisição inclui o preço de factura, despesas relacionadas com a aquisição e todas as despesas indispensáveis para colocar o activo em condições de utilização e pronto para uso. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método da linha recta, em sistema de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. Para os activos intangíveis a empresa estimou uma vida útil de 3 anos, que corresponde a uma taxa de 33,33%. Para o efeito não é considerada qualquer quantia residual. Os activos intangíveis em curso, os quais representam activos ainda em fase de construção, encontram-se re-gistados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas por imparidade. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. A empresa capitaliza em activos intangíveis dispêndios com projectos que se encontram na fase de desenvol-vimento. Para os Activos fixos tangíveis de acordo com as decisões de gestão definiu-se que o período de vida útil dos edifícios seriam entre 20 a 50 anos, das benfeitórias em edifícios seriam entre 8 a 10 anos, o equipamento básico seria entre 3 a 10 anos, o equipamento de transporte seria de 4 anos, o equipamento administrativo seria entre 8 a 10 anos e os outros activos fixos tangíveis seriam de 8 anos. Os encargos com reparação e manutenção são registados como gastos do exercício, à medida que vão sendo incorridos. As grandes reparações relativas à substituição de peças de equipamentos são registadas em activos fixos tangíveis e depreciados às taxas correspondentes à vida residual dos respectivos activos principais.

Investimentos Financeiros ——— As participações financeiras incluídas no perímetro de consolidação estão consolidadas pelo método de integral.

——— As participações financeiras excluídas do perímetro de consolidação são registadas ao custo de aquisição. Por norma são investimentos em partes de capital de valor inferior a 10% e sem influência relativa.

1 — eMPresas inCluídas na ConsolidaÇÃo

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, tendo por base a NCRF 15 emitida pela CNC, a qual assenta na IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements emitida pelo IASB.

DenominaçãoSocial Sede Participação Actividade Motivo

Global

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. Portugal 99,90% Comercialização de software

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda. Portugal 100% Desenvolvimento de software

YET - Your Electronic Transactions, Lda. Portugal 99,00% Transações Electrónicas

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) Angola 100% Comercialização de Software

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) Espanha 100% Comercialização de Software

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) Moçambique 99,00% Comercialização de Software

2 — outros investiMentos FinanCeiros na ConsolidaÇÃo

Os investimentos financeiros nas empresas abaixo mencionadas são incluídos nas contas consolidadas ao custo de aquisição. Estas foram sujeitas à imparidade quando aplicavél. As suas respectivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2010 pelo Grupo, são as seguintes:

DenominaçãoSocial Sede Participação Actividade Motivo

Global

Oficina da Inovação – Empreendorismo e Inovação Empresarial, S. A. Portugal 0,60% Desenvolvimento Tecnológico 1

Minho Digital.com Portugal 4,70% Desenvolvimento Tecnológico 1

3 — núMero Médio de ColaBoradores

Em 31 de Dezembro o número de colaboradores remunerados nas empresas incluídas no perímetro de consoli-dação era de:

Total de Colaboradores 211

4 — diFerenÇas de ConsolidaÇÃo

As diferenças de consolidação, decorrentes da aquisição de participações financeiras, estão registadas no activo ou capital próprio consoante a respectiva natureza (positiva e negativa). Estas correspondem à compensação efectuada entre o custo de aquisição das participações financeiras e a proporção dos capitais próprios das empre-sas a que aquelas se referem, reportadas à data de aquisição.

Empresa Participação ValordeAquisição DiferençadeConsolidação

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 99,90% 110.920,00 11.020,00

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na consolidação 50 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na consolidação 50 — 3 — número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de consolidação 51 — 5 — compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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�4 �� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

rias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de va-lores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também relevado na mesma rubrica. Os impostos diferidos foram calculados apenas para a empresa consolidante (PBSS). O gasto relativo a impostos sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.

Instrumentos Financeiros ——— Dívidas de terceiros As dívidas de clientes e de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Dívidas a terceiros As dívidas a fornecedores e a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal. ——— Empréstimos Os financiamentos obtidos são registados pelo custo no passivo. ——— Ajustamentos Os ajustamentos de dívidas a receber foram calculados por critérios de gestão, sendo efectuada a correspondente correcção fiscal, quando aplicável. Transações e saldos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas às taxas de câmbio das datas das transações e actualizadas à taxa de câmbio de 31.12.2010.

Periodizações As receitas e despesas são registadas de acordo com o principio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recibas ou pagas. As dife-renças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Devedores e credores por acréscimos”.

Diferimentos Encontram-se registados nestas rubricas os seguintes movimentos: - Gastos a reconhecer relativos a contratos plurianuais, rendas de imóveis, gastos financeiros, entre outros - A rubrica de diferimentos regista, entre outros, seguros pagos antecipadamente e subsídios não reem-bolsáveis não relacionados com activos.

caixa e outros depósitos bancários Os depósitos bancários e o caixa contêm valores em Euros e em moeda estrangeira actualizada à taxa de câmbio de 31.12.2010. Os títulos negociáveis referem-se à empresa consolidante e são relativos a acções CaixaGest Oriente, EDP e Norgarante e a fundos de investimento BPI. Para a sua mensuração foi cumprido o justo valor.

7 — CotaÇões de Moeda estrangeira

Taxas de conversão em 31 de Dezembro para valores em moeda estrangeira:

USD – 1,3362 CVE – 110,265 ZAR – 8,8625 AKZ – 122,072 MT – 43,52

Para a conversão das demonstrações financeiras com moeda diferente do euro (Angola e Moçambique) utilizou-se o método corrente, de acordo com a NCRF 23. Segundo este método, os activos e passivos são convertidos à taxa em vigor no final do ano e a demonstração dos resultados é convertida pela taxa média em vigor durante o exercício (AKZ -119,382 e MT – 42,88). A diferença originada por este método é tratada como diferença de con-versão cambial, que integra os capitais próprios.

locação Financeira ——— Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo e como locações operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo. A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transacção e não da forma do contrato. Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspon-dentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os activos fixos tangíveis e as depreciações acu-muladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos activos fixos tangíveis são reconheci-das como gastos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na demons-tração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

Inventários ——— Para a valorimetria dos inventários foram utilizados os seguintes critérios: - Matérias-primas, subsidiárias e de consumo a custo de aquisição - Mercadorias a custo de aquisição O custo de aquisição é o mais baixo relativamente ao valor realizável líquido. O método de custeio das saídas é o FIFO. Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem aos trabalhos efectuados pela empresa relacionados com os projectos de Investimento na área do desenvolvimento de software.

Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. Quando se trata da venda de bens, o rédito é reconhecido quando satisfeitas as seguintes condições: - Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; - A empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. Relativamente à prestação de serviços, o rédito é reconhecido, com referência à fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que satisfeitas as seguintes condições: - O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; - É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a empresa; - Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser mensurados com fiabilidade. - A fase de acabamento da transação à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.

Subsídios do governo Os subsídios governamentais, incluindo os não monetários pelo justo valor, são reconhecidos quando existe segurança de que sejam recebidos e que sejam cumpridas as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados na parte proporcional dos gastos suportados. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis relacionados com activos, são registados no Capital próprio e reconhecidos na demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações respectivas dos activos subsidiados.

Imposto sobre o Rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da empresa, de acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tri-butação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas susceptíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilís-tico POC para referencial SNC. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de obten-ção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporá-

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação �0 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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�� �� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

10 — dívidas a terCeiros CoM venCiMento suPerior a CinCo anos

PRIMAVERA – Business Software Solutions, S.A. • SI INOVAÇÃO 2918 – 206.386,99€

YET – YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS, LDA. • SI INOVAÇÃO 6888 - 129.122,00€ • SI NÚCLEOS 6793 - 101.109,00€

Estes financiamentos são subsidios reembolsáveis relacionados com projectos de desenvolvimento.

Nesta data ainda não nos foi informado sobre o plano prestacional, contudo é nossa convicção que as amortiza-ções de capital sejam efectuadas por um período superior a 5 anos.

11 — iMPostos diFeridos

A Primavera – Business Software Solutions, S.A. regista impostos diferidos de acordo com o preceituado na NCRF 25. A taxa de imposto aplicada foi de 25%.

Activos e Passivos por impostos diferidos

12 — reMuneraÇÃo dos orgÃos soCiais

As remunerações atribuídas aos Administradores no exercício de funções foram de 515.573,16€ e respeitam uni-camente à empresa consolidante.

13 — indiCaÇÃo dos Bens eM loCaÇÃo FinanCeira

Os bens em locação financeira estão incluídos na rubrica de equipamento de transporte, sendo o total dos fu-turos pagamentos mínimos da locação à data do balanço, relativos a estes contratos de locação financeira de 525.938,76€.

14 — inForMaÇões exigidas POR DIPlOMAS lEgAIS

• Empréstimos de Financiamento entre a Primavera – Business Software Solutions, S.A. e as suas participadas sedeadas fora do território nacional em 31 de Dezembro:

Resultadoslíquidos Capitaispróprios

Saldoinicial Constituição/ Efeitovariação Constituição/ Efeitovariação Transferência Saldofinal

reversão taxa reversão taxa Rubricas

ActivosID

Perdas por Imparidade

Clientes 0,00 25.694,05 25.694,05

Ajustamentos de Transição 0,00 -9.988,18 49.940,89 39.952,71

15.705,87 49.940,89 65.646,76

PassivosID

Outras Variações nos C. P.

Subsídios ao Investimento 0,00 -6.577,11 50.761,81 44.184,70

-6.577,11 50.761,81 44.184,70

8 — desPesas de desenvolviMento

As despesas de desenvolvimento correspondem a custos relacionados com projectos de investimento na área do desenvolvimento de software.

9 - MoviMentos oCorridos nas ruBriCas aCtivo intangivel e aCtivo Fixo tangivel

Activo Intangível

Rubrica SaldoInicial Aumentos Alienações/ Ajustamentos SaldoFinal

Regularizações

Goodwill 0,00 0,00 11.020,00 11.020,00

Projectos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 4.945,5 6.741,66 11.687,16

Propriedade Industrial 650.000,00 248,54 650.248,54

Outros Activos Intangíveis 3.545.659,02 484.464,00 5.744,66 4.035.867,68

Activos Intangíveis em Curso 455.538,06 64.125,60 -44.374,13 475.289,53

4.698.540,12 555.579,80 -44.374,13 16.764,66 5.226.510,45

Rubrica SaldoInicial Reforço Anulação/ Ajustamentos SaldoFinal

Reversão

Projectos de Desenvolvimento 42.397,54 42.397,54

Programas de Computador 1139,98 2797,69 3.937,67

Propriedade Industrial 416.625,00 216.698,00 16.677,00 16.925,54 633.571,54

Outros Activos Intangíveis 3.351.066,62 242.170,67 -18.263,90 22.470,93 3.597.444,32

3.811.229,14 461.666,36 -1.586,90 39.396,47 4.277.351,07

Activo Intangível Líquido 949.159,38€ (que inclui 11.020€ de goodwill)

Activo Fixo Tangível

Rubrica SaldoInicial Aumentos Alienações Ajustamentos SaldoFinal

Edifícios e Outras Construções 727.842,45 3.111,57 -2.527,58 728.426,45

Equipamento Básico 1.885.961,58 185.518,61 -224,17 2.071.256,02

Equipamento Transporte 865.735,65 938.791,80 -272.101,97 249.226,00 1.781.651,48

Equipamento Administrativo 512.472,59 44.312,44 3.477,74 553.307,29

Outro Activo Fixo Tangível 599.752,01 35.409,34 2.527,57 637.688,93

Activos Fixos Tangíveis em curso 1.590,86 1.590,86

4.593.355,15 1.207.143,77 -268.848,40 249.225,99 5.773.921,03

Rubrica SaldoInicial Reforço Anulação/ Ajustamentso SaldoFinal

Reversão

Edifícios e Outras Construções 457.006,01 29,11 -29,11 457.006,01

Equipamento Básico 1.502.172,11 225.226,55 -78,50 1.727.320,16

Equipamento Transporte 618.355,77 237.738,90 -239.973,57 366.292,52 982.413,63

Equipamento Administrativo 369.277,68 38.866,47 27,53 408.171,69

Outro Activo Fixo Tangível 211.044,35 69.403,16 13,26 280.460,77

3.157.855,92 571.264,20 -239.973,57 366.225,70 3.855.372,26

Activo fixo tangível Líquido 1.918.548,78€

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação �0 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das Contas Consolidadas

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�� �� PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

Certificação Legal das Contas

introduÇÃo

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2010, (que evidencia um total de 13.281.154 euros e um total de capital próprio de 3.607.967 euros, incluindo um resultado líquido de 37.798 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e o Anexo consolidado do exercício findo naquela data.

resPonsaBilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolida-das que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios ade-quados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluíu:

- a verificação das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriada-mente examinadas e, para os casos significativos em que não o tenham sido, a verificação, numa base de amostra-gem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolida-das.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relató-rio de gestão consolidado com as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

oPiniÃo

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e

Participadas Saldo

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Espanha) 1.076.000,00

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Angola) 157.652,08

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) 110.612,56

1.344.264,64

Estes financiamentos revestem a forma de suprimentos nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de con-solidação estas transacções são eliminadas.

• Empréstimos de Financiamento entre a Primavera – Business Software Solutions, S.A. e as suas participadas sedeadas em território nacional em 31 de Dezembro:

Participadas Saldo

PRIPT - Primavera Business Software Solutions, Lda. 600.000,00

Technology - Primavera Software Factory Unipessoal, Lda 100.000,00

YET - Your Electronic Transactions, Lda. 270.000,00

970.000,00

Estes financiamentos revestem a forma de prestações suplementares de capital nas empresas subsidiárias, sendo que para efeitos de consolidação estas transacções são eliminadas.

15 — Partes relaCionadas

Os termos e condições praticados entre a empresa e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações com-paráveis.

Para efeitos de consolidação, as transacções e saldos entre empresas do GRUPO são eliminados. As transacções mais comuns são provenientes de venda de produto para as empresas comerciais do grupo, serviços prestados entre empresas, avenças intra grupo de serviços partilhados, subcontratação, serviços de publicidade e rendas.

16 — interesses Minoritários

Os interesses minoritários relevados no balanço e na demonstração de resultados consolidados em 31 de Dezembro de 2010 correspondem à participação de terceiros nos capitais e resultados das seguintes empresas:

Participada ResultadosdoPeríodo Interesses InteressesMinoritários

Minoritáriosem% emvalor

PRIPT-Business Software Solutions, Lda. 59.738,03 0,10% 59,74

YET - Your Electronic Transactions, Lda. -228.673,20 1,00% -2.286,73

Primavera Business Software Solutions, Lda. (Moçambique) -136.929,19 1,00% -1.369,29

-3.596,29

17 — data Base das Contas Consolidadas

As contas da entidade consolidante (Empresa Mãe) e as contas das subsidiárias incluídas no perímetro de conso-lidação são reportadas a 31 de Dezembro de 2010.

46 — Contas do exerCíCio de 2010 46 — Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2010 48 — Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas 49 — Anexo ao Balanço e Demonstra-

ção de Resultados Consolidados 50 — 1 — Empresas Incluídas na Consolidação �0 — 2 — Outros Investimentos Financeiros na Consolidação 50 — 3 — Número Médio de colaboradores 50 — 4 — Diferenças de Consolidação 51 — 5 — Compromissos Financeiros que não Figurem no Balanço Consolidado 51 — 6 — Bases de Apresentação Principais Politicas Contabilísticas 53 — 7 — Cotações de Moeda Estrangeira 54 — 8 - Despesas de Desenvolvimento 54 — 9 - Movimentos Ocorridos nas Rubricas Activo Intangivel e Activo Fixo Tangivel 55 — 10 — Dívidas a Terceiros com Vencimento Superior a Cinco Anos 55 — 11 — Impostos Diferidos 55 — 12 — Remuneração dos Orgãos Sociais 55 — 13 — Indicação dos Bens em Locação Financeira 55 — 14 — Informações Exigidas por Diplomas Legais 56 — 15 — Partes Relacionadas 56 — 16 — Interesses Minoritários 56 — 17 — Data Base das contas consolidadas

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�0 �1 PRIMAVERA RELATÓRIO E CONTAS 2010

relatório e Parecer do fiscal único

Exmºs. Snrs. Accionistas:

1. Nos termos das disposições legais e estatutárias, mormente da alínea g), do n.º 1, do art.º 420.º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre ao Fiscal Único emitir parecer sobre o relatório de gestão consolidado e as contas consolidadas do exercício apresentados pelo Conselho de Administração da sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., que compreendem o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas e o Anexo consolidado, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

2. Analisados os citados documentos e a Certificação das Contas Consolidadas (sem reservas e sem ênfases) emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, documentos estes que merecem a nossa total concordância.

3. Verificamos também a concordância do Relatório Consolidado de Gestão com as Contas Consolidadas.

4. Em resultado dos exames efectuados podemos afirmar ser nossa convicção que o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas, reflectem a actividade e a situação económica e financeira do universo de empresas consolidadas pela sociedade PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A.

Braga, 5 de Maio de 2011.

O FISCAL ÚNICO,

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148 Representada por:

Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado das suas ope-rações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

relato soBre outros reQuisitos legais

8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas apresentadas no exercício.

Braga, 5 de Maio de 2011.

Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 148, representada por:

Maria Manuela Alves Malheiro, R.O.C. n.º 916.

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PRIMAVERA BUSINESS SOFTWARE SOLUTIONS

Braga

Edifício Olympus IIRua Cidade do Porto, 794709-003 BragaPortugal

PRIMAVERA Angola

luanda

Rua Eng.º Armindo de Andrade, 63, 1º Andar DireitoMiramar - LuandaAngola

PRIMAVERA Moçambique

Maputo

Av. Ahmed Sekou Touré, 713MaputoMoçambique

PRIMAVERA Espanha

Madrid

Parque Europa EmpresarialEdificio París, Calle Rozabella, 6Planta Baja, Oficina 1428230 Las Rozas, MadridEspaña

PRIMAVERA Portugal

lisboa

Edifício Miraflores PremiumAlameda Fernão Lopes, 16 / 13º1495-136 AlgésPortugal

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