Co 2009 Texto Viv+¬Ncia

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CONGRESSO DE OUTUBRO 2009 – VIVÊNCIA Distribuir velas no começo, quando as pessoas estiverem chegando (uma vela para cada). Canto Inicial: Filialidade provada Introdução: Leandro e Sandra Querida Família de Schoenstatt do Regional Paraná! Sejam bem vindos! Queremos convidá-los para vivenciarmos um pouco mais sobre o tema deste Congresso de Outubro: "Rumo a 2014, no sacerdócio do Pai, missionários para uma cultura da Aliança de Amor” (Frase no telão pedir para que todos falem juntos!) Todos nós schoenstatianos, motivados pelos preparativos do centenário da fundação de nosso movimento que acontecerá em 2014, queremos abraçar cada dia mais o compromisso de sermos no mundo, Missionários para uma cultura da Aliança de Amor. Unidos à Igreja na celebração do Ano Sacerdotal, queremos realizar esta missão inspirados no sacerdócio de nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich. O Ano Sacerdotal se dá por ocasião dos 150 anos de aniversário de morte de São João Maria Vianey que dizia “Se tivéssemos fé, veríamos Deus no sacerdote como uma luz por detrás do vidro, como o vinho misturado com a água.”. (Frase no Telão junto à foto de São João Maria Vianey) Slide preto Neste ano a Igreja quer ajudar os sacerdotes e a nós, o povo de Deus, a redescobrir e revigorar a graça extraordinária e indispensável que o sacerdócio representa para quem o recebeu, para a Igreja inteira e para o mundo. 1

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CONGRESSO DE OUTUBRO 2009 – VIVÊNCIA

Distribuir velas no começo, quando as pessoas estiverem chegando (uma vela para cada).

Canto Inicial: Filialidade provada

Introdução: Leandro e Sandra

Querida Família de Schoenstatt do Regional Paraná!

Sejam bem vindos!

Queremos convidá-los para vivenciarmos um pouco mais sobre o tema deste Congresso de Outubro:

"Rumo a 2014, no sacerdócio do Pai, missionários para uma cultura da Aliança de Amor”

(Frase no telão pedir para que todos falem juntos!)

Todos nós schoenstatianos, motivados pelos preparativos do centenário da fundação de nosso movimento que acontecerá em 2014, queremos abraçar cada dia mais o compromisso de sermos no mundo, Missionários para uma cultura da Aliança de Amor.

Unidos à Igreja na celebração do Ano Sacerdotal, queremos realizar esta missão inspirados no sacerdócio de nosso Pai e Fundador, o Pe. José Kentenich.

O Ano Sacerdotal se dá por ocasião dos 150 anos de aniversário de morte de São João Maria Vianey que dizia “Se tivéssemos fé, veríamos Deus no sacerdote como uma luz por detrás do vidro, como o vinho misturado com a água.”.

(Frase no Telão junto à foto de São João Maria Vianey)

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Neste ano a Igreja quer ajudar os sacerdotes e a nós, o povo de Deus, a redescobrir e revigorar a graça extraordinária e indispensável que o sacerdócio representa para quem o recebeu, para a Igreja inteira e para o mundo.

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Nosso Pai, o Pe. José Kentenich, viveu seu sacerdócio através de uma profunda Aliança de Amor com Maria, conduzindo os homens a Cristo por Ela, e dedicou sua vida à nossa Família de Schoenstatt nos deixando como herança uma obra de dimensões universais.

Afirmava sempre: “Deus é Pai, Deus é bom; bom é tudo o que Deus faz e permite!”

(Frase no Telão junto à foto do Pai e fundador)

Nesta atitude filial de confiança plena em Deus nos transmitia a segurança no amor de um Pai!

E essa atitude paternal deu sentido à história tão densa e fecunda de nosso Movimento de Schoenstatt! Cada um sentia, ao estar junto com ele, que era seu filho mais querido.

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E nós queremos neste momento reviver as principais etapas da vida do Pe. Kentenich, os principais momentos que foram construindo a Obra de Schoenstatt destacando especialmente a relação filial-paternal.

Como filhos ao redor de seu Pai, queremos pedir ao nosso Fundador que neste encontro que queremos ter com ele, partilhe conosco algo de sua vida!

Não sabemos quais foram seus últimos pensamentos e sentimentos antes de voltar a Deus! Mas vamos imaginar-nos partilhando com ele de suas lembranças nesse momento .... Vamos imaginar que em seus últimos minutos ele relembra os fatos marcantes de seu caminhar... e com simplicidade e coração filial pedir que nos deixe partilhar de sua fé profunda no Deus da Aliança!

Slides

“O padre Kentenich é libertado do exílio em Milwaukee”

“Chega a Schoenstatt na festa de Natal de 1965 onde acompanha o acabamento da Igreja da Adoração, dedicada à Santíssima Trindade.”

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“Pe. Kentenich estava doente no dia da sua inauguração. Meses mais tarde, no dia 15 de setembro de 1968, ele celebra sua primeira missa nesta Igreja.”

“Após a missa...”

Entra Pe. Kentenich, tira os paramentos e senta para refletir à frente do quadro da Mãe de Deus:

[Cenário: Sacristia, uma cadeira, um aparador com terços e um quadro da MTA e um vaso com flores]

Minha querida Mãe obrigado por mais esta missa que pude celebrar. Agradeço também por ter sentido em cada momento de minha vida seu grande amor por mim e por essa obra.

Agradeço, pois senti seu cuidado especial desde meu nascimento em 1885, por minha mãe Dona Katharina Kentenich, por ser batizado com o nome de Pedro José, por minha infância e por ter aprendido desde cedo a estar em tua presença.

Em minha infância me divertia muito com meus amigos, vizinhos e primos, mas mesmo assim sentia que dentro de mim havia um grande vazio que precisava ser preenchido.

Manifestei minha vocação aos 06 anos quando estando com meus amigos disse:

Entra alguns meninos brincando com uma bola e um deles (Pe. JK) ao se deparar com uma elevação sobe nela e diz:

“Quando eu for grande e for sacerdote, vou pregar-lhes: Amadíssimos fiéis....”

(Pe. Kentenich: Arthur – entra com João Felipe, João Paulo, Vitor José, Mateus, José Otávio e Vinícius)

[Cenário: uma parte mais alta para o Arthur subir]

Aos 09 anos minha mãe quis que continuasse meus estudos e me levou ao internato São Vicente. Este dia foi selado o meu amor contigo, querida

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MTA. Minha mãe, muito triste por me deixar me consagrou e recomendou a Ti.

Cena da Mãe entregando o filho: Nesta cena D. Katarina tira do pescoço uma corrente de ouro com uma cruz, e a coloca no pescoço de Nossa Senhora.

(Pe. Kentenich: Arthur/ Katarina: Karina)

[Cenário: Imagem de Nossa Senhora e escapulário]

Música: Consagração

Hoje te sinto ainda mais como minha mãe natural. Nesta atitude de minha mãe foi lançada a semente da Aliança de Amor.

Decidi ir para o seminário quando fiz minha 1ª comunhão.

Cena: Criança no genuflexório e um padre mostrando a hóstia para ele

(Pe. Kentenich: Arthur/ Padre: Laércio)

[Cenário: Genuflexório, cálice e hóstia]

O Pe. Savels foi muito importante para mim, me ajudou ingressar na Congregação dos Palotinos e foi ali que comecei meus estudos. Em 1904, quando os terminei, fui aceito como noviço dos Padres Palotinos na cidade de Limburgo, com 19 anos.

Mãe, como foi dura a prova nesta época de minha vida. O sistema de educação no seminário era muito individualista e me fazia falta o convívio comunitário. Além disso, como estive doente* nesse período fiquei ainda mais privado do convívio.

Hoje vejo que Deus quis que me sentisse desamparado. Sinto que nestes 6 anos vivi todas as angústias do mundo moderno, vivi a difícil tarefa de unir as idéias com a vida.

Neste momento percebi que meu único caminho, era uma entrega total em suas mãos, querida Mãe (Frase no Telão depois que o Gabriel fala).

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Música: Pongo en tus manos (Gabriel Canta olhando para a MTA)

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Foi você, Mãe, que me salvou. Humanizou-me com sua humanidade, com seu amor tão maternal, tão terrestre e ao mesmo tempo tão sobrenatural, que me deu o equilíbrio.

Logo percebi, que esta experiência de solidão foi decisiva para mim. Foi devido a ela que durante todos estes anos, mantive a minha autonomia.

Padre Kentenich suspira.

Em 1910 fui ordenado (início Dedilhado música) sacerdote pela imposição das mãos do Monsenhor Vieter.

Cena: Pe. Kentenich ajoelhado com a cabeça bem baixa e o bispo com as mãos impostas sobre ele.

(Pe. Kentenich: Rogério/ Bispo: Aron)

Música: refrão de Padre quer dizer Pai (Pe. Antônio Maria)

Sonhava com um homem novo, como uma nova maneira de ser cristão, com um novo tipo de comunidade. Estava convencido que a Senhora tinha uma grande missão para a Igreja e o mundo de nosso tempo. Mas ainda não sabia como ia realizar esta missão e o papel que eu tinha em relação a ela.

Achava que seria designado para ser missionário na África. Mas Deus tinha para mim outros planos. No ano seguinte me tornei professor e confessor em Coblenza e em 1912 enfim mudei para Schoenstatt para ser Diretor Espiritual do Seminário Menor.

O ambiente que encontrei ali era de rebeldia, de revolução por parte dos estudantes em relação às autoridades. Aí, Mãe, começa minha história de paternidade (início dedilhado), pois procurava refletir para os meninos algo do rosto de Deus.

Música: Puer et Pater

Então propus a eles um programa de auto-educação: 5

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Sob a proteção de Maria queremos auto educar-nos como personalidades sólidas, livres e sacerdotais. (Frase no telão enquanto Gabriel a lê)

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Assim, em 1914 fundamos a Congregação Mariana, pois senti que ali poderia ser o lugar onde Deus queria que fosse educado o novo tipo de homem, o homem livre, magnânimo, que se decide sempre por um ideal, pela convicção interior, por um amor que o impulsiona e não por normas, por medo ou por costume. Um homem plenamente livre e plenamente comunitário.

Percebi que os jovens precisavam de algo diferente, algo com criatividade. Fundaram então uma revista, recolheram dinheiro para as missões, começaram a trabalhar nessas coisas para desenvolver ativamente todas estas forças que no antigo sistema não poderiam.

Me lembro perfeitamente do primeiro slogam dos meninos: “Homem massa é aquele que faz o que os outros fazem, porque os outros fazem!” (Frase no telão)

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Fui percebendo que o segredo da paternidade é a fidelidade ao plano de Deus e o segredo da filialidade é se esforçar por conhecer o plano de Deus.

A partir daí passei a dar espaço para Deus me mostrar se a forma com que estava realizando minha missão e conduzindo os projetos com os que me eram confiados era realmente um plano seu.

Assim foi quando fizemos pela primeira vez no santuário nossa Aliança de Amor que deu origem e fundamentou toda a Obra de Schoenstatt.

Slide foto Santuário Original parte externa enquanto abre a cortina

Quando termina de abrir foto do ambiente interno.

Cena da Fundação com uma breve leitura do documento de Fundação,

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(Pe. Kentenich: Rogério/ Jovens da Congregação Mariana: André Luiz, André, Vitor Paulo, João Vitor, Pedro Henrique, Paulo)

[Cenário: 2 Bancos dispostos como no Santuário, quadro de Nossa Senhora (no altar), o altar e o papel para que o P.e Kentenich leia]

Foi assim também em Hoerde (Foto Hoerde [mapa]): Quando os congregados que voltaram da guerra e os novos membros que tínhamos conquistado durante a mesma quiseram ir além da Congregação Mariana, quiseram fundar um Movimento externo, um movimento nacional que ajudasse na transformação do mundo que estávamos vivendo e que estava sendo destruído!

Antes do congresso passei para os jovens as linhas que pensava que seria bom seguir, mas quando chega o momento de tomar a decisão e de organizar o movimento, optei por não ir. Queria estar certo de ter entendido a vontade de Deus. Dei a eles minhas idéias e algumas orientações. Esperei que decidissem, e confirmassem o plano de Deus.

Na ocasião do 20 de janeiro de 1942 (Foto Dahau) agi da mesma forma: Enquanto toda a família estava se movimentando para conseguir que eu não fosse levado ao campo de concentração por causa de minha saúde fraca, me neguei a intervir. Quis que Deus dirigisse tudo. Quis me certificar se estava seguindo a Vontade de Deus, que estava me entregando, como Seu Filho e sendo o Pai que Sua obra precisava.

Em maio de 49 (31 de maio no telão), quando me senti levado a responder perguntas ao padre que visitou Schoenstatt, também confiei na Providência, e tentando me certificar de que agia de acordo com a vontade do Pai depositei minha resposta sobre o altar do Santuário de Bela Vista, onde estava nessa ocasião.

Cena do 31 de maio: Padre Kentenich colocando uma carta sobre o altar

(Pe. Kentenich: Rogério)

[Cenário: Altar, carta - livro]

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E isto também aconteceu quando tive que ficar exilado (foto exílio) de minha família schoenstatiana por 14 anos. Por todo este tempo fizeram de tudo para me libertar. Mas pedi para ti, querida Mãe, que quando fosse libertado, ficasse claro que essa libertação se devesse somente a sua atuação, à força de Deus. O que aconteceu com a chegada do telegrama misterioso que motivou minha viagem a Roma desencadeando o processo de minha libertação.

Slide Pe. Kentenich com o Papa

Enfim, Mãe querida, te agradeço profundamente por me manter sempre de acordo com a vontade de Deus. Poder ter sido um pai para cada um deles e ter mostrado a grandeza de se abandonar como um filho pequenino através do sacerdócio. Desejo isso para toda a família de Schoenstatt, que estejam sempre com os ouvidos pregados no coração de Deus.

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“O padre Kentenich é libertado do exílio em Milwaukee”

“Chega a Schoenstatt na festa de Natal de 1965 onde acompanha o acabamento da Igreja da Adoração, dedicada à Santíssima Trindade.”

“Pe. Kentenich estava doente no dia da sua inauguração. Meses mais tarde, no dia 15 de setembro de 1968, ele celebra sua primeira missa nesta Igreja.”

“Após a missa...” (iniciar dedilhado música)

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Música: Teu Sou (apenas 1ª parte e refrão 2x)

Entra Maria (Regina) e o leva (Gabriel) pela mão para fora

Volta para o narrador: Leandro e Sandra

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Na manhã de 15 de setembro de 1968, nossa Mãe veio buscar o Pe. Kentenich. (Foto funeral) Era festa de Nossa Senhora das Dores. Após a missa de corpo presente, o corpo ficou sendo velado na Igreja da Adoração. Cinco dias depois foi levado até o Santuário da Mãe Três Vezes Admirável (Foto funeral 2), sendo sepultado no mesmo local onde falecera. Sobre sua sepultura, um sarcófago simples de basalto cinzento, estão gravados, além de seu nome, data de nascimento e falecimento, as palavras que ele mesmo desejou: "Dilexit Ecclesiam" (Amou a Igreja).

Nosso fundador não está mais em nosso meio.

E agora? Como ele disse para os primeiros membros do Movimento externo: “Schoenstatt é obra vossa!” (Telão)

Assumimos Schoenstatt como obra nossa? (Telão)

Buscamos conhecer e nos inspirar na forma com que nosso Pai conduziu sua vida?

Como estou contribuindo para manter viva esta obra que cresceu segundo a Vontade de Deus?

Música: Filho de Schoenstatt (No telão 1ª estrofe e refrão)

Nosso pai e fundador sempre agiu sendo paternal e filial, vivendo sua aliança de amor intensamente e deixando-nos a cultura da Aliança de Amor. Cabe a nós, colocá-la em prática, assumir a missão!

Por isso peçamos a Mãe com abertura de coração, a graça de abrir-nos a missão de Schoenstatt para trazer a salvação às pessoas e ajudar a Igreja a cumprir com sua missão.

E hoje nós somos os seguidores e responsáveis pela belíssima obra que nossa Pai iniciou.

Fotos dos heróis e dos participantes do encontro (música Gravada no vídeo – La de Siempre)1º slide de música até começar o violino, aí muda de slide para as fotos dos herós.Slide preto

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Entram as meninas da União com velas na mão e formam um corredor.

Narradores (Leandro e Sandra): Assim, quem está disposto a continuar essa cultura da Aliança de Amor pode acender a vela e passar a chama a todos que puder, pois todos nós devemos manter a chama acesa, todos nós devemos passar essa chama adiante.

As meninas vão acendendo as velas de todos que estarão presentes na vivência. (dedilhando música Diante do Rei)Quando as velas estiverem acesas a música começa e entra o santíssimo com o Pe. Kentenich (Gabriel) e Maria (Regina) atrás.

Entrada do Santíssimo: Diante do ReiAdoração: Sede santosTe louvo em verdadeJesus estou aquiQuiero ser santoHasta que el mundo arda por elEm tua presençaMaravilhas

Momento de adoração e benção do SantissimoCanto final: Pai fundador

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