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SETOR EM FORTE RITMO DE CRESCIMENTO E ATENÇÃO: DE U M LADO PREÇOS E PRODUÇÃO CRESCENTES, DE OUTRO CUSTOS ELEVADOS

Em março, a renda do agronegócio estimada pela Confederação da Agricultura e

Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP seguiu tendência de crescimento, registrando uma elevação de 0,85%, ampliando para 2,11% a expansão no trimestre. Na agricultura, a alta foi 2,32% e na pecuária, de 1,62%.

Nas atividades primárias, a expectativa de aumento na produção combinada à alta dos preços agropecuários contribuíram para o desempenho positivo do segmento. Na agricultura, a atividade algodoeira assumiu a dianteira, com crescimento de quase 300%, quando comparada ao mesmo período do ano passado. Este resultado se deve à significativa alta tanto dos preços quanto do volume produzido pela atividade.

O café, o feijão, a laranja, o milho e soja também registraram desempenho positivo, sendo, nesses casos, a ascensão de preços o fator de expansão do faturamento. Pelo lado industrial o ritmo também foi positivo, porém menos intenso. Os destaques ficaram por conta das indústrias de etanol e óleos vegetais. Em ambas, a alta de preços condicionou o resultado.

Na pecuária, o desempenho das atividades primárias foi mais modesto quando comparado ao registrado na agricultura, mas também positivo. As atividades de suinocultura e bovinocultura de corte registraram as taxas de crescimento mais significativas, reflexo do patamar de preços superior ao primeiro trimestre do ano passado. No segmento industrial, o abate de bovinos foi o único a registrar alta no período, já que as indústrias de calçados e laticínios, prejudicadas pelo recuo de preços, fecharam o trimestre em baixa.

Do lado dos insumos, a aceleração de preços, em especial dos fertilizantes (devido à alta nas matérias-prima importadas) e das rações (devido às altas cotações dos grãos), elevou os custos, mas, ainda assim, os bons patamares dos preços agropecuários encorajaram os produtores a utilizarem mais insumo. Daí o ritmo intenso do segmento.

O agronegócio da agricultura ganhou ainda mais ritmo e, no mês, cresceu 0,96%, elevando para 2,32% a expansão em 2011. Entre os segmentos, o primário (Básico) seguiu com o melhor desempenho, registrando crescimento de 1,65% em março e de 3,70% no acumulado do ano. Paralelamente, o segmento de Insumos também manteve ritmo de alta, sustentando ganho de 2,79% no trimestre. Nos segmentos da Indústria e da Distribuição, o desempenho positivo em março com taxas positivas de 0,63% e 0,80%, respectivamente ampliou a expansão no período para 1,66% e 2,06%, respectivamente.

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O agronegócio da pecuária1 também manteve ritmo de crescimento, 0,56% no mês e 1,62% no acumulado do trimestre. Como no setor agrícola, o segmento de Insumos mantém a dianteira: taxa de 0,99% no mês, acumulando crescimento de 2,76% no ano. Dentro da porteira, as atividades primárias fecharam o mês com expansão de 0,73%, elevando para 1,68% o crescimento no trimestre. O segmento da Distribuição veio na seqüência e, no mês, registrou alta de 0,40% e de 1,36% no ano. A indústria apresentou o desempenho mais modesto: taxa de apenas 0,02% em março e de 0,83% no acumulado do trimestre.

Taxas de crescimento nos últimos 12 meses

-0,6

-0,4

-0,2

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

abr/

10

mai

/10

jun/

10

jul/1

0

ago/

10

set/1

0

out/1

0

nov/

10

dez/

10

jan/

11

fev/

11

mar

/11

Agropecuária Agricultura Pecuária

Fonte: CNA e Cepea/USP

1 Nota: As estatísticas de volume de produção de suínos, aves e ovos não foram

divulgadas até o fechamento deste relatório para nenhum mês de 2011 e, portanto, variações de quantidade não foram consideradas no cálculo do PIB de março – estão sendo consideradas variações somente de preços. Dados consolidados constarão de relatórios futuros.

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Taxas de crescimento acumuladas de janeiro a março (%) de 2011

1,68

2,81

2,111,85

1,55

2,78

2,06

3,70

2,32

2,79

1,66

0,83

1,36

2,76

1,62

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

Insumos Básico Indústria Distribuição Agronegócio

Agropecuária Agricultura Pecuária

Fonte: CNA e Cepea/USP

ALTA DOS INSUMOS NÃO ESBOÇA SINAIS DE TRÉGUA

O cenário de custos crescentes ao produtor se manteve em março. Com isso, o segmento de insumos cresceu 1,19%, elevando para 2,78% a taxa acumulada nos três primeiros meses de 2011. Do lado da agricultura, o segmento registrou alta de 1,33% no mês, ampliando para 2,79% a expansão no ano, taxa acumulada semelhante à observada pelo segmento no setor da pecuária.

Quanto aos fertilizantes, a elevada demanda pelo insumo, reflexo dos bons preços agropecuários, seguiu dando impulso aos volumes produzidos. Considerando-se a média de janeiro a março/2011 em relação ao mesmo período de 2010, a expansão no volume dos fertilizantes foi de 5,29% contra 2,40% ao ano, até fevereiro. Em preços, a alta em importantes matérias-primas seguiu pesando nas cotações desse insumo. Ao mesmo tempo, a aceleração da inflação no período corroeu parte da alta dos preços nominais e, com isso, no trimestre a variação real, descontada a inflação, foi de apenas 0,78%.

Nas rações, a alta dos grãos seguiu afetando o preço do insumo. Na comparação entre os meses de janeiro e março de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior, o preço

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real deste insumo registrou expansão de 14,93%, contra 13,96% até fevereiro. Em volume, o aumento foi de 6,85% ritmo ligeiramente inferior ao registrado até fevereiro, de 8,57%.

No grupo de combustíveis e lubrificantes, a média de preços no trimestre foi inferior ao nível registrado no mesmo período do ano anterior, apresentando uma diminuição de 7,44%, novamente ressalta-se que tal queda reflete, em parte, a desaceleração no nível geral de preços da economia. Com o aumento do volume produzido de apenas 2,21%, o faturamento da atividade fechou o trimestre com uma redução de 5,39%.

PREÇOS AGROPECUÁRIOS GARATEM DESEMPENHO DO SEGMENTO PRIMÁRIO

Com preços e volume em alta, o segmento primário do agronegócio ganhou ainda mais ritmo e, no mês, registrou taxa de 1,25%, elevando para 2,81% o crescimento no ano.

O bom desempenho registrado pelas atividades agrícolas se explica, em especial, pela significativa alta dos preços recebidos, acréscimo de 11,40% em relação ao mesmo período de 2010. Embora em menor montante, a produção também mantém estimativa de crescimento médio de 3%. Com isso, a alta no faturamento em 2011 é de 15,64% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os preços do algodão seguiram em alta e no trimestre acumularam expansão de 131,78%. Esse desempenho dos preços combinado ao crescimento de 71% no volume produzido elevou o faturamento da atividade em 297,97% no período. O amendoim, a banana, o feijão, a mandioca, a mamona e a soja também registraram desempenho positivo, puxados por aumento nos preços e na produção. No caso da soja, pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontaram intensas oscilações de preços ao longo de março. Inicialmente, o atraso da colheita no Brasil, a falta de produto para cumprimento de contratos de exportação e os baixos estoques internacionais elevaram as cotações; já a partir da segunda semana daquele mês, o avanço da colheita no Brasil e a expectativa de que o USDA apontasse maior oferta global pressionaram as cotações. Daí em diante, as cotações de soja perderam sustentação, chegando a fechar nos menores patamares do ano.

Nas culturas do café, laranja, milho e sisal, os preços em alta favorecem a expansão do faturamento em relação ao mesmo período de 2010. No caso da laranja, o ritmo acelerado dos preços registrado no primeiro bimestre do ano, por conta da entressafra, já começou a dar sinais de desaceleração em março, com o ligeiro recuo em relação a fevereiro. Mas, ainda assim, considerando-se a média do trimestre, o nível em 2011 se encontra 39% superior ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda na produção devido a bianulalidade da cultura, o café continua em alta, puxado pela maior demanda em relação à oferta. Segundo pesquisas do Cepea, expectativas de preços ainda maiores têm levado produtores a evitar a negociação de grandes volumes da safra 2011/12. A perspectiva de preços atrativos, por sua vez, se fundamenta nos baixos estoques mundiais e nos problemas climáticos em boa parte dos países produtores de café.

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Para arroz, batata, fumo e tomate, os preços reais em baixa pressionaram a renda no trimestre, na comparação com os meses de janeiro a março de 2010. Para o arroz os produtores consultados apontam que o cenário de retração é resultado de custos superiores aos preços de comercialização. Na cana, cebola e trigo, a retração reflete a queda tanto em preços quanto em volume. Na cana, as condições climáticas desfavoráveis no segundo semestre do ano passado prejudicaram o desenvolvimento da planta, o que se vê refletido no recuo na produção estimada para a safra corrente.

Na pecuária, a aceleração dos preços de importantes atividades elevou o desempenho do segmento primário e, em março, o crescimento foi de 0,73%. Somado à expansão de 0,48% em janeiro e 0,46% em fevereiro, o segmento acumulou expansão de 1,68% no trimestre. Vale novamente lembrar que tal resultado não reflete, neste cálculo preliminar, os volumes de produção das atividades de suinocultura, avícola e de ovos, uma vez que o IBGE ainda não publicou os dados de produção do primeiro trimestre de 2011.

Considerando-se a média de janeiro a março de 2011 contra a média do mesmo período do ano passado, o faturamento médio dos pecuaristas (dentro da porteira) registrou taxa positiva de 6,88%. Essa aceleração reflete a elevação de preços na bovinocultura e suinocultura de corte, uma vez que, na atividade avícola e na produção de ovos, o cenário foi de recuo em seus preços e faturamento em baixa. Na atividade leiteira, o volume produzido seguiu em alta de 4,51% no trimestre apesar da desaceleração frente à taxa registrada em fevereiro, de 6,67%. Com isso, a atividade fechou o período com expansão 4,78% no faturamento. As adversidades climáticas que prejudicaram a produção e escoamento ao longo de março, paralelamente aos custos mais elevados, explicam a diminuição da oferta de leite cru no mês.

AGROINDÚSTRIA DIMINUI RITMO, MAS AINDA CRESCE

O segmento Industrial do conjunto do agronegócio avançou em março, porém em ritmo menos intenso, taxa de 0,55% contra 0,74% de fevereiro. No trimestre, a expansão do segmento elevou-se para 1,55%. A indústria de base agrícola desacelerou em março, 0,63%, acumulando no trimestre um crescimento de 1,66%. Já a indústria de base animal manteve-se estável no mês, mas no ano registra crescimento 0,83%.

Entre as indústrias de base vegetal, as de madeira e mobiliário, açúcar, papel e celulose e beneficiamento de produtos vegetais tiveram retração em março, sendo, nas duas últimas, observada queda também no acumulado do trimestre de 0,19% e 1,22% respectivamente. Em ambas, o menor patamar de preços neste início de 2011, quando comparado ao primeiro trimestre de 2010, sobrepõe a expansão no volume produzido, explicando a queda no faturamento.

A indústria de óleos vegetais mantém destaque e, no trimestre, acumulou crescimento de 5,56%. Nesta indústria, as altas dos preços paralelamente ao bom desempenho do volume processado resultam em desempenho positivo. A menor oferta no mercado doméstico devido ao redirecionamento da soja para o mercado chinês explica esse resultado.

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As indústrias de têxteis naturais e vestuário também registram expansão no mês, mas em ritmo menos intenso quando comparado a fevereiro: taxas de 0,46% e 0,07%. No mercado de fios, pesquisas do Cepea apontaram demanda muito abaixo da normal para o mês. Nessa época do ano, a procura por fios de algodão costuma ser maior, já que é o período quando confecções iniciam a produção de roupa para o inverno. Porém, compradores não aceitaram os preços pedidos por vendedores. Algumas fábricas produziram normalmente, mas parte delas substituiu a pluma por outros produtos, como poliéster e viscose.

Na indústria de elementos químicos (etanol), o menor volume de produção em 2011 paralelo à demanda aquecida tem refletido em forte alta de preços e, assim, em expansão do faturamento. A indústria registrou crescimento de 2,12% em março, elevando para 3,22% a taxa acumulada no trimestre. Dados da União da Indústria de Cana de Açucar (Única) apontam que ao longo do ano 45,3% da cana processada pelas usinas da região Centro-Sul será destinada à produção do açúcar.

Em março, a indústria de base pecuária seguiu estável. Com isso, no acumulado do ano o crescimento manteve-se em 0,83%. O desempenho modesto nos volumes processados pela indústria neste início de 2011, somado ao recuo de preço nas indústrias de calçados e laticínios explicam este resultado. Apenas a indústria de abate de animais registrou expansão acumulando no trimestre crescimento de 1,77%. As cotações das carnes, embora em desaceleração, ainda mantêm patamar superior ao registrado no primeiro trimestre de 2010, puxando, com isso, o faturamento da indústria . As indústrias de laticínios e calçados seguiram em queda em março, 0,70% e 0,78% respectivamente, elevando a retração no trimestre para 0,69% e 1,04%.

O segmento de distribuição (comércio e transporte) do agronegócio nacional apresentou crescimento de 0,68% em março, acumulando no ano expansão de 1,85%. Refletindo o ritmo mais aquecido nos segmentos a montante, o segmento de distribuição do setor agrícola cresceu 0,80%, o que elevou para 2,06% a taxa acumulada no ano. No segmento de distribuição do setor pecuário, a expansão registrada foi de 0,40% no mês e de 1,36% no acumulado do período.

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- Variação mensal PIB do agronegócio nacional (%)

AGROPECUÁRIA

2010/2011 Insumos Básico(A) Indústria Distribuição Agronegócio Global(B)

Março -0,05 0,44 0,25 0,29 0,28 Abril 0,25 0,58 0,38 0,38 0,42 Maio 0,11 0,26 0,35 0,23 0,26 Junho 0,21 0,31 0,62 0,36 0,41 Julho 0,19 0,31 0,89 0,52 0,54 Agosto -0,12 0,15 1,11 0,64 0,57 Setembro 0,15 0,36 1,57 0,96 0,90 Outubro 0,14 0,41 0,62 0,44 0,45 Novembro 0,39 0,72 0,53 0,61 0,59 Dezembro 0,36 0,65 -0,17 0,24 0,23 Janeiro 0,80 0,66 0,26 0,43 0,48 Fevereiro 0,76 0,88 0,74 0,73 0,77

Março 1,19 1,25 0,55 0,68 0,85

Acum. no Ano (2011) 2,78 2,81 1,55 1,85 2,11 Obs.: (A) Somente a agropecuária; (B) Todo o Agronegócio da Agropecuária.

AGRICULTURA

2010/2011 Insumos Básico(C) Indústria Distribuição Agronegócio Global(D)

Março -0,36 0,17 0,30 0,30 0,20 Abril -0,06 0,17 0,41 0,30 0,27 Maio -0,23 -0,21 0,41 0,20 0,15 Junho 0,06 0,07 0,78 0,50 0,47 Julho 0,17 0,42 1,07 0,78 0,75 Agosto -0,33 0,10 1,25 0,84 0,72 Setembro 0,22 0,59 1,78 1,30 1,23 Outubro 0,52 1,19 0,68 0,66 0,76 Novembro 0,30 0,91 0,54 0,63 0,62 Dezembro 0,14 0,72 -0,24 0,14 0,12 Janeiro 0,75 0,80 0,24 0,42 0,46 Fevereiro 0,69 1,21 0,78 0,82 0,88

Março 1,33 1,65 0,63 0,80 0,96

Acum. no Ano (2011) 2,79 3,70 1,66 2,06 2,32 Obs.: (C) Somente a agricultura; (D) Todo o Agronegócio da Agricultura.

PECUÁRIA

2010/2011 Insumos Básico(E) Indústria Distribuição Agronegócio Global(F)

Março 0,43 0,78 -0,03 0,28 0,45 Abril 0,74 1,12 0,26 0,59 0,77 Maio 0,64 0,85 -0,04 0,29 0,51 Junho 0,44 0,61 -0,36 0,02 0,26

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Julho 0,20 0,18 -0,20 -0,07 0,05 Agosto 0,20 0,22 0,25 0,18 0,21 Setembro 0,05 0,06 0,24 0,16 0,12 Outubro -0,42 -0,56 0,20 -0,07 -0,28 Novembro 0,52 0,47 0,45 0,57 0,51 Dezembro 0,69 0,55 0,24 0,50 0,51 Janeiro 0,88 0,48 0,38 0,45 0,51 Fevereiro 0,87 0,46 0,44 0,50 0,53

Março 0,99 0,73 0,02 0,40 0,56

Acum. no Ano (2011) 2,76 1,68 0,83 1,36 1,62 Obs.: (E) Somente a pecuária; (F) Todo o Agronegócio da Pecuária. Fonte: CNA e CEPEA/USP

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Variações Mensais e Acumulada no ano (%) da Agroindústria 2011 INDÚSTRIA

2010/2011 Madeira e Mobiliári

o

Celulose, Papel e Gráfica

Elementos

Químicos

Têxtil

Vestuário Café

Beneficiamento de Produtos

Vegetais

Açúcar

Óleos Vegetai

s

Outros Alimento

s

Calçados

Abate de

Animais

Laticínios

Março 0,38 -0,26 0,69 0,40 -0,03 0,21 -0,22 3,41 -1,39 0,38 0,38 -0,43 0,77

Abril 0,98 0,33 0,66 0,82 0,44 0,18 -0,38 2,57 -2,16 0,49 0,85 -0,21 1,14

Maio 1,31 0,71 0,17 0,89 0,64 0,39 -0,02 1,26 -2,61 0,59 1,00 -0,63 0,93

Junho 1,30 0,94 1,32 1,17 0,34 0,50 0,55 1,00 -1,84 0,53 1,30 -0,76 -0,03

Julho 1,39 0,94 2,45 1,03 0,70 -

0,05 0,61 2,27 -0,98 0,42 1,49 -0,47 -0,18

Agosto 1,23 0,62 3,52 1,23 0,09 0,75 0,34 2,15 0,14 0,34 2,09 -0,11 0,40

Setembro 1,74 0,79 5,27 1,05 1,77 0,30 0,41 3,21 1,36 0,22 1,45 0,38 -0,52

Outubro 0,51 0,68 1,96 0,40 0,90 -

0,04 0,48 -0,55 1,53 -0,12 0,11 0,84 -1,19

Novembro 0,20 0,61 0,65 -0,09 0,24 -

0,21 0,25 0,34 3,63 0,52 -0,80 1,22 -0,82

Dezembro -0,41 -0,25 -1,58 -0,21 -0,16 -

0,26 -1,05 1,58 3,69 0,63 -2,18 1,01 -0,67

Janeiro 0,39 0,07 -0,68 0,99 0,27 -

0,08 -0,30 0,50 1,76 1,00 0,06 0,53 0,12

Fevereiro 0,28 -0,02 1,76 1,03 0,60 0,21 -0,38 0,20 1,98 1,06 -0,33 0,79 -0,11

Março -0,37 -0,25 2,12 0,46 0,07 0,48 -0,54 -0,18 1,73 0,75 -0,78 0,44 -0,70 Acum. no Ano (2011) 0,30 -0,19 3,22 2,50 0,95 0,61 -1,22 0,53 5,56 2,83 -1,04 1,77 -0,69 Fonte: CNA e CEPEA/USP